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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Administração Financeira nas Empresas. Administração Financeira nas Empresas. Objetivo das empresas. Para administração financeira, o objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado. - PowerPoint PPT Presentation
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INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Administração Financeira nas Empresas
Para administração financeira, o objetivo
econômico das empresas é a maximização de
seu valor de mercado.
Administração Financeira nas Empresas
Objetivo das empresas
O investimento feito por proprietários de empresas
devem produzir um retorno compatível com o risco
assumido.
A geração de lucro e caixa é importante para que
uma empresa cumpra sua função social.
Administradores+
Empregados
Visão de empresa como sistema de geração de lucro.
Adinistração Financeira nas Empresas
Atividades Empresariais
Administração Financeira nas EmpresasAdministração Financeira nas Empresas
Atividades de investimentos: relativas a aplicações de recursos em caráter temporário ou permanente.
Atividades de financiamentos: refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos.
Atividades de operações: existem em função do negócio da empresa.
Segundo a natureza: > operações> investimentos> financiamentos
Relação entre a DRE e as atividades empresariais
Administração Financeira nas Empresas
As atividades operacionais geram receitas e despesas operacionais antes das despesas financeiras. São de natureza comercial, produtiva e administrativa.
As atividades não operacionais geram receitas e despesas financeiras e receitas e despesas não operacionais.
O IR e a CSLL, bem como as participações nos resultados são calculados após os resultados das atividades operacionais e não operacionais.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS Vendas de produtos Prestação de serviços
(- ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções e abatimentos Impostos incidentes sobre vendas Impostos incidentes sobre serviços
(=) RECEITA LÍQUIDA
(- ) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Custo dos produtos vendidos Custo dos serviços prestados
(=) LUCRO BRUTO
(- ) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas de vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas e despesas operacionais(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial (1/2)
Administração Financeira nas Empresas
Comerciais (vendas)
Produção e execução (parte vendida)
Comerciais, administrativas e gerais (despesas de vendas e de suporte a atividades de operações)
OPERACIONAIS
ATIVIDADES EMPRESARIAIS
(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Receitas financeiras (- ) Despesas financeiras(=) LUCRO OPERACIONAL (DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA) Receitas não operacionais (- ) Despesas não operacionais
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL
(- ) PROVISÃO P/ IR E CSLL
(=) LUCRO APÓS O IR E CSLL
(- ) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
Empregados Administradores
(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO
DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial (2/2)(cont.)
Administração Financeira nas Empresas
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ATIVIDADES EMPRESARIAIS
NÃO
OPE-
RACIONAIS
Investimentos temporários e Financiamentos
Atividades extraordinárias e eventuais
Despesas sobre o lucro
Despesas sobre o lucro
a) análise, planejamento e controle financeiro
b) tomadas de decisões de investimento
c) tomadas de decisões de financiamentos
Administração financeira nas empresasAdministração financeira nas empresas
Funções do administrador financeiro
Administração financeira nas empresasAdministração financeira nas empresas
Análise, planejamento e controle financeiro
Coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da
empresa, bem como participar ativamente das
decisões estratégicas, para alavancar as operações.
Decisões de Investimentos
Destinação dos recursos financeiros para aplicação
em ativos correntes (circulantes) e não correntes,
considerando a relação adequada de risco e retorno.
Administração Financeira nas EmpresasAdministração Financeira nas Empresas
Administração Financeira nas EmpresasAdministração Financeira nas Empresas
Decisões de financiamentos
Captação de recursos financeiros para o financiamento
dos ativos, considerando a combinação adequada dos
financiamentos de curto e longo prazos e a estrutura
de capital.
Administração Financeira nas EmpresasAdministração Financeira nas Empresas
FINANÇAS
TESOURARIA
Organograma da área de Finanças
Câmbio
Planejamento financeiro
Administração de caixa
Contas a pagar
Contabilidade de custos
Administração de tributos
Sistemas de informação
Contabilidade financeira
Orçamentos
CONTROLADORIA
Crédito e contas a receber
Integração dos Conceitos
Contábeis com os
Conceitos Financeiros
CompraCompra
pagamentopagamento
vendavenda
recebimentorecebimento
Ciclo operacional : de forma geral, inicia-se com a compra de matéria-prima e encerra-se com o recebimento da venda.
Ciclos operacional, econômico e financeiro
Integração dos Conceitos Contábeis com os Conceitos FinanceirosIntegração dos Conceitos Contábeis com os Conceitos Financeiros
Ciclo financeiro: inicia-se com o primeiro desembolso e termina, geralmente, com o recebimento da venda.
Ciclo econômico (de uma empresa industrial): inicia-se com a compra da matéria prima e encerra-se com a venda do produto.
Integração dos Conceitos Contábeis com os Conceitos FinanceirosIntegração dos Conceitos Contábeis com os Conceitos Financeiros
Mês 0 1 2 3 4
Venda (c )Pagamento deoutros custos (b )
Compra dematéria-prima (a )
Início defabricação
Recebimentoda venda (c’ )
Pagamento da matéria-prima (a’ )
Pagamento dacomissão (d’ )
Prazo de
estocagem dos
Término defabricação
Despesa decomissão (d )
Produtos acabados
(PEPA )
Prazo de
fabricação (PF )
CICLO FINANCEIRO (CF )
CICLO OPERACIONAL (CO )
Prazo de rotação dos estoques (PRE )
Prazo de recebimento da venda (PRV )
Prazo de pagamento da compra (PPC )
CICLO ECONÔMICO (CE )
Ciclos operacional, econômico e financeiro
Integração dos Conceitos Contábeis com os Conceitos FinanceirosIntegração dos Conceitos Contábeis com os Conceitos Financeiros
Regime de competência e regime de caixa
Regime de competência: as receitas são reconhecidas no momento da venda, e as despesas, quando incorridas; coincide com o ciclo econômico.
Regime de caixa: as receitas são reconhecidas no momento do efetivo recebimento, e as despesas, no momento do efetivo pagamento.
Ao longo do tempo, todas as receitas e despesas (operacionais e não operacionais) serão recebidos ou pagos em dinheiro ou foram antecipadamente recebidos ou pagos.
Integração dos conceitos contábeis com os conceitos financeirosIntegração dos conceitos contábeis com os conceitos financeiros
Liquidez:
É a capacidade de pagar compromissos financeiros no curto prazo.
Em sentido amplo, a liquidez é relacionada com as
disponibilidades mais os direitos e bens realizáveis no
curto prazo.
Em sentido restrito, a liquidez é relacionada somente
com as disponibilidades imediatas (dinheiro).
MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO
Sistema financeiro nacional
Mercado financeiro
Meios de pagamento
Sistema de pagamentos brasileiro
Sistema Financeiro Nacional
Sistema financeiro nacional
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por
instituições que têm como finalidade intermediar o
fluxo de recursos entre os poupadores e
investidores e os tomadores de recursos.
O mercado financeiro é regulamentado e fiscalizado
principalmente pelo Banco Central do Brasil (BCB
ou Bacen) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
que estão subordinados ao Conselho Monetário
Nacional (CMN).
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Instituições
Categoria
Banco Central do Brasil
Secretaria de Previdência
Complementar
Órgãos de Regulação e
Fiscalização
Conselho Monetário Nacional
(CMN)
Superintendência
de Seguros
Privados
(SUSEP)
Comissão de
Valores
Mobiliários
(CVM)
Sistemas de Liquidação e
Administração de Recursos de Terceiros
Entidades
Ligadas aos
Sistemas de
Previdência e
Seguros
Outros
Intermediários
ou Auxiliares
Financeiros
Instituições
Financeiras que
captam Depósitos
a Vista
Demais
Instituições
Financeiras
SistemaFinanceiro Nacional
(1/4)
Órgãos de Regulaçãoe Fiscalização
e
Categorias dasInstituiçõesFinanceiras
Discriminação das
instituições financeiras nos
sub-quadros seguintes
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Categoria Discriminação
Bancos Comerciais BCB
Caixas Econômicas BCB
Bancos de Investimento BCB, CVM
Bancos de Desenvolvimento BCB
Companhias Hipotecárias BCB
Agências de Fomento BCB
Sociedades de Crédito Imobiliário
Associações de Poupança e Empréstimo
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
Cooperativas de Crédito
Instituições
Financeiras que
captam Depósitos
a Vista
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Demais
Instituições
Financeiras
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
BCB
InstituiçõesSupervisãoSistema
Financeiro Nacional
(2/4)
InstituiçõesFinanceiras
SistemaFinanceiro Nacional
(3/4)
InstituiçõesFinanceiras
Bolsas de Valores CVM
Sociedades Seguradoras SUSEP
Sociedades de Capitalização SUSEP
Outros Intermediários ou Auxiliares Financeiros
Bolsas de Mercadorias e de Futuros
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores MobiliáriosSociedades de Arrendamento MercantilSociedades Corretoras de CâmbioRepresentações de Instituições Financeiras EstrangeirasAgentes Autônomos de Investimento
Entidades Abertas de Previdência Privada
Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde
Entidades Ligadas aos Sistemas de
Previdência e Seguros
BCB, CVM
BCB
SPC
BCB, CVM
BCB
BCB
BCB, CVM
BCB, CVM
SUSEP
SUSEP
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
SistemaFinanceiro Nacional
(4/4)
InstituiçõesFinanceiras
Fundos Mútuos BCB, CVM
Clubes de Investimentos CVM
Administradoras de Consórcio BCB
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos CETIPCaixas de Liquidação e Custódia
Sistemas de Liquidação e
Custódia
Carteiras de Investidores Estrangeiros
Administração
de Recursos
de Terceiros
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SELIC
CVM
BCB
BCB
BCB, CVM
2.1 Sistema Financeiro Nacional2.1 Sistema Financeiro Nacional
Autoridades monetárias
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)
É o órgão supremo do Sistema Financeiro Nacional.
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BCB OU BACEN)
É o órgão executivo central so Sistema Financeiro
Nacional.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)
É o órgão normativo e fiscalizador do mercado de
ações e debêntures.
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA
Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Secretaria de Previdência Complementar (SPC).
INSTITUIÇÕES AUXILIARES DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Algumas instituições atuam também como agente
auxiliar de normatização e fiscalização do SFN:
Banco do Brasil (BB).
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Caixa Econômica Federal (CEF).
Instituições do sistema financeiro nacional
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
Algumas das instituições do SFN:
BANCOS COMERCIAIS
CAIXAS ECONÔMICAS
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
BANCOS DE INVESTIMENTO
SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
BANCOS MÚLTIPLOS
BOLSAS DE VALORES, DE MERCADORIAS E DE FUTUROS
Instituições não financeiras
Existem instituições não financeiras que exercem papel importante para o desenvolvimento da economia.
EXEMPLOS:
Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional
EMPRESAS DE FACTORING
ADMINISTRADORAS DE CARTÃO DE CRÉDITO
Mercado Financeiro
Em uma economia, de um lado existem os que possuem poupança financeira e, de outro, os que dela necessitam. A intermediação entre os dois lados ocorre no mercado financeiro.
Mercado financeiroMercado financeiroMercado financeiro
Investidor
2
Investidor 5
Investido
r 4
Investidor 1
Tomador
de
Recu
rsos 2
Tomador de Recursos 1
$ 150
$ 10
0
$ 100
$ 50
$ 100
$ 30
0
$ 200
Investidorn
$ .. .
Tom
ador
de
Recu
rsos n
$ ...
Inve
stid
or
3
Mercado financeiro
Mercado FinanceiroMercado Financeiro
Para fins didáticos, o mercado financeiro pode ser subdividido em quatro mercados:
a) Mercado monetário
b) Mercado de crédito
c) Mercado de capitais
d) Mercado de câmbio
Na prática, ocorre sobreposição entre os quatro mercados.
Mercado monetário
Mercado FinanceiroMercado Financeiro
Neste mercado, são negociadas, basicamente, operações de curto e curtíssimo prazos.
A política monetária do Governo é executada por meio desse mercado, com a compra e venda de títulos emitidos pelo Banco Central:
BBC – Bônus do Banco Central
NBC – Notas do Banco Central
Mercado de crédito
Mercado FinanceiroMercado Financeiro
Exemplos de operações de crédito:
empréstimos para capital de giro
descontos de títulos
conta garantida
adiantamento sobre contrato de câmbio (ACC)
repasse de recursos externos (Resolução nº 2.770)
financiamento de importação
É o mercado principal onde os tomadores de recursos se relacionam com os intermediários financeiros, para suprir as necessidades de capital de giro e as necessidades de financiamento de bens e serviços.
Mercado de capitais
Mercado FinanceiroMercado Financeiro
A finalidade do mercado de capitais é a de financiar
as atividades produtivas e o capital de giro das
empresas, por meio de recursos de médio e longo
prazos.
Principais instrumentos de financiamento existentes
no mercado de capitais brasileiro:
a. ações;
b. debêntures;
c. notas promissórias (commercial papers).
Mercado de câmbio
Mercado FinanceiroMercado Financeiro
No mercado de câmbio, são negociadas moedas
internacionais conversíveis, pelas instituições
credenciadas pelo Banco Central.
Algumas das moedas estrangeiras mais negociadas
no mercado de câmbio brasileiro:
dólar dos Estados Unidos; iene do Japão; euro da União Européia; libra esterlina da Grã-Bretanha; franco da Suíça;
INFLAÇÃO E JUROS
Inflação e preços
Inflação
Inflação: aumento generalizado de preços, que
provoca a redução do poder aquisitivo da moeda.
Inflação e PreçosInflação e Preços
Deflação: redução generalizada de preços, que
provoca o aumento do poder aquisitivo da moeda.
Impacto da inflação sobre as atividades empresariais
Inflação interna nas empresas: ocorre da mesma forma que para as pessoas físicas. Cada empresa tem a sua própria inflação de preços.
Indivíduo Empresa
Gastos Custos e despesas
Salário Venda
Poupança Lucro
Inflação e PreçosInflação e Preços
Índices de inflação
Os índices de inflação são criados para medir a variação de preços, com
diferentes finalidades. Alguns dos principais índices de preços:
IGP-DI (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DISPONIBILIDADE INTERNA)
O IGP-DI é obtido pela média aritmética ponderada de outros três índices: 60% de IPA (Índice de Preços por Atacado), 30% de IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apurado nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, e 10% de INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). É apurado desde 1947 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
IGP-M (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO)
Esse índice tem a mesma composição e estrutura do IGP-DI, mas o período de coleta de dados vai do dia 21 de um mês até o dia 20 do mês seguinte.
Inflação e PreçosInflação e Preços
INPC-IBGE (ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DA FIBGE)
Esse índice começou a ser calculado a partir de setembro de 1979 pela FIBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e reflete a variação dos preços pagos pelos consumidores das principais regiões metropolitanas.
IPCA (ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO DA FIBGE)
O IPCA é um importante índice de preços para a execução da política monetária do Banco Central do Brasil, pois é utilizado para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, adotado a partir de julho de 1999.
IPC-FIPE (ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DA FIPE)
Esse é um dos índices de preços mais antigos do Brasil e é medido pela FIPE-USP. Mede o custo de vida da família paulistana durante o mês.
ICV-DIEESE (Índice do Custo de Vida do DIEESE)
Esse índice é apurado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), com a finalidade de medir o custo de vida da classe trabalhadora.
Inflação e PreçosInflação e Preços
Juros
IntroduçãoJurosJuros
O juro é a remuneração do capital.
O governo utiliza a taxa de juro como instrumento de política econômica e monetária para controlar o nível de propensão ao consumo e incentivar a poupança.
A taxa de juro é determinada no mercado financeiro, basicamente, em função da oferta e procura de recursos financeiros.
Termos comuns em transações financeiras
• capital
• prazo
• forma de resgate ou amortização
• taxa de juro
• forma de pagamento de juros
• período de capitalização
• spread
JurosJuros
%%
%
%
%
Porcentagem e taxas de juros
A taxa é expressa geralmente em porcentagem, isto é, em fração de 100 (por cento), em quase todas s aplicações (exemplos: taxa de juro, taxa de crescimento demográfico, taxa de dispersão etc.).
Porcentagem = por + cento + agem
Exemplo: 10% = 10/100 = 0,1
Para cálculos de juros, utiliza-se a forma unitária.
JurosJuros
Juro comercial e juro exato JurosJuros
Juro comercial: é calculado com taxa expressa em porcentagem, com base em ano comercial convencionado de 360 dias.
Juro exato: é calculado considerando o ano civil de 365 dias e de 366 dias em anos bissextos.
Por praxe, as operações financeiras são calculadas com base em ano comercial, mas existem operações financeiras em que as taxas de juros devem ser calculadas com base em juros exatos, pois os períodos abrangem efetivamente o calendário civil. É o caso de operação de leasing, em que as prestações mensais são pagas 12 vezes no ano.
Taxas fixas e taxas flutuantes
Taxas fixasSão taxas predeterminadas e válidas para todo o período da operação financeira, mesmo que haja mais de um período de capitalização.
EXEMPLO.3% a.m. pelo prazo de 90 dias, com pagamentos mensais.=> 3% no primeiro mês, 3% no segundo mês e 3% no terceiro mês.
JurosJuros
Taxas FlutuantesSão taxas que variam a cada período de capitalização. Geralmente, é composta de uma parte variável e uma parte fixa.
EXEMPLO.
TJLP + 2% a.a. pelo prazo de 12 meses, com pagamentos trimestrais (suponha TJLP em % a.a., de 6,5%, 6,0%, 5,8% e 5,5%, respectivamente para 1º, 2º, 3º e 4º trimestres).
=> pagamentos trimestrais de: 8,5% a.a., 8,0% a.a., 7,8% a.a. e 7,5% a.a., respectivamente, para 1º, 2º, 3º e 4º trimestres.
JurosJuros
Estrutura da taxa de juro
Componentes da taxa de juro.
Taxa de risco
Taxa livre de risco
Inflação
Taxade
juroreal
Taxabruta
dejuro
A taxa bruta de juro é composta de
(a) taxa de juro real
(b) taxa de inflação.A taxa de juro real, por sua vez,
é composta de
(a) taxa de risco
(b) taxa livre de risco.
JurosJuros
CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS
Equações dos juros simples
Juros SimplesJuros Simples
No regime de juros simples, o juro é calculado sobre o
capital inicial , proporcionalmente ao número de
capitalização.
J = C · i · n (equação 4.1)
onde:J = juros;C = capital inicial (ou principal);i = taxa de juros;
n = número de capitalização durante o prazo da operação financeira.
Exemplo de cálculo.
Calcular o juro produzido por um capital de $ 100.000,
aplicado durante 6 meses, à taxa de juros simples de
2% a.m.
J = C x i x n
J = $ 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000,00
Juros SimplesJuros Simples
A soma de Capital (C) e Juros (J) chama-se
Montante (M), e pode ser calculado de duas formas
(equação 4.2 ou 4.3).
M = C + J (equação 4.2)
M = C (1 + i n) (equação 4.3)
Juros SimplesJuros Simples
Exemplo de cálculo.
Calcular o montante de um capital de $ 100.000, aplicado durante 6 meses, à taxa de juros simples de 2% a.m.
Forma de cálculo 1:M = C + JM = $ 100.000 + $ 12.000 = $ 112.000
Forma de cálculo 2:M = C x (1 + i x n)M = $ 100.000 x (1 + 0,02 x 6)M = $ 112.000
Juros SimplesJuros Simples
Taxas proporcionais
Taxas proporcionais são típicas do sistema de
capitalização linear (juros simples).
EXEMPLO. 1% a.m. é proporcional a 3% a.t., que é
proporcional a 6% a.s., que é proporcional a 12% a.a.
n % 1% a.m. (ao mês) 3% a.t. (ao trimestre) 6% a.s. (ao semestre) 12% a.a. (ao ano)
Mês 1% a.m. x 1 n = 1% a.m. 3% a.t. / 3 n = 1% a.m. 6% a.s. / 6 n = 1% a.m. 12% a.a. / 12 n = 1% a.m.
Trimestre 1% a.m. x 3 n = 3% a.t. 3% a.t. x 1 n = 3% a.t. 6% a.s. / 2 n = 3% a.t. 12% a.a. / 4n = 3% a.t.
Semestre 1% a.m. x 6 n = 6% a.s. 3% a.t. x 2 n = 6% a.s. 6% a.s. x 1 n = 6% a.s. 12% a.a. / 2 n = 6% a.s.
Ano 1% a.m. x 12 n = 12% a.a. 3% a.t. x 4 n = 12% a.a. 6% a.s. x 2 n = 12% a.a. 12% a.a. x 1 n = 12% a.a.
Juros SimplesJuros Simples
Juros compostos Juros CompostosJuros Compostos
No regime de juros compostos, os juros produzidos
em um período de capitalização e não pagos são
integrados ao capital no início do período seguinte,
para produzirem novos juros, ou seja, os juros
incidem sobre o capital inicial e sobre os próprios
juros.
Equações dos juros compostos
No regime de juros compostos, é indiferente que os
juros sejam pagos a cada período de capitalização ou
no final do prazo da operação financeira.
Equação básica dos juros compostos
J = C [(1 + i)n - 1] (equação 4.4)
Juros CompostosJuros Compostos
i = [(M / C)1/n ] - 1
M
( 1 + i)nC =
log ( M / C )
log ( 1 + i )n =
M = C (1 + i)n (equação 4.5)
Equações deduzidas da equação básica do Montante
Juros CompostosJuros Compostos
Exemplo de cálculo.
Calcular o montante de um capital de $ 100.000 aplicado durante 6 meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m.
Forma de cálculo:M = C (1 + i)n
M = 100.000 x (1 + 0,02)6
M = 100.000 x 1,1261624M = $ 112.616,24
Juros CompostosJuros Compostos
Taxa nominal e taxa efetiva
Taxa nominal é a taxa de juro contratada.
Taxa efetiva é a taxa de juro do período de
capitalização, que efetivamente será paga ou
recebida.
Juros CompostosJuros Compostos
Quadro 4.1 Alternativas de aplicação financeira.
Mês 0 1 2
ALTERNATIVA 1
Resgate em parcela única com capitalização de juros
Aplica- ção: (100)
Recebimento de juros: 10
Reaplicação: (10)
Total: 0
Resgate: 100
Recebimento de juros: 21
Total: 121 ALTERNATIVA 2
Resgate em parcela única com recebimento de juros mensais
Aplica- ção: (100)
Recebimento de juros: 10
Total: 10
Resgate: 100
Recebimento de juros: 10
Total: 110 ALTERNATIVA 3
Resgate intermediário com recebimento de juros mensais
Aplica- ção: (100)
Resgate: 50
Recebimento de juros: 10
Total: 60
Resgate: 50
Recebimento de juros: 5
Total: 55
TOTALRECE-BIDO
10110 1121
6055
6121
0121
Juro sobre aplicaçãodo valor recebido no Mês 1
Juros CompostosJuros Compostos
Taxas equivalentes
Taxas equivalentes produzem taxas idênticas no
mesmo período, mesmo que estejam expressas em
unidades de tempo diferentes.
Juros CompostosJuros Compostos
Taxas equivalentes podem ser calculadas com a equação 4.9 ou 4.10.
iq = (1 + i)1/ q
- 1 (equação 4.10)
q
iq =1 + i - 1 (equação 4.9)
onde: iq= taxa de juros equivalente a uma fração de
determinado intervalo de tempo; q= número de frações do intervalo de tempo
considerado.
Juros CompostosJuros Compostos
EXEMPLOS.
Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 12% a.a.
q = 12 meses iq = (1 + 0,12)
1/ 12 - 1 = 0,948879% a.m.
Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 5,830052% a.s. q = 6 meses iq = (1 + 0,05830052)
1/ 6 - 1 = 0,948879% a.m.
Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 0,948879% a.m. q = 1 mês iq = (1 + 0,00948879)
1/ 1 - 1 = 0,948879% a.m.
Juros CompostosJuros Compostos
Períodos não inteiros Juros CompostosJuros Compostos
Se i = taxa de juro nominal de um período inteiro, n = número de períodos inteiros em que é expressa a taxa de juros, e p/q = fração de um período, a taxa de juros efetiva do prazo da operação (ie) pode ser calculada mediante a seguinte fórmula:
ie = (1 + i)n + p/ q - 1 (equação 4.11)
Utilização de calculadoras financeiras
VP ou PV = valor presente (capital);
VF ou FV = valor futuro (montante);
N = número de capitalização da taxa i;
I = taxa de juros;
PMT = prestações em valor uniforme.
Juros CompostosJuros Compostos
Valor do dinheiro no tempo
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Valor do dinheiro no tempo
J = VF - VP (equação 4.12)
Fator de Juros = VF / VP (equação 4.13)
VF = VP x Fator de juros (equação 4.14)
VF = VP (1 + i) n (equação 4.15)
VP = VF / (1 + i) n Equação 4.16
Fluxo de caixa
Fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada.
Fluxo de caixa convencional:a) uma entrada e várias saídas, oub) uma saída e várias entradas.
Fluxo de caixa não convencional:várias entrada e várias saídas.
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Exemplo de representação de fluxo de caixa (1/2)
REPRESENTAÇÃO ANALÍTICA DO FLUXO DE CAIXA
(1) Em Colunas Separadas (2) Em Coluna Única
Meses Entradas Saídas Entradas / Saídas
0 11.000 - 11.000
1
2 4.000 + 4.000
3 5.000 1.000 + 4.000
4
5 2.144 - 2.144
6 6.000 + 6.000
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Exemplo de representação de fluxo de caixa (2/2)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA)
Entradas 0 4.000 4.000 0 6.000
Eixo do tempo 0 1 2 3 4 5 6
Saídas 11.000 2.144
Por convenção, a flecha no sentido “para baixo” representa uma saída de caixa, e no sentido “para cima” representa uma entrada de caixa.
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Taxa interna de retorno
Taxa interna de retorno (TIR) é uma taxa de juros
implícita numa série de pagamentos (saídas de caixa)
e recebimentos (entradas de caixa). É conhecida
também como taxa de desconto do fluxo de caixa.
Ao descontar os valores correntes aplicando a TIR, a
soma das saídas deve ser igualigual à soma das entradas,
em valor presente ou em valor da data focal,
anulando-se.
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Cálculos da TIR do fluxo de caixa apresentado
Mês Fluxo de Digitação
caixa
0 (11.000) 11000 CHS g CF0
1 0 0 g CFj.
2 4.000 4000 g CFj. 2 g Nj.
3 4.000
4 0 0 g CFj.
5 (2.144) 2144 CHS g CFj.
6 6.000 6000 g CFj.
Cálculo da TIR com calculadora financeira HP 12C
f IRR = 2,00% a.m.
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Comprovação da exatidão da TIR calculada
Mês Movimentação Juros Saldo
0 (11.000) (11.000)
1 - (220) (11.220)
2 4.000 (224) (7.444)
3 4.000 (149) (3.593)
4 - (72) (3.665)
5 (2.144) (73) (5.882)
6 6.000 (118) 0
COMPROVAÇÃO DO CÁLCULO DA TIR, À TAXA DE 2,0% a.m.
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Perpetuidade
Quando um capital "nunca vence" e rende juros periódicos indefinidamente, a forma de remuneração chama-se perpetuidade.
Pode-se calcular o Valor Presente da Perpetuidade (VPP), dividindo o fluxo de rendimentos futuros (PMT) pela taxa de juros (i).
PMT i
VPP =
Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo
Equivalência de capitais
Cálculo de valor presente
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Valor corrente (A)
Fator de juros (B)
Valor equivalente (A / B)
Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,02)0 $ 11.000
$ 2.144 (1,02)5 $ 1.942
Total $ 12.942
Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,02)2 $ 3.845
$ 4.000 (1,02)3 $ 3.769
$ 6.000 (1,02)6 $ 5.328
Total $ 12.942
Capitais equivalentes em uma data focal
Se os conjuntos de capitais são equivalentes a valor presente, eles são também em qualquer outra data focal.
VE = VN (1 + i) df- dc (equação 4.18)
ou
VE = VN / (1 + i) dc- df (equação 4.19)
Onde:
VE = valor equivalente; VN = valor nominal (ou valor corrente); df = data focal; dc = data corrente.
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Cálculo de capitais equivalentes em data focal 4, a 2% a.m.
Valor corrente (A)
Fator de juros (B)
Valor equivalente (A x B)
Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,02)4 - 0 $ 11.907
$ 2.144 (1,02)4 - 5 $ 2.102
Total $ 14.009
Conjunto de capitais 2:
$ 4.000 (1,02)4 - 2 $ 4.162
$ 4.000 (1,02)4 - 3 $ 4.080
$ 6.000 (1,02)4 - 6 $ 5.767
Total $ 14.009
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Valor presente líquido e valor futuro líquido
Se a taxa de juros aplicada aos valores correntes for diferente da TIR, haverá diferença entre a soma dos capitais 1 e 2.
O Valor Presente Líquido (VPL) é a soma das entradas e saídas de um fluxo de caixa na data inicial.
O Valor Futuro Líquido (VFL) é a soma das entradas e saídas de um fluxo de caixa na data final.
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Valor corrente (A)
Fator de juros (B)
Valor equivalente (A / B)
Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,03)0 $ 11.000
$ 2.144 (1,03)5 $ 1.849
Total $ 12.849
Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,03)2 $ 3.770
$ 4.000 (1,03)3 $ 3.661
$ 6.000 (1,03)6 $ 5.025
Total $ 12.456
VPL $ (393)
Cálculos de VPL a 3% a.m.
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Cálculos de VFL a 3% a.m.
Valor corrente (A)
Fator de juros (B)
Valor equivalente (A x B)
Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,03)6 $ 13.135
$ 2.144 (1,03)1 $ 2.208
Total $ 15.343
Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,03)4 $ 4.502
$ 4.000 (1,03)3 $ 4.371
$ 6.000 (1,03)0 $ 6.000
Total $ 14.873
VFL $ (470)
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Séries uniformes equivalentes
TRANSFORMAÇÃO DE UM VALOR EM UMA SUE
VP = -$ 60.000,00 i = 15% a.p. (ao período)
N = 4 PMT = ?
A SUE (tecla PMT) deste fluxo de caixa é de $ 21.015,92.
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
Séries não uniformes equivalentes
0 1 2 3 4 35.015,92 35.015.92 35.015.92 35.015.92
0 1 2 3 4 35.015,92 35.015.92 20.000,00 52.284,22
Série uniforme equivalente (SUE)
Série não uniforme equivalente
Transformação de SUE em SNUE (SNUE)
Equivalência de CapitaisEquivalência de Capitais
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA E
DO LUCRO
Relação Custo-Volume-Lucro
Relação custo-volume-lucro
Relação Custo-Volume-Lucro => demonstra o ponto de
equilíbrio isto é, o ponto onde as receitas de vendas se
igualam com a soma dos custos e despesas, e o lucro é
nulo.
Para calcular o ponto de equilíbrio, assumem-se algumas
premissas:
a. não existem estoques acabados ou em fase de elaboração; toda a produção é vendida;
b. não há distinção entre os custos e despesas; esses são separados em fixos e variáveis.
Custos e despesas fixos
O valor total dos Custos e Despesas Fixos (CDFs) não variam
proporcionalmente à quantidade de produção, permanecendo fixos,
independentemente do nível de atividades.
EXEMPLO. Uma empresa produz 1.000 unidades de um produto e paga o
aluguel mensal de $ 20.000; se a empresa passar a produzir 5.000 unidades, o
valor do aluguel mensal continuará sendo de $ 20.000.
Unitariamente, os CDFs variam em função da quantidade de produção.
EXEMPLO. Para 1.000 unidades de produção, o valor do aluguel corresponde
a $ 20,00 por unidade produzida; para 5.000 unidades produzidas, corresponde
a $ 4,00 por unidade produzida.
Custos e despesas variáveis
O valor total dos Custos e Despesas Variáveis (CDVs) varia proporcionalmente
à quantidade de produção. Unitariamente, os CDVs são fixos.
Os Custos Variáveis são representados, basicamente, pelos materiais
utilizados no processo de produção (matérias-primas, materiais auxiliares etc.)
e pela Mão-de-obra Direta. As Despesas Variáveis são representadas pelas
despesas como a Comissão de Vendas e alguns tipos de impostos sobre as
vendas.
A proporcionalidade dos CDVs não é exata em alguns casos, pois vários
fatores (humanos, mecânicos, ambientais etc.) influenciam o nível de
produção.
Custo daMatéria-Prima
Volume de atividade (quantidade)
5.000 10.000
$ 2.000
$10.000
$ 20.000
1.0000
Figura 13.2 Comportamento dos custos e despesas variáveis.
Uma unidade produzida e vendida consome $ 2,00 de matéria-prima.
1.000 un. x $ 2,00 = $ 2.000
5.000 un. x $ 2,00 = $ 10.000
Margem de contribuição
Margem de Contribuição (MC) é o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.
Uma vez apurada a Margem de Contribuição Unitária (MCU), basta multiplicá-la pela quantidade total de vendas, para se conhecer a Margem de Contribuição Total (MCT).
Quadro 13.1 Cálculo de MCT para diferentes quantidades de vendas.
Quantidade de vendas: 1.000 5.000 7.500 10.000
Vendas líquidas: $ 10.000 $ 50.000 $ 75.000 $ 100.000
(- ) Custos variáveis: $ 4.300 $ 21.500 $ 32.250 $ 43.000
(- ) Despesas variáveis: $ 900 $ 4.500 $ 6.750 $ 9.000
(=) MCT: $ 4.800 $ 24.000 $ 36.000 $ 48.000
$ 4,80x
1.000 $ 4.800
$ 4,80x
5.000$ 24.000
$ 4,80x
10.000$ 48.000
$ 4,80x
7.500$ 36.000
MCUx
Quantidade MCT
Ponto de equilíbrio em quantidade
No ponto de equilíbrio (PE), a empresa está
vendendo a quantidade de produtos suficiente para
cobrir, além dos CDVs, os CDFs, ou seja, os Custos
e Despesas Totais (CDTs). No PE, o lucro líquido é
nulo.
PE = CDF .
MCU
EXEMPLO.
Sabendo-se que a MCU é $ 4,80, e CDF é $ 36.000, a
quantidade de venda necessária para cobrir todos
os custos e despesas é calculada como segue:
PE = 36.000 . = 7.500 unidades 4,80
ReceitasLíquidas
Volume de atividade (quantidade)
5.000 10.000
$ 36.000
$ 75.000
7.500
Ponto de Equilíbrio (PE)
Custos e Despesas Fixos (CDFs)
Custos e Despesas Totais (CDTs)
0
$ 100.000
Receitas LíquidasTotais (RLTs)
Custos e Despesas Variáveis (CDVs)
Figura 13.3 Ponto de equilíbrio contábil.
Ponto de equilíbrio contábil
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)
O PEE é a quantidade de produção e venda onde a Receita Total anula os Custos e Despesas Totais acrescidos dos custos econômicos. Suponha-se que o custo econômico seja de $ 15.000 além dos custos fixos de $ 36.000.
PEE = 36.000 + 15.000 . = 10.625 unidades 4,80
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)
O PEF é a quantidade de venda (venda a vista) que produz Receita Total, anulando os Custos e Despesas Totais (também pagos a vista) deduzidos das depreciações e amortizações. Suponha que as depreciações e amortizações sejam de $ 6.000 no período. O PEF é calculado como segue:
PEF = 36.000 - 6.000 . = 6.250 unidades 4,80
Sendo o valor do CDF, de $ 36.000, e %MC, de 48% ($ 36.000 /
$ 75.000 = 0,48 ou 48%), a receita líquida necessária para cobrir
todos os custos e despesas é calculada como segue:
PE$ = 36.000 / 0,48 = $ 75.000.
Ponto de equilíbrio em valor
CDF%MC
PE$ = (equação 13.2)
Margem de contribuição negativaAlguns ramos de negócios podem trabalhar com a margem de contribuição negativa. É o caso de jornais e revistas (alguns jornais são distribuídos gratuitamente).
Quadro 13.2 Simulação com aumento de tiragem.
Situação Atual
Situação Futura
Quantidade de exemplares 10.000 12.000 (x) MCU (0,60) (0,60) (=) MCT (6.000) (7.200)
(- ) CDF (10.000) (10.000) (=) Prejuízo (16.000) (17.200) (+) Receita de anúncios 17.000 19.550 (=) Lucro 1.000 2.350 Aumento do lucro (em %) 135%
Alavancagem operacional
O aumento no nível de atividade produz efeito no resultado econômico. A essa relação de causa e efeito, dá-se o nome de alavancagem operacional.
Mede-se o Grau de Alavancagem Operacional (GAO), mediante a seguinte equação:
GAO = % Lucro .
% Volume
A empresa jornalística do exemplo anterior
apresentou GAO de 6,75.
Formação do Preço de Venda
Formação de preço de venda
Métodos para formação de preço:
com base em custo
com base em percentual da receita líquida
mark-up
com base em mercado
Formação de preço com base em custo contábil
Equação básica do preço de venda:
receita líquida = custos + despesas + lucro
ou
receita bruta = custos + despesas + lucro + tributos
RL = CDV + CDF + L (equação 13.4)
onde: RL = receita líquida; CDV = custos e despesas variáveis; CDF = custos e despesas fixos;
L = lucro.
RL = [(5,20 x 10.000) + 36.000] x (1 + 0,15) RL = [52.000 + 36.000] x 1,15 RL = 88.000 x 1,15 = $ 101.200
RL1 - %ICMS
RB = x (1 + %TF) (equação 13.5)
onde: RB = receita bruta; %ICMS = alíquota do ICMS;
%TF = alíquota dos tributos federais.
RB = [$ 101.200 / (1 - 0,18)] x (1 + 0,2265) RB = $ 123.415 x 1,2265 = $ 151.368
Quadro 13.3 Estrutura de preço com base em custo contábil.
Unitário Total
Quantidade de produção e venda 1 10.000
Receita bruta 15,1368 151.368 149,57% 172,01%
(- ) IPI, PIS e Cofins (22,65%) 2,7953 27.953 27,62% 31,77%
(=) Base de cálculo dos tributos 12,3415 123.415 121,95% 140,24%
(- ) ICMS (18%) 2,2215 22.215 21,95% 25,24%
(=) Receita líquida (RL) 10,1200 101.200 100,00% 115,00%
(- ) Custos variáveis 4,3000 43.000 42,49% 48,86%
(- ) Despesas variáveis 0,9000 9.000 8,89% 10,23%
(=) Margem de contribuição 4,9200 49.200 48,62% 55,91%
(- ) Custos e despesas fixos 36.000 35,57% 40,91%
(=) Custos e despesas totais (CDT) 88.000 86,96% 100,00%
(=) Lucro 13.200 13,04% 15,00%
% sobre CDT
% sobre RL
Formação de preço com base em percentual da receita líquida
CÁLCULO DA RECEITA LÍQUIDA COM O PERCENTUAL SOBRE A RECEITA LÍQUIDA
RL = (5,20 x 10.000) + 36.000 + 0,15 RL RL - 0,15 RL = 52.000 + 36.000 0,85 RL = 88.000 RL = 88.000 / 0,85 = $ 103.529
CÁLCULO DA RECEITA LÍQUIDA DEDUZINDO O PERCENTUAL DO LUCRO DO PERCENTUAL DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF%MC - %L
RL =
(equação 13.7)
RL = 36.000 / (0,49773 - 0,15) RL = 36.000 / 0,34773 RL = $ 103.529
CÁLCULO DA RECEITA BRUTA
RB = [$ 103.529 / (1 - 0,18)] x (1 + 0,2265) RB = $ 126.255 x 1,2265 = $ 154.852
O PVB unitário é: $ 154.852 / 10.000 un. = $ 15,4852.
Quadro 13.4 Estrutura de preço com base em receita líquida.
Unitário Total
Quantidade de produção e venda 1 10.000
Receita bruta 15,4852 154.852 149,57%
(- ) IPI, PIS e Cofins (22,65%) 2,8597 28.597 27,62%
(=) Base de cálculo dos tributos 12,6255 126.255 121,95%
(- ) ICMS (18%) 2,2726 22.726 21,95%
(=) Receita líquida 10,3529 103.529 100,00%
(- ) Custos variáveis 4,3000 43.000 41,53%
(- ) Despesas variáveis 0,9000 9.000 8,69%
(=) Margem de contribuição 5,1529 51.529 49,77%
(- ) Custos e despesas fixos 36.000 34,77%
(=) Lucro 15.529 15,00%
%
Formação de preço com base em conceito de valor do dinheiro no tempo
Tabela 13.1 Prazos de recebimentos e pagamentos.
Itens Prazos (dias)
Valor corrente
Recebimento de duplicata D + 40 a calcular Recolhimentos de IPI, PIS e Cofins D + 18 a calcular Recolhimento de ICMS D + 10 a calcular Pagamentos de custos variáveis D + 0 43.000 Pagamentos de despesas variáveis D + 0 9.000 Pagamentos de custos e despesas fixos D - 32 30.000
VP = VN (1 + i)(df - dc) / 30
(equação 13.9)
RL = 43.000 + 9.000 + [(36.000 – 6.000) x 1,03203] + 0,15 RL RL – 0,15 RL = 52.000 + 30.961 0,85 RL = 82.961 RL = 82.961 / 0,85 = $ 97.601
A B C D E F
1 Prazos Valores Valor
2 (dias) correntes presente
3 Receita bruta com custos financeiros (A) -40 - #DIV/0! 0 0,00%
4 (- ) IPI, PIS e Cofins (B = A / 1,2265 x 22,65%) -18 - #DIV/0! 0 0,00%
5 (=) Base de cálculo dos tributos (C = A - B) - #DIV/0! - 0,00%
6 (- ) ICMS (D = C x 18%) -10 - #DIV/0! 0 0,00%
7 (=) Receita líquida (E = C + D) 0 #DIV/0! 0 0,00%
%%
Figura 13.4 Modelo de planilha de cálculo da receita bruta.
Atingir meta
Definir céula: E7
Para valor: 97601
Alterando a célula: C3
Figura 13.5 Ferramenta “Atingir meta”.
Quadro 13.5 Estrutura de preço aplicando o conceito de valor do dinheiro no tempo.
Prazos Valores Valor
(dias) correntes presente
Receita bruta com encargos financeiros -40 153.797 149,57% 147.854 151,49%
(- ) IPI, PIS e Cofins (22,65%) -18 28.402 27,62% 27.903 28,59%
(=) Base de cálculo dos tributos 125.395 121,95% 119.951 122,90%
(- ) ICMS (18%) -10 22.571 21,95% 22.350 22,90%
(=) Receita líquida 102.824 100,00% 97.601 100,00%
(- ) Custos variáveis 0 43.000 41,82% 43.000 44,06%
(- ) Despesas variáveis 0 9.000 8,75% 9.000 9,22%
(=) Margem de contribuição 50.824 49,43% 45.601 46,72%
(- ) Custos e despesas fixos 32 30.000 29,18% 30.961 31,72%
(=) Lucro 20.824 20,25% 14.640 15,00%
%%
Quadro 13.6 Fluxo de caixa da estrutura de preço aplicando o conceito de valor do dinheiro no tempo.
Datas (D ) 0 10 18 40 TOTAIS
Recebimento das vendas 153.797 153.797
(- ) Recolhimento de IPI, PIS e Cofins (28.402) (28.402)
(- ) Recolhimento de ICMS (22.571) (22.571)
(- ) Pagamento de custos variáveis (43.000) (43.000)
(- ) Pagamento de despesas variáveis (9.000) (9.000)
(- ) Pagamento de custos e despesas fixos (30.961) (30.961)
(=) Caixa operacional da data (82.961) (22.571) (28.402) 153.797 19.863
(+/- ) Custo financeiro 3% a.m. 0 (821) (842) (2.971) (4.634)
(=) Saldo acumulado de caixa (82.961) (106.354) (135.597) 15.229 15.229
14.640
Valor Valorpresente futuron = 40 dias
i = 3% a.m.
Formação de preço pelo método do mark-up
Preço de vendaBase
Mark-up multiplicador = (equação 13.10)
BasePreço de venda
Mark-up divisor = (equação 13.11)
(a) Preço de venda bruto:
PVB = 10.200 / [(1 – (0,22 + 0,10)]
PVB = 10.200 / 0,68 = $ 15.000
(b) Mark-up:
Mark-up com multiplicador = 15.000 / 10.000 = 1,5
Mar-up com divisor = 10.000 / 15.000 = 0,6667
Formação de preço com base no mercado
Se o preço é determinado pelo mercado, a competitividade se dá pelo preço.
Principais métodos para formação de preço:
Equação (base mercado):
LUCRO = preço de venda bruto - tributos - custos - despesas - encargos financeiros
com base em concorrência
preços agressivos
preço corrente
preços promocionais
Formação do preço de venda de mercadoria importadaCRONOGRAMA DE EVENTOS
Eventos Data Evento Financeiro
Entrega de proposta de venda D+0
Recolhimento de Imposto de Importação (10% sobre FOB)
D+40 x
Recolhimento de ICMS (18% sobre FOB + II) D+40 x
Pagamento de despesas alfandegárias (6% sobre FOB)
D+40 x
Pagamento de mercadoria importada D+45 x
Desembaraço de mercadoria D+50
Término da inspeção e embalagem da mercadoria D+100
Faturamento e entrega de mercadoria D+120
Recolhimentos de tributos sobre a venda (21,65%) D+150 x
Recuperação de ICMS recolhido na importação D+150 x
Recebimento de venda D+150 x
Premissas e condições do mercado financeiro em D+0:
Valor FOB da mercadoria: US$ 1.000,00
Taxa de câmbio em D+40: R$ 1,62 por dólar
Taxa de câmbio em D+45: R$ 1,65 por dólar
Custo de financiamento (juros): 25% a.a.
Valor presente = Valor corrente / (1 + i) (n/360)
Quadro 13.5 Cálculo do preço de venda bruto, com taxas de câmbio esperadas pelo mercado financeiro (em R$)
Eventos Data Valor Valorfinanceiros (D+) corrente presente
Mercadoria importada: US$ 1.000,00 x R$ 1,65 45 1.650,00 1.604,61
Imposto de importação: US$ 1.000,00 x R$ 1,62 x 10%) 40 162,00 158,03
Despesas alfandegárias: US$ 1.000,00 x R$ 1,62 x 6% 40 97,20 94,82
Custo da mercadoria 1.909,20 1.857,46
ICMS: US$ 1.000,00 x 110% x R$ 1,62 x 18% 40 320,76 312,90
(-) Recuperação de ICMS de importação 150 (320,76) (292,28)
Custo da mercadoria ajustado 1.878,08
Margem bruta: (R$ 1.878,08 / 0,9) x 10% 208,68
Preço de venda líquido (PVL) 150 2.290,09 2.086,76
Impostos sobre a venda: (R$ 2.290,09 / 0,7835) x 21,65% 150 632,81
Preço de venda bruto (PVB) 150 2.922,90
O saldo de caixa, de R$ 229,01, em D+150 equivale a margem bruta de R$ 208,68, calculado como segue: R$ 229,01 / 1,25(150/360) = R$ 208,68.
Comprovação por meio de fluxo de caixa
Quadro 13.6 Fluxo de caixa da proposta de venda, com premissas e condições originais (em R$)
DATA (D+) 0 40 45 120 150
Eventos financeiros
Recebimento de venda 2.922,90
Pagamento de mercadoria importada (1.650,00)
Recolhimento de Imposto de importação (162,00)
Pagamento de despesas alfandegárias (97,20)
Recolhimento de ICMS sobre mercadoria importada (320,76)
Recuperação de ICMS de importação 320,76
Recolhimentos de Impostos sobre a venda (632,81)
Fluxo líquido de caixa 0,00 (579,96) (1.650,00) 0,00 2.610,85
Custo de financiamento (25% a.a.) 0,00 (1,80) (106,20) (43,88)
Saldo de caixa anterior 0,00 (579,96) (2.231,76) (2.337,96)
Saldo de caixa acumulado 0,00 (579,96) (2.231,76) (2.337,96) 229,01
O saldo de caixa, de R$ 229,01, em D+150 equivale a margem bruta de R$ 208,68, calculado como segue: R$ 229,01 / 1,25(150/360) = R$ 208,68.
Estudo de Viabilidade de
Lançamento de Produto
Premissas básicas
Estudo de Viabilidade de Lançamento de ProdutoEstudo de Viabilidade de Lançamento de Produto
Volume de produção: 1.000 unidades no primeiro ano Incremento anual: incremento anual de 20% nos primeiros
4 anos e, a partir daí, redução anual de 15%
Vida útil comercial estimada: 8 anos Investimentos em máquinas e instalações:
$ 150 (são depreciados à taxa linear de 10% ao ano e podem ser vendidos pelo valor residual contábil, em qualquer época)
Taxa de atratividade: 15% a.a. Alíquota do Imposto de Renda: 25% (recolhido durante o próprio
exercício social; em caso de prejuízo, consegue-se recuperar o valor, por meio de outros projetos lucrativos)
Preço unitário: $ 6,00 / unidade é o preço máximo aceito pelo mercado
Todas as compras e vendas são feitas em dinheiro.
O custo total de produção (exceto depreciações) do “Nosso” é de $ 6,50 por unidade, para o volume de vendas previsto para o primeiro ano (1.000 unidades), assim composto:
Custos variáveis: $ 4,00 / unidade
Custos fixos (exceto depreciações):
$ 2,50 / unidade (total = $ 2.500)
As despesas gerais e de vendas são compostas por uma parte variável e outra fixa.
Despesas de vendas variáveis: $ 0,10 / unidade
Despesas fixas: $ 220
Estudo de Viabilidade de Lançamento de ProdutoEstudo de Viabilidade de Lançamento de Produto
Classificação de custos e despesas
Estudo de Viabilidade de Lançamento de ProdutoEstudo de Viabilidade de Lançamento de Produto
Cálculo da Margem de Contribuição Unitária:
Preço de venda unitário: $ 6,00
(-) Custos variáveis unitários: $ 4,00
(-) Despesas variáveis unitárias: $ 0,10
(=) Margem de contribuição unitária: $ 1,90
Custos e Despesas Fixos:
Custos fixos anuais: $ 2.500
(+) Despesas fixas anuais: $ 220
(=) Total de custos e despesas fixos: $ 2.720
Elaboração e análise do fluxo de caixa
Quadro 13.9 Fluxo de caixa e payback do projeto.
Quantidade Investimento Margem Custos e Imposto PaybackAno de (Aplicação) de Despesas de Valor Valor em Valor
Vendas Venda Contribuição Fixos Renda Corrente Presente Presente
0 1.000 (150) 1.900 (2.720) 209 (761) (761) (761)
1 1.200 2.280 (2.720) 114 (326) (284) (1.045)
2 1.440 2.736 (2.720) (0) 16 12 (1.033)
3 1.728 3.283 (2.720) (137) 426 280 (753)
4 2.074 3.941 (2.720) (302) 920 526 (227)
5 1.763 3.350 (2.720) (154) 476 237 10
6 1.499 2.848 (2.720) (28) 100 43 53
7 1.274 30 2.421 (2.720) 79 (191) (72) (19)
Total 11.978 (120) 22.759 (21.760) (220) 659 (19)
Fluxo de Caixa
Estudo de Viabilidade de Lançamento de ProdutoEstudo de Viabilidade de Lançamento de Produto
Análise dos custos e despesas evitáveis
Estudo de Viabilidade de Lançamento de ProdutoEstudo de Viabilidade de Lançamento de Produto
Custos e Despesas Fixos Valores normais
Valores evitáveis
Aluguel da fábrica: 1.000 1.000
Mão-de-obra indireta: 600 550
Energia elétrica - parte fixa: 220 220
Serviços profissionais: 500 500
Locação de veículos: 300 300
Outros custos e despesas: 100 60
Total: $ 2.720 2.630
ANÁLISE DE CUSTOS
Rateio de Custos Indiretos de
Fabricação
Introdução e premissas básicas
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Diferentes métodos e critérios de rateio de Custos Indiretos de
Fabricação (CIFs) podem produzir diferentes resultados
econômicos, pois os CIFs surgem em função da produção, mas não
têm relação direta com os produtos.
Com a modernização e automatização dos processos industriais,
os CIFs passaram a exercer maior impacto na formação de custos
industriais.
Um dos grandes problemas da alocação de CIFs ocorre quando
existe reciprocidade de serviços prestados entre os departamentos
de serviços.
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Principais métodos de transferência de custos dos departamentos de serviços:
direto
dos degraus
algébrico
RATEIO DE SERVIÇOS PRESTADOS
Quadro 14.1.b Relatório de serviços prestados (em %).
Departamentos ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 Total
De ADMGE para *** 15% 35% 30% 20% 100%
De ALMOX para 30% *** 35% 25% 10% 100%
De MANUT para 20% 40% *** 0% 40% 100%
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Alocação dos custos indiretos de fabricação
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Os CIFs são alocados aos departamentos de serviços e de produção, por algum critério predeterminado.
Após a alocação, são feitas as transferências de CIFs dos departamentos de serviços para os departamentos de produção.
Quadro 14.2.a Cálculo de taxas de rateio de CIFs.
Custos Critérios ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 Totais
Aluguel m2 40
5,56%
100
13,89%
20
2,78%
240
33,33%
320
44,44%
720
100%
Energia Elétrica Kwh 5.000
5,00%
2.000
2,00%
4.000
4,00%
60.000
60,00%
29.000
29,00%
100.000
100%
Refeitório Nº Func. 10
7,41%
5
3,70%
5
3,70%
80
59,26%
35
25,93%
135
100%
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.2.b Rateio de CIFs.
Departamentos Serviços Produção Valor
ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 Total
Rateio de CIFs
Aluguel 834 2.083 417 5.000 6.666 15.000
Energia Elétrica 100 40 80 1.200 580 2.000
Refeições 222 111 111 1.778 778 3.000
CIFs Próprios 18.844 27.766 14.392 21.522 12.976 95.500
Total Geral 20.000 30.000 15.000 29.500 21.000 115.500
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Transferência de custos pelo método direto
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Por este método, os custos dos departamentos de serviços são transferidos de uma só vez, diretamente dos departamentos de serviços aos departamentos de produção.
Quadro 14.3.a Ajuste de taxas de rateio.
Departamentos ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 TOTAL
De ADMGE para P1, P2
Taxas originais *** *** *** 30% 20% 50%
Taxas de rateio *** *** *** 60,00% 40,00% 100%
De ALMOX para P1, P2
Taxas originais *** *** *** 25% 10% 35%
Taxas de rateio *** *** *** 71,43% 28,57% 100%
De MANUT para P1, P2
Taxas originais *** *** *** 0 40% 40%
Taxas de rateio *** *** *** 0 100,00% 100%
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.3.b Rateio aos departamentos de produção pelo método direto.
Departamentos ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 Total
Total de CIFs 20.000 30.000 15.000 29.500 21.000 115.500
De ADMGE para (20.000) *** *** 12.000 8.000 0
De ALMOX para *** (30.000) *** 21.429 8.571 0
De MANUT para *** *** (15.000) 0 15.000 0
Totais 0 0 0 62.929 52.571 115.500
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.3.c Apuração do custo de fabricação pelo método direto.
Produtos P1 P2
Quant. Valor CMU Quant. Valor CMU TOTAL
Estoque Inicial 0 0 0 0 0 0 0
Produção 12.000 *** *** 4.000 *** *** ***
Custos de Matérias-primas *** 41.500 *** *** 20.000 *** 61.500
Custos de MOD *** 14.000 *** *** 9.000 *** 23.000
Custos Indir. de Fabricação *** 62.929 *** *** 52.571 *** 115.500
(=) Soma 12.000 118.429 9,8691 4.000 81.571 20,3928 200.000
(-) Estoque Final 7.200 71.058 9,8691 1.600 32.628 20,3928 103.686
(=) Custo Prod. Vendidos 4.800 47.371 *** 2.400 48.943 *** 96.314
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.3.d Demonstração de resultado - método direto.
P1 P2 TOTAL
Vendas Líquidas 46.080 55.920 102.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos (47.371) (48.943) (96.314)
(=) Lucro Bruto (1.291) 6.977 5.686
(-) Despesas Administrativas e Gerais *** *** (4.000)
(=) Lucro (Prejuízo) Líquido *** *** 1.686
Quadro 14.3.e Balanço patrimonial - método direto.
ATIVO PASSIVO
Caixa 90.800 Capital 436.000
Estoque Matérias-primas
24.500 Lucros Acumulados 1.686
Estoque Prod. Acabados
103.686
Imobilizado 250.000
(-) Depreciação Acum. (31.300)
437.686 437.686
14.1 Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Transferência de custos pelo método dos degraus
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
O método dos degraus (ou método progressivo)
consiste em transferir os custos dos departamentos
de serviços entre os próprios departamentos de
serviços e departamentos de produção, passo a
passo (em degraus, ou progressivamente), de forma
que o departamento que transferir o custo não mais
o recebe.
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
A ordem de transferência poderia iniciar-se pelo departamento que menos recebe o valor da transferência (vários outros critérios podem ser adotados).
Quadro 14.4.a Determinação da ordem de transferência.
Departamentos ADMGE ALMOX MANUT
Total de CIFs 20.000 30.000 15.000
De ADMGE para *** 3.000 7.000
De ALMOX para 9.000 *** 10.500
De MANUT para 3.000 6.000 ***
Transferências
recebidas
12.000 9.000 17.500
Ordem de transferência 2º 1º 3º
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.4.b Ajuste de taxas de rateio.
Departamentos ALMOX ADMGE MANUT P1 P2 TOTAL
1º)
De ALMOX para:
Taxas originais *** 30% 35% 25% 10% 100%
Taxas de rateio *** 30,00% 35,00% 25,00% 10,00% 100%
2º)
De ADMGE para:
Taxas originais *** *** 35% 30% 20% 85%
Taxas de rateio *** *** 41,18% 35,29% 23,53% 100%
3º)
De MANUT para:
Taxas originais *** *** *** 0 40% 40%
Taxas de rateio *** *** *** 0 100% 100%
Quadro 14.4.c Rateio aos departamentos de serviços e produção pelo método dos degraus.
Departamentos ALMOX ADMGE MANUT P1 P2 Total
Total de CIFs 30.000 20.000 15.000 29.500 21.000 115.500
1º) De ALMOX para (30.000) 9.000 10.500 7.500 3.000 0
2º) De ADMGE para (29.000) 11.942 10.234 6.824 0
3º) De MANUT para - (37.442) 0 37.442 0
Totais 0 0 0 47.234 68.266 115.500
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.4.d Apuração do custo de fabricação pelo método dos degraus.
P1 P2
Quant. Valor C.M.U. Quant. Valor C.M.U. TOTAL
Estoque Inicial 0 0 0 0 0 0 0
Produção 12.000 *** *** 4.000 *** *** ***
Custos de Matérias-primas *** 41.500 *** *** 20.000 *** 61.500
Custos de MOD *** 14.000 *** *** 9.000 *** 23.000
Custos Indir. de Fabricação *** 47.234 *** *** 68.266 *** 115.500
(=) Soma 12.000 102.734 8,5612 4.000 97.266 24,3165 200.000
(-) Estoque Final 7.200 61.641 8,5612 1.600 38.906 24,3165 100.547
(=) Custo Prod. Vendidos 4.800 41.093 *** 2.400 58.360 *** 99.453
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.4.e Demonstração de resultado - método dos degraus.
P1 P2 TOTAL
Vendas Líquidas 46.080 55.920 102.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos (41.093) (58.360) (99.453)
(=) Lucro Bruto 4.987 (2.440) 2.547
(-) Despesas Administrativas e Gerais *** *** (4.000)
(=) Lucro (Prejuízo) Líquido *** *** (1.453)
Quadro 14.4.f Balanço patrimonial - método dos degraus.
ATIVO PASSIVO
Caixa 90.800 Capital 436.000
Estoque Matérias-primas
24.500 Prejuízos Acumulados (1.453)
Estoque Prod. Acabados
100.547
Imobilizado 250.000
(-) Depreciação Acum. (31.300)
434.547 434.547
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Transferência de custos pelo método algébrico
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
O método algébrico é o único método que pode ser considerado científico, pois ele reconhece a reciprocidade dos serviços prestados entre os próprios departamentos de serviços.
Métodos de transferência recíproca:
Álgebra linear
Álgebra matricial
Quadro 14.5.a Resumo de valores a transferir e taxas de rateio.
Departamentos ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 TOTAIS
CIFs a transferir 47.798 57.978 52.022 157.798
De ADMGE para
*** 15% 35% 30% 20% 100%
De ALMOX para 30% *** 35% 25% 10% 100%
De MANUT para 20% 40% *** 0 40% 100%
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.5.b Rateio aos departamentos de serviços e produção pelo método algébrico.
Departamentos ADMGE ALMOX MANUT P1 P2 Total
Total de CIFs 20.000 30.000 15.000 29.500 21.000 115.500
De ADMGE para (47.798) 7.170 16.729 14.339 9.560 0
De ALMOX para 17.393 (57.978) 20.292 14.495 5.798 0
De MANUT para 10.404 20.808 (52.022) 0 20.808 0
Totais 0 0 0 58.334 57.166 115.500
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.5.c Apuração do custo de fabricação pelo método algébrico.
P1 P2
Quant. Valor C.M.U. Quant. Valor C.M.U. TOTAL
Estoque Inicial 0 0 0 0 0 0 0
Produção 12.000 *** *** 4.000 *** *** ***
Custos de Matérias-primas *** 41.500 *** *** 20.000 *** 61.500
Custos de MOD *** 14.000 *** *** 9.000 *** 23.000
Custos Indir. de Fabricação *** 58.334 *** *** 57.166 *** 115.500
(=) Soma 12.000 113.834 9,4862 4.000 86.166 21,5415 200.000
(-) Estoque Final 7.200 68.301 9,4862 1.600 34.466 21,5415 102.767
(=) Custo Prod. Vendidos 4.800 45.533 *** 2.400 51.700 *** 97.233
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.5.d Demonstração de resultado - método algébrico.
P1 P2 TOTAL
Vendas Líquidas 46.080 55.920 102.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos (45.533) (51.700) (97.233)
(=) Lucro Bruto 547 4.220 4.767
(-) Despesas Administrativas e Gerais *** *** (4.000)
(=) Lucro (Prejuízo) Líquido *** *** 767
Quadro 14.5.e Balanço patrimonial - método algébrico.
ATIVO PASSIVO
Caixa 90.800 Capital 436.000
Estoque Matérias-primas
24.500 Prejuízos Acumulados 767
Estoque Prod. Acabados
102.767
Imobilizado 250.000
(-) Depreciação Acum. (31.300)
436.767 436.767
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Análise das diferenças entre os métodos de rateio de CIFs
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.6.a Resumo de CIFs totais dos departamentos de
produção.
Métodos \ Deps. Produção P1 P2 TOTAL
DIRETO 62.929 107,88% 52.571 91,96% 115.500
DEGRAUS 47.234 80,97% 68.266 119,42% 115.500
ALGÉBRICO 58.334 100% 57.166 100% 115.500
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Quadro 14.6.b Comparação de resultados apurados com diferentes
métodos de rateio.
Métodos Direto Degraus Algébric
o
Lucro Bruto 5.686 2.547 4.767
(-) Despesas Administrativas e Gerais (4.000) (4.000) (4.000)
(=) Lucro (Prejuízo) Líquido 1.686 (1.453) 767
Quadro 14.6.c Demonstração de resultado com venda integral.
Métodos Direto Degraus Algébrico
Vendas 250.000 250.000 250.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos (200.000) (200.000) (200.000)
(=) Lucro Bruto 50.000 50.000 50.000
(-) Despesas Administrativas e Gerais (4.000) (4.000) (4.000)
Lucro (prejuízo) 46.000 46.000 46.000
Simulação de lucro caso toda a produção tivesse sido vendida.
CONCLUSÃO:
Se não existir estoque, qualquer método gera o mesmo lucro.
Rateio de Custos Indiretos de FabricaçãoRateio de Custos Indiretos de Fabricação
Padrões de Custos
Padrões de CustosPadrões de Custos
Padrões de custos
Os padrões de custos devem refletir o nível desejável (e possível) de eficiência na utilização de recursos humanos, materiais e financeiros.
Os custos efetivos podem variar em relação ao padrão, em função da diferença de:
preço unitário de compra, ou
nível de eficiência da utilização de materiais, mão-de-obra e custos indiretos de fabricação.
Análise da variação da quantidade e do preço
Variação = Valor real - Valor orçado
Variação favorável (F) => quando beneficia a empresa
Variação desfavorável (D) => quando prejudica a empresa
Padrões de CustosPadrões de Custos
Variação orçamentária é a diferença entre o valor
planejado e o realizado.
Quadro 14.7 Comparação de valor orçado versus valor real.
Consumo de matéria-prima Valor orçado Valor real Variação D/F
Quantidade 11.000 un. 10.000 un. - 1.000 un. F
Preço unitário $ 5,00 $ 5,20 $ 0,20 D
Total $ 55.000 $ 52.000 - $ 3.000 F
a. Variação da quantidade VQ = diferença de quantidade x preço-padrão
VQ = - 1.000 un. x $ 5,00 = - $ 5.000 (F)
c. Variação total VT = VQ + VP
VT = - $ 5.000 + $ 2.000 = - $ 3.000 (F)
b. Variação do preço VP = diferença de preço x quantidade real
VP = $ 0,20 x 10.000 un. = $ 2.000 (D)
Padrões de CustosPadrões de Custos
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
E CONTROLE FINANCEIRO
Controle e Informações Gerenciais
Sistema de informações gerenciais
Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer subsídios ao processo de gestão de uma empresa.
Dados => elementos potencialmente úteis em sua forma bruta, mas não têm valor imediato por si só, pois não transmitem idéia clara de determinado fato ou situação.
Informações => resultado de dado ou conjunto de dados adequadamente processados para que o usuário final as compreenda e possa tomar decisões baseadas nelas.
Sistema deContas a Pagar
Sistema deContabilidade
Sistema deTesouraria
Interface
Interface
Sistemas tradicionais
Sistema deContas a Pagar
Sistema deTesouraria
Sistema deContabilidade
Processo deContas a Pagar
Sistemas integrados
Figura 15.1 Fluxo de dados entre os sistemas de controle.
Funções de controladoriaA principal função do controlller é dar suporte à gestão dos negócios da empresa, para que esta atinja seus objetivos, por meio de informações gerenciais geradas em tempo hábil para tomada de decisões, a um custo razoável.
Sob a visão tradicional, o controller tem uma atitude passiva, pois consegue visualizar os diversos riscos da operação, mas a sua função é somente a de informá-los aos tomadores de decisões.
Pela visão moderna, o controller tem uma atitude mais ativa, pois ele pode influenciar os resultados da empresa, envolvendo-se em atividades estratégicas, procurando visualizar o futuro e identificando novas oportunidades de negócios.
Orçamento empresarial
O orçamento geral retrata a estratégia da empresa e evidencia, por meio de um conjunto integrado por orçamentos específicos, subdivididos em quadros (sub-orçamentos), onde estão refletidas quantitativamente as ações e políticas da empresa, relativas a determinados períodos futuros.
Orçamento empresarial é representado pelo orçamento geral que, por sua vez, é composto pelos orçamentos específicos.
a. orçamento de vendas;
b. orçamento de produção;
c. orçamento de matérias-primas;
d. orçamento de mão-de-obra direta;
e. orçamento de custos indiretos de fabricação;
f. orçamento de custo de produção;
g. orçamento de despesas gerais, administrativas e de vendas;
h. orçamento de capital;
i. orçamento de aplicações financeiras e financiamentos;
j. orçamento de caixa;
k. orçamento de resultado.
ORÇAMENTOS ESPECÍFICOS
O orçamento geral de uma empresa industrial é formado basicamente pelos seguintes orçamentos específicos:
Planejamento de Resultados
Conceitos de planejamento
O planejamento consiste em estabelecer com antecedência as ações a serem executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, estimando os recursos a serem utilizados e atribuindo as responsabilidades, para atingir os objetivos fixados.
Princípios de planejamento
Os princípios de planejamento podem ser classificados em:
gerais; e
específicos.
Princípios de planejamento
Princípios gerais de planejamento: a. princípio da contribuição aos objetivos;
b. princípio da precedência;
c. princípio da maior penetração e abrangência;
d. princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade.
Princípios específicos de planejamento: a. planejamento participativo;
b. planejamento coordenado;
c. planejamento integrado;
d. planejamento permanente.
Filosofias do planejamento
A maioria dos processos de planejamento envolve uma mistura dos três tipos de filosofias a seguir descritas, embora possa haver predominância de um deles, segundo Oliveira.
a. filosofia da satisfação;
b. filosofia da otimização;
c. filosofia da adaptação.
Tipos de planejamento
O planejamento pode ser classificado em três tipos:
a) estratégico;
b) tático;
c) operacional.
Tipos de planejamento
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
É um tipo de planejamento de longo prazo, de responsabilidade dos níveis mais altos da Administração, que procuram se antecipar a fatores exógenos e internos à empresa, geralmente relacionados com as linhas de produtos ou mercados.
Outras caracterísitcas:
envolve grande volume de recursos
decisões de difícil reversibilidade
nível de risco expressivo
PLANEJAMENTO TÁTICO
Tem a finalidade de otimizar parte do que foi planejado estrategicamente. Tem um alcance temporal mais curto em relação ao planejamento estratégico.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Tem a finalidade de maximizar os recursos da empresa aplicados em operações de um determinado período (curto e médio prazos). Outras características:
decisões mais descentralizadas
decisões mais repetitivas
decisão mais fácil de ser revertida do que a estratégica
POLÍTICAS
Políticas são guias de raciocínios que dão a direção e o sentido necessários para o processo de tomada de decisões repetitivas e são planejadas para assegurar a congruência de objetivos.
Sistema de Orçamentos
Sistema de orçamentos
O sistema de orçamentos (ou sistema orçamentário)
é um instrumento de planejamento e controle de
resultados econômicos e financeiros. É um modelo
de mensuração que avalia e demonstra, através de
projeções, os desempenhos econômicos e
financeiros da empresa, bem como das unidades
que a compõem.
Os orçamentos expressam, quantitativamente, as políticas de compras, produção, vendas, recursos humanos, gastos gerais, qualidade e tecnologia.
Planejamento e controle por meio do orçamento
Segundo Welsch,
“o planejamento e controle de resultados pode ser definido, em termos amplos, como um enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da administração. Especificamente, envolvem a preparação e utilização de (1) objetivos globais e de longo prazo da empresa; (2) um plano de resultados a longo prazo, desenvolvido em termos gerais; (3) um plano de resultados a curto prazo detalhado de acordo com diferentes níveis relevantes de responsabilidade (divisões, produtos, projetos etc.), e (4) um sistema de relatórios periódicos de desempenho, mais uma vez para os vários níveis de responsabilidade”.
Inter-relaciona-mentos dosorçamentosespecíficos
ORÇAMENTOS DE MARKETING
7 ORÇAMENTO DEDESPESAS DE
VENDAS
4 ORÇAMENTO DE MÃO-DE-
OBRA DIRETA
3 ORÇAMENTO
DE MATÉRIAS-PRIMAS
5 ORÇAMENTO DE CUSTOS
INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
7 ORÇAMENTO
DEDESPESAS GERAIS E
ADMINISTRA-TIVAS
6 ORÇAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO
2 ORÇAMENTO
DE PRODUÇÃO
9 ORÇAMENTO
DE APLICAÇÃO
FINANCEIRA E EMPRÉSTIMOS
10ANÁLISE
DAS MOVIMEN-TAÇÕES
FINANCEIRAS
ORÇAMENTO DE CAIXA
DEMONSTRA-ÇÃO DE
RESULTADO
1 ORÇAMENTO DE VENDAS
BALANÇO PATRIMONIAL
8 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
PARA 5, 7DE 3, 6, 8, 9, 10
ORÇAMENTOS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Figura 15.2
Fluxo de dados e informações do sistema orçamentário.
Horizonte de planejamento e freqüência da revisão do planejamento
PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO
Geralmente, é de um ano ou um semestre, e coincide com o exercício social da empresa.
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
O planejamento de longo prazo é feito por um prazo de dois até dez anos por algumas empresas, englobando vários exercícios sociais.
Geralmente, são adotados dois períodos de planejamento: o de curto prazo e o de longo prazo.
Responsabilidade e controle
O sistema de contabilidade por áreas de responsabilidade possibilita o controle do resultado projetado.
Os centros de responsabilidade são unidades que podem ser criados de acordo com a estrutura organizacional (diretoria, departamento, seção etc.) ou por projetos.
Os três tipos de centros de responsabilidade são: a) centros de custos b) centros de resultados c) centros de investimentos
Vantagens e limitações do sistema de orçamentosVANTAGENS:a. com a fixação de objetivos e políticas para a empresa e suas unidades,
introduz-se o hábito do exame prévio e minucioso de principais fatores antes da tomada de decisões importantes;
b. com base em resultados econômicos e financeiros projetados, importantes decisões financeiras podem ser tomadas com maior grau de acerto;
c. aumenta o grau de participação de todos os membros da administração na fixação de objetivos;
d. os administradores quantificam e datam as atividades pelas quais são responsáveis, o que os obriga a tomar decisões mais consistentes;
e. facilita a delegação de poderes;
f. identifica os pontos de eficiência ou ineficiência do desempenho das unidades;
g. tende a melhorar a utilização dos recursos, bem como ajustá-los às atividades prioritárias;
h. os controles gerenciais tornam-se mais objetivos.
LIMITAÇÕES:
a. os orçamentos baseiam-se em estimativas, estando sujeitos a erros
maiores ou menores, segundo a sofisticação do processo de estimação;
b. o plano de resultados, por si só, não garante o resultado projetado; deve
ser continuamente monitorado e adaptado às circunstâncias;
c. o custo de implantação e manutenção do sistema não permite a sua
utilização plena por todas as empresas;
d. os atrasos na emissão de dados realizados prejudicam significativamente
a implementação de ajustes em tempo hábil;
e. as dificuldades de implementação de ajustes geram desconfianças em
relação a resultados projetados;
f. quando existe alta volatilidade das variáveis econômicas e financeiras, os
resultados projetados sofrem fortes distorções.