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In FOS promovemos eficiência
~
RELATORIO
!015
shoring knowledge
ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA
Nos termos da Lei e dos Estatutos, convocam-se os Senhores Acionistas
para a Assembleia Geral a realizar na sede Social, sita à Rua Veloso
Salgado, 1011 - Leça da Palmeira, Concelho de Matosinhos, no próximo
dia 28 de março de 2016 pelas 18H30, com a seguinte Ordem de
Trabalhos:
1- Deliberar sobre o relatório do Conselho de Administração e
contas do exercício de 201 5.
2- Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados do
exercício de 201 5.
3- Proceder à apreciação geral da Administração e Fiscalização da
Soci edade .
Se há hora marcada nao estiverem todos os acionistas, a assemb leia
reunirá 30 minutos depois, com os acionistas presentes.
Leça da Palme ira, 2 5 de fevereiro de 20 16
O Pr1 ide nte da Mesa da Asse m b le ia Geral
., ·~ !} M ·r rx7 · ,ft-i'H~ ~c?cffi~!Jõ lfdi'!c-~<-A 1 u1 l/ José Rogér io devjesu s Baptista do Nascimento
GRUPO INFSS 5 I H C E l ~) ':J O
PORTO Ruo Veloso Solgo<lo. 971/101114450-801 Leço <Ja Palmeira 1 T .. ,.]51 229 999 400 1 F. +351229 999 409 , LISBOA Ruo Pe<lro e Inês. n' 3 - E4l 1990- 074 Lisboa 1 T. +351 218 957 049
infost1!1infos.pt I www.infos.pt
In FOS promovemos eficiência
, INDICE
1. Relatório do Conselho de Administração
2. Balanço
3. Demonstração dos Resultados
4. Anexo às Demonstrações Financeiras
, S. Relatório e parecer do Fiscal Unico
6. Certificação Legal das Contas
In FOS promovemos eficiência
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício de 2015
A Administração da INFOS- Informática e Serviços, SA, tem a honra de submeter à apreciação dos Senhores acionistas o seu Relatório e as Contas do exercício de 2015.
O ano 2015 à semelhança dos anteriores, caracterizou-se por um ténue aumento do desenvolvimento da conjuntura económica internacional, alavancada pelo setor exportador, que esperamos venha a manter-se, arrastando consigo o restante setor empresarial.
1. ATIVIDADE DA EMPRESA
• Implementação da estratégia de redefinição dos vários processos da nossa cadeia de valor.
• Conquista de novos clientes com o Multi Distribuição, Multi Vestuário, Multi Indústria e Microsoft na área de Navison.
• Redefinição estratégica do modelo de parcerias.
• Entrada para a rede de Inovação de COTEC.
• Certificação da qualidade com a ISO 9001:2008- Renovação do Estatuto
• Novo Website e novo Vídeo Institucional.
• Redefinição do processo de Marketing e Comunicação.
• Aposta continuada na Internacionalização com o mercado de Marrocos e Angola e lndia.
2. INVESTIMENTOS
• Desenvolvimento de dois novos produtos: ~ O People Portal, portal do funcionário com integração ao módulo do Multi
RH. ~ Add-On Nav Microsoft para o setor de distribuição, software vertical para
gestão da distribuição moderna. ~ Redefinição de pack para o setor do Vestuário e calçado.
• Implementação do Business lntelligence para monitorização da estratégia da INFOS.
• Tradução do Multi para Inglês e Francês
O volume de investimentos totalizou 150 600 euros, e concentrou-se essencialmente na aquisição de equipamento de transporte, para renovação da frota
3. SITUAÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS
O resultado obtido no exercício traduziu-se num lucro de 18.779,83 euros, conforme se pode verificar pelas demonstrações financeiras anexas. As depreciações foram feitas de acordo com a vida útil esperada dos bens. A empresa é detentora de 11.600 ações, com o valor nominal de 57.122,58 €, não tendo adquirido nem alienado qualquer quantidade. A empresa não tem quaisquer dívidas para com as Finanças e Segurança Social, tendo contribuído para o erário Público com 985.329 €.
4. APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propomos que o lucro obtido seja distribuído do seguinte modo:
Reserva Legal
Resultados Transitados
1.000,00 17.779,83 18.779,83
Entendemos não ser possível a distribuição de dividendos, dada a conjuntura atual e a necessidade de dotar a empresa dos meios financeiros necessários para a sua solidez financeira.
S. PERSPETIVAS
Como habitualmente faz parte dos nossos objetivos a consolidação da base instalada, e o seu incremento, através da melhoria qualitativa dos nossos serviços e produtos, para isso perspetivamos para o ano de 2016:
• Aumentar o volume de negócios para os 3.700.000 €;
• Aumentar a produtividade e desvio Zero na implementação dos projetos;
o Aumentar a rentabilidade e em simultâneo aumentar o nível de satisfação dos nossos clientes para 85%;
• Expor na "Modtíssimo" e na "Aplog";
• Continuar a aposta nos mercado de Angola e Marrocos.
• Iniciar o processo de internacionalização para a lndia
In FOS promovemos eficiência
• Participar nas feiras internacionais nos setores de ITV, Distribuição, Indústria e Retalho;
• Definir e implementar a avaliação de desempenho e sistema de incentivos;
• Desenvolvimento e implementação do Marketing Digital;
• Fortalecimento das Parcerias celebradas;
• Fortalecimento da Formação Técnica
6. COLABORAÇÃO RECEBIDA
Queremos agradecer a todos os Clientes, Fornecedores, Bancos, Accionist as e demais
entidades, o apoio e a confiança que nos têm demonstrado.
Também a todos os colaboradores da nossa empresa pela dedicação e profissionalismo demonstrados.
De igual modo aos membros da Mesa da Assembleia-Geral e ao Fiscal Único pela col aboração recebida.
Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou divulgação nas contas do exercício.
À dat a de encerramento não sã o conhecid os riscos consta ntes do Artº 66 do CSC.
Leça da Pal mei ra, 26 de feverei ro de 2016
O Conselho de Administração
~\~'-~ Jorge da Conceição Espinha Quelho - Presidente
j/51As:c ; .. Isabel Pinto Araújo da Fonseca -
í/; 1:
lnFOS promovem os eficiência
ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRACÃO
Artigo 447, n° 5 e Artigo 448, n° 4 do Código das Sociedades Comerciais
N° 1 Relação dos Membros dos Orgãos de Administração e Fiscalização e respetivas ações ( C.S.C. Art0 447, No 5 )
1.1- CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Jorge da Conceição Espinha Quelho
Isabel Pinto Araújo da Fonseca
1.2- FISCAL ÚNICO
Presidente
Vogal
Adri ano Torres, SROC, Unipessoal, Lda no 236
58 .251 ações
58.251 ações
N° 2 Relação dos Acion ist as com mais de um décimo do capital (Art0 448, n° 5)
Jorge da Conceição Espi nha Quelho
Isabel Pi nto Araújo da Fonseca
58. 251 ações
58 .251 ações
Leça da Palmeira, 26 de fevereiro de 2016
O Conselho de Administração
~·:?\,~ Jorge da Conceição Espinha Que!ho - Presidente
~VL fc" j Isabel Pinto Araújo da Fonseca - Vogal
INFOS - Informática e Serviços, SA Balanço individual em 31 12.2015 e 31 .12.2014
RUBRICAS
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Goodwill
Activos intangíveis
Aclives biológicos
Participações financeiras - Método da equivaléncia patrimonial
Participações financeiras - Outros métodos Accionistas/Sócios
Outros aclives financeiros
Activos por impostos diferidos
Activo corrente
Inventários
Aclives biológicos
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/Sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos financeiros
Aclives não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários
Total do ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Ajustamentos em activos financeiros
Excedentes de revalorização
Outras variações no capital próprio
Resultado liquido do período
Interesses minoritários
Total do Capital Próprio
PASSIVO Passivo não corrente
Provisões
Financiamentos obtidos
Responsabilidades por beneficios pós-emprego
Passivos por impostos diferidos
Outras contas a pagar
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/Sócios
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Passivos não correntes detidos para venda
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e do Passivo
Notas
6
7
9
9
9
9
9
10
9
11
11
11
11
11
11
11
13
12
14
13
13
15
Unidade monetária: EURO Datas
31 .12.2015
238 308
58
21 986
5 000
669
266 021
4 419
1 283 092
163 843
8 083
77 456
1 536 894
1 802 915
800 000
57123
57 000
49 602
6 186
3 680
18 780
878 125
162 224
162 224
322 266
203 818
44 116
181 597
10 769
762 566
924 790
1 802 915
31.12.2014
144 318
433
21 986
5 000
161
171 899
336
1 365 801
166 448
5 600
277 309
1 815 495
1 987 393
800 000
57 123
54 479
49 602
3 680
25 711
876 350
43 053
43 053
292 626
142 262
285 030
179 803
168 270
1 067 990
1 111 043
1 987 393
INFOS - Informática e Serviços, Sa Demonstração individual dos resultados por naturezas do período findo em 31.12.2015 e 31 .12.2014
Unidade monetária: EURO
Períodos RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
2015 2014
Vendas e serviços prestados 3 2 851 346 2 984 089
Subsidias á exploração + 15 138 631 17 639
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos +I-
Variação nos inventários da produção +/-
Trabalhos para a própria entidade +
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 507 377 665 944
Fornecimentos e serviços externos 16 796 301 783 157
Gastos com pessoal 17 1 559 667 1 444 430
lmparidades de inventários (perdas/reversões) -/+
lmparidades de dividas a receber (perdas/reversões) -/+ 3 6 988 10498
Provisões (aumentos/reduções) -/+
lmparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) -/+
Aumentos/Reduções de justo valor +I-
Outros rendimentos e ganhos + 19 2 416 10 726
Outros gastos e perdas 20 34 212 8 604
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 101 824 99 821
Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+ 18 41 629 30 967
lmparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) -/+
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 60 195 68 854
Juros e rendimentos similares obtidos 19 4 853 5 599
Juros e gastos similares suportados 21 11 625 13 225
Resultado antes de impostos 53 423 61 227
Imposto sobre rendimento do período -/+ 8 34 643 35 516
Resultado liquido do período 18 780 25 711
INFOS - Informática e Serviços, Sa
Demonstração de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2015 e 31 .12.2014
Unidade monetária: EURO
RUBRICAS NOTAS Períodos
201 5 2014
Fluxos de caixa das actividades O(leracionais- método directo
Recebimentos de cl ientes + 3 464 326 3 329 912 Pagamentos a fornecedores 1 591 866 1 709 438 Pagamentos ao pessoal 1 044 922 913 840
Caixa gerada pelas operações +I- 827 537 706 634 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ 36 145 57 282 Outros recebimentos/pagamentos +I- 884 183 537 017
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) +/- 92 791 112 335 Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangiveis 54 509 25 193 Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis + 7 000 Activos intangíveis Investimentos financeiros +
Outros activos +
Subsídios ao investimento +
Juros e rendimentos similares + 4 853 9 159 Dividendos +
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) +/- 49 656 9 034 Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos + 41 042 16 527 Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio +
Cobertura de prejuízos +
Doações +
Outras operações de Financiamento +
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 79 167 105 556 Juros e gastos similares 19 282 21 829 Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 57 407 11 o 858
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 199 853 7 557 Efeito das diferenças de câmbio +I-
Caixa e seus equivalentes no inicio do período +I- 277 309 284 866 Caixa e seus equivalentes no fim do período +I- 77 456 277 309
INFOS - Informática e Serviços, SA
Anexo às demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2015
(Montantes expressos em Euros)
1 NOTA INTRODUTÓRIA
A INFOS, SA foi constituída por escritura pública em 31 de janeiro de 1990, registada na Conservatória do Registo Comercial do Porto com o NIPC 502 301 627, tem por único objeto a comercialização de equipamentos e serviços de informática, consultoria e elaboração de programação informática e desenvolvimento de formação.
A empresa tem a sede social situada na Rua Veloso Salgado, n.0 1011, Leça da Palmeira em Matosinhos.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 26 de fevereiro de 2016. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que a Empresa opera.
2 . -
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei n° 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura concetual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.
3 PRINCIPAIS POlÍTICAS CONTABilÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adaptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
3. 1- Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
3.2- Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclu i o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e cond ição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de localização que a Empresa espera incorrer, deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada, pela administração, deduzidas do valor residual:
Bem Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Admin istrativo Outras Imobilizações
Anos 4 8 4 3
As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente na demonstração de resultados.
As despesas de manutenção e reparação (d ispênd ios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incurridas.
O ganho (ou a perda) resu ltante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas escriturada do ativo e é reconhecido em resu ltados no período em que ocorre a alienação.
3.3- Locações
As locações são classificadas como fi nanceiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos, reconhecido como uma redução ao gasto com a locação, igualmente numa base linear.
2/18
3.4- lmparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). Quando não é possível determinar a quantia recuperável de um ativo individual, é estimada a quantia recuperável da unidade geradora de caixa a que esse ativo pertence.
A quantia recuperável do ativo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflita as expetativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do ativo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do ativo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de "Perdas por imparidade", salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de "Reversões de perdas por imparidade". A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
3.5- Ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 -Instrumentos financeiros.
Os ativos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
Ao custo ou custo amortizado
São classificados na categoria "ao custo ou custo amortizado" os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes caraterísticas:
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro.
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financei ros:
3/18
a) Clientes e outras dívidas de terceiros
Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.
Quantias das perdas por imparidade e respetivas reversões reconhecidas du
rante o período
Aumentos Perdas por impa-
ridade reconhecidas Reversões nos resultados
Período Totais
2015 Perdas por impa- Aumentos
ridade em ativos revalorizados reco- Reversões nhecidas no capital próprio Totais
Aumentos Perdas por impa-
ridade reconhecidas Reversões nos resultados
Período Totais
2014 Perdas por impa- Aumentos
ridade em ativos revalorizados reco- Reversões nhecidas no capital próprio Totais
b) Caixa e depósitos bancários
Ativos Propriedades fixos de investi-
tangíveis menta
Ativos intangíveis
Clientes
5.525
12.313
6.988
10.498
10.498
Outros devedores
Ativos não correntes detidos
para venda
Totais
5.525
12.313
6.988
10.498
10.498
Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e depósitos bancários" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes ativos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.
c) Fornecedores e outras dívidas a terceiros
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal
d) Outros passivos financeiros
Os outros passivos financeiros, que incluem empréstimos obtidos dos Acionistas são geralmente registados ao custo amortizado.
(i) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados
Todos os ativos e passivos financeiros não classificados na categoria "ao custo ou custo amortizado" são classificados na categoria "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados".
4/18
Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respetivo justo valor registadas em resultados nas rubricas "Perdas por reduções de justo valor" e "Ganhos por aumentos de justo valor".
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 a empresa não tem ativos ou passivos ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
(ii) lmparidade de ativos financeiros
Os ativos financeiros classificados na categoria "ao custo ou custo amortizado" são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo na data de relato.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica "Perdas por imparidade" no período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica "Reversões de perdas por imparidade". Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurado ao custo).
(iii) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
Consequentemente, no caso de saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e contas a receber cedidas em factoring à data de cada Balanço, com exceção das operações de "factoring sem recurso", pelo facto de a entidade ter retido substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos, a Empresa continua a reconhecer os mesmos nas suas demonstrações financeiras, registando no passivo na rubrica "Financiamentos obtidos" a contrapartida monetária pelos ativos cedidos, até ao momento do seu efetivo recebimento.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
5/18
3.6- Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabil idade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade.
Quantias dos réditos reconhecidas no período
Venda de bens
Prestação de serv1ços
Tota1s
Nacional
772 948
2 062 667
2 835 616
2015
União Out. TOTAL Nacional
Europeia Países
1 566 774 514 953 301
2 455 11 71 o 2 076 832 1 991 851
2 455 13 276 2 851 346 2 945 152
2014
União Out. Pai-TOTAL
Europeia ses
1 087 954 388
515 37 335 2 029 701
515 38 422 2 984 089
3.7- Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes: • Vidas úteis dos ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis; • lmparidade para contas a receber.
3.8- Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício reg istado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio.
6/18
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação.
São geralmente reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.
São reconhecidos ativos por impostos diferidos para as diferenças temporárias dedutíveis, porém tal reconhecimento unicamente se verifica quando existem expetativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão desses ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expetativas quanto à sua utilização futura.
Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato.
A compensação entre ativos e passivos por impostos diferidos apenas é permitida quando: (i) a Empresa tem um direito legal de proceder à compensação entre tais ativos e passivos para efeitos de liquidação; (ii) tais ativos e passivos relacionam-se com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal e (iii) a Empresa tem a intenção de proceder à compensação para efeitos de liquidação.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 não existem situações relevantes geradoras de ativos ou passivos por impostos diferidos, para além dos ativos por impostos diferidos gerados por prejuízos fiscais reportáveis, os quais por prudência não foram registados.
3.9- Transações e saldos em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respetivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são atual izadas.
As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transações em moeda estrangeira e as resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas.
3. 10- Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
7/18
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.11- Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incurridos.
3.12- Especialização de exercícios
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.
3.13- Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events" ou acontecimentos após a data de balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events" ou acontecimentos após a data de balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4 FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2015 e 2014 detalha-se conforme se segue:
Numerário (nota 9) Depósitos Bancários (nota 9)
31-12-2015 2.196
75.260
5 . . -
CONTABilÍSTICAS E ERROS
31-12-2014 1.161
276.148
8/18
'
Adoção inicial de novas normas ou de normas revistas
A Empresa adaptou pela primeira vez na preparação das suas demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2010 as NCRF (Nota 2).
Alteração em estimativas contabilísticas
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 não ocorreram alterações relevantes em estimativas contabilísticas face às efetuadas no exercício anterior.
Correção de erros
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 não existiram correções de erros materiais de exercícios anteriores.
6 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Adições
Deprec1ações e perdas por 1mpandade acumuladas
Quantias llqu1das escnturadas
Alienações, s1n1stros e abates
Deprec1ações
Em 31.12.2014 (01.01 .2015)
Ad1ções
Quantias brutas escnturadas
Deprec1ações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias liquidas escrituradas
Alienações, sm1stros e abates
Deprec1ações
Em 31.12.2015
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
(136.117) (412.585)
3.497
2.596
(3.350)
136.117 418.678
(136.117) (415.935)
2.743
2.750
(1 .157)
136.117 421.428
(136.117) (417.092)
4.336
(424.658) (243.310) (216.470) (1.433.139)
35.692 10.877 1.697 51 .762
120.551 123.147
(42.353) (42.353)
(21.473) (4.607) (1 .161) (30.591)
580.900 254.186 218.167 1.608.049
(446.131) (247.917) (217.631) (1.463.731)
134.769 6.269 536 144.318
147.850 150.600
(40.140) (40.140)
(36.781) (2.779) (536) (41.254)
688.610 254.186 218.167 1.718.508
(458.128) (250.696) (218.167) (1.480.200)
230.482 3.490 238.308
9/18
Vidas úteis e depreciações
As depreciações do exercício, no montante de 41.254 Euros (30.591 Euros no exercício findo em 31 de dezembro de 2014), foram registadas na totalidade na rubrica de "Gastos de depreciação e amortização" (Nota 17).
7 ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Depreciações
Quantias brutas escnturadas
Deprec1ações e perdas por 1mpandade acumuladas
Quantias 1íqu1das escnturadas
Vidas úteis e amortizações
(693)
433
(376)
1.127
(1.069)
58
Totais
1.127
(693)
433
(376)
1.127
(1 .069)
58
As amortizações do exercício, no montante de 376 Euros, foram registadas na totalidade na rubrica de "Gastos de depreciação e amortização" (Nota 17).
8 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2012 a 2014 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.
A Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014.
10/18
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 foram registados gastos com impostos sobre o
rendimento conforme relação: 2015 2014
IRC 14.634 12.674
Derrama 1.013 885
Tributações autónomas 18.996 21.494
Imposto Diferido 462
Total 34.643 35.516
9 ATIVOS FINANCEIROS
Categorias de ativos financeiros
As categorias de ativos financeiros em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são detalhadas conforme se segue:
2015 2014
Custo I Perdas por Quantia Custo I Perdas por Quantia Custo imparidade escriturada Custo imparidade escriturada
amortizado acumuladas líquida amortizado acumuladas líquida ACTIVOS FINANCEIROS
Disponibilidades
Numerário (nota 4) 2.196 2.196 1.161 1.161
Depósitos bancários (nota 4) 75.260 77.260 276.148 276.148
77.456 o 77.456 277.309 o 277.309
Ativos financeiros ao custo:
Clientes 1.440.255 157.163 1.283.092 1.538.881 173.080 1.365.801
Outras contas a receber 163.843 163.843 166.448 166.448
1.604.098 157.163 1.446.935 1.705.329 173.080 1.532.249
1.681.554 173.163 1.524.391 1.982.638 173.080 1.809.558
Participações Financeiras
INFOS DL 21.986 21.986 21.986 21.986
21.986 o 21.986 21.986 o 21.986
NORGARANTE 5.000 5.000 5.000 5.000
F.Comp.Trab. 669 669 161 161
11/18
10 DIFERIMENTOS ATIVOS
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 o detalhe de diferimentos activos é como segue:
2015 2014
Outros gastos a reconhecer 8.083 5.600
11 INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
A 31 de dezembro de 2015 o capital social da empresa é de 800.000,00 euros sob a forma de 160.000 ações ao portador com o valor unitário de 5,00 euros.
A quantia escriturada do capital social emitido pela empresa em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhada conforme se segue:
31-12-2015 31-12-2014
Valor Valor
Capital
Valor nominal 800.000 800.000
Ações (quotas) Próprias (57.123) (57.123)
742.877 742.877
Reserva legal De acordo com a legislação em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Outras reservas e resultados transitados
No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica "Resultados Transitados" apresentou o seguinte movimento:
Quantia em 01-01-2014
Resultados 2013 Transferência Reservas
Quantia em 31-12-2014
Resultados 2014
Transferência Reservas Out. Regularizações
Quantia em 31-12-2015
Resultados
Transitados
-56 960
18.407 38 553
o
25 711
-2.521 -17.005
6.186
12/18
Variações ocorridas nas rubricas de Capitais Próprios
Outros Outras Movimentos instru- Reservas Resulta- varia- Resultado
ocorridos nas Capital
Quotas mentos Prêmios de dos tran- ções no líquido do Totais
rubricas do próprias de capi- emissão capital próprio tal pró- Reservas Outras reser- sitados capital período
pno lega1s v as próprio
448.918 (32.547) (24.576) 52.479 441 .236 (56.960) 3.680 18.407 850.639
(DIStribUI-ções) de resulta- 351 .082 dos e reservas
(391 .634) 18.407 (22.145)
Aplicação do resultado liquido 2.000 38.553 (18.407) 22.145 do período ante-rio r
Resultado li- 25.711 25.711 quido do período
Saldo 31 .12.2014 800.000 (32.547) (24.576) 54.479 49.602 0,00 3.680 25.711 876.350 (01 .01 .2015)
Aplicação do resultado liquido 2.521 23.190 (25.711) do período ante-nor
Resultado li- 18.780 18.780 quido do período
(Perda (17.005) (17.005) Exerc Anteriores)s
Saldo 800.000 (32.547) (24.576) 57.000 49.602 6,186 3.680 18.780 878.125 31 .12.2015
Perdas em exercício anteriores, refere-se a regularizações de declarações fiscais de 2011.
12 PASSIVOS FINANCEIROS.
Fornecedores
Em 31 de dezembro 2015 e 2014, a rubrica "Fornecedores" apresentava a seguinte composição:
2015 2014
Fornecedores, conta corrente:
Não vencido 322.266 292.626
13/18
13 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 a rubrica "Outras contas a pagar" apresentava a seguinte composição:
Não Corrente
Loc.Financeiras
Financiamentos obtidos:
Corrente Banco BPI- PME lnvest
Banco BCP- PME lnvest
RCI BPI
Outras contas a pagar:
Credores p/ Acr. custos- Trab. Esp./Honor.
Remunerações a Liquidar
14 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
2015 2014
162.224 43.053
162.224 43.053
o 41.667 o 37.500 o 123.297
44.116 82.566
44.116 285.030
3.099 4.380 178.498 175.422
181.597 179.802
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 as rubricas "Estado e outros entes públicos" apresentavam a seguinte composição:
Imposto s/ rendimento pessoas colectivas
Retenções na fonte s/ rendimentos
Impostos s/ valor acrescentado
Contribuições p/ Segurança Social
Outros Impostos
15 ' -
Ativo
2015
Passivo 16.883
22.464
122.054
42.414
3
203.818
2014
Ativo Passivo 14.958
22.175
66.343
38.787
142.262
14/18
2015 2014
Demonstração Balanço
Demonstração Balanço dos resultados dos resultados
Quantias dos subsidies Reconhecidas Reconhecidas reconhecidas na de- no passivo no passivo
monstração dos resulta- Reconhecidas Reconhecidas Reconhecidas no capital Reconhecidas no capita l
dos e no balanço como subsi- próprio Como rendi- como subsí- próprio
Como rend i-dias a expio- mentos a re- dias a expio- mentos are-
ração (Outras vanações conhecer ração f Outras vanações conhecer no cap1tal própno) no cap1tal própno)
(0 1fenmentos; (0 1fenmentos)
SubsídiOS (/) relac1onados ãi com at1vos > ·ro Sub (/)
o totais .o E Q) Emprego ; • . . . . . . • ~ o SubsídiOS
•ro relacionados Inter-z . ; com resulta- na c. dos
Sub • . . . • totais o • . ..
Totais 138 631 10 769 17 639 168 270
16 o A rubrica "Fornecimentos e serviços externos" nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhada conforme se segue:
2015 2014
Subcontratos 146.530 138.808 Serviços Administrativos 132.854 148.704 Revisão Contas I Serv. Advocacia 12.192 11 .652 Publicidade e Propaganda 84.450 11 .529 Vigilância e Segurança 1.103 1.113 Honorários 7.616 7.316 Conservação e Reparação 62.357 73.139 Outros Trabalhos Especializados 40.730 13.436 Materiais 15.886 20.248 Energia e Fluidos 55.177 60.336 Deslocações e Estadas 101.954 92.187 Rendas e Alugueres 57.387 67.365 Comunicação 35.186 36.794 Seguros 11 .581 12.670 Limpeza, Higiene e Conforto 11.803 10.661 Outros FSE 19.495 77.199
796.301 783.157
17 GASTOS COM O PESSOAL
15/18
A rubrica "Gastos com o pessoal" nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é detalhada conforme se segue:
Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguros acid. trabalho e doenças profissionais Outros custos (form.profis.,recrut.,indem.)
Número médio de colaboradores
18~
2015
1.293.724 219.111
5.876 40.956
1.559.667
52
2014
1.282.924 213.062
10.070 23.374
1.444.430
46
A decomposição da rubrica "Gastos I reversões de depreciação e de amortização" nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, é conforme se segue:
Ativos fixos tangíveis
Ativos Intangíveis
19 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
2015
41.254
375
41.629
2014
30.592
375
30.967
A composição da rubrica "Outros rendimentos e ganhos" nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é conforme se segue:
2015 2014
Rendimentos ganhos activos fixos 2.416 9.141
Outros não especificados o 1.585
Juros de depósitos 4.853 5.599
7.269 16.325
20 OUTROS GASTOS E PERDAS
16/18
A composição da rubrica "Outros gastos e perdas" nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é conforme se segue:
2015 2014
Impostos 7.807 1.684
Dívidas incobráveis 1.797
Ofertas 12.586 1.642
Outros gastos 5.811 3.481
Correç .Exerc. Anteriores 8.008 o
34.212 8.604
21 JUROS E OUTROS E GASTOS SIMILARES
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 são detalhados conforme se segue:
2015 2014
Juros suportados Outros financiamentos 8.295 11.689
Outros gastos de financiamento Comissões e encargos similares 3.330 1.356
11.625 13.225
22 -
O resu ltado por ação dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 foi determ inado conforme se segue:
2015 2014
Resultados:
Resultado líquido do exercício 18.780 25.711
Número de ações
Número médio ponderado de acões em circulação 160.000 160.000
Resultado por ação básico 0,117 0,161
Pelo facto de não existirem situações que originam diluição, o resultado líquido por ação diluído é igual ao resultado líquido por ação básico.
17/18
23 PARTES RELACIONADAS
INFOS-DL Distribuição e Logística, Lda
23 EVENTOS SUBSEQUENTES
Não são conhecidos à data, eventos subsequentes com impacto significativo nas demonstrações financeiras de 2015.
Após o encerramento do exercício e até à data do presente relatório não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas para efeitos do disposto na alínea b) n° 5 do Art0 66 do Código das Sociedades Comerciais.
24 DIVULGA ÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Os honorários relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 re lacionados com a Revisão Legal das Contas ascenderam a 5.712 Euros.
A administração informa que a empresa não apresenta dívidas ao Estado e Segurança Social em situação de mora, nos termos do D.L. 534/80 de 7/Nov.
18 / 18
Adriano Tones, SROC
Unipessoal , Lda.
Inscrita na Ordem dos Revisores Oticiais de Contas sob o n" 236
Relatório e Parecer do Revisor Oficial de Contas
Em cumprimento das disposições Legais e Estatutárias, nomeadamente nas que nos são cometidas pelos
artigos 420º e seguintes do Código das Sociedades Comerciais e pelo artigo 25.º, nº 6 da Lei 50/2012, de 31 de
Agosto, acompanhamos com regularidade a actividade e a gestão da INFOS - INFORMÁTICA E SERVIÇOS, S A
durante o exercício de 2015, tendo recebido da Administração e dos serviços todos os elementos e
esclarecimentos que entendemos necessários ao desempenho da nossa função .
Apreciamos o Relatório, o Balanço e Contas apresentadas pela Administração, os quais satisfazem os requi sitos
legais e elaboramos o Relatório Complementar sobre os trabalhos de verificação de contas a que procedemos e
cujo o conteúdo é parte integrante deste relatório, assim como a respetiva Certificação Legal de Contas.
Nesta conformidade, somos do parecer que a Assembleia Geral :
1. Delibere sobre o Relatório de Gestão, Balanço e Contas apresentados pela Administração, relativos ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2015;
2. Delibere sobre a proposta de aplicação de resultados contida no Relatório de Gestão;
3. Proceda à apreciação geral da Administração e da Fiscalização da sociedade e de cada um dos seus
membros nos termos do art . 455º do Código das Sociedades Comerciais.
Maia, 24 de Março de 2016
O Revisor Oficial de Contas
Adriano Torres da Silva, ROC nº 1030 em representação de
ADRIANO TORRES, SROC, Uni pessoal, Lda Inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n2 236
Matticu\ada na Conservató ria do Reg isto Comerciai!N IPC 509 182 291
Capital Social: 5.000,00 €
Rua Eng. Frederico Ulrich, 1309- RI C, Sala 2
4475-130 Gemunde
Email: sroc236@gmai l.com
Tekmóvel :966160969 ; Telefone I Fax: 224920745
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Adriano Tones, SROC
Unipessoal , Leia .
Inscrita na Ordem elos Revisores Oficiais ele Contas sob o n" 236
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
1. Examinámos as demonstrações financeiras de INFOS - INFORMÁTICA E SERVIÇOS, S A, as quais
compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2015, (que evidencia um total de 1.802.915 euros e um total
dos capitais próprios de 878.125 euros, incluindo um resultado líquido positivo de 18.780 euros), as
Demonstrações de resultados por naturezas, a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela
data e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade da Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem
de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos
de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema
de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no
nosso exame daquelas demonstrações financeiras .
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de
Revisão/ Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e
executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das
demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela
Administração, utilizadas na sua preparação;
a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em
conta as circunstâncias;
a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras .
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante
do relatório de gestão com as demonstrações financeiras .
6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa
opinião.
Mat ricul ada na Conservatória do Reg isto Co merciai/N IPC 509 182 291
Capi tal Soc ial: 5.000,00 €
Rua Eng. Frede1ico Uhich, 12 15
4475-130 Gemuncle
Ema i!: adiianotOITes.roc@gmai l.com; adiianotOITes.roc@sapo. pt
Tel 966160969; 226095633 Fax: 226095633
(1f Pág . 1 - 2 v1.
Adriano Torres, SROC
Unipessoal, Lda.
Inscrita na Ordem dos Revisores Oticiais de Contas sob o n" 236
Opinião
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de INFOS- INFORMÁTICA E
SERVIÇOS, S A, em 31 de Dezembro de 2015, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício
findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites.
Relato sobre outros aspectos legais
8. É também nossa opinião que a informação financeira constante do relatório de gestão é concordante
com as demonstrações financeiras do exercício.
Maia, 24 de Março de 2016
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Adriano Torres da Silv~, ROC nº 1030 em representação de ADRIANO TORRES, SROC, Uni pessoal, Lda Inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 236
Matriculada na Conservatória elo Reg isto Comerciai/N IPC 509 182 291
Capital Social: 5.000,00 €
Rua Eng. Frederico U1rich, 12 15
44 7 5-1 30 Gemunde
Ema i I: adrianotorres [email protected]; adrianotones. [email protected]
Te1:966 160969; 226095633 Fax : 226095633
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