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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PRODUÇÃO DE LEITE
IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO ESTRATÉGICA DA SILAGEM DE PLANTA INTEIRA DE MILHO (Zea mays, L.) NA PROPRIEDA DE
LEITEIRA
Guarapuava
2008
3
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PRODUÇÃO DE LEITE
IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO ESTRATÉGICA DA SILAGEM DE PLANTA INTEIRA DE MILHO (Zea mays, L.) NA PROPRIEDA DE
LEITEIRA
Projeto de Pesquisa apresentado no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Produção de Leite da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade Tuiuti do Paraná.
Orientador Prof. Dr. Mikael Neumann
Guarapuava
2008
4
Título: Importância da utilização da silagem de planta inteira de milho (Zea mays, L.) na propriedade leiteira
Instituição Executora: Universidade Tuiuti do Paraná
Órgão Executor: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - PROPPE Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Produção de Leite
Duração: 01 de Maio a 01 de Dezembro de 2008. Município: Chopinzinho – PR. Custo Estimado: R$ 0,00. Equipe: Aluno: Jaidson Peretti Paulo Wilson Lupatelli Orientador: Prof. Dr. Mikael Neumann – UNICENTRO - PR
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................... Erro! Indicador não definido.
2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 7
3 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 8
3.1 VAZIO FORRAGEIRO ................................................................................... 9
3.2 CARACTERÍSTICAS DA SILAGEM DE MILHO .......................................... 10
3.2 SILAGEM DE MILHO COMPARADA A OUTROS ALIMENTOS
CONSERVADOS ................................................................................................... 13
4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 19
5 CRONOGRAMA ................................................................................................. 20
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 21
6
1. INTRODUÇÃO
A constância na produção de leite dentro de uma propriedade reflete na
permanência e no sucesso da mesma perante a atividade. Segundo NEUMANN
(2008) para se obter sucesso nas atividades da propriedade leiteira é preciso
estabelecer os objetivos a curto, médio e longo prazo, organização, planejamento da
atividade, execução e monitoramento dos resultados e acompanhamento intensivo
sobre as etapas da atividade em questão.
Sabe-se que em determinadas regiões do país a oferta forrageira se torna
escassa ou abaixo dos níveis mínimos, e devido a isso, há uma diminuição na
produção de leite, interferindo diretamente na sustentabilidade da propriedade
leiteira. Vários fatores contribuem para essa diminuição na disponibilidade de
forragens como incidência de chuvas, temperatura ambiente, tipo de solo, manejo
das pastagens, entre outras.
Uma das alternativas adotadas para transcorrer períodos de diminuição na
oferta de forragem é a utilização de alimentos conservados através da ensilagem. A
cultura do milho (Zea mays, L.) é amplamente utilizada para esse fim, pois é uma
planta que oferece disponibilidade de produção em grande parte do país, além de
oferecer boa qualidade nutricional.
7
2. OBJETIVOS
Objetiva-se, através de uma revisão de literatura, ressaltar a importância da
utilização da silagem de planta inteira de milho (Zea mays, L.), pelos produtores de
leite, quando na alimentação de seus animais em períodos estratégicos, onde há
diminuição na oferta de alimento, como nos períodos de déficit forrageiro entre as
culturas de verão e inverno, em propriedades com produção leiteira baseada em
pastagens.
8
3. REVISÃO DA LITERATURA
A produção de leite exige um adequado controle da alimentação dos animais,
pois a produção individual é um reflexo da dieta consumida diariamente (COSTA et
al., 2008). Assim, deve-se estar sempre atento a alternativas nutricionalmente
adequadas e economicamente viáveis. RENNÓ et al.(2008) relata que os índices de
produtividade em sistemas de produção com bovinos estão intimamente
relacionados à qualidade e quantidade do volumoso produzido, que, por meio de
seus custos de produção e utilização, influenciam a rentabilidade desses sistemas.
Segundo MATOS (2002), citado por COSTA et al. (2008), a produção de alimentos e
a alimentação do rebanho é o item que representa a maior proporção dos custos
variáveis na propriedade leiteira (40 a 60%). Em estudo realizado por RENNÓ et al.
(2008), entre as várias estratégias de alimentação, considerando as associações de
volumosos como: capim-elefante, cana-de-açúcar, pastagens de tifton 85 e
braquiária, a utilização da silagem de milho durante toda a lactação resultou em
menor uso de concentrado por vaca e, conseqüentemente, em menor custo de
concentrados por lactação.
De acordo com NEUMANN (2008), “A tecnologia “silagem de planta inteira” é
um alimento de composição química relativamente homogênea e como na prática
seu fornecimento aos animais pode ser controlado, através de seu uso estratégico
nos períodos de escassez, evita-se o grande problema da pecuária bovina
paranaense que é o da sazonalidade da produção, seja de carne ou leite”.
CAVALCANTE et al. (2004) diz que o uso de forragens conservadas na dieta
de ruminantes tem se tornado uma prática cada vez mais comum, tanto em sistemas
intensivos como semi-intensivos, em que o pasto durante determinada época do
ano, não é capaz de fornecer os nutrientes em qualidade e quantidade suficientes
para alimentar os rebanhos. Segundo MÜHLBACH (1999), a silagem é uma boa
recomendação para compensar a flutuação estacional no crescimento de pastos e
uma maneira de tornar a produção pecuária menos dependente das condições
climáticas.
PIMENTEL et al. (1998) relatam que, para produção de silagem, há
necessidade de uma espécie forrageira com elevada produção de massa por
unidade de área e que seja um alimento de alta qualidade para os animais.
McDONALD (1991) considera a planta de milho ideal para a ensilagem, uma vez
9
que produz quantidade relativamente alta de matéria seca e pequena capacidade
tampão e contém níveis adequados de carboidratos solúveis, de fermentação
satisfatória para a população de bactérias produtoras de lactato. RESTLE et al.
(1999) afirma que a silagem de milho é um alimento volumoso de alto valor
nutricional, principalmente por seu valor energético, sendo recomendada na
alimentação de bovinos. Já CAVALCANTE et al. (2004) afirma que a necessidade
de um processo fermentativo na ensilagem torna forrageiras como milho e sorgo,
que contém altos teores de carboidratos solúveis, ideais e mais utilizadas para este
fim.
ROSA et al. (2004), trabalhando com bovinos de corte, relatam que a
disponibilidade de alimento, na forma de silagem, adquire importância estratégica,
uma vez que possibilita a comercialização de animais nos períodos economicamente
mais favoráveis. Isso vem de acordo com a propriedade leiteira, onde nos períodos
em que há uma menor oferta de alimento devido às condições climáticas, há uma
maior valorização do produto leite devido à dificuldade em produzi-lo. Portanto, com
a utilização de silagem de milho estrategicamente nesses períodos, o produtor
poderá manter a média de produção ou evitar que a mesma desça a patamares que
afetem a sustentabilidade da propriedade leiteira.
3.1 VAZIO FORRAGEIRO
Após a realização da ensilagem do milho (planta inteira), a propriedade
leiteira estará mais apta a transcorrer períodos de diminuição ou escassez de
alimento sem sofrer perdas ou amenizando-as, o que evita abalos econômicos e/ou
de produção. Os períodos de diminuição da disponibilidade de alimento são
comumente chamados de vazio forrageiro ou déficit forrageiro. O déficit forrageiro de
maior importância ocorre durante o outono e inverno, no entanto, segundo SILVA et
al. (2004), na região Sul do país, o uso de pastagens cultivadas de estação fria
(inverno) é a forma mais difundida entre os produtores para superar o déficit
forrageiro verificado na pastagem natural no período de outono-inverno. Mas ainda
existem dois momentos de déficit forrageiro: um deles ocorre quando a pastagem de
verão que estava sendo utilizada não apresenta mais um bom vigor de rebrota e/ou
sua qualidade nutricional está diminuída e a cultura de inverno ainda não está apta
ao pastoreio ou à sua utilização; e o outro ocorre quando a pastagem de inverno, da
mesma forma que a anterior, apresenta baixo vigor de rebrota e/ou sua qualidade
10
nutricional está diminuída, aliada a uma pastagem de verão que ainda não oferece
todas as condições necessárias para o seu uso. Portanto, mesmo utilizando culturas
de inverno, não se evita esses dois “gargalos” que entremeiam as duas culturas
(verão e inverno) que duram algo próximo de um mês cada período de déficit
(PELLEGRINI, 2008).
Animais em produção que transcorram por períodos de déficit alimentar e/ou
nutricional, terão sua produção atual e futura prejudicadas, acarretando em prejuízos
econômicos que possam sensibilizar, e muito, a propriedade leiteira.
3.2 CARACTERÍSTICAS DA SILAGEM DE MILHO
Segundo SATTER & REIS (1997) o milho é uma cultura capaz de fornecer até
100% a mais de energia digestível por ha (hectare) do que qualquer outra forrageira
gramínea ou leguminosa. De acordo com VAN SOEST (1994), uma característica
importante que distingue o milho dos outros cereais seria o colmo, de maior
espessura, porém constituído por uma medula esponjosa, contendo glicídios de
reserva, portanto, de maior digestibilidade. A digestibilidade da fibra das forrageiras
é um fator dietético que deveria receber maior atenção por parte do produtor leiteiro,
pois não somente propicia melhor aporte energético ao animal, a custos inferiores,
como também maximiza o consumo total de MS, aumentando a produção e
melhorando a eficiência (VANDEHAAR, 1998). A silagem de milho, como volumoso
de alto teor energético permite melhor sincronização da fermentação no rúmen,
favorecendo a síntese de proteína microbiana, além de permitir a passagem de
quantidade adequada de amido disponível no intestino (THAYSEN, 1999). Por outro
lado, segundo MÜHLBACH & NEUMANN (2008) a grande vantagem da silagem é a
relativa facilidade com que os procedimentos de colheita, armazenamento e
fornecimento aos animais podem ser mecanizados.
Segundo FILHO (2006), a silagem de planta inteira de milho apresenta a
seguinte composição:
TABELA 01: Composição nutricional da silagem de pla nta inteira de milho
(Zea mays, L.)
Nutriente Valor
Matéria Seca (%) 30,92
11
Proteína Bruta (%MS) 7,26
Fibra Bruta (%MS) 27,01
Fibra em Detergente Neutro (%MS) 55,41
Fibra em Detergente Ácido (%MS) 30,63
Hemicelulose (%MS) 23,71
Celulose (%MS) 24,94
Lignina (%MS) 4,97
Nutrientes Digestíveis Totais (%MS) 64,27
Adaptado de FILHO (2006).
Os dados da TABELA 01 revelam que, mesmo passando por um processo
fermentativo, a silagem de planta inteira de milho mantém uma boa qualidade e boa
disponibilidade de nutrientes. RENNÓ et al.(2008) comenta que estratégias de
alimentação à base de silagem de milho associada ou não a pastagens
apresentaram melhores eficiências de utilização de concentrados em comparação
às dietas à base de cana-de-açúcar e pastagens; e que a combinação de silagem de
milho durante a época da seca (início de lactação) com pastagens na época das
águas (meio e final de lactação) parece ser a opção mais estável entre os níveis de
produção avaliados, apresentado os menores custos de alimentação e a maior
geração de receita por vaca. O mesmo autor cita que analisando a produtividade por
animal, se o objetivo for a redução dos custos de produção por litro de leite ou
aumentar a geração de receita diária por vaca, volumosos de maior densidade
energética são mais efetivos em reduzir custos de produção. Desta forma, percebe-
se o quanto é importante a utilização deste alimento conservado nos momentos de
déficit alimentar como ferramenta valiosa e fundamental para a propriedade leiteira.
Para ROSA et al. (2004), o cultivo de milho para a ensilagem oferece a
oportunidade de se produzir um alimento volumoso de boa digestibilidade e alto
potencial de consumo, razão pela qual é o preferido dos produtores. Todavia, a falta
de informações sobre o potencial genético do grande número de híbridos existentes
no mercado impossibilita o técnico e produtor de adquirirem conhecimentos
12
necessários para a escolha do melhor material para produção de silagem. Contudo,
deve-se optar por híbridos que apresentem, além de elevada produção de matéria
seca e contribuição de grãos na massa ensilada, maior digestibilidade da fração
fibrosa da planta - colmo e folhas (MELLO et al., 2005).
Importante salientar-se que uma área de milho destinada à produção de
silagem deve ser manejada como uma cultura convencional, recebendo os mesmos
cuidados desde o plantio até a sua colheita, pois toda ação nesse momento refletirá
na posterior produção dos animais que receberão este alimento. No caso de falhas
no processo de ensilagem, o alimento pode apresentar qualidade inferior, não
atendendo à produção animal moderna que deve ser cada vez mais eficiente e
competitiva (MELLO et al., 2005). De acordo com NEUMANN (2008), cuidados com
a época preferencial de semeadura de cada variedade de milho, o espaçamento
entre linhas, a população de plantas, o tratamento das sementes no plantio, a
aplicação de herbicidas e inseticidas, o escalonamento de plantio e a rotação de
culturas são normas a serem seguidas no manejo da lavoura.
NEUMANN (2008) alerta que antes de iniciar a confecção da silagem de
planta inteira de milho, o produtor deve estar atento se possui maquinário específico
e suficiente para este fim, se há mão-de-obra qualificada, a quantidade necessária
de silagem para a sua propriedade, além da relação custo vs benefício desse tipo de
alimento.
Quando se optar pelo uso de volumoso na forma de silagem, deve-se pensar
no tipo de silo onde será armazenado o material colhido, que pode ser em silos tipo
trincheira, caixão ou torta (NEUMANN, 2008).
Estando apto a confeccionar a silagem do milho, o produtor deve ater-se ao
ponto de maturação fisiológica da planta. De acordo com NEUMANN (2008), o ponto
recomendado para ensilagem de milho e de sorgo, por exemplo, é quando essas
culturas apresentam entre 32% e 37% de MS (matéria seca). É difícil precisar em
quantos dias o milho ou sorgo atingem essa condição, mas uma forma simples é
avaliar a consistência dos grãos. No caso do milho, o corte deve ser feito quando os
grãos estiverem no ponto farináceo – ao serem espremidos com os dedos,
esfarinham-se em vez de se transformarem em pasta aquosa (ponto de pamonha).
O correto corte da forrageira também é um ponto de estrangulamento
importante, pois quando feita corretamente significa facilitar o acondicionamento e a
compactação da forrageira dentro do silo, deixando os açucares solúveis presentes
13
na planta expostos para uma rápida fermentação (NEUMANN, 2008). Para
Neumann et al. (2005) o menor tamanho da partícula teoricamente facilita o
processo de ensilagem, uma vez que permite maior densidade de transporte do
material colhido até o local de armazenamento, facilita o processo de compactação e
permite melhor fermentação anaeróbia, tendo como conseqüências a preservação
do valor nutritivo da massa ensilada e diminuição das perdas. No caso do milho,
recomenda-se picar a forragem de 0,5 a 1,5 cm de comprimento (NEUMANN, 2008).
O mesmo autor relata ainda a questão tempo como sendo de grande importância
para o processo de ensilagem, onde a distância entre a lavoura e o silo e o próprio
tempo para preencher o silo deve ser o menor possível, pois desta forma haverá
uma maior eficiência na preservação do material ensilado.
Outro ponto fundamental na confecção da silagem é a compactação. O
objetivo é retirar o máximo de ar do interior do silo, pois a fermentação do material
ensilado deve ser feita na ausência de ar, caso contrário podem ocorrer outros tipos
de fermentação que prejudicam a conservação da forrageira (NEUMANN, 2008).
3.2 SILAGEM DE MILHO COMPARADA A OUTROS ALIMENTOS
CONSERVADOS
De acordo com VALVASORI et al. (1998) os principais pontos negativos
levantados quanto ao emprego da cana-de-açúcar são os teores baixos de proteína
e de minerais encontrados tanto em variedades forrageiras como nas industriais,
registrando ainda a digestibilidade extremamente pequena da fração nitrogenada
deste alimento. Outro ponto negativo foi que em dieta com cana-de-açúcar como
volumoso exclusivo, registrou ingestão muito pequena de matéria seca por vacas
leiteiras, de cerca de 1,1% do peso vivo, computando a ração total, ou seja,
concentrados e volumoso. Entretanto, trabalhando com diferentes níveis de
substituição entre cana-de-açúcar e silagens, sugeriram 50% de cana como o nível
máximo de emprego do alimento.
MAGALHÃES et al. (2004) constatou que os consumos de todos os nutrientes
diminuíram à medida que a silagem de milho foi substituída pela cana-de-açúcar,
devido a redução no consumo de matéria seca (MS) conforme TABELA 02.
14
TABELA 02: Níveis de cana-de-açúcar em substituição a silagem de milho na
fração volumosa da dieta (%)
0 33,3 66,6 100
CMS (kg/dia) 20,03 19,07 18,53 17,26
Adaptado de MAGALHÃES et al. (2004)
MAGALHÃES, et al. (2004), relata que as reduções nos consumos de matéria
mineral (MM), extrato etéreo (EE), nutrientes digestíveis totais (NDT), fibra em
detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) são conseqüência não
somente da menor ingestão de MS, mas também das menores participações destes
nutrientes nas composições químicas das dietas (cana de açúcar em substituição a
silagem de milho em dietas para vacas em lactação). Para PRESTON (1982), citado
por MAGALHÃES et al. (2004), é provável que o efeito depressivo da cana-de-
açúcar em dietas para ruminantes esteja relacionado com a baixa digestibilidade de
sua fibra ou com a baixa taxa de digestão da fibra no rúmen.
VALVASORI et al. (1995), citado por MAGALHÃES et al. (2004), ao
substituírem silagem de milho por cana-de-açúcar para vacas com produção de leite
(PL) em torno de 19 kg, embora não tenham encontrado diferenças significativas no
total de MS ingerida, encontraram diferenças para o consumo de volumosos (12,10;
10,19 e 7,73 kg de MS/dia para os níveis de substituição de 0, 50 e 100%).
As produções do leite são apresentadas na TABELA 03. A PL e a produção
de leite corrigida para 3,5%G (PLC) diminuíram linearmente com a inclusão da cana-
de-açúcar nas dietas, o que pode ser explicado pela redução nos consumos de MS,
PB e NDT.
TABELA 03: PL e PLC a 3,5%G nos diferentes níveis d e substituição da
silagem de milho pela silagem de cana-de-açúcar (%)
0 % 33,3 % 66,6 % 100 %
PL (kg/dia) 24,17 23,28 22,10 20,36
PLC (kg/dia) 27,00 24,98 24,36 21,41
Adaptado de MAGALHÃES et al. (2004)
PAIVA et al. (1991), citado por MAGALHÃES et al. (2004), também
encontraram PL e PLC para 4%G 16,6 e 22,3% menores, respectivamente, no
tratamento com cana-de-açúcar em relação àquele contendo silagem de milho.
15
DIAS et. al. (2001) em seu experimento, constatou que as vacas que
receberam silagem de milho produziram mais leite do que aquelas que consumiram
silagem de sorgo leitoso (TABELA 04).
TABELA 04: Produção média diária e porcentagem de g ordura do leite de
vacas recebendo silagem de milho (SM), silagem de s orgo
estádio de emborrachamento (SSE) ou silagem de sorg o grão
leitoso (SSL)
SM SSE SSL
Produção de leite
Total (kg/dia) 15,23 14,28 12,55
Corrigida
(4% de gordura)
14,09 13,21 11,61
Gordura no leite
(%)
3,55 3,43 3,62
Adaptado de DIAS et. al. (2001)
MAGALHÃES et al. (2004) observou que as vacas tiveram suas produções
aproximadamente ajustadas aos consumos de NDT e PB, o que pode ser observado
na TABELA 05. Entretanto, à medida que se aumentou o nível de cana-de-açúcar no
volumoso, o consumo de energia limitou a produção de leite, o que pode explicar,
em parte, a variação de peso corporal (VPC) obtida. Ocorreu redução e,
conseqüentemente, déficit de consumo de NDT em relação à produção de leite
esperada (24 kg/dia).
16
TABELA 05: Estimativas dos consumos médios diários de nutrientes
digestíveis totais (NDT) e de proteína bruta (PB), exigências em
relação à produção de leite esperada de 24kg/dia e diferenças
para uma vaca com 550 kg de peso corporal
NDT (kg/dia) PB (kg/dia)
Dietas
(%)
Ingerido Produção Diferença Ingerida Produção Diferença
0 13,45 12,09 1,36 3,18 2,65 0,53
33,3 12,81 12,09 0,72 2,99 2,65 0,34
66,6 11,87 12,09 -0,22 3,02 2,65 0,37
100 10,92 12,09 -1,17 2,85 2,65 0,20
Adaptado de MAGALHÃES et al. (2004)
Os animais que consumiram dietas com 0; 33,3; 66,6 e 100% de cana-de-
açúcar como volumoso apresentaram VPC de 0,89; 0,49; -0,16 e -0,53 kg/dia,
respectivamente. Estes resultados evidenciam a afirmação de OLIVEIRA (1999),
citado por MAGALHÃES et al. (2004), de que a resposta ao uso da cana-de-açúcar
em vacas leiteiras não está apenas na produção de leite, devendo-se observar
também a condição corporal dos animais ao longo da lactação.
De acordo com MAGALHÃES et al. (2004) a utilização das demais dietas
ocasionou VPC negativas, indicando mobilização de reservas corporais para atender
às exigências de nutrientes para produção de leite. A partir da analise dos dados da
TABELA 05, estimou-se que o nível de substituição para que não houvesse VPC
negativa seria de 61,55%, na base da matéria seca.
Uma vez que os consumos de MS, PB e NDT, em todos os tratamentos,
atenderam às exigências propostas pelo NRC (1989), para os níveis de produção
obtidos, pode-se inferir que a qualidade da cana-de-açúcar limitou o desempenho
individual dos animais (cana de açúcar em substituição a silagem de milho em dietas
para vacas em lactação).
Segundo RODRIGUES (1999), tem sido verificado que o consumo de cana-
de-açúcar é menor que de outras forrageiras de melhor qualidade, sendo necessário
suplementar as dietas de vacas em lactação com uma quantidade maior de rações
concentradas para se evitar perda de peso.
17
No trabalho realizado por MAGALHÃES et al. (2004), houve redução dos
custos com alimentação, à medida que a cana-de-açúcar foi incorporada em
maiores quantidades nas dietas (100; 90,24; 83,40 e 74,64% para os níveis de 0;
33,3; 66,6 e 100% de substituição, respectivamente). Do nível 0 para 33,3% de
cana-de-açúcar no volumoso, as reduções nas receitas (100; 91,34%) e nos lucros
(100; 92,63%) foram ligeiramente menos que proporcionais àquela dos custos (100;
90,24%). Entretanto, as dietas com 66,6 e 100% de cana-de-açúcar ocasionaram
reduções mais que proporcionais, tanto nas receitas (78,72; 67,67%), quanto nos
lucros (72,23; 58,07%) em relação à redução dos custos (83,40; 74,64%). Os custos
com alimentação corresponderam a 64,90; 61,07; 59,52 e 57,83% das receitas
obtidas com a venda do leite (receita direta), caracterizando redução dos custos, à
medida que a cana-de-açúcar foi adicionada em maiores quantidades à dieta.
Portanto, a substituição proporcionou lucros diários (em R$) de 2,59; 2,76; 2,72 e
2,61 para os níveis de 0; 33,3; 66,6 e 100%, respectivamente. Todavia, quando a
VPC (receita indireta) foi considerada, os custos corresponderam a 57,57; 56,97;
61,06 e 63,58% da receita total. Desta forma, os lucros diários foram (em R$) de
3,53; 3,27; 2,55 e 2,05 com o aumento dos níveis de cana-de-açúcar no volumoso.
Assim, para alcançar máximas receitas sobre os custos com alimentação, devem-se
formular dietas que sejam consumidas em grandes quantidades e contenham
elevados níveis de nutrientes utilizáveis, assegurando, assim, produção e condição
corporal satisfatórias.
Diante da importância de adequada condição corporal, para a atividade
reprodutiva e para garantia do não-comprometimento de lactações subseqüentes,
torna-se necessária a inclusão da VPC nos cálculos de receitas e custos
(MAGALHÃES et al., 2004).
Já RESTLE et. al.(2000) em seu estudo, constata que a substituição gradual
da silagem de milho pela palha de trevo vesiculoso causa decréscimo linear no
consumo de matéria seca e energia digestível, no ganho de peso médio diário e na
eficiência alimentar e energética.
Segundo RENNÓ et. al. (2008), quando na utilização de concentrado, a
silagem de milho, como fonte de volumoso exclusivo, demonstrou-se melhor e
proporcionando maior resposta na produtividade (3,06 e 6,35 L de leite/kg de
concentrado utilizado) que quando comparada com a cana-de-açúcar ou com outras
estratégias alimentares. Nesse mesmo trabalho, também foi constatado que na
18
média de todos os níveis de produção, as estratégias alimentares que utilizavam
silagem de milho produziram 5,9 litros de leite a cada real gasto com alimentação.
JOBIM et al. (2001) concluem que o uso de feno de alfafa, feno de Tifton-85 e
silagem de milho não mostraram efeito diferenciado na produção, composição e
qualidade do leite, mas economicamente, em função da maior margem líquida por
litro de leite, a utilização da silagem de milho e feno de Tifton-85 seriam mais
viáveis.
RESTLE et al. (2003), citado por SANTOS et. al. (2006), avaliaram o
desempenho de bezerros confinados, recebendo silagem de capim papuã
(Brachiaria plantaginea), tratadas ou não com inoculantes microbianos e silagem de
milho e sorgo. Verificaram que o uso de inoculantes não alterou o desempenho dos
animais, todavia observaram que a silagem de milho e sorgo promoveu um maior
consumo e melhor desempenho que os animais que receberam silagem de capim.
De acordo com JOBIM et al. (2003) os resultados obtidos mostraram que
apesar das silagens de capim-elefante proporcionarem menor produção de leite em
relação a silagem de milho, os valores para margem líquida foram bons, ou seja, a
silagem de capim elefante oferece pequenas vantagens na questão econômica da
produção, mas deixa a desejar nas questões nutricionais e leva a uma menor
produção de leite por animal, o que pode acarretar em ganhos financeiros similares.
RENNÓ et. al. (2008) afirma ainda que se o objetivo é maximizar a receita e
reduzir os custos de alimentação, considerando vacas de variados níveis de
produção, a estratégia com utilização de silagem de milho como volumoso exclusivo
apresentou os melhores resultados.
19
4. CONCLUSÃO
Desta forma, podemos verificar a importância da utilização da silagem de
milho na nutrição dos animais dentro da propriedade leiteira, uma vez que, quando
comparado com os demais alimentos conservados, ela mostrou melhor relação
custo beneficio, pois manteve os animais nutridos, com um bom escore corporal e
uma produção de leite interessante, visto que os demais alimentos conseguiram em
determinados momentos mostrar uma melhor viabilidade econômica, mas por outro
lado levaram os animais a mobilizarem reservas corporais para então conseguirem
manter uma produção de leite no mesmo nível que a silagem de milho
proporcionara.
20
5. CRONOGRAMA
TAREFAS 2008
A M J J A S O N D
Revisão Bibliográfica X
Elaboração do Projeto X
Apreciação do Projeto pelo Orientador X
Correção do Projeto X
Reapresentação do Projeto ao Orientador X
Apresentação do Projeto X
Redação do TCC X X X X X
Entrega do TCC X
21
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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