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INSULINOTERAPIA

INSULINOTERAPIA

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Page 1: INSULINOTERAPIA

INSULINOTERAPIA

Page 2: INSULINOTERAPIA

Type I (IDDM) Type II (NIDDM)

Juvenile Adult and Senile

Lack of Insulin Insulin Resistance

5 – 10% 90 – 95%

Page 3: INSULINOTERAPIA

DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUSCLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Page 4: INSULINOTERAPIA

DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS TRATAMENTOTRATAMENTO

Cetoacidose diabética Cetoacidose diabética hiperglicemia hiperosmolar hiperglicemia hiperosmolar

Bom estado geralBom estado geral

InsulinoterapiaInsulinoterapiaHidrataçãoHidratação

Plano alimentarPlano alimentarExercícioExercício

Hipoglicemiante oralHipoglicemiante oral

Page 5: INSULINOTERAPIA

Agentes Antidiabéticos

Preparações de Insulina

Hipoglicemiantes

Anti-Hiperglicemiantes

Page 6: INSULINOTERAPIA
Page 7: INSULINOTERAPIA

Lüllmann et al., 2000. Color Atlas of Pharmacology. ed. 2.

Bovina: Gly B8 Ala

His B10 Val

Ile A10 Val

INSULINA

Page 8: INSULINOTERAPIA

Ações da Insulina

Page 9: INSULINOTERAPIA

Mecanismo de Ação da Insulina

Zdychová & Komers, 2005. Physiol Res 54.

Page 10: INSULINOTERAPIA

Preparações de Insulina

Efeitos da insulinaFígado

Músculo

Adipócito

Inibição glicogenólise Inibição da cetose (a partir

de AGL) Aumento da lipogéneseInibição neoglicogénese

Aumento da captação glicose

Aumento síntese proteicaAumento síntese glicogénio

Aumento da síntese de TGInibição lipase intracelularAumento da captação

glicose

Page 11: INSULINOTERAPIA

INSULINOTERAPIADeclínio da Célula Beta

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6

100

80

60

40

20

Função da célula

Beta 50%

● ●

●●

%

Tempo - ANOSFonte: UKPDS Group. Diabetes.1995; 44: 1249-1258

Page 12: INSULINOTERAPIA

Preparações de Insulina

Regular Início: 30 - 40min Duração: 3 - 5h

Ação Rápida Início: 10 - 20min Duração: 1h

• Ação Intermediária– Início:1h

– Duração:18h

• Ação Prolongada– Início: 1,5h

– Duração: 24h

Page 13: INSULINOTERAPIA

Efeitos Adversos da Insulinoterapia

Hipoglicemia

Reações Alérgicas

Lipodistrofia

Page 14: INSULINOTERAPIA

Molécula de Insulina Humana

+

+-

-

Burton et al. (2006). Goodman & Gilman’s The Pharmacologic Basis of Therapeutics. ed. 11.

Page 15: INSULINOTERAPIA

Molécula de Insulina Humana

Burton et al. (2006). Goodman & Gilman’s The Pharmacologic Basis of Therapeutics. ed. 11.

+

+-

-

pKa 9,13pKa 9,6

pKa 6,0

pKa 6,0pKa 12,48

pKa 10,53

Page 16: INSULINOTERAPIA

Molécula de Insulina Humana

Burton et al. (2006). Goodman & Gilman’s The Pharmacologic Basis of Therapeutics. ed. 11.

+

+-

-

pKa 4,25

pKa 4,25

pKa 4,25

pKa 4,25

pKa 2,11

pKa 2,02

Page 17: INSULINOTERAPIA

Insulina HumanapH fisiológico (7,4)

Insulina = +4 + (-6) = -2 (carga líquida/monômero)

Hexâmero = 6 x (-2) = -12 (carga líquida/hexâmero)

Estabilização por 2 Zn+2: -12 + (+4) = -8 (carga líquida/hexâmero

estável)Hidrossolubilidade

Page 18: INSULINOTERAPIA

Insulina Regular

SC

Page 19: INSULINOTERAPIA

Insulinas de Ação Intermediária

Insulina NPH • Insulina Lenta

Complexo estabilizado

com protaminaCristais + Amorfo

Page 20: INSULINOTERAPIA

Insulina Lenta

Burton et al. (2006). Goodman & Gilman’s The Pharmacologic Basis of Therapeutics. ed. 11.

+

+-

-

pKa 9,13pKa 9,6

pKa 6,0

pKa 6,0pKa 12,48

pKa 10,53

Page 21: INSULINOTERAPIA

Insulina Lenta

Burton et al. (2006). Goodman & Gilman’s The Pharmacologic Basis of Therapeutics. ed. 11.

+

+-

-

pKa 4,25

pKa 4,25

pKa 4,25

pKa 4,25

pKa 2,11

pKa 2,02

Page 22: INSULINOTERAPIA

Insulina Lenta

pH ácido (4,5 – 5,5)

Insulina = +6 + (-6) = 0 (carga líquida/monômero)

pI precipitação

Page 23: INSULINOTERAPIA

Insulinas de Ações Rápida e Prolongada

Asn

Page 24: INSULINOTERAPIA

Insulina Lispro

Impedimento Estérico

Page 25: INSULINOTERAPIA

Insulinas de Ações Rápida e Prolongada

Asn

Page 26: INSULINOTERAPIA

Insulina Aspart

↑ Repulsão Eletrostática

(Apolar) (pKa = 3,65)

Page 27: INSULINOTERAPIA

Insulinas de Ações Rápida e Prolongada

Asn

Page 28: INSULINOTERAPIA

Insulina Glargina

↓Repulsão e ↑ Apolaridade

(pKa = 12,48)(Polar não carregado)

(Apolar)

Page 29: INSULINOTERAPIA

Insulinas de Ações Rápida e Prolongada

Asn

Page 30: INSULINOTERAPIA

INSULINA HUMANATipos de Insulina Início Pico de ação Duração efetiva Observações

Insulina Regular 0,5-1 h 2-4 h 3-5 h

Aplicar 30 minutos antes das refeições. Pode ser misturada com insulina NPH no frasco ou seringa. A única insulina que poderá ser aplicada por via EV ou IM

Insulina NPH 2- 4 h 4-10 h 10-16 h

1 a 3 aplicações ao dia. Esquema terapêutico, com aplicação ao deitar diminui o risco de hipoglicemia noturna.

Pré-mistura 70/30%

0,5-1 h 2-10 h 10-16 h

70% NPH e 30% Regular

2 a 3 aplicações ao dia.

Page 31: INSULINOTERAPIA

ANÁLOGOS DE INSULINATipos de análogo de

insulinaInício Pico de ação Duração efetiva Observações

Lispro <15 min. 1-2 h 2-4 h Aplicar 15min. antes ou imeditamente após as refeições. Pode ser misturada na seringa com insulina NPH, uso imediato.

Aspart <15 min. 1-3 h 3-5 h Aplicar 15min. antes ou imeditamente após as refeições. Pode ser misturada na seringa com insulina NPH, uso imediato.

Glargina 4-6 h nenhum 24 h Geralmente aplicada com caneta, quando preparada na seringa deve ser aplicada imediatamente. Não pode ser misturada com qualquer outro tipo de insulina.

Detemir 3-4 h 50% em 3 a 4

mx de 14h

Dose dependente 5,7 a 23,2 h

Geralmente aplicada com caneta, quando preparada na seringa deve ser aplicada imediatamente. Não pode ser misturada com qualquer outro tipo de insulina.

Hulmalog Mix 25 <15 min. 1-2 h 10-16 h 75% NPL1, 25% Lispro, deve ser feita na hora da refeição ou imediatamente após a refeição. Ação bifásica.

Novo Mix 30 <15 min. 1-2 h 10-16 h 70% NPA2, 30% Aspart, deve ser feita na hora da refeição ou imediatamente após a refeição. Ação bifásica.

Page 32: INSULINOTERAPIA

Perfil farmacocinético

Page 33: INSULINOTERAPIA

INSULINOTERAPIA

Validade da INSULINA

Frascos fechados: data de validade impresso na caixa, se armazenada dentro da geladeira, de forma adequada.

Frasco de insulina em Uso: armazenado em geladeira ou na temperatura do quarto até 30 º Celsius. 30 dias

ImportanteInspeção dos frascos

Page 34: INSULINOTERAPIA

Mistura de insulina no frasco (70/30)

Material: 1 Frasco de NPH fechado 1 Frasco de Regular fechado 1 Seringa de 10mL 1 seringa de 5 mL

Lavar as mãos Inspecionar os frascos (validade, característica das medicações)Homogeneizar a insulina NPH (rolar nas mãos 20 vezes)

Com a seringa de 10 mL retirar 3mL do frasco de insulina NPHCom a seringa de 5mL, colocar 3 mL de insulina regular no frasco de Insulina NPH

Identificar o frasco com a mistura (rótulo). Ex. Insulina Humana 70/30, data e nome de quem preparou a mistura. Armazenar na geladeira

Identificar o frasco de insulina Regular com a data da abertura e assinar. Armazenar na geladeira

Identificar a seringa, Insulina NPH, data e assinar. Armazenar na geladeira

Page 35: INSULINOTERAPIA

MISTURA DE INSULINA NA SERINGA

Insulina 80/20 ou qualquer dose de insulina NPH e Regular

Insulina NPH e Lispro (Humalog®) ou Aspart (Novorapid®) preparado na hora da aplicação, não pode ser armazenada para uso posterior

ATENÇÃO

As insulinas Glargina (Lantus®) ou Detemir (Levemir®) devem ser aplicadas

isoladamente, com seringa, caneta permanente ou descartável, cada aplicação deverá ser

usada agulha nova.

As canetas são de uso individual.

Page 36: INSULINOTERAPIA

Mistura de insulina na seringa (70/30)

Dose prescrita: 30 unidades Insulina Humana 70/30

Material: 1 Frasco de NPH fechado e 1 Frasco de Regular fechado; 1 Seringa 0,5cc ou 50 unidades com agulha acoplada Cálculo da dose: 30 unidades --------100% X -------------- 70% NPH X= 21 unidades de NPH Dose total é 30 unidades - 21 unidades de NPH = 9 unidades RegularLavar as mãos Inspeção dos frascos (validade, característica das medicações)Homogeneizar a insulina NPH (rolar nas mãos 20 vezes)Colocar 21 unidades de ar na seringa, dose correspondente quantidade da Insulina NPH, introduzindo o ar no frasco de insulina NPH, retirar a agulha do frasco sem retirar a insulinaColocar 9 unidades de ar na seringa, dose correspondente quantidade da Insulina Regular, introduzindo o ar no frasco de insulina regular e retirar a insulina. Conferir a dose na seringa. Retirar a agulha do frascoCom a mesma seringa retirar a dose de insulina NPH, completando a dose 30 unidadesCaso a dose não seja aplicada imediatamente no momento da aplicação a seringa deverá ser homogeinizada nas mãos (rolar 20 vezes)Identificar o frasco com a mistura (rótulo) Ex. Insulina Humana 70/30, data e nome de quem preparou a mistura. Armazenar na geladeiraIdentificar os frascos de insulina Regular e NPH previamente fechados, com a data da abertura e identificar quem abriu o frasco, armazenar na geladeira

Page 37: INSULINOTERAPIA

INSULINOTERAPIAPassar o filme da SBD

Preparo e aplicação de insulina

Discutir a apresentação

Fazer os exercícios

Page 38: INSULINOTERAPIA

Hipoglicemiantes

Secretagogos de Insulina

Sulfoniluréiras Meglitinidas

• Tiazolidinadionas

Page 39: INSULINOTERAPIA

Anti-Hiperglicemiantes

Biguanidas

Inibidores da α-glucosidase

Page 40: INSULINOTERAPIA
Page 41: INSULINOTERAPIA

Interação com Secretagogos

Bloqueadores de Canais para Ca++

↓ efeito hipoglicemi

ante

- Verapamil- Diltiazem

- Nifedipino

Page 42: INSULINOTERAPIA

Secreção de Insulina

Guyton & Hall, 2006. Textbook of Medical Physiology. ed. 11.

Sulfoniluréias

Meglitinidas

Ação dos Hipoglicemiantes

Page 43: INSULINOTERAPIA

Ações da Insulina

Page 44: INSULINOTERAPIA

Mecanismo de Ação da Insulina

Zdychová & Komers, 2005. Physiol Res 54.

Page 45: INSULINOTERAPIA

Dois grandes pontos a serem abordados:

Akt (obesidade)

TNF-alfa (inflamação)

Page 46: INSULINOTERAPIA

Diabetes Mellitus Não Insulino-Dependente

Obesidade (↑ t. adiposo)

↑↓ Adipocinas

↑ TNF-α ↓ Adiponectina

Resistência à Insulina

Page 47: INSULINOTERAPIA
Page 48: INSULINOTERAPIA

Diabetes Mellitus Não Insulino-Dependente

↑ TNF-α

(-)

Page 49: INSULINOTERAPIA

Diabetes Mellitus Não Insulino-Dependente

Adiponectina

PKAs (tecidos ID)

Translocação GLUT4

Akt

↑ Sensibilidade à Insulina

(+)

(+)

(+)

Page 50: INSULINOTERAPIA

MANUSEIO DA DIABETES TIPO II

Diagnóstico - usar um dos três testes (o resultado deve ser confirmado no dia seguinte):

1-Glicémia casual : >= 200 mg/dl (>=11.1 mmol/l) + sintomas 2-Glicémia em jejum: >= 126 mg/dl ( >=7.0 mmol/l) 3-Teste de tolerância à glicose positivo

Educação sobre dieta e exercício/monitorização glicemia digitalObjectivo: glicemia em jejum < 126 mg/dl (<7.0 mmol/l) HbA1c < 7 % avaliado em três meses

Iniciar monoterapia se dieta e exercício não forem suficientes

Page 51: INSULINOTERAPIA

Opções de Terapia Combinada

Sulfonilureia Biguanida + Biguanida + Biguanida + Terapia de comb.Tripla + Meglitinida Tiazolidinedionas Inib. α glucosidase Sulfonilureia+biguanida+ Biguanida

Tiazolidinedionas

ou ou Tiazolidinedionas Sulfonilureia+biguanida+ ou Inib. α glucosidase

Inib. α glucosidase

Se o objectivo terapêutico não for conseguido com estas combinações, adicionar insulina