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Esta apresentação destina-se a profissionais da área de saúde que trabalham com na área ortopédica.
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Redução
• Tipos: Aberta ou fechada
• O médico ortopedista deve observar a presença de:
√ Dor
√ Hematoma (em expansão)
√ Pulsos distais (ausentes ou enchimento capilar retardado)
√ Lesão neurológica
Redução• Princípios básicos da
redução:
» Distração » Desencaixe » Reaposição » Liberação
Obs: Deve ser o menos traumática possível
Imobilização
• Objetivos:
– Alívio da dor – Redução da lesão tecidual – Evitar exposição óssea – Redução da contaminação de uma ferida
aberta – Posição mais funcional possível da
articulação
Imobilização
• Prevenir:
– Lesões de músculos, nervos e vasos pelos fragmentos ósseos
– Paralisia das extremidades por lesões nervosas
– Diminuição do fluxo sanguíneo pela pressão dos fragmentos ósseos sobre os vasos sanguíneos
Imobilização
• Princípios:
– Contenção • Usa partes moles como mecanismo redutor da
fratura • Imobilizar articulação proximal e distal
– Princípio das 3 partes: • Planos Ortogonais
– Ex: tipóia proximal e antebraço
Enfaixamento:
• Estancar Sangramento e evitar edema
• Limitar movimento, mas mantendo mobilidade articular razoável
• Preferência de distal para proximal (Facilidade)
Imobilização
• Tipos de Enfaixamentos:
– Suropodálico (bota) – Inguinomaleolar (jones) – Antebraquiopalmar – Para Cotovelo – Torácico – Velpeau normal e Velpeau Verão (Tipóia
Americana) – Esparadrapagem/ Imobilização em 8
Imobilização
Imobilização
• Braces
• Feitos de polietileno ou plástico
• Usa velcro, fivelas e faixas para fixação
• São mais leves
• Podem ser aplicados quando a fratura estiver mais estável, após período no gesso
• Permite adaptação ao edema e higiene pessoal
• Podem ser retirados para avaliação radiográfica
• Talas (ou goteiras) Gessadas - devem recobrir 3/4 da circunferência do membro.
• Aparelhos Gessados - devem recobrir a totalidade da circunferência do membro.
Imobilização
Imobilização
• Tipos (talas):
– Talas Rígidas – Talas Moldavéis – Talas Pneumáticas – Tala Metálica – Talas de Tração – Talas gessadas (ou goteiras)
Imobilização
Coletes:
• Limitar o movimento do tronco
• Jewett (fixação em 3 pontos) - Lesões de T6 à L3
Imobilização
Brace cervical:
• P o d e m s e r u s a d o s p a r a estabilização de emergência
• A melhor maneira de estabilizar é prendendo com faixas a cabeça na prancha rígida
• Estabilização temporária após trauma e cirurgia
Tala:
• Estabilização relativa
• Menor chance de Sd Compartimental
• Pode ser usado em fraturas, luxações, pós-cirúrgico, torções, limitar movimentação, etc.
Imobilização
Imobilização
• Tala Pinça de Confeiteiro - Destina-se a imobilização do braço
• Usados nas fraturas de diáfise de úmero
• Cotovelo em 90 graus
• Usa a gravidade para regular comprimento umeral
• Pode ser substituida por brace funcional após 2-4 semanas
Imobilização
• Tala Braquial (AxiloPalmar) - Destina-se a imobilização de cotovelo, antebraço e punho
• Cotovelo em 90 graus de flexão
• Axila-metacarpofalangianas
• Polegar livre
• Punho em dorsoflexão de 30 graus
Imobilização
• Tala luva (Antebraquiopalmar) - Destina-se à imobilização do terço distal do antebraço e do punho
• Fraturas distais do antebraço e do carpo
• Até o colo dos metacarpos
• Cotovelo e polegar livres
Imobilização
• Tala bota (suropodálica) - Destina-se a imobilização do pé, tornozelo e terço distal da perna
Imobilização
• Atadura Gessada:
– Indicações:
√ Imobilização de Fraturas
√ Imobilização de seguimento osteoarticular
√ Correção de deformidades
√ Prevenção de forças deformantes em seguimento afetado
Imobilização
• Como utilizar a atadura gessada:
1. Planejamento e separação do material 2. Limpar membro com água e sabão e colocar acolchoamento
do Membro 3. Imersão até cessar borbulhamento 4. Leve torção das extremidades da atadura 5. Iniciar Imobilização Distal ! Proximal 6. Iniciar uso da atadura com compressões regulares e
contínua 7. Cada passagem = Alisamento = Palma da mão espalmada. 8. Áreas de reforço e particularidades (janelas, etc) 9. Orientação do paciente quanto ao uso do gesso e sinais de
gravidade
Imobilização• Cuidados: – Tipo de imobilização – Moldagem do membro (Gesso Elíptico) – Proteção das proeminencias ósseas (50% sobrep) – Circulação (talas como medidas iniciais) – Controle da redução – Acabamento (Peso x Resistência // Distal ! Prox
permeabilidade ao Rx) – Recomendações (cianose, parestesia, etc) – Particularidades (Pós-operatório, ferimentos,
edemas)
Aparelho Gessado
• Bota sem salto • Bota com salto • Sarmiamento Gessado (PTB – Patelar Tendon
Bearing) • Tubo Gessado (inguinomaleolar gessado –
“Joelheira) • Inguinopodálico com/sem salto • Antebraquiopalmar • Antebraquiomanual • Braquial • Velpeau Gessado • 8 gessado
Imobilização
• Antebraquiopalmar - Destina-se a imobilização da articulação do punho e os ossos do carpo.
Imobilização
• Antebraquiopalmar em garrafa (Burkhalter) - Destina-se a imobilização dos ossos do carpo e metacarpos.
• Lesões de metacarpo e falanges
• Punho em 40 graus de extensão
• Metacarpofalangeanas 70-90 graus de flexão
• Tala dorsal e posterior aplicação de gesso no antebraço
• Dedos não conseguem extender, mas podem flexionar
Imobilização
• Antebraquiopalmar em garrafa (James) - Destina-se a imobilização dos ossos do carpo e metacarpos.
• Punho 40 graus de extensão
• Tala volar e posterior gesso no antebraço
Imobilização• Pelvipodálico - Destina-se à imobilização da articulação coxo-
femural e fêmur, em fraturas de fêmur em crianças e algumas patologias do quadril como: Doerá Displásica do Quadril
Imobilização• Sarmiento Gessado (PTB - Tendon Patelar Bearing) -
Destina-se à imobilização de fratura de tíbia.
Imobilização• Bota Gessada (suropodálica) - Destina-se à imobilização
do tornozelo e ossos de pé, pode ser com ou sem salto
• Abaixo do joelho
• Tornozelo em 90 graus
• Fraturas estáveis, entorses ou primeiro estágio para o coxopodálico (fratura diafisária de tíbia)
Imobilização
• Janela: – Deve sempre ser aberta e fechada. É uma
janela, não um buraco. (Edema de janela) • Bivalvar o Gesso: – Se necessário, em caso de aumento da
pressão nos compartimentos envolvidos.
Tração• Entrou em desuso como tratamento definitivo em
1970-1980
• Uso reservado ao paciente no qual não é possível fixação externa ou interna
• Ainda é usada no tratamento agudo das fraturas da coluna cervical
• Pode ser usada temporariamente, antes do tratamento definitivo (fêmur)
Tração• Pinos de tração fixados no fêmur distal ou
tíbia proximal
• Controle radiográfico necessário
• Não há atualmente indicação para tração para a tíbia
• 6 tipos básicos de tração (fêmur)
Tipos de Tração• Sistema de Hamilton-Russsell: É muito utilizada em fraturas do platô
tibial, suportando o joelho flexionado em uma tipóia e aplica força de tração horizontal, na parte inferior da perna.
Tração
•Ainda é importante instrumento
•Ajuda a reduzir e descomprimir o canal medular
•Estabiliza a coluna
•Não é isenta de complicações
•Dois tipos principais:
•Pinças tratoras (Gardner-Wells)
•Halo
• Coluna Cervical:
Pinças Tratoras• 1 cm acima da orelha
• 1 cm posterior ao meato acústico externo
• Peso depende do paciente e da lesão
• Controle radiográfico necessário
Halo
• Medida mais popular atualmente
• Pode ser acoplada a colete ou brace
• Pode servir como tratamento definitivo
• Aguenta maior carga de peso
• Fixada por 4 pios (2 anteriores e 2 posteriores)
Tração
• Falha de manter o alinhamento femoral e encurtamento
• Rigidez do joelho (principal)
• Úlceras de decúbito
• Complicações sistêmicas
• Problemas psicológicos e sociais
• Complicações:
Tração
• Minimizar os espasmos musculares; • Reduzir, alinhar e imobilizar fraturas; • Aliviar a pressão sobre os
nervos, principalmente da coluna; • Reduzir as deformidades; • Aumentar os espaços entre as
superfícies da fratura.
• Objetivos:
Tração
• Contínua para ser efetiva; • Deve ser eliminado qualquer fator que
reduza a efetividade da tração ou a linha da tração resultante;
• Paciente alinhado • Cabos e materiais em boas condições • Pesos devem sempre pender livremente • Cabos devem correr livremente nas roldanas
e nunca tocar o leito ou o chão
• Princípios:
Técnicas de Tração
• Passar um f io K de m e d i a l p a r a l a t e r a l perpendicularmente ao eixo longitudinal da ulna, 3 cm distais à ponta do olécrano.
• Observar o n. ulnar
Olécrano:
Técnicas de Tração
• Passar o fio K cerca de 3 cm acima da linha articular lateral (limite superior do condigo femoral lateral), que coincide com o polo superior da patela posterior na diálise femoral
• Lembre-se:
1. A cápsula articular lateral do joelho atinge 1,25 - 2 cm acima do joelho
2. Não esqueça da fase distal do fêmur em crianças
3. Não deve ser usado por mais de 2 a 3 semanas, devido ao risco de rigidez articular do joelho
Fêmur Distal: