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Inspeção Predial no Estádio do Central – Caruaru/PE dezembro/2014
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014
Inspeção Predial no Estádio do Central – Caruaru/PE
Demócrito Ribeiro de Araújo – [email protected]
Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia
Instituto de Pós-Graduação – IPOG – Recife/PE
Recife, PE, 31 de Janeiro de 2014.
Resumo
Há muitas edificações que não têm sido dada a atenção devida com relação à manutenção
predial, na verdade muitos administradores nem se quer agem preventivamente, mas somente
quando a situação chega em um estágio crítico – quando a estrutura dá indícios de que se
não houver nenhuma mobilização ela entrará em colapso. Da mesma maneira, os nossos
estádios de futebol, que são geralmente estruturas monstruosas de concreto e precisam
suportar muitas vezes uma carga dinâmica além da permitida, não têm nenhum indício de
inspeção para saber se não estão no tempo de passar por uma intervenção. Este trabalho tem
por objetivo analisar a situação atual e classificar em ordem decrescente de prioridades
algumas patologias encontradas no Estádio Luiz José de Lacerda – Estádio do Central –
construído há aproximadamente 70 anos. Por meio de uma vistoria no local e pesquisa em
algumas bibliografias, foi possível apontar os itens críticos que colocavam em risco a saúde e
a segurança dos torcedores que frequentam aquele lugar. Tão logo, pode-se concluir que há
a necessidade de uma intervenção urgente em alguns de seus setores, tendo como item
principal o elemento Estrutura de Concreto.
Palavras-chave: Inspeção predial. Manutenção. Estádio.
1. Introdução
Ao se deparar com a matéria de Inspeção Predial, ministrado no curso pelo IPOG, foi possível
observar a carência da manutenção / inspeção periódica nos imóveis. De acordo com a Norma
NBR 5.674 (2012:vi) “A manutenção de edificações é um tema cuja a importância supera,
gradualmente, a cultura de se pensar o processo de construção limitado até o momento
quando a edificação é entregue e entra em uso”.
Já a Norma NBR 14.037 (2011:vi) nos mostra que
O processo de produção das edificações normalmente vinha sendo observado como
constituído de apenas duas etapas: o projeto (algumas vezes subdividido em etapas
intermediárias, desde a definição conceitual do projeto até a produção de detalhes de
execução) e a execução em canteiro (NBR 14.037, 2011:vi)
deixando de lado o pós-obra, isto é, de um modo geral a manutenção das edificações ficava
um pouco esquecida.
Apesar de todas estas observações feitas pela ABNT, a causa principal deste “esquecimento”
do pós-entrega pode ser justificada pela ausência de uma norma da ABNT que nos dê as
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devidas orientações, até então guiada pela Norma do IBAPE. Gomide; Gullo; Fagundes Neto
(2013:42) ratificam a necessidade de uma diretriz para a inspeção predial no Brasil quando
afirmam que “O prefácio e a introdução da norma reproduzem a apresentação do IBAPE na
importância da inspeção predial no contexto público, e destaca a lacuna da ABNT e não
possuir diploma técnico similar.”, fazendo menção à necessidade da criação da norma, que
hoje tem-se apenas um Projeto de Norma.
Desta maneira, surgiu a ideia de se realizar uma inspeção predial em um dos estádios mais
importantes localizado no interior da região Norte / Nordeste do Brasil – O Lacerdão – e
verificar as condições que ele se encontra, se atende aos requisitos mínimos de saúde e
segurança listados na Portaria 238 do Ministério dos Esportes. Será que o Estádio do Central
atende as condições mínimas de utilização? O fato de ter a capacidade de quase 20.000 (vinte)
mil torcedores justifica esta inspeção predial, uma vez que ele pode estar colocando em risco
a vida de milhares de pessoas? O histórico de acidentes envolvendo mortes em todo o mundo
justifica tal necessidade.
Neste documento, verifica-se a necessidade da manutenção predial preventiva deste estádio.
A Norma NBR 5.674 (2012:13) – Tabela A.1 do Anexo A – dá sugestões quanto à
periodicidade para inspeção / verificação para um edifício hipotético, onde mostra que a cada
ano o sistema estrutural deveria ser inspecionado.
A Norma NBR 13.752 (1996:6) informa que um bom trabalho pericial, também aplicável a
esta inspeção predial, deve conter: um número adequado de fotografias, por cada bem
periciado; execução de um croqui de situação; a descrição sumária dos bens nos seus aspectos
físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos, entre outros; e a indicação
perfeita da caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados. Dados esses que
serviram de guia para execução deste trabalho.
Logo, com o auxílio do Projeto de Norma da ABNT, a norma do IBAPE, a Portaria 238, a
NBR 13.752 e o material da aula ministrada pelo IPOG, pôde-se chegar a um Check-list
(Verificar Anexo I) para realizar a inspeção predial no Estádio do Central – Caruaru/PE.
Com isso, o intuito deste trabalho foi verificar “in loco” a situação atual do estádio e
identificar os itens que apresentam o grau de risco Crítico para esta pesquisa, através da
ferramenta de “gerenciamento de risco” da metodologia de Gravidade, Urgência e Tendência
– GUT – reforça-se que o simples fato de se classificar o problema a ser resolvido em graus
não tem relação com o critério de inspeção, como se afirma a seguir:
Concorda-se com o estabelecimento de uma ordem de prioridades de procedimentos
de manutenção pelo grau de risco (GUT) que não deve ser confundida com o critério
da inspeção, pois este deve visar à qualidade predial total na visão sistêmica
tridimensional (GOMIDE; GULLO; FAGUNDES NETO, 2013:42).
Onde a inspeção teve o foco na qualidade do estádio e em uma visão também macro do
sistema. Podendo-se verificar no local que o estádio (de um modo geral) não precisa passar
por uma reforma, mas pontualmente (em parte de sua estrutura de concreto e na escada
metálica que dá acesso à cabine de rádio). Gomide; Gullo; Fagundes Neto (2013:52)
confirmam este pensamento quando dizem “Concorda-se com a classificação proposta, sem
embaraço de reiterar que a classificação do grau de risco independe do critério voltado à
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qualidade predial total.”, isto é, o prédio como um todo está em boas condições de uso,
precisando apenas de intervenções em alguns elementos.
Por fim, é sempre bom lembrar que tanto a manutenção quanto a intervenção, as quais o
estádio precisa se submeter, deverão ser realizadas pelo proprietário (neste caso o
administrador), que de acordo com a NBR 5.674 (2012:9), em seu item 8 – Incumbências ou
encargos, informa que
8.1 O proprietário de uma edificação, o síndico ou a empresa terceirizada
responsável pela gestão da manutenção deve atender a esta Norma, às normas
técnicas aplicáveis e ao manual de uso, operação e manutenção da edificação (NBR
5.674, 2012:9).
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2. A necessidade da inspeção predial
2.1. Método Adotado
Inicialmente foi realizada a revisão bibliográfica, buscando embasamento nas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas e verificando a existência de leis que versavam
sobre o assunto, bem como materiais atuais dos módulos de Inspeção Predial ministrados no
IPOG. Em função de um certo “descaso” com os estádios de futebol, buscou-se focar o tema
neste assunto, tendo em vista o grande número de acidentes ocorrido na história.
Em seguida, de acordo com a Portaria 238 do Ministério do Esporte (e as normas da
ABNT/IBAPE), foi possível criar um Check-list constando uma série de documentos técnicos
/ administrativos a serem verificados no local, bem como os sistemas e elementos a serem
inspecionados durante a vistoria. A visita “in loco” foi realizada contando com o apoio do
diretor de patrimônio e presidente do conselho deliberativo do Central, Jandorval Bezerra.
No local foi possível observar as característas do estádio tais como idade aparente, estado de
conservação, padrão construtivo, plano de manutenção, manifestações patológicas, entre
outros. Foi possível registrar algumas situações de risco por meio de fotografias e realizar
entrevista com funcionários que já trabalhavam a algum tempo na manutenção do prédio.
Durante a entrevista, observou-se que a manutenção predial preventiva não é um item muito
comum no cotidiano dos trabalhadores do Central, que de acordo com o dito de um
funcionário, “por estes dias teriam uma inspeção pois o Campeonato estadual estava por
vir...”.
Em um pensamento bem distante, a Associação Brasileira de Normas Técnicas nos mostra
que:
Cada vez mais a sociedade civil tem reconhecido e assumido a elevada importância
das atividades de uso, operação e manutenção dos edifícios como forma de
assegurar a durabilidade e a preservação das condições de utilização das edificações
durante a sua vida útil de projeto (ABNT NBR 14.037, 2011:vi).
Por fim, foi possível analisar todo o acervo fotográfico e elencar todos os itens que foram
vistoriados, colocando em ordem descrescente de prioridades para serem solucionadas (indo
do grau de risco crítico, necessitano urgentemente de uma intervenção, até o mínimo, que
poderia ser resolvido a longo prazo).
2.2. A inspeção predial nas edificações
A inspeção predial é a atividade que ainda não possui norma elaborada pela ABNT
(inicialmente criada pelo IBAPE e ainda em projeto pela ABNT - CB-02 - 1º PROJETO
02:140.02-001). Pode-se chamar de um “Check Up” na edificação, que classifica as
deficiências constatadas na edificação e aponta o grau de risco observado para cada uma
delas, gerando uma ordem de prioridades técnicas com orientações ou recomendações para
sua correção.
De uma maneira específica, o Ministério do Esporte criou a Portaria 238/2010 que
regulamenta as inspeções em estádios de futebol e cria requisitos mínimos relativos à
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edificação, segurança, combate de incêndio e condições sanitárias / higiene, elencados em
seus anexos (I, II, III e IV); sendo obrigatório a elaboração de um laudo de estabilidade
estrutural para aqueles com capacidade igual ou superior a 40.000 (quarenta mil) lugares, para
os que tenham sofrido obras de ampliação ou adaptações que necessitem de mudanças
estruturais e também aqueles que tenham histórico de problemas estruturais, possuindo
validade de 5 (cinco) anos.
O motivo de tanta preocupação com a inspeção nos estádios vai desde a mudança de
comportamento do torcedor (fazendo suas necessidades fisiológicas no próprio local onde está
sentado), passando por uma manutenção inadequada ou até mesmo inexistente, até o colapso
da estrutura, causando várias tragédias que ocorreram nos seguintes anos, conforme material
de curso de Pujadas (2009:4):
1964 – Brasil: 181 feridos, Estádio Vila Belmiro;
1964 – Peru: 301 mortes e mais de 500 feridos no Estádio Nacional de Lima;
1989 – Inglaterra: 95 mortes e 100 feridos, no Estádio de Sheffield;
2000 – Brasil: 175 feridos, Estádio São Januário;
2007 – Brasil: 4 mortos e 40 feridos, Fonte Nova BA.
Como citado anteriormente, no laudo de inspeção predial – LIP – as falhas / anomalias
encontradas são classificadas em função do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e
ao patrimônio, sendo dividida em três graus (segundo o projeto de norma da ABNT - CB-02 -
1º PROJETO 02:140.02-001): CRÍTICO (risco elevado de provocar danos contra a saúde e
segurança das pessoas e do meio ambiente, aumento excessivo de custo de manutenção e
recuperação, bem como comprometimento sensível de vida útil); MÉDIO (risco de provocar a
perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de
sistemas, e deterioração precoce); MÍNIMO (mais relacionados à estética ou atividade
programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência de sinistros,
além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário).
Em função da complexidade técnica da edificação classifica-se a inspeção predial em três
tipos (conforme projeto de norma da ABNT - CB-02 - 1º PROJETO 02:140.02-001): NÍVEL
1 (realizada em edificações com baixa complexidade, normalmente empregada em edificações
com planos de manutenção muito simples ou inexistentes, geralmente com elaborado com
profissional de uma especialidade); NÍVEL 2 (para padrões construtivos médios e com
sistemas convencionais, normalmente empregada em construções com vários pavimentos,
elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades); NÍVEL 3
(empreendimentos com alta complexidade técnica, de manutenção e operação de seus
elementos e sistemas construtivos, de padrões construtivos superiores e com sistemas mais
sofisticados, empregada prédios com vários pavimentos ou com sistemas construtivos com
automação, nesse nível de inspeção predial é executado com um plano de manutenção com
base na ABNT NBR 5674:12. Elaborada por profissionais habilitados e de mais de uma
especialidade). Neste último, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria Técnica.
O planejamento a ser feito para elaboração de um LIP será em função do tipo da edificação,
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consideradas suas características construtivas, qualidade da documentação entregue ao
inspetor e nível de inspeção a ser realizado. Para a vistoria, faz-se necessário primeiramente
uma entrevista com o responsável pelo empreendimento (síndico, administrador ou gestor
predial), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do imóvel. No local
devemos observar, minimamente, os seguintes sistemas construtivos e seus elementos:
estrutura, impermeabilização, elementos de vedação, coberta, revestimentos, as instalações
prediais e a acessibilidade.
Verificado “in loco” as falhas (mais relacionada à falta de manutenção) ou anomalias (mais
relacionadas à deficiência no projeto ou durante à execução), pode-se listar prioridades
dispostas em ordem decrescente quanto ao grau de risco e intensidade das anomalias / falhas,
apurada através de metodologias técnicas apropriadas como: GUT (ferramenta de
“gerenciamento de risco” através da metodologia de Gravidade, Urgência e Tendência);
FEMEA (Failure Mode and Effect Analisys: ferramenta de “gerenciamento de risco” através
da metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha); ou ainda, pela listagem de criticidade
decorrente da Inspeção Predial, ficando à critério do elaborador do LIP.
Gomide; Pujadas; Fagundes Neto (2006:52) adaptaram o sistema desenvolvido por Kepner e
Tregoe (1980), cujas funções de gravidade / urgência / tendência e seus respectivos pesos
podem ser utilizados na determinação das prioridades, conforme os quadros 1, 2 e 3
demonstrados:
GRAU GRAVIDADE PESO
Total Perda de vidas humanas, do ambiente ou do próprio edifício 10
Alta Ferimentos em pessoas, danos ao meio ambiente ou ao edifício 8
Média Desconfortos, deterioração do meio ambiente ou do edifício 6
Baixa Pequenos incômodos ou pequenos prejuízos financeiros 3
Nenhuma - 1
Quadro 1 – Índices que demonstram a gravidade das anomalias
Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:52)
GRAU URGÊNCIA PESO
Total Evento em ocorrência 10
Alta Evento prestes a ocorrer 8
Média Evento prognosticado para breve 6
Baixa Evento prognosticado para adiante 3
Nenhuma Evento imprevisto 1
Quadro 2 – Índices que demonstram a urgência de reparos nas anomalias
Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:53)
GRAU TENDÊNCIA PESO
Total Evolução imediata 10
Alta Evolução em curto prazo 8
Média Evolução em médio prazo 6
Baixa Evolução em longo prazo 3
Nenhuma Não vai evoluir 1
Quadro 3 – índices que demonstram a tendência das anomalias
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Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:53)
Em função do cruzamento dos três pesos anteriormente encontrados, pode-se exemplificar,
conforme GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:54), como se chega a uma
ordem de prioridades na edificação, tendo em vista o risco verificado no local:
ELEMENTO
VISTORIADO
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA N°
PONTOS
PRIORIDADES
Vazamento de
gás
10 10 10 1000 1°
... ... ... ... ... ...
Combustível na
casa de bombas
10 10 8 800 3°
... ... ... ... ... ...
Infiltrações na
laje do térreo
8 10 6 480 7°
Quadro 4 – Avaliação das prioridades das falhas
Fonte: GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO (2006:54)
Por fim, cita-se as recomendações técnicas para as anomalias e falhas constatadas na inspeção
predial, sendo apresentadas de forma clara e simplificada, possibilitando ao gestor, síndico ou
proprietário a fácil compreensão. Podendo-se indicar manuais, ilustrações e normas
pertinentes para facilitar as futuras providências a serem tomadas pelo administrador.
2.3. Inspeção Predial no Estádio do Central – Estudo de Caso
O Estádio Luiz José de Lacerda ou Lacerdão, ou simplesmente “Estádio do Central”
comumente chamado em Caruaru/PE, está localizado na avenida principal da cidade
(Agamenon Magalhães, 425, Maurício de Nassau), foi inaugurado há aproximadamente 70
(setenta) anos e passou por uma ampliação na década de 1980. Atualmente tem capacidade
para 19.584 (dezenove mil, quinhentos e oitenta e quatro) torcedores e em 22 de outubro de
1986 ocorreu o maior recorde de público da história: 24.450 (vinte e quatro mil, quatrocentos
e cinquenta) pessoas foram assistir ao jogo do Central x Flamengo no Campeonato Brasileiro
do mesmo ano, ou seja, mais de 20% (vinte) porcento de sua capacidade máxima permitida.
O Lacerdão tem as dimensões aproximadas de 130,00m x 110,00m e sua estrutura é toda em
concreto armado, sendo ele o maior estádio particular do interior do Norte / Nordeste e o
quinto maior estádio de Pernambuco, ficando atrás dos estádios localizados na capital e a
Arena Pernambuco. Na figura 1 é possível observar a planta baixa da edificação, que está
dividida nos seguintes setores: Agamenon, Campos Sales, São Paulo e Tobogã. A Foto 1
mostra uma imagem panorâmica do estádio.
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Figura 1 – Planta baixa da edificação (divida por setores)
Fonte: Área administrativa do Estádio (2013)
Foto 1 – Foto panorâmica do estádio
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
No local foi possível observar os vários elementos do prédio (separando por setores e
verificando, quando possível, da parte superior da estrutura à inferior), levando em
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consideração desde a estética (grau mínimo) até riscos a saúde e segurança dos torcedores
(grau crítico). Vejamos a seguir os itens observados.
2.3.1. Setor Agamenon
Neste setor foi possível constatar a armadura exposta das vigas na fachada, conforme verifica-
se nas fotos 2 e 3.
Foto 2 (E) e Foto 3 (D) – Armadura exposta na fachada
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 2 e 3 mostram que há um risco de desplacamento do cobrimento do concreto, pondo
em risco a vida dos transeuntes que passam pela calçada da Fachada principal daquela
edificação.
2.3.2. Setor Campos Sales
Neste setor foi possível constatar a armadura exposta das lajes / pilar da arquibancada, bem
como das paredes do reservatório superior; rachadura em pilar; presença de umidade em
algumas paredes; situação das instalações elétricas / hidrossanitárias; e acessibilidade. Tudo
isto encontra-se registrado nas fotos de 4 a 16.
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Foto 4 (E) e Foto 5 (D) – Armadura exposta na área da arquibancada (teto da Lavanderia do estádio)
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 4 e 5 foram tiradas da lavanderia do estádio, onde há a presença de umidade no local,
fato pelo qual o cobrimento já não existe mais e sua ação continua corroendo a armadura
exposta, colocando em risco os torcedores que se assentam nesta parte da arquibancada.
Foto 6 (E) e Foto 7 (D) – Armadura exposta com corrosão das barras do pilar (acesso à Imprensa)
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 6 e 7 mostram a situação do pilar que dá sustentação a marquise do Setor Campos
Sales e está localizado no patamar da escada que dá acesso à Imprensa. A armadura encontra-
se exposta a ação das intempéries e nota-se que um dos estribos está prestes a se romper.
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Foto 8 – Pilar com rachadura abaixo da arquibancada
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
Na foto 8 verifica-se uma rachadura no pilar que está localizado próximo à Lavanderia
(abaixo da arquibancada do setor), potencializando ainda mais o risco em funçao da exposição
da sua armadura em uma área com presença de umidade.
Foto 9 (E) – Reservatório superior sem tampa e Foto 10 (D) – Armadura exposta em suas paredes
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 9 e 10 foram tiradas do reservatório superior, onde nota-se duas situações que
colocam em risco a saúde / segurança dos torcedores: primeira a caixa está sem tampa,
podendo ser foco de proliferação de animais e segundo as paredes apresentando armadura
exposta (com a presença de umidade).
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Foto 11 – Presença de umidade na frente do Juizado do torcedor
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
Na foto 11, verifica-se a presença de umidade em frente ao Juizado do torcedor, na porta de
entrada do setor.
Foto 12 (E) – Fiação exposta próximo à Lavanderia e Foto 13 (D) – Quadro Elétrico sem tampa (Imprensa)
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 12 e 13 mostram a situação das instalações elétricas, onde coloca em risco a vida das
pessoas que transitam neste setor.
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Foto 14 (E) e Foto 15 (D) – Banheiro para deficiente
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
Foto 16 – Rampa de acesso a arquibancada do estádio
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
Nas fotos 14, 15 e 16 é possível verificar a carência de acessibilidade no local, onde o
banheiro não tem as dimensões mínimas (1,50 x 1,70m) exigida pela NBR 9050:2004, as
barras de apoio por fim terminam atrapalhando a manobra do cadeirante no interior do WC, as
condições de higiene põe em risco de contaminação os usuários, a falta de corrimão na rampa
de acesso e o piso cimentado quebrado.
2.3.3. Setor São Paulo
Neste setor foi possível constatar a armadura exposta das lajes da arquibancada, conforme
verifica-se na foto 17.
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Foto 17 – Armadura exposta na arquibancada
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
A foto 17 foi tirada da Fachada dos fundos da edificação e nela observa-se a exposição da
armadura, colocando em risco a vida dos torcedores que se assentam neste setor.
2.3.4. Setor Tobogã
Neste setor foi possível constatar o desplacamento do cobrimento dos pilares em função,
possivelmente, do mau uso do torcedor; rachaduras nas paredes, presença de umidade e
oxidação da escada metálica de acesso (cabine de rádio); oxidação de corrimão para acesso às
arquibancadas; exposição da manta asfáltica (protetora da junta de dilatação); situação das
instalações elétricas / hidrossanitárias; e acessibilidade. Tudo isto encontra-se registrado nas
fotos de 18 a 28.
Foto 18 (E) e Foto 19 (D) – Desplacamento do cobrimento do concreto
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 18 e 19 foram tiradas abaixo da arquibancada deste setor, no local foi possível ver o
desplacamento do cobrimento do concreto que, possivelmente, foi resultado de um mau uso
da edificação por meio dos torcedores.
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Foto 20 – Rachaduras nas paredes (Cabine de rádio)
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
A presença de rachaduras nas paredes da Cabine de rádio, colocando em risco a vida dos
interlocutores que narram os jogos, assim como dos torcedores que se assentam próximo a
este ambiente (conforme foto 20).
Foto 21 (D) e Foto 22 (E) – Oxidação da escada de acesso à Cabine de rádio
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
A escada metálica que dá acesso externo à cabine de rádio encontra-se oxidada em muitos
trechos, a mesma tem aproximadamente uma altura de 10 (dez) metros, que equivale queda de
um quarto andar de um prédio. As fotos 21 e 22 mostram o estado verificado no local
(brechas aproximadas de 15cm de diâmetro).
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Foto 23 – Oxidação do corrimão da escada de acesso às arquibancadas
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
A foto 23 mostra a oxidação do corrimão para o acesso à arquibancada deste setor, onde o
mesmo encontra-se praticamente suspenso no patamar.
Foto 24 (E) e Foto 25 (D) – Umidade nas paredes da Cabine de rádio
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
Na Cabine de rádio (tanto pelo lado externo, quanto pelo interno) foi possível observar a
presença de umidade em suas paredes, conforme fotos 24 e 25. Este fato possivelmente
colocará em risco a saúde de pessoas (devido a problemas respiratórios que poderão surgir
com a exposição excessiva neste ambiente).
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Foto 26 – Exposição da manta asfáltica protetora da junta de dilatação
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
A manta asfáltica da junta de dilatação encontrava-se exposta ao sol e à ação dos torcedores
transitando neste setor, conforme foto 26. Este material a curto ou médio prazo poderá se
romper e fragilizar a estrutura neste ponto (podendo causar um desplacamento do cobrimento
do concreto, exposição da armadura, presença de umidade na laje, entre outros problemas).
Foto 27 – Fiação elétrica exposta
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
A foto 27 mostra a fiação exposta de instalações elétricas de lojas / restaurantes que ficam no
interior o estádio, onde qualquer torcedor ou empregado destes pontos de comércio tem
acesso a este corredor.
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Foto 28 (E) – WC Masculino (bloco cerâmico da laje caiu e fiação exposta) e Foto 29 (E) – Box da bacia
sanitária sem porta
Fonte: Imagem produzida pelo autor (2013)
As fotos 28 e 29 mostram o estado atual dos banheiros, onde verifica-se a falta de higiene
nestes ambientes, risco de queda de pedaços dos blocos cerâmicos da laje, fiação elétrica
exposta e boxes da bacia sanitária sem porta.
Diante do exposto e com base nos levantamentos observados na edificação foi construída uma
planilha envolvendo as partes vistoriadas e atribuindo-lhe valores para para a gravidade,
urgência e tendência conforme classificação de GOMIDE; PUJADAS; FAGUNDES NETO
(2006:52), traçou-se desta análise uma “curva ABC” com os itens mais importantes no início
da curva (grau de risco crítico); no meio, os de média prioridade (grau médio); e no fim, os
menos relevantes (grau mínimo). Estes aspectos podem ser observados no Quadro 5:
QUADRO DE ORDEM DE PRIORIDADES
FOTOS ELEMENTO
VISTORIADO
SETOR GRAV URG TEND PONTU
AÇÃO
GRAU
RISCO
PRIO
RID
04 / 05 Armadura exposta na área da
arquibancada (teto da
Lavanderia do estádio)
C. SALES 10 10 10 1000 Crítico 1º
06 / 07 Armadura exposta com
corrosão das barras do pilar
(acesso à Imprensa)
C. SALES 10 10 10 1000 Crítico 2º
08 Pilar com rachadura abaixo da
arquibancada
C. SALES 10 10 10 1000 Crítico 3º
21 / 22 Oxidação da escada de acesso
à Cabine de rádio
TOBOGÃ 10 10 10 1000 Crítico 4º
02 / 03 Armadura exposta na fachada AGAMENON 8 10 10 800 Crítico 5º
17 Armadura exposta na
arquibancada
SÃO PAULO 8 10 10 800 Crítico 6º
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12 Fiação exposta próximo à
Lavanderia
C. SALES 8 10 8 640 Médio 7º
20 Rachaduras nas paredes
(Cabine de rádio)
TOBOGÃ 6 10 8 480 Médio 8º
27 Fiação elétrica exposta TOBOGÃ 8 8 6 384 Médio 9º
10 Armadura exposta em suas
paredes
C. SALES 6 10 6 360 Médio 10º
24 / 25 Umidade nas paredes da
Cabine de rádio
TOBOGÃ 3 6 8 144 Mínimo 12º
28 WC Masculino (bloco
cerâmico da laje caiu e fiação
exposta)
TOBOGÃ 6 3 6 108 Mínimo 13º
18 / 19 Desplacamento do cobrimento
do concreto
TOBOGÃ 3 10 3 90 Mínimo 16º
11 Presença de umidade na frente
do Juizado do torcedor
C. SALES 3 10 3 90 Mínimo 14º
09 Reservatório superior sem
tampa
C. SALES 6 3 3 54 Mínimo 23º
23 Oxidação do corrimão da
escada de acesso às
arquibancadas
TOBOGÃ 3 3 6 54 Mínimo 22º
13 Quadro Elétrico sem tampa
(Imprensa)
C. SALES 6 3 3 54 Mínimo 17º
14 / 15 Banheiro para deficiente C. SALES 3 6 3 54 Mínimo 19º
16 Rampa de acesso a
arquibancada do estádio
C. SALES 3 6 3 54 Mínimo 20º
26 Exposição da manta asfáltica
protetora da junta de dilatação
TOBOGÃ 1 3 6 18 Mínimo 24º
29 Box da bacia sanitária sem
porta
TOBOGÃ 3 1 3 9 Mínimo 25º
Quadro 5 – Quadro de ordem de prioridades
Fonte: Dados produzidos pelo autor (2013)
Como pode ser visualizado no Quadro 5, a edificação analisada necessita de uma intervenção
no Sistema Estrutural, uma vez que o mesmo aparece cinco vezes dentre os seis primeiros
na ordem decrescente de prioridade, onde ele apresentou problemas em três dos quatro setores
do estádio, assim como vale a pena salientar que só não apresentou no Setor Tobogã por se
tratar da área do Lacerdão que foi ampliada na década de 1980.
A Escada Metálica de acesso à Cabine de rádio também é um item bastante comprometido,
onde encontra-se oxidada em seu piso com aberturas de aproximadamente 15cm de diâmetro
e que está localizada em uma área externa à arquibancada, situada a altura de mais de 10m – o
equivalente a, caso haja algum acidente, uma queda de um edifício do quarto andar.
Diante desta análise, é indispensável no Estádio do Central a Recomendação de uma
intervenção que contemple a recuperação dos elementos de Estrutura de Concreto
apontados neste trabalho e da Escada Metálica que dá acesso à Cabine de Rádio. Outra
providência que poderia ser tomada, além desta, seria a revisão geral de todos os itens
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elencados neste documento (que apresentaram inclusive grau médio e mínimo – do Quadro
5).
3. Conclusão
Diante do exposto, pode-se verificar a necessidade da inspeção predial, bem como a adoção
de um Plano de Manutenção Periódica para uma boa manutenibilidade dos estádios de
futebol, agindo não só corretivamente como também preventivamente, antes que a situaçao
chegue a causar riscos à saúde ou a segurança das pessoas / meio ambiente. O Estádio do
Central precisa urgentemente passar por uma intervenção na sua Estrutura de concreto e isso
foi demonstrado no resultado do Quadro 5, quando se mostrou que três dos seus quatro
setores estão com algum tipo de comprometimento estrutural. Não diferente dos outros
imóveis, a manutenção predial no estádio em questão foi deixada um pouco de lado, conforme
os resultados encontrados no Quadro de Ordem de Prioridades. Portanto, pôde-se observar
que a Inspeção Predial no Brasil ainda é uma área pouco abordada, onde não se tem norma
aprovada pela ABNT, mas apenas um projeto de norma, e até então era guiada pelo Instituto
Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE.
Referências
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5.674: Manutenção
de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. Rio de Janeiro, 2012.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9.050:
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro,
2004.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13.752: Perícias de
engenharia na construção civil. Rio de Janeiro, 1996.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.037: Diretrizes
para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para
elaboração e apresentação dos conteúdos. Rio de Janeiro, 2011.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. PROJETO DE
NORMA CB-02 - 1º PROJETO 02:140.02-001: Inspeção Predial – Procedimentos e
Terminologia. Rio de Janeiro, 2013.
CASA CIVIL. DECRETO Nº 5.296/2004: Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de
novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências. Brasília, 02 de Dezembro de 2004.
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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; PUJADAS, Flávia Zoéga Andreatta; FAGUNDES NETO,
Jerônimo Cabral Pereira. Técnicas de Inspeção e Manutenção Predial, ed. Pini. São Paulo,
2006.
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; GULLO, Marco Antônio; FAGUNDES NETO, Jerônimo
Cabral Pereira. Normas Técnicas para Engenharia Diagnóstica em Edificações, ed. Pini.
São Paulo, 2013.
IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia Nacional. Norma de
Inspeção Predial Nacional. São Paulo, 2012.
MINISTÉRIO DO ESPORTE. PORTARIA Nº 238/2010: Consolida os requisitos mínimos a
serem contemplados nos laudos técnicos previstos no Decreto nº 6.795/2009. Brasília, 09 de
Dezembro de 2010.
PUJADAS, Flávia Zoéga Andreatta. Material de curso – Inspeção Predial em Estádios de
Futebol, IBAPE/SP. São Paulo, 2009.
WIKIPÉDIA. Estádio Luiz José de Lacerda. 2013. Disponível em
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_Luiz_Jos%C3%A9_de_Lacerda>. Acesso em
07 Nov 2013.
Anexo
I. Check-list – Mapa de Acompanhamento (Inspeção Predial / Vistoria).