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Entre o bronze e os estudos NA PRAIA OU NA FACUL , VEJA OS CUIDADOS PARA APROVEITAR O SOL E EVITAR OS PERIGOS DA EXPOSIÇÃO EM EXCESSO Chegou o Verão Surfe na piscina Pág. 11 Pág. 11 UMA BOA MANEIRA DE FICAR EM FORMA PARA ENCARAR AS ONDAS O preço da vigilância Pág. 6 IPA PESQUISA OS EFEITOS DA ROTINA EM POLICIAIS CIVIS FAMES abre as portas à comunidade Pág. 7 PROJETOS DE EXTENSÃO OFERECEM LEITURA E INCLUSÃO DIGITAL EM ESCOLAS PÚBLICAS Inovações no Vestibular 2008! Conra na página 6 Ana Paula Nogueira Foto: Fernando Antunes Fernando Antunes

Inovações no Vestibular 2008! 6 - metodistadosul.edu.br · NA PRAIA OU NA FACUL, VEJA OS CUIDADOS PARA APROVEITAR O SOL E EVITAR OS PERIGOS DA EXPOSIÇÃO EM EXCESSO Chegou o Verão

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Entre o bronzee os estudosNA PRAIA OU NA FACUL, VEJA OS CUIDADOS PARA APROVEITAR

O SOL E EVITAR OS PERIGOS DA EXPOSIÇÃO EM EXCESSO

Chegou o Verão

Surfena piscina

Pág.

11

Pág.

11

UMA BOA MANEIRA DE

FICAR EM FORMA PARA

ENCARAR AS ONDAS

O preço da vigilânciaPá

g.6

IPA PESQUISA OS

EFEITOS DA ROTINA

EM POLICIAIS CIVIS

FAMES abre as portas à comunidadePá

g.7

PROJETOS DE EXTENSÃO

OFERECEM LEITURA E INCLUSÃO

DIGITAL EM ESCOLAS PÚBLICAS

Inov

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Ana Paula Nogueira

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Fernando Antunes

P a l a v r a d a P a s t o r a l

c o n t a t o

Fale ConoscoPara mandar sua crítica ou sugestão, envie um e-mail [email protected] sua mensagem nas próximas edições.

d a r e d a ç ã op a l a v r a d a d i r e ç ã o

e x p e d i e n t e

IPA - Instituto Porto Alegre da Igreja MetodistaIMC - Instituto Metodista Centenário

Conselho DiretorEdson Santa Rita Rubim - PRESIDENTE | Ricardo Hidetoshi Watanabe - VICE PRESIDENTE

Márcia Flori Maciel de Oliveira Canan - CONSELHEIRA | Vilmar Pontes Fonseca - CONSELHEIRO

Maria Flávia Kovalski - CONSELHEIRA | Marcelo Montanha Haygertt - CONSELHEIRO

DIRETORA GERAL- Adriana Rivoire Menelli de OliveiraCOORDENADORA DE COMUNICAÇÃO - Michele Boff da Silva LimeiraPASTORAL ESCOLAR E UNIVERSITÁRIA - Rev. Flávio Ricardo Hasten Reiter Artigas

JORNALISTA RESPONSÁVEL - Fernando Antunes - MTb 11.142EDITOR - Gerson Brisolara - MTb 7.966REDAÇÃO - Vanessa Mello - MTb 11.069

Ana Paula NogueiraESTÁGIARIOS(AS) DE JORNALISMO - Alexandre Paz

Caroline AlvesREVISÃO - Gloria Cunha

Tiago DiasPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO - Carlos Ismael MoreiraCRIAÇÃO DE LETTERING - Ricardo JardimILUSTRAÇÕES - Fabrício DeiquesMARKETING - Denise Avancini Alves

Luís BustamantePORTAL - www.metodistadosul.edu.brENDEREÇOS

Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80Porto Alegre - RSCEP: 90420-060(51) 3316.1300

Dr. Turi, 2003Santa Maria - RSCEP: 97050-180(55) 3028.7000

IMPRESSÃO - Grá ca Zero Hora | 15 mil exemplares

A ética é a busca pela felicidade, assim de- nida por Platão e Aristóteles. Essa simples de- nição nos foi expropriada pelo desgaste do uso desse termo grego. Felicidade é qualidade es-sencial, alegria é êxtase passageiro. A felicidade encontra-se mais profunda e arraigada ao espí-rito, não se engana com novas posses ou aqui-sições, com fantasmas passageiros da lisonja do poder ou da fortuna. Um carro novo, uma casa maior, um cargo mais importante trazem ale-gria, mas a felicidade não se alimenta desses símbolos perecíveis, pois sabe que em nada dis-so está o amor, que é onde nasce a felicidade.

Para Aristóteles, feliz é quem vive com mo-deração e encontra o equilíbrio. Nas palavras do apóstolo Paulo: “aprendi a viver sob qual-quer circunstância, na abundância e na escas-sez”. É compreender a harmonia da vida. E, diz Paulo: “o mais importante é o amor”. Amar é simples, basta doar-se incondicionalmente, sem barganha, sem reserva, sem temores. Mas para ter segurança tornamos a vida complicada e a felicidade some. Se a posse de algo nos é negado, pronto. Desabou o mundo. Posse não é amor. Amar é libertar e ser livre.

O que ajuda a preservar a felicidade na sim-plicidade da vida é o cultivo da espiritualidade. Não há nada mais direto, simples, visceral, es-sencial e pleno que a espiritualidade expressa na oração, na convivência com as pessoas, no rompimento de preconceitos e na apreciação da vida que ui nesse instante. É a lição de Jesus Cristo: “se Deus guarda passarinhos e lírios, quanto mais a nós, seus lhos e lhas”. A felici-dade tem lugar certo, a simplicidade da vida compartilhada, “pois a delicadeza entre seres humanos nada mais é do que a consciência da possibilidade de relações isentas de interesse”, escreve Adorno. E a isso chamamos amor.

Esse amor é expresso na fé que vê um Deus próximo, que se importa comigo, que cuida de mim. Em nenhum momento estou sozinho, pois Ele está comigo. Você precisa experimentar: a vida, a felicidade, a fé e o amor. Estamos aqui para isso.

Rev. Flávio Ricardo Hasten Reiter ArtigasCoordenador da Pastoral Escolar e UniversitáriaContato: (51) 3316.1119 / 1116e-mail: [email protected]

Buscando felicidade e encontrando amor

E nasce mais um canal! Um novo ponto de encontro entre a Re-de Metodista de Educação do Sul e a comunidade. Trata-se do Jornal Metodista Sul, uma nova publicação que objetiva levar ao conheci-mento do grande público as ações que estão sendo desenvolvidas nas duas instituições de ensino superior que compõem a rede.

O informativo chega no momento em que nos esforçamos pa-ra concretizar o sonho de criar a primeira Universidade Metodista do Sul do Brasil, um projeto alimentado há dois anos e que entra numa fase decisiva em 2008.

Dito isso, anunciamos que já estão em estudo alguns projetos de recuperação do prédio B da FAMES, atingido por um incêndio no primeiro semestre. A idéia é implantar uma estrutura que não apenas comporte novas turmas, mas também possibilite a criação de novas graduações a partir do ano que vem.

No IPA, estamos investindo na capacitação de nossos docentes e nos projetos de pesquisas da pós-graduação, fundamentais para a consoli-dação do Centro Universitário, um dos pilares da futura universidade.

Que este jornal represente a interação entre a Rede Metodista e a comunidade e que materialize nossos desejos de contribuir pa-ra o crescimento de todos(as).

Adriana Menelli de OliveiraDiretora Geral da Rede Metodista de Educação do Sul

Embora de terem costumes, peculiaridades e características próprias, Santa Maria, Uru-guaiana e Porto Alegre pos-suem algo em comum. São ci-dades universitárias, que agre-gam um enorme público jovem e diversos núcleos de pesquisas do ensino superior. Baseado neste contexto, surge o Jornal Metodista Sul, que pretende mostrar o que anda rolando de novo no IPA e na FAMES.

Nesta primeira edição des-tacamos a Universidade do

Adulto Maior, um projeto que começou como extensão do curso de Terapia Ocupacional do IPA e hoje é um programa multidisciplinar voltado às pesso-as que estão na “melhor idade”.

Na FAMES, fomos investi-gar as atividades de exten-são, como programas de estí-mulo à leitura infantil, muti-rões de inclusão digital e o Núcleo de Práticas Jurídicas do curso de Direito que vem prestando um importante ser-viço às comunidades menos

assistidas de Santa Maria.Além de valorizar o que de

mais importante acontece em nossos campi, o Metodista Sul traz assuntos de amplo interes-se sobre a estação mais quente do ano, como os cuidados ao expor-se ao sol e também dicas de como malhar corretamente, já que as academias costumam car cheias no verão.

Sem mais delongas, dese-jamos que você aproveite ao máximo este novo veículo da Metodista do Sul. Boa leitura!

Para você se ver aqui

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA FACULDADE METODISTA DE SANTA MARIA - FAMES

J O R N A L

E S T Á N A M E T O D I S T A , E S T Á A Q U I

Fotos: Arquivo

EditorialJORNAL METODISTA SULPág. 2 Novembro - 2007 ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

A preservação do meio am-

biente é uma das questões essen-

ciais na atualidade e não poderia

fi car de fora das discussões aca-

dêmicas. Na disciplina de Gestão

Ambiental e Responsabilidade So-

cial, os(as) alunos(as) do 3º se-

mestre do curso de Administração

da FAMES, promovem uma campa-

nha de conscientização sobre o

destino de baterias de celulares e

pilhas usadas.

O projeto “Use o lado positivo

da pilha, sempre!”, junto ao proje-

to “Consciência ambiental, plante

essa idéia”, tem o objetivo de tra-

balhar com a conscientização so-

bre os cuidados com o meio am-

biente e a responsabilidade social

dos(as) cidadãos(ãs). Para reforçar

a campanha, foi criado o site www.

ambiental.adm.br, que disponibili-

za aos(as) internautas informações

sobre os temas de gestão ambien-

tal e responsabilidade social, além

de constituir um espaço para dis-

cussões referentes ao assunto.

Ação solidária arrecada brinquedos para crianças

A primeira Gincana Solidária

IPA-DC arrecadou brinquedos

que foram doados para três cre-

ches do bairro Humaitá, em Porto

Alegre. O evento foi organizado

pela turma DDN 51 do curso de

Direito do IPA, em virtude da pas-

sagem do Dia da Criança. A ação

benefi ciou cerca de quatrocen-

tas crianças que possivelmente

não iriam ganhar nenhum brin-

quedo, mas contaram com a so-

lidariedade das turmas que têm

aulas no Campus DC Shopping.

Boleto da mensalidade jáestá disponível na internet

Os boletos das mensalida-

des dos(as) alunos(as) da gradu-

ação do IPA encontram-se dis-

poníveis na internet. O caminho

para emitir o DOC é bem sim-

ples. O(A) estudante acessa o

portal da Rede Metodista e entra

na Página do Aluno (www.meto-

distadosul.edu.br/aluno). Após

logar-se, é só clicar no link “Fi-

nanceiro”, que está localizado à

esquerda da parte superior da

página, no espaço “Consultas”.

As ações promovidas pelo

IPA, durante o VIII Mutirão da Saú-

de e o Dia da Responsabilidade

Social, envolveram as comunida-

des das zonas sul e leste de Por-

to Alegre. O Mutirão da Saúde

mobilizou cerca de cem estudan-

tes, em novembro, para realizar

mais de 500 atendimentos, na

praça Nossa Senhora do Belém,

no bairro Belém Velho. A popula-

ção recebeu esclarecimentos so-

bre a utilização de métodos con-

traceptivos, verifi cação de pres-

são arterial e explicações sobre

animais peçonhentos.

Em outubro, os(as) alunos(as)

se engajaram no atendimento a

duzentas pessoas do bairro Bom

Jesus, no Dia da Responsabili-

dade Social, realizado na sede

da Sociedade Metodista de Am-

paro à Infância (Somai). A comu-

nidade recebeu orientações so-

bre avaliação nutricional e pos-

tural, sexualidade, saúde da fa-

mília, recreação e consultoria

jurídica. O evento reuniu mais de

640 instituições de ensino supe-

rior em todo o país.

Salão de Iniciação Científi ca classifi cou 157 trabalhos

Em sua segunda edição, o

Salão de Iniciação Científica e

Extensão classifi cou 157 traba-

lhos de estudantes de gradua-

ção que atuam em processos de

pesquisa e iniciação científica

no IPA, na FAMES e nas demais

instituições de ensino superior.

A proposta foi estimular e ava-

liar a pesquisa na graduação e

em toda a comunidade científi ca

e proporcionar intercâmbio en-

tre os participantes.

A premiação ocorreu no dia

13 de novembro, com a entrega

de certificados de destaque

para os melhores trabalhos

apresentados, por área de co-

nhecimento, conforme o julga-

mento realizado pelas bancas

avaliadoras.

A Cátedra de Direitos Humanos

Bispo Federico Pagura promoveu o

lançamento do Núcleo de Estudos

em Segurança Pública. Uma turma

de 20 pessoas vai promover estudos

e pesquisas sobre segurança públi-

ca, com o objetivo de ensinar o(a)

aluno(a) a debater estas questões

de maneira mais qualifi cada. O pro-

jeto é interdisciplinar e qualquer

interessado(a) pode participar, bas-

ta procurar a Cátedra de Direitos

Humanos pelo e-mail virginia.feix@

metodistadosul.edu.br.

O projeto Laboratór io de

Pesquisa do Exercício e da De-

pressão (LAPED) funciona há

três anos na FAMES. Inicialmen-

te, caracterizava-se como um

projeto de extensão, mas a par-

tir de agosto desse ano se trans-

formou em fonte de pesquisa

para alunos(as), professores(as)

e faculdades.

Com atividades físicas na

instituição três vezes por sema-

na, que envolvem ginástica aeró-

bica, musculação e aulas temá-

ticas, as 20 pessoas que partici-

pam do projeto “são submetidas

semestralmente a avaliações fí-

sicas, clínicas e da variação do

índice de depressão”, explica o

coordenador do projeto, prof. Dr.

Marcelo Ustra Soares.

O objetivo é estudar os efei-

tos do exe rc íc io f í s i co em

adultos(as) com depressão.

Para viabilizar o trabalho, sete

acadêmicos do curso de Edu-

cação F ís ica part ic ipam do

projeto. Ainda são realizadas

p a l e s t ra s b i m e s t ra i s p a ra

todos(as) os(as) participantes

e seus familiares envolvendo a

questão da doença.

Dia da Responsabilidade Social e Mutirão

da Saúde mobilizam a comunidade

Pesquisa estuda os efeitos de exercícios

físicos em pessoas com depressão

Acadêmicos(as) da FAMES lançam

projeto de conscientização ambiental

Cátedra de Direitos Humanos cria núcleo de segurança pública

AÇÕES LEVARAM ATENDIMENTO PARA MAIS DE 700 PESSOAS

C h a r g e

Divu

lgação

Rep

roduçã

o

Pág. 3Curtas JORNAL METODISTA SUL Novembro - 2007ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

ESTAR NA MODA SEM GRANDES INVESTIMENTOS É O DESEJO DE MUITAS PESSOAS, PORÉM UM POUCO DIFÍCIL

DE SE COLOCAR EM PRÁTICA, AFINAL, O PRODUTO MAIS CARO, NA MAIORIA DAS VEZES, É O MAIS TENTADOR

Estabelecer e ampliar a política de internacionaliza-ção da Rede Metodista de Educação do Sul. Este é o principal desa o da Assessoria de Assuntos Internacio-nais. Criada e estruturada no início de 2007, tem como objetivo colocar a instituição no patamar de estabele-cimentos de ensino superior de nível internacional.

O setor promove intercâmbios de professores(as), alunos(as) e colaboradores(as) com instituições estran-geiras e viabiliza as parcerias, acordos de cooperação bilaterais ou multilaterais com faculdades e universida-des de outros países. A coordenadora da Assessoria, professora Liziane Normann, explica que a presença dos 52 alunos(as) estrangeiros(as) que estudam nos cursos de graduação do Centro Universitário Metodista IPA se dá graças a um acordo de cooperação. “Os parceiros trazem os(as) estudantes e o IPA entra com toda a estrutura para a formação destes(destas) jovens. Nós temos objetivos maiores, em saber que os(as) alunos(as) vão retornar para os seus países e contribuir com trans-formações em suas respectivas nações”, a rma.

Atualmente, o IPA possui 52 não-brasileiros em seu corpo discente, a maioria oriunda de países que sofre-ram com crises internas ou períodos de instabilidade política, como Angola, Haiti, Moçambique e Timor Les-te. No corpo docente, há dois estrangeiros: os profes-sores José Peixe, português, que leciona disciplinas no curso de Jornalismo e também atua na Assessoria de

Assuntos Internacionais, e Joveta José, angolano, titu-lar do curso de Administração.

Estreitar os laços com as universidades metodistas espalhadas pelo mundo é outra atribuição do setor. Segundo a IAMSCU, sigla para Associação Internacio-nal de Escolas, Faculdades e Universidades Metodistas,

existem 775 instituições de ensino com a mesma con-fessionalidade da Rede.

Os alunos(as) e professores(as) que vieram de fora do Brasil também recebem suporte referente à docu-mentação, problemas relacionados à emissão de vistos de permanência e passaporte ou di culdades de qual-quer tipo de entendimento na instituição, servindo co-mo uma espécie de consulado informal. “Acabamos fornecendo até apoio emocional”, garante Liziane.

A Assessoria de Assuntos Internacionais trabalha na busca de parcerias com universidades que estejam desenvolvendo linhas semelhantes de projetos de pes-quisa e encaminha propostas junto a agências inter-nacionais de fomento para a obtenção de recursos -nanceiros. O IPA e a Universidade de Sevilha (Espa-nha) estão em conversações na elaboração de um projeto de mestrado. A Rede também pleiteia, junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a criação de uma cátedra voltada para o ramo cientí co-tecnológico.

O intercâmbio entre o público do Mercosul também está na mira do IPA. Uma parceria com a Universidad del Centro Educativo Latinoamericano (UCEL), em Ro-sário, na Argentina, oferece imersão em espanhol pa-ra brasileiros a custos razoáveis. Para o início de 2008, está prevista a instalação de um curso de português para estrangeiros, em nível de extensão universitária.

Estilo para vestir bem e gastar pouco

Apenas inteligência não basta. É preciso ter estilo! É o que espe-cialistas em moda e até mesmo muitos(as) estudantes defendem na hora de falar sobre o que vestir para freqüentar um campus uni-versitário. E todos(as) eles(as) ga-rantem que é possível manter um bom visual sem gastar muito.

O estilista gaúcho Régis Duar-te, que trabalha há dez anos no ramo, é daqueles que acreditam no poder de comunicação da ves-timenta. “Todo mundo quer dizer alguma coisa sobre si mesmo quando escolhe uma roupa”, de-fende. Na hora de apontar solu-ções para um bom look feminino, sem que seja necessário gastar todo o salário do estágio, ele in-dica a customização, que é aplicar adereços em calças ou blusas. “Às vezes um detalhe de crochê, um tingimento ou até mesmo um corte ¾ em uma manga comprida pode roubar a cena em um visual básico”, sugere. A escolha dos acessórios também pode fazer a diferen-ça. “Uma roupa monocromática com uma bolsa de cor destoante impõe per-sonalidade”, comenta Régis.

Rede Metodista busca ampliar política de internacionalização

META É FIRMAR PARCERIAS COM UNIVERSIDADES NO EXTERIOR

Para os homens, a dica é ter sempre no armário camisetas de diferentes tons, que devem ser usadas com calça jeans e algumas camisas para uma oca-sião especial. Tudo muito clean e sem acessórios. “No máximo um relógio”, adverte Duarte.

Outra especialista que acredita que o bom gosto não se de ne pelo poder

PEDRO PREFERE UM VISUAL ALTERNATIVO

aquisitivo é a estilista gaúcha Da-niela Adams. Para ela, uma boa pesquisa de preços sempre ajuda na hora de optar por um estilo próprio. “Com um pouco de tem-po podemos achar peças chaves para várias combinações. Roupas em tons mais neutros com deta-lhes coloridos também ajudam no visual, pois são tendências para a próxima estação”, recomenda.

Até mesmo para aqueles(as) que não abrem mão das marcas mais famosas, Régis e Daniela re-comendam que, na hora da com-pra, é necessário não se deixar levar pelo primeiro impulso. Pri-meiramente, é preciso analisar se a roupa desejada combina com peças básicas que já estejam no guarda-roupas.

O estudante de Publicidade e Propa-ganda do Centro Universitário Metodista IPA, Pedro Bertoletti, 20 anos, concorda com as observações dos especialistas e acrescenta uma dica que ele mesmo adotou no visual. “Gosto das roupas que transmitem um conceito. Geralmente, não são de grife nem estão expostas na mídia e, por isso, não são caras”, desta-

ca. Quando quer variar um pouco, apos-ta em um tênis diferente ou em algum boné ou chapéu.

Mas se mesmo com todas estas dicas ainda restar alguma dúvida na hora de escolher o visual para encarar as aulas, Daniela Adams defende uma regra maior, que está acima de todas as outras: “o importante é se sentir bem”, conclui.

BOLSAS E ACESSÓRIOS ESTÃO EM ALTA

Foto

s: Fernan

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Tiag

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ias

GeralJORNAL METODISTA SULPág. 4 Novembro - 2007 ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

Musicalização Infantil

IPA pesquisa efeitos da rotina no estado emocional de policiais civis

Mostrar os efeitos que po-dem sofrer os policiais civis quando expostos a uma rotina tensa e arriscada, tanto na saú-de física como mental e tam-bém no aspecto emocional. Es-te é o mote da pesquisa inédita “O impacto da exposição ao tra-balho policial na saúde mental e qualidade de vida do policial”, desenvolvido pela psicóloga Rosiani Paim, que trabalha há 10 anos na Polícia Civil e é alu-na do Mestrado em Reabilita-ção e Inclusão do IPA.

Segundo a Organização In-ternacional do Trabalho (OIT), o policial é a segunda pro s-são mais estressante que exis-te, atrás apenas dos controla-dores de tráfego aéreo. O le-vantamento organizado por Rosiani Paim – e orientado pe-la professora Luciane Wagner – aborda, entre outros aspec-tos, a qualidade de vida, a saú-de mental e os impactos do trabalho de risco no estado emocional dos policiais no Rio Grande do Sul. A mestranda propõe não só colher os da-dos, mas também dar assis-tência e orientação. “Quem atua na segurança pública

ESTUDO É UM DOS 20 PROJETOS DESENVOLVIDOS NO MESTRADO PROFISSIONAL DE REABILITAÇÃO E INCLUSÃO

OUTRAS PESQUISAS DO PROGRAMA DE MESTRADO

A formação e o conhecimento dos futuros

profi ssionais de educação física frente a inclusão

de alunos com necessidades especiais.

Estudo entre os testes de caminhada e de degrau

de dois e de seis minutos em pacientes com doença

pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

O esporte como estratégia de socialização e

inclusão social.

Efeitos do treinamento físico aeróbio nos níveis

de estresse em ratos tratados com Diazepam.

Escola e justiça inclusiva – fatores de mudanças.

Hiperatividade: um desafi o para as práticas

pedagógicas.

A relevância do ambiente aberto e fechado na

atividade física do idoso saudável.

A concordância entre as difi culdades na linguagem

escrita identifi cadas pelos professores e o resultado

da avaliação fonoaudiológica da mesma em escolas

públicas.

Projeto paradesporto natação do IPA:

um estudo etnográfi co.

O treinador personalizado diante das necessidades

especiais.

Atletismo: uma refl exão sobre a inclusão social

através do esporte.

Defi ciência visual e o paradesporto de futsal

em estudo etnográfi co.

A dança como instrumento de inclusão e

participação social.

Avaliação do aspecto físico-funcional de mulheres

submetidas à cirurgia da mama com retirada do lin-

fonodo sentinela ou linfodectomia axilar total.

Avaliação do protocolo de treinamento em crianças

de 08 a 11 anos de idade.

Fatores determinantes para a inclusão de jovens em

uma equipe de voleibol universitário.

Impacto da exposição ao trabalho policial civil na

saúde mental e qualidade de vida do policial civil

Bullyng: Um fator de exclusão na escola.

Prevalência da obesidade e sua relação com

hábitos de vida, aptidão física relacionada à

saúde e indicadores de risco cardiovasculares

em escolares de 12 a 17 anos.

Estigma associado aos transtornos mentais e do

comportamento em ambientes escolares: estudo

sobre as percepções e atitudes sociais relacionadas

a adolescentes com transtornos mentais e do

comportamento em escolas regulares.

também está sujeito a doen-ças psicossomáticas e estres-se”, explica.

O investigador Isaac Ortiz, 47 anos, e há 23 na Polícia Civil, concorda que o desgaste na pro ssão é muito grande. “Co-nheço colegas que são cardía-cos, hipertensos e estressados, isso sem falar naqueles que se entregaram ao álcool e às dro-gas”, destaca.

Segundo Rosiani Paim, pes-quisas e entrevistas pretendem auxiliar e ampliar alguns proje-tos que são desenvolvidos pela

Polícia Civil. As entrevistas são feitas em delegacias de Porto Alegre, Alvorada e Cachoeiri-nha, na Região Metropolitana. Durante os encontros, Rosiani pôde detectar que os policiais reclamam de depressão, an-gústia, risco de vida e a pressão em função da imagem que a população tem da corporação. Ao todo, estão sendo entrevis-tados 90 pro ssionais. “O que dá para perceber, é que mesmo cientes do desgaste emocional da pro ssão, os policiais gos-tam do que fazem”, ressalta.

Programa é voltado para pro ssionais que atuam na saúde e educação

O Mestrado Profissional em

Reabilitação e Inclusão do IPA é

voltado para graduados que atu-

am nas áreas de saúde e educa-

ção. O curso se propõe a qualifi car

estes segmentos no trato com

Pessoas Portadoras de Necessi-

dades Especiais (PPNEs) e pesso-

as em situação de risco social.

A primeira turma iniciou em

setembro de 2006 e se forma em

2008. Para obtenção do título de

Mestre é necessária a qualifi ca-

ção de um projeto de pesquisa e

a defesa dos resultados em forma

de dissertação.

O curso foi aprovado pela Co-

ordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior do

Ministério da Educação (CAPES/

MEC) e, em julho de 2006, o IPA

passou a ser a única instituição de

ensino superior do Rio Grande do

Sul a oferecer esse programa de

Pós-Graduação. Mais informa-

ções pelo fone (51) 3316.1241.

AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA SÃO SUBMETIDOS A ESTRESSE CONSTANTE QUE COMPROMETE A QUALIDADE DE VIDA

Fernando Antunes

Pós-graduaçãoJORNAL METODISTA SULPág. 6 Novembro - 2007 ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

Nem só de livros, teoria e prática se constitui a formação de um(a) acadêmico(a). A vivência comunitária é parte importante desse processo. Nesse sentido, os projetos e programas de extensão da Faculdade Metodista de Santa Maria visam contem-plar essa necessidade.

O curso de Sistemas de Informação, por exemplo, já montou um laboratório de infor-mática em uma escola voltada para alunos (as) portadores de necessidades especiais. O projeto “Mutirão da inclusão digital e reci-clagem de computadores” fez uma campa-nha de doação de computadores, consertou os equipamentos, viabilizou a infra-estrutura tecnológica e entregou um laboratório com

11 máquinas na Escola Francisco Lisboa.Conforme a educadora especial, profes-

sora Lia Sobroza, o local, que atende cerca de 150 estudantes, era um sonho antigo. “O espaço é um complemento ao trabalho realizado em sala de aula, pois exercita a criatividade dos(as) alunos(as) e a própria motricidade na devido ao uso do mouse”, enfatiza.

A equipe do projeto, formada por três professores(as) e três acadêmicos(as) re-formou a sala onde estão instalados os equi-pamentos, que agora é também um espaço de conviência.

Outra iniciativa de destaque da FAMES é o “Embarque na onda da leitura”, vinculado ao curso de Letras, que tem como proposta desenvolver estratégias de leitura que in-centiva o contato das crianças e adolescen-tes com os livros. Todas as sextas-feiras, alunos(as) de diferentes escolas da cidade se reúnem para realizar a leitura de obras infantis e de literatura, com a participação de um acadêmico bolsista de Letras. Como a proposta é ser itinerante, em outubro o projeto integrou a programação do mês da criança do Monet Plaza Shopping. A previ-são é que em 2008 novas instituições sejam bene ciadas pelos projetos da FAMES.

Em 1997, o Ministério da Educação (MEC) estabele-ceu a articulação da teoria e prática como uma das dire-trizes recomendadas para os cursos de graduação de todo o País. Dez anos de-pois, poucas universidades conseguiram se adaptar à determinação. A Rede Meto-dista de Educação do Sul é uma das instituições de en-sino que segue o parecer 776/97 da Câmara de Edu-cação Superior mesmo an-tes de sua publicação. Se-gundo a Pró-reitora Acadê-mica interina, Simone Ma-chado, com esse direciona-mento, os(as) estudantes obtêm a noção aplicável de seus conhecimentos.

O curso de Fisioterapia, por exemplo, oferece 25% de sua matriz curricular obri-gatória em atividades emi-nentemente práticas, de-senvolvidas em estágios su-pervisionados. Além disso, outras disciplinas vinculam o

aprendizado teórico ao prá-tico através dos laboratórios. “Nosso curso preconiza o ‘aprender-fazendo-apren-dendo’, onde a prática atua-liza o conhecimento teórico e vice-versa”, a rma a coor-denadora Luciana Paiva.

No curso de Jornalismo, todo o currículo é voltado pa-ra o ensino teórico-prático. Segundo o professor Militão Ricardo, o método intensi ca o aprendizado, além de servir como iniciação para o merca-

do de trabalho. “A geração de hoje é mais precoce e capaz de aprender de forma que teoria e a prática quali quem uma à outra”, a rma.

A pró-reitora Simone ressalta os investimentos para garantir a estrutura aos(às) estudantes. O cam-pus DC Shopping ganhou sete laboratórios no inicio do ano. “No jornalismo, por exemplo, o IPA possui um dos melhores estúdios de áudio do país”, explica.

Inovações no VestibularPara muitos jovens, o vesti-

bular é motivo de pânico e noi-tes mal dormidas. É também uma encruzilhada, que marca o nal do ensino médio e a busca de uma nova etapa na educação superior e o ingresso no tão con-corrido mercado de trabalho. Pensando nisso, a Rede Meto-dista de Educação do Sul apre-senta novidades para o proces-so seletivo de verão 2008.

Quem for prestar o vestibu-lar para o IPA vai encontrar, en-tre a gama de opções de cursos, três novas graduações na área tecnológica “saindo do forno”. São eles: Meio Ambiente e Pa-trimônio, Análise e Desenvolvi-mento de Sistemas, e Biotecno-logia. No total, a Rede Metodis-ta vai oferecer 31 cursos.

Outra possibilidade de ten-tar ingressar no IPA ou na FA-MES é com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Mé-dio (Enem) dos anos de 2005,

2006 e 2007. O(A) candidato(a) que escolher esta opção não precisa fazer a prova nem enca-minhar nenhum documento na primeira etapa. As notas serão fornecidas pelo MEC e no listão dos aprovados sairão também os nomes dos classi cados nes-ta modalidade. Todos os cursos oferecidos na seleção terão 10% das vagas destinadas à no-va forma de ingresso.

No dia da prova, 1º de de-zembro, são realizadas ações e movimentos de conscientiza-ção e combate à Aids em todo o mundo. No IPA, organizações não governamentais vão pres-tar orientações sobre a doença e conversar com acompanhan-tes do(a) candidato(a) a res-peito do Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

Como é a prova?A avaliação será através de

uma redação e mais 40 ques-tões objetivas, divididas em Língua Portuguesa, História,

Geogra a, Biologia, Química, Matemática, Física e Atua-lidades.

Além de ocorrer simulta-neamente na Capital e em San-

ta Maria, o processo seletivo também será realizado no Colé-

gio União, em Uruguaiana, pa-ra facilitar aos candidatos que

moram ou estudam nos municí-pios da Fronteira Oeste.

Inscrições até 28/11 pelo site

www.metodistadosul.edu.br

Valor R$ 45 ou R$ 20 pelo ENEM

Prova dia 01/12, das 13h às 17h

Listão dia 03/12, a partir das 18h

Cursos oferecidos- Administração - IPA e FAMES

- Arquitetura e Urbanismo - IPA

- Biomedicina - IPA

- Ciências Biológicas - IPA

- Ciências Contábeis

(Controlodoria) - IPA

- Design de Moda - IPA

- Direito - IPA e FAMES

- Educação Física

(Bacharelado) - IPA e FAMES

- Educação Física

(Licenciatura) - IPA

- Enfermagem - IPA

- Engenharia Civil - IPA

- Engenharia da Computação - IPA

- Engenharia de Produção - IPA

- Farmácia - IPA

- Filosofi a (Licenciatura) - IPA

- Fisioterapia - IPA

- Fonoaudiologia - IPA

- História (Licenciatura) - IPA

- Jornalismo - IPA

- Letras Inglês - Português

(Licenciatura) - IPA

- Letras Português - Espanhol

(Licenciatura) - FAMES

- Matemática (Licenciatura) - IPA

- Música (Licenciatura) - IPA

- Nutrição - IPA

- Pedagogia (Licenciatura) - IPA

- Publicidade e Propaganda - IPA

- Serviço Social - IPA

- Sistemas da Informação - FAMES

- Terapia Ocupacional - IPA

- Turismo: Hotelaria - IPA

Novos cursos em tecnologia IPA - Análise e Desenvovimento de

Sistemas

- Biotecnologia

- Meio Ambiente e Patrimônio

A diferença de aprender pelo fazer

Projetos de extensão da FAMES aproximam academia e comunidade

AÇÕES INCENTIVAM A LEITURA E A INCLUSÃO DIGITAL

Serviço

FISIOTERAPIA OFERECE 25% DE ATIVIDADES PRÁTICAS NO CURRÍCULO

Fernando Antunes

Ana Pau

la Nogueira

Pág. 7Institucional JORNAL METODISTA SUL Novembro - 2007ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

O mundo do trabalho não é mais o mesmo. Não há mais espaço para a simples mão-de-obra e ter o pró-prio negócio surge como uma das melhores alternativas de investi-mento na carreira profissional. É com essa visão que o curso de Ad-ministração de Empresas do IPA in-centiva a atitude empreendedora de seus(suas) alunos(as).

Sob a supervisão do professor

Tagli Mallmam, a disciplina de Em-preendedorismo do 5º semestre possibilita a experiência prática do gerenciamento de empresas reais, cr iadas pe los(as) própr ios(as) alunos(as). A idéia é que os(as) es-tudantes montem o negócio, em grupo ou invidualmente, e fiquem responsáveis por administrar todos os processos, desde o controle de capital, contato com fornecedores e

padronização de produto até a abor-dagem dos(as) clientes.

Paralelo à gestão da empresa, os(as) acadêmicos(as) estudam em sala de aula conceitos de negocia-ção e características empreendedo-ras. A maior dificuldade surge na hora da venda. “Às vezes falta cora-gem de partir para o corpo a corpo, para oferecer o produto”, reconhece Mallmam.

A nova proposta pedagógica está em vigor há apenas três semestres, e a aceitação por parte dos(das) alunos (as) cresce a cada nova turma. “No começo foram criadas sete empresas, no segundo semestre esse número aumentou para 32 e agora temos 40 empresas funcionando” revela o pro-fessor. Ao nal do semestre, a meta é que as empresas gerem um lucro que pague pelo menos a rematrícula de cada sócio.

Empreendedores de sucessoCom tantas idéias postas em prá-

tica, muitos(as) estudantes de Admi-nistração têm superado as expectati-vas. O aluno do 6º semestre, Tiago Josué dos Santos Mazoni, 25 anos, é um exemplo de iniciativa promissora.

Mazoni trabalhava há seis anos numa empresa de telefonia e, junto com o sócio, fazia vendas informais de rou-pas em couro. A disciplina de Empre-endedorismo foi o incentivo que falta-va. Em maio desse ano, Mazoni pediu as contas no emprego para formalizar a “EMME Couros”.

Hoje, a empresa tem cinco vende-dores em vários pontos de Porto Ale-gre e ainda conta com a parceria de um artesão, que confecciona peças em couro como bolsas para chimar-rão, capas de térmicas e porta cuias. Até o momento, o negócio movimen-tou R$ 45 mil.

Outro exemplo de sucesso entre as empresas nascidas no IPA é a “Lua de Prata”, que já apresenta bons resultados. As alunas Ana Paula Oliveira, 25 anos, Lotina Bu-rine, 26, Patrícia Cardone, 22, Pa-trícia Oliveira, 24, e Silvia Becker, 28, se uniram para vender assessó-rios em prata e cristal. O investi-mento inicial já foi recuperado e as sócias dividem o lucro gerado pelo negócio. “A experiência está sendo ótima. Estamos aplicando tudo que aprendemos em aula na prática”, afirma Patrícia Cardone.

Da aula para o escritório da empresaCURSO DE ADMINISTRAÇÃO ENSINA ESTUDANTES A GERENCIAR OS PRÓPRIOS NEGÓCIOS AINDA NA FACULDADE

Eles estão na chamada “melhor idade”, e com simpatia e bom humor, vão se integran-do a um universo anteriormen-te dominado por um público mais jovem. Seja ao nadar na piscina do IPA, correr no cam-po do União ou caminhar nas dependências da FAMES, estas senhoras e senhores superam expectativas, quebram precon-ceitos e se tornam exemplos de perseverança e força de vonta-de ao se integrarem aos pro-gramas que a Rede Metodista oferece aos idosos(as).

São atividades multidisci-plinares, que visam uma me-lhor qualidade de vida para quem os freqüenta. Na FA-MES, o programa “Escola para Adultos” atende em torno de 50 alunos(as). Eles(as) parti-cipam de atividades físicas (musculação e hidroginásti-ca), ou culturais, como aulas de informática, inglês, memó-

ria, coral e diversas ou-tras disciplinas.

Em Porto Alegre e Uruguaiana, o progra-ma Universidade do Adulto Maior (UAM) ini-ciou como um projeto de extensão do curso de Terapia Ocupacional e hoje já é uma referên-cia na área, com mais de 270 a lunos(as ) matriculados(as).

Alorino Kuse, de 65 anos, participa da UAM do IPA desde 2004 e se diz muito satisfeito. “A vida passou a ser mais agradável. Gosto das aulas teóricas e os exercícios físicos fazem eu me sentir melhor”, explica o sim-pático contador aposentado.

A amizade construída den-tro destes grupos não se limita as dependências das institui-ções metodistas. Os próprios integrantes organizam eventos

para dar boas-vindas aos no-vos componentes e rever anti-gos participantes.

O bem estar do Adulto Maior

A Faculdade Metodista de

Santa Maria colocou à disposição

da cidade mais um serviço gra-

tuito para a população carente.

Inaugurado em agosto deste ano,

o Núcleo de Prática Jurídica da

FAMES orienta sobre causas cí-

veis que envolvam família, previ-

dência e indenizações. Sob a co-

ordenação de dois professores,

os(as) alunos(as) do 7º semestre

do curso ajuízam processos e vi-

vem o dia-a-dia de um espaço

real de prática.

Segundo Camila Umpierre,

uma das coordenadoras do pro-

jeto, há uma triagem com os(as)

interessados(as) através da

aplicação de um questionário.

Em três meses de funcionamen-

to já foram atendidos cerca de

150 pessoas e encaminhados à

justiça em torno de 90 proces-

sos. A maioria das causas abor-

da confl itos e disputas de guar-

da, pensão alimentícia, visitas e

separação. A proposta para o

próximo ano é que o núcleo

atenda, também, casos de Direi-

to Penal.

A estudante Thaís Saldanha,

que presta atendimento no local,

destaca a importância da inicia-

tiva para a formação dos(as) alu-

nos (as). “Não adianta termos a

teoria em sala de aula sem poder

colocá-la em prática”, afi rma.

Os núcleos de prática nos

cursos de Direito são uma exi-

gência do Ministério da Educa-

ção (MEC) para que os(as) estu-

dantes possam exercitar o co-

nhecimento teórico e contribuir

com a sociedade. O atendimento

ao público acontece às quartas-

feiras, das 8h às 12h, e das

18h30 às 22h30. Os agenda-

mentos para novas consultas

estão suspensos e serão reto-

mados em fevereiro de 2008, de

segunda a sexta-feira, das 8h às

11h30 e das 14h às 22h.

Curso de Direito da FAMES cria Núcleo de Prática Jurídica

TIAGO MASONI APOSTOU NO EMPREENDIMENTO E HOJE CONTABILIZA OS BONS RESULTADOS

ALORINO ADORA EXERCÍCIO FÍSICO

Fernan

do A

ntu

nes

Caroline Alves

FormaçãoJORNAL METODISTA SULPág. 8 Novembro - 2007 ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

Contatos Universidade do Adulto MaiorPorto Alegre - (51) 3316.1335

Uruguaiana - (55) 3412.4355

Escola para AdultosSanta Maria - (55) 3028.7010

Previsão de mudançasnas estruturas de POA

Um dos compromissos que o Centro Univer-sitário Metodista IPA assumiu ao construir um campus tecnológico no DC Shopping foi de usar o potencial de estudos e pesquisas dos cursos de Arquitetura e Engenharia para propor alternati-vas de desenvolvimento da região.

Desta proposta nasceram vários projetos de parceria com algumas empresas locais, com ações focadas nas populações menos favoreci-das. Com freqüência são organizados mutirões entre os estudantes e a população para promover a restauração de áreas de uso comunitário, como vai acontecer no albergue Navegantes até o nal do semestre. A recuperação da memória arqui-tetônica e a valorização de sítios históricos do 4º Distrito também são atividades desenvolvidas pelos estudantes.

No entanto, ainda há muito a ser feito para que a entrada da cidade se desenvolva ambiental e urbanisticamente. Planejar obras, ajustar in-fra-estrutura e veri car condições de trânsi-to e transporte na região, são melhorias previstas no Plano Diretor de Desenvolvi-mento Urbano Ambiental (PDDUA) de Por-to Alegre, que ainda tramita na Câmara dos Vereadores do Município e passa, no momento, por revisão e reti cação.

A proposta da Secretaria de Planejamento Municipal (SPM) foi encaminhada no início de 2007 ao Conselho Municipal de Desenvolvimen-to Urbano Ambiental (CMDUA), que é o órgão máximo de representação em termos de planejamento urbanístico. “Até o nal desta etapa, foram apre-sentadas 454 propostas de altera-ção”, explica o secretário de Pla-nejamento Municipal, José For-tunati. “Este dado demonstra que a sociedade está ciente e participativa”, acredita.

O PDDUA determina que os prédios tenham até 52 metros de altura (18 anda-res). A proposta apresentada

é de reduzir, em alguns bairros, esta altura máxima para 33 metros (10 andares), por diversos motivos como luminosidade e crescimento populacional. No entanto, em algumas regiões, a prefeitura in-centiva que seja mantida a altura inicial das edi -cações, como nos bairros que compõem o 4º Dis-trito (Navegantes, Humaitá, São Geraldo, Passo d’Areia, São João), que abrange a área do Campus DC Shopping. “Percebemos que a região perdeu muito do seu per l econômico. O 4º Distrito deve se tornar uma área de moradias e de comércio”, defende Fortunati. Para o secretário, é preciso fo-mentar projetos de habitação porque fazem com que os bairros se desenvolvam.

Para Ângela Bertazzo, coordenadora do curso de Arquitetura do IPA, as ações do PDDUA que favorecem o 4º Distrito estão muito lentas, o que pode comprometer projetos da iniciativa privada na região. “Aquela área é um reduto industrial

em área urbana, onde estão locali-zadas empresas e serviços de

transformação da cidade. Acre-ditamos que o IPA possa se tornar um agente relevante para a renovação da região, mas é necessário desburo-cratizar alguns processos”,

acredita.

GOVERNO MUNICIPAL REAVALIA O PLANO DIRETOR E APRESENTA

PROPOSTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DO CAMPUS DC

IPA e FAMES implantam prefeituras nos campi

Atendimento mais rápido e personalizado, com quali-dade e tranqüilidade. Essas são as vantagens da criação da Prefeitura Universitária, que entrou em vigor em 17 de outubro. Agora, as unida-des do IPA, em Porto Alegre e Uruguaiana, e a FAMES re-cebem suporte nas áreas de segurança, manutenção e serviços gerais através das prefeituras de campi.

Com a nova estrutura, a prefeitura fica responsável pela coordenação de servi-ços como pintura, vidraçaria, hidráulica, jardinagem e lim-peza de todos os setores (sa-las de aula, bibliotecas, giná-sios, laboratórios, gabinetes, banheiros, auditórios). As unidades também garantem a integridade física de alunos (as), pais, professores(as), funcionários(as) e visitantes, além de zelar contra assal-tos, furtos, incêndios e des-truição de patrimônio. A pre-feitura ainda trabalha inte-grada com o escritório de projetos na conservação de áreas verdes.

Segundo o prefeito geral, Jorge Duarte, a novidade agi l iza o suporte ao(à)

NOVO SETOR DÁ SUPORTE NAS ÁREAS DE SEGURANÇA E MANUTENÇÃO

acadêmico(a) da Rede na área de manutenção, segurança e serviços gerais, que antes tinha as ocorrências registradas nas guaritas. “O(A) aluno(a) vai ter respostas mais rápidas como, por exemplo, nas demandas de suporte de última hora para eventos. Se o(a) aluno(a) res-ponsável pela ação verificar a necessidade de um serviço que não tenha sido especi cado no formulário de solicitação, como a limpeza do ambiente no inter-valo do evento ou um número maior de cadeiras, ele(a) deve ser dirigir à prefeitura de seu campus”, explica.

IPA - Sala A205, segundo andar

do prédio A.

Prefeito - Jorge Duarte

[email protected]

(51) 3316.1278

União - Prédio principal

Supervisor - Luiz Machado Stabile

[email protected]

(55) 3412.4355 - ramal 28

FAMES - Prédio da Educação Infatil

Supervisor - Marco Fortes

marco.fortes@metodistadosul.

edu.br

(55) 3028.7000 - ramal 7005SECRETÁRIO FORTUNATI ADMITE QUE O 4º DISTRITO DEVE SER REVITALIZADO

Ricardo G

iusti/PMPA

Fernando Antunes

Pág. 9Melhorias JORNAL METODISTA SUL Novembro - 2007ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

Localização

Os cuidados na hora de malhar para entrar em forma

Terapia celular: uma aliada no combate de doenças genéticas e adquiridas

O avanço tecnológico e cientí co renova a cada dia a possibilidade de tratar e até curar doenças com procedi-mentos bem sucedidos e pou-co invasivos. Não é à toa que o prêmio Nobel de Medicina des-te ano voltou os holofotes para as pesquisas com células-tron-co e suas novas descobertas.

Os geneticistas Oliver Smi-thies, Martin J. Evans e Mario Capecchi desenvolveram a chamada “técnica nocaute”, que permite alterar o funcio-namento dos genes desde os primeiros estágios embrioná-rios. As experiências ajudam no entendimento de doenças humanas como Alzheimer e câncer. Por enquanto os tes-tes são realizados apenas em animais de laboratório.

As novidades em torno do genoma humano não param por aí. Uma descoberta recen-te mostra que não só o san-gue do cordão umbilical, mas o próprio tecido é uma fonte muito rica em células-tronco capazes de se transformarem em músculos, tendões, ossos,

cartilagem e gordura. Ainda é cedo para a rmar, mas os es-tudos apontam para a possi-bilidade de reconstituição de osso e de músculo.

A professora do curso de Biomedicina e pesquisadora do Centro Universitário Meto-dista IPA, Alessandra Peres, explica que a descoberta sig-ni ca também novas opções de aquisição de células-tron-co. “A grande vantagem é que essas células seriam jogadas fora, assim como as da lipoas-piração que também são es-tudadas”, comenta.

O caminho a ser percorrido é longo, já que os efeitos des-ses tratamentos não são total-mente conhecidos. Segundo Alessandra, vários problemas aconteceram em modelos ex-perimentais como tumores ou calci cação em corações su-pridos com células-tronco. Po-rém, mesmo com a incerteza dos resultados a longo prazo, o cenário se mostra positivo para a terapia celular.

As células-tronco se apli-cam tanto no combate de do-

enças genéticas quanto ad-quiridas ao longo da vida co-mo o câncer. “A idéia é curar doenças fatais através da re-constituição de órgãos e teci-dos danificados em sadios, com a colonização das célu-las-tronco no organismo do-ente” explica Alessandra.

Entre os tratamentos já re-alizados, a pesquisadora des-

taca a área oftalmológica, na qual são retiradas células-tronco de uma parte da cór-nea de um olho saudável e introduzidas em um olho do-ente. Como as células são do mesmo organismo não existe possibilidade de rejeição. “As-sim como nos transplantes clássicos da medicina, é ne-cessária uma combinação mí-

n ima entre doador(a) e receptor(a). O ideal é utilizar a célula do(a) próprio(a) pa-ciente”, esclarece. Portadores (as) do Mal de Alzheimer, víti-mas de acidentes que resulta-ram em paralisia e pacientes cardíacos(as) também estão entre os casos que futura-mente podem ser bene cia-dos com a terapia celular.

NOVAS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO PODEM AUXILIAR NA CURA DO MAL DE ALZHEIMER E DO CÂNCER

O verão se aproxima e um batalhão de pessoas procura as academias para diminuir as formas adquiridas durante o inverno. Com os(as) universitários(as) não é diferente. O secretário da Associa-ção Desportiva do IPA (ADIPA), Valter Piedras, a rma que as inscrições no nal do ano aumentam em 40%. Flavio Pe-reira (o Wella), da Associação Desportiva Instituto Metodista Centenário (ADIMC), enfatiza que é intenso o movimento à procura de halteres e outros aparelhos.

O professor de Educação Física da FAMES, Haury Temp, alerta que toda ati-vidade física deve ser supervisionada. “Na ânsia de adquirir um corpo bonito, exercícios mal realizados podem causar sérias lesões”, adverte. Quem não tiver pretensões de ter um físico à la Arnold Schwarzenegger (nos tempos do lme Conan, o bárbaro), pode car em boa forma ao malhar três vezes por semana, com exercícios aeróbicos e localizados.

AbdominalO cuidado com a coluna é vital. Não se deve forçar a cervical nem a

lombar. Quando não se usa aparelho, deve-se apoiar o pescoço nas mãos,

que fi cam entrelaçadas atrás da cabeça para não desenvolver sobrecarga

nessa região. A lombar deve fi car no solo e só a parte superior do tronco

se movimenta. Os pés fi cam próximos das nádegas e apoiados no solo. A

subida no exercício deve ter no máximo 45 graus de angulação.

Agachamento (pernas)Por ser com peso livre, a carga deve ser bem adequada. Pés sempre bem

apoiados no solo. A abertura deve ser, no máximo, na largura dos ombros.

O alinhamento dos joelhos não deve passar da linha dos pés. O(A) aluno(a) deve

se postar como se estivesse sentando em uma cadeira.

Supino (peitoral)Toda a extensão das costas

deve estar em contato com o

banco, pois evita uma função

de hiperlordose. Na execução

do exercício a barra deve tocar

o peito e os braços têm que se

alongar por completo na hora

da subida.

Puxada (costas)O exercício deve

ser executado com uma

grande amplitude. Os braços

devem ser estendidos ao

máximo para cima e depois

tracionados para baixo,

quando a barra deve chegar

na altura da nuca.

Fotos: Fernando Antunes

SaúdeJORNAL METODISTA SULPág. 10 Novembro - 2007 ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

CÉLULAS-TRONCO JÁ SÃO TESTADAS EM TRATAMENTOS DE LEUCEMIA, CARDIOPATIAS E MAL DE ALZHEIMER

Com o fim do ano letivo, é chegado também o calor. Nesta época muitos estu-dantes aproveitam os nais de semana pa-ra ir à praia em busca de descanso entre uma prova e outra. Mas curtir o mar e, ao mesmo tempo, não perder os estudos im-plica, às vezes, numa correria de idas e vindas entre o litoral e a cidade que pode comprometer alguns preparativos impor-tantes para curtir o verão numa boa.

Entre biquínis, pranchas de surfe e rou-pas de verão, o protetor solar torna-se a principal arma para não comprometer a reta nal dos estudos e as tão desejadas férias. Usar algum tipo de boné ou chapéu também vale para combater os efeitos dos raios so-lares até mesmo em dias nublados.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a incidência de câncer de pele pro-vocado pela exposição ao sol no Brasil foi estimada em mais de 5,7 mil casos no ano passado, sendo que as maiores taxas en-

contram-se na região Sul. O descuido tam-bém pode causar danos oculares, reações alérgicas, alterações imunológicas e susce-tibilidade a doenças como a herpes labial.

Para evitar estes problemas, seja na ci-dade ou no litoral, a professora do curso de Enfermagem e do programa de extensão da Casa de Cuidados do Centro Universitário Metodista IPA, Rosana Maffacciolli, dá algu-mas dicas de como se proteger. Além de cuidar o horário de exposição, que deve ser, preferencialmente, antes das 10h e depois das 16h, o uso de óculos de sol é essencial. “E tem que ser com grau de proteção UV entre 99 e 100%, para resguardar os olhos dos danos da radiação solar”, explica.

Para manter um bronzeado saudável, Rosana ensina como usar o ltro solar cor-retamente. “O Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo recomendado é de 15, e de-ve ser aplicado aproximadamente 30 mi-nutos antes da exposição ao sol e reapli-cado a cada duas horas ou após um mer-gulho, exercício ou suor excessivo”, esta-belece. A reidratação também deve ser constante, já que o sol aumenta a transpi-ração e a perda de água do corpo.

Maffacciolli lembra, no entanto, que o sol não é um vilão e que pode trazer muitos benefícios à saúde. Para conviver em har-monia com o astro-rei, é importante conhe-

cer o tipo de pele e o tempo de exposição diária permitida à radiação ultravioleta. Ao lado você confere o que é recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para um dia de céu claro, sem nuvens, sem névoas e com proteção adequada.

Tipo de pele Tempo de exposição/dia

Muitíssimo clara 15 minutos

Muito clara 18 minutos

Clara 24 minutos

Moreno-clara 31 minutos

Morena 48 minutos

Negra 66 minutos

ALÉM DO PROTETOR

SOLAR, OS ÓCULOS

ESCUROS TAMBÉM

SÃO ESSENCIAIS

IPA entra na onda e oferece aulas de surfe na piscina

Vem o nde e chega a hora da trip.O mar está gringo, está rolando uma sé-rie boa, o sur sta ca amarradão e quer uma onda cavada, dar um cut back e pegar um tubo, só não vale dar uma de

prego e tomar aquela vaca.Para quem não entendeu nada do

que está escrito acima, o METODISTA SUL oferece um glossário ao lado. O im-portante é aprender o dialeto que agora faz parte da rotina do Centro Universi-tário Metodista IPA. É que desde setem-bro, a Associação Desportiva do IPA (ADIPA) realiza treinos de surfe na pis-cina do prédio G.

O trabalho é feito duas vezes por semana dentro da água, sempre às se-gundas e quartas-feiras, das 7h30 às 9h. As aulas são ministradas pelos alu-nos da Educação Física Gerson Castro e João Hidalgo. Para participar, basta se matricular na ADIPA, que também dá direito a usufruir das aulas de muscu-lação e natação.

Mas o questionamento mais comum diante da novidade é: como se faz aula de surfe sem onda? Gerson esclarece. “Nós trabalhamos a simulação de um dia de prática de surfe na praia, com aquecimento que imita a remada de passar na arrebentação e depois alguns exercícios de joelhinho e pré-joelhinho”, explica. Mas apesar de ser surfe, nada é feito de pé. A intenção é dar força e

resistência aos braços.Para os pregos não vale a empolga-

ção. É bom já ter alguma experiência nas ondas para fazer os treinos, que são voltados para quem já sabe surfar e quer car no rip. “O foco da atividade é manter o preparo físico, não ensinar a surfar”, explica Gerson.

Na aula, os instrutores também traba-lham apinéia (controle da respiração em-baixo da água), exercícios aeróbicos (rema-das de resistência e longa duração) e anae-róbicos (remadas de força e explosão).

O estudante do 1º semestre de Edu-cação Física, Thiago Alves, 21 anos, é um dos primeiros inscritos da turma e acredita na importância da iniciativa pa-ra não perder a prática. “Se carmos se-te meses parados perdemos ritmo e es-tabilidade, e o que me interessa é estar em um nível bom para verão”, valoriza.

Para quem é cabrerão, Gerson avisa que é melhor car longe do point. Já os (as) casca grossa estão convidados(as) a dizer aloha para o treinamento. Seja ondão ou marola, o importante é pegar a prancha e estar preparado(a) para um clássico cheio de séries em alguma praia de Santa. Então boa trip e boas ondas!

A linguagem da praia

Amarradão – muito feliz

Aloha – boas-vindas

Barbada - facilidade

Cabrerão – medroso

Casca Grossa – surfi sta muito bom

Cavada - curva na base da onda

em direção do lip

Clássico – dia de ondas perfeitas

Crowd – Muita gente surfando na

mesma área

Cut back - manobra em que se vai

na direção contrária da onda, e

depois volta na direção normal.

Drop – descer a onda da crista

até a base

Finde – fi m de semana

Lip - crista da onda

Marola- ondas menores

Ondão – onda gigantesca

Pico – lugar interessante

Point - mesmo que pico

Prego - totalmente inexperiente

Rip – estar em forma

Rolando – acontecendo, sucedendo

Série – seqüência de ondas

Tá gringo – o mar está excelente

Trip – viagem para lugares com

boas ondas

Tubo – o surfi sta fi ca dentro da onda

Vaca – tombo; queda

TREINOS MELHORAM O CONDICIONAMENTO DO SURFISTA

A linguagem da praia

Amarradão – muito feliz

Aloha – boas-vindas

Barbada - facilidade

Cabrerão – medroso

Casca Grossa – surfi sta muito bom

Cavada - curva na base da onda

em direção do lip

Clássico – dia de ondas perfeitas

Crowd – Muita gente surfando na

mesma área

Cut back - manobra em que se vai

na direção contrária da onda, e

depois volta na direção normal.

Drop – descer a onda da crista

até a base

Finde – fi m de semana

Lip - crista da onda

Marola- ondas menores

Ondão – onda gigantesca

Pico – lugar interessante

Point - mesmo que pico

Prego - totalmente inexperiente

Rip – estar em forma

Rolando – acontecendo, sucedendo

Série – seqüência de ondas

Tá gringo – o mar está excelente

Trip – viagem para lugares com

boas ondas

Tubo – o surfi sta fi ca dentro da onda

Vaca – tombo; queda

Filtro solar, a pedida do verãoEXPOSIÇÃO AO SOL EM EXCESSO PODE CAUSAR DANOS À PELE E AOS OLHOS

Fotos: Fernando Antunes

Pág. 11Bem-estar JORNAL METODISTA SUL Novembro - 2007ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

O Museu Histórico Bispo Isac Aço tem a missão de preservar a história da educação metodista no Rio Grande do Sul. O espaço, cujo novo endereço ca ao lado do prédio E no Colégio Metodista Americano (Rua Dr. Lauro de Oliveira, 71), foi inaugurado o cialmente no dia 18 de outubro, durante a semana de comemo-rações do aniversário de 122 anos da escola.

No local, podem ser feitas consultas via internet de documentos e fotos sobre a Rede Metodista de Educação

A memória da educação metodistaESPAÇO ESTÁ

LOCALIZADO AO

LADO DO PRÉDIO

“E” DO COLÉGIO

AMERICANO

MUSEU BISPO ISAC AÇO POSSUI ACERVO COM FOTOS E DOCUMENTOS SOBRE A TRAJETÓRIA DO IPA E DO AMERICANO

do Sul e o Metodismo no Estado. Os(As) visitantes po-dem pesquisar informações e manuscritos sobre a traje-tória do IPA como escola e como Centro Universitário.

O museu retrata a vida que levavam as internas do Americano, com uma reprodução dedigna do quarto em que elas viviam e da sala de aula em que estudavam. Há uma galeria de fotos com todos(as) os(as) diretores(as) do colégio e das missionárias metodistas que zeram parte da história da escola, além do passeio

virtual, no qual imagens de diversos momentos da ins-tituição podem ser conferidas pelo computador.

Biogra as de pessoas que contribuíram para a his-tória da instituição, como a fundadora do Americano, Carmem Chacon, fazem parte de arquivos para pes-quisa. O acervo ainda traz objetos de uso pessoal usa-dos na década de 1920. O documento mais antigo encontrado é do ano de 1885 e traz a lista de chama-da da primeira turma da escola.

O museu possui acesso facilitado para portadores de necessidades especiais, além de uma estrutura mo-derna e ampliada para atender o público. O espaço abriga exposições e apresentações musicais. Outras informações pelo telefone (51) 3316-1198.

Resgate histórico no IMCO Instituto Metodista Centenário (IMC) promove

uma campanha para recuperação da memória histórica do Colégio Centenário e da FAMES. A ação foi de agra-da logo após o incêndio que, no dia 16 de maio, atingiu o complexo B do prédio onde funcionava o museu. O símbolo deste resgate é o relógio do IMC, um dos pou-cos objetos que não foi atingido pelas chamas. Através de doações de fotos, uniformes e todo tipo de material que remeta à atuação ao longo desses 85 anos, a co-munidade centenarista ajuda a reconstruir uma parte importante da história de Santa Maria. O contato para doações pode ser feito pelo fone (55) 3028.7000 ou pelo e-mail [email protected].

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Fotos: Fernando Antunes

CulturaJORNAL METODISTA SULPág. 12 Novembro - 2007 ESTÁ NA METODISTA, ESTÁ AQUI