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IMUNIDADE NO FETO E NO RESCÉM NASCIDO’
IMUNIDADE NO FETO E NO RESCÉM NASCIDO
CONTEÚDO PROGRAMADO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE E IMUNIDADE INATA
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
IMUNIDADE ADQUIRIDA
CONTEÚDO PROGRAMADO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE E IMUNIDADE INATA
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
IMUNIDADE ADQUIRIDA
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – UMA INTRODUÇÃO
• Todo organismo ao nascer está exposto a diversos
microorganismos hospedeiros, e tem que ser capaz de
controlar uma invasão microbiana em curto período de
tempo;
• O sistema imune leva algum tempo para se tornar
funcional;
• O desenvolvimento completo da capacidade imune
depende de estimulação antigênica;
• Os organismos estão susceptíveis às infecções logo nas
primeiras semanas de vida;
• Os anticorpos e possivelmente células T adquiridos da
mãe (imunidade passiva) são essenciais nas primeiras
semanas de vida.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE
UMA INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE
• O desenvolvimento do sistema imune nos fetos segue
um padrão resistente;
• O timo é o primeiro órgão linfóide a se desenvolver;
• Células B aparecem logo após o desenvolvimento do
baço e linfonodos;
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE
• Anticorpos só são encontrados no final da vida fetal;
• O sistema imune se desenvolve gradualmente, em
etapas, permitindo uma resposta do feto aos antígenos.
• A produção de anticorpos e a capacidade de ativar a
resposta imune celular se desenvolvem
simultaneamente;
• A diversa gama de receptores T (TCR) e a produção de
citocinas são limitadas no neonato, devido à pouca
exposição a antígenos estranhos.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE
• O sistema imune se desenvolve cedo
• O período gestacional ( 280 dias) com desenvolv.
órgãos linfóides 1ºs e 2ºs 175 dias
BEZERROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
BEZERROS
• Há uma deficiência da resposta imune específica,
(monócitos, fagócitos e neutrófilos são fundamentais)
• Linfócitos T migram dos órgãos 1ºs (M.O.) para os 2ºs
(timo) independente da exposição antigênica;
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• Placenta Alterações hormonais:
↑ cortisol,prostaglandinas E2, IL-4 e IL-10
R.I. específica do tipo Th2;
• R.I. do tipo Th1 (específica, ag virais) encontra-se
suprimida;
BEZERROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• Do nascimento até a puberdade:
LT = 28% a 34% do hematócrito
• LB estão reduzidos nos neonatos (4% dos linfócitos
circulantes na 1ªs semana de vida)
BEZERROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
BEZERROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• O período de gestação ~ 340 dias;
• O recém-nascido possui quantidades detectáveis de IgM
e IgG (e IgG3); IgE só é produdiza aos 9-11 meses de
idade;
POTROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• Sua placa de Peyer ileal é bem desenvolvida e serve
como um órgão linfóide primário que depois involui.
POTROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
0 50 100 150 200 250 300
linfócitos no timo após a
concepção
linfócitos no linfonodo
mesentérico
linfócitos no linfonodo da lâmina
própria intestinal
linfócitos no baço
linfócitos sanguíneos
plasmócitos
dias
POTROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• O período de gestação ~145 dias;
• Células para MHC I são detectadas no 19° dia e células
para MHC II no 25° dia;
CORDEIROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
0 20 40 60 80 100 120
timo
linfonodos
folículos intestinais
placas de Peyer…
linfócitos sanguíneos
células CD4+
células CD8+
células B no baço
receptores de C3
linfócitos hepáticos
dias
CORDEIROS
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• O período de gestação ~115 dias;
• LB aparecem no saco vitelínico com 20 dias fígado
(30 dias) e para a M.O. (45 dias);
• Os tecidos linfóides intestinais são destituídos de células
T até o nascimento;
LEITÕES
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• Microbiota intestinal LT CD4+ e CD8+ (2-4semanas)
• Fetos podem produzir anticorpos contra os parvovírus
LEITÕES
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• NK não se desenvolve até algumas semanas após o
nascimento;
• LB são os 1ºs linfócitos a aparecerem no sangue periférico;
• A resposta a Ag no feto é essencialmente do tipo IgM;
LEITÕES
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• LB podem ser encontradas no timo de neonatos;
• Nascem com ↓ diversidade de LB;
LEITÕES
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• O # LB ↑ nas 1ªs 4 semanas após o nascimento;
• A [ ] Ig fetal só se desenvolve com a estimulação pela
colonização bacteriana do trato gastrointestinal;
• LT CD4+CD8+ e as LB CD2+ são absolutamente dependentes
do contato do S.I. com microorganismos vivos.
LEITÕES
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
0 20 40 60 80
timo
linfonodos
células B IgM+
células B circulantes
linfócitos sanguíneos
IgA e IgG
dias
LEITÕES
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• O período gestacional ~60 dias;
• Migração LT do timo órgãos linfóides 2ªs e o desenv.
R.I. humorais são relativamente tardios;.
FILHOTES DE CÃO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
0 20 40 60
linfócitos sanguíneos após
concepção
linfócitos nos linfonodos
linfócitos no baço
dia
FILHOTES DE CÃO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• LB são observadas no fígado fetal com 42 dias após a
concepção;
• Os fetos produzem uma quantidade de IgG que pode
ser detectada em seu soro antes da amamentação
(conformação placentária);
FILHOTES DE GATO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
• Indústria aviária moderna: A vacinação de ovos
embrionados de 18 dias
• A principal vacina in ovo é contra o herpesvírus da
doença de Marek e Newcastle.
PINTINHO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
0 5 10 15 20 25
células precursoras da
membrana do saco vitelino
diferenciação das células
precursoras na bursa
folículos
linfócitos IgM
linfócitos IgY de superfície
células IgA após eclosão
dias
PINTINHO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE – NAS DIFERENTES ESPÉCIES
DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE FAGOCÍTICA
• O desenvolvimento da capacidade fagocítica, varia de acordo com a espécie;
• Suínos de 87-90 dias de gestação;
• Atividade virucida;
• Acredita-se que o timo tem grande influência neste processo;
• Camundongos neonatalmente timectomizados;
• Deficiência de IFN-y.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE E INFECÇÃO INTRA-UTERINA:
• Bezerros com 95 dias de gestação produzem internéfron (alfa e beta);
• Língua Azul (não patogênico para ovinos adultos, mas caso acometa fetos de até 50 dias de gestação causa lesões severas no sistema nervoso, caso ocorra após 100 dias de gestação, ocorrerá apenas uma resposta glial leve;
• Parvovírus (para os fetos com menos de 55 dias de gestação, a morte é praticamente certa, seja por aborto ou nascimento de natimortos; caso isso ocorra após os 72 dias de gestação, os leitões apresentaram altos níveis de anticorpos e sobreviverão;
• HVB-1 (quando ocorre infecção pré-natal, é invariavelmente fatal, já quando a infecção é pós-natal, é relativamente suave).
RESPOSTA IMUNE DOS ANIMAIS RECÉM-NASCIDOS • Os recém-nascidos tem a capacidade de
estabelecer respostas imunológicas, porém ela é primaria e com baixas concentrações de anticorpos.
CONTEÚDO PROGRAMADO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE E IMUNIDADE INATA
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
IMUNIDADE ADQUIRIDA
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
PLACENTA
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
100%IgG IgM,IgA,IgE
IgG feto = mãe
IgG, IgM,IgA,IgE Colostro rápido!
5 a 10% IgG IgM,IgA,IgE
PLACENTA
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
• Ac, energia e fatores de crescimento
• Única oportunidade
POR QUE É
TÃO IMPORTANTE?
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
Colostrômetro (Medição direta é
demorada e onerosa) D ~ [prot]
• Qualidade: Det princ. [IgG] e limpeza (bact.
Patogênicas)
• d colostro >> d leite
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
• Acúmulo de proteína por T.A. epit das gl mamarias
[colostro] = 5 [soro]
• Começa 2-4 últimas semanas e ↑
Prematuros
Tripsina Colostro Jovens:Atividade proteolítica ↓ -
Enterócito
FcRn
Epit. gl. Mamária
FcRn
Y ~MHC
Circulação
Intestino
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE – JANELA DE ABSORÇÃO
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE – JANELA DE ABSORÇÃO
Enterócito
FcRn
Circulação
Intestino • Quanto dura? O que passa? Espécie-específicas
• 6h pós-parto subst.
epitelial gradativa
• Presença da mãe
• Feedback - (↑ ingestão ↓ permeab.)
Nascimento
Colostro
3h
Ig maternas (passivo)
18h
IgG no soro [IgG] séria = mãe
Obs.: pico de Ig endógena mais cedo, sem colostro
5meses 2 semanas
Ig endógenos
Níveis adultos
6h
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
10-20% níveis
originais
Diagnóstico de falha de
transferência
12-15h Égua + rapido
que Vaca
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
• Colostro > [IgG] 65-90%
• Leite > [IgA]
• Contém citocinas: Bovino (IL-1b, IL-6, TNFa e IFN-g)
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
x10 x20 x80 x100 100%
Colostro vs Leite da égua
IgA IgM IgG IgG3 IgG6
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
Égua:5x Vaca:3x Vaca:2x Égua 100%
vs
IgA IgM IgG IgG3 IgG6
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE
Égua:5x IgA
Égua 100% IgG3 e IgG6
vs
Vaca:3x IgM
Vaca:2x IgG
• Rescem nascido: tecnicamente monogástrico rumen não é funcional, sem microbiota.
• Excitação pela antecipação de alimentação: fenda esofágica (Laringeabomaso)
• Ação enzimática
(pepsina +pH ácido)
Forma coágulo consistente
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE - RUMINANTES
absorção lenta (1ªs 12-18h)
↓↓ ativ. enzimat. do estomago e intestino delgado
Aproveitamento e boa digestão (int grosso)
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE - RUMINANTES
• O soro leite coalhado (agua, minerais, lactose e proteínas menores) Intestino delgado - Ig 10min
• Rápida absorção pela corrente sang
Muito importante dada
conformação da placenta
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE - RUMINANTES
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA PROLE – INTERESSE INDÚSTRIA
• ↑performances de crescimento
Desenv. de um S.I.forte
↓ pré disp a doenças
Estimular e otimizar o desenvolvim.
ruminal
↓ $ alimentação antes do bezerro desmamar.
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA
Falha de Produção
Falha de Ingestão
Falha de Absorção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção Colostrômetro Qualidade ruim com até 20
mg/ml de IgG
Qualidade intermediária com 21 a 50 mg/ml de IgG
Qualidade ruim com até 20 mg/ml de IgG
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
Ig/ml = Concentração de imunoglobulina por mililitro avaliada por colostrômetro ou por imunodifusão
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção Lactodensímetro
Qualidade intermediária com densidade de 1,035 até
1,046
Qualidade ruim com densidade até 1,034
Alta qualidade com densidade acima de 1,047
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Nascimento de prematuros
•Gotejamento de secreções mamárias
•Qualidade do colostro
Falha de Produção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Múltiplos nascimentos
•Cuidados com os neonatos
•Fraqueza dos recém-nascidos
•Capacidade de sucção ou problemas físicos
Falha de Ingestão
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Múltiplos nascimentos
•Cuidados com os neonatos
•Fraqueza dos recém-nascidos
•Capacidade de sucção ou problemas físicos
Falha de Ingestão
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Múltiplos nascimentos
•Cuidados com os neonatos
•Fraqueza dos recém-nascidos
•Capacidade de sucção ou problemas físicos
Falha de Ingestão
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Múltiplos nascimentos
•Cuidados com os neonatos
•Fraqueza dos recém-nascidos
•Capacidade de sucção ou problemas físicos
Falha de Ingestão
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•Múltiplos nascimentos
•Cuidados com os neonatos
•Fraqueza dos recém-nascidos
•Capacidade de sucção ou problemas físicos
Falha de Ingestão
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•25% dos potros recém-nascidos não absorvem quantidade suficientes de imunoglobulinas
•[ ] sérica deve ser maior que 800mg/dL
Falha de Absorção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•25% dos potros recém-nascidos não absorvem quantidade suficientes de imunoglobulinas
•[ ] sérica deve ser maior que 800mg/dL
Falha de Absorção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
•25% dos potros recém-nascidos não absorvem quantidade suficientes de imunoglobulinas
•[ ] sérica deve ser maior que 800mg/dL
Falha de Absorção
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - 3 RAZÕES
Turbidez do sulfato de zinco
Imunodifusão radial simples
Aglutinação em látex
ELISA semiquantitativo
Testes
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - DIAGNÓSTICO
Turbidez do sulfato de zinco
Imunodifusão radial simples
Aglutinação em látex
ELISA semiquantitativo
Testes
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - DIAGNÓSTICO
Turbidez do sulfato de zinco
Imunodifusão radial simples
Aglutinação em látex
ELISA semiquantitativo
Testes
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - DIAGNÓSTICO
Turbidez do sulfato de zinco
Imunodifusão radial simples
Aglutinação em látex
ELISA semiquantitativo
Testes
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - DIAGNÓSTICO
Turbidez do sulfato de zinco
Imunodifusão radial simples
Aglutinação em látex
ELISA semiquantitativo
Testes
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - DIAGNÓSTICO
IgG sérica
Acima de 800 mg/dL – ideal
Acima de 400 mg/dL saudável e sem tratamento
Entre 200 e 400 mg/dL (75% dos potros) – saudável
Potros com falha total de transferência passiva ou menores que 3 semanas com falha parcial de transferência
passiva devem ser tratados.
Colostro adicional: potros com [ ] de IgG no plasma menores que 200 mg/dL e potors que recebem leite com taxas menores que 1000
mg/dL IgG.
2 a 3 L de colostro com IgG acima de 7000
mg/dL – mamadeira ou sonda nasogástrica
Banco de colostro (- 15º a -20ºC por até 1 ano) ou fêmeas prímiparas
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - TRATAMMENTO
Soro ou plasma via oral Acima de 9L
Animais com mais de 15h de vida cai nível
de absorção
Via intravenosa
Banco de sangue comercial ou coletado
de animais da propriedade
Dose deve ser calculada para que os
níveis de IgG sejam superiores a 400mg/dL
Coleta assepticamente com heparina ou citrato de sódio
Avaliação para verificar a presença de
anticorpos antieritrócitos e livre
de contaminaçãp bacteriana
Reavaliação dos níveis de IgG após 12 a 24 horas
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - TRATAMMENTO
Raça Jersey
Peso médio: 24,17kg
Volume plasmático = 6,5% do peso = 1,57L [ ] sérica desejada de IgG = 15mg/mL ou 15g/L
1,57L X 15g/L IgG = 23,55 g de IgG
Apensa 25% é absorvido, então deve consumir 94,2g de IgG
Concentração média de IgG no colostro: 62,55 g/L , então devo
fornecer em média 1,6L de colostro nas primeiras horas
Bezerros com falha de transferência passiva com 24 a 48 horas de vida e
taxas menores que 1000mg/dL de IgG – Mortalidade 2X maior que em
bezerros com nível de IgG mais altos.
Colostro comercial enriquecidos com anticorpos específicos
Escherichia coli k99, rotavírus e coronavírus
FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA - TRATAMMENTO
CONTEÚDO PROGRAMADO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE E IMUNIDADE INATA
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
IMUNIDADE ADQUIRIDA
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Resposta imune local
• Assim que o colostro se torna leite os animais neonatos se tornam totalmente responsivos aos antígenos ingeridos.
• Esta resposta imune inicial é atribuída tanto ao interferon quanto a uma resposta do IgM intestinal precoce que se torna IgA por duas semanas
• Os IgAs vão a níveis adultos mais rápidos que as outras imunoglobulinas, portando começam a responder rapidamente aos antígenos do trato intestinal.
• O nível da resposta imune é controlado em parte por um feedback negativo, onde a conjunção dos anticorpos específicos com os RFCs das células B inibe a produção adicional de mais anticorpos da mesma especificidade bloqueando a atividade dos RBC.
• A imunização recebida dos animais neonatos por sua mãe com o colostro inibe o desenvolvimento do animal jovem. Isto se deve tanto a uma baixa quantidade de células B quanto a um mascaramento e sequestro de antígenos
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Resposta imune sistêmica
• Já bezerros que não recebem o colostro desenvolvem seus próprios anticorpos com 4 dias de idade, enquanto aqueles que mamam normalmente apenas adquirem anticorpos com 4 semanas
• Ex:
• Leitõezinhos que não mamam conseguem responder ao vírus da pseudo-raiva com 2 dias de vida já aqueles que mamaram normalmente apenas desenvolvem anticorpos com 5 a 6 semanas.
• Cordeiros privados de colostro sintetizam a IgM1 com 1 semana, e o IgG2 com de 3 a 4 semanas enquanto que os outros apenas sintetizam a IgG2 com 5 a 6 semanas.
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Resposta imune sistêmica
• Os anticorpos maternos não apenas inibem a produção de imunoglobulinas mas também impedem o sucesso nas vacinações
• Este período refratário varia dependendo da quantidade de Ac adquirida de das suas meia-vida.
• Ex: Filhotes de cachorros quando vacinados pela cinomose, a meia-vida dos anticorpos da cinomose é de 8,4 dias.
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Vacinação dos animais jovens
• O colostro é completamente absorvido pelom organismo dos filhotes com 12 a 24h do consumo. A partir de então ela passa a ser catabolizada pelo organismo.
• Os níveis de anticorpos adquiridos passivamente podem reduzir drasticamente de 10 a 12 semanas, a partir desta data que a vacinação passa a funcionar.
• Porém a vacinação não ocorre a partir desta data com a cinomose por exemplo por ser uma doença enzoótica e portanto é inaceitável que os filhotes possam ficar desprotegidos contra essa doença.
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Resposta imune local
Existem 3 protocolos possíveis:
• Vacinar o animal de 9 a 10 semanas, quando 30% já estão suscetíveis e uma segunda dose com 12 a 16 semanas .
• Vacinar assim que apresentados e novamente com 12 a 16 semanas
• Já aqueles desprovido colostro podem ser vacinados com duas semanas de idade.
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Protocolo de vacinação
• A duração da imunidade materna varia muito, dependendo da quantidade e da eficiência da transmissão.
• Portanto alguns podem ser vacinados com 10 semanas e outros com 18 a 20. Então para garantir todos estejam imunizados os filhotes são imunizados a cada 2 a 4 semanas até atingir 18 a 20 semanas
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Resposta imune local
• Para os animais grandes de fazenda aplicamos o mesmo princípio, porém há uma grande diferença na persistência dos anticorpos maternos.
• Esta variabilidade vem principalmente do nível de anticorpos fabricados pela mãe no colostro
• Portanto varia de doença para doença, em apenas duas semanas os animais podem ser vacinado para a influenza equina, e para a toxina tetânica demora até 6 meses.
• Portanto todos os potros vacinados ates do 6 meses tem de levar uma segunda dose depois dessa idade.
•
DESENVOLVIMENTO DA RESPOSTA IMUNE NOS ANIMAIS NEONATAIS
Resposta imune local
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS DO LEITE
Contagem de células
• 1000 a 2500 x 10³ / mL;
• 10 a 25% são linfócitos;
• 70% a 90% são células T;
• CD4/CD8 = 0,57 no leite.
• Existem poucos linfócitos no leite;
• Contagem linfocítica no colostro bovino é de até 1000 x 10³/mL, aproximadamente de 10 a 25%;
• 36h no intestino de recém nascidos;
• Alguns penetram na parede intestinal;
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS DO LEITE
Linfócitos
• Reação de hipersensibilidade mediada por células T;
• Transmissível para bezerros por vacas tuberculina-positivas.
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS DO LEITE
Sensibilidade a tuberculina
• Comparação entre dois colostros: um com células (1) e outro sem células (2);
• Capacidade de proteger bezerros contra a E. coli enteropática;
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS DO LEITE
Experimento
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS DO LEITE
Experimento - Resultado
• Bezerros tratados com o colostro 1 excretaram significativamente menos bactérias do que os tratados com o colostro 2;
• Maior concentração de IgA e IgM contra a E.coli, uma melhor resposta ao mitógeno ConA e uma potencialização da responsividade a antígenos estranhos (ex: hemácias ovinas).
• Aves recém-eclodidas exigem uma assistência imunológica temporária;
• Imunoglobulinas são transferidas para a gema e se conjugam com receptores de Fc;
•IgG é encontrada em altos
níveis na fase fluida da gema;
IMUNIDADE PASSIVA NO PINTINHO
•IgM e IgG maternas são adquiridas pela albumina enquanto desce pelo oviduto;
• IgM e IgA maternas se difundem no líquido amniótico e são engolidas pelo embrião;
• Recém-eclodido apresenta
IgG no seu soro e IgM/IgA em
seu intestino;
IMUNIDADE PASSIVA NO PINTINHO
OBRIGADA