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Informárica

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Conhecimentos de Informática para concurso público - Prefeitura de Ponta Grossa - Paraná

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  • INFORMTICA

  • Didatismo e Conhecimento 1

    INFORMTICA

    01. CONCEITOS BSICOS E MODOS DE UTILIZAO DE TECNOLOGIAS,

    FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INFORMTICA

    TIPOS DE COMPUTADORES, CONCEITOS DE HARDWARE, SOFTWARE E PERIFRICOS

    HISTRICO

    Os primeiros computadores construdos pelo homem foram idealizados como mquinas para processar nmeros (o que conhe-cemos hoje como calculadoras), porm, tudo era feito fisicamente.

    Existia ainda um problema, porque as mquinas processavam os nmeros, faziam operaes aritmticas, mas depois no sabiam o que fazer com o resultado, ou seja, eram simplesmente mquinas de calcular, no recebiam instrues diferentes e nem possuam uma memria. At ento, os computadores eram utilizados para pouqussimas funes, como calcular impostos e outras operaes. Os computadores de uso mais abrangente apareceram logo depois da Segunda Guerra Mundial. Os EUA desenvolveram secre-tamente, durante o perodo o primeiro grande computador que calculava trajetrias balsticas. A partir da, o computador come-ou a evoluir num ritmo cada vez mais acelerado, at chegar aos dias de hoje.

    Cdigo Binrio, Bit e Byte

    O sistema binrio (ou cdigo binrio) uma representao nu-mrica na qual qualquer unidade pode ser demonstrada usando-se apenas dois dgitos: 0 e 1. Esta a nica linguagem que os compu-tadores entendem. Cada um dos dgitos utilizados no sistema bin-rio chamado de Binary Digit (Bit), em portugus, dgito binrio e representa a menor unidade de informao do computador.

    Os computadores geralmente operam com grupos de bits. Um grupo de oito bits denominado Byte. Este pode ser usado na re-presentao de caracteres, como uma letra (A-Z), um nmero (0-9) ou outro smbolo qualquer (#, %, *,?, @), entre outros.

    Assim como podemos medir distncias, quilos, tamanhos etc., tambm podemos medir o tamanho das informaes e a velocidade de processamento dos computadores. A medida padro utilizada o byte e seus mltiplos, conforme demonstramos na tabela abaixo:

    MAINFRAMES

    Os computadores podem ser classificados pelo porte. Basica-mente, existem os de grande porte mainframes e os de pe-queno porte microcomputadores sendo estes ltimos dividi-dos em duas categorias: desktops ou torres e portteis (notebooks, laptops, handhelds e smartphones).

    Conceitualmente, todos eles realizam funes internas idnti-cas, mas em escalas diferentes.

    Os mainframes se destacam por ter alto poder de processa-mento, muita capacidade de memria e por controlar atividades com grande volume de dados. Seu custo bastante elevado. So encontrados, geralmente, em bancos, grandes empresas e centros de pesquisa.

    CLASSIFICAO DOS COMPUTADORES

    A classificao de um computador pode ser feita de diversas maneiras. Podem ser avaliados:

    Capacidade de processamento; Velocidade de processamento; Capacidade de armazenamento das informaes; Sofisticao do software disponvel e compatibilidade; Tamanho da memria e tipo de CPU (Central Processing

    Uni), Unidade Central de Processamento. TIPOS DE MICROCOMPUTADORES

    Os microcomputadores atendem a uma infinidade de aplica-es. So divididos em duas plataformas: PC (computadores pes-soais) e Macintosh (Apple).

    Os dois padres tm diversos modelos, configuraes e op-cionais. Alm disso, podemos dividir os microcomputadores em desktops, que so os computadores de mesa, com uma torre, tecla-do, mouse e monitor e portteis, que podem ser levados a qualquer lugar.

    DESKTOPS

    So os computadores mais comuns. Geralmente dispem de teclado, mouse, monitor e gabinete separados fisicamente e no so movidos de lugar frequentemente, uma vez que tm todos os componentes ligados por cabos.

    So compostos por: Monitor (vdeo) Teclado Mouse Gabinete: Placa-me, CPU (processador), memrias, dri-

    ves, disco rgido (HD), modem, portas USB etc.

    PORTTEIS

    Os computadores portteis possuem todas as partes integradas num s conjunto. Mouse, teclado, monitor e gabinete em uma ni-ca pea. Os computadores portteis comearam a aparecer no in-cio dos anos 80, nos Estados Unidos e hoje podem ser encontrados nos mais diferentes formatos e tamanhos, destinados a diferentes tipos de operaes.

    LAPTOPS

    Tambm chamados de notebooks, so computadores portteis, leves e produzidos para serem transportados facilmente. Os lap-tops possuem tela, geralmente de Liquid Crystal Display (LCD), teclado, mouse (touchpad), disco rgido, drive de CD/DVD e por-tas de conexo. Seu nome vem da juno das palavras em ingls lap (colo) e top (em cima), significando computador que cabe no colo de qualquer pessoa.

  • Didatismo e Conhecimento 2

    INFORMTICA

    NETBOOKS

    So computadores portteis muito parecidos com o notebook, porm, em tamanho reduzido, mais leves, mais baratos e no pos-suem drives de CD/ DVD.

    PDA

    a abreviao do ingls Personal Digital Assistant e tambm so conhecidos como palmtops. So computadores pequenos e, geralmente, no possuem teclado. Para a entrada de dados, sua tela sensvel ao toque. um assistente pessoal com boa quantidade de memria e diversos programas para uso especfico.

    SMARTPHONES

    So telefones celulares de ltima gerao. Possuem alta ca-pacidade de processamento, grande potencial de armazenamento, acesso Internet, reproduzem msicas, vdeos e tm outras fun-cionalidades.

    Sistema de Processamento de Dados

    Quando falamos em Processamento de Dados tratamos de uma grande variedade de atividades que ocorre tanto nas organi-zaes industriais e comerciais, quanto na vida diria de cada um de ns.

    Para tentarmos definir o que seja processamento de dados te-mos de ver o que existe em comum em todas estas atividades. Ao analisarmos, podemos perceber que em todas elas so dadas certas informaes iniciais, as quais chamamos de dados.

    E que estes dados foram sujeitos a certas transformaes, com as quais foram obtidas as informaes.

    O processamento de dados sempre envolve trs fases essen-ciais: Entrada de Dados, Processamento e Sada da Informao.

    Para que um sistema de processamento de dados funcione ao contento, faz-se necessrio que trs elementos funcionem em per-feita harmonia, so eles:

    Hardware

    Hardware toda a parte fsica que compe o sistema de pro-cessamento de dados: equipamentos e suprimentos tais como: CPU, disquetes, formulrios, impressoras.

    Software

    toda a parte lgica do sistema de processamento de dados. Desde os dados que armazenamos no hardware, at os programas que os processam.

    Peopleware

    Esta a parte humana do sistema: usurios (aqueles que usam a informtica como um meio para a sua atividade fim), progra-madores e analistas de sistemas (aqueles que usam a informtica como uma atividade fim).

    Embora no parea, a parte mais complexa de um sistema de processamento de dados , sem dvida o Peopleware, pois por mais moderna que sejam os equipamentos, por mais fartos que se-jam os suprimentos, e por mais inteligente que se apresente o sof-tware, de nada adiantar se as pessoas (peopleware) no estiverem devidamente treinadas a fazer e usar a informtica.

    O alto e acelerado crescimento tecnolgico vem aprimoran-do o hardware, seguido de perto pelo software. Equipamentos que cabem na palma da mo, softwares que transformam fantasia em realidade virtual no so mais novidades. Entretanto ainda temos em nossas empresas pessoas que sequer tocaram algum dia em um teclado de computador.

    Mesmo nas mais arrojadas organizaes, o relacionamento entre as pessoas dificulta o trmite e consequente processamento da informao, sucateando e subutilizando equipamentos e softwa-res. Isto pode ser vislumbrado, sobretudo nas instituies pblicas.

    POR DENTRO DO GABINETE

    Identificaremos as partes internas do computador, localizadas no gabinete ou torre:

    Motherboard (placa-me) Processador Memrias Fonte de Energia Cabos Drivers Portas de Entrada/Sada

    MOTHERBOARD (PLACA-ME)

    uma das partes mais importantes do computador. A mo-therboard uma placa de circuitos integrados que serve de suporte para todas as partes do computador.

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    INFORMTICA

    Praticamente, tudo fica conectado placa-me de alguma ma-neira, seja por cabos ou por meio de barramentos.

    A placa me desenvolvida para atender s caractersticas especificas de famlias de processadores, incluindo at a possibi-lidade de uso de processadores ainda no lanados, mas que apre-sentem as mesmas caractersticas previstas na placa.

    A placa me determinante quanto aos componentes que po-dem ser utilizados no micro e sobre as possibilidades de upgrade, influenciando diretamente na performance do micro.

    Diversos componentes integram a placa-me, como: ChipsetDenomina-se chipset os circuitos de apoio ao microcomputa-

    dor que gerenciam praticamente todo o funcionamento da placa--me (controle de memria cache, DRAM, controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.).

    O chipset composto internamente de vrios outros peque-nos chips, um para cada funo que ele executa. H um chip con-trolador das interfaces IDE, outro controlador das memrias, etc. Existem diversos modelos de chipsets, cada um com recursos bem diferentes.

    Devido complexidade das motherboards, da sofisticao dos sistemas operacionais e do crescente aumento do clock, o chipset o conjunto de CIs (circuitos integrados) mais importante do micro-computador. Fazendo uma analogia com uma orquestra, enquanto o processador o maestro, o chipset seria o resto!

    BIOS

    O BIOS (Basic Input Output System), ou sistema bsico de entrada e sada, a primeira camada de software do micro, um pe-queno programa que tem a funo de iniciar o microcomputador. Durante o processo de inicializao, o BIOS o responsvel pelo reconhecimento dos componentes de hardware instalados, dar o boot, e prover informaes bsicas para o funcionamento do sis-tema.

    O BIOS a camada (vide diagrama 1.1) que viabiliza a uti-lizao de Sistemas Operacionais diferentes (Linux, Unix, Hurd, BSD, Windows, etc.) no microcomputador. no BIOS que esto descritos os elementos necessrios para operacionalizar o Hardwa-re, possibilitando aos diversos S.O. acesso aos recursos independe de suas caractersticas especficas.

    O BIOS gravado em um chip de memria do tipo EPROM (Erased Programmable Read Only Memory). um tipo de mem-ria no voltil, isto , desligando o computador no h a perda das informaes (programas) nela contida. O BIOS contem 2

    programas: POST (Power On Self Test) e SETUP para teste do sistema e configurao dos parmetros de inicializao, respecti-vamente, e de funes bsicas para manipulao do hardware uti-lizadas pelo Sistema Operacional.

    Quando inicializamos o sistema, um programa chamado POST conta a memria disponvel, identifica dispositivos plug--and-play e realiza uma checagem geral dos componentes instala-dos, verificando se existe algo de errado com algum componente. Aps o trmino desses testes, emitido um relatrio com vrias informaes sobre o hardware instalado no micro. Este relatrio uma maneira fcil e rpida de verificar a configurao de um computador. Para paralisar a imagem tempo suficiente para con-seguir ler as informaes, basta pressionar a tecla pause/break do teclado.

    Caso seja constatado algum problema durante o POST, sero emitidos sinais sonoros indicando o tipo de erro encontrado. Por isso, fundamental a existncia de um alto-falante conectado placa me.

    Atualmente algumas motherboards j utilizam chips de me-mria com tecnologia flash. Memrias que podem ser atualizadas por software e tambm no perdem seus dados quando o compu-tador desligado, sem necessidade de alimentao permanente.

    As BIOS mais conhecidas so: AMI, Award e Phoenix. 50% dos micros utilizam BIOS AMI.

    Memria CMOS

    CMOS (Complementary Metal-Oxide Semicondutor) uma memria formada por circuitos integrados de baixssimo consumo de energia, onde ficam armazenadas as informaes do sistema (setup), acessados no momento do BOOT. Estes dados so atri-budos na montagem do microcomputador refletindo sua configu-rao (tipo de winchester, nmeros e tipo de drives, data e hora, configuraes gerais, velocidade de memria, etc.) permanecendo armazenados na CMOS enquanto houver alimentao da bateria interna. Algumas alteraes no hardware (troca e/ou incluso de novos componentes) podem implicar na alterao de alguns desses parmetros.

    Muitos desses itens esto diretamente relacionados com o pro-cessador e seu chipset e portanto recomendvel usar os valores default sugerido pelo fabricante da BIOS. Mudanas nesses pa-rmetros pode ocasionar o travamento da mquina, intermitncia na operao, mau funcionamento dos drives e at perda de dados do HD.

    Slots para mdulos de memriaNa poca dos micros XT e 286, os chips de memria eram

    encaixados (ou at soldados) diretamente na placa me, um a um. O agrupamento dos chips de memria em mdulos (pentes), ini-cialmente de 30 vias, e depois com 72 e 168 vias, permitiu maior versatilidade na composio dos bancos de memria de acordo com as necessidades das aplicaes e dos recursos financeiros dis-ponveis.

    Durante o perodo de transio para uma nova tecnologia comum encontrar placas me com slots para mais de um modelo. Atualmente as placas esto sendo produzidas apenas com mdulos de 168 vias, mas algumas comportam memrias de mais de um tipo (no simultaneamente): SDRAM, Rambus ou DDR-SDRAM.

    ClockRelgio interno baseado num cristal de Quartzo que gera um

    pulso eltrico. A funo do clock sincronizar todos os circuitos da placa me e tambm os circuitos internos do processador para que o sistema trabalhe harmonicamente.

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    INFORMTICA

    Estes pulsos eltricos em intervalos regulares so medidos pela sua frequncia cuja unidade dada em hertz (Hz). 1 MHz igual a 1 milho de ciclos por segundo. Normalmente os proces-sadores so referenciados pelo clock ou frequncia de operao: Pentium IV 2.8 MHz.

    PROCESSADOR

    O microprocessador, tambm conhecido como processador, consiste num circuito integrado construdo para realizar clculos e operaes. Ele a parte principal do computador, mas est longe de ser uma mquina completa por si s: para interagir com o usu-rio necessrio memria, dispositivos de entrada e sada, conver-sores de sinais, entre outros.

    o processador quem determina a velocidade de processa-mento dos dados na mquina. Os primeiros modelos comerciais comearam a surgir no incio dos anos 80.

    Clock Speed ou Clock Rate a velocidade pela qual um microprocessador executa instru-

    es. Quanto mais rpido o clock, mais instrues uma CPU pode executar por segundo.

    Usualmente, a taxa de clock uma caracterstica fixa do pro-cessador. Porm, alguns computadores tm uma chave que per-mite 2 ou mais diferentes velocidades de clock. Isto til porque programas desenvolvidos para trabalhar em uma mquina com alta velocidade de clock podem no trabalhar corretamente em uma mquina com velocidade de clock mais lenta, e vice versa. Alm disso, alguns componentes de expanso podem no ser capazes de trabalhar a alta velocidade de clock.

    Assim como a velocidade de clock, a arquitetura interna de um microprocessador tem influncia na sua performance. Dessa forma, 2 CPUs com a mesma velocidade de clock no necessa-riamente trabalham igualmente. Enquanto um processador Intel 80286 requer 20 ciclos para multiplicar 2 nmeros, um Intel 80486 (ou superior) pode fazer o mesmo clculo em um simples ciclo. Por essa razo, estes novos processadores poderiam ser 20 vezes mais rpido que os antigos mesmo se a velocidade de clock fosse a mesma. Alm disso, alguns microprocessadores so superescalar, o que significa que eles podem executar mais de uma instruo por ciclo.

    Como as CPUs, os barramentos de expanso tambm tm a sua velocidade de clock. Seria ideal que as velocidades de clock da CPU e dos barramentos fossem a mesma para que um componente no deixe o outro mais lento. Na prtica, a velocidade de clock dos barramentos mais lenta que a velocidade da CPU.

    OverclockOverclock o aumento da frequncia do processador para que

    ele trabalhe mais rapidamente. A frequncia de operao dos computadores domsticos de-

    terminada por dois fatores:

    A velocidade de operao da placa-me, conhecida tambm como velocidade de barramento, que nos computadores Pentium pode ser de 50, 60 e 66 MHz.

    Um multiplicador de clock, criado a partir dos 486 que permite ao processador trabalhar internamente a uma velocidade maior que a da placa-me. Vale lembrar que os outros perifricos do computador (memria RAM, cache L2, placa de vdeo, etc.) continuam trabalhando na velocidade de barramento.

    Como exemplo, um computador Pentium 166 trabalha com velocidade de barramento de 66 MHz e multiplicador de 2,5x. Fa-zendo o clculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o processador trabalha a 166 MHz, mas se comunica com os demais componentes do micro a 66 MHz.

    Tendo um processador Pentium 166 (como o do exemplo aci-ma), pode-se faz-lo trabalhar a 200 MHz, simplesmente aumen-tando o multiplicador de clock de 2,5x para 3x. Caso a placa-me permita, pode-se usar um barramento de 75 ou at mesmo 83 MHz (algumas placas mais modernas suportam essa velocidade de bar-ramento). Neste caso, mantendo o multiplicador de clock de 2,5x, o Pentium 166 poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208 MHz (2,5 x 83). As frequncias de barramento e do multiplicador podem ser alteradas simplesmente atravs de jumpers de configu-rao da placa-me, o que torna indispensvel o manual da mesma. O aumento da velocidade de barramento da placa-me pode criar problemas caso algum perifrico (como memria RAM, cache L2, etc.) no suporte essa velocidade.

    Quando se faz um overclock, o processador passa a trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, fazendo com que haja um maior aquecimento do mesmo. Com isto, reduz-se a vida til do processador de cerca de 20 para 10 anos (o que no chega a ser um problema j que os processadores rapidamente se tornam obsoletos). Esse aquecimento excessivo pode causar tambm fre-quentes crashes (travamento) do sistema operacional durante o seu uso, obrigando o usurio a reiniciar a mquina.

    Ao fazer o overclock, indispensvel a utilizao de um coo-ler (ventilador que fica sobre o processador para reduzir seu aque-cimento) de qualidade e, em alguns casos, uma pasta trmica espe-cial que passada diretamente sobre a superfcie do processador.

    Atualmente fala-se muito em CORE, seja dual, duo ou quad, essa denominao refere-se na verdade ao ncleo do processador, onde fica a ULA (Unidade Aritmtica e Lgica). Nos modelos DUAL ou DUO, esse ncleo duplicado, o que proporciona uma execuo de duas instrues efetivamente ao mesmo tempo, em-bora isto no acontea o tempo todo. Basta uma instruo precisar de um dado gerado por sua concorrente que a execuo paralela torna-se invivel, tendo uma instruo que esperar pelo trmino da outra. Os modelos QUAD CORE possuem o ncleo quadru-plicado.

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    INFORMTICA

    Esses so os processadores fabricados pela INTEL, empresa que foi pioneira nesse tipo de produto. Temos tambm alguns con-correntes famosos dessa marca, tais como NEC, Cyrix e AMD; sendo que atualmente apenas essa ltima marca mantm-se fazen-do frente aos lanamentos da INTEL no mercado. Por exemplo, um modelo muito popular de 386 foi o de 40 MHz, que nunca foi feito pela INTEL, cujo 386 mais veloz era de 33 MHz, esse processador foi obra da AMD. Desde o lanamento da linha Pen-tium, a AMD foi obrigada a criar tambm novas denominaes para seus processadores, sendo lanados modelos como K5, K6-2, K7, Duron (fazendo concorrncia direta ideia do Celeron) e os mais atuais como: Athlon, Turion, Opteron e Phenom.

    MEMRIAS

    Vamos chamar de memria o que muitos autores denominam memria primria, que a memria interna do computador, sem a qual ele no funciona.

    A memria formada, geralmente, por chips e utilizada para guardar a informao para o processador num determinado mo-mento, por exemplo, quando um programa est sendo executado.

    As memrias ROM (Read Only Memory - Memria Somen-te de Leitura) e RAM (Random Access Memory - Memria de Acesso Randmico) ficam localizadas junto placa-me. A ROM so chips soldados placa-me, enquanto a RAM so pentes de memria.

    FONTE DE ENERGIA

    um aparelho que transforma a corrente de eletricidade alter-nada (que vem da rua), em corrente contnua, para ser usada nos computadores. Sua funo alimentar todas as partes do com-putador com energia eltrica apropriada para seu funcionamento.

    Fica ligada placa-me e aos outros dispositivos por meio de cabos coloridos com conectores nas pontas.

    CABOS

    Podemos encontrar diferentes tipos de cabos dentro do gabi-nete: podem ser de energia ou de dados e conectam dispositivos, como discos rgidos, drives de CDs e DVDs, LEDs (luzes), boto liga/desliga, entre outros, placa-me.

    Os tipos de cabos encontrados dentro do PC so: IDE, SATA, SATA2, energia e som.

    DRIVERS

    So dispositivos de suporte para mdias - fixas ou removveis - de armazenamento de dados, nos quais a informao gravada por meio digital, tico, magntico ou mecnico.

    Hoje, os tipos mais comuns so o disco rgido ou HD, os dri-ves de CD/DVD e o pen drive. Os computadores mais antigos ainda apresentam drives de disquetes, que so bem pouco usados devido baixa capacidade de armazenamento. Todos os drives so ligados ao computador por meio de cabos.

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    INFORMTICA

    PORTAS DE ENTRADA/SADA

    So as portas do computador nas quais se conectam todos os perifricos. So utilizadas para entrada e sada de dados. Os com-putadores de hoje apresentam normalmente as portas USB, VGA, FireWire, HDMI, Ethernet e Modem.

    Veja alguns exemplos de dispositivos ligados ao computador por meio dessas Portas: modem, monitor, pen drive, HD externo, scanner, impressora, microfone, Caixas de som, mouse, teclado etc.

    Obs.: so dignas de citao portas ainda bastante usadas, como as portas paralelas (impressoras e scanners) e as portas PS/2(mouses e teclados).

    MEMRIAS E DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

    Memrias

    Memria ROM

    No microcomputador tambm se encontram as memrias de-finidas como dispositivos eletrnicos responsveis pelo armaze-namento de informaes e instrues utilizadas pelo computador.

    Read Only Memory (ROM) um tipo de memria em que os dados no se perdem quando o computador desligado. Este tipo de memria ideal para guardar dados da BIOS (Basic Input/Output System - Sistema Bsico de Entrada/Sada) da placa-me e outros dispositivos.

    Os tipos de ROM usados atualmente so: Electrically-Erasable Programmable Read-Only Me-

    mory (Eeprom)

    um tipo de PROM que pode ser apagada simplesmente com uma carga eltrica, podendo ser, posteriormente, gravada com no-vos dados. Depois da NVRAM o tipo de memria ROM mais utilizado atualmente.

    Non-Volatile Random Access Memory (Nvram) Tambm conhecida como flash RAM ou memria flash, a

    NVRAM um tipo de memria RAM que no perde os dados quando desligada. Este tipo de memria o mais usado atualmen-te para armazenar os dados da BIOS, no s da placa-me, mas de vrios outros dispositivos, como modems, gravadores de CD--ROM etc.

    justamente o fato do BIOS da placa-me ser gravado em memria flash que permite realizarmos upgrades de BIOS. Na verdade essa no exatamente uma memria ROM, j que pode ser reescrita, mas a substitui com vantagens.

    Programmable Read-Only Memory (Prom) um tipo de memria ROM, fabricada em branco, sendo pro-

    gramada posteriormente. Uma vez gravados os dados, eles no podem ser alterados. Este tipo de memria usado em vrios dis-positivos, assim como em placas-me antigas.

    Memoria RAM

    Random Access Memory (RAM) - Memria de acesso ale-atrio onde so armazenados dados em tempo de processamento, isto , enquanto o computador est ligado e, tambm, todas as in-formaes que estiverem sendo executadas, pois essa memria mantida por pulsos eltricos. Todo contedo dela apagado ao desligar-se a mquina, por isso chamada tambm de voltil.

    O mdulo de memria um componente adicionado placa--me. composto de uma srie de pequenos circuitos integrados, chamados chip de RAM. A memria pode ser aumentada, de acor-do com o tipo de equipamento ou das necessidades do usurio. O local onde os chips de memria so instalados chama-se SLOT de memria.

    A memria ganhou melhor desempenho com verses mais po-derosas, como DRAM (Dynamic RAM - RAM dinmica), EDO (Extended Data Out - Sada Estendida Dados), entre outras, que proporcionam um aumento no desempenho de 10% a 30% em comparao RAM tradicional. Hoje, as memrias mais utilizadas so do tipo DDR2 e DDR3.

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    Memria Cache

    A memria cache um tipo de memria de acesso rpido uti-lizada, exclusivamente, para armazenamento de dados que prova-velmente sero usados novamente.

    Quando executamos algum programa, por exemplo, parte das instrues fica guardada nesta memria para que, caso posterior-mente seja necessrio abrir o programa novamente, sua execuo seja mais rpida.

    Atualmente, a memria cache j estendida a outros dispo-sitivos, a fim de acelerar o processo de acesso aos dados. Os pro-cessadores e os HDs, por exemplo, j utilizam este tipo de arma-zenamento.

    DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

    Disco Rgido (HD)

    O disco rgido popularmente conhecido como HD (Hard Disk Drive - HDD) e comum ser chamado, tambm, de mem-ria, mas ao contrrio da memria RAM, quando o computador desligado, no perde as informaes.

    O disco rgido , na verdade, o nico dispositivo para armaze-namento de informaes indispensvel ao funcionamento do com-putador. nele que ficam guardados todos os dados e arquivos, incluindo o sistema operacional. Geralmente ligado placa-me por meio de um cabo, que pode ser padro IDE, SATA ou SATA2.

    HD Externo

    Os HDs externos so discos rgidos portteis com alta capa-cidade de armazenamento, chegando facilmente casa dos Tera-bytes. Eles, normalmente, funcionam a partir de qualquer entrada USB do computador.

    As grandes vantagens destes dispositivos so: Alta capacidade de armazenamento; Facilidade de instalao; Mobilidade, ou seja, pode-se lev-lo para qualquer lugar

    sem necessidade de abrir o computador. CD, CD-R e CD-RW

    O Compact Disc (CD) foi criado no comeo da dcada de 80 e hoje um dos meios mais populares de armazenar dados digi-talmente.

    Sua composio geralmente formada por quatro camadas: Uma camada de policarbonato (espcie de plstico),

    onde ficam armazenados os dados Uma camada refletiva metlica, com a finalidade de re-

    fletir o laser Uma camada de acrlico, para proteger os dados Uma camada superficial, onde so impressos os rtulos

    Na camada de gravao existe uma grande espiral que tem um relevo de partes planas e partes baixas que representam os bits. Um feixe de laser l o relevo e converte a informao. Temos hoje, no mercado, trs tipos principais de CDs:

    1. CD comercial (que j vem gravado com msica ou dados) 2. CD-R (que vem vazio e pode ser gravado uma nica vez) 3. CD-RW (que pode ter seus dados apagados e regravados) Atualmente, a capacidade dos CDs armazenar cerca de 700

    MB ou 80 minutos de msica. DVD, DVD-R e DVD-RW

    O Digital Vdeo Disc ou Digital Versatille Disc (DVD) hoje o formato mais comum para armazenamento de vdeo digital. Foi inventado no final dos anos 90, mas s se popularizou depois do ano 2000. Assim como o CD, composto por quatro camadas, com a diferena de que o feixe de laser que l e grava as informa-es menor, possibilitando uma espiral maior no disco, o que proporciona maior capacidade de armazenamento.

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    INFORMTICA

    Tambm possui as verses DVD-R e DVD-RW, sendo R de gravao nica e RW que possibilita a regravao de dados. A capacidade dos DVDs de 120 minutos de vdeo ou 4,7 GB de dados, existindo ainda um tipo de DVD chamado Dual Layer, que contm duas camadas de gravao, cuja capacidade de armazena-mento chega a 8,5 GB.

    Blu-Ray

    O Blu-Ray o sucessor do DVD. Sua capacidade varia entre 25 e 50 GB. O de maior capacidade contm duas camadas de gravao.

    Seu processo de fabricao segue os padres do CD e DVD comuns, com a diferena de que o feixe de laser usado para leitu-ra ainda menor que o do DVD, o que possibilita armazenagem maior de dados no disco.

    O nome do disco refere-se cor do feixe de luz do leitor tico que, na verdade, para o olho humano, apresenta uma cor violeta azulada. O e da palavra blue (azul) foi retirado do nome por fins jurdicos, j que muitos pases no permitem que se registre comercialmente uma palavra comum. O Blu-Ray foi introduzido no mercado no ano de 2006.

    Pen Drive

    um dispositivo de armazenamento de dados em memria flash e conecta-se ao computador por uma porta USB. Ele com-bina diversas tecnologias antigas com baixo custo, baixo consumo de energia e tamanho reduzido, graas aos avanos nos micro-processadores. Funciona, basicamente, como um HD externo e quando conectado ao computador pode ser visualizado como um drive. O pen drive tambm conhecido como thumbdrive (por ter o tamanho aproximado de um dedo polegar - thumb), flashdrive (por usar uma memria flash) ou, ainda, disco removvel.

    Ele tem a mesma funo dos antigos disquetes e dos CDs, ou seja, armazenar dados para serem transportados, porm, com uma capacidade maior, chegando a 256 GB.

    Carto de Memria

    Assim como o pen drive, o carto de memria um tipo de dispositivo de armazenamento de dados com memria flash, muito encontrado em mquinas fotogrficas digitais e aparelhos celulares smartphones.

    Nas mquinas digitais registra as imagens capturadas e nos telefones utilizado para armazenar vdeos, fotos, ringtones, en-dereos, nmeros de telefone etc.

    O carto de memria funciona, basicamente, como o pen dri-ve, mas, ao contrrio dele, nem sempre fica aparente no dispositivo e bem mais compacto.

    Os formatos mais conhecidos so: Memory Stick Duo SD (Secure Digital Card) Mini SD Micro SD

    OS PERIFRICOS

    Os perifricos so partes extremamente importantes dos com-putadores. So eles que, muitas vezes, definem sua aplicao.

    Entrada So dispositivos que possuem a funo de inserir dados ao

    computador, por exemplo: teclado, scanner, caneta ptica, leitor de cdigo de barras, mesa digitalizadora, mouse, microfone, joys-tick, CD-ROM, DVD-ROM, cmera fotogrfica digital, cmera de vdeo, webcam etc.

    Mouse

    utilizado para selecionar operaes dentro de uma tela apre-sentada. Seu movimento controla a posio do cursor na tela e apenas clicando (pressionando) um dos botes sobre o que voc precisa, rapidamente a operao estar definida.

    O mouse surgiu com o ambiente grfico das famlias Macin-tosh e Windows, tornando-se indispensvel para a utilizao do microcomputador.

    Touchpad

    Existem alguns modelos diferentes de mouse para notebooks, como o touchpad, que um item de fbrica na maioria deles.

  • Didatismo e Conhecimento 9

    INFORMTICA

    uma pequena superfcie sensvel ao toque e tem a mesma funcionalidade do mouse. Para movimentar o cursor na tela, pas-sa-se o dedo levemente sobre a rea do touchpad.

    Teclado

    o perifrico mais conhecido e utilizado para entrada de da-dos no computador.

    Acompanha o PC desde suas primeiras verses e foi pouco alterado. Possui teclas representando letras, nmeros e smbolos, bem como teclas com funes especficas (F1... F12, ESC etc.).

    Cmera Digital

    Cmera fotogrfica moderna que no usa mais filmes foto-grficos. As imagens so capturadas e gravadas numa memria interna ou, ainda, mais comumente, em cartes de memria.

    O formato de arquivo padro para armazenar as fotos o JPEG (.jpg) e elas podem ser transferidas ao computador por meio de um cabo ou, nos computadores mais modernos, colocando-se o carto de memria diretamente no leitor.

    Cmeras de Vdeo

    As cmeras de vdeo, alm de utilizadas no lazer, so tambm aplicadas no trabalho de multimdia. As cmeras de vdeo digitais ligam-se ao microcomputador por meio de cabos de conexo e per-mitem levar a ele as imagens em movimento e alter-las utilizando um programa de edio de imagens. Existe, ainda, a possibilidade de transmitir as imagens por meio de placas de captura de vdeo, que podem funcionar interna ou externamente no computador.

    Scanner

    um dispositivo utilizado para interpretar e enviar memria do computador uma imagem desenhada, pintada ou fotografada. Ele formado por minsculos sensores fotoeltricos, geralmente distribudos de forma linear. Cada linha da imagem percorrida por um feixe de luz. Ao mesmo tempo, os sensores varrem (per-correm) esse espao e armazenam a quantidade de luz refletida por cada um dos pontos da linha.

    A princpio, essas informaes so convertidas em cargas el-tricas que, depois, ainda no scanner, so transformadas em valores numricos. O computador decodifica esses nmeros, armazena-os e pode transform-los novamente em imagem. Aps a imagem ser convertida para a tela, pode ser gravada e impressa como qualquer outro arquivo.

  • Didatismo e Conhecimento 10

    INFORMTICA

    Existem scanners que funcionam apenas em preto e branco e outros, que reproduzem cores. No primeiro caso, os sensores pas-sam apenas uma vez por cada ponto da imagem. Os aparelhos de fax possuem um scanner desse tipo para captar o documento. Para capturar as cores preciso varrer a imagem trs vezes: uma regis-tra o verde, outra o vermelho e outra o azul.

    H aparelhos que produzem imagens com maior ou menor definio. Isso determinado pelo nmero de pontos por polega-da (ppp) que os sensores fotoeltricos podem ler. As capacidades variam de 300 a 4800 ppp. Alguns modelos contam, ainda, com softwares de reconhecimento de escrita, denominados OCR.

    Hoje em dia, existem diversos tipos de utilizao para os scanners, que podem ser encontrados at nos caixas de supermer-cados, para ler os cdigos de barras dos produtos vendidos.

    Webcam

    uma cmera de vdeo que capta imagens e as transfere ins-tantaneamente para o computador. A maioria delas no tem alta resoluo, j que as imagens tm a finalidade de serem transmi-tidas a outro computador via Internet, ou seja, no podem gerar um arquivo muito grande, para que possam ser transmitidas mais rapidamente.

    Hoje, muitos sites e programas possuem chats (bate-papo) com suporte para webcam. Os participantes podem conversar e visualizar a imagem um do outro enquanto conversam. Nos lap-tops e notebooks mais modernos, a cmera j vem integrada ao computador.

    Sada

    So dispositivos utilizados para sada de dados do computa-dor, por exemplo: monitor, impressora, projetor, caixa de som etc.

    Monitor

    um dispositivo fsico (semelhante a uma televiso) que tem a funo de exibir a sada de dados.

    A qualidade do que mostrado na tela depende da resoluo do monitor, designada pelos pontos (pixels - Picture Elements), que podem ser representados na sua superfcie.

    Todas as imagens que voc v na tela so compostas de cen-tenas (ou milhares) de pontos grficos (ou pixels). Quanto mais pixels, maior a resoluo e mais detalhada ser a imagem na tela. Uma resoluo de 640 x 480 significa 640 pixels por linha e 480 linhas na tela, resultando em 307.200 pixels.

    A placa grfica permite que as informaes saiam do compu-tador e sejam apresentadas no monitor. A placa determina quantas cores voc ver e qual a qualidade dos grficos e imagens apre-sentadas.

    Os primeiros monitores eram monocromticos, ou seja, apre-sentavam apenas uma cor e suas tonalidades, mostrando os textos em branco ou verde sobre um fundo preto. Depois, surgiram os policromticos, trabalhando com vrias cores e suas tonalidades.

    A tecnologia utilizada nos monitores tambm tem acompa-nhado o mercado de informtica. Procurou-se reduzir o consumo de energia e a emisso de radiao eletromagntica. Outras ino-vaes, como controles digitais, tela plana e recursos multimdia contriburam nas mudanas.

    Nos desktops mais antigos, utilizava-se a Catodic Rays Tube (CRT), que usava o tubo de cinescpio (o mesmo princpio da TV), em que um canho dispara por trs o feixe de luz e a imagem mostrada no vdeo. Uma grande evoluo foi o surgimento de uma tela especial, a Liquid Crystal Display (LCD) - Tela de Cristal Lquido.

    A tecnologia LCD troca o tubo de cinescpio por minsculos cristais lquidos na formao dos feixes de luz at a montagem dos pixels. Com este recurso, pode-se aumentar a rea til da tela.

    Os monitores LCD permitem qualidade na visibilidade da imagem - dependendo do tipo de tela que pode ser:

    Matriz ativa: maior contraste, nitidez e amplo campo de viso

    Matriz passiva: menor tempo de resposta nos movimen-tos de vdeo

    Alm do CRT e do LCD, uma nova tecnologia esta ganhando fora no mercado, o LED. A principal diferena entre LED x LCD est diretamente ligado tela. Em vez de clulas de cristal lquido, os LED possuem diodos emissores de luz (Light Emitting Diode) que fornecem o conjunto de luzes bsicas (verde, vermelho e azul). Eles no aquecem para emitir luz e no precisam de uma luz bran-ca por trs, o que permite iluminar apenas os pontos necessrios na tela. Como resultado, ele consume at 40% menos energia.

    A definio de cores tambm superior, principalmente do preto, que possui fidelidade no encontrada em nenhuma das de-mais tecnologias disponveis no mercado.

    Sem todo o aparato que o LCD precisa por trs, o LED tam-bm pode ser mais fina, podendo chegar a apenas uma polegada de espessura. Isso resultado num monitor de design mais agradvel e bem mais leve.

    Ainda possvel encontrar monitores CRT (que usavam o tubo de cinescpio), mas os fabricantes, no entanto, no deram continuidade produo dos equipamentos com tubo de imagem.

    Os primeiros monitores tinham um tamanho de, geralmente, 13 ou 14 polegadas. Com profissionais trabalhando com imagens, cores, movimentos e animaes multimdia, sentiu-se a necessida-de de produzir telas maiores.

    Hoje, os monitores so vendidos nos mais diferentes formatos e tamanhos. As televises mais modernas apresentam uma entrada VGA ou HDMI, para que computadores sejam conectados a elas.

    Impressora Jato de Tinta

  • Didatismo e Conhecimento 11

    INFORMTICA

    Atualmente, as impressoras a jato de tinta ou inkjet (como tambm so chamadas), so as mais populares do mercado. Silen-ciosas, elas oferecem qualidade de impresso e eficincia.

    A impressora jato de tinta forma imagens lanando a tinta di-retamente sobre o papel, produzindo os caracteres como se fossem contnuos. Imprime sobre papis especiais e transparncias e so bastante versteis. Possuem fontes (tipos de letras) internas e acei-tam fontes via software. Tambm preparam documentos em preto e branco e possuem cartuchos de tinta independentes, um preto e outro colorido.

    Impressora Laser

    As impressoras a laser apresentam elevada qualidade de im-presso, aliada a uma velocidade muito superior. Utilizam folhas avulsas e so bastante silenciosas.

    Possuem fontes internas e tambm aceitam fontes via software (dependendo da quantidade de memria). Algumas possuem um recurso que ajusta automaticamente as configuraes de cor, elimi-nando a falta de preciso na impresso colorida, podendo atingir uma resoluo de 1.200 dpi (dots per inch - pontos por polegada).

    Impressora a Cera

    Categoria de impressora criada para ter cor no impresso com qualidade de laser, porm o custo elevado de manuteno aliado ao surgimento da laser colorida fizeram essa tecnologia ser esquecida. A ideia aqui usar uma sublimao de cera (aquela do lpis de cera) para fazer impresso.

    Plotters

    Outro dispositivo utilizado para impresso a plotter, que uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimen-ses, com elevada qualidade e rigor, como plantas arquitetnicas, mapas cartogrficos, projetos de engenharia e grafismo, ou seja, a impressora plotter destinada s artes grficas, editorao eletrnica e reas de CAD/CAM.

    Vrios modelos de impressora plotter tm resoluo de 300 dpi, mas alguns podem chegar a 1.200 pontos por polegada, permitindo imprimir, aproximadamente, 20 pginas por minuto (no padro de papel utilizado em impressoras a laser).

    Existe a plotter que imprime materiais coloridos com largura de at trs metros (so usadas em empresas que imprimem grandes volumes e utilizam vrios formatos de papel).

    Projetor

    um equipamento muito utilizado em apresentaes multim-dia.

    Antigamente, as informaes de uma apresentao eram im-pressas em transparncias e ampliadas num retroprojetor, mas, com o avano tecnolgico, os projetores tm auxiliado muito nesta rea.

    Quando conectados ao computador, esses equipamentos repro-duzem o que est na tela do computador em dimenses ampliadas, para que vrias pessoas vejam ao mesmo tempo.

    Entrada/Sada

    So dispositivos que possuem tanto a funo de inserir dados, quanto servir de sada de dados. Exemplos: pen drive, modem, CD--RW, DVD-RW, tela sensvel ao toque, impressora multifuncional, etc.

    IMPORTANTE: A impressora multifuncional pode ser clas-sificada como perifrico de Entrada/Sada, pois sua principal carac-terstica a de realizar os papeis de impressora (Sada) e scanner (Entrada) no mesmo dispositivo.

    BARRAMENTOS CONCEITOS GERAIS Os barramentos, conhecidos como BUS em ingls, so conjun-

    tos de fios que normalmente esto presentes em todas as placas do computador.

    Na verdade existe barramento em todas as placas de produtos eletrnicos, porm em outros aparelhos os tcnicos referem-se aos barramentos simplesmente como o impresso da placa.

    Barramento um conjunto de 50 a 100 fios que fazem a comu-nicao entre todos os dispositivos do computador: UCP, memria, dispositivos de entrada e sada e outros. Os sinais tpicos encontra-dos no barramento so: dados, clock, endereos e controle.

    Os dados trafegam por motivos claros de necessidade de serem levados s mais diversas pores do computador.

    Os endereos esto presentes para indicar a localizao para onde os dados vo ou vm.

    O clock trafega nos barramentos conhecidos como sncronos, pois os dispositivos so obrigados a seguir uma sincronia de tempo para se comunicarem.

    O controle existe para informar aos dispositivos envolvidos na transmisso do barramento se a operao em curso de escrita, lei-tura, reset ou outra qualquer. Alguns sinais de controle so bastante comuns:

  • Didatismo e Conhecimento 12

    INFORMTICA

    Memory Write - Causa a escrita de dados do barramento de dados no endereo especificado no barramento de endereos.

    Memory Read - Causa dados de um dado endereo especifica-do pelo barramento de endereo a ser posto no barramento de dados.

    I/O Write - Causa dados no barramento de dados serem envia-dos para uma porta de sada (dispositivo de I/O).

    I/O Read - Causa a leitura de dados de um dispositivo de I/O, os quais sero colocados no barramento de dados.

    Bus request - Indica que um mdulo pede controle do barra-mento do sistema.

    Reset - Inicializa todos os mdulos Todo barramento implementado seguindo um conjunto de

    regras de comunicao entre dispositivos conhecido como BUS STANDARD, ou simplesmente PROTOCOLO DE BARRAMEN-TO, que vem a ser um padro que qualquer dispositivo que queira ser compatvel com este barramento deva compreender e respeitar. Mas um ponto sempre certeza: todo dispositivo deve ser nico no acesso ao barramento, porque os dados trafegam por toda a exten-so da placa-me ou de qualquer outra placa e uma mistura de dados seria o caos para o funcionamento do computador.

    Os barramentos tm como principais vantagens o fato de ser o mesmo conjunto de fios que usado para todos os perifricos, o que barateia o projeto do computador. Outro ponto positivo a versati-lidade, tendo em vista que toda placa sempre tem alguns slots livres para a conexo de novas placas que expandem as possibilidades do sistema.

    A grande desvantagem dessa idia o surgimento de engarrafa-mentos pelo uso da mesma via por muitos perifricos, o que vem a prejudicar a vazo de dados (troughput).

    Dispositivos conectados ao barramento Ativos ou Mestres - dispositivos que comandam o acesso ao

    barramento para leitura ou escrita de dados Passivos ou Escravos - dispositivos que simplesmente obede-

    cem requisio do mestre. Exemplo: - CPU ordena que o controlador de disco leia ou escreva um

    bloco de dados. A CPU o mestre e o controlador de disco o escravo. Barramentos Comerciais Sero listados aqui alguns barramentos que foram e alguns que

    ainda so bastante usados comercialmente.

    ISA Industry Standard Architeture

    Foi lanado em 1984 pela IBM para suportar o novo PC-AT. Tornou-se, de imediato, o padro de todos os PC-compatveis. Era um barramento nico para todos os componentes do computador, operando com largura de 16 bits e com clock de 8 MHz.

    PCI Peripheral Components Interconnect

    PCI um barramento sncrono de alta performance, indicado como mecanismo entre controladores altamente integrados, plug-in placas, sistemas de processadores/memria.

    Foi o primeiro barramento a incorporar o conceito plug-and-play.

    Seu lanamento foi em 1993, em conjunto com o processador PENTIUM da Intel. Assim o novo processador realmente foi revolucionrio, pois chegou com uma srie de inovaes e um novo barramento. O PCI foi definido com o objetivo primrio de estabelecer um padro da indstria e uma arquitetura de barramento que oferea baixo custo e permita diferenciaes na implementao.

    Componente PCI ou PCI master Funciona como uma ponte entre processador e barramento PCI,

    no qual dispositivos add-in com interface PCI esto conectados.

    - Add-in cards interface Possuem dispositivos que usam o protocolo PCI. So

    gerenciados pelo PCI master e so totalmente programveis.

    AGP Advanced Graphics Port

    Esse barramento permite que uma placa controladora grfica AGP substitua a placa grfica no barramento PCI. O Chip controlador AGP substitui o controlador de E/S do barramento PCI. O novo conjunto AGP continua com funes herdadas do PCI. O conjunto faz a transferncia de dados entre memria, o processador e o controlador ISA, tudo, simultaneamente.

  • Didatismo e Conhecimento 13

    INFORMTICA

    Permite acesso direto mais rpido memria. Pela porta grfica aceleradora, a placa tem acesso direto RAM, eliminando a necessidade de uma VRAM (vdeo RAM) na prpria placa para armazenar grandes arquivos de bits como mapas e textura.

    O uso desse barramento iniciou-se atravs de placas-me que usavam o chipset i440LX, da Intel, j que esse chipset foi o primeiro a ter suporte ao AGP. A principal vantagem desse barramento o uso de uma maior quantidade de memria para armazenamento de texturas para objetos tridimensionais, alm da alta velocidade no acesso a essas texturas para aplicao na tela.

    O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que proporciona uma velocidade 4 vezes maior que o PCI. Alm disso, sua taxa de transferncia chegava a 266 MB por segundo quando operando no esquema de velocidade X1, e a 532 MB quando no esquema de velocidade 2X. Existem tambm as verses 4X, 8X e 16X. Geralmente, s se encontra um nico slot nas placas-me, visto que o AGP s interessa s placas de vdeo.

    PCI Express

    Na busca de uma soluo para algumas limitaes dos barra-mentos AGP e PCI, a indstria de tecnologia trabalha no barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. Trata-se de um padro que proporciona altas taxas de transferncia de dados entre o computa-dor em si e um dispositivo, por exemplo, entre a placa-me e uma placa de vdeo 3D.

    A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexes seriais, tambm chamados de lanes para transferncia de dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, ento diz-se que esse utiliza o barramento PCI Express 1X; se utiliza 4 lanes , sua denominao PCI Express 4X e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, recebe e envia dados. Cada conexo usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 em cada direo. A freqncia usada de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Express 1X consegue tra-balhar com taxas de 250 MB por segundo, um valor bem maior que os 132 MB do padro PCI. Esse barramento trabalha com at 16X, o equivalente a 4000 MB por segundo. A tabela abaixo mostra os va-lores das taxas do PCI Express comparadas s taxas do padro AGP:

    AGP PCI ExpressAGP 1X: 266 MB por segundo

    PCI Express 1X: 250 MB por segundo

    AGP 4X: 1064 MB por segundo

    PCI Express 2X: 500 MB por segundo

    AGP 8X: 2128 MB por segundo

    PCI Express 8X: 2000 MB por segundo

    PCI Express 16X: 4000 MB por segundo importante frisar que o padro 1X foi pouco utilizado e, de-

    vido a isso, h empresas que chamam o PC I Express 2X de PCI Express 1X.

    Assim sendo, o padro PCI Express 1X pode representar tam-bm taxas de transferncia de dados de 500 MB por segundo.

    A Intel uma das grandes precursoras de inovaes tecnol-gicas.

    No incio de 2001, em um evento prprio, a empresa mostrou a necessidade de criao de uma tecnologia capaz de substituir o padro PCI: tratava-se do 3GIO (Third Generation I/O 3 gerao de Entrada e Sada). Em agosto desse mesmo ano, um grupo de em-presas chamado de

    PCI-SIG (composto por companhias como IBM, AMD e Mi-crosoft) aprovou as primeiras especificaes do 3GIO.

    Entre os quesitos levantados nessas especificaes, esto os que se seguem: suporte ao barramento PCI, possibilidade de uso de mais de uma lane, suporte a outros tipos de conexo de plataformas, me-lhor gerenciamento de energia, melhor proteo contra erros, entre outros.

    Esse barramento fortemente voltado para uso em subsistemas de vdeo.

    Interfaces Barramentos Externos Os barramentos circulam dentro do computador, cobrem toda a

    extenso da placa-me e servem para conectar as placas menores es-pecializadas em determinadas tarefas do computador. Mas os dispo-sitivos perifricos precisam comunicarem-se com a UCP, para isso, historicamente foram desenvolvidas algumas solues de conexo tais como: serial, paralela, USB e Firewire. Passando ainda por algu-mas solues proprietrias, ou seja, que somente funcionavam com determinado perifrico e de determinado fabricante.

    Interface Serial Conhecida por seu uso em mouse e modems, esta interface no

    passado j conectou at impressoras. Sua caracterstica fundamental que os bits trafegam em fila, um por vez, isso torna a comunicao mais lenta, porm o cabo do dispositivo pode ser mais longo, alguns chegam at a 10 metros de comprimento. Isso til para usar uma barulhenta impressora matricial em uma sala separada daquela onde o trabalho acontece.

    As velocidades de comunicao dessa interface variam de 25 bps at 57.700 bps (modems mais recentes). Na parte externa do gabinete, essas interfaces so representadas por conectores DB-9 ou DB-25 machos.

  • Didatismo e Conhecimento 14

    INFORMTICA

    Interface Paralela

    Criada para ser uma opo gil em relao serial, essa inter-face transmite um byte de cada vez. Devido aos 8 bits em paralelo existe um RISCo de interferncia na corrente eltrica dos conduto-res que formam o cabo. Por esse motivo os cabos de comunicao desta interface so mais curtos, normalmente funcionam muito bem at a distncia de 1,5 metro, embora exista no mercado cabos para-lelos de at 3 metros de comprimento. A velocidade de transmisso desta porta chega at a 1,2 MB por segundo.

    Nos gabinetes dos computadores essa porta encontrada na for-ma de conectores DB-25 fmeas. Nas impressoras, normalmente, os conectores paralelos so conhecidos como interface centronics.

    USB Universal Serial Bus A tecnologia USB surgiu no ano de 1994 e, desde ento, foi

    passando por vrias revises. As mais populares so as verses 1.1 e 2.0, sendo esta ltima ainda bastante utilizada. A primeira capaz de alcanar, no mximo, taxas de transmisso de 12 Mb/s (megabits por segundo), enquanto que a segunda pode oferecer at 480 Mb/s.

    Como se percebe, o USB 2.0 consegue ser bem rpido, afinal, 480 Mb/s correspondem a cerca de 60 megabytes por segundo. No entanto, acredite, a evoluo da tecnologia acaba fazendo com que velocidades muito maiores sejam necessrias.

    No difcil entender o porqu: o nmero de conexes inter-net de alta velocidade cresce rapidamente, o que faz com que as pes-soas queiram consumir, por exemplo, vdeos, msicas, fotos e jogos em alta definio. Some a isso ao fato de ser cada vez mais comum o surgimento de dispositivos como smartphones e cmeras digitais que atendem a essas necessidades. A consequncia no poderia ser outra: grandes volumes de dados nas mos de um nmero cada vez maior de pessoas.

    Com suas especificaes finais anunciadas em novembro de 2008, o USB 3.0 surgiu para dar conta desta e da demanda que est por vir. isso ou perder espao para tecnologias como o FireWire ou Thunderbolt, por exemplo. Para isso, o USB 3.0 tem como prin-cipal caracterstica a capacidade de oferecer taxas de transferncia de dados de at 4,8 Gb/s (gigabits por segundo). Mas no s isso...

    O que USB 3.0?Como voc viu no tpico acima, o USB 3.0 surgiu porque o

    padro precisou evoluir para atender novas necessidades. Mas, no que consiste exatamente esta evoluo? O que o USB 3.0 tem de diferente do USB 2.0? A principal caracterstica voc j sabe: a ve-locidade de at 4,8 Gb/s (5 Gb/s, arredondando), que corresponde a cerca de 600 megabytes por segundo, dez vezes mais que a veloci-dade do USB 2.0. Nada mal, no?

    Smbolo para dispositivos USB 3.0

    Mas o USB 3.0 tambm se destaca pelo fator alimentao el-trica: o USB 2.0 fornece at 500 miliampres, enquanto que o novo padro pode suportar 900 miliampres. Isso significa que as portas USB 3.0 podem alimentar dispositivos que consomem mais energia (como determinados HDs externos, por exemplo, cenrio quase im-possvel com o USB 2.0).

    claro que o USB 3.0 tambm possui as caractersticas que fizeram as verses anteriores to bem aceitas, como Plug and Play (plugar e usar), possibilidade de conexo de mais de um dis-positivo na mesma porta, hot-swappable (capacidade de conectar e desconectar dispositivos sem a necessidade de deslig-los) e compa-tibilidade com dispositivos nos padres anteriores.

    Conectores USB 3.0Outro aspecto no qual o padro USB 3.0 difere do 2.0 diz res-

    peito ao conector. Os conectores de ambos so bastante parecidos, mas no so iguais.

    Conector USB 3.0 AComo voc ver mais adiante, os cabos da tecnologia USB 3.0

    so compostos por nove fios, enquanto que os cabos USB 2.0 uti-lizam apenas 4. Isso acontece para que o padro novo possa supor-tar maiores taxas de transmisso de dados. Assim, os conectores do USB 3.0 possuem contatos para estes fios adicionais na parte do fun-do. Caso um dispositivo USB 2.0 seja utilizado, este usar apenas os contatos da parte frontal do conector. As imagens a seguir mostram um conector USB 3.0 do tipo A:

  • Didatismo e Conhecimento 15

    INFORMTICA

    Estrutura interna de um conector USB 3.0 A

    Conector USB 3.0 A Voc deve ter percebido que possvel conectar dispositivos

    USB 2.0 ou 1.1 em portas USB 3.0. Este ltimo compatvel com as verses anteriores. Fabricantes tambm podem fazer dispositivos USB 3.0 compatveis com o padro 2.0, mas neste caso a velocidade ser a deste ltimo. E claro: se voc quer interconectar dois dispo-sitivos por USB 3.0 e aproveitar a sua alta velocidade, o cabo precisa ser deste padro.

    Conector USB 3.0 BTal como acontece na verso anterior, o USB 3.0 tambm conta

    com conectores diferenciados para se adequar a determinados dispo-sitivos. Um deles o conector do tipo B, utilizado em aparelhos de porte maior, como impressoras ou scanners, por exemplo.

    Em relao ao tipo B do padro USB 2.0, a porta USB 3.0 pos-sui uma rea de contatos adicional na parte superior. Isso significa que nela podem ser conectados tantos dispositivos USB 2.0 (que aproveitam s a parte inferior) quanto USB 3.0. No entanto, disposi-tivos 3.0 no podero ser conectados em portas B 2.0:

    Conector USB 3.0 B - imagem por USB.org

    Micro-USB 3.0O conector micro-USB, utilizado em smartphones, por exem-

    plo, tambm sofreu modificaes: no padro USB 3.0 - com nome de micro-USB B -, passou a contar com uma rea de contatos adicio-nal na lateral, o que de certa forma diminui a sua praticidade, mas foi a soluo encontrada para dar conta dos contatos adicionais:

    Conector micro-USB 3.0 B - imagem por USB.org

    Para facilitar a diferenciao, fabricantes esto adotando a cor azul na parte interna dos conectores USB 3.0 e, algumas vezes, nos cabos destes. Note, no entanto, que essa no uma regra obriga-tria, portanto, sempre conveniente prestar ateno nas especifica-es do produto antes de adquiri-lo.

    Sobre o funcionamento do USB 3.0Como voc j sabe, cabos USB 3.0 trabalham com 9 fios, en-

    quanto que o padro anterior utiliza 4: VBus (VCC), D+, D- e GND. O primeiro o responsvel pela alimentao eltrica, o segundo e o terceiro so utilizados na transmisso de dados, enquanto que o quarto atua como fio terra.

    No padro USB 3.0, a necessidade de transmisso de dados em alta velocidade fez com que, no incio, fosse considerado o uso de fibra ptica para este fim, mas tal caracterstica tornaria a tecnologia cara e de fabricao mais complexa. A soluo encontrada para dar viabilidade ao padro foi a adoo de mais fios. Alm daqueles uti-lizados no USB 2.0, h tambm os seguintes: StdA_SSRX- e StdA_SSRX+ para recebimento de dados, StdA_SSTX- e StdA_SSTX+ para envio, e GND_DRAIN como fio terra para o sinal.

    O conector USB 3.0 B pode contar ainda com uma variao (USB 3.0 B Powered) que utiliza um contato a mais para alimenta-o eltrica e outro associado a este que serve como fio terra, per-mitindo o fornecimento de at 1000 miliampres a um dispositivo.

    Quanto ao tamanho dos cabos, no h um limite definido, no entanto, testes efetuados por algumas entidades especialistas (como a empresa Cable Wholesale) recomendam, no mximo, at 3 metros para total aproveitamento da tecnologia, mas esta medida pode va-riar de acordo com as tcnicas empregadas na fabricao.

    No que se refere transmisso de dados em si, o USB 3.0 faz esse trabalho de maneira bidirecional, ou seja, entre dispositivos co-nectados, possvel o envio e o recebimento simultneo de dados. No USB 2.0, possvel apenas um tipo de atividade por vez.

    O USB 3.0 tambm consegue ser mais eficiente no controle do consumo de energia. Para isso, o host, isto , a mquina na qual os dispositivos so conectados, se comunica com os aparelhos de maneira assncrona, aguardando estes indicarem a necessidade de transmisso de dados. No USB 2.0, h uma espcie de pesquisa contnua, onde o host necessita enviar sinais constantemente para saber qual deles necessita trafegar informaes.

  • Didatismo e Conhecimento 16

    INFORMTICA

    Ainda no que se refere ao consumo de energia, tanto o host quanto os dispositivos conectados podem entrar em um estado de economia em momentos de ociosidade. Alm disso, no USB 2.0, os dados transmitidos acabam indo do host para todos os dispositivos conectados. No USB 3.0, essa comunicao ocorre somente com o dispositivo de destino.

    Como saber rapidamente se uma porta USB 3.0Em determinados equipamentos, especialmente laptops, co-

    mum encontrar, por exemplo, duas portas USB 2.0 e uma USB 3.0. Quando no houver nenhuma descrio identificando-as, como sa-ber qual qual? Pela cor existente no conector.

    Pode haver excees, claro, mas pelo menos boa parte dos fabricantes segue a recomendao de identificar os conectores USB 3.0 com a sua parte plstica em azul, tal como informado anterior-mente. Nas portas USB 2.0, por sua vez, os conectores so pretos ou, menos frequentemente, brancos.

    USB 3.1: at 10 Gb/sEm agosto de 2013, a USB.org anunciou as especificaes fi-

    nais do USB 3.1 (tambm chamado deSuperSpeed USB 10 Gbps), uma variao do USB 3.0 que se prope a oferecer taxas de transfe-rncia de dados de at 10 Gb/s (ou seja, o dobro).

    Na teoria, isso significa que conexes 3.1 podem alcanar ta-xas de at 1,2 gigabyte por segundo! E no exagero, afinal, h aplicaes que podem usufruir desta velocidade. o caso de mo-nitores de vdeo que so conectados ao computador via porta USB, por exemplo.

    Para conseguir taxas to elevadas, o USB 3.1 no faz uso de nenhum artefato fsico mais elaborado. O segredo, essencialmen-te, est no uso de um mtodo de codificao de dados mais eficiente e que, ao mesmo tempo, no torna a tecnologia significantemente mais cara.

    Vale ressaltar que o USB 3.1 compatvel com conectores e cabos das especificaes anteriores, assim como com dispositivos baseados nestas verses.

    Merece destaque ainda o aspecto da alimentao eltrica: o USB 3.1 poder suportar at de 100 watts na transferncia de ener-gia, indicando que dispositivos mais exigentes podero ser alimen-tados por portas do tipo. Monitores de vdeo e HDs externos so exemplos: no seria timo ter um nico cabo saindo destes dispo-sitivos?

    A indstria trabalha com a possiblidade de os primeiros equipa-mentos baseados em USB 3.1 comearem a chegar ao mercado no final de 2014. At l, mais detalhes sero revelados.

    Novo conector tipo C: uso dos dois ladosEm dezembro de 2013, a USB.org anunciou outra novidade

    para a verso 3.1 da tecnologia: um conector chamado (at agora, pelos menos) de tipo C que permitir que voc conecte um cabo entrada a partir de qualquer lado.

    Sabe aquelas situaes onde voc encaixa um cabo ou pendrive de um jeito, nota que o dispositivo no funcionou e somente ento percebe que o conectou incorretamente? Com o novo conector, este problema ser coisa do passado: qualquer lado far o dispositivo funcionar.

    Trata-se de um plugue reversvel, portanto, semelhante aos co-nectores Lightning existentes nos produtos da Apple. Tal como es-tes, o conector tipo C dever ter tambm dimenses reduzidas, o que facilitar a sua adoo em smartphones, tablets e outros dispositivos mveis.

    Tamanha evoluo tem um preo: o conector tipo C no ser compatvel com as portas dos padres anteriores, exceto pelo uso de adaptadores. importante relembrar, no entanto, que ser possvel utilizar os conectores j existentes com o USB 3.1.

    A USB.org promete liberar mais informaes sobre esta novi-dade em meados de 2014.

    Firewire O barramento firewire, tambm conhecido como IEEE 1394 ou

    como i.Link, um barramento de grande volume de transferncia de dados entre computadores, perifricos e alguns produtos eletr-nicos de consumo. Foi desenvolvido inicialmente pela Apple como um barramento serial de alta velocidade, mas eles estavam muito frente da realidade, ainda mais com, na poca, a alternativa do barra-mento USB que j possua boa velocidade, era barato e rapidamente integrado no mercado. Com isso, a Apple, mesmo incluindo esse tipo de conexo/portas no Mac por algum tempo, a realidade de fato, era a no existncia de utilidade para elas devido falta de pe-rifricos para seu uso. Porm o desenvolvimento continuou, sendo focado principalmente pela rea de vdeo, que poderia tirar grandes proveitos da maior velocidade que ele oferecia.

    Suas principais vantagens:

    So similares ao padro USB; Conexes sem necessidade de desligamento/boot do micro

    (hot-plugable); Capacidade de conectar muitos dispositivos (at 63 por porta); Permite at 1023 barramentos conectados entre si; Transmite diferentes tipos de sinais digitais: vdeo, udio, MIDI, comandos de controle de dispositivo, etc; Totalmente Digital (sem a necessidade de conversores anal-

    gico-digital, e portanto mais seguro e rpido); Devido a ser digital, fisicamente um cabo fino, flexvel, ba-

    rato e simples; Como um barramento serial, permite conexo bem facilita-

    da, ligando um dispositivo ao outro, sem a necessidade de conexo ao micro (somente uma ponta conectada no micro).

    A distncia do cabo limitada a 4.5 metros antes de haver distores no sinal, porm, restringindo a velocidade do barramen-to podem-se alcanar maiores distncias de cabo (at 14 metros). Lembrando que esses valores so para distncias ENTRE PERI-FRICOS, e SEM A UTILIZAO DE TRANSCEIVERS (com transceivers a previso chegar a at 70 metros usando fibra tica).

    O barramento firewire permite a utilizao de dispositivos de diferentes velocidades (100, 200, 400, 800, 1200 Mb/s) no mesmo barramento.

    O suporte a esse barramento est nativamente em Macs, e em PCs atravs de placas de expanso especficas ou integradas com placas de captura de vdeo ou de som.

    Os principais usos que esto sendo direcionados a essa inter-face, devido s caractersticas listadas, so na rea de multimdia, especialmente na conexo de dispositivos de vdeo (placas de cap-tura, cmeras, TVs digitais, setup boxes, home theather, etc).

  • Didatismo e Conhecimento 17

    INFORMTICA

    INTERFACE DE VIDEO

    Conector VGA (Video Graphics Array)Os conectores VGA so bastante conhecidos, pois esto presen-

    tes na maioria absoluta dos grandalhes monitores CRT (Catho-de Ray Tube) e tambm em alguns modelos que usam a tecnologia LCD, alm de no ser raro encontr-los em placas de vdeos (como no poderia deixar de ser). O conector desse padro, cujo nome D-Sub, composto por trs fileiras de cinco pinos. Esses pinos so conectados a um cabo cujos fios transmitem, de maneira inde-pendente, informaes sobre as cores vermelha (red), verde (green) e azul (blue) - isto , o conhecido esquema RGB - e sobre as frequ-ncias verticais e horizontais. Em relao a estes ltimos aspectos: frequncia horizontal consiste no nmero de linhas da tela que o mo-nitor consegue preencher por segundo. Assim, se um monitor con-segue varrer 60 mil linhas, dizemos que sua frequncia horizontal de 60 KHz. Frequncia vertical, por sua vez, consiste no tempo em que o monitor leva para ir do canto superior esquerdo da tela para o canto inferior direito. Assim, se a frequncia horizontal indica a quantidade de vezes que o canho consegue varrer linhas por segun-do, a frequncia vertical indica a quantidade de vezes que a tela toda percorrida por segundo. Se percorrida, por exemplo, 56 vezes por segundo, dizemos que a frequncia vertical do monitor de 56 Hz.

    comum encontrar monitores cujo cabo VGA possui pinos faltantes. No se trata de um defeito: embora os conectores VGA utilizem um encaixe com 15 pinos, nem todos so usados.

    Conector e placa de vdeo com conexo VGA

    Conector DVI (Digital Video Interface)

    Os conectores DVI so bem mais recentes e proporcionam qualidade de imagem superior, portanto, so considerados subs-titutos do padro VGA. Isso ocorre porque, conforme indica seu nome, as informaes das imagens podem ser tratadas de maneira totalmente digital, o que no ocorre com o padro VGA.

    Conector DVI-D

    Quando, por exemplo, um monitor LCD trabalha com conec-tores VGA, precisa converter o sinal que recebe para digital. Esse processo faz com que a qualidade da imagem diminua. Como o DVI trabalha diretamente com sinais digitais, no necessrio fa-zer a converso, portanto, a qualidade da imagem mantida. Por essa razo, a sada DVI tima para ser usada em monitores LCD, DVDs, TVs de plasma, entre outros.

    necessrio frisar que existe mais de um tipo de conector DVI:

    DVI-A: um tipo que utiliza sinal analgico, porm oferece qualidade de imagem superior ao padro VGA;

    DVI-D: um tipo similar ao DVI-A, mas utiliza sinal digital. tambm mais comum que seu similar, justamente por ser usado em placas de vdeo;

    DVI-I: esse padro consegue trabalhar tanto com DVI-A como com DVI-D. o tipo mais encontrado atualmente.

    H ainda conectores DVI que trabalham com as especifica-es Single Link e Dual Link. O primeiro suporta resolues de at 1920x1080 e, o segundo, resolues de at 2048x1536, em ambos os casos usando uma frequncia de 60 Hz.

    O cabo dos dispositivos que utilizam a tecnologia DVI com-posto, basicamente, por quatro pares de fios tranados, sendo um par para cada cor primria (vermelho, verde e azul) e um para o sincronismo. Os conectores, por sua vez, variam conforme o tipo do DVI, mas so parecidos entre si, como mostra a imagem a seguir:

    Atualmente, praticamente todas as placas de vdeo e moni-tores so compatveis com DVI. A tendncia a de que o padro VGA caia, cada vez mais, em desuso.

    Conector S-Video (Separated Video)

  • Didatismo e Conhecimento 18

    INFORMTICA

    Padro S-Video

    Para entender o S-Video, melhor compreender, primeira-mente, outro padro: o Compost Video, mais conhecido como V-deo Composto. Esse tipo utiliza conectores do tipo RCA e comu-mente encontrado em TVs, aparelhos de DVD, filmadoras, entre outros.

    Geralmente, equipamentos com Vdeo Composto fazem uso de trs cabos, sendo dois para udio (canal esquerdo e canal direi-to) e o terceiro para o vdeo, sendo este o que realmente faz parte do padro. Esse cabo constitudo de dois fios, um para a trans-misso da imagem e outro que atua como terra.

    O S-Video, por sua vez, tem seu cabo formado com trs fios: um transmite imagem em preto e branco; outro transmite imagens em cores; o terceiro atua como terra. essa distino que faz com que o S-Video receba essa denominao, assim como essa uma das caractersticas que faz esse padro ser melhor que o Vdeo Composto.

    O conector do padro S-Video usado atualmente conhecido como Mini-Din de quatro pinos ( semelhante ao usado em mou-ses do tipo PS/2). Tambm possvel encontrar conexes S-Video de sete pinos, o que indica que o dispositivo tambm pode contar com Vdeo Componente (visto adiante).

    Muitas placas de vdeo oferecem conexo VGA ou DVI com S-Video. Dependendo do caso, possvel encontrar os trs tipos na mesma placa. Assim, se voc quiser assistir na TV um vdeo armazenado em seu computador, basta usar a conexo S-Video, desde que a televiso seja compatvel com esse conector, claro.

    Placa de vdeo com conectores S-Video, DVI e VGA

    Component Video (Vdeo Componente)

    O padro Component Video , na maioria das vezes, usado em computadores para trabalhos profissionais - por exemplo, para ati-vidades de edio de vdeo. Seu uso mais comum em aparelhos de DVD e em televisores de alta definio (HDTV - High-Defini-tion Television), sendo um dos preferidos para sistemas de home theater. Isso ocorre justamente pelo fato de o Vdeo Componente oferecer excelente qualidade de imagem.

    Component Video

    A conexo do Component Video feita atravs de um cabo com trs fios, sendo que, geralmente, um indicado pela cor verde, outro indicado pela cor azul e o terceiro indicado pela cor ver-melha, em um esquema conhecido como Y-Pb-Pr (ou Y-Cb-Cr). O primeiro (de cor verde), responsvel pela transmisso do vdeo em preto e branco, isto , pela estrutura da imagem. Os demais conectores trabalham com os dados das cores e com o sincronis-mo.

    Como dito anteriormente, o padro S-Video cada vez mais comum em placas de vdeo. No entanto, alguns modelos so tam-bm compatveis com Vdeo Componente. Nestes casos, o encaixe que fica na placa pode ser do tipo que aceita sete pinos (pode haver mais). Mas, para ter certeza dessa compatibilidade, necessrio consultar o manual do dispositivo.

    Para fazer a conexo de um dispositivo ao computador usando o Component Video, necessrio utilizar um cabo especial (geral-mente disponvel em lojas especializadas): uma de suas extremi-dades contm os conectores Y-Pb-Pr, enquanto a outra possui um encaixe nico, que deve ser inserido na placa de vdeo.

    MONITOR DE VDEOO monitor um dispositivo de sada do computador, cuja fun-

    o transmitir informao ao utilizador atravs da imagem.Os monitores so classificados de acordo com a tecnolo-

    gia de amostragem de vdeo utilizada na formao da imagem. Atualmente, essas tecnologias so trs: CRT , LCD e plasma. superfcie do monitor sobre a qual se projecta a imagem chama-mos tela, ecr ou cran.

    TecnologiasCRT

    Monitor CRT da marca LG.

  • Didatismo e Conhecimento 19

    INFORMTICA

    CRT (Cathodic Ray Tube), em ingls, sigla de (Tubo de raios catdicos) o monitor tradicional, em que a tela repetidamente atingida por um feixe de eltrons, que atuam no material fosfores-cente que a reveste, assim formando as imagens.

    Este tipo de monitor tem como principais vantagens: longa vida til; baixo custo de fabricao; grande banda dinmica de cores e contrastes; e grande versatilidade (uma vez que pode funcionar em

    diversas resolues, sem que ocorram grandes distores na ima-gem).

    As maiores desvantagens deste tipo de monitor so: suas dimenses (um monitor CRT de 20 polegadas pode

    ter at 50 cm de profundidade e pesar mais de 20 kg); o consumo elevado de energia; seu efeito de cintilao (flicker); e a possibilidade de emitir radiao que est fora do espec-

    tro luminoso (raios x), danosa sade no caso de longos perodos de exposio. Este ltimo problema mais frequentemente cons-tatado em monitores e televisores antigos e desregulados, j que atualmente a composio do vidro que reveste a tela dos monitores detm a emisso dessas radiaes.

    Distoro geomtrica.

    LCD

    Um monitor de cristal lquido.

    LCD (Liquid Cristal Display, em ingls, sigla de tela de cristal lquido) um tipo mais moderno de monitor. Nele, a tela com-posta por cristais que so polarizados para gerar as cores.

    Tem como vantagens: O baixo consumo de energia; As dimenses e peso reduzidas; A no-emisso de radiaes nocivas; A capacidade de formar uma imagem praticamente per-

    feita, estvel, sem cintilao, que cansa menos a viso - desde que esteja operando na resoluo nativa;

    As maiores desvantagens so: o maior custo de fabricao (o que, porm, tender a im-

    pactar cada vez menos no custo final do produto, medida que o mesmo se for popularizando);

    o fato de que, ao trabalhar em uma resoluo diferente daquela para a qual foi projetado, o monitor LCD utiliza vrios artifcios de composio de imagem que acabam degradando a qualidade final da mesma; e

    o preto que ele cria emite um pouco de luz, o que confere ao preto um aspecto acinzentado ou azulado, no apresentando desta forma um preto real similar aos oferecidos nos monitores CRTs;

    o contraste no muito bom como nos monitores CRT ou de Plasma, assim a imagem fica com menos definio, este as-pecto vem sendo atenuado com os novos paineis com iluminao por leds e a fidelidade de cores nos monitores que usam paineis do tipo TN (monitores comuns) so bem ruins, os monitores com paineis IPS, mais raros e bem mais caros, tem melhor fidelidade de cores, chegando mais proximo da qualidade de imagem dos CRTs;

    um fato no-divulgado pelos fabricantes: se o cristal l-quido da tela do monitor for danificado e ficar exposto ao ar, pode emitir alguns compostos txicos, tais como o xido de zinco e o sulfeto de zinco; este ser um problema quando alguns dos mo-nitores fabricados hoje em dia chegarem ao fim de sua vida til (estimada em 20 anos).

    ngulo de viso inferiores: Um monitor LCD, diferente de um monitor CRT, apresenta limitao com relao ao ngulo em que a imagem pode ser vista sem distoro. Isto era mais sen-svel tempos atrs quando os monitores LCDs eram de tecnologia passiva, mas atualmente apresentam valores melhores em torno de 160.

    Apesar das desvantagens supra mencionadas, a venda de mo-nitores e televisores LCD vem crescendo bastante.

    Principais caractersticas tcnicas

    Para a especificao de um monitor de vdeo, as caractersti-cas tcnicas mais relevantes so:

    Luminncia; Tamanho da tela; Tamanho do ponto; Temperatura da cor; Relao de contraste; Interface (DVI ou VGA, usualmente); Frequncia de sincronismo horizontal; Frequncia de sincronismo vertical; Tempo de resposta; e Frequncia de atualizao da imagem

    LEDPainis LCD com retro iluminao LED, ou LED TVs, o mes-

    mo mecanismo bsico de um LCD, mas com iluminao LED. Ao invs de uma nica luz branca que incide sobre toda a superfcie da tela, encontra-se um painel com milhares de pequenas luzes co-loridas que acendem de forma independente. Em outras palavras, aplica-se uma tecnologia similar ao plasma a uma tela de LCD.

    KIT MULTIMDIAMultimdia nada mais do que a combinao de textos, sons

    e vdeos utilizados para apresentar informaes de maneira que, antes somente imaginvamos, praticamente dando vida s suas apresentao comerciais e pessoais. A multimdia mudou comple-tamente a maneira como as pessoas utilizam seus computadores.

  • Didatismo e Conhecimento 20

    INFORMTICA

    Kit multimdia nada mais do que o conjunto que compem a parte fsica (hardwares) do computador relacionados a udio e som do sistema operacional.

    Podemos citar como exemplo de Kit Multimdia, uma pla-ca de som, um drive de CD-ROM, microfone e um par de caixas acsticas.

    As portas so, por definio, locais onde se entra e sai. Em termos de tecnologia informtica no excepo. As portas so tomadas existentes na face posterior da caixa do computador, s quais se ligam dispositivos de entrada e de sada, e que so direc-tamente ligados motherboard .

    Estas portas ou canais de comunicao podem ser:* Porta Dim* Porta PS/2* Porta srie* Porta Paralela* Porta USB* Porta FireWire Porta DIM uma porta em desuso, com 5 pinos, e a ela eram ligados os

    teclados dos computadores da gerao da Intel 80486, por exem-plo. Como se tratava apenas de ligao para teclados, existia s uma porta destas nas motherboards. Nos equipamentos mais re-centes, os teclados so ligados s portas PS/2.

    Porta PS/2

    Surgiram com os IBM PS/2 e nos respectivos teclados. Tam-bm so designadas por mini-DIM de 6 pinos. Os teclados e ratos dos computadores actuais so, na maior parte dos casos, ligados atravs destes conectores. Nas motherboards actuais existem duas portas deste tipo.

    Porta SrieA sada srie de um computador geralmente est localizada

    na placa MULTI-IDE e utilizada para diversos fins como, por exemplo, ligar um fax modem externo, ligar um rato srie, uma plotter, uma impressora e outros perifricos. As portas cujas fichas tm 9 ou 25 pinos so tambm designadas de COM1 e COM2. As motherboards possuem uma ou duas portas deste tipo.

    Porta Paralela

    A porta paralela obedece norma Centronics. Nas portas pa-ralelas o sinal elctrico enviado em simultneo e, como tal, tem um desempenho superior em relao s portas srie. No caso desta norma, so enviados 8 bits de cada vez, o que faz com que a sua ca-pacidade de transmissso atinja os 100 Kbps. Esta porta utilizada para ligar impressoras e scanners e possui 25 pinos em duas filas.

    Porta USB (Universal Serial Bus)Desenvolvida por 7 empresas (Compaq, DEC, IBM, Intel,

    Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir conectar pe-rifricos por fora da caixa do computador, sem a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema. Computadores equipados com USB vo permitir que os perifricos sejam automaticamente configurados assim que estejam conectados fisicamente, sem a ne-cessidade de reboot ou programas de setup. O nmero de acess-rios ligados porta USB pode chegar a 127, usando para isso um perifrico de expanso.

    A conexo Plug & Play e pode ser feita com o computador ligado. O barramento USB promete acabar com os problemas de IRQs e DMAs.

    O padro suportar acessrios como controles de monitor,

    acessrios de udio, telefones, modems, teclados, mouses, drives de CD ROM, joysticks, drives de fitas e disquetes, acessrios de imagem como scanners e impressoras. A taxa de dados de 12 me-gabits/s da USB vai acomodar uma srie de perifricos avanados, incluindo produtos baseados em Vdeo MPEG-2, digitalizadores e interfaces de baixo custo para ISDN (Integrated Services Digital Network) e PBXs digital.

  • Didatismo e Conhecimento 21

    INFORMTICA

    Porta FireWire

    A porta FireWire assenta no barramento com o mesmo nome, que representa um padro de comunicaes recente e que tem v-rias caractersticas em comum como o USB, mas traz a vantagem de ser muito mais rpido, permitindo transferncias a 400 Mbps e, pela norma IEEE 1394b, ir permitir a transferncia de dados a velocidades a partir de 800 Mbps.

    As ligaes FireWire so utilizadas para ligar discos amov-veis, Flash drives (Pen-Disks), Cmaras digitais, televises, im-pressoras, scanners, dispositivos de som, etc. .

    Assim como na ligao USB, os dispositivos FireWire podem ser conectados e desconectados com o computador ligado.

    FAX/MODEM

    Placa utilizada para coneco internet pela linha discada (DIAL UP) geralmente opera com 56 Kbps(velocidade de trans-misso dos dados 56.000 bits por segundo( 1 byte = 8 bits).Usa interface PCI.

    SISTEMAS OPERACIONAIS

    Um sistema operacional (SO) um programa (software) que controla milhares de operaes, faz a interface entre o usurio e o computador e executa aplicaes.

    Basicamente, o sistema operacional executado quando liga-mos o computador. Atualmente, os computadores j so vendidos com o SO pr-instalado.

    Os computadores destinados aos usurios individuais, chama-dos de PCs (Personal Computer), vm com o sistema operacional projetado para pequenos trabalhos. Um SO projetado para con-trolar as operaes dos programas, como navegadores, processa-dores de texto e programas de e-mail.

    Com o desenvolvimento dos processadores, os computado-res tornaram-se capazes de executar mais e mais instrues por segundo. Estes avanos possibilitaram aos sistemas operacionais

    executar vrias tarefas ao mesmo tempo. Quando um computador necessita permitir usurios simultneos e trabalhos mltiplos, os profissionais da tecnologia de informao (TI) procuram utilizar computadores mais rpidos e que tenham sistemas operacionais robustos, um pouco diferente daqueles que os usurios comuns usam.

    Os Arquivos

    O gerenciador do sistema de arquivos utilizado pelo sistema operacional para organizar e controlar os arquivos. Um arquivo uma coleo de dados gravados com um nome lgico chamado nomedoarquivo (filename). Toda informao que o computador armazena est na forma de arquivos.

    H muitos tipos de arquivos, incluindo arquivos de progra-mas, dados, texto, imagens e assim por diante. A maneira que um sistema operacional organiza as informaes em arquivos chamada sistema de arquivos.

    A maioria dos sistemas operacionais usa um sistema de arqui-vo hierrquico em que os arquivos so organizados em diretrios sob a estrutura de uma rvore. O incio do sistema de diretrio chamado diretrio raiz.

    Funes do Sistema Operacional

    No importa o tamanho ou a complexidade do computador: todos os sistemas operacionais executam as mesmas funes b-sicas.

    - Gerenciador de arquivos e diretrios (pastas): um sistema operacional cria uma estrutura de arquivos no disco rgido (hard disk), de forma que os dados dos usurios possam ser armazena-dos e recuperados. Quando um arquivo armazenado, o sistema operacional o salva, atribuindo a ele um nome e local, para us-lo no futuro.

    - Gerenciador de aplicaes: quando um usurio requisita um programa (aplicao), o sistema operacional localiza-o e o carrega na memria RAM.

    Quando muitos programas so carregados, trabalho do sis-tema operacional alocar recursos do computador e gerenciar a me-mria.

    Programas Utilitrios do Sistema Operacional

    Suporte para programas internos (bult-in): os programas uti-litrios so os programas que o sistema operacional usa para se manter e se reparar. Estes programas ajudam a identificar proble-mas, encontram arquivos perdidos, reparam arquivos danificados e criam cpias de segurana (backup).

    Controle do hardware: o sistema operacional est situado en-tre os programas e o BIOS (Basic Input/Output System - Sistema Bsico de Entrada/Sada).

  • Didatismo e Conhecimento 22

    INFORMTICA

    O BIOS faz o controle real do hardware. Todos os programas que necessitam de recursos do hardware devem, primeiramente, passar pelo sistema operacional que, por sua vez, pode alcanar o hardware por meio do BIOS ou dos drivers de dispositivos.

    Todos os programas so escritos para um sistema operacional especfico, o que os torna nicos para cada um. Explicando: um programa feito para funcionar no Windows no funcionar no Li-nux e vice-versa.

    Termos Bsicos

    Para compreender do que um sistema operacional capaz, importante conhecer alguns termos bsicos. Os termos abaixo so usados frequentemente ao comparar ou descrever sistemas opera-cionais:

    Multiusurio: dois ou mais usurios executando progra-mas e compartilhando, ao mesmo tempo, dispositivos, como a im-pressora.

    Multitarefa: capacidade do sistema operacional em exe-cutar mais de um programa ao mesmo tempo.

    Multiprocessamento: permite que um computador tenha duas ou mais unidades centrais de processamento (CPU) que com-partilhem programas.

    Multithreading: capacidade de um programa ser que-brado em pequenas partes podendo ser carregadas conforme ne-cessidade do sistema operacional. Multithreading permite que os programas individuais sejam multitarefa.

    Tipos de Sistemas Operacionais

    Atualmente, quase todos os sistemas operacionais so multiu-surio, multitarefa e suportam multithreading. Os mais utilizados so o Microsoft Windows, Mac OSX e o Linux.

    O Windows hoje o sistema operacional mais popular que existe e projetado para funcionar em PCs e para ser usado em CPUs compatveis com processadores Intel e AMD. Quase todos os sistemas operacionais voltados ao consumidor domstico uti-lizam interfaces grficas para realizar a ponte mquina-homem.

    As primeiras verses dos sistemas operacionais foram cons-trudas para serem utilizadas por somente uma pessoa em um ni-co computador. Com o decorrer do tempo, os fabricantes atende-ram s necessidades dos usurios e permitiram que seus softwares operassem mltiplas funes com (e para) mltiplos usurios.

    Sistemas Proprietrios e Sistemas Livres

    O Windows, o UNIX e o Macintosh so sistemas operacionais proprietrios. Isto significa que necessrio compr-los ou pagar uma taxa por seu uso s companhias que registraram o produto em seu nome e cobram pelo seu uso.

    O Linux, por exemplo, pode ser distribudo livremente e tem grande aceitao por parte dos profissionais da rea, uma vez que, por possuir o cdigo aberto, qualquer pessoa que entenda de pro-gramao pode contribuir com o processo de melhoria dele.

    Sistemas operacionais esto em constante evoluo e hoje no so mais restritos aos computadores. Eles so usados em PDAs, celulares, laptops etc.

    02. CONCEITOS DE ORGANIZAO E GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS E PASTAS (COPIAR, MOVER, CRIAR,

    REMOVER E RENOMEAR)

    Armazenamento da Informao

    Como j foi dito, as informaes entram no seu computador atravs do teclado e do mouse. Mas h outras maneiras delas se-rem inseridas. Uma delas atravs da digitalizao de imagens via scanner, ou mesmo pelo microfone do kit multimdia, quando da gravao de uma voz. Existem inmeros outros veculos de entra-da de dados possveis: cmera fotogrfica digital, infravermelhos, etc.

    Mas independentemente do dispositivo de entrada, a maneira com a qual a informao interpretada pelo seu computador a mesma, ou seja, cada letra, nmero, nota musical ou ponto lumi-noso convertido em impulsos eletrnicos.

    A esses impulsos eletrnicos, damos o nome de Bits. O con-junto de 8 bits denominado BYTE.

    Assim, cada dgito do teclado, quando pressionado, injeta um conjunto de oito impulsos eletrnicos dentro da CPU. Esses im-pulsos ou bits so representados por estados binrios 0 (zero) e 1 (um).

    O mesmo ocorre quando o scanner digitaliza uma fotografia. Cada ponto luminoso da imagem convertido em um byte, que representa uma unidade de cor entre milhes de outras.

    Os dados armazenados no HD, disquete e no CD-ROM, tam-bm so representados por bytes. No caso do disquete e do HD, cada bit simbolizado por um impulso magntico, enquanto que no CD-ROM, esses so caracterizados por pontos luminosos.

    Qualquer que seja o processo de digitalizao da informao (teclado, mouse, scanner, etc.), os dados so imediatamente arma-zenados na memria eletrnica do seu computador. Esta memria eletrnica tecnicamente conhecida como memria RAM - Ran-domic Access Memory.

    Como j sabemos, os dados l contidos so armazenados tem-porariamente, isto , apenas quando voc est trabalhando com o computador. A maneira mais segura de trabalhar com os seus documentos no computador , de instante em instante, salv-lo em um dispositivo de memria auxiliar, no caso: o HD (Hard Disk).

    Ao salvar um documento pela primeira vez, o computador ir solicitar que voc digite um nome, par