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O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH 4/2012 Edição em Português Informative MWL Brasil | Dezembro de 2012 | Nº 47 2012 com muitos desafios tantes para a recuperação de nossa competitividade no mercado, sendo símbolos de nossa visão orientada para o futuro. Reforçando essa visão orientada para o futuro, mesmo com todos os problemas enfrentados em 2012, con- cluímos recentemente a compra de um novo transformador para a nossa aciaria. Isso elimina o risco de parar- mos a nossa planta, como ocorrido em passado recente, por substituição imediata do antigo por esse moderno transformador, tendo sempre assim um transformador reserva para a nos- sa aciaria. Apesar dos problemas atu- ais, a GMH aprovou o investimento, o que é mais um sinal de confiança do grupo no futuro da MWL. Além des- ses, houve também inúmeros outros projetos e iniciativas que contribuí- ram para melhorar e modernizar nos- O ano que chega ao fim foi com- plicado, economicamente. O mundo, como um todo, passou por mais um ano de crise. Embora os Es- tados Unidos começassem a esboçar timidamente uma reação, a Europa viveu muitos momentos turbulen- tos em que a sobrevivência do euro, a moeda comum da União Europeia (EU), foi seriamente questionada. China, o principal motor das econo- mias nos últimos anos, começou a desacelerar a expansão econômica e, no próprio Brasil, o crescimento vai fechar bem abaixo do esperado. Dentro desse contexto econô- mico, a MWL veio também a sofrer queda acentuada na demanda de seus produtos. Essa situação gerou uma crise muito séria para a nossa fábrica, forçando-nos a renegociar a nossa dívida, com o objetivo de manter o nosso equilíbrio financei- ro, e levando-nos, também, à neces- sidade de ajustar a nossa capacidade produtiva aos novos níveis de mer- cado. Considerando essa situação do mercado como temporária, ten- tamos evitar demissões, mas nossas propostas negociadas com o sindica- to infelizmente não foram aceitas. Apesar de todo esse cenário ad- verso, tivemos também pontos posi- tivos que devem ser lembrados: • Introdução da serra Linsinger, com a qual temos mais precisão no peso dos tarugos para forjamento e eliminação do corte por chama, com ganhos significativos para o meio ambiente; • Introdução dos lingotes redondos, formato mais adequado ao forja- mento de rodas; • Implementação do SAP e PCFac- tory, sistema que está nos trazendo mais precisão no controle dos cus- tos, da produção e dos estoques. Esses projetos são muito impor- sa fábrica, mas que não são possíveis de mencionar individualmente aqui. Vivemos muitas mudanças: novas máquinas, novos processos e sistemas e uma nova gestão. Essas, em si, já tra- zem sentimentos de incerteza, dúvi- das e até medo. O prejuízo financeiro agrava ainda mais esses sentimentos. Fecharemos o ano com prejuízo, mas apesar de todos os obstáculos, conseguimos avançar em nosso objetivo de modernizar a fábrica, tornando a MWL mais competitiva e tendo a certeza de que estamos no caminho certo. Como citamos em outras ocasiões, vocês, funcionários da MWL, são o que há de mais importante para o sucesso da empresa. Sem o empenho e a dedicação de vocês, durante todo o ano, esses avanços não seriam possíveis. Queremos agradecer a vocês por isso e pedir compreensão e paciên- cia com as circunstâncias adversas. Acreditamos que o pior já passou. O último trimestre deve se estabili- zar, porém num nível ainda muito baixo. Para o ano que vem, espe- ramos uma modesta melhora para nossos mercados, mas não enxerga- mos neste momento uma volta aos patamares de 2011. Continuaremos em 2013 nosso ca- minho de modernização, consolidan- do o que já alcançamos. O objetivo é tirar o máximo proveito dos investi- mentos já realizados por meio de uma revisão geral de nossos procedimen- tos operacionais e administrativos. Considerando todo esse cenário, com demissões e prejuízos finan- ceiros, decidimos cancelar a nossa tradicional festa de final de ano, em coerência à crise que vivemos. Essa decisão não desconsidera, de forma alguma, o nosso reconhecimento do esforço, da união e da dedicação de toda a equipe MWL, tão importante nestes momentos de crise. Vamos dar continuidade à distri- buição da cesta natalina, que, mais do que produtos, traz a esperança de dias melhores, além do sentimento e do relacionamento familiar que a MWL Brasil tem para com cada um dos seus funcionários. Para celebrar o Natal, haverá ainda, no dia 20, almoço, jantar e ceia especial de Natal com a participação dos funcio- nários de todos os turnos. Já no dia 21, vamos celebrar a tradicional Missa em Ação de Graças pelo ano de 2012. Desejamos a todos um Feliz Natal e um 2013 repleto de conquistas! Bernhard Kochanneck Antonio José de Araújo Porto Marcelo Telles Sbeghen Diretores Nesta última edição do Roda Viva de 2012, queremos relembrar o que aconteceu neste ano, fazendo um balanço, como é de costume nesta época Natal: época para festejar e se preparar para a chegada de um novo ano

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O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH

4/2012Edição em Português

Informative MWL Brasil | Dezembro de 2012 | Nº 47

2012 com muitos desafios

tantes para a recuperação de nossa competitividade no mercado, sendo símbolos de nossa visão orientada para o futuro.

Reforçando essa visão orientada para o futuro, mesmo com todos os problemas enfrentados em 2012, con-cluímos recentemente a compra de um novo transformador para a nossa aciaria. Isso elimina o risco de parar-mos a nossa planta, como ocorrido em passado recente, por substituição imediata do antigo por esse moderno transformador, tendo sempre assim um transformador reserva para a nos-sa aciaria. Apesar dos problemas atu-ais, a GMH aprovou o investimento, o que é mais um sinal de confiança do grupo no futuro da MWL. Além des-ses, houve também inúmeros outros projetos e iniciativas que contribuí-ram para melhorar e modernizar nos-

O ano que chega ao fim foi com-plicado, economicamente. O

mundo, como um todo, passou por mais um ano de crise. Embora os Es-tados Unidos começassem a esboçar timidamente uma reação, a Europa viveu muitos momentos turbulen-tos em que a sobrevivência do euro, a moeda comum da União Europeia (EU), foi seriamente questionada. China, o principal motor das econo-mias nos últimos anos, começou a desacelerar a expansão econômica e, no próprio Brasil, o crescimento vai fechar bem abaixo do esperado.

Dentro desse contexto econô-mico, a MWL veio também a sofrer queda acentuada na demanda de seus produtos. Essa situação gerou uma crise muito séria para a nossa fábrica, forçando-nos a renegociar a nossa dívida, com o objetivo de manter o nosso equilíbrio financei-ro, e levando-nos, também, à neces-sidade de ajustar a nossa capacidade produtiva aos novos níveis de mer-cado. Considerando essa situação do mercado como temporária, ten-tamos evitar demissões, mas nossas propostas negociadas com o sindica-to infelizmente não foram aceitas.

Apesar de todo esse cenário ad-verso, tivemos também pontos posi-tivos que devem ser lembrados:• Introdução da serra Linsinger, com

a qual temos mais precisão no peso dos tarugos para forjamento e eliminação do corte por chama, com ganhos significativos para o meio ambiente;

• Introdução dos lingotes redondos, formato mais adequado ao forja-mento de rodas;

• Implementação do SAP e PCFac-tory, sistema que está nos trazendo mais precisão no controle dos cus-tos, da produção e dos estoques.Esses projetos são muito impor-

sa fábrica, mas que não são possíveis de mencionar individualmente aqui.

Vivemos muitas mudanças: novas máquinas, novos processos e sistemas e uma nova gestão. Essas, em si, já tra-zem sentimentos de incerteza, dúvi-das e até medo. O prejuízo financeiro agrava ainda mais esses sentimentos.

Fecharemos o ano com prejuízo, mas apesar de todos os obstáculos, conseguimos avançar em nosso objetivo de modernizar a fábrica, tornando a MWL mais competitiva e tendo a certeza de que estamos no caminho certo.

Como citamos em outras ocasiões, vocês, funcionários da MWL, são o que há de mais importante para o sucesso da empresa. Sem o empenho e a dedicação de vocês, durante todo o ano, esses avanços não seriam possíveis.

Queremos agradecer a vocês por isso e pedir compreensão e paciên-cia com as circunstâncias adversas.

Acreditamos que o pior já passou. O último trimestre deve se estabili-zar, porém num nível ainda muito baixo. Para o ano que vem, espe-ramos uma modesta melhora para nossos mercados, mas não enxerga-mos neste momento uma volta aos patamares de 2011.

Continuaremos em 2013 nosso ca-minho de modernização, consolidan-do o que já alcançamos. O objetivo é tirar o máximo proveito dos investi-mentos já realizados por meio de uma revisão geral de nossos procedimen-tos operacionais e administrativos.

Considerando todo esse cenário, com demissões e prejuízos finan-ceiros, decidimos cancelar a nossa tradicional festa de final de ano, em coerência à crise que vivemos. Essa decisão não desconsidera, de forma alguma, o nosso reconhecimento do esforço, da união e da dedicação de toda a equipe MWL, tão importante nestes momentos de crise.

Vamos dar continuidade à distri-buição da cesta natalina, que, mais do que produtos, traz a esperança de dias melhores, além do sentimento e do relacionamento familiar que a MWL Brasil tem para com cada um dos seus funcionários.

Para celebrar o Natal, haverá ainda, no dia 20, almoço, jantar e ceia especial de Natal com a participação dos funcio-nários de todos os turnos. Já no dia 21, vamos celebrar a tradicional Missa em Ação de Graças pelo ano de 2012.

Desejamos a todos um Feliz Natal e um 2013 repleto de conquistas!

Bernhard KochanneckAntonio José de Araújo Porto

Marcelo Telles SbeghenDiretores

Nesta última edição do Roda Viva de 2012, queremos relembrar o que aconteceu

neste ano, fazendo um balanço, como é de costume nesta época

Natal: época para festejar e se preparar para a chegada de um novo ano

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 2

· glück auf · 4/2012 · Edição em português ................................... 2

CIPA 2011/2012

A gestão 2011/2012 da Comissão Interna de Prevenção de Aci-

dentes (CIPA) na MWL encerra seu mandato comemorando as ativida-des de conscientização sobre segu-rança e qualidade de vida realizadas na empresa.

Para Renato Gea, Gerente de Manutenção, a comissão contou com o respaldo, a colaboração e cooperação de toda a fábrica, o que indica que o assunto segurança do trabalho passou a fazer parte do

dia a dia de forma definitiva. “Essa conscientização já pode colher al-guns bons frutos. Em relação a 2011, a MWL conseguiu reduzir em 23% o número de acidentes neste ano, as-sim como a gravidade deles. Obtive-mos uma redução em torno de 32% dos acidentes com afastamento”, comenta Gea.

Entre as principais realizações da gestão 2011/2012, estão o torneio de limpeza e organização, promovido durante a 11ª SIPATMA, a atualiza-

ção dos mapas de risco da empresa, vistorias de segurança, debates e conclusão de 20 ações preventivas indicadas por cipeiros. “Incluímos o programa Minutos Diários de Cons-cientização de Segurança do Traba-lho para todos os setores industriais da fábrica. Porém, nossos problemas com acidentes não se resolveram por completo. Diante disso, reforço que o trabalho da CIPA é de melhoria contínua, ininterrupta, assim como deve ser nosso comportamento no

ambiente industrial, sempre alerta, pois sempre existirão melhorias a se-rem realizadas”, analisa o Gerente.

Renato Gea conclui dizendo que a próxima gestão terá o desafio de implementar e enraizar a cultura do comportamento seguro. Para ele, os membros da CIPA têm papel funda-mental nesse processo.

Renato Gea

Nova Comissão dará continuidade ao excelente trabalho realizado pela gestão 2011/2012

E X P E D I E N T E

Coordenação MWL: Susan Drescher • Produção: Supera Comunicação / Tel.: (12) 3941-1120 / www.superacomunicacao.com.br • Coordenação: Wagner Marques

Edição de Textos: Ana Flávia Esteves • Jornalista Responsável: Wagner Marques - MTb 29099 • Redação: Felipe Melo • Fotos: Arquivo • Diagramação: Matheus Moura

Revisão: Dyrce Araújo • Gráfica: Resolução • Tiragem: 400 exemplares.

MWL N

O M

UNDOOano de 2012 na MWL Brasil pode ser considerado o ano da

segurança. E isso se justifica pelos investimentos feitos em novas má-quinas, melhorias, implantação de novos processos e na abordagem da cultura de segurança em vários pro-gramas e ações internas.

Desde o início do ano, foram im-plementadas ações de 5S que melho-raram a produtividade e o desem-penho das equipes. Os principais benefícios do programa 5S são: mais produtividade, o que implica em re-dução da perda de tempo procuran-do por objetos; redução de despesas e melhor aproveitamento de mate-riais, pois só ficam no ambiente os objetos necessários e ao alcance das mãos, e melhoria da qualidade de produtos e serviços, por eliminar o acúmulo excessivo de materiais, que tende à degeneração.

A modernização da fábrica aju-dou, e muito, a aumentar a seguran-

Comportamento Seguro

Natal Solidário e Feliz

ça de todos. Foram instaladas a serra Linsinger para corte de lingotes, trazendo melhorias para a área de corte, novas pontes rolantes e cami-nhos de rolamentos para transporte dos lingotes e blocos, além da nova serra de fita comprada da Franho, para corte de barras para o forja-mento de eixos.

Como complemento, a MWL está iniciando o Programa Comporta-mento Seguro, que tem como objeti-vo o aprimoramento do conceito de atitudes seguras e preventivas, tor-nando a MWL um local mais agra-dável para se trabalhar. É pensando nisso que a área de Segurança pede para que você planeje suas ativida-des, organize, arrume e limpe seu ambiente de trabalho, e use os EPIs necessários. Assim, 2013 pode ser o ano do zero acidente, o que seria uma grande conquista para todos.

Felipe Melo

MWL cria cultura de segurança entre seus colaboradores

Cultura de segurança diária, conquista da CIPA 2011/2012

Atitudes seguras e preventivas tornam a MWL um local mais agradável para se trabalhar

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· glück auf · 4/2012 (Edição em português) .................. 3

Pelas linhas ferroviárias da Vale, circulam as rodas e eixos da MWL Brasil

MWL N

O M

UNDO

Onde tem MWL

AVale foi criada em 1942 e é uma das maiores mineradoras do mundo,

sendo a maior produtora de minério de ferro. No Brasil, os minérios são explora-dos por quatro sistemas totalmente inte-grados, que são compostos por mina, fer-rovia, pelotizadora e terminal marítimo.

No Brasil, são três os grandes siste-mas de transporte ferroviário ligados à

mineradora: a Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM), a Estrada de Ferro Ca-rajás (EFC) e o corredor centro-leste, também conhecido como FCA/VLI, que existe desde 1998. O país concentra os dois maiores complexos de pelotização e embarques de minérios do mundo, localizados na região sudeste, superan-do a marca de dois bilhões de toneladas

exportadas em mais de 50 anos.Pelas linhas ferroviárias da Vale, as

rodas e os eixos da MWL Brasil ajudaram a transportar, no ano passado, 312 milhões de toneladas de minério de ferro. A Vale também produz níquel, carvão, manganês, cobre, fertilizantes, entre outros minérios.

Marcio Brito

AMWL participa dos JOIS – Jogos Industriários do SESI, com o obje-

tivo de incentivar o espírito esportivo e a integração entre colaboradores.

A trajetória da empresa no cam-peonato é vitoriosa. Todos os anos, as equipes contam com a coordena-ção do Zéquinha (Leonildo - SPRH) e com total apoio da Diretoria. Esse suporte, somado à garra e à dedica-ção demonstrada pelos atletas, já resultou em dois tricampeonatos:

2005-2006-2007 e 2010-2011-2012.O feito garantiu a posse em defi-

nitivo de troféus entregues a quem possui três títulos consecutivos ou cinco alternados.

A empresa foi, ainda, vice--campeã geral em cinco edições da competição: 2002, 2003, 2004, 2008 e 2009. Em 2013 tem mais. Fique ligado!

José Leonildo Ribeiro

Para encerrar o ano com alegria e solidariedade, os colaborado-

res da MWL Brasil participaram da Campanha de Doação de Brinque-dos. A arrecadação será encaminha-da para as entidades assistenciais de

Caçapava. A campanha aconteceu entre o dia 21 de novembro e o dia 10 de dezembro. Os brinquedos farão a alegria de crianças carentes neste Natal.

MWL nos JOIS

Natal Solidário

A conquista só foi possível graças à garra e à dedicação dos atletas

fotos: divulgação autorizada com Vale - depto. comunicação

Você sabe por onde andam as rodas e os eixos da MWL no Brasil?

Desde 2002 atletas da MWL conquistam

importantes posições nos JOIS

Funcionários participam de campanha

de arrecadação de brinquedos

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Férias tranquilas e seguras

• CarroA primeira dica é fazer as revisões recomendadas no manual do pro-prietário. Verifique freios, pneus, faróis e lanternas. Antecipe sua viagem em minutos ou horas, caso exista trânsito no trecho em que vai circular. Manter uma distância segura do carro da frente evita acidentes em caso de freadas bruscas. Saiba que, quanto maior a velocidade do carro, menores devem ser os movimentos ao volante. Não deixe nada solto dentro do carro, pois isso pode atra-palhar sua condução e colocar em risco a vida dos ocupantes em caso de batida.

• CasaPequenas atitudes aumentam a se-gurança de sua casa, como trancar portas e janelas, fechar os registros de água e gás e também desligar o quadro geral de luz. Deixe a chave e um telefone de contato com parente ou amigo, de preferência que não more no local. Deixe algum vizinho avisado sobre sua ausência, pois ele poderá observar alguma irregularida-de em sua residência.

• Alimentação e hidrataçãoNesta época, em razão do sol e do calor, é imprescindível hidratar-se corretamente. É importante usar roupas leves, fazer exercícios físicos nos períodos mais frescos do dia, preferir local arejado e com sombra e estar atento à seleção, conservação e forma de preparo dos alimentos. Reponha a perda de líquidos com água, chás, sucos, leite, água de coco e frutas. Muito cuidado com os queijos amarelos, amendoins, salga-dinhos de pacote, pastéis, calabresa e salames fatiados, patês, maioneses, chocolates e sorvetes em massa, en-tre outros. Esses alimentos estragam com facilidade no calor.

• Bebidas Fique atento ao consumo de bebidas alcoólicas, que geralmente são in-geridas com mais frequência, como a cerveja e a caipirinha. A principal recomendação é não exagerar e, se beber, não dirija.

Com a chegada das festividades de fim de ano, Natal e Ano

Novo, e com as férias escolares, é comum as famílias viajarem para o litoral, para a serra ou para cidades de familiares, algumas vezes em ou-tros estados.

Mas não basta apenas arrumar as malas e sair de casa. É preciso aten-ção e prevenção para que esses mo-mentos de descanso não se tornem momentos de apreensão e dor de cabeça. Assim, o Roda Viva traz al-gumas dicas importantes para quem vai viajar nesse período:

MWL Brasil

Com enorme importância na formação do ser humano, a família é a base para que se alcan-

ce sucesso e realização na vida pessoal e profis-sional. Em 2012, mesmo diante das dificuldades encontradas pela forte oscilação do mercado financeiro mundial, a MWL Brasil se preocupou em manter sua família unida e forte para enfren-tar os problemas. E é com união, também, que nos lançamos aos desafios do próximo ano.

Nos lares de nossos colaboradores, continu-ará sendo imprescindível – como sempre foi – o apoio de esposas e filhos, para que 2013 seja um ano vitorioso, de crescimento e realizações para todos na empresa. A expectativa é de que a eco-

nomia possa aos poucos se estabilizar, garantin-do a presença da MWL em negócios importantes.

A aproximação de grandes eventos esportivos no país, como por exemplo, a Copa das Confede-rações de Futebol, em 2013, a Copa do Mundo, de 2014, e as Olimpíadas do Rio, em 2016, podem aquecer o mercado interno, mas é preciso ter paciência. Todas as decisões tomadas dentro da empresa são pensadas e estudadas de forma que todos os membros dessa grande família possam ser beneficiados.

Mesmo com um 2012 de dificuldades, termi-namos o ano confiantes e unidos a vocês. Assim, 2013 inicia com esperança e muito trabalho.

O que fazer para garantir um momento de descanso sem preocupações

Família unida, família feliz

Algumas medidas simples podem garantir um descanso tranquilo e fazer das férias momentos inesquecíveis

Confiança, união e esperança por um 2013 melhor

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Funcionários comprometidos com a economia de energiaGMHütte · Futuramente, a aciaria vai atrelar a participação nos lucros às metas de economia de energia

Apartir de primeiro de janeiro de 2013, a participação nos lu-

cros, por parte dos funcionários da Georgsmarienhütte GmbH, tam-bém estará atrelada aos resultados positivos da economia de energia. O conselho de funcionários e a empresa fecharam um acordo para tratar do assunto, segundo o qual a regulamentação da participação nos lucros permanece inalterada, porém qualitativamente comple-mentada. A iniciativa desse claro reconhecimento na questão da economia de energia foi tomada pelo diretor de trabalho Felix Osterhelder e pelo presidente do conselho de funcionários, Ludwig Sandkämper. A GMHütte quis, de modo plenamente consciente, es-tabelecer um marco para dentro e para fora da empresa e esclarecer: o uso consciente dos recursos não é só da boca para fora. Também quis dar uma resposta às críticas feitas

publicamente de que a indústria do aço alemã não teria condições de organizar seus processos visan-do a maior eficiência no uso de energia com a participação de seus funcionários.

Como trabalhadores de uma empresa com uso intenso de ener-gia, os funcionários já foram, há muito tempo, sensibilizados para questões relativas ao uso de ener-gia - uma ideia que é bastante in-centivada pela direção da empresa e pelo conselho de funcionários. Tanto é que, até a presente data, dois terços dos funcionários con-cluíram um treinamento de uso consciente de energia.

Para Felix Osterheider, o acordo é mais uma prova de um trabalho de responsabilidade: “A Hütte é uma empresa que trabalha basi-camente com o reaproveitamento e a reciclagem da matéria-prima da sucata. Temos a tradição de

promover mesas redondas, nossas ações são transparentes. Todos nós acabamos de reconhecer que jun-tos temos a obrigação de enxergar o valor da energia para o desen-volvimento futuro do meio onde vivemos”.

mw

, Mais sobre o tema:

“A principal dificuldade foi conseguir ser justo.” ......................Página 10

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EDITORIAL

Caros amigos e amigas,

Vamos conversar sem rodeios. Tem-pos mais difíceis na economia nos aguardam. Mas isso não pode nos impedir de aproveitar os belos mo-mentos da vida. Sabemos, é claro, que uma situação econômica desfa-vorável não é algo edificante. Mas será que precisamos privar o outro “lado” da nossa vida de seus pra-zeres? Por esse motivo, aconselha-mos: aproveitem bem os feriados que se aproximam. Feliz Natal e boa entrada de ano lhes deseja

Sua equipe de redação

4/2012 Edição em Português

O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH

Expediente

editor:Ge orgs ma ri en hüt te Hol ding GmbHNeue Hüt ten stra ße 149124 Ge orgs ma ri en hüt tewww.gmh-hol ding.de

Responsável de acordo com a Lei de Imprensa:Iris-Kath rin Wil ckens

Tradução: D-LANG SOLUÇÕES LINGUÍSTICASJaú-SP-Brasil

Projeto Gráfico: elemente designagentur, Münster

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glück auf · 4/2012 · Edição em português ..................................... 6

por sua colaboração“Estimados autores e autoras, estimados fotógrafos das edições da glückauf de 2012!

A glückauf é muito especial pela maneira como é editada. Ela não é uma revista escrita para funcionários elaborada por alguma agência de fora. Na glückauf, são os colegas da empresa que escrevem e fotografam para seus próprios colegas. A forma e o conteúdo de suas contribuições são apenas levemente adaptados ao layout e aos padrões do jornalismo. Funcionários e funcionárias elaboram todas as suas contribuições “on top”, ou seja, fora do horário de suas ativi-dades no trabalho que já lhes ocupa muito tempo. Mais um motivo pelo qual este ano gostaríamos de agra-decer a todos por suas valorosas con-tribuições – e lhes desejar um ano de 2013 com muita alegria.

Sua equipe de redação

A Irene Aich, Andreas Albers, Gunter Apitz, Victoria Apitz, Sebastian Arend

B Andreas Bader, Inge Becher, Thomas Becher, Linda Becker, Stephan Becker, Markus Beck-

mann, Detlef Beier, Elke Berthold, Ralph Beushausen, Bastian Bie-dermann, Robert Böge, Michael Bönisch, Lukas Borgelt, Udo Börger, Jürgen Börner, Jörg Boßmeyer, Wolfgang Bränder, Robert Bräu-nig, Dr. Dirk Breuer, Klaus-Dieter Brühl, Beate Brüninghaus, Andreas Buchem, Hartmut Budde, Andrea Busch, Sla-womir-Josef Büttner

C Andreas Dal Canton, Sérgio Carvalho, Jean Frédéric Cas-tagnet

D Gerhard Dallmann, Uwe Dan-nen, Sabine Dannhauer, Ingo Dauer, Bianca Deck, Jakob

Deck, Stefanie Degener, Maren Dependahl, Melissa Diekmann, Birger Diesem, Ailton Cesar Diniz, Christian Dinter, Andreas Donat, Steffen Drechsler, Susan Drescher, Harald Dröge, Magnus Duda, Mar-tin Duram

E Reimund Eckermann, Petra Eckhardt, Wiebke Eggers

F Mauritz Faenger, Gabriele Feil, Arne-Falk Flander, Sebastian Franke, Brigitte Freitag

G Hartmut Gattmann, Stephan Germann, André Glasmeyer, Andreas Glaßmeyer, Lothar

Goertzen, Ulrich Gohl, Ulf Götze, Rolf Grandt, Tobias Grau, Walter Grimm, Carsten Große Börding, Dr. Jürgen Großmann, Heinz Gruber

H Nils Hähner, Ursula Hain, Dr. Heikel Hamadou, Katrin Hamann, Jens Hammecke, Rai-

ner Hammelsbrock, Ute Hanhardt, Armin Hans, Tanja Hans, Laura Hans, Monika Hansen, Martin Har-tung, Dieter Haß, Lena von der Hei-den, Ulrike Helbig, Cecilia Hentrich, Markus Herkenhoff, Olaf Hermann, Roland Hermann, Mario Hermeling, Traugott Hofer, Holger Hoffmann, Stefanie Hoffmann, Ursula Holtgre-ve, Stefan Hönow, Wilfried Hörhold, Dirk Horstkamp, Peter van Hüllen, Tobias Hullin, Daniela Hunger, Elisa-beth Husemann

IJ Matthias Ibeler, Jens Indra-chowicz, Thomas Irmscher, Uwe Jahn, Wolfgang Janjevic,

Britta Jansen

K Franziska Kaden, Recep Kalaycik, Jörg Kampmann, Katharina Kassadjikov, Thomas

Kelter, Hans Jürgen Kerkhoff, Manu-el Keune, Bernd Kirst, Ulrich Klein, Tanja Kleczka, Marcus Klimek, Ina Klix, Kai Kmieciak, Nico Knorr, Hart-wig Kockläuner, Dr.-Ing. Günter Köhler, Stefan Kolassa, Sabine Kolf, Norbert Kölker, Björn Könes, Heiko Koop, Silvio Kopsch, Marian-Peter Kottick, Udo Krampitz, Karin Krie-bel, Felix Kriege, Karl-Günter Krus-ka, Ralf Kübeck, Michael Kühnert

L Reimund Laermann, Jörg Lange, Karl-Hermann Lau, Frank Ledderbohm, Peter

Leimbrink, Alexander Leitner, Uwe Lewandowski, Thomas Löhr, Rainer Lorenz

M Manja Malyszczyk, Irene Martin, Herbert Mattheis, Henry Matthes, Ralf Mau-

rus, Bernd Mayer, Melanie Mayer, Eberhard Mehle, Peter Melbinger, Felipe Mello Super, Ina Meyer, Sabine Meyer, Dennis Michalski, Volker Mielke, Eng. MSc. Domingos Minicucci, Klaus Minneker, Sandra Moers, Rüdiger Monecke, Raymond Mountney, Klaus Müller, Jörg Mult-haupt, Michael Münch, Priscilla Muntoni

N Maren Netkowski, Jürgen Neuhaus, Eckhard Neumann, Thomas Niebecker, Daniel

Niemann, Marko Niemeyer

O Dirk Oebel, Ingo Offer-manns, Dirk Olbers, Andreas Olbricht, Dirk Opfer, Hans-

Werner Overmeyer

P Sandra Papenbrock, Dr. med. Ulrich Pätzold, Ute Pellenz, Hermann Pentermann, Man-

fred Pfeiff, Friedhelm Pohl, Christian Pohlmann, Olga Polenchik, Antonio Porto, Dr. Gregor Poschmann, Oli-ver Pracht, Alexander Püning

R Leon Radunovic, Dirk Raschke, Andrea Redmann, Stephan Reichelt, Jan Reiners, Tamara

Reinke, Andreas Renze, Dr.-Ing. Roman Ritzenhoff, Achim Röder, Bernd Romeikat, Christoph Rücker, Horst Rüsing, Leni Rüsing

S Silke Sagmeister, Klaus Schaf-meister, Friedrich-Karl Schel-berg, Dr. Knut Schemme,

Daniela Schlichter, Andrea Schlüter, Wolfhard Scheer, Michael Schmak, Annegret Schmidt, Jörg Schmidt, Kirsten Schmidt, Carla Schmode, Stefanie Schönheit, Ralf Schreiber, Marisa Schriefl, Armin Schröder, Susanne Schubert, Tino Schulz, Berit Lu Schweda, Sandra Scibors-ki, Lisa Sennhenn, Klaus Seybold, Hendrik Siemionek, Reiner Skrzipek, Frank Smolny, Antonio Carlos Soldi Junior, Joachim Speh, Uwe Spiel-mann, Josef Stallmeister, Nicole Stephan, Harald Steuler, Dr. Georg Stierle, Claudia Stipp, Petra Stipp, Andreas Stralek, Otto Stockhausen, Andreas Studinski, Elena Suhareva, Frank Swierzinski

T Ewald Thaller, Christian Thiel, Claudia Thiele, Dieter Tondar, Jennifer Treib, Felix Trepp-

schuh, Jöran Frank Treppschuh, Lucas Turquetto

V Christian de Veen, Martin Venn, Jörg Villmann, Bernd Vogel, Andreas Vogele, Sebas-

tian Voss, Thomas Voß

W Felix Weber, Daniel Weih-mann, Anja Wersching, Marcel Werth, Björn

Wieschendorf, Ralf Willam, Lothar Willig, Remo Winter, Heiner Witke, Susanne Wolff, Ronny Wolsky

„Obrigado…A equipe de redação glückauf (da esquerda para direita) : Iris-Kathrin Wilckens (GMH Holding), Sarah-Fee Pietrowsky (BVV), Eberhard Mehle (RAFIL), Oliver Santelli (GMHütte), Julia Pehla (SWG/ESG), Marcus Wolf (GMH Holding/GMHütte), Markus Hoffmann (HGZ), René Surma (WeserWind), Ulrike Libal (Pleissner Guss), Monika Brüninghaus (Tradu-tora para o idioma francês), Hans--Günter Randel (GMHütte), Norbert Hemsing (Walter Hundhausen), Mat-thias Krych (RRO), Dirk Strothmann (RRO) e Vera Loose (GMHütte). O membro da redação Beate-Maria Zimmermann (GMHütte)não se encon-tra na fotografia.

Fotógrafo: Hartmut Gattmann

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 7

glück auf · 4/2012 · Edição em português ..................................... 7

EDITORIAL

Mais rápido – mais alto – mais longe – melhor?

“Nossa equipe e nossos produtos são capazes de permanecer no topo da tabela.”

Muitos eventos esportivos nos acompanharam ao longo deste ano e nos atraíram para a sua

órbita. Quem é que não ficou nervoso e de dedos cruzados na frente da televisão durante o Cam-peonato Europeu de Futebol, os jogos olímpicos de Londres ou, até mesmo, com o temerário salto estratosférico de Felix Baumgartner nos Estados Unidos? Aplaudimos esplêndidas vitórias, nos de-cepcionamos quando perdemos para a Itália no futebol e chegamos a nos questionar se um salto a 39 quilômetros de altura tem realmente tanta im-portância. Sofremos juntos com aqueles que não subiram ao pódio, cultivamos uma grande estima por aqueles que, mesmo com suas necessidades especiais e com os golpes do destino, são capazes de superar limites que estão quase fora do alcance de nossa imaginação.

O que fundamenta o sucesso? À primeira vista, apenas aqueles indivíduos que lutam por vitória e medalhas, visíveis para a mídia e para qualquer um de nós. Mas por detrás de tudo isso - na maior parte das vezes sem que se perceba - en-contra-se uma equipe eficiente e de competência variada, que também trabalha correndo atrás do mesmo objetivo: de forma dura, incessante e cheia de otimismo.

No grupo GMH, também nos vemos como uma equipe de alto desempenho em 47 moda-lidades diversas. Mas, neste ano, não deu para vencer em todas as posições onde havíamos pla-nejado alcançar o sucesso.

Primeiramente, tivemos a crise econômica mundial que abrangeu mais áreas de atuação do que tínhamos previsto no início do ano, atingindo justamente os mercados onde atuamos com nos-sos produtos: no campo automotivo, da tecnolo-gia ferroviária e energética, da construção naval e da construção de instalações. O mercado está saturado, o que exerce pressão sobre os lucros e sobre a competitividade. Percebe-se um recuo na demanda tanto do lado industrial quanto na esfe-ra privada de consumo.

Em segundo lugar, outros fatores que deixam os mercados inseguros são a crise financeira na Europa e nos Estados Unidos, as agitações políti-cas no Oriente Médio e no norte da África, assim como o comportamento do preço das matérias--primas. Sente-se principalmente agora que paí-ses exportadores como a Alemanha naturalmente apresentam uma posição de cautela e moderação. Estas influências externas são previsíveis somente parcialmente. Por isso, devemos estar ainda mais preparados para pôr em prática nossas reflexões e atos empreendedores.

Em terceiro lugar, chegamos ao tempo de co-locar nossas intenções e avaliações otimistas em relação ao desenvolvimento nas áreas de energia renovável. Dez das empresas do grupo fornecem produtos individualizados para esta indústria emergente. No entanto, as condições políticas, ainda incertas para este setor, dificultam uma tomada de decisões de forma consciente e eco-

nomicamente viável por parte das empresas. Por isso, esperamos pronunciamentos confiáveis, que nos garantam tranquilidade para nossas ações. Além disso, no mercado offshore, precisamos enfrentar, também, problemas internos significa-tivos. Estes dois eventos nos sobrecarregam e, por essa razão, ainda não posso prever como será o futuro para o setor.

Na análise do ano anterior, percebemos que tivemos que reavaliar nossos projetos muito mais do que podíamos imaginar no início do ano. Mesmo assim, uma equipe de 11.025 colabora-dores apresentou neste ano um desempenho sem o qual não teríamos sobrevivido nestes tempos turbulentos que nos lembram a crise de 2008 e 2009. Neste ponto, agradecemos a todos que nos ajudaram.

Dadas as condições atuais, não esperamos para o próximo ano uma recuperação da crise,

mas sim - na melhor das hipóteses - estabilidade no nível atual. Vamos esperar para ver se essa condição inicial servirá como ponto de partida para 2013. Com certeza, nossa equipe e nossos produtos têm a capacidade de permanecer no topo da tabela. Mais rápido - mais alto - mais longe - melhor! Para tanto, temos que dar tudo de nós.

Caros colaboradores, A você e a sua família desejamos um Feliz Natal e Glückauf (Boa sorte!) no próximo ano.

A sua

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 4/2012 · Edição em português ..................................... 8

PALAVRA DO ACIONISTA

Somente a mudança é estável. Estimados colaboradores do Grupo GMH, estimados leitores da glückauf,

talvez vocês já conheçam o slogan acima. Ilustrado com quatro árvores que se modificam de acordo com a mudança das estações, ele, várias ve-zes, esteve presente nos prospectos e anúncios do Grupo GMH. As mu-danças simbolizadas se processam fielmente no ritmo do ano, mas sem-pre com uma conotação diferente. Um ano temos um outono dourado; outro ano, na mesma época, temos chuvas, tempestades e muito céu cinzento. Nenhum outono é igual àquele que o antecedeu.

A indústria do aço também sofre efeitos parecidos. Enquanto os danos causados pela tempestade da crise econômica global de 2008 e 2009 ainda nem foram superados em to-das as partes do mundo, mais uma nuvem da conjuntura já se forma acima de nós. Sim, nos dias de hoje os ciclos se alteram de forma muito mais rápida e os picos, tanto para cima quanto para baixo, estão cada vez mais acentuados. A teoria do movimento de ondas em intervalos de sete anos hoje só existe na ul-trapassada literatura da economia. Vivemos hoje num mundo marcado por contextos econômicos globais e por mudanças rápidas e de difícil previsão.

A situação econômica da indústria do aço pouco melhorou em relação aos anos de 2008 e 2009, segundo o saldo apresentado pelo presidente da World Steel Association, Xiagong Zhang, durante a Conferência do Aço deste ano em Nova Déli, Índia. A crise da dívida da Europa não atin-ge somente os países membros da União Europeia, ela afeta o clima de negócios no mundo todo. As taxas de crescimento nos países que, até então, apresentavam uma economia aquecida, como a China, a Índia e o Brasil, caíram consideravelmen-te, afirma Zhang. A insegurança e retração crescentes nos mercados, que são relevantes para o Grupo GMH, exercem uma ação direta nos pedidos feitos às empresas do grupo. Essa situação representa para nós inúmeros desafios para o próximo ano.

Mas a boa notícia que vem de Nova Déli é que no mundo inteiro a indústria do aço apresenta uma taxa de crescimento positiva. O aço continua valendo como material inteligente com o poder de garantir empreendimentos sustentáveis da

indústria para atender às necessida-des atuais e das gerações futuras. O aço é o material que tem tudo a ver com o “life cycle thinking”. Uma vez que é reutilizável, preserva os recur-sos naturais e o meio ambiente. Ele oferece melhores condições para a nova geração avaliar a importância da metalurgia e optar por esse cam-po de estudos ou de ser dono de seu próprio negócio na indústria do aço.

De fato, a indústria pesada - na qual incluo as fundições, as empre-sas de alumínio, a engenharia de máquinas - sempre sofrerá turbulên-

cias, pois a única coisa estável que apresenta, são as mudanças que sofre. Temos que saber lidar com as novas exigências e aprender a não apenas reagir às mudanças, mas, principalmente, a estar preparados para encará-las da melhor forma possível. Eu tenho certeza de que a diversidade do Grupo GMH (certa vez um jornalista nos chamou de “loja de artigos variados”) é capaz de construir sólidos alicerces princi-palmente em tempos de crise.

Desejo a você e a sua família um Feliz Natal. Aproveitem bem o tem-

po livre e entrem felizes e com saúde no próximo ano.

Boa sorte!Cordialmente

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ........................... 9

glück auf · 4/2012 · Edição em português ..................................... 9

Últimos sinais de vidaDois comerciantes de sucata salvam objetos de seu fim definitivo. A história de uma exposição inusitada no Museu Villa Stahmer

Quando o assunto é sucata, “os homens logo aparecem”, afir-

ma alegremente o prefeito Ansgar Pohlmann durante uma exposição de fotografia dos comerciantes de sucata Matthias Krych e Felix Tre-ppschuh.

Naquela manhã de domingo, o assunto no museu Villa Stahmer não girava em torno do preço da sucata ou de onde ela vinha, nem das peças do valioso aço que é sucateado no forno elétrico. O tema das conversas era simplesmente a arte. Tanto o prefeito Pohlmann, quanto Knut Schemme, palestrante convidado para apresentar a exposição, pareciam bastante entusiasmados com o tema.

Como gerente do setor de matéria-prima e reciclagem - e também como superior dos dois fotógrafos - estava predestinado a cuidar do assunto. Mesmo sabendo-se que a maioria dos 70 ouvintes presentes era da mesma área técnica, mais uma vez explicou-lhes a importância que a sucata tem como segundo componente mais presente na indústria do aço em todo o mundo.

45 por cento dos produtos de aço na Alemanha provêm da sucata, e mais de 95 por cento em algum ponto do futuro servirão de matéria secundária. Knut Schemme afirma: “No entanto, perante a lei, a sucata é considerada como algo com defeito ou sem utilidade”. Ainda bem que os dois artistas têm outra opinião a respeito do assunto.

Cada um dos dois tem seu jeito próprio de ver as coisas, explica Knut Schemme. Matthias Krych percorre com os olhos os postos de sucata à procura de inesperadas constelações, enquanto Felix Treppschuh esboça suas inspirações. Os dois têm em comum o jogo com as superfícies. Schemme explica: “Pois as variadas marcas de corrosão nas superfícies têm sua própria beleza e encanto”.

“Na verdade, continua Schemme, ambos criam com suas fotos uma obra especial e única. A sucata é um elemento em permanente mutação. E os postos de sucata também. O que hoje repousa sobre um monte, amanhã poderá desaparecer nos fornos elétricos. Estou tentando dizer que os temas nunca se repetem”.

Para finalizar, Matthias Krych, também em nome do seu colega mais jovem, agradeceu pelo apoio ao projeto. A cidade de Georgsmarienhütte não hesitou em realizar esta exposição. A curadora do museu, Inge Becher, acompanhou todos os preparativos durante um ano. Os dois artistas expressaram um agradecimento especial a Rohstoff Recycling Osnabrück, que assumiu uma grande parte dos custos e apoiou o projeto de várias maneiras desde a sua concepção.

Matthias Krych: “Este empenho nos interesses culturais de seus funcionários deve servir como exemplo, pois colabora muito para uma convivência descontraída dentro da empresa. Afinal, o sentido do trabalho de todos é alcançar bons resultados em suas funções”.

A abertura da exposição teve o acompanhamento musical de Peter Karl Müller de Münster, que apresentou com sua guitarra e sintetizador uma variedade de timbres musicais.

Inge Becher

OS ART ISTAS

Matthias KrychFelix TreppschuhMatthias Krych começou já bem cedo a se interessar por fotografia. Como a região do Ruhrgebiet sempre ofereceu muitos temas que podem ser fotografados - por exemplo, a sucata - organizou sua primeira exposição em 1994 com o tema “Fascinação pela Sucata” na DGB em Frankfurt. Outras exposições aconteceram em Offenbach, Spenge e Werther. Em 2007, preparou uma exposição para o “Dia de Abertura do Porto para o Público”, pela primeira vez com a participação de seu colega Felix Treppschuh.

Felix Treppschuh também começou a fotografar desde criança. Desde que está trabalhando na RRO, também adotou a sucata como tema de suas fotos. Em 2009, produziram juntos, pela primeira vez, o calendário com fotos de sucata, que hoje se encontra em sua quinta edição.

Deem uma olhada.Após a exposição no Museu Stahmer, as fotografias estarão expostas nas dependências administrativas da Rohstoff Recycling em Georgsmarienhütte, Neue Hüttenstraße 3.

Fotógrafo: Daniel Niemann

“Cocktail“ de Felix Treppschuh“Sem título II“ de Matthias Krych

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glück auf · 4/2012 · Edição em português ................................... 10

“A principal dificuldade foi conseguir ser justo.”GMHütte · Ampliação do acordo de participação nos lucros considerando o fator “energia”

ENTREV ISTA

Ele, acima de tudo, deve servir como prova de que todos do quadro de funcionários da Hütte têm em mente a economia e o aproveitamento de energia: o acordo recentemente firmado pela empresa que une o cálcu-lo de participação nos lucros com o fator energia. A glückauf conversou com o diretor de trabalho, Felix Osterheider, e o presidente do conselho de fun-cionários, Ludwig Sandkämper, que são os criadores dessa ideia, e com Reimund Laermann, che-fe do setor de gestão de energia da GMHütte.

glückauf: A participação nos lucros tem tradição na Hütte. Ela foi a primeira empresa do grupo GMH a

incluir essa forma de participação dos funcionários. Por que está sendo com-plementada agora?Felix Osterheider: O antecessor do meu antecessor, Hermann Codes, que foi junto com Jürgen Groß-mann o criador desse acordo, já tinha na época provado ser um homem de visão abrangente: Des-de o início o fator „energia“, junto aos fatores quota de aplicações, produtividade e licença médica, foi considerado como indicador de grande influência. No entanto, não tínhamos como dar vida a esse fator. Mas agora é possível.Ludwig Sandkämper: Já no ano passado, atingimos cerca de dois terços de nossos colegas com um treinamento na área de energia. A ideia básica de que podemos eco-nomizar energia de maneira rápida está vastamente difundida. Além disso, na condição de trabalhado-

res de uma usina eletro-siderúrgica de sucesso, não gostaríamos de ouvir que não fomos capazes de reconhecer os sinais do tempo, pois o fator energia, acima de tudo, é determinante para o futuro de nossa aciaria.

Mas como o fator energia pode ser avaliado? Como o senhor cuidou do assunto?Laermann: O mais difícil foi des-crever esse fator de maneira justa. O nosso principal consumidor de energia é o forno elétrico, e a maio-ria dos nossos colegas não exerce influência sobre esse consumo. Por outro lado, não queremos “nos es-conder” por detrás deste agregado e dizer que a economia de energia não diz respeito a todos nós. Por is-so, o nosso novo sistema instalado “Messdas“ foi reavaliado. Com ele, podemos identificar em toda a área

da usina os pontos onde a energia geral poder ser medida. Pois todos a usam, independente se na pro-dução ou na administração. Outro fator é o uso de ar comprimido, que é calculado junto a outro valor característico e influencia a parti-cipação nos lucros com uma diver-gência percentual.

Muitos dos colegas não têm medo de que no final sobre claramente menos dinheiro na carteira do que antes?Sandkämper: Esse acordo não vai nos prejudicar. Se por algum moti-vo não pudermos explorar todos os nossos esforços no aproveitamento da energia, seja, por exemplo, de-vido a problemas técnicos ou ao uso deficiente de sua capacidade, a quantia de cada colega talvez fique alguns euros menor. Mas estou convencido de que nós, por meio da gestão de energia, e, sobretudo, por meio do programa “o interrup-tor está na cabeça”, vamos obter sucesso em todos os setores, o que vai trazer alguns euros de volta pa-ra a nossa carteira.Osterheider: O mais importante não é a economia ou a distribuição do dinheiro. As somas a serem distribuídas não vão se modificar tanto. O grupo GMH, mais do que isso, quer deixar bem claro: o nosso quadro de funcionários está engajado na economia de energia.

Estão felizes com o novo acordo (da esquerda para a direita): o presidente do conselho de funcionários, Ludwig Sandkämper, o diretor de trabalho, Felix Osterheider, e Reimund Laermann, chefe do setor de gestão de energia da GMHütte.

Fotógrafo: vl

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glück auf · 4/2012 · Edição em português ................................... 11

Não se trata de uma constatação da boca para fora, mas sim de um trabalho em conjunto de cada um em seu setor. Não faz diferença nesse caso se o dinheiro que ga-nha é fruto do trabalho da cabeça ou das mãos.

Deve ser o primeiro acordo dessa ordem no setor siderúrgico. Qual é o feedback esperado?Laermann: A gente está sempre trocando ideias com outras em-presas. Na verdade, a Hütte já se encontra no topo da gestão de energia. Sendo assim, espero que obtenhamos, por meio de con-versas, uma repercussão positiva. Por outro lado, esperamos obter novas ideias de como podemos, por exemplo, fazer da economia de energia um “esporte popular”, começando pela já famosa econo-mia de energia nos corredores das escadas, indo mais longe, até o uso responsável dos nossos equi-pamentos de produção.Sandkämper: Espero que seja-mos conhecidos e reconhecidos também por outros setores como precursores na questão de econo-mia de energia. A Hütte tem uma longa tradição, mas seu quadro de funcionários não é composto ape-nas por aqueles de ontem, muito pelo contrário: também temos que pensar nos funcionários de amanhã. Não apenas em nome de nosso meio ambiente, mas tam-bém para garantir nossos postos de trabalho.Osterheider: Espero obter um feedback que mostre a realidade dos fatos: a aciaria é uma empresa que trabalha basicamente com o reaproveitamento e a reciclagem da sucata. Cuidamos de manter a tradição dos debates em mesa redonda aqui mesmo e nossas ações são transparentes. Todos nós acabamos de reconhecer o valor da energia para o desenvol-vimento futuro de nossa empresa e queremos prestar nossa contri-buição. Eu chamo isso de traba-lho responsável e espero que este seja sempre o foco da atenção de todos.

Muito obrigado pela entrevista

A negligência pode prejudicar os seus olhosGMHütte · Os óculos de proteção são parte do equipamento básico do dia a dia

Para você, qual é o valor da visão? Sem dúvida, a grande

maioria responderia que de gran-de valor. E com razão! Pois como já dizia Immanuel Kant: “Não poder ver nos separa das coisas.” Quem é que nunca contemplou alguém com olhos cheios de admiração!

É possível prever muitas situações que podem causar danos à visão. Muitas estão documentadas nas ava-liações de riscos e podem ser con-sultadas por qualquer um em ma-nuais de operação. Por exemplo, os trabalhos de corte e esmeril exigem que os olhos estejam protegidos das faíscas por meio do uso de óculos de proteção. Todo mundo sabe disso! No entanto, sejamos sinceros: é pos-sível sempre reconhecer a tempo os imprevistos? Não!

Tratando-se de proteção no tra-balho, não devemos ignorar as “con-dições imprevisíveis”. Isto quer dizer que nem todos os perigos podem ser reconhecidos de antemão. Mui-tos ocorrem justamente quando estão mais ocultos. Qualquer situação pode se modificar de maneira repentina e completamente ines-perada. E seus olhos sempre estão em si-tuação de alto ris-co. Geralmente, qualquer reação acontece tarde

demais. Se nesses momentos você não estiver com os óculos de pro-teção, qualquer coisa pode atingir imediatamente os seus olhos.

A aciaria oferece diversos óculos com várias finalidades e de vários modelos para tornar seu uso mais agradável. É só dar uma olhada no catálogo PSA para se comprovar.

Estamos sempre nos pondo a par das inovações dos protetores de olhos. Também há toda uma or-ganização para suprir quaisquer óculos de manutenção ou mesmo repô-los quando necessário.

Por fim, nada disso vale mais que o senso de responsabilidade de cada um. Não confie em sua

sorte. É melhor prevenir: use sempre os óculos de proteção na empresa. Crie o hábito de colocar os óculos antes do início do trabalho. Use--os durante todo o turno. Se tiver dúvidas a respeito dos temas “como proteger os olhos” e “óculos de proteção”, consulte os colegas do setor de segurança do trabalho. Eles certamente terão grande prazer em ajudá-lo.

Norbert Kölker

Markus Beckmann, da segurança do trabalho, apresentando os diversos tipos de óculos de proteção

„Não confie em sua sorte. É melhor prevenir: use sempre os óculos de proteção na empresa.“

N O R B E R T K Ö L K E R

Fotógrafo: vl

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Mais uma conquistaMA · Com a globalização crescem as exigências dos clientes também em relação ao gerenciamento de mercadorias e materiais. Em Troisdorf, es-tamos acompanhando essas mudanças com um novo centro de logística

ENTREV ISTA

No âmbito de uma reestrutu-ração estratégica do setor de logística, a Mannstaedt decidiu, no ano passado, transferir a logística de depósito do atual pavilhão de produção, na usina de laminagem, para um outro local. Foram em busca de uma solução que estivesse voltada para o futuro. Ulrich Welteroth, gerente do centro de logística, vai nos explicar numa entrevista concedida à glückauf como isso ocorreu:

glückauf: Sr. Welteroth, qual o ver-dadeiro motivo para a Mannstaedt ter um novo centro de logística?Ulrich Welteroth: Foi por conta da globalização crescente que implica em maiores demandas nos pro-cessos logísticos. Hoje em dia, por

exemplo, não se buscam apenas a melhor relação custo-benefício, mas também soluções de logística individuais e flexíveis. Esses são os fatores decisivos de qualidade e concorrência no mercado.

Então, não se tratava apenas de transferir a logística. Welteroth: Não. Tínhamos o ob-jetivo de criar uma logística de eficiência e que fosse feita sob medida para nós. Afinal, no futuro, também pretendemos satisfazer os desejos dos nossos clientes de ma-neira flexível.

Como foi que o senhor chegou a essa solução feita na medida para vocês? Como o senhor procedeu?Welteroth: Primeiramente, saímos em busca de um parceiro: a STUTE Logistics GmbH com sede em Bre-men. No início de 2011, lhes con-ferimos a tarefa de organizar um

caderno de metas obrigatórias.

O que devemos entender por caderno de metas obrigatórias? Ele contém que tipo de deveres?Welteroth: Este caderno descreve os campos de ação e de que forma os processos de logística podem, no futuro, ser regulamentados.

Levaram-se em consideração, por exemplo, aspectos como a capa-cidade dos depósitos, as técnicas, o equipamento técnico para a estocagem, a demanda de pesso-al, a execução dos processos etc. Também tivemos que pensar nas tendências que podem ter influ-ência direta na estrutura do centro de logística, como por exemplo, o crescimento do mercado e o que ele vai exigir no futuro. Ou mesmo qual capacidade de estocagem deve ser mantida ou se as modernas tec-nologias de sistema e de estocagem estão acompanhando as exigências do mercado.

Quando começou a construção do no-vo centro de logística da Mannstaedt?Welteroth: Já no quarto trimestre de 2011. Devemos acrescentar que não construímos apenas novos espaços e barreiras de estocagem. Também reformamos os escritórios e os equipamentos de iluminação.

Para o senhor, o que poderia ser ca-racterizado como o núcleo do setor de logística?Welteroth: A coleta dos maços de perfis da produção, a estocagem no centro de logística e seu descarre-gamento obedecendo aos prazos. Essas são as condições básicas para

Ulrich Welteroth, gerente do centro de logística

Você sabia?

Estocagem com cercasOs perfis são estocados na Mann- staedt de diversas formas. Os de curta extensão, entre 1,20 e 4,60 m, sobre o chão. Os de maior extensão com mais de 4,60 m, por meio da estocagem com cercas. Neste tipo de estocagem, são usadas cercas de aço com estacas (estacas de apoio laterais) para dar segurança à estocagem.

Fotógrafo: Markus Zielke

Sergej Poliakov no descarregamento de pilhas de perfis

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Aquecimento automático aciona o robôESB · Informação sobre o produto: a aciaria está integrando um novo sistema para marcar produtos na cadeia de processos com o emprego de mecanismos automatizados

Na localidade belga de Seraing, às margens do rio Maas, a Engineering Steel Belgium

(ESB) está trabalhando para ampliar sua acia-ria. Há pouco tempo, foi instalado um novo equipamento de despoeiramento de gases (vide a glückauf de 3/2012). Outra melhoria interes-sante é o novo sistema de marcação no final da planta de lingotamento contínuo.

Até há pouco tempo, funcionavam duas máquinas de cunhar que marcavam as barras de aço. O número impermutável era cunhado nos dois filões, que são separados uns do outros de forma mecânica e elétrica. Só depois é que os trabalhadores da ESB puderam aplicar uma marcação que contivesse informações adicionais para o cliente como qualidade, comprimento e diâmetro das barras.

Mas esse processo tinha uma desvantagem: uma marcação ilegível podia causar mal--entendidos fazendo com que os funcionários aplicassem uma marcação em uma barra errada. Além disso, as barras encurtadas tinham que ser cunhadas a mão, o que também deixava mar-gens para erros.

A ESB eliminou estas fontes de erros com um sistema de marcação completamente automati-zado: a “STS 2008” da empresa IMTS GmbH. O sistema foi posicionado exatamente no final da planta de lingotamento contínuo e acoplado a ela - justamente no centro entre os dois filões. Assim, o robô pode etiquetar as barras nos dois lados com uma plaqueta de aço e um código de barras onde estão contidas as informações mais importantes do produto. Todo o procedimento é fotografado e arquivado.

A máquina é operada e monitorada por um sistema de controle. As linhas rápidas permitem uma transmissão de informação corrente entre os dois pontos. Todo o sistema está ajustado à planta, evitando colisões entre as barras e garan-tindo um fluxo regulado.

Além disso, um robô trabalha com a função de autoproteção. O motivo: quando desligado por muito tempo, ele esfria, principalmente com as baixas temperaturas do inverno (por exem-

plo, nos intervalos da produção). Quando entra em funcionamento de novo, pode ser danificado (pela alta viscosidade dos óleos nos motores). É por isso que um aqueci-mento automático é acionado.

Existem duas variantes: na primei-ra, o robô dá partida com uma velo-cidade de trabalho de 50 por cento, aumentando dois por cento continua-mente com cada marcação até trabalhar de novo no modo mais rápido. Na segunda variante, o robô se aquece por meio de movimentos apro-priados para estar na temperatura certa já na primeira marcação. Um termostato e um conta-dor de tempo fazem um controle adicional.

A ESB aperfeiçoou seus processos com esse sistema de marcação. Dessa forma, a empresa aumentou a eficiência da produção, a qualidade do produto e a confiança dos clientes. Mas não é só seu uso atual que conta. O sistema tem um grande potencial: o código de barras poderá ser

usado num centro de logística futu-

ramente, ou seja, o cliente terá acesso a todos os dados das barras.

Michael Schmak

Cunhagem: o momento decisivo

o negócio operacional no centro de logística.

E como está sendo controlado tudo isso? Como está sendo gerenciado?Welteroth: Estamos operando todos os processos e funções de logística de maneira centralizada por meio de um sistema de admi-nistração do depósito. Quando os produtos são pesados nas áreas de produção, o sistema gera automati-camente os pedidos de transporte, ou seja, para as empilhadeiras frontais e laterais. Os pontos de es-tocagem necessários são reservados com a chegada dos produtos no centro de logística.

Mas como os funcionários sabem o que vai para onde? Como recebem as informações atualizadas dos dados?Welteroth: Tanto as entradas, saí-das ou trocas de estoque, quanto o transporte que leva como o que traz para o centro de logística, além da coleta dos produtos: du-rante todo o trabalho, os funcioná-rios recebem informações dos ter-minais de dados móveis chamados de MDT.

Onde e como são estocados os maços de perfil prontos?Welteroth: Por um lado, por meio da estocagem com cercas; por ou-tro lado, a estocagem sobre o chão é a melhor alternativa para estocar

e embalar os cerca de 1200 artigos diversos e de várias medidas no centro de logística.

Para finalizar, abra seu coração: o senhor está satisfeito com a reestrutu-ração da logística?Welteroth: Dê só uma olhada no pavilhão e você vai constatar: valeu a pena todo o trabalho. Em dias de muita movimentação, são carregados de 30 a 35 caminhões ou contêineres de maneira rápida, eficiente e sem dificuldade.

Muito obrigado pela entrevista

O parceiroA empresa de logística STUTE Gm-bH tem aproximadamente 2.000 funcionários, 40 postos no merca-do europeu de serviços de trans-portes e contratação de logística. Alguns de seus renomados clientes atuam em áreas como a aeroespa-cial, a automotiva, a construção de máquinas, a do aço, etc. A filial em Troisdorf atua há mais de 20 anos nos serviços de expedição da Mannstaedt (transporte de aço). Outro ponto forte da empresa é o descarte de sucata feito por um ca-minhão coletor de caçambas.

Tamara Reinke

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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O “desconforto” ao tornear e girar chega ao fim: com o novo equipamen-to de discos giratórios (na foto em fun-cionamento), a segurança no trabalho melhorou muito

A equipe de projeto fez a opção correta (da esquerda para a direita): Torsten Ulrich, Dirk Breuer, Dirk Raschke e Gunter Apitz

“A decisão que vocês tomaram provam o quanto a segurança de seus funcio-nários é importante para vocês. Muitas outras empresas, mesmo sob condições semelhantes, teriam tomado outra decisão.“

T O R S T E N U L R I C H

Fotógrafo: Torsten Ulrich

Na hora de tornear e girarSWG · A SWG teve que ser criteriosa na escolha do equipamento de discos giratórios entre diversas construções especiais. Escolheram o correto

Na oficina de mecânica da Sch-miedewerke Gröditz, existem

três carrosséis de torno mecânico. As peças forjadas em forma de dis-co têm uma medida impressionan-te: um diâmetro de até quatro me-tros e um peso de aproximadamen-te 60 t. Seja na elaboração ou nos processos de trabalho de avaliação posteriores, esses colossos precisam ser girados diversas vezes.

Esse procedimento era, até en-tão, realizado num local específico para este fim e efetuado sobre grandes vigas de madeira com um guindaste e com a ajuda de cordas, o que constituía uma manobra cheia de perigos.

Esclarecimento: as peças em questão contêm, quando são vira-das, saliências cruas ou trabalha-das, uma combinação que muito frequentemente gera bordas afia-díssimas. Apesar de tratadas, essas bordas eram capazes de danificar as cordas e, na pior das hipóteses, arrebentá-las - de fato, sempre que a peça era “virada” na posição vertical desabava pesadamente sobre a corda utilizada para a amarra do guindaste. Os despachantes de material na

hora desse giro sempre se sentiam desconfortáveis, mesmo atendendo a todas as exigências de segurança do trabalho.

Para afastar qualquer tipo de ris-co, em 2011, a direção da empresa decidiu investir num equipamento de discos giratórios. Uma pequena equipe de projetos composta por funcionários da oficina de mecâ-nica e do setor de conservação das plantas da usina ficou encarregada de adquirir o equipamento. Em primeiro lugar, elaboraram um caderno de encargos. Nos meses seguintes, recolheram as ofertas em questão e, por fim, fizeram uma comparação de todos os equi-

pamentos em oferta, levando em consideração os pontos de vista técnicos e econômicos.

Não foi uma tarefa fácil, pois o equipamento de disco giratório encomendado tinha que ter uma construção especial, já que, até aquela data, não se encontrava no mercado nenhum equipamento do tipo que atendesse às exigências do caderno de encargos. Os forne-cedores elaboraram vários projetos para chegar à forma ideal da peça (espessa, delgada, redonda, cônica, forjada, pronta).

Por fim, a escolha recaiu sobre um renomado fabricante de eleva-tórias, que apresentou o conceito

mais convincente, representado por seu projeto “Neuland”. O fa-bricante e a equipe de projetos da SWG tiveram que, por esse motivo, estreitar mais ainda suas relações de trabalho em conjunto na fase posterior ao desenvolvimento. Essa era a única maneira de introduzir no projeto as ideias das usinas de forja relacionadas com o uso do equipamento.

Por fim, levar o projeto para a fase de execução também exigiu muitas discussões conjuntas e acor-dos. Frequentemente, os procedi-mentos futuros do equipamento eram repassados e os detalhes ajus-tados cada vez mais de acordo com as exigências.

A instalação do equipamento de discos giratórios na oficina de mecânica foi concluída no início de julho de 2012. Após alguns pequenos ajustes, começou a fun-cionar no início de agosto. Depois de algumas semanas de funciona-mento, ficou claro que apresentou ótimos resultados para a empresa. Ele fez o trabalho ficar mais fácil e seguro.

Torsten Ulrich, Dr. Dirk Breuer,

Dirk Raschke e Gunter Apitz

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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Mais eficiente. A casa de bombas da Wildauer Schmiedewerke (WSW) esteve em funcionamento ininterrupto desde 1925. Ela era usada para tirar água do rio Dahme para resfriar, ao longo de uma extensa via, a bacia de polímero da estação térmica - por meio de permutadores de calor e a cada minuto. Mas desde agosto ela virou um capítulo da história. Agora, a bacia de polímero é resfriada com o que há de mais moderno em tecnologia de circuito fechado de resfriamento. O circuito operado por uma estação de bombas passa por permutadores de calor e por duas torres de resfriamento. Esse equipamento de grande complexidade foi instalado pela airkom Dru-ckluft GmbH. As vantagens do novo sistema: desde que foi inaugurado, o banho de polímero é resfriado de forma mais eficiente graças aos tempos menores de resfriamento. As peças que levam um choque térmico podem ser mergulhadas agora sem longos tempos de espera entre os ciclos. Além disso, a WSW reduziu consideravelmente o uso de energia devido ao fato de que o sistema só entra em operação em caso de necessidade.

Stephan Hönow e Ina Meyer Fotógrafo: Robert Bräunig

Em busca do eixo perfeitoBVV · O risco de ruptura de um eixo nunca foi tão pequeno quanto nos dias atuais. No entanto, até hoje, os especialistas não param de se per-guntar: como os eixos de rodeiro podem se tornar ainda mais seguros?

175 anos de história da estrada de ferro também são 175 anos

de história dos eixos de rodeiro. Seu desenvolvimento sempre foi influenciado significativamente por diversos fatores, seja através do conhecimento dos engenheiros, ou pelos progressos na tecnologia de construção, ou, até mesmo, por meio de progressos na exploração ferroviária. Constantemente surgi-ram novas discussões, novos avan-ços e, por fim, modificações no componente “eixo de rodeiro”.

Esse processo ainda está em cur-so, mas o questionamento se essas modificações ainda fazem sentido é tema que gera atualmente muita controvérsia. Os motivos desse impasse residem nas mudanças organizacionais e operacionais na indústria ferroviária.

Colocar novos processos em prática sempre dependeu de um longo percurso. O lucro que se obtém no “sistema ferroviário” só pode ser percebido depois de mui-tos anos devido ao longo tempo em operação dos eixos de rodeiro, pois quando são modificados na sua construção ou na composição de materiais, só depois de cerca de 10 a 15 anos podem apresen-tar efeitos positivos. É mais fácil, então, otimizar os processos na indústria, principalmente aqueles de manutenção, uma vez que apre-sentam um efeito positivo após um período de quatro a seis anos.

Pioneirismo

Estamos no início da era da estrada de ferro, no início do século 19. As

siderúrgicas dessa época ainda não eram capazes de produzir aço no tamanho suficiente para a produ-ção de um eixo de rodeiro.

Recorria-se a um processo es-pecial: o ferro-forja produzido nos fornos de pudlagem era forjado em barras, que eram em seguida uni-das em fardos. Depois, eram aque-cidas e forjadas no forno na forma de um eixo. Esse processo era en-genhosamente chamado de “eixo de aço vigoroso”. No entanto, ele continha grandes quantidades de inclusões não metálicas, sendo as-sim de baixa resistência.

Houve um grande progresso com os eixos forjados dos lingotes de aço (processo de Tiegel, a partir de 1848 e processo de Bessemer, a partir de 1862). Com eles, as pro-priedades de resistência aumenta-ram em cerca de 70 por cento.

Não houve muita melhora com os fornos Siemens-Martin, com os quais as aciarias, a partir de 1868, começaram a produzir lingotes para a forja de eixos. Em contra-partida, a desgaseificação a vácuo praticada a partir de 1955 veio a melhorar ainda mais as qualidades do material: elevou o grau de pure-za e reduziu o oxigênio do material de preparo.

A diversificada história da com-posição do material dos eixos se encontra documentada na litera-tura do assunto. Até 1930, eram encontrados apenas termos como “eixo de aço vigoroso comum”, “melhor aço fundido Tiegel”, etc. Logo depois, surgiram as antigas definições de material como St 50 e C35. Por volta de 1970, na

tabela de componentes para eixos, surgem listados componentes como C35, C60, 30Mn5, 25CrMo4, 42CrMo4, 34CrMo4 e 34CrNiMo6. A resistência à fadiga de flexão, dependendo do material, fica na faixa entre 240 N/mm² e 400 N/ mm².

Todas as melhorias na composi-ção do material tinham um único objetivo: aumentar a segurança dos eixos de rodeiro. Mas quais propriedades garantiram uma segu-rança maior?

Determinação da resistência

Foi o engenheiro alemão August Wöhler (1819–1914) que fixou a medida de avaliação essencial para a capacidade de suporte de peso dos eixos: a resistência à fadiga de flexão. A tensão permitida para a determinação dos eixos de rodeiro foi derivada a partir desses valores reconhecidos do material.

O caminho de Wöhler em dire-ção a essa constatação começou em 1860 e percorreu diversas estações: ele pesquisou as capacidades de carga e peso dos eixos, fez testes com a resistência à fadiga de flexão e lançou a pedra fundamental para a concepção dos eixos. Além disso, desenvolveu os primeiros equipa-mentos de medição de rodas, com os quais promoveu as primeiras viagens de teste, definindo, dessa forma, os primeiros índices de acei-tação de carga para rodas e eixos.

No “Manual da Tecnologia Es-pecífica da Estrada de Ferro”, ele descreveu o cálculo de um eixo. Nesse estudo, ele atenta para as

seguintes forças que podem atuar sobre um eixo: suporte de carga vertical, pressão na lateral da roda a partir de um choque horizontal e força centrífuga, atrito lateral proveniente dos trilhos, pressão lateral do vento, forças de torção provenientes dos trilhos e forças de torção na frenagem.

É feito o cálculo do diâmetro das rodas e seus mancais. Para de-terminar os assentos dos mancais, concorre ainda a relação entre seu diâmetro e comprimento. Além disso, Wöhler constatou que a torção não exerce nenhuma influ-ência na tensão de flexão e deve, por essa razão, ser deixada fora de observação.

Ajustes de resistência

Alguns resultados de seu trabalho contribuíram para o aumento de segurança, por exemplo, nos índi-ces de resistência à fadiga de flexão e nos fatores de segurança para vagões de passageiros e de carga. Após a conferência técnica da asso-ciação ferroviária dos países da Eu-ropa Central, esses resultados con-fluíram para os acordos técnicos de 1897, mesmo após discussões ferrenhas. No entanto, os parâme-tros de medição dos assentos dos eixos em relação à capacidade do peso das rodas permaneceram os mesmos até os anos 30.

Mas algumas sugestões de Wöhler em relação à formação geométrica das diferenças diame-trais foram claramente mal inter-pretadas. Os acordos técnicos de 1866 exigiam de antemão “que se evitassem todas as peças de encaixe afiadas por serem perigosas”, o que por muito tempo determinava que os eixos dos rodados fossem conce-bidos como eixo-alavanca.

Esse tipo de construção nas linhas férreas com grande incidên-cia de curvas causava rupturas dos

continuação na página 16 q

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eixos nos mancais. Durante deze-nas de anos, esse fato gerou discus-sões entre as estradas de ferro da Áustria e da Prússia. Em 1907, os austríacos tinham ordenado que o corte diagonal no campo do cubo da roda fosse aumentado, mas longas discussões, o período da Primeira Guerra Mundial e as crises econômicas impediram a mudança desses acordos técnicos até 1930.

Somente depois que a velocida-de dos trens aumentou, no ano de 1930, é que também na Alemanha toma-se consciência desse proble-ma. A partir de 1938, a Deutsche Reichsbahn (ferroviária imperial alemã) promoveu uma série de pro-cedimentos de medição: medições de tensão nos rodeiros de trens de passageiros e de carga, assim como testes de resistência nos corpos de teste 1:1 (sobre bancadas de testes de vibração) e nos rodeiros (sobre uma bancada de testes de rolagem).

O velho ponto de discordância entre a Alemanha e a Áustria tam-bém foi tema de pesquisas: a geo-metria de transição do assento de roda para a ponta do eixo. Após 30 longos anos, os austríacos tiveram sua razão reconhecida. Em 1941, as análises deram um fim ao “eixo--alavanca”, começando a se desen-volver o “assento de roda espessa-do”. A ponta do eixo e o assento da roda passaram a ter uma relação

de diâmetro de 1 para 1,12,

e a geometria de arco passou a ter 15/75 mm.

Em 1942, o Ministério dos Transportes promoveu a publica-ção da pesquisa realizada entre 1938 e 1940, tornando-a diretriz sob o título de “cálculo de eixos para rodados com eixos plenos” Fw 28.02.8. A Deutsche Bahn utilizou esta diretriz até os anos 80.

Internacionalização

Nos anos 70 do século passado, foram realizadas as primeiras ma-nobras rumo à internacionaliza-ção. Naquela época, a associação de estradas de ferro UIC reuniu no relatório ORE B136 RP11 suas ex-periências com a determinação dos eixos de rodeiro. Esse relatório foi a base para as novas normas nacio-nais e para a folha de instruções internacional UIC 515-3.

Vale lembrar: deve-se obser-var que até essa data só se tinha debatido acerca das regras de determinação para rodados (prin-cipalmente nos vagões de carga internacionais). Os “engenheiros de locomotivas”, ao contrário, só empregavam eixos de propulsão que seguissem suas próprias regras

internas. Esclarecendo esta dife-rença: na maior parte das vezes, tratava-se de vagões de carga que eram intercambiados a nível in-ternacional, razão pela qual era de grande interesse padronizar seus rodeiros.

As regras nacionais e internacio-nais continuaram a ser desenvolvi-das nos fins dos anos 90. Entre as normas europeias vigentes para o cálculo de eixos de rodeiro ferro-viário, destacam-se a EN 13103 e a EN 13104. Todas unem o princípio de força e a aceitação de que um eixo desse tipo é mais adequado para o “uso contínuo” na estrada de ferro.

Outros avanços

Essas normas de cálculo, junto à norma de qualificação de produto EN 13261 e às regras de conser-vação das empresas ferroviárias, valem como nível de segurança para os dias de hoje. A avaliação da frequência de falhas dos rodeiros nos últimos 110 anos comprova: o risco de ruptura de uma roda nunca foi tão pequeno como nos tempos atuais.

Mesmo assim, ainda se discute a necessidade de novos métodos de determinação. Três abordagens metodológicas estão em questão.

Aumentando os cortes laterais do eixo seria possível reduzir a ten-são e com isso criar um eixo de ro-deiro chamado de “safe-life”. Ele poderia ser usado para um deter-minado desempenho de rodagem sem qualquer necessidade de conserto ou inspeção. E depois seria simplesmente enviado para o sucateamento. Uma condição:

a velocidade de crescimento das trincas nas caixas típicas teria que

ser reconhecida, ou seja, o compor-tamento mecânico nas rupturas do material dos eixos.

Neste caso também se discute a determinação da abordagem das rupturas mecânicas de onde se derivam os intervalos de inspeção cientificamente fundamentados. Para se chegar a intervalos de pro-va que sejam economicamente viáveis, não são mais empregados materiais de alta resistência. Os eixos de rodeiro podem ser pro-duzidos mais espessos como nas primeiras peças de encaixe.

A base seria um sistema de de-terminação ligado a experiências contendo dados estatísticos como desempenho de rodagem, número de acidentes ou as observações da manutenção (por exemplo, o número de falhas nas rodas e nos eixos). Dessa forma, o levantamen-to de dados da empresa teria que ser elaborado com maior cuidado e transparência, pois, se compa-rarmos os levantamentos de hoje com aqueles de 1990, teremos uma surpresa: antigamente, mesmo sem a ajuda de computadores, o mate-rial proveniente da coleta de dados era bem mais completo.

Através da análise dos inventá-rios da manutenção, os mais varia-dos tipos de problema nos rodeiros podem ser identificados. Por exem-plo, os estados de funcionamento incomuns, as influências do meio ambiente, as falhas de produção na elaboração do aço ou na proteção das superfícies. Partindo dessas experiências, seria possível agir nos casos com diferentes critérios de determinação e medidas preven-tivas - por exemplo, com um tipo especial de proteção de superfícies ou com estratégias de conservação.

Qual abordagem metódica vai acabar se impondo? Assim como geralmente ocorre quando se apon-tam problemas técnicos, com cer-teza, a mistura de todas elas é que oferecerá a melhor opção.

Dr. Eng. Günter Köhler

q continuação da página 15

Günter Köhler

Três entre os melhoresBVV · O prêmio Max Greve foi concedido a alunos com nota “muito bom”.

Todo ano a Câmara de Indústria e Comércio da região central do Ruhrgebiet, em Bo-

chum, concede o prêmio Max Greve. São pre-miados os alunos que concluíram seus cursos com a nota máxima de “muito bom”.

Em 2012, 119 dos 2.213 que fizeram a prova final passaram com a nota máxima. Três ex-es-tagiários da Bochumer Vereins Verkehrstechnik (BVV) também tiraram a melhor nota: os dois mecânicos de processamento, Daniel Harnisch e Erhan Senses, e o aluno de eletrônica de tec-nologia empresarial, Stephan Becker. O bom

desempenho de Daniel Harnisch e Stephan Be-cker causa mais admiração ainda porque os dois terminaram a prova antes do tempo estipulado.

O título do prêmio leva o nome de um an-tigo prefeito de Bochum, Max Greve, que, no século 19, escreveu a história da cidade durante 30 anos, levando a fama de ser o responsável de ter mudado o status de Bochum definitiva-mente para a condição de cidade. Além disso, estimulou a criação de uma Câmara de Comér-cio em Bochum, assumindo, ele mesmo, a presi-dência durante muitos anos.

O presidente da Câmara, Jürgen Fliege, apro-veitou para acrescentar as seguintes palavras aos homenageados: “Sejam autênticos com seu trabalho, desta forma acreditarão em vocês. Será desta forma que vocês encontrarão uma vaga de emprego”.

Os três técnicos recentemente formados já encontraram suas vagas na BVV.

Sebastian Arend

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Conquistando o mercado da Polônia com novas aprovações RAFIL · O setor ferroviário polonês está em crescimento, o que aumenta as chances da empresa ferroviária do grupo GMH conquistar novos mercados

ENTREV ISTA

A República da Polônia repre-senta na Europa Central um dos maiores mercados para a indús-tria de veículos sobre trilhos. Sua posição como importante país em área de trânsito certa-mente contribui muito para este fato. A rede ferroviária polonesa tem cerca de 23.420 km de ex-tensão onde trafegam trens da empresa ferroviária PKP SA (Pol-skie Koleje Pan´stwowe Spółka Akcyjna), assim como outras empresas locais. Esses trens pre-cisam ser restaurados e moderni-zados para atender às modernas exigências do tráfego sobre trilhos. A revista glückauf quis saber do gerente-geral da RAFIL, Norbert Klein, que proveito a fábrica de rodeiros de Ilsenburg pode tirar dessa situação.

glückauf: Qual é a posição do nosso vizinho diante do desafio europeu, Sr. Klein?Norbert Klein: Ele tem apresentado programas variados e tem a inten-ção declarada de investir na rede ferroviária e em seus veículos. Para começar, devido ao intenso tráfego de passageiros e cargas, precisam adaptar sua infraestrutura. A Polô-nia tem uma variedade de pontos relevantes de passagem de fronteira que são de grande importância téc-nica para o tráfego europeu.

Quais são os países que fazem frontei-ra com a Polônia?Klein: Nada menos que sete países: a Bielorússia, a República Tcheca, a Lituânia, a Ucrânia, a Rússia, a Eslováquia e a Alemanha.

Como foi estabelecido o contato entre a Polônia e a RAFIL?Klein: Os usineiros dos rodeiros de Ilsenburg no passado já tinham fornecido diversos rodeiros aten-dendo às inúmeras exigências para diversos tipos de veículos, na maior parte das vezes, ainda nos tempos da empresa Deutscher Wa-ggonbau AG e suas antecessoras.

Ou seja, antes ainda da queda do mu-ro de Berlim.Klein: Exato. E, no futuro, quere-mos nos unir a essa tradição de bom trabalho em equipe.

O mercado é tão interessante assim?Klein: Esse mercado tem crescido constantemente desde 1990. Prova disso é a implantação de empresas europeias e de consultorias tecno-lógicas dentro do país. Há pouco, na InnoTrans 2012, em Berlim, expuseram as posições que ocupam e que tipo de desempenho podem oferecer. A Deutsche Bahn AG tra-balha em conjunto com excelentes firmas como a PESA Bydgoszcz AG, com a qual fechou um contrato de 1,2 bilhões de euros, para o forne-cimento de até 470 trens movidos a diesel do tipo “LINK“ para o tráfego de curta distância. Eles de-verão ser entregues até 2018. A arte da engenharia polonesa durante a licitação convenceu com seus pre-ços e desempenho.

Só novas construções seriam interes-santes para uma possível cooperação?Klein: Não. Existem empresas com um grande número de vagões de diversos tipos de construção em funcionamento, por exemplo, a PKP Cargo e a PKP Intercity. Essas empresas têm uma grande deman-da por rodeiros para o reprocessa-mento de suas frotas. Só a PKP Car-go possui 64.500 vagões e até 3.000 locomotivas em seu patrimônio. Alguns foram até construídos com rodas de Ilsenburg.

Como o senhor pretende conquistar o mercado polonês?Klein: Até agora, de maneira pla-nejada, entramos em contato em

diversos níveis com firmas, asso-ciações econômicas e políticos. Queremos apresentar-lhes nossa gama de realizações na construção e manutenção de veículos. Um de nossos funcionários, que tem o polonês como língua materna, foi de grande valor para nós. Ele tem participado de diversos eventos re-lacionados ao assunto na Polônia. Ele tem sido competente na função de transmitir tanto as capacidades qualitativas quanto todas as outras que a RAFIL e a tecnologia ferroviá-ria do grupo GMH dominam.

Ele já participou de quais congressos?Klein: De um congresso com repre-sentantes do governo do Estado de Sachsen-Anhalt, liderado pelo governador Reiner Haseloff e pelo marechal da voivódia de Mazóvia, Adam Strusik. Também participou de um congresso do fabricante de locomotivas WAW em Varsóvia.

Todos esses esforços já apresentaram algum resultado para a fábrica de ro-deiros de Ilsenburg?Klein: Os primeiros frutos serão colhidos este ano com a entrega de rodeiros para vagões de carga. E outro evento veio a reforçar ainda mais nossas chances: a aprovação como fabricante qualificado de rodas monobloco para o Intercity PKP, que vem a nos dar a possi-bilidade de também operar com sucesso no campo de transporte de passageiros.

… abrindo novas perspectivas para a RAFIL.Klein: Com certeza. Pois essas aprovações são pré-condições para o fornecimento descomplicado e de baixo custo para nossos clien-tes. Além disso, desta forma eles atestam nossa competência no mercado.

Muito obrigado pela entrevista.

Norbert Klein

Encontro de alto nível: o governador Reiner Haseloff (Sachsen-Anhalt) em intercâmbio com o marechal da voivódia de Mazóvia, Adam Strusik

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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O segundo nível da TI entrou em ação com sucessoPG · Como dados são transformados em infor-mações: fundição dá mais um passo em direção a uma solução de TI integrada e eficaz

Já em 2006, a Pleissner Guss tinha esboçado os processos de

contabilidade de finanças, de con-trole de custos conjuntos e divisão das compras com o SAP ERP. Agora, foi a vez de toda a logística com produção, vendas, compras, gestão de qualidade, controle de ferra-mentas e das contas integradas.

A direção da empresa, desde o começo, estabeleceu metas bem objetivas: havia a intenção de substituir dois sistemas antigos que eram paralelamente interligados e que se cruzavam em alguns pon-tos. A nova solução de TI deveria ser unificada, moderna e eficiente, integrando os instrumentos de pla-nejamento e elaboração de custos que já existiam.

Além disso, essa solução tam-bém ajudou a aperfeiçoar uma série de pontos: o controle de capa-cidades, os estágios de produção e testes, assim como a elaboração, o planejamento relativo aos pedidos e a transmissão das exigências dos clientes. Esses foram fatores decisi-vos a favor da variante de sistema SAP/MES - com a chance única de eliminar pontos de convergência condicionados ao sistema e tarefas de avaliação e comunicação aco-pladas manualmente. Tudo isso, reconhecidamente, reduziu os esforços, ao mesmo tempo em que melhorou a qualidade das infor-mações.

No dia 30 de agosto de 2011, deu-se início ao projeto com etapas chamadas de “esportivas”. O dia da inauguração foi fixado e não podia ser adiado: primeiro de maio de 2012, Dia do Trabalho. Tudo a ver.

A direção do projeto foi de Andreas Buchem, que junto a Rei-mund Eckermann e Rüdiger Mone-cke se engajaram no trabalho. Sua primeira e mais importante tarefa foi a formação de uma equipe de projeto, o que exigiu de ambos os lados muito tato.

A equipe formada tinha tudo o que precisava para o sucesso de um projeto deste âmbito: conhecimen-to, motivação, uma pitada de prag-matismo e - por último, mas não menos importante - a confiança da direção.

Após a fase inicial, outras fa-ses estão sendo planejadas. Por exemplo, os avisos na elaboração mecânica se processam diretamen-te na máquina. Na verdade, por meio de um comando específico de registro e cancelamento. Também setem em mente otimizar os meios para o registro de reclamações já existente.

Andreas Buchem, Reimund Eckermann, Rüdiger Monecke

Sistema universal

“ O longo período de preparação e o curto tempo do projeto vale-ram a pena. Na intensa fase de projeto, Key Usern da Pleissner Guss e os consultores da IDAP formaram uma equipe unida. Desenvolvemos um SAP ERP especificamente relacionado à fundi-ção para a Pleissner que pode interessar a outras empresas do grupo na área. Surgiu, então, um sistema universal, desde a entrada dos pedidos até seus cálculos posteriores. E passou na prova de operação na prática.”

R Ü D I G E R M O N E C K E

Gerente de Projetos da Fundição Pleissner

Fluxos transparentes de informação

“Os temas foram trabalha-dos detalhadamente por um grupo de trabalho exemplar. Os participantes do projeto, durante a fase de elabora-ção, foram em grande parte liberados de suas atividades normais. Todos eles tinham como prioridade o trabalho voltado para o sucesso. E não devemos deixar de mencionar que o con-selho da empresa mostrou grande com-preensão com a flexibilidade dos horários de trabalho a favor do êxito do projeto. A Pleissner Guss estava muito bem prepara-da e, desde o início, foi capaz de disponi-bilizar todos os documentos necessários, facilitando a fase inicial do projeto, cujos resultados foram fixados como “dia-gramas dos processos em curso”. Foi, então, constatado o que parcialmente já se sabia: Os fluxos de informação eram constantemente interrompidos, os

comandos eram acionados de diversas formas, era difícil administrar as informações por meio de sistemas engre-nados precariamente (SAP, Baan, frequentemente tam-bém Excel), que nem sempre estavam atualizados. Por causa disso, o objetivo era: fluxos de informação trans-

parentes e universais, e centralização de funções. A decisão recaiu sobre um dos sistemas de melhor desempenho, o SAP ERP. Para levar a TI tecnicamente até o último canto da produção, selecionaram também o GMH.mes (Manufacturing Execution System). Os dois sistemas estão combinados entre si e se completam.”

R E I M U N D E C K E R M A N N

Gerente de projetos da Fundição Pleissner

Ampla gama de funções“Os aplicativos de TI não são operados por conta própria, eles são uma ferramenta. Qualquer um que se ocupe com atividades manuais da casa ou do jardim, sabe como é quando não se tem as ferra-mentas apropriadas. Nestes casos, procura-se o vizinho ou uma loja de construção para conseguir as ferramentas. Com a TI não é tão simples assim, talvez uma condição que até contribua para o seu aperfeiçoamento. Mas com ela o tra-balho se torna mais fácil, mais divertido e abre espaço para as coisas realmente importantes. A Pleissner Guss tem uma gama de produtos muito diversificados e com alto padrão de qualidade. Na verdade, quase todos os pedidos de um cliente repre-sentam um pequeno projeto. As funções de TI têm que ser capazes de atender a estas exigências. Em muitas áreas, isso podia ser mapeado pela ampla gama de funções do SAP ERP, por exemplo, na área de vendas com complexas funções de ajuste de preços. Outras funções importantes como a função de planeja-mento da produção e o gerenciamento de ferramentas, por exemplo, podiam ser controladas pelo Add-On-Fundus do GMH Systems. O que faltava podia ser programado a partir do sistema aberto da arquitetura do SAP ERP. Apareceram funções con-fortáveis, por exemplo, a elaboração e o gerenciamento de dados coletados du-

rante a operação técnica de fundição. Ou também para a documentação interna e externa dos pedidos (plano de controle). O braço maior do SAP ERP se chama GMH.mes. Nele, a exigência é a de disponi-bilizar as informações onde elas são necessárias, ou seja,

redigi-las onde aparecem. Geralmente, isto acontece na empresa diretamente no local de trabalho: na máquina. Além disso, os comandos gerados, assim como as interfaces de comando do forno, es-pectômetro ou outras máquinas de testes são disponibilizados. O GMH.mes é um produto cuja gama de funções cresce com cada projeto. Na Pleissner Guss, também foi dado mais um grande passo. Além das funções padrão de coleta de dados da empresa já disponíveis, novas funções foram implan-tadas e aperfeiçoadas, como no setor de gestão de qualidade (por exemplo, gerenciamento de testes), gestão de lotes de tratamento térmico e acompanha-mento do material dentro da empresa.”

A N D R E A S B U C H E M

Gerente de projetos do GMH Systems/IDAP

Transparente Informationsflüsse

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Pontos de solda rigorosamente sem falhasIAG MAGNUM · Produção de dois eixos geradores para o proje-to de uma hidrelétrica no Peru: foi preciso muito tempo e experi-ência para a execução precisa deste pedido

A IAG MAGNUM recebeu de um cliente francês o pedido de produzir dois eixos ge-

radores para uma hidrelétrica no Peru. O pedido inclui a aquisição do material de todas as peças a serem soldadas, os trabalhos de soldagem, a distensão por aquecimento, assim como todo o trabalho inicial e final dos dois eixos. Os eixos forjados foram disponibilizados pelo cliente.

O projeto exigiu grandes esforços. Só a sol-dagem dos dois eixos levou nada menos que mais de 1000 horas de trabalho. Além disso, sua montagem levou mais 200 horas, assim como 1200 horas para o processamento mecânico.

Se as prerrogativas do cliente eram fáceis de entender, por outro lado, eram difíceis de exe-cutar. Exigiam-se pontos de solda rigorosamente

sem falhas e uma marcha concêntrica na casa dos centésimos. Para isso, era necessária uma construção de solda sem atrasos, sem a qual seria impossível executar um processamento mecânico essas precisão.

Resumindo a história, esse pedido apresen-tou um grande desafio para a IAG MAGNUM. Para cumprir todas essas exigências, é preciso ter vasta experiência no assunto, a começar pelos muitos pontos de solda. Nesse caso, eram de acesso extremamente difícil, exigindo no momento da soldagem um posicionamento forçado e fatigante.

Ao fim dos trabalhos de soldagem, foi a vez do tratamento térmico entrar na parte do pro-grama de construção. Os dois eixos partiram

então para o cozimento no forno-campânula a uma temperatura na casa dos 560 °C. A “viagem pelo forno” demorou 43 horas.

Depois que todos os pontos de solda foram aprovados nos testes com ultrassom e pó mag-nético, foram levados para o processamento mecânico nas duas grandes bancadas de torno de ponta - na bancada 011 e na bancada 052.

Por fim, após o trabalho de torneamento, foram executadas a fresagem, a brocagem e o polimento das pontas.

Andreas Vogele

Foto menor: uma olhada no interior depois de prontos: os eixos estão soldadosFoto maior: 31 toneladas fixadas firmemente: o início do trabalho de torneamento

Fotógrafo: Michael Münch

Dados Técnicos de Ângulos

Medidas das peças brutas e prontas

Extensão: 6.550 mm / 6.440 mm

Diâmetro: 2.000 mm / 1.940 mm

Peso: 30.800 kg / 29.500 kg

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Os recém-chegados estão comemorando um início cheio de sucesso Windhoff · Uma nova geração acima da classe de 1000 toneladas de carga vem para completar o quadro de veículos de manobra perfeitamente

A Windhoff ampliou seu quadro de veículos de manobra com

três grandes manobreiras de duas vias: as séries ZRW 64, ZRW 125 e ZRW 180. Por trás desses termos, escondem-se manobreiras de duas vias, robustas e de alto valor, com montagem modular e projetadas para as operações universais de ma-nobra e descarregamento.

Estão prontas para a entrega em diversas classes de potência e peso. Suportam pesos entre 200 e 4000 toneladas, com diversos tipos de propulsão à disposição: com acu-mulador elétrico livre de emissões (AEM), a diesel com transmissão hidrostática (DH) e um híbrido flexível (DAE). Elas estão dispo-níveis para uma distância entre os trilhos de 1000 a 1676 mm. É possível fornecer uma permissão de tráfego que atenda às exigên-

cias específicas de cada Estado. Encontra-se mais tempo no mercado o modelo ZRW 15, do qual posteriormente saíram os modelos ZRW 35 e ZRW 50. Essa série tem uma potência de tração menor, completando assim a parte inferior do quadro de produtos.

As novas séries completam per-feitamente o quadro de veículos de manobra da Windhoff. Agora, a empresa pode oferecer aos seus clientes a manobreira de duas vias adequada para atender a todas as atividades de manobra que se possa imaginar - um modelo de versatilidade que só pode dar certo: cinco recém-chegados do tipo ZRW 64 AEM já foram vendi-dos para a companhia K+S KALI GmbH, em Kassel.

A empresa de Rheine ainda desenvolveu um novo veículo: a

manobreira com tração dupla RL 65 T com filtro de partícula e tra-ção turbo hidrodinâmica. O mer-cado reagiu de maneira positiva: já foram vendidos seis veículos deste modelo para a empresa BVG Berli-ner Verkehrsbetrieb.

Os novos veículos foram apre-sentados ao vasto público este ano durante a Feira InnoTrans. Também estavam expostos cami-nhões de duas vias com plataforma elevatória, um potente veículo amolador de trilhos sobre macacos hidráulicos e equipamentos espe-cializados na instalação e manu-tenção de plataformas.

Os visitantes também puderam apreciar um comprovado clássico da Windhoff. Para isso, só preci-saram dar um pulinho no estande interno da GMH Holding: a mano-breira ZRW 15 AEM.

Michael Bönisch

Família de veículos: dados marcantes1 ZRW 50

A tradição dos clássicos conti-nua se impondo: pode arrastar até 1000 toneladas.

2 ZRW 15 O clássico para os serviços de oficina: a AEM com uma potên-cia máxima de até 22 kW.

3 ZRW 64 A solução polivalente para to-dos os serviços: com uma força máxima de tração de até 100 kN.

4 ZRW 125 A solução para os serviços de manobra de meio peso: a ve-locidade máxima da DH chega até o máximo de 25 km/h.

De forma abrangente e transparen-te foi apresentada sobre trilhos na grande área da InnoTrans 2012 parte da variedade de veículos da Win-dhoff (a partir da frente para trás): ZRW 64 AEM, RL 65 T e o caminhão de duas vias com plataforma eleva-tória.

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Fotógrafo: Anja Wersching

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Quando pessoas atentam contra a vida de pessoasMA · Birger Diesem é militante da Anistia Internacional

ENTREV ISTA

A maioria das pessoas conhece ou já ouviu falar da Anistia In-ternacional. São muitas as pes-soas que, como membros, lutam pelos direitos do homem. Re-gularmente, são assunto da im-prensa quando se faz necessário apontar para a violação destes direitos. Se você lidar com o as-sunto, vai ter a impressão de que na Alemanha se vive como se estivéssemos numa ilha pacífica. Há 50 anos atrás, a Anistia Internacional quis se esta-belecer como instituição que sozinha se bastaria com seus compromis-sos. Infelizmente, isso foi uma utopia. Existe, entretanto, muita gente que dedica seu tempo livre para ajudar as pes-soas. Birger Diesem, gerente de vendas na Mannstaedt, é

uma dessas pessoas. Há 30 anos, ele é membro ativo da Anistia Internacional e porta-voz do grupo de Köln Innenstadt Süd. Mesmo um trabalho voluntário oferece grande oportunidade desenvolvimento do nosso lado pessoal. Com seu talento para mediação, ele já é um dos três mediadores de debate na as-sembleia geral anual da seção alemã. Monika Hansen quis fazer umas perguntas sobre sua militância:

glückauf: Senhor Die-sem, o que o levou

a se dedicar à Anistia Interna-

cional?Birger Die-sem: A pri-meira vez que tive contato

com a Anistia Internacional foi numa festa da escola quando eu tinha 15 anos. Alguns professores montaram umas barraquinhas com informações. Fiquei muito chocado com o fato de no mundo haver pessoas em posição de poder aten-tando contra a vida de seus seme-lhantes. A maneira rigorosa como a Anistia Internacional defende os direitos humanos me fascinou. Lo-go em seguida, fui perguntar a um dos professores de que forma eu poderia participar. Ele me convidou então para um dos encontros. Eu fui e, desde então, tornei-me um membro ativo.

… Por que o senhor é um homem político?Diesem: Eu sou muito político. É onde sinto que posso lutar por questões que são de extrema im-portância, mas que só despertam atenção por meio de um intenso trabalho de conscientização pú-blica.

Exatamente que questões são essas? A Anistia Internacional luta pelo quê?Diesem: Vou lhe dar um exemplo concreto: a população da Colômbia sofre com os conflitos entre a guer-rilha armada, os paramilitares e os militares do governo. Há conflitos por causa de drogas, dinheiro, palmeiras de óleo. Muitas pessoas são obrigadas a abandonar suas casas. São ameaçadas, intimidadas, assassinadas. Mulheres e jovens são estupradas. Ativistas de direitos humanos e sindicalistas são ame-açados e obrigados a temer pela própria vida. Nosso grupo organiza estandes de informação aqui em Köln, seja nas ruas ou na porta de shows, para mostrar às pessoas o que acontece nessas regiões. Além disso, uma vez por ano, organiza-mos um evento maior para desper-tar em um público maior o interes-se por estas questões na Colômbia.

Que tipo de eventos são esses que a Anistia Internacional organiza? Diesem: Este ano festejamos uma noite colombiana com música ao vivo e dança. Além disso, informa-mos o público a respeito da situa-ção atual na Colômbia e de nossas atividades.

Nesses eventos também são promovi-das atividades como coleta de assina-turas, trabalhos de campanha direcio-nados ao governo colombiano?Diesem: Sim, com certeza. Este é o trabalho essencial da nossa organi-zação: atrair a atenção e combater as agressões contra os direitos hu-manos com o maior número pos-sível de vozes. O presidente da Co-lômbia este ano vai receber um pre-sentinho de Natal que preparamos para ele: gravamos um vídeo onde os convidados da noite colombiana dão o seu parecer da situação dos direitos humanos em seu país. O vídeo pode ser visto por todos no youtube. Estamos utilizando novos recursos da mídia para chegar ao público, embora uma tradicional carta exerça maior impacto sobre as pessoas.

O senhor também mantém contato com colombianos?Diesem: Sim, nós apoiamos na Co-lômbia a comunidade de paz San José. Frequentemente recebemos em Köln representantes de orga-nizações pelos direitos humanos da Colômbia. Um episódio extre-mamente comovente aconteceu no ano passado quando uma mãe contou que tropas do governo sequestraram e assassinaram seu filho para vender seu corpo como “cadáver de guerrilheiro” em troca de prêmio. Desde então, ela tem percorrido o mundo para tornar públicos estes atentados terríveis. Isto mostra a todos como é impor-tante o trabalho da Anistia Inter-nacional.

Senhor Diesem, o senhor é gerente de vendas na Mannstaedt, uma profissão que exige muito empenho. Além disso, o senhor participa de uma atividade voluntária. Isto combina?Diesem: Sim, e muito. Na minha atividade voluntária posso desen-volver um lado meu que nem sem-pre preciso empregar na função de gerente de vendas. Ela também me ensinou a desenvolver habilidades que podem me auxiliar no trabalho ou vice-versa.

Muito obrigado pela entrevista.

Birger Diesem no fórum da catedral de Köln em uma palestra sobre migração interna na Colômbia

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LOJA DE FÃS

Novos artigos e promoçõesGrupo GMH · Sempre vale a pena dar uma olhada na Loja de Fãs

Para entrar nesta estação do ano que é a mais fria, quem gosta de

correr tem que dar uma olhada na Loja de Fãs. Além das blusas de ma-lha que temos em estoque, também estamos com dois tipos de blusas de manga longa para duas modalida-des de esporte. E acabou de chegar uma jaqueta para corredores, im-permeável à água e ao vento, com a qualidade e a funcionalidade do vestuário esportivo. É de secagem rápida e de tecido ventilado.

Você também vai encontrar na Loja de Fãs artigos como toalhas de banho e uma bolsa de viagem onde cabe tudo o que você precisa carre-gar para o seu banho depois de sua atividade esportiva. Mas não são so-mente os praticantes de esporte que vão encontrar o que querem quan-do se trata de novidades: canetas, mapas, chaveiros, guarda-chuvas e toucas de lã também estão à venda.

Que tal artigos da moda? A Loja de Fãs tem muito mais! Aproveite para ver as bolsas-carteiro, as ca-necas coffee to go ou as clássicas jaquetas de microfibra para damas e cavalheiros: artigos que propor-cionam conforto e com preços im-batíveis.

No momento, até que durem nossos estoques, estão em promo-ção blusas de manga longa para

crianças, com ou sem capuz, nas cores vermelho, azul, preto ou grafite e o pulôver com capuz para senhoras na cor cinza.

Devido à grande demanda, no ano que vem a Loja de Fãs vai ampliar seu estoque de coleções esportivas. Aliás, se faltar algum artigo em sua loja - sugestões são bem-vindas. (Tel.: 040.28406927, E-Mail: [email protected]).

Kirsten Schmidt

Sem acesso à internet?Se você tiver interesse em alguns de nossos artigos, mas estiver sem acesso à internet, dirija-se ao departamento pes-soal ou ao conselho de funcionários.

Jaqueta esportiva meia-estação, corte ergonômico com logotipo GMHimpermeável à água e ao vento, proteção UV, extremamente leve, de secagem rápida, zíper por inteiro, dois bolsos laterais;Tamanhos S-XXL

26,90 €

Caneca coffee to go de cerâmica com o logotipo da GMHResistente à máquina de lavar louças

9,80 €

Touca de lã, azul e preta com logotipo GMHtecido stretch leve, de secagem rápida, double-face, aquece bem; Tamanhos S-L

5,90 €

Blusa de corrida de manga longa com o logotipo da GMHGola embutida, tecido ventilado; Tamanhos S-XXL

15,90 €

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Coração aquecidoGrupo GMH · Partindo para a terceira rodada de bebês

Mais uma vez, pudemos dar os parabéns a muitos funcio-nários e funcionárias do grupo GMH pelo nascimento

de seus filhos. Nossas páginas de bebês estão repletas, irradiando a luz do sol. Mas para os que são pais pela primeira vez, vale um aviso: nem tudo será um mar de rosas. O ator Roberto Benigni (do filme “A Vida é Bela”), uma vez disse em tom de brincadeira: “As crianças não são um consolo para a idade, elas também são o meio mais rápido de chegar a ela.” Para Sócrates, as crianças eram pequenos tiranos que respondem aos pais, se sujam com a comida e chateiam os professores. Nervos à flor da pele e cabelos grisalhos também fazem parte da vida de quem tem filhos. Além disso, as crianças custam dinheiro e muitas noites de sono. Talvez você não queira ter as preocupações de muitos pais. Mas sejamos francos: crianças não são uma gos-tosura?

Sua redação da glückauf

Noah David Schmitz. Vater: Christoph Schmitz; GMH Systems

Lea Ochmann. Vater: Daniel Ochmann; Bochumer Verein Verkehrstechnik

Rieke Julia Sprekelmeyer. Vater: Stephan Sprekel-meyer; GMHütte

Leticia Rocha Moreira. Vater: Alair Moreira; MWL

Jonathan Rietkötter. Vater: Hartmut Rietkötter; GMH Prüftechnik

Allicia Andreis Cruz. Vater: Herick Robson da Cruz; MWL

Isabelly Cristino N. Soldi. Vater: Antonio Carlos Soldi Junior; MWL

Noah Dreier. Vater: Martin Dreier; GMHütte

Sofia Camargo Cunha. Vater: Joao Batista da Rocha Cunha; MWL

Zina Polefka. Vater: Thomas Polefka; Gröditzer Werkzeugstahl Burg

Leif Rademann. Vater: Tim Rade-mann; WeserWind

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Lotta Thürnau. Vater: Gerold Hilger; IAG MAGNUM

Carla Herbstmann. Vater: Tim Herbstmann; Bochumer Verein Verkehrstechnik

Merle Winter. Mutter: Karen Winter; Vater: Marcus Winter; GMHütte

Leah Swierzinski. Vater: Frank Swierzinski; ESB Rune Eggers.

Mutter: Wiebke Eggers; GMH Holding

Miguel Tavares dos Santos. Vater: Bruno Diniz Tavares; MWL

Lia Meiners. Vater: Sören Wehmeier; GMH Systems

Lionel Schulz. Vater: Julian Schulz; WeserWind

Felix Bertmer. Vater: Thorsten Bertmer; GMH Systems

Sophie Marie Feyerl. Vater: Jürgen Feyerl; Stahl Judenburg

João Pedro dos Santos Mattedi. Vater: Fabio Mattedi Martins; MWL

Lavinia Cristina S. da Silva. Vater: Washington Rodolfo da Silva; MWL

Heloisa Hiiga de Brito. Vater: Marcio de Brito Pereira; MWL

Lucas Emanuel Silva de Jesus. Vater: Carlos Fabricio de Jesus; MWL

Julia Haingartner. Vater: Wolfgang Gabauer; Stahl Judenburg

Manuel Pesl. Vater: Gerd Griesenauer; Stahl Judenburg

Mayte Pietra da S. A. Marinho. Vater: Luiz

Rogerio de Souza a Junior; MWL

Emanuelly de Andrade Santos. Vater: Charles Fernando dos Santos; MWL

Julia da Silva Santos.

Vater: Wagner da Silva Santos; MWL

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Theis Glane. Vater: Volker Glane; GMHütte

Florian Isufi. Vater: Florim Isufi; VTK

Mehmet Oguz Ceyhan. Vater: Saltuk Ceyhan; GMHütte

Marie-Helene Leitner. Vater: Helmut Leitner; Stahl Judenburg

Lennard Stenke. Vater: Andreas Stenke; GMHütte

Sara Mayr. Vater: Jürgen Steiner; Stahl Judenburg

Helin Sarikaya. Vater: Amet Sarikaya; WeserWind

Edda Maria Ursula Titze. Vater: Swen Titze; GMHütte

Timo Kaufmann. Vater: Patrick Kaufmann; Stahl Judenburg

Rüzgar Öz. Vater: Ali Kartal Öz; WeserWind

Fiete Buchelt. Vater: Daniel Buchelt; Harz Guss Zorge

Sarah Santos de Oliveira. Vater: Marcos Aparecido de Oliveira; MWL

Mika Wolters. Vater: Michael Wolters; GSG

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Lea Stumpe. Vater: Mathias Stumpe; GSG

Salma Bouallal. Vater: Abdeslam Bouallal; Mannstaedt

Amelie Hanke. Vater: Manuel Hanke; Energietechnik Essen

Maximilian Karl Niklas Leo Seiler. Vater: Jens Seiler; GMHütte

John Evan Benna. Vater: David Benna; Mannstaedt

Phillip Klose. Vater: Alexander Truar; Mannstaedt

Julia Kolb. Vater: Sebas-tian Kolb; Mannstaedt

Jana Scherzinger. Vater: Arthur Scherzinger; GMHütte

Lejla Djedovic. Vater: Elmir Djedovic; Mannstaedt

Lisa-Marie Weber. Vater: Gregor Weber; GMHütte

Theresa Magdalena Cordes. Vater: Jürgen Cordes; GMHütte

Milan Hölmer. Vater: Arne Hölmer; GMHütte

Theo Schröter. Mutter: Silvia Schröter; Schmiedewerke Gröditz

Olaf Koslicki. Vater: Lukasz Koslicki; WeserWind

Milene Neuber. Vater: André Neuber; BTBED

Mauritz Ufer. Vater: Frank Ufer; Mannstaedt

Hanno Justus Strothmann.

Vater: Dirk Strothmann; Rohstoff Recycling

Osnabrück

Jon-Luc Treppschuh. Vater: Jöran F. Treppschuh; Energietechnik Essen

Mara Riese. Vater: Marcel Riese; GSG

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Luis Hemrique e Sousa Rodrigues. Vater: Jörge Manuel Goncalves Rodrigues; WeserWind

Julia Bialek. Vater: Jens Bialek; BTBED

Dünya Bük. Vater: Magnus Aydin Bük; Harz Guss Zorge

Lena Sophia Ehle. Vater: Thorsten Ehle; GMH Holding

Lana Pelzer. Vater: Remo Pelzer; WeserWind

Pavlo Geck. Vater: Torben Sczimaro-wski, Walter Hundhausen

Jan Kmieciak. Vater: Kai Kmieciak; Walter Hundhausen

Maximilian Gervelmeyer. Vater: Jens Gervelmeyer; GMHütte

Juliane Hesse. Vater: Mar-tin Bose; Harz Guss Zorge

Ana Julia Oliveira Estrela. Vater: Edson Costa Estrela; MWL

Davi Luis Souza San-tos. Vater: Flavio dos Santos; MWL

Isabella Häßler. Mutter: Silvia Wirsing; Saalfelder Hebezeugbau

Erik Hellermann. Vater: Dirk Heller-mann; GMHütte

Lina Süeda Tokat. Vater: Serkan Tokat; WeserWind

Marina R. Cristovão de Oliveira. Vater: Alexandre

Monteiro de Oliveira; MWL

Julian Ste-ffen Hoppe. Vater: Steffen Drechsler; Gröditzer Kurbe-lwelle Wildau

Leonard Winkler. Vater: Konstantin Winkler; GSG

Maria Luiza Papa-razo Andrade. Vater: Joao Vitor de Oliveira Andrade; MWL

Caio Luiz Farias Costa. Vater: Thiago Gonçalves C.

Domingues; MWL

Melody-Joline Burwieck. Vater: Florian Bachmann;

WeserWind

Lennox Zieger. Vater: Mario Zieger; GSG

Leni Westenberg. Vater: Mario Westenberg; GSG

Lucas de Souza Cardozo. Mutter: Ediene Aparecida de S. Cardozo Vater: José Fernando Cardozo; MWL

Miguel de Faria Priante. Vater: Danilo Oliveira Priante; MWL

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glück auf · 4/2012 · Edição em português ................................... 28

Eu realmente adoro esta sobremesa, mesmo cor-rendo o risco de não satisfazer o meu gosto. Pois, de acordo com a minha experiência, encontramos no cardápio dos restaurantes poucas sobremesas que sejam tão diferentes na qualidade como o ti-ramisu. Geralmente, o que é servido é uma papa doce, aguada, que deixa na boca um forte gosto de gordura. Mas eu vou lhes passar uma variante da receita mais animadora. Além disso, nada vai ficar grudado na colher porque os biscoitos champanhe foram substituídos pelos biscoitos italianos cantuc-cini, que têm um sabor muito especial. A propósito: espresso é a melhor opção.

E é assim que se prepara:• Preparar o espresso.• Despedaçar os cantuccini.• Colocar a metade dos cantuccini em quatro

até seis taças e regar cuidadosamente com o espresso.

• Colocar a outra metade dos cantuccini numa tigela e regar com o vino santo ou cherry. Deixar descansar.

• Raspar um pouco da casca da laranja. Depois espremer a laranja.

• Nesse ponto, numa tigela misture bem o queijo mascarpone com o açúcar.

• Abrir ao meio as vagens da baunilha e tirar com uma faca a polpa das cascas. Juntar ao mascar-pone e misturar bem.

• Adicionar aos poucos quase a metade do suco de laranja ao creme e mexer bem. O creme tem que ficar com certa consistência (se o creme estiver muito firme, adicionar mais

suco de laranja – ou se preferir um pouco de vino santo ou cherry.)

• Gotejar o resto do suco de laranja sobre os cantuccini com espresso.

• Distribuir a metade do creme nas taças.• Distribuir os cantuccini com

cherry sobre o creme.

• Cobrir com o resto do creme.

• Cobrir as taças com ras-pas grossas de chocolate e com as raspas da laranja.

• Levar as taças por três ou quatro horas à geladeira.

• Por fim, polvilhe um pouco de cacau e sa-boreie, se preferir, com uma physalis.

A glückauf lhe deseja bom apetite!

Dando colheradas sem colherTi amo, Tiramisu – mas só se você não tiver gordura demais

Ingredientes:• 500 g de cantuccini• 500 g de queijo tipo mascarpone• cerca de 150 ml de espresso (forte, açucarado,

fresco) • cerca de 100 ml de vino santo ou cherry doce• 1 laranja desidratada• 3 colheres de sopa açúcar refinado

• 2 vagens de baunilha• 100 g de chocolate suave com alta

concentração de cacau (> 70 %)• chocolate em pó

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Preparo – consumo: Tira-misu deve ser consumido o mais fresco possível, ou seja, de preferência no mesmo dia, pois com o passar do tempo, vai perdendo o sabor.

Adivinhe!Onde foi que os membros da família do fun-cionário da RRO, Stefan Hegner - Marie-Luise, Julius e Delfina – se reuniram para dar uma olhadinha na glückauf de 3/2012? Quere-mos saber o nome da escultura e do lugar onde ela se encontra. Você não sabe? Ai, meu Deus, Cristóvão já deve estar se re-mexendo no túmulo – ou rumando em direção a esta ilha espanhola para ver se a escultura ainda está lá. Envie sua resposta para m.krych@ rro-gmbh.de; ou (em um aerograma) para Matthias Krych, RRO GmbH, Rheinstraße 90, 49090 Osnabrück. O prazo final para o envio é 15 de fevereiro de 2013. Haverá sorteio no caso de muitas respostas corretas. O vencedor ganhará uma camisa gola polo da Loja de Fãs da GMH (concurso sem contestação judicial).

E onde está a sua foto? Quer participar tam-bém enviando uma foto para o jogo de

adivinhação? Tire uma foto com a glückauf na frente. O fundo da foto deve conter um número de detalhes característicos que levem as pessoas a adivinhar onde, ou melhor, em que cidade a foto foi tirada. Mande sua foto para [email protected].

Vocês sabiam?

Em nosso último jogo de adivinhação, nossa funcio-nária da Rohstoff Recycling Osnabrück, Katharina Kam-pmann, estava em frente ao Kennedy Space Center da NASA na Flórida. Entre as respostas corretas enviadas (muito obrigado pela parti-cipação!), Klaudia Beck foi sorteada.

Parabéns!

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a glück auf recomenda:

Fotógrafo: Jörg KampmannFotógrafo: Stefan Hegner