Upload
api-3726545
View
739
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Situação fisiopatológica em que uma alteração da função Situação fisiopatológica em que uma alteração da função
cardíaca é responsável pela falência do coração em cardíaca é responsável pela falência do coração em
bombear sangue na quantidade correspondente às bombear sangue na quantidade correspondente às
necessidades dos tecidos, ou só o consegue fazer à custa necessidades dos tecidos, ou só o consegue fazer à custa
de uma pressão de enchimento anormalmente elevada.de uma pressão de enchimento anormalmente elevada.
Sindrome clínicoSindrome clínico que pode resultar de uma alteração que pode resultar de uma alteração
estrutural e/ou funcional do coração, e que condiciona estrutural e/ou funcional do coração, e que condiciona
uma perturbação importante do preenchimento e/ou uma perturbação importante do preenchimento e/ou
ejecção ventricular.ejecção ventricular.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Epidemiology of Heart Failure in the United States
• 4.79 million patients1; estimated 10 million in 20372
• Incidence: about 550,000 new cases each year1
• Prevalence is 2% in persons aged 40 to 59 years, progressively increasing to 10% for those aged 70 years and older3
• Sudden cardiac death is 6 to 9 times higher in the heart failure population1
1991 2001 2037
3.5
4.8
10.0
0
2
4
6
8
10
Pat
ien
ts i
n U
S (
mil
lio
ns)
Year
1. American Heart Association. 2002 Heart and Stroke Statistical Update. 2001.2. Croft JB et al. J Am Geriatr Soc. 1997;45:270–275.3. National Heart, Lung, and Blood Institute. Congestive Heart Failure Data Fact Sheet. Available at:
http://www.nhlbi.nih.gov/health/public/heart/other/CHF.htm.
• Cerca de 250,000 mortes / ano1
• Mortalidade 3 vezes superior à determinada pelo carcinoma da mama e próstata combinados2
• Cerca de 850,000 hospitalizações / ano1
• Diagnóstico de alta mais
frequente acima dos 65 anos• Incidência está a aumentar1
1. American Heart Association; 1997 Heart and Stroke Statistical Update2. American Cancer Society; Estimated New Cancer Cases and Deaths by Sex for All Site, United States, 1996
Insuficiência Cardíaca(incidência nos EUA)
1991 2001 2037
3.54.8
10.0
0
2
4
6
8
10
Do
en
tes
no
s E
UA
(m
ilhõ
es)
(mill
ion
s)
Prevalência(Framingham)
0
5
10
15
50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89
Idade (anos)Idade (anos)
%
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• ““The epidemic of the millennium”The epidemic of the millennium”
– População está a envelhecer
– Morbilidade cardiovascular + tardia
– Melhor prognóstico de outras doenças
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
– Crónica
– Aguda:• Alteração da função cardíaca início rápido de sinais e
sintomas de IC.
• Situação grave, muitas vezes fatal, exige tratamento urgente.
• Disfunção sistólica ou diastólica, perturbações graves do ritmo
cardíaco ou das condições de carga (preload ou afterload).
• Pode ser a 1ª manifestação de doença cardíaca ou, mais
frequente/, constituir uma descompensação aguda de uma
Insuficiência Cardíaca Crónica
INSUFICIÊNCIA CARDÍACAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA
1. ICA (exclui choque cardiogénico, EAP ou crise hipertensiva).
• de novo• “agudização” de uma IC crónica (70% dos casos)
2. Edema Agudo do Pulmão (EAP): dispneia súbita, grave, Sat.O2<90% (a respirar ar
ambiente).
3. Choque Cardiogénico: hipóxia celular secundária a doença cardíaca estrutural, na presença
de um preenchimento vascular adequado.
4. ICA hipertensiva: IC com valores anormalmente elevados da pressão arterial e uma FVE
sistólica relativamente bem preservada.
5. ICA de “alto débito”: FC elevada (arritmias, tireotoxicose, iatrogénico), com
extremidades quentes, congestão pulmonar e, por vezes, hipotensão.
6. IC “direita” (mais frequentemente associada e IC “esquerda”)
Classificação da Insuf. Cardíaca AgudaEuropean Society of Cardiology 2005
Insuficiência Cardíaca
“Esquerda” “Direita”
Disfunção diastólicaCMP hipertrófica
Disfunção sistólicaCMP dilatada
Insuficiência Cardíaca
Causas mais frequentes de Insuficiência Cardíaca
O “ciclo vicioso” da Insuficiência Cardíaca
Função Ventricular Esquerda
Débito Cardíaco
Mecanismos de compensação- actividade simpatico-adrenérgica- actividade do SRAA
Vasoconstrição excessiva retenção Na+ e água
impedância
Heart Failure Pathophysiology
Myocardial Injury Fall in LV Performance
Activation of RAAS, SNS, ET,and Others
Myocardial ToxicityPeripheral VasoconstrictionHemodynamic Alterations
Remodeling andProgressive
Worsening ofLV Function Heart Failure SymptomsMorbidity and Mortality
Shah M et al. Rev Cardiovasc Med. 2001;2(suppl 2):S2–S6.
Heart Failure Pathophysiology
Myocardial Injury Fall in LV Performance
Activation of RAAS, SNS, ET,and Others
Myocardial ToxicityPeripheral VasoconstrictionHemodynamic Alterations
Remodeling andProgressive
Worsening ofLV Function Heart Failure SymptomsMorbidity and Mortality
ANPBNP
Shah M et al. Rev Cardiovasc Med. 2001;2(suppl 2):S2–S6.
Mecanismos de compensaçãona Insuficiência Cardíaca
1. Mecanismo de Frank-Starling
2. Alterações neuro-hormonais
3. Hipertrofia ventricular e remodelagem
1. Mecanismo de Frank-Starling
2. Alterações neuro-hormonais
a) Sistema Nervoso Simpático e catecolaminas circulantes
b) Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
c) Vasopressina-Arginina (hormona anti-diurética)
d) Peptideos natriuréticos
e) Outros (endotelina, citoquinas, outros)
HORMONE ACTIVATION IN HEART DISEASE
2. Alterações neuro-hormonaisa) Sistema Nervoso Simpático e catecolaminas circulantes
actividade simpatico-adrenérgica ( e parassimpático )
FC
inotropismo
Vasoconstrição periférica por estimulação dos receptores -adrenérgicos (redistribuição do fluxo para os orgãos centrais)
A longo prazo:- vasoconstricão (inicialmente benéfica) afterload- do nº de receptores cardíacos, e da sensibilidade desses receptores à acção das catecolaminas (downregulation)
2. Alterações neuro-hormonaisa) Sistema Nervoso Simpático e catecolaminas circulantes
2. Alterações neuro-hormonaisb) Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
2. Alterações neuro-hormonaisb) Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Principais estímulos para a produção de renina:
1. pressão perfusão ao nível da artéria renal (secundária a baixo débito cardíaco).
2. Alterações hemodinâmicas intra-renais que determinam Na+ ao nível da macula densa.
3. Estimulação directa dos receptores 2-adrenérgicos das células justaglomerulares.
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Angiotensinogénio
Vias não-ECA(ex. quimase)
Vasoconstrição Crescimento celular Retenção Na/H2O Activação SNS
renina Angiotensina I
Angiotensina II
Tosse,AngioedemaBeneficíos ?
BradicininaFragmentos
inactivos
Vasodilatação Antiproliferação
(cininas)
Aldosterona AT2
AT1
ECA
Acção da Angiotensina II (AII) ao nível dos receptores
( Passível de bloqueio farmacológico: ARA II )
ATAT22ATAT11
VasoconstriçãoVasoconstriçãoProdução de AldosteronaProdução de Aldosterona stress oxidativostress oxidativoLibertação de vasopressinaLibertação de vasopressinaActivação do SNSActivação do SNSInibe a libertação de renina Inibe a libertação de renina Reabsorção renal NaReabsorção renal Na++ & H & H22OO
Proliferação e crescimento celularProliferação e crescimento celularHipertrofia CVHipertrofia CV expressão PAI-1 expressão PAI-1
VasodilataçãoVasodilataçãoInibe HypertrofiaInibe HypertrofiaAntiproliferaçãoAntiproliferaçãoApoptoseApoptoseAntidiurese / antinatriureseAntidiurese / antinatriuresePromove libertação de reninaPromove libertação de reninaProdução de BradicininaProdução de BradicininaLibertação de NOLibertação de NO
Siragy H. Am J Cardiol. 1999;84:3S-8S.
TFG Proteinuria Libertação AldosteronaGlomeruloesclerose
Angiotensina II papel central na lesão em orgãos-alvo
Adaptado de: Willenheimer R et al Eur Heart J 1999; 20(14): 9971008; Dahlöf B J Hum Hypertens 1995; 9(suppl 5): S37S44; Daugherty A et al J Clin Invest 2000; 105(11): 16051612; Fyhrquist F et al J Hum Hypertens 1995; 9(suppl 5): S19S24; Booz GW, Baker KM Heart Fail Rev 1998; 3: 125130; Beers MH, Berkow R, eds. The Merck Manual of Diagnosis and Therapy. 17th ed. Whitehouse Station, NJ: Merck Research Laboratories 1999: 16821704; Anderson S Exp Nephrol 1996; 4(suppl 1): 3440; Fogo AB Am J Kidney Dis 2000; 35(2): 179188.
A II AT1 receptor
Aterosclerose*VasoconstriçãoHipertrofia VascularDisfunção Endotelial
Hipertrofia VEFibroseRemodelagemApoptose
AVC
DEATH
* dados pré-clínicosAVC = Acidente Vascular Cerebral; VE = Ventriculo Esq.; EAM = Enfarte Agudo do Miocárdio; TFG = Taxa Filtração Glomerular
Hipertensão
Insuf. CardíacaEAM
Insuf. Renal
Sistema Renina-Angiotensina-AldosteronaPossibilidades de bloqueio farmacológico
Angiotensinogénio
Vias não-ECA(ex. quimase)
Vasoconstrição Crescimento celular Retenção Na/H2O Activação SNS
renina Angiotensina I
Angiotensina II
Tosse,AngioedemaBeneficíos ?
BradicininaFragmentos
inactivos
Vasodilatação Antiproliferação
(cininas)
Aldosterona AT2
AT1
ECA
i ECA
Inib. renina
ARA II
2. Alterações neuro-hormonaisc) Sistema Arginina-Vasopressina (Horm. Anti-Diurética)
Hipófise posterior
Débito Cardíaco
• Barorreceptores arteriais e AE• Angiotensina II
HADReabsorção H2Ono nefrónio distal
Volumeintravascular
Sinais e sintomascongestivos
2. Alterações neuro-hormonaisd) Peptídeos natriuréticos
Peptídeos natriuréticos:
• tipo A (ANP)• B (BNP)• C (CNP)• D (DNP)• ...• nesiritide (h-NP, recombinante)
ANP BNP
• Vasodilatação• eliminação renal de Na+
Libertação de peptídeos natriuréticos induzida pelo tensão / distensão das cavidades cardíacas
2. Alterações neuro-hormonaisd) Peptídeos natriuréticos
Efeito “benéfico”: diurético / vasodilatador
ANP
2. Alterações neuro-hormonaisd) Peptídeos natriuréticos
BNP
• inibe tranporte de Na+ no tubo colector • vasodilatação (arterial e venosa)• inibe sistema RAA
- secreção de renina- secreção de aldosterona
• efeito parassimpaticomimético• efeito anti-mitogénico
Efeito “benéfico”: diurético / vasodilatador
BNP study
Valor diagnóstico do BNP na IC
Valor prognóstico do BNP na IC
Val-HeFT study
2. Alterações neuro-hormonaise) Endotelina
3. Remodelagem
coração
Alteração da formavasos
Remodelagem
Critérios essenciais sintomas ou sinais típicos de Insuficiência Cardíaca (em repouso ou esforço).
evidência objectiva de disfunção cardíaca (em repouso)
Confirmação (quando existam dúvidas segundo os critérios anteriores)
boa resposta clínica ao tratamento da insuficiência cardíaca.
Insuficiência Cardíaca
DiagnósticoDiagnóstico(European Society of Cardiology)(European Society of Cardiology)
Insuficiência Cardíaca
• Dispneia - esforço- dispneia parox. nocturna- ortopneia- repouso
• Fadiga• peso (edemas)• Noctúria• outros
• Hipersudorese• Taquicardia, taquipneia• Edema pulmonar• P2 intenso• Ritmos galope (S3, S4)• Turgescência jugular• Hepatomegalia• Edemas• outros
SintomasSintomas Sinais físicosSinais físicos
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca
“Esquerda” “Direita”
Insuficiência Cardíaca
Classificação funcionalClassificação funcional(New York Heart Association)(New York Heart Association)
Classe I sem limitação; a actividade física habitual não causa fadiga, dispneia ou palpitações inapropriadas.
Classe II limitação moderada da actividade física; assintomático em repouso, mas a actividade física habitual (esforços moderados, por exemplo subir escadas), causa sintomas.
Classe III limitação importante da actividade física; assintomático em repouso, mas esforços mais ligeiros, inferiores aos da actividade física habitual, provocam dispneia, fadiga ou palpitações.
Classe IV limitação grave da actividade fisica; sintomas mesmo em repouso, e aumentam de intensidade com qualquer grau de esforço.
A doentes com risco de desenvolverem IC, mas ainda sem doença cardíaca estrutural (ex.: angina de peito, hipertensão, história familiar, diabetes mellitus).
B doentes com doença cardíaca estrutural, com disfunção ventricular, mas sem sintomas actuais ou pregressos.
C doentes com sintomas (actuais ou prévios) de IC e doença cardíaca estrutural.
D doença cardíaca estrutural e manifestações clínicas graves apesar de terapêutica farmacológica, que justificam por vezes atitudes terapêuticas mais especializadas (ex.: transplantação).
Insuficiência Cardíaca
Estadios evolutivosEstadios evolutivos(American College of Cardiology / American Heart Association)(American College of Cardiology / American Heart Association)
Factores riscoDiabetes, hipertensão
DoençaVascular
Doença orgânicaEAM, AVC
Remodelagempatológica
Disfunção orgânica(ICC, IRC)
Disfunção orgânica terminal
Morte
Evolução da Doença Cardiovascular
Adaptado de: Dzau V, Braunwald E. Am Heart J. 1991;121:1244-1263.
DisfunçãoVascular
Stress Oxidativo /Stress Oxidativo /
/ Disfunção endotelial/ Disfunção endotelialLesão de orgãos-alvoLesão de orgãos-alvo
Análises Hemograma, função renal e electrólitos, função hepática e estudo
da coagulação, glicemia, lipídeos, hormonas tiroideias, sumária de urina.
Níveis plasmáticos de fármacos (ex: digoxina)
Gasometria
BNP (ou NT-proBNP)
ECG (um ECG normal práticamente exclui disfunção sistólica do VE)
Rx torax (PA e perfil esq.)
Ecocardiograma
Outros exames (Cintigrafia de Perfusão, Angiocardiografia, Holter, Angio-TAC, RMN).
Insuficiência Cardíaca
Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial
Redistribuição vascular
Edema intersticial
Edema alveolar
Identificação e correcção da causa da Insuf. Cardíaca Identificação e tratamento do factor precipitante dos sintomas.
Tratamento do Sindrome Insuf. Cardíaca- tratamento dos sinais e sintomas de congestão pulmonar
e sistémica (restrição Na+ e diuréticos) - aumento do débito cardíaco (vasodilatadores e inotrópicos +)
Controle da resposta neurohormonal (evitar agravamento progressivo da disfunção ventricular).
Insuficiência Cardíaca
Objectivos do tratamentoObjectivos do tratamento
Objectivos do tratamento
melhorar os sintomas (qualidade de vida)
alterar o prognóstico (melhorar a sobrevivência)
Insuficiência Cardíaca
Tratamento
Actividade física Alterações dietéticas (sobretudo Na+, K+) Fármacos
Outros (IABP, VAD, Pacing)
Insuficiência Cardíaca
• Diuréticos (furosemida, atg. aldosterona)• Vasodilatadores (iECA’s ARA II, nitratos, nesiritide)• Inotrópicos + (digitálicos, aminas simpaticomiméticas, levosimendan)• Bloqueadores- adrenérgicos• Outros (hipocoagulação, etc.)
PlaceboPlacebo
EnalaprilEnalapril
1212111110109988776655
Probability
of
Death
Probability
of
Death
MonthsMonths
0.10.1
0.80.8
00
0.20.2
0.30.3
0.70.7
0.40.4
0.50.5
0.60.6p< 0.001p< 0.001
p< 0.002p< 0.002
CONSENSUSN Engl J Med 1987;316:1429CONSENSUSN Engl J Med 1987;316:1429
4433221100
ACE-iACE-i
Sistema Renina-Angiotensina-AldosteronaPossibilidades de bloqueio farmacológico
Angiotensinogénio
Vias não-ECA(ex. quimase)
Vasoconstrição Crescimento celular Retenção Na/H2O Activação SNS
renina Angiotensina I
Angiotensina II
Tosse,AngioedemaBeneficíos ?
BradicininaFragmentos
inactivos
Vasodilatação Antiproliferação
(cininas)
Aldosterona AT2
AT1
ECA
i ECA
Inib. renina
ARA II
US Carvedilol HFUS Carvedilol HFNEJM 1996; 334: 1349-55NEJM 1996; 334: 1349-55
CarvedilolCarvedilol(n=696)(n=696)
PlaceboPlacebo(n=398)(n=398)
Risk reduction = 65%Risk reduction = 65%
pp<0.001<0.001
00 5050 100100 150150 200200 250250 300300 350350 400400
1.0
0.9
0.8
0.7
0.60.6
ß-Adrenergic Blockersß-Adrenergic Blockers
0.70.7
0.80.8
0.90.9
1.01.0
Survival %Survival %
DaysDays
I-II HFI-II HF
Aldactone
Placebo
SurvivalSurvival
1.0
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0 6 12 18 24 30 36
months
p < 0.0001
Annual MortalityAldactone 18%; Placebo 23%
N = 1663N = 1663NYHA III-IVNYHA III-IV
Mean follow-up 2 yMean follow-up 2 y
RALESRALESNEJM 1999;341:709NEJM 1999;341:709
SpironolactoneSpironolactone
5050
4040
3030
2020
1010
00
Placebon=3403
Placebon=3403
Digoxinn=3397
Digoxinn=3397
484800 1212 2424 3636
Mortality%Mortality%
DIG
N Engl J Med 1997;336:525
DIG
N Engl J Med 1997;336:525 MonthsMonths
p = 0.8p = 0.8
DigitalisDigitalis
N=6800
NYHA II-III
N=6800
NYHA II-III
Insuf. Cardíaca Aguda
Causa
Quadrohemodinâmico
Factorprecipitante
Aumento das necessidades metabólicas• Febre• Infecção• Anemia• Taquicardia• Hipertiroidismo• Gravidez
Aumento do volume circulatório( preload)
• Excesso Na+ na dieta• Excesso líquidos • Insuficiência renal
Factores que podem precipitar uma descompensação da Factores que podem precipitar uma descompensação da Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
(com aparecimento ou agravamento dos sintomas)(com aparecimento ou agravamento dos sintomas)
Condições que aumentam o afterload• Hipertensão não controlada• Tromboembolismo Pulmonar
( afterload VD)
Condições que alteram a contractilidade• Fármacos inotrópicos negativos• Enfarte ou isquemia do miocárdio• Ingestão etanol
Falta de aderência do doente ao tratamento da Insuficiência Cardíaca
Frequência Cardíaca excessivamente baixa
Tratamento
Insuf.Cardíaca Aguda Insuf.Cardíaca Crónica
Inotrópicos +
Diuréticos
Bloq.-beta
Atg. SRAA
Nitratos
++
+ (EV)
- ++
++
+
Em conclusão:
1
Insuficiência Cardíaca: débito cardíaco insuficiente para
suprir as necessidades metabólicas do organismo, ou só à
custa de pressões de enchimento anormalmente
elevadas.
1. Disfunção sistólica
2. Disfunção diastólica
Insuficiência Cardíaca
Em conclusão:
2
Mecanismos de compensação:
mecanismo Frank-Starling
sistemas neurohormonais
remodelagem
Todavia, muitos destes mecanismos de compensação tornam-se
mal-adaptativos, e acabam por contribuir para uma deterioração
progressiva da função ventricular.
Insuficiência Cardíaca
Em conclusão:
3
Os sintomas de Insuficiência Cardíaca podem ser
precipitados ou exacerbados por condições que
aumentam as necessidades metabólicas, aumentam o
volume circulatório, aumentam o afterload ou diminuem a
contractilidade.
Insuficiência Cardíaca
Em conclusão:
4
O tratamento da Insuficiência Cardíaca visa identificar e
corrigir a causa do sindrome, eliminar os factores
precipitantes e controlar a resposta neuro-hormonal.
Com o objectivo final de:
1. alterar o prognóstico (prolongar a sobrevivência)
2. melhorar os sintomas.
Insuficiência Cardíaca