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Anno E ÍEruzil 161o «lè Janeiro ISSíí Fevereiro— i ¦i ¦ií * ASSIGNATURAS PAIt\ O INTERIOR B EXTERIOR Semestre 68000 Os Srs. Agentes do Cor- reiode todas as Localidades aceitam assignaturas. ESCRIPTORIO RUA DA CARIOCA 120 2." andar. iilll lliilililSf I REFORMADOR Rogamos ás pessoas que desejarem assio-nar o Reformador, queiram uti- lisar-se do direito que llr«5rc'onfere o- Regulamento dos Correios do Império, approvado pelo Decreto n. 3 VI'/,- re- mettendo aos Srs. Agentes apenas o uome, residência e 6ÍJ200, sem outra despeza, nem incommodo para o As- signante, em vista do Art. 114 das Instrucções daquelle Regulamento: « Art. 114. Servirão os Agentes de intermediários para a assignatura de periódicos, couitanto que lhes seja adiantamente paga a importância das assignaturas em dinheiro, de que de- - vem passar recibo, e a cominissão de 2 °/0 em sellos que elles devem por no officioemque, com declaração do valor fizerem remessa desse dinheiro âs res- pectivas Aiministrações ou ás com que estiverem em relação directa, para que assignem os periódicos ou transmitam a importância das assignaturas a quaesquer outras em cujas cidades elles se publiquem. Os recibos das typographias serão passados aos Agentes. As Administrações tomarão nota do numero de assignaturas per- tenentes a cada Agencia, para fisca- 1* ..rama üontual expedição dos.píüíio- *"tíícos. » 1883 Fevereiro 1. As idéas enunciadas, em synthese, no nosso artigo inicial do numero passado, representam a souima do estudo, que temos feito, sobre o estado evoluetivo da sciencia e da religião, Comprenetrem-se dellas, os que ató hoje se oecupam em guerrear as das escolas «.pparentêmente contrarias. Lembrem-se que se lhes pede que caminhem na pesquiza de toda a ver- dade ; isto é, da maior soraraa de ver-, dades, que podem abranger a limitada FOLHETIM .0. QUARTO DA AVO' you ,,•.-...¦, A. felicidade na família I'OR Molle. M0NNI0T ar, o ?OriU-un-vas ([uo vos ameis mutuamente (Kvanp.. S. Joio, XV, li). \DUZ1D0 POR II. G. I A AVÓ (ÜòritinuaçSo. sua avó a mais ardente -a. uierida prehenchiam nunca pareceu-lhe ''• alguma oilt.ni 'ta, a não ser 1-os tava feliz sciencia do espirito encarnado neste planeta. Lembrem-se que nunca se lhes pe- diu que apresentem ps erros das ou- trás escolas, mas as verdades da sua; isto é, as verdades _que são demons- tradas com o methodo que a sua es-_ cola adoptou. Por nossa parte faremos mais do que nos aconselham , iremos buscar o bom, o bello e o verdadeiro, em todos quantos grupos se compõem a liuma- nidade. Que queremos adoptar esse rnotho- do; acabamos de dar provas, nos ex- tractos que fizemos, dos artigos edic- toriaes dos uossos collegas da impren- sa fluminense. Assim deviamos proceder, para con- firmar que a imprensa é um auxiliar indespeusavel da Religião e daScien- cia, porque em cada uma de suas paginas ella conserva photographada a evolução progressiva da ordem de idéas que representa. Neila se o passado e o presente. . Deviamos encetar agora, neste nu- mero,o desenvolvimento do artigo ür~ ciai,' ua linguagem que adoptamos com o fim de sermos entendidos por todos, inclusive as pessoas menos ins- truidas ; mas antes convém explicar o modo pelo qual encaramos o direito inquestionável de cada um pensar como quizer, enunciando livremente o seu pensamento, e de fazer o que lhe approver. Esse direito é ampliado nas socie- dades modernas por ura limite appa- rente, que se acha exposto no código, nessas palavras, que exprimem uma verdade relativa : A moral e os bons costumes. Esse limite, nu circulo das leis con- com uma alegria que a assustava, exta- siando-a. A Sra. Valbrum tinha um filho, que, separado delia havia longos annos, tinha- se eazado e se estabelecido em Pariz, onde se tinha tornado chefe de numerosa fa- milia. Elisa não conhecia seus primos o primas senão por ter ouvido muitas vezes fallar-se nelles : nunca os tinha visto, não sendo nenhum delles conduzido a Lorena pelo iSr. Ad.olnho nas novas viagens que íaz.i.a para visitar sua mãe. Ora, na manhã desse dia, por uma carta de seu iilho, soubera a Sra. Valbrum, que elle, tendo sido nc- meado Recebcdor-Geral de Bar-le-Due, viria residir na mesma cidade qie ella. Era esta nova inesperada que pertur- bava Elisa, promettendo-lhe compar.iieiras e amigas em suas jovens primas e fazendo- lhe presentir uma animação, um movi- mento, ao qual a passiíica habitação de sua avó não estava acostumada. Elisa assustava-se com essa mudança na vida da Sra. Valbrum. Julgaes vós, perguntou ella á sua avó, que não vos fatigareis, cara mãe, com a presençade tantas pessoas? Seis crianças das quaes quatro rapazes, que. devem ser muito travessos! Si ao menos me encarre gasseis dos cuidados da casa! Porém que- rereis tomar delles a mais pesada parte e vós que sahis tão raramente de vosso quarto, deeereis muitas vezes ao quarto de minha tia o pezado frio. stituidas, inspira ao homem a idéa de defender altivamente a sua liberdade, e apresentar CO' .ima elequencia di- vina, que pro izirá o effeito de unia faísca" electrica, esse escudo, indes- tructivel : cumpri todos os meus deveres, a agora exercerei os meus direitos, se eu quizer ! Recapitulemos. A liberdade ce externar os pensa- mentos, a liberdade de acção e o res- peito ás crenças de cada um, não são nus simples direitos perante o espirito de tolerância do nosso século; são ainda mais, conseqüências do direito natural, que faz o homem conservar a sua autonomia, e repellir desasom- bradamente a tutella no exercício de seus direitos, pelas provas que tem i dado constantemente, de não necessi- tar dassa tutella, no fiel cumprimento de seus deveres. Procedem assim os verdadeiros evo'- lucionistas—Spirítas, que defenderão aedeusa Liberdade deante das muitas tentativas infruetiferas, de alguns "tos adversários, para amquil- Defendem essa deusa, em nome de todos' os opprimidos, porque perante a evoldcção são todos iguaes. JJsta secção é consagrada á todas asv corporações scientificas, philosophicas e litterarias, ás quaes se remetterá o<ratuitamente este jornal se commu- íiicarem que desejam possuil-o e col- lecioual-o. Os trabalhos que essas corporações enviíuem, poderão deixar de pagar a publicação delles, se for de reconhe- cido interesse geral. .4 Redacção. MUW*1 Não te inquietes, minha filha, res- pondcu ;| Sra. valbrum; a felicidade de tornar a ver Adolplio é sua mulher, de conhecer seus caros filhos, me dará forças para siipportar os inconvenientes que po- derãe* resultar para mim de sua cheirada nesti1 estação, li' além disso, prestar-lhess um verdadeiro serviço, oflVre^eudc-lhes noss!*t casa para os primeiros tènipos, em vez depròcurar-llíes uma, como pede Adol- pjto.iPrefiro muito deixar minha nora es- collw*'' "fjssoalmeiite sua futura morada e terá para isso muito tempo. mente, e p farei melhor e mai° conheciir ,ito com Mathilde h! carr uie! quanto sou vindix Éü as amarei tanto: .ftihlía Eliza, e espero que ellas ,io a afleição que tu lhes dedicas ante/ ,>aclamente. "Mas, toma cuidado, acre- dita-mç, cara filha, eu não preparo-te pe- nosas decepções, permittindo á tua imagi- nação pintar*tuas primas com cores muito attraCtiyas e sympathicas... Oh mãe! interrompeu Elyza rindo, procurasteis sempre tornar-me tão bene- vola quanto o sois; e eis que me insinuaes a desconfiança para com vossas netas! Nfu tenteis nada, cara filha; ainda que eu v. iv>sse mais retida pelos preceitos da lei i nos limites da caridade, meu coraavó me manteria nelles. Sinto- me- quanto tu, levada a julgar favo- mve ate minhas queridas netas; mas depr Fani com retri PUBLICAÇÕES NAS SECOÕES LIVRES Por linha . . #100 As assignaturas 4o 1^K" formador terminam em .lu- nho e Dezembro. ESCRIPTORIO RUA DA CARIOCA 120 2.u andar, i À'S MÃES Ouvi, boas mães ; não tractamos aqui le um desses estudos ociosos,, cujo fim é enriquecera memória: tra- ciamos dvuma questão importante, a mais importante, que se pôde venti- lar na terra; tão importante, qne a maneira porque a resolverdes, iecvdi- rá, sem appellação, da vossa vida e morte moral e da vida e morte moral de vossos filhos : percebeis ? de vossos filhos ! Não é de vòs que se tracta, é da carne de vossa carne, do sangue de vosso sangue, pobres creaturinhas, que deitastes no mundo com paixões, vícios, amor, ódio, dor e morte ; por rq-ue^istò defacto o que elles recebe- ram tlé vós com a vida corporal; mes- quinhos presentes, si lhes não ídaes também a vida da alma; isto é, armas para combaterem, e luz para se diri- girem.* Sois mães, segundo as lei^-da nossk natureza material, com ó- amor da gallinha, que vella pelos seus pintai- nhos, eque osçobre com as-azas; elt v*;nho"pedir-VoS quesejaes mães, »se- í ndo as leis da nossa natureza di- vina, com o amor d'uma alma chama- da a formar almas. . Procurae saber ao certo se sódeveis a vb^sos filhos o leite de vossos peitos, e a instrucção da intellio-encia ; esi interrogardes o Evangelho e a natu- reza, tomae sentido na resposta que um e outro vos dão ? « O homem não vive de pão ;. mas de verdade. » E a verdode é o Rz o homem livre; é avóz, quelonvida ao amor de Deus e do proxnuo,á virtude. O erro, pelo contrario, é o que nos faz servos das paixões d'outrem e das nossas ; é o que nos faz sacrificar, a consciência, á fortuna, ás honras, h gloria e ao vicio. v Homens lia que, hão vivido para a verUsde e que 'lo, como o seu typo : Epámiuuíidas, Sócrates, Platão, Fene- loa, Bernàrdim de Saint-Píerre, e além da humanidade, Jesus-Christo, Outros ha, que hão vivido para os erro: Anitus, Marat,Cartucho, César, Napoleâo; porquê tod\a a gloria, que se compra pela escravidão, ou pelo sangue dos homens, ó íneiííira e falsidade.v n^ uma decepção não teria para mim as mes- mas conseqüências que para ti. ²Julgaes pois, mãe, que minhas primas não tenham sido bem educadas? ²Tu sabes que ellas foram postas no collegio muito jovens; e posto que esse fosse um dos melhores collegios de Pariz, ellas podem, no meio de. numerosas com- panheiras, ter adquirido defeitos ou ao menos hábitos e gostos nos quaes estaes longe de pensar e que mudariam em triste sorpresa aalegria que te promettes. Espero que lião, disse Eliza entriste- ida já. Porém, posso eu, querida mãe, ireparar-me para encontrar em minhas irimas algum lado fraco, sem faltar, por uni juizo temerário á caridade? ²Por certo, minha filha; porque estarás ao contrario por esta sabia prudência, mais no caso de praticar a caridade. Muitas ve- zes, com efieito t'\ se severo para eom o próximo, severo, inj .o e desconfiado por que o principio « tinhu-se supposto » cega- mente nelle a perfeição; emquanto que, se não se tivesse exagerado 'nada, estar-se-ia prompto a desculpar, a In ntar e a amar. Neste momento, não é " thildemais encantadora menina de desesvis an coração e espirit > oüyis rececomo uma arrebata Pois bem, si depois f mente, temo que entã desengano de tuas esy V? vês Ma- \.ffectuosp \ '! 'li.''' ;&¦- Vvií rsa: 7 A\X .. ¦ 'XfvA ¦¦'.'•.'.;;->': S

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Anno E ÍEruzil — 161o «lè Janeiro — ISSíí — Fevereiro— i

¦i

¦ií *

ASSIGNATURASPAIt\ O INTERIOR B EXTERIOR

Semestre 68000

Os Srs. Agentes do Cor-reiode todas as Localidadesaceitam assignaturas.

ESCRIPTORIO

RUA DA CARIOCA 1202." andar. iilll lliilililSf I

REFORMADOR

Rogamos ás pessoas que desejarem

assio-nar o Reformador, queiram uti-

lisar-se do direito que llr«5rc'onfere o-

Regulamento dos Correios do Império,

approvado pelo Decreto n. 3 VI'/,- re-

mettendo aos Srs. Agentes apenas o

uome, residência e 6ÍJ200, sem outra

despeza, nem incommodo para o As-

signante, em vista do Art. 114 das

Instrucções daquelle Regulamento:

« Art. 114. Servirão os Agentes deintermediários para a assignatura de

periódicos, couitanto que lhes sejaadiantamente paga a importância dasassignaturas em dinheiro, de que de-

- vem passar recibo, e a cominissão de2 °/0 em sellos que elles devem por noofficioemque, com declaração do valorfizerem remessa desse dinheiro âs res-

pectivas Aiministrações ou ás com queestiverem em relação directa, para queassignem os periódicos ou transmitama importância das assignaturas a

quaesquer outras em cujas cidadeselles se publiquem. Os recibos dastypographias serão passados aosAgentes. As Administrações tomarãonota do numero de assignaturas per-tenentes a cada Agencia, para fisca-1* ..rama üontual expedição dos.píüíio-*"tíícos. »

1883 — Fevereiro — 1.

As idéas enunciadas, em synthese,no nosso artigo inicial do numero

passado, representam a souima do

estudo, que temos feito, sobre o estadoevoluetivo da sciencia e da religião,

Comprenetrem-se dellas, os que ató

hoje se oecupam em guerrear as dasescolas «.pparentêmente contrarias.

Lembrem-se que só se lhes pede quecaminhem na pesquiza de toda a ver-dade ; isto é, da maior soraraa de ver-,dades, que podem abranger a limitada

FOLHETIM

.0. QUARTO DA AVO'you ,,•.-...¦,

A. felicidade na famíliaI'OR

Molle. M0NNI0T

ar,

oOriU-un-vas ([uo vos ameis

mutuamente(Kvanp.. S. Joio, XV, li).

\DUZ1D0 POR II. G.

IA AVÓ

(ÜòritinuaçSo.

sua avó a mais ardente-a.uierida prehenchiam

nunca pareceu-lhe''• alguma oilt.ni'ta, a não ser1-os

tavafeliz

sciencia do espirito encarnado neste

planeta.Lembrem-se que nunca se lhes pe-

diu que apresentem ps erros das ou-trás escolas, mas as verdades da sua;isto é, as verdades _que são demons-tradas com o methodo que a sua es-_cola adoptou.

Por nossa parte faremos mais do quenos aconselham , iremos buscar obom, o bello e o verdadeiro, em todos

quantos grupos se compõem a liuma-nidade.

Que queremos adoptar esse rnotho-do; acabamos de dar provas, nos ex-tractos que fizemos, dos artigos edic-toriaes dos uossos collegas da impren-sa fluminense.

Assim deviamos proceder, para con-firmar que a imprensa é um auxiliarindespeusavel da Religião e daScien-cia, porque em cada uma de suas

paginas ella conserva photographadaa evolução progressiva da ordem deidéas que representa. Neila se vè o

passado e o presente.. Deviamos encetar agora, neste nu-mero,o desenvolvimento do artigo ür~ciai,' ua linguagem que adoptamoscom o fim de sermos entendidos portodos, inclusive as pessoas menos ins-truidas ; mas antes convém explicaro modo pelo qual encaramos o direitoinquestionável de cada um pensarcomo quizer, enunciando livrementeo seu pensamento, e de fazer o que lheapprover.

Esse direito é ampliado nas socie-dades modernas por ura limite appa-rente, que se acha exposto no código,nessas palavras, que exprimem umaverdade relativa : A moral e os bonscostumes.

Esse limite, nu circulo das leis con-

com uma alegria que a assustava, exta-siando-a.

A Sra. Valbrum tinha um filho, que,separado delia havia longos annos, tinha-se eazado e se estabelecido em Pariz, ondese tinha tornado chefe de numerosa fa-milia.

Elisa não conhecia seus primos o primassenão por ter ouvido muitas vezes fallar-senelles : nunca os tinha visto, não sendonenhum delles conduzido a Lorena peloiSr. Ad.olnho nas novas viagens que íaz.i.apara visitar sua mãe. Ora, na manhã dessedia, por uma carta de seu iilho, soubera aSra. Valbrum, que elle, tendo sido nc-meado Recebcdor-Geral de Bar-le-Due,viria residir na mesma cidade qie ella.

Era esta nova inesperada que pertur-bava Elisa, promettendo-lhe compar.iieirase amigas em suas jovens primas e fazendo-lhe presentir uma animação, um movi-mento, ao qual a passiíica habitação de suaavó não estava acostumada.

Elisa assustava-se com essa mudança navida da Sra. Valbrum.

— Julgaes vós, perguntou ella á suaavó, que não vos fatigareis, cara mãe, coma presençade tantas pessoas? Seis criançasdas quaes quatro rapazes, que. devem sermuito travessos! Si ao menos me encarregasseis dos cuidados da casa! Porém que-rereis tomar delles a mais pesada parte evós que sahis tão raramente de vossoquarto, deeereis muitas vezes ao quarto deminha tia o pezado frio.

stituidas, inspira ao homem a idéa dedefender altivamente a sua liberdade,e apresentar CO' .ima elequencia di-vina, que pro izirá o effeito de uniafaísca" electrica, esse escudo, indes-tructivel : cumpri já todos os meusdeveres, a agora exercerei os meusdireitos, se eu quizer !

Recapitulemos.A liberdade ce externar os pensa-

mentos, a liberdade de acção e o res-

peito ás crenças de cada um, não sãonus simples direitos perante o espiritode tolerância do nosso século; sãoainda mais, conseqüências do direitonatural, que faz o homem conservara sua autonomia, e repellir desasom-bradamente a tutella no exercício deseus direitos, pelas provas que tem idado constantemente, de não necessi-tar dassa tutella, no fiel cumprimentode seus deveres.

Procedem assim os verdadeiros evo'-lucionistas—Spirítas, que defenderãoaedeusa Liberdade deante das muitastentativas infruetiferas, de alguns

"tos adversários, para amquil-

Defendem essa deusa, em nome detodos' os opprimidos, porque perantea evoldcção são todos iguaes.

JJsta secção é consagrada á todas asvcorporações scientificas, philosophicase litterarias, ás quaes se remetteráo<ratuitamente este jornal se commu-íiicarem que desejam possuil-o e col-lecioual-o.

Os trabalhos que essas corporaçõesenviíuem, poderão deixar de pagar apublicação delles, se for de reconhe-cido interesse geral.

.4 Redacção.MUW*1

Não te inquietes, minha filha, res-pondcu ;| Sra. valbrum; a felicidade detornar a ver Adolplio é sua mulher, deconhecer seus caros filhos, me dará forçaspara siipportar os inconvenientes que po-derãe* resultar para mim de sua cheiradanesti1 estação, li' além disso, prestar-lhessum verdadeiro serviço, oflVre^eudc-lhesnoss!*t casa para os primeiros tènipos, emvez depròcurar-llíes uma, como pede Adol-pjto.iPrefiro muito deixar minha nora es-collw*'' "fjssoalmeiite sua futura morada e

terá para isso muito tempo.mente, e p farei melhor e mai°

conheciir ,ito com Mathildeh! carr uie! quanto sou

vindix Éü as amarei tanto:.ftihlía Eliza, e espero que ellas

,io a afleição que tu lhes dedicasante/ ,>aclamente.

"Mas, toma cuidado, acre-dita-mç, cara filha, eu não preparo-te pe-nosas decepções, permittindo á tua imagi-nação pintar*tuas primas com cores muitoattraCtiyas e sympathicas...

Oh mãe! interrompeu Elyza rindo,procurasteis sempre tornar-me tão bene-vola quanto o sois; e eis que me insinuaesa desconfiança para com vossas netas!

Nfu tenteis nada, cara filha; ainda queeu v. iv>sse mais retida pelos preceitos dalei i nos limites da caridade, meucora avó me manteria nelles. Sinto-me - quanto tu, levada a julgar favo-mve ate minhas queridas netas; mas

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PUBLICAÇÕESNAS SECOÕES LIVRES

Por linha . . #100As assignaturas 4o 1^K"

formador terminam em .lu-nho e Dezembro.

ESCRIPTORIO

RUA DA CARIOCA 1202.u andar, i

À'S MÃES

Ouvi, boas mães ; não tractamosaqui le um desses estudos ociosos,,cujo fim é enriquecera memória: tra-ciamos dvuma questão importante, amais importante, que se pôde venti-lar na terra; tão importante, qne amaneira porque a resolverdes, iecvdi-rá, sem appellação, da vossa vida emorte moral e da vida e morte moralde vossos filhos : percebeis ? de vossosfilhos ! Não é só de vòs que se tracta,é da carne de vossa carne, do sanguede vosso sangue, pobres creaturinhas,que deitastes no mundo com paixões,vícios, amor, ódio, dor e morte ; por

rq-ue^istò defacto o que elles recebe-ram tlé vós com a vida corporal; mes-quinhos presentes, si lhes não ídaestambém a vida da alma; isto é, armaspara combaterem, e luz para se diri-girem. *

Sois mães, segundo as lei^-da nossknatureza material, com ó- amor dagallinha, que vella pelos seus pintai-nhos, eque osçobre com as-azas; eltv*;nho"pedir-VoS quesejaes mães, »se-í ndo as leis da nossa natureza di-vina, com o amor d'uma alma chama-da a formar almas.

. Procurae saber ao certo se sódeveisa vb^sos filhos o leite de vossos peitos,e a instrucção da intellio-encia ; esiinterrogardes o Evangelho e a natu-reza, tomae sentido na resposta queum e outro vos dão ?

« O homem não vive só de pão ;.mas de verdade. »

E a verdode é o z o homemlivre; é avóz, que lonvida aoamor de Deus e do proxnuo,á virtude. „

O erro, pelo contrario, é o que nosfaz servos das paixões d'outrem e dasnossas ; é o que nos faz sacrificar, aconsciência, á fortuna, ás honras, hgloria e ao vicio.

v Homens lia que, hão vivido para averUsde e que

'lo, como o seu typo :Epámiuuíidas, Sócrates, Platão, Fene-loa, Bernàrdim de Saint-Píerre, ealém da humanidade, Jesus-Christo,

Outros ha, que hão vivido para oserro: Anitus, Marat,Cartucho, César,Napoleâo; porquê tod\a a gloria,que se compra pela escravidão, oupelo sangue dos homens, ó íneiííira efalsidade. v n^

uma decepção não teria para mim as mes-mas conseqüências que para ti.

Julgaes pois, mãe, que minhas primasnão tenham sido bem educadas?

Tu sabes que ellas foram postas nocollegio muito jovens; e posto que essefosse um dos melhores collegios de Pariz,ellas podem, no meio de. numerosas com-panheiras, ter adquirido defeitos ou aomenos hábitos e gostos nos quaes estaeslonge de pensar e que mudariam em tristesorpresa aalegria que te promettes.

• — Espero que lião, disse Eliza entriste-ida já. Porém, posso eu, querida mãe,ireparar-me para encontrar em minhasirimas algum lado fraco, sem faltar, por

uni juizo temerário á caridade?Por certo, minha filha; porque estarás

ao contrario por esta sabia prudência, maisno caso de praticar a caridade. Muitas ve-zes, com efieito t'\ se severo para eom opróximo, severo, inj .o e desconfiado porque o principio « tinhu-se supposto » cega-mente nelle a perfeição; emquanto que, senão se tivesse exagerado 'nada, estar-se-iaprompto a desculpar, a In ntar e a amar.Neste momento, não é "thildemais encantadoramenina de desesvis ancoração e espirit > oüyisrececomo uma arrebataPois bem, si depois fmente, temo que entãdesengano de tuas esy

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« IR!É_?»WMAI>OIt I

Désfarte, a virtude nasce da ver-dade é o crime do erro: e assim ó for-coso concluir que um bom tractado deeducação,não pode ser em ultimo ;iiki- ! i 11lyse, .senão a indagação da verdade,

A sorte, pois, de vossos ülhos, estadependente do ardor que em pregar d esnesta indagação : podeis patentear-lhes o caminho dà Felicidade e ser as

primeiras á entrar,íiellè . agradáveltrabalho, qué attrahe todas as tarai-dades da alma, e vos deve enobreceru face de Deus, da natureza, de vosT.sos filhos 9 de vós mesmas.

E ohservae attentns o que o natu-reza tem feito para executar esta obradiííicil em primeiro lugar aproximou-vos da verdade, que nella existe, ar-rançando o vosso sexo a quusi todasas ambições, qüe degradam o nosso ;em segundo deu-vos para objecto davossa ternura, creancinhas. a quemenené 0 coração dJinnoconcia e o es-

pirito de curiosidade.Duvidarem ainda cia vossa missão,

vendo a suave harmonia, que vol-asune ?

A natureza suspende-as de vossoslábios, prende-vol-as aos peitos, des-

perta-as com as vossas carieias, quereinfim que vos devam tudo, de sorte

que. depois de haverem de vós rece-bido a vida e a intelligencia, estesanjos da terra esperam as vossas inspi-rações para crer e amar.'Mas;os cuidados da natureza nao

param nestes agradáveis attraetivos :tem por vós e por vossos filhos cautoi-lus particulares:qne, mal comprohcn-didas, a tem feito, por mais de_ umavez, appellídar d'esquecida e injusta.

Todos os seres que habitam este

globo recebem delia instinetos, exce-

pto o homem : é ella quem faz a eclii-cação dos aniinaes e despreza a nossa:cVa*à um insecto vestidos soberbos e anós deita-nos nus na terra : eis os

queijumes de Lucrecia, e tem-se pro-yaçlò que o qvye itie parecia um aban-chimo é u n kit ^:das previdências.

Por um; a nossa nudez deu-noso mundo atro a nossa ignoran-cia nosavi^....x.i da verdade.

De feito, quando a educação se apo-dera das creanças, acha-as em umasituação absolutamente similhante àdo sábio de Descartes : a sua intelli-

gencia está pura ; a alma dorme, amemória não está enriquecida ; ha seesta differença entre o sábio e a crean-

ça ; que o sábio se vê obrigacVo a apa-

gar do cérebro tudo o que a custo Iatem introduzido; evnquanto que acreança nada tendo, recebido da natu-reza, nem da educação, apresenta-sevirgem às idéas humanas, com alma

que aspha a desenvolver-se, e assim asua ignorância é um beneficio; é urna

Yi-evidencia, que a eleva ao nível dosábio.

O local está vasio, boas mães, paraque o encheis; mas não percaes devista que, o que gravardes, ficará : selhe gravardes o erro. a creanea vivera

Mas ([ue ! llecuasto vós acaso clèàntedos mais penosos sacrifícios, quandose tratou da vida material de. vossos

íos ?.Não désceis ainda, cada dia, aos

mais humildes promenores para o sus-tento e saúde do seu corpo ?

É, ([liando se trata da sua vidamoral, quando se trata da sua alma,

quando se trata de os salvar por vóse de. vos salvar por elles, iiesitareisentão ?

Não. não haveis de hesitar, nãovip.layeis alei da vossa existência,;quevos chama á origear do belló, do ver-dadeiro e do infinit

O que são algunsi das de estudo,

para chegar tão perto de Deus. e Iacpíiocár.des os vossos filhos ?

A. M.

Além de já estar incluída a otVerta,

na Secção Éçlectica, quando tratamos

das corporações scienficas e philoso-

phicas, creamos esta secção especial-

mente para as Sociedade e Grupos

Spirítas que funecionam no Brazil,

nas mesmas condicçOès da offerta feita

ás outras corporações.ARcâacção.

WW.l 8<Vv<kre3i"<9 'fl

vivem comnosco, arroga-ss comtudoa forca de evocar,por um simples capri-clió (3)j espiritps já desligados dacarne, fora do espaço, ausentes na. éter-uidade e agora, pertencentes a Deus

que os pune ou os recompensa I »« Se ao menos com humildes sup-

plicas pedissem a Deus para enviaresses espirites, quê já não são destemundo, e deixassem à Providencia, deDeus o despacho de seus rogos, comintenção de apurar os costumes é san-ti ti cai' Os orações ! ! »

« Mas não; "os

Spiritistas pretendeme querem, tratar com os mesmos Demo-nios e alguns os iuvocão e prestão-lhes' e.ully aos demônios inimigos^ deDeus e di1 nós e que devemos odiar

por dever de consciência ! »a E até apregoão ({\w]wr si mesmos,

sem intervenção de Deus, podem evocaro espirito, que lhes apnmver ainda ode Satanaz è servir-se clèlles para finsridículos e its vezes péssimos.

« Não admiram pois os horrorososéffeitos que se lamentam nesta Corte.»

Si o que S. Ex. nos lança á nossaresponsabilidade, nas suas palavraspor nós (jrypliaãqs, fosse a expressãoda verdade tinha decerto razão ; massuecedeu que o virtuoso prelado, namelhor bôa fé, còndemnou uma dou-trina que não conhece, e que deviaconhecer porque está assente na. moralchristã. _ . .

E tanto desconhece a base do Spiri-com a maior ingenuidade

r«,H5BJn»i;waca«u»l«ii"-'.

O BISPO DO líip.DE JANEIRO 0,-gPÍ RITISMO

thsmo, que,

no erro; isto é, será desgraçada, mes-mo quando a fortuna a encha dos seusdons; se lhe gravardes a verdade, a

creanea viverá na verdade; isto e,

será feliz mesmo quando a, fortuna o

opprima de desgraças: porque comobem observa Platão,só o conhecimentoda verdade, basta para a felicidade ' ohomem.

Estabelecer princípios, (pie comdem todor, os homens á praUca üasleis naturaes, attacanoVo as institui-

ções e os prejuízos, que combatem es-tas leis, é o que é necessário indagar'e atil saber.

Fazei, pois, por poderdes inspirarvossos filhos' se os quereis ver felizes.

E,' ao*o"- ie conheceis a importamque temos entre mãos ;

isadamente nas trevasodeiam a educação e ounos nós ser chamados•e ellas alguma luz !rece talvez a entradae a palavra— verdadeteridade, que offende

0,8piritismo deve a S. Ex. Revina.nin grande serviço, pelo que nos con-fessainos cheios da maior gratidão

Na sua carta pastoral, de 15 deJulho de 1881, diz S. Ex. : <c Razãotem o Spiritismo, quando proíhga omaterialismo; quando professt queo espírito sobrevive ao c lave"do cré que ha espiri ii|,do homem, quer sejam os Anjos bons,

quer os Demônios, » (1) Iníel^tiiente

porém S. Ex., que é leal d^ndo-nosrazão quando acceitamos como base danossa scien.cia estas verdades acimatranscritas, vê nos sectários de tãohoa doutrina, apenas uns yosseasos ou,

quando muito, uns dementes e *dhici-•nados! cujo numero vae « augmen-tando de modo assustador » e o « Spi-ritisino lavrando de maneira h0rri-vel. »1!1 ' ¦

Em que contradicção cabe S. Ex.?Pois uma doutrina tão boa, como

confessa, ser a nossa, é só seguida pordementes e allucinados ?! . ..

Se assim é, e sendo o numero dostaes doidos já espantoso, segundo as

palavras deS. Ex., não ha decertooutro meio a seguir, senão trafisfoi'-mar, por caridade, alguns dos esta-belecimentos pios, por exemplo osconventos, seminários e até o própriopalácio episcopal, em hospitaes dealienados para recolherem a enorme

quantidade de Spiritas (doido.s con-forme a idéa de S. Ex.}: o desde jácortar o mal pela raiz, publicando oillustre prelado uma pastoral onde seafíirme (pie « é erro periiigar o mate-rialismo ; que é falso, que o espiritosobreviva ao cadáver ; finaé peccado crer, 'ie ha espuores aos do bom n. »

NTãol.. • S. Ex. *P ar;má fé ; se diz que somosqtfe assevera mais adiantepresumido é o Spiritisnáo, qu. Io. ao

passo que não pôde aóTPeu tálaüpe dis-por dos espíritos presentes neste mundo(2) e actualmente animadores des que

;„ que não lhe devemos attribuir aintenção de faltar pftíppsitalmeuteáverdade}, põe em duvida, que aercdi-temos em Deus 1 !

Eis as suas palavras :« Oxalá não negue elle o Espirito

dos espíritos, o Espirito Creador, oEspirito infinitamente perfeito eSantode nosso Deus 1 »

Em nome de Jesus Christo, do puroEspirito da Verdade lhe rogamos,Exm. Sr., que tenha mais caridade

noa faça -paisrfovt*:kle dis-

Pedimos para mencionar o nome,data e lugar do nascimento e as idéiasque tinham antes de conhecer o Spi-ritismo.

Se a, própria pessoa não quizer quese publique o seu nome durante a suavida, deve declarar no autograplío; eneste caso st') se publicará o seu nome([liando desencarnar-se.

GrALNEL

í

./)/•. Francisco Rui/mundo EweftònQuadros. Nasceu no Maranhão em17 dé Outubro de 1841, Bacharelem seienciase matJiemathicas è Majordo Estado Maior de Artilharia doExercito Brasileiro.

Em 1872, tendo portanto 31 annos,foi convidado por um amigo militar alèr as obras fundamentaes do Spiri-ritismo, annuio a esse convite. So-bre a theoria spiríta não tinha opiniãoformada nem a favor nem contra.

Depois de ter estudado, reconheceuque essa tdieoria explicava os factosque comsigo tinham-se dado na in-fariçia.

Em Março de 1873, fez experiênciasmedianimicas psychogrnphicas e ob-teve algum resultado: e, em poucotempo começou a produzir trabalhosdesenvolvidos.

Para experimentar a sua faculdadee se esse trabalho não era o resultadode seu próprio espirito, obteve, umavez, a manifestação de um espirito,evocado por uni. seu amig'o;; respon-deiidó, ao mesmo tempo, a pergunta,mentaes desse amigo sobre historia.

Dessa data em deante, manifestousempre ostensivamente a sua adhesãoao Spiritismo, não só nas reuniões,pela palavra:, como também por es-cri pios nos diversos trabalhos que temfeito publicar.

II

supe-

ita deé por

staríte'

para comnosco •, naopor atheus ; já que não nos pode clis

pensar da classificação de doidos podimos-lhe se digne recordar as pala-vras do Evangelho de S. Mathens,Can V, v. 22 final, onde diz « e quemdisser (a seu irmão} tolo será réo do

logo do'inferno,» para então nos tratar

com mais amor. _Mas S. Ex. é bom e de animo recto;

loo-o nãè poderá continuar a, condem-fiar sem conhecer o que condemna.

Leia Exm. Sr., o Livro dos Espíritosde Allan-Kardec e S. Ex. vera quantofoi injusto para com a nossa doutrina.

Não tenha receio; que as obras dos

tolos e dos Demônios nao podem abalara fé viva e ardente de tão illustradoPrelado e assim (mas com melhoresaro-umentos) poderá S. Ex. combatero Spiritismo, que está lavrando coma

maior intensidade como sabe e con-'tí^aÍve,

Exm. Sr., tantos milhares(Palmas, ás quaes estamos perdendode boa fé, o que será fácil tu 1 vez a b.

Ex. mas só quando nos bater no ter-

remo do que está escripto nos nossoslivros e não no que passou pela mtel-lio-encia de S. Ex.yS.em estudo prévio.

Este esquecimento de sua parte deu

pouca força á sua causa e, cremos quemuito á nossa.

NoGAMOl).

'/>ALBUMSPUÜTA

cia dopene*

(1) Espíritos fim^rrecidos, que nã0 que-rem, durante certo tempo conhecera Deuse asua misericórdia.Tara nós estes Jiãosao,ttir"io, são os't(;üs in-

(

superiores; pelo conteari .feriores de todos em relação oneta.

(2) ISao entendemos bem o qagora B. Ex. .. se nós somosSpiritismo « lavra de uma man.vel >) como é que não dispomos doencarnados?

../'/

,c pia-r dizeros e oliorri-

pi ritos

Querendo cullaborar no Reformador,offerecemo-nos a organisar um álbumspiríta, no qual se mencione as cír-

cumstancias que concorreram paraconvencer os actuaes adherentes do

Spiritismo.Aceitamos todas as informações e

solicitamos, o concurso de todos, po-dendo derigirem-nos os seus aponta-mentos por intermédio da redacção do

Reformador.

(3) O gripho 6 nosso para .indicar os errosde S. Ex.

J.lZfessor. .. (Socío ir.lT/^-tYCi^üm^Spiríta). Nascexi em França em 21de Dezembro de 1823. Autor de obrasclássicas e de importantes trabalhosphilosophicos.Em 18b\5,vio,em casa de um amigo,

um exemplar da Revista Spiríta dePariz, publicada pelo Sr. Allan-Kar-dec.

Contava nesse tempo 43 annos, etinha portanto a idade da madurezada refleexão.

Pela leitura que fez, sentio desejode melhor conhecer as theorias, quealli resumidamente se enunciavam, e

que, nunca tinha ouvido defender nemcombater.

Fez acquisição das obras que exis-tiam publicadas sobre o assumpto econfrontou depois com o que haviamescripto contra.

Em seu espirito, deu agazalho àstheorias spirítas, por não ter encon-trado base racional no que escreveramcontra e antes de ter ido e portanto deter observado facto algum, em sessãospiríta, que confirmasse a theoria,aceitou a philosophia spiríta, consti-tuindo-se um adepto dedicado.

Mais tarde, ir.do assistir a uma ses-são, em companhia de sua esposa, ob-ceve a ínaniíéstação ue '

evocado mentalmente.0 espirito evocado era

o-ra. que deu muitas prrtidade na exposição de fa.,i.o

que as pessoas estranhasmédium ignoravam com

Esse trabalho, só po'facto importante, pois -

ser o effeito de uma ccde. uma especulação.¦'

Presenciou além deque confirmarammujitos delles<n<~mil ia : obtém1soas qüe e'ir.rios

\

\y? asS9»y' I

!

Page 3: iilll lliilililSf I - BNmemoria.bn.br/pdf/830127/per830127_1883_00002.pdf · Anno E ÍEruzil — 161o «lè Janeiro — ISSíí — Fevereiro— i ¦i ¦ií * ASSIGNATURAS PAIt\ O

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KK^^IIMAWOB — 1888 _<V verei ro tM_MM/im-iswMUMUuiMaamt»wira

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Éfe,

Y,

entes òa(r.Ó8, incapazes de querer mys-tificai',e dernais as precauções que to-mava, o modo é as circ.amsúuieias dasmanifestações,'eram taes que não dei-xavam suspeitas,, mas eram provasinconcussas.

Só os trabalhos spiriticos éque ptfdéencher do resignação o seu coração oo de sua esposa, depois da perda deáguns seres queridos.

<5!S íflsne é cs WgsâB^âíâwssaíí

Introd.ucção ao conheaiiinenlo do mundoinvisível pela manifestação dos espi-fitos contendo o res amo dos princípiosda doutrina spirita c a resposta ásprincipcieé objecções.

ALLAN-KARDECSen. fftridadti não hit salvação

PREÂMBULO

Às pessoas que apenas tem do Spi-ritismo um conhecimento superficial,são naturalmente levados a fazer cer-tas perguntas, das quaes um estudocompleto lhes daria sua devida solu-ção; mas falta-lhes o tempo e muitasvezes vontade para se entregarem aobservações seguidas.

Cada um desejaria, antes de empre-liender esta tarefa, saber pelo menosde que se trata e se vale a pena oceu-par-se delia. .

Parece-nos pois ut.il apresentar, emum quadro restricto, a resposta a ai-gumas questões tão fundamentues quenossão quotidianamente apresentadas;isto será, para o leitor, uma primeirainiciação e, para nós, tempo ganhopela dispensa de repetir constante-mente a mesma cousa.

O primeiro capitulo contem, emfôrma de diálogos, a resposta ás ob-jecções mais ordinárias da parte da-quelles que ignoram os primeiros fun-damentos da doutrina, assim como arefutação dos principaes argumentosde seus contradictores. Elle forma umparecer mais conveniente porque nãotem a aridez, da forma dogmática.

O segundo capitulo é consagrado áexposição summaria das partes dasciencia pratica e experimental, sobreas quaes, em falta d'uma instrucçãocompleta, de>re o observador noviçofixar sua attenção afim de julgar comconhecimento de causa; elle é de ai-gum modo o resumo do Livro dos Me-diimis. As objecções nascem as maisdas vezes da idéia falsa, que se faz,á priori, daquillo que aè não conhece,rectiflear essas idéias, é prevenir ob-jecções : tal é o fim deste opusculo.

Ó terceiro capitulo pode ser consi-derado como um resume do Livro dosEs'piritos; é a solução pela doutrinaspirita, d'um certo numero de pi'o-blemas do mais alto interesse, daordem psychologica, moral e philoso-pliica, que cada um formula quotidia-namente comsigo; e dos quaes ne-nhuma philosophia deu ainda soluçõessatisfactorias. Porem .si se resolver poroutra qualquer teoria, sem a chaveque lhes fornece o Spiritismo, ver-se-ha quaes as respostas mais logdcase que melhor satisfazem a razão.

Este resumo é útil não só aos novi-ços que poderão nelle beber em poucotempo e com pouco despendio de noçõesmais essenciaes, como também aosadeptos, aos quaes se fornece os meiosde responder ás primeiras objecçõesque nunca se deixa de fazer-lhe, ealem disso, que nelle encontrarão reu-nidos, em um quadro synoptico o desob um mesmo aspecto os princípiosque elles jamais devem perder devista.

Para responder desde já e sanimá-mente á pergunta formulada no titulodeste opusculo, diremos que :

O Spiritismo ó ao mesmo tempouma sciencia de observação e umadoutrina, philosophica. Como sciencia

pratica, elle consiste nas relações quose pôde estabelecer com os Espíritos;como philosophia, elle compreh.endetodas as conseqüências moraes quedecorrem dessas relações.

Podü-s.e définil-a assim :O Spiritismo é a sciencia. quo trata

da, natureza, da, origem c dó destinodos Espirites e das suas relações como mundo corporeo.

OAPITÜbÕ í

PEQURNA. f'ONTtU"-:i!l-:NiT.\ SPIIUTA

D DIÁLOGOO CRITICO

O Visitante. — Dir-Voá-éi, Sr., queminha razão recusa, adrnittir a reali-dade dos phenomenos extraordináriosattribuidos aos Espíritos, os quaes.estou persuadido, só existem na ima-ginação. Mas como, deante da evidea-cia, forca 6 inclinar-se, era o que eufaria, se podesse ter prova3 incontes-taveis. Por isso, venho sollitar devossa bondade permissão para assistirsomente á uma ou duas esperiencias,para não ser indiscreto, afim de con-vencer-me, se for possível.

AUan-Kardec.— Desde o momento,Sr., em que vossa razão recusa-se áadrnittir o que nós consideramos comofã.ctos averiguados, 6 porque ajulgaessuperior á de todas as pessoas qnepartilham nossas opiniões. Não du-vido do vosso mérito, e não tenho apretenção de collocar a minha iníelli-gencia acima da vossa; admitti pois,que eu esteja enganado, pois que é arazão quem vos"J falia, e esteja tudoacabado.

0 V.— Entretanto, si chegasseis aconvencer-me, a mim que sou conhe-cido como antagonista de vossas idéas,seria isso um milagre, eminentementefavorável á vossa causa.

A. K.— Sinto, Sr., mas não tenhoadnúttido milagres.

Pensaes que uma ou duas sessõesbastarão para convencer-vos?

Isso seria, com effeito, uni verda-deiro esforço ; foi-me preciso mais deum anuo de trabalho para ficar con-vencido ; isto vos prova que, si o estou,não foi precipitadamente.

Demais, Sr., eu não dou sessões, eparece-me que vos enganaes sobre ofim de nossas renniões, tanto que nãofazemos experiências para satisfazer acuriosidade de quem quer que seja.

Ò V.— Não procuraes então fazerproselytos?

A. K.— Para que havia eu procu-rar fazer de vós um "proselyto, nãohavendo erfprço e vontade de vossaparte %

Eu não violento convicção alguma.Quando encontro pessoas taes, sin-

ceramenie desejosas de instruir-se eque me dão a honra de pedir-me es-elareeimentos, cumpre-me, e sintoprazer em responder, satisfazendo-lhes110 limite dos meus conhecimentos;mas, quanto aos antngonistas que,como vós. teem convicções firmes, nãodou um passo para desvial-os dellas,'porque acho muitas pessoas bem dis-postas sem perder meu tempo com osque não estão.

Sei que a convicção virá cedo outarde pela força das cousas, e que osmais incrédulos serão arrastados pelatorrente; alguns partidários de maisou de menos por ora nada influem nabalança ; eis porque nunca vereis im-pacientar-me para,£onduzir, ás nossasidéas, aqnelles que tem também bonsrazões para se afastarem.

(Continua).

EXISTÊNCIA DE DEUS

Deus, sendo a causa primaria detodas as cotisas, o ponto de partida detudo, o peipo sobre o qual repousa oedifício da creação, é o ponto que ini-porta considerar antes de tudo, ;

Julgar-se uma causa pelos seus er-feitos é um principio elementar, aindaquando mesmo não se veja a causa.

Si um pássaro tendendo os ares éferido por unia !>...la mortal, julga-seque mu liab.il atirador fez-lhe togo,ainda mesmo que se não veja o atira-dor. Assim pois nem sempre é neces-sario vèr-se a cousa para saber queella existe. Em tudo, é observando oseffeitos que se chega ao conhecimentoilas causas.

Um outro principio igualmente ele-montar, e passado a estado de axiomaá força de verdade7, é que todo effeitointelligente de.ye ter uma causa intel-li gente.

Si se perguntasse qual é o constru-ctor de tal engenhoso mecanismo, oquo se julgaria daquelle qne respon-desse que o mecanismo fez-se por simesmo? Quando ve-.-e urna obra primada arte ou da industria, diz-se quedeve ter sido produzida por um homemde gênio, porque só uma alta intelli-gencia podia presidir ásua concepção;coíntudo,julga-se que um homem o fezporque sabe-se que a cousa não estáacima da capacidade humana, porémninguém se lembrará de dizer que sa,-hio do cérebro de um idiota ou de umignorante', e ainda menos que é tra-balho de um animal ou o produeto do.acaso.

Por toda parte reconhece-se a pre-senca do homem pelas suas obras. Aexistência dos homens ante-diluvianosnão se prova somente pelos fosseis hu-manos, mas também, e com igual cer-teza. pela presença,nos terrenos dessaépoca, de objectos trabalhados peloshomens ; um fragmento de vaso, umapedra talhada, uma arma, um ti-joio bastam para attestar sua presença.Pela grosseria ou pela perfeição dotrabalho se reconhecerá o gráo de in-telligencia e de adiantamento daquel-les que foram os operários. Si pois,achando-vos em um pai?; habitado ex-clusi vãmente por selvagens-,-, desço-bri.s}sei31iffia estátua digna (YePhictyias,não hesitarias em dizer que os seilva-gens sendo incapazes de a fazer, elladeve ser a obra de uma intelligenciasuperior á dos selvagens. ,

Pois bem! lançando os olhos ao re-dor de si, sobre as obras da natureza,observando a previdência,a sabedoria,a harmonia que presidem a todas ellas,reconhece-se que não ha uma só quenão exceda ao mais alto alcance daintelligencia humana. Desde que ohomem não pode produzil-as, é queellas são o produeto deuma intelligen-cia superior á humanidade, a menosque se diga que ha effeito sem causa.

A isso, alguns oppõem o raciocínioseguinte :

As obras ditas da natureza são oprodueto das forcas materiaes queactuam niechanicamente, om conse-quencia das leis de attracção o de re-pulsão ; as moléculas dos corpos iuer-tes se aggregam e se desnggregam sobo império dessas leis.

As plantas nascem, crescem, e semultiplicaram sempre da mejsma ma-neira, cada uma na sua espécie, emvirtude dessas mesmas leis: cada in-dividuo é similhante áqueLle dondederivou : o crescimento, a inlflorescen-cia, a fruetitícação, a cploifação sãosubordinadas a causas mateinaes, taescomo o calor, a electricídâdip, a luz, ahumidácle, etc, O mesmo aco'ntece comos animaes. Os astros se forjmam pelaattracção molecular, e se mpvem per-petuamente em suas orbita.--; pelo ef-feito da gravitação. Esta regularidademechánica no emprego das forcas ua-t ura es não aceusa unia intelligencialivre. O homem move com seit braçoquando e como quer, mas alq nelle queo movesse no mesmo sentido desde oseu nascimento até a sua .morte seriaum autômato; ora,as forças orgânicasda natureza são puuimente automa-tr.as. \

Tudo isso é verdade ; mas essas for-cas são effeitos cyae devem ter umacausa, e pessoa, alguma pretende que

ellas constituam a Divindade. Èílassão materiaes e mechaiücas; não sãode modo algum intelligentes por simesmas, ainda isso é uma verdade;mas são applicadas, destribuidas,apropriadas ás necessidades de cadacousa por uma intelligencia que nãoé a dos homens.

A útil apropriação des forças é umeffeito intelligente qué denota umacausa intelligente. Uma pêndula semove com uma regularidade automa-tiea,é essa regularidade que faz o me-rito delia.A forca queafazobrar é todamaterial e de nenhuma forma intelli-gente.; mas o que seria essa pêndulasi uma intelligencia não tivesse com-binado, calculado, destribuido o em-prego dessa força paga a fazer mar-char com precisão ? Por não estar aintelligencia no mechnnismo da pen-dula, e porque se não a vê, seria ra-cional concluir-se que ella não existe?Julg;a-se-a pelòs*sèus effeitos.

A existência do relógio attesta aexistência do relojoeiro ; o engenhosodo mechanisino attesta a intelligenciteó saber do relojoeiro. Quando umapêndula vos indica a hora que se de-.seja, saber^quem sé lembraria dizer :Eisíihi uma pêndula bem intelligente?

Assim acontece com o mecanismo douniverso; Deus não se mostra, mas sea/firma por suas obras.

A existência de l)eus,é pois umfactoadquirido.não somente peburevelação,mas pela evidencia material dos íac-tos. Os povos selvagens não tiveramrevelação e entretanto, elles crêeminstirtetivamente na existência de.mnpoder sobrehumano; vêem cousas gueestão acima do poder humano, e cóu-cluem que ellas provém de um sersup rior á humanidade. Não.são ellesmais lógicos do qué aquelles que pre-tendem que ellas são 'feitas por' simesmo ?

S.OTBC-AS,I_ AVaS.ÓS

?4ilo seeeoes livres «S«> «__«"-

Sècctio Eclética.-1

^»gí.B'_tl_.*.í.ao.IVoticias e Avííhow..-..-9tia..-c-i»».

Rogamos as pessoas que recebe-rem mais de um exemplar do ZRejor-mador a bondade de os distribuir entreseus amigos.

Para evitar equívocos declaramosque não querendo forçar pessoa ai-guina a assiguar por condescendência,só consideramos assignantes os quemandarem pagar a assignatura.

0 Viancnsfí, jornal Spirita que sepublica no Maranhão;, traz-nos a gratanoticia da installação de mais umgrupo spirita na cidade de Vianna, sobo titulo— Regeneração.

Koram eleitos os Tllms. Srs. MajorNunes Paes. presidente1, (rentil Serra,1." secretario, Barres Lima, 2.° dito,Beiieveriuto do Nascimento. Thesou-reiro, Pinto Leis, orador, AugustoVellnso, Fiscal, Rodrigues Silva, Pro-curador.

Foram unanimemente appprovadosos seus estatutos provisórios qne cons-tam de 6 arts., todos disciplinarés.

E' mais um foco de luz, que vemirradiar-se sobre a humanidade. Aosillusires batalhadores paz e união.

Recebemos da Commissão Confraíer-nisadora da Sociedade Acadêmica DeusChri to e Caridade, para ser publicadonas colúmnas ,do Reformador^ umatradncção da obra do Sr. Allan-Kar-dec, intitulada : O que é o Spiritismo.

Essa tradncção foiofferecidaáquellaSociedade pelo escripior, o Sr. J. Z.Rangel de S. Paio.

Encetamos hoje a publicação damesma, para a qual chamamos a at-tencão dos leitores.

A Eedacção.

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Page 4: iilll lliilililSf I - BNmemoria.bn.br/pdf/830127/per830127_1883_00002.pdf · Anno E ÍEruzil — 161o «lè Janeiro — ISSíí — Fevereiro— i ¦i ¦ií * ASSIGNATURAS PAIt\ O

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Approvado pela Junta Central deHygiene Publica em 26 de Novembrode 1872 e com louvor pela SociedadeAuxiliadora da Industria Nacional.

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