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REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
SECRETARIA REGIONAL DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Direção Regional dos Assuntos do Mar
Direção de Serviços de Biodiversidade e Política do Mar
Implementação da Diretiva-Quadro da Estratégia Marinha
Censo de Garajaus (Sterna spp.) na subdivisão da ZEE Portuguesa da Região Autónoma dos
Açores
MOA01-III - MONIAVES – Programa de monitorização de
populações de aves marinhas na subdivisão dos Açores
Relatório 2016
Garajau-comum (Sterna hirundo) Garajau-rosado (Sterna dougallii)
© SIARAM © SIARAM
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Índice
Enquadramento ............................................................................................................................ 1
Metodologia ................................................................................................................................. 2
Determinação do momento de contagem............................................................................... 2
Monitorização/contagem ......................................................................................................... 3
Resultados..................................................................................................................................... 4
Garajau-rosado (S. dougallii) ..................................................................................................... 4
Garajau-comum (S. hirundo) ..................................................................................................... 5
Conclusão ...................................................................................................................................... 8
Alterações a ter em conta na campanha de 2017 ....................................................................... 9
Apêndice ..................................................................................................................................... 14
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1
Enquadramento
A monitorização da condição das populações de aves marinhas que ocorrem nos Açores, com
estatuto de proteção comunitária, como é o caso das espécies garajau-comum (Sterna hirundo)
e garajau-rosado (Sterna dougallii), através da recolha de dados populacionais de abundância, e
o reporte periódico da informação recolhida constitui uma obrigação legal da Região Autónoma
dos Açores, ao abrigo de:
Diretiva 79/409/CEE (Diretiva Aves);
Diretiva nº 2008/56/CE (Diretiva-Quadro da Estratégia Marinha – DQEM), no que
concerne ao Sub-programa MONIAVES do Programa de Monitorização da Região
Autónoma dos Açores;
Convenção OSPAR, no caso do garajau-rosado, listado como espécie ameaçada.
Em 2015, por iniciativa da Direção Regional dos Assuntos do Mar (DRAM), foi ministrada
formação ao pessoal da administração regional, em especial aos Vigilantes da Natureza e
técnicos regionais de ambiente (dos Serviços de Ambiente de Ilha/Parques Naturais de Ilha),
pela investigadora Verónica Neves (IMAR/UAç), com o objetivo de os capacitar para realização
autónoma de ações de monitorização de aves marinhas nidificantes nos Açores (técnicas de
contagem e estimativa do número de casais reprodutores), com ênfase para as duas espécies
de garajaus. Com esta iniciativa, passou a ser possível monitorizar anualmente as colónias de
garajaus, pelos serviços de ambiente das nove ilhas dos Açores, com o apoio da Direção de
Serviços de Biodiversidade e Política do Mar (DSBPM-DRAM) que é entidade responsável por
garantir as condições logísticas necessárias para o sucesso das campanhas, nomeadamente
através da aquisição de equipamentos (binóculos, telescópios, buzinas; Tabela 1) e de serviços
(embarcações com respetivas tripulações e combustível). Os encargos da DSBPM com a
campanha realizada em 2016 foram de €11 245.84 (Tabela 1).
Neste contexto, pretende-se que a monitorização das colónias de garajau-rosado e de garajau-
comum nos Açores seja realizada autonomamente pelos serviços da administração pública,
nomeadamente através dos Serviços de Ambiente de cada Ilha e respetivos Parques Naturais,
sob coordenação conjunta da DSBPM-DRAM e da Direção de Serviços de Conservação da
Natureza e Sensibilização Ambiental (DSCNSA-DRA), ao abrigo das respetivas competências.
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Tabela 1: Equipamentos e serviços adquiridos no âmbito do censo de garajaus realizado em
2016.
Ilha
Alicates de Anilhagem
Buzinas Binóculos Telescópios Aluguer de embarcação
Quant. Preço Quant. Preço Quant. Preço Quant. Preço Empresa Preço
Corvo 1
446.04 €
1
188.65 €
1
1 060.20 €
1
4 494.96 €
Carlos Toste 720.00 € Flores 1 1 1
Faial 1 1 1 1 Naturalist/ CentralSub
2 794.80 € Pico 1 1 1 -
São Jorge 1 1 1 -
Graciosa 1 1 1 - NautiGraciosa 140.00 €
Terceira 1 1 1 1 Octopus 324.50 €
São Miguel
1 1 1 1
Universidade dos Açores –
Fundação Gaspar Frutuoso
1 034.14 €
Clube Naval de Vila Franca do
Campo 106.20 €
Santa Maria
1 1 1 - Clube Naval de
Santa Maria 125.00 €
Este relatório apresenta o resultado da campanha de 2016 de monitorização das populações de
garajau-rosado e de garajau-comum nos Açores, com base na informação que foi reportada à
DSBPM-DRAM pelos Serviços de Ambiente das ilhas dos Açores.
Metodologia
Determinação do momento de contagem
O período escolhido para a realização das contagens situa-se geralmente entre 25 de maio e 10
de junho de cada ano, já que o rigor das estimativas populacionais é condicionado por vários
fatores, nomeadamente, pelas datas de postura que se verificam nas colónias de ambas as
espécies, sendo aconselhado que a contagem ocorra quando o maior número de casais
reprodutores já efetuou a postura. Por essa razão, uma avaliação prévia é realizada
periodicamente, de forma a determinar qual o período ótimo para a realização do censo. Na
Tabela 2 encontram-se definidas as datas e horários que foram adotados para o censo em 2016
(quando reportado pelos serviços de ambiente).
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Tabela 2: Datas e horários das contagens adotados para a contagem de garajaus nos Açores em 2016.
Ilha Data Horário
Corvo 8 junho NR
Flores 8 a 10 junho NR
Faial 2, 11 maio, 14, 16 junho 9:45h - 14:15h
Pico 9 junho 8:47h - 16:42h
São Jorge 8, 9 junho NR
Graciosa 27 maio - 6 junho NR
Terceira 2 junho 10:15h - 15:00h
São Miguel 27 maio, 20 junho 10:00h - 15:30h
Santa Maria 24 junho 7:43h - 13:25h
NR – não reportado
Monitorização/contagem
O processo de monitorização envolve três métodos distintos, descritos na Tabela 3.
Tabela 3: Métodos de monitorização aplicados durante o censo, nas colónias de garajau-rosado e garajau-comum.
Método Descrição do método
Método 1 Contagem direta de ninhos e posturas in situ, identificação da espécie com registo fotográfico; identificação das ameaças (não permanecer na colónia mais de 20 minutos).
Método 2 Quando a colónia é inacessível e tem visibilidade suficiente para a contagem dos ninhos e posturas, utilizar binóculos ou telescópio para a contagem.
Método 3 Quando a colónia é inacessível e não tem visibilidade, a contagem do total de aves em voo deverá ser realizada com recurso a uma buzina de sopro ou a gás.
Nos casos em que as colónias se encontram acessíveis, o número de casais reprodutores é
avaliado através da contagem in situ dos ninhos (Método 1, Tabela 3).
Nos casos em que as colónias se encontram inacessíveis, a contagem é realizada a partir de uma
embarcação, recorrendo à utilização de buzinas (de sopro ou de gás, consoante a
disponibilidade), através das quais o voo das aves é induzido (Método 3, Tabela 3), sendo a
contagem realizada por estimativa de aves que formam o bando. Em situações de visibilidade
favorável das colónias inacessíveis, o número de indivíduos ou a proporção de aves de cada
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espécie é estimado (Método 2, Tabela 3). Na estimativa do número de casais reprodutores,
assume-se uma proporção de três aves voadoras para dois casais reprodutores.
Resultados
Garajau-rosado (S. dougallii)
O número de casais reprodutores de garajau-rosado, contabilizado em 2016, foi de 538, sendo
inferior em cerca de 50% ao valor registado no censo de 2015 (n=1068). Trata-se do valor mais
baixo registado desde 2009 (Tabela 3). Quanto ao número total de colónias identificadas e
avaliadas (n=23), encontra-se dentro do intervalo obtido para o período de 1989-2015 (max=31;
min=9; média=18) (conforme relatório do censo de 2015).
É no grupo central do arquipélago dos Açores que se contabilizou a percentagem mais elevada
(54%) de casais reprodutores de garajau-rosado (Figura 1), sendo que a colónia do Ilhéu da Praia,
Graciosa, correspondeu a 33.5 % (n=180) das contagens totais. Neste Ilhéu o número de aves
contadas decresceu relativamente a 2015, quando essa colónia albergava metade da população
da espécie em todo o arquipélago.
Relativamente ao grupo oriental observaram-se só cerca de 1% dos casais de garajau-rosado
estimados para os Açores), não tendo sido identificados quaisquer indivíduos desta espécie na
ilha de Santa Maria. A atual inexistência de colónias desta espécie em Santa Maria poderá
relacionar-se com a predação dos ovos por estorninhos e/ou pela destruição de habitat de
nidificação por espécies de plantas invasoras, nomeadamente Opuntia sp. e Acacia spp. Este
facto aponta para a necessidade da se tomarem medidas concretas que permitam a recuperação
de áreas historicamente importantes para a nidificação da espécie, como é o caso do ilhéu da
Vila. Em relação à ilha de São Miguel, os números mantiveram-se aproximadamente idênticos
aqueles obtidos no censo de 2015.
No Grupo Ocidental, registou-se um aumento da população de garajau-rosado, em comparação
com a população de garajau-comum (Figura 1). No caso do Corvo, não foram registadas colónias
nem avistamentos de garajau-rosado. Na ilha das Flores, foram registados 242 casais (Tabela 5),
o que representa 45% dos casais contabilizados nos Açores, em 2016.
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A Tabela 5 mostra que o número de colónias identificadas de garajau-rosado é inferior ao
número de colónias de garajau-comum. Nas Figuras 3 a 8 é possível observar a distribuição das
colónias e o Apêndice I contém as coordenadas e o número de casais reprodutores estimados,
por colónia.
Garajau-comum (S. hirundo)
Em 2016 foram contabilizados 2442 de casais reprodutores de garajau-comum. Verifica-se uma
redução de cerca de 13% em comparação com o valor registado no censo de 2015 (n=2811).
Este é o terceiro valor mais baixo registado desde 2009 (Tabela 4). O número total de colónias
registadas foi de 105, quase cinco vezes superior ao número de colónias registadas para garajau-
rosado.
Tabela 4: Número contabilizado de casais reprodutores de garajau-rosado e garajau-comum nos Açores, desde 2009 (não foram realizadas contagens em 2013).
Ano Garajau-rosado Garajau-comum
2009 1201 2478
2010 984 2747
2011 1050 3215
2012 838 2027
2013 -- --
2014 845 2489
2015 1068 2811
2016 538 2442
Foi no Grupo Central do Arquipélago dos Açores que se encontrou a maior percentagem de
garajaus-comum, com 62,1% (Figura 1), destacando-se as colónias do Ilhéu da Praia (Graciosa,
320 casais), Vulcão dos Capelinhos 1 (Faial, 111 casais), Terra Alta (Pico, 133 casais), Fajã da
Betesga (São Jorge, 113 casais) e Contendas (Terceira, 48 casais). A colónia do Ilhéu da Praia
apresentou a maior percentagem de garajau-comum, com 13,1% da população dos Açores. Este
valor aumentou em relação a 2015, cuja percentagem havia sido de 8,9% (250 casais).
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Na ilha Terceira, câmaras de vigilância colocadas pelos Serviços de Ambiente, permitiram
identificar perturbações, incluindo predação, nomeadamente :
Predação de ovos por gato(s), em vários ninhos;
Presença de um cão numa colónia, que terá provocado o abandono de ninhos com ovos
por parte dos garajaus adultos;
Destruição de ovos por ação humana (aparentemente por pessoas motivadas para
retirar as baterias das câmaras).
No entanto, não houve registos de predação por ratos e outros roedores, levando a crer que a
ação prévia de desratização tenha sido bem-sucedida. No total foram monitorizados (vídeo e
fotografia) 21 ninhos.
Quanto aos restantes grupos do arquipélago, o Grupo Ocidental foi onde se registou a menor
percentagem de garajau-comum, com um aparente decréscimo da população desta espécie na
ilha das Flores (14,2% em 2015 para 7.8% em 2016) e um acréscimo de 0,4% na ilha do Corvo.
Os Vigilantes da Natureza da ilha das Flores reportaram, na colónia da Ponta do Burquilhão, a
existência de um ninho de gaivota no topo de um rochedo, assim como a existência de uma
colónia de gaivotas, no ilhéu Álvaro Rodrigues, que poderá constituir um risco de predação para
a colónia da Ponta Furada.
Figura 1: Importância relativa de cada grupo de ilhas, em 2016, para o garajau-rosado e garajau-comum.
45%
54%
1%
% de garajau-rosado em 2016
Ocidental Central Oriental
12%
62%
26%
% de garajau-comum em 2016
Ocidental Central Oriental
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No ilhéu mais pequeno da Baía da Alagoa (Flores), onde, no mês de fevereiro, o Serviço de
Ambiente dessa ilha fez uma intervenção de manutenção e conservação, com o corte de
espécies de plantas invasoras, entre as quais Rhaphiolepis umbellata, verificou-se que a área útil
para a nidificação de garajaus aumentou e que o ilhéu continua a ser frequentado pelas aves.
Tabela 5: Número de casais reprodutores e de colónias de garajau-rosado e garajau-comum, por ilha, em 2016.
Ilha Garajau-rosado Garajau-comum
Casais Colónias Casais Colónias
Corvo 0 0 98 8
Flores 242 11 190 23
Faial 5 2 250 5
Pico 19 2 276 13
São Jorge 12 4 396 17
Graciosa 180 1 409 9
Terceira 75 1 193 10
São Miguel 5 2 484 12
Santa Maria 0 0 146 8
Total 538 23 2442 105
Cerca de 26% da população de garajau-comum dos Açores encontra-se no Grupo Oriental
(Figura 1), sendo São Miguel a ilha onde foi contabilizado o maior número de casais (n=484)
(Tabela 5). Foi possível contabilizar um aumento de cerca de 50% do número de casais
reprodutores de garajau-comum em São Miguel, comparativamente a 2015, ano em que foram
registados 240 casais. O número de colónias foi também mais elevado (12 em 2016 contra 7 em
2015), possivelmente relacionado com o aumento do esforço de amostragem. No que diz
respeito à população desta espécie na ilha de Santa Maria, a situação é inversa, ou seja, em 2015
foram registados 472 casais de garajaus, valor superior ao verificado em 2016, em que apenas
foram contabilizados 146 casais. Esta redução parece dever-se a um decréscimo acentuado
registado no Ilhéu da Vila, o qual poderá estar associada às causas já apontadas para a
inexistência de garajau-rosado, indicando a necessidade da tomada urgente de medidas
adequadas.
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Na Tabela 6 é possível comparar o número de colónias de garajau-rosado e de garajau-comum.
Nas Figuras 3 a 8 é possível observar a distribuição de colónias de garajau-rosado e no Apêndice
1 são apresentadas as coordenadas registadas.
Tabela 6: Número de colónias de garajau-rosado e garajau-comum, de acordo com o seu tamanho (número contabilizado de casais reprodutores).
Tamanho da colónia (casais, n)
Garajau-rosado Garajau-comum
Colónias (n) % de colónias Colónias (n) % de colónias
1 - 10 17 73.9 51 48.6
11 - 50 2 8.7 46 43.8
51 - 100 2 8.7 3 2.9
101 - 250 2 8.7 4 3.8
> 250 0 0 1 0.9
Conclusão
O censo 2016 de garajaus nos Açores decorreu conforme o esperado e dentro da normalidade.
No entanto, os resultados das contagens parecem apontar para alguma preocupação, já que os
dados aparentam indicar um decréscimo acentuado na abundância de ambas as espécies. No
entanto, não é possível concluir se este resultado advém de um decréscimo efetivo de
abundância ou se decorre de problemas metodológicos da campanha.
Com efeito, foi testado pela primeira vez, em 2016, o uso de buzinas de sopro (em vez de buzinas
de gás) no intuito de possibilitar a reutilização do material nas campanhas dos anos seguintes.
No entanto, a informação que nos foi remetida por vários Serviços de Ambiente revelam que a
utilização de buzinas de sopro não é um método eficiente na indução do voo nestas aves. Assim,
considerando a discrepância de valores entre 2016 e anos anteriores (principalmente de
garajau-rosados, tal como apresentado na Tabela 5), os números apresentados neste relatório
podem não representar a realidade, subestimando o número de casais reprodutores. Desta
forma, o decréscimo no número de casais reprodutores de ambas as espécies terá de ser
reavaliado em 2017.
Por esta razão, reveste-se de particular interesse a campanha deste ano e assim solicitamos o
máximo empenho dos técnicos em registar todas as observações que considerem relevantes. A
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DRAM já procedeu à aquisição de buzinas a gás, que em princípio permitirão anular a possível
influência das buzinas de sopro nos resultados.
Alterações a ter em conta na campanha de 2017
Em 2017 deverão ser feitas as seguintes alterações ao protocolo utilizado em 2016:
- Uniformização das coordenadas de GPS - as coordenadas de GPS das colónias deverão ser
registadas no sistema WGS84, em graus e minutos decimais (decimal DD) ou em graus, minutos
e segundos (graus DMS), conforme o exemplo apresentado:
Ilha Colónia Decimal DD Graus DMS
COR Ponta dos Torrais 31° 7.265' W 39° 43.524' N 31ᵒ07'15.9''W 39ᵒ43'31.4''N
- Buzinas – as buzinas utilizadas no método 3 deverão ser, preferencialmente, de gás. Só em
caso de falta de recarga deverão ser usadas as buzinas de sopro. Nesse caso, cada registo
efetuado com a buzina de sopro deve ser devidamente assinalado no relatório;
- Fotografias – todas as fotografias obtidas no âmbito do censo deverão ser enviadas para a
DRAM, juntamente com as fichas de campo e relatório;
- Relatório – cada ilha deverá enviar um relatório final pós-censo, com toda a informação
pertinente referente à monitorização. Alerta-se para a incongruência na informação enviada,
em 2016, na parte descritiva de alguns relatórios com as estimativas finais das tabelas, que
tornou difícil associar os dados fornecidos (como número de ovos totais, ao invés de número de
ovos por ninho, número total de ninhos, pares de garajaus sem identificação de espécie, não
indicação de aplicação de fator de correção, etc.).
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Figura 2: Mapa da ilha do Corvo com a localização das colónias de Garajau-comum, identificadas em 2016.
Figura 3: Mapa da ilha das Flores com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
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Figura 4: Mapa da ilha do Faial com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
Figura 5: Mapa da ilha do Pico com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
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Figura 5: Mapa da ilha de São Jorge com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
Figura 6: Mapa da ilha da Graciosa com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
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Figura 6: Mapa da ilha da Terceira com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
Figura 7: Mapa da ilha de São Miguel com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo) e Garajau-rosado (Sterna dougallii), identificadas em 2016.
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Figura 8: Mapa da ilha de São Miguel com a localização das colónias de Garajau-comum (Sterna hirundo), identificadas em 2016.
Apêndice 1
Tabela A: Número de casais reprodutores de Garajau-rosado nas diferentes colónias, nos Açores, em 2016. Percentagem total da população de garajaus entre parêntesis.
Ilha (%) Colónia Nº pares (%) Latitude (N) Longitude (W)
Flores (45.0)
Ponta Fernão Jorge 1 (0.2) 39°25'53.52''N 31°8'31.02''W
Furna dos encharéus 3 (0.6) 39°25'37.26''N 31°8'18.54''W
Lajes 1 5 (0.9) 39°22'56.28''N 31°9'57.90''W
Porto das Lajes1 1 (0.2) 39°22'54.18''N 31°10'06.42''W
Fajã Lopo Vaz 2 4 (0.7) 39°22'29.1''N 31°13'14.28''W
Rocha do Pico 1 (0.2) 39°25'8.16''N 31°15'23.40''W
Portinho1 15 (2.8) 39°30'59.82''N 31°12'16.44''W
Ponta do Burquilhão 108 (20.1) 39°25'22.26''N 31°9'06.72''W
Alagoa 1 5 (0.9) 39°25'26.34''N 31°8'46.14''W
Alagoa 2 93 (17.3) 39°25'22.20''N 31°9'06.30''W
Baixa do Moinho* 6 (1.1) 39°28'15.18"N 31°8'22.74"W
Faial (0.9) Vulcão dos Capelinhos 2 2 (0.4) 38ᵒ35'49.87"N 28ᵒ49'50.95"W
Pesqueiro do Nunes1 3 (0.6) 38ᵒ36'47.81"N 28ᵒ37'37.95"W
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15
Pico (3.5) Baía do céu d'Abrão 3 (0.6) 38ᵒ25'7.77"N 28ᵒ1'49.62"W
Furnas St António (Nariz de Ferro) 16 (3.0) 38ᵒ32'11.09"N 28ᵒ20'9.34"W
São Jorge (2.2)
Pico dos Cutelos1 1 (0.2) 38ᵒ44'50.04"N 28ᵒ18'27.01"W
Entre Fajã St Cristo e Fajã Redonda 1 (0.2) 38ᵒ37'0.23"N 27ᵒ54'44.49"W
Fajã ou rocha da coquira I1 1 (0.2) 38ᵒ32'7.53"N 27ᵒ48'16.33"W
Fajã ou rocha da coquira II1 9 (1.7) 38ᵒ32'7.06"N 27ᵒ48'22.39"W
Graciosa (33.5) Ilhéu da Praia 180 (33.5) 39°03'07.20''N 27°57'6''W
Terceira (13.9) Contendas 75 (13.9) 38°38'54.18''N 27°04'22.20''W
São Miguel (0.9)
Ilhéu do Cerco da Caloura*1 2 (0.4) 37°42'34.84''N 25°30'43.99''W
Lomba da Fazenda1 3 (0.6) 37°51'31.30''N 25°10'25.90''W
*Colónias monitorizadas através do método 1 (contagem direta de ninhos). 1Colónias novas.
Tabela B: Número de casais reprodutores de Garajau-comum nas diferentes colónias, nos Açores, em 2016. Percentagem total da população de garajaus entre parêntesis.
Ilha (%) Colónia Nº pares
(%) Latitude (N) Longitude (W)
Corvo (4.0) Pão de Açucar1 20 (0.8) 39ᵒ40'47.46'' N 31ᵒ07'10.56''W
Pingas 30 (1.2) 39ᵒ41'30''N 31ᵒ07'36.90''W
Ponta dos Torrais 11 (0.5) 39ᵒ43'12.96''N 31ᵒ07'23.16''W
Ponta do Marco 16 (0.7) 39ᵒ43'33.66''N 31ᵒ06'50.52''W
Canto da Carneira 5 (0.2) 39ᵒ43'02.58''N 31ᵒ05'14.52''W
Pesqueiro1 5 (0.2) 39ᵒ40'43.62''N 31ᵒ05'44.28''W
Caldeirão E 9 (0.4) 39ᵒ42'42.54''N 31ᵒ6'42.66''W
Caldeirão W 2 (0.1) 39ᵒ42'37.14''N 31ᵒ6'50.64''W
Flores (7.8) Pta Fernão Jorge 6 (0.3) 39°25'53.82''N 31°8'31.02''W
Furna dos encharéus 4 (0.2) 39°25'37.26''N 31°8'18.54''W
Pta de fora 19 (0.8) 39°25'0.78''N 31°8'58.68''W
Lomba de Baixo 2 (0.1) 39°23'54''N 31°9'8.10''W
Lajes 11 32 (1.3) 39°22'56.28''N 31°9'57.90''W
Porto das Lajes 5 (0.2) 39°22'54.18''N 31°10'6.42''W
REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
SECRETARIA REGIONAL DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Direção Regional dos Assuntos do Mar
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16
Ilha (%) Colónia Nº pares
(%) Latitude (N) Longitude (W)
Fajã Lopo Vaz 2 5 (0.2) 39°22'29.10''N 31°13'14.28''W
Pta dos Ilhéus1 7 (0.3) 39°22'31.92''N 31°15'1.56''W
Falso Ilhéu 3 (0.1) 39°22'47.64''N 31°15'5.22''W
Baía do Mosteiro Ilhéu 1 (<0.1) 39°24'14.28''N 31°15'12.60''W
Mosteiro - Ilhéu1 9 (0.4) 39°24'44.64''N 31°15'27.78''W
Monte Gordo 5 (0.2) 39°29'23.40''N 31°15'30.66''W
Terra da Costa 4 (0.2) 39°31'16.68''N 31°12'55.92''W
Portinho 1 (<0.1) 39°30'59.82''N 31°12'16.44''W
Baía do Cabouco 3 (0.1) 39°30'19.56''N 31°11'44.46''W
Ilhéu da Muda 1 (<0.1) 39°30'7.26''N 31°9'46.68''W
Ponta do Burquilhão 13 (0.5) 39°29'22.26''N 31°9'6.72''W
Ilhéu Álvaro Rodrigues 3 (0.1) 39°29'20.73"N 31°8'57.48"W
Alagoa 1 24 (1.0) 39°28'26.34''N 31°8'46.14''W
Alagoa 2 27 (1.1) 39°29'22.20''N 31°9'6.3''W
Alagoa 4 (Furado) 5 (0.2) 39°28'30.96''N 31°8'46.92''W
Alagoa 5 (Agulha) 1 (<0.1) 39°28'31.80''N 31°8'42.60''W
Caldeira Branca 10 (0.4) 39ᵒ26'56.04''N 31ᵒ15'33.06''W
Faial (9.5) Monte da Guia1 38 (1.6) 38ᵒ31'10.82"N 28ᵒ37'56.45"W
MCB (lado aeroporto)1 34 (1.4) 38ᵒ31'22.72"N 28ᵒ44'48.30"W
MCB (lado Capelinhos)1 24 (1.0) 38ᵒ31'28.21"N 28ᵒ45'15.73"W
Vulcão dos Capelinhos 11 111 (4.6) 38ᵒ35'49.87"N 28ᵒ49'50.95"W
Pesqueiro do Nunes 43 (1.8) 38ᵒ36'47.81"N 28ᵒ37'37.95"W
Pico (11.4) Ilhéu em pé 3 (0.1) 38ᵒ32'17.03"N 28ᵒ32'40.86"W
São João -Rocha das Ganhoas1 5 (0.2) 38ᵒ24'49.61"N 28ᵒ20'41.78"W
Pontinha São Mateus1 37 (1.5) 38ᵒ26'0.25"N 28ᵒ28'19.25"W
Porto São Caetano1 2 (0.1) 38ᵒ25'36.99"N 28ᵒ24'30.10"W
Silveira 13 (0.5) 38ᵒ24'42.48"N 28ᵒ16'49.18"W
Ponta do Castelete 1 (<0.1) 38ᵒ23'10.43"N 28ᵒ15'11.22"W
Fetais1 8 (0.3) 38ᵒ24'15.66"N 28ᵒ3'28.49"W
Ilhéu dos Foros1 7 (0.3) 38ᵒ24'31.24"N 28ᵒ10'26.47"W
Baía do céu d'Abrão 15 (0.6) 38ᵒ25'7.77"N 28ᵒ1'49.62"W
Terra Alta1 133 (5.5) 38ᵒ26'58.17"N 28ᵒ6'51.32"W
Pesqueiro Novo 3 (0.1) 38ᵒ29'1.04"N 28ᵒ13'17.76"W
São Miguel Arcanjo1 3 (0.1) 38ᵒ23'18.06"N 28ᵒ16'8.55"W
Furnas St António1 46 (1.9) 38ᵒ32'11.09"N 28ᵒ20'9.34"W
São Jorge (16.4)
Ponta Morro Grande1 7 (0.3) 38ᵒ41'8.87"N 28ᵒ13'22.87"W
Morro de Lemos 10 (0.4) 38ᵒ41'27.72"N 28ᵒ13'35.81"W
Ponta Ruiva1 13 (0.5) 38ᵒ42'42.77"N 28ᵒ15'44.79"W
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Direção de Serviços de Biodiversidade e Política do Mar
17
Ilha (%) Colónia Nº pares
(%) Latitude (N) Longitude (W)
Pico dos Cutelos1 47 (1.9) 38ᵒ44'50.04"N 28ᵒ18'27.01"W
Fajã Amaro da Cunha 5 (0.2) 38ᵒ44'25.64"N 28ᵒ15'3.11"W
Fajã da Betesga 113 (4.6) 38ᵒ38'47.30"N 27ᵒ58'43.34"W
Entre Fajã St Cristo e Fajã Redonda1
13 (0.5) 38ᵒ37'0.23"N 27ᵒ54'44.49"W
Fajã do Nortezinho 13 (0.5) 38ᵒ34'54.24"N 27ᵒ49'27.87"W
Poente Fajã Norte Estreito1 27 (1.1) 38ᵒ34'48.76"N 27ᵒ49'18.26"W
Fajã das Cubas ou da Baleia1 5 (0.2) 38ᵒ34'6.83"N 27ᵒ47'22.74"W
Ilhéu do Topo 17 (0.7) 38ᵒ33'11.58"N 27ᵒ44'59.47"W
Morro 45 (1.8) 38ᵒ32'11.03"N 27ᵒ46'25.54"W
Fajã ou rocha da coquira I1 27 (1.1) 38ᵒ32'7.53"N 27ᵒ48'16.33"W
Fajã ou rocha da coquira II1 21 (0.9) 38ᵒ32'7.06"N 27ᵒ48'22.39''W
Portinho da Ribeira Seca I1 4 (0.2) 38ᵒ35'47.60"N 27ᵒ59'37.99"W
Portinho da Ribeira Seca II1 6 (0.3) 38ᵒ35'47.62"N 27ᵒ59'43.20"W
Fajã dos Cubres 23 (0.9) 38ᵒ38'34.77"N 27ᵒ57'57.96"W
Graciosa (16.9)
Ponta da Barca1 5 (0.2) 39ᵒ5'46''N 28ᵒ2'48.48''W
Ilhéu Baleia1 25 (1.0) 39ᵒ5'42.79''N 28ᵒ2'56.11''W
Porto Afonso1 6 (0.3) 39ᵒ3'53.86''N 28ᵒ4'6.85''W
Ponta Branca I 3 (0.1) 39ᵒ1'29.1''N 28ᵒ2'22.06''W
Ponta Branca II 4 (0.2) 39ᵒ1'14.45''N 28ᵒ1'58.29''W
Ilhéu Gaivota1 17 (0.7) 39ᵒ00'39.78''N 27ᵒ57'22.46''W
Ponta do Carapacho1 9 (0.4) 39ᵒ00' 41.72''N 27ᵒ57'12.38''W
Ponta da Restinga 20 (0.8) 39ᵒ7'16.86''N 27ᵒ56'59.49''W
Ilhéu da Praia* 320 (13.1) 39ᵒ3'7.2''N 27ᵒ57'6''W
Terceira (8.0)
Contendas 48 (2.0) 38°38'54.18''N 27°04'22.2''W
Ilhéu das Cabras 1 W 30 (1.2) 38°37'52.62''N 27°08'40.92''W
Monte brasil A 27 (1.1) 38°38'27.18''N 27°13'18.72''W
Monte Brasil B 13 (0.5) 38°38'27.36''N 27°13'14.16''W
5 Ribeiras 8 (0.3) 38°40'50.88''N 27°20'26.04''W
Serreta 3 (0.1) 38°45'48.96''N 27°22'29.7''W
Serreta promontório* 31 (1.3) 38°46'0.36''N 27°22'36.18''W
Serreta Norte 10 (0.4) 38°46'0.6''N 27°22'21.12''W
Baía das Quatro Ribeiras 20 (0.8) 38°47'42.3''N 27°13'53.76''W
Baía da Agualva 3 (0.1) 38°47'45.48''N 27°11'36.06''W
São Miguel (20.0)
Ilhéu da Vila Franca do Campo* 21 (0.9) 37°42'23.32''N 25°26'29.48''W
Ilhéu do Cerco da Caloura*1 84 (3.4) 37°42'34.84''N 25°30'43.99''W
Baixa Pequena - Vinha d'Areia*1 11 (0.5) 37°42'59.49''N 25°25'37.79''W
Ilhéu de São Roque1 58 (2.4) 37°44'40.97''N 25°38'27.92''W
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Ilha (%) Colónia Nº pares
(%) Latitude (N) Longitude (W)
Baixa Grande - Vinha d'Areiai 10 (0.4) (a 20 m do lado nascente da
Baixa Pequena)
Mosteiros1 67 (2.7) 37°53'21.68''N 25°50'0.72''W
Capelas 11 47 (1.9) 37°50'45.27''N 25°41'28.47''W
Capelas 21 7 (0.3) 37°50'32.23''N 25°40'48.03''W
São Pedro1 3 (0.1) 37°49'58.42''N 25°37'40.34''W
Cintrão1 113 (4.6) 37°50'20.79''N 25°28'55.07''W
Lomba da Fazenda1 33 (1.4) 37°51'31.30''N 25°10'25.90''W
Ponta Lobeira1 30 (1.2) 37°43'27.37''N 25°19'11.98''W
Santa Maria (6.0)
Baixas - Baía da Praia1 17 (0.7) 36°56'32.94''N 25°04'56.76''W
Vinha Velha - Ponta do Castelo 37 (1.5) 36°55’56.7''N 25°01’48.78''W
Maia 13 (0.5) 36°55’58.68''N 25°01’2.28''W
Baía do Cura 7 (0.3) 36°57’58.02''N 25°01'39.24''W
Ilhéu de São Lourenço 43 (1.8) 36°59'9.42''N 25°02'36.84''W
Ribeiro Seco1 15 (0.6) 37°00'51.48''N 25°03'54.84''W
Tagarete1 7 (0.3) 37°00'21.36''N 25°04'31.02''W
Lagoínhas 7 (0.3) 37°00'53.64''N 25°05'30.96''W 1Colónias novas. *Colónias monitorizadas através do método 1 (contagem direta de ninhos). i Colónia sem coordenadas GPS registadas.
Tabela C: Registo de atividades reportadas no âmbito do censo de garajaus 2016.
Ilha Fichas de
monitorização Relatório
Corvo 1 1
Flores
Faial 0 1
Pico 2 0
São Jorge 1 0
Graciosa Dados fornecidos pela Dra. Verónica Neves
Terceira 0 3
São Miguel 1 0
Santa Maria 1 0
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Tabela D: Contactos dos skippers nas diferentes ilhas.
ILHA SKIPPER/EMPRESA CONTACTO E-MAIL
Corvo e Flores
Carlos Toste Carlos Toste - 918 390 189; Hotel Ocidental - 292 590 100
Faial, Pico e São Jorge
Naturalist José Nuno Pereira - 916 746 917
Graciosa Nautigraciosa Rolando Oliveira - 295 732 811; 917 062 029; 966 060 969
Terceira Octopus Alexandre Jacinto - 965 431 985; 912 513 906
São Miguel
UAc - Departamento de Biologia
Ana Costa - 919 015 557; Skipper João Brum - 918 198 358
CNVFC Geral 911 927 039; Skipper Mestre Manuel 916225934
Santa Maria CNSM; Skipper Luís Botelho
CNSM 296 883 230; 967 142 305; Diretor João Batista: 912 347 333; 967 525 478