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www.bancariosdf.com.br Brasília, 30 de setembro de 2010 Ano 16 - Número 1.276 Nova assembleia organizativa hoje, às 17h, no SBS. segue forte no segundo dia Greve nacional A greve nacional dos bancários segue crescente nesta quinta-feira (30), segundo dia de paralisação da cate- goria. A exemplo dos 26 Estados, a greve no Distrito Federal começou forte e a tendência é que a adesão cresça ainda mais neste segundo dia. A maioria das agências de Brasília e de todas as regiões administrativas amanheceu fechada. A expressiva mobilização foi vista também nos prédios administrativos. Em todo o Brasil, segundo dados da Con- traf-CUT, os trabalhadores fecharam mais de 4 mil agências, de bancos públicos e privados, em todas as capitais e em diversos municípios do interior do país onde há presença de institui- ções financeiras, além de centros administrati- vos - número maior que no ano passado. Ao final da tarde de ontem, sem nova proposta por parte dos bancos, os bancários do DF aprovaram, em assembleia realizada na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, a continuidade da greve por tempo indeter- minado. “Enquanto a Fenaban não apresentar uma contraproposta decente, que englobe aumen- to real e melhorias das condições de trabalho (saúde, segurança e emprego, por exemplo), seguiremos com nosso movimento nacional. E quem ainda não aderiu à greve deve se juntar aos colegas que já estão de braços cruzados. Vamos mostrar toda a nossa capacidade de luta e de organização aos banqueiros”, destaca Ro- drigo Britto, presidente do Sindicato. Confira no verso e no site www.banca- riosdf.com.br mais informações e imagens da greve em Brasília.

Informativo 1276

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Informativo 1276

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Page 1: Informativo 1276

www.bancariosdf.com.br Brasília, 30 de setembro de 2010 Ano 16 - Número 1.276

Nova assembleia organizativa hoje, às 17h, no SBS.

segue forte no segundo dia

Greve nacional

A greve nacional dos bancários segue crescente nesta quinta-feira (30), segundo dia de paralisação da cate-goria. A exemplo dos 26 Estados, a

greve no Distrito Federal começou forte e a tendência é que a adesão cresça ainda mais neste segundo dia. A maioria das agências de Brasília e de todas as regiões administrativas amanheceu fechada. A expressiva mobilização foi vista também nos prédios administrativos.

Em todo o Brasil, segundo dados da Con-traf-CUT, os trabalhadores fecharam mais de 4

mil agências, de bancos públicos e privados, em todas as capitais e em diversos municípios do interior do país onde há presença de institui-ções financeiras, além de centros administrati-vos - número maior que no ano passado.

Ao final da tarde de ontem, sem nova proposta por parte dos bancos, os bancários do DF aprovaram, em assembleia realizada na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, a continuidade da greve por tempo indeter-minado.

“Enquanto a Fenaban não apresentar uma

contraproposta decente, que englobe aumen-to real e melhorias das condições de trabalho (saúde, segurança e emprego, por exemplo), seguiremos com nosso movimento nacional. E quem ainda não aderiu à greve deve se juntar aos colegas que já estão de braços cruzados. Vamos mostrar toda a nossa capacidade de luta e de organização aos banqueiros”, destaca Ro-drigo Britto, presidente do Sindicato.

Confira no verso e no site www.banca-riosdf.com.br mais informações e imagens da greve em Brasília.

Page 2: Informativo 1276

230 de setembro de 2010

n A Constituição e a Lei de Greve garantem o direito à greve.

n A greve é de todos, mas é importante que cada bancário faça a sua parte para a categoria alcançar seus objetivos.

n Denuncie ao Sindicato o assédio moral e a coação dos bancos para furar a greve ou trabalhar em outro site ou por acesso remoto.

n Se você for convidado para trabalhar durante a paralisação, não aceite. É contra a lei de greve. Grave o registro da mensagem de celular, com hora e data e encaminhe ao Sindicato.

n Trabalhar em casa durante a greve, além de desrespeitar e enfraquecer a luta dos seus colegas, pode trazer problemas jurídicos, uma vez que isso não está previsto no contrato de trabalho.

n Os bancos vão tentar confundir a ca-tegoria. Acredite apenas nas informa-ções divulgadas pelo Sindicato.

n Caso a polícia ou oficial de Justiça apareça, permaneça na agência sem fazer o confronto. Exija a identificação do oficial de Justiça, leia o ofício na íntegra, anote dados e comunique o coordenador e o Sindicato imediatamente.

n Convença os colegas bancários sobre a importância da greve e da unidade da categoria. Convença-os a participar das manifestações em agências de outros bancos.

n Informe os clientes dos motivos da greve, da exploração e desrespeito dos bancos com clientes e população. Procure ajudar a clientela.

n Permaneça no comitê de esclareci-mento pelo menos até as 16 horas.

n Vá às atividades, reuniões e assembleias convocadas pelo Sindicato. Elas são importantes para debater e fortalecer a estratégia de mobilização para pressionar os banqueiros.

n Tenha sempre em mãos os telefones do Sindicato: 3262-9090 (geral) ou 3262-9004, 3262-9018, 3262-9030 e 3262-9008 (Secretaria-geral).

Orientações para a greve

Presidente Rodrigo Lopes Britto ([email protected]) Secretária de Imprensa Rosane Alaby Conselho Editorial Alexandre Severo (Caixa), Antonio Eustáquio (BRB), Rafael Zanon (BB) e Rosane Alaby (Bancos Privados)Jornalista responsável e edição Renato Alves Editor assistente Rodrigo Couto Redação Thaís Rohrer, André Shalders ePricilla Beine (estagiária) Editor de Arte Valdo Virgo Diagramação Marcos Alves Webmaster Elton Valadas Cinegrafista Ricardo Oliveira Fotografia Agnaldo Azevedo e Augusto Coelho Sede SHCS EQ 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3262-9090 (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822 Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br e-mail [email protected] 10.000 exemplares Distribuição gratuita Todas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DFSindicato dos Bancários de Brasília

Imagens da greve

n Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese) e R$ 2.913 para caixas.

n Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

n PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

n 11% de reajuste salarial.

n Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

n Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização via correspondentes bancários.

n Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho e acabar com as filas.

O que os bancários reivindicam