1IMPORTNCIA DOS PERFIS GEOECOLGICOS NA ANLISE DA PAISAGEM: APLICAES NA BACIA HIDROGRFICA DO

CRREGO GRANDE (LIMA DUARTE, MG)

Cristina Silva de OliveiraDiscente do curso de Geografi a da Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal de Juiz de

Fora/ICH Rua Jos Loureno Kelmer, s/n - Campus Universitrio Bairro So Pedro - CEP: 36036-900 - Juiz de Fora - MG

E-mail: chrisoliveira.jf@gmail.com

Roberto Marques NetoProf. Adjunto do Departamento de Geocincias e do Programa de Ps-Graduao em Geografi a da

Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal de Juiz de Fora/ICH Rua Jos Loureno Kelmer, s/n - Campus Universitrio Bairro So Pedro - CEP: 36036-900 - Juiz de Fora - MG

E-mail: roberto.marques@ufjf.edu.br

Resumo

O presente trabalho prope-se a analisar a forma como os elementos se estruturam na conformao espacial da paisagem na bacia hidrogrfi ca do Crrego Grande, municpio de Lima Duarte, atravs da aplicao tcnica dos perfi s geoecolgicos. A sequencia operacional do trabalho consistiu na confeco de um banco de dados geo-grfi cos georreferenciados no SIG ArCGis (base cartogrfi ca fornecida pelo IBGE, CPRM, INPE e EMBRAPA) e interpretao de imagens de satlite na escala 1:50.000 no software ENVI, levantamento da literatura especfi ca, seguido pelos trabalhos de campo. Os elementos que foram plotados no perfi l so: topografi a, geologia, hidro-grafi a e uso e ocupao da terra.

Palavras-chave: Paisagem; perfi l geoecolgico; SIG.

Abstract

This study aims to analyze how the elements are structured in spatial conformation of the landscape in the wa-tershed of Big Creek, the city of Lima Duarte, through the application of technical profi les geoecological. The operating sequence of the work consisted of making a spatial database in GIS georeferenced ArcGIS (base map provided by IBGE, MRCP, INPE and EMBRAPA) and interpretation of satellite images at a scale of 1:50.000 in the ENVI software, survey of literature specifi c followed by fi eld work. The elements that were plotted in the profi le are: topography, geology, hydrology, and land use and occupancy.

Keywords: Landscape; profi le geoecolgico; GIS.

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IntroduoO estudo da confi gurao espacial da paisagem

expressa uma unidade estrutural decorrente da relao complexa existente entre os elementos da superfcie

terrestre. Nesse contexto, estudos de tal ordem assu-mem papel importante no planejamento territorial por englobar de forma sistmica os aspectos naturais e antrpicos. Nesse sentido, a interpretao e classifi ca-

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2o da paisagem segundo integridades homogneas e heterogneas um requisito indispensvel soluo de muitos problemas geogrficos, j que a presena antrpica promove a alterao dos sistemas naturais a partir das concentraes urbanas, atividades industriais e agrcolas.

Para Sanchez e Silva (1995) a ideia de paisagem encerra o conceito de entidade espacial que, alm de sintetizar expresses das qualidades, interaes e dinmicas de uma rea especfica, permite definir contornos, em nveis de percepo compatveis com mapeamentos de diferentes temas.

Por isso, as propriedades sistmicas da paisagem (estrutura, funcionamento, dinmica e evoluo) repre-sentam em si os mecanismos e as vias mediante as quais se origina e se sustenta a eficincia ecolgica dos sistemas ambientais (RODRIGUEZ & SILVA, 2002).

Nessas condies, torna-se bastante oportuna a aplicao e confeco de perfis geoecolgicos como subsdio a anlise e classificao sistmica da paisa-gem, pois auxiliam nos estudos da morfologia, estrutura e conexes entre os diferentes elementos formadores da paisagem, tanto no plano vertical como horizontal. Para Santos (2007) o olhar sobre a paisagem deve ser feito nesses dois eixos: o eixo horizontal, que define os padres mutuamente relacionados entre unidades, e o vertical, que define os atributos de cada estrato.

De acordo com Santos e Mezzomo (2012), o perfil geoecolgico faz aluso ideia da forma e estrutura de um geossistema, onde os geohorizontes so deta-lhados como sendo estruturas verticais homogneas e relacionados distribuio horizontal de elementos de caractersticas similares com distino superficial.

O perfil fitoecolgico elaborado por Troppmair (1971) uma tcnica semelhante aplicada em geobio-cenoses terrestres, a fim de cartografar os elementos fisiogrficos e biolgicos e a distribuio espacial (solos, rios, precipitao pluvial, umidade e durao da seca). Perfis tambm podem ser elaborados, de forma artstica ou esquemtica, para a representao da vegetao, funcionando como uma espcie de fotografia do arranjo estrutural vertical da cobertura vegetal, discernindo, sempre que existentes, os estratos herbceo, arbustivo, arbreo, alm do dossel e dos circunstanciais nveis emergentes (FURLAN, 2011).

Muitos autores tem destacado a importncia da utilizao de perfis nos estudos da paisagem: Maack (1950); Braun (1971); Hueck (1972); Schneider (1982); Camargo (1998); Troppmair (1989, 1990); Levighin e Viadana (2003); Marques Neto & Viadana (2006).

Para Levighin e Viadana (2003), a utilizao dos perfis geoambientais possibilita anlise e sntese para

Oliveira, C. S. & Marques Neto, R

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estudos locais e regionais, atravs das representa-es temticas, sintticas e integradas da topografia, pedologia, geologia, ocupao do solo e precipitao pluvial como condicionantes ambientais, que permitiram descrever as diferentes paisagens.

Dentro do contexto discutido no prembulo apre-sentado, o presente trabalho prope-se a analisar a forma como os elementos se estruturam na confor-mao espacial da paisagem na bacia hidrogrfica do Crrego Grande, municpio de Lima Duarte, atravs da aplicao da tcnica de perfis geoecolgicos.

Caracterizao da rea de estudoA bacia hidrogrfica do Crrego Grande est lo-

calizada na Serra Negra, ao sul do municpio de Lima Duarte, coordenadas UTM de E= 617645 a 621577 e N= 7577148 a 7570586 metros - DATUM WGS 84 (Fi-gura 1). Assim como a maioria das reas montanhosas da Serra da Mantiqueira no Estado de Minas Gerais, a Serra Negra apresenta suas pores superiores for-madas por rochas quartzticas encaixadas em terrenos metamrficos do Proterozico Mdio pertencente ao Grupo Andrelndia e do Proterozico Inferior, estes enfeixando as litologias do Complexo Mantiqueira (PINTO et al. 1991).

No mbito do Grupo Andrelndia os quartzitos tem distribuio marcante nas pores que compreendem as Serras de Lima Duarte, Serra Negra e Serra do Ibitipoca. Destacam-se morfologicamente pelas serras com encostas escarpadas distintamente reconhecidas em aerofotos e imagens areas.

A Serra Negra caracterizada por encostas com declives acentuados, com ocorrncia de frentes escar-padas de inclinaes considerveis que interceptam modelados mamelonizados padronizados em morros. Tais morfologias pertencem ao domnio da Serra da Mantiqueira, faixa de dobramentos remobilizados por efeito dos processos tectnicos que afetaram a Plata-forma Brasileira por ocasio da separao com a Placa Africana, no limiar do Cretceo-Paleoceno.

Os solos mais recorrentes na rea em estudo so os Neossolos Litlicos, Cambissolos Hplicos e Hmi-cos e Latossolos Vermelho-Amarelos em segmentos de baixa encosta, alm de circunstanciais ocorrncias de Organossolos nos patamares de cimeira.

A hidrografia mostra-se com forte controle morfo-tectnico em alguns trechos, com traados retilneos e bruscas mudanas de orientao no percurso superfi-cial da drenagem. O controle estrutural tambm se faz sentir, dando margem a um modelado dendrtico ao conjunto da rede hidrogrfica.

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Figura 1 Mapa de localizao da Bacia Hidrogrfica do Crrego Grande.

Registra-se no contexto geomorfolgico regional superfcies geomrficas bem marcadas, com desnveis relativos da ordem de dezenas de metros dentro de uma mesma superfcie e que se transforma em cen-tenas de metros de uma superfcie para outra (PINTO et al. 1991).

A rede de drenagem composta pelos afluentes diretos e indiretos do Crrego Grande, principal tronco coletor da bacia hidrogrfica estudada. Sua nascente est posicionada em um dos patamares de cimeira da Serra Negra, compartimento especfico da Serra da Mantiqueira, a 1660 metros de altitude, e pode ser localizada pelas coordenadas UTM de E= 617748,71 e N= 7570984,55.

No municpio de Lima Duarte duas estaes cli-mticas esto perfeitamente definidas: uma seca, nos

meses de maio a outubro, e outra chuvosa, de novem-bro a abril. Em Lima Duarte, a temperatura chega aos 35C no vero e pode ser inferior a 10C no inverno. Na serra da Mantiqueira a mnima mais baixa ainda, e a precipitao mdia anual situa-se ao redor de 1500 mm (PINTO et al. 1991).

O complexo de serras da Mantiqueira, do qual a Serra Negra, Serra de Lima Duarte e a Serra do Ibitipo-ca fazem parte, apresentam formaes florestais que variam desde Floresta Estacional Semidecidual Mon-tana, Floresta Ombrfila Densa Montana e Complexo Rupestre de altitude em quartzito (sensu BENITES et al, 2003). Essas florestas se encontram em estgios variados de desenvolvimento sucessional, associada aos campos de altitude ou aos campos rupestres,

4Oliveira, C. S. & Marques Neto, R

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apresentando diversos microhbitats e formaes ecotonais diversas.

Na bacia hidrogrfica do Crrego Grande est localizada a reserva particular do patrimnio natural da Fazenda Serra Negra localizada pelas seguintes coordenadas Plano Retangulares: E= 620.042 m e N= 7.572.355 m, DATUM WGS84. A RPPN da Serra Ne-gra formada por dois fragmentos florestais. Um deles corresponde a 302 ha e um permetro de 10.896,34m, e o outro possui 30,28 ha de rea com um permetro

de 2.674,06m, estando este inteiramente inserido na bacia hidrogrfica do Crrego Grande.

No municpio de Lima Duarte, a principal ativida-de econmica processada no meio rural a pecuria leiteira, com nmeros expressivos de pequenas e m-dias propriedades. A agricultura pouco desenvolvida e de baixa diversificao, predominando as prticas voltadas para a subsistncia. A indstria extrativista se concentra na explorao da madeira com grandes reflorestamentos de Eucaliptus.

Figura 2 Localizao dos perfis A-A e B-B em relao com a altimetria da rea de estudo.

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Procedimentos metodolgicos

A sequencia operacional do trabalho consistiu na confeco de um banco de dados geogrficos georre-ferenciados no SIG ArCGis (base cartogrfica fornecida pelo IBGE, CPRM, INPE e EMBRAPA) e interpretao de imagens de satlite na escala 1:50.000 no software ENVI, levantamento da literatura especfica, seguido pelos trabalhos de campo.

Para elaborar o perfil geoecolgico foram traados dois transectos a uma distncia de 5,4 e 5,8 quilmetros no sentido transversal da bacia hidrogrfica do Crrego Grande. O perfil A-A est localizado entre as coorde-nadas UTM de E=617.707 a 620.866 e N=7.570.752 a 7.575.107 metros (DATUM WGS84) no sentido SW-NE, e o perfil B-B entre as coordenadas UTM de E=620.089 a 620.509 e N=7.571.308 a 7.577.142 metros (DATUM WGS84) no sentido S-N, conforme figura 2.

Tomou-se como orientao para o estudo a estrutura e distribuio dos elementos da paisagem considerando a estrutura vertical e horizontal da rea. A disposio das informaes seguiu as escalas de informaes coletada nos materiais cartogrficos dis-ponveis e no trabalho de campo.

As informaes coletadas foram representadas nos transectos escolhidos para composio dos perfis,

sendo realizada primeiramente a construo do perfil topogrfico, onde so marcadas as altitudes sobre as linhas hipsomtricas. Esse procedimento auxilia na alocao das estruturas geolgicas em relao s feies superficiais, seguido pela representao das demais variveis geogrficas. A carta topogrfica do municpio de Lima Duarte (SF-23-X-C-VI-3) em escala de 1/50000, com equidistncia das curvas de nvel de 20 metros, foi o documento base para a construo do perfil.

Os elementos que foram plotados no perfil so: relevo, geologia, hidrografia e uso da terra e cobertura vegetal, em adaptao ao proposto por Viadana (2010), sendo que o acabamento artstico se deu no Software AUTOCAD 2007.

Interpretao do perfil geoecolgico

A bacia hidrogrfica do Crrego Grande est assentada em uma rea de liotologias proterozoicas, apresentando feies de relevo em serras monoclinais quartzticas que se destacam sobre um mar de mor-ros e morrotes predominantemente emoldurados em granada-biotita-plagioclsio-gnaisses e biotita-xistos (figura 3).

Figura 3 Perfil Geoecolgico A-A.

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Os modelados de degradao so representados pelos topos dos morros mamelonares com encostas de formas convexas e cncavas no perfil A-A, enquanto que no perfil B-B as encostas retilneas predominam na maior parte. Nas encostas ngremes da Serra Negra o modelado caracterizado pela presena de rampas coluviais preenchidas por areias quartzosas provenien-tes da intemperizao dos quartzitos.

No perfil geoecolgico B-B (figura 4) pode-se observar o profundo encaixamento dos vales. Nesses, a dissecao realizada pelos cursos dgua se tornou mais pronunciada, sendo facilitada por zonas de fraque-za como fraturas e/ou falhas existentes na rocha matriz, dando aos vales feies que se destacam na paisagem com taludes de declividades superiores a 45%.

Figura 4 Perfil Geoecolgico B-B.

A paisagem caracterizada pela distribuio conspcua da vegetao por todo o transecto, sendo que nas cimeiras da Serra Negra elas alcanam maior expressividade espacial. Nas menores cotas altitudi-nais a Floresta Ombrfila Densa Montana encontra-se intercalada com pastagens antropognicas, enquanto que o topo da Serra constitudo de cobertura florestal e campestre natural.

Nos afloramentos rochosos em quartzito h ocorrncia de uma vegetao rupcola, adaptada a condies ambientais caracterizadas por baixa dis-ponibilidade de nutrientes e reteno hdrica limitada, alm da incidncia de ventos fortes e da limitao no espao disponvel para a sustentao radicular, que se aproveita das falhas e diclases presentes na estrutura (figura 5). Os solos dessa rea so rasos e arenosos (Neossolos Litlicos Distrficos arnicos), sendo o substrato caracterizado por expressiva rochosidade.

Figura 5 No primeiro plano o Complexo Rupestre de Altitude da Serra Negra. No segundo plano relevo ondulado com floresta ombrfila densa montana intercalada com pastagem. Ao fundo a Serra do Ibitipoca. Fonte: Acervo pessoal dos autores.

As paisagens altimontanas, por efeito de sua

7ocorrncia em reas de difcil acesso, em geral apresentam potencial limitado de ocupao antr-pica, de produo agropecuria e de explorao madeireira. Porm, muitos remanescentes vm sendo descaracterizados devido introduo de espcies exticas, explorao de madeira e de recursos no madeirveis e s queimadas utilizadas nas atividades agrcolas. No setor extremo noroeste da bacia do Crrego Grande, nas altitudes de 980 a 1080 metros, as plantaes de eucalipto ganham expressividade espacial interceptando as reas com cobertura florestal nativa.

Em sntese, as diferentes expresses paisa-gsticas, dadas de forma mais explcita pelo relevo em suas relaes com a litologia e pela vegetao, ficam bem marcadas no perfil. Tais contrastes so explicitados pela diversidade altimtrica, das formas e dos padres de inclinao do relevo, pela diferen-ciao entre as formaes florestais e as fisiono-mias vegetacionais abertas adaptadas a contextos morfopedolgicos distintos, bem como pela vigncia de usos mais intensivos nos compartimentos de relevo mais suavizado. Outros elementos como a profundidade e densidade de dissecao tambm podem ser averiguados por meio da forma, profun-didade e repetio dos vales onde os cursos dgua esto alojados, permitindo, alm das constataes acerca da fisiografia, inferies pertinentes acerca do quadro morfodinmico e dos processos fsicos operantes.

Consideraes finais

As paisagens compreendidas nos ambientes montanos e altimontanos da Serra da Mantiqueira ainda resguardam coberturas florestais, campes-tres e rupestres em carter primrio, ou seja, no afetadas ou fracamente afetadas por fatores antro-pognicos, o que refora a necessidade de estudos acerca dos padres fisionmicos e florsticos rema-nescentes, pauta fundamental para a elaborao de projetos de ordenamento territorial com fins conservacionistas.

Embora se saiba que nas paisagens baixo montanas o estado da paisagem bem diferente das encontradas em ambientes altimontanos, os esforos direcionados para um planejamento integrado das pai-sagens emissoras e receptoras de matria e energia em nvel regional no tem atingido grandes xitos em decorrncia de carncias estruturais e econmicas dos agentes envolvidos.

Por essas razes supraconsignadas, o estudo da

paisagem deve ser realizado em consonncia com os princpios geoecolgicos de organizao espacial j que as interferncias atuam de forma sistmica, como por exemplo, na baixa bacia do Crrego Grande, onde so visualizados diferentes tipos de uso da terra, entre os quais o agropecurio aquele que assume maior expresso espacial.

Nesse contexto, a aplicao e anlise dos per-fis geoecolgicos no estudo da paisagem auxiliam na identificao e compartimentao dos sistemas naturais e antrpicos. Alm disso, possibilitam a dife-renciao dos sistemas por meio das caractersticas morfolgicas da paisagem, como exposio das encostas, formas, comprimentos e declividades de rampas, reas transicionais, gradientes altitudinais, tipos de cobertura vegetal e modalidades de uso da terra existentes. Tambm permitem a visualizao das conexes existentes entre diferentes compartimentos ambientais, assumindo assim desejvel complementa-ridade aos mapas temticos de atributos especficos do meio, bem como aos mapas sntese de unidades geoambientais.

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