200
IV Plan Integral de Apoio ás Familias Diagnóstico

IV Plan Integral de Apoio ás Familias Diagnóstico

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

IV Plan Integral de Apoio ás Familias

Diagnóstico

ÍNDICES

ÍNDICES

5

ÍNDICE

INTRODUCIÓN .......................................................................... 13

ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE .................................................. 17

DATOS ESTATÍSTICOS ................................................................. 27

1. POBOACIÓN: EVOLUCIÓN SOCIODEMOGRÁFICA DAS FAMILIAS

E DOS FOGARES GALEGOS ............................................................................31

1.1. Galiza no contexto español. ..............................................................31

1.2. Variacións na poboación durante a última década. ..................................32

1.3. Dentro dunha década. .....................................................................41

1.4. A poboación galega por provincias: a fenda no envellecemento. ................47

1.5. Densidade e concentración da poboación segundo o

tamaño do municipio. ............................................................................48

1.6. O aumento da poboación estranxeira e a feminización

da inmigración en Galiza. .......................................................................50

2. NUPCIALIDADE E DIVORCIO .......................................................................53

3. FECUNDIDADE .......................................................................................59

3.1. Fecundidade na Unión Europea. .........................................................59

3.2. Fecundidade en Galiza. ...................................................................62

3.3. Fecundidade por grupos de idade. ......................................................64

3.4. Embarazos non desexados ...............................................................66

3.5. A fecundidade fóra do matrimonio. .....................................................69

4. PRIMOMATERNIDADE E PRIMONUPCIALIDADE .................................................73

5. FOGARES E FAMILIAS ...............................................................................78

5.1. Tamaño medio dos fogares................................................................78

5.2. Tipos de fogar. ..............................................................................83

5.3. Fogares unipersoais en Galiza. ...........................................................87

5.4. Familias nucleares e monoparentalidade en Galiza. ................................89

5.5. Familias numerosas. ........................................................................94

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

6

6. FAMILIAS E BENESTAR SOCIAL....................................................................98

6.1. Renda das familias ..........................................................................98

6.2. Ámbito laboral e familia ................................................................. 100

7. AS TAREFAS DO FOGAR .......................................................................... 113

7.1. As persoas maiores ....................................................................... 118

7.2. Discapacidade ............................................................................. 125

7.3. Violencia contra as mulleres. .......................................................... 130

7.4. Protección da Infancia ................................................................... 134

8. VIVENDA ............................................................................................ 139

8.1. Vivendas en Galiza ........................................................................ 139

8.2. Dispoñibilidade de segunda vivenda. ................................................. 142

8.3. Características das vivendas: clase de vivenda. .................................... 142

8.4. Superficie útil ............................................................................. 145

8.5. Estado das vivendas ...................................................................... 148

8.6. Equipamentos complementarios ....................................................... 149

8.7. Réxime de tenza da vivenda ........................................................... 152

8.8. Vivenda libre e vivenda protexida .................................................... 156

8.9. Prezos ....................................................................................... 160

8.10 Axudas públicas para vivenda ......................................................... 161

8.11. Demanda de vivenda en Galiza ....................................................... 164

9. EDUCACIÓN ........................................................................................ 171

9.1. Poboación escolarizable e niveis de estudos ........................................ 171

9.2. Evolución do alumnado no sistema educativo ...................................... 180

9.3. Abandono escolar ......................................................................... 184

9.4. Alumnado estranxeiro ................................................................... 185

9.5. Recursos .................................................................................... 187

9.6. Servizos complementarios .............................................................. 190

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 195

ÍNDICES

7

ÍNDICE DE TÁBOAS

Táboa 1. Poboación segundo comunidades autónomas (Absoluto e %). España 2006 ...................... 31 Táboa 2. Poboación segundo provincias galegas (Absoluto e %). Galiza 2006. .............................. 32 Táboa 3. Poboación das comarcas do Eixo atlántico (Absoluto e %). Galiza 2006. ......................... 32 Táboa 4. Variación da poboación segundo xénero por comunidades autónomas (%). España 1996-2006. ..................................................................................................... 33 Táboa 5. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). Galiza 1996. ..................... 36 Táboa 6. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). Galiza 2005. ..................... 37 Táboa 7. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). España 1996. .................... 38 Táboa 8. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). España 2005. .................... 39 Táboa 9. Índice de envellecemento segundo xénero. Galiza e España 1996 e 2005. ...................... 40 Táboa 10. Variacións na poboación segundo xénero (%). Galiza e España 1996-2006-2016 ............... 42

Táboa 11. Variacións na poboación segundo xénero (%). Galiza e España 1996-2006-2016 ............... 42

Táboa 12. Índice de envellecemento segundo xénero. Galiza e España 2016. Escenario 1 ............... 43 Táboa 13. Proxección da poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). Galiza 2016. Escenario 1. ............................................................................................ 45 Táboa 14. Proxección da poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). España 2016. Escenario 1. ............................................................................................ 46 Táboa 15. Poboación maior de 64 anos sobre o total da poboación (Absoluto e %). Galiza 2005. ............................................................................................................ 47 Táboa 16. Índice de envellecemento segundo xénero por provincias galegas. Galiza 1996 e 2005. ..... 47 Táboa 17 . Densidade da poboación.( Habitantes/Qm2). España, Galiza e provincias 1998-2005. ...... 48 Táboa 18. Poboación segundo o tamaño do municipio por provincias galegas (%). Galiza 2006. ........ 49 Táboa 19. Poboación estranxeira segundo xénero (%). Galiza 1996. ......................................... 50 Táboa 20. Poboación estranxeira segundo xénero (%). Galiza 2005. ......................................... 51 Táboa 21. Poboación estranxeira segundo xénero (%). España 1996. ........................................ 51 Táboa 22. Poboación estranxeira segundo xénero (%). España 2005. ........................................ 52 Táboa 23. Matrimonios por comunidade autónoma de residencia do matrimonio e tipo de matrimonio (Absoluto). España 2005. ..................................................................... 53 Táboa 24. Matrimonios por provincia de residencia do matrimonio e tipo de matrimonio. (Absoluto). Galiza 2005 ............................................................................................... 54 Táboa 25. Taxa bruta de nupcialidade, por 1.000 habitantes, segundo comunidades autónomas. España 1980, 1990, 2000 e 2005. .................................................................... 55 Táboa 26. Taxa bruta de nupcialidade, por 1.000 habitantes, segundo provincias. Galiza 1980, 1990, 2000 e 2005. .................................................................................... 56 Táboa 27. Nulidades, separacións e divorcios segundo comunidades autónomas (Absoluto). España 2005. ........................................................................................................... 56 Táboa 28. Nulidades, separacións e divorcios (%). Galiza e España 2005. ................................... 57 Táboa 29 . Nulidades, separacións e divorcios segundo provincias galegas (Absoluto). Galiza 2005. ............................................................................................................ 57 Táboa 30. Rupturas matrimoniais por cada 100 matrimonios segundo comunidades autónomas. España 2005. ............................................................................................................................................. 58

Táboa 31. Rupturas matrimoniais por cada 100 matrimonios segundo provincias galegas. Galiza 2005. ............................................................................................................ 58 Táboa 32. Indicadores de fecundidade. Galiza e países da Unión Europea 1980 e 2005. ................. 60 Táboa 33. Evolución do ISF segundo comunidades autónomas. España 1980, 1990, 2000 e 2005. ....... 61 Táboa 34. Evolución do ISF segundo provincias. Galiza 1980, 1990,2000 e 2005. .......................... 62 Táboa 35. Evolución do ISF nas 7 cidades galegas. Galiza 1998-2004. ....................................... 62 Táboa 36. Comarcas galegas segundo índice sintético de fecundidade (fillas e/ou fillos por muller). Galiza 2004. ....................................................................... 63

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

8

Táboa 37. Evolución das TEF segundo grupos de idade. Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004. ............... 64 Táboa 38. Evolución das TEF segundo grupos de idade. España 1980, 1990, 2000 e 2004. ............... 64 Táboa 39. Taxas específicas de fecundidade por grupos de idade segundo comunidades autónomas. España 2004. ............................................................................ 65 Táboa 40. Taxas específicas de fecundidade por grupos de idade segundo provincias. Galiza 2004. ............................................................................................................ 66 Táboa 41. Interrupción voluntaria do embarazo. Taxa por mil mulleres con idades entre os 15 e os 44 anos. España 1992-2002. ..................................................................... 67 Táboa 42. Taxa específica de Interrupcións Voluntarias de Embarazos por 1.000 mulleres nos distintos grupos de idade. Grupos de idade de 10 a 49 anos. Galiza 1987-2005 ........................ 68 Táboa 43 . Porcentaxe de IVEs segundo número de fillas/os da muller. Galiza trienios 1987-1989 a 2000-2004. .............................................................................................. 68 Táboa 44. Nacementos fóra do matrimonio (%). Galiza e países da Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2005. ............................................................................................. 70 Táboa 45. Nacementos fóra do matrimonio por provincias galegas (%). Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004. ............................................................................................. 72 Táboa 46. Idade media ao primeiro matrimonio segundo xénero (Anos). Galiza e países da Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2003. ................................................... 73 Táboa 47. Idade media ao primeiro matrimonio segundo xénero e comunidades autónomas (Anos). España 2004. .................................................................................... 74 Táboa 48. Idade media ao primeiro matrimonio segundo xénero por provincias galegas (Anos). Galiza 2004. .................................................................................................. 75 Táboa 49. Idade media ao nacemento da/o primeira/o filla/o (Anos). Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2003. .......................................................................... 76 Táboa 50. Evolución da idade media á maternidade segundo comunidades autónomas (Anos). España 1980, 1990, 2000 e 2004. .......................................................................... 77 Táboa 51. Evolución da idade media á maternidade segundo provincias galegas (Anos). Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004. .................................................................................... 77 Táboa 52. Tamaño medio dos fogares (Persoas por fogar). Galiza e países da Unión Europea 2001 ............................................................................ 79 Táboa 53. Fogares segundo nº de persoas e tamaño do municipio (%). Galiza 2001. ...................... 82 Táboa 54. Clasificación dos fogares segundo tipo de fogar. ................................................... 84 Táboa 55. Distribución dos tipos de fogar (Absoluto e %). España 1991 e 2001. ........................... 84 Táboa 56. Distribución dos tipos de fogar (Absoluto e %). Galiza 1991 e 2001. ............................. 85 Táboa 57. Fogares unipersoais segundo xénero e grupo de idade da persoa de referencia (%). Galiza 2001. ......................................................................................... 89 Táboa 58. Distribución dos fogares mononucleares (Absoluto e %). Galiza 1991 e 2001. ................. 90 Táboa 59. Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo o estado civil da muller xeradora do núcleo (Absoluto e %). Galiza 2001. ............................................................................ 92 Táboa 60 . Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo grupo de idade da muller xeradora do núcleo (Absoluto e %). Galiza 2001. ............................................................................ 92 Táboa 61. Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo o número de fillas/os (Absoluto e %). Galiza 2001. ......................................................................................... 93 Táboa 62. Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo a relación preferente coa actividade da muller xeradora do núcleo (Absoluto e %). Galiza 2001. .................................................... 93 Táboa 63. Perfís dos núcleos familiares monoparentais tipo <nai con fillas/os> (%). Galiza 2001. ...... 93 Táboa 64. Familias numerosas sobre o total de familias segundo provincias galegas (%). Galiza 2001 .............................................................................................. 97 Táboa 65. Fogares baixo o limiar da pobreza (%). Galiza e provincias 1999-2005. ......................... 98 Táboa 66. Fogares baixo o limiar da extrema pobreza (%). Galiza e provincias 1999-2004 ............... 99 Táboa 67. Distribución dos fogares segundo as dificultades para chegar a fin de mes (%). Galiza e provincias 2003-2005 ....................................................................................... 99 Táboa 68. Taxa de actividade segundo CCAA (%). España 2002-2006........................................ 100

ÍNDICES

9

Táboa 69. Taxas de actividade, ocupación e paro por xénero e grandes grupos de idade (%). Galiza. Metodoloxía EPA 2006 ...................................................................................... 101 Táboa 70. Taxa de actividade nas mulleres segundo CCAA (%). España 2002-2006. ...................... 101 Táboa 71. Taxa de actividade nos homes segundo CCAA (%). España 2002-2006 .......................... 102 Táboa 72. Fogares segundo o número de persoas activas (Absoluto e %). Distribución segundo o tamaño do fogar. Galiza 2005... ................................................................................. 103 Táboa 73. Taxa de paro segundo xénero e CCAA (%). España. Cuarto trimestre 2006. ................... 103 Táboa 74. Asalariadas/os por tipo de sector (público ou privado), xénero e CCAA (%). España 2005. .......................................................................................................... 104 Táboa 75. Asalariadas/os do sector privado por tipo de contrato ou relación laboral, xénero e CCAA (Absoluto e %). España 2005. ....................................................................................... 105 Táboa 76. Salario bruto anual por tipo de contrato (Euros). Galiza e España 2004 ....................... 106 Táboa 77. Fogares por ingresos anuais do fogar e CCAA. (Número total de fogares (miles) e % horizontais). España 2004 ............................................. 106 Táboa 78. Renda anual neta media por fogar, persoa e unidade de consumo segundo CCAA. (Euros). España 2004. ................................................................................................ 107 Táboa 79. Persoas adultas que traballan na actualidade e teñen cambiado de traballo nos últimos 12 meses por CCAA (Número total de adultos (miles) e porcentaxes horizontais). España 2004 ........ 108 Táboa 80. Ocupadas/os segundo tipo de xornada laboral, xénero e CCAA (%). España 2005 . .......... 109 Táboa 81. Horas medias semanais traballadas. Galiza e provincias 2001-2004 ............................ 109 Táboa 82. Ocupadas/os a tempo parcial, por xénero e grupo de idade. Porcentaxes respecto do total de cada grupo de idade Galiza 2005. ................................................................... 110 Táboa 83. Ocupadas/os por frecuencia coa que traballan no seu domicilio e CCAA. España 2005. .... 111 Táboa 84. Ocupadas/os segundo xénero por frecuencia coa que traballan no seu domicilio (%). Galiza e España 2005. ................................................................................................ 112 Táboa 85. Prestacións por maternidade segundo CCAA (Absoluto e %). España 2005-2006. ............. 113 Táboa 86. Número medio de horas semanais dedicadas á realización de tarefas do fogar segundo o xénero e a idade. Galiza 2002 ......................................................................... 114 Táboa 87. Emprego do tempo segundo o xénero. España 2002-2003 ........................................ 115 Táboa 88. Emprego do tempo segundo o xénero. Galiza 2002-2003 ......................................... 116 Táboa 89. Emprego do tempo segundo o xénero por tamaño do fogar. Galiza 2002-2003 ............... 117 Táboa 90. Emprego do tempo segundo o xénero por estado civil. Galiza 2002-2003 ..................... 117 Táboa 91. Emprego do tempo segundo o xénero por relación coa actividade. Galiza2002-2003 ....... 118 Táboa 92. Persoas maiores de 65 anos segundo CCAA (%). España 2003 .................................... 119 Táboa 93: Formas de convivencia das persoas maiores segundo xénero (Absoluto e %). Galiza 2004. ........................................................................................................... 119 Táboa 94. Servizo Público de Axuda a domicilio. Índice de cobertura segundo CCAA (%) España 2000-2004 ..................................................................................................... 121 Táboa 95. Servizo Público de Teleasistencia .Evolución do Índice de cobertura segundo CCAA (%) España 2000-2004 ..................................................................................................... 122 Táboa 96. Usuarias/os do Servizo de Atención a Domicilio e do Servizo Público de Teleasistencia (Absoluto). Galiza 2004 .............................................................................................. 122 Táboa 97. Centros de Dia para persoas dependentes. Galiza 2004. ......................................... 123 Táboa 98. Centros Residenciais. Galiza 2004 .................................................................... 124 Táboa 99. Índice de cobertura das prazas de titularidade pública segundo CCAA (%). España 2000-2004 .................................................................................................... 125 Táboa 100. Discapacidade por CCAA (Taxas por mil habitantes). . .......................................... 126 Táboa 101. Taxa de discapacidade por xénero e grupos de idade (Taxa por mil habitantes) Galiza e España 1999. ................................................................................................ 127 Táboa 102. Pensións de incapacidade permanente (Absoluto). Galiza e provincias 1996-2005 ......... 128 Táboa 103. Quen coida ás persoas maiores con discapacidade. Galiza 1999 ............................... 128 Táboa 104. Fogares que perciben prestacións sociais por tipo de prestación e CCAA. (Número total de fogares (miles) e porcentaxe). España 2004. ............................................... 129

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

10

Táboa 105. Mulleres. Datos Absolutos. (Delitos + faltas). España 2002-2006 .............................. 130 Táboa 106. Mulleres. taxa por millón de mulleres. (Delitos + faltas). España 1999-2006 ................ 131 Táboa 107. Mulleres mortas por violencia de xénero en mans da súas parellas ou ex parellas por CCAA (Absolutos). España 1999-2007. ......................................................... 132 Táboa 108. Centros de Atención e Acollida a mulleres maltratadas segundo CCAA. España 1998-2004 ..................................................................................................... 133 Táboa 109. Usuarias atendidas nos Centros de Atención e Acollida a mulleres maltratadas segundo CCAA. España 1998-2004 ............................................................................................ 134 Táboa 110. Expedientes abertos (Absoluto e Taxa por 100.000 menores). Galiza e España 2004. ..... 135 Táboa 111. Tutelas Ex-LEGE (Absoluto e Taxa por 100.000 menores). Galiza e España 2004 ........... 135 Táboa 112. Acollemento residencial (Absoluto e Taxa por 100.000 menores) Galiza e España 2004 .. 136 Táboa 113. Acollemento familiar administrativo. Galiza e España 2004 ................................... 136 Táboa 114. Acollemento familiar xudicial. Galiza e España 2004. ........................................... 136 Táboa 115. Autos de adopción (Absoluto e Taxa por 100.000 menores). Galiza e España 2004. ....... 137 Táboa 116. Solicitudes de adopcións internacionais. Galiza e España 2000-2004 ......................... 137 Táboa 117. Evolución das adopcións internacionais segundo o país de procedencia. (Absoluto e %). España 1997-2004 ................................................................................. 138 Táboa 118. Vivendas familiares segundo CCAA (Absoluto e %). España 2001. ............................. 140 Táboa 119. Vivendas segundo o seu tipo (Absoluto e %). Galiza e España 2001 ........................... 141 Táboa 120. Vivendas familiares segundo provinicas (Absoluto e porcentaxe). Galiza 2001. ............ 141 Táboa 121. Vivendas familiares segundo clase de vivenda por provincias (%). Galiza 2001. ............ 142 Táboa 122. Vivendas segundo a clase de vivenda e tipo de edificio por provincias (%). Galiza 1999 e 2005 ................................................................................................... 143 Táboa 123. Distribución das vivendas principais segundo superficie útil (%). Galiza e España 2001. .. 145 Táboa 124. Superficie media da vivenda por provincias (m2). Galiza 2005. ................................ 146 Táboa 125. Superficie segundo clase de vivenda e tipo de edificio (m2). Galiza 2005. .................. 147 Táboa 126. Vivendas segundo superficie e tipoloxía do fogar (%). Galiza 2005. ........................... 147 Táboa 127. Vivendas segundo o estado do edificio (%). Galiza e provincias 2001. ........................ 148 Táboa 128. Fogares segundo o estado do edificio e o xénero da persoa de referencia. (Absoluto e %). Galiza 2001. ........................................................................................ 148 Táboa 129. Fogares segundo ano de construción da vivenda e xénero da persoa de Referencia (Absoluto e %). Galiza 2001. .......................................................................... 149 Táboa 130. Fogares por CCAA e determinados bens de equipo dos que dispoñen (%). España 2004. .. 150 Táboa 131. Fogares por CCAA e determinados problemas que sofren (%). España 2004. ................ 151 Táboa 132. Réxime de tenza da vivenda segundo CCAA (Absoluto en miles e %). España 2004. ........ 152 Táboa 133. Vivendas segundo o réxime de tenza (%). Galiza 2005. ......................................... 153 Táboa 134. Fogares con vivenda en propiedade con hipoteca segundo o grao de dificultade para chegar a fin de mes (%). Galiza 2005. ........................................................ 154 Táboa 135. Gasto medio mensual do fogar en hipoteca (€). Galiza e provincias 2002 e 2003. ......... 154 Táboa 136. Fogares con vivenda en aluguer segundo o grao de dificultade para chegar a fin de mes (%). Ano 2005 .......................................................................................... 155 Táboa 137. Gasto medio mensual do fogar en alugueiro (€). Galiza e provincias 2003. ................. 156 Táboa 138. Vivendas iniciadas. (Absoluto e %). Galiza e provincias 2005. ................................. 157 Táboa 139. Vivendas iniciadas. (Absoluto e %). España 2005. ................................................ 157 Táboa 140. Variación no número de vivendas protexidas iniciadas (%). España, Galiza e provincias 1995-2005. ........................................................................... 158 Táboa 141. Vivendas rematadas. (Absoluto e %). Galiza e provincias 2005. ............................... 159 Táboa 142. Vivendas rematadas. (Absoluto e %). España 2005. ............................................. 159 Táboa 143. Variación no número de vivendas protexidas rematadas (%). España, Galiza e provincias 1995-2005. ........................................................................... 160 Táboa 144. Prezo metro cadrado vivenda libre(*) (€). España, Galiza e provincias 2006. ............... 159 Táboa 145. Prezo m2 vivenda protexida. España, Galiza e provincias 2006. .............................. 161

ÍNDICES

11

Táboa 146. Subvencións para adquisición de VPA segundo tramo de idade e nivel de renda (Absoluto) Galiza 2006 ................................................................................... 162 Táboa 147. Subvencións para a rehabilitación de vivendas segundo tramo de idade e nivel de renda (Absoluto). Galiza 2006 .................................................................................. 163 Táboa 148. Subvencións para gastos de entrada a mozas menores de 36 anos segundo nivel de renda (Absoluto). Galiza 2006 ........................................................................... 164 Táboa 149. Idade da persoa de referencia segundo comunidade autónoma. (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003. ..................................................................... 165 Táboa 150. Prezo máximo disposto a pagar por CCAA. (Absoluto. Miles de vivendas e €). España 2003 ................................................................. 166 Táboa 151. Zona na que busca a vivenda para compra segundo comunidade autónoma. (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003. ..................................................................... 168 Táboa 152. Forma de compra da vivenda que está buscando segundo comunidade autónoma (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003 ...................................................................... 169 Táboa 153. Duración prevista do préstamo do pago aprazado segundo comunidade autónoma (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003 ......................................................... 170 Táboa 154. Porcentaxe de poboación en idade escolarizable segundo CA e tramos de idade (%). España 2005. ......................................................................................... 171 Táboa 155. Variacións da poboación en idade escolarizable por comunidades autónomas (%). España 1996 e 2005. ............................................................................. 173 Táboa 156. Poboación en idade escolarizable nos países da UE (%). 1999 e 2004. ........................ 174 Táboa 157. Proporción de poboación de 25 a 34 anos con estudos superiores segundo xénero. Comunidades Autónomas e provincias galegas 2003. ................................................ 178 Táboa 158. Poboación nos países da OCDE que acadou, aló menos o nivel da segunda etapa de educación secundaria (%). 2003. ................................................................................... 179 Táboa 159. Alumnado segundo o tipo de ensinanza e titularidade do centro. Datos por provincias. Galiza 2006-2007. .......................................................................... 180 Táboa 160. Alumnado segundo o tipo de ensinanza e a titularidade do centro por provincias. Galiza 2006/2007. .................................................................................................... 181 Táboa 161. Alumnado matriculado en centros de titularidade pública (%). Galiza 1997-2004. ......... 182 Táboa 162 . Evolución das taxas de escolaridade por grupos de idade (%). España. ...................... 182 Táboa 163. Taxas netas de escolaridade en 0, 1 e 2 anos e distribución de alumnado por titularidade do centro segundo CCAA. España 2005 ........................................................ 183 Táboa 164. Taxa neta de escolaridade en 3 anos segundo CCAA. España 1992-2003 ..................... 184 Táboa 165. Persoas de 18 a 24 anos que abandonaron prematuramente o sistema educativo por xénero segundo CCAA (%). España 2005. ........................................................ 185 Táboa 166. Alumnado estranxeiro por cada mil alumnas/os escolarizadas/os en ensino non universitario segundo CCAA. España 2003-2004. .......................................................... 186 Táboa 167. Alumnado estranxeiro por cada 100 alumnas/os escolarizadas/os en ensino non universitario segundo etapa educativa. Galiza 2003/2004 ............................................... 187 Táboa 168. Gasto público en educación como porcentaxe do PIB nos países da UE. 2001-2002. ....... 188 Táboa 169. Porcentaxe do gasto público destinado a educación por tipo de administración e CCAA. España 2003. ............................................................................. 189 Táboa 170. Número medio de alumnas/os por docente, por tipo de centro. Ensinanza do Réxime Xeral non Universitario. Galiza e España 2004-05 .................................... 190 Táboa 171. Alumnado de E. Infantil usuario dos servizos de comedor e transporte segundo CCAA e titularidade do centro (%). España 2004-05. .................................................................. 191 Táboa 172. Alumnado de E. Primaria usuario dos servizos de comedor e transporte segundo CCAA e titularidade do centro (%). España 2004-05. .................................................................. 192 Táboa 173. Centros públicos que ofertan servizos complementarios de comedor por tamaño do municipio (%). Galiza e España 2004-05 ........................................................ 189 Táboa 174. Centros públicos que ofertan servizos complementarios de transporte escolar por tamaño do municipio (%). Galiza e España 2004-05 ........................................................ 189

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

12

ÍNDICE DE GRÁFICAS

Gráfica 1. Pirámide de poboación. Galiza 1996 .................................................................. 34 Gráfica 2. Pirámide de poboación. Galiza 2005 .................................................................. 34 Gráfica 3. Pirámide de poboación. España 1996 ................................................................. 35 Gráfica 4. Pirámide de poboación. España 2005 ................................................................. 35 Gráfica 5. Variacións na poboación segundo xénero (%). Galiza e España 1996-2006-2016. Escenario 1 ........................................................................................ 42 Gráfica 6. Pirámide de poboación. Galiza 2016. Escenario 1. ................................................. 43 Gráfica 7. Pirámide de Poboación. España 2016. Escenario 1. ................................................ 44 Gráfica 8. Nacementos fóra do matrimonio (%). Galiza e países da Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2005 .............................................................................................. 71 Gráfica 9. Nacementos fóra do matrimonio por provincias galegas (%). Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004 ..................................................................................... 72 Gráfica 10. Evolución do tamaño medio dos fogares. España 1970-2001 .................................... 80 Gráfica 11. Tamaño medio dos fogares segundo comunidades autónomas. España 1991 e 2001 ................................................................................................... 81 Gráfica 12. Tamaño medio dos fogares segundo provincias galegas. Galiza 1991 e 2001 ................. 82 Gráfica 13. Fogares segundo tipo de fogar (%). España 1991 .................................................. 85 Gráfica 14. Fogares segundo tipo de fogar (%). España 2001 .................................................. 86 Gráfica 15. Fogares segundo tipo de fogar (%). Galiza 1991 ................................................... 87 Gráfica 16. Fogares segundo tipo de fogar (%). Galiza 2001 ................................................... 87 Gráfica 17. Representatividade dos fogares unipersoais sobre o conxunto de fogares (%). Galiza e España 1991 e 2001 ......................................................................................... 88 Gráfica 18. Aumento dos fogares unipersoais na década 1991-2001 (%). Galiza e España ............... 88 Gráfica 19. Familias numerosas sobre o total de familias segundo comunidades autónomas (%). España 2001 ....................................................................................................... 96 Gráfica 20. Persoas maiores que viven soas. Datos desagregados por xénero e grupos de idade. ............................................................. 120 Gráfica 21. Persoas de 65 e máis anos con discapacidades para desempeñar Actividades de Vida Diaria (AVD) por CCAA. taxa por 1000 habitantes de 65 e máis anos. ............................. 127 Gráfica 22. Vivendas segundo a clase de vivenda e tipo de edificio (%). Galiza e provincias 1999 e 2005 ............................................................................................... 144 Gráfica 23. Distribución das vivendas principais segundo superficie útil (%). Galiza e España 2001 ................................................................................................. 145 Gráfica 24. Distribución das vivendas pricipais segundo sup. útil (%). Provincias 2001 ................... 146 Gráfica 25. Gasto medio mensual do fogar en hipoteca (€). Galiza e provincias 2002 e 2003........... 155 Gráfica 26. Gasto medio mensual do fogar en alugueiro (€). Galiza e provincias 2002 e 2003 .......... 156 Gráfica 27. Prezo máximo disposto a pagar por vivenda segundo comunidades autónomas (€). España 2003 ........................................................................................................... 167 Gráfica 28. Poboación en idade escolarizable por tramos de idade segundo comunidades autónomas (%). España 2005 ........................................................................................ 172 Gráfica 29. Poboación de 16 e máis anos analfabeta segundo comunidades autónomas (%). España 2003. .......................................................................................................... 175 Gráfica 30. Poboación de 16 e máis anos analfabeta segundo provincias galegas (%). Galiza 2003 ............................................................................................................ 176 Gráfica 31. Nivel de estudos da poboación adulta de 20 a 64 anos (%). Comunidades Autónomas 2005 ..................................................................................... 177

INTRODUCIÓN

INTRODUCIÓN

15

A elaboración do IV Plan Integral de Apoio ás Familias formúlase como un proxecto

sobre o que orientar a acción pública dirixida ás familias galegas e a establecer os

obxectivos e medidas que permitan mellorar a súa calidade de vida.

O desenvolvemento de traballo do Plan atende a un proceso de participación

cidadá, implicando aos distintos colectivos e entidades na definición das accións a

desenvolver. O proceso participativo desenvólvese ao longo das súas fases nas que

se estrutura o Plan: o Diagnóstico e o Plan de Acción.

Entendendo que o Plan de Acción é a fase central do proxecto, por canto nel se

identifican os obxectivos e directrices de acción referidas á intervención no sector

da familia, o Diagnóstico adquire central importancia posto que sobre a acertada

identificación dos problemas e necesidades das familias, maior coherencia terán os

obxectivos que recolla o Plan.

Presentamos neste documento os datos máis relevantes referidos á situación das

familias galegas. O documento borrador do Diagnóstico elaborouse tendo en conta

dúas fontes centrais de información:

Por unha banda, a proveniente das reflexións aportadas polas persoas e

entidades sociais participantes na elaboración do Plan a través de entrevistas

persoais.

Doutra, contamos coa análise dos principais indicadores cuantitativos que sobre

a sociedade galega e as familias existen. Os datos proveñen das principais

institucións e fontes estatísticas de referencia a nivel europeo, nacional e

galego.

ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

19

As máis de 40 entrevistas realizadas aos actores participantes na elaboración do

Plan, permitiron achegarmos ás valoracións formuladas polos axentes sociais que,

directa ou indirectamente, traballan no ámbito da familia. O consenso de moitas

das problemáticas identificadas, as tendencias e as propostas de traballo van

condicionar a ordenación do texto por canto son catro os grandes eixos temáticos

sobre os que se ordena o seguinte apartado:

A conciliación e falta de tempo nas familias.

Os cambios demográficos.

A familia como espazo de socialización e referente na educación dos seus

membros.

Os servizos a disposición das familias: a coordinación interinstitucional e os

axentes sociais.

A conciliación familiar e falta de tempo nas familias

Unha das principais necesidades á que se enfrontan as familias galegas está

directamente relacionada coa conciliación dos tempos e das tarefas asociadas ao

coidado dos seus membros. A incorporación da muller á vida laboral, responsable

central do coidado do fogar e da familia, agrava o problema de dedicación dos

tempos, o que conleva unha sobrecarga de tarefas e responsabilidade, que

contrarrestan e condicionan o seu tempo persoal. A maiores, a muller, despois do

coidados fillos, asume o coidado dos maiores. Mentres, en moitos dos casos o papel

dos homes segue a ser secundario, e ligado a certas tarefas do fogar.

Estes problemas se agravan no rural, xa que as mulleres están en peores condicións

derivadas da falta de servizos, as distancias, e os escasos recursos económicos cos

que contan. Normalmente unha muller do rural ten maiores dificultades para

compartir os seus problemas ou inquedanzas.

Por outra banda son mínimos os cambios estruturais que se perciben nas familias

respecto dos roles asumidos en función do xénero dos seus membros. As familias

seguen reproducindo certos estereotipos e mantendo estruturas de feminización do

fogar que acentúan as diferenzas entre mulleres e homes. Percíbese un retroceso

entre a xente nova en canto a certos patróns e estereotipos de xénero, agudizado

pola influencia dos medios de comunicación e da publicidade.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

20

Xurde a necesidade de reorganizar os tempos, tantos os que afectan ao ámbito

público, como os dos ámbitos persoal e familiar. O feito de que os horarios laborais

non estean adaptados aos persoais, que non exista unha implicación dende o sector

empresarial ao fomento da conciliación (redución de xornadas, teletraballo,

xornadas a tempo parcial, et) dificulta as relacións familiares e persoais. Cada vez

son máis os casos de nenas e nenos e adolescentes que pasan menos tempo cos

pais. A familia acaba xuntándose nas fins de semana e pouco máis.

Mesmo ás veces o ocio non é compartido posto que moitas das actividades que se

ofertan non van dirixidas ao disfrute conxunto da familia. Cando é así a nai é quen

maiormente acode con fillas e fillos. A ausencia de espazos de socialización ligados

ao ocio e ao aprendizaxe cos propios fillos e fillas aumenta os problemas de

comunicación, as relacións afectivas e de convivencia. Nais ou pais teñen poucos

lugares onde disfrutar e xogar cos seus fillos e fillas, compartindo experiencias

vitais e promovendo a confianza mutua.

No ámbito laboral, as diferenzas salariais, tamén de recoñecemento e valorización

entre homes e mulleres, condicionan a maior predisposición do colectivo feminino

para acollerse como beneficiarias das prestacións ou baixas por maternidade (a

muller asume en maior medida a baixa atendendo a que, en xeral, o seu salario e a

súa cotización son inferiores ás do home).

No ámbito laboral a situación non é fácil, resultando escasas as iniciativas que

promovan a conciliación dos tempos a través da prestación de servizos; a oferta de

prazas de garderías ou escolas infantís, mesmo centros de día para as persoas

maiores nas zonas de maior concentración de man de obra (polígonos industriais e

zonas empresariais), resulta escasa.

Os horarios dos servizos de apoio ás familias son ríxidos. A gran maioría da

poboación ocupada ten unha xornada laboral pouco flexible. Os apoios familiares

acaban sendo unha práctica habitual, xeralmente por parte das avoas e avós, pero

non todas as familias contan con elas e eles. Mesmo en moitos dos casos se está a

perder este tipo de prácticas; os cambios demográficos, o traslado de poboación do

rural á cidade, rompen coas relacións interxeracionais entre avoas/avós e

netas/os.

ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

21

Convén ter en conta tamén, as consecuencias derivadas da mobilidade laboral, que

vai acompañado dos cambios nos lugares de residencias, dos cambios demográficos

e urbanísticos, coa aparición de asentamentos urbanos, novos barrios nas cidades,

con carencias de infraestruturas e servizos de apoio ás familias. Neste sentido

valórase centralmente as redes de apoio comunitario e a importancia que adquire a

vertebración e dinámica social.

Esta situación se agudiza se temos en conta a situación das familias inmigrantes. No

caso galego a inmigración é máis das mulleres que dos homes, en consecuencia as

familias monoparentais onde a cabeza é unha muller inmigrante é cada vez máis

habitual. As dificultades de conciliación dos tempos se agravan en parte porque a

muller inmigrante desenvolve o seu traballo no servizo doméstico e os horarios de

traballo son moi amplos.

Outro problema é o do reagrupamento familiar; a maiores dos criterios requiridos

polas administracións (só fillas/os menores de idade, nais/pais dependentes

economicamente, et), salientar os problemas derivados da adaptación da familia a

unha nova situación de convivencia, caracterizada polas diferenzas culturais, do

entorno social e, mesmo afectivas, que poñen en perigo ás relacións familiares.

Os cambios estruturais e demográficos

O envellecemento da poboación, a perda de poboación no rural e o conseguinte

asentamento nas vilas e cidades, a baixa natalidade, o aumento do número de

separacións e divorcios, mesmo a separación interxeracional entre avoas/avós e

netas/os, derivados das situacións que acabamos de mencionar, son algúns dos

aspectos que condicionan a estrutura sodiodemográfica da Galiza actual. No rural

esta situación pode verse aínda mais agravada e a perda de poboación conleva en

maior medida a que as familias se desestruturen.

A precariedade laboral, a falta de recursos e de tempos para a para a conciliación,

entre outros, fai que as parellas ou mulleres descarten ter fillas/os ou retrasan a

idade de ser nais e pais. A idade de incorporación ao mundo laboral se retrasa, a

oferta é de traballos pouco estables, e o traballo profesional é difícil de atopar.

Mesmo o retraso de acceso ao emprego acada peores resultados nas mulleres,

xunto cos colectivos máis desfavorecidos ou das persoas con discapacidades.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

22

O retraso da emancipación do fogar familiar por parte da mocidade, afecta á

conformación dunha nova unidade familiar e á idade media de acceder por

primeira vez á maternidade. A gran maioría da xente nova non se emancipa ata os

30 anos. O retraso no acceso ao emprego modifica os proxectos de vida.

O emprego precario leva parello a perda progresiva de poder adquisitivo nas

familias, mesmo nas clases medias, e supón que moitas mozas e mozos se atopen

na fronteira da exclusión en termos económicos, ou que en moitos casos os pais

sigan sendo o soporte de axuda e de colchón.

Ademais convén ter en conta os novos modelos familiares, as familias

reconstituídas onde a muller ou o home aportan fillas/os de parellas anteriores.

Tamén o aumento dos fogares monoparentais, máis entre as mulleres con fillas/os

a cargo. Os problemas agudízanse por ser as únicas responsables no coidado dos

tempos, con maiores carencias económicas e laborais en moitos dos casos.

Ademais aparecen os problemas derivados da falta de acordos entre pais e nais

polo coidado ou custodia de fillas e fillos. As separacións e divorcios van en

aumento e as familias non saben qué facer ou cómo afrontar determinadas

situacións.

A familia como espazo de socialización e referente na educación dos

seus membros.

Recoñéceselle á familia un papel fundamental dende o punto de vista educativo e

se lle atribúe unha función educadora, socializadora e afectiva de primeira orde.

O estilo de vida actual nos países desenvolvidos agrava as dificultades e a deixadez

nas responsabilidades como pais e nais. O concepto de cidadán, no sentido

colectivo se perde e cada vez actuamos máis como consumidores e menos como

cidadáns. As familias corren o risco de se converte nun espazo onde satisfacer as

necesidades básicas e pouco máis.

ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

23

Os problemas derivados da falta de tempo, conleva, en moitos dos casos, a que

aflore un sentimento de culpabilidade por parte dos pais e as nais. A falta de

dedicación ás súas fillas e fillos, se traslada en problemas relacionais, mesmo de

descoñecemento á hora de afrontar certos conflitos ou situacións. A falta de tempo

e a ausencia física no fogar dos pais e das nais é compensada con bens materiais; a

cultura de ceder e consentir.

As relacións na familia mudaron respecto de hai anos, agora as relacións entre nais

e pais e fillas/os son máis abertas e máis francas, en parte porque os pais e nais

son máis accesibles e iso enténdense como positivo, sen embargo pérdese o

concepto de responsabilidade.

Ao tempo percíbese a ausencia dun apoio profesionalizado que axude a orientar a

educación das fillas/os ou, cando menos, a como responder ante situacións

complexas, chegándose a confundir a autoridade coa educación. A maiores

enténdese que as distancias que separan aos pais e ás nais da escola agrava esta

situación. A participación dos proxenitores na educación de fillas e fillos resulta

escasa, derivándose na escola un papel que non lle corresponde.

Son poucas as nais e pais implicados co que acontece nas escolas. En todo caso

quen máis participa son pais e nais que responden a un perfil de persoas más

implicadas, quedando fóra destes espazos ou relación as familias desestruturadas e

con maiores problemas.

Neste sentido concédese moita relevancia a colectivos como as ANPAS, insistindo

no seu papel dinamizador, aínda que se cuestiona a súa efectividade en moitos dos

centros. Pero tamén percíbese unha certa actitude pouco favorecedora dende os

propios centros educativos á hora de desenvolver a súa actividade de espaldas aos

pais e ás nais. Convén buscar lugares de encontro para que nais e pais e

profesorado se sintan cómodos/as e traballen de maneira conxunta. Nese sentido

formúlase a necesidade de buscar fórmulas de achegamento entre pais e nais e

escola, e as ANPAS podería ser unha estrutura.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

24

Comparado con outras xeracións, as nenas e nenos agora se institucionalizan antes,

e dende idades moi novas entran nun centro. Os pais/nais consideran que na escola

van aprender todo, delegándose moitas responsabilidades que aos profesores non

lles corresponden, cando menos en toda a súa amplitude. Os pais non teñen tempo

para falar con profesores e os horarios dos centros de ensino son limitados, o que

tamén agrava a situación.

O profesionais educativos e do ámbito asistencial consideran a necesidade de

reforzar os gabinetes psicolóxicos de apoio, as experiencias de orientación familiar,

entre outras. En xeral considéranse insuficientes os apoios e servizos cos que

contan as familias por parte do sistema educativo. Un dos problemas centrais que

se dan nas familias, derivados entre outras da falta de tempo, ten que ver coa

cohesión familiar e a necesidade de ofertar servizos de comedor, de actividades

extraescolares, et. Pero non convén medir estes servizos en canto ao canto, senón

no referido á calidade da prestacións.

Ademais das carencias detectadas no sistema educativo, existen problemas xerados

no entorno familiar (actitudes negativas de fillas e fillos, fracaso escolar,

absentismo, deixadez na escola por parte das familias na educación das máis

pequenas e pequenos, et), que non contan cos servizos de apoio dos profesionais.

Problemas derivados da falta de educación efectiva en valores, na medida que se

prima a instrución e non a educación.

Os servizos a disposición das familias: a coordinación

Comparando a situación española e galega coa dos países do noso entorno,

considérase pouco ambiciosa as accións propostas dende as administracións por

mellorar a calidade de vida das familias. As prestacións por maternidade e

paternidade, as diferenzas salariais, a escasa oferta de servizos de apoio, et non

son suficientes para acadar uns mínimos que resulten efectivos na procura de

mellorar a situación actual.

ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE

25

Os recentes pasos dados nos últimos tempos coa aprobación de plans e leis nos

distintos eidos (conciliación, igualdade, dependencia, et) son abordados con certo

escepticismo, por canto hai que esperar ao seu desenvolvemento e a necesidade de

dotalos dos recursos necesarios que garantan a súa máxima efectividade.

A maiores as cidadás e cidadáns ou familias usuarias teñen dificultades para

acceder aos servizo, derivados dunha burocracia excesiva, da escasa oferta ou da

xestión da información existente. En certos casos considérase que a administración

non actúa dunha maneira rápida ou contundente en casos puntuais, agravando

certas situacións familiares.

Ás veces se crean estruturas que non se coñecen ou non saben que están facendo.

Nese sentido é preciso reforzar a cooperación interadministrativa, horizontal e

vertical por parte das administracións e destas cos axentes públicos e privados que

prestan servizos de apoio ás familias.

Considérase central o papel que asumen os concellos, desenvolvendo un traballo

que lles compete a outras administracións. Aínda que sexan as administracións máis

achegadas á cidadanía, non poden asumir a responsabilidade de dar saídas ás

demandas sociais cando as carencias por falta de recursos técnicos e económicos

son tan graves. Fan falta recursos de apoio; un acompañamento ao traballo que se

está a facer dende as administracións locais.

Por outra banda, valórase moi positivamente o papel dos colectivos sociais e dos

profesionais do ámbitos socioasistencial á hora de prestar apoio ás familias. Sen

embargo o escaso recoñecemento do seu traballo, a ausencia de mecanismos de

xestión dos recursos existente ou de protocolos que orienten a actuación a seguir

ante determinadas situacións, dificultan o traballo en rede e unha maior

efectividade e calidade na prestación dos servizos.

Valórase o traballo que poderían facer os axentes sociais, os que están máis

próximos aos barrios e ás familias e que coñecen de primeira man as necesidades

da poboación do barrio ou da cidade onde interveñen.

DATOS ESTATÍSTICOS

DATOS ESTATÍSTICOS

29

O apartado que recollemos no seguinte bloque fai referencia aos principais

parámetros estatísticos que dan conta da situación da poboación galega e das súas

familias. Cando abordamos a análise cuantitativa do conxunto dos datos e

indicadores, atopámonos cun volume de información moi amplo e disperso sobre o

que desenvolver a análise. Atendendo á identificación dos problemas das familias e

a súa complexidade social, en canto ás temáticas de intervención, á tipoloxía dos

datos, et. decidimos delimitar os sectores ou áreas de análise ata conformar unha

proposta sobre a que se articula o presente documento.

É así como o seguinte apartado vai facer especial fincapé nos seguintes ámbitos

que dende un punto de vista cuantitativo, pretenden achegarnos á realidade en

cifras das familias. Os apartados nos que se basea este diagnóstico responden pois

á seguinte estrutura:

Evolución demográfica das familias: cambios acaecidos na estrutura da

poboación galega, as altas taxas de envellecemento e a baixa natalidade son

algún dos aspectos que se recollen. As diferentes tipoloxías na composición dos

fogares e das familias galegas, o número de fillas e/ou fillos, a idade media da

maternidade, tamén son abordados.

Características do mercado laboral e da conciliación dos tempos. Cómo se

estrutura o mercado laboral galego, cantas horas á semana traballamos de

media, as diferenzas salariais e de recoñecemento profesional entre mulleres e

homes, o tipo de xornada laboral, ou a distribución das responsabilidades nos

fogares, son algúns dos aspectos analizados.

A vivenda e a tipoloxía do parque urbanístico galego. As preferencias das

familias por un ou outro tipo de vivenda, as dificultades xeradas polos

endebedamentos derivados do significativo aumento das hipotecas, a

promoción de vivenda libre, et, son abordados en comparación co acontecido

noutras comunidades e respecto dos países do noso entorno.

A Educación. Este capítulo recolle os datos centrais respecto do índice de

escolarización, do nivel de estudos da nosa poboación, ou da oferta de servizos

de apoio coa que contan os centros de ensino, entre outras.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

30

Salientar por outra banda que as dificultades para acceder a algunha información

que consideramos central nesta análise; a falta de actualización de datos, a

dispersión e a falta de criterios comúns á hora de recoller a información,

dificultaron a tarefa de análise.

Mencionar as principais fontes estatísticas ás que recorremos. Os datos analizados

proveñen dos principais estudos e investigacións: a nivel estatal, autonómico e

provincial o Instituto Nacional de Estadística, e o Eurostat, no que respecta ao

contexto europeo.

DATOS ESTATÍSTICOS

31

1. POBOACIÓN: EVOLUCIÓN SOCIODEMOGRÁFICA DAS FAMILIAS

E DOS FOGARES GALEGOS

1.1. Galiza no contexto español.

O último dato sobre poboación indica que Galiza conta con 2.767.524 habitantes.

Como podemos observar na Táboa 1, o peso relativo da poboación galega sobre o

total da poboación estatal é dun 6,19%. Das 17 Comunidades Autónomas ocupa o

quinto posto en número de habitantes despois de Andalucía (17,84%), Catalunya

(15,96%), Comunidade de Madrid (13,44%) e Comunidade Valenciana (10,75%).

Táboa 1. Poboación segundo comunidades autónomas (Absoluto e %). España 2006.

Poboación % Total 44.708.964 100,00% Andalucía 7.975.672 17,84% Aragón 1.277.471 2,86% Pdo. de Asturias 1.076.896 2,41% Illes Balears 1.001.062 2,24% Canarias 1.995.833 4,46% Cantabria 568.091 1,27% Castela e León 2.523.020 5,64% Castela- A Mancha 1.932.261 4,32% Catalunya 7.134.697 15,96% C. Valenciana 4.806.908 10,75% Estremadura 1.086.373 2,43% Galiza 2.767.524 6,19% C. de Madrid 6.008.183 13,44% R. de Murcia 1.370.306 3,06% C. Foral de Navarra 601.874 1,35% País Vasco 2.133.684 4,77% A Rioxa 306.377 0,69% Ceuta 75.861 0,17% Melilla 66.871 0,15%

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Poboación a 1 de xaneiro de 2006.

En canto á poboación de Galiza por provincias, A Coruña e Pontevedra concentran

o 74,88% da poboación galega, mentres que Lugo e Ourense representan o 25,12%

restante.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

32

Táboa 2. Poboación segundo provincias galegas (Absoluto e %). Galiza 2006.

Provincia Nº habitantes % Galiza 2.767.524 100,00% A Coruña 1.129.141 40,80% Lugo 356.595 12,88% Ourense 338.671 12,24% Pontevedra 943.117 34,08%

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Poboación a 1 de xaneiro de 2006.

A concentración da poboación na Galiza costeira é un dos factores que levaron a

falar dun modelo dual de desenvolvemento dentro do país: a Galiza da franxa

atlántica fronte á Galiza do interior.

Táboa 3. Poboación das comarcas do Eixo Atlántico (Absoluto e %). Galiza 2006.

Comarcas Poboación % sobre Galiza A Coruña, Ferrol, Santiago, Fisterra, Muros, Noia, Barbanza, Bergantiños, Terra de Soneira.

932.298 33,69%

Pontevedra, Vigo, Morrazo, Salnés, Baixo Miño.

776.062 28,04%

Total 61,73%

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Poboación a 1 de xaneiro de 2006. Elaboración propia.

1.2. Variacións na poboación durante a última década.

Nos anos que van desde 1996 ata 2006, a taxa de crecemento da poboación galega

foi dun 0,91%. Se comparamos este incremento co que se produciu no mesmo

período a nivel estatal e segundo as diferentes comunidades autónomas, Galiza

conta coa taxa de crecemento máis pequena, despois de Asturias (-1,01%) e Castela

e León (0,58%).

Moi por riba da media estatal están Illes Balears (incremento dun 31,65%) , Rexión

de Murcia (24,89%), Canarias (24,23%) e Comunidade Valenciana (19,89%). O caso

de Madrid (19,63%) está moi próximo ao valenciano e, en Catalunya, a taxa de

crecemento, superior á media estatal, experimentou na última década un aumento

dun 17,15%.

DATOS ESTATÍSTICOS

33

A taxa de crecemento foi superior nos homes na case totalidade das comunidades

autónomas, feito que pode ser debido ao maior aumento da esperanza de vida na

poboación masculina1.

Táboa 4. Variación da poboación segundo xénero por comunidades autónomas (%). España 1996-2006.

Total Mulleres Homes Total 12,70% 11,54% 13,92% Andalucía 10,24% 9,30% 11,21% Aragón 7,57% 6,27% 8,92% Pdo. de Asturias -1,01% -0,77% -1,27% Illes Balears 31,65% 29,15% 34,24% Canarias 24,23% 22,88% 25,61% Cantabria 7,71% 7,29% 8,14% Castela e León 0,58% 0,43% 0,73% Castela-A Mancha 12,83% 11,34% 14,34% Catalunya 17,15% 15,16% 19,24% C. Valenciana 19,89% 17,85% 22,02% Estremadura 1,51% 1,16% 1,86% Galiza 0,91% 0,81% 1,02% C. de Madrid 19,63% 18,72% 20,61% R. de Murcia 24,89% 21,05% 28,82% C. Foral de Navarra 15,62% 14,50% 16,76% País Vasco 1,70% 1,76% 1,63% A Rioxa 15,64% 13,50% 17,82% Ceuta 10,27% 7,85% 12,71% Melilla 12,24% 9,96% 14,55%

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Revisión a 1 de maio de 1996 e Poboación a 1 de xaneiro de 2006. Elaboración propia.

Para una análise da evolución da poboación segundo os grupos de idade debemos

fixarnos nos cambios estruturais que se producen na pirámide de poboación. A

continuación móstranse as pirámides de poboación de Galiza e de España

correspondentes aos anos 1996 e 20052.

A pirámide de poboación subministra información sobre a estrutura poboacional por

xénero e grupos quinquenais de idade. Tanto no caso galego como no estatal

observamos como se reduce a parte inferior da pirámide e aumenta a dos grupos

de maior idade (Gráficas 1 e 2, 3 e 4).

1 Entre 1995 e 2004 a esperanza de vida dos galegos aumentou en 3,26 anos mentres que a das galega fíxoo en 2,82 anos. (INE, Indicadores demográficos básicos e IGE, Indicadores de saúde). 2 Cabe sinalar que tomamos o ano 2005 como referencia posto que no momento de facerse esta análise, os datos do INE correspondentes ao 2006, desagregados por sexo e idade, son aínda provisionais.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

34

Gráfica 1. Pirámide de poboación. Galiza 1996.

0 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 24

25 a 29

30 a 34

35 a 39

40 a 44

45 a 49

50 a 54

55 a 59

60 a 64

65 a 69

70 a 74

75 a 79

80 a 84

85 e máis

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

Fonte: INE.Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996. Elaboración propia.

Gráfica 2. Pirámide de poboación. Galiza 2005.

0-4

05-09

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85 e máis

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal 2005. Elaboración propia.

H M

H M

DATOS ESTATÍSTICOS

35

Gráfica 3. Pirámide de poboación. España 1996.

0-4

5-9.

10-14.

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85 e máis

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996. Elaboración propia.

Gráfica 4. Pirámide de poboación. España 2005.

0-4

5-9.

10-14.

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85 e máis

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal 2005. Elaboración propia.

M

M H

H

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

36

Táboa 5. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). Galiza 1996.

Poboación por xénero e grupos de idade. Absoluto.

Poboación por xénero e grupos de idade. Porcentaxe.

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes TOTAL 2.742.622 1.422.275 1.320.347 TOTAL 100,00% 51,86% 48,14% 0-4 102.030 49.635 5.394 0-4 3,72% 1,81% 1,91% 05-09 125.062 61.151 63.911 05-09 4,56% 2,23% 2,33% 10-14 160.678 78.537 82.142 10-14 5,86% 2,86% 3,00% 15-19 217.485 106.713 110.772 15-19 7,93% 3,89% 4,04% 20-24 220.287 108.621 111.666 20-24 8,03% 3,96% 4,07% 25-29 204.869 102.537 102.331 25-29 7,47% 3,74% 3,73% 30-34 193.796 97.545 96.251 30-34 7,07% 3,56% 3,51% 35-39 191.838 96.375 95.463 35-39 6,99% 3,51% 3,48% 40-44 174.793 87.270 87.523 40-44 6,37% 3,18% 3,19% 45-49 172.031 86.218 85.813 45-49 6,27% 3,14% 3,13% 50-54 162.781 82.547 80.234 50-54 5,94% 3,01% 2,93% 55-59 141.202 74.022 67.179 55-59 5,15% 2,70% 2,45% 60-64 173.959 92.488 81.471 60-64 6,34% 3,37% 2,97% 65-69 153.526 83.700 69.827 65-69 5,60% 3,05% 2,55% 70-74 128.704 73.823 54.881 70-74 4,69% 2,69% 2,00% 75-79 97.385 59.633 37.752 75-79 3,55% 2,17% 1,38% 80-84 68.510 44.487 24.023 80-84 2,50% 1,62% 0,88% 85 e máis 53.687 36.974 16.713 85 e máis 1,96% 1,35% 0,61%

Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996.

DATOS ESTATÍSTICOS

37

Táboa 6. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). Galiza 2005.

Poboación por xénero e grupos de idade. Absoluto.

Poboación por xénero e grupos de idade. Porcentaxe.

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes TOTAL 2.762.198 1.431.495 1.330.703 TOTAL 100,00% 51,82% 48,18% 0-4 98.501 47.538 50.963 0-4 3,57% 1,72% 1,85% 05-09 98.402 47.606 50.796 05-09 3,56% 1,72% 1,84% 10-14 115.782 56.297 59.485 10-14 4,19% 2,04% 2,15% 15-19 137.673 67.321 70.352 15-19 4,98% 2,44% 2,55% 20-24 182.224 89.474 92.750 20-24 6,60% 3,24% 3,36% 25-29 223.686 111.345 112.341 25-29 8,10% 4,03% 4,07% 30-34 215.001 107.009 107.992 30-34 7,78% 3,87% 3,91% 35-39 209.197 105.351 103.846 35-39 7,57% 3,81% 3,76% 40-44 200.801 101.037 99.764 40-44 7,27% 3,66% 3,61% 45-49 190.239 95.846 94.393 45-49 6,89% 3,47% 3,42% 50-54 173.067 87.086 85.981 50-54 6,27% 3,15% 3,11% 55-59 175.121 89.420 85.701 55-59 6,34% 3,24% 3,10% 60-64 155.367 80.949 74.418 60-64 5,62% 2,93% 2,69% 65-69 143.875 77.539 66.336 65-69 5,21% 2,81% 2,40% 70-74 157.691 87.894 69.797 70-74 5,71% 3,18% 2,53% 75-79 122.610 71.705 50.905 75-79 4,44% 2,60% 1,84% 80-84 88.635 55.858 32.777 80-84 3,21% 2,02% 1,19% 85 e máis 74.326 52.220 22.106 85 e máis 2,69% 1,89% 0,80%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal de habitantes 2005.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

38

Táboa 7. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). España 1996.

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal de habitantes 2005

Poboación por xénero e grupos de idade. Absoluto.

Poboación por xénero e grupos de idade. Porcentaxe.

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes TOTAL 39.669.392 20.269.844 19.399.548 TOTAL 100,00% 51,10% 48,90% 0-4 1.857.072 903.472 953.600 0-4 4,68% 2,28% 2,40% 05-09 2.079.397 1.012.104 1.067.293 05-09 5,24% 2,55% 2,69% 10-14 2.425.163 1.180.751 1.244.411 10-14 6,11% 2,98% 3,14% 15-19 3.131.310 1.527.695 1.603.615 15-19 7,89% 3,85% 4,04% 20-24 3.350.402 1.643.259 1.707.143 20-24 8,45% 4,14% 4,30% 25-29 3.231.599 1.595.484 1.636.115 25-29 8,15% 4,02% 4,12% 30-34 3.156.177 1.570.949 1.585.228 30-34 7,96% 3,96% 4,00% 35-39 2.935.054 1.469.260 1.465.794 35-39 7,40% 3,70% 3,70% 40-44 2.556.650 1.280.365 1.276.285 40-44 6,44% 3,23% 3,22% 45-49 2.425.156 1.219.667 1.205.489 45-49 6,11% 3,07% 3,04% 50-54 2.201.176 1.113.545 1.087.630 50-54 5,55% 2,81% 2,74% 55-59 1.935.858 996.585 939.273 55-59 4,88% 2,51% 2,37% 60-64 2.187.880 1.141.879 1.046.001 60-64 5,52% 2,88% 2,64% 65-69 2.011.451 1.079.318 932.133 65-69 5,07% 2,72% 2,35% 70-74 1.672.619 933.862 738.757 70-74 4,22% 2,35% 1,86% 75-79 1.136.220 687.703 448.517 75-79 2,86% 1,73% 1,13% 80-84 783.544 504.986 278.557 80-84 1,98% 1,27% 0,70% 85 e máis 592.665 408.960 183.705 85 e máis 1,49% 1,03% 0,46%

DATOS ESTATÍSTICOS

39

Táboa 8. Poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). España 2005.

Poboación por xénero e grupos de idade. Absoluto.

Poboación por xénero e grupos de idade. Porcentaxe.

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes TOTAL 44.108.530 22.327.661 21.780.869 TOTAL 100,00% 50,62% 49,38% 0-4 2.094.582 1.015.288 1.079.294 0-4 4,75% 2,30% 2,45% 05-09 2.013.087 979.914 1.033.173 05-09 4,56% 2,22% 2,34% 10-14 2.157.484 1.048.634 1.108.850 10-14 4,89% 2,38% 2,51% 15-19 2.371.423 1.153.224 1.218.199 15-19 5,38% 2,61% 2,76% 20-24 3.031.633 1.477.657 1.553.976 20-24 6,87% 3,35% 3,52% 25-29 3.842.364 1.855.524 1.986.840 25-29 8,71% 4,21% 4,50% 30-34 3.850.837 1.857.000 1.993.837 30-34 8,73% 4,21% 4,52% 35-39 3.682.374 1.796.659 1.885.715 35-39 8,35% 4,07% 4,28% 40-44 3.443.083 1.700.087 1.742.996 40-44 7,81% 3,85% 3,95% 45-49 3.046.559 1.518.132 1.528.427 45-49 6,91% 3,44% 3,47% 50-54 2.601.811 1.306.711 1.295.100 50-54 5,90% 2,96% 2,94% 55-59 2.491.301 1.269.367 1.221.934 55-59 5,65% 2,88% 2,77% 60-64 2.149.725 1.108.184 1.041.541 60-64 4,87% 2,51% 2,36% 65-69 1.874.237 997.319 876.918 65-69 4,25% 2,26% 1,99% 70-74 1.979.735 1.084.893 894.842 70-74 4,49% 2,46% 2,03% 75-79 1.575.076 911.773 663.303 75-79 3,57% 2,07% 1,50% 80-84 1.087.466 675.731 411.735 80-84 2,47% 1,53% 0,93% 85 e máis 815.753 571.564 244.189 85 e máis 1,85% 1,30% 0,55%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal 2005

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

40

Os cambios estruturais na poboación poden medirse a través de varios indicadores

demográficos. O índice de envellecemento relaciona a poboación maior de 64 anos

coa poboación menor de 20 . En Galiza pasouse de 82,9 persoas maiores de 64 anos

por cada 100 persoas de menos de 20 en 1996 a 120,9 en 2005. En España, o índice

de envellecemento pasou do 65,3 a 84,9 no mesmo período de tempo.

Táboa 9. Índice de envellecemento segundo xénero3. Galiza e España 1996 e 2005.

1996 2005

Xeral Mulleres Homes Xeral Mulleres Homes Galiza 82,9 100,9 65,7 120,4 157,8 104,5

España 65,3 78,2 53 84,9 101,1 69,6 Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996 e Revisión do Padrón 2005. Elaboración propia.

Segundo xénero, tanto as mulleres galegas como as españolas reflicten un índice de

envellecemento superior que a poboación masculina. As galegas maiores de 64 anos

pasaron de representar o 100,9 por cada 100 mulleres de menos de 20 anos en 1996

a ser 157,8 en 2005. Os datos referidos ás mulleres españolas amosan un aumento

do 78,2 ao 101,1, no mesmo período de tempo.

No caso dos homes o índice aumentou de 65,7 a 104,5 en Galiza e de 53 a 69,6 no

conxunto do estado.

O maior envellecemento das mulleres está directamente ligado coa maior

esperanza de vida da poboación feminina, e cos efectos da emigración,

principalmente masculina, cara América Latina das primeiras décadas da ditadura e

cara Europa a partir dos anos sesenta.

De entre os grupos de idade das persoas maiores de 65 anos, o que máis aumentou

a súa representatividade en Galiza entre 1996 e 2005 foi o de 70-74 anos, un 1,02%;

en España a proporción de persoas de 75-79 anos medrou un 0,71%. A pesar deste

incremento nas xeracións máis vellas, o volume de habitantes de 65-69 anos

descendeu un 6,28% en Galiza e un 6,82% no ámbito estatal.

3 O índice de envellecemento calcúlase: (pob. > 64 anos/pob. < 20 anos)*100 e interprétase como persoas maiores de 64 anos por cada 100 persoas menores de 20 anos.

DATOS ESTATÍSTICOS

41

En canto ás xeracións máis novas produciuse un descenso do peso da poboación

menor de 20 anos dun 5,76% en Galiza (situándose no 2,51 para o conxunto do

estado). A variación máis significativa deuse no grupo de 15-19 anos, cunha

redución de 2,95% na súa representatividade.

Se analizamos máis polo miúdo as táboas de poboación por xénero e grupos de

idade dos anos 1996 e 2005 (de Galiza e España), podemos observar que tamén se

produciu un pronunciado descenso no peso de habitantes de entre 20 e 24 anos.

Pola contra, deuse un aumento das xeracións de entre 25 e 44 anos, froito do baby

boom dos anos 60 e 70.

1.3. Dentro dunha década4.

Ademais dos cambios producidos na última década na estrutura da poboación

segundo xénero e grupos de idade, podemos achegarnos á tendencia a curto prazo

a través das Proxeccións elaboradas polo INE5.

Como xa vimos, desde 1996 ata 2006 a poboación medrou en España un 12,70%

fronte ao aumento que se produciu en Galiza dun 0,91%. O maior aumento, nesta

década, deuse na poboación masculina tanto no estado como en Galiza. Na

seguinte década e segundo as previsións do Escenario 1 (Táboa 10), a poboación

española medrará un 6,92% mentres que a galega descenderá un 2,90%. Así pois, a

variación relativa observada para a década 2005-2016 é diferente á experimentada

na década pasada, posto que Galiza reducirá considerablemente a súa poboación e

España medrará a un ritmo máis lento.

Segundo xénero, en Galiza descenderá máis o volume de mulleres (3,01%), ao

contrario que en España, onde medrará máis a poboación feminina (6,99%) que a

masculina (6,85%).

4 Seguimos empregando o dato de poboación de 2006 para falar das diferenzas poboacionais e o dato de 2005 para falar de índice de envellecemento e cambios estruturais na pirámide de poboación. 5 O INE elabora as proxeccions de poboación tendo en conta dúas hipóteses. O Escenario 1 (Táboa 10) e o Escenario 2 (Táboa 11) baséanse en diferentes evolucións dos indicadores demográficos. O Escenario 1 prevé que a poboación española na próxima década medrará un 6,92% fronte ao 2,18% do Escenario 2. No caso galego, o Escenario 1 estima que a poboación se reducirá nun 2,90% e do Escenario 2 obtense unha redución dun 4,50%. Elaboración propia a partir das Proxeccións de poboación para o 1 de xaneiro de 2016, INE.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

42

Táboa 10. Variacións na poboación segundo xénero (%). Galiza e España 1996-2006-

2016. Escenario 1. 1996-2006 2006-2016 1996-2016 Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes

Galiza 0,91 0,81 1,02 -2,90 -3,01 -2,79 -2,02 -2,23 -1,8 España 12,70 11,54 13,92 6,92 6,99 6,85 19,62 18,53 20,77

Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996, Poboación a 1 de xaneiro de 2006

e Proxección da poboación para o 1 de xaneiro de 2016, Escenario 1. Elaboración propia.

Táboa 11. Variacións na poboación segundo xénero (%). Galiza e España 1996-2006-

2016. Escenario 2. 1996-2006 2006-2016 1996-2016 Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes Galiza 0,91 0,81 1,02 -4,50 -4,61 -4,38 -3,63 -3,84 -3,41 España 12,70 11,54 13,92 2,18 2,42 1,93 15,16 14,23 16,13

Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996, Poboación a 1 de xaneiro de 2006

e Proxección da poboación para o 1 de xaneiro de 2016, Escenario 2. Elaboración propia.

Na Gráfica 5 podemos observar as variacións que experimentou a poboación na

pasada década e as previsións para o período 2006 e 2016.

Gráfica 5. Variacións na poboación segundo xénero (%). Galiza e España 1996-2006-2016. Escenario 1.

-5,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

To

tal

Ho

mes

Mu

ller

es

To

tal

Ho

mes

Mu

ller

es

To

tal

Ho

mes

Mu

ller

es

2006/1996 2016/2006 2016/1996

%

Galiza

España

Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996, Poboación a 1 de xaneiro de 2006

e Proxección da poboación para o 1 de xaneiro de 2016, Escenario 1. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

43

Segundo as proxeccións do INE para o 2016 na próxima década o índice de

envellecemento xeral en Galiza pasará de 120,4 a 152,2 sendo, como na década

anterior, maior o aumento no caso das mulleres galegas (de 157,8 a 181,7) que dos

galegos (de 104,5 a 124,4).

Táboa 12. Índice de envellecemento segundo xénero. Galiza e España 2016. Escenario 1 Xeral Mulleres Homes Galiza 152,2 181,7 124,4 España 91,5 107,6 76,3

Fonte: INE. Proxección da poboación para o 1 de xaneiro de 2016, Escenario 1. Elaboración propia.

En España, segundo a previsión do Escenario 1, en 2016 haberá 6,6 persoas maiores

de 64 anos máis por cada 100 persoas de menos de 20 anos que en 2005. O índice

de envellecemento a nivel estatal medra máis lento que no caso galego.

As variacións experimentadas no índice de envellecemento entre 1996 e 2005 son

maiores que as observadas na previsión para 2016, así pois, o ritmo de

envellecemento da poboación será máis lento na próxima década que na pasada.

Gráfica 6. Pirámide de poboación. Galiza 2016. Escenario 1.

0 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 24

25 a 29

30 a 34

35 a 39

40 a 44

45 a 49

50 a 54

55 a 59

60 a 64

65 a 69

70 a 74

75 a 79

80 a 84

85 e máis

-5,00% -4,00% -3,00% -2,00% -1,00% 0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00%

Fonte: INE. Proxeccións da poboación. Poboación a 1 de xaneiro de 2016. Escenario 1. Elaboración propia.

H M

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

44

Gráfica 7. Pirámide de Poboación. España 2016. Escenario 1.

0 a 4

5 a 9

10 a 14

15 a 19

20 a 24

25 a 29

30 a 34

35 a 39

40 a 44

45 a 49

50 a 54

55 a 59

60 a 64

65 a 69

70 a 74

75 a 79

80 a 84

85 e máis

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

Fonte: INE. Proxeccións da poboación. Poboación a 1 de xaneiro de 2016. Escenario 1. Elaboración propia.

H M

DATOS ESTATÍSTICOS

45

Táboa 13. Proxección da poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). Galiza 2016. Escenario 1.

Poboación por xénero e grupos de idade. Absoluto.

Poboación por xénero e grupos de idade. Porcentaxe.

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes TOTAL 2.687.193 1.390.590 1.296.603 TOTAL 100,00% 51,75% 48,25% 0-4 100.515 48.710 51.805 0-4 3,74% 1,81% 1,93% 05-09 107.804 52.276 55.528 05-09 4,01% 1,95% 2,07% 10-14 108.323 52.525 55.798 10-14 4,03% 1,95% 2,08% 15-19 103.567 50.276 53.291 15-19 3,85% 1,87% 1,98% 20-24 116.032 56.634 59.398 20-24 4,32% 2,11% 2,21% 25-29 140.390 68.768 71.622 25-29 5,22% 2,56% 2,67% 30-34 180.090 88.282 91.808 30-34 6,70% 3,29% 3,42% 35-39 221.664 109.393 112.271 35-39 8,25% 4,07% 4,18% 40-44 218.892 109.034 109.858 40-44 8,15% 4,06% 4,09% 45-49 206.129 104.365 101.764 45-49 7,67% 3,88% 3,79% 50-54 195.109 99.790 95.319 50-54 7,26% 3,71% 3,55% 55-59 184.329 94.954 89.375 55-59 6,86% 3,53% 3,33% 60-64 164.856 85.360 79.496 60-64 6,13% 3,18% 2,96% 65-69 157.182 82.890 74.292 65-69 5,85% 3,08% 2,76% 70-74 138.062 75.149 62.913 70-74 5,14% 2,80% 2,34% 75-79 113.855 65.165 48.690 75-79 4,24% 2,43% 1,81% 80-84 112.645 67.858 44.787 80-84 4,19% 2,53% 1,67% 85 e máis 117.749 79.161 38.588 85 e máis 4,38% 2,95% 1,44%

Fonte: INE. Proxeccións da poboación para 2016 a 1 de xaneiro. Base censas 2001. Escenario 1.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

46

Táboa 14. Proxección da poboación segundo xénero e grupos de idade (Absoluto e %). España 2016. Escenario 1.

Poboación por xénero e grupos de idade. Absoluto.

Poboación por xénero e grupos de idade. Porcentaxe.

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes TOTAL 47.454.500 24.025.681 23.428.819 TOTAL 100,00% 50,63% 49,37% 0-4 2.401.476 1.163.752 1.237.724 0-4 5,06% 2,45% 2,61% 05-09 2.484.711 1.204.594 1.280.117 05-09 5,24% 2,54% 2,70% 10-14 2.417.322 1.173.973 1.243.349 10-14 5,09% 2,47% 2,62% 15-19 2.213.188 1.077.291 1.135.897 15-19 4,66% 2,27% 2,39% 20-24 2.329.187 1.137.776 1.191.411 20-24 4,91% 2,40% 2,51% 25-29 2.689.474 1.313.083 1.376.391 25-29 5,67% 2,77% 2,90% 30-34 3.298.196 1.607.179 1.691.017 30-34 6,95% 3,39% 3,56% 35-39 3.995.150 1.935.506 2.059.644 35-39 8,42% 4,08% 4,34% 40-44 4.023.867 1.952.550 2.071.317 40-44 8,48% 4,11% 4,36% 45-49 3.753.462 1.845.950 1.907.512 45-49 7,91% 3,89% 4,02% 50-54 3.479.381 1.742.039 1.737.342 50-54 7,33% 3,67% 3,66% 55-59 3.069.063 1.562.111 1.506.952 55-59 6,47% 3,29% 3,18% 60-64 2.596.165 1.341.205 1.254.960 60-64 5,47% 2,83% 2,64% 65-69 2.351.353 1.238.307 1.113.046 65-69 4,95% 2,61% 2,35% 70-74 1.961.298 1.058.977 902.321 70-74 4,13% 2,23% 1,90% 75-79 1.549.574 875.641 673.933 75-79 3,27% 1,85% 1,42% 80-84 1.403.565 838.004 565.561 80-84 2,96% 1,77% 1,19% 85 e máis 1.438.068 957.743 480.325 85 e máis 3,03% 2,02% 1,01%

Fonte: INE. Proxeccións da poboación para 2016 a 1 de xaneiro. Base censas 2001. Escenario 1.

DATOS ESTATÍSTICOS

47

1.4. A poboación galega por provincias: a fenda no envellecemento.

Tendo en conta os datos recollido na Táboa 15, a porcentaxe de poboación maior de 64

anos en Galiza é dun 21,26% para o ano 2005. Segundo o reparto por provincias,

atopamos maiores porcentaxes en Ourense (28,06%) e en Lugo (27,63%) que na Coruña

(20,12%) e en Pontevedra (17,73%).

Táboa 15. Poboación maior de 64 anos sobre o total da poboación (Absoluto e %). Galiza e provincias 2005.

Provincia Poboación maior de 64 anos % Galiza 587.137 21,26% A Coruña 226.741 20,12% Lugo 98.813 27,63% Ourense 95.266 28,06% Pontevedra 166.317 17,73%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal 2005.

Se analizamos o índice de envellecemento en cada unha das provincias, relacionando a

poboación maior de 64 anos coa de menos de 20, atopámonos cun desequilibrio do

envellecemento en Galiza.

O índice de envellecemento nas provincias da Coruña e de Pontevedra era e segue sendo

menor ao de Lugo e Ourense como podemos ver na Táboa 16, e sempre maior no caso

das mulleres. No ano 2005 a provincia galega menos envellecida era Pontevedra cun

índice xeral de 97,7 persoas maiores de 64 anos por cada 100 persoas de menos de 20 .

Despois de Pontevedra é A Coruña (124,9) a que reflicte un índice menor, aínda que por

riba da media galega (120,4). Segundo o índice xeral son Ourense (198,6) e Lugo (195,5)

as provincias máis envellecidas.

Táboa 16. Índice de envellecemento segundo xénero por provincias galegas. Galiza 1996 e

2005. 1996 2005 Xeral Mulleres Homes Xeral Mulleres Homes Galiza 82,9 100,9 65,7 120,4 157,8 104,5 A Coruña 76,4 94,2 59,4 124,9 151,9 99,3 Lugo 130,5 150,6 111,2 195,5 228,1 164,4 Ourense 131,5 156,5 107,9 198,6 235,4 164 Pontevedra 61 76,6 46,1 97,7 121,2 75,6

Fonte: INE. Renovación do Padrón municipal de habitantes a 1 de maio de 1996 e Revisión do Padrón 2005. Elaboración propia.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

48

Se analizamos as variacións no envellecemento entre 1996 e 2005 son Ourense e Lugo as

provincias que experimentaron un maior aumento na proporción de persoas maiores de

64 anos respecto da poboación menor de 20. As mulleres de Ourense reflicten o maior

aumento no índice de envellecemento entre 1996 e 2005.

1.5. Densidade e concentración da poboación segundo o tamaño do

municipio.

Ademais do envellecemento da poboación, a densidade e a concentración da mesma

condicionan a localización das actuacións do sector público encamiñadas ao benestar e

ao coidado das persoas.

Segundo a Táboa 17, a densidade de poboación en España en 2005 foi de 87,17 mentres

que Galiza contou con 93,4 habitantes por quilómetro cadrado. En España e en Galiza a

densidade da poboación seguiu unha tendencia ascendente aínda que a diferenza entre

ámbolos dous territorios é cada vez máis pequena. A diferenza entre 1998 e 2005 pasou

de 12,52 a 6,23 habitantes/qm2.

As provincias da Coruña e Pontevedra contan cunha densidade de poboación moi

superior á media galega e á estatal. A Coruña tiña en 2005 141,72 habitantes por

quilómetro cadrado e Pontevedra soportou uns 208,76. As dúas provincias seguiron unha

traxectoria ascendente na última década fronte ao estancamento de Lugo e Ourense. A

luguesa é a provincia galega con menor densidade (36,28 habitantes/qm2 en 2005)

seguida de Ourense (46,69).

Táboa 17 . Densidade da poboación.( Habitantes/Qm2).

España, Galiza e provincias 1998-2005. 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

España 78,50 78,91 79,58 80,48 81,65 83,01 85,37 87,17 Galiza 91,02 90,85 90,99 91,14 91,17 91,38 93,02 93,4 A Coruña 137,23 137,08 137,40 137,76 137,95 138,43 141,04 141,72 Lugo 36,94 36,66 36,49 36,34 36,13 35,93 36,37 36,28 Ourense 46,89 46,72 46,69 46,60 46,38 46,20 46,78 46,69 Pontevedra 199,25 199,29 200,06 200,90 201,60 202,84 207,13 208,76

Fonte: INE. Indicadores sociais 2005 para 1998-2003; INE. Anuario Estatístico de España 2004 e Censos de poboación 2004

e 2005 para 2004-2005.

DATOS ESTATÍSTICOS

49

A maiores dos trazos diferenciadores entre a Galiza da franxa atlántica e a Galiza

oriental, a concentración da poboación galega nas grandes urbes é outra das

características da demografía galega (un 18,97% da poboación se concentra nas capitais

de provincia e un 32,59% en concellos de 5.000 a 20.000 habitantes).

Táboa 18. Poboación segundo o tamaño do municipio por provincias galegas (%). Galiza 2006. Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Capital 18,97% 21,55% 26,21% 31,93% 8,49% Menos de 101 hab. 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% De 101 a 500 hab. 0,01% 0,00% 0,06% 0,00% 0,00% De 501 a 1.000 hab. 0,37% 0,00% 0,71% 2,09% 0,08% De 1.001 a 2.000 hab. 3,93% 1,51% 7,78% 18,37% 0,21% De 2.001 a 5.000 hab. 12,75% 7,67% 32,06% 23,25% 7,75% De 5.001 a 10.000 hab. 15,10% 19,66% 15,30% 12,12% 10,63% De 10.001 a 20.000 hab. 17,49% 14,86% 17,89% 12,24% 22,37% De 20.001 a 50.000 hab. 14,64% 19,71% 0,00% 0,00% 19,37% De 50.001 a 100.000 hab. 6,14% 15,04% 0,00% 0,00% 0,00% De 100.001 a 500.000 hab. 10,60% 0,00% 0,00% 0,00% 31,09%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal 2006. Elaboración propia.

Se atendemos ás provincias separadamente, podemos ver como na Coruña e en Ourense

a maioría da poboación se concentra nas capitais, un 21,55% e un 31,93%

respectivamente. Sen embargo o resto da poboación aséntase de forma diferente posto

que na Coruña o 35,11% faino en concellos de 20.000 a 100.000 habitantes fronte a

Ourense, onde o 43,71% reside en concellos de menos de 5.000 habitantes.

No caso de Lugo, vemos que a maioría da poboación, un 32,06%, vive en concellos de

2.000 a 5.000 habitantes, xunto ao 26,21% que vive na capital.

En Pontevedra, o 31,09% da poboación pertence á cidade de Vigo, mentres que na

capital só atopamos ao 8,49% da poboación. A maioría da poboación restante, un 41,74%,

vive en vilas de entre 10.000 e 50.000 habitantes.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

50

1.6. O aumento da poboación estranxeira e a feminización da inmigración en

Galiza.

O aumento da poboación en España está directamente relacionado co incremento da

poboación estranxeira. A inmigración está sendo unha das principais causas do aumento

das taxas de natalidade dos países desenvolvidos, cando menos no que respecta á

primeira xeración de inmigrantes. Só en 2005 en España, segundo datos do Movimiento

Natural de Población do INE, producíronse 70.2596 nacementos de nais estranxeiras que

representaron o 15,07% sobre o total de nacementos do estado. En Galiza esta

proporción baixa ata o 8,82%7.

Como podemos observar nas Táboas 19 e 20, en Galiza produciuse, entre 1996 e 2005,

un incremento dun 1,85% da poboación estranxeira respecto da poboación total mentres

que en España (Táboas 21 e 22) o aumento da súa representatividade foi dun 7,09%. O

incremento real da poboación estranxeira na nosa comunidade foi de 51.206 persoas, un

282%, e de 3.188.296, un 587,9%, no conxunto do estado.

Táboa 19. Poboación estranxeira segundo xénero (%). Galiza 1996.

Total Estranxeira % sobre xénero % sobre total % sobre

estranxeira

Galiza 2.742.622 18.157 - 0,66% 100% Mulleres 1.422.275 9.247 0,65% 0,33% 50,9% Homes 1.320.347 8.911 0,67% 0,32% 49,1%

Fonte: INE. Renovación do Padrón de habitantes a 1 de maio de 1996. Elaboración propia.

O incremento no número de mulleres estranxeiras foi de 291,3% entre 1996 e 2005 en

Galiza, e o de homes estranxeiros foi de 272,3%.

6 No ano 1996 o número de nacementos de nais estranxeiras en España foi de 11.832 segundo INE. Movimento Natural de Poboación. Nacementos.

DATOS ESTATÍSTICOS

51

Táboa 20. Poboación estranxeira segundo xénero (%). Galiza 2005.

Total Estranxeira % sobre xénero % sobre total % sobre

estranxeira Galiza 2.762.198 69.363 - 2,51% 100% Mulleres 1.431.495 36.183 2,53% 1,30% 52,16% Homes 1.330.703 33.180 2,49% 1,21% 47,84%

Fonte: INE. Revisión do Padrón municipal 2005. Elaboración propia.

A pesar de que en Galiza en 1996 a porcentaxe de poboación estranxeira masculina

representaba o 0,67% dos homes e no caso das mulleres a proporción era dun 0,65%,

sobre o total da poboación estranxeira os homes representaban o 49,1% e as mulleres o

50,9%. Esta diferenza cuantitativa nos niveis de inmigración das persoas segundo o

xénero é un fenómeno que vai en aumento en Galiza se temos en conta os datos de

poboación estranxeira do ano 2005, ano no que as mulleres estranxeiras (1,3%)

superaron aos homes (1,21%) en representatividade sobre o total da poboación galega,

sobre a poboación do mesmo xénero (2,53% e 2,49% respectivamente) e sobre o

conxunto da poboación estranxeira (52,16% e 47,84%, en cada un dos casos).

En España, ao contrario que en Galiza, a porcentaxe de mulleres estranxeiras sobre o

total da poboación reduciuse sensiblemente desde 1996 a 2005. Pasaron de representar

o 49,62% a ser o 46,6% da poboación estranxeira do estado.

Táboa 21. Poboación estranxeira segundo xénero (%). España 1996.

Total Estranxeira % sobre xénero % sobre total % sobre

estranxeira España 39.669.392 542.314 - 1,37% 100% Mulleres 20.269.844 269.087 1,33% 0,68% 49,62% Homes 19.399.548 273.227 1,41% 0,69% 50,38%

Fonte: INE. Renovación do Padrón de habitantes a 1 de maio de 1996. Elaboración propia.

O número de mulleres estranxeiras en España incrementouse nun 546,1% mentres que o

da poboación masculina medrou un 629,1%.

7 Producíronse 1.229 nacementos de nais estranxeiras sobre un total de 21.097 nacementos en Galiza, en 2005.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

52

Táboa 22. Poboación estranxeira segundo xénero (%). España 2005.

Total Estranxeira % sobre xénero % sobre total % sobre estranxeira

España 44.108.530 3.730.610 - 8,46% 100%

Mulleres 22.327.661 1.738.576 7,79% 3,94% 46,60%

Homes 21.780.869 1.992.034 9,15% 4,52% 53,4% Fonte: INE. Revisión do Padrón de habitantes 2005. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

53

2. NUPCIALIDADE E DIVORCIO

A análise do número de matrimonios por comunidades autónomas pode darnos conta da

actividade nupcial que se desenvolve en cada unha delas aínda que a proporción de

matrimonios sempre vai ligada ao número de habitantes. Galiza (5,24%) é a quinta

autonomía en porcentaxe de matrimonios sobre o total estatal, aínda que bastante lonxe

do índices de Andalucía (20,15%), Catalunya (15,49%), Madrid (13,68%) e a Comunidade

Valenciana (11,57%).

Táboa 23. Matrimonios por comunidade autónoma de residencia do matrimonio e tipo de matrimonio (Absoluto). España 2005.

Total Diferente sexo

Mesmo sexo

Entre mulleres Entre homes Total 209.415 208.146 355 914 Andalucía 42.198 42.038 51 109 Aragón 5.691 5.676 4 11 Pdo. De Asturias 4.936 4.905 7 24 Illes Balears 4.309 4.267 9 33 Canarias 6.810 6.740 17 53 Cantabria 2.888 2.876 3 9 Castela e León 9.859 9.838 8 13 Castela-A Mancha 9.009 8.993 4 12 Catalunya 32.444 32.167 93 184 C. Valenciana 24.234 24.034 55 145 Estremadura 4.598 4.587 6 5 Galiza 10.976 10.938 13 25 C. de Madrid 28.645 28.387 58 200 R. de Murcia 6.683 6.668 4 11 C. Foral de Navarra 2.684 2.671 2 11 País Vasco 9.624 9.556 15 53 A Rioxa 1.412 1.407 3 2 Ceuta 363 361 1 1 Melilla 323 323 .. .. Estranxeiro 1.729 1.714 2 13

Os datos de matrimonio do mesmo sexo corresponden aos celebrados a partir do 3 de xullo, data de entrada en vigor la Lei 13/2005, de 1 de xullo, pola que se modifica o código civil en materia de dereito a contraer matrimonio. Fonte: INE. MNP 2005.

O 99,39% dos matrimonios celebrados en España en 2005 foron entre persoas de distinto

sexo. Diferenciamos entre matrimonios de persoas de distinto sexo e entre matrimonios

de persoas do mesmo sexo posto que o 3 de xullo de 2005 entrou en vigor a Lei 13/2005,

de 1 de xullo, pola que se modifica o código civil en materia de dereito a contraer

matrimonio entre persoas de mesmo sexo. Haberá que agardar aos datos de 2006 para

contar cunha referencia anual do número de matrimonios entre persoas do mesmo sexo.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

54

Se temos en conta o número de matrimonios entre persoas do mesmo sexo e a súa

proporción sobre o total de matrimonios efectuados nas autonomías, Canarias (1,03%),

Baleares (0,97%), Madrid (0,90%), Catalunya (0,85%) e a Comunidade Valenciana (0,83%)

recollen unha maior porcentaxe. Pola contra, na cidade autónoma de Melilla non se

celebrou ningún matrimonio entre persoas do mesmo sexo en 2005 e nas comunidades de

Castela A Mancha, Castela e León, Aragón e Estremadura a porcentaxe non superou o

0,25%. En Galiza, a porcentaxe de matrimonios entre persoas do mesmo sexo

representou en 2005 o 0,35% unha cifra inferior á media estatal, situada nun 0,61%.

Cabe mencionar que, en todos os casos, son máis numerosos os matrimonios entre homes

que entre mulleres.

Segundo os datos das provincias galegas, en Lugo e Ourense non tivo lugar ningún

matrimonio entre persoas do mesmo sexo e na Coruña e Pontevedra representaron o

0,57% e o 0,27% respectivamente (Táboa 24).

Táboa 24. Matrimonios por provincia de residencia do matrimonio e tipo de matrimonio.

(Absoluto). Galiza 2005.

Total Diferente sexo

Mesmo sexo

Entre mulleres Entre homes A Coruña 4.710 4.683 11 16 Lugo 1.075 1.075 - - Ourense 1.119 1.119 - - Pontevedra 4.072 4.061 2 9

Os datos de matrimonio do mesmo sexo corresponden aos celebrados a partir do 3 de xullo, data de entrada en vigor la Lei 13/2005, de 1 de xullo, pola que se modifica o código civil en materia de dereito a contraer matrimonio. Fonte: INE. MNP 2005.

A taxa bruta de nupcialidade reflicte o número de matrimonios que teñen lugar por cada

1.000 habitantes, polo que, ao introducir a perspectiva poboacional, serve para

comparar en mellor medida a actividade nupcial entre as distintas comunidades. Neste

caso, engadimos a dimensión temporal para comparar os niveis de nupcialidade ao longo

das últimas décadas.

En xeral, observamos na Táboa 25 que a Taxa bruta de nupcialidade descendeu unha

media dun punto a nivel estatal. Case todas as comunidades experimentaron un

descenso progresivo desde os anos 80, sendo Canarias a que observa maior distancia

ente a taxa bruta de nupcialidade de 1980 (7) e a de 2005 (3,49).

DATOS ESTATÍSTICOS

55

As comunidades coa Taxa bruta de nupcialidade máis alta e por riba da media estatal

son Andalucía, Comunidade Valenciana, Rexión de Murcia e a cidade autónoma de

Ceuta, todas elas con máis de cinco matrimonios por cada mil persoas. Galiza contou

cunha Taxa bruta de nupcialidade inferior á estatal ao longo de todo o período.

Táboa 25. Taxa bruta de nupcialidade, por 1.000 habitantes, segundo comunidades autónomas. España 1980, 1990, 2000 e 2005.

1980 1990 2000 2005 Total 5,88 5,68 5,38 4,8 Andalucía 6,46 6,26 5,71 5,44 Aragón 5,59 5,25 5,03 4,54 Pdo. De Asturias 6,03 4,99 4,64 4,63 Illes Balears 5,97 6,51 5,38 4,39 Canarias 7 6,39 4,44 3,49 Cantabria 6,36 5,11 5,13 5,19 Castela e León 4,16 4,64 4,33 3,98 Castela-A Mancha 5,6 5,67 5,05 4,8 Catalunya 5,17 5,57 5,32 4,69 C. Valenciana 6,42 5,79 5,9 5,25 Estremadura 6,02 5,66 5,07 4,29 Galiza 5,4 4,88 4,45 4,03 C. de Madrid 6,21 5,9 5,86 4,83 R. de Murcia 6,77 6,42 5,99 5,06 C. Foral de Navarra 5,94 5,16 5,41 4,57 País Vasco 5,78 4,75 5,08 4,53 A Rioxa 5,71 5,01 5,34 4,73 Ceuta 4,96 5,72 4,52 5,06 Melilla 5,7 6,55 8,34 4,84

No ano 2005 as cifras de matrimonios empregadas no cálculo de indicadores de nupcialidade, refírense unicamente a matrimonios entre persoas de diferente sexo, co obxecto de manter a homoxeneidade da serie. Os datos dese mesmo ano calculáronse con cifras de poboación proxectadas e, polo tanto, susceptibles de ser revisadas. Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

A Taxa bruta de nupcialidade das provincias galegas tamén descendeu

considerablemente desde o ano 1980 (Táboa 26). En 2005 son Lugo (3,07) e Ourense

(3,36) as que reflicten un menor número de matrimonios por cada 1.000 habitantes. É a

provincia de Pontevedra a que experimentou un maior descenso do indicador, pasando

de 6,15 matrimonios por cada 1.000 habitantes en 1980 a 4,4 en 2005. A provincia da

Coruña conta con 4,22 matrimonio por cada 1.000 persoas.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

56

Táboa 26. Taxa bruta de nupcialidade, por 1.000 habitantes, segundo provincias. Galiza 1980, 1990, 2000 e 2005.

1980 1990 2000 2005 A Coruña 4,93 5,18 4,61 4,22 Lugo 5,68 4,51 3,58 3,07 Ourense 4,84 4,47 3,83 3,36 Pontevedra 6,15 4,84 4,84 4,4

No ano 2005 as cifras de matrimonios empregadas no cálculo de indicadores de nupcialidade, refírense unicamente a matrimonios entre persoas de diferente sexo, co obxecto de manter a homoxeneidade da serie. Os datos dese mesmo ano calculáronse con cifras de poboación proxectadas e, polo tanto, susceptibles de ser revisadas. Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

Ademais dos matrimonios e da nupcialidade, debemos analizar os divorcios, separacións

e nulidades que se producen para dar conta dos cambios e tendencias que conlevan as

novas realidades de convivencia e os novos tipos de familia.

Observamos na Táboa 27 o volume de divorcios, separacións e nulidades que se

produciron en España ao longo do ano 2005, segundo a Encuesta de nulidades,

separaciones y divorcios 2005 do INE.

Táboa 27. Nulidades, separacións e divorcios segundo comunidades autónomas (Absoluto). España 2005.

Divorcios Separacións Nulidades Total 72.848 64.028 168 Andalucía 10.748 11.613 37 Aragón 1.865 1.267 5 Pdo. de Asturias 2.174 1.675 5 Illes Balears 2.244 1.577 5 Canarias 4.461 3.810 6 Cantabria 749 778 2 Castela e León 2.690 2.629 6 Castela-A Mancha 1.947 2.254 4 Catalunya 14.856 11.429 27 C. Valenciana 9.259 7.518 20 Estremadura 1.133 1.259 4 Galiza 4.358 3.919 15 C. de Madrid 9.606 8.579 15 R. de Murcia 2.006 2.044 6 C. Foral de Navarra 868 532 0 País Vasco 3.161 2.529 7 A Rioxa 484 336 0 Ceuta 107 142 3 Melilla 132 138 1

Fonte: INE. Encuesta de nulidades, separaciones y divorcios 2005.

DATOS ESTATÍSTICOS

57

En xeral, en España é maior o número de divorcios que o número de separacións. En

Galiza tiveron lugar o 6,05% das rupturas matrimoniais do estado en 2005. Os divorcios

supuxeron o 52,56% das rupturas matrimoniais galegas, un 47,26% as separacións e un

0,18% as 15 nulidades efectuadas.

Táboa 28. Nulidades, separacións e divorcios (%). Galiza e España 2005.

Total Divorcios Separacións Nulidades Galiza 100,00 52,56 47,26 0,18 España 100,00 53,16 46,72 0,12

Fonte: INE. Encuesta de nulidades, separaciones y divorcios 2005. Elaboración propia.

Das 15 nulidades, 7 tiveron lugar na provincia da Coruña, 4 en Ourense, 3 en Pontevedra

e 1 en Lugo. En todas elas tamén foron maioritarios os divorcios que as separacións, agás

en Ourense, onde coinciden ambas cifras.

Táboa 29 . Nulidades, separacións e divorcios segundo provincias galegas. (Absoluto) Galiza 2005.

Divorcios Separacións Nulidades A Coruña 1.832 1.514 7 Lugo 419 391 1 Ourense 408 408 4 Pontevedra 1.699 1.606 3

Fonte: INE. Encuesta de nulidades separaciones y divorcios 2005.

Relacionando as rupturas matrimoniais ao longo dun ano cos matrimonios que se

producen no mesmo espazo de tempo podemos saber cántas nulidades, separacións e

divorcios se producen por cada 100 matrimonios8.

Vemos na Táboa 30 como no ano 2005 en España tiveron lugar 65,44 rupturas

matrimoniais (nulidades, separacións e divorcios) por cada 100 matrimonios celebrados.

As autonomías con máis rupturas por matrimonio son Canarias (121,55), Balears (88,81),

Melilla (84,20), Catalunya (81,10) e Asturias (78,10); mentres que Castela a Mancha,

Estremadura, Cantabria e Navarra reflicten un menor volume de divorcios, separacións e

nulidades por cada 100 matrimonios.

8 O cálculo deste indicador é igual a (nulidades+separacións+divorcios) do ano X/ matrimonios do ano X *100.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

58

Táboa 30. Rupturas matrimoniais por cada 100 matrimonios segundo comunidades autónomas. España 2005.

% Total 65,44 Andalucía 53,08 Aragón 55,14 Pdo. de Asturias 78,10 Illes Balears 88,81 Canarias 121,55 Cantabria 52,97 Castela e León 54,02 Castela-A Mancha 46,68 Catalunya 81,10 C. Valenciana 69,31 Estremadura 52,13 Galiza 75,55 C. de Madrid 63,54 R. de Murcia 60,70 C. Foral de Navarra 52,19 País Vasco 59,20 A Rioxa 58,14 Ceuta 69,69 Melilla 84,20

Fonte: INE. MNP e Encuesta de nulidades, separaciones y divorcios 2005. Elaboración propia.

Galiza sitúase con 77,55 rupturas por cada 100 matrimonios, por riba da media estatal e

cunha taxa semellante á asturiana. A provincia galega con máis rupturas matrimoniais

por cada 100 matrimonios é Pontevedra, cunha cifra de 81,26 en 2005, seguida pola de

Lugo (75,53), Ourense (73,36) e, finalmente, pola Coruña (71,21), que recolle o menor

índice de rupturas por matrimonio.

Táboa 31. Rupturas matrimoniais por cada 100 matrimonios segundo provincias galegas. Galiza 2005.

% A Coruña 71,21 Lugo 75,53 Ourense 73,36 Pontevedra 81,26

Fonte: INE. MNP e Encuesta de nulidades, separaciones y divorcios 2005. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

59

3. FECUNDIDADE

3.1. Fecundidade na Unión Europea.

Os Estados membros da Unión Europea víronse sometidos nas últimas décadas a unha

serie de transformacións económicas, sociais e demográficas que alteraron o marco

inicial no que as familias se desenvolvían e que están impoñendo novos modelos de

familia.

Existen múltiples indicadores que poden dar conta destas transformacións pero, neste

caso, analizamos a Taxa Bruta de Natalidade (TBN), que nos mostra o número de

nacementos por cada mil habitantes nun ano e o Índice Sintético de Fecundidade9 (ISF),

tamén denominado Indicador conxuntural de fecundidade ou Taxa total de fecundidade,

expresado en fillas e/ou fillos por muller.

Os datos recollidos na Táboa 32 amosan o comportamento destes indicadores nos 25

países que forman a UE-25. Como podemos ver, produciuse unha caída case xeneralizada

da TBN en termos de media da UE (3,3 puntos), coa única excepción de Dinamarca e

Luxemburgo. Este descenso foi especialmente significativo nalgúns países como Polonia

(10,1), Chipre (9,5), Eslovaquia (9) e Malta(7,7), pasando de ter as taxas de natalidade

máis altas nos anos 80, coa única excepción de Irlanda, a situarse por debaixo da media

na presente década. Os casos de Galiza (5,9) e de España (4,6) mostran diminucións na

TBN superiores á media europea.

O comportamento do ISF, amosa igualmente unha caída do número de fillas e/ou fillos

por muller, que se reduciu no mesmo período en 0,36 puntos a nivel europeo. Este

descenso é especialmente acentuado no caso de Irlanda (1,26), seguida moi de cerca por

Galiza (1,02) ou España (0,87). Son cinco os países que o viron medrar lixeiramente:

Dinamarca, Luxemburgo, Países Baixos, Suecia e Finlandia. A pesar desta caída

xeneralizada, os significativos aumentos nestes países foron orixinados en gran parte

polo comportamento das familias de inmigrantes.

9 Hai que precisar que o ISF calcula cantos/as fillas e/ou fillos por muller tería unha xeración (ficticia) se ao longo de toda a súa vida fértil experimentara os niveis de fecundidade que tiveron as mulleres nese ano concreto.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

60

De entre os 25 países da UE-25, Grecia e Irlanda son os que amosan maiores semellanzas

con Galiza na evolución dos indicadores de fecundidade.

Táboa 32. Indicadores de fecundidade. Galiza e países da Unión Europea 1980 e 2005.

Taxa bruta de natalidade

por 1000 habitantes

Índice sintético de fecundidade

(fillas e/ou fillos por muller)

1980 2005 Variación 1980 2005 Variación UE-25 13,8 10,5 -3,3 1,88 1,52 -0,36 Bélxica (*) 12,6 11,2 -1,4 1,68 1,64 -0,04 República Checa 14,9 10 -4,9 2,1 1,28 -0,82 Dinamarca 11,2 11,9 0,7 1,55 1,8 0,25 Alemaña 11,1 8,3 -2,8 1,56 1,36 -0,2 Estonia (*) 15 10,7 -4,3 2,02 1,47 -0,55 Irlanda (*) 21,8 14,7 -7,1 3,25 1,99 -1,26 Grecia 15,4 9,7 -5,7 2,21 1,28 -0,93 España 15,3 10,7 -4,6 2,2 1,33 -0,87 Galiza (**) 13,4 7,5 -5,9 1,99 1,02 -1 Francia 14,9 12,9 -2 1,95 1,94 -0,01 Italia 11,3 9,5 -1,8 1,64 1,32 -0,32 Chipre 20,4 10,9 -9,5 2,46 1,42 -1,04 Letonia 14,1 9,3 -4,8 1,9 1,31 -0,59 Lituania 15,2 8,9 -6,3 2 1,27 -0,73 Luxemburgo 11,4 11,7 0,3 1,49 1,7 0,21 Hungría 13,9 9,7 -4,2 1,92 1,32 -0,6 Malta 17,3 9,6 -7,7 1,99 1,37 -0,62 Países Baixos 12,8 11,5 -1,3 1,6 1,73 0,13 Austria 12 9,5 -2,5 1,62 1,41 -0,21 Polonia 19,6 9,5 -10,1 2,28 1,24 -1,04 Portugal 12,6 10,4 -2,2 2,18 1,4 -0,78 Eslovenia 15,7 9,1 -6,6 2,11 1,23 -0,88 Eslovaquia 19,1 10,1 -9 2,32 1,25 -1,07 Finlandia 13,2 11 -2,2 1,63 1,8 0,17 Suecia 11,7 11,2 -0,5 1,68 1,77 0,09 Reino Unido 13,4 12 -1,4 1,9 1,8 -0,1

(*) Os datos sobre estes países para 2005 fan referencia ao ano 2004 por non estar dispoñibles en Eurostat.

(**) Os datos sobre Galiza para 1980 fan referencia ao ano 1981.

Fonte: EUROSTAT. Population et conditions sociales. Para Galiza, IGE. Indicadores demográficos.

Ademais da importancia de observar estes indicadores debemos precisar a relación

existente entre o ISF e o relevo xeracional. O termo relevo xeracional fai referencia ao

nivel de substitución que unha xeración fai de si mesma por medio do seu nivel de

fecundidade. Para que unha xeración se substitúa a si mesma o número de fillas e/ou

fillos vivas/os ten que ser igual ao tamaño desta xeración.

DATOS ESTATÍSTICOS

61

Unha parella dunha xeración substitúese a si mesma cando teñen un fillo e unha filla, é

dicir, cando unha muller ten 2 fillas/os. Pero como nacen máis nenos que nenas, 105

nenos por cada 100 nenas, para que naza unha nena necesítanse 2,05 nacementos por

muller. Se a isto engadimos a porcentaxe de nenos/as que morren antes de chegar ás

idades adultas, fan falta 2,1 fillas e/ou fillos por muller para compensar a mortaldade

infantil.

Cabe mencionar que para que non se produza relevo xeracional é preciso unha sucesión

suficientemente longa de anos cuns niveis moi baixos de ISF, e isto estase producindo

tanto en Galiza como en España.

Se nos fixamos na evolución do ISF nas distintas comunidades autónomas (Táboa 33),

vemos que desde 1980 en todas se produciu un significativo descenso. A media

española para ese ano foi de 2,22 mentres que a acadada en 2005 non chega a 1,5 fillas

e/ou fillos por muller. As autonomías que seguen contando en 2005 cun maior ISF son,

xunto coas cidades autónomas de Ceuta (2,40) e Melilla (2,46), Rexión de Murcia (1,60

fillas e/ou fillos por muller), Andalucía (1,47) e Catalunya (1,46) mentres que os índices

máis baixos, ademais de en Galiza (1,02 fillas e/ou fillos por muller), atópanse en

Principado de Asturias (0,97) e Castela e León (1,09).

Táboa 33. Evolución do ISF segundo comunidades autónomas.

España 1980, 1990, 2000 e 2005.

1980 1990 2000 2005 Total 2,22 1,36 1,23 1,34 Andalucía 2,73 1,66 1,36 1,47 Aragón 1,96 1,16 1,13 1,27 Pdo. de Asturias 1,83 0,98 0,86 0,97 Illes Balears 2,19 1,62 1,35 1,33 Canarias 2,53 1,48 1,24 1,18 Cantabria 2,16 1,15 1,06 1,20 Castela e León 2,04 1,17 1,00 1,09 Castela-A Mancha 2,38 1,61 1,29 1,29 Catalunya 1,90 1,25 1,28 1,46 C. Valenciana 2,33 1,38 1,26 1,36 Estremadura 2,50 1,63 1,29 1,28 Galiza 2,07 1,17 0,97 1,02 C. de Madrid 2,09 1,27 1,25 1,38 R. de Murcia 2,88 1,73 1,47 1,60 C. Foral de Navarra 2,00 1,23 1,21 1,36 País Vasco 1,86 0,99 1,04 1,20 A Rioxa 2,07 1,21 1,16 1,33 Ceuta 2,51 1,77 1,69 2,40 Melilla 2,27 2,15 2,02 2,46

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

62

3.2. Fecundidade en Galiza.

Para obter información sobre os niveis de fecundidade en Galiza podemos analizar o

comportamento do Índice Sintético de Fecundidade segundo as provincias, a zona

urbana, as comarcas e unha breve referencia aos concellos en función do seu tamaño.

Como xa observamos na Táboa 32 o ISF en Galiza descendeu de 1,99 en 1980 a 1,02

fillas e/ou fillos por muller en 2005. Na Táboa 34 vemos como evolucionou este descenso

nos últimos 25 anos. Pontevedra pasou dun ISF de 2,39 en 1980 a 1,12 en 2005. En

segundo lugar, a provincia da Coruña pasou de 2,05 a 1,03 fillas e/ou fillos por muller

mentres que Lugo e Ourense contaron cuns índices de fecundidade menores que as

provincias da franxa atlántica. Lugo pasou de 1,99 fillas e/ou fillos por muller en 1980 a

0,88 en 2005, unha redución total de 1,11 e, en e Ourense a redución foi de case a

metade (0,6), pero acadando un valor semellante ao de Lugo en 2005 de 0,87 fillas e/ou

fillos por muller.

Táboa 34. Evolución do ISF segundo provincias. Galiza 1980, 1990,2000 e 2005.

1980 1990 2000 2005 A Coruña 2,05 1,14 0,95 1,03 Lugo 1,99 1,17 0,88 0,88 Ourense 1,47 1,1 0,83 0,87 Pontevedra 2,39 1,23 1,05 1,2

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

Se atendemos á realidade das cidades galegas, observamos que Pontevedra (1,2) e Vigo

(1,1) contaban en 2004 co ISF máis elevado, seguidas por Ferrol, Lugo e Ourense (1 en

cada un dos casos). No caso da Coruña e de Santiago de Compostela (0,9 nos dous

casos), o ISF ao longo do período 1998-2004 foi constante.

Táboa 35. Evolución do ISF nas 7 cidades galegas. Galiza 1998-2004.

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 A Coruña 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 Ferrol 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9 1,0 1,0 Santiago de Compostela 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 Lugo 1,0 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 1,0 Ourense 0,9 0,8 0,9 0,8 0,9 0,9 1,0 Pontevedra 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,2 Vigo 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,1

Fonte: IGE. Indicadores demográficos.

DATOS ESTATÍSTICOS

63

Tendo en conta os datos recollidos na Táboa 36 sobre o nivel de fecundidade nas

comarcas galegas, podemos afondar un pouco máis na análise do ISF e do seu

comportamento en Galiza. A orde descendente segundo o ISF das comarcas no ano 2004

móstranos como as áreas de influencia das sete cidades galegas son das que teñen niveis

de fecundidade máis altos, aínda que outro factor xeográfico determinante para un ISF

máis alto é a pertenza á zona costeira do atlántico e, polo tanto, ás provincias da

Coruña e de Pontevedra.

Tendo en conta as diferenzas atopadas entre os niveis de fecundidade de 1998 e 2004,

podemos falar de dúas tendencias, a das comarcas máis fecundas que aumentan

lixeiramente o seu ISF e a das comarcas do interior de Galiza, que ademais de reflectir

os indicadores máis baixos, tenden a diminuílos. O despoboamento do rural galego e a

crecente emigración feminina do campo cara a cidade en Galiza poden ser unhas das

principais causas deste feito.

Táboa 36. Comarcas galegas segundo índice sintético de fecundidade (fillas e/ou fillos por muller). Galiza 2004.

Comarcas ISF

Barbanza 1,2

O Baixo Miño, O Condado, O Morrazo, Pontevedra, O Salnés, Vigo

1,1

A Coruña, Ferrol, Muros, Noia, Santiago, Ourense, Caldas

1

Bergantiños, Fisterra, Ordes, O Sar, Terra de Melide, Lugo, A Mariña Central, A Mariña Oriental, A Ulloa, Allariz-Maceda, Valdeorras, Verín, Tabeirós-Terra de Montes

0,9

Arzúa, A Barcala, Betanzos, Eume, Ortegal, Terra de Soneira, Xallas, Chantada, A Mariña Occidental, Sarria, Terra de Lemos, O Carballiño, A Limia, Terra de Celanova, Deza, A Paradanta

0,8

Meira, Terra Chá, Baixa Limia, O Ribeiro 0,7

A Fonsagrada, Quiroga, Viana 0,6

Os Ancares, Terra de Caldelas, Terra de Trives 0,5

As sinaladas en cor laranxa son as comarcas urbanas.

Fonte: IGE. Indicadores demográficos.

Se observamos o ISF por concellos, os concellos de máis de 10.000 habitantes amosan un

comportamento no ISF semellante ao observado na zona urbana, mentres que os

concellos máis pequenos contan con índices de fecundidade máis baixos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

64

3.3. Fecundidade por grupos de idade.

Un seguinte paso no coñecemento das transformacións das pautas de fecundidade é a

análise das Taxas Específicas de Fecundidade (TEF), que nos mostran os niveis de

fecundidade desagregados por grupos de idade, concretamente o número medio de fillas

e/ou fillos por muller en cada grupo de idade.

Nas Táboas 37 e 38 podemos ver como en 1980 en Galiza a taxa de fecundidade máis

elevada pertencía ao grupo de mulleres comprendidas entre os 20-24 anos (0,64),

mentres que en España as mulleres de 25-29 anos contaban cunha media de 0,73 fillas

e/ou fillos por muller. No ano 1990 as mulleres españolas de 25-29 anos pasan a ocupar

o primeiro posto con 0,51 fillas e/ou fillos por muller desta idade fronte ao índice das

galegas de 0,39.

Táboa 37. Evolución das TEF segundo grupos de idade. Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004. 1980 1990 2000 2004 Galiza 2,07 1,17 0,97 1,00 15-19 0,21 0,08 0,03 0,03 20-24 0,64 0,31 0,12 0,11 25-29 0,58 0,39 0,27 0,25 30-34 0,37 0,27 0,35 0,37 35-39 0,19 0,10 0,16 0,20 40-44 0,06 0,02 0,03 0,03 45-49 0,01 0,00 0,00 0,00

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos. Elaboración propia.

No ano 2004 o grupo con maior índice de fecundidade pasa a ser o de 30-34 anos, con

0,37 fillas e/ou fillos as por muller en Galiza e 0,50 en España. Os grupos de 20-24 e 25-

29 anos van perdendo protagonismo no fenómeno da maternidade fronte ás mulleres de

idades superiores que ven incrementada a súa fecundidade co paso dos anos.

Táboa 38. Evolución das TEF segundo grupos de idade. España 1980, 1990, 2000 e 2004. 1980 1990 2000 2004 España 2,21 1,37 1,24 1,34 15-19 0,13 0,06 0,04 0,05 20-24 0,58 0,25 0,13 0,15 25-29 0,73 0,51 0,34 0,32 30-34 0,46 0,38 0,48 0,50 35-39 0,23 0,14 0,22 0,26 40-44 0,07 0,03 0,03 0,04 45-49 0,01 0,00 0,00 0,00

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

65

Xa vimos con anterioridade (Táboa 33) como as comunidades autónomas con maiores

índices de fecundidade eran Rexión de Murcia, Andalucía, Catalunya e Navarra, xunto

coas cidades autónomas de Ceuta e Melilla. Pois ben, se temos en conta a fecundidade

por grupos de idade, en todas as comunidades o grupo máis fecundo (no ano 2004) é o

de mulleres de 30 a 34 anos, seguido, en case todos os casos polo grupo de 25 a 29 anos.

Nas comunidades autónomas de Aragón, Castela e León, Comunidade de Madrid, Navarra

e o País Vasco, teñen máis fillas e/ou fillos as mulleres de 35 a 39 anos que as de 25 a

29 (Táboa 39).

Táboa 39. Taxas específicas de fecundidade por grupos de idade segundo comunidades autónomas. España 2004.

15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 ISF Total 0,05 0,15 0,32 0,50 0,26 0,04 0,00 1,34 Andalucía 0,07 0,18 0,38 0,52 0,25 0,04 0,00 1,44 Aragón 0,03 0,13 0,27 0,51 0,28 0,04 0,00 1,26 Pdo. de Asturias 0,03 0,10 0,21 0,35 0,20 0,03 0,00 0,93 Illes Balears 0,06 0,19 0,36 0,48 0,24 0,04 0,00 1,36 Canarias 0,07 0,19 0,29 0,36 0,20 0,04 0,00 1,17 Cantabria 0,03 0,11 0,28 0,47 0,26 0,04 0,00 1,19 Castela e León 0,04 0,09 0,23 0,42 0,25 0,04 0,00 1,07 Castela-A Mancha 0,05 0,14 0,37 0,51 0,23 0,04 0,00 1,34 Catalunya 0,05 0,17 0,36 0,54 0,27 0,05 0,00 1,44 C. Valenciana 0,05 0,15 0,35 0,51 0,25 0,04 0,00 1,35 Estremadura 0,04 0,14 0,34 0,47 0,23 0,04 0,00 1,26 Galiza 0,03 0,11 0,25 0,37 0,20 0,03 0,00 1,00 C. de Madrid 0,05 0,14 0,30 0,53 0,31 0,06 0,00 1,39 R. de Murcia 0,09 0,23 0,39 0,54 0,27 0,05 0,00 1,57 C. Foral de Navarra 0,04 0,13 0,28 0,58 0,33 0,05 0,00 1,40 País Vasco 0,02 0,07 0,22 0,52 0,30 0,04 0,00 1,19 A Rioxa 0,05 0,13 0,30 0,53 0,27 0,04 0,00 1,32 Ceuta 0,10 0,39 0,45 0,57 0,32 0,05 0,00 1,89 Melilla 0,07 0,37 0,58 0,52 0,26 0,05 0,01 1,86

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos. Elaboración propia.

O comportamento do ISF nas provincias galegas é semellante ao das autonomías con

menor índice de fecundidade, así a provincia menos fecunda en 2004 foi Lugo (0,84 fillas

e/ou fillos por muller) e a que, reflectiu máis nenas e/ou nenos por muller foi

Pontevedra (1,10). Segundo grupos de idade, o colectivo de 30 a 34 anos é o de maior

nivel de fecundidade, sendo as pontevedresas desa idade (0,41) as que experimentan

unha maior taxa. Nas catro provincias, o segundo grupo en nivel de fecundidade é o de

mulleres de entre 25 e 29 anos seguido polas idades comprendidas entre 35 e 39 anos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

66

Táboa 40. Taxas específicas de fecundidade por grupos de idade segundo provincias. Galiza 2004.

A Coruña Lugo Ourense Pontevedra 15-19 0,03 0,03 0,04 0,03 20-24 0,10 0,10 0,10 0,12 25-29 0,24 0,19 0,23 0,29 30-34 0,37 0,31 0,31 0,41 35-39 0,21 0,18 0,16 0,21 40-44 0,04 0,03 0,03 0,04 45-49 0,00 0,00 0,00 0,00 ISF 0,99 0,84 0,87 1,10

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos. Elaboración propia.

O acusado descenso do número medio de fillas e/ou fillos por muller no contexto

europeo, e a perda de protagonismo das xeracións máis novas na cuestión da

fecundidade xunto co cada vez máis tardío fenómeno da maternidade, son unha das

causas principais do envellecemento das nosas sociedades e da perda prevista de

poboación para a Galiza dos próximos anos.

3.4. Embarazos non desexados

Os datos referidos á Taxa de interrupción voluntaria do embarazo, sitúan a Galiza entre

as comunidades cos índices máis baixos respecto do resto das comunidades. No 2002 a

taxa de mulleres entre os 15 e os 44 anos que recorreron a esta práctica foi do 4,4, case

a metade que a media estatal (8,46). Mesmo en Galiza, comparando os datos dende o

ano 1992, a taxa apenas variou, manténdose unha constante dende o ano 94.

DATOS ESTATÍSTICOS

67

Táboa 41. Interrupción voluntaria do embarazo. Taxa por mil mulleres con idades entre os 15 e os 44 anos. España 1992-2002.

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Total 5,10 5,15 5,38 5,53 5,69 5,52 6,00 6,52 7,14 7,66 8,46 Andalucía 3,0 3,9 4,7 4,6 4,5 4,7 5,2 5,5 6,2 6,8 7,3 Aragón 4,0 3,6 5,5 6,0 6,7 6,6 7,0 7,3 7,8 8,9 9,9 Pdo. de Asturias 10,9 11,0 11,2 9,9 9,7 7,1 7,2 7,0 8,4 7,2 7,8 Illes Baleares 6,9 5,6 5,6 5,5 8,0 8,1 11,1 11,8 13,6 13,2 14,3 Canarias 4,9 6,2 6,0 6,6 6,4 5,9 7,0 7,2 8,0 7,3 6,8 Cantabria 5,5 5,0 4,6 4,2 4,0 3,6 3,8 4,0 3,9 4,1 4,4 Castela-A Mancha 5,5 5,7 5,6 5,4 5,4 5,3 5,5 5,9 5,6 5,5 5,6 Castela e León 3,1 3,1 3,1 3,3 3,6 3,7 4,2 4,7 4,4 4,5 5,2 Catalunya 7,0 7,0 6,8 7,6 7,6 4,7 7,7 8,6 9,7 10,2 11,4 C.Valenciana 6,9 6,3 5,8 5,5 5,6 5,7 5,7 6,0 6,8 7,5 8,3 Estremadura 1,9 3,5 3,6 3,4 6,6 3,3 3,7 3,7 4,3 3,6 3,8 Galiza 3,7 3,5 4,0 4,1 4,4 4,2 4,1 3,8 4,0 4,2 4,4 Madrid 7,1 5,9 6,7 6,8 7,2 7,2 7,5 8,7 8,9 10,5 12,2 Murcia 3,9 4,2 3,9 4,0 4,3 4,6 4,9 5,6 8,0 9,7 11,5 Navarra 1,8 1,0 1,1 1,6 2,1 2,4 2,5 3,0 3,6 4,0 4,6 País Vasco 2,5 2,6 1,9 2,6 2,6 2,7 2,7 3,0 3,6 3,6 3,9 A Rioxa 3,6 2,6 3,1 3,4 4,3 4,6 5,3 6,3 6,6 6,4 8,5 Ceuta e Melilla 1,97 1,6 2,27 1,76 1,92 2,62 2,86 2,96 2,53 3,21 2,55

Fonte: Instituto de la Mujer e Ministerio de Sanidad y Consumo. Segundo os grupos de idade os maiores índices de interrupción voluntaria do embarazo

se producen entre o colectivo de mulleres comprendido entre os 20-24 anos, chegando a

situarse no 6,494 por cada 1000 mulleres no ano 2005. Cunha taxa algo máis baixa

(5,734) está o grupo de 15-19 anos.

No caso das mulleres entre 30-34 anos percíbese un lixeiro descenso no número de casos

na interrupción do embarazo, situándose en 4,140 no ano 2005, fronte ao 5,223 do ano

2001. Mesma tendencia que a observada nos grupos de idade de 35-39 anos e 40-44 anos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

68

Táboa 42. Taxa específica de Interrupcións Voluntarias de Embarazos por 1000 mulleres nos distintos grupos de idade. Grupos de idade de 10 a 49 anos. Galiza 1987-2005.

10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 1987 0,009 0,553 1,168 1,074 0,817 0,605 0,368 0,038 1988 0,027 0,958 2,293 1,707 1,619 1,200 0,587 0,064 1989 0,019 1,179 2,073 2,594 1,970 1,692 1,117 0,216 1990 0,010 1,253 2,600 2,332 3,050 3,179 2,042 0,265 1981 0,030 2,129 4,358 4,010 3,760 3,415 2,011 0,300 1992 0,010 2,538 4,821 4,213 4,585 3,912 2,466 0,443 1993 0,032 2,498 4,344 4,131 3,778 3,393 2,330 0,278 1994 0,044 2,832 5,075 4,681 4,395 4,126 2,272 0,214 1995 0,080 2,902 5,557 5,263 4,348 4,006 2,282 0,187 1996 0,036 3,431 5,290 4,984 4,682 4,466 2,312 0,277 1997 0,111 3,511 5,423 4,999 4,208 4,156 2,062 0,262 1998 0,097 3,426 5,401 4,405 4,675 3,766 1,919 0,163 1999 0,059 3,922 5,034 4,134 4,124 3,153 1,481 0,244 2000 0,061 4,129 5,157 5,011 3,799 2,976 1,580 0,140 2001 0,159 4,179 5,387 4,570 5,223 3,857 1,875 0,150 2002 0,131 4,619 6,233 5,267 4,785 4,076 1,808 0,134 2003 0,100 4,901 5,930 5,478 4,421 3,591 1,668 0,208 2004 0,172 5,440 6,584 5,503 4,435 3,641 1,731 0,214 2005 0,231 5,734 6,494 5,308 4,140 3,313 1,465 0,146

Fonte: Dirección Xeral de Saúde Pública. Xunta de Galicia.

Os datos mostran un aumento de casos de interrupción do embarazo no caso das

mulleres sen fillas/os, pasando do 38,75 no período 1987-1989 ao 54,34 no 2002-2004, se

ben o aumento dos últimos anos é de tan so un punto porcentual.

No grupo das mulleres con fillas/os as taxas de interrupción do embarazo son máis

baixas; no caso das mulleres cunha filla ou un fillo anterior foi, no 2002-2004, de

22,90%. As mulleres con dúas fillas/os alcanzan unha porcentaxe, no mesmo período de

tempo do 17,12%, sendo cinco puntos porcentuais menos que a finais doa anos 80.

A mesma tendencia descendente percíbese no caso das mulleres con tres ou máis

fillas/os.

Táboa 43 . Porcentaxe de IVEs segundo número de fillas/os da muller. Galiza trienios 1987-1989 a 2000-2004.

Número fillas/os

1987-1989 1990-1992 1993-1995 1996-1998 1999-2001 2002-2004

0 38,75 36,65 43,51 48,25 53,81 54,34 1 17,80 18,91 20,35 20,08 20,47 22,90 2 23,63 25,90 21,86 21,88 17,66 17,12 3 9,48 12,22 9,94 7,44 4,78 4,32 4 4,05 4,11 3,01 1,63 1,12 0,93 5 0,52 0,61 0,19 0,09 0,11 0,05

Perdido 4,48 0,14 0,07 0,03 1,50 0,03 Fonte: Dirección Xeral de Saúde Pública. Xunta de Galicia

DATOS ESTATÍSTICOS

69

3.5. A fecundidade fóra do matrimonio.

Outro factor causante das novas estruturas familiares é a fecundidade fóra do

matrimonio. O indicador empregado para o estudo desta variable é a porcentaxe de

nacementos fóra do matrimonio ou a porcentaxe de fillas/os de nais non casadas10.

Como vemos na Táboa 44 non hai ningún país da UE-25 que non experimentase un

acelerado aumento da fecundidade fóra do matrimonio nos últimos 25 anos. A pesar da

tendencia común, podemos falar de diferentes modelos de fecundidade

extramatrimonial en función da representatividade da mesma e da localización

territorial dentro do continente europeo.

A porcentaxe de nacementos de nais solteiras no ano 1980 en Europa era dun 9,21%11

fronte á de España que representaba o 3,93%. O caso galego situábase entre a media

europea e a española, nun 5,17%. Nese mesmo ano, os países que contaron cunha maior

porcentaxe de nacementos fóra do matrimonio foron Suecia (39,72%), Dinamarca

(33,17%), Estonia (18,3%) e Austria (17,78%) fronte a Chipre (0,63%), Grecia (1,46%) e

Malta (1,05%), que reflicten as menores taxas.

10 Estamos a falar das parellas que teñen fillas/os sen ter formalizada a súa relación mediante o matrimonio e das mulleres que tiveron fillas/os de relacións non formalizadas matrimonialmente e que poden ter ou non unha relación cunha parella tamén se formalizar. A unidade de análise é o número ou a pocentaxe de nacidos/as de nai non casada por cada cen nacidos/as. 11 Neste caso, o dato para 1980 corresponde á media das dúas eurozonas UE-15 e UE-25.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

70

Táboa 44. Nacementos fóra do matrimonio (%). Galiza e países da Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2005.

1980 1990 2000 2005 UE-15 e UE-25(*) 9,21 19,55 27,22 33,05 Bélxica 4,12 11,61 22,05 26,85 República Checa 5,62 8,55 21,77 31,71 Dinamarca 33,17 46,4 44,57 45,68 Alemaña 11,89 15,32 23,41 29,18 Estonia 18,3 27,09 54,45 58,51 Irlanda 5,03 14,64 31,51 31,99 Grecia 1,46 2,17 4,02 5,1 España (**) 3,93 9,61 17,74 26,8 Galiza (***) 5,17 11,33 14,61 21,83 Francia - - 43,58 48,41 Italia 4,29 6,47 9,66 17,26 Chipre 0,63 0,72 2,33 4,38 Letonia 12,48 16,88 40,34 44,57 Lituania 6,27 6,99 22,59 28,42 Luxemburgo 5,97 12,78 21,89 27,24 Hungría 7,13 13,14 29,09 34,95 Malta 1,05 1,77 10,9 20 Países Baixos 4,11 11,38 24,94 34,78 Austria 17,78 23,55 31,3 36,54 Polonia 4,7 - 12,13 18,45 Portugal 9,2 14,71 22,2 30,74 Eslovenia 13,11 24,54 37,11 46,68 Eslovaquia 5,73 7,61 18,26 25,97 Finlandia 13,08 25,24 39,21 40,38 Suecia 39,72 47 55,33 55,45 Reino Unido 11,52 27,9 39,48 42,85

(*) Datos provisionais para 2000 e 2005. O dato de 1980 fai referencia á media das dúas eurozonas.

(**) Dato provisional para 2005.

(***) Os datos de 2005 fan referencia a 2004.

Fonte: EUROSTAT, Population et conditions sociales, 2007. Para Galiza, INE, Indicadores demográficos básicos.

A evolución do indicador ao longo dos últimos 25 anos non dista moito desa primeira

fotografía do ano 1980 e así, podemos dicir que en 2005 os países nórdicos seguen sendo

os que experimentan un maior número de nacementos de nais solteiras. En Suecia o

44,55% de nacementos se producen dentro do matrimonio, en Dinamarca o 54,32% e en

Finlandia o 59,62%, semellante é o caso de Francia cunha porcentaxe de 48,41% de

nacementos fóra do matrimonio.

Por outra banda, en Galiza e en España a tendencia ascendente foi moi progresiva. Nos

anos 1980 e 1990 Galiza estaba lixeiramente por riba de España con máis nacementos

fóra do matrimonio, pero en 2000 (17,74%) e 2005 (26,80%) os nacementos fóra do

matrimonio son máis que no caso galego.

DATOS ESTATÍSTICOS

71

Por outra banda existe unha serie de países como Bélxica, República Checa, Lituania e

Luxemburgo que seguiron un comportamento moi parecido ao experimentado por Galiza

e España. Tamén Irlanda e Portugal seguiron este modelo pero sempre cunha porcentaxe

de nacementos extramatrimoniais maior que no noso caso.

Ademais do comportamento dos países nórdicos e dos que acabamos de mencionar, cabe

destacar que outros estados viron como o seu índice de nacementos fóra da unión

matrimonial aumentaba exponencialmente. Estamos a falar do caso de Estonia, que

pasou dun 18,3% en 1980 a un 58,51% en 2005; Letonia que experimentou un aumento

dun 32,09%; Países Baixos que pasou dun 4,11% a un 34,78% nos últimos 25 anos e de

Reino Unido, que pasou dun 11,52% de nacementos non matrimoniais en 1980 a un

42,85% en 2005.

Tamén cabe sinalar os casos de Grecia e Chipre onde case a totalidade de nacementos

se produce, en 2005, dentro do matrimonio. Alemaña foi un dos países que

experimentou o aumento máis lento dentro da comunidade.

Gráfica 8. Nacementos fóra do matrimonio (%). Galiza, España e Unión Europea 1980-2005.

0

5

10

15

20

25

30

35

1980 1990 2000 2005

UE-15 e UE-25

España

Galiza

Os datos para Galiza do ano 2005 fan referencia ao ano 2004. Os datos para UE do ano 1980 fan referencia á media das dúas eurozonas. Fonte: EUROSTAT, Population et conditions sociales, 2007. Para Galiza, INE. Indicadores demográficos básicos. Elaboración propia.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

72

Se profundizamos na realidade galega, podemos observar na Táboa 45 que a evolución

da porcentaxe de nacementos fóra do matrimonio por provincias seguiu unha tendencia

progresiva ascendente similar á da comunidade autónoma e á do conxunto estatal. As

provincias que manteñen unha porcentaxe máis alta ao longo do período son as de

Pontevedra (do 6,3% de nacementos extramatrimoniais en 1980 ao un 23,12% en 2004) e

a de A Coruña (dun 4,86 a un 21,28%). Lugo é a provincia que experimenta un maior

aumento no número de nacementos de nais solteiras entre 1980 e 2004, destacando un

maior incremento entre 1980 e 1990 (dun 3,27% a un 14,35%).

Táboa 45. Nacementos fóra do matrimonio por provincias galegas (%). Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004.

1980 1990 2000 2004 Galiza 5,17 11,33 14,61 21,83 A Coruña 4,86 10,32 13,27 21,28 Lugo 3,27 14,35 13,94 20,67 Ourense 4,48 10,49 10,94 19,94 Pontevedra 6,3 11,65 17,1 23,12

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

En 2005 a ourensá é a provincia co maior número de nacidos/as dentro do matrimonio,

un 80%, aínda que a distancia co resto de provincias non é demasiado significativa.

Gráfica 9. Nacementos fóra do matrimonio por provincias (%). Galiza 1980-2004.

0

5

10

15

20

25

1980 1990 2000 2004

Galiza

A Coruña

Lugo

Ourense

P t d

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

73

4. PRIMOMATERNIDADE E PRIMONUPCIALIDADE

Vimos ata o momento o comportamento dalgúns indicadores de fecundidade cuxa

principal referencia era o canto deses fenómenos, imos agora centrarnos no cando dos

aspectos da nupcialidade e da maternidade.

Segundo a Táboa 46, e tendo en conta os datos non dispoñibles para algúns países,

observamos que a cada vez maior idade de primonupcialidade é xeneralizada en todos os

países da UE. Ao tempo as mulleres casan por primeira vez unha media aproximada de

dous anos antes que os homes.

Táboa 46. Idade media ao primeiro matrimonio segundo xénero (Anos). Galiza e países da Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2003.

1980 1990 2000 2003 Mulleres Homes Mulleres Homes Mulleres Homes Mulleres Homes UE-25 - - - - - - - - UE-15 23,3 26 25,28 27,75 - - - - Bélxica 22,25 24,34 24,25 26,27 26,28 28,38 27,1 29,3 República Checa 21,5 - 21,1 23,5 24,5 27,2 25,6 28,4 Dinamarca 24,6 27,19 27,6 30,03 29,49 31,79 30,1 32,3 Alemaña 22,93 25,65 25,26 27,93 27 29,5 28,1 30,6 Estonia 22,58 - 22,5 24,6 24,8 27,3 - - Irlanda 24,71 27,1 26,46 28,3 - - - - Grecia - 27,9 24,65 28,74 - - - - España 23,47 25,9 25,33 27,53 27,8 29,8 28,86 30,89 Galiza 23,22 25,9 24,77 27,14 27,66 29,78 28,75 30,81 Francia - - - - - - - - Italia 23,85 27,08 25,58 28,58 27,4 30,4 - - Chipre - - - - 26,1 28,9 27,3 - Letonia 22,8 - 22,3 24,1 24,5 26,5 24,8 26,8 Lituania - - 22,4 24,2 23,6 25,6 24,4 26,6 Luxemburgo - - 25,41 26,89 27,09 29,61 27,9 30,2 Hungría 21,3 24 21,5 24,2 24,64 - 25,8 28,6 Malta - - - - - - 26,5 29 Países 23,15 25,49 25,88 28,16 27,81 30,3 28,4 30,8 Austria 23,2 25,9 24,9 27,4 27,2 29,6 27,7 - Polonia 22,5 - 22,7 - 23,89 - 24,7 27 Portugal 23,12 25,4 23,94 26 25,3 27,3 26,1 28 Eslovenia 22,45 25,54 23,76 26,57 26,69 - 27,5 30,1 Eslovaquia 21,92 24,07 21,75 24,77 23,98 - 25 27,7 Finlandia 24,4 26,45 24,97 27,02 27,97 29,95 28,8 - Suecia 26,04 28,6 27,47 29,94 30,12 32,37 30,5 32,9 Reino Unido - 25,19 25,03 27,18 27,2 29,3 - - (-): Dato non dispoñible. Fonte: EUROSTAT. Population et conditions sociales. Para España (2003) e Galiza, INE. Indicadores demográficos básicos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

74

Como podemos ver na Táboa 47, en ningunha das comunidades autónomas do Estado

español os homes se casan antes dos 30 anos e as mulleres fano unha media de dous anos

antes. Os homes que, en 2004, acceden máis tarde ao matrimonio son os da franxa

cantábrica, así a idade media ao primeiro matrimonio dos vascos é de 32,69 anos, de

32,25 a dos navarros, seguida pola idade de asturianos (31,99) e cántabros (31,95).

Tamén en Castela e León (32,21) a idade masculina de primonupcialidade é das máis

altas do estado.

En Andalucía (30,46 anos), Estremadura (30,52), Castela-A Mancha (30,64) e Comunidade

Valenciana (30,68), os homes casan pouco despois dos 30 anos. Galiza (31,17) pertence,

xunto con estas últimas e con Ceuta (31,06), ao grupo de autonomías que non superan a

media española masculina de 31,24 anos.

Táboa 47. Idade media ao primeiro matrimonio segundo xénero e comunidades autónomas (Anos). España 2004.

Homes Mulleres Total 31,24 29,17 Andalucía 30,46 28,48 Aragón 31,78 29,32 Pdo. de Asturias 31,99 29,87 Illes Balears 31,46 29,14 Canarias 31,61 29,48 Cantabria 31,95 29,55 Castela e León 32,21 29,94 Castela-A Mancha 30,64 28,51 Catalunya 31,38 29,26 Comunidade Valenciana 30,68 28,62 Estremadura 30,52 28,55 Galiza 31,17 29,11 C. de Madrid 31,81 30,07 R. de Murcia 30,52 28,34 C. Foral de Navarra 32,25 29,7 País Vasco 32,69 30,53 A Rioxa 31,7 29,53 Ceuta 31,06 27,48 Melilla 31,57 26,94

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

DATOS ESTATÍSTICOS

75

No caso das mulleres, en todas as comunidade se casan, de media, antes dos 30 anos. O

parámetro de comportamento deste indicador feminino, tendo en conta a distribución

autonómica, é igual ao masculino polo que as mulleres do País Vasco (30,53 anos) son as

que máis tarde acceden ao matrimonio e superan, neste caso, a barreira dos 30 anos

xunto coas mulleres de Madrid (30,07). Son Ceuta (27,48) e Melilla (26,94) os territorios

que reflicten unha idade media primonupcial feminina máis baixa no conxunto do

estado, seguidas pola Rexión de Murcia (28,34), Andalucía (28,48), Castela-A Mancha

(28,51) e Estremadura (28,55).

O caso galego volve a situarse unhas centésimas por debaixo da media española (29,17)

cunha idade de acceso ao primeiro matrimonio das mulleres de 29,11 anos.

Se os homes galegos agardan a cumprir os 30 anos para casarse por primeira vez, as

mulleres fano, de media, sempre antes desa idade. Por provincias, os homes que máis

tarde acceden ao matrimonio son os de Lugo (31,92) mentres que os que antes se casan

son os de Ourense (30,8). Por outra banda, as mulleres cunha idade primonupcial máis

alta son as da Coruña (29,24 anos), seguidas polas de Lugo (28,98), Pontevedra (28,92)

e, en último lugar, polas mulleres de Ourense, que se casan por primeira vez a unha

idade media de 28,6 anos.

Táboa 48. Idade media ao primeiro matrimonio segundo xénero por provincias galegas (Anos).

Galiza 2004. Homes Mulleres

A Coruña 31,12 29,24 Lugo 31,92 28,98 Ourense 30,8 28,6 Pontevedra 31,01 28,92

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

En xeral, tanto en Europa como no noso entorno máis inmediato, a idade ao primeiro

matrimonio é cada vez máis alta, sendo unha media de dous anos superior a idade

primonupcial nos homes que nas mulleres. O retraso do acceso ao matrimonio xunto

coas, cada vez máis altas, idades á maternidade son parte das causas do descenso da

fecundidade.

A idade media ao nacemento da/o primeira/o filla/o é tamén cada vez máis alta.

Segundo os datos dispoñibles na Táboa 49 podemos ver como España (29,2) é un dos

países da Unión Europea onde as mulleres retrasan cada vez máis o fenómeno da

maternidade. Despois de España, son Alemaña, Países Baixos, Luxemburgo e Suecia os

estados que reflicten idades máis altas.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

76

Táboa 49. Idade media ao nacemento da/o primeira/o filla/o (Anos).

Unión Europea 1980, 1990, 2000 e 2003. 1980 1990 2000 2001 2002 2003 UE-25 - - - - - - Bélxica 24,7 26,4 - - - - República Checa 22,4 22,5 25,0 25,3 25,6 25,9 Dinamarca 24,6 26,4 27,7 27,8 - - Alemaña 25,0 26,6 28,2 28,4 28,6 28,8 Estonia 23,2 22,9 24,0 24,2 24,6 - Irlanda 25,5 26,6 27,6 28,0 28,0 28,3 Grecia 24,1 25,5 - - 27,9 - España 25,1 26,8 29,1 29,1 29,2 29,2 Francia - - - - - - Italia 25,0 26,9 - - - - Chipre 23,8 24,7 26,2 26,4 26,7 26,9 Letonia 22,9 23,0 24,4 24,6 24,9 24,6 Lituania 23,8 23,2 23,9 24,2 24,3 24,5 Luxemburgo - 26,5 28,4 28,3 28,8 28,7 Hungría 22,5 23,1 25,1 25,3 25,6 25,9 Malta - - - - - - Países Baixos 25,7 27,6 28,6 28,6 28,7 28,8 Austria - 25,0 26,4 26,5 26,7 26,9 Polonia 23,4 23,3 24,5 24,8 25,0 25,3 Portugal 24,0 24,9 26,5 26,6 26,8 27,1 Eslovenia 22,8 23,7 26,5 26,7 27,2 27,2 Eslovaquia 22,7 22,6 24,2 24,3 24,7 25,0 Finlandia 25,6 26,5 27,4 27,5 27,6 27,9 Suecia 25,3 26,3 27,9 28,2 28,3 28,5 Reino Unido 25,1 27,3 29,1 - 29,3 -

Fonte: EUROSTAT. Population et conditions sociales.

As comunidades que sufriron un maior incremento na idade media das mulleres á

maternidade foron as da franxa cantábrica. O Principado de Asturias aumentou a idade

media á maternidade en 4 anos, pasando de 27,29 anos en 1980 a 31,29 en 2004. Galiza,

País Vasco e Cantabria seguiron unha tendencia ascendente moi semellante á

experimentada polo Principado.

Na nosa comunidade as mulleres pasaron dunha idade media á maternidade de 27,3 anos

en 1980 a 31,16 vinte e catro anos máis tarde. Coincide que estas comunidades son as

que contan en 2004 coas idades á maternidade máis elevadas dentro do estado. Por

outra banda, atopamos que tanto as cidades autónomas como as comunidades de

Castela-A Mancha (30,7 anos en 2004), Andalucía (30,35) e Rexión de Murcia (30,13) o

aumento é inferior na idade media á maternidade das mulleres.

DATOS ESTATÍSTICOS

77

Táboa 50. Evolución da idade media á maternidade segundo comunidades autónomas (Anos).

España 1980, 1990, 2000 e 2004. 1980 1990 2000 2004

Total 28,2 28,86 30,72 30,86 Andalucía 28,4 28,64 30,14 30,35 Aragón 28,57 29,41 31,47 31,57 Pdo. de Asturias 27,29 28,08 30,74 31,29 Illes Balears 27,62 28,47 30,26 30,34 Canarias 27,85 28,21 29,5 29,93 Cantabria 27,89 28,72 31,09 31,45 Castela e León 28,72 29,16 31,35 31,6 Castela-A Mancha 28,86 29,07 30,59 30,7 Catalunya 27,84 29,07 30,94 30,84 C. Valenciana 28,21 28,89 30,65 30,74 Estremadura 28,68 28,68 30,19 30,83 Galiza 27,3 27,84 30,5 31,16 C. de Madrid 28,46 29,53 31,49 31,39 R. de Murcia 28,18 28,71 30,12 30,13 C. Foral de Navarra 29,28 29,94 31,7 31,69 País Vasco 28,55 29,73 32,14 32,39 A Rioxa 28,48 29,2 31,26 31,26 Ceuta 27,8 28,64 29,25 29,66 Melilla 27,55 28,31 29,49 29,38 Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

O comportamento desde indicador de natalidade segue unha similar traxectoria na nosa

comunidade á observada no conxunto estatal aínda que as diferenzas entre as provincias

galegas son menos acusadas que as que atopamos entre a franxa cantábrica e a parte sur

de España.

Como podemos ver na Táboa 51, A Coruña foi a provincia que experimentou un maior

aumento na idade media á maternidade desde 1980 ata 2004 (4,02 anos) pasando dos

27,29 aos 31,31 anos. Se en 2004 as mulleres de Lugo tiñan fillas/os a unha idade media

de 31,15, a idade media en Pontevedra foi de 31,01 anos. Ourense rexistrou unha idade

media de 30,72 anos, a máis baixa das catro provincias galegas.

Táboa 51. Evolución da idade media á maternidade segundo provincias galegas (Anos).

Galiza 1980, 1990, 2000 e 2004. 1980 1990 2000 2004 A Coruña 27,29 27,98 30,72 31,31 Lugo 27,27 27,39 30,38 31,15 Ourense 27,53 27,82 30,38 30,72 Pontevedra 27,29 27,92 30,27 31,01

Fonte: INE. Indicadores demográficos básicos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

78

5. FOGARES E FAMILIAS

Seguidamente analizamos a composición dos fogares e dos núcleos familiares en Galiza.

Esta análise céntrase principalmente na comparación de datos entre os Censos de

Poboación e Vivendas de 1991 e 2001 do INE; aínda que dependendo do indicador, da

dispoñibilidade do mesmo e da mostra territorial, poderemos acudir a outros anos e a

outras fontes.

Debemos ter en conta que a efectos censais defínese fogar como un conxunto de persoas

(1 ou varias) que residen habitualmente na mesma vivenda familiar e familia como grupo

de persoas (dúas ou máis) que forman parte dun fogar e están vinculadas por lazos de

parentesco, xa sexan de sangue ou políticos, independentemente do seu grao.

Núcleo familiar é un concepto alternativo de familia, restrinxido aos vínculos de

parentesco máis estreitos, parella con ou sen fillas e/ou fillos , nai ou pai con ou sen

fillas e/ou fillos (estas/es deben ser solteiras ou solteiros, non emparelladas/os e non

ter, á súa vez, descendencia porque, en caso contrario, poderían formar núcleo

propio)12.

5.1. Tamaño medio dos fogares.

A evolución dalgúns indicadores demográficos analizados nos apartados anteriores

referidos a Galiza, España e ao entorno europeo, poden axudarnos a explicar o porque

do descenso xeneralizado do tamaño dos fogares.

O aumento do número de fogares españois nun 61,7% entre 1970 e 2001 fronte ao 18,5%

da poboación, tamén se traduciu nunha considerable redución do tamaño dos fogares.

12 Definicións obtidas de Cambios en la composición de los hogares, Colección Cifras INE, Boletín informativo 6/2004.

DATOS ESTATÍSTICOS

79

Táboa 52. Tamaño medio dos fogares (Persoas por fogar).

Galiza e países da Unión Europea 2001. Persoas por fogar

Bélxica 2,4 Dinamarca 2,2 Alemaña 2,2 Grecia 2,6 España 2,9 Galiza 3,0 Francia 2,4 Irlanda 3 Italia 2,6 Luxemburgo 2,5 Países Baixos 2,3 Austria 2,4 Portugal 3 Finlandia 2,1 Suecia 1,9 Reino Unido 2,3

Fonte: EUROSTAT. Population et conditions sociales.

España pasou de contar cun tamaño medio por fogar de 3,8 persoas en 1970 a 2,9 en

2001 (Gráfica 10) pero a pesar do descenso, en 2001 España seguía sendo, xunto con

Irlanda e Portugal, o país da UE-15 con maior número de persoas por fogar (Táboa 52).

Galiza tamén conta cos fogares máis numerosos do entorno europeo. Pola contra, os

países europeos con menos persoas por fogar son Suecia cun valor de 1,9 persoas;

Finlandia, cun tamaño de 2,1 e Dinamarca e Alemaña, con 2,2 persoas por fogar,

respectivamente.

A través da Encuesta Continuada de Presupuestos Familiares13 do INE, podemos saber

que os datos sobre o tamaño medio dos fogares no segundo trimestre de 2005 no

conxunto estatal e segundo comunidades autónomas non varía respecto dos datos

proporcionados polo Censo de Población y Viviendas 2001.

13 Segundo esta fonte, no segundo trimestre de 2005 o tamaño medio dos fogares españois é de 2,91 persoas e de 3,04 o dos fogares galegos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

80

3,83,5

3,22,9

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

per

soas

1970 1981 1991 2001

Gráfica 10. Evolución do tamaño medio dos fogares. España 1970-2001.

Fonte: Composición y evolución de los hogares. INE, Censos 2001.

Observando a Gráfica 11, no caso de España a estrutura estatal dos fogares segundo as

comunidades autónomas en 2001 segue sendo case idéntica á de 1991. As variacións no

tamaño dos fogares oscilaron entre 0,2 e 0,5 e a redución media do conxunto do estado

neses dez anos foi de 0,4.

As comunidades que máis viron reducidos os seus fogares segundo o número de persoas

foron Canarias e País Vasco (0,5 respectivamente) e as que menos, a parte de Ceuta e

Melilla, foron Aragón, Illes Balears, A Rioxa, Castela A-Mancha e Rexión de Murcia, cunha

redución de 0,3 persoas por fogar en cada unha delas. Galiza (0,4) igualou a media

estatal, pasando de 3,4 persoas por fogar en 1991 a 3 en 2001.

DATOS ESTATÍSTICOS

81

Gráfica 11. Tamaño medio dos fogares segundo comunidades autónomas. España 1991 e 2001.

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Aragón

Illes Balears

La Rioja

Pdo. de Asturias

Castela León

Catalunya

C. Valenciana

Castela-A Mancha

Extremadura

C. de Madrid

Media española

C. Foral de Navarra

País Vasco

Cantabria

Galicia

R. de Murcia

Andalucía

Canarias

Ceuta e Melilla

persoas

2001

1991

Fonte: INE. Censos de Población y Viviendas 1991 e 2001. Elaboración propia.

Na Gráfica 12 vemos como nas provincias galegas o tamaño dos fogares descendeu de

forma semellante en todas elas. Pontevedra é a que experimentou un maior descenso,

de 0,5 persoas por fogar, aínda así, é a que en 2001 segue contando cos fogares máis

numerosos (3,1) xunto cos da Coruña, cunha media de 3 persoas. Lugo e Ourense

reflicten un descenso de 0,3 e 0,4 persoas por fogar respectivamente.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

82

3,4

3,03,2

2,93,0

2,6

3,6

3,1

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0p

erso

as

A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

Gráfica 12. Tamaño medio dos fogares segundo provincias galegas. Galiza 1991 e 2001.

1991

2001

Fonte: INE. Censos de Población y Viviendas 1991 e 2001. Elaboración propia.

Tendo en conta o número de persoas por fogar e a concentración dos fogares segundo o

tamaño do municipio, o 45,15% dos fogares contan con 2 ou 3 persoas e o 63,28% dos

fogares se concentra en concellos de máis de 5.000 habitantes. Nas capitais atopamos ao

19,86% dos fogares galegos mentres que case o 17% restante dos fogares se asenta en

municipios de menos de 5.000 habitantes.

A porcentaxe de fogares cunha soa persoa (19,71%) é similar á de fogares nos que

atopamos a 4 persoas (19,74%); os menos numerosos son aqueles nos que conviven 5 ou

máis persoas (15,41%).

Táboa 53. Fogares segundo nº de persoas e tamaño do municipio (%). Galiza 2001.

TOTAL 1 2 3 4 5 ou máis

TOTAL 100,00% 19,71% 23,38% 21,76% 19,74% 15,41% Capital, menor 500.001 19,86% 4,09% 4,91% 4,70% 4,01% 2,16%

Coroa 6,90% 1,27% 1,60% 1,51% 1,39% 1,14% Resto, maiores de 20.001 23,66% 4,29% 5,38% 5,38% 5,18% 3,42% Resto, de 5.001 a 20.000 32,72% 5,84% 7,19% 7,06% 6,70% 5,93% Resto, de 1.000 a 5.000 16,41% 4,09% 4,17% 3,04% 2,41% 2,70% Resto, menores de 1.001 0,45% 0,14% 0,12% 0,08% 0,05% 0,06%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

83

A diminución do tamaño medio do fogar responde, principalmente, a dous factores. En

primeiro lugar o descenso da fecundidade contribuíu a que se reducira a dimensión dos

fogares. Puidemos ver como o ISF se reduciu en Galiza en 1,05, en España en 0,87 fillas

e/ou fillos por muller e en 0,36 na Unión Europea desde os anos 80 (Táboa 32) ata a

actualidade.

E en segundo lugar, hai un factor que, se cadra, determina en maior medida a

diminución do tamaño do fogar, como é o descenso da súa complexidade. Por

complexidade debe entenderse a convivencia nun fogar de membros de varias xeracións

ou persoas alleas ao fogar. Neste sentido, cabe cualificar de complexos tanto os fogares

dun núcleo con outras persoas como os de dous ou máis núcleos. Este proceso de

simplificación inflúe no descenso do número medio de persoas por fogar ao facer

diminuír os fogares de maiores dimensións (Flaquer, Almeda e Navarro, 2006). No

seguinte apartado analizamos algúns destes aspectos.

5.2. Tipos de fogar.

A composición dos fogares garda tras de si unha realidade caracterizada por unha amplo

abano de situacións familiares. Novas tendencias que están presentes nas lóxicas

relacionais e nas tipoloxías de familias.

Neste traballo falaremos dos fogares tendo en conta a clasificación que se recolle na

Táboa 54.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

84

Táboa 54. Clasificación dos fogares segundo tipo de fogar.

UNIPERSOAIS: aqueles formados por unha soa persoa.

DE DÚAS OU MÁIS PERSOAS OU SEN NÚCLEO: compostos por persoas que non forman

familia (amigas, amigos...) ou por persoas que, sendo familia, non constitúen un núcleo

familiar (curmáns, irmás, tía e sobriña...).

UN NÚCLEO, SEN OUTRAS PERSOAS: compostos só polo núcleo familiar. Podemos falar de

parellas con e sen fillas e/ou fillos , de pais con fillas e/ou fillos e de nais con fillas e/ou

fillos . Estas/es deben ser solteiras e/ou solteiros e non ter descendencia porque senón

constituirían núcleo propio.

ESTENSOS OU COMPLEXOS: aqueles nos que ademais do núcleo familiar conviven outras

persoas, familiares ou non, e aqueles nos que atopamos varios núcleos e/ou varias

familias.

Fonte: Elaboración propia a partir de clasificacións feitas en Flaquer, Almeda e Navarro (2006) e en Plan de Apoyo a la

Familia Navarra. Análisis de la situación de la familia navarra (2001).

As Gráficas 13, 14, 15 e 16 e a análise da variación relativa no número de fogares en

cada tipo de fogar das Táboas 55 e 56 apórtannos unha primeira visión sobre a evolución

da estrutura xeral dos fogares en Galiza e en España no período 1991-2001. Tanto en

Galiza como no conxunto do estado se produce un elevado aumento dos fogares

unipersoais e dos fogares sen núcleo e, en canto aos fogares extensos ou complexos, a

pesar do seu descenso en número en Galiza, a súa representatividade segue a ser maior

no conxunto de fogares galegos que no marco español. En ámbolos dous casos, os fogares

cun só núcleo sen outras persoas seguen a ser os maioritarios sobre o conxunto de

fogares.

Táboa 55. Distribución dos tipos de fogar (Absoluto e %). España 1991 e 2001.

1991 2001 Variación % Absoluto % Absoluto %

Total 11.852.075 100,00% 14.187.169 100,00% 19,70% Unipersoais 1.581.307 13,34% 2.876.572 20,28% 81,91% De dúas ou máis persoas 354.334 2,99% 571.244 4,03% 61,22% Un núcleo, sen outras persoas

8.474.836 71,51% 9.147.045 64,47% 7,93%

Extensos 1.441.598 12,16% 1.592.308 11,22% 10,45%

Fonte: INE. Censos de Población y Viviendas. 1991 e 2001. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

85

Táboa 56. Distribución dos tipos de fogar (Absoluto e %). Galiza 1991 e 2001.

1991 2001 Variación % Absoluto % Absoluto %

TOTAL 799.179 100,00% 900.605 100,00% 12,69% Unipersoais 104.499 13,08% 177.515 19,71% 69,87% De dúas ou máis persoas 29.322 3,67% 40.099 4,45% 36,75% Un núcleo, sen outras persoas

480.098 60,07% 502.390 55,78% 4,64%

Extensos 185.260 23,18% 180.601 20,05% -2,51%

Fonte: INE. Censos de Poboación e Vivendas 1991 e 2001. Elaboración propia.

En España, o número de fogares experimentou un incremento relativo dun 19,70% entre

1991 e 200114. Os fogares unipersoais foron os que máis incremento acadan (un 81,91%)

seguidos polo fogares de dúas ou máis persoas, cun aumento dun 61,22% en dez anos. Os

fogares unipersoais pasaron de representar o 13,34% ao 20,28% en 2001 mentres que os

fogares sen núcleo aumentaron a súa representatividade nun 1% aproximadamente. Os

fogares cun só núcleo sen outras persoas e os fogares complexos seguiron a mesma

tendencia: aumentaron lixeiramente en número (7,93% e 10,45%, respectivamente) pero

reduciron a súa presenza.

Gráfica 13. Fogares segundo tipo de fogar (%). España 1991.

13,34%2,99%

71,51%

12,16%

Unipersoais De dúas ou máis persoas Un núcleo, sen outras persoas Extensos

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 1991. Elaboración propia.

14 A variación absoluta no número de fogares foi de 101.426 no caso de Galiza e de 2.335.094 no caso español. INE. Censos de Población y Viviendas 1991 e 2001.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

86

Gráfica 14. Fogares segundo tipo de fogar (%). España 2001.

20,28%

4,03%

64,47%

11,22%

Unipersoais De dúas ou máis persoas Un núcleo, sen outras persoas Extensos

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001. Elaboración propia.

O número de fogares en Galiza medrou un 12,69% entre 1991 e 2001. En termos

relativos, durante o período 1991-2001, os fogares unipersoais experimentaron un

crecemento dun 68,87%, pasando do 13,08% sobre o conxunto dos fogares en 1991 a un

19,71% dez anos máis tarde. Tamén os fogares de dúas ou máis persoas viron

incrementada a súa porcentaxe nun 36,75%, se ben, o seu peso dentro do panel de

fogares segue sendo moi pequeno e non pasa do 5% en ningún dos anos estudados.

En canto aos fogares cun só núcleo sen outras persoas e aos fogares extensos, en

ámbolos dous casos viron diminuída a súa presenza. Os fogares dun só núcleo sen outras

persoas pasaron de significar o 60,07% ao 55,78% no período de análise, aínda que o

número deste tipo de fogares se incrementou nun 4,64%. Por último, os fogares extensos

reduciron o seu número nun 2,51% e a súa representatividade mermou de 23,18% a

20,05% en Galiza.

DATOS ESTATÍSTICOS

87

Gráfica 15. Fogares segundo tipo de fogar (%). Galiza 1991.

13,08%3,67%

60,07%

23,18%

Unipersoais De dúas ou máis persoas Un núcleo, sen outras persoas Extensos

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 1991. Elaboración propia.

Gráfica 16. Fogares segundo tipo de fogar (%). Galiza 2001.

19,71%

4,45%

55,78%

20,05%

Unipersoais De dúas ou máis persoas Un núcleo, sen outras persoas Extensos

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001. Elaboración propia

5.3. Fogares unipersoais en Galiza.

Os fogares unipersoais son aqueles formados soamente por unha persoa. Como recolle a

Gráfica 17 a representatividade dos fogares unipersoais é cada vez máis significativa

tanto en Galiza como no conxunto de España. Entre 1991 e 2001, este tipo de fogares

experimentaron unha variación positiva próxima ao 7% na representatividade sobre o

conxunto de fogares.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

88

13,08% 13,34%

19,71% 20,28%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

1991 2001

Gráfica 17. Representatividade dos fogares unipersoais sobre o conxunto de fogares (%). Galiza e España 1991 e 2001.

Galiza

España

Fonte: INE. Censos de Población y Viviendas 1991 e 2001. Elaboración propia.

Tendo en conta os datos anteriores, vemos como en Galiza os fogares unipersoais son

menos representativos e non aumentaron tanto como no ámbito estatal. Aínda así, en

Galiza, os fogares unipersoais contaban, en 2001 cunha representatividade dun

aproximado 20% sobre o conxunto de fogares.

69,87%

81,91%

60,00%

65,00%

70,00%

75,00%

80,00%

85,00%

Galiza España

Gráfica 18. Aumento dos fogares unipersoais na década 1991-2001 (%). Galiza e España.

Fonte INE. Censos de Población y Viviendas 1991 e 2001. Elaboración propia.

DATOS ESTATÍSTICOS

89

Analizando o universo de fogares unipersoais en 2001 en Galiza en función das variables

xénero e idade, podemos observar na Táboa 57 como no 61,43% dos casos están

conformados por mulleres, descendendo ata o 38,75% no casos dos homes. Atendendo á

variable idade, o 53,49% dos fogares unipersoais galegos son de persoas maiores de 64

anos e, dentro destes o 75,51% pertencen a mulleres.

Táboa 57. Fogares unipersoais segundo xénero e grupo de idade da persoa de referencia (%). Galiza 2001.

TOTAL Mulleres Homes TOTAL 100,00% 61,43% 38,57% 15-19 0,61% 0,32% 0,29% 20-24 2,44% 1,20% 1,24% 25-29 5,11% 2,36% 2,75% 30-34 6,24% 2,60% 3,63% 35-39 5,45% 2,21% 3,24% 40-44 4,83% 1,92% 2,92% 45-49 4,65% 1,79% 2,85% 50-54 4,98% 2,12% 2,86% 55-59 5,80% 2,84% 2,96% 60-64 6,41% 3,68% 2,73% 65-69 10,90% 7,19% 3,70% 70-74 12,24% 9,02% 3,22% 75-79 12,30% 9,74% 2,56% 80-84 9,84% 7,90% 1,93% 85-89 5,79% 4,65% 1,14% 90 ou máis 2,42% 1,88% 0,54%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

5.4. Familias nucleares e monoparentalidade en Galiza.

Se antes falabamos por unha banda de fogares cun núcleo sen outras persoas e de

fogares extensos nos que ademais do núcleo conviven outras persoas, familiares ou non,

agora falamos de todos eles como de fogares mononucleares. Estes fogares comparten a

existencia dun núcleo que pode ser a parella con ou sen fillas/os un dos proxenitores con

fillas/os.

A Táboa 58 recolle o total de fogares mononucleares, que, como vemos, aumentaron un

5,01% na década 1991-2001. Á súa vez, os fogares mononucleares poden estar

constituídos por núcleos biparentais ou por núcleos monoparentais. No primeiro dos

casos atopamos as parellas con e sen fillas e/ou fillos e, no segundo, ao pai ou á nai con

fillas e/ou fillos . En ámbolos dous casos, no fogar pode haber ou non outras persoas

ademais do núcleo familiar.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

90

Táboa 58. Distribución dos fogares mononucleares (Absoluto e %). Galiza 1991 e 2001.

1991 2001 Variación

% Absolutos % Absolutos %

TOTAL 592.176 100% 621.849 100% 5,01%

Núcleos biparentais 525.185 88,69% 525.639 84,53% 0,09%

Parella sen fillas/os 143.289 24,20% 163.076 26,22% 13,81%

Sen outras persoas 118.447 20,00% 132.303 21,28% 11,70%

Con outras persoas 24.842 4,20% 30.773 4,95% 23,87%

Parella con fillas/os 381.896 64,49% 362.563 58,30% -5,06%

Sen outras persoas 309.096 52,20% 295.810 47,57% -4,30%

Con outras persoas 72.800 12,29% 66.753 10,73% -8,31%

Núcleos monoparentais 66.991 11,31% 96.210 15,47% 43,62%

Pai con fillas/os 11.217 1,89% 18.226 2,93% 62,49%

Sen outras persoas 8.932 1,51% 13.635 2,19% 52,65%

Con outras persoas 2.285 0,39% 4.591 0,74% 100,92%

Nai con fillas/os 55.774 9,42% 77.984 12,54% 39,82%

Sen outras persoas 43.623 7,37% 60.642 9,75% 39,01%

Con outras persoas 12.151 2,05% 17.342 2,79% 42,72%

Fonte: INE. Censos de Poboación e Vivendas 1991 e 2001. Elaboración propia.

Os núcleos biparentais, aínda que experimentaron un aumento cuantitativo de cerca do

1%, reduciron a súa significatividade nun 4,16% na década que vai desde 1991 ata 2001.

Dentro dos núcleos biparentais seguen sendo as parellas con fillas e/ou fillos as máis

representativas.

A pesar do seu descenso relativo dun 5,06%, no censo de 2001 representaban o 58,30%

dos fogares mononucleares fronte ao 26,22% das parellas sen fillas e/ou fillos . Dentro

destes fogares con núcleos biparentais tamén cabe destacar o maior peso daqueles nos

que non conviven outras persoas. Os fogares con núcleos de parellas con fillas/os sen

outras persoas son os máis numerosos (47,57%) aínda que desde 1991 ata 2001 sufriron

un descenso dun 4,30%. O tipo de fogar mononuclear que experimentou un maior

ascenso neses dez anos foi o composto por unha parella sen fillas/os con outras persoas

(23,87%).

Os fogares compostos por un núcleo monoparental aumentaron na década 1991-2001 un

43,62%, pero en 2001 seguían representando un 15,5% dos fogares mononucleares fronte

ao 84,53% dos fogares con núcleos biparentais.

DATOS ESTATÍSTICOS

91

Dentro dos fogares mononucleares atopamos unha significativa diferenza en función do

xénero da persoa xeradora do núcleo. Por unha banda, os fogares tipo pai con fillas/os

representan preto do 19% dos fogares monoparentais mentres que aqueles cuxa persoa

xeradora do mesmo é unha muller, supoñen o 81% aproximadamente. Dentro do

conxunto de fogares mononucleares, os formados por unha nai con fillas/os representan

o 12,54% fronte ao 2,93% de fogares cuxo núcleo sustenta un pai coas súas fillas ou fillos.

A categoría de pai ou nai con fillas/os adoita asimilarse erroneamente ás novas formas

familiares. A confusión deriva dun enfoque demasiado centrado nas familias

monoparentais froito das rupturas matrimoniais ou convivencias. A pesar de que este

tipo de familias aumentaron nas últimas décadas e que, efectivamente, se engloban

dentro das novas formas familiares, dentro do termo familia monoparental tamén están

aquelas formadas por unha persoa viúva con fillas/os, maioritarias dentro da

monoparentalidade do noso entorno, e que non poden englobarse dentro das novas

formas familiares.

Tendo en conta a distribución dos fogares monoparentais conformados por mulleres,

convén pois prestarlle atención á influencia doutras variables como son o estado civil, a

idade, a ocupación e o número de fillas/os que atopamos neste tipo de núcleos

familiares.

Se ben, con anterioridade centramos a nosa análise nos tipos de fogar, nas táboas

seguintes empregamos como unidade de análise os núcleos familiares e non os fogares. A

monoparentalidade en termos de familia é máis visible que en termos de fogar posto que

nun mesmo fogar poden convivir varias xeracións de mulleres que poden constituír, á súa

vez, varios núcleos tipo nai con fillas/os. Por iso, neste caso, o universo de núcleos tipo

nai con fillas/os é maior que o universo de fogares monoparentais tipo nai con fillas/os.

Segundo os datos recollidos na Táboa 59 referidos a 2001, no 49,07% dos núcleos

familiares tipo nai con fillas e/ou fillos a muller xeradora do núcleo é viúva, mentres

que o 19,99% segue aínda casada. O 10,21% de mulleres estaba, en 2001, solteira e o

20,73% restante, separada ou divorciada.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

92

Táboa 59. Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo o estado civil da muller xeradora do núcleo (Absoluto e %). Galiza 2001.

Absoluto % Total 98.554 100,00% Solteira 10.064 10,21% Casada 19.702 19,99% Viúva 48.357 49,07% Separada 13.549 13,75% Divorciada 6.882 6,98%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

En canto á idade da muller xeradora do núcleo tipo nai con fillas/os, vemos na Táboa 60

que case o 55% teñen entre 35 e 64 anos, e que desta porcentaxe, case o 30% son

mulleres de 35 a 49 anos. No caso de núcleos nos que a muller xeradora do mesmo é

maior de 65 anos, atopamos unha presenza próxima ao 30%.

Táboa 60 . Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo grupo de idade da muller xeradora do núcleo (Absoluto e %). Galiza 2001.

Absoluto % Total 98.554 100,00% 15-19 243 0,25% 20-24 1.926 1,95% 25-29 4.593 4,66% 30-34 7.875 7,99% 35-39 9.543 9,68% 40-44 10.287 10,44% 45-49 9.614 9,76% 50-54 9.101 9,23% 55-59 8.425 8,55% 60-64 6.902 7,00% 65-69 8.018 8,14% 70-74 6.846 6,95% 75-79 5.745 5,83% 80-84 4.518 4,58% 85-89 3.095 3,14% 90 ou máis 1.823 1,85%

Fonte: INE Censo de Población y Viviendas 2001.

Segundo o número de fillas e/ou fillos , os núcleos tipo nai máis numerosos con estas

características son os que conta cunha soa filla ou fillo (65,64%) seguidos dos núcleos de

nais con dúas fillas ou fillos (26,20%). O colectivo de núcleos familiares con 3 ou máis

fillas/os, que representan o 8,15 restante (Táboa 61).

DATOS ESTATÍSTICOS

93

Táboa 61. Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo o número de fillas/os (Absoluto e %). Galiza 2001.

Absoluto % Total 98.554 100,00% 1 filla/o 64.691 65,64% 2 fillas/os 25.826 26,20% 3 fillas/os 6.282 6,37% 4 fillas/os 1.335 1,35% 5 e máis fillas/os 420 0,43%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

Tendo en conta a ocupación da nai xeradora do núcleo, observamos na Táboa 62 que o

35,78% estaban ocupadas en 2001 e que o 38,4% cobraba pensión de viuvez ou de

xubilación segundo os datos do INE, mentres que o 13,39% realizaba as tarefas do fogar.

Táboa 62. Núcleos tipo <nai con fillas/os> segundo a relación preferente coa actividade da muller xeradora do núcleo (Absoluto e %). Galiza 2001.

Absoluto % TOTAL 98.554 100,00% Estudante 1.203 1,22% Ocupada 35.264 35,78% Parada buscando o primeiro emprego 960 0,97% Parada que traballou antes 5.860 5,95% Pensionista de invalidez 2.113 2,14% Pensionista de viuvez 24.167 24,52% Pensionista de xubilación 13.678 13,88% Realizando as tarefas do fogar 13.195 13,39% Outras situacións 2.114 2,15%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

Segundo os datos anteriores, definimos os seguintes perfís de núcleo monoparental tipo

nai con fillas e/ou fillos na seguinte táboa:

Táboa 63. Perfís dos núcleos familiares monoparentais tipo <nai con fillas/os> (%). Galiza 2001.

Estado civil

% Idade % Nº de

fillas/os %

Relación coa actividade

%

Viúva 49,07% Máis de 64

anos 30% 1 65,64%

Pensión de viúvez

24,52%

Casada 19,99% 35-39 anos 30% 2 26,20% Ocupada 35,78%

Fonte: Elaboración propia a partir de INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

94

5.5. Familias numerosas.

Segundo a publicación Estatística de familias numerosas (Vicepresidencia da Igualdade e

do Benestar, 2º semestre 2006), para o recoñecemento da condición de familia

numerosa a unidade familiar deberá estar formada por un ou dous ascendentes e

necesítase:

Ter 3 ou máis fillas/os, sexan ou non comúns. Poderán ser só dúas fillas ou fillos nos

seguintes casos:

Que unha/un delas/es teña a condición de minusválido ou incapacitado para

o traballo.

Que os dous proxenitores teñan a condición de minusválidos ou estean

incapacitados para o traballo ou, polo menos, un deles teña un grao de

discapacidade igual ou superior ao 65%.

Tamén terán a condición de familia numerosa as formadas por:

Tres ou máis irmás e/ou irmáns orfas/os de pai e nai os dous, se un ou unha

delas é discapacitada, maiores de 18 anos que convivan e teñan unha

dependencia económica entre eles.

Dous ou máis irmás e/ou irmáns orfas/os de pai e nai sometidos a tutela,

acollemento ou garda que convivan coa titora ou titor, acolledora ou

gardador pero non ás súas expensas.

As fillas e/ou fillos deberán cumprir as seguintes condicións:

Ser solteiras/os.

Convivir co pai/nai.

Depender economicamente do pai /nai. Considerarase que existe

dependencia económica cando os seus ingresos non superen o indicador

público de renda de efectos múltiples (IPREM) en cómputo anual.

Ser menor de 21 anos, excepto se é minusválida/o. A idade poderá ampliarse

ata os 25 anos se cursan estudos axeitados á súa idade e titulación ou

encamiñados á obtención dun posto de traballo.

DATOS ESTATÍSTICOS

95

Todas as persoas da unidade familiar deberán ser españolas ou nacionais dun estado

membro da Unión Europea ou dos restantes estados parte no Acordo sobre o Espazo

Económico Europeo e ter a súa residencia en territorio español ou exercer unha

actividade por conta propia ou allea en España, aínda que resida nalgún dos países

aludidos anteriormente.

No caso dos naturais doutros estados, estarase ao establecido na Lei orgánica

4/2000, do 11 de xaneiro, sobre dereitos e liberdades dos estranxeiros en España e

as súa integración social, modificada pola Lei orgánica 8/2000, do 22 de decembro, a

Lei orgánica 11/2003, do 29 de setembro, e a Lei orgánica 14/2003, do 20 de

novembro.

Podemos ver na Gráfica 19 unha ordenación das comunidades autónomas en función do

número de familias numerosas, en sentido descendente. As cidades autónomas de Ceuta

e Melilla son as que reflicten unha maior proporción de familias numerosas sobre o seu

panel de familias, facendo medrar, neste caso a media española ata un 5,13%. Por riba

desta media atopamos ás comunidades de Murcia, Andalucía, Estremadura, Castela-A

Mancha e Canarias mentres que as autonomías con menos porcentaxe de familias

numerosas son Asturias, País Vasco, Aragón, A Rioxa e Catalunya, seguida tamén por

Galiza, que en 2001 contaba cunha proporción dun 3,64% de familias numerosas.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

96

Gráfica 19. Familias numerosas sobre o total de familias segundo comunidades autónomas (%). España 2001

2,47%

2,61%

3,33%

3,44%

3,56%

3,64%

3,72%

4,10%

4,46%

4,62%

4,78%

4,85%

5,13%

6,54%

6,73%

7,55%

8,16%

8,18%

13,29%

16,11%

0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

Pdo. De Asturias

País Vasco

Aragón

A Rioxa

Catalunya

Galiza

Cantabria

Castela León

C. Valenciana

C. Foral de Navarra

C. de Madrid

Illes Balears

España

Canarias

Castela-A Mancha

Extremadura

Andalucía

R. de Murcia

Ceuta

Melilla

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001. Elaboración propia.

Segundo provincias, son Pontevedra e A Coruña as que contan con maiores porcentaxes

de familias numerosas sobre o total de familias en cada unha das circunscricións, 4,58%

e 3,45%, respectivamente. Lugo (2,88%) é a seguinte en proporción de familias

numerosas, seguida finalmente pola provincia de Ourense, cunha porcentaxe de 2,59%.

DATOS ESTATÍSTICOS

97

Táboa 64. Familias numerosas sobre o total de familias segundo provincias galegas (%). Galiza 2001

% de familias numerosas A Coruña 3,45 Lugo 2,88 Ourense 2,59 Pontevedra 4,58

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

98

6. FAMILIAS E BENESTAR SOCIAL

Abordamos no seguinte apartado as aspectos máis significativos que dan conta da

situación das familias galegas no que respecta ao benestar e mellora da súa calidade de

vida. Os datos recollidos neste apartado pretenden achegarnos á realidade, en cifras,

respecto das necesidades e demandas das familias galegas no ámbito laboral e do seu

benestar.

6.1. Renda das familias

Segundo a recente investigación La distribución de la renta en Galicia (Grandín, 2006),

cerca de 400.000 galegas e galegos (o que supón 1300.000 fogares) estarían vivindo en

condicións de pobreza, con apenas variacións a respecto da situación do ano 1990. Este

aspecto contrasta, segundo a investigación, coa mellor posición da nosa comunidade

respecto doutras zonas do Estado no que se refire ás taxa de desigualdade da poboación.

Mentres a media europea sitúase no 28%, ascendendo ata o 33% no caso español, en

Galiza a porcentaxe é do 27%.

Con todo, a taxa media de fogares galegos baixo o limiar da pobreza é do 9,58 no ano

2005. Por provincias Pontevedra (8,34) conta co índice máis baixo, e Ourense (13,46)

sitúase tres puntos por riba da media galega.

Táboa 65. Fogares baixo o limiar da pobreza (%). Galiza e provincias 1999-2005.

Provincia 1999 2001 2002 2003 2004 2005 Galiza 7,91 7,23 9,62 9,86 9,03 9,58 A Coruña 7,88 7,04 9,33 8,87 8,92 8,89 Lugo 7,06 6,04 8,73 8,21 9,11 10,69 Ourense 9,15 9,99 12,29 14,02 12,04 13,46 Pontevedra 7,75 6,76 9,22 10,01 7,84 8,34

Nota: Considérase que un fogar está baixo o limiar de pobreza cando o ingreso equivalente do fogar (ingresos netos

mensuais do fogar divididos pola raíz cadrada do seu número de membros) é inferior ao 50% da mediana dos ingresos

equivalentes de todos os fogares galegos

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias

DATOS ESTATÍSTICOS

99

Tendo en conta os indicadores sobre as taxas de fogares en situación de extrema

pobreza, constátase unha tendencia ascendente do número de familias galegas nesta

situación. A taxa pasou de 0,27 en 1999 ao 1,13% do 2004, escenario moi similar ao do

conxunto das catro provincias, se ben Ourense sufriu un incremento máis acelerado (do

0,27 no ano 1999 ao 2,16 no 2004).

Táboa 66. Fogares baixo o limiar da extrema pobreza (%). Galiza e provincias 1999-2004

Provincia 1999 2001 2002 2003 2004 Galiza 0,27 0,58 1,42 1,03 1,13 A Coruña 0,23 0,54 1,78 0,77 1,12 Lugo 0,20 0,77 1,27 1,66 1,28 Ourense 0,27 0,50 1,35 1,55 2,16 Pontevedra 0,34 0,60 1,06 0,88 0,62

Nota: Considérase que un fogar está baixo o limiar de extrema pobreza cando o ingreso equivalente do fogar (ingresos

netos mensuais do fogar divididos pola raíz cadrada do número de membros) é inferior ao 25% da mediana dos ingresos

equivalentes de todos os fogares galegos.

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias

Segundo os datos da Enquisa de condicións de vida, no 2005 case o 60% dos fogares

galegos tiñan algunha (45,48%) ou moita dificultade (13,54%) en chegar a fin de mes. Por

provincias Pontevedra contabiliza o maior número de casos de fogares con dificultade ou

moita dificultade en chegar a fin de mes (case o 65%).

Táboa 67. Distribución dos fogares segundo as dificultades para chegar a fin de mes (%).

Galiza e provincias 2003-2005.

Posibilidades para chegar a fin de mes

2003 2004 2005

C LU OU PO GZ C LU OU PO GZ C LU OU PO GZ

Con moita facilidade

1,28 1,59 0,74 2,05 1,49 0,55 1,17 1,35 0,87 0,85 1,66 2,64 1,53 1,44 1,71

Con facilidade 38,69 47,52 42,68 29,75 37,6 39,08 37,04 35,02 36,88 37,54 40,77 44,32 42,53 33,87 39,27

Con dificultade 46,46 43,21 48,5 48,72 47,02 45,13 49,11 51,24 49,21 47,82 44,26 42,65 40,93 50,15 45,48

Con moita dificultade

13,58 7,68 8,07 19,48 13,89 15,23 12,69 12,39 13,04 13,79 13,31 10,39 15,01 14,53 13,54

Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

100

6.2. Ámbito laboral e familia

A taxa de actividade da poboación española pasou, nos últimos catro anos, do 54,63 (ano

2002) ao 58,58 (2006).

No 2006 Galiza alcanza unha taxa de actividade de 53,60 (cinco puntos por debaixo da

media estatal), situándose entre as comunidades co menor índice de poboación activa.

Táboa 68. Taxa de actividade seguno CCAA (%). España 2002-2006

2002 2003 2004 2005 2006

Total 54,63 55,91 56,74 57,72 58,58 Andalucía 52,38 53,41 54,19 55,11 55,38 Aragón 52,08 53,31 54,51 56,23 57,07 Pdo. De Asturias 44,81 47,20 45,91 48,75 49,70 Illes Balears 60,33 61,69 61,83 60,76 62,65 Canarias 57,80 59,61 58,73 60,01 60,79 Cantabria 51,34 53,39 53,21 55,42 55,57 Castela e León 48,97 49,76 51,28 52,75 53,38 Castela A Mancha 50,77 51,65 53,11 54,92 55,37 Catalunya 58,88 60,64 60,60 61,83 62,36 C. Valenciana 56,72 57,72 59,17 59,00 60,23 Estremadura 49,54 49,81 51,41 51,10 52,23 Galiza 50,99 52,58 53,57 52,84 53,60 C. de Madrid 58,18 59,05 60,74 62,28 64,38 R. de Murcia 56,09 57,70 58,50 58,38 59,23 C. Foral de Navarra 55,72 56,88 57,94 61,05 60,77 País Vasco 55,15 56,25 56,75 57,63 58,36 A Rioxa 51,86 52,90 56,38 60,34 59,66 Ceuta (*) 46,65 53,75 50,59 59,21 47,92 Melilla 51,38 51,41

Fonte; EPA. INE Nota: 2002-2005 (IV Trimestre) (*) Ata 2005, os datos de Ceuta e Melilla dábanse conxuntamente

Segundo os últimos datos da Encuesta de Población Activa do 2005, a taxa de ocupación

acada en Galiza diferenzas significativas entre homes (58,1) e mulleres (38,3%)

recortándose dous puntos no 2006 (58,4% nos homes e 40,5% nas mulleres).

O paro segue a afectar máis ás mulleres (13,5% no 2005 e 11,4% no 2006), aínda que a

tendencia é á baixa.

DATOS ESTATÍSTICOS

101

Táboa 69. Taxas de actividade, ocupación e paro por xénero e grandes grupos de idade (%). Galiza. Metodoloxía EPA 2006

Taxa de actividade Taxa de ocupación Taxa de paro Total Homes Mulleres Total Homes Mulleres Total Homes Mulleres

2005 53,0 62,6 44,3 47,8 58,1 38,3 9,9 7,2 13,5 2005/I 52,8 62,8 43,7 47,1 57,7 37,3 10,9 8,0 14,6 2005/II 53,0 62,5 44,3 47,1 57,5 37,5 11,1 7,9 15,2 2005/III 53,5 63,6 44,3 48,9 59,6 39,1 8,7 6,3 11,8 2005/IV 52,8 61,6 44,9 48,0 57,6 39,3 9,1 6,5 12,4

2006 53,6 62,2 45,8 49,1 58,4 40,5 8,5 6,1 11,4 2006/I 53,5 62,1 45,8 48,2 57,5 39,7 10,0 7,3 13,3 2006/II 53,2 62,0 45,1 48,6 58,3 39,8 8,6 6,0 11,8 2006/III 54,1 62,6 46,4 50,2 59,2 42,0 7,3 5,5 9,4 2006/IV 53,6 62,1 45,9 49,3 58,7 40,7 8,1 5,4 11,3

Fonte: IGE. Enquisa de Poboación Activa 2006

Se atendemos aos datos de actividade en función do xénero, as diferenzas entre homes e

mulleres, a nivel estatal, resultan significativas; no ano 2002 situábanse nos 24,5 puntos,

recortándose no ano 2006 catro puntos ata alcanzar o 20,5 (48,56 no caso das mulleres e

62,05 para os homes).

As diferenzas por razón de xénero, recórtanse no caso galego; no 2002 a diferenza entre

mulleres (41,30) e homes (61,63) era de 20 puntos, descendendo aos 15 puntos no 2006

(45,88 e 62,05 respectivamente).

Táboa 70. Taxa de actividade nas mulleres segundo CCAA (%). España 2002-2006.

2002 2003 2004 2005 2006 Total 42,72 44,47 45,79 46,95 48,56 Andalucía 39,08 40,71 41,41 42,16 43,22 Aragón 39,06 41,95 43,02 45,08 47,75 Pdo. De Asturias 33,94 37,07 36,03 38,80 41,28 Illes Balears 49,13 51,44 52,26 50,43 53,39 Canarias 46,25 48,41 48,54 49,02 51,48 Cantabria 38,33 41,01 41,35 45,43 46,17 Castela e León 36,85 38,33 39,84 41,83 43,48 Castela A Mancha 36,01 37,92 39,53 41,08 41,83 Catalunya 47,58 49,78 50,72 51,93 53,03 C. Valenciana 44,79 46,05 48,66 47,70 50,01 Estremadura 36,24 36,83 39,23 39,01 40,40 Galiza 41,30 43,84 44,87 44,86 45,88 C. de Madrid 47,26 48,23 50,94 53,40 55,86 R. de Murcia 42,29 43,93 44,56 45,41 46,97 C. Foral de Navarra 44,43 46,19 46,44 52,15 51,25 País Vasco 44,90 45,55 46,14 47,85 49,79 A Rioxa 38,09 39,45 43,95 49,95 48,39 Ceuta (*) 29,21 38,40 36,00 43,25 36,63 Melilla - - - 38,72 36,40

* Os datos referidos a Ceuta e Melilla compútanse conxuntamente ata o 2005 Fonte: Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

102

Táboa 71. Taxa de actividade nos homes segundo CCAA (%). España 2002-2006-

Homes 2002 2003 2004 2005 2006

Total 67,16 67,92 68,19 68,95 69,00

Andalucía 66,31 66,69 67,52 68,55 67,96

Aragón 65,46 64,97 66,26 67,60 66,55

Pdo. De Asturias 56,80 58,39 56,82 59,73 59,01

Illes Balears 71,73 72,08 71,50 71,17 71,97

Canarias 69,50 70,95 69,04 71,10 70,17

Cantabria 65,20 66,56 65,80 66,01 65,52

Castela e León 61,48 61,55 63,08 63,99 63,58

Castela A Mancha 65,73 65,54 66,79 68,80 68,88

Catalunya 70,77 72,05 70,92 72,12 72,00

C. Valenciana 69,16 69,85 70,03 70,61 70,68

Estremadura 63,22 63,15 63,90 63,49 64,37

Galiza 61,63 62,18 63,12 61,58 62,05

C. de Madrid 70,11 70,84 71,38 71,89 73,59

R. de Murcia 70,10 71,67 72,52 71,29 71,35

C. Foral de Navarra 67,19 67,73 69,61 70,09 70,42

País Vasco 65,97 67,54 67,96 67,96 67,42

A Rioxa 65,71 66,42 68,81 70,69 70,83

Ceuta (*) 64,54 69,55 65,66 74,58 59,29

Melilla - - - 65,57 67,44 * Os datos referidos a Ceuta e Melilla se computan conxuntamente ata o 2005 Fonte: Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales.

A Táboa 72 mostra a distribución dos fogares galegos segundo o número de persoas

activas que os conforman. Nos fogares constituídos por unha soa persoa, tan só o 26,8%

os constitúen persoas activas.

Case a metade dos fogares constituídos por dúas persoas non son consideradas activas

para o mercado laboral. No 30% dos casos hai unha persoa activa e no 20% dúas.

No caso dos fogares conformados por tres ou máis persoas, no 43,4% dos casos, cando

menos, hai dúas persoas activas.

DATOS ESTATÍSTICOS

103

Táboa 72. Fogares segundo o número de persoas activas (Absoluto e %). Distribución segundo o tamaño do fogar. Galiza 2005.

Ningunha Unha Dúas Tres ou máis Total % N % N % N % N % N

Unha 73,17 133.533 26,83 48.960 0 0 0 0 100,00 182.493 Dúas 49,09 125.171 30,50 77.774 20,41 52.046 0 0 100,00 254.991

Tres ou máis 6,45 33.567 28,70 149.289 43,39 225.713 21,47 111.685 100,00 520.254 Total 30,52 292.271 28,82 276.023 29,00 277.759 11,66 111.685 100,00 957.738

Nota: A poboación economicamente activa inclúe o conxunto de persoas que, nun período de referencia dado, subministran man de obra para a produción de bens e servizos económicos ou que están dispoñibles e fan xestións para incorporarse a dita produción. Polo tanto, a poboación economicamente activa comprende todas as persoas de 16 ou máis anos que durante a semana de referencia cumpren as condicións necesarias para a súa inclusión entre as persoas ocupadas ou paradas. Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias

A taxa de paro correspondente ao último cuatrimestre de 2006 foi, a nivel estatal, de

8,30. Mentres entre no colectivo masculino a taxa é do 6,06, no caso das mulleres

alcanzaba o 11,36.

Galiza conta con datos moi parecidos aos do conxunto do estado, aínda que a taxa de

paro global é lixeiramente inferior (8,05 na nosa comunidade), mesmo medio punto máis

baixa no caso dos homes (5,42). As mulleres galegas (11,30) teñen unha taxa de paro

similar á media das mulleres españolas.

Táboa 73. Taxa de paro segundo xénero e CCAA (%). España. Cuarto trimestre 2006.

Total Mulleres Homes

Total 8,30 11,36 6,06 Andalucía 12,22 17,54 8,71 Aragón 5,01 7,15 3,45 Pdo. De Asturias 9,18 11,91 7,07 Illes Balears 6,17 7,28 5,34 Canarias 11,48 15,01 8,87 Cantabria 6,00 7,99 4,51 Castela e León 7,47 11,35 4,73 Castela A Mancha 8,04 14,24 4,29 Catalunya 6,68 8,08 5,61 C. Valenciana 8,48 11,64 6,20 Estremadura 12,94 18,75 9,21 Galiza 8,05 11,30 5,42 C. de Madrid 6,49 8,77 4,62 R. de Murcia 7,91 10,74 6,06 C. Foral de Navarra 4,58 7,69 2,29 País Vasco 6,68 9,17 4,73 A Rioxa 7,04 9,69 5,51 Ceuta (*) 14,16 22,04 9,26 Melilla 9,13 15,87 6,18

Fonte: INE. Encuesta de Población Activa. Cuarto trimestre 2006

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

104

No mercado laboral español o 81,5% da poboación é asalariada no sector privado. Galiza

(78,3%) sitúase tres puntos por debaixo da media estatal.

A nivel do estado, o 18,5% das traballadoras e traballadores pertencen ao sector público.

Na nosa comunidade, a porcentaxe é do 21,7%. Sendo máis as mulleres galegas que

traballan no sector público (26,9%) que os homes (18%).

Táboa 74. Asalariadas/os por tipo de sector (público ou privado), xénero e CCAA (%). España 2005.

Asalariadas/os sector

público Asalariadas/os sector

privado

Total Homes Mulleres Total Homes Mulleres

Total 18,5 15,5 22,6 81,5 84,5 77,4 Andalucía 21,2 18,8 25,2 78,8 81,2 74,8 Aragón 18,9 15,3 23,8 81,1 84,7 76,2 Pdo. De Asturias 22,5 18,8 27,9 77,5 81,2 72,1 Illes Balears 14,8 13,4 16,6 85,2 86,6 83,4 Canarias 20,4 17,6 24,4 79,5 82,4 75,6 Cantabria 20,0 17, 24,2 80,0 82,9 75,8 Castela e León 23,1 19,0 29,1 76,9 81,0 70,9 Castela A Mancha 22,2 17,2 30,7 77,8 82,8 96,3 Catalunya 13,9 11,0 17,6 86,1 89,0 82,4 C. Valenciana 14,6 12,1 18,1 85,4 87,9 81,9 Estremadura 29,9 23,4 40,8 70,1 76,6 59,2 Galiza 21,7 18,0 26,9 78,3 82,0 73,1 C. de Madrid 18,5 15,5 22,0 81,5 84,5 78,0 R. de Murcia 16,9 15,2 19,6 83,1 84,8 80,4 C. Foral de Navarra 18,0 13,7 23,5 82,0 86,3 75,5 País Vasco 16,2 12,6 21,0 83,8 87,4 79,0 A Rioxa 16,6 13,3 21,4 83,4 86,7 78,6 Ceuta (*) 55,1 55,0 55,3 44,9 45,0 44,7 Melilla (*) 57,1 58,8 54,2 42,9 41,2 45,8

(*) Os resultados de Ceuta e Melilla deben tomarse con precaución porque poden estar afectados por erros de mostre Fonte: INE. Encuesta de Población Activa.

O 64,8 das persoas asalariadas a nivel estatal contan cun contrato de duración

indefinida, fronte ao 35,2% que é temporal. A porcentaxe de contratos indefinidos é

maior entre os homes (66,1%) que entre as mulleres (62,8%).

Por comunidades autónomas, Galiza atópase entre as que teñen un menor índice de

contratos de duración indefinida (62,6%), sendo do 63,6% no caso dos homes e do 61,2%

entre as mulleres.

DATOS ESTATÍSTICOS

105

Táboa 75. Asalariadas/os do sector privado por tipo de contrato ou relación laboral, xénero CCAA (Absoluto e %). España 2005.

Total Homes Mulleres

Total Duración indefinida

Temporal Total Duración indefinida

Temporal Total Duración indefinida

Temporal

Total 12.637,9 64,8 35,2 7.624,4 66,1 33,9 5.013,5 62,8 37,2 Andalucía 1.894 50,1 49,9 628,8 51,8 48,2 681,7 46,9 53,1 Aragón 367,6 71,5 28,5 164,0 73,6 26,4 144,7 68,3 31,7 Pdo. De Asturias 248,1 66,4 33,6 107,2 69,0 31,0 92,7 62,2 37,8 Illes Balears 324,5 65,9 34,1 121,2 65,0 35,0 138,0 67,2 32,8 Canarias 569,5 59,6 40,4 205,2 59,5 40,5 224,6 59,7 40,3 Cantabria 150,3 65,7 34,3 62,3 67,1 32,9 57,4 63,4 36,6 Castela e León 609,6 66,7 33,3 265,8 69,3 30,7 226,2 62,3 37,7 Castela A Mancha 461,4 62,2 37,8 194,3 62,9 37,1 152,4 60,7 39,3 Catalunya 2.343,8 74,7 25,3 1.037,4 76,1 23,9 980,3 72,7 27,3 C. Valenciana 1.426,7 60,7 39,3 540,3 62,8 37,2 565,8 57,7 42,3 Estremadura 205,0 55,4 44,6 77,7 55,6 44,4 65,1 55,0 45,0 Galiza 658,1 62,6 37,4 253,8 63,6 36,4 259,0 61,2 38,8 C. de Madrid 2.046,6 70,2 29,8 827,9 72,3 27,7 901,1 67,5 32,5 R. de Murcia 391,7 54,6 45,4 135,9 55,4 44,6 146,2 53,3 46,7 C. Foral de Navarra 178,3 73,0 27,0 79,8 75,4 24,6 72,5 69,6 30,4 País Vasco 652,4 71,6 28,4 288,5 74,3 25,7 264,2 67,5 32,5 A Rioxa 92,3 71,0 29,0 41,8 73,4 26,6 35,4 67,1 32,9 Ceuta (*) 9,8 54,3 45,7 3,6 53,2 46,8 3,1 56,7 43,3 Melilla (*) 7,6 62,3 37,7 3,2 67,9 32,1 3,0 53,4 46,6

1) Os resultados de Ceuta e Melilla deben tomarse con precaución porque poden estar afectados por grandes erros de mostraxe. Fonte: Instituto Nacional de Estadística.

As diferenzas salariais, por razón de xénero, resultan moi significativas no mercado

laboral español. Aspecto este que vén condicionado pola tipoloxía do contrato,

acentuando as distancias entre homes e mulleres por canto este colectivo alcanza

maiores porcentaxes nas contratacións temporais.

Analizando os datos para o conxunto do estado, a media de salario bruto anual situouse,

no ano 2004, nos 18.182,44 euros. No caso dos contratos indefinidos, ascende a 3.000

euros máis ao ano (media de 21.105,31), mentres que os de duración determinada

sitúase nos 13.206,81.

Segundo o xénero os homes dobran os seus ingresos respecto das mulleres, sendo

maiores as diferenzas no caso dos contratos indefinidos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

106

En Galiza a media de salario bruto foi no 2004 de 15.367,05. Os homes gañan de media,

cerca de 4.500 euros anuais máis que as mulleres. No caso dos contratos indefinidos a

diferenza ascende aos 5.000 euros.

Táboa 76. Salario bruto anual por tipo de contrato (Euros). Galiza e España 2004.

Total Indefinido Duración determinada

España 18.182,44 21.105,31 13.803,21

Mulleres 14.691,84 16.680,95 11.658,66

Homes 29.597,71 24.203,30 15.206,81

Galiza 15.367,05 17.830,70 12.542,01

Mulleres 12.744,18 14.479,49 10.788,95

Homes 17.128,83 20,051,07 13.738,13

Fonte: INE. Encuesta de Estructura Salarial.

No ano 2004 o 18,3% dos fogares españois ingresaban unha media de ata 9.000 euros

anuais. A porcentaxe dos fogares galegos situábase no 20,1%, mentres que o 17,5%

acadaba un salario bruto entre os 9.000 e os 14.000 euros. No resto dos tramos de

ingresos a porcentaxe de fogares galegos sitúase por debaixo da media estatal.

Táboa 77. Fogares por ingresos anuais do fogar e CCAA. (Número total de fogares (miles) e % horizontais). España 2004.

Total Ata 9000 euros

De 9000 a 14000 €

De 14000 a 19000 €

De 19000 a 25000 €

De 25000 a 35000 €

Máis de 35000 € Non consta

Total 15.141,3 18,3 16,2 14,9 16,0 17,5 16,8 0,4 Andalucía 2.553,7 21,5 20,6 15,7 16,0 14,9 10,9 0,3 Aragón 461,9 18,0 14,6 14,3 17,0 18,5 17,2 0,5 Pdo. De Asturias 388,8 15,7 14,6 16,9 14,7 20,1 18,0 .. Illes Balears 352,4 16,6 14,9 14,2 16,3 17,7 19,8 0,5 Canarias 628,7 22,5 16,1 17,0 15,9 15,1 12,9 0,5 Cantabria 189,5 13,7 13,2 18,3 16,0 17,2 20,8 0,8 Castela e León 903,0 25,3 17,1 15,2 14,8 13,6 13,7 0,2 Castela A Mancha 641,1 28,3 16,0 15,8 12,5 14,9 12,4 .. Catalunya 2.481,7 13,6 13,3 13,5 17,7 21,1 20,6 0,1 C. Valenciana 1.650,3 20,7 18,3 15,8 16,0 17,1 11,8 0,3 Estremadura 374,7 27,6 21,1 17,9 13,5 10,9 8,6 0,4 Galiza 952,7 20,1 17,5 14,6 15,9 17,0 14,9 0,1 C. de Madrid 2.006,8 11,4 13,3 13,1 16,5 18,9 26,1 0,7 R. de Murcia 419,2 19,4 17,2 16,7 14,5 18,7 13,2 0,3 Navarra 206,7 13,8 9,0 13,5 11,6 21,5 30,6 .. País Vasco 780,9 13,0 13,1 13,9 15,5 20,8 21,6 2,1 A Rioxa 104,9 18,1 16,6 15,5 19,6 17,9 12,2 .. Ceuta e Melilla 44,4 19,1 15,0 16,3 13,4 14,1 21,7 0,4

Fonte: INE. Encuesta de condiciones de vida.

DATOS ESTATÍSTICOS

107

Segundo a Enquisa de condicións de vida do ano 2004, a renda media dos fogares galegos

(21.163 euros anuais) era inferior á media estatal (22.418). Situación que se repite se

tomamos como dato a renda media por persoa, acadando os 7.925 euros anuais en

España e os 7.458 en Galiza.

A renda media por unidade de consumo sitúa a Galiza (11.394 euros/ano) entre as

comunidades co índice máis baixo, por debaixo da media estatal (12.149)

Táboa 78. Renda anual neta media por fogar, persoa e unidade de consumo segundo CCAA

(Euros). España 2004.

Renda media

por fogar Renda media por

persoa Renda media por

unidade de consumo Total 22.418 7.925 12.149 Andalucía 19.343 6.454 10.117 Aragón 22.793 8.592 13.062 Pdo. De Asturias 23.996 8.837 13.118 Illes Balears 23.854 8.837 13.432 Canarias 20.199 6.680 10.416 Cantabria 24.479 8.480 12.964 Castela e León 19.903 7.363 11.167 Castela A Mancha 19.147 6.643 10.338 Catalunya 24.804 9.109 13.835 C. Valenciana 20.132 7.364 11.302 Estremadura 17.630 6.229 9.501 Galiza 21.163 7.458 11.394 C. de Madrid 27.540 9.515 14.561 R. de Murcia 20.701 6.700 10.570 C. Foral de Navarra 28.391 10.255 15.756 País Vasco 25.217 9.495 14.266 A Rioxa 20.610 7.394 11.292 Ceuta e Melilla 23.791 7.815 12.158

Nota: O ingreso ou o gasto dos fogares, para que sexan un bo indicador de benestar, hai que referilos ao número de membros (gasto por persoa); ademais, a convivencia nunha mesma vivenda crea economías de escala, polo que, con frecuencia, para cuantificar este efecto utilizase unha escala de equivalencia (gasto por persoa equivalente ou por unidade de consumo). Nesta publicación o cálculo das unidades de consumo realizouse a partir da escala OCDE modificada, que é unha das utilizadas polo INE, sumando os membros do fogar ponderados polos seguintes coeficientes:

1 para o sustentador principal.

0,5 para os seguintes adultos do fogar (persoas maiores de 13 anos).

0,3 para os nenos (13 anos e menos)

Fonte: Instituto Nacional de Estadística. Encuesta de condiciones de vida.

Galiza sitúase entre as CCAA con menor porcentaxe (8,7%) de persoas que cambiaron de

traballo nos últimos 12 meses. As razóns principais teñen que ver coa finalización do

contrato (41,9%), e o coidado dos fillos ou matrimonio (4,8% fronte ao 2% do estado).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

108

Táboa 79. Persoas adultas que traballan na actualidade e teñen cambiado de traballo nos últimos 12 meses por CCAA (Número total de adultos (miles) e porcentaxes horizontais).

España 2004.

Total

Persoas que cambiaron de traballo

nos 12 últimos

meses (%)

Persoas que cambiaron de traballo nos 12 últimos

meses (miles)

Conseguir un traballo

máis adecuado

Finalización do contrato temporal

Obrigado por causas

empresariais

Coidado de fillos ou

matrimonio

Outros motivos

Total 18.034,5 10,9 1.962,6 45,6 33,4 7,3 2,0 11,6 Andalucía 2.802,8 12,0 336,1 43,6 42,1 4,4 1,3 8,7 Aragón 537,6 11,2 60,0 48,7 21,9 11,3 5,6 12,6 Asturias 379,8 7,3 27,9 65,2 18,9 4,0 5,8 6,0 Illes Balears 494,6 11,9 59,0 58,2 29,2 3,3 3,4 5,9 Canarias 791,5 8,2 65,2 45,8 31,2 3,3 0,0 19,7 Cantabria 227,8 8,5 19,4 43,9 32,3 4,5 4,1 15,2 Castela e León 966,9 11,9 115,0 38,0 37,4 5,5 0,9 18,2 C. A Mancha 725,1 8,9 64,6 47,8 29,6 9,4 0,0 13,3 Cataluña 3.186,4 10,1 320,5 45,6 33,0 8,5 3,1 9,8 C. Valenciana 1.956,8 11,4 222,3 58,7 23,8 9,7 0,8 6,9 Estremadura 381,0 20,1 76,5 36,9 51,3 4,4 1,4 6,1 Galiza 1.044,3 8,7 91,0 34,5 41,9 3,6 4,8 15,1 Madrid 2.665,9 11,0 292,8 40,5 33,2 9,1 1,2 16,1 Murcia 555,1 11,6 64,2 50,7 16,6 10,0 4,7 18,1 Navarra 257,2 12,7 32,8 42,1 39,6 4,3 2,7 11,4 País Vasco 886,2 11,4 100,9 47,5 28,5 12,8 2,1 9,0 A Rioxa 127,7 8,3 10,6 35,0 31,5 7,2 0,5 25,8 Ceuta e Melilla 48,0 8,1 3,9 46,2 18,9 8,5 2,8 23,7

1) Motivo para o cambio de traballo: Coidado de fillos ou matrimonio: Inclúe o coidado de persoas dependentes ou

o traslado da parella Fonte: Instituto Nacional de Estadística.

En España a poboación ocupada con xornada laboral continuada é do 49,7%, sendo maior

a porcentaxe de mulleres (56,7%) que de homes (45%).

No caso galego son máis as persoas ocupadas que teñen xornada partida (52,9%) que

continua (45,8%). Segundo xénero, repítese a tendencia para o conxunto do estado, se

ben as porcentaxes das mulleres galegas con xornada continua (53%) é de case 4 puntos

por debaixo da media estatal. De feito Galiza é a terceira comunidade (despois de

Asturias e Catalunya) con menores porcentaxes de mulleres que teñen xornada laboral

continua.

DATOS ESTATÍSTICOS

109

Táboa 80. Ocupadas/os segundo tipo de xornada laboral, xénero e CCAA (%). España 2005. Tipo de xornada Continuada Partida

Homes Mulleres Total Homes Mulleres Total Total 45,0 56,7 49,7 54,2 42,6 49,6 Andalucía 49,5 60,2 53,4 49,7 39,1 45,8 Aragón 44,9 56,6 49,3 54,3 43,2 50,1 Pdo. De Asturias 45,3 51,2 47,6 54,7 48,6 52,3 Illes Balears 51,1 62,1 55,7 48,4 37,1 43,6 Canarias 55,4 68,1 60,4 43,4 31,0 38,5 Cantabria 40,0 56,1 46,2 59,7 43,6 53,5 Castela e León 45,3 58,6 50,3 53,7 40,4 48,7 Castela A Mancha 37,3 56,1 43,5 61,6 43,1 55,5 Catalunya 45,5 52,6 48,5 54,4 46,5 51,1 C. Valenciana 38,1 53,7 44,4 61,1 45,9 54,9 Estremadura 45,2 61,3 50,9 53,6 38,3 48,2 Galiza 40,9 53,0 45,8 57,6 46,1 52,9 C. de Madrid 46,2 60,0 52,3 52,7 39,6 47,0 R. de Murcia 38,0 54,3 44,0 61,7 45,6 55,7 C. Foral de Navarra 45,3 56,4 50,0 54,1 43,2 49,5 País Vasco 43,9 50,5 46,7 55,4 49,2 52,8 A Rioxa 46,0 60,0 51,3 53,2 39,1 47,9 Ceuta 53,0 64,3 56,7 47,0 32,5 42,3 Melilla 48,8 61,1 52,9 51,2 38,9 47,1

Fonte: INE. Encuesta de Población Activa.

A xornada laboral en Galiza situouse no 2004 en 42,21 horas semanais, tres horas máis

que a media para o conxunto do estado (39,60 horas). En todas as provincias descende a

duración da xornada laboral dende 2001 a excepción de Lugo onde incluso medrou

respecto dos anos anteriores (45,45 horas semanais no 2004).

Táboa 81. Horas medias semanais traballadas. Galiza e provincias 2001-2004

Fonte: INE-EPA. Módulo especial. Organización e duración da xornada laboral.

O traballo a tempo parcial é un dos instrumentos que poden promover a conciliación da

vida familiar e laboral. A cultura laboral en España pouco ten fomentado este tipo de

2001 2002 2003 2004

A Coruña 42,11 43,15 43,07 41,53

Lugo 47,67 42,67 44,23 45,45

Ourense 40,63 39,76 42,88 41,68

Pontevedra 42,82 42,63 41,73 41,86

Total 42,94 42,51 42,74 42,21

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

110

prácticas, normalizadas nos países do noso entorno, especialmente do norte de Europa,

onde a porcentaxe de ocupadas e ocupados a tempo parcial acada porcentaxes do 40%

No estado a porcentaxe de poboación ocupada que desenvolve a súa actividade laboral a

tempo parcial (media do 12,37 no 2005) acada os mellores resultados nos grupos de

maior idade e, entre as mulleres (24,17).

Táboa 82. Ocupadas/os a tempo parcial, por xénero e grupo de idade.

Porcentaxes respecto do total de cada grupo de idade. Galiza 2005.

Total Mulleres Homes

Total 12,37 24,17 4,52

16-19 anos 28,35 43,75 20,02

20-24 anos 19,27 29,25 11,75

25-29 anos 12,7 20,45 6,55

30-34 anos 11,67 23,5 3,32

35-39 anos 11,65 25,15 2,57

40-44 anos 10,82 23,42 2,27

45-49 anos 10,02 22,2 2,05

50-54 anos 9,45 21,9 2,2

55-59 anos 9,8 24,32 2,37

60-64 anos 12,6 29,92 4,95

Fonte: INE-EPA.

A conciliación dos tempos das familias, precisa de mecanismos de flexibilidade que

permitan unha mellor distribución da xornada laboral adaptándose ás necesidades das

traballadoras e traballadores. Aínda que timidamente o teletraballo comeza a ser unha

práctica que se vai introducindo nas empresas, España está moi lonxe de acadar as

porcentaxes europeos da poboación que traballa habitualmente no seu domicilio.

Os datos referidos a España mostran unha porcentaxes do 2,2% da poboación que ten no

seu domicilio o seu lugar de traballo, cando menos a metade dos seus días laborais,

mentres que o 2% recorre a esta práctica ocasionalmente.

Por comunidades autónomas, Murcia (2,8%), supera a media estatal, seguida de

Cantabria (2,7%) e Madrid (2,6%).

DATOS ESTATÍSTICOS

111

En Galiza a porcentaxe de traballadoras e traballadores que desenvolveron a xornada

laboral, cando menos a metade dos días que traballou é do 2,4%, porcentaxe moi similar

da poboación ocupada que o fixo de forma ocasional.

Táboa 83. Ocupadas/os por frecuencia coa que traballan no seu domicilio e CCAA. España 2005.

Ocasionalmente Máis da metade

dos días que traballou

Ningún día Non sabe

Total 2,0 2,2 93,5 0,5 Andalucía 1,8 2,3 95,5 0,4 Aragón 1,1 1,9 96,7 0,3 Pdo. De Asturias 1,5 1,7 96,8 - Illes Balears 2,8 1,5 95,4 0,2 Canarias 1,6 2,2 95,6 0,6 Cantabria 2,0 2,7 94,6 0,7 Castela e León 1,3 2,2 95,4 1,0 Castela A Mancha 1,6 2,2 95,8 0,4 Catalunya 1,8 2,0 95,7 0,4 C. Valenciana 1,6 2,1 95,7 0,6 Estremadura 2,0 2,4 95,2 0,4 Galiza 2,3 2,4 94,5 0,8 C. de Madrid 2,6 2,6 94,1 0,6 R. de Murcia 2,6 2,8 94,1 0,4 C. Foral de Navarra 3,1 2,4 94,1 0,4 País Vasco 2,3 1,6 95,8 0,4 A Rioxa 2,0 2,1 95,5 0,4 Ceuta 1,0 1,7 97,3 - Melilla 1,4 2,0 96,6 -

Fonte: INE-EPA.

Segundo o xénero, a porcentaxe de mulleres españolas (2,5%%) que desenvolveu a

xornada laboral na casa máis da metade dos días que traballou, é maior que a dos homes

(2,0%).

En Galiza os datos son lixeiramente máis favorables (3,2% das mulleres, fronte ao 1,8%

dos homes). Se a maiores temos en conta aos ocupados que traballaron na casa

ocasionalmente, as porcentaxes aumentan un 2,5 no caso dos homes e un 2,1 nas

mulleres.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

112

Táboa 84. Ocupadas/os segundo xénero por frecuencia coa que traballan no seu domicilio (%). Galiza e España 2005.

Ocasionalmente Máis da metade dos días que

traballou

Ningún día Non sabe

España 2,0 2,2 95,3 0,5 Mulleres 1,7 2,5 95,3 0,5 Homes 2,1 2,0 95,3 0,5 Galiza 2,3 2,4 94,1 0,6 Mulleres 2,1 3,2 93,6 1,1 Homes 2,5 1,8 95,1 0,6

Fonte: Enquisa de Poboación Activa. 2005

As prestacións por razón de maternidade aumentaron no período 2005-06 un 6,99 no

conxunto do estado. Mentres o incremento no caso das nai situouse no 7,11% o dos pais

tan só aumentou o 0,27%. En Galiza percíbese tamén un aumento das prestacións por

maternidade, se ben é certo que a porcentaxe de nais que se acolleron ao permiso

aumentou o 4,15% (tres puntos menos que a media estatal), a dos pais diminúe o 0,37

nese período.

Desagregando os datos por provincias, A Coruña e Ourense alcanzan un maior

incremento de permisos por maternidade (incremento do 6,52 e 6,75 respectivamente)

case cinco puntos por riba das provincias de Lugo e Pontevedra (1,96 e 1,83). No caso

dos permisos disfrutados polos pais por razón de paternidade, as diferenzas por

provincias acentúanse; mentres na Coruña e Lugo aumenta máis de nove puntos do ano

2005 ao 2006, as provincias de Ourense e Pontevedra ven reducidos os permisos en 3,85

e 14,89 puntos porcentuais.

DATOS ESTATÍSTICOS

113

Táboa 85. Prestacións por maternidade segundo CCAA (Absoluto e %). España 2005-2006.

XANEIRO/DECEMBRO 2005 * XANEIRO/DECEMBRO 2006 *

Total maternidade

Procesos percibidos

nai

Procesos percibidos

pai

Total maternidade

Procesos percibidos

nai

Procesos percibidos

pai

% 2005/2006 Total

maternidade*

% 2005/2006

nai*

% 2005/2006

pai

Total INSS 299.605 294.337 5.268 320.554 315.272 5.282 6,99 7,11 0,27 Andalucía 52.778 52.159 619 57.709 57.109 600 9,34 9,49 -3,07 Aragón 8.915 8.735 180 9.477 9.297 180 6,30 6,43 -0,00 Asturias 4.642 4.546 96 4.943 4.871 72 6,48 7,15 -25,00 Balears 7.450 7.339 111 8.231 8.108 123 10,48 10,48 10,81 Canarias 12.337 12.186 151 12.756 12.574 182 3,40 3,18 20,53 Cantabria 3.368 3.299 69 3.403 3.327 76 1,04 0,85 10,14 Castela e León 12.248 11.974 274 12.819 12.551 268 4,66 4,82 -2,19

C. A Mancha 9.568 9.418 150 10.933 10.798 135 14,27 14,65 -10,00 Catalunya 57.370 56.268 1.102 60.134 59.090 1.044 4,82 5,02 -5,26 Estremadura 5.369 5.318 51 5.845 5.772 73 8,87 8,54 43,14 Galiza 13.820 13.551 269 14.393 14.125 268 4,15 4,24 -0,37 A Coruña 5.763 5.645 118 6.142 6.013 129 6,58 6,52 9,32 Lugo 1.308 1.277 31 1.336 1.302 34 2,14 1,96 9,68 Ourense 1.241 1.215 26 1.322 1.297 25 6,53 6,75 -3,85 Pontevedra 5.508 5.414 94 5.593 5.513 80 1,54 1,83 -14,89 Madrid 48.320 47.385 935 52.547 51.566 981 8,75 8,82 4,92 Murcia 8.887 8.815 72 10.215 10.157 58 14,94 15,22 -19,44 Navarra 4.648 4.498 150 5.040 4.845 195 8,43 7,71 30,00 A Rioxa 2.012 1.959 53 2.101 2.044 57 4,42 4,34 7,55 C. Valenciana 31.884 31.479 405 33.391 32.974 417 4,73 4,75 2,96 Pais Vasco 15.304 14.737 567 15.975 15.430 545 4,38 4,70 -3,88 Ceuta 351 344 7 319 314 5 -9,12 -8,72 -28,57 Melilla 334 327 7 323 320 3 -3,29 -2,14 -57,14

Fonte: O volume de perceptores de maternidade xestionados polo INEM están referidos a Novembro

7. AS TAREFAS DO FOGAR

Un dos maiores cambios que ten introducido o S.XX foi a incorporación da muller ao

traballo fóra do fogar. Esta revolución supuxo por especial atención como nova

necesidade social a conciliación de dous ámbitos centrais onde desenvolve a súa vida: o

laboral e o familiar. Se tomamos como referencia a situación no Estado español en 1990,

a porcentaxe de mulleres que se dedican exclusivamente ao coidado do fogar descende

en 8 puntos porcentuais unha década despois, correspondendo o maior descenso ás

mulleres entre 30 e 49 anos (16 puntos porcentuais en 10 anos).

Se botamos un ollo ao estudo Encuesta sobre Usos del Tiempo, as diferenzas entre

homes e mulleres mostran un escenario pouco favorecedor no ámbito da conciliación. Os

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

114

datos para o ano 2003 mostran como as mulleres españolas dedican tres horas máis ás

tarefas domésticas e ao coidado dos nenos e adultos, que os homes.

A asunción de tarefas domésticas e do fogar segue a ser unha actividade desenvolta,

maioritariamente, polas mulleres. En todos os grupos de idade, as mulleres dedican máis

horas á asunción de tarefas no fogar, cun tempo medio de dedicación á semana de 27,32

horas, fronte ás 15,41horas dos homes. Segundo os tramos de idade, as mulleres de

entre 40-54 son as que máis horas dedican á semana ao traballo doméstico (cerca de 31

horas)

Táboa 86. Número medio de horas semanais dedicadas á realización de tarefas do fogar segundo o xénero e a idade. Galiza. Ano 2002

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias. 2002

Os datos sobre usos do tempo, referidos aos conxunto do estado, constatan de novo,

unha maior dedicación da muller (92,7%) respecto dos homes aos coidados do fogar e

familia (70%) e a vida social e diversión (67,4% das mulleres fronte ao 66,2% dos homes),

mesmo ao traballo voluntario e reunións (14% de mulleres fronte ao 13,% dos homes).

Outras actividades como o traballo, os estudos ou a práctica de deportes, son

desenvoltas por unha maior porcentaxe de homes que de mulleres.

Non so as diferenzas entre homes e mulleres se deben ao tipo de actividades

desenvoltas; o tempo de dedicación de uns e outras acada diferenzas significativas. No

caso das mulleres, a maiores de ser o colectivo que máis participa das tarefas do fogar e

da familia, dedícalle máis tempo: unha media de 4:45 horas diarias, mentres que o

tempo de dedicación dos homes apenas chega ás dúas horas.

Mulleres Homes Total

14-19 11,79 7,61 10,84 20-29 18,12 11,06 16,33 30-39 26,29 15,35 23,92

40-54 30,43 14,90 27,46

55 e máis 30,71 20,30 29,12

Total 27,32 15,41 25,02

DATOS ESTATÍSTICOS

115

Pola contra, nas actividades de ocio e deporte, ao tempo que é menor a porcentaxe de

mulleres que realiza habitualmente este tipo de prácticas, a duración do tempo é

menor.

Táboa 87. Emprego do tempo segundo o xénero. España. Ano 2002-2003

Porcentaxe de persoas que realizan cada actividade no

transcurso do día

Duración media diaria dedicada a cada actividade

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes Coidados persoais 100 100 100 11:22 11:21 11:24 Traballo 34,1 25,2 43,3 7:47 6:51 8:22 Estudos 13,7 14 13,3 5:13 5:09 5:18 Fogar e familia 81,6 92,7 70 3:39 4:45 2:08 Traballo voluntario e reunións 12,4 15,1 9,5 1.49 1:46 1:54 Vida social e diversión 66,8 67,4 66,2 2:14 2.09 2:18 Deportes e actividades ó aire libre 40,3 38,1 42,7 1:58 1:43 2:12 Afeccións e xogos 17,9 13 23 1:50 1:35 1:59 Medios de comunicación 86,4 86 86,8 2:38 2:28 2:48 Traxectos e emprego do tempo non especificado

83,9 81 86,9 1:24 1:21 1:27

Fonte: INE. Encuesta de usos del tiempo.

O 93,4 das mulleres galegas (un punto e medio por riba da media estatal) chegan

desenvolver algunha actividade relacionada co fogar e a familia cunha duración media

ao día de 4:52 horas (dez minutos por riba da media). Pola contra a porcentaxe de

homes que atende ao fogar e á familia é de 67,8% (dou puntos por baixo da media)

cunha duración diaria de 2:30 horas (media hora máis que para o conxunto do estado).

No resto das actividades diarias os comportamentos son similares á media estatal, se ben

tanto homes como mulleres galegas dedican menos tempo aos medios de comunicación.

Os homes galegos seguen dedicando máis tempo ao traballo e as actividades de ocio e

tempo libre que as mulleres, o mesmo que nas afeccións e xogos (23,1% de homes fronte

ao 12,1% das mulleres).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

116

Táboa 88. Emprego do tempo segundo o xénero. Galiza. Ano 2002-2003

Porcentaxe de persoas que realizan cada actividade no

transcurso do día

Duración media diaria dedicada a cada actividade

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes

Coidados persoais 100 100 100 11:39 11:34 11:43

Traballo 33,1 26,8 40,1 7:44 6:57 8:19

Estudos 12,6 12,8 12,4 5:10 5:02 5:19

Fogar e familia 81,2 93,4 67,8 3:55 4:52 2:30

Traballo voluntario e reunións 14,4 16,2 12,4 1:43 1:37 1:51

Vida social e diversión 66 64,9 67,2 2:19 2:14 2:24

Deportes e actividades ó aire libre

41 38,5 43,6 1:57 1:40 2:14

Afeccións e xogos 17,3 12,1 23,1 1:51 1:45 1:55

Medios de comunicación 83 81,7 84,4 2:27 2:20 2:35

Traxectos e emprego do tempo non especificado

76,2 72,4 80,4 1:21 1:16 1:26

Nota: Poboación de 10 e máis anos. O símbolo “-”indica que o número de observacións mostrais é menor de 30. As cifras referidas á duración media diaria e á distribución de actividades nun día promedio preséntanse en horas e minutos. Fonte: INE, IGE. Enquisa de emprego do tempo 2002-2003

No caso do tempo dedicado ás tarefas do fogar e da familia, deterémonos naquelas

variables máis significativas que poden influír no comportamento e dedicación de homes

e mulleres ás distintas actividades.

Á pregunta: quen coida ou coidou ás nenas e nenos a maior parte do tempo cando

eran pequenas/os?15 Un 63,21% das persoas enquisadas contesta que a muller e un

2,68% responde que o home. Á resposta de ambos por igual acóllese o 22,90% das

persoas.

Segundo a Enquisa sobre usos do tempo, o tamaño do fogar condiciona unha maior ou

menor dedicación dos seus membros. O número de persoas no fogar apenas inflúe nunha

menor participación das mulleres (as porcentaxes roldan o 90%), mentres que no caso

dos homes o descenso é máis significativo e cantas máis persoas no fogar menos

participan. O mesmo ocorre co tempo de duración dedicado a cada actividade.

15 Secretaría Xeral da Igualdade (2006). Enquisa sobre corresponsabilidade. Vicepresidencia da Igualdade e do Benestar.

DATOS ESTATÍSTICOS

117

Táboa 89. Emprego do tempo segundo o xénero por tamaño do fogar. Galiza. Ano 2002-2003

Tamaño do fogar

Porcentaxe de persoas que realizan cada

actividade no transcurso do día

Duración media diaria dedicada a cada actividade

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes

Fogar de 1 membro 92,1 94,8 87,6 3:42 4:14 2:44

Fogar de 2 membros 87,1 95,5 77,3 4:00 4.54 2:42

Fogar de 3 membros 83,9 95,1 72,2 4:10 5:10 2:47

Fogar de 4 membros 78,5 93,4 63,4 3:38 4:44 1:59

Fogar de 5 ou máis membros 75,2 90,1 59,3 3:57 4:50 2:31 Fonte:INE, IGE. Enquisa de emprego do tempo 2002-2003

En xeral, as persoas separadas ou divorciadas, son as que desenvolven máis tarefas do

fogar e coidado da familia. Entre os homes o 85% dos separados así o sinalan, fronte ao

93,% das mulleres. Mentres o 97,5% das mulleres casadas atenden ao fogar, a porcentaxe

de homes redúcese ao 71,7%.

Segundo o tempo de dedicación diaria, os homes viuvos son os que máis tempo dedican

ao fogar (media de 3:12 horas). No caso das mulleres, entre as casadas, o tempo de

dedicación é maior (cerca das seis horas diarias).

Táboa 90. Emprego do tempo segundo o xénero por estado civil. Galiza. Ano 2002-2003

Estado civil Porcentaxe de persoas que realizan cada actividade no

transcurso do día

Duración media diaria dedicada a cada actividade

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes Casada ou casado 84,6 97,5 71,7 4:36 5:58 71,7 Solteira ou solteiro 73,7 88,4 60,2 2:27 2:50 60,2 Viúva ou viúvo 86,8 88,7 78,1 4:33 4:48 78,1 Separada/o ou divorciada/o 90,0 93,3 85 4.06 4:45 85 Fonte: INE, IGE. Enquisa de emprego do tempo 2002-2003

Atendendo ao tipo de actividade e situación profesional, o 78,3% das persoas activas

dedica parte do seu tempo diario aos coidados do fogar e familia, se ben a porcentaxe

de homes é mais baixa (63,8%) que as das mulleres (96,5%). Dentro destes grupos, a

maior participación dáse no caso dos homes parados (89,7%) e nos asalariados (78,1%).

No caso das mulleres, as que se atopan en situación de paro, son as que máis realizan

mais actividade do fogar (98,6%), pero pouco mais que as mulleres empresarias ou

asalariadas.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

118

Táboa 91. Emprego do tempo segundo o xénero por relación coa actividade (% de persoas e

horas). Galiza 2002-2003

Relación coa actividade e situación profesional respecto ao primeiro

traballo

Porcentaxe de persoas que realizan cada actividade no

transcurso do día

Duración media diaria dedicada a cada actividade

Total Mulleres Homes Total Mulleres Homes Activas/os 78,3 96,5 63,8 3:13 4.06 2:09 Ocupadas/os 76,6 95,8 62,8 2:59 3:50 2.03 * Empresarias/os 72,6 95,9 54,8 3.15 4:20 1:49 * Asalariadas/os 78,1 95,9 66 2:53 3:39 2:08 Paradas/os 89,7 98,6 73,8 4:34 5:14 3:00 Inactivas/os 83,7 91,0 72,8 4:32 5:25 2:52 Estudantes 70,2 81,0 60,2 1:32 1:43 1:19 Xubiladas/os ou pensionistas

84,3 89,5 78,8

4:28 5:22 3:22

Labores do fogar 99,5 99,5 100 7:24 7:24 7.04 Fonte: INE, IGE. Enquisa de emprego do tempo 2002-2003.

7.1. As persoas maiores.

No apartado 1 prestabamos especial atención aos datos demográficos da nosa

comunidade e ao peso, cada vez maior, que ten a poboación de 65 e máis anos na

pirámide poboacional. Galiza (21,3%) xunto Castela e León e Asturias (22,9% e 22,1%

respectivamente) encabeza o listado de comunidades cun maior porcentaxe de persoas

maiores. As previsións apuntan que a poboación de 65 e máis anos alcanzará unha cota

do 25% nun período de dez anos.

DATOS ESTATÍSTICOS

119

Táboa 92. Persoas maiore de 65 anos segundo CCAA (%). España 2003.

Comunidades Autónomas % Castela e León 22,9 Pdo. de Asturias 22,1 Aragón 21,3 Galiza 21,3 Castela-A Mancha 19,7 Estremadura 19,4 A Rioxa 19,3 Cantabria 19,1 País Vasco 18,2 C. Foral del Navarra 17,8 Catalunya 17,2 España 17,0 C. Valenciana 16,6 Andalucía 14,8 Madrid 14,5 Murcia 14,1 Illes Balears 14,1 Canarias 12,0 Ceuta 11,0 Melilla 10,7

Fonte: INE: INEBASE: Revisión do Padrón municipal 2003. Datos a nivel nacional, comunidade autónoma e provincia. INE, 2004.

Na nosa comunidade a maioría das persoas maiores conviven en familia (81,3%), ben

constituíndo o seu propio núcleo ou coa súa parella e/ou algún fillo ou filla, ben

conformando outros núcleos familiares. Sen embargo esta situación está a mudar e os

datos reflicten unha tendencia a unha maior porcentaxe de maiores que viven en

soidade. No caso de Galiza esta porcentaxe é do 17%, lixeiramente máis baixa que a

media estatal (20%). Salientar as diferenzas pola cuestión de xénero; a porcentaxe de

mulleres galegas maiores de 65 anos que viven soas (21,9%) dobra a dos homes (10,1%).

Táboa 93: Formas de convivencia das persoas maiores segundo xénero (Absoluto e %). Galiza 2004

Homes Mulleres Total Formas de convivencia dos maiores Persoas % Persoas % Persoas %

Total persoas maiores 230.236 100,0 327.536 100,0 557.772 100,0

Maiores sos/soas 23.251 10,1 71.683 2109 94.934 17,0

Maiores xeradores de núcleos (1) 179.670 78,0 166.108 50,7 345.778 62,0

Maiores que residen en vivendas colectivas 2.870 1,2 6.681 2,0 9.551 1,7

Maiores que viven en núcleos doutros familiares

24.445 10,6 83.064 25,4 107.509 19,3

(1)Viven na súa propia casa coa parella e/ou algún fillo/a

Fonte: INE.INEBASE: Censo de Población y Viviendas, 2001. INE 2004. As persoas maiores en España. Informe 2004. Datos para Galiza.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

120

Nos grupos de idade de 80-84 e 85-89 aumenta considerablemente as porcentaxes de

maiores que viven en soidade (23,5% e 24,4% respectivamente), chegando a porcentaxes

de cerca do 30% no caso das mulleres.

Gráfica 20. Persoas maiores que viven soas segundo xénero e grupos de idade (%). Galiza 2004.

Fonte: INE.INEBASE: Censo de Población y Viviendas, 2001. INE 2004. As persoas maiores en España.

Informe 2004. Datos para Galiza.

Novas fórmulas de convivencia e relacións familiares que obrigan a desenvolver políticas

activas de apoio socioasistencial dirixidas os sectores de poboación máis vulnerables. De

feito nos últimos anos puxéronse en marcha iniciativas de seguimento e/ou

acompañamento ás persoas e, centralmente dirixidos aos nosos maiores. Programas

como o Servizo de Atención a Domicilio ou o Servizo Público de Teleasistencia son

algunhas destas iniciativas.

O Servizo de Axuda a Domicilio inclúe a asistencia sanitaria no domicilio. É un servizo

dirixido a toda a poboación que, dende os centros sanitarios de atención primaria,

presta os coidados de saúde integrais e no seu domicilio ás persoas con necesidades

sanitarias e as súas familias.

Segundo os datos extraídos do Informe Las personas mayores en España, o número de

usuarias/os deste Servizo ten aumentado nos últimos anos, se ben o índice de cobertura

é moi baixo, situando a Galiza entre as comunidades con maiores carencias. O índice de

cobertura dos Servizos de Atención a Domicilio para o conxunto do Estado sitúase, no

2004, en 3,14 descendendo ao 1,91 en Galiza.

65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90 e máis

media

0

2,5

5

7,5

10

12,5

15

17,5

20

22,5

25

27,5

30

Homes

Mulleres

DATOS ESTATÍSTICOS

121

Táboa 94. Servizo Público de Axuda a domicilio. Índice de cobertura segundo CCAA (%). España 2000-2004.

Fonte: López, Utrilla e Valiño (2006). Políticas Públicas y Familia. Análisis de la situación en España. Ediciones Cinca, Madrid.

O Servizo de Teleasistencia na nosa comunidade conta cun índice de cobertura 0,67

fronte ao 2,05 da media estatal.

A Teleasistencia é un servizo dirixido á atención telefónica ininterrompida, cun

equipamento de comunicacións informáticas que permita as persoas con discapacidade,

que viven soas e/ou con graves problemas de mobilidade, manter unha comunicación

inmediata cun centro de atención sanitario.

2000 2001 2002 2003 2004 España 1,73 1,98 2,75 3,05 3,14 Aragón 2,38 2,38 2,65 2,66 3,07 Pdo. de Asturias 1,57 1,75 2,48 2,96 3,26 Illes Balears 1,80 2,67 2,70 2,71 2,09 Canarias 1,59 1,71 2,09 3,53 2,69 Cantabria 1,52 1,49 1,45 1,73 1,92 Castela e León 20,4 2,40 2,87 3,08 3,12 Castela A Mancha 2,55 2,47 5,18 5,27 4,87 Catalunya 1,17 1,25 3,48 3,80 3,87 C.Valenciana 0,84 2,05 1,76 1,52 1,67 Estremadura 4,36 4,69 4,53 7,42 7,41 Galiza 1,11 1,29 1,46 1,56 1,91 Madrid 1,84 1,79 2,65 2,89 3,37 Murcia 1,39 1,56 1,79 1,75 1,76 C. Foral de Navarra 2,95 2,91 3,61 3,60 3,56 País Vasco 2,90 2,73 2,01 2,08 1,77 A Rioxa 2,39 2,70 2,94 2,95 3,41 Ceuta 0,95 1,70 1,75 2,83 3,44 Melilla 2,69 2,76 2,96 3,42 3,15

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

122

Táboa 95. Servizo Público de Teleasistencia .Evolución do Índice de cobertura segundo CCAA (%). España 2000-2004

Ámbito Territorial 2000 2001 2002 2003 2004

España 0,89 1,12 1,45 1,79 2,05

Andalucía 1,54 1,48 2,12 2,80 1,79

Aragón 1,13 1,63 1,65 2,25 2,66

Pdo. de Asturias 0,73 0,87 1,26 1,50 1,76

Illes Balears 0,44 1,69 0,69 0,89 1,89

Canarias 0,21 0,24 0,23 0,30 0,62

Cantabria 0,19 0,18 0,35 0,48 0,48

Castela e León 1,48 1,56 2,20 2,40 2,54

Castela A Mancha 1,71 1,79 2,81 3,93 3,93

Catalunya 0,31 0,55 0,58 0,65 0,79

C.Valenciana 0,51 1,88 1,66 1,67 1,87

Estremadura 0,65 0,64 0,63 0,72 1,34

Galiza 0,06 0,27 0,45 0,50 0,67

Madrid 0,99 0,96 1,76 2,39 4,57

Murcia 0,73 1,11 1,26 1,30 1,35

C. Foral Navarra 2,61 3,41 3,85 4,29 4,68

País Vasco 1,14 1,11 1,43 1,79 2,26

A Rioxa 0,78 0,78 0,93 1,15 1,25

Ceuta 1,41 1,38 1,34 1,35 0,43

Melilla 2,43 1,85 2,28 2,65 2,97 Fonte: López, Utrilla e Valiño (2006). Políticas Públicas y Familia. Análisis de la situación en España. Ediciones Cinca, Madrid.

Na seguinte táboa recollemos os datos dos principais indicadores respecto das

usuarias/os e índice de cobertura destes Servizos.

Táboa 96. Usuarias/os do Servizos de Atención a Domicilio e do Servizo Público de

Teleasistencia (Absoluto). Galiza 2004

Usuarios/as e solicitantes Servizos de

Atención a Domicilio

Servizo Pública de

Teleasistencia

Nº solicitantes novas/os 15.820 4.187

Nº usuarias/os atendidas/os 11.220 3.944

Índice de cobertura 1,91 0,67

Nº usuarias/os maiores de 80 anos 6.957 2.398

Nº usuarias mulleres 7.967 2.990

Nº usuarias mulleres maiores de 80 anos 6.055 1.645

Idade media usuaria/o 82 79

Fonte: Consellería de Sanidade e Servizos Sociais INE (2004): Datos de Poboación. Padrón Municipal de Habitantes a 1 de

xaneiro de 2003. As persoas maiores en España. Informe 2004.

DATOS ESTATÍSTICOS

123

Outros recursos postos a disposición das familias son os Centros de Día dirixidos ás

persoas maiores. No ano 2003 a oferta en canto número de centros era de 29, e tan só 6

eran de titularidade pública. Segundo os datos do informe La personas mayores en

España, 2004, o número de pazas de Centros de Día en Galiza ascendía a 1.036, das que

569 eran prestadas a través de empresas privadas, o que supón o 55% do total das prazas

ofertadas

Respecto do índice de cobertura de prazas con financiación pública deste servizos,

Galiza xunto coa Comunidade Valenciana (0,18 en ámbolos dous casos) son as

comunidades co índice máis baixo, situándose a media estatal no 0,27.

Táboa 97. Centros de Dia para persoas dependentes. Galiza 2004. Usuarios/as e solicitantes N

CENTROS

Nº TOTAL DE CENTROS SEGUNDO TITULARIEDADE 29

Titularidade pública 6

Titularidade privada 23

Nº TOTAL DE CENTROS SEGUNDO FINANCIACIÓN 29

Financiación pública 6

Financiación privada 4

Financiación mixta (centros que concertan prazas co sector público) 19

Nº TOTAL DE CENTROS PSICOXERIÁTRICOS SEGUNDO TIRULARIEDADE 29

Titularidade pública 6

Titularidade privada 23

Nº TOTAL DE CENTROS PSICOXERIÁTRICOS SEGUNDO FINANCIACIÓN 29

Financiación pública 6

Financiación privada 4

Financiación mixta (centros que concertan prazas co sector público) 19

PRAZAS

Nº TOTAL DE PRAZAS 1.036

Públicas 193

Concertadas 274

Privadas 569

Nº TOTAL DE PSICOXERIÁTRICAS 700

Públicas 120

Concertadas 170

Privadas 410

ÍNDICE DE COBERTURA

Total prazas 0,18

Públicas + concertadas 0,08

Privadas 0,10

Fonte: Consellería de Sanidade e Servizos Sociais INE (2004): Datos de Poboación. Padróns Municipal de Habitantes a 1 de xaneiro de 2003. As persoas maiores en España. Informe 2004.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

124

No que respecta aos Centros Residencias. Galiza contaba no ano 2004 cun total de 123

centros, dos que 92 eran de titularidade privada. A oferta total de prazas (incluíndo os

centros para dependentes como os psicoxeriátricos) era de 10.887.

Táboa 98.Centros Residenciais. Galiza 2004.

Usuarios/as e solicitantes N

CENTROS

Nº TOTAL DE CENTROS SEGUNDO TITULARIEDADE 123

Titularidade pública 31

Titularidade privada 92

Nº TOTAL DE CENTROS SEGUNDO FINANCIACIÓN 123

Financiación pública 31

Financiación privada 47

Financiación mixta (centros que concertan prazas co sector público) 45

Nº TOTAL DE CENTROS PARA DEPENDENTES SEGUNDO TITULARIEDADE 100

Titularidade pública 17

Titularidade privada 83

Nº TOTAL DE CENTROS PARA DEPENDENTES SEGUNDO FINANCIACIÓN 100

Financiación pública 17

Financiación privada 38

Financiación mixta (centros que concertan prazas co sector público) 45

Nº TOTAL DE CENTROS PSICOXERIÁTRICOS SEGUNDO TITULARIDADE 100

Titularidade pública 17

Titularidade privada 38

Nº TOTAL DE CENTROS PSICOXERIÁTRICOS SEGUNDO FINANCIACIÓN 100

Financiación pública 17

Financiación privada 38

Financiación mixta (centros que concertan prazas co sector público) 45

PRAZAS

Nº TOTAL DE PRAZAS 10.887

Públicas 3.201

Concertadas 1.676

Privadas 6.010

Nº TOTAL DE PRAZAS PARA DEPENDENTES 6.990

Públicas 1.630

Concertadas 1.556

Privadas 3.804

Nº TOTAL DE PSICOXERIÁTRICAS 3.613

Públicas 717

Concertadas 918

Privadas 1.978

ÍNDICE DE COBERTURA

Total prazas 1,86

Públicas + concertadas 0,83

Privadas 1,03

Fonte: Consellería de Sanidade e Servizos Sociais INE (2004): Datos de Poboación. Padróns Municipal de Habitantes a 1 de xaneiro de 2003. As persoas maiores en España. Informe 2004.

DATOS ESTATÍSTICOS

125

O índice de cobertura sitúase no 1,86 se ben se só temos en conta as prazas de

titularidade pública o índice descende ao 0,83, a segunda máis baixa do conxunto do

Estado (media do 1,56).

Táboa 99. Índice de cobertura das prazas de titularidade pública segundo CCAA (%). España 2000-2004

Ámbito Territorial 2000 2001 2002 2003 2004

España 1,22 1,30 1,38 1,46 1,56

Andalucía 1,09 1,05 1,25 1,27 1,10

Aragón 0,86 0,87 1,04 1,05 1,07

Pdo. De Asturias 1,26 1,16 1,21 1,36 1,39

Illes Balears 1,58 1,58 1,55 1,54 1,54

Canarias 1,08 2,18 1,67 1,62 1,36

Cantabria 0,92 0,90 1,07 1,23 1,54

Castela e León 1,79 1,77 1,94 2,01 2,05

Castela A Mancha 1,03 1,57 1,78 1,26 1,49

Catalunya 1,37 1,47 1,49 1,61 1,81

C.Valenciana 1,06 1,08 1,26 1,57 1,71

Estremadura 1,14 1,24 1,26 1,92 2,04

Galiza 0,63 0,62 0,67 0,74 0,83

C. de Madrid 1,39 1,47 1,53 1,62 1,75

R. de Murcia 0,86 0,86 0,83 0,73 0,79

C. Foral de Navarra 1,16 1,24 2,40 2,38 2,44

País Vasco 1,73 1,69 1,50 1,57 2,41

A Rioxa 1,46 1,44 1,54 1,63 1,76

Ceuta 1,32 1,29 1,34 1,36 1,36

Melilla 1,35 1,28 1,24 1,23 1,49

Fonte: López, Utrilla e Valiño (2006). Políticas Públicas y Familia. Análisis de la situación en España. Ediciones Cinca, Madrid.

7.2. Discapacidade

A alta taxa de poboación maior de 65 anos, na nosa comunidade, entre outras variables,

conleva un maior número de casos de discapacidade e mobilidade entre a poboación

galega. De feito Galiza alcanza unha taxa de discapacidade do 102 por mil habitantes,

situándose na terceira comunidade do estado (media de 94 por mil habitantes).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

126

Táboa 100. A discapacidade por Comunidades Autónomas.Taxas por mil habitantes.

Comunidade autónoma (‰)

Castela e León 114

R. de Murcia 103

Galiza 102

Andalucía 101

Castela A Mancha 99

Pdo. De Asturias 97

Estremadura 97

Catalunya 94

España 94

Cantabria 94

Aragón 84

C. Valenciana 81

C. Foral de Navarra 77

Canarias 77

Illes Balears 76

País Vasco 72

Madrid 70

A Rioxa 56

Fonte: López, Utrilla e Valiño (2006). Políticas Públicas y Familia. Análisis de la situación en España. Ediciones Cinca, Madrid.

O factor idade volve situar a nosa comunidade entre as cinco primeiras no que respecta

ao índice de discapacidade entre as persoas maiores. Se a media para o conxunto de o

Estado é de 228, en Galiza ascende ata 255.

A Táboa 101 mostra a comparativa, segundo tramos de idade, entre Galiza e a media

estatal. En todos os grupos de idade e xénero a nosa comunidade alcanza taxas por riba

da media, acentuándose as diferenzas nos grupos de idade de maiores de 65 anos.

DATOS ESTATÍSTICOS

127

Táboa 101. Taxa de discapacidade por xénero e grupos de idade (Taxa por mil habitantes). Galiza e España 1999.

Persoas con discapacidade. Taxas por 1000 habitantes

Total De 6 a 44 anos De 45 a 64 anos De 65 e máis anos

España 45,54 26,84 93,98 228 Mulleres 45,43 23,48 98,67 - Homes 46,45 30,11 89,10 - Galiza 50,49 27,32 102,61 255 Mulleres 46,16 23,49 95,31 - Homes 54,83 31,08 110,33 -

Fonte: INE. Encuesta sobre discapacidades, deficiencia y estado de salud.

Gráfica 21. Persoas de 65 e máis anos con discapacidades para desempeñar Actividades de Vida Diaria (AVD) por CCAA. (Taxa por 1.000 habitantes de 65 e máis anos). España 1999.

138

304

177

213

197

239

250

242

223

259

228

255

255

194

158

232

307

210

162

199

0 50 100 150 200 250 300 350

A Rioxa

Andalucía

Aragón

C. Valenciana

Canarias

Cantabria

Castela -A Mancha

Castela e León

Catalunya

Ceuta

España

Estremadura

Galiza

Illes Balears

Madrid

Melilla

Murcia

Navarra

País Vasco

Pdo. de Asturias

Fonte: INE. Encuesta sobre deficiencias, discapacidade y estado de salud, 1999.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

128

No ano 2005 máis de 63.000 galegas e galegos cobraban algún tipo de prestación ou

pensión debido ao seu estado de incapacidade permanente. As provincias da Coruña e

Pontevedra concentran o 72% dos casos.

Táboa 102. Pensións de incapacidade permanente (Absoluto). Galiza e provincias 1996-2005. 1996 1997(1) 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

A Coruña 41.279 19.420 19.616 20.230 20.853 21.262 22.114 22.898 23.862 24.348

Lugo 33.232 11.212 10.587 10.018 9.599 9.083 8.889 8.850 8.919 8.916

Ourense 23.602 7.964 7.606 7.785 7.915 8.058 8.318 8.601 8.842 8.866

Pontevedra 56.716 21.414 20.807 20.122 19.584 19.171 19.340 19.793 20.573 21.154

Galiza 154.829 60.010 58.616 58.155 57.951 57.574 58.661 60.142 62.196 63.284 Nota: (1) Desde o ano 1997 as pensións de incapacidade permanente de beneficiarias/os de 65 e máis anos pasan a

considerarse como pensións de xubilación.

Datos a 31 de decembro.

Fonte: INSS. Informes estadísticos.

En moitos dos casos a familia é o soporte de coidado e atención das persoas que sofren

algún tipo de discapacidade. No caso dos maiores, as fillas e fillos son, con moito os que

se fan cargo dos coidados dos seus maiores. Con moito, as mulleres son os axentes

centrais responsables da atención dos seus pais ou nais. De feito a porcentaxe de fillas

(31,7%) que coidan dos seus proxenitores discapacitados vén dobrar a porcentaxe de

fillos na mesma situación (17,4%). Mentres os fillos atenden na maioría dos casos ao seu

proxenitor varón, as fillas atenden por igual ao pai que a nai.

Táboa 103. Quen coida ás persoas maiores con discapacidade. Galiza 1999. Total Mulleres Homes

Coidadora principal Absoluto Absoluto Absoluto Distribución Absoluto Distribución Total 105.281 74.922 74.922 100,0 30.359 100 Parella 18.292 7.254 7.254 9,7 11.039 36,4 Filla 33.339 26.342 26.342 35,2 6.997 23 Fillo 4.768 3.667 3.667 4,9 1.100 3,6 Irmá 2.723 1.947 1.947 2,6 776 2,6 Irmán 0 0 0 0,0 0 0 Nai 0 0 0 0,0 0 0 Pai 0 0 0 0,0 0 0 Outro parente 20.950 15.917 15.917 21,2 5.033 16,6 Empregada, amiga ou veciña

9.860 8.174 8.174 10,9 1.687 5,6

Servizos Sociais 2.252 1.899 1.899 2,5 354 1,2 Outra relación 3.765 3.234 3.234 4,3 531 1,7 Non consta 9.331 6.489 6.489 8,7 2.842 9,4

Fonte: INE. Encuesta sobre discapacidades, deficiencias y estado de salud.

DATOS ESTATÍSTICOS

129

Segundo os datos recollidos na Encuesta de condiciones de vida (INE, 2004), a

porcentaxe de fogares galegos que no ano 2004 percibían algún tipo de prestación

social, ascendía ao 67,7%, case dez puntos por riba da media estatal (56,1%). Este datos

sitúa a Galiza na segunda comunidade coas maiores taxas, por detrás de Estremadura

(67,9%,).

Situación que se repite á hora de encabezar a lista de CCAA con maior porcentaxe de

fogares que perciben prestacións de vellez ou invalidez (74,2% dos fogares galegos),

cando a media estatal é do 67,9%.

No caso das prestacións por desemprego, Galiza alcanza unha porcentaxe de fogares, no

2004, de 16,2%, tres puntos por debaixo da media estatal (19,3%).

Táboa 104. Fogares que perciben prestacións sociais por tipo de prestación e CCAA. (Número total de fogares (miles) e porcentaxe). España 2004.

Total Prestacións sociais (%)

Prestacións sociais (miles)

Prestacións vellez e

supervivencia

Prestacións por

desemprego

Outros subsidios ou prestacións

sociais Total 15.141,3 56,1 8.500,4 67,9 19,3 25,2 Andalucía 2.553,7 58,1 1.482,8 62,7 27,9 24,5 Aragón 461,9 55,8 258,0 70,9 14,8 23,7 Pdo. De Asturias 388,8 66,7 259,3 76,8 11,8 24,2 Illes Balears 352,4 49,1 173,1 63,5 27,8 19,4 Canarias 628,7 46,7 293,8 62,1 25,3 31,6 Cantabria 189,5 61,6 116,6 70,2 12,8 28,4 Castela e León 903,0 62,2 561,4 76,2 15,6 19,0 Castela A Mancha 641,1 58,6 375,7 70,3 13,1 26,4 Catalunya 2.481,7 52,1 1.291,7 68,7 15,5 26,9 C. Valenciana 1.650,3 54,1 892,9 65,6 16,9 26,9 Estremadura 374,7 67,9 254,4 61,7 32,0 25,6 Galiza 952,7 67,7 645,2 74,2 16,2 28,4 C. de Madrid 2.006,8 50,3 1.008,6 68,0 20,4 20,8 R. de Murcia 419,2 50,9 213,4 70,0 16,9 26,7 C. Foral de Navarra 206,7 58,5 120,8 65,8 16,6 26,5 País Vasco 780,9 60,2 470,2 67,5 15,2 27,9 A Rioxa 104,9 55,7 58,4 73,4 15,5 18,4 Ceuta e Melilla 44,4 54,1 24,0 64,0 23,1 35,1

Fonte: INE. Encuesta sobre condiciones de vida 2005.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

130

7.3. Violencia contra as mulleres.

Recollemos no seguinte apartado os datos que dan conta da situación das mulleres

galegas e os casos de violencia doméstica e protección. O feito de abordarse como

violencia de xénero e domestica vén a situar estes casos dentro dun contexto familiar e

relacional coas súas parellas (dentro ou fóra do matrimonio) na maioría dos casos.

Mesmo convén ter en conta como as mulleres non son as únicas vítimas, outros

familiares (principalmente fillos e fillas) súmanse á larga lista de falecementos no seo

das familias.

En tan só catro anos (2002 a 2006) aumenta en España ata 15.000 novos casos de delitos

e faltas cometidos por malos tratos e razón de xénero. A cifra total para o ano 2006 foi

de 57.454, ata o mes de novembro.

Táboa 105. Mulleres (Absolutos). (Delitos + faltas). España 2002-2006

2002 2003 2004 2005 2006

Ata novembro Total 43.313 50.088 57.527 59.758 57.454

Andalucía 8.848 10.503 12.421 13.691 13.181

Aragón 988 1.041 1.265 1.412 1.359

Pdo. De Asturias 1.000 1.248 1.354 1.501 1.472

Illes Balears 1.351 1.704 2.136 2.278 2.357

Canarias 3.981 4.630 5.377 5.586 5.136

Cantabria 496 608 651 668 560

Castela A Mancha 1.507 1.837 2.158 2.257 2.381

Castela e León 2.045 2.167 2.367 2.463 2.319

Catalunya 5.113 5.187 5.611 4.699 3.669

C. Valenciana 5.235 6.415 8.053 8.290 8.366

Estremadura 809 965 1.100 1.155 1.044

Galiza 1.985 2.275 2.464 2.737 2.686

C. de Madrid 6.776 7.914 8.869 9.260 9.111

R. de Murcia 2.076 2.460 2.516 2.621 2.603

C. Foral de Navarra 338 322 392 347 305

País Vasco 22 21 14 15 116

A Rioxa 257 314 309 334 356

Ceuta 212 234 240 222 203

Melilla 274 243 230 222 230

Fonte: Instituto de la Mujer.

DATOS ESTATÍSTICOS

131

A taxa de violencia de xénero por millón de mulleres, foi (ata setembro de 2006) de

2,42. Galiza, dende o ano 1999 sitúase nunhas taxa por baixo da media nacional, se ben

no ano 2003, alcanzou una taxa do 4,21 fronte ao 3,21 de media estatal.

Táboa 106. Mulleres. Taxa por millón de mulleres. (Delitos + faltas). España 1999-2006.

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 (2) 15 set

Total 2,61 3,05 2,39 2,49 3,27 3,29 2,69 2,4

Andalucía 1,78 2,68 3,19 2,64 3,38 4,89 2,27 3,79

Aragón 0,00 0,00 1,65 4,88 3,23 3,18 6,28 1,57

Pdo. De Asturias 0,92 0,00 3,58 0,00 3,58 0,00 1,78 3,57

Illes Balears 3,65 2,34 4,53 8,72 8,45 4,19 8,16 4,08

Canarias 1,20 5,80 5,61 7,61 6,35 2,09 6,12 3,06

Cantabria 1,89 0,00 0,00 0,00 3,55 7,05 0,00 0,00

Castela A Mancha 2,90 3,43 2,27 0,00 2,20 4,33 1,57 3,15

Castela e León 1,21 2,39 0,80 3,18 3,18 1,58 4,24 3,18

Catalunya 1,45 2,50 2,16 1,82 3,54 3,19 2,27 2,27

C. Valenciana 1,48 3,33 4,21 4,11 3,10 3,93 3,81 1,69

Estremadura 0,93 1,86 0,00 1,85 1,85 3,70 0,00 1,84

Galiza 0,73 2,82 0,00 2,11 4,21 1,40 0,70 0,00

C. de Madrid 0,78 6,29 2,15 1,40 1,35 1,67 1,30 1,63

R. de Murcia 0,88 1,73 3,36 0,00 4,77 6,22 3,04 4,55

C. Foral de Navarra 1,86 3,65 0,00 3,51 3,46 3,42 6,74 0,00

País Vasco 0,48 1,87 0,93 0,93 0,00 3,71 2,77 2,77

A Rioxa 3,77 0,00 0,00 0,00 13,95 6,83 0,00 0,00

Ceuta 0,00 0,00 0,00 0,00 27,37 0,00 0,00 0,00

Melilla 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,09 0,00

Fonte: Instituto de la Mujer

O número de mulleres falecidas por violencia de xénero en España, no ano 2006, foi de

68. En Galiza, non consta ningún caso de falecemento nese ano, aínda que dende o ano

1999 ata 2006 resultaron mortas un total de 17 mulleres.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

132

Táboa 107. Mulleres mortas por violencia de xénero en mans da súas parellas ou ex parellas por CCAA (Absolutos). España 1999-2007.

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

29 xan Total 54 63 50 54 71 72 60 68 4

Andalucía 13 10 12 10 13 19 9 20 0

Aragón 0 0 1 3 2 2 4 1 0

Pdo. De Asturias 1 0 2 0 2 0 1 3 0

Illes Balears 3 1 2 4 4 2 4 3 1

Canarias 2 5 5 7 6 2 6 4 0

Cantabria 1 0 0 0 1 2 0 0 0

Castela A Mancha 5 3 2 0 2 4 2 4 1

Castela e León 3 3 1 4 4 2 4 3 1

Catalunya 9 8 7 7 12 11 8 10 1

C. Valenciana 6 7 9 9 7 9 9 8 0

Estremadura 1 1 0 1 1 2 0 1 0

Galiza 2 4 0 3 5 2 1 0 0

C. de Madrid 4 17 6 4 5 5 4 5 0

R. de Murcia 1 1 2 0 3 4 2 3 0

C. Foral de Navarra 1 1 0 1 1 1 2 0 0

País Vasco 1 2 1 1 0 4 3 3 0

A Rioxa 1 0 0 0 2 1 0 0 0

Ceuta 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Melilla 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Fonte: Instituto de la Mujer.

No ano 2004 Galiza contaba con 16 centros de atención e acollida de mulleres

maltratadas. O número total para o conxunto do Estado era de 293. O País Vasco (57) e

Andalucía (40) son as Comunidades con maior número de centros especializados na

atención ás vítimas da violencia de xénero

DATOS ESTATÍSTICOS

133

Táboa 108. Centros de Atención e Acollida a mulleres maltratadas segundo CCAA. España 1998-2004

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Total 210 238 257 260 280 293 293

Administración xeral 5 5 4 7 3 2 2

Andalucía 50 47 48 49 46 39 40

Aragón 2 2 3 3 3 3 5

Pdo. De Asturias 6 8 6 6 5 5 5

Illes Balears 3 10 7 10 11 10 5

Canarias 10 18 18 20 28 36 31

Cantabria 1 2 6 3 2 4 4

Castela A Mancha 7 7 8 11 14 19 18

Castela e León 16 20 24 25 25 25 22

Catalunya 18 13 24 18 22 22 23

Estremadura 3 4 5 6 6 5 5

Galiza 16 17 19 19 15 15 16

C. Valenciana 10 11 14 13 20 12 16

R. de Murcia 5 5 5 7 7 7 7

C. Foral de Navarra 4 2 2 2 2 7 7

Pais Vasco 43 42 42 38 48 54 57

A Rioxa 2 2 2 2 2 2 2

C. Valenciana 7 20 18 18 17 20 22

Ceuta 1 2 1 2 2 4 4

Melilla 1 1 1 1 2 2 2

Fonte: Instituto de la Mujer.

Nun período de cinco anos (1998-2004) duplicouse o número de mulleres usuarias dos

centros de acollida. De 2.125 casos do ano 1998 pasouse aos 4.144 no 2004. Mentres que

a oferta de centros de acollida vai en ascenso, aínda non cubre a demanda de usuarias.

Galiza conta con 205 centros.

Se analizamos o número de centros respecto da demanda do servizo, o ratio para o

conxunto do Estado è de 14,14 de mulleres atendidas por centro, sendo lixeiramente

máis baixa para Galiza cunha media de 12,8 casos por centro.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

134

Táboa 109. Usuarias atendidas nos Centros de Atención e Acollida a mulleres maltratadas segundo CCAA. España 1998-2004.

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Total 2.125 2.445 3.764 4.133 3.837 4.418 4.144

Administración xeral 130 0 100 306 87 200 183

Andalucía 428 409 479 526 535 530 546

Aragón 27 85 41 43 43 44 70

Pdo. De Asturias 71 86 103 104 101 482 0

Illes Balears 63 53 85 136 147 173 157

Canarias 50 170 475 484 0 883 856

Cantabria 12 66 36 40 26 41 116

Castela A Mancha 154 158 175 206 250 317 327

Castela e León 136 151 166 216 234 229 208

Catalunya 0 147 159 68 148 145 148

Estremadura 87 84 137 33 80 86 155

Galiza 162 174 178 183 196 201 205

C. Valenciana 325 194 974 1079 1.544 206 264

R. de Murcia 88 46 43 93 93 93 91

C. Foral de Navarra 24 24 24 28 24 24 26

Pais Vasco 265 265 265 250 0 295 310

A Rioxa 7 26 31 26 26 87 16

C. Valenciana 70 267 262 271 241 303 303

Ceuta 12 26 17 27 20 63 62

Melilla 14 14 14 14 42 16 101 Fonte: Instituto da Muller

7.4. Protección da Infancia

Abordamos no seguinte apartado os datos máis sobresaíntes sobre a situación das e dos

menores no que respecta a proteccións a infancia, acollemento, tutelas e adopcións.

Datos recollidos do Boletín Estadístico 07. Estadística de protección a la Infancia, 2004

publicado pola Dirección General de las Familias y la Infancia. Ministerio de Trabajo y

Asuntos Sociales.

DATOS ESTATÍSTICOS

135

No referido aos expedientes abertos o número total para o conxunto do Estado é de

29.625, dos que 1.646 corresponde a Galiza (81,6% tutelas e 18,4% gardas). A taxa por

cada 100.000 menores é de 420,6 na nosa comunidade, 32 puntos por debaixo da media

estatal (452,2 expedientes por cada 100.000 menores).

Táboa 110. Número de expedientes abertos (Absoluto e Taxa por 100.000 menores).

Galiza e España 2004. Expedientes abertos Tutelas Gardas

Nº Taxa por 100.000 Nº Taxa por 100.000 Nº Taxa por 100.000

Galiza 1.646 420,6 3.449 75,2 1.135 24,8

Media estatal 29.625 452,2 25.540 86,2 7.208 24,3 Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

No caso das tutelas ex legue foron presentadas en Galiza un total de 1.343 das que 396

resultaron altas (taxa do 101,2 por 100.000 menores fronte ao 76,5 da media estatal).

Táboa 111. Tutelas Ex-LEGE (Absoluto e Taxa por 100.000 menores). Galiza e España 2004.

Altas Totais

Nº Taxa por 100.000 Nº Taxa por 100.000

Galiza 396 101,2 1.343 343,1

Media estatal 5.784 76,5 26.878 355,6 Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

O acollemento residencial é unha medida protectora consistente no coidado e custodia

do menor, ben como contido propio da tutela e con independencia de que se teña

asumido, cando se leva a efecto mediante o ingresos do menor nun centro (pisos

tutelados, mini residencias, et), sexa propio ou colaborador.

A taxa nacional de acollemento residencial sitúase en 192 menores por cada 100.000. No

caso galego a taxa alcanza case o dobre (350,3) o que sitúa a nosa comunidade na

segunda autonomía, despois de País Vasco, en canto demanda de protección á infancia.

Destacar que Galiza encabeza o listado de comunidades que maior número de altas ten

solicitado (191,4 por cada 100.000 menores). A media para o conxunto do estado é de

118,5.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

136

Táboa 112. Acollemento residencial (Absoluto e Taxa por 100.000 menores) Galiza e España 2004.

Altas Totais

Nº Taxa por 100.000 Nº Taxa por 100.000

Galiza 749 191,4 1.371 350,3

Media estatal 8.958 118,5 14.469 191,9 Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

O acollemento familiar administrativo é aquel formalizado por escrito, co consentimento

da Entidade Pública, dos titulares da patria potestade ou tutela, dos acolledores, e no

seu caso, do menor que teña 12 ou máis anos cumpridos, en virtude do cal a familia

acolledora comprométese a velar polo menos, ter conta del, alimentalo, educalo e

procurarlle unha formación, producíndose unha plena participación do menor na vida da

familia acolledora (Art. 173.1 C.c).

A taxa nacional de acollemento familiar administrativo é de 201 menores por cada

100.000. Galiza atópase por riba da media estatal (381) sendo a segunda comunidade

despois de Valencia.

Táboa 113. Acollemento familiar administrativo (Absoluto e Taxa por 100.000 menores). Galiza e España 2004.

Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

A taxa nacional de propostas é de 49 por 100.000 menores (19,4 en Galiza), mentres que

a de resolucións recibidas é de 160 por 100.000, (215 na nosa comunidade).

Táboa 114. Acollemento familiar xudicial (Absoluto e Taxa por 100.000 menores) Galiza e España 2004.

Propostas Resolucións

Nº Taxa por 100.000 Nº Taxa por 100.000

Galiza 76 19,4 841 214,9

Media estatal 2.678 49,0 9.316 160,2 Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

Altas Totais

Nº Taxa por 100.000 Nº Taxa por 100.000

Galiza 280 71,5 1.492 381,2

Media estatal 3.306 45,0 14.633 206,6

DATOS ESTATÍSTICOS

137

A taxa nacional de adopción no ano 2004 situouse en 11,6 menores por cada cen mil. En

Galiza a taxa foi a segunda máis alta do Estado (16,9) despois de Cantabria (17).

Táboa 115. Autos de adopción (Absoluto e Taxa por 100.000 fogares). Galiza e España 2004.

Totais

Total Taxa por 100.000

Galiza 66 16,9

Media estatal 828 11,6 Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

No período entre o 2000 e 2004 no estado aumenta a taxa de solicitudes de adopcións

internacionais pasando de 44,8 a 77,9 por cada 100.000 fogares. En Galiza o aumento en

termos proporcionais é maior; se no ano 2000 a taxa de adopción internacional era de

16,4, no 2004 pasou a 74.

Táboa 116. Solicitudes de adopcións internacionais (Absoluto e Taxa por 100.000 fogares). Galiza e España 2000-2004.

2000 2001 2002 2003 2004

N Taxa por 100.000 fogares

N Taxa por 100.000 fogares

N Taxa por 100.000 fogares

N Taxa por 100.000 fogares

N Taxa por 100.000 fogares

Galiza 136 16,4 207 24,2 303 33,8 293 33,3 651 74

España 5.866 44,8 7.008 52,0 6.742 48,7 8.811 62,1 11.054 77,9 Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

Cambios cuantitativos que foron acompañados de cambios cualitativos, no que respecta

aos países de orixe das adopcións. Se no ano 1997 América Latina cubría 44,62% das

adopción internacionais, no 2004 descendo ao 10,56%, resultado Asia (47% das adopcións

do 2004) o continente máis demandado.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

138

Táboa 117. Evolución das adopcións internacionais segundo o país de procedencia

(Absoluto e %). España. 1997-2004.

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

N % N % N % N % N % N % N % N

América Latina 631 66,99 960 64,556 895 44,62 905 29,56 721 21,03 593 16,36 679 17,19 585 10,56

Asia 214 22,72 295 19,84 443 22,08 686 22,40 1.107 32,29 1.586 43,75 1.196 30,27 2.601 46,94

Europa Leste 97 10,30 216 14,53 645 32,15 1.439 47,00 1.569 45,77 1.395 38,48 1.913 48,42 2,087 37,66

África 0 0,00 16 1,08 23 1,15 32 1,05 31 0,90 51 1,41 163 4,13 268 4,84

Total 942 100 1.487 100 2.006 100 3.062 100 3.428 100 3.625 100 3.651 100 5.541 100

Fonte: Boletín Estatístico 07. Estatística de protección á Infancia, ano 2004

DATOS ESTATÍSTICOS

139

8. VIVENDA

O problema da vivenda é, fundamentalmente un problema de desigualdade social que,

aínda hoxe, non garante un mínimo de condicións residenciais para a demanda de

poboación menos solvente. Para as familias, a dispoñibilidade dunha vivenda axeitada na

que asentar o fogar é unha cuestión fundamental no desenvolvemento das relacións de

convivencia e na súa calidade de vida. Como todos os problemas de desigualdade, a falta

dunha vivenda axeitada ten unha maior incidencia entre os colectivos máis vulnerables.

O acceso á vivenda en España afecta principalmente aos xoves, inmigrantes e xente

maior (Bosch, 2006) que ven como o mercado inmobiliario de aluguer e compra

marxinaliza as súas demandas. En Galiza, o impulso urbanístico e a subida de prezos está

a deixar fóra da adquisición da vivenda ás persoas con menos recursos.

Neste apartado abordamos a análise do parque residencial galego tentando obter unha

panorámica sobre a vivenda en Galiza: volume de vivendas, tipos, características,

réxime de tenza, demanda, et.

As principais fontes empregadas foron o Censo de Población y Viviendas 2001 e a

Encuesta de condiciones de vida do INE, a Enquisa de condicións de vida das familias do

IGE e as Estatísticas e Estudos publicados polo Ministerio de Vivienda na súa páxina web

oficial (www.mviv.es).

8.1. Vivendas en Galiza

O Censo de Vivendas recolle a totalidade das vivendas familiares así como os

establecementos ou vivendas colectivas existentes na data de referencia, 200116.

As vivendas familiares clasifícanse á súa vez en:

Principais: aquelas que constitúen a residencia habitual de aló menos unha persoa.

Secundarias: as usadas só en vacacións e fins de semana.

Desocupadas: as dispoñibles para venda ou aluguer, ou simplemente abandonadas.

16 As seguintes definicións foron obtidas da publicación que sobre os Censos 2001 realiza o INE, no seu apartado de Viviendas y Edificios.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

140

Outro tipo de vivendas: as usadas de maneira continuada e non estacional, pero sen

ser residencia habitual, por exemplo, as destinadas a alugares sucesivos de curta

duración.

As vivendas familiares inclúen, sempre que estean habilitados en dita data, os

aloxamentos. Os aloxamentos son recintos que non corresponden á definición

convencional de vivenda, tales como chabolas, covas, remolques, entre outros.

As vivendas colectivas, son establecementos destinados a ser habilitados por un grupo

de persoas que non constitúen familia (residencias de anciáns, conventos, albergues,

et.).

Galiza contaba en 2001 con 1.308.363 vivendas, un 6,25% do total de vivendas do

conxunto estatal.

Táboa 118. Vivendas familiares segundo CCAA (Absoluto e %). España 2001.

Absoluto % Total 20.946.554 100,00% Andalucía 3.531.124 16,86% Aragón 654.483 3,12% Pdo. de Asturias 523.616 2,50% Illes Balears 501.840 2,40% Canarias 851.463 4,06% Cantabria 284.235 1,36% Castela e León 1.449.415 6,92% Castela A-Mancha 986.051 4,71% Catalunya 3.314.155 15,82% C. Valenciana 2.547.775 12,16% Estremadura 573.796 2,74% Galiza 1.308.363 6,25% C. Madrid 2.478.145 11,83% R. de Murcia 592.613 2,83% C. Foral de Navarra 258.721 1,24% País Vasco 889.560 4,25% A Rioxa 155.931 0,74% Ceuta 22.776 0,11% Melilla 22.492 0,11%

Fonte: INE. Censo de Viviendas 2001.

DATOS ESTATÍSTICOS

141

Un 68,79% do parque residencial galego corresponde a vivendas familiares principais

(Táboa 119). As baleiras representan o 17,52% e un 12,74% as vivendas secundarias. No

caso español, as vivendas familiares principais representan unha proporción moi

aproximada á galega (67,68%) mentres que as secundarias (16,04%) son máis que as

baleiras (14,82%).

Táboa 119. Vivendas segundo o seu tipo (Absoluto e %). Galiza e España 200117

Galiza España

Absoluto % Absoluto % Total de vivendas 1.308.922 100,00% 20.958.000 100,00% Vivendas familiares 1.308.363 99,96% 20.946.554 99,95% Principais 900.376 68,79% 14.184.026 67,68% Secundarias 166.711 12,74% 3.360.631 16,04% Desocupadas 229.360 17,52% 3.106.422 14,82% Outro tipo 11.687 0,89% 292.332 1,39% Aloxamentos 229 0,02% 3.143 0,01% Vivendas colectivas 559 0,04% 11.446 0,05%

Fonte: INE. Censo Viviendas 2001.

A Coruña concentra o 40,16% das vivendas galegas mentres que Pontevedra conta co

30,61%. A concentración de vivendas atende a un maior peso da poboación nas

provincias da franxa atlántica. Ourense e Lugo contan co 15,02% e co 14,21% das

vivendas, respectivamente (Táboa 120).

Táboa 120. Vivendas familiares segundo provincias (Absoluto e %). Galiza 2001.

Absoluto % Total 1.308.363 100,00% A Coruña 525.402 40,16% Lugo 185.910 14,21% Ourense 196.576 15,02% Pontevedra 400.475 30,61%

Fonte: INE. Censo de Viviendas 2001.

Tendo en conta os universos provinciais de vivendas familiares, Pontevedra (71,32%) é a

que conta cun maior número de vivendas principais seguida da Coruña (69,31%). As

provincias de Lugo (66,94%) e Ourense (64,19%) acadan porcentaxes algo máis baixas.

17 Segundo datos do Ministerio de Vivenda para o 2005, a porcentaxe de vivendas prinicipais en Galiza é de 67,52% e dun 68,44% en España mentres que a porcentaxe de vivendas non principais (secundarias, desocupadas, aloxamentos e outros tipos) é de 32,48% no caso galego e de 31,56% no caso español. Non empregamos estes datos de 2005 por non estaren desagregados por tipo de vivenda non principal.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

142

En canto ás vivendas secundarias é Ourense (17,78%) a que conta cunha maior presenza

das mesmas, fronte aos datos de Lugo (12,79%), A Coruña (11,88%) e Pontevedra

(11,37%).

Lugo é xunto con Cáceres e Castellón, das provincias que conta cunha maior porcentaxe

(19%) de vivendas desocupadas (INE. Censos 2001, Viviendas y Edificios). A Coruña e

Ourense teñen a mesma porcentaxe de vivendas deshabitadas (17,60% cada unha) e

Pontevedra, case un punto porcentual menos que estas.

Táboa 121. Vivendas familiares segundo clase de vivenda por provincias (%). Galiza 2001.

Total Principais Secundarias Desocupada Outro tipo Aloxamentos A Coruña 100,00 69,31 11,88 17,60 1,18 0,03 Lugo 100,00 66,94 12,79 19,01 1,25 0,01 Ourense 100,00 64,19 17,78 17,60 0,43 0,01 Pontevedra 100,00 71,32 11,37 16,71 0,58 0,01

Fonte: INE. Censo de Viviendas 2001.

8.2. Dispoñibilidade de segunda vivenda.

En Galiza, nun 10,71% dos casos de vivendas principais as persoas da vivenda dispoñen

dunha segunda vivenda (96.443 segundas vivendas). Do total de segundas vivendas, case

o 90% se atopan en Galiza, mentres que o 10% restante se distribúe polas distintas

comunidades autónomas e no estranxeiro. Segundo datos do Censo de Vivendas 2001 do

INE, as porcentaxes máis altas de segundas vivendas fóra de Galiza son as de fóra de

España (1,95%). Dentro do estado, Castela e León (1,45%) e a Comunidade de Madrid

(1,19%) son as comunidades onde se rexistra a maior porcentaxe de segundas vivendas.

8.3. Características das vivendas: clase de vivenda.

A clase de vivenda e o tipo de edificio pode condicionar a tipoloxía dos asentamentos

familiares. Normalmente, nas cidades e vilas atopamos inmobles cun maior número de

vivendas mentres que nas zonas rurais é superior o volume de vivendas unifamiliares

independentes.

DATOS ESTATÍSTICOS

143

En Galiza, segundo datos do IGE para o 2005, a distribución das vivendas segundo a clase

de vivenda e o tipo de edificio é a seguinte: un 48,72% son vivendas unifamiliares

independentes; as vivendas unifamiliares pegadas ou pareadas, representan o 5,56%; os

edificios con menos de 10 vivendas supoñen o 16,59% do parque residencial e o 29%

restante son edificios con 10 ou máis vivendas.

A porcentaxe de vivendas unifamiliares independentes, as máis numerosas dentro do

parque residencial galego, seguen a significar en 2005 unha proporción semellante que

en 1999. As vivendas encostadas reduciron un punto porcentual a súa representatividade

mentres que os edificios con menos de 10 vivendas o fixeron nun 4,21%. Pola contra, os

edificios con 10 ou máis vivendas pasaron de ser o 23,98% das vivendas en 1999 a

representar o 29,04% en 2005.

Táboa 122. Vivendas segundo a clase de vivenda e tipo de edificio (%).

Galiza e provincias 1999 e 2005

Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

1999 2005 1999 2005 1999 2005 1999 2005 1999 2005

Vivenda unifamiliar independente

48,51 48,72 42,96 46,55 49,94 55,87 54,5 54,64 52,28 45,94

Vivenda unifamiliar pegada ou pareada

6,51 5,56 5,96 2,87 10,52 9,62 9,85 6,46 3,99 6,86

Edificio con menos de 10 vivendas

20,8 16,59 24,76 19,25 21,38 16,98 18,6 19,53 16,48 11,81

Edificio con 10 vivendas ou máis

23,98 29,04 26,05 31,16 17,66 17,54 16,92 19,37 27,25 35,34

Outro tipo 0,2 0,09 0,27 0,17 0,5 0 0,13 0 - 0,06

Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias

Nota: considéranse "Outro tipo" as vivendas situadas nun edificio destinado principalmente a outros fins (colexio, oficina,

taller) e as usadas como aloxamento fixo tales como chabola, cabana...

Segundo os datos provinciais observados en 1999 e 2005, na Coruña e en Lugo aumentou

a representatividade das vivendas unifamiliares independentes. En Ourense mantívose a

proporción mentres que en Pontevedra reduciuse.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

144

As vivendas unifamiliares pegadas reduciron a súa presenza en todas as provincias agás

en Pontevedra, onde pasaron de significar o 3,99% das vivendas en 1999 ao 6,86% en

2005.

Os edificios con menos de dez vivendas reduciron significativamente a súa proporción en

todas as provincias, agás en Ourense. Os edificios de máis de dez vivendas aumentaron a

súa presenza de forma moi sinalada nas provincias de Pontevedra e da Coruña, mentres

que na provincia de Lugo se produciu un estancamento na presenza deste tipo de

inmobles.

Gráfica 22. Vivendas segundo a clase de vivenda e tipo de edificio (%). Galiza e provincias 1999 e 2005.

48,51

48,72

42,96

46,55

49,94

55,87

54,5

54,64

52,28

45,94

6,51

5,56

5,96

2,87

10,52

9,62

9,85

6,46

3,99

6,86

20,8

16,59

24,76

19,25

21,38

16,98

18,6

19,53

16,48

11,81

23,98

29,04

26,05

31,16

17,66

17,54

16,92

19,37

27,25

35,34

0,2

0,09

0,27

0,17

0,5

0

0,13

0

0,06

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1999

2005

1999

2005

1999

2005

1999

2005

1999

2005

Ga

liza

A C

oruñ

aLu

goO

ure

nse

Pon

teve

dra

Vivenda unifamiliar independente Vivenda unifamiliar pegada ou pareada

Edificio con menos de 10 vivendas Edificio con 10 vivendas ou máis Outro tipo

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias.

DATOS ESTATÍSTICOS

145

8.4. Superficie útil

O tamaño da vivenda máis común en España e en Galiza sitúase entre os 76 e os 90

metros cadrados. O segundo tamaño máis común en Galiza é o que comprende dos 91

aos 105 metros de superficie útil mentres que en España a segunda categoría máis

frecuente de vivendas principais é a de 61 a 75 metros cadrados.

Táboa 123. Distribución das vivendas principais segundo superficie útil (%). España, Galiza e

provincias galegas 2001.

España Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra Ata 30 m2 0,39 0,30 0,29 0,23 0,43 0,29 30-45 m2 3,01 2,36 2,45 1,86 2,98 2,19 46-60 m2 10,77 8,23 9,28 6,47 8,37 7,60 61-75 m2 18,70 13,72 16,24 10,22 12,20 12,70 76-90 m2 29,35 29,30 28,78 26,80 31,52 30,08 91-105 m2 16,05 20,01 18,22 19,85 22,10 21,43 106-120 m2 9,28 12,03 10,89 13,80 11,64 12,87 121-150 m2 6,48 7,26 6,81 10,07 6,23 7,06 151-180 m2 2,57 2,90 3,08 4,33 2,00 2,46 Máis de 180 m2 3,39 3,89 3,95 6,38 2,54 3,33 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Fonte: INE. Censo de Viviendas 2001.

Gráfica 23. Distribución das vivendas principais segundo superficie útil (%). Galiza e España 2001.

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00%

Ata 30 m2

46-60 m2

76-90 m2

106-120 m2

151-180 m2

España Galiza

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

146

Gráfica 24. Distribución das vivendas pricipais segundo sup. útil (%). Provincias 2001.

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00%

Ata 30 m2

46-60 m2

76-90 m2

106-120 m2

151-180 m2

A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

Segundo datos da Enquisa de Condicións de Vida das Familias que elabora o IGE, e no

seu módulo específico de vivenda, a superficie media da vivenda en Galiza, no ano 2005,

é de 103 m2. Segundo provincias, é Lugo a que conta cunha media máis alta (112 m2),

seguida pola Coruña (103 m2). Ourense é a que reflicte o tamaño medio máis pequeno

(100 m2) xunto con Pontevedra (101 m2).

Táboa 124. Superficie media da vivenda por provincias (m2). Galiza e provincias 2005.

Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra 103 103 112 100 101

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias.

Se temos en conta a superficie, a clase de vivenda e o tipo de edificio, son máis grandes

as casas unifamiliares que as vivendas situadas en inmobles colectivos. Como podemos

ver na Táboa 125 a media de superficie das vivendas unifamiliares independentes é de

115 m2 e de 104 m2 no caso das vivendas unifamiliares pegadas. Nas edificacións

colectivas son máis grandes as vivendas de edificios con menos de 10 vivendas que as

situadas en bloques de máis de 10 vivendas.

DATOS ESTATÍSTICOS

147

Táboa 125. Superficie segundo clase de vivenda e tipo de edificio (m2). Galiza 2005.

Superficie Vivenda unifamiliar independente 115 Vivenda unifamiliar pegada ou pareada 104 Edificio con menos de 10 vivendas 92 Edificio con 10 vivendas ou máis 90 Media galega 103

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias 2005.

Segundo datos do Informe Anual de la Construcción 200518, que publica a Asociación de

Empresas Constructoras de Ámbito Nacional (SEOPAN), a superficie media das vivendas

unifamiliares en España é de 159,8 m2 e de 99,2 no caso das vivendas en bloque.

Segundo este informe a tendencia dos últimos anos en España é a diminución do tamaño

das vivendas en bloque e o aumento do tamaño das vivendas unifamiliares.

Xa vimos como a maior parte de vivendas en Galiza ten entre 76 e 90 m2. Na Táboa 126

observamos como segundo o tipo de fogar a proporción de vivendas en función da súa

superficie varía, aínda que a excepción do fogar con varios núcleos, en todas as

categorías de fogar a vivenda maioritaria é a de menos de 90 m2. No caso dos fogares

unipersoais a proporción deste tipo de vivenda é maior (63,98%), que nos fogares

monoparentais (56,76%) e sen núcleo (55,19%).

Táboa 126. Vivendas segundo superficie e tipoloxía do fogar (%). Galiza 2005.

Ata 90 m2

Entre 91 e 120 m2

Máis de 120 m2

Total

Unipersoal 63,98 24,49 11,53 100,00 Sen núcleo (máis dunha persoa) 55,19 28,17 16,64 100,00 Parella con fillos 46,45 33,57 19,98 100,00 Parella sen fillos 53,37 30,56 16,07 100,00 Monoparental 56,76 28,72 14,52 100,00 Un núcleo e outros 33,85 32,78 33,37 100,00 Varios núcleos 25,14 33,97 40,89 100,00 Total 50,09 30,65 19,26 100,00

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias

18 Informe Anual de la Construcción 2005. SEOPAN, Asociación de Empresas Constructoras de Ámbito Nacional (http://www.seopan.es/verlink.php?id=7174&).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

148

8.5. Estado das vivendas

En Galiza o 89,84% das vivendas está en bo estado mentres que o 7,96% está en estado

deficiente. Un escaso 2% das vivendas galegas están en mal estado ou ruinoso.

Por provincias, é Pontevedra a que conta cunha maior porcentaxe de vivendas en bo

estado (91,40%), seguida da Coruña (89,95%). Ourense e Lugo sitúanse por debaixo da

media galega cunha porcentaxe de 88,88% e 86,87%, respectivamente.

Lugo é a provincia que conta cunha maior proporción de vivendas en mal estado e

deficientes.

Táboa 127. Vivendas segundo o estado do edificio (%). Galiza e provincias 2001.

Total Ruinoso Malo Deficiente Bo Non é aplicable Galiza 100,00% 0,28% 1,55% 7,96% 89,84% 0,38% A Coruña 100,00% 0,32% 1,61% 7,77% 89,95% 0,34% Lugo 100,00% 0,24% 2,25% 10,23% 86,87% 0,41% Ourense 100,00% 0,36% 1,28% 8,94% 88,88% 0,54% Pontevedra 100,00% 0,21% 1,28% 6,78% 91,40% 0,33%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

Segundo o xénero da persoa de referencia do fogar, observamos que no caso dos fogares

liderados por homes, o 90,57% das vivendas está en bo estado baixando a porcentaxe ao

88,73% no caso das mulleres.

Táboa 128. Fogares segundo o estado do edificio e o xénero da persoa de referencia. (Absoluto e %). Galiza 2001.

Total Mulleres Homes Total 900.605 100,00% 528.354 100,00% 372.251 100,00% Ruinoso 2.544 0,28% 1.460 0,28% 1.084 0,29% Malo 13.924 1,55% 7.491 1,42% 6.433 1,73% Deficiente 71.666 7,96% 38.836 7,35% 32.830 8,82% Bo 808.853 89,81% 478.548 90,57% 330.305 88,73% Non é aplicable 3.618 0,40% 2.019 0,38% 1.599 0,43%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

O estado da vivenda vai depender do ano de construción: canto máis antiga é a vivenda

en peores condicións se atopa.

DATOS ESTATÍSTICOS

149

En Galiza, son as mulleres as que ocupan as vivendas máis antigas, así o 10,52% dos

fogares cuxa persoa de referencia é unha muller son construcións de antes de 1900

mentres que a proporción dos fogares cun home como persoa de referencia é dun 8,67%.

O 31,45% dos fogares constituídos por un home como persoa de referencia son

edificacións construídas a partir de 1981 fronte ao 27,15% dos fogares constituídos por

mulleres.

Táboa 129. Fogares segundo ano de construción da vivenda e xénero da persoa de

referencia. (Absoluto e %). Galiza 2001. Total Mulleres Homes Total 900.605 100,00% 528.354 100,00% 372.251 100,00% Antes de 1900 85.004 9,44% 45.834 8,67% 39.170 10,52% 1900-1920 37.882 4,21% 20.193 3,82% 17.689 4,75% 1921-1940 45.237 5,02% 24.583 4,65% 20.654 5,55% 1941-1950 45.811 5,09% 25.208 4,77% 20.603 5,53% 1951-1960 77.730 8,63% 43.846 8,30% 33.884 9,10% 1961-1970 139.686 15,51% 80.714 15,28% 58.972 15,84% 1971-1980 198.397 22,03% 119.781 22,67% 78.616 21,12% 1981-1990 136.248 15,13% 85.692 16,22% 50.556 13,58% 1991-2001 130.992 14,54% 80.484 15,23% 50.508 13,57% Non é aplicable 3.618 0,40% 2.019 0,38% 1.599 0,43%

Fonte: INE. Censo de Población y Viviendas 2001.

8.6. Equipamentos complementarios

Centrándonos nos bens de equipo dos que dispoñen as vivendas e segundo datos da

Enquisa de condicións de vida que elaborou o INE para o ano 2004, observamos que

Galiza está por debaixo da media estatal en todos os indicadores agás no da

dispoñibilidade de coche. Así, o 95,7% dos fogares galegos dispoñen de teléfono (fixo

e/ou móbil) fronte ao 96,3% dos fogares españois. A diferenza máis significativa é a

relativa á presenza de ordenador persoal nos fogares posto que a media estatal é dun

47,1% e a galega dun 38,2%.

Andalucía, Canarias, Ceuta e Melilla e Castela A-Mancha non superan o 95% de

dispoñibilidade de teléfono nos seus fogares mentres que a televisión en cor está case

totalmente implantada nas vivendas españolas.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

150

As comunidades con maior porcentaxe de fogares con ordenadores son Catalunya

(57,2%), Comunidade de Madrid (56,8%), Illes Balears (50,2) e País Vasco (49,6%), sendo

Galiza (38,2%), Estremadura (33,7%) e Castela-A Mancha (38,9%), as que reflicten

menores porcentaxes.

Galiza é tamén a que conta cunha menor porcentaxe de fogares con lavadora, pero unha

das máis altas porcentaxes de fogares con coches.

Táboa 130. Fogares por comunidade autónoma e determinados bens de equipo dos que dispoñen (%). España 2004.

Total Teléfono Televisión

en cor Ordenador

persoal Lavadora Coche

Total 14.687,80 96,3 99,1 47,1 98,5 74,2 Andalucía 2.450,50 91,9 99,1 41 98,6 70,9 Aragón 457,6 97,8 99,8 45,5 99,1 71,2 Pdo. de Asturias 382 98 99,2 47,6 98,4 72,4 Illes Balears 342,2 98,9 99,3 50,2 97,6 82,1 Canarias 627 91 99,2 44,8 97,4 72,8 Cantabria 180,6 95,9 98,4 48,6 98,2 77,4 Castela e León 891,7 96,5 99,2 41,4 98,8 72,1 Castela-A Mancha 619,8 94,3 99,6 38,9 99,6 76,4 Catalunya 2.395,30 98,3 99,2 57,2 98,6 74,6 C. Valenciana 1.580,90 97,6 98,6 43,5 98,5 74,5 Estremadura 361,6 95 99,5 33,7 97,3 73,7 Galiza 914,9 95,7 98,1 38,2 95,8 78,2 C. de Madrid 1.977,10 98,6 99,5 56,8 99,3 74,6 R. de Murcia 402,9 96,3 99 45,6 97,6 79 C. Foral de Navarra 201,3 98,1 99,6 48 99,5 78,9 País Vasco 752 98,4 99,3 49,6 99,4 73,9 A Rioxa 107,3 99,2 98,8 46,4 99 71,6 Ceuta e Melilla 43,2 91,2 98,1 40,8 94,3 71

Fonte: INE. Encuesta de condiciones de vida 2004. En teléfono, considéranse os fixos e os móbiles.

Os problemas máis frecuentes que sofren as persoas que viven nos fogares españois son a

falta de luz, os ruídos, a contaminación e a delincuencia. Segundo comunidades

autónomas e obviando o caso de Ceuta e Melilla, onde as porcentaxes son moi elevadas

en todos os casos, Catalunya e Estremadura son as que máis problemas de luz recoñecen

xunto coa Rexión de Murcia.

DATOS ESTATÍSTICOS

151

Onde máis se perciben e molestan os ruídos da rúa e os dos veciños é na Comunidade

Valenciana (31,4%) e en Canarias (30,5%). Galiza (17,6%) é unha das comunidades onde

este problema se sufre en menor medida.

A contaminación é considerada máis problemática na Comunidade de Madrid, na

Comunidade Valenciana, en Catalunya e en Cantabria (porcentaxes próximos ao 20%)

mentres que en Castela-A Mancha, Navarra e A Rioxa reflicte porcentaxes inferiores ao

10% .

Na Comunidade de Madrid (32,3%) o vandalismo ou a delincuencia é o problema máis

grave detectado pola enquisa, xunto ás elevadas porcentaxes de Canarias (25,8%) e a

Comunidade Valenciana (25,6%).

Táboa 131. Fogares por comunidade autónoma e determinados problemas que sofren

(Absoluto en miles e %). España 2004.

Total Luz insuficiente

Ruídos dos

veciños ou da rúa

Contaminación e outros problemas

ambientais

Delincuencia ou

vandalismo

Ningún problema

Total 14.687,80 14,2 25,5 15,8 18,9 52,8

Andalucía 2.450,50 14,4 25,6 15,5 18,9 53,6 Aragón 457,6 10,3 20,5 13,9 15,5 58,8 Pdo. de Asturias 382 8,6 15,1 10,5 9,2 69,1 Illes Balears 342,2 12,4 28,5 16,9 16 49,4 Canarias 627 15,7 30,5 16,3 25,8 44,7 Cantabria 180,6 8,1 23,5 17,3 9,4 60,3 Castela e León 891,7 12,7 21,5 10,9 13,6 58,8 Castela-A Mancha 619,8 7,8 14,6 5,6 6,8 73,7 Catalunya 2.395,30 20 27,3 18,7 18 49,5 C. Valenciana 1.580,90 12,3 31,4 18,9 25,6 45,6 Estremadura 361,6 19,7 21,4 11,6 12,7 52,8 Galiza 914,9 11,9 17,6 12,5 12,2 61,4 C. de Madrid 1.977,10 16,3 31,7 21,4 32,3 39,6 R. de Murcia 402,9 18,5 22,5 15,1 21,4 47,1 C. Navarra 201,3 7,8 20,8 8 10,2 65,8 País Vasco 752 5,2 21,9 11,4 5,3 69,2 A Rioxa 107,3 9,2 18,3 8,4 7,3 67,2 Ceuta e Melilla 43,2 40,9 51,6 31,3 44,6 20,1 Fonte: INE. Encuesta de condiciones de vida 2004.

En xeral, as comunidades nas que a porcentaxe de fogares que non detectan problemas

é máis elevada son Castela-A Mancha (73,7%), País Vasco (69,2%), Principado de Asturias

(69,1%), A Rioxa (67,2%), Navarra (65,8%) e Galiza (61,4%).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

152

8.7. Réxime de tenza da vivenda

Segundo datos do Panel de fogares da Unión Europea do INE para 2001, o 84,90% das

vivendas principais europeas son en réxime de propiedade, mentres que o 10% son en

aluguer e o 5,10% restante cedidas gratis ou a baixo prezo.

En España, segundo datos da Enquisa de condicións de vida do ano 2004, a porcentaxe

de vivendas en propiedade é dun 82% e dun 84,1% en Galiza. En ámbolos dous casos a

media sitúase por debaixo da europea.

En canto ás vivendas en aluguer, a proporción é do 11,5% para o conxunto do estado

mentres que en Galiza esta porcentaxe baixa ata 7,8%. As vivendas cedidas representan

no estado o 6,5% e en Galiza o 8,1%.

Táboa 132. Réxime de tenza da vivenda segundo comunidades autónomas

(Absoluto en miles e %). España 2004.

Total Propiedade Aluguer Cesión gratuíta

Total 14.687,80 82 11,5 6,5 Andalucía 2.450,50 80,6 9,6 9,8 Aragón 457,6 83,4 9,2 7,3 Pdo. de Asturias 382 82,6 11,1 6,3 Illes Balears 342,2 73,9 22,8 3,3 Canarias 627 70,3 17,1 12,6 Cantabria 180,6 84,5 6,9 8,6 Castela e León 891,7 87,4 7,2 5,5 Castela-A Mancha 619,8 86,7 6 7,4 Catalunya 2.395,30 79,3 16,4 4,3 C. Valenciana 1.580,90 84,8 8,5 6,7 Estremadura 361,6 80,3 9,9 9,9 Galiza 914,9 84,1 7,8 8,1 C. de Madrid 1.977,10 82,4 14,9 2,8 R. de Murcia 402,9 78,8 11,1 10,1 C. Foral de Navarra 201,3 88 9,2 2,8 País Vasco 752 88,5 7,7 3,9 A Rioxa 107,3 82,3 10,5 7,3 Ceuta e Melilla 43,2 58,7 29,2 12,1

Fonte: INE. Encuesta de condiciones de vida 2004.

País Vasco (88,5%), Navarra (88,0%), Castela e León (87,4%) e Castela-A Mancha (86,7%)

son as comunidades autónomas con maior porcentaxe de vivendas en propiedade. As

insulares, Canarias (70,3%) e Illes Balears (73,9%) son as que contan coa menor

DATOS ESTATÍSTICOS

153

proporción de vivendas en propiedade e coas maiores porcentaxes de vivenda en

aluguer.

No caso das cesións gratuítas, as porcentaxes máis altas están en Canarias (12,6%),

Rexión de Murcia (10,1%) e Andalucía (9,8%).

En Galiza case as tres cuartas partes das vivendas en propiedade non teñen asociada

unha hipoteca. Segundo os datos facilitados pola Enquisa de condicións de vida das

familias do IGE, observamos como, en xeral, nas comarcas urbanas son maiores as

porcentaxes de vivendas en propiedade con hipoteca: Santiago (23,82%), A Coruña

(25,52%), Ferrol (21,7%), Lugo (18,54%), Ourense (16,41%), Pontevedra (19,25%) e Vigo

(25,41%).

Por provincias, vemos como en Pontevedra (21,39%) e na Coruña (18,73%), a media de

vivendas en propiedade con hipoteca é maior que en Lugo (12,78%) e Ourense (11,02%).

Táboa 133. Vivendas segundo o réxime de tenza (%). Galiza 2005.

Propiedad

e con hipoteca

Propiedade sen hipoteca En aluguer Outro Total

A Coruña A Coruña oriental 8,22 77,56 5,84 8,38 100 A Coruña occidental 9,48 83,38 3,72 3,43 100 Comarca de Santiago 23,82 64,91 7,38 3,89 100 Comarca da Coruña 25,52 46,19 19,05 9,25 100 Comarca de Ferrol 21,7 67,17 8,96 2,17 100 Total provincial 18,73 64,5 10,73 6,04 100 Lugo Lugo sur 8,77 85,1 2,63 3,5 100 Comarca de Lugo 18,54 66,14 9,63 5,69 100 Lugo norte 11,28 75,54 8,94 4,24 100 Total provincial 12,78 75,68 7,08 4,46 100 Ourense Ourense oriental e occidental 7,35 87,98 2,09 2,58 100 Comarca de Ourense 16,41 68,8 8,43 6,35 100 Total provincial 11,02 80,21 4,66 4,11 100 Pontevedra Pontevedra occidental 17,99 66,08 4,7 11,23 100 Pontevedra oriental 17,38 78,27 1,36 2,99 100 Comarca de Pontevedra 19,25 69,71 3,07 7,97 100 Comarca de Vigo 25,41 53,57 13 8,03 100 Total provincial 21,39 62,71 7,73 8,16 100

Nota: considéranse "Outro" as vivendas cedidas por familiares e as facilitadas pola empresa ou por outras persoas Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias 2005.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

154

Tan só o 42,57% dos casos de fogares galegos con hipoteca recoñecen chegar con

facilidade ou moita facilidade a fin de mes mentres que no 57,43% restante chégase con

dificultade. Na provincia de Pontevedra atopamos a maior proporción de fogares

hipotecados con dificultades para chegar a fin de mes, un 64,31%. Esta proporción baixa

ata o 55,35% en Lugo, ata un 53,7% na Coruña, acadando o 47,44% na provincia de

Ourense.

Táboa 134. Fogares con vivenda en propiedade con hipoteca segundo o grao de dificultade

para chegar a fin de mes (%). Galiza 2005.

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias 2005.

Pontevedra é a provincia con maior porcentaxe de fogares con hipoteca e onde as

dificultades para chegar a fin de mes son maiores, tal vez porque o gasto medio mensual

en hipoteca (media de 331,47 euros/mes no 2003) é un dos maiores das provincias

galegas

Lugo e Ourense son as provincias con menor gasto mensual por fogar en hipoteca, 250,79

e 300,93 euros en 2003, respectivamente, fronte A Coruña (373,89€) seguida por

Pontevedra (331,47€).

Táboa 135. Gasto medio mensual do fogar en hipoteca (€). Galiza e provincias 2002 e 2003.

2002 2003 Galiza 318,43 342,56 A Coruña 313,68 373,89 Lugo 291,76 250,79 Ourense 285,29 300,93 Pontevedra 339,26 331,47

Fonte: IGE. Indicadores sociais.

O incremento medio do gasto mensual do fogar en hipoteca entre 2002 e 2003 foi de

24,13 euros, case uns 300 euros anuais. Na provincia da Coruña o aumento mensual foi

Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra Con facilidade ou moita facilidade 42,57 46,3 44,65 52,56 35,69 Con dificultade ou moita dificultade 57,43 53,7 55,35 47,44 64,31 Total 100 100 100 100 100

DATOS ESTATÍSTICOS

155

de 60 euros aproximadamente e de 15 euros en Ourense. Pola contra o gasto descendeu

en case 40 euros ao mes na provincia de Lugo e en 8 euros na de Pontevedra.

318,43342,56

313,68

373,89

291,76250,79

285,29300,93

339,26 331,47

0

100

200

300

400

Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

Gráfica 25. Gasto medio mensual do fogar en hipoteca (€). Galiza e provincias 2002 e 2003.

2002

2003

Fonte: IGE. Indicadores sociais.

Segundo os datos recollidos na Táboa 136, os fogares con vivenda en aluguer mostran

maiores dificultades en chegar a fin de mes que os fogares con vivenda en propiedade

hipotecada. Como podemos ver, nun 73,19% dos casos os fogares con vivenda en aluguer

declaran contar con dificultade ou moita dificultade para chegar a fin de mes fronte ao

26,81% que asinte chegar con facilidade.

É na provincia de Pontevedra onde a proporción de fogares con vivenda en aluguer que

chega con dificultade a fin de mes é maior, 78,91%, mentres que en Ourense a

porcentaxe se reduce ata o 60,93%.

Táboa 136. Fogares con vivenda en aluguer segundo o grao de dificultade para chegar a fin de

mes (%). Ano 2005 Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra Con facilidade ou moita facilidade 26,81 25,8 38,05 39,07 21,09 Con dificultade ou moita dificultade 73,19 74,2 61,95 60,93 78,91 Total 100 100 100 100 100

Fonte: IGE. Enquisa de condicións de vida das familias 2005.

O gasto medio mensual do fogar en alugueiro é de 179,55 euros en 2003 en Galiza,

experimentando unha subida dun aproximado 5% de 2002 a 2003. Pontevedra (207,01

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

156

euros) é a provincia que reflicte un maior gasto en alugueiro, seguida por Ourense

(174,91 euros).

Lugo (144,73 euros) é a provincia que conta cun gasto medio mensual do fogar en

alugueiro máis barato xunto coa Coruña (169,67 euros).

Táboa 137. Gasto medio mensual do fogar en alugueiro (€). Galiza e provincias 2003.

2002 2003 Galiza 171,12 179,55 A Coruña 172,59 169,67 Lugo 103,03 144,73 Ourense 182,8 174,91 Pontevedra 189,0 207,01

Fonte: IGE. Indicadores sociais.

Así como o gasto medio mensual do fogar en hipoteca descendeu de 2002 a 2003 en Lugo

e Pontevedra, o gasto en alugueiro incrementouse nas catro provincias.

171,12179,55 172,59

169,67

103,03

144,73

182,8

174,91 189

207,01

0

50

100

150

200

250

Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

Gráfica 26. Gasto medio mensual do fogar en alugueiro (€). Galiza e provincias 2002 e 2003.

2002

2003

Fonte: IGE. Indicadores sociais.

8.8. Vivenda libre e vivenda protexida

Segundo datos do Ministerio de Vivenda (Ministerio de Vivienda. Estadísticas. 2007) o

número de vivendas iniciadas en Galiza no ano 2005 foi de 38.405, das que un 93,06% foi

DATOS ESTATÍSTICOS

157

vivenda libre e un 6,94% vivenda protexida19. A vivenda iniciada en Galiza representou o

5,36% da vivenda iniciada no conxunto do estado.

No caso da vivenda iniciada protexida en España a súa porcentaxe foi do 11,25% respecto

do total de vivendas iniciadas, un 4,31% máis que en Galiza (Táboas 137 e 138).

Táboa 138. Vivendas iniciadas (Absoluto e %). Galiza e provincias 2005.

Libre Protexida Total % sobre total Absoluto % Absoluto % Absoluto % Libre Protexida Galiza 35.739 100,00% 2.666 100,00% 38.405 100,00% 93,06% 6,94% A Coruña 15.785 44,17% 967 36,27% 16.752 43,62% 94,23% 5,72% Lugo 4.100 11,47% 1.000 37,51% 5.100 13,28% 80,40% 19,60% Ourense 3.382 9,46% 184 6,90% 3.566 9,29% 94,84% 5,16% Pontevedra 12.472 34,90% 515 19,32% 12.987 33,82% 83,22% 16,78%

Fonte: Elaboración propia a partir de Ministerio de Vivienda, 2007.

Táboa 139. Vivendas iniciadas (Absoluto e %). España 2005.

Total Libre Protexida Absoluto % sobre total Absoluto % sobre total

716.145 635.608 88,75% 80.537 11,25%

Fonte: Elaboración propia a partir de Ministerio de Vivienda, 2007.

A maioría das vivendas iniciadas no 2005 corresponderon á provincia da Coruña (43,62%)

pero tendo en conta o universo de vivenda protexida, Lugo rexistrou o maior índice das

catro, cun 37,51%. Despois de Lugo, é a Coruña (36,27%) a que reflicte unha maior taxa

de vivenda protexida, seguida de Pontevedra (19,32%) e Ourense (6,9%).

A variación total da década 1995-2005 no volume de vivenda protexida iniciada en Galiza

foi dun 280,80%, é dicir un crecemento medio interanual dun 28,08% deste tipo de

vivenda (Táboa 140).

19 Cando falamos de vivenda protexida ou de vivenda de protección referímonos, segundo datos do Ministerio de Vivienda (2007) a vivendas protexidas de nova construción suxeitas a distintos reximes de protección: promovidas no ámbito de plans estatais de vivenda, vivendas de promoción pública e outros programas de iniciativa autonómica.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

158

Táboa 140. Variación no número de vivendas protexidas iniciadas (%).

España, Galiza e provincias 1995-2005.

Variación década

1995-2005

Variación media

interanual España 59,91% 5,99% Galiza 280,80% 28,08% A Coruña 1266,64% 126,66% Lugo 603,25% 60,33% Ourense 183,69% 18,37% Pontevedra 86,93% 8,69%

Fonte: elaboración propia a partir de datos Ministerio de Vivienda, 2007.

Comparando os niveis estatal, autonómico e provincial, observamos como en España a

variación no número de vivendas protexidas iniciadas foi significativamente menor que

en Galiza e, dentro desta, a provincia da Coruña experimentou un crecemento medio

dun 126,66% interanual, fronte aos incrementos medios de Lugo (60,33%), Ourense

(18,37%) e Pontevedra (8,69%).

A pesar do volume de vivendas libres e protexidas iniciadas cada ano é importante

contar co número aproximado de vivendas que se rematan, posto que ata que isto

acontece a vivenda non pode poñerse a disposición das persoas que a van ocupar.

Segundo datos recollidos nas estatísticas publicadas no web do Ministerio de Vivienda,

no ano 2005 en Galiza rematáronse de construír 32.498 vivendas, un 6,15% das vivendas

rematadas en España nese mesmo ano. A porcentaxe de vivendas protexidas rematadas

a nivel estatal (10,48%) foi maior que a observada en Galiza (9,39%), onde a vivenda

libre rematada representou o 90,61% do conxunto de vivendas rematadas.

A diferenza do que acontecía coa vivenda protexida iniciada, neste caso é a provincia da

Coruña a que recolle unha maior porcentaxe da vivenda protexida rematada en Galiza, e

tamén da vivenda libre. Lugo pasa a ser a terceira provincia segundo o reparto da

vivenda protexida rematada e Ourense representa só o 4,92% da vivenda deste tipo en

Galiza en 2005.

DATOS ESTATÍSTICOS

159

Táboa 141. Vivendas rematadas. Absoluto e %. Galiza e provincias 2005. Libre Protexida Total % sobre total Absoluto % Absoluto % Absoluto % Libre Protexida Galiza 29.448 100,00% 3.050 100,00% 32.498 100,00% 90,61% 9,39% A Coruña 14.640 49,71% 1.239 40,62% 15.879 48,86% 92,20% 7,80% Lugo 3.389 11,51% 761 24,95% 4.150 12,77% 81,66% 18,34% Ourense 2.152 7,31% 150 4,92% 2.302 7,08% 93,48% 6,52% Pontevedra 9.267 31,47% 900 29,51% 10.167 31,29% 91,15% 8,85%

Fonte: Ministerio de Vivienda, 2007.

Táboa 142. Vivendas rematadas. (Absoluto e %). España 2005. Total Libre Protexida

Absoluto % sobre total Absoluto % sobre total 590.627 528.754 89,52% 61.873 10,48%

Fonte: Elaboración propia a partir de Ministerio de Vivienda, 2007.

A flutuación do mercado da vivenda protexida en España e en Galiza na última década

caracterizouse pola súa variación incrementalista. No caso das vivendas protexidas

rematadas, ao final do período 1995-2005 e segundo datos do Ministerio de Vivienda, a

variación media en España foi dun 25,25%, o que significa que o incremento medio

internanual no número de vivendas protexidas rematadas foi dun 2,52%.

En Galiza, a variación media interanual foi de 23,03%, sendo a máis alta a rexistrada na

provincia de Ourense (166,14%) e a máis baixa a de Pontevedra (8,13%).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

160

Táboa 143. Variación no número de vivendas protexidas rematadas (%).

España, Galiza e provincias 1995-2005.

Variación década

1995-2005

Variación media

interanual España 25,24% 2,52% Galiza 230,33% 23,03% A Coruña 531,75% 53,18% Lugo 1278,09% 127,81% Ourense 1661,43% 166,14% Pontevedra 81,34% 8,13%

Fonte: elaboración propia a partir de datos Ministerio de Vivienda, 2007.

Se ben, falamos en todo momento de variacións medias interanuais, cabe ter en conta

que nalgúns casos a variación real interanual é negativa, condicionada no caso das

vivendas iniciadas polo ciclo político e en canto ás vivendas rematadas polos prazos de

execución.

8.9. Prezos

En canto aos prezos medios rexistrados por metro cadrado, tamén podemos diferenciar

entre a vivenda libre e a vivenda protexida.

Como podemos ver, o prezo medio do metro cadrado da vivenda libre en España é de

1.990,5 euros baixando ata 1.448 en Galiza.

Pontevedra é a provincia co prezo máis caro (1.607,8 euros) e Lugo a máis barata

(1.077,2 euros) segundo datos do Ministerio de Vivienda para o cuarto trimestre de 2006.

Táboa 144. Prezo metro cadrado vivenda libre(*) (€). España, Galiza e provincias.

Cuarto trimestre 2006.

España 1.990,5 Galiza 1.448 A Coruña 1.460,5 Lugo 1.077,2 Ourense 1.081,7 Pontevedra 1.607,8

(*) Prezo medio de vivendas de ata dous anos de antigüidade e de máis de dous anos de antigüidade. Fonte. Ministerio de Vivienda, 2007.

DATOS ESTATÍSTICOS

161

A vivenda protexida reflicte prezos máis baixos e moi próximos aos 1.000 euros. A

diferenza entre a media estatal e a galega é inferior á observada no caso da vivenda

libre, así o prezo medio do metro cadrado da vivenda protexida en España é de 1.015,7

euros e de 952,4 euros en Galiza.

É tamén Pontevedra (1007,9 euros) a provincia co prezo medio máis alto de vivenda

protexida mentres que as restantes se sitúan por debaixo da media galega.

Táboa 145. Prezo metro cadrado vivenda protexida. España, Galiza e provincias.

Cuarto trimestre 2006.

España 1.015,7 Galiza 952,4 A Coruña 950,7 Lugo 932,1 Ourense 915,8 Pontevedra 1.007,9

Fonte. Ministerio de Vivienda, 2007.

8.10. Axudas públicas para vivenda.

No ano 2006, a Consellería de Vivenda e Solo concedeu 1.702 axudas para a adquisición

de Vivenda de Protección Autonómica (VPA). Case un 88% destas axudas foron para

mozas e mozos menores de 36 anos (Táboa 146).

Segundo o nivel de renda20, máis dun 65% das subvencións recibíronas persoas con

ingresos inferiores a 1,5 veces o IPREM.

20 O indicador de renda empregado é o IPREM ou Indicador público de renda de efectos múltiples. Que, para o ano 2006 é de 5.749,20 euros anuais, sen pagas extraordinarias e de 6.707,40 euros cando as correspondentes normas se refiran ao salario mínimo interprofesional en cómputo anual.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

162

Táboa 146. Subvencións para adquisición de VPA segundo tramo de idade e nivel de renda (Absoluto). Galiza 2006 (*).

Menores de 36 anos (**)

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 1.003 4.073.795 > 1.5 a <= 2.5 384 1.485.272 > 2.5 a <= 3.5 109 203.852 > 3.5 a <= 4.5 1 1.804

Total 1.497 5.764.724

De 36 a menos de 65

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 112 354.568 > 1.5 a <= 2.5 76 201.396 > 2.5 a <= 3.5 11 21.648 > 3.5 a <= 4.5 2 3.608

Total 201 581.220

De 65 Anos e Maiores

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 2 18.604 > 1.5 a <= 2.5 2 6.012 > 2.5 a <= 3.5 0 0,00 > 3.5 a <= 4.5 0 0,00

Total 4 24.616 (*) Subvencións correspondentes ao Plan Galego de Vivenda 2002-2005.

(**) Incluídas 18 subvencións por un importe de 58.800 euros correspondentes ao Plan Galego de Vivenda 2005-2008.

Fonte: Consellería de Vivenda e Solo 2007.

Foron 215 as axudas concedidas para a rehabilitación de vivendas, sendo a maior parte,

recibidas por persoas maiores de 65 anos (44,19%), como mostra a Táboa 147.

DATOS ESTATÍSTICOS

163

Táboa 147. Subvencións para a rehabilitación de vivendas segundo tramo de idade e nivel de

renda (Absoluto). Galiza 2006 (*).

(*) Subvencións correspondentes ao Plan Galego de Vivenda 2002-2005.

Fonte: Consellería de Vivenda e Solo 2007.

En canto ás axudas para gastos de entrada a mozas e mozos menores de 36 anos, dun

total de 672 subvencións, 352 foron para as persoas cos niveis de renda máis baixos

dentro dos tramos do IPREM; ascendento o importe total das memas a 424.800 euros.

Menores de 36 anos

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 17 33.938 > 1.5 a <= 2.5 14 26.761 > 2.5 a <= 3.5 7 10.760 > 3.5 a <= 4.5 0 0

Total 38 71.460,39

De 36 a menos de 65

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 60 122.554 > 1.5 a <= 2.5 19 41.907 > 2.5 a <= 3.5 3 3.808 > 3.5 a <= 4.5 0 0

Total 82 168.270

De 65 Anos e Maiores

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 61 89.938 > 1.5 a <= 2.5 22 37.132 > 2.5 a <= 3.5 12 27.485 > 3.5 a <= 4.5 0 0

Total 95 154.557

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

164

Táboa 148. Subvencións para gastos de entrada a mozas e mozos menores de 36 anos segundo nivel de renda (Absoluto). Galiza 2006(*).

Tramo IPREM Nº Subvencións Importe <= 1.5 352 232.800 > 1.5 a <= 2.5 228 136.800 > 2.5 a <= 3.5 92 55.200 > 3.5 a <= 4.5 0 0

Total 672 424.800

(*) Subvencións correspondentes ao Plan Galego de Vivenda 2005-2008.

Fonte: Consellería de Vivenda e Solo 2007.

8.11. Demanda de vivenda en Galiza

O Ministerio de Vivienda ten publicada na súa páxina web oficial os resultados

estatísticos sobre os aspectos máis destacados da demanda de vivenda en España

desagregado por comunidades autónomas. A referencia temporal inmediata da

investigación, segundo os datos metodolóxicos da mesma, é o ano 2003.

Neste caso centrámonos nos datos referidos ás vivendas buscadas para a compra. Ao

falar de persoa de referencia da mostra, referímonos á persoa da vivenda con intención

de compra.

As unidades de análises son as vivendas principais nas que se realiza a enquisa e cuxa

mostra está expresada en miles de vivendas.

Segundo datos da Táboa 149, en 89.600 fogares españois, o que representa o 42,95% da

mostra, a persoa de referencia ten menos de 30 anos. En Galiza, esta porcentaxe

descende ata o 11,53% (mostra de 600 vivendas) mentres que no 53,85% dos casos (a

proporción máis alta do estado) a persoa de referencia ten entre 45 e 59 anos.

DATOS ESTATÍSTICOS

165

Táboa 149 Idade da persoa de referencia segundo comunidade autónoma.

(Absoluto. Miles de vivendas). España 2003.

Total Menos de 30 De 30 a 44 De 45 a 59 De 60 e

máis Total 208,6 89,6 83,3 27,6 8,1 Andalucía 30,6 12,3 12,4 4,9 1 Aragón 7,2 3,1 2,8 1 - Pdo. de Asturias 5 1,2 3 0,7 - Illes Balears 2,8 0,5 1,9 0,5 - Canarias 12,9 6,5 4,1 2,1 - Cantabria 1,6 0,6 0,7 - - Castela-A Mancha 4,7 1,1 2,5 0,5 0,5 Castela e León 14 5,2 6,1 1,1 1,7 Catalunya 36 14,7 16,8 3,8 0,7 C. Valenciana 13,3 5,9 5,1 2,2 - Estremadura 2,9 0,6 1,3 0,9 - Galiza 5,2 0,6 1,6 2,8 - C. Madrid 53,3 29,3 16,9 4,9 2,2 R. de Murcia 5,5 2,7 2,2 - - C. Foral de Navarra 1,3 - 0,6 - - País Vasco 9,5 3,7 3,9 1,3 0,5 A Rioxa 2,4 1,3 0,8 - - Ceuta e Melilla - - - - -

Fonte: Ministerio de Vivienda, 2003.

A porcentaxe de vivendas españolas cuxa persoa de referencia ten de 30 a 44 anos é dun

39,93% baixando ata o 30,77% en Galiza.

Por comunidades autónomas existe un equilibrio entre aquelas que concentran a maior

proporción de vivendas con persoa de referencia de menos de 30 anos (Aragón, Canarias,

C. Valenciana, C. de Madrid e A Rioxa) e aquelas cuxa proporción de vivendas con persoa

de referencia entre 30 e 44 anos é maior (Asturias, Castela e León, Catalunya,

Estremadura e País Vasco).

Tamén atopamos diferenzas no prezo máximo disposto a pagar pola vivenda. Como

podemos ver na Táboa 146 e na Gráfica 27, as cantidades poden variar desde os 164.272

euros dispostos a pagar no País Vasco ata os 63.480 euros estimados en Estremadura.

Xunto aos niveis do País Vasco atopamos as comunidades de Navarra (148.509 euros),

Madrid (133.094 euros) e Catalunya (126.774 euros).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

166

Táboa 150. Prezo máximo disposto a pagar. Media por comunidade autónoma. (Absoluto. Miles de vivendas e €).España 2003.

Número de vivendas principais buscadas

Prezo medio

Por vivenda Por metro cadrado

Por metro cadrado útil

Total 208,6 112.366 1.164 1.348 Andalucía 30,6 81.761 859 1.012 Aragón 7,2 119.881 1.231 1.441 Pdo. de Asturias 5 116.840 1.316 1.482 Illes Balears 2,8 112.576 1.054 1.310 Canarias 12,9 84.391 842 972 Cantabria 1,6 114.574 1.307 1.503 Castela-A Mancha 4,7 78.163 605 731 Castela e León 14 114.459 1.014 1.239 Catalunya 36 126.774 1.435 1.593 C. Valenciana 13,3 79.501 737 851 Estremadura 2,9 63.480 630 754 Galiza 5,2 91.419 1.119 1.210 C. Madrid 53,3 133.094 1.439 1.672 R. de Murcia 5,5 93.823 848 953 C. Foral de Navarra 1,3 148.509 1.525 1.765 País Vasco 9,5 164.272 1.735 1.996 A Rioxa 2,4 105.696 1.186 1.380 Ceuta e Melilla 0,4 75.127 653 812

Fonte: Ministerio de Vivienda, 2003.

Aquelas comunidades nas que o prezo máximo é moi inferior á media estatal (112.366

euros) son Castela-A Mancha (78.163 euros), Comunidade Valenciana (79.501 euros),

Andalucía (81.761 euros), Canarias (84.391 euros) e Galiza (91.419 euros).

DATOS ESTATÍSTICOS

167

164.272

148.509

133.094

126.774

119.881

116.840

114.574

114.459

112.576

112.366

105.696

93.823

91.419

84.391

81.761

79.501

78.163

75.127

63.480

0 50.000 100.000 150.000 200.000

País Vasco

C. Foral de Navarra

C. de Madrid

Catalunya

Aragón

Pdo. de Asturias

Cantabria

Castela León

Illes Balears

Media estatal

A Rioxa

R. de Murcia

Galiza

Canarias

Andalucía

C. Valenciana

Castela-A Mancha

Ceuta e Melilla

Extremadura

Gráfica 27. Prezo máximo disposto a pagar por vivenda segundo comunidades autónomas (€). España 2003.

Fonte: Ministerio de Vivienda. 2003.

O 77,08% das persoas de referencia das vivendas españolas nas que se realizou e enquisa

busca vivenda no casco urbano fronte ao 22,91% que prefire os barrios da periferia. En

Galiza, o 86,54% das persoas de referencia prefire a vivenda en zona urbana mentres

que o 13,46% se decanta pola zona non urbana.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

168

Táboa 151. Zona na que busca a vivenda para compra segundo comunidade autónoma. (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003.

Total Casco urbano Periferia Total 208,6 160,8 47,8 Andalucía 30,6 22,2 8,4 Aragón 7,2 6,2 1 Pdo. de Asturias 5 3,9 1 Illes Balears 2,8 1,6 1,2 Canarias 12,9 7,1 5,7 Cantabria 1,6 1,4 - Castela-A Mancha 4,7 3,2 1,5 Castela e León 14 9,8 4,2 Catalunya 36 28,6 7,5 C. Valenciana 13,3 12,4 0,9 Estremadura 2,9 2,1 0,7 Galiza 5,2 4,5 0,7 C. Madrid 53,3 43,4 9,8 R. de Murcia 5,5 3,3 2,2 C. Foral de Navarra 1,3 1 - País Vasco 9,5 7,8 1,7 A Rioxa 2,4 1,8 0,6 Ceuta e Melilla - - -

Fonte: Ministerio de Vivienda, 2003.

En xeral, en todas as comunidades é moi superior a proporción de persoas que

demandan unha vivenda nas zonas urbanas.

O 34,8% das persoas de referencia das vivendas de ámbito estatal nas que se fixo a

enquisa está buscando comprar unha vivenda sobre plano ou sen rematar e o 14,52%

unha vivenda nova. A porcentaxe ascende ao 29,53% para as vivendas de segunda man. A

proporción máis elevada de casos (39,28%) atópase naquelas persoas que non saben ou

non teñen decida a forma de compra da vivenda.

En Galiza, o 73,08% das persoas de referencia das vivendas da mostra non saben ou non

decidiron a forma de compra mentres que un 13,46% escolle comprar vivenda sobre

plano ou sen rematar e un 9,61% prefire vivenda nova rematada.

DATOS ESTATÍSTICOS

169

Táboa 152. Forma de compra da vivenda que está buscando segundo comunidade autónoma (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003.

Total

Nova sobre

plano ou sen

rematar

Nova rematada

Segunda man

(usada)

Non sabe

ou non o decidiu

Total 208,6 45,3 30,3 61,6 71,5 Andalucía 30,6 8,5 2,9 6,2 13 Aragón 7,2 1,5 1,5 2 2,2 Pdo. de Asturias 5 2 0,6 1,1 1,2 Illes Balears 2,8 - - 1,4 1,3 Canarias 12,9 3,1 3,5 2,8 3,5 Cantabria 1,6 0,5 - 0,6 0,5 Castela-A Mancha 4,7 1,5 1 1,6 0,7 Castela e León 14 4,5 2,6 2,6 4,2 Catalunya 36 2,6 2,9 15,5 15 C. Valenciana 13,3 2,8 2,1 4,3 4,1 Estremadura 2,9 0,7 - - 1,5 Galiza 5,2 0,7 0,5 - 3,8 C. Madrid 53,3 12,3 10,4 17,3 13,3 R. de Murcia 5,5 1,7 0,9 1,2 1,6 C. Foral de Navarra 1,3 - 0,6 - - País Vasco 9,5 1,3 - 3,4 4,5 A Rioxa 2,4 0,6 - 0,8 0,9 Ceuta e Melilla - - - - -

Fonte: Ministerio de Vivienda, 2003.

Son moitas as comunidades nas que as persoas de referencia das vivendas nas que se fixo

a enquisa aínda non saben a forma de compra da súa vivenda (Andalucía, Aragón,

Canarias, Estremadura, Galiza, Rexión de Murcia, País Vasco e A Rioxa). En Illes Balears,

Cantabria, Castela-A Mancha, Catalunya, Comunidade Valenciana e Comunidade de

Madrid a preferencia é a compra de vivenda usada.

En case todas as autonomías na maioría das vivendas se aposta por un préstamo de 16 a

20 anos. Cabe destacar os casos da Comunidade de Madrid e de Illes Balears por ser

maior o número de persoas de referencia que se decantan por un préstamo de 21 a 25

anos e os casos de Andalucía e País Vasco onde o aprazamento do préstamo supera os 25

anos na maioría dos casos.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

170

Táboa 153. Duración prevista do préstamo do pago aprazado segundo comunidade autónoma (Absoluto. Miles de vivendas). España 2003.

Total Ata

15 anos De 16 a 20 anos

De 21 a 25 anos

Máis de 25 anos

Total 198,9 28,7 70,7 48 51,5 Andalucía 29,6 3,5 10 3,6 12,4 Aragón 6,7 1,2 3 1,4 1 Pdo. de Asturias 4,6 1,3 1,5 0,9 1 Illes Balears 2,5 0,6 0,5 0,7 0,7 Canarias 12,5 1,9 5,3 3,1 2,3 Cantabria 1,6 - 0,7 - 0,6 Castela-A Mancha 4 1 1,8 0,9 - Castela e León 13,7 4,1 5,3 3,3 1,1 Catalunya 33,5 2,3 12,1 9 10,1 C. Valenciana 12,9 3 6,6 2,3 0,9 Estremadura 2,9 0,6 1,3 - 0,9 Galiza 5 1,3 2,6 - 0,7 C. Madrid 52 6,7 13,3 17,1 14,9 R. de Murcia 4,3 - 2,5 1,2 - C. Foral de Navarra 1,3 - - - - País Vasco 9,1 0,5 2,7 3,1 2,8 A Rioxa 2,4 - 1 - 1 Ceuta e Melilla - - - - -

Fonte: Ministerio de Vivienda, 2003.

En Galiza no 52% das vivendas da mostra aposta por un préstamo de 16 a 20 anos, nun

24% dos casos por un endebedamento menor de 15 anos e a preferencia por un

aprazamento de máis de 25 anos na cancelación da débeda correspóndese co 14%.

DATOS ESTATÍSTICOS

171

9. EDUCACIÓN

9.1. Poboación escolarizable e niveis de estudos

No ano 2005 a poboación en idade escolarizable (menores de 29 anos) representa o

35,3% da poboación total española. As comunidades autónomas con maior porcentaxe

son Melilla (45,3%), Ceuta (43,3%), Rexión de Murcia (40,4%), Andalucía e Canarias (39%

nos dous casos). O Principado de Asturias, Castela e León, País Vasco, Galiza e Aragón

situándose por debaixo do 32%.

Táboa 154. Porcentaxe de poboación en idade escolarizable segundo CA e tramos de idade (%). España 2005.

0-29 anos

0-2 anos

3-5 anos

6-11 anos

12-15 anos

16-17 anos

18-23 anos

24-29 anos

Total 35,3 3,1 2,9 5,6 4 2,1 7,6 10,1 Andalucía 39,3 3,4 3,3 6,5 4,8 2,5 8,6 10,3 Aragón 31,4 2,7 2,6 5 3,5 1,9 6,7 9,1 Pdo. de Asturias 28,6 2 2 3,9 3 1,7 6,8 9,3 Illes Balears 36,9 3,5 3,2 6 4,2 2,1 7,5 10,4 Canarias 38,6 3,2 3,3 6,2 4,5 2,4 8,3 10,7 Cantabria 32,2 2,6 2,4 4,6 3,5 1,9 7,3 9,9 Castela e León 30,4 2,3 2,2 4,6 3,5 1,9 7 8,9 Castela-A Mancha 35,9 2,9 3 6,1 4,5 2,3 7,7 9,4 Catalunya 34,3 3,2 3 5,4 3,7 1,9 7 10,1 C. Valenciana 36,2 3,2 3 5,7 4 2,1 7,7 10,5 Estremadura 36,3 2,8 2,9 6,1 4,8 2,5 8,2 9 Galiza 31,4 2,2 2,2 4,5 3,5 1,9 7,4 9,6 C. de Madrid 35,9 3,5 3,1 5,5 3,8 2 7,4 10,6 R. de Murcia 40,4 3,8 3,5 6,6 4,6 2,4 8,4 11,1 C. Foral de Navarra 33,4 3,2 3 5,5 3,6 1,9 6,8 9,6 País Vasco 30,6 2,7 2,5 4,6 3,2 1,7 6,5 9,4 A Rioxa 33,1 2,9 2,7 5,1 3,6 1,9 7 9,9 Ceuta 43,3 4,4 4 7,7 5,4 2,8 8,8 10,2 Melilla 45,3 5,1 4,2 8,5 5,6 2,8 9,1 9,9

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de indicadores de la Educación 2006.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

172

Gráfica 28. Poboación en idade escolarizable por tramos de idade segundo comunidades autónomas (%). España 2005.

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Total

Andaluc

ía

Aragó

n

Pdo. d

e Astu

rias

Illes

Balear

s

Canaria

s

Canta

bria

Caste

la e

Leó

n

Caste

la-A

Manc

ha

Catalu

nya

C. Valen

ciana

Estrem

adura

Galiza

C. de M

adrid

R. de M

urcia

C. For

al de

Navarra

País Vasc

o

A Riox

a

Ceuta

Melill

a

0-2 anos 3-5 anos 6-11 anos 12-15 anos 16-17 anos 18-23 anos 24-29 anos

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de indicadores de la Educación 2006.

Entre 1996 e 2005 diminúe significativamente a porcentaxe de poboación escolarizable

no conxunto do estado, máis acentuada en Canarias (8,0 puntos porcentuais de

variación) e País Vasco (7,0 puntos). A Rioxa e Aragón son as comunidades que menor

diminución experimentaron (3,9 e 4,5 puntos porcentuais respectivamente).

En Galiza a variación (6 puntos) sitúase por riba da media estatal; se no ano 1996 a

porcentaxe de menores de 30 anos era do 37,4, no 2005 sitúase en 31,4. A perda de

poboación en idade escolarizable está directamente relacionada co envellecemento da

poboación no noso entorno e a baixa natalidade.

DATOS ESTATÍSTICOS

173

Táboa 155. Variacións da poboación en idade escolarizable por comunidades autónomas (%). España 1996 e 2005.

1996 2005 Variación Total 40,9 35,3 -5,6 Andalucía 45,7 39,3 -6,4 Aragón 35,9 31,4 -4,5 Pdo. de Asturias 34,8 28,6 -6,2 Illes Balears 41,5 36,9 -4,6 Canarias 46,5 38,6 -7,9 Cantabria 38,1 32,2 -5,9 Castela e León 36,2 30,4 -5,8 Castela-A Mancha 40,6 35,9 -4,7 Catalunya 39,1 34,3 -4,8 C. Valenciana 41,1 36,2 -4,9 Estremadura 41,7 36,3 -5,4 Galiza 37,4 31,4 -6 C. de Madrid 41,7 35,9 -5,8 R. de Murcia 46,2 40,4 -5,8 C. Foral de Navarra 38,4 33,4 -5 País Vasco 37,6 30,6 -7 A Rioxa 36,9 33,1 -3,8 Ceuta 49,3 43,3 -6 Melilla 50,6 45,3 -5,3

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de indicadores de la educación 2006.

Igual que en España, en todos os países europeos se observa unha diminución da

poboación menor de 30 anos. Dentro dos países da UE, España é o sexto país con menor

porcentaxe de poboación escolarizable, 35,9%.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

174

Táboa 156. Poboación en idade escolarizable nos países da UE (%). 1999 e 2004.

1999 2004 Italia 31,8 34,5 Alemaña 32,1 33,7 Austria 34,8 36,8 Grecia 35,1 38,2 Bélxica 35,6 36,9 España 35,9 38,7 Suecia 36 37 Eslovenia 36 38,6 Finlandia 36,4 37,1 Dinamarca 36,5 37,4 Portugal 36,7 39,3 Países Baixos 36,7 38,3 Luxemburgo 36,8 37,5 Reino Unido 37,4 38,6 Letonia 37,6 39,6 Hungría 37,8 39,6 Francia 37,8 39,3 R. Checa 37,9 40,5 Estonia 38,3 40 Lituania 39,5 42 Malta 40,3 42,2 Polonia 41,8 43,9 Eslovaquia 42,7 45,1 Chipre 43 45,6 Irlanda 44,9 47 UE-25 36,1 37,8

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de indicadores de la Educación 2006.

Segundo datos do INE (Indicadores Sociales. Educación) en Galiza no ano 2003 a

proporción de persoas de 16 e máis anos analfabetas ou sen estudos era de 9,85 mentres

que a media estatal acadaba o 12,22.

Segundo as comunidades autónomas, Castela-A Mancha (21,44), Andalucía (20,90),

Rexión de Murcia (20,23) e Estremadura (19,80) contan coas proporcións máis altas de

analfabetismo fronte aos baixos índices da Rioxa (1,11), Cantabria (2,38), País Vasco

(4,63), Castela e León (5,47) e Navarra (5,92).

DATOS ESTATÍSTICOS

175

Gráfica 29. Poboación de 16 e máis anos analfabeta segundo comunidades autónomas (%).

España 2003.

.. 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00

Casatela-A Mancha

Andalucía

R. de Murica

Estremadura

Canarias

C. Valenciana

Media estatal

Ceuta e Melilla

Illes Balears

Pdo. de Asturias

Galiza

Catalunya

Aragón

C. de Madrid

C. Foral de Navarra

Castela e León

País Vasco

Cantabria

A Rioxa

Fonte: INE. Indicadores sociales.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

176

A tradicional división de roles por razón de xénero, xunto coa elevada taxa de

envellecemento das mulleres condicionan unha maior proporción de analfabetismo entre

o colectivo feminino. De feito as porcentaxes acadan 4,36 puntos por riba dos homes a

nivel estatal e de case 5 puntos a nivel galego.

En Galiza, no ano 2003 a poboación feminina contaba cunha proporción de mulleres sen

estudos dun 12,22 mentres que a dos homes era de 7,24 (en ámbolos dous casos por

debaixo da media estatal).

Dentro do territorio galego tamén atopamos diferenzas significativas en canto ao nivel

de alfabetización da poboación. Como podemos ver na Gráfica 30 as provincias de Lugo

(5,10) e Pontevedra (5,11) teñen as proporcións máis pequenas de poboación sen

estudos mentres que A Coruña (14,43) e Ourense (12,45) case triplican os niveis das

anteriores.

14,43

5,10

12,45

5,11

..

5,00

10,00

15,00

A Coruña Lugo Ourense Pontevedra

Gráfica 30. Poboación de 16 e máis anos analfabeta segundo provincias galegas (%). Galiza 2003.

Fonte: INE. Indicadores sociales.

Segundo datos do Ministerio de Educación y Ciencia para o 2005, o 50,2% da poboación

adulta española comprendida entre os 20 e os 64 anos posúe estudos máis altos que os

obrigatorios (un 22,7% acadou estudos secundarios posobrigatorios e un 27,5% titulouse

en estudos superiores).

Nove comunidades quedan por riba da media estatal en porcentaxe de persoas con

estudos superiores ao obrigatorios, por orde descendente son País Vasco, Comunidade de

Madrid, Comunidade Foral de Navarra, Cantabria, Aragón, A Rioxa, Principado de

Asturias, Catalunya e Castela e León.

DATOS ESTATÍSTICOS

177

En Galiza a porcentaxe da poboación galega de 20 a 64 anos que posúe estudos máis

altos que os obrigatorios é do 46,9%. Dentro destes o colectivo que acada niveis

semellantes á actual educación secundaria é o máis numeroso (32,3%).

Por grupos de idade a poboación española comprendida entre os 25 e 34 anos ten maior

nivel medio de estudos; a porcentaxe de persoas que teñen estudos máis altos que os

obrigatorios se eleva ao 63,9%. A porcentaxe máis baixa atópase no tramo de idade que

vai de 35 a 64 anos cun 42,2%.

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de indicadores de la educación 2006.

Os datos obtidos do Ministerio de Educación y Ciencia a través do Sistema Estatal de

Indicadores de la Educación 2006 non nos proporcionan información sobre a variable

xénero na análise, sen embargo consideramos relevante introducir comentarios ao

respecto empregando os datos do INE, actualizados ata 2003.

Gráfica 31. Nivel de estudos da poboación adulta de 20 a 64anos (%). Comunidades Autónomas 2005.

23,9

28,5

28,5

30,3

27,1

20

20,8

23,8

18,1

25,2

23,7

19,7

25

20,1

18,9

18,8

17,8

16,4

22,6

39,5

32,1

29,5

25,5

28,6

34,8

32,3

28,4

33,2

24,4

24,3

27,4

20,9

24,8

25,2

22,4

20,1

21,4

27,2

16,5

19,3

20,1

20,9

22

25,7

19,8

24,5

23,3

22,7

23,2

22,8

24,9

25,3

25,7

22,3

26,9

21,3

22,7

20 20,1

22

23,2

22,3

19,5

27,1

23,3

25,4

27,8

28,9

30,1

29,2

29,8

30,2

36,5

32,5

40,9

27,5

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Extremadura Castela-A Mancha

Andalucía

Ceuta e Melilla

R. de Murcia

Illes Balears

Galiza

Canarias

C. Valenciana Castela León

Catalunya Pdo. de Asturias

A Rioxa Aragón

Cantabria

C. Foral de Navarra

C. de Madrid País Vasco

Total nacional

Ed. Primaria e inferior Ed. Secundaria Obrigatoria

Ed. Secundaria posobrigatoria Ed. Superior

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

178

En canto á poboación con estudos superiores, e segundo datos do INE, é o colectivo

masculino o que conta cunha maior proporción de poboación de 16 e máis anos con

estudios superiores. Situación que se repite en case todas as comunidades agás en

Canarias, Castela e León, Castela-A Mancha, Estremadura e A Rioxa, onde esta

proporción é máis elevada nas mulleres.

En Galiza, as provincias de Lugo e Ourense contan tamén cunha proporción de mulleres

de 16 e máis anos con estudos superiores máis elevada que a de homes da mesmas

idade.

Centrándonos na poboación española de 25 a 34 anos observamos na Táboa 153 como é

maior a porcentaxe de mulleres con estudos superiores (40,79%) que a dos homes

(33,54%) cuestión que se repite en todas as comunidades autónomas.

Tendo en conta os datos provinciais para Galiza, é na provincia da Coruña onde hai

maior porcentaxe de poboación de 24 a 35 anos con estudos superiores (44,97%) e onde

a vantaxe de mulleres (52,75%) sobre homes (37,02%) é superior. Lugo é a provincia onde

a proporción de persoas de 24 a 35 anos con estudos superiores é máis baixa (25,88%) e

só un 21,68% dos homes contan con este nivel de estudos fronte ao 30% das mulleres.

Táboa 157. Proporción de poboación de 25 a 34 anos con estudos superiores segundo xénero.

Comunidades Autónomas e provincias galegas 2003. Total Homes Mulleres Total 37,08 33,54 40,79 Andalucía 30,74 28,72 32,82 Aragón 42,40 39,58 45,32 Pdo. De Asturias 38,91 34,46 43,30 Illes Balears 29,28 24,17 34,71 Canarias 28,24 26,55 30,01 Cantabria 41,69 40,49 42,59 Castela y León 41,29 34,73 48,24 Castela A Mancha 27,77 23,50 32,22 Cataluña 39,41 36,55 42,45 C. Valenciana 29,99 25,90 34,35 Estremadura 28,24 23,11 33,59 Galiza 38,70 32,72 44,69 A Coruña 44,97 37,02 52,75 Lugo 25,88 21,68 30,00 Ourense 33,11 28,19 37,79 Pontevedra 36,41 32,15 40,88 C. de Madrid 46,32 42,89 49,81 R. de Murcia 32,06 28,10 36,41 C. Foral de Navarra 49,32 44,22 54,59 País Vasco 53,63 50,06 57,41 A Rioxa 40,98 36,18 46,22 Ceuta e Melilla 27,51 22,41 34,51

Fonte: INE. Indicadores sociales. Educación.

DATOS ESTATÍSTICOS

179

Entre os países da OCDE, no ano 2003, a porcentaxe de poboación entre 25 e 64 anos

que acadou cando menos o nivel da segunda etapa de educación secundaria

(posobrigatoria) é do 66%. España (43%) sitúase entre os países con medias inferiores ao

50%.

Por tramos de idade, as porcentaxes de España reflicten que canto máis nova é a

poboación, máis se achega ás medias de países da OCDE.

Táboa 158. Poboación nos países da OCDE que acadou, aló menos o nivel da segunda etapa de

educación secundaria (%). 2003.

25-64 25-34 33-44 45-54 55-64 Media OCDE 66 75 70 62 51 Alemaña 83 85 86 84 78 Australia 62 75 64 58 47 Austria 79 85 83 75 69 Bélxica 62 78 68 55 43 Canadá 84 90 86 83 71 Corea 73 97 83 55 32 Dinamarca 81 86 82 80 74 Eslovaquia 87 94 91 84 70 España 43 60 48 33 19 Estados Unidos 88 87 88 89 85 Finlandia 76 89 85 73 55 Francia 65 80 69 59 48 Grecia 51 72 60 44 28 Hungría 74 83 81 75 53 Irlanda 62 78 67 52 38 Islandia 59 64 52 58 48 Italia 44 60 50 39 24 Xapón 84 94 94 82 65 Luxemburgo 59 68 61 54 50 México 21 25 24 18 12 Noruega 87 95 92 85 76 Nova Celandia 78 84 81 76 64 Países baixos 66 76 71 62 53 Polonia 48 57 49 46 40 Portugal 23 37 22 16 10 Reino Unido 65 71 65 54 57 República Checa 86 92 90 84 77 Suecia 82 91 88 80 69 Suíza 70 76 72 68 61 Turquía 26 33 25 21 16

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de indicadores de la educación 2006.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

180

9.2. Evolución do alumnado no sistema educativo.

O volume de alumnado de educación non universitaria en Galiza foi descendendo

progresivamente desde o ano 2001. En xeral, descendeu o número de alumnos e alumnas

en todas as categorías agás na de Educación infantil, nos Ciclos formativos de Grao

medio e na Educación de Adultos.

No curso 2006/2007 hai 6.032 nenos e nenas máis matriculadas nos centros de

Educación Infantil que no curso 2001/2002, o que supón una incremento do 11%.

O número de alumnos e alumnas de Educación Primaria reduciuse un 8% en cinco anos e

dos 135.455 alumnos e alumnas matriculados no curso 2001/02, pasou aos 123.499 no

2006/07.

Destacar tamén o aumento que se produce entre os cursos 2002/2003 e 2003/2004 no

número de persoas matriculadas en Ciclos formativos, tanto de grao medio como de grao

superior, momento da reforma do sistema de formación profesional (a antiga FP).

Táboa 159. Alumnado segundo o tipo de ensinanza e titularidade do centro. Datos por provincias. Galiza 2006-2007.

2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07

Educación infantil 55.171 56.227 57.636 59.068 60.143 61.203

Educación primaria 135.455 131.740 128.536 125.473 123.307 123.499

Educación secundaria obrigatoria 115.660 111.536 108.138 104.411 101.423 98.668

Educación postobrigatoria 83.281 72.717 76.161 72.804 69.784 67.985

Bacharelato LOXSE 43.195 39.634 37.774 36.390 35.227 34,523

Ciclo formativo grao medio 15.023 13.741 17.101 16.349 15.723 15.565

Ciclo formativo grao superior 22.563 16.571 18.778 17.568 16.656 15.710

Ciclo Garantía Social 2.500 2.771 2.508 2.497 2.178 2.187

Educación de adultos 10.333 14.488 18.100 18.776 18.852 19.141

Ensinanzas regradas (nivel I, I, III) 4.562 6.643 7.885 8.589 8.897 9.693

Bacharelato LOXSE 4.619 5.087 6.148 6.340 6.140 5.871

Ciclo formativo formación profesional 1.152 1.573 1.592 1.648 1.663 1.620

Educación Especial 1.873 1.573 1.592 1.648 1.663 1.620

TOTAL 401.773 388.281 390.163 382.180 375.172 372.116

Fonte: IGE. Indicadores Sociais

DATOS ESTATÍSTICOS

181

Atendendo aos datos do curso 2006/2007, referidos á distribución do alumnado en Galiza

e provincias segundo a titularidade do centro, o 72,69% estuda en centros públicos. A

provincia con máis porcentaxe de estudantes non universitarios en centros públicos é a

de Lugo (80,49% do alumnado), seguida da provincia da Coruña (74,18%). Ourense ten a

cifra máis baixa de porcentaxe de alumnos en centros públicos (68,13%) mentres que

Pontevedra acada unha porcentaxe próxima ao 70%.

A distribución segundo categorías educativas reflicte que o alumnado de Educación

especial cursa en maiores porcentaxes nos centros privados (48,95%). A porcentaxe en

Educación infantil é do 32,31%.

A Educación de adultos é a que conta cunha maior porcentaxe de alumnos en centros

públicos (97,87%), seguida pola Educación postobrigatoria (82,47%).

Táboa 160. Alumnado segundo o tipo de ensinanza e a titularidade do centro por provincias. Galiza 2006/2007.

Galiza A Coruña Lugo Ourense Pontevedra Total centros Educación infantil 61.203 25.003 6.259 5.571 24.370 Educación primaria 123.499 49.815 12.956 12.785 47.943 Educación secundaria obrigatoria 98.668 38.797 11.704 10.560 37.607 Educación postobrigatoria 67.985 28.866 8.127 6.784 24.208 Educación de adultos 19.141 9.196 1.819 1.498 6.628 Educación especial 1.620 715 100 124 681 Total 372.116 152.392 40.965 37.322 141.437 Centros públicos Educación infantil 41.594 17.504 4.505 3.510 16.075 Educación primaria 84.083 34.371 9.540 8.028 32.144 Educación secundaria obrigatoria 69.188 27.798 9.442 6.834 25.114 Educación postobrigatoria 56.072 23.868 7.573 5.501 19.130 Educación de adultos 18.734 9.104 1.819 1.473 6.338 Educación especial 827 414 95 85 233 Total 270.498 113.059 32.974 25.431 99.034 Centros privados Educación infantil 19.609 7.499 1.754 2.061 8.295 Educación primaria 39.416 15.444 3.416 4.757 15.799 Educación secundaria obrigatoria 29.480 10.999 2.262 3.726 12.493 Educación postobrigatoria 11.913 4.998 554 1.283 5.078 Educación de adultos 407 92 0 25 290 Educación especial 793 301 5 39 448 Total 101.618 39.333 7.991 11.891 42.403

Fonte: IGE. Indicadores Sociais

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

182

Dende o curso 1997-98 ata o 2003-04 prodúcese unha baixada constante en canto á

porcentaxe de alumnado non universitario matriculado nos centros de ensino. En xeral o

descenso é de 3,7 puntos porcentuais, máis significativos no caso dos alumnos de

Educación Secundaria e FP (cinco puntos) e nos de Educación Infantil (3,7 puntos

porcentuais).

Táboa 161. Alumnado matriculado en centros de titularidade pública (%). Galiza 1997-2004.

1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 Total

76,1 75,4 74,4 73,7 72,6 72,4 72,4

Educación Infantil/Preescolar 71,5 70,7 70,0 69,3 67,3 67,1 67,6

E. Primaria, EXB e Primeiro ciclo ESO 71,4 71,4 71,2 70,7 70,2 69,7 69,3

E. Secundaria e FP* 83,8 82,1 80,1 79,2 78,4 78,5 78,8

*Inclúe o alumnado de 2º ciclo de ESO, BUP e COU, Bacharelato, Bach. Experimental, FP, Ciclos Formativos e

Progr. De Garantía Social

Fonte: Las cifras de la educación en España. Oficina estadística del Ministerio de Educación y Ciencia. Curso

2004-05.

Un dos aspectos centrais na política de conciliación ten que ver cos servizos de apoio ao

coidado dos fillos. Acadar unha conciliación familiar e laboral precisa tamén dunha

resposta das políticas educativas. No que se refire á prestación de servizos, cando menos

no referido a escolarización, a cobertura á escolarización dos nenos e nenas de 0 a 3

anos a Lei de Ordenación do Sistema Educativo (LOGSE) de 1990, prestou especial

interese nos coidados e educación dos menores de seis anos, aínda que a demanda de

escolarización do grupo dos 0 aos 3 anos non se cubre.

Táboa 162 . Evolución das taxas de escolaridade por grupos de idade (%). España.

Cursos 87-88 93-94 98-99 00-01 03-04 05-06 Menos de 3 anos - 5,2 7,3 8,7 12,1 15,6 3 anos 18,1 53,4 80,4 89,7 98 95,9 4 e 5 anos 95 100 100 100 100 100

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia.

DATOS ESTATÍSTICOS

183

De feito en España tan só as Comunidades de Madrid e Catalunya cubre os obxectivos de

calidade marcados pola Unión Europea fixados en 1996 que determinan que “os servizos

financiados con fondos públicos deben ofrecer prazas de xornada completa para, como

mínimo o 90 por 100 dos nenos e nenas de 3 a 6 anos de idade e o 20 po 100 dos menores

de 3 anos”.

As diferenzas por comunidades veñen a condicionar a media para o conxunto do Estado

(11,3)en canto a taxa de escolaridade dos nenos e nenas de 0 a 2 anos. Segundo estes

datos a media para o conxunto de Galiza (11,9) sitúase por riba da media estatal, pero

moi lonxe do 20 po 100 que recomenda a Unión Europea. En todo caso Galiza sitúase

entre as comunidades con maior oferta de prazas para os grupos de idade máis novos

ofertados por centros públicos (55,6%) por riba da media do Estado (40,9%)

Táboa 163. Taxas netas de escolaridade en 0, 1 e 2 anos e distribución de alumnado por titularidade do centro segundo CCAA. España 2005.

Taxa neta de escolaridade %

0-2 anos 0 anos 1 ano 2 anos Centros Públicos

Centro Privados

Total 11,3 2,5 9,9 21,7 40,9 59,1

Andalucía 1,4 0 0 4,3 6,7 93,3

Aragón 5,4 0,9 4,6 10,9 9,8 90,2

Asturias 2 0,2 1,2 4,6 0 100

Illes Balears 4,9 0,6 5,2 9,3 12,1 87,9

Canarias 1 0,2 1,2 4,6 0 100

Castela e León 9,8 2,2 9,4 17,7 52,7 47,3

Castela-A Mancha 2,3 0,5 2,2 4 31,1 68,9

Catalunya 28 5,9 28,3 51,1 37,9 62,1

C.Valenciana 6,5 0,8 5,8 13,3 29,9 70,1

Estremadura 1,5 0,2 1,2 3,1 16 84

Galiza 11,9 3,5 10,7 21,6 55,6 44,4

C. de Madrid 19,1 5,9 18,2 34,8 44,5 55,5

R. de Murcia 8,8 1 8,9 17,2 62,3 37,7

C. Foral de Navarra 0 0 0 - - -

País Vasco 25,7 3,5 9,1 6,7 55,4 44,6

A Rioxa 2,4 0,4 3,4 3,4 0 100

Ceuta 2,8 1,1 2,9 4,6 0 100

Melilla 6,4 0,6 5,3 19,7 0 100

Non se inclúe a atención de nenos e nenas de 0 a 3 anos en centros non autorizados pola Administracións educativas para impartir o primeiro ciclo de E. Infantil. Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

184

No que respecta á Taxa de escolaridade en nenas e nenos de tres anos, Galiza (94,9)

sitúase no curso 2002-2003 por riba da cobertura media do Estado (94,6).

Táboa 164. Taxa neta de escolaridade en 3 anos segundo CCAA. España 1992-2003. 1992-93 1997-98 2002-03 Total 45,6 72,4 94,6 Andalucía 14,7 30,7 86,1 Aragón 67,6 90,1 98,8 Pdo. De Asturias 48,7 87,3 96,7 Illes Balears 40,3 78,2 95,8 Canarias 15,8 73,5 90,2 Castela e León 68,6 95,1 100 Castela A Mancha 44,2 82,7 100 Catalunya 81,7 100 99,1 C. Valenciana 36,2 58,8 92,6 Estremadura 41,1 83,2 95,2 Galiza 56,3 83,7 94,9 C. de Madrid 46,3 82,0 96,9 R. de Murcia 24,8 72,7 99,1 C. Foral de Navarra 96,0 97,8 98,9 País Vasco 98,8 100 100 A Rioxa 48,3 96,2 98,3 Ceuta 24,3 60,9 81,8 Melilla 24,4 40,7 90,9

Non se inclúe a atención de nenos e nenas de 0 a 3 anos en centros non autorizados pola Administracións educativas para impartir o primeiro ciclo de E. Infantil.

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia.

9.3. Abandono escolar

A porcentaxe de persoas de 18 a 24 anos que abandonaron prematuramente a súa

formación no sistema educativo español no ano 2005 é de 30,8%, sendo máis elevado

entre os homes (36,4%) que no caso das mulleres (25,0%). As menores porcentaxes de

abandono aparecen nas comunidades de Navarra (17,2%), Principado de Asturias (18,3%)

e País Vasco (13,9%), . Pola contra Ceuta e Melilla (43,2), Illes Balears (40,0%) e Rexión

de Murcia (38,1%) acada as porcentaxes máis altas.

O abandono masculino supera ao feminino en todas as comunidades autónomas, aínda

que as maiores diferenzas se dan en Catalunya, Estremadura e a Comunidade

Valenciana.

DATOS ESTATÍSTICOS

185

Tamén Galiza acada un índice de abandono escolar (23,6) por debaixo da media estatal,

cunha taxa de abandono menor entre as mulleres (16,3 %) que entre os homes (30,6%).

Táboa 165. Persoas de 18 a 24 anos que abandonaron prematuramente o sistema educativo

por xénero segundo CCAA (%). España 2005.

Total Homes Mulleres Total 30,8 36,4 25 Andalucía 37,1 42,7 31,4 Aragón 24,1 30,6 17,1 Pdo. De Asturias 18,3 25,5 10,8 Illes Balears 40 45,8 33,9 Canarias 32,2 36 28,1 Cantabria 21,8 25,5 18 Castela e León 25,1 30,8 18,9 Castela -A Mancha 35 41,5 27,9 Catalunya 34,1 42,2 25,2 C. Valenciana 32,4 40,1 24,6 Estremadura 36,4 44,4 27,9 Galiza 23,6 30,6 16,3 C. de Madrid 26,2 27 25,5 R. de Murcia 38,1 43,7 32,3 C. Foral de Navarra 17,2 18,3 16,1 País Vasco 13,9 17,4 10 A Rioxa 29,3 34,7 23,6 Ceuta e Melilla 43,2 49,6 37,4

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema Estatal de Indicadores de la Educación, 2006.

9.4. Alumnado estranxeiro

En termos relativos a zona mediterránea (Balears, Rexión de Murcia, C. Valenciana e

Catalunya) xunto á Comunidade de Madrid, A Rioxa, C. Foral de Navarra e Melilla son as

rexións con maior proporción de alumnado estranxeiro21 con valores por riba do 60 por

cada 1.000 alumnos. As comunidades de Estremadura e Galiza teñen menos de 20

alumnos estranxeiro por cada 1000 nas súas aulas.

21 Alumno/a estranxeiro/a considdérase aquel que non posúe a nacionalidade española. Os alumnos con dobre nacionalidade considéranse españois.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

186

En valores absolutos, para o curso 2003/2004 a Comunidade de Madrid con 98.020

alumnos estranxeiros matriculados encabeza a lista de comunidades autónomas, seguida

de Catalunya (77.273 alumnos), Comunidade Valenciana (52.831), Andalucía (444.240),

Canarias (21.199) e Rexión de Murcia (18.740). En xeral, as comunidades autónomas do

centro e do norte son as que menos número de alumnado recibe.

Táboa 166. Alumnado estranxeiro por cada mil alumnas/os escolarizadas/os en ensino non

universitario segundo CCAA. España 2003-2004.

Absoluto Por c/1000 Total 402.116 53,7 Andalucía 44.240 30,1 Aragón 1.1762 58 Pdo. De Asturias 3.236 22,5 Illes Balears 15.591 99,1 Canarias 21.996 59 Cantabria 2.609 30,6 Castela e León 12.318 31,1 Castela -A Mancha 13.419 40 Catalunya 77.273 68,6 C. Valenciana 52.831 70,2 Estremadura 3.156 15,8 Galiza 6.539 15,5 C. de Madrid 98.020 96,6 R. de Murcia 18.740 73,1 C. Foral de Navarra 7.101 66,3 País Vasco 8.618 24,1 A Rioxa 3.472 74 Ceuta 182 11,1 Melilla 1.013 61

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema Estatal de Indicadores de la Educación, 2006.

Durante o curso 2003/2004 en Galiza a proporción máis alta de alumnado estranxeiro

atopámola na Educación Primaria e Especial, con 6,4 alumnos estranxeiros por cada

1.000 alumnos, seguida pola Educación Secundaria Obrigatoria (5,1 por cada 1.000). Na

Educación Infantil a proporción sitúase no 2,2 .

DATOS ESTATÍSTICOS

187

Táboa 167. Alumnado estranxeiro por cada 100 alumnas/os escolarizadas/os en ensino non

universitario segundo etapa educativa. Galiza 2003/2004

Absoluto 6.539

C/ 1.000 alumnas/os 15,5

Ed. Infantil 2,2

Ed. Primaria e Especial 6,4

Ed. Sec. Obrigatoria 5,1

Ed. Sec. Postobrigatoria e superior non universitaria 1,8

Réxime especial 0

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema Estatal de Indicadores de la Educación, 2006.

9.5. Recursos

En 2003, o gasto total en educación en España foi dun 5,32% do seu PIB, sendo un 4,34%

do PIB o asignado a gasto público en educación e un 1,05% do PIB o gasto das familias en

educación.

España, no ano 2002, situábase por debaixo da media da Unión Europea, tanto dos 15

países como dos 25, en canto ao gasto público destinado a educación (4,44%). Entre os

anos 2001 e 2002 experimentou unha subida de 0,03 puntos porcentuais (Táboa 165).

Os países con menor gasto público en educación por PIB son Luxemburgo e Grecia,

fronte aos que maior gasto teñen que son Suecia e Dinamarca con 7,66 e 8,51%

respectivamente.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

188

Táboa 168. Gasto público en educación como porcentaxe do PIB nos países da UE. 2001 e 2002.

2001 2002 Diferenza 2002-1002

UE-25 5,1 5,22 0,12 UE-15 5,09 5,22 0,13 Alemaña 4,57 4,78 0,21 Austria 5,7 5,67 -0,03 Bélxica 5,11 5,26 0,15 Chipre 6,28 6,83 0,55 Dinamarca 8,5 8,51 0,01 Eslovaquia 4,03 4,35 0,32 Eslovenia 5,13 5,02 -0,11 España 4,41 4,44 0,03 Estonia 5,48 5,69 0,21 Finlandia 6,24 6,39 0,15 Francia 5,76 5,81 0,05 Grecia 3,9 3,96 0,06 Hungría 5,15 5,51 0,36 Irlanda 4,35 4,32 -0,03 Italia 4,98 4,75 -0,23 Letonia 5,75 5,82 0,07 Lituania 5,92 5,89 -0,03 Luxemburgo 3,84 3,99 0,15 Malta 4,47 4,54 0,07 Países Baixos 4,99 5,08 0,09 Polonia 5,56 5,6 0,04 Portugal 5,91 5,83 -0,08 Reino Unido 4,69 5,25 0,56 República Checa 4,16 4,41 0,25 Suecia 7,31 7,66 0,35

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema Estatal de Indicadores de la Educación, 2006.

En 2003 as comunidades autónomas con maior porcentaxe de gasto público destinado a

educación non universitaria por tipo de administración foron Illes Balears (87,8%),

Castela A Mancha (85,8%) e Estremadura (85,4%). A Comunidade de Madrid (66%), e o

Principado de Asturias (59,7%) son as que menor porcentaxe destinan respecto do seu

gasto público.

Galiza supera a media estatal de gasto público en educación non universitaria cunha

porcentaxe dun 77,9%. No caso da proporción destinada a bolsas e axudas para o ano

2003, esta é unha das máis baixas do estado, un 0,2%.

DATOS ESTATÍSTICOS

189

Táboa 169. Porcentaxe do gasto público destinado a educación por tipo de administración e CCAA (%). España 2003.

Educación non

universitaria

Educación universitaria

Formación ocupacional

Bolsas e axudas totais

Gasto non distribuído

por actividade

Total 69,6 16,6 4 2,8 7 Ministerio de Educación e Ciencia 35,5 5,2 0 59,3 0 Administracións non educativas 58,1 0,7 41,1 0,2 0 Andalucía 75,1 23,8 0 0,1 0 Aragón 74,8 24,4 0,1 0,7 0 Pdo. De Asturias 59,7 22 8,4 0 0 Illes Balears 87,8 11,9 0 0,3 0 Canarias 80 19,1 0 0,9 0 Cantabria 76,6 23,4 0 0 0 Castela e León 75,3 24,2 0 0,5 0 Castela -A Mancha 85,8 14,2 0 0 0 Catalunya 74,9 25 0 0 0 C. Valenciana 70,5 29,1 0 0,4 0 Estremadura 85,4 13,6 0,2 0,8 0 Galiza 77,9 22 0 0,2 0 C. de Madrid 66 33,1 0 0,8 0 R. de Murcia 78,8 21,1 0 0,1 0 C. Foral de Navarra 83,4 15,2 0,2 1,1 0 País Vasco 83,1 14,6 0 2,3 0 A Rioxa 81,5 18,3 0 0,1 0

Fonte: Ministerio de Educación y Ciencia. Sistema estatal de Indicadores de la educación, 2006.

O descenso da natalidade e a maior incorporación do número de ensinantes, conleva

unha menor saturación e masificación das aulas. Durante o curso escolar 2004-05, a nivel

estatal, cada docente tiña unha media de 12 alumnos e alumnas ao seu cargo. Onde

máis alumnos por docente se concentran é nos centros de Educación Primaria e ESO

(13,5).

Os datos para Galiza mostran un menor ratio de alumnado por docente (10,3) sendo os

docentes dos centros de Educación Infantil (11,8) os que maior número de alumnos e

alumnas teñen ao seu cargo.

Segundo a titularidade dos centros, os docentes estatais da privada contan cun ratio

maior de alumnado (14,3), índice moi similar ao galego (14,0).

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

190

Táboa 170. Número medio de alumnas/os por docente, por tipo de centro.

Ensinanza do Réxime Xeral non Universitario. Galiza e España 2004-05.

Total Educación

Infantil E. Primaria E. Primaria

e ESO

ESO e/ou Bacharelato e/ou FP

Todos os centros España 11,8 10,3 12,7 13,5 9,8 Galiza 10,3 11,8 10,7 11,3 8,9 Centros públicos España 10,9 9,9 12,6 10,6 9,7 Galiza 9,4 11,1 10,6 8,5 8,8 Centros Privados España 14,3 10,6 14,8 14,9 11,2 Galiza 14,0 16,5 14,7 14,1 10,6

Fonte: Las cifras de la educación en España. Oficina estadística del Ministerio de Educación y Ciencia. Curso 2004-05.

9.6. Servizos complementarios

Educación Infantil

Segundo os datos do Ministerio de Educación y Ciencia referidos ao curso 2004-05, o 31,8

do alumnado de Educación Infantil, a nivel estatal, utilizou os servizos de comedor.

Porcentaxe que é maior no caso dos alumnos e alumnas dos centros privados (47,2%),

fronte aos dos centros públicos (28,1%).

Por comunidades autónomas, Madrid (62,2%) e o Pais Vasco (56,4%) contan coas

porcentaxes de alumnado usuario do servizo de comedor máis altas, con apenas

diferenzas entre os índices para os centros públicos e privados. Ao marxe de Ceuta e

Melilla, en Estremadura o alumnado usuario do servizo de comedor tan só alcanzan o

6,0%.

Galiza sitúase entre as comunidades cunha menor porcentaxe de usuarios destes servizos

(16,8%), case a metade da media estatal.

No que respecta ao servizo de transporte, as porcentaxes de usuarios son

significativamente máis baixas que para o servizo de comedor, situándose a media

estatal no 7,7%.

Asturias e Pais Vasco contan cunhas porcentaxes maiores (21,6% e 20,8%), fronte aos

datos das Illes Balears (1,3%) e Estremadura (2,2%).

DATOS ESTATÍSTICOS

191

No caso de Galiza, a nosa comunidade sitúase entre as que maior porcentaxe de

alumnado que emprega o servizo de transporte (15,7%), con apenas diferenzas entre os

usuarios dos centros públicos (15,8%) e dos privados (15,4%).

Táboa 171. Alumnado de E. Infantil usuario dos servizos de comedor e transporte segundo CCAA e titularidade do centro (%). España 2004-05.

COMEDOR TRANSPORTE Total C. Públicos C. Privados Total C. Públicos C. Privados Total 31,8 28,1 47,2 7,7 6,2 8,5 Andalucía 11,9 15,4 - - - - Aragón 40,4 37,1 45,5 5,9 3,5 9,5 Asturias 32,3 27,4 42,7 21,6 17,4 30,8 Illes Balears 29,5 22,3 40,4 1,3 1,1 1,5 Canarias 39,3 35,2 52,8 10,8 7,8 20,6 Cantabria 29,7 26,9 34,5 20,6 27,0 9,4 Castela e León 29,6 27,5 33,6 7,1 6,5 8,4 Castela A Mancha 17,6 15,9 24,4 2,8 3,0 1,8 Catalunya - - 52,0 - - 3,3 C. Valenciana 25,5 25,5 25,5 2,8 1,9 4,7 Estremadura 6,0 5,3 8,6 2,2 1,7 4,1 Galiza 16,8 14,6 21,5 15,7 15,8 15,4 C.Madrid 62,2 58,4 66,1 4,5 2,1 6,9 R. Murcia 19,9 17,2 26,6 6,3 5,6 8,2 Navarra 35,7 26,8 56,0 12,4 8,5 21,5 País Vasco 56,4 57,1 55,6 20,8 17,3 24,5 Rioxa 36,1 31,1 44,4 3,6 2,3 5,9 Ceuta 1,8 2,5 0,0 0,1 0,1 0,0 Melilla 2,2 0,6 6,7 0,4 0,5 0,0

Fonte: Las cifras de la educación en España. Oficina estadística del Ministerio de Educación y Ciencia. Curso 2004-05.

Educación Primaria

Os datos, a nivel estatal, referidos a alumnas e alumnos de Educación Primaria usuarios

dos servizos complementarios mostran un menor uso do servizo de comedor (27,1%) e

máis do transporte (9,7%) a respecto dos de Educación Infantil.

No conxunto de España, volven ser maiores as porcentaxes de alumnado de Primaria dos

centros privados (39,6%) fronte aos públicos (25,6%) que empregan o servizo de

comedor.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

192

As diferenzas por comunidades autónomas son significativas; igual que no caso de

Educación Infantil, volven ser Madrid (54,1%) e o País Vasco (57,9%), as que contan

cunha con maiores porcentaxes de usuaria se usuarios do servizo de comedor.

Galiza acada unha porcentaxe de usuarias/os de comedor do 29,6%, situándose por riba

da media estatal, sendo das poucas comunidades con maiores porcentaxes para os

centros públicos (30,7%) que para os privados (27,2%).

Sinalabamos antes un maior uso, a nivel estatal, do servizo de transporte entre o

alumnado de Primaria (9,7% ) que entre o de Infantil (7,7%), variación que resultan máis

significativas no ámbito galego. Na nosa comunidade a porcentaxe de alumando de

Educación Primaria usuaria de transporte é a máis elevada das comunidades autónomas,

acadando o 39,5%, fronte ao 15,7% de Infantil. Igual que acontece co servizo de

comedor, son máis os alumnos dos centros públicos que empregan o servizo de

transporte (47,1%) que os dos centros privados (23,1%).

Táboa 172. Alumnado de Educación Primaria usuario dos servizos de comedor e transporte segundo CCAA e titularidade do centro (%). España 2004-05.

COMEDOR TRANSPORTE Total C. Públicos C. Privados Total C. Públicos C. Privados Total 27,1 25,6 39,6 9,7 9,4 9,5 Andalucía 11,6 15,5 - 4,3 5,8 0,0 Aragón 35,2 31,3 42,2 7,9 3,8 15,1 Asturias 33,2 30,9 38,0 24,6 20,5 33,0 Illes Balears 24,5 16,5 37,3 6,5 8,3 3,6 Canarias 34,2 31,8 41,5 14,6 12,4 21,1 Cantabria 30,0 29,1 31,3 24,5 32,3 12,3 Castela e León 22,4 22,4 22,2 8,7 8,9 8,3 Castela A Mancha 13,5 12,5 17,8 3,0 3,3 1,8 Catalunya - - 47,3 - - 5,9 C. Valenciana 23,6 25,3 20,2 4,4 4,0 5,3 Estremadura 6,8 7,1 5,6 3,2 2,8 5,0 Galiza 29,6 30,7 27,2 39,5 47,1 23,1 C.Madrid 54,1 50,7 58,1 6,6 4,0 9,7 R. Murcia 15,2 13,5 19,7 8,3 8,1 9,0 Navarra 36,6 31,6 45,3 15,5 12,4 21,1 País Vasco 57,9 65,6 50,9 27,0 22,3 31,2 Rioxa 25,5 26,5 23,7 3,0 2,1 4,6 Ceuta 11,6 16,2 0,0 0,2 0,3 0,0 Melilla 16,1 20,1 0,0 2,7 0,3 0,0

Fonte: Las cifras de la educación en España. Oficina estadística del Ministerio de Educación y Ciencia. Curso 2004-05.

DATOS ESTATÍSTICOS

193

Analizando os datos dos centros públicos que ofertan o servizo de comedor segundo o

tamaño de ubicaciòn do concello, as diferenzas entre o conxunto do estado é Galiza

resultan significativas. En xeral a oferta do servizo é maior nos centros a nivel estatal,

salvo no caso das vilas de menos de 2.000 habitantes (30,2% dos centros estatais fronte o

38,3% dos centros públicos galegos) e nas cidades de máis de 100.000 habitantes (66,5%

en España e 68,5% en Galiza). No resto dos concellos galegos, segundo o seu tamaño, as

diferenzas acentúanse respecto da media estatal (medias entre o 45 e o 50%) e a oferta

do servizo de comedor escolar é próximo ao 30% dos centros.

Táboa 173. Centros públicos que ofertan servizos complementarios de servizo de comedor

por tamaño do municipio (%). Galiza e España 2004-05.

Centros de E. Infantil e E.Primaria

Ata 2.000 hab.

De 2.001 a 10.000

hab.

De 10.001 a 25.000

hab.

De 25.001 a 100.00

hab

Máis de 100.000

hab

España 30,2 45,2 45,3 53,3 66,5 Galiza 38,3 32,8 29,6 34,0 68,5

Fonte: Las cifras de la educación en España. Oficina estadística del Ministerio de Educación y Ciencia. Curso 2004-05.

Situación moi diferente á oferta do servizo de comedor é a que recollen os datos do

servizo de transporte escolar. Neste caso Galiza conta cunha maior oferta que a media

para o conxunto do estado en todas as categorías segundo o tamaño dos concellos, se

ben as maiores diferenzas recóllense no caso dos concellos cun tamaño de entre os

10.001 a 25.000 habitantes (63,0% en Galiza, fronte ao 29,1% de España).

Táboa 174. Centros públicos que ofertan servizos complementarios de transporte escolar por

tamaño do municipio (%). Galiza e España 2004-05

Centros de E. Infantil e E.Primaria

Ata 2.000 hab

De 2.001 a 10.000

hab

De 10.001 a 25.000

hab

De 25.001 a 100.00

hab

Máis de 100.000

hab

España 32,9 34,8 29,1 24,6 17,7 Galiza 54,2 64,9 63,0 48,9 35,6

Fonte: Las cifras de la educación en España. Oficina estadística del Ministerio de Educación y Ciencia. Curso 2004-05.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

193

BOSCH MEDA, J. (2006). El problema de la vivienda en España desde una perspectiva

de género: análisis y propuestas para su desarrollo. Estudios de Progreso, Fundación

Alternativas.

EUROSTAT (2007). Population et conditions sociales.

FLAQUER, ALMEDA E NAVARRO (2006). Monoparentalidad e infancia. Colección

estudios sociales, nº 20, Fundación “La Caixa”.

GOBIERNO DE NAVARRA (2001). Plan de Apoyo a la Familia Navarra. Análisis de la

situación de la familia navarra.

GRANDÍN LAGO, Carlos (et al.) (2006). La distribución de la renta en Galicia.

Fundación Caixa Galicia.

INSTITUTO DE LA MUJER (2007). Las mujeres en España. Estadísticas.

INSTITUTO GALEGO DE ESTATÍSTICA (2007). Indicadores demográficos.

(2007). Indicadores sociais.

(2005, 2002). Enquisa de condicións de vida das familias.

(2002). Enquisa de usos do tempo.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICA (2007). Proyecciones de la población para el 1

de enero de 2016.

(2007). Indicadores demográficos básicos.

(2007). Encuesta contiuada de presupuestos familiares.

(2006). Padrón municipal de habitantes.

(2006, 2005). Encuesta de Población Activa.

(2005). Revisión del padrón municipal.

(2005). Movimento Natural de la Población.

(2005). Indicadores sociales.

(2005). Encuesta de nulidades, separaciones y divorcios.

(2004, 2005). Encuesta de condiciones de vida.

(2004). Encuesta de estructura salarial.

IV PLAN INTEGRAL DE APOIO ÁS FAMILIAS

194

(2004). Cambios en la composición de los hogares. Colección Cifras INE, Boletín

informativo 6/2004.

(2004). Anuario estadístico de España.

(2004). Las personas mayores en España. Informe 2004.

(2002,2003). Encuesta de usos del tiempo.

(2001). Composición y evolución de los hogares. Censos 2001.

(2001). Censo de Población y Viviendas.

(1999). Encuesta sobre discapacidades, deficiencias y estado de salud.

(1996). Padrón municipal de habitantes.

(1991). Panel de hogares de la Unión Europea.

(1991). Censo de Población y Viviendas.

LÓPEZ, UTRILLA E VALIÑO (2006). Políticas públicas y familia. Análisis de la situación

en España. Colección Acción Familiar, Editorial Cinca, Madrid.

MINISTERIO DE EDUCACIÓN Y CIENCIA (2006). Sistema Estatal de Indicadores de la

Educación 2006.

(2005). Las cifras de la educación en España. Curso 2004-05.

MINISTERIO DE VIVIENDA (2007). Estudios y Estadísticas. Estadísticas.

(2007). Estudios y Estadísticas. Precios.

(2007). Estudios y Estadísticas. Encuestas y Estudios. Demanda.

MINISTERIO DE TRABAJO Y ASUNTOS SOCIALES (2007). Boletín Estadístico. Estadística

de protección a la infancia, 2004.

SEOPAN (2005). Informe Anual de la Construcción 2005. Asociación de Empresas

Constructoras de Ámbito Nacional.

VICEPRESIDENCIA DA IGUALDADE E DO BENESTAR (2006). Enquisa sobre

corresponsabilidade. Secretaría Xeral da Igualdade.

(2007). Estatística de familias numerosas, 2º semestre 2006. Xunta de Galicia.