48

Issuu PAUML 2013 print

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Prémio bienal de Arquitetura - Autarquia de Loulé - Design e Paginação

Citation preview

Page 1: Issuu PAUML 2013 print
Page 2: Issuu PAUML 2013 print
Page 3: Issuu PAUML 2013 print

ÍNDICEMensageM do Presidente da CâMara MuniCiPal de loulé

Constituição do Júri

Presidente do Júri

Júri noMeado CoMo MuníCiPe de reConheCido Prestígio

Júri rePresentante da asseMbleia MuniCiPal

Júri rePresentante da ordeM dos arquiteCtos

Júri rePresentante da assoCiação Profissional dos urbanistas Portugueses

Júri rePresentante da assoCiação Portuguesa dos arquiteCtos Paisagistas

Categoria a - obra nova - Prémio

Categoria a - obra nova - menção Honrosa

Categoria a - obra nova - menção Honrosa

Categoria b - obra de reCuPeração e reabilitação - Prémio

Planta de loCalização das obras

aCta de reunião do Júri

outras obras a ConCurso

regulaMento do PréMio

fiCha téCniCa

0405060708091011

12162024

2830323436

Page 4: Issuu PAUML 2013 print

é com muita satisfação e orgulho que registo, desde já, a realização da terceira edição do Prémio de arquitectura e urbanismo de loulé, iniciativa que o Município desta cidade em boa hora decidiu materializar, dando assim mais um passo em frente no sentido de estimular a inovação, a criatividade e a excelência como alicerces de uma correcta política urbana visando, a montante e a jusante, a qualidade de vida dos munícipes e o prestígio da imagem turística do Concelho. no respeitante aos objectivos que inspiraram a sua concepção, importa salientar que eles visam incrementar o reconhecimento público das vocações profissionais e criativas dos participantes, premiando obras de carácter inovador, conjuntos e espaços verdes de uso colectivo adequados às vertentes patrimonial e ambiental. neste âmbito, gostaria de sublinhar a participação dos concorrentes que, tendo correspondido às melhores expectativas, têm consolidado também o prestígio deste concurso.

a composição do Júri, integrando personalidades de áreas e sensibilidades distintas, como no caso da edição deste ano, com a honrosa presença do Prof. dr. João guerreiro, reitor da ualg, bem como a periodicidade bienal desta iniciativa visou conferir-lhe uma abrangência e solidez essenciais à sua credibilidade, concorrendo simultaneamente para um debate e reflexão exigentes. estou certo de que o Município de loulé, continua, com esta iniciativa, bem firme no propósito de tornar o nosso Concelho um exemplo bem visível do “saber viver” em harmonia com os espaços urbanos e com as obras de arquitectura, reflexo dos nossos próprios estilos de vida.

sebastião Francisco seruca emídio

MENSAGEM

DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA

04

Page 5: Issuu PAUML 2013 print

01 Vereador Joaquim Guerreiro

(Presidente)

02 magnifico reitor da Universidade do algarve Prof. Dr. João Guerreiro

(Munícipe de reconhecido Prestigio nomeado pela Câmara Municipal)

03 sr. albano Torres

(representante da assembleia Municipal)

04 arq. Camilo Vaz

(representante da ordem dos arquitectos)

05Dr. Diogo mateus

(representante da associação Profissional dos urbanistas Portugueses)

06 arq. Paisagista Gonçalo Duarte Gomes

(representante da associação Portuguesa dos arquitectos Paisagistas)

arq. sofia Pontes(representante da Câmara Municipal de loulé)

CONSTITUIÇÃO DO JÚRI

05

Page 6: Issuu PAUML 2013 print

a realização de mais uma edição, a terceira, do Prémio de arquitectura e urbanismo do Município de loulé constitui facto que registo com a satisfação e orgulho de sempre. Para além das vertentes formais e técnicas do concurso em si mesmo, importa salientar que a criatividade e inovação voltaram a caracterizar este Prémio que, acima de tudo, visa colocar aos participantes o desafio de expressarem as suas experiências e personalidade através da vivência e gestão do espaço, afinal a “matéria prima” da nobre arte arquitectónica. Prosseguindo um objectivo de excelência, refira-se o facto de o júri incluir, este ano, o Prof. dr. João guerreiro, actual reitor da ualg, que se junta assim à professora lídia Jorge e ao dr. guilherme oliveira Martins, que integraram as edições anteriores. é de enaltecer, também, a participação da ordem dos arquitectos, da associação Profissional dos urbanistas Portugueses, da associação dos arquitectos Paisagistas e do representante da assembleia Municipal. nas linhas gerais de um balanço, necessariamente sucinto, importa realçar na presente edição que a habitação unifamiliar assume um papel de destaque, com obras em analise de grande qualidade e referencia, quer na Categoria

a como na Categoria b. é de assinalar o aumento do numero de obras em analise na Categoria b, relativamente a edições anteriores, com a atribuição de um prémio de excelência. entretanto, e visando assegurar a dignificação do concurso e seus pressupostos, foi decidido pelo júri não atribuir prémio à Categoria C, como forma de estimular a motivação e atenções em torno desta área. é no entanto de considerar o esforço e a preocupação dos urbanizadores na melhoria do trabalho efectuado. Penso que o fundamental se cumpriu, em mais um passo da autarquia de loulé no sentido de contribuir para melhorar o prestígio e qualidade de vida do Concelho numa área de grande sensibilidade: a da arquitectura e do urbanismo.

Joaquim Guerreiro

01

PRESIDENTE DO JÚRI

06

Page 7: Issuu PAUML 2013 print

Por Um UrBanismo Harmonioso

a qualidade de vida proporcionada por um território pode revelar-se através de vários indicadores. a maior parte deles

refletem características do meio que foram, na sua quase totalidade, condicionadas pelo

homem. na verdade, dificilmente se encontrarão no nosso país parcelas do território que não tenham sido intervencionadas

pelas comunidades que, ao longo dos anos, utilizaram e

utilizam esses espaços.

os espaços urbanos e edificados são aqueles que resultaram de uma intervenção radical,

conducente à construção de uma paisagem totalmente

artificial, embora pretensamente adaptada às necessidades da

vida quotidiana dos membros da comunidade. necessidades

que englobam a habitação, o exercício da profissão, o lazer,

a mobilidade, o acesso ao consumo, etc., preenchendo

todas as funções que a evolução complexa das nossas sociedades

criou e obrigou a que fossem consideradas necessárias à nossa

vida coletiva.

Contudo, a intervenção do homem gera paisagens

humanizadas que podem traduzir-se em perfeitos atentados aos espaços

intervencionados, a distorções à funcionalidade espectável

ou a aberrações à estética prevalecente. Pelo contrário,

uma intervenção cuidada poderá conduzir a construções singulares, conjuntos edificados

e modelos urbanos que se enquadrem harmoniosamente

no meio onde se localizam e que traduzam uma integração,

uma funcionalidade e uma sensibilidade que, em conjunto,

proporcionam uma harmonia territorial. algumas destas

características são, naturalmente, subjetivas e, por ventura, datadas. Mas o percurso das intervenções

humanas, ao longo da história, está pejado por sucessivas e aparentes

contradições, que o padrão de cada época explica o que se

presume ser uma boa ou uma má qualidade do padrão urbanístico.

o exercício que o Município de loulé desenvolve em torno

do Prémio de arquitetura e urbanismo corresponde a uma ação orientada para valorizar as

iniciativas que melhor emprestam qualidade e funcionalidade ao

parque edificado do concelho. incidindo num ciclo bienal

e baseado na análise das obras realizadas, destinadas à

construção de edifícios novos ou à recuperação de antigos, é

feito um percurso pelo concelho realçando as intervenções que

afirmam a arquitetura, não só do ponto de vista do seu

enquadramento no meio, como também dos materiais que

utilizam, da simplicidade da sua estrutura e da funcionalidade que

proporcionam.através desta iniciativa

recuperam-se os padrões de intervenção urbanística com maior qualidade e harmonia.

simultaneamente disseminam-se ideias, projetos e soluções que contribuirão para garantir uma

paisagem estética e funcionalmente mais comprometida com uma

paisagem atrativa e de qualidade, onde se torna agradável viver a vida.

João Guerreiro(Universidade do algarve)

02

JÚRI MUNÍCIPE DE RECONHECIDO PRESTÍGIO,

NOMEADO PELA CÂMARA MUNICIPAL

07

Page 8: Issuu PAUML 2013 print

este 3º PauMl coincide temporalmente com o período do início e crescimento da crise económico-financeira no nosso país, reflexo da implosão financeira de 2008 nos eua. no entanto este facto não foi perceptível na obra edificada no concelho, seja a nível tanto de qualidade como de quantidade das vertentes habituais dos anteriores dois prémios. ou seja na categoria a (obra nova), houve um número considerável de obras merecedoras de disputar o “pódio”. a obra vencedora é portadora de um conjunto de méritos (sobriedade, equilíbrio plástico, a escolha de materiais, etc.) aliado à contenção de custos conducente com estes tempos do frugal. ainda na categoria a, as duas menções honrosas foram escassas para as obras merecedoras da distinção, abrangendo uma pluralidade de linguagens arquitectónicas. as intervenções na área da recuperação e reabilitação ( categoria b) desiludiram pela escassez mas espantaram pela qualidade exemplar do conjunto a que foi atribuído o prémio desta categoria. a inacção visível na reabilitação urbana, principalmente na área urbana é desatenção imperdoável tanto da sociedade civil como das entidades públicas. Creio ser aqui necessário mais exemplos, mais ousadia e o papel catalizador dos poderes públicos em parceria ou não com os privados.e eis-nos chegados ao parente

pobre do PauMl. Pobre não pela enorme importância que representa no desenho e ocupação do território mas pela insignificância e precariedade das soluções apresentadas. ao urbanismo, tal como no anterior PauMl não foi possível ao júri atribuir qualquer distinção visto as obras presentes não alcançarem o mínimo exigido pela dignificação deste prémio. não serve de consolo ser este um mal nacional, nem o concelho de loulé ter várias áreas com excelente desenho urbano e óptima integração paisagista pois estes bons exemplos não frutificaram. talvez seja necessária uma regulamentação mais exigente e obrigatoriedade na concepção por profissionais da matéria.Parabéns pois aos promotores desta iniciativa por mais um balanço positivo. albano Torres

03

JÚRI REPRESENTANTEDA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

08

Page 9: Issuu PAUML 2013 print

a arquitectura, enquanto responsabilidade, deve reclamar um papel vital na qualidade dos

espaços do quotidiano, públicos e privados, interiores e exteriores.

o desenho e a qualidade de construção devem existir tanto

numa esfera mais intimista, pautada pelo detalhe na

aplicação dos materiais, como nos gestos mais amplos e

rasgados dos grandes espaços públicos.

nada existe sem uma vontade criadora, e é na resposta a este

desejo que se desenvolve o projecto, materializando-se a vontade na obra construída.

a instituição do PauMl é a

marcação clara da procura e do reconhecimento da qualidade no edificado, estimulando valores de

referência na produção.nesta edição do Prémio, o júri atribui dois primeiros prémios

e duas menções honrosas, reconhecendo o mérito, esforço e resultado do trabalho de todos

os envolvidos nestas obras, não só dos autores dos projectos,

mas dos empreiteiros, dos donos das obras e das restantes partes

envolvidas.

as obras escolhidas reflectem preocupação e cuidado,

apresentando uma qualidade elevada, e testemunham o espírito que é procurado e

patrocinado pelo Município de loulé na valorização dos seus

espaços.

Camilo Vaz

04

REPRESENTANTE DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

09

Page 10: Issuu PAUML 2013 print

a iniciativa da autarquia na realização de um prémio que destaque as melhores intervenções em matéria de arquitectura e urbanismo, já na sua terceira edição, é uma demonstração clara do empenho na motivação aos proprietários, autores dos projectos e construtores que actuam no município para um melhor desempenho na realização das suas obras.no que respeita ao urbanismo, pela segunda vez, decidiu o júri não atribuir prémio. este facto é demonstrativo da falha generalizada no que respeita ao urbanismo, a nível nacional, e revela um alheamento das preocupações urbanísticas por parte de quem constrói. o Município de loulé possui intervenções urbanísticas que se destacam pelo elevado interesse e qualidade mas que estão fora do âmbito do concurso. o urbanismo é responsabilidade pública mas também por isso é responsabilidade dos promotores.falhamos em Portugal na exigência, talvez porque a legislação é muitas vezes permissiva mas na verdade a ausência de exigência começa por nós, cidadãos, que vamos permitindo abusos, mesmo que legais, na ocupação do nosso território. nós, cidadãos, nada fazemos, não exigimos.esta não atribuição de prémio é, também, um alerta para a necessidade dos promotores apostarem mais no espaço

público, na oferta de condições para a qualidade de vida.Pensamos que, com o Prémio, as obras de arquitectura melhoraram, quer novos edifícios quer as de reabilitação. que a autarquia seja capaz de, nestes próximos anos, motivar a participação da população e com ela exigir aos promotores que façam mais e melhor território, recorrendo a profissionais preparados para o urbanismo, para a paisagem, a engenharia e a arquitectura. Cada um no seu domínio mas todos pelo bem comum.termino congratulando os vencedores, projectistas, construtores e donos de obra e, mais uma vez, a autarquia pelo incentivo à excelência.diogo Mateus, urbanistaPresidente da associação Profissional dos urbanistas Portugueses

Diogo mateus

05

REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS URBANISTAS PORTUGUESES

10

Page 11: Issuu PAUML 2013 print

a arquitectura é, etimologicamente e em senso lato, o exercício de concepção do abrigo do homem, para seu

conforto, bem-estar e progresso. e o abrigo do homem traduz-se em variadas formas e tipologias.

é a casa, são as ruas, são os campos, são os jardins. em suma,

são as suas paisagens.

a arquitectura Paisagista constitui-se como a arte científica de

mediação entre os interesses e necessidades do homem e a capacidade de carga do meio que o acolhe, nesse processo de criação de paisagens, onde o todo é, quase sempre, mais

do que a simples soma das suas partes. e propõe-se fazê-lo numa

perspectiva de solidariedade inter-geracional, preservando

a perenidade dos sistemas fundamentais das paisagens,

garantindo que aos vindouros são deixadas as mesmas condições e oportunidades encontradas pelos

presentes.

dada a grande concentração de população nos aglomerados

urbanos, a complexidade e multiplicidade das actividades

que aí se desenvolvem e o impacto que estas têm sobre

o restante meio, o urbanismo, enquanto actividade de estudo

e planeamento destas áreas, tornou-se uma das disciplinas

mais importantes e com maior relevo na organização das

comunidades contemporâneas e das suas paisagens.

Perante esta realidade, a procura de respostas eficazes para fazer

face aos desafios que se colocam perante o desenvolvimento

humano contemporâneo carece do estabelecimento de sinergias

inter e multi-disciplinares, da partilha de saberes, e da reunião

de esforços entre as diferentes profissões e sensibilidades com

intervenção a este nível.

assumindo totalmente as anteriores premissas, o Prémio

de arquitectura e urbanismo do Município de loulé constitui,

através das suas diferentes categorias, um reconhecimento

público do contributo e investimento dos promotores

privados para a qualificação do espaço comum. uma qualificação

que assenta não apenas nos edifícios per se, enquanto peças conceptuais e artísticas de valor

intrínseco, mas também na perspectiva do conjunto que

formam com a sua envolvente e a forma como com ela se articulam

e integram, criando, justamente, um espaço de abrigo.

a própria constituição do Júri, reunindo um leque alargado e

plural de sensibilidades, promove um exercício de diálogo,

discussão e partilha, congregando diferentes áreas de conhecimento

e perspectivas.

nem sempre esta prática é promovida, como prova a

ausência de prémio na categoria de obra de urbanização. no

entanto, e embora ainda haja um longo caminho a percorrer, o

rumo actual é o correcto.

Por tudo isto, e reiterando a honra que constitui para a associação

Portuguesa dos arquitectos Paisagistas, através da sua

secção regional do algarve, a participação neste Prémio, resta

congratular as obras laureadas, e apresentar os votos de que este

galardão continue a servir de exemplo e incentivo à promoção

de uma crescente qualificação das paisagens, urbanas e outras,

do Concelho de loulé..

Gonçalo Duarte Gomes

06

REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS

PAISAGISTAS

11

Page 12: Issuu PAUML 2013 print
Page 13: Issuu PAUML 2013 print

CATEGORIA A

OBRA NOVAPrémio

13

Page 14: Issuu PAUML 2013 print

Localizaçãoloulé

arquiteturaCarlos delgado Pinto (coordenador)

vera sousa, Julia vilhena(inloKi, lda)

estruturasbruno Caldeira (bC&a, lda)

infraestruturas aguas e esgotosbruno Caldeira (bC&a, lda)

infraestruturas elétricas, iTeD e Gáshélder Cardoso (h&d Cardoso, lda)

Decoração/ interioresJoão fernandes, ana luisa sequeira

(spaceinvaders)

Construçãoobra d’arte engenharia, lda

CATEGORIA A

OBRA NOVAPrémio

14

Page 15: Issuu PAUML 2013 print

CASA EM LOULÉsão CLemenTe

15

Page 16: Issuu PAUML 2013 print

o projeto configurou o habitar para

uma jovem família tendo, no seu

processo, acompanhado o próprio

crescimento do agregado familiar.

o objetivo era claro: criar a “casa” da

família beneficiando do privilégio de dar

forma ao espaço de conforto e abrigo

e memória futura dos mais jovens.

uma ambição justa mas não simples

pois a possibilidade de se edificar

num lote vazio abre uma infinidade

de opções mas também de dúvidas

e ansiedades. a chave do processo

centrou-se na relação com os clientes,

os destinatários finais da obra, e na

exploração do potencial do projeto

enquanto ato criativo, simulador de

realidades e exercício exploratório e de

apoio à decisão.

o lote disponível localiza-se na zona

norte da cidade de loulé, numa área

residencial unifamiliar de expansão

urbanizada por meio de loteamento

urbano, junto do parque municipal.

a dimensão cadastral da fração do

loteamento adquirida, infelizmente, não

possibilita a existência de amplas áreas

exteriores. tendo como referencial as

normativas edificatórias regulamentares

do loteamento, o processo

operativo centrou-se na exploração

arquitetónica do volume edificável

definido, das relações espaciais e

funcionais e da exposição solar. o

recurso a operações de subtração

ao volume-base potenciou a criação

de terraços e varandas e estimulou a

criação de relações múltiplas entre os

compartimentos interiores e o exterior.

a viabilização de espaços exteriores e

de áreas de sombra são determinantes

para uma apropriação efetiva da rua,

tão apetecível nos contextos climáticos

mediterrânicos.

a cobertura é plana e acessível para

permitir uma utilização da “quinta

fachada” como área de lazer exterior,

alinhada com o espírito da arquitetura

modernista.

o modelo funcional estruturou o

habitar em dois pisos privilegiando as

áreas sociais na relação direta com

o solo, piso térreo, localizando aí os

espaços de estar, refeições, confeção e

escritório. os espaços da privacidade,

os quartos, foram instalados no

piso superior. a resistência à opção

de assumir a entrada e acesso de

estacionamento ao interior do lote na

frente de rua exposta a sul e que, à

imagem dos lotes vizinhos, é assumida

como “fachada principal”, revelou-se

como adequada e determinante para

uma melhor apropriação do espaço

disponível.

do ponto de vista material procurou-

se a definição de uma envolvente

construtiva que obtivesse bons

desempenhos no controlo térmico

interior, dominando o reboco térmico

com pintura em cor branca como

acabamento final e em evocação da

coloração da cal, tão característica na

região. os vãos são estruturados em

plena altura entre a cota de pavimento

e cota útil de teto. o sistema dos vãos

é tripartido e contempla um caixilho

em vidro e madeira, cortina interior,

para obscurecimento, e portada

exterior deslizante em ripado de

madeira, proporcionando a segurança

mas também um expressivo filtro à

luminosidade interior.

Carlos Delgado Pintoarquitecto

16

Page 17: Issuu PAUML 2013 print

17

Page 18: Issuu PAUML 2013 print
Page 19: Issuu PAUML 2013 print

CATEGORIA A

OBRA NOVAmenção Honrosa

19

Page 20: Issuu PAUML 2013 print

Localizaçãovale do lobo

arquitecturaarqui+, arquitetura&design,lda

arq. vasco vieira

Colaboradores arq. Marco sousa

especialidadeseng. albino Martinho

Construçãolourenço Construções

CATEGORIA A

OBRA NOVAmenção Honrosa

20

Page 21: Issuu PAUML 2013 print

CASA EM VALE DO LOBOaLmanCiL

21

Page 22: Issuu PAUML 2013 print

a presente memória descritiva

refere-se ao projeto de uma moradia

unifamiliar com piscina, localizada no

sul de Portugal, mais precisamente

no empreendimento turístico de vale

do lobo.

encontramos o acesso ao lote, num

Cul-de-sac, por entre outros lotes que

confrontam a norte numa cota mais

elevada. o lote abre-se a sul e a Poente

onde visualizamos um lago e um dos

campo de golfe.

empreendimento turístico de grande

densidade e com lotes de limites

bem marcados, só atenuado pelas

manchas verdes dos campos de golfe

e envolvida pela costa atlântica, onde

a opção de construir as moradias no

meio dos lotes é o conceito mais

recorrente, transformando assim o

espaço exterior num conjunto de áreas

residuais e limitadas no seu uso.

de maneira a inverter esta situação,

propomos uma implantação continua

ao longo do limite do perímetro de

construção, resultando num pátio-

jardim de grande proporção . a forma

quadrada resultantes dos volumes

construídos é interrompida num dos

vértices pela caixa de escadas e em

outro vértice pelo vazio, permitindo

assim a relação visual do pátio-jardim

com a envolvente.

o limite exterior, a norte e nascente, é

bem marcada por muros verticais com

altura de 5 e 6mt que limitam as vistas

do exterior ao interior da moradia e do

pátio-jardim interior.

o muros verticais marcam um ritmo

de luz e sombra, num percurso em

rampa até a entrada. o hall de entrada

prolonga-se do interior ao exterior

num púlpito que recebe a rampa

exterior pedonal.

a concepção formal da moradia

constitui-se por dois volumes em “l”

sobrepostos. um volume com uso

interior e outro de uso exterior.

o volume com uso interior é dividido

em dois, uma área social de um piso

pavilhão e outra privada de dois pisos

em aula. o espaço exterior também

dividido em dois volumes, tem um

terraço longitudinal elevado num lado

e no outro lado uma piscina suspensa,

que conclui a privacidade do pátio.

a distribuição do programa faz-se em

dois pisos acima da cota de soleira,

um abaixo e o uso do terraço de

cobertura. o piso -1 composta em

22

Page 23: Issuu PAUML 2013 print

três áreas diferenciadas, uma zona (

garagem, arrumos, lavandaria), outra

(home cinema, bar, sala de jogos)

e ainda outra (spa, piscina interior). o

piso 0 com uma zona de sala de estar,

jantar e cozinha e outra zona separada

ocupada com quatro suites. no piso 1

localizamos a Mastersuite. na açoteia

encontramos uma pequena piscina, o

bbq e um solarium.

Construtivamente, a moradia

desenvolve-se do exterior para o

interior, numa progressão de capas

diferenciadas pelo próprio peso

visual dos materiais. um exterior

estereotómico de muros estruturais

pintados a branco que marcam

bem o contorno na paisagem. uma

volumetria interior tectónica definida

pela estrutura ligeira, vãos contínuos

em vidro e a continuidade dos

materiais que definem percursos,

volumes e os seus usos. as paredes

revestidas em painéis de madeira de

nogueira. Pavimentos em pedra nos

espaços de circulação e madeira de

nogueira nas zonas de estar. terraços

exteriores revestidos em deck de

maneira a drenagem ser oculta.

a moradia propõe a contemplação e o

recorrido visual entre paisagem artificial

(sequencias de piscinas e o pátio-

jardim),e a paisagem natural existente

na envolvente.

Vasco Vieiraarquitecto

23

Page 24: Issuu PAUML 2013 print

CATEGORIA A

OBRA NOVAmenção Honrosa

Page 25: Issuu PAUML 2013 print

CATEGORIA A

OBRA NOVAmenção Honrosa

25

Page 26: Issuu PAUML 2013 print

Localizaçãovilamoura.

arquitectura Mestre arquitecto Jorge Manuel ventura da rocha Pinto

Colaboração

arq. diogo neves

atelier - arquitecto Jorge ventura, l.da

especialidades eng. luís lino Pires e eng. severino Ponte

Construção ConstruçÕes vila Maior, l.da

CATEGORIA A

OBRA NOVAmenção Honrosa

26

Page 27: Issuu PAUML 2013 print

CASA EM VILAMOURAQUarTeira

27

Page 28: Issuu PAUML 2013 print

uma “Casa com pátio”, no algarve!

uma casa, é um porto de abrigo. é a

âncora indissociável da célula familiar,

do espaço intimo, onde o indivíduo

encontra o seu refúgio, a parte física da

sua personalidade, da sua cultura, dos

anseios idealizados.

uma casa reflete o seu habitante. dá-lhe

forma. Materializa sonhos “empilhados”

em patamares de vida.

no caso da “casa com pátio”, a forma

de experimentar e viver a habitação,

reflete uma postura intimista e privada

de explorar o espaço interior e exterior

como prolongamento natural da

“concha”. a indivisibilidade desses

espaços, é tornada muito mais clara

e definidora dos limites e da forma

como se interpreta espaço delimitado

e privado.

uno, indivisível e indissociado do

ambiente interno.

Muito diferente das tradicionais “casas-

pátio”, a “casa com pátio”, interpreta

uma filosofia bastante mais apoiada

num momento e num clima específico,

como o do sul da europa.

Já na antiguidade grega e islâmica,

se experimentava esse lado intimista

e agregador, unificador pela água ou

pelo fogo, do espaço familiar. atitude

essa que se reflete numa certa lógica

de “desenhar” o tecido urbano e numa

imagem de cidade.

o Movimento Moderno, “bebeu”

nessa atitude a influência lógica

de projetar a casa em torno de um

espaço exterior, encerrado. tratou-o

como prolongamento dos espaços

internos tradicionais, e, fundiu-o nas

rotinas de habitar.

no caso da “Casa do algarve”,

situada num contexto planeado

fundamentalmente destinado a

habitações unifamiliares, no aldeamento

“vilamoura ténis”, o conceito de “Casa

com pátio”, emerge da necessidade de

incorporar num programa tradicional, a

necessidade de dar corpo á solicitação

de “criar”, de desenhar uma habitação

intimista, introvertida num momento

específico. no rigoroso momento de

confluência da maioria dos espaços

interiores.

sustentada na filosofia de base, em

que todas as células cumpririam um

desenho e uma atitude de volumes

28

Page 29: Issuu PAUML 2013 print

justapostos e ordenados ao longo do

arruamento de apoio, a opção de fazer

gerar em torno do espaço vazio interior

todo o volume, permitiria organizar

em três momentos bem distintos

a implantação dos volumes finais.

o primeiro momento, dá-se com a

organização do ponto da chegada.

a recepção a quem se dirige á

casa, para a viver diariamente. as

aberturas para “acolhimento” de

pessoas e viaturas, ou a recepção a

quem visita e sente no momento da

chegada o sentido e identidade de

quem nela habita.

o segundo momento, com a criação

do “pátio”, peça central e organizadora

dos volumes que semi-encerram os

restantes ambientes internos.

o terceiro momento, o espaço

destinado ao usufruto do espaço de

lazer, de brincadeira e de convívio

familiar e social, onde a existência de

jardins e piscina motivam experiências.

os volumes, que se adaptam

á organização dos momentos

exteriores, cumprem uma estratégia de

justaposição e adição, deixam discorrer

pela linearidade da sua estética, da

composição plástica e formal, a

sobriedade das opções de linguagem,

das contingências físicas dos materiais

de composição, cujos atributos, foram

a razão pela opção da escolha dos

autóctones, naturais e que permitissem

refletir a geografia da sua localização.

Por fim, não poderia permitir que

a “ideia” de arquitetura popular e

tradicional, não se inscrevesse de forma

bem expressa e assumida no edifício. e,

pelo gesto contemporâneo do autor,

as influências e preocupações em

metamorfosear o que de melhor ambas

as vertentes permitem, deixasse de se

refletir na peça final, com as coberturas

planas a remeter para as açoteias, a

pérgola ou a alvura das fachadas que

tornam o sol mais envolvente.

Cada projeto de uma habitação, é

único. é indissociável do seu receptor.

Mas, muito mais importante que a

genealidade da peça final, é o resultado

real que interessa. e aí, é necessário

e fundamental, a preocupação com

a felicidade de quem nela irá habitar,

porque cada dia, cada história irá ficar

registada nas paredes, nos degraus, nas

madeiras, no vazio.

e, no contexto urbano, o respeito e o

equilíbrio deverá ser o resultado final

de uma experiência individual, para que

nunca se esqueça a memória passada.

Jorge Venturamestre arquitecto

29

Page 30: Issuu PAUML 2013 print
Page 31: Issuu PAUML 2013 print

CATEGORIA B

OBRA DE RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃOPrémio

31

Page 32: Issuu PAUML 2013 print

Localizaçãobarrocal das torres de apra - loulé

arquiteturaCooptar, Crl

arqta. Jennifer silva Pereiraarqta. Patrícia Malobbia

arqto. rogério Paulo inácio

Paisagismogarden design, arqta. isabel blaser

estabilidade, Águas, esgotos, Térmica, sCie

Progótica, eng. rui graça e Costa

ins. mecânicas, Ventilação e Climatizaçãoenerpraxis, eng. valente silva

Gás

João Paulo Cristina das neves.

ins. eléctricas, Telefone e TelecomunicaçõesJosé Cabeçadas Paula ribeiro de Jesus

Construcão

filipe silva

Direcção de obratelma Patrícia Pintassilgo vairinhos Jacinto

CATEGORIA B

OBRA DE RECUPERAÇÃO E

REABILITACÃOPrémio

32

Page 33: Issuu PAUML 2013 print

CASA NO BARROCAL DAS TORRES DE APRA

s. CLemenTe

33

Page 34: Issuu PAUML 2013 print

uma parcela de terreno com 9500

m2 de área e uma casa de 1930 com

um esquema tipológico de corredor

central a separar quatro espaços de

configuração quadrangular.

uma cobertura em açoteia com

acesso interior e na frente da fachada

principal o antigo palheiro.

a sul um poial, o espaço da cisterna e

outra casa.

a Poente uma eira.

tudo suficientemente longe da estrada

para transmitir o sossego que se quer

para o nosso lar.

e desde logo todos disseram que seria

tudo para manter.

as premissas foram o aproveitamento

e recuperação na quase totalidade

de todos os elementos estruturais e

construtivos que conformavam a casa

existente, articulando-a com o novo

espaço a edificar - um volume situado

a norte da casa existente, privilegiando

aí as zonas comuns de maior

permanência e convívio, bem como

as áreas complementares, como a sala

de estar com ligação à zona de comer/

cozinha, e os espaços de quarto e de

instalações sanitárias necessários.

Propôs-se que a ampliação se

organizasse preferencialmente

sobre patamares distintos, criando

naturalmente a separação entre os

diversos sectores, procurando que a

34

Page 35: Issuu PAUML 2013 print

casa acompanhasse sempre o terreno

– mas tal não se verificou possível.

Para criar a área exterior com piscina

no patamar superior foi necessário

escavar, e com a escavação surgiu a

surpresa que tornou a casa parte una

com a propriedade: um filão de pedra

escarpão com laivos muito peculiares

que, em blocos inteiros, pedra solta ou

chapa polida, concretizou muitos dos

acabamentos interiores e exteriores da

intervenção, acrescentando o detalhe

que faltava para conferir o carácter

único ao espaço da casa.

rogério Paulo inácioarquitecto

35

Page 36: Issuu PAUML 2013 print

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DAS OBRASConCeLHo De LoULé

36

Page 37: Issuu PAUML 2013 print

Casa em LouléMoradia unifamiliar no lote 10 a, urbanização residências do Parque, freguesia de s. Clemente

Casa em Vale do LoboMoradia unifamiliar em vale do lobo, , zona 9, freguesia de almancil

Casa em VilamouraMoradia unifamiliar no lote 3, zona 2, sector 3, vilamoura, freguesia de quarteira

Casa no Barrocal das Torres de apraMoradia unifamiliar no barrocal das torres de apra, freguesia de são Clemente

37

Page 38: Issuu PAUML 2013 print

ÚLTIMA ACTA DE REUNIÃO DE JURI

ao vigésimo dia do mês de Maio de dois mil e treze, pelas dez horas e trinta minutos, reuniu, na sala da direcção Municipal no edifício dos Paços do Concelho, o Júri do Prémio de arquitectura e urbanismo do Município de loulé, para a conclusão dos trabalhos iniciados a seis de Maio de dois mil e treze, sendo este júri constituído por:

Joaquim Guerreiro, que preside;

albano Torres, nomeado pela assembleia municipal;

João Guerreiro, nomeado pela Câmara municipal;

Camilo Vaz, nomeado pela ordem dos arquitectos;

Diogo mateus, nomeado pela associação de Urbanistas Portugueses;

Gonçalo Duarte Gomes, nomeado pela associação Portuguesa dos arquitectos Paisagistas;

sofia Pontes, nomeada pela Câmara municipal;

Das 47 obras pré-seleccionadas em todas as Categorias foram analisadas no local 31:

1. Cabeço do mestre, s. Clemente (Categoria C)

2. Barrocal das Torres de apra, s. Clemente (Categoria B)

3. Vale romeiras, almancil (Categoria a)

4. Loteamento do Golfe, Lote 12, Quinta do Lago, almancil (Categoria a)

5. Loteamento do Golfe, Lote 5 e 6, Quinta do Lago, almancil (Categoria a)

6. Loteamento do Golfe, Lote 20, Quinta do Lago, almancil (Categoria a)

7. Vale do Lobo, Unidade U5, U5a, Lote 5B.14, almancil (Categoria a)

8. Vale do Lobo, Lote 575, almancil (Categoria a)

9. Vale do Lobo, Lote 306, almancil (Categoria a)

10. sitio do Garrão, oceano Clube, almancil (Categoria a)

11. Vale do Garrão, Lote 49, almancil (Categoria a)

12. Vale do Lobo, Zona 9, Lote 1095, almancil (Categoria a)

13. novo Centro de almancil, Lote m19, almancil (Categoria a)

14. Loteamento industrial, Lote 4, s. Clemente (Categoria a)

15. rua ribeirinho e rua Patrão Lopes, Quarteira (Categoria C)

16. Zona 2 TG, Lote 12, Vilamoura, Quarteira (Categoria a)

17. sector 3, Zona 2, Lote 3, Vilamoura, Quarteira (Categoria a)

18. iPP2, Zona 1, Vilamoura, Quarteira (Categoria C)

19. iPP2, Zona 1, Lote 10, Vilamoura, Quarteira (Categoria a)

20. Pinhal Velho, Lote 41, Vilamoura, Quarteira (Categoria a)

21. Zona 1, Lote 46, Vilamoura, Quarteira (Categoria a)

22. iPP2, Zona 1, Lote 54, Vilamoura, Quarteira (Categoria a)

23. iPP4, Zona 2, subzona 1, Vilamoura, Quarteira (Categoria C)

24. ribeiro, Boliqueime (Categoria B)

25. sitio de alfontes, Boliqueime (Categoria a)

26. sobradinho de alfeição, s. sebastião (Categoria a)

27. Hospital da misericórdia, avenida marçal Pacheco, s. Clemente (Categoria B)

28. Urbanização residências do Parque, Lote 10ª, s. Clemente (Categoria a)

29. Urbanização residências do Parque, s. Clemente (Categoria C)

30. rua egas moniz, n. 12, s. sebastião (Categoria a)

31. rua de Camões n. 3, s. sebastião (Categoria a)

38

Page 39: Issuu PAUML 2013 print

terminada a visita aos locais passou-se à discussão e votação das obras, em termos de mérito relativo, de acordo com o definido no artigo nono do regulamento.

de modo a assegurar a dignificação e o grau de exigência do prémio e dos seus pressupostos foi decidido, por unanimidade, não atribuir Prémio nem Menção honrosa na Categoria C, encarando este facto como uma motivação para que se aumente a atenção e a discussão neste tema. são, no entanto, de louvar as diferentes intervenções e o esforço de requalificação do espaço público levadas a cabo pelos diferentes urbanizadores.

na Categoria b foi, por unanimidade, atribuído o Prémio á habitação unifamiliar em torres de apra, freguesia de s. Clemente, com licença de utilização n.º 104/11, propriedade / promotores arnold georg hubmann e Maria amália Coelho Costa hubmann e autoria de Cooptar, Crl - arq. Jennifer silva Pereira, arq. Patrícia Malobbia e arq. rogério Paulo inácio. uma intervenção de louvar em todos os níveis. no respeito e dignificação pela preexistência, no enquadramento e dialogo com a paisagem, um exemplo no seu cuidado, na criatividade, rigor da escolha dos materiais e construção. uma obra com mérito de introduzir os valores da cultura arquitectónica num tipo de temática onde ainda são muitas vezes ignorados.

na Categoria a:

- Prémio foi atribuído, por unanimidade, á habitação unifamiliar nas residências do Parque em loulé, freguesia de s. Clemente, com licença de utilização 368/11, propriedade / promotores Pedro neto gomes e autoria de inloKi, lda – arq. Carlos delgado Pinto (coordenador), vera sousa e Julia vilhena (colaboração).

trata-se de uma intervenção depurada e muito cuidada, conseguida pela exploração de um volume arquitectónico edificado num espaço urbano sem referências e trabalhado no sentido de dar resposta a um programa familiar, às relações espaciais interior/exterior e á exposição solar. os materiais explorados e a escolha do seu desenho denotam a sua função específica. uma solução aparentemente simples mas complexa no seu conjunto. -

- a primeira Menção honrosa foi atribuída, por unanimidade, á habitação unifamiliar em vale do lobo, freguesia de almancil, com licença de utilização n.º 412/11, com autoria de arqui +, arq. vasco vieira e arq. Marco sousa (colaboração).

é uma intervenção conseguida com gestos largos, onde os espaços surgem em sequência seguindo uma articulação em ortogonalidade ao longo dos limites do lote e do qual resulta uma articulação interior/exterior formando um pátio/jardim de grande proporção. a opção dos materiais utilizados e o jogo de planos e volumes desconstroem a massa do edificado.

- a segunda Menção honrosa foi atribuída por maioria á habitação unifamiliar no lote 3 da zona 2 do sector 3 – “aldeamento vilamoura ténis”, com licença de utilização n. 209/11, promotor iModuna - investimentos imobiliários, s.a., da autoria do arq. Jorge ventura e arq. diogo neves (colaboração). trata-se de uma intervenção com uma organização funcional interessante, de destacar a introdução do vazio entre os dois corpos do edifício tornando imperceptível do exterior o terceiro piso, onde existe um cuidado especial no detalhe de execução e um equilíbrio bem conseguido na escolha dos materiais denotando-se a practicidade das escolhas, quer em termos de manutenção ou durabilidade.

39

Page 40: Issuu PAUML 2013 print

OUTRAS OBRAS A CONCURSO

aLmanCiL

692/07Montreat holdings llcloteamento do golfe lt. 6/7 – quinta do lago46/11

717/07tullmore limitedloteamento do golfe leste lote 20-quinta do lago364/11

760/07oceano Clube-empreendimentos turísticos do algarve s.a: oceano Clube - sítio do garrão351/11

64/09gerard hollidaylote 100 - garrão140/11

74/09lazino services ltd.garrão - lote 72192/11

73/09radikal limitedgarrão - lote 49193/11

768/08nikita investments llczona 9-vale do lobo412/11

956/07Christoph harald Moller e outralote 306-vale do lobo322/11

402/07Piston llclote 575 – vale do lobo395/11

598/09exemplo Chave s.a.lote 5b.14-unidade u5-subunidade u5a-vale do lobo 462/11

680/06anthony ian Martimlote 026,zona 1d-vale do lobo 292/10

46/09Citiland Properties limitedvale do lobo lote 52777/10

466/92Maria João afonso gonçalves e outro Corgo da zorra lote 3264/10

163/05associação social e Cultural de almancil rua do Centro Comunitário lote 153156/11

48/07ana Cristina santos teodósio novo Centro de almancil lote M19282/11

669/05sovidro - sociedade de Corte e Montagem de vidros lda. igreja -são lourenço - almancil232/11

443/07valter José bonzinho faísca vale romeiras -almancil345/11

165/06John reginald harris e outra ferrarias - almancil356/11

255/06sunray villas developments Promoção imobiliária lda lot. quinta dos amigos lote 3-escanxinas29/10

69/07Coopers Creek llClote 12-loteamento do golfe-quinta do lago 293/10

922/06fringebar Properties ltdloteamento das Palmeiras lote 11-qta. do lago 350/10

BenaFim

784/07Maria helena teixeira lima rua das bicas velhas no45 359/10

BoLiQUeime

1008/07ana rita neves diassítio de alfontes - boliqueime 115/11

322/04Maria dos anjos & Mário vale Construções lda. Pata de baixo310/10

185/06licínio afonso Mestre figueira e outra zambujal - boliqueime419/11

796/06Pateos do Mavajo lda. Casas leirias352/10

QUarTeira

254/06oleksandr bratkovi.P.P.2 - zona 1 lote 47 - vilamoura108/11

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

40

Page 41: Issuu PAUML 2013 print

203/05Pita negrão -oftalmologia Médica Cirúrgica lda. lote 10 do i.P.P.2-zona 1-vilamoura166/11

56/10imoduna investimentos imobiliários s.a.sector 3-zona 2-lote 3 -urbanização de vilamoura209/11

259/08João Carlos bertolo duarte lote 12-zona 2 tg -vilamoura 195/11

208/04safe investments-investimentos imobiliários s.a. lote 46 do i.P.P.2, zona 1-vilamoura169/11

454/10lusotur ii – imóveis s.a.sala de exposições - vilamoura 242/11

387/07obtuse holdings limited vilamoura - Pinhal velho lote 41 14/10

573/04fundação antónio aleixo abelheira107/10

894/06Crestvalor gestão Patrimonial lda. semino146/10

278/08sant bridge - Compra,venda,Con. e arr. de imóveis lda. lote l35 da urbanização al-sakia218/11

64/04Manuel Maria & José Cavaco lda.Cavacos (r. do Pinheiro e r. s. tomé e Príncipe –quarteira202/11

683/07get – estudos técnicas e Construções lda. lote 54-zona 1 do iPP2 - vilamoura304/10

946/07steven nigel Wilson e outra iPP2-zona 1-lote 19 - vilamoura 487/11

são CLemenTe

214/08nt social-Cooperativa de solidariedade de loulé Crl urb. vale de rãs ou vale d’asnos - C2 e C320/11

756/06Carlos José da Costa Carneiro de oliveira Martins sítio dos barreiros120/11

404/08Poligreen - gestão e investimentos s.a. Campina de Cima ou Pinheiro lote 2 200/11

190/09luís Miguel gonçalves rodrigues valente urb. santa Catarina lote 30-são Clemente 323/11

724/08Pedro alexandre gonçalves Pereira neto gomes lote “a” 10-urbanização residências do Parque 368/11

417/08Marta isabel semião tomé areeiro331/11

475/07arnold georg hubmann e outra barrocal das torres de apra 104/11

522/04santa Casa da Misericórdia de loulé ava Marçal Pacheco205/11

324/08felber imobiliária lda.sítio do barrocal da fonte lote 13 395/10

197/05evicar-Comércio de Camiões s.a. loteamento industrial lote 4 187/10

são seBasTião

103/07antónio Carlos santos Cruz andrade Cação sobradinho de alfeição55/11

185/10Ceupa-Cooperativa de desenvolvimento universitário e Politécnico do algarve C.r.l rua de Camões no3424/11

750/08Joaquim Manuel Manteiga raposo sítio da serra e fazendas da serra 138/10

543/04vítor José dias sousa rua egas Moniz no12 283/10

209/06lusiário luz Calado Cabeça de Câmara 51/11

499/05Casa d’Água-sociedade de Construção e rest. lda. vargem da Mão -vale Judeu -são sebastião224/11

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

n.º de ProcesoPromotor

Localn.º de Licença

41

Page 42: Issuu PAUML 2013 print

dos urbanistas Portugueses, um representante da associação Portuguesa dos arquitectos Paisagistas e um vogal especialista das matérias técnicas analisadas designado pelos serviços técnicos da Câmara Municipal.

2—o júri será assessorado por um arquitecto, que ficará responsável por todo o processo referente ao Prémio, e por um funcionário administrativo, a quem caberá a elaboração das actas das reuniões e o apoio ao regular funcionamento das mesmas.

3—os assessores referidos no número anterior deverão ser designados pela direcção municipal.

artigo 6.0

iMPediMentos

1—não pode fazer parte do júri qualquer interveniente com relação de parentesco, directo ou indirecto, com o autor, promotor ou construtor das obras em apreciação, ou que com eles colabore ou tenha colaborado regularmente.

2—o interveniente que se encontre nas condições referidas no número anterior deverá declarar-se impedido por declaração ditada para a acta, não participando na deliberação respectiva.

3—são nulas todas as deliberações tomadas em violação do disposto nos números anteriores.

artigo 7.0

seleCção e adMissão

1—a direcção municipal, na 2.a quinzena de outubro do ano anterior ao do Prémio, solicitará a todos os serviços municipais e demais serviços do estado ou empresas públicas que desenvolvam actividades na área da construção, urbanização ou recuperação de imóveis no concelho de loulé o envio, até 31 de Janeiro do ano seguinte, das relações de obras concluídas, ou com licença de utilização ou auto de recepção provisório, quando obrigatórios, nos anos respeitantes ao Prémio, com as respectivas localizações e com projecto de autoria de arquitecto/urbanista/arquitecto paisagista.

2—em 31 de Janeiro do ano do Prémio será encerrada a lista de admissão de obras a seleccionar para apreciação.

3—até ao dia 15 de fevereiro, a direcção municipal promoverá a exclusão da lista de obras a admitir para apreciação todas as obras que sejam beneficiações gerais.

4—só serão de admitir para apreciação obras novas ou recuperações totais e integrais.

reGULamenTo Para aTriBUição De Um Prémio BienaL De arQUiTeCTUra e UrBanismo Do mUniCíPio De LoULé

artigo 1.0

lei habilitante

o presente regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no n.o 8 do artigo 112.o e do artigo 241.o da Constituição da república Portuguesa e do preceituado na alínea a) do n.o 6 do artigo 64.o e na alínea a) do artigo 53.o da lei n.o 169/99, de 18 de setembro,com a redacção dada pela lei n.o 5-a/2002, de 11 de Janeiro.

artigo 2.0

obJeCtivo e âMbito

1—é instituído o Prémio de arquitectura e urbanismo do Município de loulé (PauMl) com o objectivo de promover e incentivar a qualidade arquitectónica e urbanística do concelho de loulé, procurando traduzir publicamente o reconhecimento do profissionalismo e do espírito inovador dos intervenientes e proporcionar um serviço aos cidadãos, enquanto destinatários últimos das obras de arquitectura e de urbanismo, e, complementarmente, motivar o debate, a reflexão e a crítica acerca destas questões.

2—este Prémio destina-se a premiar obras novas, conjuntos e espaços verdes de utilização colectiva cuja concepção e qualidade sejam relevantes, assim como obras de recuperação e reabilitação cuja intervenção mereça destaque pelo respeito do património, assim como pela integração ambiental e pela sustentabilidade do imóvel. Para o reconhecimento da qualidade arquitectónica e urbanística de cada intervenção será dada uma especial importância aos aspectos do enquadramento e articulação com a envolvente, à criatividade e originalidade e ao rigor na construção.

artigo 3.oPerioCidade do PréMio

1—o PauMl será bienal e serão contempladas as obras concluídas, com licença de utilização ou auto de recepção provisória, consoante se trate de entidade pública, obra particular em edifício ou de urbanização, correspondentes ao biénio anterior ao ano da atribuição do Prémio.

2—excepcionalmente, na primeira edição do Prémio (2008) será contemplado o período entre Janeiro de 2004 e dezembro de 2007.

artigo 4.0

natureza e Conteúdo do PréMio

1—o PauMl será atribuído ao(s) autor(es) do projecto e ao promotor da obra e consta de:

a) um valor pecuniário no montante de e 1000 para cada categoria, a dividir em partes iguais entre o promotor e o(s) autor(es) do projecto;

b) atribuição, em cerimónia pública, de um diploma ao(s) autor(es) do projecto e outro ao promotor da obra;

c) atribuição de uma placa em material imperecível onde constem os nomes do(s) autor(es) do projecto e do promotor da obra e a referência ao PauMl para ser colocada na obra premiada, em local a definir pelo(s) autor(es)do projecto.

2—além dos prémios, poderá o júri decidir atribuir até duas menções honrosas por categoria, sem valor pecuniário. nestes casos, o(s) autor(es) do projecto receberá(ão) um diploma(s) e o promotor uma placa para colocação na obra premiada, nas condições referidas no número anterior.

3—o Prémio integra três categorias:

Categoria a (obra nova)—são consideradas as intervenções não condicionadas por preexistências na área de intervenção;

Categoria b (obra de recuperação e reabilitação)—são consideradas as intervenções que respeitem as características originais do edifício existente e que concilie linguagens actuais com preexistências;

Categoria C (obra de urbanização)—são consideradas as intervenções de criação e remodelação de infra-estruturas destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações e ainda espaços verdes ou espaços de utilização colectiva.

artigo 5.0

Constituição do Júri

1—o júri do PauMl terá a seguinte constituição:

a) Presidente do júri—designado pela Câmara Municipal;

b) vice-presidente do júri—designado pela assembleia Municipal;

c) Cinco vogais—um munícipe de reconhecido prestígio a nomear pela Câmara Municipal, um representante da ordem dos arquitectos, um representante da associação Profissional

REGULAMENTONº 273/2007

42

Page 43: Issuu PAUML 2013 print

5—sempre que, tendo em conta os n.os 2 e 3 do presente artigo, existam duvidas quanto à admissibilidade da obra, a direcção municipal inclui-la-á na lista definitiva, de forma devidamente assinalada, para decisão do júri.

6—até ao dia 15 de Março, a direcção municipal promoverá a lista definitiva das obras admitidas para apreciação.

7—na lista definitiva referida no número anterior deverão constar, para cada obra, os seguintes elementos:

a) localização;

b) Programa;

c) nome do arquitecto ou arquitectos responsáveis;

d) nome do promotor da obra;

e) data da conclusão da obra ou da emissão da licença de utilização ou do auto de recepção, quando obrigatória;

f) número do processo de obra correspondente, caso exista;

g) outros elementos considerados de interesse.

diário da república, 2.a série—n.o 199—16 de outubro de 2007 29 887

artigo 8.0

Prerrogativas do Júri

1—o júri poderá inquirir o(s) autor(es) ou o promotor das obras admitidas acerca da sua vontade/disponibilidade em participar neste evento.

2—o júri poderá ainda solicitar ao(s) autor(es) do projecto e ao promotor da obra determinados elementos, designadamente:

a) documentação fotográfica em papel e em suporte digital, onde constem fotografias do terreno ou do imóvel antes da intervenção, como ainda fotografias que possibilitem avaliar a integração da intervenção no conjunto urbano e na paisagem envolvente;

b) Peças desenhadas, onde constem planta de localização, planta de implantação, plantas, cortes e alçados com indicação do nome do Prémio, em formato digital e um dossier com a documentação em papel.

artigo 9.0

aPuraMento e ClassifiCação

1—as obras constantes da lista definitiva submetida

ao júri serão, em primeiro lugar, apreciadas em mérito absoluto, sendo imediatamente excluídas as que não apresentarem qualidade bastante com classificação positiva, numa escala de 1 a 20, nos seguintes parâmetros:

a) enquadramento da obra na envolvente tanto a nível formal como funcional;

b) Criatividade e originalidade da obra;

c) rigor na construção/recuperação/requalificação.

2—até ao dia 30 de abril, as obras apuradas em mérito absoluto serão classificadas em mérito relativo, de acordo com a escala e parâmetros referidos no número anterior, para efeitos da atribuição do Prémio, em acta a homologar pelo presidente da Câmara Municipal de loulé.

3—as reuniões do júri são restritas aos membros que o integram e devem ser reduzidas em acta.

4 as deliberações são tomadas por votação nominal, mas serão por escrutínio secreto sempre que algum membro do júri o requeira.

5—as deliberações são tomadas por quórum dos membros presentes na atribuição dos prémios.

6—a Câmara Municipal de loulé não assume qualquer responsabilidade directa ou indirecta decorrente da atribuição deste Prémio para além das previstas no presente regulamento.

7—o PauMl destinado a cada uma das categorias poderá não ser atribuído, caso o júri entenda que nenhuma das obras apreciadas está em condições de o merecer.

artigo 10.0

exClusÕes

1—não serão aceites os trabalhos executados pelos próprios serviços autárquicos e as obras em cujos projectos tenham, a qualquer título, participado:

a) Membros do júri;

b) técnicos da entidade promotora do Prémio;

c) elementos com relação de parentesco, directo ou indirecto, com membros do júri;

d) associados ou colaboradores permanentes de qualquer membro do júri.

2—os autores e promotores de obras passíveis de serem premiadas que não pretendam ser considerados devem notificar a Câmara Municipal nesse sentido.

artigo 11.0

divulgação dos PréMios

1—a atribuição do PauMl, e respectivas menções honrosas, será publicada em jornal diário e na imprensa local, sendo transmitida aos interessados logo após a homologação da acta do júri.

2—a Câmara Municipal de loulé reserva-se o direito de expor e ou publicar, no todo ou em parte, o conteúdo dos projectos/obras, como forma de servir os objectivos da instituição do presente Prémio, após autorização escrita do(s) autor(es) respectivo(s) ou do promotor das obras.

3—o(s) autor(es) do projecto ou o promotor das obras premiadas e menções honrosas são convidados a entregar um painel a0, em suporte rígido, explicativo do projecto, onde deverão constar fotografias, memória descritiva e peças desenhadas, por forma que conste toda a informação necessária para a visualização das obras pelo público.

artigo 12.0

entrega dos PréMios

a entrega do PauMl terá lugar no salão nobre dos Paços do Concelho, em sessão solene, e será efectuada pelo presidente da Câmara Municipal de loulé ou por elemento do júri a designar, podendo ser antecedida de inauguração da exposição pública das obras premiadas e menções honrosas e de divulgação da brochura comemorativa ou, não o sendo, em data oportuna após a entrega do mesmo.

artigo 13.0

dúvidas e oMissÕes

os casos omissos e dúvidas de interpretação serão resolvidos e supridos pela Câmara Municipal de loulé.

artigo 14.0

entrada eM vigor

o presente regulamento entra em vigor 30 dias após a sua publicação no diário da república.

43

Page 44: Issuu PAUML 2013 print

orGaniZação

Câmara Municipal de loulé | departamento de administração do território

CoorDenação

arqt.ª sofia Pontes – divisão de urbanismo e reabilitação urbana

Comissão TéCniCa

arqt.ª ana filipa rodrigues – equipa de Projecto de desmaterialização dos Processos de urbanismo do Município | eng.ª arabela rodrigues, arqt. Paisagista ricardo Canas, rute guerreiro, assistente administrativa, João nuno gomes, desenhador, Pedro duarte, assistente operacional – divisão de urbanismo e reabilitação urbana | Paulo Costa, assistente técnico – departamento de administração do território;

CoorDenação GrÁFiCa

[email protected]

DesiGn GrÁFiCo e PaGinação

[email protected]

ConTeúDos FoToGraFia

luis da Cruz e fg+sg (www.ultimasreportagens.com)

eLemenTos esCriTos

Membros do júri e autores das obras

imPressão

gráfica Comercial

TiraGem

500 exemplares

FICHA TÉCNICA

2010/2011

44

Page 45: Issuu PAUML 2013 print

45

Page 46: Issuu PAUML 2013 print
Page 47: Issuu PAUML 2013 print
Page 48: Issuu PAUML 2013 print