58
27-3-2020 VIXILANCIA DE MOSQUITOS VECTORES DE ENFERMIDADES HUMANAS E ANIMAIS INFORME REGAVIVEC 2019

INFORME REGAVIVEC 2019 - SERGAS · 2020. 9. 29. · 1 Titulo: Vixilancia de mosquitos vectores de enfermidades humanas e animais: Informe ReGaViVec 2019. Rede Galega de Vixilancia

  • Upload
    others

  • View
    8

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 27-3-2020

    VIXILANCIA DE MOSQUITOS VECTORES DE ENFERMIDADES HUMANAS E ANIMAIS INFORME REGAVIVEC 2019

  • 1

    Titulo: Vixilancia de mosquitos vectores de enfermidades humanas e animais: Informe

    ReGaViVec 2019. Rede Galega de Vixilancia de Vectores.

    Autores/as: Jose Manuel Pereira, Yasmina Martínez Barciela, María Isabel Silva Torres,

    Ánxela Pousa Ortega, Jose Carlos Otero & Josefina Garrido González.

    Entidades responsables: Consellería de Sanidade e Consellería do Medio Rural da Xunta de

    Galicia, Universidade de Santiago de Compostela (USC) e Universidade de Vigo (UVigo).

    Entidades colaboradoras: Grupo TRAGSA, concellos de Abegondo, Muros, Oleiros,

    Santiago de Compostela, Burela, Pantón, Quiroga, Sarria, Cortegada, Lobeira, O Barco de

    Valdeorras, Petín, San Cibrao das Viñas, Lalín, Mondariz, Ponteareas e O Rosal.

    Proxecto financiado pola Xunta de Galicia e coordinado polo Servizo de Epidemioloxía da

    Subdirección Xeral de Información sobre Saúde e Epidemioloxía (Consellería de Sanidade,

    Xunta de Galicia) dende 2017.

    Agradecementos: a todas aquelas persoas anónimas, entidades e institucións que

    colaboraron neste proxecto permitindo a entrada nos seus recintos, facilitando en todo o

    momento as labores de mostraxe e posibilitando, á súa vez, un maior rango de estudo.

    Santiago de Compostela, marzo de 2020

  • 2

    ÍNDICE

    1. INTRODUCIÓN .......................................................................................................................................... 3

    2. METODOLOXÍA......................................................................................................................................... 7

    2.1. ÁREA DE ESTUDO .............................................................................................................................. 7

    2.2. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................................. 10

    3. RESULTADOS DAS MOSTRAXES (ReGaViVec 2019) .............................................................................. 14

    3.1. FAMILIA CULICIDAE ........................................................................................................................ 14

    3.2. XÉNERO Culicoides Latreille, 1809 ................................................................................................. 18

    3.3. SUBFAMILIA PHLEBOTOMINAE ...................................................................................................... 21

    4. RECOMPILACIÓN DAS ESPECIES DE INTERESE SANITARIO (2017-2019) ............................................... 23

    Aedes (Ochlerotatus) caspius (Pallas, 1771) ......................................................................................... 24

    Aedes (Finlaya) geniculatus (Olivier, 1791) .......................................................................................... 25

    Aedes (Aedimorphus) vexans (Meigen, 1830) ...................................................................................... 26

    Aedes (Fredwardsius) vittatus (Bigot, 1861)......................................................................................... 27

    Anopheles (Anopheles) maculipennis s.l. Meigen, 1812 ...................................................................... 28

    Anopheles (Anopheles) plumbeus Stephens, 1828 ............................................................................... 29

    Culex (Maillotia) hortensis Ficalbi, 1889 ............................................................................................... 30

    Culex (Culex) perexiguus Theobald, 1903 ............................................................................................. 31

    Culex (Culex) pipiens s.l. Linnaeus, 1758 ............................................................................................... 32

    Culex (Culex) theileri Theobald, 1903 ................................................................................................... 33

    Culex (Culex) torrentium Martini, 1925 ................................................................................................ 34

    Culiseta (Culiseta) annulata (Schrank, 1776) ........................................................................................ 35

    Culiseta (Allotheobaldia) longiareolata (Macquart, 1838) .................................................................. 36

    Culiseta (Culiseta) subochrea (Edwards, 1921)..................................................................................... 37

    Culicoides (Silvaticulicoides) achrayi Kettle & Lawson, 1955 ............................................................... 38

    Culicoides (Wirthomyia) cataneii Clastrier, 1957 ................................................................................. 39

    Culicoides (Beltranmyia) circumscriptus Kieffer, 1918 ......................................................................... 40

    Culicoides (Wirthomyia) festivipennis Kieffer, 1914 ............................................................................ 41

    Culicoides (Wirthomyia) maritimus Kieffer, 1924 ................................................................................ 42

    Culicoides (Culicoides) newsteadi s.l. Austen, 1921 ............................................................................. 43

    Culicoides (Avaritia) obsoletus s.l. (Meigen, 1818) .............................................................................. 44

    Culicoides (Culicoides) punctatus (Meigen, 1804) ................................................................................ 45

    Phlebotomus (Larroussius) ariasi Tonnoir, 1921 .................................................................................. 46

    Phlebotomus (Larroussius) perniciosus Newstead, 1911 ..................................................................... 47

    5. CONCLUSIÓNS ........................................................................................................................................ 48

    6. BIBLIOGRAFÍA ........................................................................................................................................ 50

    ANEXO I. Información adicional dos puntos de mostraxe ........................................................................ 57

  • 3

    1. INTRODUCIÓN

    No marco das competencias atribuídas á Consellería de Sanidade e á Consellería do Medio

    Rural, é unha función esencial, dentro da misión das Direccións Xerais de Saúde Pública e de

    Gandaría, Agricultura e Industrias Alimentarias, o desenvolvemento de actuacións comunitarias

    para o control dos riscos de enfermar asociados aos determinantes de saúde. Entre estas

    actuacións é de vital importancia a que aborda a vixilancia de dípteros vectores de enfermidades

    humanas e animais pois, entre estes insectos, atópanse algúns que, coma os culícidos (Diptera:

    Culicidae), representan unha grave ameaza para a sociedade internacional debido á grande

    cantidade de enfermidades que poden transmitir: dende arboviroses tan graves coma o dengue,

    a febre amarela, o virus do Nilo occidental (West Nile), o virus do Zika e a febre do chikunguña;

    ata parasitoses de grande impacto médico como a malaria e a filariose (BUENO-MARÍ, 2013).

    Actualmente, a implantación de sistemas de vixilancia e control neste ámbito é especialmente

    urxente debido ao preocupante incremento na incidencia e distribución das enfermidades

    transmitidas por vectores (ETV) durante as tres últimas décadas (ARCOS & ESCOLANO, 2011).

    Esta alarmante situación non é senón outra das múltiples consecuencias do cambio climático,

    que modifica os patróns de distribución dos vectores; e dos efectos da globalización, que

    facilitan a dispersión das especies e favorecen as invasións biolóxicas (ROIZ et al., 2014). Deste

    xeito, os vectores poden percorrer longas distancias en curtos períodos de tempo a través de

    medios de transporte globalizados e, debido ao aumento das temperaturas e aos cambios nos

    ecosistemas, non só son capaces de sobrevivir nun novo territorio, senón tamén de asentarse i

    expandirse ao longo do mesmo (LUCIENTES & MOLINA, 2016).

    Ante a inminente chegada de vectores competentes na transmisión de enfermidades, a falta

    de inmunidade da poboación española e o número crecente de casos importados no país

    (notificándose 200 casos anuais de dengue, 500 casos de Zika dende 2015 e 203 casos de

    chikunguña en Cataluña entre 2014 e 2016) (DE SALAZAR et al., 2018; CCAES, 2018; CCAES,

    2019); o risco de rexurdimento e transmisión autóctona destas enfermidades é cada vez maior.

    Isto, sumado a xa existencia no territorio español de certas especies potencialmente daniñas,

    como son os culícidos (Diptera: Culicidae) Anopheles (Anopheles) atroparvus Van Thiel, 1927 e

    Culex pipiens s.l. Linnaeus, 1758, os flebotomos (Diptera: Psychodidae) Phlebotomus perniciosus

    (Newstead,1911) e Phlebotomus ariasi (Tonnoir, 1921) ou os culicoides (Diptera:

    Ceratopogonidae) Culicoides imicola (Kieffer, 1913) e Culicoides obsoletus s.l. (Meigen, 1818);

    ponse de manifesto a importancia de establecer sistemas de vixilancia, xestión e control de

    vectores transmisores de enfermidades.

  • 4

    En España, a preocupación sanitaria que espertan estas especies faise evidente ao considerar

    a súa implicación na transmisión autóctona de enfermidades nos últimos anos (Fig. 1).

    Anopheles atroparvus estivo involucrado en dous casos de paludismo autóctono no norte da

    península en 2010 e 2014 (CCAES, 2015); mentres que o mosquito común Culex pipiens s.l.,

    principal vector do Virus no Nilo Occidental (VNO), relaciónase cos máis de 200 focos notificados

    por esta enfermidade en explotacións equinas dende 2010 e ata en seis casos humanos por

    transmisión autóctona vectorial dende 2004 (CCAES, 2017a). Do mesmo xeito, merecen especial

    mención os numerosos casos de leishmaniasis humana (Leishmania infantum), principalmente

    asociados á actividade de Phlebotomus perniciosus, que se deron ao longo da península entre

    2014 e 2017 (FERNÁNDEZ et al., 2019). Por último, é especialmente relevante, neste contexto,

    mencionar os máis de 450 focos de lingua azul que asolagaron o gando ovino e bovino galego

    entre 2008 e 2009 e que estiveron ligados, principalmente, á picadura de Culicoides obsoletus

    s.l. (MAGRAMA, 2014).

    Figura 1. Distribución, por transmisión autóctona vectorial, do número de casos humanos de malaria (2004-2019), virus no Nilo Occidental (VNO) (2004-2019) e leishmaniasis (2014-2017) en España; así como dos focos de lingua azul

    en gando ovino e bovino rexistrados en Galicia entre 2008 e 2009. Fonte: ReGaViVec.

  • 5

    Sen embargo, son dúas especies de mosquitos de orixe tropical e subtropical as que

    actualmente xeran unha maior inquietude debido á súa grande capacidade adaptativa, á súa

    constante dispersión como consecuencia do cambio climático e á ameaza que supoñen para a

    sociedade ao ser os principais vectores do dengue, o Zika e a febre do chikunguña: Aedes aegypti

    (Linnaeus, 1762) e Aedes albopictus (Skuse, 1895) (ROIZ et al., 2007). Se ben o primeiro,

    detectado puntualmente en Fuerteventura (I. Canarias) en 2017, ten unha grande competencia

    vectorial, non se considera un problema no territorio español xa que non está asentado

    (PORTILLO et al., 2018). Por desgracia, non se pode dicir o mesmo do mosquito tigre (Aedes

    albopictus), pois non só está amplamente representado na península ibérica (PORTILLO et al.,

    2018) senón que é o responsable da transmisión autóctona de dengue no país, do que xa se

    rexistraron ata un total de sete casos entre 2018 e 2019 (CCAES, 2018; ECDC, 2019) (Fig. 2).

    Na península ibérica, a primeira cita do mosquito tigre data de 2004 en San Cugat del Vallés

    (Barcelona, Cataluña) (ARANDA et al., 2006), sendo dende entón detectado nun total de 23

    provincias españolas (Fig. 2) pertencentes ás comunidades autónomas de: Cataluña (4)

    (TORRELL-SORIO & FERNÁNDEZ-RODRÍGUEZ, 2008; COLLANTES et al., 2016), Valencia (3) (ROIZ

    et al., 2007; DELACOUR-ESTRELLA et al., 2010; ALARCÓN-ELBAL et al., 2013), Murcia (1)

    (COLLANTES & DELGADO, 2011), I. Baleares (1) (COLLANTES et al., 2016), Andalucía (6)

    (DELACOUR-ESTRELLA et al., 2014; COLLANTES et al., 2016; CCAES, 2017b; CCAES, 2018), País

    Vasco (3) (DELACOUR-ESTRELLA et al., 2015; CCAES, 2017b), Aragón (3) (LUCIENTES & MOLINA,

    2016), Madrid (1) (MELERO-ALCÍBAR et al., 2017) e Extremadura (2) (BRAVO-BARRIGA et al.,

    2018). En Portugal, esta especie foi detectada por primeira vez no ano 2017 no distrito de Faro

    (MARABUTO & REBELO, 2018) e, posteriormente, en Porto (COSTA et al., 2018) (Fig. 2).

    Figura 2. Deteccións históricas de Aedes albopictus na península ibérica e as illas Baleares dende 2004 ata a

    actualidade. Fonte: ReGaViVec.

    Lenda

  • 6

    O mapa de deteccións do mosquito tigre en España e Portugal (Fig. 2) revela a súa clara

    expansión polo territorio peninsular durante os últimos 15 anos e suxire, tal e como apuntan

    outros autores (LUCIENTES & MOLINA, 2016), que esta especie da saltos de dispersión de forma

    imprevisible. Polo tanto, non é descarado pensar que a chegada deste mosquito á comunidade

    galega sexa tan só cuestión de tempo.

    Este panorama sanitario, cada vez máis alarmante, sumado á dificultade de control deste

    mosquito, considerado unha das 100 especies máis invasoras (LOWE et al., 2000), deixa na máis

    pura evidencia a necesidade de implantar sistemas de prevención e vixilancia entomolóxicos

    capaces de detectar a tempo a presencia de vectores invasores e controlar, así, a súa expansión.

    No que se refire á comunidade galega, isto resultou de especial urxencia ao documentarse que

    a climatoloxía propia da rexión (de abundantes precipitacións e altas temperaturas no verán) é

    especialmente favorecedora para o asentamento e expansión de Aedes albopictus (FISCHER et

    al., 2011).

    Ante esta situación, e seguindo o ditado pola Organización Mundial da Saúde (OMS, 2008), a

    Consellería de Sanidade da Xunta de Galicia encabeza dende o ano 2017, en colaboración coa

    Consellería de Medio Rural e as universidades de Santiago de Compostela (USC) e Vigo (UVIGO),

    este proxecto de vixilancia de mosquitos vectores de enfermidades humanas e animais e a “Rede

    Galega de Vixilancia de Vectores (ReGaViVec)”. Así, Galicia pasa a formar parte dos esforzos de

    monitoreo previamente establecidos noutras comunidades autónomas españolas (MSCBS,

    2018), así coma noutros países europeos, entre os que se atopa Portugal (CEVDI, 2015).

    Polo tanto, a motivación do seguinte proxecto reside en cumprir os seguintes obxectivos en

    materia de biodiversidade, sanidade e benestar social:

    i. A pronta detección e xestión da posible chegada de vectores invasores que, como o

    mosquito tigre (xénero Aedes), poden supor unha ameaza epidemiolóxica.

    ii. A ampliación do coñecemento e a recompilación de datos sobre as especies de dípteros

    vectores de enfermidades xa presentes no territorio galego.

    iii. A análise da dinámica poboacional e a ecoloxía das comunidades de dípteros-vectores ao

    longo do ano co fin de mellorar posibles actividades de contención e control.

    No seu conxunto, isto permitirá elaborar unha avaliación completa para tomar as medidas

    preventivas necesarias para diminuír, conter ou evitar o contacto díptero-vector-ser humano

    cando sexa preciso; así como para identificar aquelas áreas de maior risco de sufrir a invasión

    dalgún díptero-vector.

  • 7

    2. METODOLOXÍA

    A metodoloxía establecida no ámbito ReGaViVec defínese por un monitoreo pasivo das

    poboacións de dípteros con interese médico e veterinario mediante a posta e recollida de

    trampas en puntos críticos do territorio galego.

    2.1. ÁREA DE ESTUDO

    A área de estudo estendeuse ao longo de toda a comunidade autónoma en relación aos puntos

    de mostraxe establecidos (Fig. 3), os cales foron seleccionados en función de varios criterios: os

    posibles puntos de entrada de especies invasoras, tales como aeroportos, portos, estacións de

    tren, estradas/autovías ou áreas de servizo; as preferencias ecolóxicas das femias para a cría,

    como son os lugares húmidos e con abundante vexetación emerxente (áreas de ribeira,

    depuradoras, cemiterios, pazos forestais, etc.); áreas asociadas a reservoiros de posibles

    patóxenos cos que poderían entrar en contacto os vectores, como explotacións gandeiras,

    centros ecuestres ou hospitais; así como áreas fronteirizas e/ou aledañas a reportes de este tipo

    de dípteros.

    O monitoreo ambiental establecido no ano 2019 contou cun total de 45 puntos de mostraxe

    pertencentes a 37 concellos (Táboa 1). Así, amplíase progresivamente o rango territorial

    mostrexado dende que se estableceu a Rede Galega de Vixilancia de Vectores en 2017, que

    comezou coa monitoraxe de 12 puntos de mostraxe e continuou coa vixilancia de 20 en 2018.

    Inclusión de concellos como colaboradores activos na rede entomolóxica

    En grande parte, o enorme esforzo de mostraxe acadado no ano 2019 debeuse á inclusión de

    novos concellos que, querendo participar voluntariamente neste proxecto, exerceron como

    activos colabores na rede entomolóxica levando a cabo a posta e recollida trampas

    (principalmente ovitrampas e trampas de ricino) na súa zona de competencia. Tras recibir a súa

    intención en colaborar na rede fíxose unha visita a cada un dos concellos interesados para:

    informar do proxecto aos e ás responsables (i); formar e orientar aos/as operarios/as e

    técnicos/as de medioambiente do funcionamento das trampas (ii); entregar o protocolo de

    actuación e os materiais necesarios para levar a cabo a actividade (iii); determinar o mellor sitio

    para a colocación das trampas (iv) e xestionar o envío das mostras (v).

    En total contouse coa colaboración de 17 concellos: Abegondo, Muros, Oleiros e Santiago de

    Compostela en A Coruña; Burela, Pantón, Quiroga e Sarria en Lugo ; Cortegada, Lobeira, O Barco

    de Valdeorras, Petín e San Cibrao das Viñas en Ourense; e Lalín, Mondariz, Ponteareas e O Rosal

    en Pontevedra.

  • 8

    Información dos puntos de mostraxe

    Táboa 1. Información sobre os puntos de mostraxe establecidos en 2019 no ámbito ReGaViVec. Indícase a provincia

    (P) á que pertencen (C: A Coruña, L: Lugo, O: Ourense, P: Pontevedra), o concello e a zona (sendo Santiago C.: Santiago

    de Compostela, Monforte L.: Monforte de Lemos, O Barco V.: O Barco de Valdeorras, San Cibrao V.: San Cibrao das

    Viñas); o tipo de localización e o código de referencia de cada punto; así coma os tipos de trampa establecidos en

    cada un (BG: BG-Sentinel2, OVI: ovitrampa, UV: trampa CDC de luz ultravioleta, LB: trampa CDC de luz branca, FL:

    trampa de ricino). Consular o ANEXO I para máis información.

    P CONCELLO ZONA TIPO CÓDIGO TRAMPA

    C Abegondo Abegondo Concello CO Abegondo OVI, FL

    C Ames Ortoño Vivenda VI Ortoño BG, OVI, UV, FL

    C Bergondo Gandario Camping CA Gandario OVI

    C Culleredo Alvedro Aeroporto AP Alvedro BG, OVI

    C Muros Muros Concello CO Muros OVI, FL

    C Santiago C. Santiago C. Campus CP Santiago OVI, FL

    C Santiago C. Lavacolla Aeroporto AP Lavacolla BG, OVI

    C Santiago C. Roxos Concello CO Roxos OVI, FL

    C Oleiros Oleiros Concello CO Oleiros OVI, FL

    C Ortigueira Senra Explotación Gandeira EG Ortigueira BG, OVI, UV

    L Burela Burela Concello CO Burela OVI, FL

    L Guitiriz Guitiriz Estación de Servizo ES Guitiriz BG, OVI, UV

    L Monforte L. Monforte L. Explotación Gandeira EG Monforte UV

    L Pantón Pantón Concello CO Pantón OVI, FL

    L Quiroga Quiroga Concello CO Quiroga OVI, FL

    L Ribadeo Ribadeo Cemiterio CM Ribadeo BG, OVI, UV

    L Ribadeo Ribadeo Hotel Hotel EO Ribadeo BG, OVI, UV

    L Ribadeo Ribadeo Hotel Hotel Parador Ribadeo BG, OVI, UV

    L Sarria Sarria Concello CO Sarria FL OVI

    L O Valadouro San Xiao de Recaré Explotación Gandeira EG Valadouro BG, OVI

    L Xove Aldea de Abaixo Explotación Gandeira EG Xove BG, OVI, UV

    O Coles Fontefiz Centro Zooxenético CE Fontefiz BG, OVI, UV

    O Cortegada Baño do Monte Balneario BA Cortegada OVI, FL

    O Lobeira A Vila Concello CO Lobeira OVI, FL

    O O Barco V. O Barco Concello CO O Barco OVI, FL

    O Petín Petín Concello CO Petin OVI, FL

    O San Cibrao V. Ponte Noalla Concello CO San Cibrao OVI, FL

    O Sandiás Sandiás Hípica HP Sandiás BG, OVI, UV

    P A Guarda Santa Tecla Camping CA A Guarda BG, OVI, LB, FL

    P Arbo A Estación/O Curro Vivenda VI Arbo BG, UV

    P Crecente Frieira Vivenda VI Crecente BG, OVI

    P Lalín Mouriscade Concello CO Mouriscade BG, OVI, FL

    P Lalín Sertego Concello CO Sertego OVI, FL

    P Mondariz Cernadela Concello CO Mondariz OVI, FL

    P O Rosal Couselo Concello CO O Rosal OVI, FL

    P Ponteareas A Freixa Concello CO Ponteareas OVI, FL

    P Pontevedra Lourizán Pazo Forestal PF Lourizán BG, UV

    P Redondela Vilar de Infesta Vivenda VI Redondela OVI

    P Sanxenxo Rouxique Vivenda VI Sanxenxo BG, UV

    P Tomiño Goián Club de Remo CR Tomiño BG, OVI

    P Tomiño Goián Vivenda VI Goián-Isabel BG, OVI, FL

    P Tomiño Goián Vivenda VI Goián-Padrón BG, OVI, UV, FL

    P Tui Guillarei EDAR ED Tui BG, OVI, LB

    P Vigo Bouzas Porto PT Bouzas BG, OVI

    P Vigo Peinador Aeroporto AP Peinador BG, OVI

  • 9

    Mapas de distribución dos puntos de mostraxe

    A continuación indícase a distribución xeográfica de cada un dos puntos de mostraxe

    establecidos, así como dos concellos mostrexados, durante a vixilancia entomolóxica de 2019.

    Figura 3. Distribución das localizacións e concellos mostrexados durante a vixilancia entomolóxica de 2019 en relación

    ás principais vías de comunicación (autovías, autoestradas e vías ferroviarias) e os principais ríos de Galicia. Fonte:

    ReGaViVec.

  • 10

    2.2. MATERIAIS E MÉTODOS

    Os materiais e métodos empregados abórdanse en relación á realización das mostraxes no

    campo e a análise das mostras no laboratorio.

    Fundamento das mostraxes

    Durante as mostraxes de 2019 empregáronse ata cinco tipos de trampas diferentes, as cales

    foron dispostas de forma diferencial ao longo da área de estudo (Táboa 1) en función das

    características particulares de cada punto de mostraxe (posibilidade de conexión á corrente,

    presenza permanente de luz artificial, etc.).

    Dado que un dos principais obxectivos da rede entomolóxica é a de detectar a posible chegada

    de mosquitos invasores, as trampas máis empregadas foron, dende 2017, a trampa de succión

    BG-Sentinel2 e a Ovitrampa BG-GAT (Gravid Aedes Trap), ambas fabricadas pola compañía

    Biogents (BG) (Biogents AG, Regensburg, Germany) e recomendadas a nivel internacional polo

    European Center for Diseasse Prevention and Control (ECDC) para plans de vixilancia de

    mosquitos invasores (ECDC, 2012) polo seu éxito no monitoreo de especies como Ae. albopictus

    (JOHNSON et al., 2017). Estando a primeira destinada á captura de adultos e, a segunda, á

    captura de femias grávidas e fases inmaturas (ovos, larvas e pupas), o seu uso complementario

    permite monitorear todos os estadios vitais dos mosquitos.

    A trampa BG-Sentinel2 consta dun cilindro de tea plástica (Fig. 4A) que inclúe: un ventilador na

    parte central que crea un efecto de succión cando se conecta á corrente (12V), unha bolsa de

    contención na parte superior onde se almacenan as capturas, e o cebo químico BG-Lure

    (composto por amoníaco, ácido caproico e ácido láctico) que atrae aos mosquitos ao desprender

    substancias volátiles semellantes aos gases desprendidos polo metabolismo dos mamíferos

    (sendo o BG-Lure, en particular, especialmente efectivo para Aedes albopictus) (JOHNSON et al.,

    2017). A versión BG-Sentinel2 foi escollida por considerarse cunha maior estabilidade e unha

    mellor taxa de emisión de atraentes que a versión orixinal BG-Sentinel (ROIZ et al., 2016).

    B C

    ç

    A Figura 4. Trampa BG-Sentinel2 na EDAR de Tui (A), ovitrampa BG-GAT na vivenda de Crecente (B) e ovitrampa

    convencional no concello de Ponteareas (C).

  • 11

    As ovitrampas consisten nun recipiente de cor negra semellante a un cubo no que se introduce

    ½ de auga (cuxo exceso por choivas se elimina a través dun orificio de drenaxe) e unha tabliña

    de madeira que, exercendo de substrato, permite a posta de ovos das femias, as cales se

    introducen no recipiente atraídas pola humidade. A maiores, e coa intención de non só recoller

    as formas acuáticas (o que se levou a cabo mediante o uso dun coador), impregnáronse as

    paredes internas das ovitrampas con aceite de colza para que as femias quedasen atrapadas tras

    realizar a posta dos ovos. Máis concretamente, empregáronse dous tipos de ovitrampas: as

    ovitrampas BG-GAT propiamente ditas (Fig. 4B), e previamente mencionadas; e un segundo tipo

    de menor capacidade e visiblemente máis pequenas (Fig. 4C) que se empregaron como

    complemento naqueles puntos xestionados, principalmente, polos concellos.

    Por outra parte, para a obtención dunha maior abundancia e diversidade de capturas

    empregáronse, xa dende 2018, outros dous tipos de trampas de menor especificidade: a trampa

    CDC de luz ultravioleta (Fig.5A) e a trampa a CDC de luz branca (Fig. 5B). Coa única diferenza en

    canto ao tipo de atraínte lumínico que conteñen, tal e como o seu propio nome indica (luz

    ultravioleta e luz branca, respectivamente), a estrutura que presentan é idéntica: unha parte

    superior, formada por un teito de plástico que protexe os circuítos eléctricos; unha parte central,

    que contén o tubo de luz e o ventilador encargado de succionar os insectos; e unha parte inferior

    de contención formada por un cilindro de tea onde quedan atrapadas as capturas. Estas

    trampas, que requiren de conexión á corrente (6V-12V), permanecen colocadas a unha altura

    de 1,5-1,8 m. Debido a que a súa fonte de atracción é lumínica, a súa actividade resulta máis

    efectiva dende unha hora antes da posta do sol ata unha hora despois do amencer e, como é

    lóxico, en ausencia doutras fontes de luz (LUCIENTES & MOLINA, 2016).

    Por último, e sendo innovador do ano 2019, establecéronse tamén trampas adhesivas en

    diferentes superficies (chan, rochas, vaias, etc.) co fin de detectar e mostrexar un maior número

    de flebotomos. Cada unha delas consistiu nunha folla de papel DIN A4 impregnada con aceite

    de ricino (Fig 5C) que, debido á súa adherencia, permitiu a captura daqueles insectos que se

    achegaron á trampa.

    A B C

    Figura 5. Trampa CDC de luz ultravioleta na vivenda de Arbo (A), trampa CDC de luz branca na EDAR de Tui (B) e trampa de ricino na piscina municipal de Guitiriz (C).

  • 12

    As trampas BG-Sentinel2, CDC de luz ultravioleta e CDC de luz branca requiren de conexión á

    corrente, polo que, na súa maioría, se colocaron próximas a fontes de enerxía (no seu defecto

    conectáronse a unha batería). Todas elas deixáronse en funcionamento durante 24 horas para

    asegurar as capturas das diferentes especies de dípteros nematóceros durante os seus períodos

    de máxima actividade, procedendo á súa posta e recollida ao longo de dúas mañás consecutivas

    (o primeiro día levouse a cabo a súa colocación e, ao seguinte, a súa retirada). Por outro lado,

    as ovitrampas, que non requiren de conexión á corrente, se mantiveron de forma permanente,

    sempre en zonas húmidas e sombreadas e, preferiblemente, con abundante vexetación nos

    arredores. Por último, as trampas de ricino se estableceron durante tres días para aproveitar ao

    máximo a súa capacidade de adherencia e diminuír, no posible, a degradación dos exemplares

    capturados.

    A frecuencia das mostraxes realizouse de maneira semanal ou quincenal (dependendo do punto

    de mostraxe) sempre que así o permitiron os accesos aos recintos e as condicións

    meteorolóxicas locais, pois débese evitar a colocación das trampas os días de precipitacións ou

    fortes refachos de vento xa que, ademais de poder danalas, reducen considerablemente o

    número de capturas (LUCIENTES & MOLINA, 2016).

    O período de mostraxe estableceuse tendo en conta a dinámica poboacional dos dípteros de

    interese, ligada a súa vez as condicións climáticas, de tal xeito que se estendeu tanto como o

    fixo o período de actividade dos mesmos. Isto determinou que as mostraxes se estenderan de

    abril a decembro en 2019 (mantendo a vixilancia, a maiores, os meses de xaneiro, febreiro e

    marzo de 2020 para detectar o comezo da súa actividade neste ano).

    Análise das mostras

    A análise das mostras, levada a cabo no laboratorio, definiuse pola identificación a nivel de

    especie de todos aqueles grupos de dípteros nematóceros de interese sanitario (culícidos,

    flebotomos, culicoides, etc.). Ditas capturas chegaron ao laboratorio introducidas en botes

    debidamente etiquetados co tipo de trampa, a localización e a data.

    A preparación dos exemplares para a súa posterior identificación variou en función do estadio

    de desenvolvemento no que foron recollidos: os adultos, transportados en seco ata o

    laboratorio, foron sometidos a un proceso de conxelación, tralo cal se introduciron en alcohol

    ao 70% para favorecer a súa conservación; por outro lado, os exemplares en fases inmaturas,

    transportados en botes con auga ata o laboratorio, foron mantidos, antes da súa introdución en

    alcohol ao 70%, en incubación (a temperatura ambiente durante, aproximadamente, unha

    semana) para promover a súa eclosión e facilitar, así, as labores de identificación.

  • 13

    Tras separar os grupos de interese sanitario do de resto de capturas das mostras, procedeuse á

    súa identificación baixo o estereoscopio e o microscopio óptico. A metodoloxía empregada

    variou entre culícidos, culicoides e flebotomos, así como as claves de identificación: para

    identificar os dous primeiros grupos consultouse a clave interactiva MoskeyTool (GUNAY et al.,

    2016), mentres que para identificar os flebotomos fíxose uso da “Guía fotográfica de los

    flebotomos (Diptera, Pyschodidae) de la comunidad de Madrid” de TELLO et al. (2014).

    A metodoloxía que se seguiu para identificar os culícidos adultos dependeu do sexo do

    exemplar: as femias procesáronse en seco tendo en conta a súa morfoloxía xeral, mentres que

    os machos se identificaron segundo a morfoloxía da súa xenitalia. Por outra parte, as larvas e

    pupas deste grupo procesáronse en alcohol ao 70% prestando especial atención á súa

    morfoloxía xeral. Neste sentido cabe destacar que nos casos de identificación máis complexos,

    a xenitalia dos machos (tanto de culícidos coma de culicoides), así coma as larvas, dispuxéronse

    entre cubre e porta mediante unha preparación con conservante líquido DMHF (dimetil

    hidantoína formaldehido) para estudarse baixo o microscopio (Fig. 6A).

    En canto aos culicoides, a identificación realizouse sobre alcohol ao 70%, unicamente sobre os

    adultos e sen distinción entre sexos, pois tanto machos coma femias comparten os mesmos

    patróns alares, característicos de cada especie (Fig. 6B). Sen embargo tamén é de especial

    utilidade o estudo da morfoloxía dos palpos bucais así como da xenitalia masculina.

    Por último, para a identificación dos flebotomos adultos foi preciso realizar,

    independentemente do sexo, un previo proceso de preparación: primeiro levouse a cabo a

    montaxe, entre porta e cubre, do exemplar en cuestión nunha gota de líquido de Hoyer e,

    posteriormente, procedeuse ao seu aclarado mantendo a preparación nunha estufa a 55 ºC

    durante unha semana. Deste xeito é posible visualizar os caracteres morfolóxicos de maior valor

    taxonómico deste grupo: a xenitalia dos machos; e o cibario, a farinxe e as espermatecas das

    femias (Fig. 6C).

    A B

    ç

    C

    ç Figura 6. Preparación en DMHF dunha xenitalia masculina seccionada de Aedes vittatus vista ao microscopio óptico (A). Exemplar femia de Culicoides obsoletus s.l. visto ao estereoscopio no que se pode observar o seu característico

    patrón alar (B). Espermateca dunha femia de Phlebotomus perniciosus nunha preparación en líquido de Hoyer vista

    ao microscopio óptico (C).

  • 14

    3. RESULTADOS DAS MOSTRAXES (ReGaViVec 2019)

    No seguinte apartado expóñense, unicamente, os resultados obtidos pola rede de vixilancia de

    vectores levada a cabo no ano 2019. Neste período, que comprende os meses de abril a

    decembro (incluíndose tamén o período de xaneiro-marzo de 2020), mostrexáronse un total de

    45 localizacións (Táboa 1; Fig. 3). A presencia, abundancia e distribución das familias, xéneros e

    especies de interese sanitario capturados analízase a continuación nos seguintes apartados.

    3.1. FAMILIA CULICIDAE

    Durante o ano 2019 obtíveronse un total de 2.695 exemplares de culícidos (Díptera, Culicidae),

    pertencentes a catro xéneros (Aedes, Anopheles, Culex e Culiseta). Entre eles identificáronse 14

    especies diferentes, sendo sen dúbida a máis abundante Culex pipiens s.l. con 2.138 individuos,

    seguida por Culiseta longiareolata e Culiseta annulata con 188 e 55 individuos, respectivamente

    (Fig. 7).

    Figura 7. Total de culícidos contabilizados por especies no período de mostraxe establecido.

    2138

    188

    172

    5538

    32 1912 11 8 7 6 4

    3

    1

    1

    Culex pipiens s.l. Culiseta longiareolata Culex spp.

    Culiseta annulata Culiseta spp. Culex theileri

    Anopheles plumbeus Culiseta subochrea Aedes vexans

    Culex hortensis Aedes caspius Aedes geniculatus

    Anopheles maculipennis s.l. Culex torrentium Aedes vittatus

    Culex perexiguus

  • 15

    Do mesmo xeito, a especie de culícido máis amplamente distribuida polo territorio galego foi,

    con diferencia, Cx. pipiens s.l., que se detectou nun 82,2% das localidades; seguida de novo por

    Cs. longiareolata cunha presencia dun 28,8% (Fig. 8). Aínda que tanto a abundancia como a

    distribución relativa das outras especies é inferior, é importante destacar a presencia de Aedes

    caspius en Sanxenxo, de Aedes geniculatus en Crecente, de Aedes vittatus en Arbo, de Anopheles

    plumbeus en Crecente e Lourizán, e de Aedes vexans e Anopheles maculipennis s.l. en Monforte

    de Lemos.

    Por outra parte observouse que as localizacións cunha maior diversidade de culícidos foron os

    puntos de Sanxenxo, Arbo e Monforte de Lemos, que rexistraron de 6 a 8 especies diferentes.

    Figura 8. Total relativo das especies de culícidos contabilizados por localización no período de mostraxe establecido.

    Exclúense os puntos de mostraxe onde non se rexistrou ninguna captura desta familia.

    0% 20% 40% 60% 80% 100%

    Aedes caspius

    Aedes geniculatus

    Aedes vexans

    Aedes vittatus

    Anopheles maculipennis s.l.

    Anopheles plumbeus

    Culex hortensis

    Culex perexiguus

    Culex pipiens s.l.

    Culex theileri

    Culex torrentium

    Culexspp.

    Culiseta annulata

    Culiseta longiareolata

    Culiseta subochrea

    Culiseta spp.

    Familia Culicidae

    AP Peinador AP Lavacolla AP Alvedro PT Bouzas

    ED Tui VI Crecente VI Arbo VI Goián-Isabel

    VI Goián-Padrón VI Ortoño VI Redondela PF Lourizán

    HP Sandiás CP Santiago EG Xove EG Valadouro

    EG Monforte EG Ortigueira CM Ribadeo ES Guitiriz

    CE Fontefiz HO Eo Ribadeo HO Parador Ribadeo CA A Guarda

    CA Gandario CR Goián CO Mondariz VI Sanxeno

    CO San Cibrao CO O Rosal CO Ponteareas CO Abegondo

    CO Muros CO Burela CO Pantón CO Sarria

    CO Mouriscade CO Quiroga CO O Barco

  • 16

    A continuación móstrase a evolución da abundancia das diferentes especies de culícidos ao

    longo dos meses de mostraxe en función do tipo de trampa empregada (BG-Sentinel2,

    Ovitrampa, CDC de luz ultravioleta, CDC de luz branca e trampa de ricino) (Figs. 9, 10, 11, 12 e

    13).

    Figura 9. Número de culícidos capturados polas trampas BG-Sentinel2 no período de mostraxe establecido.

    Figura 10. Número de culícidos capturados polas ovitrampas no período de mostraxe establecido.

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa BG-Sentinel2

    An. plumbeus Cx. hortensis Cx. pipiens s.l.

    Cx. spp. Cs. longiareolata Cs. spp.

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    Ovitrampa

    Ae. geniculatus An. plumbeus Cx. hortensis Cx. pipiens s.l.

    Cx. torrentium Cx. spp. Cs. longiareolata

  • 17

    Figura 11. Número de culícidos capturados polas trampas CDC de luz UV no período de mostraxe establecido.

    Figura 12. Número de culícidos capturados polas trampas CDC de luz branca no período de mostraxe establecido.

    0

    25

    50

    75

    100

    125

    150

    175

    200

    225

    250

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa CDC UV

    Ae. caspius Ae. vexans Ae. vittatus

    An. maculipennis s.l. An. plumbeus Cx. hortensis

    Cx. perexiguus Cx. pipiens s.l. Cx. theileri

    Cx. spp. Cs. annulata Cs. longiareolata

    Cs. subochrea Cs. spp.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa CDC luz branca

    Cx. pipiens s.l. Cx. spp. Cs. longiareolata

    Cs. subochrea Cs. spp.

  • 18

    Figura 13. Número de culícidos capturados polas trampas de ricino no período de mostraxe establecido.

    Cabe destacar que os datos obtidos son puramente orientativos debido a que, inevitablemente,

    existe un sesgo implícito no fundamento das mostraxes ligado, principalmente, á súa

    dependencia con respecto á meteoroloxía local. Non todos os meses de estudo recibiron a

    mesma intensidade de mostraxe, pois as condicións meteorolóxicas adversas limitaron a posta

    e recollida de trampas. En menor medida tamén influíu a accesibilidade á algúns dos puntos de

    mostraxe nos que, sendo precisos permisos de acceso ou/e a dispoñibilidade dos/as

    encargados/as, se reduciron as capturas, principalmente, durante os periodos vacacionais.

    Aínda así, os datos obtidos revelan unha tendencia que se acentúa cun aumento xeralizado de

    culícidos dende xuño a setembro, como era de esperar en relación a influencia da climatoloxía

    estival.

    3.2. XÉNERO Culicoides Laitrelle, 1809

    Respecto ao xénero dos Culicoides (Diptera, Ceratopogonidae) ao longo das mostraxes de 2019

    contabilizáronse un total de 120 exemplares, entre os que se identificaron cinco especies

    pertencentes a catro subxéneros diferentes: Avaritia Fox, 1955; Culicoides Latreille, 1809;

    Silvaticulicoides Glukhova, 1972; e Wirthomyia. A especie máis abundante foi Culicoides

    obsoletus s.l. con 19 individuos, seguida de Culicoides punctatus, Culicoides achrayi, e Culicoides

    newsteadi s.l. con 8, 4 e 4 individuos, respectivamente (Fig. 14).

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa de ricino

    Cx. pipiens s.l. Cx. spp.

  • 19

    Figura 14. Total de culicoides contabilizados por especies no período de mostraxe establecido..

    Aínda que a taxa de distribución das diferentes especies é moi variable dependendo da

    localidade mostrexada (Fig. 15), C. obsoletus s.l. foi recolectada nas catro provincias galegas,

    polo que se pode supor que están amplamente distribuída na comunidade. A pesares dos

    esforzos actuais, ata o momento Galicia segue sendo unha das comunidades menor estudadas

    en relación a estes dípteros hematófagos.

    Figura 15. Total relativo das especies de culicoides contabilizados por localización no período de mostraxe establecido. Exclúense os puntos de mostraxe onde non se rexistrou ninguna captura deste xénero.

    84

    19

    84 4 1

    Culicoides spp. Culicoides obsoletus s.l. Culicoides punctatus

    Culicoides achrayi Culicoides newsteadi s.l. Culicoides cataenii

    0% 20% 40% 60% 80% 100%

    Culicoides achrayi

    Culicoides cataenii

    Culicoides newsteadi s.l.

    Culicoides obsoletus s.l.

    Culicoides punctatus

    Culicoides spp.

    VI Arbo VI Ortoño HP Sandiás

    EG Xove EG Monforte EG Ortigueira

    HO Parador Ribadeo VI Sanxeno

  • 20

    En canto a dinámica poboacional do xénero Culicoides ao longo do ano 2019 amosou un pico

    nos meses de xuño e agosto, coincidindo co seu periodo de maior actividade (Figs. 16 e 17).

    Figura 16. Número de culicoides capturados polas trampas BG-Sentinel2 no período de mostraxe establecido.

    Figura 17. Número de culicoides capturados polas trampas CDC de luz UV no período de mostraxe establecido.

    0

    1

    2

    3

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa BG-Sentinel2

    C. achrayi C. cataenii C. newsteadi s.l.

    C. obsoletus s. l. C. punctatus Culicoides spp.

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa CDC luz UV

    Culicoides achrayi Culicoides newsteadi s.l. Culicoides obsoletus s. l.

    Culicoides punctatus Culicoides spp.

  • 21

    3.3. SUBFAMILIA PHLEBOTOMINAE

    Nos municipios de Arbo, O Barco de Valdeorras, Quiroga, A Guarda, Coles, Monforte de Lemos

    e Tomiño colectáronse un total de 42 exemplares pertencentes á especie Phlebotomus

    (Larroussius) perniciosus Newstead, 1911 (Fig. 18), sendo Goián (Tomiño) a localidade con maior

    presenza da especie con 29 exemplares (Fig. 19). Tamén se rexistrou un exemplar pertencente

    á especie Phlebotomus (Larroussius) ariasi Tonnoir, 1921 no municipio de Quiroga (Lugo) (Fig.

    18). Cabe destacar que todos eles foron colectados nas trampas CDC de luz e nas trampas de

    ricino (Figs. 20 e 21).

    Figura 18. Total de flebotomos contabilizados por especies no período de mostraxe establecido

    Figura 19. Total relativo das especies de flebotomos contabilizados por localización no período de mostraxe

    establecido. Exclúense os puntos de mostraxe onde non se rexistrou ninguna captura desta subfamilia.

    1

    42

    2

    Phlebotomus ariasi

    Phlebotomus perniciosus

    Phlebotomus spp.

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

    Phlebotomus ariasi

    Phlebotomus perniciosus

    Phlebotomus spp.

    VI Arbo VI Goián-Padrón EG Monforte CE Fontefiz

    CA A Guarda CO Quiroga CO O Barco

  • 22

    Figura 20. Número de flebotomos capturados polas trampas CDC de luz no período de mostraxe establecido.

    Figura 21. Número de flebotomos capturados polas trampas de ricino no período de mostraxe establecido.

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    20

    22

    24

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa CDC de luz

    Phlebotomus perniciosus Phlebotomus spp.

    0

    1

    2

    3

    Abr Mai Xuñ Xul Ago Set Out Nov Dec Xan Feb

    Trampa de ricino

    Phlebotomus ariasi Phlebotomus perniciosus Phlebotomus spp.

  • 23

    4. RECOMPILACIÓN DAS ESPECIES DE INTERESE SANITARIO (2017-2019)

    Neste apartado faise unha pequena análise e discusión da presencia, abundancia e distribución

    de cada unha das especies de interese sanitario detectadas en Galicia dende a posta en marcha

    desta rede de vixilancia entomolóxica, no ano 2017, ata á actualidade. Entre os tres anos (2017,

    2018 e 2019) mostrexáronse un total de 50 localizacións diferentes, rexistrándose neste último

    ano un máximo de 45 puntos de mostraxe repartidos por todo o territorio galego (Fig. 3).

    O procesamento e identificación dos dípteros capturados, tanto na súa forma larvaria como na

    súa fase adulta, levouse a cabo nos laboratorios do departamento de Xenética, Zooloxía e

    Antropoloxía Física da Facultade de Bioloxía da Universidade de Santiago de Compostela (USC),

    do departamento de Patoloxía Animal da Facultade de Veterinaria da Universidade de Santiago

    de Compostela (USC), e do departamento de Ecoloxía e Bioloxía Animal da Universidade de Vigo

    (UVIGO); onde permanecen almacenados cada un dos correspondentes exemplares.

    No período 2017−2019 foron identificadas un total de 24 especies de dípteros hematófagos con

    importancia médico-veterinaria para a comunidade de Galicia. Ao respecto, nas páxinas

    seguintes faise unha revisión das mesmas atendendo á súa importancia sanitaria, ben por ser

    vectores de transmisión de enfermidades ou ben por poder implicar algún outro problema para

    á sociedade. Así mesmo, estúdase a súa abundancia en cada unha das localidades do ano 2019

    nas que foron detectadas, e móstrase a súa distribución xeográfica no territorio galego de

    acordo aos datos de presencia e ausencia obtidos nos períodos 2017−2018 e 2019.

    Os mapas resultantes representan en cor gris aqueles municipios onde foron realizadas as

    mostraxes, tanto de dípteros adultos como das fases inmaturas (ovos, larvas e pupas) e, en cor

    vermella, aqueles concellos onde foron detectadas as respectivas especies durante os anos

    2017−2018 e 2019. Dos municipios representados en cor branca, polo momento, non se teñen

    datos.

    Os gráficos que acompañan a cada mapa mostran a abundancia de cada unha das especies nas

    diferentes localidades de mostraxe ao logo do ano 2019.

    Cada unha das especies citadas é analizada, a continuación, polo seu interese sanitario i

    ecolóxico, destacándose as posibles enfermidades que son capaces de transmitir á poboación

    humana ou animal.

  • 24

    Aedes (Ochlerotatus) caspius (Pallas, 1771)

    Especie paleártica (STONE et al., 1959). A primeira cita desta especie en España data do ano

    1912 (ARIAS, 1912). Trátase dun mosquito halofílico especialmente abundante en zonas costeiras,

    como estuarios e rexións pantanosas (ALVES et al., 2016). En Galicia colectouse unicamente no

    municipio de Sanxenxo (Pontevedra) durante as mostraxes do ano 2019 (Fi. 22, Fig. 23).

    Importancia sanitaria: posúe unha elevada capacidade para transmitir flavivirus como o virus

    do Nilo occidental e o virus Usutu.

    Figura 22. Distribución xeográfica de Ae. caspius en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    Figura 23. Abundancia de Ae. caspius en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    AP

    Pei

    nad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lved

    ro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    edo

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    s

    PF

    Lou

    rizá

    n

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    uei

    ra

    CM

    Rib

    adeo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    ra

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

  • 25

    Aedes (Finlaya) geniculatus (Olivier, 1791)

    Especie limnodendrófila relativamente habitual en España. A pesar da súa tendencia a criar en

    grandes masas boscosas, a súa presenza é habitual en xardíns urbanos que presentan cuantiosos

    exemplares arbóreos adaptables ao desenvolvemento preimaxinal. En Galicia colectouse

    soamente no municipio de Crecente (Pontevedra) durante as mostraxes do ano 2019 (Fig. 24,

    Fig. 25).

    Importancia sanitaria: posúe unha capacidade vectorial constatada para a transmisión en

    condicións experimentais da febre amarela, feito de destacada importancia epidemiolóxica por

    ser a única especie exclusivamente paleártica con capacidade de transmitir esta enfermidade

    (BUENO-MARÍ & JIMÉNEZ-PEYDRÓ, 2010).

    Figura 24. Distribución xeográfica de Ae. geniculatus en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    Figura 25. Abundancia de Ae. geniculatus en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lve

    dro

    PT

    Bo

    uza

    sED

    Tu

    iV

    I Cre

    cen

    teV

    I Arb

    oV

    I Go

    ián

    -Isa

    bel

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    nV

    I Ort

    oV

    I Re

    do

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    sP

    F Lo

    uri

    zán

    HP

    San

    diá

    sC

    P S

    anti

    ago

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    roEG

    Mo

    nfo

    rte

    EG O

    rtig

    ue

    ira

    CM

    Rib

    adeo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    zB

    A C

    ort

    ega

    da

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eoC

    A A

    Gu

    ard

    aC

    A G

    and

    ario

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    raC

    O S

    an C

    ibra

    oC

    O O

    Ro

    sal

    CO

    Po

    nte

    are

    asC

    O A

    be

    gon

    do

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    sC

    O B

    ure

    laC

    O P

    etí

    nC

    O P

    antó

    nC

    O S

    arri

    aC

    O M

    ou

    risc

    ade

    CO

    Qu

    iro

    gaC

    O O

    Bar

    co

  • 26

    Aedes (Aedimorphus) vexans (Meigen, 1830)

    Especie con elevada antropofilia. Trátase dun dos principais vectores ponte da virose entre as

    aves e o ser humano. En Galicia a especie colectouse unicamente no municipio de Monforte de

    Lemos (Lugo) durante as mostraxes do ano 2019 (Fig. 26, Fig. 27).

    Importancia sanitaria: ademais de Cx. pipiens e Cs. annulata, Ae. vexans é unha das especies

    que máis probablemente poida participar na enzootia e paso ó ser humano do virus Usutu

    (BUENO-MARÍ & JIMÉNEZ-PEYDRÓ, 2010). Tamén se documenta como vector de Dirofilaria spp. e

    do virus do Nilo occidental (SCHAFFNER et al., 2014).

    Figura 26. Distribución xeográfica de Ae. vexans en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    Figura 27. Abundancia de Ae. vexans en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lve

    dro

    PT

    Bo

    uza

    sED

    Tu

    iV

    I Cre

    cen

    teV

    I Arb

    oV

    I Go

    ián

    -Isa

    bel

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    nV

    I Ort

    oV

    I Re

    do

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    sP

    F Lo

    uri

    zán

    HP

    San

    diá

    sC

    P S

    anti

    ago

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    roEG

    Mo

    nfo

    rte

    EG O

    rtig

    uei

    raC

    M R

    ibad

    eoES

    Gu

    itir

    izET

    Lal

    ínC

    E Fo

    nte

    fiz

    BA

    Co

    rte

    gad

    aH

    O E

    o R

    ibad

    eoH

    O P

    arad

    or

    Rib

    adeo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    ioC

    R G

    oiá

    nC

    O M

    on

    dar

    izC

    O L

    ob

    eira

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    lC

    O P

    on

    tear

    eas

    CO

    Ab

    ego

    nd

    oC

    O M

    uro

    sC

    O O

    leir

    os

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    eC

    O Q

    uir

    oga

    CO

    O B

    arco

  • 27

    Aedes (Fredwardsius) vittatus (Bigot, 1861)

    Trátase dunha especie que non presenta inclinacións urbanistas, pois exhibe un comportamento

    agreste. A distribución campestre de Ae. vittatus é un importante hándicap para poder

    protagonizar hipotéticos episodios de transmisión da febre amarela nas zonas rurais de España

    (BUENO-MARÍ & JIMÉNEZ-PEYDRÓ, 2010). En Galicia a especie colectouse unicamente no

    municipio de Arbo (Pontevedra) durante as mostraxes do ano 2019 (Fig. 28, Fig. 29).

    Importancia sanitaria: posúe unha capacidade constatada para transmitir o virus do dengue

    e o virus chikunguña, ademais de ser un importante vector da febre amarela na África tropical.

    Figura 28. Distribución xeográfica de Ae. vittatus en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    Figura 29. Abundancia de Ae. vittatus en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    2

    3

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lved

    roP

    T B

    ou

    zas

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    elV

    I Go

    ián

    -Pad

    rón

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    del

    aV

    I San

    xen

    oV

    I Ro

    xos

    PF

    Lou

    rizá

    nH

    P S

    and

    iás

    CP

    San

    tiag

    oEG

    Xo

    veEG

    Val

    ado

    uro

    EG M

    on

    fort

    eEG

    Ort

    igu

    eir

    aC

    M R

    ibad

    eo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    zB

    A C

    ort

    ega

    da

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eoC

    A A

    Gu

    ard

    aC

    A G

    and

    ario

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    raC

    O S

    an C

    ibra

    oC

    O O

    Ro

    sal

    CO

    Po

    nte

    are

    asC

    O A

    be

    gon

    do

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    sC

    O B

    ure

    laC

    O P

    etí

    nC

    O P

    antó

    nC

    O S

    arri

    aC

    O M

    ou

    risc

    ade

    CO

    Qu

    iro

    gaC

    O O

    Bar

    co

  • 28

    Anopheles (Anopheles) maculipennis s.l. Meigen, 1812

    An. maculipennis s.l. é un complexo de especies de distribución paleártica presente na maior

    parte dos países europeos (SCHAFFNER et al., 2001). En Galicia colectouse nos municipios de

    Sanxenxo, Sandiás, Arbo e Monforte de Lemos, cunha maior abundancia nas dúas primeiras (Fig.

    30). Durante o ano 2019 soamente se detectou no concello de Monforte de Lemos (Lugo) (Fig.

    31, Fig. 32).

    Importancia sanitaria: as femias poden transmitir, ademais de plasmodios de afección

    humana como a malaria, dirofilarias e virus como o do Nilo occidental, Batai e Tahyna (BUENO-

    MARÍ, 2013).

    Figura 32. Abundancia de An. maculipennis s.l. en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    Figura 30. Distribución xeográfica de An. maculipennis s.l. en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 31. Distribución xeográfica de An. maculipennis s.l. en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    0

    1

    2

    3

    4

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    lla

    AP

    Alv

    edro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    de

    la

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    s

    PF

    Lou

    rizá

    n

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    uei

    ra

    CM

    Rib

    adeo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    ra

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

  • 29

    Anopheles (Anopheles) plumbeus Stephens, 1828

    Especie paleártica claramente limnodendrófila e tipicamente forestal, aínda que en períodos

    secos tamén se pode atopar de maneira esporádica en pequenos contedores artificiais

    (SCHAFFNER et al., 2001). Nas mostraxes do período 2017-2018 foron recollidos un total de 28

    exemplares inmaturos nunha explotación gandeira preto dunha área boscosa no concello de O

    Valadouro (Lugo) (Fig. 33). No ano 2019 a especie colectouse no pazo forestal de Lourizán

    (Pontevedra) e nunha vivenda no concello de Crecente (Pontevedra) (Fig. 34, Fig. 35).

    Importancia sanitaria: é un potencial transmisor palúdico que se limita a áreas boscosas

    (KRÜGER et al., 2001).

    Figura 33. Distribución xeográfica de An. plumbeus en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 34. Distribución xeográfica de An. plumbeus en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    lla

    AP

    Alv

    edro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    de

    la

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    s

    PF

    Lou

    rizá

    n

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    uei

    ra

    CM

    Rib

    adeo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    ra

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

    Figura 35. Abundancia de An. plumbeus en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

  • 30

    Culex (Maillotia) hortensis Ficalbi, 1889

    Especie de distribución paleártica amplamente estendida por todo Europa, a excepción das

    áreas máis ao norte do continente (SCHAFFNER et al., 2001). Os seus biotopos larvarios son de

    moi diversa tipoloxía e soen desenvolverse en augas pouco eutrofizadas e doces, aínda que

    tamén se observan en ambientes salobres (LÓPEZ-SÁNCHEZ, 1989). En Galicia, dende que esta

    especie foi atopada en Pontevedra en 2017-2018 (Fig. 36), rexistrouse nun total de catro

    concellos no sur da comunidade (Fig. 37, Fig. 38).

    Importancia sanitaria: trátase dunha especie que non ataca a humanos nin a outros

    mamíferos, pois aliméntase principalmente de poiquilotermos tales como batracios e réptiles

    (SCHAFFNER et al., 2001). Non está involucrada na transmisión de zoonoses.

    Figura 38. Abundancia de Cx. hortensis en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    2

    3

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lve

    dro

    PT

    Bo

    uza

    sED

    Tu

    iV

    I Cre

    cen

    teV

    I Arb

    oV

    I Go

    ián

    -Isa

    bel

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    nV

    I Ort

    oV

    I Re

    do

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    sP

    F Lo

    uri

    zán

    HP

    San

    diá

    sC

    P S

    anti

    ago

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    roEG

    Mo

    nfo

    rte

    EG O

    rtig

    ue

    ira

    CM

    Rib

    adeo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    zB

    A C

    ort

    ega

    da

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eoC

    A A

    Gu

    ard

    aC

    A G

    and

    ario

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    raC

    O S

    an C

    ibra

    oC

    O O

    Ro

    sal

    CO

    Po

    nte

    are

    asC

    O A

    be

    gon

    do

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    sC

    O B

    ure

    laC

    O P

    etí

    nC

    O P

    antó

    nC

    O S

    arri

    aC

    O M

    ou

    risc

    ade

    CO

    Qu

    iro

    gaC

    O O

    Bar

    co

    Figura 36. Distribución xeográfica de Cx. hortensis en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 37. Distribución xeográfica de Cx. hortensis en Galicia (ReGaViVec, 2019).

  • 31

    Culex (Culex) perexiguus Theobald, 1903

    Especie que se alimenta maioritariamente de aves e que podería ser importante para o

    mantemento do ciclo enzoótico do virus do Nilo occidental (SÁNCHEZ et al., 2013). En Galicia

    esta especie colectouse unicamente no municipio de Sanxenxo (Pontevedra) durante as

    mostraxes do ano 2019 (Fig. 39, Fig. 40).

    Importancia sanitaria: capacitada para transmitir o virus do Nilo occidental en ambientes

    naturais, sendo un vector competente en España (SÁNCHEZ et al., 2013).

    Figura 39. Distribución xeográfica de Cx. perexiguus en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    Figura 40. Abundancia de Cx. perexiguus en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lved

    roP

    T B

    ou

    zas

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    elV

    I Go

    ián

    -Pad

    rón

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    del

    aV

    I San

    xen

    oV

    I Ro

    xos

    PF

    Lou

    rizá

    nH

    P S

    and

    iás

    CP

    San

    tiag

    oEG

    Xo

    veEG

    Val

    ado

    uro

    EG M

    on

    fort

    eEG

    Ort

    igu

    eira

    CM

    Rib

    ade

    oES

    Gu

    itir

    izET

    Lal

    ínC

    E Fo

    nte

    fiz

    BA

    Co

    rte

    gad

    aH

    O E

    o R

    ibad

    eoH

    O P

    arad

    or

    Rib

    adeo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    ioC

    R G

    oiá

    nC

    O M

    on

    dar

    izC

    O L

    ob

    eira

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    lC

    O P

    on

    tear

    eas

    CO

    Ab

    ego

    nd

    oC

    O M

    uro

    sC

    O O

    leir

    os

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    eC

    O Q

    uir

    oga

    CO

    O B

    arco

  • 32

    Culex (Culex) pipiens s.l. Linnaeus, 1758

    Complexo de especies cosmopolita distribuída a nivel holártico, este e sudeste africano e

    Sudamérica (BECKER et al., 2003). É moi común e abundante, sendo citado en case todo o

    territorio peninsular (ELVIRA, 1930; CONTRERAS-POZA, 1971; LÓPEZ-SÁNCHEZ, 1989). Durante

    as mostraxes capturáronse diferentes exemplares na maioría das localidades estudadas ao

    longo dos diferentes períodos de mostraxe (Fig. 41, Fig. 42), resultando ser a especie máis

    abundante no presente estudo (Fig. 43).

    Importancia sanitaria: relacionada coa transmisión de arboviroses como o virus do Nilo

    occidental, Sindbis, Tahyna, Batai e Usutu, ademais de filarias (LEIDY, 1856) e plasmodios de

    afección aviar (ARANDA et al., 1998, SCHAFFNER et al., 2001, BUSQUETS et al., 2008).

    Figura 43. Abundancia de Cx. pipiens s.l. en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lved

    roP

    T B

    ou

    zas

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    elV

    I Go

    ián

    -Pad

    rón

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    del

    aV

    I San

    xen

    oV

    I Ro

    xos

    PF

    Lou

    rizá

    nH

    P S

    and

    iás

    CP

    San

    tiag

    oEG

    Xo

    veEG

    Val

    ado

    uro

    EG M

    on

    fort

    eEG

    Ort

    igu

    eira

    CM

    Rib

    ade

    oES

    Gu

    itir

    izET

    Lal

    ínC

    E Fo

    nte

    fiz

    BA

    Co

    rte

    gad

    aH

    O E

    o R

    ibad

    eoH

    O P

    arad

    or

    Rib

    adeo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    ioC

    R G

    oiá

    nC

    O M

    on

    dar

    izC

    O L

    ob

    eira

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    lC

    O P

    on

    tear

    eas

    CO

    Ab

    ego

    nd

    oC

    O M

    uro

    sC

    O O

    leir

    os

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    eC

    O Q

    uir

    oga

    CO

    O B

    arco

    Figura 41. Distribución xeográfica de Cx. pipiens s.l. en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 42. Distribución xeográfica de Cx. pipiens s.l. en Galicia (ReGaViVec, 2019).

  • 33

    Culex (Culex) theileri Theobald, 1903

    Especie amplamente distribuída en España, moi frecuente en humedais e con un marcado

    carácter antropofílico. En Galicia colectáronse un total de 32 exemplares no municipio de

    Monforte de Lemos (Lugo) durante as mostraxes do ano 2019 (Fig.44, Fig. 45).

    Importancia sanitaria: destaca por ser un eficiente vector do virus Sindbis e do virus do Nilo

    occidental.

    Figura 44. Distribución xeográfica de Cx. theileri en Galicia (ReGaViVec, 2019).

    Figura 45. Abundancia de Cx. theileri en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lve

    dro

    PT

    Bo

    uza

    sED

    Tu

    iV

    I Cre

    cen

    teV

    I Arb

    oV

    I Go

    ián

    -Isa

    bel

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    nV

    I Ort

    oV

    I Red

    on

    del

    aV

    I San

    xen

    oV

    I Ro

    xos

    PF

    Lou

    rizá

    nH

    P S

    and

    iás

    CP

    San

    tiag

    oEG

    Xo

    veEG

    Val

    ado

    uro

    EG M

    on

    fort

    eEG

    Ort

    igu

    eir

    aC

    M R

    ibad

    eo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    zB

    A C

    ort

    ega

    da

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eoC

    A A

    Gu

    ard

    aC

    A G

    and

    ario

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    raC

    O S

    an C

    ibra

    oC

    O O

    Ro

    sal

    CO

    Po

    nte

    are

    asC

    O A

    be

    gon

    do

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    sC

    O B

    ure

    laC

    O P

    etí

    nC

    O P

    antó

    nC

    O S

    arri

    aC

    O M

    ou

    risc

    ade

    CO

    Qu

    iro

    gaC

    O O

    Bar

    co

  • 34

    Culex (Culex) torrentium Martini, 1925

    Especie paleártica distribuída por Europa, Asia Menor, Irán e incluso a parte occidental de Siberia

    (SCHAFFNER et al., 2001). É multivoltina e os seus estadíos acuáticos poden desenvolverse

    nunha gran variedade de lugares de cría, incluíndo buracos de árbores, ribeiras de ríos, lagoas e

    tamén contedores artificiais (BECKER et al., 2003), sendo capaces de manterse a baixas

    temperaturas da auga así como a elevadas altitudes (SCHAFFNER et al., 2001). En Galicia

    ampliouse o seu rango de captura dende 2017-2018 (Fig. 46) ata 2019 (Fig. 47, Fig. 48).

    Importancia sanitaria: as femias son ornitofílicas e poden actuar como vectores do virus

    Sindbis (SCHAFFNER et al., 2001), non téndose reportado antropofília nesta especie (BECKER et

    al., 2003).

    Figura 48. Abundancia de Cx. torrentium en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    Figura 46. Distribución xeográfica de Cx. torrentium en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 47. Distribución xeográfica de Cx. torrentium en Galicia (ReGaViVec, 2019).

  • 35

    Culiseta (Culiseta) annulata (Schrank, 1776)

    Especie de distribución paleártica e afrotropical (EDWARDS, 1921). Presenta unha gran

    variabilidade de hábitats larvarios, tanto naturais como artificiais, e tolera augas con amplos

    rangos de eutrofización e salinidade (LÓPEZ-SÁNCHEZ, 1989; SCHAFFNER et al., 2001). Trátase

    dunha especie zoofílica, atacando preferentemente a aves, pero tamén de maneira ocasional ao

    ser humano (ALTEN et al., 2001). Aínda que os seus hábitos son exofílicos (SCHAFFNER et al.,

    2000), existen achados no interior de vivendas, particularmente se os seus lugares de cría están

    preto destas. En Galicia ampliouse o seu rango de captura dende 2017-2018 (Fig. 49) ata 2019

    (Fig. 50, Fig. 51).

    Importancia sanitaria: está relacionada coa transmisión do virus Tahyna en humanos e co da

    mixomatosis en coellos, así como co paludismo aviar (SCHAFFNER et al., 2001).

    Figura 51. Abundancia de Cs. annulata en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    Figura 49. Distribución xeográfica de Cs. annulata en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 50. Distribución xeográfica de Cs. annulata en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    lla

    AP

    Alv

    ed

    ro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    edo

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    s

    PF

    Lou

    rizá

    n

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    uei

    ra

    CM

    Rib

    ade

    o

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    ra

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

  • 36

    Culiseta (Allotheobaldia) longiareolata (Macquart, 1838)

    Especie cosmopolita que abarca as rexións paleártica, holártica, oriental e afro-tropical (STONE

    et al., 1959). É frecuente atopar as súas larvas en charcos, sobre rocas nas marxes dos ríos e

    ribeiras, canles de rego e abrevadeiros de animais domésticos. As súas preferencias

    hematofáxicas parecen estar dirixidas cara as aves, pero ocasionalmente pode atacar tamén ao

    ser humano. En Galicia capturáronse larvas e adultos nas catro provincias galegas ao longo dos

    diferentes períodos de mostraxe (Fig. 52, Fig. 53, Fig.54).

    Importancia sanitaria:. pode transmitir o paludismo aviar (SCHAFFNER et al., 2001).

    Figura 54. Abundancia de Cs. longiareolata en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    lla

    AP

    Alv

    edro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    del

    a

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    sP

    F Lo

    uri

    zán

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    ue

    ira

    CM

    Rib

    ade

    o

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    raC

    O S

    an C

    ibra

    o

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

    Figura 52. Distribución xeográfica de Cs. longiareolata en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 53. Distribución xeográfica de Cs. longiareolata en Galicia (ReGaViVec, 2019).

  • 37

    Culiseta (Culiseta) subochrea (Edwards, 1921)

    Especie moi común no medio natural, en canles de drenaxe. En Galicia localizouse en áreas

    próximas a gando, en tres das catro provincias galegas durante o período 2017−2019 (Fig. 55).

    A súa abundancia no ano 2019 reflexa cinco individuos para o municipio de A Guarda, catro para

    Ortigueira e tres para Ames (Fig. 56, Fig. 57).

    Importancia sanitaria: a especie non semella estar implicada en parasitoses humanas.

    Figura 57. Abundancia de Cs. subochrea en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    lla

    AP

    Alv

    edro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    ed

    on

    de

    la

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    s

    PF

    Lou

    rizá

    n

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    uei

    ra

    CM

    Rib

    adeo

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    ra

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

    Figura 55. Distribución xeográfica de Cs. subochrea en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 56. Distribución xeográfica de Cs. subochrea en Galicia (ReGaViVec, 2019).

  • 38

    Culicoides (Silvaticulicoides) achrayi Kettle & Lawson, 1955

    Especie descrita en ambientes forestais que tende a criar en materia en descomposición e da

    que se considera que pode ter unha alimentación principalmente ornitofílica (GONZÁLEZ-

    GONZÁLEZ DE HEREDIA & GOLDARAZENA-LAFUENTE, 2011). Foi colectada en cinco concellos

    galegos: tres explotacións gandeiras (Ortigueira, O Valadouro e Xove), un centro ecuestre

    (Sandiás) e unha vivenda (Ortoño) (Fig. 58, Fig. 59, Fig. 60).

    Importancia sanitaria: coñécese moi pouco acerca das súas preferencias tróficas (ALARCÓN-

    ELBAL et al., 2016), aínda que non parece estar implicada en ningunha transmisión de

    enfermidade importante.

    Figura 60. Abundancia de C. achrayi en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    1

    2

    3

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    lla

    AP

    Alv

    edro

    PT

    Bo

    uza

    s

    ED T

    ui

    VI C

    rece

    nte

    VI A

    rbo

    VI G

    oiá

    n-I

    sab

    el

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    n

    VI O

    rto

    ño

    VI R

    edo

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    s

    PF

    Lou

    rizá

    n

    HP

    San

    diá

    s

    CP

    San

    tiag

    o

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    ro

    EG M

    on

    fort

    e

    EG O

    rtig

    ue

    ira

    CM

    Rib

    ade

    o

    ES G

    uit

    iriz

    ET L

    alín

    CE

    Fon

    tefi

    z

    BA

    Co

    rte

    gad

    a

    HO

    Eo

    Rib

    adeo

    HO

    Par

    ado

    r R

    ibad

    eo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    io

    CR

    Go

    ián

    CO

    Mo

    nd

    ariz

    CO

    Lo

    bei

    ra

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    l

    CO

    Po

    nte

    are

    as

    CO

    Ab

    ego

    nd

    o

    CO

    Mu

    ros

    CO

    Ole

    iro

    s

    CO

    Bu

    rela

    CO

    Pe

    tín

    CO

    Pan

    tón

    CO

    Sar

    ria

    CO

    Mo

    uri

    scad

    e

    CO

    Qu

    iro

    ga

    CO

    O B

    arco

    Figura 58. Distribución xeográfica de C. achrayi en Galicia (ReGaViVec, 2017−2018).

    Figura 59. Distribución xeográfica de C. achrayi en Galicia (ReGaViVec, 2019).

  • 39

    Culicoides (Wirthomyia) cataneii Clastrier, 1957

    Considérase unha especie principalmente ornitofílica que tende a atoparse en zonas con

    abundante materia orgánica presente en diferentes hábitats como, por exemplo en granxas

    (FOXI & DELRIO, 2010). Isto concorda coa súa detección na explotación gandeira de Xove (Lugo)

    en 2019 (Fig. 61).

    Importancia sanitaria: coñécese moi pouco acerca das súas preferencias tróficas, aínda que

    non parece estar implicada en ningunha transmisión de enfermidade importante.

    Figura 61. Distribución xeográfica de C. cataneii en Galicia (ReGaViVec, 2019)

    Figura 62. Abundancia de C. cataneii en cada unha das localidades de mostraxe no ano 2019.

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    AP

    Pe

    inad

    or

    AP

    Lav

    aco

    llaA

    P A

    lve

    dro

    PT

    Bo

    uza

    sED

    Tu

    iV

    I Cre

    cen

    teV

    I Arb

    oV

    I Go

    ián

    -Isa

    bel

    VI G

    oiá

    n-P

    adró

    nV

    I Ort

    oV

    I Re

    do

    nd

    ela

    VI S

    anxe

    no

    VI R

    oxo

    sP

    F Lo

    uri

    zán

    HP

    San

    diá

    sC

    P S

    anti

    ago

    EG X

    ove

    EG V

    alad

    ou

    roEG

    Mo

    nfo

    rte

    EG O

    rtig

    uei

    raC

    M R

    ibad

    eoES

    Gu

    itir

    izET

    Lal

    ínC

    E Fo

    nte

    fiz

    BA

    Co

    rte

    gad

    aH

    O E

    o R

    ibad

    eoH

    O P

    arad

    or

    Rib

    adeo

    CA

    A G

    uar

    da

    CA

    Gan

    dar

    ioC

    R G

    oiá

    nC

    O M

    on

    dar

    izC

    O L

    ob

    eira

    CO

    San

    Cib

    rao

    CO

    O R

    osa

    lC

    O P

    on

    tear

    eas

    CO

    A