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14 th May 2013 UTAD - Vila Real 14 th May 2013 UTAD - Vila Real SEMINAR ON BIOMECHANICS, HEALTH AND SUSTAINABLE ENVIRONMENT SEMINAR ON BIOMECHANICS, HEALTH AND SUSTAINABLE ENVIRONMENT II

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14 th May 2013UTAD - Vila Real14 th May 2013

UTAD - Vila Real

SEMINAR ONBIOMECHANICS, HEALTHAND SUSTAINABLEENVIRONMENT

SEMINAR ONBIOMECHANICS, HEALTHAND SUSTAINABLEENVIRONMENTII

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1  

 

II Seminário de Biomecânica, Saúde e Ambiente Sustentável

Coordenação:

Ronaldo Eugénio Calçada Dias Gabriel Maria Helena Rodrigues Moreira Ana Maria Pires Alencoão Luís Manuel Oliveira Sousa Edna Carla Janeiro Cabecinha da Câmara Sampaio José Aurélio Marques Faria

ISBN:

978-989-704-132-7

14 de maio de 2013

Vila Real – Portugal

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BOAS VINDAS 

2  

BOAS VINDAS

 

Caros amigos, colegas e alunos

WELCOME MESSAGE

We warmly welcome all the participants and contributors to the 2nd SEMINAR ON

BIOMECHANICS, HEALTH AND SUSTAINABLE ENVIRONMENT: CONTRIBUTIONS TO A

BRAND QUALITY - THE MARCADUERO PROJECT, a useful forum for exchanging

knowledge and experience concerning biomechanics, health and the interest in

preserving the capability of the environment to support human life.

In this 2nd edition, our attention is directed towards the creation of an international

brand quality. In this context, the MARCADUERO PROJECT, backed by the border

Cooperation Operational Programme Spain/Portugal (POCTEP), was devoted to the

promotion and protection of the natural and historic heritage of the Douro region and

the creation of sustainable touristic products consolidating the image of this region,

which is classified by UNESCO as a World Heritage Site.

This event provided graduate and postgraduate students from different scientific

backgrounds the opportunity to present and discuss their work in an open scientific

environment. The information generated with regards to environmental resources,

architecture and practice guidelines related to hiking users, aims at promoting exercise

and health.

Special thanks must be given to the members of the Scientific Committee for their past,

present and future advice.

We sincerely hope to see new contacts and collaborations, as well as new ideas and new

work, soon generated from the intense program set for the MARCADUERO PROJECT.

Ronaldo Eugénio Calçada Dias Gabriel

on behalf of the Organizing Committee

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BOAS VINDAS 

3  

COMISSÕES

 

COMISSÃO DE HONRA

Carlos Alberto Sequeira (REITOR DA UTAD)

João Filipe Coutinho Mendes (PRESIDENTE DA ECVA)

José Boaventura Ribeiro da Cunha (PRESIDENTE DA ECT)

Eduardo Augusto dos Santos Rosa (DIRETOR DO CITAB)

Luis Mariano Minguela Muñoz (PRESIDENTE DA AIMRD)

Artur Manuel Rodrigues Nunes (PRESIDENTE DA C M DE MIRANDA DO DOURO)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Ana Maria Alencoão (UTAD, PRT)

António Jaime Sampaio (UTAD, PRT)

António S. Fernandes (UTAD, PRT)

Artur Abreu e Sá (UTAD, PRT)

Catarina Gavião Abrantes (UTAD, PRT)

Cristina Hernández (FCAFD, ESP)

Debbie Marsden (UEMS, UK)

Edna Cabecinha (UTAD, PRT)

Eduardo Santos Rosa (UTAD, PRT)

Emanuel Peres Correia (UTAD, PRT)

Francisco Godinho (UTAD, PRT))

Filipa Machado de Sousa (UP, PRT)

Jairo Antonio da Paixão (UFV, BR)

João Manuel Abrantes (ULHTL, PRT)

João da Silva Tavares (FEUP, PRT)

João Paulo Soares Campos (UP, PRT)

José Aurélio Faria (UBI, PRT)

Leandro Rodrigues Machado (UP, PRT)

Luís Dias Carvalhinho (ESDRM, PRT)

Luis Torres Pereira (UTAD, PRT)

Luís Oliveira Sousa (UTAD, PRT)

Luís F. e Sousa Quaresma (UTAD, PRT)

Marco Monteiro (Laborsano, PRT)

Marco Paulo Duarte Naia (UTAD, PRT)

Maria do Céu Almeida (ESHTE, PRT)

Maria Elisa Preto Gomes (UTAD, PRT)

Maria Helena Moreira (UTAD, PRT)

Mário Augusto Vaz (FEUP, PRT)

Paul Dieppe (UEMS, UK)

Raul Morais Santos (UTAD, PRT)

Renato Natal Jorge (FEUP, PRT)

COMISSÃO ORGANIZADORA

Ana Maria Pires Alencoão (UTAD/ECVA/DG/CG)

Edna Carla J. Cabecinha (UTAD, ECVA, DEBA, CITAB)

José Aurélio Marques Faria (UBI, DCD, CIDESD)

Luís Manuel Oliveira Sousa (UTAD, ECVA, DG, CG)

Maria Helena R. Moreira (UTAD, ECVA, DCDES, CIDESD)

Ronaldo E. Calçada Dias Gabriel (UTAD, ECVA, DCDES, CITAB)

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UNIDADES DE INVESTIGAÇÃO

 

Centro de Investigação e de Tecnologias Agro Ambientais e Biológicas

Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento

Humano

Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra

Centro de Geociências da Universidade de Coimbra

Laboratório de Animação Digital e Biomecânica do Movimento

Humano

Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Centro de Investigação, Formação, Intervenção e Inovação em

Desporto

Centro de Investigação em Comunicação

Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias

Laboratório de Biomecânica do Porto

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5  

 

PATROCÍNIOS

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6  

 

ÍNDICE

PALESTRAS CONVIDADAS

PA1.1 Marcaduero project: cooperation for health tourism ...................................... 11

C. Jesús Rivas Rojo

PA1.2 Key elements of walking biomechanics assessment ...................................... 13

João M.C. S. Abrantes

PA1.3 Health and wellbeing: can physical activity provoke long term change in

attitudes to nature? ................................................................................................ 15

Benedict Wheeler, Mathew White and Paul Dieppe

PA1.4 Walking trails at service of the health promotion and the sustainable environment

Arouca Global Geopark (Portugal) as case study. ................................................................... 16

Bárbara Brandão, Artur Sá

PA1.5 Temporal parameters of the foot roll-over during walking: with and without direction

changes in postmenopausal women ......................................................................................... 17

David Silva, Ronaldo Gabriel, Maria Moreira, João Abrantes, Aurélio Faria

PA1.6 Contributions to a quality mark project Marcaduero - qualitative and quantitative

analysis of landscape ................................................................................................................ 19

Bruno Sousa, Luis Lemos

PA1.7 Geoconservation, geoparks and geotourism: a new approach for a sustainable

environment in the GEA ........................................................................................ 21

Artur Sá

PA1.8 Emergent paradigms in science and business ................................................ 23

Álvaro Tenreiro

PA1.9 Biomechanics of support during walking and calcaneal bone mineral density in

postmenopausal women............................................................................................................ 24

Marisa Pereira, Ronaldo Gabriel, Florbela Aragão, João Fonseca, Adriana Leite, Aurélio Faria, Helena Moreira

PA1.10 Relationship between ground reaction forces during gait and physical activity in

postmenopause women ............................................................................................................ 26

João Fonseca, Ronaldo Gabriel, João Tavares, Florbela Aragão, Adriana Leite, Aurélio Faria, Helena Moreira

PA1.11 Aspetos geomorfológicos numa região granítica: um património natural a preservar 28

Cristiana Valente, Luís Sampaio, Tiago Silva, Ana Alencoão

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ÍNDICE

APRESENTAÇÕES EM POSTER

P1.1 Controlo da hipertensão através da caminhada ................................................................ 29

André Fontinha, Rui Soares, Tiago Mourão

P1.2 Controlo da hipertensão arterial através da prática de caminhada ................................... 30

Hugo Ferreira, Jordy Reis, José Ribeiro, Sandra Fernandes, Vanda Pinto

P1.3 Obesidade pediátrica: contribuições da atividade física e do envolvimento para a sua

melhoria .................................................................................................................................... 31

André Azevedo, André Coelho, Bruno Anjos, Pedro Carvalho, Ricardo Leite, Rui Beja

P1.4 Importância da atividade física na melhoria do equilíbrio e da mobilidade do idoso ..... 32

Alex Dias, Diogo Palhares, Eduardo Machado, Paulo Cruz, Pedro Freitas

P1.5 Obesidade, atividade física e envolvimento ..................................................................... 33

André Rodrigues, Lídia Pinto, Maria Ferreira, Mariana Ornelas, Marta Freitas, Nuno Costa

P1.6 Caminhada e risco de queda em idosos ........................................................................... 34

José Almeida, Laurinda Alves, Lúcia Santos, Luís Santos, Tiago Martins, Vanessa Almeida

P1.7 Equilíbrio e sarcopenia no idoso. Sua relação com o risco de queda e importância da

prática de atividade física ......................................................................................................... 35

Francisca Cardoso, Guilherme Chaves, Helena Mendes, Joana Tavares, Josiane Alves, Marco Pinto

P1.8 Caminhada nórdica e Diabetes Mellittus do Tipo II ........................................................ 36

Carlos Almeida, César Rocha, Fábio Rodrigues, Fábio Silva, João Correia

P1.9 Risco de queda em idosos e relevância da prática de atividade física na sua prevenção . 37

Ana Almeida, Ana Gomes, Andreia Moreira, Carlos Figueiredo

P1.9b Envolvimento, atividade física e obesidade ................................................................... 38

Ivan Monteiro, Jaime Barreiro, Julio Fonseca, Maria Azevedo

P1.10 Avaliação do consumo de oxigénio e da frequência cardíaca ao longo de uma aula de

step ........................................................................................................................................... 39

Isabel Machado, Nelson Sousa, Catarina Abrantes

P1.11 Avaliação do dispêndio energético aeróbio no exercício de step: avaliação por

calorimetria indireta e por equação preditiva ........................................................................... 40

Isabel Machado, Nelson Sousa, Catarina Abrantes

P1.12 Biomecânica da locomoção Bípede Humana ................................................................. 41

Diana Rocha, Inês Gomes, Sara Carvalho

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ÍNDICE

P1.13 Biomecânica das Pegas na escalada ............................................................................... 42

Jacinto Costa, Pedro Santos

P1.14 Aspetos biomecânicos do passo básico do step ............................................................. 43

Ana Pinto, Cátia Morais, Georgina Martins, Isabel Amorim, Marlita Campos

P1.15 Cambios y adaptaciones en la huella plantar en deportistas marchadores y lesiones

asociadas ................................................................................................................................... 44

Enrique Castaño, Roberto Ortiz, Antonio M. Ramos

P1.16 Biomecânica do Indoor Cycling .................................................................................... 45

Antunes Natacha, Couto Carla, Lemos Rui, Moreira Tiago

P1.17 Biomecânica do calçado para correr .............................................................................. 46

Fernando Torres, Pedro Vale, Rafael Soares, Rúben Cavaco, Vasco Silva

P1.18 Avaliação da técnica da pedalada de ciclistas ................................................................ 47

Rúben Cavaco, Vasco Silva

P1.19 Caminhada Nórdica ........................................................................................................ 48

Hugo Monteiro, Ivo Felisberto, Jessi Vasconcelos, Liliana Couto, Sónia Soares

P1.20 Caminhada e prevenção do risco de queda em idosos ................................................... 49

Ana Castro, Filipe Matos, José Castro, Mariana Reis, Vera Castro

P1.21 Areias e argilitos de Trás-os-Montes e suas utilizações industriais ............................... 50

João Ferreira, Micaela Prior, Elisa Gomes, Rui Teixeira

P1.22 Anfibolitos e granulitos – rochas metamórficas com uma longa história ...................... 52

Marcela Rodrigues, Rafaela Machado, Márcia Silva, Nélson Afonso, Elisa Gomes, Rui Teixeira

P2.1 Importância do trabalho de força e de equilíbrio no idoso .............................................. 53

Ana Silva, Emília Oliveira, Rute Rodrigues

P2.2 Obesidade pediátrica: importância da prática de atividade física .................................... 54

Adelaide Pinto, Carla Pinto, Helena Cardoso, Joel Neves, Jorge Ferreira, Vanessa De Sousa

P2.3 Envolvimento, atividade física e obesidade ..................................................................... 55

Joana Silva, Carlos Moreira, Carlos Correia

P2.4 Importância da criação de ambientes promotores para a prática de atividade física ....... 56

Bruna Muniz, Camila Gonçalves, Maria Santos, Nayara Carbonari

P2.5 Diabetes Mellitus: influência da caminhada nórdica no controlo dos níveis de glucose

plasmática ................................................................................................................................. 57

Ana Abreu, Ana Queirós, Elisabete Justino, Ivo Mota, Rui Martins, Susana Ribeiro

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ÍNDICE

P2.6 Envolvimento, atividade física e obesidade ..................................................................... 58

Ana Rodrigues, Cláudia Ferreira, José Pereira, Luís Lopes, Mário Morais, Renner Fernandes

P2.7 Obesidade infantil: um paralelo entre Brasil e Portugal .................................................. 59

Ângela Botelho, Fábio Mendes, Fernanda Azevedo, Jhony Benevides, Luiz Vasconcelos, Tiago Alves, Willian

Brandão

P2.8 Fatores de risco de queda em idosos e exercício físico .................................................... 60

Claudio Correia, Emerson Diego, Hiury Andrade, Ruan Paixão, Wanderson Araújo

P2.9 Hipertensão arterial: prevalência e importância da prática de atividade física ................ 61

Joaquim Pereira, Filipe Garcia, Diogo Melo, Nuno Sousa, Leonel Pinto

P2.10 Planeamento urbano: importância da criação de ambientes promotores para a prática de

atividade física .......................................................................................................................... 62

Alexandra Araújo, Diana Faria, Fábio Sampaio, Luís Sousa, Nelson Faria, Francisca Garcia

P2.11 Caminhada como controlo da hipertensão em idosos .................................................... 63

Diana Cruz, Filipe Trindade, Júlio Rodrigues, Olavo Carneiro, Roberto Pereira, Tatiana Araújo

P2.12 Idoso, risco de queda e atividade física .......................................................................... 64

João Gonçalves, Nuno Pereira, Nuno Silva, Ricardo Mendes, Rui Faria, Samuel Fonseca

P2.13 Caminhada e risco de queda em idosos ......................................................................... 65

Daniel Cruz, Diogo Francisco, Fabrice Rainho, Hélder De Sousa, Pedro Bravo, Pedro Oliveira

P2.14 Envolvimento, atividade física e obesidade ................................................................... 66

Ivan Monteiro, Jaime Barreiro, Júlio Fonseca, Maria Azevedo, Paulo Pereira, Sandra Coelho

P2.15 Contribuições biomecânicas na substituição protésica de um joelho com osteoartrite . 67

Ana Pereira, Ângela Borges, Joana Taveira, Joana Durães, Miguel Sampaio

P2.16 Alterações biomecânicas pelo uso de salto alto ............................................................. 68

Ana Rita Sousa, Ivana Teixeira

P2.17 Evolução da locomoção bípede: uma perspetiva biomecânica ...................................... 69

Judite Silva, Mara Ferreira, Stéphanie Andrade, Susana Barroso

P2.18 Abordagens biomecânicas para o estudo da doença de Parkinson ................................ 70

Antero Oliveira, Fábio Araújo, Hélder Moreira, Inês Maia, Ricardo Guimarães

P2.19 Biomecânica e ergonomia na utilização de computadores ............................................ 71

Alexandra Pinto, Ana Baptista; Marta Martins, Rita Batista, Sílvia Carvalho

P2.20 Biomecânica do caminhar em idosos ............................................................................. 72

Cláudia Ribeiro, Daniel Pereira, João Martins, Pedro Santos, Rui Pereira, Sara Abraão

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ÍNDICE

P2.21 Influência da obesidade no sistema músculo-esquelético: uma perspetiva biomecânica73

Bárbara Necho, Cátia Pereira, Cristiana Carvalho, Tiago Teixeira

P2.22 Serpentinitos, asbestos e talcos – recursos minerais exóticos em Trás-os-Montes e raros

em Portugal .............................................................................................................................. 74

Jéssica Martins, Catarina Valadares, Elisa Gomes, Rui Teixeira

P2.23 Xistos e quartzitos transmontanos - uma marca na paisagem e um recurso endógeno

com potencial económico ......................................................................................................... 75

Alberto Silva, Catarina Martins, Jorge Almeida, Elisa Gomes, Rui Teixeira

P2.24 (Meta)calcários e mármores – um recurso geológico endógeno com potencial

económico e turístico ............................................................................................................... 76

Flávia Mota, Cláudio Pacheco, Elisa Gomes, Rui Teixeira

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11  

 

PALESTRAS

 

Sessão Palestras # 1

PA1.1

MARCADUERO PROJECT: COOPERATION FOR HEALTH TOURISM

C. Jesús Rivas Rojo. Asociación Ibérica de Municipios Ribereños del Duero, Spain.

PROJECT PARTNERS

Iberic Municipalities Association of Ribera Duero

Municipal Chamber of Miranda do Douro

University of Tras-os-Montes and Alto Douro

OBJECTIVES

Protecting and promoting the historic and natural heritage and the services associated with the

cross-border rivers as binding elements of our territories for tourism development and

sustainable resource use.

ACTIONS

Creation of paths green on river border

Defining an service mark of quality and environmental border

Creation new joint promotion tools

DISTRIBUTION OF ACTIVITIES AMONG THE PARTNERS

Activity 1

Establishment of the new routes by Municipality of Miranda do Douro

Update of the Duero Road by the AIMRD

Interpretation Centre of Douro River

Activity 2

Creation of a border quality mark by UTAD, based in their research and teaching

All partners will be responsible for working groups on its territory in development of a

mark of quality.

Activity 3

Production of a documentary called “Route of Contraband”

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12  

 

PALESTRAS

Activity 6

Advertising and communication by: website, social networks, diffusion materials,

pressbook, seminars and one final conference.

BUDGET AND DURATION PROJECT

Project Budget: € 621.747 (75% are grant ERDF - € 466.310; 25% are contributions from the

partners - € 155,436)

Project Duration: Up to June 30th, 2013

RUTA DEL DUERO

Revision of the Douro route from its origin (Duruelo de la Sierra in Soria) to Porto, by the

AIMRD.

Emphasize the territory of the Douro River across photographs and video clips

Creation of a new new website, (www.rutaduero.es)

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13  

 

PALESTRAS

PA1.2

KEY ELEMENTS OF WALKING BIOMECHANICS ASSESSMENT

João M.C. S. Abrantes. MovLab – Laboratório de Tecnologias de Interacção e Interface, CICANT;

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal.

The performance of walking implies the ability to integrate a set of partial actions organized

in space and time. This set of actions, repeated cyclically, is commonly known as gait cycle

(or stride) well characterized by biomechanical elements that must be recorded and, if

possible, measured. The gait cycle is composed by two steps (left and right) and reflects the

cyclic nature of walking, as a motor pattern, and it's the basic reference of every

biomechanical study.

The oral presentation will deal with the key elements from the performance, crucial to the

good gait cycle achievement and meaningful of the performer capacity to adapt this motor

pattern in every environment. These key elements will be a tool of observation or

measurement, on a description, evaluation or analysis.

Every biomechanical assessment contributes to an answer to a monitoring activity or

diagnosis: a) the monitoring assessment if the proposal is to study the gait cycle

biomechanical elements evolution over a certain period of time; b) the diagnosis assessment if

the proposal is to understand the causes of the deviations to the “reference”. In both cases the

goal will be achieved by the description of the elements; the evaluation of the same elements

or, by analysis of those elements: a) the description if the goal is the listing or graphical

presentation of biomechanical elements measures; b) the evaluation if the goal is to quantify

data as a percentage of a reference value, c) the analysis if the goal is to quantify a key

element not obtained directly, by observation or measurement, but by association of other

data from the performance. These particular goals are achieved if one could join the

conceptual and the operational knowledge, methodologies and criteria of Biomechanics of

Human Movement.

Based on the framework introduced the presentation will develop the following key elements:

1. Body stability in support phase related with the sensitivity of a dynamic system to the small

perturbations internally produced by the action of internal or external forces. In this case one

must analyse the “general body stability” and the “joint stability”. The “general body

stability” - the stochastic relation of the relative instantaneous position of the entire body

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14  

 

PALESTRAS

centre of mass (CoM) and the centre of pressure (CoP). The “joint stability” - the

characteristics of the dynamic joint stiffness control.

2. Foot clearance in swing phase as the minimum distance between the toe and the ground,

specially related with the “foot displacement during the swing phase” and the “lower limb

joints concerted” in order to avoid tripping or falling.

3. Foot pre-positioning in the final swing stage as translation of the “ankle dorsiflexion”

control capacity following immediately of the initial ground contact preparing the “weight

acceptance” control.

4. Step and stride displacements as the influence of body morphology adaptation to the goal

of walking well categorized by the “spatiotemporal characteristics”.

5. Energy spending as the key to the physiology interaction categorized by the “centre of mass

velocity” and the “ground reaction force components progress”.

Keywords: Gait cycle, body stability, foot clearance, foot pre-positioning, spatiotemporal

stride characteristics.

   

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PALESTRAS

PA1.3

HEALTH AND WELLBEING: CAN PHYSICAL ACTIVITY PROVOKE LONG

TERM CHANGE IN ATTITUDES TO NATURE?

Debbie Marsden1, Sarah Goldingay2, Oonagh Corrigan1, Benedict Wheeler3, Mathew White3,

Paul Dieppe1. 1 University of Exeter Medical School, UK; 2 Department of Drama, University of

Exeter, UK; 3 European Centre for Environment and Human Health.

Research findings have shown that physical activity and the natural environment are positive

determinants in physical health and wellbeing. Physical activity is an important component

alongside clinical treatment in chronic conditions such as diabetes, chronic pain, chronic

obstructive airways disease, stroke, anxiety and depression. Physical activity greatly reduces

the risk of dying from coronary heart disease and also reduces the risk of developing diabetes,

hypertension and colon cancer. It enhances mental health, fosters healthy muscles and bones

and helps maintain health and independence in older adults, but also regular physical activity

affects mental wellbeing and self esteem, anxiety and depression.

A growing body of evidence from many disciplines are now showing that contact with the

natural environment can improve mental and physical health of patients or individuals in

general. Examples of this type of research include the effectiveness of wildernesses in

contributing to spiritually beneficial recreation and leisure experiences; the healing value of

hospital gardens or of nature views from hospital windows and the benefits of community

gardens and nature areas in urban settlements. Therefore, there is a synergistic benefit in

adopting physical activities whilst at the same time being directly exposed to nature. This

synergy is being named ‘green exercise’ (within natural environments) or ‘blue exercise’ (by

the sea or water). Green and blue exercises are likely to have a positive impact on public and

environmental health consequences. A fitter and emotionally more content population cost the

economy less and produces substantial public health benefits.

If these health benefits can be achieved through physical activity that could influence long-

term changes in attitudes to nature and the environment across society, then the possibilities

for transformations and actions to support sustainability outcomes will be more likely to

occur.

Key Words: Environment green exercise, blue exercise, health, wellbeing.

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16  

 

PALESTRAS

PA1.4

WALKING TRAILS AT SERVICE OF THE HEALTH PROMOTION AND THE

SUSTAINABLE ENVIRONMENT. AROUCA GLOBAL GEOPARK (PORTUGAL)

AS CASE STUDY

Bárbara Brandão (1), Artur Sá (2). (1) Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da

Universidade de Lisboa Doutoramento em Turismo; (2) Departamento de Geologia, Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro

Demand for evasive hiking, by the postmodern urban societies, while nature activities

associated with personal goals of leisure, health and contact with the natural environment led

to the development of the implementation of marked footpaths. Initially there has been a

tendency for the conversion of historical paths along marked walking trails, subsequently

verified the development of networks of pathways with different objectives and nowadays

enhances in terms of quality and importance to the health and exploration of the territory and

the landscapes.

The walking trails while approaching the people of the territory and the culture, lead their

users through planned trails be able to: contribute to the maintenance of environmental and

heritage quality; provide infrastructure for an organized sport sustainable; and encourage the

development of the rural areas.

At Arouca Global Geopark, an area mainly directed to the rural economic and social

development based on the geoconservation, have implemented a network with 14 footpaths,

totaling 249.5 km. In this territory, during the development of a PhD thesis project in

Tourism, will be carried out an evaluation of the quality of the implemented footpaths

network, as well as the physical effort required to perform the various walking trails, the

sustainability of the path marking and the geoconservation measures impact on the

attractiveness of the footpaths.

To evaluate the actual use of footpaths, the quality, sustainability and perception of users will

be develop tools that can be applied in other geoparks that belonging to the Global Geoparks

Network under the auspices of UNESCO.

Palavras-chave: Path marking, hiking.

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PALESTRAS

PA1.5

TEMPORAL PARAMETERS OF THE FOOT ROLL-OVER DURING WALKING:

WITH AND WITHOUT DIRECTION CHANGES IN POSTMENOPAUSAL WOMEN

David Silva (1), Ronaldo Gabriel (2), Maria Moreira (3), João Abrantes (4), Aurélio Faria (5). (1)

Department of Sport Sciences, Exercise and Health, University of Trás-os-Montes and Alto Douro,

Vila Real, Portugal; (2) Department of Sport Sciences, Exercise and Health, CITAB, University of

Trás-os-Montes and Alto Douro, Vila Real, Portugal; (3) Department of Sport Sciences, Exercise and

Health, CIDESD, University of Trás-os-Montes and Alto Douro, Vila Real, Portugal; (4) MovLab,

CICANT, University Lusófona of Humanities and Technologies; (5) Department of Sport Science,

CIDESD, University of Beira Interior, Covilhã, Portugal.

Plantar pressure measurements can supply important information about the structures of the

foot during foot-ground interaction. A reference dataset for temporal characteristics of foot

roll-over during straightforward walking has been established for postmenopausal women

(PW) however, during daily activities several changes in direction can occur, inducing

important modifications in the foot behaviour. Therefore, the purpose of this study was to

compare, in a group of PW, the temporal characteristics of foot roll-over between the

following tasks: (T1) walking straightforward; and (T2) walking forward with side-cut at 45º.

Thirty-two PW participated in this study. Plantar pressure parameters were evaluated for the

right foot by a Footscan platform using the two-step protocol. The initial contact time (IC),

final contact time (FC) and duration of contact (DC) was obtained for 10 anatomical pressure

areas during foot roll-over. Five instants and four phases of foot roll-over were determined. T-

tests and Whitney U tests were performed during statistical analysis.

The IC (regions: toe 2-5, M5 and MF) and the FC (regions: M3, M4 and M5) occurred

significantly earlier in T2. The DC of T2-5 was significantly longer in T2 as the duration of

the FFPOP phase. The sequence in which different foot areas touch the ground also diverges

between both tasks.

Significant differences were found between tasks in some foot areas for the IC, FC and DC.

During side-cut activities the center-of-mass tend to initiate its movement toward the stance

foot and carried out the turn after complete the weight acceptance. This data seems to support

the increase in duration of the toe 2-5 and FFPOP phase. The differences of the FC in M3,

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PALESTRAS

M4, M5, could be explained by the inward foot rotation during side-cut task, which tend to

induce the most lateral metatarsals to lose contact earlier.

Palavras-chave: Plantar pressure, gait.

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19  

 

PALESTRAS

PA1.6

CONTRIBUTIONS TO A QUALITY MARK PROJECT MARCADUERO -

QUALITATIVE AND QUANTITATIVE ANALYSIS OF LANDSCAPE

Bruno Sousa (1), Luis Lemos (1), Edna Cabecinha (2). (1) LAND 4US, Portugal; (2) University of Trás-

os-Montes e Alto Douro, Department of Biology and Environment, CITAB, Portugal.

It’s a priority for sustained development of a national territory, the integrated development of

environmental components with man's activity, enhancing the correlation and the synergies

between them.

The appropriation of the Douro River and Upland Mirandês landscape by man led to his

change, transforming it, inducing information and thus enhancing it, particularly when the

main structural elements of this landscape are not lost. However, over time this humanized

landscape entered in a regression phase, being undervalued, losing its cultural, environmental

and landscape components, weakening the interactions between them.

It is intended that the Project MARCADUERO, including the creation and implementation of

a quality brand, potentiates value to this humanized landscape, without losing its identity,

through a process of assessing the structural elements that define it.

The function of the landscape descriptor in operationalizing this quality brand

MARCADUERO rests on the description of the ecosystems correlations and their synergies,

contributing to the preservation, improvement of strength and resilience of the structural

elements in this humanized landscape, thus defining what criteria/quality indicators are

needed for the implementation of the trademark.

The relationship between landscape units of the International Douro and Plateau Mirandês is

intrinsic and assuming constant evolution within the context of cultural landscape that has

evolved over time. Assuming within the context of cultural landscape that has changed over

time, presents itself as an open system subject to interaction, namely by links to socio-

economic dynamics and activities that support and structure this landscape, as management

and conservation of nature/landscape, agro-systems and rural settlements.

There is, towards the operationalization of MARCADUERO’s brand, the need to identify

trends and threats in order to assess the complexity and quality of the landscapes in which the

"Sendim-Forcaleiro-Sendim" track belong. This track was selected as study example for the

application criteria in the implementation of this quality brand.

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PALESTRAS

The work in Landscape Architecture aims the determination of landscape quality

criteria/indicators for the implementation of MARCADUERO. For this study were used two

types of classification, distinct but complementary. Firstly was developed a landscape quality

rating, where the descriptor, through evaluation parameters, classifies the landscape in its

aspect of quality or not quality along the track, taking into account concepts like the landscape

visual basin, landscape units, and elements of visual intrusion. Secondly, was developed a

second classification, determining quality criteria through statistical parameters. The two

analyzes are complementary and should be made jointly by integrating environmental,

aesthetic and cultural values, being a good contribution to the planning and management of

landscapes.

Keywords: Landscape quality indicators, quality brand, MARCADUERO.

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PALESTRAS

PA1.7

GEOCONSERVATION, GEOPARKS AND GEOTOURISM: A NEW APPROACH

FOR A SUSTAINABLE ENVIRONMENT IN THE GEA

Artur A. Sá. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Geologia, Portugal.

Centro de Geociências da Universidade de Coimbra, Portugal.

Currently it is common to use words beginning with the prefix Geo-, whose etymological

analysis refers to the Gea or Gaia, the Earth goddess of the Greek mythology, while primary

and latent element with a virtually unlimited power to generate. There are three words -

geoconservation, geoparks and geotourism - that began to be part of the scientific lexicon in

the late 20th century, and increasingly take on a relevant meaning for territories scattered all

over the world where they have deployed and developed, contributing greatly to the

sustainable development of these societies.

The geoconservation has as main objective the sustainable management of the geological

heritage (the noteworthy elements of the geodiversity with high scientific, touristic and

educational values), that occur in each territory. During the past two decades geoconservation

has been being deployed as a new geoscience, and we can even distinguish three strands of

action: "basic geoconservation”, “applied geoconservation" and "technical applications of the

geoconservation".

As a result of this new reality, in the year 2000 was created the first international network of

geoparks, consisting of four territories located in France, Germany, Greece and Spain.

Currently this Global Geoparks Network, operating under the auspices of UNESCO, extends

to 93 territories of 28 countries around the world. This sustainable territorial development

strategy, based on geological singularities and in a holistic approach to the natural and

cultural potentialities of a territory it is assumed today as a global movement in an accelerated

growth process. This global network is made up of working groups, with executive capacity

and representative of the territories classified as geopark. These territories share common

values and interests, develop and manage projects and models of good practice and define

quality standards, with an emphasis on the conservation of the geological heritage and

geotourism, in a sustainable development regional economic strategy.

This new reality of territorial development involves the placing of the inhabitants of the

geopark territories in the center of all the action, allowing these areas take its uniqueness

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PALESTRAS

which, in turn, will constitute an effective asset for the development of activities related to

education, economy, culture and tourism of the region.

It was in this framework that has been implementing and developing the concept of

geotourism. However, we must bear in mind that this is not a real new concept because the

roots of this date back to 1841, when Edward Hitchcock published a report about the geology

of Massachusetts with one chapter named “Scenographical Geology”. The aim of this chapter

was to “call the attention of gentlemen of taste, intelligence, and leisure, to those striking

features of our scenery, that are the result chiefly of geological changes, and which produce

landscapes abundant in beauty and sublimity.” However, the academic discussion about this

type of tourism is much more recent. In 1995, Thomas Hose presented a geotourism definition

based on geological tourism and on-site interpretation of geological features. Some years

later, the National Geographic Society has decided to use the same word but with a broader

sense and not specifically focused on geology. In 2011, was presented the Arouca Declaration

where geotourism was defined as “as tourism which sustains and enhances the identity of a

territory, taking into consideration its geology, environment, culture, aesthetics, heritage and

the well-being of its residents.” However, more important than finding a universal definition

for this concept is to know that a positive attitude toward geoconservation depends on

responsible educational tourism that generates sufficient economic benefit for territories and

communities. For such reasons, society may become increasingly sensitized to the fact that

the geosciences represent much more than just rocks!

Keywords: Landscape, development, territory, heritage.

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PALESTRAS

PA1.8

EMERGENT PARADIGMS IN SCIENCE AND BUSINESS

Álvaro Tenreiro. Iberia Advanced Healthcare, Portugal.

The focus on innovation, in creating innovative products, is crucial nowadays. It is emerging

a new paradigm in which science, research and business have to create synergies and work

together to carry to the market new ideas and products resulting from scientific research. It is

necessary to take out of the shelves of the universities and research centers theses and studies

that can originate new products, with potential for the global market.

Iberia Advanced Health Care creates a bridge between science and the business world by

developing innovative projects in partnership with companies, scientists, technological and

research centers and universities.

Keywords: Innovation, business

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PALESTRAS

PA1.9

BIOMECHANICS OF SUPPORT DURING WALKING AND CALCANEAL BONE

MINERAL DENSITY IN POSTMENOPAUSAL WOMEN.

Marisa Pereira (1), Ronaldo Gabriel (2), Florbela Aragão (3), João Fonseca (4), Adriana Leite (5),

Aurélio Faria (6), Helena Moreira (7). (1) CESPU – Advanced Polytechnic and University Cooperative,

Portugal; (2) Department of Sport Sciences, Exercise and Health, University of Tras-os-Montes and

Alto Douro, Centre for the Research and Technology of Agro-Environmental and Biological Sciences,

Portugal; (3) University of Tras-os-Montes and Alto Douro, Research Center in Sports, Health Sciences

and Human Development, Portugal; (4) Faculty of Engineering of the University of Porto; (5) Faculty of

Physical Education and Sports, Federal University of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil; (6)

Department of Sport Sciences, University of Beira Interior, Research Center in Sports, Health

Sciences and Human Development, Portugal; (7) Department of Sport Sciences, Exercise and Health,

University of Tras-os-Montes and Alto Douro, Research Center in Sports, Health Sciences and Human

Development, Portugal.

The ground reaction forces indicate the magnitude and duration of the applied load on the

musculoskeletal system, when in contact with the ground, allowing the analysis of the

mechanisms associated with the mobility reduction. The study examines the influence of the

body composition on the ground reaction forces during the process of walking on

postmenopausal women, controlling the age and basal metabolic rate. The sample includes 65

women (60.08±4.28 years), being the data from the ground reaction forces obtained with the

Kistler 9281B forces platform. The body composition was evaluated by octopolar

bioimpedance and quantitative ultrasonometry on the calcaneus level, and the T-score ≤ -1,9

SD used in the identification of osteoporosis. The statistic analysis include the stepwise

regression models and t tests for the independent samples (or Mann-Whitney), the established

significance was p<0.05. The calcaneus bone mineral density showed a significant number of

significant associations with the biomechanical parameters, especially with the braking and

propulsion on the moving direction, while no differences were observed regarding this matter

on the risk of osteoporosis. The women with the biggest energy expenditures execute a more

intense and long braking, simultaneously with a slower loading rate increase during the

support transfer phase. The older women present a higher overload on the support transfer

phase and changes in the walking pattern. The results suggest that the age, the basal metabolic

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PALESTRAS

rate, and in particular, the calcaneus bone mineral density, influence the ground reaction

forces on postmenopausal women and should be considered on the musculoskeletal injuries.

Keywords: Biomechanics, walking, menopause, osteoporosis, basal metabolic rate, aging.

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PALESTRAS

PA1.10

RELATIONSHIP BETWEEN GROUND REACTION FORCES DURING GAIT AND

PHYSICAL ACTIVITY IN POSTMENOPAUSE WOMEN

João Fonseca (1), Ronaldo Gabriel (2), João Tavares (3), Florbela Aragão (4), Adriana Leite (5), José

Aurélio Faria (6) Maria Helena Moreira (7). (1) Faculty of Engineering of the University of Porto,

Portugal; (2) Department of Sport Sciences, Exercise and Health, University of Trás-os-Montes and

Alto Douro, Centre for the Research and Technology of Agro-Environmental and Biological Sciences,

Portugal; (3) Faculty of Engineering of the University of Porto, Portugal (4) University of Trás-os-

Montes and Alto Douro, Research Center in Sports, Health Sciences and Human Development,

Portugal; (5) Faculty of Physical Education and Sports, Federal University of Juiz de Fora, Minas

Gerais, Brazil; (6)  Department of Sport Sciences, University of Beira Interior, Research Center in

Sports, Health Sciences and Human Development, Portugal; (7) Department of Sport Sciences,

Exercise and Health, University of Trás-os-Montes and Alto Douro, Research Center in Sports, Health

Sciences and Human Development, Portugal.

The menopause triggers an increase in fat mass and visceral fat mass and a reduction in

muscle mass of the lower limbs, limiting mobility and functional autonomy of women. The

ground reaction forces (GRF) show the magnitude and duration of the charge applied when

the foot is in contact with the ground. The study of this association becomes relevant to

prevent the risk of injury and promoting an healthy lifestyle in this type of woman. The

objective of this study has been analyze the components vertical and antero-posterior of GRF

during gait in postmenopausal, according the levels of physical activity. The sample included

53 postmenopausal women aged between 48 and 69 year. The GRF data were collected whit

the force platform Kistler 9281B, using an 3 steps protocol. The physical activity was

measured with the accelerometer Actigraph GT1M and the collect was done in 4 days,

including 2 days of weekend. The association of variables was examined using the correlation

coefficient R Pearson and were developed stepwise regression models. It was considered a

level of statistical significance of 5%. The time of moderate-vigorous physical activity

(TMVPA) reveal one predictor (p≤ 0.05) independent of the peak magnitude Fz2 (β= -0.29).

The braking peak (β = -0.32) and the impulse until Fy1 (β = -0.36). Explains 10.9% the

variation of the latter (EPE=0.02 N.s/kg). The FZ1 peak (β=0.34). The loading rate (β=0.28)

and the rating Fz2 Fz1 (β=-0.31) have suffered a significant influence of the time of

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PALESTRAS

menopause (TM). The results suggest that the TMVPA, age and TM, influence the behavior

of ground support, causing differences in the accommodation of the external load during the

walking cycle and should be considered in the prevention of musculoskeletal disorders. 

Keywords: Biped locomotion, functional autonomy, force platform.

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PALESTRAS

PA1.11

ASPETOS GEOMORFOLÓGICOS NUMA REGIÃO GRANÍTICA: UM

PATRIMÓNIO NATURAL A PRESERVAR

Cristiana Valente (1), Luís Sampaio (1), Tiago Silva (1), Ana Alencoão (2). (1) Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro, Mestrado em Ensino de Biologia e de Geologia no 2º Ciclo do Ensino Básico

e no Ensino Secundário. (2) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Geologia,

CGUC, Portugal.

O contacto com a natureza e os percursos pedestres têm ganho cada vez mais adeptos, que

assim procuram um modo de vida saudável, tanto física como psicologicamente.

Algumas regiões permitem conciliar a atividade física e a fruição de paisagens que para além

da beleza que encerram facilitam a compreensão dos processos geológicos que estão na sua

origem. As regiões graníticas, pela diversidade de formas que apresentam, são locais

privilegiados para observar aspetos de índole geológica, constituindo por vezes um verdadeiro

património geológico/geomorfológico – geopatrimónio – cuja preservação contribui

inequivocamente para a sustentabilidade ambiental e é uma mais-valia económica para o meio

rural.

O monte de S. Bento, na freguesia de S. Tomé do Castelo, numa área granítica, reúne um

conjunto diversificado de geoformas às quais acresce um importante património arqueológico

que o torna merecedor da sua preservação, pois para além do valor intrínseco possibilita

estabelecer uma relação aos usos e histórias do passado.

No percurso apresentado, ao longo de aproximadamente 3 km, o pedestrianista tem a

possibilidade de observar a paisagem típica de afloramentos graníticos, marcada por caos de

blocos e “bolas” graníticas resultantes de disjunção esferoidal. Encontram-se também

geoformas resultantes de processos de erosão diferencial, nomeadamente blocos com erosão

alveolar (taffoni), “pedras broeiras”, com erosão poligonal, e também “pias”. O percurso

termina no castro de S. Bento, onde é possível encontrar numerosos vestígios de um santuário

ofiolátrico dedicado a Isis. Em blocos graníticos encontram-se gravações de serpentiformes,

“covinhas” e símbolos de fertilidade.

Palavras-chave: Percurso pedestre, geoformas, geopatrimónio, património arqueológico.

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POSTERS

Sessão Posters # 1

P1.1

CONTROLO DA HIPERTENSÃO ATRAVÉS DA CAMINHADA

André Fontinha, Rui Soares, Tiago Mourão. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,

Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

 

Com o natural envelhecimento, o organismo humano fica mais exposto ao aparecimento de

várias patologias. A hipertensão é uma delas, sendo actualmente um dos principais problemas

de saúde pública e contribuindo significativamente para a mortalidade da população em geral.

O presente estudo de revisão bibliográfica pretendeu demonstrar o valor da caminhada no

controlo dos valores de pressão arterial sistólica e diastólica, recorrendo para isso a uma

pesquisa nas bases de dados BIREME, LILACS e SCIELO.

Várias pesquisas demonstram que a caminhada é uma boa forma de reduzir os valores de

pressão arterial sistólica e diastólica, particularmente quando realizada com valores de

intensidade de 30% a 80% do consumo máximo de oxigénio. Outros autores documentam

valores de intensidade entre 70% e 75% do consumo máximo de oxigénio. Para o Colégio

Americano de Medicina Desportivo, a prática de caminhada dever ser realizada com níveis de

intensidade moderada, por períodos de 30 a 60 minutos por sessão e na maior parte dos dias

da semana, devendo ser restringida a sua realização quando os níveis de pressão arterial

ultrapassam os 250 mmHg de máxima e/ou os 115 mmHg de mínima. O seu complemento

com o trabalho de força muscular e aliado ao controlo ponderal, à redução da ingestão de sal e

ao consumo moderado de álcool revela-se muito importante

Em conclusão, a caminhada constitui uma atividade física efetiva no controlo dos valores de

pressão arterial, devendo cumprir determinados valores de intensidade, duração e frequência.

Palavras-chave: Pressão arterial, exercício, envelhecimento.

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POSTERS

P1.2

CONTROLO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ATRAVÉS DA PRÁTICA DE

CAMINHADA

Hugo Ferreira, Jordy Reis, José Ribeiro, Sandra Fernandes, Vanda Pinto. Universidade Trás-os-

Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

Cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo estão diagnosticadas com hipertensão

arterial (HA), afetando esta condição sobretudo os idosos e estando intimamente associada à

presença de um estilo de vida sedentário.

Com o objetivo de compreender de que forma a atividade física de caminhada pode melhorar

HA foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, sustentado fundamentalmente em artigos

disponibilizados na B-on.

A caminhada constitui uma atividade física acessível a todas as idades, nomeadamente em

idosos, não requerendo equipamento específico para a sua realização e podendo facilmente ser

adaptada a distintos níveis de aptidão física. Quando executada com determinados níveis de

intensidade, duração e frequência, induz a redução dos níveis de adiposidade total e central e

melhora os valores hemodinâmicos, minorando o risco de manifestação de outras

complicações de saúde (doença renal crónica, insuficiência cardíaca, etc.). A prática desta

atividade física deverá ser complementada com a adoção de outros hábitos de vida, entre os

quais se incluem a restrição do consumo de sal, a adoção de uma dieta rica em fibras e

vegetais e pobre em gorduras saturadas, entre outros.

Em conclusão, a caminhada pode constituir um meio não farmacológico efetivo na melhoria

da HA em idosos.

Palavras-chave: Pressão arterial, idosos, atividade física.

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POSTERS

P1.3

OBESIDADE PEDIÁTRICA: CONTRIBUIÇÕES DA ATIVIDADE FÍSICA E DO

ENVOLVIMENTO PARA A SUA MELHORIA 

André Azevedo, André Coelho, Bruno Anjos, Pedro Carvalho, Ricardo Leite, Rui Beja.

Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

Devido ao crescente sedentarismo, as crianças e os adolescentes são cada vez mais afetados

pela obesidade, estimando-se que em 2010 existiam 42 milhões de crianças com menos de 5

anos em todo o mundo evidenciando sobrecarga ponderal patológica. A obesidade constitui

um importante fator de risco para a manifestação de doenças crónicas como a diabetes

mellitus, as doenças cardiovasculares e o cancro.

O presente estudo de revisão da literatura pretende evidenciar de que forma a prática de

atividade física e as características do envolvimento podem ajudar a prevenir/combater a

obesidade nesta faixa etária.

Segundo alguns autores, devem ser prescritos exercícios de intensidade moderada/vigorosa

(40% a 75% da frequência cardíaca de reserva), com a duração de 30 a 60 minutos por sessão

e com a frequência de 5 ou mais dias por semana. O trabalho cardiovascular deve ser

complementado com um de reforço-muscular, valorizando grande grupos musculares.

A realização da atividade física com a família, o esclarecimento sobre a importância da

aquisição de hábitos de vida saudáveis e a existência de parques de recreação junto das zonas

residenciais, revelam-se muito importantes na promoção da saúde nesta população.

Salientamos também a locomoção de bicicleta como parte integrante do planeamento urbano,

a acessibilidade a pé ou de bicicleta de casa para a escola ou para zonas de serviços e espaços

de lazer e a implementação na comunidade de programas e projetos orientados para as

necessidades desta população.

Em conclusão, a obesidade pediátrica exige uma prescrição e supervisão especializadas,

assumindo o planeamento urbano, o sistema de transporte, a segurança e a acessibilidade

fatores determinantes na adesão desta população a uma prática regular de atividade física.

Palavras-chave: Obesidade, atividade física, crianças.

   

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POSTERS

 

P1.4

IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA MELHORIA DO EQUILIBRIO E DA

MOBILIDADE DO IDOSO

Alex Dias, Diogo Palhares, Eduardo Machado, Paulo Cruz, Pedro Freitas. Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

A perda de massa e força muscular decorrentes do processo de envelhecimento influenciam

negativamente o equilíbrio e a mobilidade do idoso, gerando comprometimento funcional

(limitações na mobilidade, como o andar e subir escadas) e incapacidade física (dificuldade na

realização de actividades do dia-a-dia).

Assenta na análise de 3 artigos científicos pesquisados na B-on, este estudo procurou entender

os fatores subjacentes à perda de equilíbrio e de mobilidade com a idade. Os mesmos

incluíram amostras de indivíduos de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os

65 e os 85 anos, treinados e não treinados. Foram considerados os seguintes testes: Funcional

Reach Test, Time Up & Go Test, num primeiro estudo; testes com plataformas

estabilométricas, numa segunda pesquisa e; a Escala de Equilíbrio de Berg e uma escala de

mobilidade, num terceiro trabalho

Os resultados revelam que a prática de atividade física nos idosos influencia favoravelmente

os seus níveis de mobilidade e de equilíbrio. O treino de força, particularmente dos membros

inferiores, é muito importante nesta população contribuindo para um menor risco de queda.

Os idosos treinados apresentam uma maior cadência da marcha e um melhor equilíbrio

estático e dinâmico, evidenciando um menor risco de sofrer uma queda no seu quotidiano e

um menor receio de cair. Estes dados revestem-se de elevado importânçia porque as quedas

retratam um grave problema de saúde pública, com custos diretos (aumento das despesas de

saúde, limitação da aptidão física funcional, etc.) e indiretos (redução da produtividade,

institucionalização, entre outros).

Em conclusão, a prática de atividade física no idoso é relevante na melhoria do equilíbrio e da

mobilidade, melhorando a autonomia funcional e a qualidade de vida do idoso.

Palavras-chave: Envelhecimento, risco de queda, força muscular.

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POSTERS

P1.5

OBESIDADE, ATIVIDADE FÍSICA E ENVOLVIMENTO

André Rodrigues, Lídia Pinto, Maria Ferreira, Mariana Ornelas, Marta Freitas, Nuno Costa.

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

A obesidade é considerada hoje em dia uma doença crónica, cuja prevalência tem vindo a

aumentar significativamente na infância e na adolescência. A prática de atividade física e a

presença de outros hábitos salutogénicos revelam-se muito importantes no controlo desta

epidemia.

Baseando-se num trabalho de revisão bibliográfica, alicerçado fundamentalmente na análise

de artigos científicos, este estudo pretendeu compreender de que forma as condições do

envolvimento podem ajudar a promover a prática de atividade física e a prevenir a instalação

e o desenvolvimento da obesidade.

Programas que envolvam toda a população de uma determinada zona e promovam o desporto para

todos e a presença de infraestruturas urbanas de acesso facilitado e não dispendioso revelam-se

essenciais no fomento de atividade física nas áreas residenciais. Salienta-se também a importância de

programas que promovam tipos ativos de locomoção e que incitem os indivíduos a procurar mais a sua

deslocação a pé ou de bicicleta e recorram menos a veículos motorizados, aumentando o seu dispêndio

energético diário.

O ambiente pode facilitar ou desencorajar a população à prática de atividade física e os

espaços de lazer ao ar livre, atrativos e seguros, ou a presença de parques junto das zonas

residenciais podem ajudar a melhorar a adoção dessa mesma prática. A compreensão da

importância da atividade física na saúde individual e a supervisão especializada da mesma

constituem também focos motivacionais importantes.

Em conclusão, o planeamento e o desenho urbano revelam-se marcantes na promoção de um

estilo de vida mais ativo, facilitando o controlo ponderal.

Palavras-chave: Massa gorda, planeamento urbano, estilo de vida.

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POSTERS

P1.6

CAMINHADA E RISCO DE QUEDA EM IDOSOS

José Almeida, Laurinda Alves, Lúcia Santos, Luís Santos, Tiago Martins, Vanessa Almeida.

Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

Baseando-se num trabalho de revisão da literatura, o estudo apresentado procura identificar e

relacionar vários fatores de risco de queda em idosos e compreender os benefícios da prática de

caminhada.

Os riscos identificados na literatura apontam para a existência de dois tipos de fatores: intrínsecos

(relacionados com a própria pessoa) e extrínsecos (relacionados com o meio). A visão tem um papel

muito importante no equilíbrio pois fornece continuamente informação ao sistema nervoso central no

que toca à posição e movimentação dos segmentos do corpo e na relação dos mesmos com o ambiente

em redor. Por exemplo, quando as pessoas permanecem de pé com os olhos fechados, o seu corpo tem

tendência a inclinar-se para a frente entre 20 a 70%, como forma de proteção e alterando a postura. Os

óculos multifocais também podem propiciar a queda, não sendo apropriados para todo o tipo de

situações (ex. caminhar fora de casa, subir e descer escadas e andar de transportes públicos).

Estudos realizados demonstram que para além dos benefícios da prática de atividade física mais

comuns como a melhoria da postura, coordenação, equilíbrio, força e agilidade, a caminhada pode

melhorar a capacidade cardiovascular do idoso em cerca de 19% e a sua capacidade física funcional

em 25%. A aplicação deste tipo de programas é bem recebida pelos idosos e facilmente implementada

em instituições (lares, asilos), pois não requerem qualquer tipo de material específico ou grandes

capacidades motoras. Estudos comprovam que com o envelhecimento existe uma perda da

sensibilidade cutâneo-plantar e que a pressão realizada pelos pés pode ser modificada com o treino

para melhorar a pressão plantar total exercida pelos pés. Esta redução na pressão pode proporcionar

melhores condições de aferências sômato-sensorias e cutâneo-plantares, importantes na manutenção

do controlo postural.

Palavras-chave: Postura, equilíbrio, visão, exercício.

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POSTERS

P1.7

EQUILÍBRIO E SARCOPENIA NO IDOSO. SUA RELAÇÃO COM O RISCO DE

QUEDA E IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Francisca Cardoso, Guilherme Chaves, Helena Mendes, Joana Tavares, Josiane Alves, Marco

Pinto. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto,

Portugal.

O envelhecimento é um fenómeno natural e comum a todos os seres vivos, tendo implicações

adversas na aptidão física e na capacidade funcional do indivíduo. A sarcopenia é caraterizada

pela diminuição da massa muscular e da capacidade funcional do músculo.

O objetivo deste trabalho é perceber de que forma a sarcopenia e o equilíbrio podem resultar

num maior risco de queda no idoso e definir linhas orientadoras de exercício que permitam

contrariar o seu agravamento. Para a realização desta revisão bibliográfica, foi realizada uma

pesquisa de artigos científicos na base de dados da biblioteca do conhecimento online (b-on),

totalizando 29 artigos, com data de publicação entre os anos de 1979 e 2012. Outras

referências foram obtidas em sítios da internet, bem como em livros e dissertações de

mestrado.

Os resultados documentam que o défice de massa muscular ao nível dos membros inferiores e

as dificuldades de equilíbrio constituem importantes fatores de risco de queda no idoso,

podendo ser melhorados com a prática de exercício. O trabalho de reforço muscular deverá

envolver a utilização de máquinas de musculação e de pesos livres (ex: bolas de fitball, bozu,

elásticos, etc.) valorizando a região inferior e grandes grupos musculares (obesidade

sarcopénica). Os músculos extensores do joelho e da coxa, os flexores do joelho, os

dorsiflexores e os plantarflexores são determinantes na melhoria do equilíbrio e da mobilidade

do idoso. As intervenções de exercício deverão possuir uma duração superior a 6 meses e

incluir mais de duas sessões semanais.  O trabalho de força deverá ser combinado com

exercício cardiorrespiratório de intensidade moderada a vigorosa.

Em conclusão, o exercício com prescrição e supervisão especializada melhora o equilíbrio e a

condição muscular do idoso, reduzindo o risco de queda no mesmo

Palavras-chave: Envelhecimento, queda, prescrição de exercício.

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P1.8

CAMINHADA NÓRDICA E DIABETES MELLITTUS DO TIPO II

Carlos Almeida, César Rocha, Fábio Rodrigues, Fábio Silva, João Correia. Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal. 

O envelhecimento da população, a redução dos níveis de atividade física e as mudanças

socioculturais tem contribuído para o aumento da prevalência da Diabetes Mellitus (DM) em

Portugal, afetando esta cerca de 12,3% da população entre os 20 e os 79 anos. A DM do tipo 2

resulta da incapacidade do pâncreas em produzir insulina em quantidade suficiente ou da sua

inaptidão em utilizá-la eficazmente, estando intimamente associada ao aumento dos níveis de

adiposidade, particularmente na região intra-abdominal.

Recorrendo ao uso de bastões, a Caminhada Nórdica pode proporcionar ao indivíduo

diabético um treino cardiorrespiratório adequado à normalização dos valores ponderais e

glicémicos, com um reduzido impacto sobre a coluna e os joelhos, concedendo um melhor

equilíbrio e uma estimulação mais saliente dos músculos do tronco e dos membros superiores.

Suportado na análise de artigos científicos relacionados com a temática analisada, o estudo

procurou demonstrar os benefícios da Caminhada Nórdica no controlo da massa gorda e dos

níveis de glucose plasmática.

Os resultados revelam uma redução da massa corporal e da adiposidade total e central e uma

melhoria dos parâmetros metabólicos em indivíduos cujo programa de treino incluía a prática

de Caminhada Nórdica, em relação aos respetivos grupos de controlo, contribuindo para o

abatimento do risco cardiovascular. Estando a DM do tipo 2 muito associada a dores do

sistema músculo-esquelético e perturbações do sono, alguns estudos reportam também uma

melhoria destas condições com a prática desta atividade.

Em conclusão, os indivíduos diabéticos não insulino-dependentes beneficiam da prática de

Caminhada Nórdica.

Palavras-chave: Adiposidade, glucose, caminhada com bastões.

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P1.9

RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E RELEVÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE

FÍSICA NA SUA PREVENÇÃO

Ana Almeida, Ana Gomes, Andreia Moreira, Carlos Figueiredo. Universidade Trás-os-Montes e

Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

Nos idosos, as quedas constituem a principal causa de acidentes não fatais e de internamento

hospitalar, exibindo custos importantes em termos de despesas de saúde e limitando de uma

forma saliente a autonomia funcional e a qualidade de vida destes indivíduos.

Este estudo de revisão foi suportado na pesquisa de artigos científicos e de documentos

disponíveis nas páginas eletrónicas de alguns organismos internacionais (Organização

Mundial de Saúde, Center for Disease and Control, etc.) reunindo os seguintes objetivos: (a)

compreender e descrever os vários fatores associados ao risco de queda; (b) entender os

benefícios da atividade física na redução do risco de queda no idoso e; (c) indicar as

características que essa mesma atividade física deve reunir, no sentido de prevenir a

ocorrência de queda.

Os fatores de risco de queda são vários incluindo condições relacionadas com o ambiente (ex.

tipo de piso, iluminação) e inerentes ao próprio sujeito, como o uso de fármacos psicoativos

ou anti-depressivos, a limitada capacidade cognitiva, alterações visuais e auditivas, o

comprometimento da mobilidade e do equilíbrio ou a delimitada aptidão física funcional. A

atividade física, devidamente estruturada e monitorizada, pode ajudar a melhorar alguns

destes fatores. O exercício deve ser desenhado para melhorar a massa e a força musculares,

particularmente ao nível dos membros inferiores, e aperfeiçoar o equilíbrio e a flexibilidade.

O plano de trabalho deve incluir a realização de movimentos relacionados com as atividades

do dia-a-dia e estimuladoras da velocidade de reação e da capacidade cognitiva do idoso. A

inclusão de exercícios de plantar flexão e de dorsal flexão do pé são pertinentes na melhoria

dos parâmetros de pressão plantar.

Em conclusão, o risco de queda aumenta com a idade mas a atividade física pode ajudar a

melhorar alguns dos fatores de risco associados e a severidade das lesões acomunadas à

queda.

Palavras-chave: Idoso, queda, atividade física.

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P1.9b

ENVOLVIMENTO, ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE

Ivan Monteiro, Jaime Barreiro, Júlio Fonseca, Maria Azevedo, Paulo Pereira, Sandra Coelho

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar,

Portugal

Atualmente, a obesidade é cada vez mais um problema comum na sociedade, assumindo um

papel critico no bem-estar dos indivíduos. Esta condição crónica é caracterizada pela

acumulação excessiva de massa gorda, envolvendo a sua etiologia fatores genéticos e

ambientais. O presente estudo de revisão bibliográfica pretende demonstrar os benefícios da

prática de atividade física em indivíduos com sobrecarga ponderal patológica e compreender

de que forma as condições do envolvimento podem contribuir para a prevenção e melhoria

desta condição.

A prática de atividade física envolvendo grandes grupos musculares, uma frequência de pelo

menos 5 x por semana e níveis de intensidade moderada a vigorosa, por sessões de pelo

menos 30 minutos cada, revela-se essencial no controlo dos níveis de adiposidade total e

central em excesso, devendo ser complementada com pelo menos 2 sessões semanais de

reforço muscular. A aplicação destas componentes da prescrição de exercício permite reduzir

a massa gorda em excesso e abater o risco de instalação de doenças várias entre as quais se

incluem a diabetes mellitus do tipo 2, as doenças cardiovasculares, o cancro, entre outros.

Paralelamente limita a produção de citocinas pro-inflamatórias ao nível do tecido adiposo,

minimizando a perda de massa muscular e óssea. O ambiente natural pode constituir um

importante foco de adesão a uma prática regular de atividade física nesta população, sendo

igualmente relevante a promoção de tipos ativos de locomoção e o incremento da

acessibilidade do obeso a equipamentos e infraestruturas desportivas.

Em conclusão, o controlo dos níveis de adiposidade em excesso impõe a aplicação de

orientações específicas do exercício, constituindo o envolvimento um importante incentivo à

adoção de um estilo de vida mais ativo.

Palavras-chave: Massa gorda, exercício, estilo de vida.

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POSTERS

P1.10

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÉNIO E DA FREQUÊNCIA CARDÍACA AO

LONGO DE UMA AULA DE STEP

Isabel Machado( 1) ), Nelson Sousa(2), Catarina Abrantes (2). (1) Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro; (2) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do Desporto,

Exercício e Saúde, CIDESD, Portugal.

O objetivo deste trabalho foi comparar a resposta do consumo de oxigénio (VO2) e da

frequência cardíaca (FC) durante uma aula de step e verificar se existe um comportamento

idêntico da FC e do VO2 ao longo da aula. A amostra foi constituída por 13 indivíduos

voluntários do género feminino (idade=21,9±6,1anos; estatura=160,6±0,1cm; peso

corporal=58,8±7,5 kg, massa gorda estimada=17,2±2,0%; VO2máx=37,5±2,6 ml.kg.-1min.-1 e

FCmáx=204,1±6,1 bpm) que foi sujeita a uma sessão de 20 minutos de step, dividida em 4

períodos de 5 minutos. Foi utilizada uma coreografia com gestos técnicos padronizados (i.e.

básico, V. Elevação de joelho simples, tripla e tripla alternada, avião, flexão da coxa e básico

com lunge) a uma cadência musical de 132 bpm e com a plataforma a 20 cm de altura. O VO2

foi medido continuamente através de um analisador de gases (COSMED(R) K4b2, Roma,

Itália) e a FC através de uma faixa transmissora (T61 Polar®, Kempele, Finland). A ANOVA

simples serviu para identificar as diferenças no VO2 e na FC entre os quatro períodos

estudados. Foram identificadas diferenças estatísticas nos valores do VO2 entre o 2º e o 3º

períodos e entre o 4º período e os restantes. O VO2 apresentou o valor mais elevado no 2º

período (33,5±4,6 ml.kg.-1min.-1) e diminuiu ligeiramente, mas continuamente, até ao término

do exercício (31,4±4,9 ml.kg.-1min.-1). Durante os 20 minutos apresentou um valor médio de

32,4±0,9 ml.kg.-1min-1. Na FC registaram-se diferenças estatisticamente significativas entre

todos os períodos estudados, com aumento gradual ao longo dos 4 períodos de exercício. O

valor médio da FC nos 20 minutos foi de 179±6 bpm, correspondendo a uma FC de reserva de

81±7% da zona alvo de treino cardiovascular.

A diminuição no VO2 a partir do 2º período, sem que o mesmo se verificasse na FC, pode

estar associada à alteração na execução técnica e na amplitude articular.

Palavras-chave: Exercício cardiovascular, consumo de oxigénio, frequência cardíaca,

duração do exercício.

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POSTERS

P1.11

AVALIAÇÃO DO DISPÊNDIO ENERGÉTICO AERÓBIO NO EXERCÍCIO DE

STEP: AVALIAÇÃO POR CALORIMETRIA INDIRETA E POR EQUAÇÃO

PREDITIVA

Janete Zenha (1), Nelson Sousa (2), Catarina Abrantes (2). (1) Universidade de Trás-os-Montes e Alto

Douro, Portugal; (2) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do

Desporto, Exercício e Saúde, CIDESD, Portugal.

O objetivo deste trabalho foi avaliar o dispêndio energético (DE) de uma aula de 20 minutos

de step e comparar o DE avaliado por calorimetria indireta com o DE avaliado por equação

preditiva. A amostra do estudo foi constituída por 13 indivíduos voluntários do género

feminino (idade= 21,9±6,1 anos; estatura=160,6±0,1cm; peso=58,8±7,5 kg e massa gorda

estimada=17,2±2,0%) que realizaram uma sessão de 20 minutos de step com 20 cm de altura,

a uma cadência musical de 132 bpm e com gestos técnicos padrão (i.e. básico, V. Elevação de

joelho simples, tripla e tripla alternada, avião, flexão da coxa e básico com lunge). A

frequência cardíaca (FC), o consumo de oxigénio (VO2) e a excreção de dióxido de carbono

(VCO2) foram continuamente medidos com um analisador de gases (COSMED(R) K4b2,

Roma, Itália) para o cálculo do DE e uma faixa transmissora (T61 Polar®, Kempele, Finland).

As variáveis comparadas foram o VO2, o VO2 estimado e o DE medido por calorimetria

(Weir, 1949) e estimado por equação (Heyward, 2006). Os dados foram analisados através do

teste t para medidas repetidas.

Na comparação entre os dois métodos o teste t revelou que o DE avaliado por calorimetria

indireta (9,7±1,2 kcal/min) foi significativamente diferente (p=0,03) e superior ao estimado

por equação (8,8±1,1 kcal/min). O VO2 estimado foi de 29,9±0,0 ml.-1kg.min.-1 e o VO2

avaliado por calorimetria foi de 33,2±4,9 ml.-1kg.min.-1 apresentando diferenças significativas

(p=0,03). A equação preditiva subestimou o DE, no entanto o erro de cálculo parece ser

consistente e a equação poderá ser um instrumento a ser considerado pelos profissionais do

exercício. A sessão de step testada no presente estudo, com 60 minutos de duração e uma

frequência semanal de 3 a 5 vezes, permitirá atingir um DE de 584±72,6 kcal, estando de

acordo com as recomendações para perda e/ou manutenção do peso corporal.

Palavras-chave: Dispêndio energético, intensidade do exercício, equação preditiva.

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POSTERS

P1.12

BIOMECÂNICA DA LOCOMOÇÃO BÌPEDE HUMANA

Diana Rocha, Inês Gomes, Sara Carvalho. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,

Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

Através de uma breve revisão da literatura, pretende-se expor, numa perspetiva biomecânica,

os aspetos que distinguem e influenciam internamente o caminhar e o correr, incluindo a

idade, o género e o tipo e inclinação do terreno.

O ciclo da corrida tem três fases enquanto o do caminhar tem duas. Vários estudos que

investigaram o caminhar de idosos revelaram que a velocidade do caminhar diminui com o

avançar da idade. Há várias explicações que tentam justificar o porquê da diminuição da

velocidade do caminhar nos idosos, podendo ser mencionadas que a velocidade mais lenta,

selecionada livremente e adotada pelos idosos, seria decorrente da diminuição na força, de

uma consequência da redução na extensão máxima da articulação do quadril, ou

proporcionaria menor gasto energético.

Quando comparamos rapazes e raparigas quanto ao padrão de execução da corrida não se

registam diferenças significativas, no entanto os rapazes atingem o padrão maduro mais cedo

e as raparigas levam mais tempo a fazer a passagem do estádio intermédio para o estádio

maduro.

Alguns estudos observaram que as mulheres caminham ligeiramente mais rápido que os

homens, tendo uma cadência natural mais acentuada que estes.

Em relação às características da tarefa, centramo-nos no tipo de percurso e de solo. Quanto ao

tipo de percurso, mais especificamente, aos planos, a eficiência do caminhar, com uma

velocidade económica constante é menor numa subida. O tipo de superfície tem pouca

influência no dispêndio energético, a menos que a superfície seja extremamente rugosa.

Assim sendo, os aspetos acima descritos deverão ser considerados no planeamento, prescrição

e orientação de exercício físico, suportado por tarefas de locomoção bípede que objetivem a

promoção da saúde e da qualidade vida das populações.

Palavras-chave: Caminhar, correr, idade, género, terreno, biomecânica.

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POSTERS

P1.13

BIOMECÂNICA DAS PEGAS NA ESCALADA

Jacinto Costa, Pedro Santos. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em

Ciências do Desporto, Portugal.

Os escaladores frequentemente utilizam a pega dos dedos em arco para se fixarem em

pequenos apoios. Nesta pega, as articulações interfalângicas proximais encontram-se fletidas

cerca de 90º e as articulações interfalângicas distais encontram-se em hiperextensão total.

Devido a estas posturas articulares tão exigentes, esta pega pode conduzir a um síndrome de

sobre-utilização.

A lesão do ligamento anelar é um incidente frequentemente observado durante a escalada. A

rotura total deste ligamento é altamente debilitadora e requer a reconstrução cirúrgica e/ou a

aplicação de programas de reabilitação. A literatura diz-nos que a exposição à lesão, na

escalada, não se encontra igualmente distribuída por todos os dedos.

A pega é um elemento fundamental para uma execução eficaz da maioria das manobras a

realizar pelos escaladores. Numa perspetiva biomecânica, o estudo das forças internas e

externas presentes nas pegas pode contribuir para a prevenção de lesões nos praticantes. O

objetivo deste estudo incide na resistência dos ligamentos do tipo anelar às forças neles

aplicadas durante as pegas. Sendo estes os ligamentos mais suscetíveis a lesão, em função das

diferentes posturas das articulações interfalângicas.

A maior elasticidade é verificada, na execução da pega de dedos em arco, no Flexor

Digitorum Profundus, comparativamente à pega de dedos pendentes. Dois fatores levam a que

os dedos médio e anelar se encontrem mais propensos a lesões. Este potencial de lesão pode

ser explicado pela localização específica do ligamento anelar.

A relevância deste estudo centra-se no possível auxílio aos clínicos, como referência para a

compreensão das lesões dos ligamentos dos dedos. Esse auxílio pode traduzir-se na adaptação

das intervenções cirúrgicas na reconstrução dos ligamentos do tipo anelar. Pode ainda centrar-

se ao nível da melhor prescrição de exercício por técnicos desportivos, na prevenção das

lesões, indicando posturas articulares a evitar, por serem mais lesivas.

Palavras-chave: Lesões, pega de dedos em arco, ligamentos do tipo anelar, articulações

interfalângicas.

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POSTERS

P1.14

ASPETOS BIOMECÂNICOS DO PASSO BÁSICO NO STEP

Ana Pinto, Cátia Morais, Georgina Martins, Isabel Amorim, Marlita Campos. Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

A realização deste trabalho apresenta como principal objetivo a compreensão do processo

biomecânico da subida e descida do step, o que permitirá o melhor acompanhamento dos

alunos em contexto de aula.

O passo básico no step consiste na subida com um pé, seguida do outro e posterior descida

com o pé do primeiro apoio. A subida inicia-se com o contacto do calcanhar do primeiro pé

de apoio e termina com a colocação da ponta do segundo pé de apoio. A posterior descida,

inicia-se com o contato da ponta do primeiro pé de apoio e termina com o calcanhar do outro

apoio.

As forças reativas do solo durante a descida são significativamente superiores às identificadas

na subida. A magnitude das forças reativas com a variação da velocidade demonstra que o

aumento da velocidade foi acompanhado pelo aumento do pico das forças reativas do solo. As

mesmas aumentam proporcionalmente com a velocidade e o peso corporal.

Na descida de escadas, as contrações excêntricas dos músculos reto femoral, vasto lateral,

solear e gastrocnémio são realizadas para agir contra a força da gravidade, sendo no mesmo a

ativação muscular menor comparativamente à subida, ajustando o centro de massa em relação

ao ponto de apoio.

Conclui-se que a descida do step é diferente da descida de escadas, uma vez que no passo

básico do step a descida é realizada de costas, enquanto que em degraus a mesma se realiza de

forma casual. A descida do step cria desequilíbrios. A subida, por ser algo realizado no nosso

quotidiano, revela-se de mais fácil execução.

Palavras-chave: Forças reativas do solo, velocidade, pico das forças, pé de apoio.

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POSTERS

P1.15

CAMBIOS Y ADAPTACIONES EN LA HUELLA PLANTAR EN DEPORTISTAS

MARCHADORES Y LESIONES ASOCIADAS.

Enrique Castaño, Roberto Ortiz, Antonio M. Ramos.Universidad de Extremadura, Licenciatura en

Ciencias del Deporte y Actividad Física, España.

Nuestro estudio consiste en una revisión sobre la relación existente entre los posibles cambios

o adaptaciones que se pueden producir en la huella plantar en deportistas marchadores a

medio y largo plazo, así como las consecuencias de como afectan dichos cambios a posibles

lesiones futuras en el deportista.

Encontramos cambios en la anchura del pie, sobre todo en la parte del medio-pie y ante-pie.

En longitud el pie derecho aumentó y el izquierdo disminuyó, probablemente debido a que la

prueba se hizo en circuito cerrado y en un mismo sentido, siendo inconcluyentes estos

resultados.

Los marchadores tienen pies más cavos que personas sedentarias, lo que se interpreta como

una adaptación al ejercicio. Sin embargo, en varios estudios los marchadores presentan un pie

más plano. Es posible que la adaptación tendente a hacer el pie más cavo se produzca a largo

plazo y no en solo 3 meses.

En los ángulos, encontramos mayor pronación que en la marcha común e iguales que a los de

la carrera, teniendo la misma probabilidad de lesión. Al ser una prueba de larga duración es

un factor importante en la propensión a padecer el síndrome patelofemoral, y a su vez se ve

incrementado en los pies cavos, al menos en la carrera.

Los marchadores con pies planos tienen más tendencia en la pronación mientras que los

marchadores con pies cavos tienen mayor tendencia a supinar. También se comprobó que las

fuerzas de impacto recibidas por los corredores con pies cavos son más altas que las recibidas

por los corredores con los pies planos.

Como principal conclusión podemos afirmar que no existe un número relevante de estudios

sobre el tema para evidenciar cambios o adaptaciones en la huella planta así como la

existencia de lesiones debido a dichos cambios.

Palabras-clave: Pie, marcha, pronador, supinador, síndrome patelofemoral.

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POSTERS

P1.16

BIOMECÂNICA DO INDOOR CYCLING

Antunes Natacha, Couto Carla, Lemos Rui, Moreira Tiago. Universidade Trás-os-Montes e Alto

Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

No Indoor Cycling (IC) um inadequado ajuste do equipamento pode resultar em desconforto

ou até lesão no sistema músculo-esquelético, nomeadamente nos joelhos, onde grande parte

das forças é aplicada com grande intensidade. Entre as variáveis mecânicas mais importantes

destacamos a morfologia corporal, a configuração do complexo ciclista-bicicleta e a cadência

de pedalada. Neste contexto, tencionamos expor, numa perspetiva biomecânica, o

comportamento do joelho durante o ciclo da pedalada no IC.

No ciclo do pedalar são consideradas duas fases: uma descendente e outra ascendente. A

primeira é onde a força aplicada pelo atleta é mais evidente; sendo a segunda não tão

relevante, pois é caraterizada pelo “puxar” do pedal. No entanto, a eficácia da prestação está

dependente da fusão das duas fases. Nestas, além das forças normal e tangencial, há também

outras duas forças envolvidas no movimento da pedalada: força efetiva e inefetiva

(componente da força aplicada perpendicularmente ao pé-de-vela e que produz torque

positivo, e componente da força paralela ao pé-de-vela e que não produz torque,

respetivamente).

As resistências externas são oriundas, essencialmente, do disco de inércia, se bem que sejam

adaptáveis às caraterísticas de cada indivíduo. Na presença de um inadequado ajuste do selim,

o joelho pode assumir uma posição em valgo, devido ao angulo do fémur com a tíbia ser

reduzido, conduzindo a várias complicações como tendinites ísquio-tibial e patelar, irritação

da placa medial e desenvolvimento de condromalácia patelar. Quando o selim se encontra

com uma altura excessiva, proporciona a hiperextensão dos membros inferiores, podendo

causar complicações semelhantes, acrescido o desconforto pélvico.

Em conclusão, um ajuste adequado da altura do selim é fundamental para evitar lesões

(essencialmente ao nível do joelho) e a força exercida na fase ascendente da pedalada deve ser

valorizada no sentido de aumentar a eficácia desta.

Palavras-chave: Indoor cycling, biomecânica, forças resistentes.

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P1.17

BIOMECÂNICA DO CALÇADO PARA CORRER

Fernando Torres, Pedro Vale, Rafael Soares, Rúben Cavaco, Vasco Silva. Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro, Curso de Ciências do Desporto, Portugal.

Nenhuma pessoa se move da mesma forma que outra e cada uma têm as suas próprias

características e particularidades. O nosso trabalho pretende demonstrar os principais efeitos

biomecânicos da corrida e o calçado mais adequado para a sua prática, de acordo cm as

características individuais.

Em termos biomecânicos, a diferença mais óbvia entre o andar e o correr é a eliminação do

duplo apoio nesta última forma de locomoção, sendo necessário para a corrida um tipo de

sapatilhas específicas, atendendo a fatores como o amortecimento, a estabilidade e a leveza.

Existem três tipos principais de apoios do pé durante a corrida: retropé, mediopé e antepé.

Para amortecer o impacto destes apoios deve-se utilizar calçado com amortecimento e sem

qualquer tipo de apoio medial ou lateral. Para pessoas mais pesadas, é aconselhado um

calçado que proporcione maior estabilidade e amortecimento, evitando os movimentos

laterais e mediais do pé e conferindo uma maior capacidade de absorver o impacto com o

solo. As pessoas mais leves, devem usar calçado que ofereça suporte sem alterações

significativas do ciclo da corrida.

O tipo de pisada também é importante existindo três tipos: a supinada, a pronada e a neutra.

Na primeira, o peso do corpo é colocado principalmente na borda externa do pé, sendo

aconselhado, neste caso, calçado que ofereça estabilidade. Já na pisada pronada, a pisada é

para dentro, sobrecarregando a parte interna do pé, sendo aconselhado calçado de

amortecimento.

Este assunto é de grande importância, pois o seu entendimento proporciona um aumento da

performance da corrida e previne a ocorrência de lesões.

Palavras-chave: Calçado, corrida, biomecânica.

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P1.18

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DA PEDALADA DE CICLISTAS

Duarte Cerdeira, Rui Pereira, Tiago Esteves. Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Curso de

Ciências do Desporto, Portugal.

As alterações da posição do selim na bicicleta provocam alterações no impulso que o ciclista

consegue gerar no pedal. A posição do selim pode ser descrita por ter três variáveis: altura

(vertical), distância horizontal (frente/trás) e inclinação do mesmo.

Há evidência de que, em atletas de elite, as várias posições do selim influenciam o

comportamento do índice de força no pedal. Este índice de força define-se pela diferença

entre a força propulsiva e a força resistida que é aplicada no pedal.

No ciclo da pedalada podemos distinguir 4 fases, todas elas maioritariamente propulsivas

excepto a fase III. A fase I, em que o ângulo da pedalada está entre 20 e os 145 graus em

relação à posição vertical do movimento da pedalada; a fase II, que vai dos 145 aos 215 graus

nesta fase de inversão em que passa por completar a extensão dos membros inferiores; a fase

III, que vai dos 215 aos 325 graus e em que a impulsão é maioritariamente resistida e; a fase

IV, que vais dos 325 aos 25 graus e em que os movimentos são mais completos e difíceis de

esquematizar.

Com o selim na posição de referência (a posição em que o atleta treina e compete), o ciclista

parece conseguir gerar um impulso durante todo o ciclo da pedalada. Quando o selim está

acima da posição referenciada no ciclo da pedalada, o ciclista apenas consegue gerar um

impulso de 93% do índice de força produzido na posição de referência. Com o selim em

baixo, o ciclista consegue gerar 96% deste índice. Quando está à frente, desce para 91% deste

índice de força e, quando está atrás, o seu impulso fica apenas nos 94%.

Palavras-chave: Ciclo da pedalada, índice de força, impulso propulsivo, impulso resistido.

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POSTERS

P1.19

CAMINHADA NÓRDICA

Hugo Monteiro, Ivo Felisberto, Jessi Vasconcelos, Liliana Couto, Sónia Soares. Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

A Caminhada Nórdica tornou-se uma forma popular de atividade física. Caracteriza-se por ser

uma caminhada praticada ao ar livre e recorrendo ao uso de bastões. O objetivo principal de

se usarem os bastões é envolver os músculos que não são utilizados durante a caminhada

normal, permitindo realizar exercícios de maior intensidade e com menor sobrecarga

biomecânica sobre o sistema músculo-esquelético.

No contacto inicial da fase de suporte da Caminhada Nórdica, as resultantes das forças de

reação do solo (FRS) provenientes dos contactos dos pés e dos bastões tem características

diferenciadas, nomeadamente, no que respeita aos sentidos dos respetivos componentes

ântero-posteriores. No pé, o sentido é contrário ao do deslocamento da totalidade do corpo

(travagem), enquanto no bastão possui um comportamento propulsivo.

As FRS do calcanhar e o movimento da anca são mais elevadas durante a Caminhada Nórdica

em comparação com a caminhada normal. A força de reação normal da articulação do joelho

é significativamente menor, o que evidencia uma redução da carga e pressão sobre esta

articulação.

Em conclusão, a Caminhada Nórdica representa um tipo de execução em que o uso de bastões

pode aumentar a velocidade, sem aumentar a sobrecarga biomecânica no sistema músculo-

esquelético. Pode constituir um meio de reabilitação recomendado para populações com risco

de lesão nas articulações dos membros inferiores e com dor crónica lombar.

Palavras-chave: Caminhada Nórdica, forças de reação do solo, reabilitação.

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P1.20

CAMINHADA E PREVENÇÃO DO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS

Ana Castro, Filipe Matos, José Castro, Mariana Reis, Vera Castro. Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro, Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal.

Este trabalho teve como objectivo evidenciar a importância do equilíbrio nas diversas

atividades físicas executadas pelos idosos, mais especificamente na caminhada. As atividades

físicas desenvolvidas deverão, de forma planeada, contribuir para um estilo de vida saudável

que integre diversas tarefas motoras do quotidiano, de acordo com as necessidades bio-psico-

sociais dos idosos. O processo de envelhecimento é caracterizado por uma série de alterações

físicas, de entre elas as relacionadas com a perda de equilibrio. Algumas alterações são

próprias do processo de envelhecimento normal e outras são decorrentes de doenças crónicas.

Nos idosos, a prática de exercício físico regular poderá influenciar positivamente o processo

de envelhecimento, com impacto sobre a qualidade e expectativa de vida, assim como na

prevenção e mitigação de determinados aspectos patológicos associados ao envelhecimento,

em especial a prevenção de quedas. Neste contexto, a atividade física é percursora na

melhoria da aptidão física e na diminuição do risco de queda, principal causa de morte nos

idosos, sendo a caminhada um dos métodos terapêuticos mais utilizados e seguro para a

prevenção da queda nesta faixa etária.

Palavras-chaves: Atividade física, caminhada, equilíbrio, idoso.

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POSTERS

P1.21

AREIAS E ARGILITOS DE TRÁS-OS-MONTES E SUAS UTILIZAÇÕES

INDUSTRIAIS

João Ferreira (1), Micaela Prior (1), Elisa Gomes (2), Rui Teixeira (2). (1) Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro, Licenciatura em Biologia e Geologia, Portugal; (2) Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro, Departamento de Geologia, Centro de Geociências da Universidade de

Coimbra, Portugal.

Sendo a região de Trás-os-Montes conhecida pela sua beleza natural, a realização deste

trabalho tem por objetivo principal conhecer o interesse da cobertura sedimentar cenozóica de

Trás-os-Montes (NE Portugal), dando especial atenção aos argilitos e areias transmontanas.

Serão destacados pontos como a ocorrência destas rochas no NE português, o seu significado

geotectónico, as suas características físicas, mineralógicas e texturais; interesse económico e o

seu contributo para a sustentabilidade da região, em termos de saúde e ambiente. Os depósitos

cenozóicos da região de Trás-os-Montes são caracterizados por serem geralmente

conglomeráticos e com uma matriz areno-lutítica, mas podem apresentar uma diversidade de

características que dependem da formação litológica em questão. As areias e argilitos

preenchem, na maioria dos casos, pequenas depressões associadas aos acidentes tectónicos de

Mirandela e de Bragança-Macedo de Cavaleiros-Vilariça, ou à movimentação de blocos

limitados por falhas no Planalto Mirandês. Relativamente à sua procura e exploração

económica, a diversidade composicional das areias e argilas constitui um recurso de elevado

potencial, pois podem constituir uma importante fonte de matéria-prima para a indústria da

construção civil e obras públicas (areia) e para a indústria da cerâmica de construção (argilas

comuns). Os resíduos gerados por esta indústria extrativa têm associados vários impactos de

carácter ambiental, porém, se forem aproveitados resultam num subproduto com mais-valias

significativas, diminuindo o impacto nos ecossistemas. As litologias sedimentares do NE de

Portugal são consideradas um ótimo recurso a ser explorado podendo contribuir para a

sustentabilidade da região e a preservação ambiental pois substituem inertes fluviais que

podem por em causa o equilíbrio de ecossistemas.

Contrariamente aos granitos, as areias e os argilitos de Trás-os-Montes apresentam

concentrações mínimas de U e Th, sendo por isso aquelas em que o Homem se encontra

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POSTERS

exposto a menor radiação natural, sendo os percursos pedestres que atravessam estas

formações muito recomendáveis.

Palavras-chave: sedimentos cenozóicos, interesse económico, impacte ambiental

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P1.22

ANFIBOLITOS E GRANULITOS – ROCHAS METAMÓRFICAS COM UMA LONGA

HISTÓRIA

Marcela Rodrigues(1), Rafaela Machado(1), Márcia Silva(1), Nélson Afonso(1), Elisa Gomes (2), Rui

Teixeira (2). (1) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Biologia e Geologia,

Portugal; (2) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Geologia, Centro de

Geociências da Universidade de Coimbra, Portugal.

Na Zona da Galiza Trás-os-Montes existem dois maciços com rochas básicas e ultrabásicas: o de

Morais e o de Bragança. O maciço de Morais, tem forma arredondada e, o maciço de Bragança,

forma alongada, segundo a direção NW-SE. Em ambos existem anfibolitos e granulitos, com

textura maciça. Os anfibolitos ocupam uma extensa área a norte da falha de Morais e na zona de

Remondes. São rochas com bandado paralelo à foliação que resultou da recristalização e

diferenciação em horneblenda e plagioclase, derivados de basaltos oceânicos. Ao microscópio,

observa-se textura grano-nematoblástica cujos componentes essenciais são horneblenda verde,

plagioclase, epídoto, zoisite e clinozoisite. Como componentes secundários, apresenta esfena,

quartzo, zircão, óxidos de ferro e titânio, calcite, clorite e tremolite. Do ponto de vista económico,

as rochas metamórficas são com frequência fonte de matérias primas importantes sendo os

anfibolitos explorados para inertes na pedreira dos Porrais (concelho de Mogadouro).

O granulito é uma rocha formada a alta pressão e temperatura em condições anídricas, que

apresenta textura granoblástica. É composto essencialmente por granada, piroxena, plagioclase e

feldspato. Pode ainda apresentar óxidos e anfíbola. O granulito de Tojal de Pereiros, afloramento

situado na zona industrial de Bragança, consiste na rocha máfica datada com idade mais antiga em

Portugal datada a partir de análises isotópicas de Sm-Nd através de uma isócrona de rocha total-

minerais com 1079+78 Ma. Trata-se de rochas que testemunham eventos metamórficos diversos

(polimetamórficas) e podem corresponder a fragmentos de crusta oceânica ou continental

remobilizados e exumados durante a orogenia varisca. Tratando-se de rochas máficas, originam

solos férteis com grande biodiversidade, sendo de preservar o ecossistema associado ao pequeno

carvalhal de Tojal de Pereiros.

Palavras-chave: Inertes, rochas antigas, polimetamorfismo, biodiversidade.

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Sessão Posters # 2

P2.1

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DE FORÇA E DE EQUILIBRIO NO IDOSO

Ana Silva, Emília Oliveira, Rute Rodrigues. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,

Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar, Portugal.

O presente estudo assenta numa revisão da literatura sustentada, fundamentalmente, em

artigos científicos, e pretende demonstrar a relevância do trabalho de força muscular e de

equilíbrio na melhoria do risco de queda no idoso.

Com o avanço da idade, é normal que algumas capacidades do ser humano se percam. A

perda degenerativa de massa e da força muscular, decorrentes do processo de envelhecimento,

é designada de sarcopenia. A fraqueza dos músculos pode evoluir ao ponto de comprometer

seriamente a autonomia funcional e a qualidade de vida do indivíduo. Nesse contexto, a

realização de um trabalho de força muscular, complementado com um outro de resistência

cardiovascular, revela-se muito importante na melhoria da condição muscular, devendo

incluir a utilização de máquinas de musculação e de pesos livres e apelando à inclusão de

exercícios relacionados com as actividades do dia-a-dia.  Anomalias no ouvido, problemas

visuais, a hipotensão, entre outros influenciam negativamente o equilíbrio devendo ser

prescritos exercícios com uma redução progressiva da base de apoio, criar movimentos com

olhos abertos e fechados, conceber exercícios com mudanças de direção, etc. A melhoria do

equilíbrio e da condição muscular reflete-se na redução do risco de queda do idoso.

Em conclusão, o trabalho de equilíbrio e de força deve ser sempre incluído no programa de

treino do idoso, contribuindo para o abatimento do risco de queda no mesmo.

Palavras-chave: Envelhecimento, risco de queda, exercício.

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POSTERS

P2.2

OBESIDADE PEDIÁTRICA: IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE

FÍSICA

Adelaide Pinto, Carla Pinto, Helena Cardoso, Joel Neves, Jorge Ferreira, Vanessa De Sousa

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar,

Portugal.

A obesidade é uma doença crónica com causas genéticas, ambientais e comportamentais,

constatando-se um aumento exponencial da sua prevalência e gravidade em crianças e

adolescentes.

Suportado numa revisão bibliográfica, alicerçada essencialmente em artigos científicos, o

estudo pretende justificar a relevância da prática de atividade física no controlo da obesidade

pediátrica e apresentar estratégias de promoção da sua prática em crianças e adolescentes.

A promoção da atividade física neste segmento populacional e a de outros hábitos de saúde

revela-se essencial no controlo dos níveis de adiposidade total e central, devendo envolver a

participação de vários agentes, incluindo os profissionais de saúde, os especialistas na área

das ciências do desporto e as famílias. A redução dos níveis de adiposidade em excesso impõe

a realização de atividades físicas de intensidade moderada-vigorosa (40% a 75% da

frequência cardíaca de reserva), executada na maior parte dos dias e acumulando ao final da

semana cerca de 200 a 300 minutos de atividade, pelo menos moderada. Devem ser

privilegiadas atividades que envolvam grandes grupos musculares, podendo as mesmas ser

executadas em contexto desportivo, recreativo, familiar, escolar ou na comunidade. Este

trabalho deverá ser complementado com atividades de reforço muscular e ósseo 2 a 3x por

semana, podendo ser estruturadas ou desenvolvidas em contexto não formal. O prazer e a

competência na prática física revelam-se cruciais na continuidade da sua prática,

nomeadamente no estado adulto.

Em conclusão, a escola, a comunidade e a família revelam-se importantes agentes de

promoção da atividade física em crianças e adolescentes. A redução do excesso de massa

gorda impõe o cumprimento de determinados níveis de intensidade, frequência e duração.

Palavras-chave: Crianças, adolescentes, massa gorda, exercício.

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POSTERS

P2.3

ENVOLVIMENTO, ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE

Joana Silva, Carlos Moreira, Carlos Correia, Ricardo Coelho. Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar, Portugal.

A obesidade aumenta o risco de manifestação de várias patologias, particularmente as doenças

cardiovasculares e a diabetes mellitus. O controlo desta doença crónica incluiu a redução da

adiposidade em excesso e a manutenção do peso perdido, bem como a estabelecimento de

outras medidas de controlo associadas aos fatores de risco. A inatividade física constitui uma

causa importante para a sua manifestação e a perceção desfavorável das pessoas sobre as

condições físicas do envolvimento está acomunada ao aumento da obesidade.

O presente estudo de revisão bibliográfica, alicerçado fundamentalmente em artigos

científicos, procurou entender de que forma as condições do envolvimento podem promover a

prática de atividade física e auxiliar no controlo dos níveis de adiposidade.

O incremento dos níveis de atividade física habitual através de atividades como o caminhar e

o andar de bicicleta constitui um meio prático para melhorar a saúde e produzir benefícios em

outros setores, minimizando o uso do carro, a poluição do ambiente e o tráfego excessivo. Os

estudos documentam que a disponibilidade na comunidade de infraestruturas que estimulem a

deslocação a pé em condições de segurança e na proximidade das habitações e dos serviços

(escolas, lojas, locais de trabalho, etc.), a implantação de instalações recreativas junto das

zonas residenciais, uma adequada rede de transportes públicos, entre outros podem contribuir

de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, com implicações

favoráveis na sua composição corporal, e reduzir o ónus econômico nos orçamentos nacionais

de saúde. Uma pesquisa documenta que a redução do curso do automóvel em cerca de 1,6 km

por condutor está associada a uma redução do índice de massa corporal em cerca de 0,21

kg/m2, após 6 anos.

Em conclusão, políticas de transporte, planeamento e desenho urbano revelam-se muito

importante na promoção da atividade física e na prevenção da obesidade na comunidade.

Palavras-chave: Desenho urbano, transporte, planeamento, massa gorda.

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POSTERS

P2.4

IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE AMBIENTES PROMOTORES PARA A

PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Bruna Muniz (1), Camila Gonçalves (2), Maria Santos (2), Nayara Carbonari (1). (1) Universidade

Federal da Grande Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil, PLI/CAPES; (2) Universidade Estadual de

Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, PLI/CAPES.

A atividade física é importante em todas as fases da vida, contribuindo para a sociabilização e

para a melhoria da saúde e do bem-estar. A adoção de um estilo de vida saudável é

influenciada por vários fatores, devendo ser concebidas políticas públicas que favoreçam o

seu desenvolvimento, proporcionando uma adequada gestão de serviços e espaços

qualificados para a prática de atividade física.

Este estudo de revisão bibliográfica, suportado fundamentalmente em artigos científicos,

procura demonstrar a relevância da criação de ambientes favoráveis à promoção da atividade

física em crianças, adultos e idosos. De acordo com a pesquisa efetuada, a conceção destes

ambientes deve promover a colaboração entre vários setores (segurança e acessibilidade,

planeamento urbano, educação, saúde, etc.) e agentes públicos e privados. O aumento do

conhecimento público acerca dos benefícios da atividade física na saúde e na qualidade de

vida, o incremento da capacidade individual para ser ativo, o fomento da atividade física nos

locais onde as pessoas vivem, estudam e trabalham e as condições ambientais e

socioeconómicas, são determinantes na promoção de um estilo de vida ativo, diligenciando-se

a igualdade e a equidade no acesso à prática da atividade física para todos os cidadãos.

Em conclusão, as linhas de ação para combater o sedentarismo devem incluir fatores

individuais e outros acomunados ao microambiente (espaço da habitação, local de trabalho,

etc.) e ao macroambiente (condições relacionadas com o envolvimento e com nível

socioeconómico e cultural), convergindo para uma ação concertada de melhoria das condições

de saúde da população.

Palavras-chave: Promoção de saúde, qualidade de vida, acessibilidade.

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POSTERS

P2.5

DIABETES MELLITUS: INFLUÊNCIA DA CAMINHADA NÓRDICA NO

CONTROLO DOS NÍVEIS DE GLUCOSE PLASMÁTICA

Ana Abreu, Ana Queirós, Elisabete Justino, Ivo Mota, Rui Martins, Susana Ribeiro.

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto

Escolar, Portugal.

A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crónica que resulta da produção insuficiente de

insulina por parte do pâncreas ou da utilização ineficiente dessa hormona por parte dos

tecidos. A manutenção de um peso saudável, a restrição do consumo de alimentos ricos em

açúcar e gorduras saturadas e a prática de pelo menos 30 minutos de atividade física de

intensidade moderada, na maior parte dos dias da semana, revelam-se muito importantes no

controlo desta doença metabólica.

O presente estudo de revisão bibliográfica pretende efetuar uma caraterização dos tipos de

DM existentes (tipo 1, tipo 2 e gestacional) e abordar a relevância da prática da Caminhada

Nórdica na melhoria desta condição.

A DM do tipo 1 é causada por uma reação autoimune que afeta as células do pâncreas,

impedindo-as de produzirem insulina, ocorrendo habitualmente nas crianças e em adultos

mais novos. A DM do tipo 2 é a mais frequente e está intimamente associada ao excesso de

adiposidade, estando a DM gestacional relacionada com várias complicações clínicas na

mulher, imediatamente antes e após o parto.

A Caminhada Nórdica é um exercício de baixo impacto realizado com a ajuda de bastões,

estando documentado na literatura a sua relação com a diminuição dos níveis de glicose e de

insulina plasmática no indivíduo diabético, com implicações favoráveis na melhoria da

qualidade do sono e da composição corporal. É uma atividade adequada para todas as idades e

para pessoas com distintos níveis de aptidão física, mas quando não supervisionada pode não

proporcionar níveis de intensidade suficientes para regularizar a glucose plasmática.

Em conclusão, o exercício físico tem um papel importante no controlo dos vários tipos de

DM, sendo a Caminhada Nórdica uma adequada opção no controlo desta condição

metabólica, particularmente quando supervisionada de forma especializada.

Palavras-Chave: Glucose, exercício, caminhada.

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P2.6

ENVOLVIMENTO, ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE

Ana Rodrigues, Cláudia Ferreira, José Pereira, Luís Lopes, Mário Morais, Renner Fernandes.

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar,

Portugal.

A obesidade é definida como o excesso massa gorda, sendo nos dias de hoje considerada um

grave problema de saúde pública em vários países, afetando várias faixas etárias com

consequências adversas na qualidade de vida destas. Mediante isto, foi considerada pela

Organização Mundial de Saúde como a epidemia do século XX. Uma alimentação

desequilibrada, um estilo de vida desprovido de atividade física, bem como o avanço da

tecnologia são os principais fatores de risco que mais contribuem para o agravar da obesidade.

Como tentativa de relacionar a obesidade com a atividade física dar-se-á a conhecer quais as

influências que daí poderão advir, assim como as principais causas e consequências da

obesidade. Este trabalho tem como objetivo demonstrar como prevenir ou mesmo ajudar a

combater a obesidade na idade adulta, através da atividade física e de que forma as condições

do envolvimento podem auxiliar no controlo ponderal.

A pesquisa bibliográfica foi realizada com base na recolha de artigos científicos, tendo sido

suportada fundamentalmente em sites como Scielo, Pubmed e Google Académico, com os

seguintes termos: obesidade, atividade física, envolvimento, saúde, aptidão física e estilos de

vida.

Os resultados de vários estudos elaborados no âmbito deste tema demonstram que as

atividades domésticas e outras realizadas no quotidiano são insuficientes para o tratamento da

obesidade, sendo necessária a ampliação da sua prática em contexto desportivo e no tempo de

lazer. A caminhada ao longo de caminhos e trilhos existentes na natureza ou no espaço urbano

poderá revelar-se de grande importância no controlo da sobrecarga ponderal patológica.

Conclui-se que a realização de atividade física em envolvimentos propícios à sua prática

regular, nomeadamente em contexto natural, constituem uma importante estratégia para a

aquisição dos níveis mínimos de intensidade cardiovascular exigidos para o combate da

obesidade e de outras doenças habitualmente associadas à inatividade física.

Palavras-chave: obesidade, atividade física, envolvimento e idade adulta.

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P2.7

OBESIDADE INFANTIL: UM PARALELO ENTRE BRASIL E PORTUGAL

Ângela Botelho(1), Fábio Mendes(1), Fernanda Azevedo(2), Jhony Benevides(2), Luiz Vasconcelos(2),

Tiago Alves(1), Willian Brandão(2). (1) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura

em Educação Física e Desporto Escolar, Portugal; (2) Universidade Federal da Grande Dourados, MS,

Brasil. Bolsista da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES), Programa de Licenciatura Internacional (PLI).

A obesidade é uma doença crônica que surge habitualmente associada a complicações

cardiovasculares, respiratórias, metabólicas e outras, representando um importante problema

de saúde pública. Na população pediátrica, as mudanças corporais relacionadas à puberdade

dificultam por vezes a sua identificação e a adoção de uma alimentação inadequada e um

estilo de vida sedentário constituem causas marcantes para o seu desenvolvimento. O estudo

agora desenvolvido, suportado numa recolha bibliográfica efetivada particularmente em

revistas científicas da especialidade, pretende estabelecer uma comparação entre a realidade

da obesidade pediátrica no Brasil e em Portugal, considerando nessa análise aspetos como a

idade, o gênero e o nível socioeconômico.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para Pesquisa de Orçamento Familiar

(POF) indicam, para a faixa etária de crianças entre 5 a 9 anos, um índice de obesidade de

11,8% no género feminino e de 16,6% no masculino, sendo esses valores entre os 10 e os 19

anos de 4% e 5,9%, respetivamente. Portugal é um dos países da União Europeia com maior

número de crianças afetadas por esta epidemia, existindo 29% das crianças entre 2 e 5 anos

com excesso de peso e 12,5% com obesidade. Na faixa etária dos 6 aos 8 anos, a prevalência

do excesso de peso é de 32% e a da obesidade é de 13,9%.

Uma criança obesa possui um risco mais acentuado de vir a sofrer de vários problemas de

saúde na adolescência e no estado adulto, de entre os quais se incluem as doenças

cardiovasculares, a hipertensão, a diabetes mellitus, doenças do fígado e alguns tipos de

cancro O envolvimento da família, da escola e de outros prestadores de cuidados de saúde na

infância são determinantes na mudança de hábitos e de comportamentos nas crianças,

contribuindo eficazmente para a redução desta epidemia.

Palavras-chave: Excesso de peso, epidemia, crianças, adolescentes, prevalência.

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P2.8

FATORES DE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E EXERCÍCIO FÍSICO 

Claudio Correia, Emerson Diego, Hiury Andrade, Ruan Paixão, Wanderson Araújo.

Universidade Estadual de Montes Claros, PLI/CAPES, Brasil. 

 

A queda é definida pelo deslocamento não intencional do corpo, com desequilíbrio corporal,

mudando da posição inicial para um nível inferior, não tendo a capacidade para reverter a sua

posição em tempo útil. Os idosos são mais sensíveis à sua ocorrência devido a presença de

vários fatores de risco, entre os quais se incluem os défices de equilíbrio, de visão e de

audição, a perda de massa muscular ao nível dos membros inferiores, o comprometimento

cognitivo, entre outros.

Baseado num trabalho de recolha bibliográfica, suportado essencialmente em artigos

científicos, este estudo pretende expor e elucidar vários fatores de risco de queda em idosos,

realçando as suas consequências e divulgando quais as características que o exercício deve

reunir nesta população, no sentido de prevenir/atenuar a sua ocorrência. 

Baseado nesse estudo podemos concluir que a queda é um evento multifatorial, onde estão

envolvidos fatores de natureza intrínsecos e extrínsecos, de entre os quais destacamos as

doenças neurológicas e osteoarticulares e os fatores ligados ao ambiente a que o idoso está

exposto. Assinalamos igualmente uma série de consequências da queda como danos físicos,

lesões teciduais, ferimentos, fraturas, questões psicossociais, medo de cair, isolamento e perda

da autonomia. Ressaltamos a importância de criação de programas de reabilitação pós-queda

que melhorem a força muscular, o equilíbrio corporal e o fortalecimento osteomuscular, sendo

prescritos e orientados de forma individualizada, de acordo com as necessidades específicas

identificadas. 

Palavras chave: Queda, envelhecimento, atividade física. 

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POSTERS

P2.9

HIPERTENSÃO ARTERIAL: PREVALÊNCIA E IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE

ATIVIDADE FÍSICA

Joaquim Pereira, Filipe Garcia, Diogo Melo, Nuno Sousa, Leonel Pinto. Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar, Portugal.

A Hipertensão Arterial (HA) é caraterizada pela presença de valores elevados de pressão

arterial sistólica (≥ 140 mmHg) e/ou de pressão arterial diastólica (≥90 mmHg) ou de valores

normais mas controlados através do uso de medicação anti-hipertensiva. Ela está associada a

um risco acrescido de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e doença renal

crónica, tendo 90% dos causos uma etiologia desconhecida.

A presente investigação está suportada num trabalho de revisão da literatura e pretende

descrever a prevalência da HA no nosso país, justificando a importância da prática de

atividade física na prevenção e controlo desta condição clínica. 

O estudo PHYSA – Portuguese Hypertension and Salt Study documenta que em Portugal a

prevalência da HA é de 42,2%, constatando-se, entre 2003 e 2012, uma redução dos valores

de pressão arterial de 13/8 mmHg para 12/7 mmHg e um aumento dos indivíduos medicados

para esta condição, em cerca de 36%.

Estudos transversais têm demonstrado uma menor prevalência de hipertensão em pessoas

fisicamente ativas. Exercícios aeróbios, como caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança e

hidroginástica, com uma frequência de 3 a 5 vezes por semana, uma duração de 30 a 60

minutos por sessão e cumprindo níveis de intensidade moderada, podem reduzir os valores de

pressão arterial. O exercício cardiovascular deve ser realizado de forma contínua ou

acumulando períodos de pelo menos 10 minutos de duração e deve valorar a mobilização de

grandes grupos musculares. O seu complemento com 2 a 3 sessões semanais de um trabalho

de reforço muscular (60% a 80% de 1 repetição máxima) revela-se importante, devendo

existir um adequado controlo respiratório na execução dos movimentos.

Em conclusão, a prevalência da hipertensão em Portugal melhorou nos últimos anos,

constituindo a prática de atividade física um tratamento não farmacológico eficaz para esta

condição.

Palavras-chave – Pressão arterial, atividade física, prevenção.

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P2.10

PLANEAMENTO URBANO: IMPORTANCIA DA CRIAÇÃO DE AMBIENTES

PROMOTORES PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Alexandra Araújo (1), Diana Faria (1), Fábio Sampaio (1), Luís Sousa (1), Nelson Faria (1), Francisca

Garcia (2). (1) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e

Desporto Escolar, Portugal; (2) Universidad de Granada, Facultad de Ciencias de la Actividad Física y

el Deporte, Espanha.

A criação de ambientes promotores à prática de atividades de recreação e de lazer constitui

uma necessidade indispensável para todos os tipos de pessoas, sendo capital à manutenção da

saúde física, psíquica e social. O presente estudo pretende demonstrar os benefícios da prática

de atividade física (AF) ao ar livre, através da criação de ambientes que consigam

proporcionar a toda população condições de excelência para tal, sendo suportado na análise de

publicações desenvolvidas pela Organização Mundial de Saúde e pelo Instituto de Desporto

de Portugal (IDP).

Os resultados documentam que na Europa a criação ou a melhoria de ambientes promotores

de AF resultam num aumento de 25% do número de indivíduos que praticam exercício, no

mínimo três vezes por semana, particularmente quando os mesmos são esclarecidos sobre os

benefícios da AF na saúde e qualidade de vida. Segundo o Livro Verde da Atividade Física,

publicado pelo IDP, nas mulheres e nos homens adultos o tempo médio despendido na prática

de atividade física diária é igual ou superior ao recomendado (pelo menos 30 minutos de

atividade moderada), mas fica aquém dos níveis mínimos quando nos referimos aos idosos e

aos jovens. Assim, a promoção de tipos ativos de locomoção; a proteção do ambiente natural,

realçando a sua capacidade em atrair pessoas para a prática de AF; a possibilidade de acesso

fácil e não dispendioso a equipamentos e infraestruturas para a prática de AF; a criação de

ciclovias e de vias pedonais; entre outros fatores, são importantes ao incentivo de um estilo de

vida mais ativo em toda a população, aumento a coesão social e os níveis de produtividade.

Palavras-chave: Envolvimento, estilo de vida, saúde. 

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POSTERS

P2.11

CAMINHADA COMO CONTROLO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS

Diana Cruz, Filipe Trindade, Júlio Rodrigues, Olavo Carneiro, Roberto Pereira, Tatiana

Araújo. Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto

Escolar, Portugal.

A hipertensão arterial (HA) é um fator de risco de doença cardiovascular, constituindo no

nosso país a principal causa de morte e de incapacidade. Com uma elevada prevalência nos

indivíduos idosos, esta doença envolve a presença de alterações estruturais das artérias e do

miocárdio, associada à disfunção endotelial e dos barorecetores. Em Portugal cerca de 42,2%

da população possui HA. Com o aumento da idade há um aumento da HA, nos indivíduos

com menos de 35 anos há uma prevalência da HA de cerca de 19%, já nos indivíduos com

mais de 64 anos há um aumento significativo dessa prevalência para 78,9%.

Este estudo pretende expor os benefícios e os riscos da atividade física de caminhada em

indivíduos hipertensos idosos. Para a sua execução foi realizada uma pesquisa alargada em

artigos científicos e em alguns endereços eletrónicos relacionados com sociedades científicas

de hipertensão.

A caminhada realizada a uma intensidade moderada (40% a 59% da frequência cardíaca de

reserva), por sessões de 30 a 60 minutos cada e na maior parte dos dias da semana contribui

para a melhoria dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, sendo recomendado o seu

complemento com 2-3 sessões semanais de reforço muscular, valorizando grandes grupos

musculares e executando os movimentos com adequado controlo respiratório. Constituindo

uma atividade física de baixo impacto, a caminhada proporciona ao idoso uma maior

segurança na sua prática (fratura, quedas, entre outras), recomendando-se a realização de uma

prova de esforço quando se pretende realizar a mesma com níveis de intensidade superiores a

60% da frequência cardíaca de reserva. O controlo dos níveis de intensidade deve atender ao

tipo de medição utilizada pelo individuo.

Em conclusão, a prescrição de níveis adequados de intensidade, duração e frequência da

caminhada podem ajudar no tratamento desta condição clínica e reduzir ou mesmo eliminar a

necessidade de utilização de fármacos anti-hipertensivos.

Palavras-Chave: Envelhecimento, atividade física, cardiovascular.

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P2.12

IDOSO, RISCO DE QUEDA E ATIVIDADE FÍSICA

João Gonçalves, Nuno Pereira, Nuno Silva, Ricardo Mendes, Rui Faria, Samuel Fonseca.

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar,

Portugal.

A queda é definida pelo deslocamento não-intencional do corpo para um nível inferior em

relação a uma posição inicial, revelando uma incapacidade de correção da postura em tempo

útil. O risco de queda aumenta com a idade e tende a afetar particularmente o género

feminino. Após a sua ocorrência, o idoso tende a restringir os seus níveis de atividade física

habitual, derivado do medo de tornar a cair, da dor ou da redução dos níveis de aptidão

funcional.

Com base numa pesquisa realizada na B-online, suportada essencialmente em artigos

científicos publicados entre 2003 e 2008, foi realizado o levantamento de vários fatores

associados ao risco de queda em idosos e esclarecidas as linhas orientadoras de prescrição da

atividade física destinadas a prevenir/melhorar a sua ocorrência.

Os fatores associados ao risco de queda podem ser organizados em: INTRÍNSECOS, quando

estão relacionados com o uso de determinada medicação ou com a presença de patologias

como a vestilopatia cervical ou a vertigem posicional paroxística benigna e; EXTRÍNSECOS,

quando derivam de condições relacionadas com o ambiente (iluminação, tipo de piso, etc.),

com o tipo de calçado utilizado ou com o uso de inadequado de equipamentos auxiliares de

marcha. Programas de atividade física estruturada destinados a melhorar o equilíbrio, a

marcha, a pressão plantar e a massa e força muscular revelam-se muito importantes no idoso,

devendo ser complementados com a intervenção de outros profissionais de saúde (avaliação

da visão e da audição, apreciação do tipo de medicação utilizado pelo idoso como psicoativos,

benzodiazepinas ou antidepressivos, entre outros).

Em conclusão, os fatores de risco associados à queda são muito diversificados e tendem a

afetar de sobremaneira a população idosa. A atividade física constitui um precioso

instrumento de melhoria de alguns desses fatores.

Palavras-chave: Queda, envelhecimento, atividade física.

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P2.13

CAMINHADA E RISCO DE QUEDA EM IDOSOS

Daniel Cruz, Diogo Francisco, Fabrice Rainho, Hélder De Sousa, Pedro Bravo, Pedro Oliveira

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar,

Portugal.

O presente estudo, baseado numa recolha bibliográfica suportada em artigos científicos, teve

como objetivo a recolha de informação dirigida para a apresentação e discussão de alguns

fatores de risco de queda em idosos e para a justificação da importância da prática regular da

caminhada na sua melhoria.

De entre os fatores de risco de queda, o défice de massa muscular ao nível dos membros

inferiores, o limitado equilíbrio e a deficiente pressão plantar afiguram-se como importantes

fatores de risco para a ocorrência da queda. A sarcopenia é entendida pela perda de massa e

da função muscular associada ao processo de envelhecimento e doenças crónicas como a

osteoporose e a diabetes mellitus aparecem frequentemente associadas a esta condição. A

redução da densidade mineral óssea e a alteração da micro-arquitetura do osso são

particularmente evidentes em indivíduos com menor massa muscular apendicular, gerando

um comprometimento da marcha e do equilíbrio do idoso, particularmente quando a

sarcopenia coabita com a obesidade. Devendo ser complementada com um trabalho de força

muscular, a caminhada constitui uma excelente atividade física para preservação das

componentes da massa isenta de gordura e para a diminuição do risco cardiovascular que

habitualmente surge associado à obesidade sarcopénica. A caminhada melhora a circulação e

a atividade do coração, diminui o risco cardiovascular e metabólico e aumenta a tonicidade

muscular, constituindo uma atividade de baixo impacto e com uma reduzida complexidade.

Quando praticada ao ar livre pode constituir uma importante fonte de vitamina D no

organismo, melhorando a densidade mineral óssea e limitando a atrofia das fibras musculares.

A identificação dos fatores de risco de queda e sua prevenção/melhoria afiguram-se

importantes na beneficiação da qualidade de vida do idoso. A implementação de atividades

físicas como a caminhada, contribuem para a melhoria da massa muscular, da flexibilidade

articular e da resistência cardiovascular.

Palavras-chave: Sarcopenia, osteoporose, atividade física.

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P2.14

ENVOLVIMENTO, ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE

Ivan Monteiro(1), Jaime Barreiro(1), Júlio Fonseca(2), Maria Azevedo(1), Paulo Pereira(1), Sandra

Coelho (2). (1) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Ciências do Desporto,

Licenciatura em Ciências do Desporto, Portugal (2) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,

Licenciatura em Educação Física e Desporto Escolar, Portugal

A obesidade é cada vez mais um problema comum na sociedade, assumindo um papel critico

no bem-estar dos indivíduos. Esta condição crónica é caracterizada pela acumulação

excessiva de massa gorda, envolvendo a sua etiologia fatores genéticos e ambientais. O

presente estudo de revisão bibliográfica pretende demonstrar os benefícios da prática de

atividade física em indivíduos com sobrecarga ponderal patológica e compreender de que

forma as condições do envolvimento podem concorrer para a prevenção e melhoria desta

condição.

A prática de atividade física envolvendo grandes grupos musculares, uma frequência de pelo

menos 5 x por semana e níveis de intensidade moderada a vigorosa, por sessões de pelo

menos 30 minutos cada, revela-se essencial no controlo dos níveis de adiposidade total e

central em excesso, devendo ser complementada com pelo menos 2 sessões semanais de

reforço muscular. A aplicação destas componentes da prescrição de exercício permite reduzir

a massa gorda em excesso e abater o risco de instalação de doenças várias entre as quais se

incluem a diabetes mellitus do tipo 2, as doenças cardiovasculares, o cancro, entre outros.

Paralelamente, limita a produção de citocinas pro-inflamatórias ao nível do tecido adiposo,

minimizando a perda de massa muscular e óssea. O ambiente natural pode constituir um

importante foco de adesão a uma prática regular de atividade física nesta população, sendo

igualmente relevante a promoção de tipos ativos de locomoção e o incremento da

acessibilidade do obeso a equipamentos e infraestruturas desportivas.

Em conclusão, o controlo dos níveis de adiposidade em excesso impõe a aplicação de

orientações específicas do exercício, constituindo o envolvimento um importante incentivo à

adoção de um estilo de vida mais ativo.

Palavras-chave: Massa gorda, exercício, estilo de vida. 

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P2.15

CONTRIBUIÇÕES BIOMECÂNICAS NA SUBSTITUIÇÃO PROTÉSICA DE UM

JOELHO COM OSTEOARTRITE

Ana Pereira, Ângela Borges, Joana Taveira, Joana Durães, Miguel Sampaio. Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Engenharia Biomédica, Portugal.

A articulação do joelho tem um importante papel biomecânico no caminhar. É composta por 2

articulações - a tibiofemoral e a patelo femoral - tendo como objetivo comum permitir a

locomoção bípede de modo eficaz e económico e possibilitar a estabilidade e a adaptação da

mobilidade do corpo em diferentes terrenos. Estas articulações contribuem ainda para a

transmissão, a absorção e a redistribuição de forças produzidas durante a realização de

distintas diferentes tarefas motoras.

A dor articular é o principal sintoma da osteoartrite e consequentemente a sua redução é o

principal objetivo do tratamento da doença. A dor pode ser considerada um mecanismo de

proteção que causa alterações compensatórias no movimento, contrariando as cargas

mecânicas com potencialidade de causar lesão durante o caminhar.

A osteoartrite pode levar à substituição da articulação, sendo a tomografia computadorizada

assistida fundamental para a reconstrução detalhada da geometria da articulação do joelho. O

modelo gerado é constituído por 3 segmentos ósseos (tíbia, fémur, patela), camadas de

cartilagem articular, menisco medial e lateral e 5 ligamentos.

A substituição das superfícies articulares permite que haja um restabelecimento ao nível da

forma e do alinhamento da articulação, permitindo a sua estabilidade, mobilidade e um alívio

da dor. A substituição protésica do joelho é um ato tecnicamente complexo pois o joelho

efetua um movimento de flexão no plano segundo um arco de 155º. A biomecânica tem

contribuído para uma melhoria das próteses, uma vez que esta nos dá informações

relativamente aos centros de contato da superfície das cartilagens articulares.

Palavras-chave: Flexão, compressão, centro de contacto, articulação, menisco.  

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P2.16

ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS PELO USO DE SALTO ALTO

Ana Rita Sousa, Ivana Teixeira. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em

Engenharia Biomédica, Portugal.

Atualmente, o uso de sapatos de salto alto tem sido cada vez mais procurado no quotidiano da

mulher moderna sendo encarado como um objeto estético. O objectivo do presente estudo foi

avaliar as alterações biomecânicas pela utilização de sapatos de salto alto.

O pé é um instrumento especializado capaz de suportar e contribuir para a manutenção duma

postura corporal que permite várias formas de locomoção bípede como, por exemplo,

caminhar e correr. O aumento na altura do calcanhar provoca modificações na caminhada

como passos mais curtos e lentos, desencadeando alterações posturais com instabilidade do

pé. Com o uso de saltos altos, ocorre uma sobrecarga compressiva dos metatarsos, devido ao

deslocamento anterior do centro de gravidade, aumentando a força reactiva do apoio do ante

pé. Quanto mais alto for o salto, maior a carga compressiva nos metatarsos. O ângulo de

flexão lombar diminui significativamente com o aumento da altura do salto. Isto não só cria

uma postura mais instável por causa do aumento da altura do centro de massa corporal, mas

também cria forças compressivas adicionais na coluna vertebral, devido à alteração da lordose

lombar. O uso de saltos altos faz com que a mulher caminhe com os joelhos flexionados,

produzindo alterações osteodegenerativas.

No entanto, o uso de sapatos altos não tem apenas desvantagens. Uma das suas vantagens é

que diminui a pressão nas veias das pernas, o que provoca uma melhor circulação do sangue

impedindo que as pernas fiquem inchadas. Além disso, quando alguém utiliza salto alto com

frequência, os músculos posteriores da perna acabam por sofrer retracções então ao estar sem

salto alto esses músculos ficam numa posição de alongamento. A dor provocada por este

alongamento é amortecida pelo uso de saltos.

Palavras-chave: Alterações biomecânicas, salto alto, caminhar.

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P2.17

EVOLUÇÃO DA LOCOMOÇÃO BÍPEDE: UMA PERSPETIVA BIOMECÂNICA

Judite Silva, Mara Ferreira, Stéphanie Andrade, Susana Barroso. Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro, Licenciatura em Engenharia Biomédica, Portugal.

A locomoção bípede é uma característica importante da condição humana, resultante dum

processo filogenético, designado por bipedalismo. A análise de pegadas fósseis revelou a

existência do bipedalismo há pelo menos 3,5 milhões de anos. A singularidade, a natureza e a

evolução do bipedalismo humano são apresentadas no contexto não determinista do

equilíbrio, liberto do apoio dos membros superiores/anteriores para a locomoção, permitindo,

neste contexto, uma diversificação das várias tarefas de locomoção bípede. A ligação entre o

equilíbrio humano e o processamento da orientação geométrica explica a estreita ligação entre

o equilíbrio e a cognição espacial encontrada no córtex cerebral. Assim, as áreas corticais e o

processamento das cognições espaciais são necessárias para permitir o equilíbrio vertical. Esta

é uma razão importante para a expansão do cérebro humano em termos de tamanho no Homo

Erectus. Características do comportamento dos hominídeos Dmanisi, nomeadamente, as suas

estratégias para explorar o habitat com o uso abundante da pedra sugerem que os Dmanisi

eram caçadores ativos. Numa perspetiva biomecânica e fisiológica, o aumento das

necessidades energéticas, próprias do seu modo de locomoção bípede está associado à

inclusão de carne na dieta, proveniente da caça. Usando dados comparativos, verificou-se que

o membro posterior do Dmanisi é funcionalmente semelhante aos seres humanos modernos o

que vai de encontro à teoria da evolução humana, um dos principais temas de debate

científico.

Palavras-chave: Bipedalismo, equilíbrio, Dmanisi.

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P2.18

ABORDAGENS BIOMECÂNICAS PARA O ESTUDO DA DOENÇA DE

PARKINSON

Antero Oliveira, Fábio Araújo, Hélder Moreira, Inês Maia, Ricardo Guimarães. Universidade de

Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Engenharia Biomédica, Portugal.

A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa caracterizada pela

hipoquinesia (movimento reduzido), aquinesia (ausência de movimento), tremores, rigidez e

instabilidade postural. Iremos analisar, numa perspetiva biomecânica, como a doença de

Parkinson afeta o caminhar.

Diversos estudos realizaram uma análise biomecânica envolvendo o início do caminhar e a

sua ativação muscular e o controlo motor da estabilidade postural e do caminhar utilizando

diversos métodos como a análise de padrões de marcha, análise cinemática e plataformas de

forças para quantificar variáveis biomecânicas como o comportamento das componentes das

forças reativas do apoio.

Com o objetivo de obter uma análise mais detalhada da evolução da doença Parkinson e dos

seus efeitos, têm sido considerados diferentes estudos que incluíram pacientes em diferentes

estados da doença e sujeitos a distintos estímulos visuais e cognitivos, bem como a ação de

ciclos de medicação, como o do levodopa.

Neste contexto, existe evidência de que a doença de Parkinson provoca não só alterações

bilaterais ao levantar, mas também nos processo de equilibração que podem ser quantificadas

utilizando variáveis biomecânicas. Nomeadamente, a análise da distância entre o centro de

gravidade e o centro de pressão, pode levar à deteção/avaliação do estado da doença. A

realização de outras tarefas, tanto cognitivas como motoras, durante o caminhar e o posterior

treino, podem conduzir a melhorias significativas no desempenho biomecânico do caminhar

naqueles pacientes.

Palavras-chave: Caminhar, análise biomecânica, mobilidade, equilíbrio.

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P2.19

BIOMECÂNICA E ERGONOMIA NA UTILIZAÇÃO DE COMPUTADORES

Alexandra Pinto, Ana Baptista; Marta Martins, Rita Batista, Sílvia Carvalho.

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Mestrado em Engenharia de Reabilitação e

Acessibilidade Humanas, Portugal.

A utilização dos computadores provoca em grande parte dos casos, perturbações posturais e

lesões músculo-esqueléticas, detetadas a longo prazo. Neste contexto, considerou-se com

objetivo do trabalho uma breve revisão bibliográfica sobre alguns contributos da ergonomia

para a análise e avaliação dos principais problemas posturais provocados pelo uso contínuo do

computador.

A síndrome do túnel do carpo é conhecida como um dos principais distúrbios, provocado pela

digitação excessiva. Porém, verificou-se que após treino adequado com teclados ergonómicos

a força aplicada reduz de forma significativa. Quanto ao monitor, a sua colocação tem uma

grande influência na capacidade de trabalho de forma eficaz e sem lesões para os utilizadores.

Apesar da utilização do rato provocar alguns distúrbios músculo-esqueléticos, o número de

horas de utilização não é apontado como a principal causa das perturbações. A idade, o sexo,

a abdução e flexão do braço são fatores que aumentam o risco de lesões deste tipo. Em

relação ao pescoço, é necessário ter-se em atenção a distância ao monitor, a altura e também a

inclinação do mesmo.

O desenvolvimento de produtos ergonómicos pode contribuir significativamente para a

melhoria da postura e consequentemente da qualidade de vida dos utilizadores. Estudos

futuros deverão contribuir para encontrar soluções alternativas que visarão minimizar as

lesões causadas por este tipo de equipamentos.

Palavras-chave: Hardware, perturbações, lesões músculo-esqueléticas, postura.

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POSTERS

P2.20

BIOMECÂNICA DO CAMINHAR EM IDOSOS

Cláudia Ribeiro, Daniel Pereira, João Martins, Pedro Santos, Rui Pereira, Sara Abraão.

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Mestrado em Engenharia de Reabilitação e

Acessibilidade Humanas.

Com o envelhecimento, os indivíduos tendem a diminuir a velocidade do caminhar e

consequentemente o tamanho da passada, incrementando a base de suporte e o tempo de

permanência na fase de duplo apoio, como estratégia para ganhar estabilidade.

O sedentarismo pode ser responsável por um crescente estado de limitação da saúde do idoso

que afeta diretamente o equilíbrio, a mobilidade e o caminhar. A promoção de um envelhecer

saudável, acompanhado de acrescidas possibilidades de satisfação pessoal e interação social,

demonstram a eficácia e as vantagens da prática de exercício físico.

Nos idosos, o padrão de caminhar do homem e da mulher são distintos, não só pelos declínios

biomecânicos relativos à idade, como também pelas suas características anatomofisiológicas

especificas do género. No presente estudo, pretende-se observar de que modo a influência do

género e da atividade física, relativamente à terceira idade, podem evidenciar diferentes

alterações quanto à postura e ao ciclo do caminhar.

Embora ocorram alterações no caminhar com o envelhecimento, estas são menores nos idosos

sem histórico de quedas e praticantes de exercício físico. Na comparação dos valores das

variáveis dinâmicas e espaços temporais entre géneros, os homens apresentam maiores

valores para as variáveis PPF (primeiro pico de força) SPF (segundo pico de força) CP

(comprimento do passo) TDA (tempo de duplo apoio) e TAS (tempo de apoio simples), e as

mulheres na FSM (força do suporte médio), TAP (taxa de aceitação de peso) e a CA

(cadência). Os idosos do género masculino apresentam maiores valores nas variáveis que

dependem da força e da amplitude, estando este facto associado às características de

locomoção dependentes dos aspetos antropométricos. As idosas tendem a adotar um ciclo de

caminhar com fase de duplo apoio reduzida, como forma de compensação para o menor

comprimento dos membros inferiores.

Palavras-chave: Envelhecimento, caminhar, biomecânica, idosos.

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P2.21

INFLUÊNCIA DA OBESIDADE NO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO: UMA

PERSPETIVA BIOMECÂNICA.

Bárbara Necho, Cátia Pereira, Cristiana Carvalho, Tiago Teixeira. Universidade de Trás-os-

Montes e Alto Douro, Mestrado em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas, Portugal.

Caminhar é a forma de exercício mais recomendada para o tratamento da obesidade. Contudo,

esta tarefa motora, tem inerente à sua execução certas características biomecânicas que

deverão ser observadas na análise da relação da obesidade com a patologia músculo-

esquelética, particularmente na osteoartrite do joelho.

As crianças e os adultos obesos revelam uma reduzida velocidade no caminhar, passos mais

largos e grandes cargas em todas as articulações dos membros inferiores, traduzindo-se no

aumento do risco de lesão do sistema músculo-esquelético.

Os adultos obesos, em relação aos adultos de peso normal, expõem maiores forças de reação

do solo (GRF) absolutas durante o caminhar a uma velocidade natural. Esta situação inverte-

se para velocidades reduzidas.

A probabilidade de ocorrer obesidade no estado adulto está influenciada pela presença de

obesidade durante a infância devido a causas genéticas. Também as crianças com peso normal

podem vir a tornar-se adultos obesos mediante a adoção de um estilo de vida sedentário.

Na obesidade infantil, as consequências sobre a estrutura músculo-esquelética não foram

estabelecidas, existindo a necessidade de determinar as consequências desta sobre a estrutura

músculo-esquelética e a função.

Uma melhor compreensão das implicações da obesidade infantil no desenvolvimento e função

do sistema músculo-esquelético seria um auxiliar precioso na prestação de um apoio mais

significativo na prevenção, tratamento e gestão das consequências osteomusculares derivadas

da obesidade.

Palavras-chave: Locomoção, massa muscular, desenvolvimento motor.

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P2.22

SERPENTINITOS, ASBESTOS E TALCOS – RECURSOS MINERAIS EXÓTICOS

EM TRÁS-OS-MONTES E RAROS EM PORTUGAL

Jéssica Martins(1), Catarina Valadares(1), Elisa Gomes (2), Rui Teixeira (2). (1) Universidade de Trás-

os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Biologia e Geologia, (2) Universidade de Trás-os-Montes e

Alto Douro, Dep. de Geologia, Centro de Geociências da Universidade de Coimbra, Portugal.

Nem todos os tesouros existentes em Portugal foram fruto do Homem, existem igualmente ou

até mais fascinantes, tesouros criados pela Natureza. O mundo das rochas e minerais tem

despertado a curiosidade do Homem já desde os primórdios até à atualidade. Os serpentinitos,

asbestos e talco na região de Trás-os-Montes, associados aos maciços de Bragança e Morais

não tendo uma grande importância económica na nossa sociedade, porque são muito raros,

têm associados interessantes minerais metálicos com platina, cobre, cobalto, níquel e crómio.

As antigas minas de cromite de Vila Boa de Ouzilhão, são únicas no país. O serpentinito

explorado na pedreira de Donai têm sido utilizado como rocha ornamental (Verde Donai), o

talco que ocorre em esteatitos e talcoxistos nas Minas de Vale da Porca, Mourisqueiro, Soeira

e Sete Fontes é utilizado para diversos fins. Porém não é de primeira qualidade, devido à

contaminação por clorite, óxidos de ferro e cromite. Este grupo de rochas/minerais é

fundamentalmente originado por processos de metamorfismo de baixo grau ou alteração

hidrotermal de rochas ultramáficas (muito ricas em Mg e Fe), sendo a serpentina e o talco

minerais secundários que resultam da alteração sobretudo da olivina, muito abundante em

rochas máficas e ultramáficas. Localmente, em zonas de cisalhamento e falhas que cortam as

rochas serpentíniticas e esteatíticas há pequenos filonetes de asbestos anfibólicos, os quais

podem se indevidamente utilizados, estar associados a doenças respiratórias, como a

asbestose, o mesotelioma, o cancro pulmonar e intestinal.

As condições tectónicas que permitiram a ocorrência na crosta terrestre destes georecursos

raros torna estes locais interessantes com elevado valor científico e didáctico, devendo ser

divulgados, preservados e valorizados do ponto de vista geoturístico e económico e encarados

como um factor de desenvolvimento para a região, bem como locais privilegiados para o

desenvolvimento de actividades lectivas práticas no ensino universitário e mesmo secundário.

Palavras- chave: Rocha ornamental, saúde, doenças respiratórias.

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P2.23

XISTOS E QUARTZITOS TRANSMONTANOS - UMA MARCA NA PAISAGEM E

UM RECURSO ENDÓGENO COM POTENCIAL ECONÓMICO

Alberto Silva(1), Catarina Martins(1), Jorge Almeida(1), Elisa Gomes(2), Rui Teixeira(2). (1)

Licenciatura em Biologia e Geologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; (2) Departamento

de Geologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real e Centro de Geociências,

Universidade de Coimbra.

Os xistos do Nordeste de Portugal são explorados em várias pedreiras nomeadamente na zona

de Pardelhas, Eucísia, Poio, Guadramil, etc. Os xistos são rochas com propriedades físicas

como: a impermeabilidade, incombustibilidade, durabilidade, flexibilidade, resistência

mecânica, capacidade isolante, inalterabilidade de cor, textura e composição, que os tornam

com grande interesse para a região. Por isso, é um material de construção muito utilizado em

habitações, muros, pontes. O uso destas rochas pelo Homem foi determinante na consideração

do Douro como Património Mundial, podendo na caracterização da região do dossier de

candidatura ler-se “A principal mancha de vinha surge estruturada em socalcos, construídos

nos declives íngremes da montanha xistosa, o que tornou necessário, para a sua plantação,

fabricar solo, ou seja, partir literalmente o xisto em pedacinhos”. Os xistos têm também

grande interesse na arquitectura rural tradicional e na identidade do território com muros e

construções de xisto e telhados de ardósia. A divulgação do xisto, junto de projetistas e

arquitetos, pode levar à redescoberta de um recurso geológico regional abundante e à

possibilidade de gerar valor acrescentado numa região economicamente desfavorecida, com

benefícios ambientais sobre outros materiais. Assim, como os xistos, alguns quartzitos

também são utilizados como materiais de construção, desde que tenham alternância com

bandas micáceas e são sobretudo explorados na Serra da Garraia (Murça). Esta rocha resulta

do metamorfismo de arenitos siliciosos, sendo constituída quase na totalidade por quartzo

recristalizado e micas, o que lhe confere uma grande dureza. Assim, estas rochas são muito

resistentes à erosão constituindo uma marca na paisagem que gera relevos residuais que

caracterizam morfologicamente a parte oriental de Trás-os-Montes, onde desenham

dobramentos notáveis determinados pela orogenia hercínica e formam serras como o Marão,

Reboredo, Mogadouro, Penedo Durão e outros miradouros muito emblemáticos.

Palavras-chave: Trás-os-Montes, inalterabilidade, construção, cristas quartzíticas.

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POSTERS

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(META)CALCÁRIOS E MÁRMORES – UM RECURSO GEOLÓGICO ENDÓGENO

COM POTENCIAL ECONÓMICO E TURÍSTICO

Flávia Mota (1), Cláudio Pacheco (1), Elisa Gomes (2), Rui Teixeira (2)

(1) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Licenciatura em Biologia e Geologia (2)

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Geologia, Centro de Geociências da

Universidade de Coimbra, Portugal.

As serras do Marão e do Alvão, constituídas respectivamente por xistos e granitos,

encontram-se separadas a sul pelo vale do Sordo e a norte pelo vale de Pardelhas. No vale de

Pardelhas existem jazigos de metacalcários e mármore negros de Campanhó. Este calcário

possui uma grande percentagem em argila e matéria orgânica que lhe confere a cor escura.

Neste local é possível observar as grutas de Campanhó. Uma das grutas foi aberta pelo

Homem para a exploração de calcário e outra, de origem natural onde se pode observar as

estalactites e estalagmites, mas que não se encontra ainda devidamente estudada.

Nas aldeias de Dine, Cova de Lua, em pleno Parque Natural de Montesinho, e noutros locais

do distrito de Bragança como Santo Adrião (Vimioso), S. Pedro da Silva, Porrais, etc. existem

diversas lentículas de metacalcários. Em Dine, aflora na encosta do morro em que se ergueu a

igreja paroquial, calcário dolomítico. Esta rocha clara alterna com bandas xistentas e escuras

de filitos. Aqui é possível visitar os fornos de cal que terão atingido a máxima utilização na

década de 1960 e a Lorga de Dine, uma gruta calcária com longa ocupação humana no

período calcolítico e a idade do bronze.

Em diversos locais estas rochas formam utilizadas desde a pré-história e exploradas para cal e,

actualmente, constituem habitats com abrigos cavernícolas, muito especiais para algumas

espécies raras de morcegos, associando-se-lhe também uma vegetação casmofítica típica.

Assim, os afloramentos destas rochas, nomeadamente as grutas, têm grande interesse para o

ambiente e o geoturismo dado o forte suporte da biodiversidade.

Palavras- chave: Trás-os-Montes, Campanhó, mármores, Dine, morcegos

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