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Importância Do Controle DeCustos Nas Empresas
24/09/2009 • Por Diego Cerioli • 27,452 cessos
RESUMO
! atual cen"rio econ#mico $a% com &ue as empresas ten'am, ca(a
)e% mais, a necessi(a(e (e criar no)os meios (e re(u%ir custos, pois
http://www.artigonal.com/authors/240782http://www.artigonal.com/authors/240782
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esta *, na maioria (as )e%es, a +nica $orma (e en$rentar a
concorrncia e se manter no merca(o- Neste conte.to, o presente
artigo (esen)ol)e um estu(o sore a importância (o controle (e
custos para as organi%a1es- en(o assim, inicialmente $oi $eita uma
pes&uisa iliogr"3ca, com o oeti)o (e apresentar (e3ni1es (e
gastos e algumas teorias sore controle (e custos e um estu(o para
)eri3car o &ue as gran(es empresas esto $a%en(o em relao a
este tema- p6s, reali%ouse uma pes&uisa e.plorat6ria em seis
micro e pe&uenas empresas regionais e locais, on(e uscou saer o
&ue essas empresas esto $a%en(o para re(u%ir custos- 8eri3couse
&ue as gran(es empresas tm metas (e re(uo (e custos e nas
empresas regionais e locais procurase $a%er controles pontuais, no$oi oser)a(a a e.istncia (e planeamento ou sistema (e custos-
PALAVRAS-CHAVE: Controle (e Custos- Concorrncia- istema (e
custos-
1 INTRODUÇÃO
atual crise econ#mica )em tra%en(o mu(anas gigantescas na
$orma (as organi%a1es a(ministrarem seus recursos, ten(o em
)ista a necessi(a(e (e cortes signi3cati)os para conseguirem se
manter )i)as no merca(o-
Neste conte.to, 3ca ca(a )e% mais e)i(ente a importância (o
pro3ssional respons")el pela a(ministrao 3nanceira (a empresa,
sen(o (e gran(e importância a gesto e3ciente (e recursos, (e
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$orma a (inami%ar o processo e e)itar &ue a organi%ao passe por
turulncias, $acilitan(o sua soli(i3cao na no)a economia-
Para $acilitar a compreenso (a importância (o controle (e custos
para as organi%a1es, sero apresenta(os, inicialmente, alguns
conceitos sore gastos, in)estimentos, custos, (espesas, per(as e
(esper(cios- :ogo ap6s, (emonstrase por &ue '" necessi(a(e (e
se promo)er o controle (e custos e &uais ene$cios este
proporciona, assim como algumas $al'as &ue (e)em ser e)ita(as a
3m (e garantir o sucesso (o programa implanta(o- ;am*m so
apresenta(as, neste artigo, me(i(as toma(as por algumas gran(es
empresas rasileiras, &ue reali%aram gran(es proetos (e re(uo(e custos para se manterem competiti)as no merca(o-
Por 3m, para a)aliar como as empresas regionais e locais esto se
comportan(o $rente a este cen"rio, (as &uais os autores no tin'am
autori%ao para pulicao e (i)ulgao (e seus nomes, reali%ou
se uma pes&uisa em trs pe&uenos supermerca(os (a ci(a(e (e
enascena e
uma cooperati)a agrcola (e elar(o :u%, com o oeti)o (e)eri3car &uais me(i(as esto sen(o toma(as e &uais os resulta(os
oti(os-
2 REFERENCIAL TEÓRICO
tualmente, com as no)as tecnologias e momentos (e oscila1es na
economia, 3ca ca(a )e% mais clara a necessi(a(e (as organi%a1es
estarem atentas ?s mu(anas e prepara(as para saer on(e in)estir
e re(u%ir custos para mel'orar seus resulta(os- @ atra)*s (e um
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om enten(imento a(ministrati)o, (o con'ecimento na "rea
3nanceira e nos conceitos "sicos relaciona(os ao controle (e
custos &ue a empresa po(er" oter ons resulta(os 3nanceiros-
De acor(o com AernBe 2004, os gastos (e uma organi%ao so
os sacri$cios 3nanceiros, a enti(a(e utili%a recursos ou assume uma
()i(a, em troca (a oteno (e algum em ou ser)io- !s gastos
po(em ser classi3ca(os em (esemolsos, in)estimentos, per(as,
(espesas, (esper(cios, custos e sucata-
Desemolso consiste no pagamento (os ens ou ser)ios e so
registra(os no momento (a ocorrncia, in(epen(ente (e sua
reali%ao ou &uitao =>NI, 2007- In)estimentos so os gastos
aplica(os com a e.pectati)a (e ene3ciar a empresa em pero(os
$uturos, ou sea, &uan(o a empresa (esemolsa recursos )isan(o
oter um retorno $uturo so a $orma (e pro(utos $arica(os
AE>NFE, 2004-
Per(as * o consumo in)olunt"rio ou anormal (e um em ou ser)io,
$atos ocorri(os em situa1es e.cepcionais &ue $ogem (anormali(a(e (as opera1es (a empresa- s per(as constituemse
(e e)entos in(esea(os comoG Incn(io, gre)es, inun(a1es, per(a
(e mat*ria prima, etc- H>;IN, 200-
s (espesas correspon(em aos gastos relati)os ao consumo (e
ens ou ser)ios &ue tem relao (ireta ou in(ireta com o processo
(e oteno (e receitas (a enti(a(e- !s gastos com pessoal (a
a(ministrao, gastos relati)os ? )en(a, (epreciao (e ens (a"rea comercial ou a(ministrati)a so (espesas AE>NFE, 2004-
Desper(cio tratase (o consumo intencional, &ue por alguma ra%o
no $oi (ireciona(o ? pro(uo (e um em ou ? prestao (e um
ser)io, &uan(o os custos e as (espesas so utili%a(os (e $orma
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ine3ciente- o consi(era(os (esper(cios to(as as ati)i(a(es &ue
no agregam )alor e &ue resultam em custos (esnecess"rios aos
pro(utos, como por e.emplo, a pro(uo (e itens (e$eituosos
AE>NFE, 2004-
Custo * a parcela (o gasto utili%a(a (iretamente pela pro(uo- @ a
soma (e to(os os )alores agrega(os ao em (es(e o incio at* o
3nal (o processo (e trans$ormao, e &ue ser" usa(o como ase na
$ormao (o preo (e comerciali%ao- o e.emplos (e custos, a
mo (e ora (a $"rica, (epreciao (e e&uipamentos (a $"rica e
mat*ria prima D;>, 200J-
2.1 Control ! C"#to# $o%o V&nt&'% Co%(t)t)*&
alta competiti)i(a(e e a enorme carga triut"ria, alia(a ?s
mu(anas constantes (o merca(o e a usca incessante (os clientes
por pro(utos e ser)ios (e alta &uali(a(e e preos mais acess)eiscria, a ca(a (ia, mais (i3cul(a(es para as empresas permanecerem
no merca(o- Com as margens sore os preos ca(a )e% mais
comprimi(as pela concorrncia, tornase ca(a )e% mais importante
o traal'o (os a(ministra(ores na usca pela re(uo (e custos,
principalmente (e (esper(cios e e.cessos &ue se )eri3cam na
organi%ao, oten(o assim, lucrati)i(a(e para a mesma e
garantin(o sua sore)i)ncia no merca(o KN:C, 2009-
Para Cun'a 2009 encontrar a $6rmula e.ata para re(u%ir os custos
(e uma empresa * um (esa3o menos tortuoso se estaeleci(o a
partir (e um planeamento em elaora(o, principalmente se
a(ota(o antes (e se $a%er um in)estimento &ual&uer no neg6cio-
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Luan(o se $ala em re(uo (e custos, principalmente em momentos
(e crise, a primeira ao a tomar pelas empresas * a (emisso (os
colaora(ores- Na )er(a(e, a percepo sore a re(uo (e custos
(e)e ser amplia(a e re)ista perio(icamente pela empresa, pois os
gastos tam*m po(em estar relaciona(os com custos com pessoal,
&ue engloa treinamento, (espesas com )iagens, $ol'a (e
pagamento e tam*m com sistema (e compras, logstica,
in)estimentos em tecnologia, materiais (e consumo, a1es
comerciais e (e marBeting e ser)ios contrata(os, sen(o necess"rio
agir com urgncia para no comprometer parte ou to(o o neg6cio,
consi(eran(o &ue o mais importante no * M$a%er, mas sim Msaer
$a%er, para alcanar resulta(os (esea(os D:O=, 2009-
! controle (e custos permite &ue a $ormao (o preo (e )en(a
sea $eito com mais e.ati(o, garantin(o a lucrati)i(a(e, tam*m
au.ilia na toma(a (e (eciso (e manter ou no uma lin'a (e
pro(uo, e)itan(o assim, &ue a empresa manten'a a pro(uo (e
um pro(uto ou ser)io, operan(o com preu%o- Kanluca 2009, p-0
menciona &ue um sistema (e custos a(e&ua(amente implanta(o
permite gerar in$orma1es, &ue, analisa(as em conunto com asmu(anas (o merca(o, o preo (e )en(a, o )olume (e )en(as e
outros (a(os, traro sus(ios in(ispens")eis aos a(ministra(ores-
No se trata (e urocrati%ar, mas (e apro)eitar in$orma1es
)aliosas para controle (os custos empresariais, po(en(o
proporcionar aos a(ministra(ores uma )iso mais minuciosa (e
ca(a setor (e sua empresa-
!s a(ministra(ores necessitam con'ecer a reali(a(e (a empresa e
(ispor (e in$orma1es r"pi(as e con3")eis, &ue l'es au.iliem na
toma(a (e (ecis1es com ases mais s6li(as e e3ca%es,
possiilitan(o assim, o alcance e at* a superao (as metas
estaeleci(as- competiti)i(a(e acentua ain(a mais a necessi(a(e
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(e uma gesto (e custos e3ca%, )isan(o oter a e.celncia
empresarial, (e mo(o &ue, custos mal calcula(os e mal
incorpora(os aos pro(utos, a$etam pro$un(amente a empresa,
in(epen(ente (e porte, ramo ou merca(o atuante H!>E;Q!,
2009-
Kanluca 2009 acrescenta &ue uma empresa &ue possua um
sistema (e controle (e custos e3ciente consegue controlar suas
ati)i(a(es, ten(o como 3nali(a(e, a re(uo (os custos (e seus
pro(utos e a mel'ora (a pro(uti)i(a(e, oten(o assim, )antagem
competiti)a $rente ? concorrncia, aumento (a (eman(a, oten(o
como resulta(o, a ampliao (e sua importância no merca(o-
2.2 F&l+ !o# Pro'r&% ! C"#to#
egun(o >o(rigues 2009, * comum encontrar e.emplos (e
programas (e re(uo (e custos &ue, por $alta (e uma an"lise mais(etal'a(a (a situao (a empresa, ou por serem reali%a(os por
pessoas com pouca e.perincia na "rea, acaam $racassan(o e, em
alguns casos, agra)am ain(a mais a situao-
! autor comenta &ue o $racasso (os programas (e custos no se ("
por apenas um erro, mas por um conunto (eles e menciona os (e%
principais erros (os programas (e custos implanta(os sem um
(etal'amento t*cnico, con$orme apresenta(o a seguirG
No ter uma planil'a (e custo (etal'a(a por centros (e custos e
composto (e custosR 2 No atrelar o Su.ograma (a empresa as
planil'as (os centros (e custosR J No ter um )er(a(eiro gestor (e
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custosR 4 No ter um programa (e re(uo (e custos, mais sim
umavontade (e re(u%ir custosR 5 No treinar to(os os emprega(os
no programa (e re(uo (e custosR T No ter con'ecimentos
espec3cos (e an"lise e re(uo (e custosR 7 No en)ol)er
completamente os emprega(os no mo(elo (e gesto (e custosR U
Iniciar o programa (e re(uo (e custos re(u%in(o os custos com
pessoalR 9 No ter o e.emplo (a (iretoriaR 0 c'ar &ue po(e
estaelecer um )alor linear para se cortar to(os os custos-
>!D>IVE, 2009, p- 0-
egun(o o autor, estes so os principais erros, mas * e)i(ente &ue
e.istem muitos outros &ue, apesar (e no serem to Mperigosos ao$uncionamento (e um programa, (e)em ser e)ita(os para garantir
&ue os resulta(os (esea(os seam alcana(os-
2., E#tr&t') ! R!"/o ! C"#to#
Neste no)o conte.to econ#mico, em &ue " no se sae mais (e
on(e )em a concorrncia, as organi%a1es (e)em estar
constantemente crian(o no)as alternati)as (e re(uo (e custos,
in(epen(ente (o momento ou situao em &ue se encontram-
ai.o so lista(as algumas estrat*gias &ue =runt 992 (escre)e
como importantssimas para uma e$eti)a re(uo (e custos, tais
comoG controle (e cr*(ito, percepo 3nanceira, poltica (e preos,estrat*gia (e recursos 'umanos e pulici(a(e-
! controle (e cr*(ito * uma alternati)a &ue possiilita a reali%ao
(e (escontos mais conscientes, )isan(o um aumento (os neg6cios e
conse&uentemente (o cai.a- ;am*m * importante in$ormar em os
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clientes sore suas con(i1es (e pagamentos, e)itan(o atrasos (os
mesmos- nalisar antecipa(amente as con(i1es &ue o cliente
possui para arcar com a (i)i(a e, insistir no pagamento antecipa(o
para maus paga(ores e no)os clientes, au(a a re(u%ir $uturos
gastos (esnecess"rios, principalmente com a1es (e corana-
percepo 3nanceira au.ilia os emprega(os a estarem in$orma(os
sore a situao (a empresa, pois estan(o a par (os $atos, seguiro
mais $acilmente a poltica (a empresa- Ca(a um precisa saer &ual
o seu papel a ser (esempen'a(o (entro (a organi%ao, a 3m (e se
comprometerem ao alcance (as metas- ;ransmitir con3ana &uanto
? sa+(e 3nanceira (a empresa e criar m*to(os para pre)er)aria1es $uturas, au.ilia os gestores a tomar (ecis1es mais
rapi(amente, garantin(o o om $uncionamento (as ati)i(a(es-
empresa (e)e possuir uma oa poltica (e preos como $orma (e
ma.imi%ar as )en(as e os lucros- De)e estar sempre atenta ?s
mu(anas (e preo (os concorrentes e (o merca(o- pro)eitar os
setores ou pro(utos com ai.a concorrncia para oter uma
margem (e lucro maior- empre * om )er &uem * o l(er (e preos(o seu merca(o, oser)ar o &ue ele est" $a%en(o e &uais os e$eitos
(e suas a1es- @ importante a)aliar o e$eito (e uma re(uo (e
preos nos lucros e )eri3car se o aumento (as )en(as ser"
su3ciente para &ue a receita atina o resulta(o anterior-
De)ese criar uma estrat*gia (e recursos 'umanos, pois ca(a
pessoa possui caractersticas (i$erentes, por isso, com a (elegao
(e ati)i(a(es &ue correspon(am ?s competncias (e ca(a$uncion"rio, a empresa po(er" utili%ar to(o o seu potencial
pro(uti)o- @ aconsel'")el )eri3car em to(as as "reas (a
organi%ao se a &uanti(a(e (e pessoal * realmente necess"ria e
en)ol)er gerentes e super)isores para a)aliar a necessi(a(e (e
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re(uo (e pessoal- !utra estrat*gia * a eliminao (e
(epartamentos (esnecess"rios, &ue po(e ser compensa(a
incenti)an(o a e&uipe a traal'ar mais, mo(i3can(o os m*to(os (e
remunerao e re(u%in(o a rotati)i(a(e (e pessoal- Nesse processo
* importante a a)aliao (e (esempen'o para )er a e)oluo (os
colaora(ores-
pulici(a(e * uma &uesto &ue apesar (e parecer simples,
en)ol)e )"rios pontos &ue (e)em ser analisa(os para se c'egar ao
resulta(o (esea(o- lgumas me(i(as po(em ser toma(as para se
alcanar um mel'or apro)eitamento (os recursos in)esti(os comoG
gastar menos em pulici(a(e nas *pocas mais $racasR apro)eitar ose)entos locais para oter pulici(a(e localR procurar gastar menos
em ca(a an+ncio, negocian(o o preo (as propagan(asR controlar a
(istriuio (e rin(es e presentes eR analisar a e3cincia (a
propagan(a-
, METODOLO0IA
No primeiro momento utili%ouse a pes&uisa iliogr"3ca para se ter
maior con'ecimento (o tema aor(a(o- egun(o il)a 2009, a
pes&uisa iliogr"3ca * elaora(a a partir (e material " pulica(o,
composto principalmente por li)ros, artigos (e peri6(icos e,
atualmente, com material (ispon)el na internet-
Para a)aliar as me(i(as &ue esto sen(o toma(as pelas empresas,
com o intuito (e )eri3car se as empresas reali%am controle (os
custos, utili%ouse a pes&uisa e.plorat6ria- De acor(o com il)a
2009, en)ol)e o le)antamento iliogr"3co, entre)istas com
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pessoas &ue ti)eram e.perincias pr"ticas com o prolema
pes&uisa(o e an"lise (e e.emplos &ue estimulem a compreenso-
Com relao ?s gran(es empresas, $oram coleta(os (a(os
secun("rios a partir (e sites na internet e nas empresas regionais e
locais, os pes&uisa(ores 3%eram )isitas ?s empresas, on(e as
in$orma1es $oram oti(as por meio (e entre)istas com seus
representantes, utili%an(ose (e &uestion"rio estrutura(o-
REDUÇÃO DE CUSTOS NAS EMPRESAS
! controle (e custos * uma $erramenta $un(amental para a
sore)i)ncia (a organi%ao no merca(o- sa+(e 3nanceira (e
uma empresa in(ica sua capaci(a(e (e superar crises e (e se
manter em e&uilrio, $rente ?s )aria1es na economia-
Com ase neste conte.to, reali%ouse uma pes&uisa sore re(uo
(e custos em trs gran(es empresasG Petror"s, 8ale e =rasil
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Mpo(er (e $ogo, a estatal cancelou os e(itais ain(a em curso e
c'amou os $ornece(ores mais recentes para renegociar os
contratos, oeti)an(o a re(uo (os custos 3nais (e seus proetos-
presso (a estatal )em em (ecorrncia (a &ue(a no preo (o
petr6leo, (e X20,00 para X50,00 o arril, $a%en(o com &ue as
receitas (a petrol$era (esaassem- pesar (e " ter oti(o
resulta(os, como * o caso (o a$retamento aluguel (e um na)io (o
tipo $rama., &ue te)e seu preo re(u%i(o em e.atos J0W, a
Petror"s ain(a encontra muita resistncia por parte (as empresas
&ue esto preocupa(as com as press1es (a estatal sore os preos-
:una 2009 mostra &ue a 8ale, outra estatal rasileira, tam*mest" uscan(o re(uo (e custos atra)*s (e negociao com
$ornece(ores, al*m (e in)estir em $rota pr6pria e (iminuir a
pro(uo em minas (e maior custo- Com estas me(i(as a 8ale "
conseguiu oter, (o +ltimo trimestre (e 200U ao primeiro trimestre
(e 2009, uma re(uo (e custos (e T00 mil'1es (e (6lares- Esta
re(uo (e)ese especialmente ao aumento no )olume (e pro(uo
e a recuperao (as opera1es em minas (e menor custo-
Por 3m, o caso (e maior repercusso, &ue $oi a unio (as (uas
maiores empresas (o setor alimentcio rasileiroG a(ia e Per(igo-
criao (a no)a gigante, =rasil X4 il'1es
DI---, 2009- economia )ir" principalmente (a re(uo (e
gastos com logstica e (istriuio, en.ugamento (a estrutura
a(ministrati)a e &ue(a nos custos (as merca(orias )en(i(as-
Po(er" 'a)er tam*m uma economia signi3cati)a nas (espesas
com marBeting, " &ue atualmente a Per(igo atua com trs
agncias (e pulici(a(e e a a(ia com cinco- !utro ponto positi)o
(esta unio * o aumento (o po(er (e argan'a, no s6 na compra
(e insumos, mas tam*m na )en(a para o )areo, por*m aumenta a
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preocupao (e outras empresas &ue atuam no mesmo nic'o (e
merca(o-
.2 R!"/o ! C"#to# % P"n E%(r#
Na pes&uisa reali%a(a em organi%a1es regionais e locais, )eri3cou
se &ue os supermerca(os possuem $ormas (e controle (i"rias, cuo
oeti)o * mel'orar a utili%ao (os recursos e e)itar (esper(cios,
como * o caso (e pro(utos perec)eis, principalmente, $rutas e'ortalias &ue possuem um pero(o curto (e comerciali%ao e
necessitam (e um controle rigoroso para &ue no 'aa e.cessos no
momento (a compra- ;am*m so utili%a(as $ormas (e controle
mensais para a)aliar o resulta(o (o pero(o e saer &uais gastos
po(em ser re(u%i(os-
egun(o os gerentes (os supermerca(os pes&uisa(os, os resulta(os
(este processo so satis$at6rios, mas sempre po(em sermel'ora(os- Para eles, o controle possiilita &ue se oser)e on(e
esto os erros, eliminan(oos em sua origem e geran(o um mel'or
apro)eitamento (as merca(orias, menor custo 3nal e o &ue to(o
empres"rio (eseaG lucro maior-
s (uas empresas (e >enascena, uma &ue atua com com*rcio (e
presentes e outra com com*rcio (e roupas, uscaram uma
alternati)a semel'anteG (emitiram uma $uncion"ria, 3can(o com
apenas (uas- empresa (e presentes passou a (ei.ar as lu%es (a
)itrine acesas apenas nos 3nais (e semana e (ei.ou (e comprar
pro(utos (e pouca mo)imentao para re(u%ir custos (e esto&ue-
empresa (e roupas passou a (ei.ar acesas (urante a noite, apenas
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as lu%es (a )itrine e eliminou uma lin'a (e tele$one, (as (uas &ue
possua na empresa para re(u%ir (espesas-
No caso (a cooperati)a &ue possui como ati)i(a(e a compra e
)en(a (e cereais, uscou na economia (e recursos, uma alternati)a
para re(u%ir seus custos- Passou a utili%ar em to(os os setores (a
empresa $ol'as (e papel recicl")el e trocou to(as as lâmpa(as
incan(escentes por Suorescentes para re(u%ir o consumo (e
energia el*trica- ;am*m est" elaoran(o um proeto para
instalao (e sensores (e iluminao, para &ue sea utili%a(a
apenas a energia necess"ria-
pesar (e tu(o o &ue " )em sen(o $eito, os entre)ista(os a3rmam
&ue ain(a '" a necessi(a(e (e se $a%er muito mais, pois este * um
processo contnuo on(e * preciso estar sempre atento ?s mu(anas-
Por*m, a usca pela e.celncia na gesto (e custos esarra em
algumas arreiras, como a $alta (e pro3ssionais &uali3ca(os na "rea
e o como(ismo-
en(o assim, oser)ase a importância (e in)estir na capacitao(os pro3ssionais respons")eis pelo setor 3nanceiro (estas
empresas, aumentan(o seu potencial na toma(a (e (ecis1es e
(ei.an(oas mais competiti)as-
3 CONSIDERAÇ4ES FINAIS
;en(o em )ista a e)oluo (o cen"rio econ#mico, ca(a )e% mais
gloali%a(o e (e concorrncia acirra(a, oser)ase a importância (o
gerenciamento (e custos e3ca%, possiilitan(o &ue a organi%ao
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possa o$erecer pro(utos (e maior &uali(a(e com o menor custo
poss)el- Este controle po(e ser simples (e ser elaora(o, mas
(e)ese tomar cui(a(o na captao e utili%ao (as in$orma1es
para no 'a)er $al'as &ue possam comprometer o (esen)ol)imento
(o proeto-
No estu(o )eri3couse &ue nas gran(es empresas a re(uo (e
custos * um assunto estrat*gico- lgumas gran(es empresas, como
Petror"s e 8ale, esto uscan(o na renegociao com seus
$ornece(ores, $ormas (e re(u%ir o custo (e seus proetos- Has a
re(uo (e custos tam*m po(e ser $eita utili%an(o outros meios,
como uma poltica (e recursos 'umanos ou uma reestruturao (osistema logstico, uscan(o mais e3cincia com menor utili%ao (e
recursos-
Constatouse &ue as pe&uenas empresas tam*m uscam re(u%ir
custos- pesar (e no ser in$orma(o pelas empresas, a e.istncia
(e planeamento ou sistema (e custos, as mesmas utili%am (i)ersas
$ormas (e controle (e custos para se manter competiti)as- Por*m,
pelo $ato (estas empresas serem (e pe&ueno porte e muitas )e%es(e a(ministrao $amiliar, no possuem con(i1es (e (ispor (e um
pro3ssional &uali3ca(o &ue possa e.plorar as mel'ores alternati)as,
o &ue possiilitaria maior competiti)i(a(e a estas organi%a1es-