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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA EXAME DE CONSCIÊNCIA Do Ini migo aporte a niâo Cora «1 (Mura, sem rancor. Ao co n lar tu do perdão, Tôdn pedra vira flor. > ÍIPUSTAV© iesipí ip iiiâi «Fé Inabalável ii . 6 a qse podo eieanr írmto t frente > mio, em tôdftm a» époefts d» Humanidade». Allan Kardcc órtfo Dwitifairio.Evangélico da «CASA DE RK .CTPEBAÇÍO E BENEFÍCIOS BEZERRA DE MENEZES" Fundador: AZAMOB SKRBAO Ar Diretor: TNDALfCIO H . MENDES ANO 1 RIO Di: JANEIRO. DKZKMHRO !)K G5 - JANKiRO DK 19GG N* 3 Ao dizer Kardee que «dois elementos o-de conoirrer para o progresso cio Espiritismo: o es- tabelecimiíiito tc-Orico da Doutrina e os meios de a popuarizary., naturalmente ae referia ao e«tudo metódico da mesma e ao interesso progressivo que ôssa estudo despertaria, inclusive entre os cép- ticos e indiferentes. K r.fio se enganou, pois o Doutrina espirita se propagou e se propaga com satisfatória rapidez, graças ao conhecimento cadu vez maior dos seus postulados, que estimula n obra caritativa decorrente ou não das atividaaes me- diúnicas e também da impressão deixada por coii- j.rovadas manifestações psíquicas. Unva propagttii- da baseada em latos, amparada pela exempliíic.i- ção da Doutrina à luz do Evau>;eJh:i do Cristo. Ultimamente têm surdido, com estranha Tie- qtiência, certo* movimentos coleiivos oue rnem espíritas e pseudo-espíritas daqui e de ra, movi- mentos que impressionam pslo vuUo des rornps- raccntcs e pelo entusiasmo com que é feita a pro- paganda do? ohjetlvos de tais rtur.lões. i rmam se caravanas festivas »>m ônibus adrede prepa n« - der. para ésse fim. para visitas a outros cleoa esritas < " .os Estadas ou para testemunhar iblt - amento solidariedade e desagravar médiuns to- lhidos em sua ativldade mediúnica pvr lei- anti- quadas ou por motivos ouiros. Tudo ls:r> ni' -tr:i que o Espiritismo «niodern:za-se>-. com rLs.-o p,u« a c-;n integridade doutrinária. po:s nem <cir.p--> t possível evitar excessos nem impedir o enceusa- mento de médiuns sem o correspondente contran- gimento de imposterveis princípios da Doutrina. E" tempo de se pensar pondiradamente. Dize- mo-lo pelo temor de que tais iniciativas venham u degenerar, mundanizando-se e comprometendo , em vc-z de exatar , a;i belezas morais e espiritual aa nossa crença. Kardcc Jamais pensou em propaganda exótica, ruidefia e ser-sacíonal para o Espiritismo. O díeer«e que os tempos mudam , os costumes se modificam e as ideias sofrem alterações, não cons- titui argumento que Justifique a constrição da Doutrina, que deve s. r teligio ament:- acatada e exemplificada , para garantia da sua perenidade. O E spiritismo não se prrocupa em fazer prosélito» por utaado, empregando mekis extravagantes, porque o seu objetivo é levar á criatura humana a ojxrtunidade, a pureza e a significação séria e profunda da sua Doutrina, para que cada qual compreenda o sentido ar . vido terrena, com as suas imperiosas e Indeclináveis implicações com o futuro espiritual. Quem nos dirá que aí. pe o&s atraída® por tais processos para o Espiritismo le se fixarão , t-ubordinando-se á disciplina doutrinaria ou sc , in- capazes úr a aceitar , não serão ma;3 do que. « * on*> tant s , - mais ou menos espírilas»? Quem no dirá também se outros , mloiando-.se melhor , não (CtXICJUl Ji;| L" £. I NATAL SEM CRISTO Convencionou-re que a humanidade crista comemore a 2. ~ > <i dezembro o nascimento tio Ji* sus. A data tomou-se, por isto mesmo, tradicio- nal. a despeito de divergências de caráter histó- rico. Para s . todos os dias são dedicados ao Cristo e, portanto, devermos estar sempre prontos a comemorá-los condignamente, cumprindo nossos deveres doutrinários, dando aos menores r.tos de nossa vida o toque evanlico para. assim, estar- mos tranquilos quanto as nossas obrigações com o Alto. Na verdade, tudo pedimos a Deus. a Jesus c aos mensageiros do Mestre. Quase nada damoa cm troca do muito que recebemos, quando damos alguma coisa. E " preciso, por conseguinte, que redobremos os esforços para bem servir, isto é, para servirmos evanlicamGnte a quantos neces- sitam de ajuda , pom!o-nOg em franca sintonia com os Kspmtos que dirigem o sustentam as ibras de caridade , amparados na misericórdia d-? Deus O mundo cristão tem enorme divida com Jesus , porque nem sempre consegue superar o par- ganismo que nele ainda domina, sobrepondo ao egoísmo, à concupiscência, à frieza paia com os traços e humildes , os deveres decorrentes das li- ções do Mestre. Muitos n, saturados d-, materia- lismo. embora se intitulem criso*, reservam o Natal de Jesus para a permuta dv# presente de al- to {.reco a para festas ruidosas , onde o álcool do- mina e os banquetes se multiplicam , aliados, não raro , a manifestações concupiscentes , esquecidos daqueles que não têm pão nem roupa para cobrir sua nudez; esquecidos das criancinhas que vivem na miséria, sem consciência clara do ne<rro futu- ro que as aguarda, se mãos caridosas o se de- cidirem a sustê-las . salvando-as. Gastam-se fortu- nas em ornamentações públicas e particulares, que dariam para mitigar a fetne de milhares de pessoas. Comemore o Natal crismente, realizando pelo menos um ato de real caridade. O mundo se divide em dois grupos: um , imenso, que sofre fome, frio. iniustiças e doenças , e outro, mais reduzido, oue cuida di» .*!. egoisticamente , pouco 011 nada fa- zendo de ri a,tnun?e objetivo para minorar as dor s alheias <. para reduzir a miséria que avas- sala a Terra. Sejamos diariamente cristãos com Cristo , por- que o que há são demasiados cristãos sem Cristo. cristãos de fachada , de corações desertos de amor e de caridade. Cristãos de rótulo . Falam muito em Justiça social, enquanto o tempo corre sem atos concretos a confiimarem o verbalismo que ma) esconde a indiferença pela sorte de fracos e humil- des. d.; velho? desprezados e crianças aquecida-

írmto re iesipí ip iiiâi ft - crbbm.org · DKZKMHRO !)K G5 - JANKiRO DK 19GG N* 3 Ao dizer Kardee que «dois elementos hão-de conoirrer para o progresso cio Espiritismo: o es-tabelecimiíiito

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

EXAME DE CONSCIÊNCIA

Do Ini migo aporte a niâo

Cora «1 (Mura, sem rancor.

Ao con lar tu do perdão,Tôdn pedra vira flor.

€> ÍIPUSTAV©iesipí ip iiiâi

«Fé Inabalável ii .

6 a qse podo eieanrírmto t frente > mio,

em tôdftm a» époefts d»Humanidade».

Allan Kardcc

órtfo Dwitifairio.Evangélico da «CASA DE RK.CTPEBAÇÍO E BENEFÍCIOS BEZERRA DE MENEZES"

Fundador: AZAMOB SKRBAO Ar Diretor: TNDALfCIO H. MENDES

ANO 1 RIO Di: JANEIRO. DKZKMHRO !)K G5 - JANKiRO DK 19GG N* 3

Ao dizer Kardee que «dois elementos hão-deconoirrer para o progresso cio Espiritismo: o es-tabelecimiíiito tc-Orico da Doutrina e os meios dea popuarizary., naturalmente ae referia ao e«tudometódico da mesma e ao interesso progressivo queôssa estudo despertaria, inclusive entre os cép-ticos e indiferentes. K r.fio se enganou, pois oDoutrina espirita se propagou e se propaga comsatisfatória rapidez, graças ao conhecimento caduvez maior dos seus postulados, que estimula n obracaritativa decorrente ou não das atividaaes me-diúnicas e também da impressão deixada por coii-j.rovadas manifestações psíquicas. Unva propagttii-da baseada em latos, amparada pela exempliíic.i-ção da Doutrina à luz do Evau>;eJh:i do Cristo.

Ultimamente têm surdido, com estranha Tie-qtiência, certo* movimentos coleiivos oue reúnemespíritas e pseudo-espíritas daqui e de ra, movi-mentos que impressionam pslo vuUo des rornps-raccntcs e pelo entusiasmo com que é feita a pro-paganda do? ohjetlvos de tais rtur.lões. i rmamse caravanas festivas »>m ônibus adrede prepa n« -der. para ésse fim. para visitas a outros núcleoaespíritas <

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.os Estadas ou para testemunhar píiblt-amento solidariedade e desagravar médiuns to-lhidos em sua ativldade mediúnica pvr lei- anti-quadas ou por motivos ouiros. Tudo ls:r> ni' -tr:ique o Espiritismo «niodern:za-se>-. com rLs.-o p,u«a c-;n integridade doutrinária. po:s nem <cir.p--> t

possível evitar excessos nem impedir o enceusa-mento de médiuns sem o correspondente contran-gimento de impostergáveis princípios da Doutrina.

E" tempo de se pensar pondiradamente. Dize-mo-lo pelo temor de que tais iniciativas venham udegenerar, mundanizando-se e comprometendo

, emvc-z de exatar

, a;i belezas morais e espiritual aanossa crença. Kardcc Jamais pensou em propagandaexótica, ruidefia e ser-sacíonal para o Espiritismo. Odíeer«e que os tempos mudam

, os costumes semodificam e as ideias sofrem alterações, não cons-titui argumento que Justifique a constrição daDoutrina, que deve s

.

.r teligio ament:- acatada eexemplificada, para garantia da sua perenidade. OEspiritismo não se prrocupa em fazer prosélito»por utaado, empregando mekis extravagantes,porque o seu objetivo é levar á criatura humanaa ojxrtunidade, a pureza e a significação séria eprofunda da sua Doutrina, para que cada qualcompreenda o sentido ar. vido terrena, com assuas imperiosas e Indeclináveis implicações com ofuturo espiritual.

Quem nos dirá que aí. pe o&s atraída® portais processos para o Espiritismo néle se fixarão

,

t-ubordinando-.se á disciplina doutrinaria ou sc, in-

capazes úr a aceitar, não serão ma;3 do que.

«*on*> tant s

, - mais ou menos espírilas»? Quem nodirá também se outros

, mloiando-.se melhor, não

(CtXICJUl Ji;| L" pá£. I

NATAL SEM CRISTOConvencionou-re que a humanidade crista

comemore a 2.~> <i dezembro o nascimento tio Ji*

sus. A data tomou-se, por isto mesmo, tradicio-nal. a despeito de divergências de caráter histó-rico. Para nós

. todos os dias são dedicados ao

Cristo e, portanto, devermos estar sempre prontosa comemorá-los condignamente, cumprindo nossosdeveres doutrinários, dando aos menores r.tos denossa vida o toque evangélico para. assim, estar-mos tranquilos quanto as nossas obrigações como Alto.

Na verdade, tudo pedimos a Deus. a Jesusc aos mensageiros do Mestre. Quase nada damoacm troca do muito que recebemos, quando damosalguma coisa. E" preciso, por conseguinte, queredobremos os esforços para bem servir, isto é,para servirmos evangélicamGnte a quantos neces-sitam de ajuda, pom!o-nOg em franca sintonia comos Kspmtos que dirigem o sustentam as ibras decaridade

, amparados na misericórdia d-? Deus

O mundo cristão tem enorme divida comJesus

, porque nem sempre consegue superar o par-ganismo que nele ainda domina, sobrepondo aoegoísmo, à concupiscência, à frieza paia com ostraços e humildes

, os deveres decorrentes das li-

ções do Mestre. Muitos nté, saturados d-, materia-lismo. embora se intitulem cristão*, reservam oNatal de Jesus para a permuta dv# presente de al-

to {.reco a para festas ruidosas, onde o álcool do-mina e os banquetes se multiplicam

, aliados, nãoraro

, a manifestações concupiscentes, esquecidos

daqueles que não têm pão nem roupa para cobrirsua nudez; esquecidos das criancinhas que vivemna miséria, sem consciência clara do ne<rro futu-ro que as aguarda, se mãos caridosas não se de-cidirem a sustê-las

. salvando-as. Gastam-se fortu-nas em ornamentações públicas e particulares,

que dariam para mitigar a fetne de milhares depessoas.

Comemore o Natal cristãmente, realizandopelo menos um ato de real caridade. O mundo sedivide em dois grupos: um, imenso, que sofre fome,frio. iniustiças e doenças

, e outro, mais reduzido,oue cuida di» .*!. egoisticamente, pouco 011 nada fa-zendo de ri a,tnun?e objetivo para minorar asdor s alheias <. para reduzir a miséria que avas-sala a Terra.

Sejamos diariamente cristãos com Cristo, por-

que o que há são demasiados cristãos sem Cristo.cristãos de fachada

, de corações desertos de amore de caridade. Cristãos de rótulo

. Falam muito em

Justiça social, enquanto o tempo corre sem atosconcretos a confiimarem o verbalismo que ma)esconde a indiferença pela sorte de fracos e humil-des. d.; velho? desprezados e crianças aquecida-

FAGINA 2 O CRISTÃO ESPIRITA DEZ. 65 - JANEIRO 1966

SEMENTES

Pelo Espírito de-BEZERRA DL KlLNLZl:.Jesus nos abençoo. /

O pensamento é. o

verdadeiro arquitetode nossa vida. Send )a mente uma usina-

de alta potência, aenergia que dèla pm-mana tem poder pararealizar algo que po-de ser bom ou mau.consoante a natureza

do pensamento,Tornemos simples

nossa vida. vivendo-;.com naturalidade, pensando com acerto, rcíio.tidamente, sempre dirigindo nossos pensamento:.para o bem. São os pensamentos que determi-nam o íuturo de cada individuo

, que poderá serfeliz ou infeliz, com paz ou guerra, conforme aqualidade da semente lançada no curso da exis-tência. EU porque se faz conveniente selecionaras boas sementes, através da reflexão

.

Semente lançada por um pensamento deódio fará germinar a árvore da vingança, cujosfrutos tendem a alimentar a perdição

.

Semente lançada por pensamento de censu-ra amarga fará germinar a árvore da indignanação, cujos frutos ácidos induzirão à indisciplina.

Semente lançada por pensamento de ociosi-dade fará germinar a árvore da preguiça on_

de escasseiam alimentos Seus frutos serãosécos. como a indolência que causa a fome-

Semente lançada por pensamento d<- orgulho fará germinar a árvore da humilhação, queproduz os frutos do ódio e da vingança.

Mas se o pensamento fòr de amor. nasceráa árvore da amizade pura e duradoura, queadoça a vida das criaturas, santifieando as.

Semente lançada por pensamento de perdãofará germinar a árvore da esperança, cujos fru-tos sazonados alimentam a alma, enchendo.ade luz.

Semente lançada por pensamento de traba-lho fará germinar a árvore da compreensão,cujos frutos despertarão a vontade de servir, doamar ao próximo, sem esperar ser convidado e deentender a caridade como uma imposição doamor divino.

Aprendamos a purificar os nossos pensa-mentos como iniciação de um porvir promissor,porque è dando que recebemos, é servindo queseremos servidos pela graça de Deus. Como cria-turas de Deus, todos necessitamos, uns dos ou-tros, do bem servir sem aguardar retribuição-Servir com dedicação e simplicidade; ajudarsem humilhação nem orgulho.

Jesus nos abençoe.

O CRISTÃO ESPÍRITAÓRGÃO DOUTRINÁRIO - EVANGÉLICO

PUBLICAÇÃOBIMESTRAL

TIRAGEM: MILEXEMPLARES

REDAÇÃO: RUA 19 DE FEVEREIRO N.» 19BOTAFOGO - ESTADO DA GUANABARA

COMEDIMENTOO Espiritismo está crescendo muito, diíun

.

dindo-se com rapidez, disseminando-se peloBrasil inteiro, pelo mundo, principalmente ;>»!,que o

.

livro vai entrando também onde não ro-de prevalecer a palavra falada.

Mais dó que nunca, todos devemos perma.necer atentos

, a fim de que <> ambiente espíri-ta não .seja surpreendido por inovãçõès incom-patíveis com a sériedade da nossa Doutrina. íicomum que sempre apareça quem considere r.necessidade de «agitar», movimentar «sacudir» o Espiritismo. Êsses "io os super-ilinârn*:.cos». Acham qu© as coisas vão devagar, que osespíritas são descansados, e pretendem fazernum dia o trabalho paciente, duro e sólido <iuedemanda anos.

As inovações têm invadido nutras religiões.Foi publicado mim jornal do Rio, em 24 de ou-tubro último, surprendenle nota com és to títu:»:«Missa em ritmo popular vai ter samba-cançãono texto». Evidentemente, nada temos com is-so

, mas registramos o fato para prevenir o ; es.plritas, pois serio, profundamente chocante pa-ra nós re alguém pretendesse também inovarno Espiritismo, trazendo para éle coifas esta-pafúrdias, incompatíveis com a dignidade danossa religião.

E verdade que, <?m certas excur-sões ditas espíritas- , da qual participam con-frades e pessoas que apenas aparentemente per.tenoem ao nosso meio. iá houve quem preten-desse a dotar o ritmo bossa nova» em cançõesalusivas ao Espiritismo. Felizmente, a idéiamorreu no nascedouro. Outros, porém, já fizeram reuniões de mocidades espíritas», eneer-rando-as com bailes...

É preciso haver comedimento. O Espiritis.mo não trata de coisas fúteis. E religião de reforma do ser humano, d* i codificação moral <.espiritual do indivíduo, a fim de que ele. me-lhorando a si mesmo, melhoro quantos estejamsob a sua influência, para o bem geral da hu-manidade. portanto,

>

religião destinada n con-duzir o homem a . randos destinos, através dicultivo real, permanente, intenso, progressivo.das virtudes verdadeiramente cristãs. As nossaf estis são as que felicitam a alma sem oom-prometê-la.

Sòmente seguindo a trilha indicada naDoutrina e no Evangelho do Cristo cm espirito everdade, o Espiritismo será realmente o Espiri-tismo de Kardee e Bezerra de Menezes, deEmmanuel e outros grandes c nobres Mentoresda Espiritualidade.

EXAME DE CONSCIÊNCIA »(Continuação da .* pãç.)

ficarão seduzido nel> que de festivo e madsemelhantes movimentos oferecem, engrolandoIgualmente a lista tíos mais ou menos espíritas- ?Os que ignoram a natureza de humildade e discriçào do espírita, não notam a diferença que es-tamos apontando.

A verdade c que a Doutrina não sanciona mo-vimentes onde preponderem o estardalhaço e opersonalismo capaz de af:tar a individualidade dosmédiuns menos vigilantes. Em re.ente eoncentração/". alguém, depois de se referir a um médiumem evidência

, exclamou: «Fulano é .a maior atrção de hoje!». Preferimos abster-nos de maior«*scomentários. Às vezes, um oportuno exame dr> ccn-ciência conduz a esclarecimentos redentores

Não nos esqueçamos Jamais desta sábia sen-tença de Bezerra de Menezes: «Articulemos o «*«r-tíço em silêncio; .o silêncio falará por nós».

Que Deus Ilumine a todos os wwlrttas"

DF/Á. 65 - JANEIRO 1966 O CRISTÃO ESPÍRITA PÁGINA

SOLIDARIEDADE

eTrabalho - Solidariedade - Tolerância* éum lema espírita, lançado por Allan Kardec, a queii>dos devemos religiosa obediência. Nenhum espí-rita digno desse nome poderá desamar o trabalho.- vilã-lo desdenhar a oportunidade de servir de-sinteressadamente

, seja a quem fór. O trabalho êo toque de alerta dos médiuns, cu$& atividado sctransformará numa bêatç&o do Alio

., se bem orien-

tada e fecunda.

A solidariedade constitui dever indeclinável dosrspiritas entre si e para. <om qualquer ser vivente.O «-«pirita tem de ser altruísta, devotado, pres-tante, porque, uma vez que aceitou a Doutrina dasEspíritos, codificada por Allan Kardec, deixou depertencer a si mesmo. A solidariedade dos espí-ritas é e será sempre com o bem, pelo bem cpara o bem. Se um ser humano necessita de au-xilio, não importa a sua condição social, a suanacionalidade, a religião que professa. Para o es-pirita, todos são irmíios. NCvn importa sequer que

se tr»te de uma criatura humana. Rasta tra-ia r-se de algo que viva, seja um dos iio.s cha-mr.du' írmAo% «inferiores», os animais, seja uniaplanta, ama simples formiguinha, um verme. Oespirita não tem o direito de «c neg-ar ,a ajudar aquem necessito dc ajucUi. ainda qu<i nao a solicite.Será suficiente se lhe ofeivça a oportunidade doauxilio. Todos somos elos uma mf nis e imensacorrente, que vem de longe. de tempos imemorals.e se piojeta para mais le.nge, p:*r scr.ulos e séculosainda distantes.

Eis porçae oon«dderamos muito útil o eolíivoda amiziíd/ entre as criaturas humanas, a permutad» visitas faniiliarivs, que |>:dem contribuir para.j difusão da Doutrina, que fortalecem a convic-ção espírita do confrades novos e podem de>pex*tara consciéiici;: espírita de pe sóas <luo apenas aguar-dim a opor v.snidade do ver desabrochar em seucoração sentimentos adormecidos ou anestesiado*por desapontaxr.enlos com outras religiões.

A PKECE

<.« precc c uma evocação f/Ur atrai os Espiri-

tas. Tento maior ação terá, quejtto mais fervorosa

< sincera for.»

A tolerância é o sentimento mais nobre .0rente, porjue, através dela, cie maiifesta rpeito àqueles que pensam de mai*»lra diferentesua. Não se compreenderia um espírita Inioleran;-porque, entfto, seria apenas intolerante, nunspropriamente, espirito.

Deven»os respeitar as outras religiões, os h"mens que as representam ou aceitam asslni cO"raqueles que, tocados pelo cepticismo, dizem nft t"-re»igiào alguma. Ainoa çu~ se mostrem Irevr"",es, respeitemo-los. O dia dc amanhã costuma ofe-recer surpCsas inesperadas.

&AO DÊ A SEU FILHO

BRINQUEDOS DE GUERDA

TODOS NOS ANSIAMOS POR UMA ERA DE

PAZ E FRATERNIDADE UNIVERSAIS.

NAS MÃOS DA CRIANÇA DE HOJE ESTÁO MUNDO DE AMANHÃ

Colabore, prezado irmão c prezada ir-

mã, com as enlidadss de luz que desejam re.

compor a maneira de pensar c agir do mun-

do, na reconstrução dc uma nova o sadia hu-

manidade.

AÇÂO E REAÇÃQ<.0 homem (e a mulher) sofre sempre "

consequência de sua3 faltas; nã> há umainflação à lei do Deus que fiqua sem a corre

ptandente punição. A severdad? do castigoproporcionada à gravidade da falta»».

QUE É "ESPÍRITO SANTO"?i'ara esclarecimento d:j$ C$"

tudiosos do Espiritismo. dequando em quando publica.remos n tag destinadas a dissi-par dúvidas provenientes devocábulos o locuções usadosn >> Evangelhos do Cristo, cujaInterpretação, â luz da nossaDoutrina

, deve ser amplamen-

te conhecida.

Ensina-nos essa obra primo-rosa, que é «<Os Quatro Evan.

gelhos», seguidos dos manda-mentos explicados em espiritoe verdade pelos Evangelistasassistidos* pelos Apóstolos epor Moisés - recebidos e coor-denados jx>r J. B. Roustaing*.o seguinte: <;Para os antigoshebreus, a locução «EspiritoSanto» era expressão signi-ficando a manifestação mes-ma de Deus por um ato qual.

qucr e a inspiração divina -co sopro do próprio Deus». --

1,ara exprimir que um homemera como que inspirado porDeus. dizfa-se que ele estavacheio d: Espirito Santo, que oEspírito Santo estava nêle, queera impelido pelo Espírito»,

que o->*a\ a < por um movimen-to do Espirito de Deus». Seme-lhante expressão íoi emprega-da com relação a Jesus.

Segundo a opinião católica,o Espirito Santa é uma parteindividualizada do próprioDeus. «No âmago dessas intsr-prcta;õD'i falsas. havia umamistura de idéias hebraicas, deidéias politeístas, acidental-mente panteistas, o de umareminiscência conf u s a deidéias espiritas, alguns decujos traços a tradição conser.

vara e das quais a imaginaçãodo homem se apropriou, adap-tando-as às suas necessidade:-.

Do ponto do vista espirita econformo à verdade que ct no-va revelação vem pôr cm íoooaos olhos de t:*dos, o EspíritoSanto não era c não é um es-pirito especial. Espirito Santoó uma designação figurada,que Indicava o indica o ccn.junto dog espíritos pur:s, dosespíritos superiores © dos bensespíritos».

Para maiores explicações,consultar o Tomo I da obra ci-tada. 4a. edição, páginas 147a 149, 171, 19.?. 2<V7. 26S e 352.

À página 137. há esta nntaesclarecedora: «O qualificativo«santo» não tinha o significa-do que hoje tem, ma? o deelevado, superior, bom»;

"

-

PÁGINA 4 O CJ ST ; > ESPÍRITA DEZ. 65 - JANEIRO 1966 *

O SERV1IÇO DE LíISOBSSESSÀO - IIAndré Luiz

, no cap. VI de «Nos Domínios -daMedi unidade» - «Psicofonia consciente»

, diz queo médium zeloso e eficiente deve fiscalizar ospensamentos è a"os do Espírito incorporado, a fimde coibir qualquer abuso, evitando, destaitií, quese iguale com o dêle o aeti nível vibratório. Semdúvida

, tal fiscalização importará na revolta doEspirito incorporado, às vezes demonstrada porexclamações desie jaez: Porque me prendemaqui? Que algemas me sujeitam a este móvel pi-sado?» Porque não me deixam fazer o cuc dese-jo?»

MÉTODO APROVADO _

No método que adotamos, tão bem exempli-

ficado por André Luiz na mencionada obra, osmédiuns reunem-se em prece e meditação, prepa-rando e formando ambiente de elevado padrão vi-bratório

, pelo respeito e emprego dos princípioscristãos

, produzindo, assim, sublimado círculofluídico. Só depois de bem formado ês*e círculo epermitido o acesso dos irmãos menos felizes.atraídos pelos canais normais das ligações cor;seus componheir- s encarnado". Ao contacto como citado círculo fluídico

, eles se acalmam, ímprcssionatnrse

, recebendo o banho renovador (í** pala-vras orientadoras e reconfortantes

.

CONDIÇÕES DO MÉDIUM

Jfi em outro ensejo, André Luiz pondera: omédium que franqueia a sua intimidade psíquicaao Espírito enfêrmo e perturbado, tem de estal-em condições privilegiadas de equilíbrio « nacio-nal e vibratório

, para não se deixar envolver pelascondições inferiores do incorporado.

Vejam, pois. as dificuldades que envolvem a

maioria dos médiuns necessitados de atender aGsse requisito

, polo fato de ter m de anexar à sua

intimid;ide emocional e sensorial, como é compre-

ensível, padrões e níveis vibratórios inferiores aosseus. Aliás, acrescentemos, poucos são os médiuns

que podem fazer isso s"m sofrer perturbações,porquanto nós. na nossa vida de relação física.também nem sempre sabemos suportar a má pa-lavra de um semelhante, qu", aliás

, não está nonosso íntimo descarregado

, como faz o Espíritoincorporado, o seu potencial negativo dentro denós. Eis poroue a preparação é necessária parareforçar a resistência do tntdiun.

Nas organizações que usam o método de in-corporação de obsessores, poucos são os médiunsrealmente preparados e doutrinariamente esclare-cidos para tão delicada tarefa. Muitas vezes até,o que se nos parece extremamente desaconselhá-vel, são meros iniciantes, que não estão sequer bemidentificados com os Espíritos protetores ou en-tidades responsáveis. Compreendamos: são mui-tos o; periges existentes nesse método, que deve.riamos enfrentar por simples espírito de caridadecristã

, caso fôsse essa n única solução. TcdavSa.

quer a prática dos trabalhos executados em nossocírculo, ouer a leitura de obras como «Nos do: í-nios da Mrdiunidade e «Mecanismos da Medir.-nidnde», de .André Luiz, já nos permitam reco-nhecer a maior cfick

*

"e\a do método mais moder-no e seguro que adotamos. porque, além de noslivrar do espetáculo impressionante e deprimen-

te oferecido pelo Eapíii.o infeliz, quase sempre

revoltado, a que muitos se habituam, evita a in-

conveniência de perturbações de médiuns sem se-gurança doutrinária, os quais, por isto mesmo,dão ,iberdade a seus desequilíbrios emocionais

,

assobiados a recônditos sentimentos exibicionistas,

facilitando a ação indisciplinada do obsessor in-carnado.

CONFIRMADA A INSPIRAÇÃO DE BEZERRA

Todas as observações baseadas na primeiradas supracitadas obras do esclarecido e culto Es-pírito de André Luiz, foram iniciadas, confesse-mos. sem que, a princípio acreditássemos tivesseêle opinião semelhante à que sustentávamos, poisdesconhecíamos seu autorizado ponto «le vista arespeito, embora houvéssemos recebido inspiraçãodo Espírito do Ur. Adolfo Bezerra de Menezes

,

para que nos utilizássemos do método que admi-timos não deva estar longe do que ora se praticaem nossos círculo de trabalhos espiríticos

. dada aorigem de tal orientação.

Foí para nós motivo de regozijo o verificarque, em «Nos Domínios da Mediunidade», AndréLuiz salientou apenas os caracteres positivos daIncorporação do obsessor, ao descrever o qu.r-dro expressivo que se encontra já referido no ca-píiulo VI, exaltando a necessidade do alto padraovibratório para a conquista de resultados segu-ros. Fez-nos compreender também as difíceis con-dições do trabalho de dosobsessão, dando precio-sas instruções para que os responsáveis espiri-tuais por tão benemérita obra de caridade não so-fram transtornos em sua missão, causados peladeficiência de orientação dos grupos espíritasterrenos, empenhado nesses serviços caritativos.

Dispuséssemos de espaço, desenvolveríamosmais ês*e tema que a nossa experiência sugeriu.r»ara que m.Mc extensa o pr.-funda pudesse st o «alcance da divulgação do método que nos inspi-rou Bezerra do Menezes e confirmadas ceio qu®se pode ler no livro de André Luiz. outro bene-mérito trabalhador da Seara do Cristo. Possam,pois, os esclarecimentos do tema aqui tratado be-neficiar a mianto se entregam á tarefa sacros-santa, mas difícil e perigosa, da cura de obsidia-dos.

Cosiíormsmo e conformaçãoO verdadeiro espírita não é apático, frio e in-

sensível. nem débil ou pusilânime. O verdadeiro

espírita é um forte, porque, conhecendo a Doutri-na e amparado no Evangelho do Cristo, jamais *so sente só. Tem conformação Cm face das vicis-situdes de natureza fatal e irremediável, ?ab-:idoreagir contra os reveses que põem à prova o seucaráter, a sua têmpera moral e a sua formaçãoespírita. Não é um indiferente ante o sofrimentoalheio nem um apático diante das injustiças quCenchem o mundo. Mas luta contra isso tudo «emultrapassar os limites impostos pela Doutrina e oEvangelho, lembrando-se de que Jesus foi forte.um lutador

, um bravo, sem recorrer ã violência

nos atos e nas palavras, porém sabendo ser enér-gico quando preciso. t»ão esquecendo a bondade.a tolerância, o perdão.

MENCIONAREMOS NESTA PUBLICAÇÃO APENAS OS NOMES DOS ESPÍRITOS QUE SUP.SCREVEREM SUAS MENSAGENS MEDIÚNICAS E. POR DEVER DE ÉTICA. OS DE AUtfORES DFTRABALHOS= QUE AQUI TRASCREVERT.fOS ..... ; .