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Imagens de problemas ambientaisno sul de Santa Catarina,
decorrentes das atividades de mineração do carvão, de sua lavagem e de seu uso
em usina termelétrica + fotos e ilustrações técnicas de outras usinas
Fotos feitas por Oswaldo Sevá entre 1992 e 2001, durante visitas feitas juntamente com vereadores, militantes de sindicatos de trabalhadores e de
entidades ambientalistas, pesquisadores da Fundação Universidade do extremo sul catarinense, e com técnicos dos escritórios em Criciúma da Casan, empresa estadual de água e saneamento e da Fatma, agência ambiental estadual Fatma
Município de Siderópolis, SC
Mina Amália II, lavrada a céu aberto pela CSN, desativada em 1991, reativada em 1994 pela empresa Beluno, foto 1996.
Camadas de carvão se destacam no meio dos sanduíches de rocha calcária, arenito e xistos.
Município de Siderópolis, SC
Mina Amália II, lavrada a céu aberto pela CSN, desativada em 1991, reativada em 1994 pela empresa Beluno, foto 1996.
Camadas de carvão se destacam no meio dos sanduíches de rocha calcária, arenito e xistos.
A empresa ainda estava tentando esgotar a água que minava sempre em todas as galerias e pelo fundo da cava... Talvez para atingir veios de carvão mais profundos e abrir novas galerias
A empresa ainda estava tentando esgotar a água que minava sempre em todas as galerias e pelo fundo da cava... Talvez para atingir veios de carvão mais profundos e abrir novas galerias
1996
mineiros da carbonífera Beluno, AmáliaII, 1996
Descendo de “marinete” na boca da mina CBCA, entre Criciúma e Araranguá, em 1992, quando a empresafalida estava sendo gerida por uma cooperativa de mineiros
Mineração subterrânea de carvão, Treviso, sul de SC, empresa Metropolitana. Separação manual de carvão no 1o estágio do britador; emanação de gases HC e sulfetos
Mineração subterrânea de carvão, Treviso, sul de SC, empresa Metropolitana. Separação manual de carvão no 1o estágio do britador; emanação de gases HC e sulfetos
Antes de baixar na mina, a cada turno de trabalho, o mineiro tem que lembrar da economia de eletricidade nas horas de pico, do risco de explosão com gás metano, e de pedir a Santa Bárbara que volte vivo. Em Treviso, SC fotos de 1996
Antes de baixar na mina, a cada turno de trabalho, o mineiro tem que lembrar da economia de eletricidade nas horas de pico, do risco de explosão com gás metano, e de pedir a Santa Bárbara que volte vivo. Em Treviso, SC fotos de 1996
Treviso e Criciúma, SC:
Taludes e pilhas de rejeito do processamento do minério, contendo pirita(sulfeto de ferro e óxidos metálicos. Com a lixiviação pela água das chuvas, aumenta a acidez do terreno e dos cursos d água
Treviso e Criciúma, SC:
Taludes e pilhas de rejeito do processamento do minério, contendo pirita(sulfeto de ferro e óxidos metálicos. Com a lixiviação pela água das chuvas, aumenta a acidez do terreno e dos cursos d água
Em Treviso
Bacia de re-circulação da água esgotada do interior das galerias subterrâneas e em parte utilizada na lavagem do minério
Taludes de rejeitos piritosos em área da Carbonífera Metropolitana
Em Treviso
Bacia de re-circulação da água esgotada do interior das galerias subterrâneas e em parte utilizada na lavagem do minério
Taludes de rejeitos piritosos em área da Carbonífera Metropolitana
Em Treviso, o despejo de cascalho xistoso e piritoso mudou o relevo e represou a drenagem natural. No açude químico, a camada de óleo vem do resíduo carbonífero; cada vez que chove, sulfetos e ácidos se solubilizam, metais pesados também.
Nos arredores de Siderópolis, a pirita das pilhas de rejeitos da mineraçãoentra em combustão espontânea, no seu interior, lentamente, sem chama,
emanando gás sulfuroso SO2 e sulfetos orgânicos, fedorentos. Por causa da umidade, parte do gás se transforma em ácido sulfúrico
Um dos “lagos ácidos” no rio Fiorita, provavelmente com alta solubilização de sais de cromo. no fundo, galharia morta, o único capim espinhudo resistente, e a alga gelatinosa esbranquiçada típica dos meios muito ácidos.
Fotos de 1996
Um dos “lagos ácidos” no rio Fiorita, provavelmente com alta solubilização de sais de cromo. no fundo, galharia morta, o único capim espinhudo resistente, e a alga gelatinosa esbranquiçada típica dos meios muito ácidos.
Fotos de 1996
A “dragline” Marion, da CSN, que revirou o solo de Siderópolis, SC, extraindo carvão durante décadas, homenageada no principal restaurante da cidade, 1996
A “dragline” Marion, da CSN, que revirou o solo de Siderópolis, SC, extraindo carvão durante décadas, homenageada no principal restaurante da cidade, 1996
Estrutura de saída da mina Nova Próspera, bairro Sangão, em Criciúma, SC, com correia transportadora, britador e bacia de rejeitos da etapa de lavagem; 1992, quando estava desativada, por causa da privatização da CSN, posteriormente adquirida pelo grupo Guglielmi, de Criciúma. Ao fundo, início do morro Estevão, cinturão verde do município
Estrutura de saída da mina Nova Próspera, bairro Sangão, em Criciúma, SC, com correia transportadora, britador e bacia de rejeitos da etapa de lavagem; 1992, quando estava desativada, por causa da privatização da CSN, posteriormente adquirida pelo grupo Guglielmi, de Criciúma. Ao fundo, início do morro Estevão, cinturão verde do município
Ao fundo o Morro Estevão
Bairro Sangão, de Criciúma, SC, pilhas de rejeitos da mineração e lavagem do carvão sendo usados para pavimentar ruas e pátios.
Ao fundo o Morro Estevão
Bairro Sangão, de Criciúma, SC, pilhas de rejeitos da mineração e lavagem do carvão sendo usados para pavimentar ruas e pátios.
por baixo, no subsolo,
os veios de minério de carvão. Criciúma, SC, 1996
por baixo, no subsolo,
os veios de minério de carvão. Criciúma, SC, 1996
no morro Estevão
por cima, as grotas, a água abundante, a produção agrícola
a vista da planície litorânea
Rio Sangão, após passar por Criciúma e pelas pilhas de rejeito piritoso. Afluente do Mãe Luzia, bacia fluvial do rio Araranguá, SC
Rio Sangão, após passar por Criciúma e pelas pilhas de rejeito piritoso. Afluente do Mãe Luzia, bacia fluvial do rio Araranguá, SC
Parte do carvão extraído no sul catarinense é do tipo “coqueificável”, ou seja, pode servir como matéria prima para obter um combustível mais adequado para a fundição metalúrgica, o coque.
É obtido cozinhando-se o minério carbonífero já lavado, em forno abafado por dois dias ou mais, extraindo-se os compostos voláteis e concentrando-se o carbono e os inorgânicos que vão virar cinzas na combustão final..
As chaminés expelem gases carbônicos, hidrocarbonetos mal queimados ou não queimados, dentre eles os aromáticos e os alcatrões, mais os gases nitrogenados e os sulfurosos.
Parte do carvão extraído no sul catarinense é do tipo “coqueificável”, ou seja, pode servir como matéria prima para obter um combustível mais adequado para a fundição metalúrgica, o coque.
É obtido cozinhando-se o minério carbonífero já lavado, em forno abafado por dois dias ou mais, extraindo-se os compostos voláteis e concentrando-se o carbono e os inorgânicos que vão virar cinzas na combustão final..
As chaminés expelem gases carbônicos, hidrocarbonetos mal queimados ou não queimados, dentre eles os aromáticos e os alcatrões, mais os gases nitrogenados e os sulfurosos.
Entre Criciúma e Siderópolis, sul de Santa Catarina
Bairro Coque periferia de Criciúmafoto M. Giassi 1994
Bairro Coque periferia de Criciúmafoto M. Giassi 1994
O carvão mineral extraído e beneficiado nas regiões de Criciúma, Siderópolis, Urussanga, Lauro Muller vai quase todo para o pátio de carvão da central termelétrica Jorge Lacerda, da antiga Eletrosul, hoje Gerasul (grupo europeu Tractebel/Indosuez) em Tubarão, SC, com 864 MW instalados em sete grupos caldeira e turbo-gerador. Da subestação a eletricidade é injetada no sistema Sul,ligado à Itaipu e às hidrelétricas dos rios Iguaçu e Uruguai.
O carvão mineral extraído e beneficiado nas regiões de Criciúma, Siderópolis, Urussanga, Lauro Muller vai quase todo para o pátio de carvão da central termelétrica Jorge Lacerda, da antiga Eletrosul, hoje Gerasul (grupo europeu Tractebel/Indosuez) em Tubarão, SC, com 864 MW instalados em sete grupos caldeira e turbo-gerador. Da subestação a eletricidade é injetada no sistema Sul,ligado à Itaipu e às hidrelétricas dos rios Iguaçu e Uruguai.
Usina termelétrica Jorge Lacerda, queimando carvão mineral, no horizonte da cidade de Tubarão, sul de SC. fotos 1994 e 2001
Unidade 7(350MW), em fase final de montagem, foto 1994 Chaminé unificada das quatro caldeiras, unidades 1 e 2, 30 MW, 3 e 4 66 MW ,.
Usina térmica em Charqueadas,RS, vale do Jacuí. 70 MW , empresa CEEE
Central termelétrica de Matimba, República Sul Africana, a maior de todas as usinas a carvão tipo Rankine (caldeira +turbogerador a vapor), com 4.000 MW instalados. Em região de pouca água, usa um sistema de condensação do vapor d´água ( circuito fechado) baseado em troca de calor com o ar insuflado por ventiladores (“torre seca” )
Central termelétrica de Matimba, República Sul Africana, a maior de todas as usinas a carvão tipo Rankine (caldeira +turbogerador a vapor), com 4.000 MW instalados. Em região de pouca água, usa um sistema de condensação do vapor d´água ( circuito fechado) baseado em troca de calor com o ar insuflado por ventiladores (“torre seca” )
caldeiras
condensador a ar
turbo geradores
moinhos de carvão
reservatório d água