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Colégio Pedro II - Unidade São Cristóvão III Coordenação de História INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

Inovação Tecnológica

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Projeto anual de História de 2010 do Colégio Pedro II - unidade Escolar São Cristóvão III-Leonardo Gomes-Letícia Peron-Marcus Vinicíus-Thaís LacerdaOrientados pela Profª. Drª. Cláudia Affonso

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Colégio Pedro II - Unidade São Cristóvão III Coordenação de História

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

Rio de Janeiro2010

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INOVAÇÕES TECNOLÓGICASLeonardo Gomes, Letícia Peron, Marcus Vinícius, Thaís Lacerda

2304

Professora Claudia Affonso

Rio de Janeiro2010

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SUMÁRIO

1.CAPA ........................................................................................................................... 12.CONTRA CAPA ........................................................................................................... 23.SUMÁRIO ..................................................................................................................... 34.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 44.1.OBJETIVOS DA PESQUISA ..................................................................................... 54.2.QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO ............................................................................. 54.3.JUSTIFICATIVA DE RELEVÂNCIA ........................................................................... 6 4.4.METODOLOGIA DE PESQUISA E FONTE .............................................................. 64.5.CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO .......................................................................... 75.SURGIMENTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS ................................................ 85.1.TAYLORISMO,FORDISMO,PÓS FORDISMO ........................................................ 106.AS MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO ................................................... 117.AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS DO ESPORTE ................................................. 138.INOVAÇÃO X DESIGUALDADE ............................................................................... 189.AVANÇO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA ..................................................... 2010.CONCLUSÃO .......................................................................................................... 2211.BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 23

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1. INTRODUÇÃO

As mudanças ocorridas desde a década de 70 até os dias atuais são inúmeras, e elas

interferem nas questões políticas e econômicas. Hoje em dia, ninguém se imagina mais sem

o mundo tecnológico, porém ninguém se preocupa com o seu surgimento e com o que nos

levou a ficar tão dependentes dessas maquinas.

A pesquisa sobre a mudança tecnológica é vista como um processo que envolve

principalmente a inovação e a difusão de novos produtos. O Brasil e todos os países vêm

sofrendo constantes mudanças na economia, na política e na vida cultural. O processo de

inovações tecnológicas, a produção de bens e serviços, o mercado de trabalho e a educação

estão intimamente relacionados e essas relações tornam a análise econômica mais

complexa. Esse é um assunto que nos permite perceber os benefícios e as contradições de

toda essa tecnologia. A década de 1980 vai marcar o processo de globalização. A partir

dessa época, o desenvolvimento da informática ligada às telecomunicações facilitou a

circulação de mercadorias e de capitais.

A partir de 1990, começam a surgir os computadores, essas máquinas complementam as

tarefas mais abstratas realizadas pelos trabalhadores qualificados e tem pouco impacto nas

tarefas manuais e a partir daí, as mudanças são cada vez maiores.

A questão fundamental é como isso afeta os paises mais pobres e aqueles que estão em

desenvolvimento, como o Brasil e os impactos sociais provocados.

É notório, que as classes médias vão ser beneficiadas, e os ricos vão ficando cada vez mais

ricos. Enquanto isso é gerada uma desigualdade, pois aqueles que não têm acesso a essas

tecnologias ficam cada vez mais pobres em relação aos ricos. Os laços familiares também

são afetados, são diminuídos, principalmente por parte dos jovens e adolescentes, na

maioria das famílias o diálogo entre pais e filho é afetado por esse mundo tecnológico, que

faz com que as pessoas se prendam cada vez mais as máquinas. A vida das pessoas fica

mais corrida, do trabalho para casa, e quando estão em casa com tempo livre, as crianças

jogam videogame, os pais consultam os e-mails, os adolescentes ficam em sites de

relacionamentos, isso afasta os laços familiares.

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Page 5: Inovação Tecnológica

As dificuldades de alguns de lidar com essas mudanças são grandes, pois são muitas

novidades que muitos não conseguiram acompanhar. Isso vai gerar uma parcela de

excluídos, que não vão ter mão de obra qualificada pra atender o novo mercado.

Na área cultura, vai surgir uma cultura global, que vai prevalecer os norte-americanos por

possuírem um crescimento mais acelerado.

2. OBJETIVOS DA PESQUISA

2.1. Objetivo Geral – Mostrar as mudanças nas relações de trabalho, no processo

de produção, na política e economia a partir de 1980 na Europa e America

Latina. Observar o que essas mudanças causam na vida social, e como os

políticos e comerciantes se beneficiam disso.

2.2. Objetivos Específicos – Identificar as mudanças que ocorrem no Brasil, e seu

lento processo de corrida tecnológica, como isso gera a desigualdade, e uma

massa de excluídos do mercado de trabalho. Avaliar os prós e contras

dessas inovações.

3. QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO

3.1 – O surgimento das indústrias e como isso afeta o modo de produção e a

organização administrativa.

3.2 – As mudanças no mercado de trabalho.

3.3 – Analisar as mudanças ocorridas no mundo esportivo.

3.4 – Apresentar as desigualdades geradas pelas inovações.

3.5 – Apresentar as inovações na indústria cinematográfica.

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4. JUSTIFICATIVA DE RELEVÂNCIA DA PESQUISA

Todos nós estamos passando por períodos de mudanças, é importante saber que mudanças são

essas, como elas surgiram, e como nos estamos fazendo parte desse mundo globalizado, qual é o

nosso papel em toda essa história.

Essas mudanças vão ser refletidas na economia do país, e é interessante relacioná-las as

crises, aos planos políticos criados, ao aumento do consumo, dentre outros fatores.

5. METODOLOGIA DE PESQUISA E FONTES

A pesquisa se fará através de fontes da Internet. Irá conter fotos com todas as mudanças ocorridas

dentro das fabricas, mostrando os diferentes modos de produção, e as novas maquinas que surgem

e também terá vídeos mostrando o processo de globalização.

6. CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA

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Tempo/ Atividade

Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Finalização do Projeto

X

Localização das Fontes Primárias

X

Pesquisa em Bibliotecas e Arquivos

X

Leitura da Bibliografia

X

Análise das fontes primárias

X

Reunião com Orientador

X

Redação do Trabalho Final

X

Formatação do Produto Final

X

Entrega do Trabalho Final

X

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Page 8: Inovação Tecnológica

SURGIMENTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

A história dos meios de produção foi separada em três períodos: Primeira, Segunda e

Terceira Revolução Industrial.

Na primeira Revolução Industrial, a energia movida a vapor foi usada para a extração

de minério, na indústria têxtil e na fabricação de uma grande variedade de bens que

anteriormente eram feitos à mão. O navio a vapor substituiu a escuna e a locomotiva a

vapor substituiu os vagões puxados a cavalo, melhorando significativamente o processo

de transporte de matéria-prima de produtos acabados. Substituindo assim, grande parte

do trabalho físico.

A Segunda Revolução Industrial ocorreu entre 1860 e a I Guerra Mundial. O petróleo

começou a competir com o carvão e a eletricidade foi efetivamente utilizada pela

primeira vez, criando uma nova fonte de energia para operar motores, iluminar cidades

e proporcionar comunicação instantânea entre as pessoas. O exemplo da revolução do

vapor, o petróleo a eletricidade e as invenções que os acompanharam na Segunda

Revolução Industrial continuaram a transferir a carga da atividade econômica do

homem para a máquina.

Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias subverteram o modo de

produção tradicional agregada ao pensamento do engenheiro norte-americano

Frederick Winslow Taylor.

Quando Taylor iniciou seu estudo referente às ciências da administração, no começo do

século XX, tinha como objetivo acabar com o desperdício, a ociosidade e morosidade

operária. Em 1903 desenvolveu a técnica de racionalização do movimento, ou seja,

analisou e controlou a ação do operário e da máquina em funções específicas, para

serem aperfeiçoadas. Taylor acreditava que o aperfeiçoamento se conquista com a

especialização. Pensando assim, ele propõe a divisão do trabalho em tarefas

específicas, com execução repetitiva e contínua, no ritmo da máquina - motivo que o

levou a receber críticas de robotizar o operário, limitar drasticamente sua expressão,

impedi-lo de criar e participar do processo de produção. Contudo, os industriais não

dispunham de mão-de-obra qualificada. Os trabalhadores eram imigrantes analfabetos

de países distintos e não falavam o mesmo idioma.

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Henry Ford, na primeira metade do século XX, em Detroit, coloca em prática as teorias

de Taylor, lançando a produção em série, depois seguida por Alfred Sloan da General

Motors. Ao contrário da produção artesanal, nessa concepção o cliente não tem

escolha. Os fabricantes elaboram produtos para suprirem o gosto do maior número de

pessoas possíveis. O produto é "empurrado" para a população. Ele reduz a jornada de

trabalho, aumenta os salários e consequentemente há um aumento no consumo.

Esse modelo ira durar ate o final da Segunda Guerra Mundial, quando também numa

fábrica de automóveis no Japão, aparece outro sistema de produção - o toyotismo, que

se caracterizou pela concepção “enxuta”.

Ao contrário do sistema de massa, essa outra concepção de produção delega aos

trabalhadores a ação de escolher qual a melhor maneira de exercerem seus trabalhos,

assim eles têm a chance de inovar no processo de produção. Com isso, o trabalhador

deve ser capacitado, para qualificar suas habilidades e competências, que antes não

eram necessárias. Dessa forma, os industriais investem na melhoria dos funcionários,

dentro e fora das indústrias.

A Toyota, ao adotar a concepção "enxuta" e rompendo com a produção em série,

possibilitou oferecer um produto personalizado ao consumidor. As ferramentas

utilizadas eram de acordo com cada proposta demandada pelo cliente. Inclusive,

passou a produzir automóveis em larga escala de cores, sem gerar custos adicionais.

A produção é Just in time (de acordo com a demanda), surgem trabalhos temporários e

começa um processo de desconcentração industrial, que para reduzir custos, as

indústrias buscam novos fatores locacionais.

A Terceira Revolução Industrial surgiu imediatamente após a II Guerra Mundial e

somente agora está começando a ter um impacto significativo no modo como a

sociedade organiza sua atividade econômica. Robôs com controle numérico,

computadores e softwares avançados estão invadindo a última esfera humana – os

domínios da mente. Adequadamente programadas, estas novas "máquinas inteligentes"

são capazes de realizar funções conceituais, gerenciais e administrativas e de

coordenar o fluxo da produção, desde a extração da matéria-prima ao marketing e à

distribuição do produto final e de serviços.

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Taylorismo

Fordismo

Pós Fordismo

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AS MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO

Com o surgimento desses avanços tecnológicos, a sociedade vai ser fortemente

atingida.

Começa um declínio da classe média que se faz sentir mais acentuadamente entre

pessoas com formação universitária. Entre 1987 e 1991, seus salários caíram 3,1% em

termos reais. Os trabalhadores com formação universitária constituem a massa dos

cargos de nível gerencial da economia americana e são esses cargos que estão sendo

varridos pelos novos avanços tecnológicos e pelas práticas da reengenharia. Mais de

35% dos recém-formados foram forçados a aceitar empregos que não requerem

formação superior, 15% a mais do que há apenas cinco anos.

Com o declínio da classe média e a super-eficiência da produção o que se verifica

atualmente é uma maior polarização entre as classes econômicas. Mas em meio a esse

cenário observamos o surgimento de uma nova classe de trabalhadores, a classe da

informação.

Antes da era industrial o ritmo do corpo era compatível com o ritmo econômico, pois a

produção era artesanal e dependia apenas do artesão, mas com a introdução das

máquinas e linhas de montagem o Homem teve que adaptar o seu ritmo para

acompanhar as máquinas. Mas na terceira revolução a medida de tempo das novas

"máquinas inteligentes" passou a de nanossegundos criando um stress mental ao

contrário do stress físico.

O computador está se tornando uma fonte de estresse, à medida que o ritmo cada vez

mais acelerado do trabalho aumenta a impaciência dos trabalhadores, que exigem

respostas cada vez mais rápidas; resultando assim, em níveis sem precedentes de

estresse. Um estudo concluiu que o tempo de resposta de um computador de mais de

1,5 segundos poderia provocar impaciência e stress no seu usuário. As novas

tecnologias baseadas no computador aceleraram tanto o volume e o ritmo da

informação que milhões de trabalhadores estão passando por sobrecarga e fundindo-

se. O fator crítico da produtividade passou da resposta física à mental e da força

muscular para a cerebral. Nos EUA, o stress ocupacional custa às empresas mais de

200 bilhões por ano.

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Embora as condições de trabalho em instalações reestruturadas e automatizadas

estejam aumentando o estresse e comprometendo a saúde dos trabalhadores, a

mudança na natureza do trabalho também está contribuindo para sua insegurança

econômica. Muitos trabalhadores já não conseguem encontrar empregos de período

integral e estabilidade a longo prazo.

Trabalhadores temporários, por contratos e em meio período agora constituem mais de

25% da força de trabalho nos Estados Unidos. Esses números devem aumentar

drasticamente até o final da década.

O movimento pelo trabalho contingencial é parte de uma estratégia de longo prazo das

empresas para reduzir salários e evitar os autos custos de benefícios tais como

assistência médica, aposentadoria, licenças médicas pagas e férias. Ao todo, os

encargos trabalhistas correspondem a quase 45% do total pago pelo trabalho por

empregados fixos em período integral. E também, como cada vez mais as empresas

estão enfrentando uma economia altamente competitiva e volátil, muitas empresas

estão reduzindo seu núcleo de trabalhadores fixos e contratando temporários, para

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Page 13: Inovação Tecnológica

terem a agilidade de aumentar ou diminuir o número de trabalhadores rapidamente, em

resposta às variações sazonais, até mesmo mensais ou semanais do mercado.

O principal impacto das mudanças tecnológicas é na composição da força de trabalho.

De um modo geral, as novas tecnologias demandam trabalhadores mais qualificados.

Um bom nível educacional facilita a readaptação da mão de obra. Uma educação

precária dificulta. Muitas vezes, novos postos de trabalho ficam abertos por falta de

trabalhadores com o preparo adequado, criando a obsolescência do capital humano.

AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS DO ESPORTE

Estamos vivendo uma era em que a ciência aplicada ao esporte deixa de se apresentar

como novidade, para tornar-se uma necessidade.

Os conhecimentos de treinamento, fisiologia, biomecânica e medicina, aplicados ao

esporte fazem parte de um planejamento geral que devem ser rigorosamente

executados, a fim de obtermos os melhores resultados possíveis, dentro de uma

organização pré-estabelecida e bem definida.

O esporte de alto nível sem a aplicação da ciência dependerá sempre do surgimento de

atletas considerados “gênios”, para que se obtenham resultados internacionais

expressivos. Sabemos que esta possibilidade é pequena e não permite o crescimento

continuo de um determinado esporte.

O questionamento que se apresenta neste momento de recessão econômica que

atravessamos é o “quanto custa” este investimento em ciência do treinamento.

A nosso ver, precisamos analisar dois aspectos distintos em relação à aplicação da

ciência no esporte de alto nível: o primeiro diz respeito à organização dos profissionais

e das atividades que deverão ser realizadas a curto, médio e longo prazo, de modo a

não haver interrupções no processo e também aproveitar-se o maior potencial possível

dos profissionais envolvidos, o que determina a credibilidade do trabalho para a

comunidade esportiva; o segundo refere-se ao custo financeiro de um projeto científico

para o esporte e que, conforme o que podemos observar através das publicações

expostas no IX SIMPÓSIO MUNDIAL DE BIOMECÂNICA NA NATAÇÃO, realizado no

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Page 14: Inovação Tecnológica

último mês de junho, pode ser dimensionado de acordo com as possibilidades

orçamentárias de cada país.

Atualmente verificamos que existem avanços tecnológicos altamente dispendiosos, mas

também outros mais acessíveis que podem ser utilizados, desde que se faça uma

metodologia criteriosa. É óbvio que quanto maior a sofisticação tecnológica empregada,

mais facilmente se atinge os objetivos propostos, o que não impede de se obter ótimos

resultados com tecnologias mais simples.

Dinheiro é necessário ao esporte. Não há dúvida. O valor é discutível. Hoje, quando se

pensa em esporte de alto nível, não se pode deixar a ciência de lado e, o quanto vai se

gastar em ciência depende obviamente do que se dispõe e do objetivo real de se atingir

a elite.

Com certeza não estamos no nível dos países ricos e desenvolvidos no esporte, que

produzem ciência sob um alto custo financeiro, mas seguramente somos um país que

tem algum investimento no esporte. É fundamental utilizarmos estes recursos de forma

criteriosa, com um planejamento e uma metodologia criados para longo prazo, de forma

a nos possibilitar a obtenção de dados objetivos que servirão de parâmetros para a

orientação de profissionais e atletas.

O objetivo constante de treinadores e atletas é alcançar a performance máxima. Para

isso, além de treinamentos físicos, técnicos, táticos e psicológicos, eles lidam com a

inserção de recursos tecnológicos no seu dia-a-dia. Assim, conseguem receber

avaliações em tempo real sobre determinada maneira de atuar, e, se necessário,

corrigir erros.

As inovações tecnológicas nos esportes ajudaram também a reduzir trapaças e fazer

com que haja mais precisão nos resultados obtidos. Seguem abaixo algumas

reportagens sobre este assunto.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA REDUZ 'TRAPAÇA' NA SÃO SILVESTRE

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A maior inovação tecnológica da São Silvestre até hoje, o uso de chips que monitoram

o atleta pelo percurso, vai fazer do corredor da 76ª edição da prova o mais vigiado em

toda a história.

Com o chip acoplado aos cadarços dos atletas, a organização da São Silvestre espera

fazer da edição deste ano aquela com a avaliação mais fiel dos desempenhos.

Assim que cruzar a linha de chegada, o corredor saberá sua colocação final por meio

da leitura de um código de barras no número da camiseta. Para que isso aconteça,

porém, o corredor deverá ter passado por três pontos que vão "ler" o chip _a largada,

um local não revelado pela organização da prova no trajeto e a chegada.

"Com o chip, nós vamos acabar com aquela história de uma pessoa conseguir furar o

bloqueio e correr apenas um pequeno trecho da prova, chegando na frente de outros",

diz Agberto Guimarães, diretor da prova.

Para a edição deste ano, serão usados cerca de 14 mil chips para monitorar os atletas.

Por conta do número limitado de chips e pela limitação do espaço da avenida Paulista,

a direção da prova decidiu fixar em 14 mil o número de participantes, "expulsando"

quem não conseguiu se inscrever a tempo.

Além da vigília e da limitação de inscrições, no fim da prova, o atleta será obrigados a

devolver o chip ao cruzar a linha de chegada. Só aí receberá a medalha de honra ao

mérito.

da Folha de S.Paulo

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FÍSICOS EXPLICAM AERODINÂMICA DA JABULANI, A BOLA DA COPA

A nova bola é de fato mais rápida, faz curvas de forma

imprevisível e é sentida como sendo mais dura no impacto. Os físicos afirmam que a

maior dificuldade em lidar com a Jabulani deverá ser sentida pelos goleiros.

"Embora a FIFA tenha normas rígidas sobre o tamanho e o peso das bolas, eles não

dispõem de regulamentação sobre a superfície externa das bolas.

"A Jabulani tem uma textura com pequenos sulcos e 'aero ranhuras', e representa uma

ruptura radical com a bola Teamgeist ultra-suave, que foi utilizada na última Copa do

Mundo”, disse o professor Leinweber.

Diferenças da Jabulani

"A Teamgeist foi uma grande tacada na última Copa do Mundo. Como ela era muito lisa

- muito mais lisa do que uma bola de futebol comum - ela tinha uma tendência a seguir

uma trajetória mais curva do que a bola convencional, e a cair mais repentinamente no

fim da sua trajetória.

"Em comparação, os sulcos aerodinâmicos na Jabulani têm tendência a criar uma

turbulência em volta da bola suficiente para sustentar seu voo por uma distância maior,

e é uma bola mais rápida, mais dura no jogo.

"A expectativa é que a Jabulani faça mais curvas do que qualquer bola encontrada

anteriormente. Os jogadores também estão descobrindo novas oportunidades para

lançar a bola de maneira errática, para desespero dos melhores goleiros do mundo. Ao

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Page 17: Inovação Tecnológica

atingir o goleiro, a Jabulani terá desviado e mergulhado, chegando com mais força e

energia do que a Teamgeist," conclui o físico.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/06/2010

AIRBAG PESSOAL ACIONADO À DISTÂNCIA VAI PROTEGER ESPORTISTAS

Um airbag pessoal funciona criando uma onda de pressão no

interior de um tubo, que perfura um cartucho de gás, fazendo com que os sacos de

proteção inflem. [Imagem: ABS-Aschauer]

A ideia de fabricar airbags individuais não é nova. O acessório é muito utilizado por

esportistas.

Esquiadores, skatistas, alpinistas, montanhistas e um sem-número de adeptos de

outros esportes de aventura têm muito a agradecer por eles.

Um airbag pessoal funciona criando uma onda de pressão no interior de um tubo, que

perfura um cartucho de gás, fazendo com que os sacos de proteção inflem. O volume

adicional criado ao redor da pessoa protege-a do impacto e da queda. No caso dos

esquiadores na neve, a flutuabilidade extra muitas vezes evita que o esquiador seja

enterrado pela neve.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/01/2010

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INOVAÇÃO X DESIGUALDADE

Estamos vivendo o que se convencionou chamar de terceira revolução industrial

ou revolução técnico-científica, demarcada pelo desenvolvimento industrial com

aplicação de tecnologias de ponta em todas as etapas produtivas. Ou seja, tecnologias

que embutem técnicas e processos que lhe conferem alto valor de mercado e que

representam, hoje, um dos mais promissores negócios de âmbito global, especialmente

com as regras de patenteamento e propriedade intelectual que se espalharam pelo

mundo e garantem que o “inventor” recolha seus lucros.

Trata-se de uma nova fase produtiva, que já não se limita a produtos de pouco

valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores. Nesta nova ordem, ganha o

conhecimento inovador, no qual foram gastos muitos anos de estudos e pesquisas e

que conferem elevados valores ao produto final. Note-se que o grosso da matéria-

prima, aqui, é o próprio conhecimento, ou a informação qualificada.

Não por acaso as tecnologias que brilham são as que estão ajustadas aos novos

circuitos de computadores, menores e mais eficientes, como a microeletrônica, a

nanotecnologia, o microchip, o micro transmissor de circuitos eletrônicos de alta

performance. Tudo que cabe na mão ou se adere ao corpo e/ou se move ganha status

com facilidade e, assim, entra no mercado com velocidade assustadora, como

transmissores de rádio e televisão, telefonia fixa, móvel, internet, nanotecnologia e

muitas outras inovações.  Observa-se que, no mundo capitalista, a inserção de

tecnologias intensifica o trabalho, porque, na verdade, praticamente já não se pode

desligar dele. Quem domina os processos de informação desse novo modelo da

indústria acumula capital e, aos poucos, vai se tornando dono dos meios de produção e

serviços, haja vista a mobilidade das corporações que hoje dominam os serviços de

transmissão de todo tipo. São os mesmos que financiam novos produtos para geração

de inéditas tecnologias de ponta, sempre a serviço da indústria.

 Em contraponto com a realidade tecnológica e rica dessa revolução, aparecem

os dados divulgados pelam Organização das Nações Unidas, que mostram outra face.

Salientam que mais de 1 bilhão de pessoas vivem com menos de 1 dólar por dia

(menos de 2 reais) e cerca de 2,5 bilhões vivem com menos de 2 dólares por dia

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Page 19: Inovação Tecnológica

(menos 4 reais). Cerca de 75% da população pobre mundial vive em áreas rurais e

mais da metade da população extremamente pobre depende do trabalho nas lavouras e

fazendas. Mais de 2 bilhões de pessoas sofrem de anemia, quase 2 bilhões tem uma

alimentação deficiente em iodo e 254 milhões de crianças em idade pré-escolar

apresentam deficiência de vitamina A.  De 146 milhões de crianças em países em

desenvolvimento, uma a cada quatro crianças com menos de cinco anos estão abaixo

do peso e correndo graves riscos de morte prematura. São l0 milhões de crianças

abaixo de 5 anos que morrem todo ano. Cerca de 100 milhões de crianças em idade

escolar primária não chegam à escola. Impressiona saber que 800 milhões de pessoas

no mundo não têm as habilidades básicas de alfabetização e 2/3 delas são mulheres,

de acordo com o Banco Mundial.

 Mas, qual a relação entre esse mundo tecnológico e inovador e os dados da

ONU. Acontece que ao induzir a inovação, pelas regras do mercado, o Estado relega

sua função essencial através da qual regula as forças objetivas de desenvolvimento,

sob sua responsabilidade. Julgamos que a maioria de desenvolvimento não depende

de inovação, mas de informação elementar, há muito conhecida, relativa a

procedimentos de melhoria de processos internos e agregação de valor aos produtos, o

que pode acontecer com um processo de interação dos diferentes agentes interessados

no desenvolvimento e o setor produtivo, articulando e, assim, aproximando a relação

entre o ambiente interno e externo às unidades produtivas mais carentes. 

Para compreender porque pessoas passam fome e isso acontece também no

campo é preciso saber da complexidade que é produzir alimentos num país como o

Brasil, que começa com a especificidade da região produtora e tem vários fatores

propulsores e outros tantos limitantes. Todo o risco fica por conta do produtor, e a

possibilidade de falir e/ou perder a propriedade é constante. Mesmo diante de boa

produção, geralmente o processo se estrangula na componente logística, que requer

práticas de intercâmbio tecnológico que oferte informação boa, que apresente soluções

corretas na hora certa. E isso não acontece e os prazos são curtos. Somente a primeira

parte deste complexo, a produção, está sob domínio do agricultor, que luta sempre com

os fatores incontroláveis, como as condições do tempo e do mercado, por exemplo. 

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Page 20: Inovação Tecnológica

Inovação, neste circuito que lida com muitos fatores imponderáveis, é um

componente que por si não resolve os problemas das pequenas unidades produtivas ou

de comunidades de risco. Afinal, não se pode negligenciar que a mudança tecnológica

resulta em algum tipo de impacto que está condicionado pelo controle social sobre os

meios de produção e pela organização do processo de trabalho e da divisão social da

mão de obra. De um lado, portanto, as tecnologias fruto da inovação são poderosas

ferramentas de mudança social, mas, por outro, podem ser apenas um argumento, um

discurso que esconde uma parcela significativa dos agudos problemas mundiais que

exclui parte da sociedade, a que passa ao largo das evoluções. Estreitar essa realidade

é, sim, o desafio de sempre, mas que deve ser assumido como prioridade.

AVANÇO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA

Antes de comentarmos sobre como o cinema se modernizou e como esse tipo de

indústria evoluiu, é necessário mostrarmos como tudo começou...

O cinema não é mais do que uma ilusão óptica, em que um conjunto de fotografias,

cada uma ligeiramente diferente da anterior, projetadas num ecrã de uma forma rápida,

é interpretado pela mente humana como movimento contínuo.

Este fenômeno, designado por persistência da visão, foi uma das invenções e

descobertas científicas ocorridas ao longo do século XIX que possibilitaram o

nascimento do cinema.

Outra inovação importante foi a fotografia, que se tornou comercialmente viável em

1839.

O nascimento do cinema não foi imediato, no início usava-se uma caixa de madeira,

que se chamava kinetoscope, as pessoas colocavam algumas moedas e viam um

pequeno filme.

Depois de nos primeiros anos ser visto como uma novidade, o cinema começa a

desenvolver-se e as transformações que ocorrem durante a década de 1910 são os

primeiros sinais de uma indústria que viria a marcar intensamente o século XX. Os

primeiros filmes eram completamente mudos, pois era muito difícil casar o som

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Page 21: Inovação Tecnológica

sincronizado com a imagem, durante muito tempo os filmes eram praticamente

silenciosos, sendo acompanhado às vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos

especiais e narração

e diálogos escritos presentes entre cenas. Até então já haviam sido feitos experimentos

com som, mas com problemas de sincronização e amplificação.O primeiro filme com

diálogos e som totalmente sincronizados foi feito em 1926, um musical. No fim da

década de 30, a maioria dos filmes já eram falados.

Ta cada vez maior aceitação do cinema pelo público leva ao surgimento de produtoras

independentes, que tentam romper com a produtora que dominava o mercado no

momento. As novas produtoras apostam em longas metragens, o que permite o maior

uso de inovações tecnológicas.

A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem

vários filmes com apelo patriota e que serviram de propaganda de guerra. Havia

também já no final da guerra filmes antinazistas. Na Itália nascia o Neo-realismo como

reação ao cinema fascista do regime de Mussolini, e buscava a máxima naturalidade,

com atores não profissionais, iluminação natural e com uma forte crítica social.

A partir daí, os avanços foram muito rápidos, a população exigia tal velocidade, e tudo

foi sendo aperfeiçoado. Novas técnicas e possibilidades brotavam no solo fértil da arte

cinematográfica. Como não poderia deixar de ser, o público exigia mais e mais êxtase.

Uma vez adquirida, a qualidade precisava ser aperfeiçoada.

Subia-se um degrau e logo era preciso subir mais um. O cinema entrou numa espiral de

experimentações técnicas e tudo foi evoluindo muito rapidamente.

Na Década de 50 começa o uso dos filmes em 3D, uma completa inovação naquela

época, as pessoas maravilhavam-se com tanta tecnologia. As produções de alto nível

são cada vez mais comuns, as câmeras melhoram, os efeitos já não são mais os

mesmos, graças as inovações que tem sido feitas. Assim o cinema foi cada vez mais se

aprimorando e apaixonando cada vez mais os espectadores dos filmes até os dias de

hoje. Os diretores se aprimoraram com o passar dos anos, e hoje temos efeitos

especiais que jamais se imaginariam quando os primeiros filmes surgiram.

Ou seja, as mudanças são muitas e estão cada vez maiores e tudo tende a ficar cada

vez mais avançado.

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Page 22: Inovação Tecnológica

CONCLUSÃO

Os avanços tecnológicos surgiram devido à necessidade do homem de aperfeiçoar as

técnicas de trabalho e a sua própria vida cotidiana.

A sociedade sente a presença desses avanços, alguns de modo positivo e pra outros

de modo negativo. Para aqueles que trabalhavam operando as maquinas, quando

surgiram esses avanços, sua mão de obra deixou de ser necessária e esses

trabalhadores precisaram qualificar sua mão de obra para assim adquirir um emprego

no novo mundo tecnológico.

Os avanços tecnológicos não fazem com que haja um desemprego, apenas que a mão

de obra seja qualificada, sendo assim muitos não possuem essas qualidades

necessárias e isso leva ao desemprego ou então ao trabalho informal.

As inovações tecnológicas interferem em todo o mundo, nas indústrias o que contribui

para o processo de produção; na vida das pessoas que faz com que muitos tenham

suas vidas facilitadas pela tecnologia; no esporte onde surge uma serie de medidas que

controlam rigidamente as medidas tomadas, as faltas ocorridas, os erros e acertos

feitos, e por ai vai; no cinema onde o surgimento da tecnologia digital fez com que a

indústria cinematográfica se desenvolvesse gerando ótimas qualidades de filmes.

O Brasil em relação aos outros países se encontra bastante atrasado com esses

avanços, porém já esta cada vez mais buscando o desenvolvimento e quem sabe um

dia não consiga acompanhar o ritmo globalizado de igual com os países desenvolvidos.

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Page 23: Inovação Tecnológica

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