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“Indústria Nacional de Defesa, desenvolvimento dos projetos estratégicos e inovações tecnológicas”
Almirante de Esquadra BENTO Costa Lima Leite de Albuquerque Junior
Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha
Brasília, 23 de novembro de 2016.
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O GRANDE DESAFIO
(Complexidade tecnológica e logística)
(NSRP ASE – National Shipbuilding Research Program - Advanced Shipbuilding Enterprise)
PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO DO SN-BR
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SN-BR
Necessidades estratégicas:
“O Setor Nuclear transcende, por sua natureza, a divisão entre
desenvolvimento e defesa”;
Logo, há que se desenvolver e se dominar a tecnologia nuclear, de
modo a garantir ao Brasil o equilíbrio e a versatilidade da matriz
energética, bem como, avançar em áreas como agricultura e saúde, que
podem se beneficiar dessa tecnologia.
ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA
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Em relação à energia nuclear:
Não empregar a energia nuclear para qualquer fim que não
seja pacífico.
Completar a nacionalização e o desenvolvimento em escala
industrial do ciclo do combustível e da tecnologia da
construção de reatores, para uso exclusivo do Brasil.
Aprimorar o potencial de projetar e construir termelétricas
nucleares, com tecnologias e capacitações que acabem sob
domínio nacional.
Empregar a energia nuclear como forma de estabilizar a
matriz energética nacional, ajustando as variações no
suprimento de energias renováveis, sobretudo a energia de
origem hidrelétrica.
Aumentar a capacidade de usar a energia nuclear em
amplo espectro de atividades.
Em relação à Marinha do Brasil:
Força naval submarina composta também por
submarinos de propulsão nuclear.
Capacidade de projetar e de fabricar tanto
submarinos de propulsão convencional, como de
propulsão nuclear.
Investimentos e as parcerias para executar o
projeto do submarino de propulsão nuclear.
Armar os submarinos com mísseis e
desenvolverá capacitações para projetá-los e
fabricá-los.
Autonomia nas tecnologias cibernéticas que
guiem os submarinos e seus sistemas de armas,
para que os possibilitem atuar em rede com
outras forças navais, terrestres e aéreas.
PNM
(Ciclo de Combustível Nuclear e LABGENE) PROSUB
Mensagem do Poder Executivo ao Congresso Nacional no 83/2012
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EMPRESAS-CHAVE DO PNM E DO PROSUB
(vinculada ao MD por meio da Marinha)
Objetivo: promover, desenvolver, transferir e manter tecnologias sensíveis às atividades do Programa Nuclear da Marinha (PNM), do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e do Programa Nuclear Brasileiro (PNB).
Missão: viabilizar o desenvolvimento do submarino de propulsão nuclear.
(vinculada ao MCTIC)
Responsável pela fabricação de todas as seções do casco resistente dos submarinos e dos respectivos vasos de reatores nucleares.
A Marinha já investiu um montante de recursos públicos da ordem de R$ 362 milhões.
(vinculada ao MCTIC)
Responsável pela mineração de Urânio e pela fabricação de combustível nuclear (ultracentrífugas fornecidas pela Marinha) para geração de energia e contribuirá para a obtenção de combustível nuclear a ser utilizado no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).
RMB -> proverá autonomia ao país na produção de radioisótopos e ampliar a pesquisa científica de materiais de interesse também para a agricultura, indústria e meio ambiente. 7
PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL
PROTÓTIPO EM TERRA - LABGENE
INFRAESTRURA
APOIO TÉCNICO
LABORATÓRIOS
OFICINAS
ESTALEIRO DE CONSTRUÇÃO E
MANUTENÇÃO
SUBMARINO
BASE NAVAL
PNM (Ciclo de Combustível Nuclear e LABGENE) PROSUB
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Responsável pela fase da conversão do
ciclo do combustível nuclear para emprego
nos submarinos e em centrais elétricas
nucleares brasileiras.
USEXA LABGENE
Envolve a construção de uma planta
nuclear, com reator, para a produção de
energia elétrica, similar à planta de
propulsão que será instalada no SN-BR.
Ciclo do Combustível LABGENE
PROGRAMA NUCLEAR DA MARINHA
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Inaugurada em 1º de março de 2013
Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas - UFEM
INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL- PROSUB
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Área Sul e Estaleiro de Manutenção Estaleiro de Construção
Estaleiro e Base Naval (EBN) - Itaguaí
INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL- PROSUB
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• Empresas nacionais na UFEM e do EBN:
mais de 600 empresas nacionais de diversos tamanhos para prestação de
serviços, aquisição de materiais diversos, equipamentos e insumos.
• Números na construção da UFEM e do EBN:
índice entre 90 e 95% de utilização de produtos e serviços nacionais,
injeção na indústria nacional de R$ 241,36 milhões,
Previsão de R$ 1,00 bilhão até o término da construção do EBN.
NACIONALIZAÇÃO – BENEFÍCIOS PARA O BRASIL
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Maior prensa hidráulica, feita no Brasil, da América Latina (8.000 ton), desenvolvida especialmente
para o dobramento de chapas de aço especiais destinadas a fabricação de partes específicas dos
cascos dos submarinos.
NACIONALIZAÇÃO - BENEFÍCIOS PARA O BRASIL
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NACIONALIZAÇÃO - BENEFÍCIOS PARA O BRASIL
Tanque de Desengraxe – sistema automatizado, especialmente fabricado para
lavagem e limpeza de tubulação própria de submarinos.
Prensas Dobradeiras – para conformação de chapas, compõem a estrutura fabril
da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM).
Baterias – As baterias para os S-BR-2, 3 e 4 serão produzidas progressivamente no Brasil.
Engenharia e Integração do Sistema de Combate – produzidos pela Fundação
EZUTE (São Paulo - SP).
Motores Elétricos – produzidos pela WEG (Jaraguá do Sul - SC) deverão acionar
ventiladores, compressores e bombas d’água dos SBR.
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Transferência do Conhecimento (ToK) e
Transferência de Tecnologia (ToT) para Baterias
Baterias, referentes ao S-BR-1, serão produzidas na Empresa Exide - Alemanha. As baterias para os S-BR-2, 3 e 4 serão produzidas progressivamente no Brasil.
NACIONALIZAÇÃO NO PROSUB – S-BR
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NACIONALIZAÇÃO - BENEFÍCIOS PARA O BRASIL
CTMSP
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• Válvulas de processo físico-químico: são válvulas que lidam com gases e líquidos com periculosidade e radioatividade coerentes com o UF6.
• Acelerômetros para sistemas inerciais: componentes vitais para sistemas de navegação empregados em submarinos e mísseis.
CONCLUSÃO O domínio do ciclo nuclear e posse de submarinos com propulsão nuclear são
apenas um primeiro passo.
Conforme os fundamentos mostrados, o dimensionamento das Forças
Armadas não poderá ficar em descompasso com a grandeza e o significado
econômico do País no concerto das nações.
O PNM e o PROSUB trarão:
- Contribuições para defesa da nossa soberania (END);
- Ganhos em tecnologia nacional;
- Fortalecimento de diversos setores considerados estratégicos; e
- Reflexos diretos e indiretos no desenvolvimento do Brasil, incluindo-se a geração de empregos
e renda.
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CONTRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
Construção de arcabouço legal que facilite a realização de projetos estratégicos
para a Defesa.
Assegurar a continuidade do fluxo orçamentário anual necessário à condução dos
projetos.
Agilizar a inserção de Empresas Estratégicas de Defesa (EED) nos projetos.
Assegurar demanda mínima de Produtos de Defesa (PRODE) e Sistemas de
Defesa (SD) para a sobrevivência das EED.
Viabilizar a participação de notórios especialistas nos projetos.
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