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Ano VI - Nº 7 - Março/Abril de 2013 “A grande novidade do momento não é a eleição de um Papa, mas a eleição do Papa Francisco. E por que afirmo isso? Pode parecer estranho, mas não é.” No mês das mulheres, nossa homenagem às associadas e pensionistas Confira as fotos do primeiro Chá Beneficente de 2013 Candidatos apoiados pela ASSISEFE são eleitos para Conselho do SIS Papa Francisco Foto: Mazur/catholicnews.org.uk O Papa da simplicidade e os exemplos no Brasil

Informativo da ASSISEFE 1º_2013

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Nesta edição, confira as palavras do presidente ds ASSISEFE sobre o Papa Francisco. Aproveitando o mês das mulheres, apresentamos a vice-presidente, Maria Elisa de G. Neves Stracquadanio e também as fotos do Chá Beneficente. Conheça também os representantes do SIS apoiados pela ASSISEFE e o convite para os eventos do ano.

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Ano VI - Nº 7 - Março/Abril de 2013

“A grande novidade do momento não é a eleição de um Papa, mas a eleição do Papa Francisco. E por que afirmo isso? Pode parecer estranho, mas não é.”

No mês das mulheres, nossa

homenagem às associadas e

pensionistas

Confira as fotos do primeiro Chá Beneficente de 2013

Candidatos apoiados pela ASSISEFE são eleitos para

Conselho do SIS

Papa Francisco

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O Papa da simplicidade e os exemplos no Brasil

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Bem-vindo seja, Papa Francisco!

Lourival Zagonel - Presidente

Palavra do Presidente

A grande novidade do momento não é a eleição de

um Papa, mas a eleição do Papa Francisco. E por que afirmo isso? Pode pa-recer estranho, mas não é.

Primeiro, tivemos a atitude inédita (e tenho certeza que não estou exagerando) de o Supre-

mo Tribunal Federal finalmente punir, exemplar-mente, os mensaleiros, apesar da grande pressão que se exerceu junto aos Ministros. Alguém duvi-da do que estou falando?

Agora, elege-se um Papa que, logo de cara, mostra-se diferente. Ele tem tudo para ser o cami-nho da renovação dos costumes e começa por ser, ele mesmo, o próprio exemplo. Ainda muito longe de sonhar um dia ser Papa, o Cardeal Bergoglio já era um belo testemunho: fazia sua própria ali-mentação, vivia sozinho em um apartamento sim-ples, andava de ônibus ou de metrô, dispensando o carro, o motorista e todas as mordomias que tinha direito. Sua rotina de trabalho começava as 4:30hs e ia até as 21hs. Quando foi nomeado Cardeal, não exigiu batina e paramentos novos, pelo contrário, pediu para usar a batina do seu antecessor, morto três anos antes.

Sua devoção franciscana o levou a adotar o nome de Francisco – em referência a São Francis-co de Assis - e na sua primeira homilia, convocou a todos (católicos e não católicos) a primarem pela humildade e enfrentar o que há de mais desumano dentre os humanos: a pobreza, a miséria.

Abdicou, de imediato, de muitas das tão co-nhecidas e supervalorizadas mordomias que, aqui no Brasil, se tornaram conhecidas como “a liturgia do cargo”, que satisfaz a vaidade dos egos. Ele, por sua vez, quis dar o bom e melhor exemplo.

Alguém pode me explicar de onde vem ta-manha humildade? Existe precedente igual a este no Legislativo, no Executivo, no Judiciário, nos órgãos municipais, estaduais e federais?

Pasmem, amigos e amigas, mas nós tivemos a oportunidade de conhecer e conviver com um humilde Senador da República que, por 25 anos, nos deixou um legado de simplicidade franciscana.

Depois de ter exercido vários mandatos de Deputado Estadual pelo Estado do Mato Grosso do Sul, ter sido Secretário de Estado, Deputado Federal, Governador, Senador, Presidente da Re-pública, o saudoso Senador José Fragelli foi e é um grande exemplo a ser exaltado.

Ao assumir a presidência do Senado, abdi-cou, de logo, das mordomias da mansão a beira do Lago Paranoá, pagando do seu próprio bolso as despesas da casa. Dirigia o seu antigo Dodge Dart para ir ao Senado (raramente usava o carro oficial). Quando viajou aos Estados Unidos, a convite do Governo Americano, devolveu todas as diárias que recebeu (dou um picolé para quem me informar se alguém mais fez isso) e, como Presidente do Con-gresso Nacional, foi um dos principais baluartes da transferência do poder militar para o poder civil.

Homem simples, cumpridor dos seus deveres como político, como cidadão, bom marido, deixou de se candidatar à reeleição para se dedicar a famí-lia e voltou para a pequena cidade de Aquidauana, onde viveu seus últimos dias. Fragelli sempre foi muito preocupado e indignado com os desmandos que os herdeiros da Democracia estavam fazendo com a nossa população.

Salve o Papa Francisco! Que Deus o ilumi-ne, proteja e faça com que o seu exemplo frutifi-que na alma de todos quantos possam entender a gravidade do momento pelos quais passamos aqui no Brasil e praticamente em todos os continentes.

“Seja a mudança que quer ver no mundo”(Mahatma Ghandi)

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Projeto Gráfico e Diagramação

Felipe RodriguesMTE 10141/DF

Impressão

Gravopapers

Tiragem

3000unidades

Fotos

Narlla SalesMaria Silva Sucupira

Editora-chefe

Narlla Sales

Diretoria: Biênio 2011-2013

Diretoria Executiva:Presidente: Lourival Zagonel dos Santos1º Vice-Presidente: Maria Elisa de G. N. Stracquadanio2º Vice-Presidente: Goitacaz B. P. de Albuquerque

Conselho DeliberativoAbelardo Gomes FilhoAlberto Moreira de VasconcellosFrancisco Zenor TeixeiraHeraldo de Abreu CoutinhoOsvaldo Maldonado SanchesMaria Silva SucupiraGranville Garcia de Oliveira

Conselho Fiscal - Titulares:Israel TestaJamaci Cordeiro GóisBasílio da Costa

Conselho Fiscal - Suplentes:Orione Duarte MaiaOlavo Nery CorsattoLéa Ribeiro da Silva

Coordenadores do Rio de Janeiro:Ulysses Rosário Martins FilhoÉrico de Assis RodriguesNilton Malta do Nascimento

Secretário: Rodrigo Carvalho

Secretária Adjunta: Liliane Freiro

Assessora de Imprensa: Narlla Sales

Recepcionista: Iara Castro

Informativo da Associação dos Servidores Inativos e Pensionistas do Senado Federal

SCHLN 716 Bl. “B” Lj. 49CEP: 70770-532 - Brasília/DF

Fone: 3340-1230

Fax: 3349-8544

Expediente

Eu me lembro! Eu me lembro! – Era pequenoE brincava na praia; o mar bramia,

E, erguendo o dorso altivo, sacudia,A branca espuma para o céu sereno.

E eu disse a minha mãe nesse momento:“Que dura orquestra! Que furor insano!

Que pode haver de maior do que o oceanoOu que seja mais forte do que o vento?”

Minha mãe a sorrir, olhou pros céusE respondeu: – Um ser que nós não vemos,É maior do que o mar que nós tememos,Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.

Casimiro de Abreu

Deus

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”

(Cora Coralina)

26/12/12 - Hélio Francisco Rosa28/12/12 - Claudio Carlos Rodrigues Costa30/12/12 - Edimilson Joaquim de Oliveira31/12/12 - Márcia Maria Corrêa de Azevedo1º/01 - Eliezer Dutra 5/01 - Antonio Pereira Coelho11/01 - Dulce Figueira Castello Branco18/01 - Maria da Silva Cassemiro22/01 - Ulysses Celestino Xavier1/02 - Israel Alves de Castro

Obituário

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Saudades do Senador Lourival Baptista 3.10.1915 | † 8.3.2013

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Justa homenagem

Difícil esquecer o Senador Lourival Baptis-ta em seu tempo no Senado, sempre muito cordial, apressado e presente nas comis-

sões e no plenário. Acessível e atencioso com os servidores da Casa.

Depois do término de seu mandato e já bastante idoso, muitas vezes era visto fazendo suas caminhadas nos arredores da quadra onde morava na Asa Sul.

Em sua longa e frutífera vida pública, foi um exemplo de político sério, competente, honesto e realizador. Suas obras no estado de Sergipe, do período em que foi governador, podem ser iden-tificadas até hoje: escolas, estradas, logradouros públicos e outras que não são apenas aquelas pelas quais é mais conhecido, como o Batistão, o Edifí-cio Estado de Sergipe, o Distrito Industrial de Ara-caju, além de importantes e necessárias obras de infraestrutura. Foi um dos primeiros que sempre lutou e defendeu a implantação da Hidrelétrica de Xingu, quando ainda era uma ideia vaga. Como parlamentar atuante no cenário nacional, não de-fendeu apenas o interesse de Sergipe, mas todas as questões de interesse nacional. Foi membro de uma das primeiras comissões de deputados que vi-sitou o local onde seria construída a nova Capital do Brasil, que sempre defendeu e depois foi a sua segunda e última residência, desde a sua fundação.

Foi Presidente da Comissão do Distrito Fe-deral e membro de várias outras comissões. Além dos inúmeros cargos que exerceu, Médico de fábri-ca, Prefeito, Deputado Estadual, Deputado Federal, Governador, e Senador por 24 anos, amigo pessoal

das figuras mais eminentes e ilustres da República, liderou a Campanha Nacional Contra o Tabagismo em benefício das pessoas e da saúde pública do País. É de sua autoria o antigo projeto que virou Resolu-ção e que proíbe a qualquer um fumar no Plenário do Senado, bem como outras medidas que afasta o hábito de fumar em locais públicos.

Apoiou a criação do Instituto Lourival Fontes em Aracaju, que atendia menores carentes, entidade por muito tempo dirigido por sua Esposa D. Hildete Falcão Baptista. Quem o conhecia de perto sabe que não fez fortuna em função dos cargos que exerceu e do poder político que teve durante a sua vida pú-blica. Participou de várias Comissões Diretoras do Senado, onde os servidores da Casa sempre tiveram voz e voto em defesa dos seus interesses. Reconhe-cendo seus méritos de parlamentar muito ligado à saúde, o Senado deu seu nome ao Pavilhão da Se-cretaria de Assistência Médica e Social.

No Senado, sempre ocupava a tribuna, no iní-cio do expediente, para registrar e comentar acon-tecimentos importantes da vida social, econômica e política do seu Estado, de sua região, de nosso País e do mundo em que vivemos. Entre os vários quadros e retratos de seu gabinete tinha um que chamava a atenção: “Quem quiser votar de graça, vote em Lou-rival”. Dizia que ter nascido no dia 03 de outubro, dia da eleição, lhe dava sorte, pois os que gostavam dele queriam lhe dar um presente, o seu voto.

Tinha como princípio e lema de vida não guardar mágoa ou rancor e “Fazer o bem sem olhar a quem.” Era uma figura humana admirável.

Por Leonardo Gomes de Carvalho Leite NetoEx-chefe de gabinete

Dados BiográficosNasceu em Sítio do Meio, no Município de Entre Rios

(BA), em 03.10.1915, formou-se em Medicina pela Univer-sidade Federal da Bahia. Mudou-se para Sergipe em 1943, a convite de Augusto Franco, também Médico, para trabalhar em sua Fábrica de Tecidos em São Cristóvão. Deputado Estadual (1947 – 1951); Prefeito de São Cristóvão (1951 a 1954); De-putado Federal (1959 a 1967); Governador de Sergipe (1967 a 1971); Senador (1971 – 1995).

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Eleições do SIS

Com 133 e 119 votos, Paulo César Birbeire e Paulo Fontenele, respectivamente, receberam maioria dos votos na primeira eleição para membro do Conselho de Supervisão do SIS nesta quarta-feira, 13 de março, no Senado. Lourival Zagonel, presidente da ASSISEFE e

a 1ª Vice-Presidente, Maria Elisa de G. N. Stracquadanio também estiveram no local, junto com os candidatos e membros da Diretoria, acompanhando a lisura do processo e acolhendo as pessoas que chegavam para votar.

De acordo com o presidente da ASSISEFE, nenhum avanço teria acontecido se os associados não se mobilizassem para que as mudanças ocorressem. “A Diretoria recomendou estes dois nomes exatamente por acreditar no trabalho que já estava sendo feito e apostar que os aposentados seriam bem representados. Agradecemos a colaboração de todos os associados neste pleito”, declarou.

Em 2012, os representantes da ASSISEFE no SIS, munidos dos registros de associados do Brasil inteiro, foram colaboradores no processo de recuperação financeira do SIS e do convênio com o Saúde Caixa, rompendo com o Gama Saúde. “Nossa expectativa é trabalhar ainda mais para melhorar o atendimento dos servidores”, completou Zagonel.

Segundo Paulo Fontenele, candidato eleito com Paulo César Birbeire, foi uma vitória de to-dos. “Essa eleição confirma a importância da ASSISEFE para os aposentados. Trata-se de mais uma oportunidade de trabalho e serviço em função dos servidores da Casa, especialmente daqueles que estão aposentados”, afirmou.

Candidatos apoiados pela ASSISEFE são eleitos para

Conselho do SIS

Paulo César e Paulo Fontenele, os candidatos eleitos

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Paulo César e Paulo Fontenele acolhendo os colegas que compareceram às urnas

Zenor, Zagonel, Maria Elisa, Moacir e Paulo Fontenele.

A associada Maria Osias também compareceu à eleição

Zenor, Maria Elisa e

Goitacaz

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Originalmente, o Dia Internacional da Mu-lher é o resultado de várias datas que mar-caram períodos de revolução e luta por

melhores condições de trabalho e convívio social para as mulheres. Hoje, mesmo que o mundo ain-da caminhe em avanços progressivos no respeito às diferenças e a valorização do ser humano, enquanto pessoa, considerando as particularidades de cada sexo, o 8 de março é uma data festiva, que supõe reflexão, mas que também é escolhido como o dia de honrar aquelas que deixam os dias mais bonitos, mais belos: O Dia Internacional da Mulher!

Para marcar este dia e homenagear todas as aposentadas e pensionistas do Senado, o Informa-tivo da ASSISEFE apresenta a figura da 1ª Vice--Presidente, Maria Elisa de Gusmão Neves Strac-quadanio. Uma mulher de fibra e cheia de energia.

Quando ela passa, todo mundo fica contagia-do com a alegria e o alto astral. Carioca e flumi-nense de coração, é apaixonada pelo Rio de Janei-ro, mas não pretende mudar de Brasília. Para ela, a capital é um bom lugar pra se viver.

Filha de Cláudia Adda (ex funcionária do Se-nado) e Carlos Elysio (médico), Maria Elisa é filha

e ingressou no Senado em 1972 por meio de Con-curso Público. Um fato interessante da trajetória profissional de Maria Elisa é não ter sofrido qual-quer tipo de preconceito por ser mulher. “Quando fui nomeada Diretora da Secretaria de Expediente, outras cinco mulheres também assumiam cargos de diretoria naquela ocasião. Houve, sim, espanto de algumas pessoas, mas nunca fui discriminada por ser mulher”, afirma.

Aposentada desde 1998, ela reconhece que gostaria de ter trabalhado um pouco mais, porém, gasta sua energia dedicando-se à ASSISEFE, à família e aos prazeres da vida: viagens, artesana-to, pintura, lecionando italiano e aproveitando a companhia dos amigos. “Tem só uma coisa que eu ainda não tive coragem de fazer: publicar meus poemas e contos. Acho que é autocrítica”, revela.

Seu destino preferido: Maragogi, Alagoas. Segundo ela, a mala está sempre pronta. “É só con-vidar que eu vou!”, diz às gargalhadas.

Questionada sobre como viver a vida, a res-posta é enfática: “Eu não tive tempo para ficar tris-te. Viver é bom demais”.

Uma mulher sem tempo para a tristeza

única e, como ela mesma diz, tem o Senado correndo nas veias. “Os se-nadores frequentavam a nossa casa para fazer reuniões”, lembra. Mãe de duas gêmeas e um rapaz, Maria Elisa tem seis netos. Dentre eles, um casal de gêmeos recém-nascidos. “Eu sou o tipo de avó que não fica em cima dos netos. Gosto de curti-los sem res-tringir a liberdade dos pais na educa-ção”, disse.

Casou-se aos 20 anos de idade

À esquerda, Maria Elisa. À direita, acima, seu filho, Marcelo. Na foto abaixo, as gêmas Alessandra e Lu-ciana, filhas de Maria Elisa.

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Em fevereiro, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou o fim do atendimento ambulatorial gratuito para servidores (ati-

vos e inativos) na Secretaria de Assistência Médica do Senado Federal (SAMS). Esta medida é parte de um conjunto de ações administrativas propostas pelo presidente da Casa. Membros da ASSISEFE,

servidores ativos e aposentados de diversas outras organizações compareceram, no dia 27 fevereiro, ao ato pacífico em protesto pelo fechamento do

serviço ambulatorial da SAMS.“Estou aqui na qualidade de quem

compôs a diretoria da SAMS em 1995. O SIS não substitui a SAMS e esta ação não repre-sentará nenhuma economia, visto que os mé-dicos serão realocados para o Sistema Único de Saúde, mas continuarão sendo pagos pelo Senado. Não podemos sofrer as consequên-cias de caprichos políticos dessa natureza”, protestou Maria Silva Sucupira, ex-diretora da SAMS, médica aposentada do Senado e membro da Diretoria da ASSISEFE.

Segundo Nilton Paixão, presidente do Sindilegis, o abraço à SAMS e a caminhada feita pelos manifestantes nas dependências do Senado deveriam ser feitos em silêncio. “Este é um silêncio que demonstra indignação, silêncio que não aceita o desrespeito à dignidade humana”, afirmou. Também esteve presente na manifestação o senador Gim Ar-gelo (PTB-DF) e a 1ª Vice-Presidente da ASSISEFE, Maria Elisa de Gusmão Neves Stracquadanio.

Ato “Abrace o SAMS”mobiliza servidores

Tire suas dúvidas quanto às mudanças que ocorrerão a partir de 25/03/2013, com a alteração do modelo de aten-dimento médico prestado no Senado Federal, para atendi-mento de emergência e de medicina do trabalho:

A partir da implementação dessas mudanças, quais serão os atendimentos prestados?

O atendimento médico será prestado para ocorrência de mal súbito que acometer:

• senadores;• servidores, funcionários de empresas terceirizadas e es-

tagiários durante a sua jornada de trabalho;• visitantes do complexo arquitetônico do Senado Federal.Permanecerá o atendimento odontológico emergencial.

Os dependentes dos servidores poderão ser atendidos?Não. Solicitamos ampla divulgação da mudança aos de-

pendentes, pois o atendimento será prestado somente aos servidores, terceirizados e visitantes do complexo, se aco-metidos de mal súbito.

Haverá atendimento em especialidades médicas?Não. Independente do profissional escalado para a emer-

gência, será realizado unicamente atendimento clínico.

Onde estão localizados os postos de atendimento emer-gencial?

São dois os postos de atendimento emergencial: um lo-calizado no Bloco da SAMS/SIS (das 7 à 0h) e o outro no plenário – edifício principal (das 7 às 21h).

Quais tipos de atendimento não serão mais prestados?

• Consultas eletivas.• Atendimentos emergenciais para dependentes de servidores.• Remoção de pacientes das unidades hospitalares para

residências ou vice-versa.• Atendimentos domiciliares, de qualquer natureza, salvo

aqueles prestados a parlamentares.• Exames admissionais.

Quais exames não serão mais realizados?

• Radiografia.• Ultrassonografia.• Ecocardiografia.• MAPA (Monitorização Ambulatorial de Pressão Arterial).• Cicloergometria.

Mais esclarecimentos poderão ser obtidos pelos tele-fones: (61) 3303-5111/ 5021/ 5031.

fonte: Intranet-Senado

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Galeria de fotosChá Beneficente

Estatuto do Idoso

Art. 4ºNenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação,violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ouomissão, será punido na forma da lei.§ 1º É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.§ 2º As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados.

Art. 5ºA inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade àpessoa física ou jurídica nos termos da lei.

Art. 6ºTodo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquerforma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.

Art. 7ºOs Conselhos Nacional, Estaduais, doDistrito Federal e Municipais doIdoso, previstos na Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumprimentodos direitos do idoso, definidos nesta Lei.

A cada número do Informativo da ASSISEFE , colocaremos trechos do Estatuto do Idoso. Esperamos

que os colegas fiquem mais informados sobre os nossos direitos e deveres.

(Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741,de 1º de outubro de 2003)

No dia 14 de março, muitos colegas estiveram em nosso chá beneficente para conviver, homenagear as mulheres e colaborar com a Rede Feminina de Combate

ao Câncer. O próximo já está marcado: será no dia 15 de maio. Não perca!

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O silêncio da saúde

Muitos filósofos já colocaram: a Vida é uma dádiva divina. E todos nós temos que concordar. Nós, que subitamente per-

cebemos o prazer de contemplar um céu azul, e nu-vens com formas cambiantes de animais. Ou atenta-mos como é bom poder andar em vias tortuosas sem precisar olhar para o chão. Ou, ainda, poder respirar um arzinho morno e reconfortante, sem qualquer esforço. São presentes de Deus, que a normalidade do funcionamento orgânico, quase sempre, faz pas-sar desapercebidos. A saúde é silenciosa.

E é aí que mora o perigo: o silêncio da saúde. Tal anestesia desestimula os necessários investi-mentos na prevenção de doenças e na profilaxia da degradação orgânica associada à idade. Portanto, é de extrema importância que nós, aqueles que su-peraram certos limites das estatísticas da sobrevida humana, atentemos para uma série de procedimen-tos que nos ajuda a manter a boa qualidade de vida, como exercícios físicos e alimentação balanceada.

Assim, no contexto de estarmos vivos nos li-mites da expectativa de vida atual, devemos ter em mente que tais limites estão em constante expan-são. Na Grécia Antiga, a expectativa de vida era de 15 anos. Na França da Revolução Francesa, era de 28 anos. No Brasil, em 1900, era de 25 anos. Exis-tem populações isoladas na Rússia, cuja sobrevi-da supera os 100 anos. Em verdade, nós, nesses inícios do Século XXI, e membros de uma classe social relativamente abastada e com acesso à boa alimentação e cuidados médicos, temos o poten-cial de atingir faixas etárias nunca imaginadas.

No entanto, nessa época de transição, quase sempre nos baseamos, em nossas perspectivas de vida futura, no padrão de vida dos nossos antepassa-dos. Antepassados que, por exemplo, em 1940, mor-riam, em média, em torno dos quarenta anos. Logo, vivemos num período de explosão tecnológica, no qual surgem diariamente, novos procedimentos que elevam a expectativa de vida, como as células-tronco, o uso de Hormônio do Crescimento, as terapêuticas anti-oxidantes, as reposições de nutrientes, as cirur-

gias não-invasivas, o uso da nanotecnologia em ma-cromoléculas de medicamentos, etc.

Se, por um lado, contamos com toda sorte de evoluções médicas, nutricionais e fisioterápicas, por outro, o conforto e a falta de novas expectativas nos empurram para um padrão de vida sem perspectivas de futuro, com base numa experiência antepassada. Dormir e acordar. Nada mais destrutivo. Certa feita, um paciente de 104 anos, bastante hígido e cheio de energia, disse-me:- Doutor, quando eu fiz 65 anos, lembrei-me que meu pai morrera com 45 anos. E minha mãe, com 52 anos. Logo assustei-me: posso morrer de uma hora pra outra. Aí, decidi abdicar de todas as minhas funções (presidência de uma im-portante construtora portuguesa de sua propriedade) e fui curtir os “últimos momentos de vida”. Larguei todos os meus projetos e fui morar no Mediterrâ-neo, e viajar de iate. Hoje, quarenta anos após, com 104 anos, levei um susto: estou inteiro, com razoá-vel saúde, e teria sido muito melhor se eu tivesse me mantido ativo desenvolvendo os meus vários pro-jetos de vida. E, sabe da maior? É isso que eu vou fazer a partir de agora.

Alegre-se. Você está vivo! Está respirando, enxergando, ouvindo, dirigindo seu carro, sem dores incapacitantes. Isto é uma dádiva. Faça jus. Mantenha-se assim, exercendo os procedimentos profiláticos da Geriatria. Eles te manterão bem. Viva com qualidade. Mas, sobretudo, mantenha--se alegre por estar vivo, executando os seus pro-jetos. Escreva aquele livro que sempre planejou. Faça aquela viagem ao Nepal, que sempre sonhou. Abra a sua mente a novas possibilidades. Desen-volva aquela teoria complexa que irá modificar a abordagem do Direito. Viva pelo prazer de viver. E, não esperando a morte.

Prof. Dr. Granville G. de Oliveira*

Prof. Dr. Granville G. de Oliveira, Membro do Conselho Deliberativo da ASSISEFE

Livre Docente em Clínica Médica; Especialista em Cardiologia, Pneumologia, Terapia Intensiva; PhD em Farmacologia; Pós-Doutorado em Pesquisa Clínica; Descobridor da Síndrome da Falência de Múltiplos Órgãos; Consultor Legislativo Aposentado do Senado Federal. Professor de Clínica Médica da Universidade Católica de Brasília. [email protected]

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Próximos Eventos

Você não pode perder a primeira festa junina da ASSISEFE! A Banda Balalaica não vai deixar nin-guém parado com o forró pé de serra. Buffet de comidas típicas e excelente localização.

Data: 7 de junhoHorário: 21hAnimação: Banda Balalaica (Forró pé de serra)Associado não paga, convidado paga 80 reais.Faça sua reserva e busque o seu convite! (Somente antecipado).Reservas: (61) 3340-1230 | 3349-8544 Crianças de 0 a 5 não pagam, de 6 a 11 anos, meia entrada.

Como de costume, preparamos um belíssimo local para conviver e festejar com os associados do Rio de Janeiro. Um delicioso almoço no Solar Real, em Santa Teresa. Se você mora em outros estados, não perca a chance de conhecer a Cidade Maravilhosa e rever os amigos.

Local: Rua Aprazível, nº 39. Bairro Santa Teresa, Rio de Janeiro.Data: 19 de outubro, sábadoHorário: 12h às 16hAnimação: Em breve, mais informações. Associado não paga, convidado paga 100 reais.Faça sua reserva! Reservas: (61) 3340-1230 | 3349-8544Crianças de 0 a 5 não pagam, de 6 a 11 anos, meia entrada.

No dia 15 de maio (quarta-feira), nos encontraremos mais uma vez para desfrutar do delicioso Chá Beneficente na Confeitaria Suíça Praliné. Não se esqueça de levar sua colaboração para a Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Local: Confeitaria Suíça Praliné, 205 Sul - Brasília/DFAssociado não paga, convidado paga 35 reais.Reservas: (61) 3340-1230 | 3349-8544

Para otimizar nossa comunicação com você, associado(a), encaminhamos um encarte com o formulá-rio de atualização cadastral. Junto ao formulário, segue também o envelope selado para que você nos mande o documento preenchido de volta.

ARRAIÁ DA ASSISEFE

ALMOÇO DANÇANTE NO RIO DE JANEIRO

CHÁ BENEFICENTE

RECADASTRAMENTO