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- EXP DI AO CaE j 8 I ; !!l o 125 de JUNHO a 2 de JU LH O!

i · TERCEIRA 1994 A zona castei .... a do Arquipehgo dos Acores e, sem duv ;da. uma verdadeira fronte i ('d entre 0 mundo terrestre e ma rinho

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-EXP DI AO ~ ~~ CaE j ~

8

I ~

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~ i ~==============~

125 de JUNHO a 2 de JULHO

I~au

TERCEIRA 1994

Ilha hi s tOrica e pas tol

Navegado re s geografos e viajantes chama ram-lhe primeiro ilha de Jesus Cristo depois Jesus Crlsto da Tereeira e finalmente Terceira

Descoberta como as outra s ilhas do Arquipelago d partir de 1427 comecou a se r coloni zada depois de Santa Mar ia t constituida por tre s grande s macicos vulcan i cos interl igados e cujas vertentes descem SIJltlveme nte de um inte ri or despovoado e ag reste pa ra uma costa abundante em en seadas e reentrancias

o macico da Se rra do Cume e a Ca lde ira dos Ci nco Picos - 0 rna is antigo o mais amplo e hoje semi desmante lado (6700m de diametrol 0 mac ico da Se rra do Mo irdo e a Ca ldei ra de Guilhe rme Mon i z 0 macico da Se rra de Sa nta Ba rba ra - 0 mais recente e de recorte mais vigoroso por isso 0 mais alto da llha (i023m de a ltitude)

Com 402Krn2 de super flce povoados durante milhdres de anos apenas por aves e uma f loresta de tipo a tl antico autoctone ou adaptada (cedro-do shy-mato sanguinho loureiro faa pau -branco) de quando em vez eru pcoes que ora l he ac re scenta r am terreno (Monte Bras 1 por exemplo) ora 1he recobri ram a te rra ja fert il com novas carnadas de ld va c i nza ~ e escorias (mis terio ou biscoi to)

o subsolo e perfura do por grutas de genese basal t i ca a lgumas Visltdle i ~ (Algar do Carvao Furna do Cabri to Cru t a do Natal Gruta dos Balcoes ~ Gruta das Agu lha s) Que sao resul tado dessdS to rrentes de lava que secas a superficie conti nuaram progred i ndo no interior criando tuneis ampshyde var ios quilometros de compr imento ~

Restos de todas essas convulsoes continuadas depois da ocupacao humana r~ sao as fumarolas das FurMS do Enxofre perto do Algar do Carvao e 0 ~ interio r da i lha

DepaamfrttO dr Blologla

TERCEIRA 1994

und organizdcao de moldes medieYais a ilha Te rceira fo dotada cered de 1450 aD flamengo estabelecido em Portuga Jdcome de Bruges gue com Diogo de Teive (descobridor das Flores e Corvo - 1452) e Alvaro Martin s Hc rrem (fundador de Angral comecou a colonizacao e

-povoamento Morto ou desaparecido aque l e fo a ilha dlvidida em dUdS capitan ia s do donatario que marcaram at~ hoje a divisio administrativa da Terceira A zona da Praia deu -a a Infanta D~ Beatriz a Alvaro Harcins a de Angra a JadO Vaz Co rte Real

D comprometimento deste e de outros (Fernao DulmQ Pero de Barcelos Joao Fernandes lavrador) ndS viagens portuguesas para oeste determinou o rapido aumento da impor tancia da ilha esca la obrigdtoria das frotas da India

C

l~

shyOizem as cronicas que as primeiras freguesias a separarem-se de Angra (I

foram Santa Barbara para oeste e Sao Sebastiao para l este es ta ultima elevada a vila em 1503 sucedeu a Santo Anton io do Porto J udeu Que 0 fora num cur to perlodo imedlatamente anterior ~

A posicao de Sao Sebasti ao entre as duas capitanias a tri bu i- l he durante ~ muHo tempo 0 papel de arbitro e sede de conversacOes ~

Invadido Portuga l em lS80 por Fi l ipe II de Espanha tomou a Te rcei ra 0 ~ partido do rei O Antonio prior do Crato guiada pelo cor regedor ~ Cipriano de Figueiredo que organizou a defesa enquanto a administracao ri mandava cunhar moeda em nome do sobe rano ~

In A Oescoberta dos kores Seleccoes do Readers Digest 198Z

Departamento de 8 a()gfa

TERCEIRA 1994

A zona castei a do Arquipehgo dos Acores e sem duv da uma verdadeira fronte i (d entre 0 mundo terrestre e ma rinho representando um dos ecossistemas mais ricos da Macaronesi a Mal descrita e POUCQ conhecida esta pe9uena parcela com cerea de ci nco a sele mi l hoes de anas de idade eo meio ma is transformado por inumeros factores i nerentes a presenca do Homem

Sao numerOSDS as pon t os do arquipelago em que 0 meio marinho e_quilse virgem representando uma entidade original oode se reunem especies quer do continente europeu quer americana bern como do mediterraneo e dos tropicos

o progress ivo aumento da sua degradacao - presentemente poder-se-a falar em poluicao e sobrexploracao em determinados pontos das varias i lhas que comeoem 0 arquipelago - torna forcoso 0 seu estudo com implicacoes nao apenas puramente cientlficas ou historicas

Qualquer politica de exploracao que vise fins turisticos culturais ou econOmlCOS tal equal uma politica de conse rva cao dos ecossistemas litorais devera sempre assentar em bases cientif icas precisas que so poderao ser elaboradas com profundo conhecimento da dinamica destas populacoes ou comunida de s

DeparfamenlO de R10ffJgla

TERCEIRA 1994

Possuindo des de ha mui to tempo a Regiao AutOnoa dos 8(ores insti tuicoes e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz LJ ll programa cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio cO rll SEgLJE -se uma vez mais (apes as expedicoes cientficas ao TOPO85 poundJIACIOSN88 FlORES89 sANTA XllRIA e FOIlOIGASj90 PlaJj91 SO JOOGE e TOPO92 e FAIAL93) reunir sob orientacao de uepartamento de 8i010gia da Universidade dos Acores um determinado numero de individualidades cientlficas normalmente dispersas contando-se a partida com a Secretaria Re9ional de TuriSllO e Amiente Secretaria Regional de Educalao e Cultora e Secretaria Regional de Agricultura e Pescas bem como a Universidade dos Acores atraves dos Departamentos de Ciencias Agrarias em Angra do Heroismo e Biol09ia em Ponta Delgada Oestaque-se a presenca do -Iseu de Carlos Pflachado

As Universidades de CoioDbra - InstibJto Botclnico lisboa - Faculdade de Fanacia Algarve - Unidade de Ciencias e Tecnol09ias entre outras estarao igualmente representadas nesta grande Expedilao Cientlfica

Como participantes internacionais estarao entre nos representantes das Univers idades de Quebec - canadii lNAA - cOrsega HlRA-HISA - Franca

Departamento de Bologla

--- TERCEIRA 1994

A Ilha da Te rceira foi este ana a escolhida para a realizacao desta expedicao pa r motivQs varias e com diferentes objectivQS entre as quais

(0) a sua situaCdO geografica

(0) 0 sua grande tamanho

(0) a importancia des Caldeira s eXlstentes com especlaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara

(0) os diver50s eCQssistemas que a compo em

lodos estes mot ivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos di versos ecoss istemdS que apresentam gra nde variabi J idade espec ialmente re l acionados com as diferentes aetores flsicos e bioticos que os constituem Para alem des dados cientlf icos que pode rao ser objecta de publ lca~ao sera igualllien te e la borada urna mo nografia sobre a lha Te rce ird com especia l re l evo pdra as zonas da Caldei r a de Santa Barbara Gu i lhe rme Moni z e IlhelJ da s Cabras bern como para os diferentes ecoss l stemas que a compoem

Ficarao os re sponsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha aspectos socio-economicos da utilizaltao do solo e se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos

[gualmente c~be aos resta nte~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigac ao a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi r a de base a fi n ~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein

A edicao deste tra ba l ho l nt eles sa aos organlsmos reg 10na1s lgados ao Turiso Eduucao e Cul tur~ bern como aos sectores Agricola Flarestal e Pesque i ro para a lem d5 s Autarquias

DCp(lr(Iln (gt fI(J de Rl n l nflla

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

Ilha hi s tOrica e pas tol

Navegado re s geografos e viajantes chama ram-lhe primeiro ilha de Jesus Cristo depois Jesus Crlsto da Tereeira e finalmente Terceira

Descoberta como as outra s ilhas do Arquipelago d partir de 1427 comecou a se r coloni zada depois de Santa Mar ia t constituida por tre s grande s macicos vulcan i cos interl igados e cujas vertentes descem SIJltlveme nte de um inte ri or despovoado e ag reste pa ra uma costa abundante em en seadas e reentrancias

o macico da Se rra do Cume e a Ca lde ira dos Ci nco Picos - 0 rna is antigo o mais amplo e hoje semi desmante lado (6700m de diametrol 0 mac ico da Se rra do Mo irdo e a Ca ldei ra de Guilhe rme Mon i z 0 macico da Se rra de Sa nta Ba rba ra - 0 mais recente e de recorte mais vigoroso por isso 0 mais alto da llha (i023m de a ltitude)

Com 402Krn2 de super flce povoados durante milhdres de anos apenas por aves e uma f loresta de tipo a tl antico autoctone ou adaptada (cedro-do shy-mato sanguinho loureiro faa pau -branco) de quando em vez eru pcoes que ora l he ac re scenta r am terreno (Monte Bras 1 por exemplo) ora 1he recobri ram a te rra ja fert il com novas carnadas de ld va c i nza ~ e escorias (mis terio ou biscoi to)

o subsolo e perfura do por grutas de genese basal t i ca a lgumas Visltdle i ~ (Algar do Carvao Furna do Cabri to Cru t a do Natal Gruta dos Balcoes ~ Gruta das Agu lha s) Que sao resul tado dessdS to rrentes de lava que secas a superficie conti nuaram progred i ndo no interior criando tuneis ampshyde var ios quilometros de compr imento ~

Restos de todas essas convulsoes continuadas depois da ocupacao humana r~ sao as fumarolas das FurMS do Enxofre perto do Algar do Carvao e 0 ~ interio r da i lha

DepaamfrttO dr Blologla

TERCEIRA 1994

und organizdcao de moldes medieYais a ilha Te rceira fo dotada cered de 1450 aD flamengo estabelecido em Portuga Jdcome de Bruges gue com Diogo de Teive (descobridor das Flores e Corvo - 1452) e Alvaro Martin s Hc rrem (fundador de Angral comecou a colonizacao e

-povoamento Morto ou desaparecido aque l e fo a ilha dlvidida em dUdS capitan ia s do donatario que marcaram at~ hoje a divisio administrativa da Terceira A zona da Praia deu -a a Infanta D~ Beatriz a Alvaro Harcins a de Angra a JadO Vaz Co rte Real

D comprometimento deste e de outros (Fernao DulmQ Pero de Barcelos Joao Fernandes lavrador) ndS viagens portuguesas para oeste determinou o rapido aumento da impor tancia da ilha esca la obrigdtoria das frotas da India

C

l~

shyOizem as cronicas que as primeiras freguesias a separarem-se de Angra (I

foram Santa Barbara para oeste e Sao Sebastiao para l este es ta ultima elevada a vila em 1503 sucedeu a Santo Anton io do Porto J udeu Que 0 fora num cur to perlodo imedlatamente anterior ~

A posicao de Sao Sebasti ao entre as duas capitanias a tri bu i- l he durante ~ muHo tempo 0 papel de arbitro e sede de conversacOes ~

Invadido Portuga l em lS80 por Fi l ipe II de Espanha tomou a Te rcei ra 0 ~ partido do rei O Antonio prior do Crato guiada pelo cor regedor ~ Cipriano de Figueiredo que organizou a defesa enquanto a administracao ri mandava cunhar moeda em nome do sobe rano ~

In A Oescoberta dos kores Seleccoes do Readers Digest 198Z

Departamento de 8 a()gfa

TERCEIRA 1994

A zona castei a do Arquipehgo dos Acores e sem duv da uma verdadeira fronte i (d entre 0 mundo terrestre e ma rinho representando um dos ecossistemas mais ricos da Macaronesi a Mal descrita e POUCQ conhecida esta pe9uena parcela com cerea de ci nco a sele mi l hoes de anas de idade eo meio ma is transformado por inumeros factores i nerentes a presenca do Homem

Sao numerOSDS as pon t os do arquipelago em que 0 meio marinho e_quilse virgem representando uma entidade original oode se reunem especies quer do continente europeu quer americana bern como do mediterraneo e dos tropicos

o progress ivo aumento da sua degradacao - presentemente poder-se-a falar em poluicao e sobrexploracao em determinados pontos das varias i lhas que comeoem 0 arquipelago - torna forcoso 0 seu estudo com implicacoes nao apenas puramente cientlficas ou historicas

Qualquer politica de exploracao que vise fins turisticos culturais ou econOmlCOS tal equal uma politica de conse rva cao dos ecossistemas litorais devera sempre assentar em bases cientif icas precisas que so poderao ser elaboradas com profundo conhecimento da dinamica destas populacoes ou comunida de s

DeparfamenlO de R10ffJgla

TERCEIRA 1994

Possuindo des de ha mui to tempo a Regiao AutOnoa dos 8(ores insti tuicoes e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz LJ ll programa cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio cO rll SEgLJE -se uma vez mais (apes as expedicoes cientficas ao TOPO85 poundJIACIOSN88 FlORES89 sANTA XllRIA e FOIlOIGASj90 PlaJj91 SO JOOGE e TOPO92 e FAIAL93) reunir sob orientacao de uepartamento de 8i010gia da Universidade dos Acores um determinado numero de individualidades cientlficas normalmente dispersas contando-se a partida com a Secretaria Re9ional de TuriSllO e Amiente Secretaria Regional de Educalao e Cultora e Secretaria Regional de Agricultura e Pescas bem como a Universidade dos Acores atraves dos Departamentos de Ciencias Agrarias em Angra do Heroismo e Biol09ia em Ponta Delgada Oestaque-se a presenca do -Iseu de Carlos Pflachado

As Universidades de CoioDbra - InstibJto Botclnico lisboa - Faculdade de Fanacia Algarve - Unidade de Ciencias e Tecnol09ias entre outras estarao igualmente representadas nesta grande Expedilao Cientlfica

Como participantes internacionais estarao entre nos representantes das Univers idades de Quebec - canadii lNAA - cOrsega HlRA-HISA - Franca

Departamento de Bologla

--- TERCEIRA 1994

A Ilha da Te rceira foi este ana a escolhida para a realizacao desta expedicao pa r motivQs varias e com diferentes objectivQS entre as quais

(0) a sua situaCdO geografica

(0) 0 sua grande tamanho

(0) a importancia des Caldeira s eXlstentes com especlaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara

(0) os diver50s eCQssistemas que a compo em

lodos estes mot ivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos di versos ecoss istemdS que apresentam gra nde variabi J idade espec ialmente re l acionados com as diferentes aetores flsicos e bioticos que os constituem Para alem des dados cientlf icos que pode rao ser objecta de publ lca~ao sera igualllien te e la borada urna mo nografia sobre a lha Te rce ird com especia l re l evo pdra as zonas da Caldei r a de Santa Barbara Gu i lhe rme Moni z e IlhelJ da s Cabras bern como para os diferentes ecoss l stemas que a compoem

Ficarao os re sponsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha aspectos socio-economicos da utilizaltao do solo e se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos

[gualmente c~be aos resta nte~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigac ao a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi r a de base a fi n ~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein

A edicao deste tra ba l ho l nt eles sa aos organlsmos reg 10na1s lgados ao Turiso Eduucao e Cul tur~ bern como aos sectores Agricola Flarestal e Pesque i ro para a lem d5 s Autarquias

DCp(lr(Iln (gt fI(J de Rl n l nflla

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

und organizdcao de moldes medieYais a ilha Te rceira fo dotada cered de 1450 aD flamengo estabelecido em Portuga Jdcome de Bruges gue com Diogo de Teive (descobridor das Flores e Corvo - 1452) e Alvaro Martin s Hc rrem (fundador de Angral comecou a colonizacao e

-povoamento Morto ou desaparecido aque l e fo a ilha dlvidida em dUdS capitan ia s do donatario que marcaram at~ hoje a divisio administrativa da Terceira A zona da Praia deu -a a Infanta D~ Beatriz a Alvaro Harcins a de Angra a JadO Vaz Co rte Real

D comprometimento deste e de outros (Fernao DulmQ Pero de Barcelos Joao Fernandes lavrador) ndS viagens portuguesas para oeste determinou o rapido aumento da impor tancia da ilha esca la obrigdtoria das frotas da India

C

l~

shyOizem as cronicas que as primeiras freguesias a separarem-se de Angra (I

foram Santa Barbara para oeste e Sao Sebastiao para l este es ta ultima elevada a vila em 1503 sucedeu a Santo Anton io do Porto J udeu Que 0 fora num cur to perlodo imedlatamente anterior ~

A posicao de Sao Sebasti ao entre as duas capitanias a tri bu i- l he durante ~ muHo tempo 0 papel de arbitro e sede de conversacOes ~

Invadido Portuga l em lS80 por Fi l ipe II de Espanha tomou a Te rcei ra 0 ~ partido do rei O Antonio prior do Crato guiada pelo cor regedor ~ Cipriano de Figueiredo que organizou a defesa enquanto a administracao ri mandava cunhar moeda em nome do sobe rano ~

In A Oescoberta dos kores Seleccoes do Readers Digest 198Z

Departamento de 8 a()gfa

TERCEIRA 1994

A zona castei a do Arquipehgo dos Acores e sem duv da uma verdadeira fronte i (d entre 0 mundo terrestre e ma rinho representando um dos ecossistemas mais ricos da Macaronesi a Mal descrita e POUCQ conhecida esta pe9uena parcela com cerea de ci nco a sele mi l hoes de anas de idade eo meio ma is transformado por inumeros factores i nerentes a presenca do Homem

Sao numerOSDS as pon t os do arquipelago em que 0 meio marinho e_quilse virgem representando uma entidade original oode se reunem especies quer do continente europeu quer americana bern como do mediterraneo e dos tropicos

o progress ivo aumento da sua degradacao - presentemente poder-se-a falar em poluicao e sobrexploracao em determinados pontos das varias i lhas que comeoem 0 arquipelago - torna forcoso 0 seu estudo com implicacoes nao apenas puramente cientlficas ou historicas

Qualquer politica de exploracao que vise fins turisticos culturais ou econOmlCOS tal equal uma politica de conse rva cao dos ecossistemas litorais devera sempre assentar em bases cientif icas precisas que so poderao ser elaboradas com profundo conhecimento da dinamica destas populacoes ou comunida de s

DeparfamenlO de R10ffJgla

TERCEIRA 1994

Possuindo des de ha mui to tempo a Regiao AutOnoa dos 8(ores insti tuicoes e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz LJ ll programa cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio cO rll SEgLJE -se uma vez mais (apes as expedicoes cientficas ao TOPO85 poundJIACIOSN88 FlORES89 sANTA XllRIA e FOIlOIGASj90 PlaJj91 SO JOOGE e TOPO92 e FAIAL93) reunir sob orientacao de uepartamento de 8i010gia da Universidade dos Acores um determinado numero de individualidades cientlficas normalmente dispersas contando-se a partida com a Secretaria Re9ional de TuriSllO e Amiente Secretaria Regional de Educalao e Cultora e Secretaria Regional de Agricultura e Pescas bem como a Universidade dos Acores atraves dos Departamentos de Ciencias Agrarias em Angra do Heroismo e Biol09ia em Ponta Delgada Oestaque-se a presenca do -Iseu de Carlos Pflachado

As Universidades de CoioDbra - InstibJto Botclnico lisboa - Faculdade de Fanacia Algarve - Unidade de Ciencias e Tecnol09ias entre outras estarao igualmente representadas nesta grande Expedilao Cientlfica

Como participantes internacionais estarao entre nos representantes das Univers idades de Quebec - canadii lNAA - cOrsega HlRA-HISA - Franca

Departamento de Bologla

--- TERCEIRA 1994

A Ilha da Te rceira foi este ana a escolhida para a realizacao desta expedicao pa r motivQs varias e com diferentes objectivQS entre as quais

(0) a sua situaCdO geografica

(0) 0 sua grande tamanho

(0) a importancia des Caldeira s eXlstentes com especlaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara

(0) os diver50s eCQssistemas que a compo em

lodos estes mot ivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos di versos ecoss istemdS que apresentam gra nde variabi J idade espec ialmente re l acionados com as diferentes aetores flsicos e bioticos que os constituem Para alem des dados cientlf icos que pode rao ser objecta de publ lca~ao sera igualllien te e la borada urna mo nografia sobre a lha Te rce ird com especia l re l evo pdra as zonas da Caldei r a de Santa Barbara Gu i lhe rme Moni z e IlhelJ da s Cabras bern como para os diferentes ecoss l stemas que a compoem

Ficarao os re sponsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha aspectos socio-economicos da utilizaltao do solo e se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos

[gualmente c~be aos resta nte~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigac ao a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi r a de base a fi n ~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein

A edicao deste tra ba l ho l nt eles sa aos organlsmos reg 10na1s lgados ao Turiso Eduucao e Cul tur~ bern como aos sectores Agricola Flarestal e Pesque i ro para a lem d5 s Autarquias

DCp(lr(Iln (gt fI(J de Rl n l nflla

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

A zona castei a do Arquipehgo dos Acores e sem duv da uma verdadeira fronte i (d entre 0 mundo terrestre e ma rinho representando um dos ecossistemas mais ricos da Macaronesi a Mal descrita e POUCQ conhecida esta pe9uena parcela com cerea de ci nco a sele mi l hoes de anas de idade eo meio ma is transformado por inumeros factores i nerentes a presenca do Homem

Sao numerOSDS as pon t os do arquipelago em que 0 meio marinho e_quilse virgem representando uma entidade original oode se reunem especies quer do continente europeu quer americana bern como do mediterraneo e dos tropicos

o progress ivo aumento da sua degradacao - presentemente poder-se-a falar em poluicao e sobrexploracao em determinados pontos das varias i lhas que comeoem 0 arquipelago - torna forcoso 0 seu estudo com implicacoes nao apenas puramente cientlficas ou historicas

Qualquer politica de exploracao que vise fins turisticos culturais ou econOmlCOS tal equal uma politica de conse rva cao dos ecossistemas litorais devera sempre assentar em bases cientif icas precisas que so poderao ser elaboradas com profundo conhecimento da dinamica destas populacoes ou comunida de s

DeparfamenlO de R10ffJgla

TERCEIRA 1994

Possuindo des de ha mui to tempo a Regiao AutOnoa dos 8(ores insti tuicoes e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz LJ ll programa cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio cO rll SEgLJE -se uma vez mais (apes as expedicoes cientficas ao TOPO85 poundJIACIOSN88 FlORES89 sANTA XllRIA e FOIlOIGASj90 PlaJj91 SO JOOGE e TOPO92 e FAIAL93) reunir sob orientacao de uepartamento de 8i010gia da Universidade dos Acores um determinado numero de individualidades cientlficas normalmente dispersas contando-se a partida com a Secretaria Re9ional de TuriSllO e Amiente Secretaria Regional de Educalao e Cultora e Secretaria Regional de Agricultura e Pescas bem como a Universidade dos Acores atraves dos Departamentos de Ciencias Agrarias em Angra do Heroismo e Biol09ia em Ponta Delgada Oestaque-se a presenca do -Iseu de Carlos Pflachado

As Universidades de CoioDbra - InstibJto Botclnico lisboa - Faculdade de Fanacia Algarve - Unidade de Ciencias e Tecnol09ias entre outras estarao igualmente representadas nesta grande Expedilao Cientlfica

Como participantes internacionais estarao entre nos representantes das Univers idades de Quebec - canadii lNAA - cOrsega HlRA-HISA - Franca

Departamento de Bologla

--- TERCEIRA 1994

A Ilha da Te rceira foi este ana a escolhida para a realizacao desta expedicao pa r motivQs varias e com diferentes objectivQS entre as quais

(0) a sua situaCdO geografica

(0) 0 sua grande tamanho

(0) a importancia des Caldeira s eXlstentes com especlaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara

(0) os diver50s eCQssistemas que a compo em

lodos estes mot ivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos di versos ecoss istemdS que apresentam gra nde variabi J idade espec ialmente re l acionados com as diferentes aetores flsicos e bioticos que os constituem Para alem des dados cientlf icos que pode rao ser objecta de publ lca~ao sera igualllien te e la borada urna mo nografia sobre a lha Te rce ird com especia l re l evo pdra as zonas da Caldei r a de Santa Barbara Gu i lhe rme Moni z e IlhelJ da s Cabras bern como para os diferentes ecoss l stemas que a compoem

Ficarao os re sponsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha aspectos socio-economicos da utilizaltao do solo e se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos

[gualmente c~be aos resta nte~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigac ao a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi r a de base a fi n ~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein

A edicao deste tra ba l ho l nt eles sa aos organlsmos reg 10na1s lgados ao Turiso Eduucao e Cul tur~ bern como aos sectores Agricola Flarestal e Pesque i ro para a lem d5 s Autarquias

DCp(lr(Iln (gt fI(J de Rl n l nflla

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

Possuindo des de ha mui to tempo a Regiao AutOnoa dos 8(ores insti tuicoes e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz LJ ll programa cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio cO rll SEgLJE -se uma vez mais (apes as expedicoes cientficas ao TOPO85 poundJIACIOSN88 FlORES89 sANTA XllRIA e FOIlOIGASj90 PlaJj91 SO JOOGE e TOPO92 e FAIAL93) reunir sob orientacao de uepartamento de 8i010gia da Universidade dos Acores um determinado numero de individualidades cientlficas normalmente dispersas contando-se a partida com a Secretaria Re9ional de TuriSllO e Amiente Secretaria Regional de Educalao e Cultora e Secretaria Regional de Agricultura e Pescas bem como a Universidade dos Acores atraves dos Departamentos de Ciencias Agrarias em Angra do Heroismo e Biol09ia em Ponta Delgada Oestaque-se a presenca do -Iseu de Carlos Pflachado

As Universidades de CoioDbra - InstibJto Botclnico lisboa - Faculdade de Fanacia Algarve - Unidade de Ciencias e Tecnol09ias entre outras estarao igualmente representadas nesta grande Expedilao Cientlfica

Como participantes internacionais estarao entre nos representantes das Univers idades de Quebec - canadii lNAA - cOrsega HlRA-HISA - Franca

Departamento de Bologla

--- TERCEIRA 1994

A Ilha da Te rceira foi este ana a escolhida para a realizacao desta expedicao pa r motivQs varias e com diferentes objectivQS entre as quais

(0) a sua situaCdO geografica

(0) 0 sua grande tamanho

(0) a importancia des Caldeira s eXlstentes com especlaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara

(0) os diver50s eCQssistemas que a compo em

lodos estes mot ivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos di versos ecoss istemdS que apresentam gra nde variabi J idade espec ialmente re l acionados com as diferentes aetores flsicos e bioticos que os constituem Para alem des dados cientlf icos que pode rao ser objecta de publ lca~ao sera igualllien te e la borada urna mo nografia sobre a lha Te rce ird com especia l re l evo pdra as zonas da Caldei r a de Santa Barbara Gu i lhe rme Moni z e IlhelJ da s Cabras bern como para os diferentes ecoss l stemas que a compoem

Ficarao os re sponsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha aspectos socio-economicos da utilizaltao do solo e se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos

[gualmente c~be aos resta nte~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigac ao a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi r a de base a fi n ~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein

A edicao deste tra ba l ho l nt eles sa aos organlsmos reg 10na1s lgados ao Turiso Eduucao e Cul tur~ bern como aos sectores Agricola Flarestal e Pesque i ro para a lem d5 s Autarquias

DCp(lr(Iln (gt fI(J de Rl n l nflla

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

--- TERCEIRA 1994

A Ilha da Te rceira foi este ana a escolhida para a realizacao desta expedicao pa r motivQs varias e com diferentes objectivQS entre as quais

(0) a sua situaCdO geografica

(0) 0 sua grande tamanho

(0) a importancia des Caldeira s eXlstentes com especlaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara

(0) os diver50s eCQssistemas que a compo em

lodos estes mot ivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos di versos ecoss istemdS que apresentam gra nde variabi J idade espec ialmente re l acionados com as diferentes aetores flsicos e bioticos que os constituem Para alem des dados cientlf icos que pode rao ser objecta de publ lca~ao sera igualllien te e la borada urna mo nografia sobre a lha Te rce ird com especia l re l evo pdra as zonas da Caldei r a de Santa Barbara Gu i lhe rme Moni z e IlhelJ da s Cabras bern como para os diferentes ecoss l stemas que a compoem

Ficarao os re sponsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha aspectos socio-economicos da utilizaltao do solo e se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos

[gualmente c~be aos resta nte~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigac ao a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi r a de base a fi n ~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein

A edicao deste tra ba l ho l nt eles sa aos organlsmos reg 10na1s lgados ao Turiso Eduucao e Cul tur~ bern como aos sectores Agricola Flarestal e Pesque i ro para a lem d5 s Autarquias

DCp(lr(Iln (gt fI(J de Rl n l nflla

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES

Depal1aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos ores

(0) Doutor JOAo TAYARfS (Responsavel e presidente da coossao organzadora)(0) Mestre YIRbLIO YIEIRA (CoMissao organizadora) (oJ Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (coissao or1ldnizadora)

to) PrOClHOr Doul o r VASCO GA~CaAl (0 ) Professor Doulor IFIlOA$ WAJ7H~$ (oj Pro fesso r OoulQr CA~VIO$ 1Fl~A~(IJleli (0) I lw Principal Dr OQpound~llAiZ 1])( CAlllVAoaOO (0) Prof Doumr lImA~OAO OorvEUBA (0) In A ux Dou(or nrumnQa1(2 $CUGAl4DlEml (0) Prof DoUlor WiEIlSOS5 $a~06 (0) 0- 1l1~ ~ElO ~~llelIlO$ (0) Drgt tiAlmu I~A (0) Eng J~IiIiA TIlI$liO ilA C1JllGl A (0) Degt AgtA CmlmlA CC$lA (0) D W $ $ULVA (0) 0- PATIlCIA GA~CIA ( 0 ) D JC$t $~VigtO RO$A (0) D Afi70NIIl OIOfm~ (0) D A]~IlIlO ROIl~iIlUI$ (0) D Jlo 1O~nl~D (0 D vrro~ GIONCAnVI$ (0) Dr A~O$7iMBna emU (OJ EIl~ Tee Principol tJIlirllE ~ tlA [C AL~lEaIDlA

(0) Tee Adjunco ]OAIO illaH~ (0) Aux Tiltn ico mtOrnn~ro AlZ$2~JI)~

(0) He Auxililr (lDAULO JOJl01E ~iEno

(0) Tee Auxililr Ifl12DIBIO ~ArfnJA (0) Tee AU(ililr AidA OA~Dl

(0) Aux TC(nico MAiHUEU- A2J~ clA

(0) lotoriJ(1 JO~1t ~Aiii[J iiA~Amil$ (0) Iuxililr ~DRJniA MIEI)E [RC$ (0) Te(nico lliJJAtdU~L ~ACm~C r ~ r rllO uo~A5 2SCJJ2SAot

bull $ervicos Audio~vSUdS (0) le( 1I1lmiddot0 A]-lro r-HO PCUHlot Unlversidade dos Acores

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais

(0) Dca LUISA SCHAJlDpoundRl CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus 58 9500 PONTA DE LGAOA

(0) Dr JOM PlULO COltSTNICIA Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA

(0) EngQTecQEsp9Principal KARGARlDA MEDEIROS Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada Rua Mont A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA

(0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlllpound5 Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo 9700 ANGRA DO HERDTsMO

(0) Engenheiro JOAo AMARAl Secretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario Vi nha 8ravd 9700 ANGRA DO HEROTsMO

(0) Engenheiro JOM REIS Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario Vinha Brava 9700 ANGRA DO HEROTSMO

Deparlamento de Bologla

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

I

TERCEIRA 1994

LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S

(0) Doutor ElSA TEIXEI RA ~S l abo r a to r io de Farrn~co9nosta Fa cul dade de rarma cia middotUnversidade de Lls boa 1000 L1 SoDA

(0) Ora OLGA S[ LVA Labora torio de Farr~co g n osta Facu l dade de Farmacia - Unive rsidade de li sboa 1000 L[ S80A

(0 ) Oou tor AUGUSTO A8ADpound Departamento de Antropologia Universidade de Co imb ra 3000 (Ol MBRA

(0) Dr FERlWOO QUElROs PlJlITElRO Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto 4000 POR TO

(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA Un idade de Clenc ia s e Tecno logias Agrari as Universidade do Algarve Ca mpo de Gambelas P-SOOO FARO

(0) Doutor LYNETTE ALKEI~ Unidade de Ciencas e Tecnologias Agrarias Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO

(0) Dr IWUA IILBERT1I1A WII(AlVES Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias Universidade do Algarve Campo de Gambe 1 a 5

P-800D FARO

Departamento de Bl gla

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

I

TERCEIRA 1994

LISlA DE PARTICIPANTES InternacionalS

(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll Departement de Bio Jog ie ~ iversite de l aval

Ste -Foy QUEBEC - CANADA G1K 7P4

( 0 ) 0r AUI LABRrQUE Oepartement de Blolog i e Univers ite de l aval Ite -foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Dr JACQUES 608EIL Departement de 810 logie Un iversi te de laval Ite-foy QuE BEC - CANADA GIK 7P4

(0) Ooutor PIERRE BRU~ JNRA - Cen t re de Recherche s de Corse San Gi ul i ano 20230 IAN NlCO LAO

(0) Ooutor PETER NDRO~ Department of Zoology -Mol lusca Sect ion The Na tura l Hl story Museum Cromwe ll Roa d - london IW7 IBO - UNI TED KINGOOOM

(0) IELAIIIE PIIfTLRLW tNRA-f NSA Bat 406 20 Av Albert Ei ns tei n 89621 VI LlEURBANNE cede fRANCE

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) Geografia e antropologia

(0) geografia fisica

Do u tor CMPOS FERltAMfS

Dr JONJ PORTE lRO Ora IARI A PAUtlRA FEAAMDES

(a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~A

Doutor AUGUSTO ABADE

A 1 una lUrSA mtSECA Aluna lITA MO~IZ Aluna AKA LUISA PINTO

oj actual izacao de conhecimentos com vi s ta d revisdo da tese de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro

(0) recons trucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela doenca de Machado -Joseph

nota com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord shymento pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa

Es te traoa l ho pe rmitira a identifi cacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de geneti ca de popu la coes humanc1s que integrarao a tese

D~partal7f~nto d~ Bgia

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) Malacologia

Professor Oouto r FRIAS ~rI~

Ora RfGIgttA TRISTAiJ [I CUIIIiA Dr _rMOO ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAX

Tee Auxiliar PAUlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO Aluno SERGIO AVILA

(0) r ecol ha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Teree i ra

( 0) iritegra - se es te projecto num ma is vasto de nominado Kalacologia Azprica que engloba a Sistematica e EvoluCdO des Moluscos Te~ re s tres dos Ac ores

Coinc i dlra ainda esta des l ocacao com a execucao de pHte do projecto Especi acao e Biogeografia na Mal acofauna Terrestre dos Acores - programa ST RIOEMEDIDA B

D~pnrf((rne rr O de 8Jnngla

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

~

TERCElRA 1994

~) ) Entollogia e luta bio lOgica

Oomiddot tor JOI1O TAYARES

~~ stre VIRGfLIO VI EIRA Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA

Coutor EUGpound~IO FARIA Dou to ra LY~ ALMEt DA Mestre KARIA ALBERTI G1JIICAlV[S

Professor Ooutor JEROO Xpound~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE Or JACQUES IiOB8 L

AJX Tecnico MJfl1U AlJIElDA A luna HElEIOA GIiO DA cAlwA Aluna KELAH [ PfkTUREAU Aluno PpoundORO CERQUEIRA Aun o JORGE ltpoundnfIROS

(0) i nventari fl do s insectas paras i t o ides (Te lencIIUJ 5 Tricograas Apante les etc)

(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl nd S populacCies de Myth ima unipuncta (Haworth)

(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~ina unipuncta prolen 11 es do Canada e Acores

to) teste de dife rentes concent racoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1nd un i puncta

(0) estudo das populacoes de Morcego My cta lu5 azore~ e dos aca ras assoc iados

(01 prospeccao de plwtas noc ivas as cultura s susceptive is de serem controlddas b iolog icamente Re l acao Planta fnsecto

Depllr (H71(ntn dC Bfn(ogfa

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TER CEIRA 1994

(0 ) Kicrobiologia e parasitologia

Ooutor ElSO~ Si~ES

Dr JOSE S[LyenHIIJ ROSA

Enge nhe iro JoAo ~~RAL Engenhe i f a JoAo Rpound(S

Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM fARIA GOmAllfES Alvna PAULA CAAYAlOO ~ Aluno JOIlJ FEIJO UME FE ARTliR FURTADO

(0) durante esta l11 i~ s 3o pretende-se Faler 3 r ( olhJ dt fungos e S nematoda s entorno piltogenicos No caso des te s u ~ t rn() 5 prett fld~ -se ~ Faler uma drnost ragem em loca is onde des r e t9-R5 tern side a ~ l icados ~ Stejnernerratidae e ~terorhabdtdle UiI controlar 0 escarilfelho japones e em 10C31S donde esses nei1dro do nuned fcram ap 11cados ~

(0) o objectlvo e determinar a persistenc ia Od S estirpes int rodLl i shydos e a sua in fl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos USteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae

DeparfOn1ento de Bfofoxta

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

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~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(oj Proteccao i ntegra-da e horto -fruticola s

Oau tor HEMRlQUpound S~OERL

Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTOIO 07laquolFJlpound SOAApoundS Eng Tecnico PEREI RA O~ I~

Dr iI lU I SA SCHlU)[Rl

Oouto r PIERRE 8RU~ Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES Al una rOI A ~ Aluna CATARINA SILVA A I una PAUlA lOUREJlaquoO Alun LOelA CRUZ Aluno l ufs SERPA

(0) possib i 1 idade de can t rolo dos afideos da fa veira Aphis fabae Scopol i alrayes do predador Hanonia axyridis Pa lI a s

(0) jden tif iC(l c~o de prd9dS e duxiliares bio logi cos dos ci t rl nos ca I l tla Tercei ra

D )(l rr d(ll lIff) til (J l t ) r)t irt

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) Florill e egetalio

Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA

Or VIlOR ~VES Eng Tecnico DUARTE FURTADO Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA Dr EIlUAROO DlAS Enga Tecnica MARGARID4 KEDEIROS Oootora ELSA TEIXEIRA GOMES Or OlGA SILVA

A 1 una MiUlSA TOm

(0) estudo da fenologia distribuicao e status das plantas vasculares endemicas dos Acores

(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao de botanicd do Departamento de Biol og3

to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress i vas

(0) colheita identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co

(0) prospeccao de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico

(0) es tudo da composicao especifica do f i toplancton das l agoa5 da lha Te rceira

(0) co lheita de po len para posterir aoi l lse

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) _logi

Dc FERltvl Opound LR1~

Dc AGIlSTl lllll CRUZ

Dc FEIlJWCOO QUE IROs lOlfTE IRl

Tee Auxi l iar PEDRO ~ Alu na CARJA DIA5 51)1)poundS AluM SUSAM JlEYpoundS SILVA A 1 uno IOJI(J lbIJU VAl 1L VAI[J Aluno RUT NER

(0) col hei ta de uma popu lacao de coel ho se lvdgens Oryctolagus omiculus na Il ha Te rcei ra

(0) colheita de amostras de sangue e de alguns orgaos em populacoes domest1cdS e sehdgens do coelho dos Acores Esta dfdlise sera feitd Hraves do es tudo el ectroforetico de pro teinas detectaveis em aritrOCitos e ou tros tipos de mate r ial biologico

(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colh idos (0) co lheita preparacao e conservd cao dos cristalinos pa ra d

determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio ) C (0) preparacao e conse rva Cdo dos craneos pua ulterio res obtencoes I~

de med i das cra niometricas (estudos estatisticos ) J (0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populac iona l ori gem

e evolucdo da especie no Arquipe lago ~ (0) estudo do impacto do RIHO na populacao local de coel hos selvagens ~

~ ~

Depntom~no d~ B JfJfJgla

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) Bio109ia arinha

Or-d AAA CRISTTAA COSTA

Tee Adjunto JOAo ~ Aluna MARIA ~ BOTELOO AJun IAR IA AlElMDRil SEAlA A I un KAAIA 0 LUI RODRIGUES Aluno JORGE FARIA ERASMUS KIltEl KEKDIZABAL

(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha Terceira

(0) Proteccao da natureza e cIIbiente

Professor OOutor FRIAS MARTINS

Orlt REGlKA TRISTIO DA QJIltHA Dr EDUAROO DIAS Eng Tecnico OOARTE FURTAOO Eng Tecnico PEREIRA o AlMEIDA Enga Teen Cd IIIIRGAR(DA IlCEDElROS

(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira

(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e precon i zaciio _ de medidas preventivas

(0) ident i ficacao de foe os de poluicao (0) aval iacao do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e

na s popu1acoes

Depa rtament o de Blologfa

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

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TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) Senicos audio-visuais

recni co ~ PACHEQ)

Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o

(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos a desenvolver pelas varias equipas de inve s tigacao clentf ica

(0) Pessoal auxiliar

Condutor JOSf ~ r~YARES Auxilar HElEMA MpoundDpoundIROS Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS

Depurtn menlQ de Balog la

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

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Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

(0) Ornitltgtlogia

Ora FATlPA gtflO XfOEl ROS

Tee Au~ilidr AM DNHn Al uno JOIO PAOiECO OUURA AlulIQ OlKAATE PlfpoundnTEl 0 1uno MORt LOSAO Al una AMA DIMIS PEREIRA

(0) obSerVdCdO e ident Hicacao de diferentes espec les de ave s residentes e migratorias

(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vista a ulteri or realizaltao de estudos morfolog icos e geneti cos

(0) reallz3ltao de censos de diferertes especi es de aves terrestres e rna f1 nha s

(0) estudo do compo rtamento a l imenta r e reprodu tor de algumas especies de aves terres tres

(o estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos especies de dve s te rres t res

DtparflmeniO tie 8loloS((l

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEl RA 1994

LISTA Dpound PAMTICIP~S

Alunos

(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0 I Aljnd znA FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO10) Aluna CARlA OIAS SI~[S (0) 1~_l u) SUsAAA MLVES 51lll (0 ) ~ lun o NU NIGUa YA1 ALiAAO (oj Alu na AM ouus PpoundREl RA (0) Alu rgtd HElEM GAGa DA ClgtAA (0) Alv na PElAH IE PIKT1RpoundAU (0) I una PAIJlA AGUIAR (0) A una oR MAR IA GOPIAL fES (0 ) tlund PAUlA CAAYAUIO

(o tdu na NlOlA fnet Alu ne CATARI~ SI LVAl~) A 11J r~ PAULA lOURUlO

(0) Al una LOeIA CRUZ (0) Al na MARISA TOSTE (0) luna AR IA EOUARllA OOTUJlaquol (0) A 1 uN MR IA AIOMDAA SEAAA (0) A hna flAR IA IlA LUI RODRICtES

(0) tJ J no ~uCO 1 sua YAZ AtVARO 0 I A 1 uno RU I l1poundli 0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA

10) Alun o DIXARTE PI~

o) A l ur o AAORf lOafpound) 0) A l u ~ O JORepound NEliE lROS 0) Po Ito PEDRO CERQUpound IRA

(0) AI M JilXO FE IJO fFFE AATUR AJRTAOO

o)0 ) d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIAllOI ERASMUS 1m Hpound HD IlABAl 0) A 1 uno MARCO PAUlO

(01 A I no SeRGIO AV ILA

INSA - Lyon Fr allCd

ntp(l rf(lnun n de Rlolflltu

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

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TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TER CEIRA 1994

Praia da 1itOria

a ali to oota le 1

Di5 t(~ de Ang rd pOl bOd est r aca 20 Km C~gDU il ~ euro capi tal dd Terceird dte 1474 Err l~ G f o i - ~p dado fo r-a l de i1 a

Tambem como Allgra pr t icipoJ nos faet os hlstOfiCOi da nOSS d Histor-i rEm 1614 faT qua se t ota lnen le destrui da por U1 te ti1ll1lto De nolo as

aba 10s s ism ico S em 1800 1841 e 1867 Qu ose d Ieduirtm a Ulnd rtJl nd

E morJnento n ci ona l d l1dtri z de Santa CruZ cOrampI1 tla em 1456 lI t~ doS mdi s be l a exenpl ares d ~ arqui tectura re li giosd do nO S ~ J Pais com porta late ral er estil o maniJeli no un leo existente il Terce ira

A por ta princ ipal ~ n i t i ddllente gotiCd a i mit dcao do que encon trdllJO S nas igrejas de Sao Frarc i sco em Sa ntarem Evora e SoHal na Ma s t Ollo o interior e ri co e ~ obra de tal ha e alQu itec t or i al Oa herdl dlcd do escudo Qu e podemos ve r as chagas serv i r am de i S)l raC dO ds qu e s ~ erco ntram na bandelra port uguesa

Nume capela r iQulssi ma reves tida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um Plenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna e bordada a aura e es t d envolvido por do is col ares de perol a s preci osa s e ane i s ofertados por O Ma rla If que tlnha po r aquele Meni rlQ grande de vocao

Quando a Rainha estava para ser mae uma esquad ra de l i s boa vin ha bu~ca-lo com to das as honras a esta igreja Mais tarde a n1esma esquadra vi nha traze -lo Este Menino e expos to anualmente nu m prese pi o por al t ura do Natal

f)(middotJ arramntfl) de BlXfa

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

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Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

--8lIi

TERCEIRA 1994

O Maria It de te rminQu por decreta de 1837 que estd vila USd sse 0 ti tu lo de JlJito ~tivel

E curiQ ltl d Vila Co rel Qlj i o (I f)gt Pacos do Concelho 0 areal da praia ~ ttou r ado e dss eme lhd -se ~s praia) continentai s E de as s inalar um ea i s IIcos t avel para petro i eiros que podern ir dte dOS de trinta mil t l)neh d3s

A J ~ dvi s ta-se 0 PicO da Se rrd de Santiago um dos ~e l hores panorilmilS cJ Tercei ra venda-5e e~ t od d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges

a se f construldo UI hote l na zona ba l neu que se denor nd Riyiera

S6 gtor is so va ler id a pend des locarmo - nos a es t d risonna Praia que v l ve u d i a ) inol v idaveis de amor patrio

Ta~ em f ni ona a Ca ~ xd Eco norr i cd da Vi la da Praia da Vitor i a fundada e~ 1904 Preside dOS ces t i ros deste Concelho Diogo de ~neses Avila

ill J1has de Bruaa Rote i-o Aloria no A LOPE S OLIVEIRA 1967

n p flrtnmC Jlt o dr Rfolof(a

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

~ U

Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TER CEIRA 1994

Volto a narracao da es tav a marcada pari descarga 0 navio so

Castelo de S Joio Baptista e panoraa do Monte -8rasi 1

min ha viagem para Oeste A pa r ti da de Ponta Delgada a s 21 00 hords mas dev i do ~ demu ra no trabalho de

veiu a sair na madr ugad s9u inte Percorremos 92 mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do ne r olsno na I lha Te rceira as 930 do mesmo dia shy

A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S l1iguel e sta s l tu ada a meio do arquipelago e e tambel importante sob 0 aspecto histor i co Terceira~ e urn nome que se ex pl ica como ja se disse pelo facto de ter sido a t er shyceira ilha a ser descober ta Santa Ma ria fo i descoberta em 14 32 S Miguel ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 144 5 por urn navegador por tugue s que regres s ava de Cabo Verde ts

J ~ -

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Ern 1580 a parte continenta l de Po r t ugal foi ane xada pela Es panha e C Filipe II enviou uma armada para atacar esta lha Os bravos camponeses l~ da Te rce i ra espera ram que os soldados espanhois desem barcassem lancaram f contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extremi naram ~ Mais tarde em 1583 a Espanha mandou urn exe r cito de t 3 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha 0 nome da capital Angra do Heroismo provem ~ deste acontecimento Fo dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~ hoje a l l re si de 0 Bispo que tern juri s di cao sobre os padre s de todos os recantos desta s ilhas ~ l ogo depo is de en tru mos no porto desernbarqu ei num bote e fui submetido a uma i nspec(ao SUlra ria Ndo dis po ndo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~ car r o disp~nivel t i ve de aba ndonar 0 me u projec to de escalu a montanhd ~ de Santa Bubara (104 7 me t r os) a mais a l ta dd il ha e deci d i-me dar u~S

Departam entO de Blolngfa

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994 bull

vaitas sem objectivQ definido

EI1 p- r ime iro lugar s ub J lJ~ colild por detras da cida c e passando pe lo Jard ir l Publ Ico Cl11~ fica mes mo no centro dela Sobre eSSa colina esta U 1 obellSCQ tJi ddD de amarelo monumento a D Pedro IV 0 qual seIe mui to bern de longe

D) li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0 porto Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal na qual D Pedro e seu i rmao O Miguel dis putaram 0 trono Os habitantes da ilha bandeashyram-se com D Pedro e O Miguel acabeu por ser derrotado

Oescendo pela lado de oeste fui caminhando pelas ruas Por aqui se encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e U~ pequeno cesto pendurado na boca os quais lao fazer voltas aos donos As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo Oaqu dizer-se que os carras ch i am Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito

No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e e fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil ( 169 metros) Para ir it Clma e preciso passar pela porta do Cas t e lo de Sdo JOdo Baptista Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram e ncarcerados Dura nt e a ultima guerra est ~v erarn aqui pr i sl ooeiros a l gu ns centenares de a lemaes Agora e nco ntrarn-se Ii doi s reglmen t os de infantaria e artilharia de gua rnicdo C lodos os gui as rec offinda rn a vista do alto deste monte Senti-me porem f~ embafil cado por esta for ta l eza que me barrava 0 cami nho 0 receio poderia fgt ma s ra r- se infundado ainda ass im julguei prlidep t e dizer ao que a ~ ta r ~o rais que leva va J1Ta mdquind fo tograficd Pea ponanto a senti ne l a ~ au Orl zacaa para entrJ r pe lo portao Mas oh desgraca 1 nao houve fOrma ~ de me e n tender MdndHffi- re a presenca de um Of 1C l1 dentro da fortal eza ~ ~s dS d i fi cu I dddes 1e 11 nguagem nd o foram menores Receoso de pas sa ~

par i nt romet i do r e tie i -me com pesdr ~

0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor Fo i so ~ no d l d 3 de Outubro lt lJ e passe pe ld i lhd uma segunda vez na v i agem de [~i egresio Oestd vez 0 t~ n~nte-corone l Jose Agost i nho com quem me tinha ~ r~ld if)rlddo d bordo do vapor e de qu em ma is adeante me oc upare i

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

servlu-me amavelmente de gu iil PassanlOS entao tri ul)fdlmen te rtlm automovel as portas abet-tas de para em par ercJdntJ a sent f ne ~ apresentava annas

No alto do mon te ex is t e um mo numen to com lnscr l c~gt da data do descobrimento desta ji M ( 1431 diferindo porta nto da da t a apre se ntada anteri o r mente) Este rrOnunen to foi erigido em 1931 e compoem-s e de uaa col una coroada por IdI 91000 envol tc nlDlliJ banda e enClV1aoo por UIIio cruz orgulhoso s Tmbo lo dos portugueses A vista panor)mcQ ampla em todes as sentidos extende-se pelas lTIo ntanhdS e pela oceano e e rea lmen te maravi lhasa

As casa s de habitacao na ii ha sao caladas de Ilr~ n t o e t em se~pr e umd chamine piramidal de eno rr~le S proporcoe s Num eSPdCo aberto a fren t e da casd ergue-se uma arHldeao de 5 ou 6 metros de altu ra (tolda ) coberta de Mearocas de miHlo a secar 0 milho e desfol hado na terra de fo rlnd q~e so fica um3 maearoca em cada pe ao pas so que as ou tras sao eliminadas

As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas s ~o de po is ata das em molhos e penauradas na ar~il d pounds tas d rma ( G~lt de rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu iar

o mi Iho de Portugal dizem que ve lo provave lmente da Guine e nao da America A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern den tes f inos e saos e porque se alimenta rij de pao de ml1ho Dizem tambem que para o crescimento dltl$ criancas 0 paQ de mi Iho e melhor do que 0 pao ord indrio de trigo

Dflarramen(Q de Blo)~a

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TER CEIRA 1994

As fo l has do mi lheiro senem para al imento de vaca s e cavd los e t Ornam- l hes 0 pe la lustoSQ As folhas de mac 3roca seCdS e desfi adas US(1 r1 middot~ e p~ ra eflc h~ r co l c ho oOs e a hrofadas pel) razdo de ~u e as con servam pl h ti 1gt por lI~uit o t eJTptl e ndo sao atacadas lelas bic hos

in llIo wi ageJI pelo Arquipelago dos kores

HI ROSHI OHSHIV 19S6 Acorea na vo l Y nQ3 26 1-253

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

Anqra do HerolSltO

He dUd s mane i rd S de chegar a Angra - pela ma r quando as entao chandcos vaP2 res de ca r re i ra estabeleci am li gdcoes re gll la res com lisbOd au p r ov 100 a te r rando no Aeroporta das Lages ao nor te da i l ha e percorr~n~o de automov e l e e~ 1 ce rea de 40 mi nutos umd das va r liH entradas QUlt pela centro pelo su I OU peLo no rte - ll ltima 111a todos oS cami nhos vdo dar ao mesmo sltiO l igam 0 Aeroporto a esta C1oade

An g ra tira 0 nome dd bah Que lhe f ica f r ante i ra 00 Heroi smo e I pres~ao a dJ ectiva gue mas tarde Ihe f a atrl bU1da Qu ~ndo al i se desenro lu o11J1 feitas heroi cos que cul- lnaram no arranQue de ex~di4d O mi litar qmiddotJe desembarca ndo no i~irde lo i niciou a reconquista da poder por parte dS

forea s l iberais o ngra e portanto e sem adject lV aCdo 0 Mille ant igo d() loca l que aqui se tr~14n tou logo no sec1 0 xv e qe crescendo a urn r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca 1090 ern tempo do Senhor O JOdo I II fOl promovida a Cidade

Nao e passivel conhecer Angra e abarca r - l he num relance os con ta rnos di ve rsos s em subir ao Monte Brasil pequena peni nsula com frondosa veget(lcao e da qua l sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries 1J40 1640 1940 - se avista toda a c i dade e a imenente Fortaleza de Sao JOdo Ba ptista mOlTlumento de rara imponencia e que nem sem pre se podera visitar uma vez que ainda ali es ta instalada lima unidade mllitar

An ichada em tOrno da Pr(lca Velha com os seus Pacos do Conce l ho senhor ia i s - nao esquecer uma visita ao Sa ldo Nobre onde se pode apreciar a pr imeira bandeira azul e bra nca d(l monarquia constituc ofal bordada pessoa lmente pela Ra i nha O Maria [I e por e la oferecida 11)

O ep tl rlam elfo de Biologa

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

TERCEIRA 1994

SedCO AI1grel1se - i-9ra e bm 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge ren a s ~ n t lsta Tal ha~ a regua e eSQuadro com as r v as s Ll ce ~rdo-se par~ le l ~ s e ~ flt r et rul ndo - se numd ma lha rl orosamente It s tabe lc l da em qlJe a s r uas pr inci pa is - com exr pcao da RUd da Se s e a br i rdl~ ori~nad~) de lIo rte a smiddotd e clS de i i g-tdO de nascen te a p~ rte ngrl e middotl ind ] aCua l rre n te urna cidade mod rn bull

Qv~ es t iver na P ra~a Ve ha repara ra dec erto no s i ng ulB r de se nho do lT1pedrldo do Ch dO da lon en t ral da praca So interrcmpt do no seu excel e nte ritno pela ed ~euron(i 3 da estdtud de Al aro Martins Homem qu ir a 0 fun ca do r da cida e t dl empedrado branco e negro e a con f huraCdo do desenho 3 trdd lc ional colcha regi onal feita no tear

A plole a e sempr e salgt de lisi t~s dol cidade de uma qualquer cidade e ol~a co em redo r e posslel aldl iar a qualidade dol casa cuj os umbrai s se at avessaram e Qt se 1esej~ vlsitar tes ta praCd passe 0 de eq ui l lbrio que dL~s e-~xpresi j vas cons trucoes moder nas lhe trouxe rarn e ol inda hoje urn bela exe-p lo de harmon ia e de proporcao oe la se aprecia ja no l i mi u da ~ua Dire ta urn dOs mats belos exempla r es dol arquitectura s etecelist acoriana - a Casa do Contratado r Pr udencia que pelo cont r ato c) tt~co a l canrou fotuna tal que lhe perm i tiu aba l ancar-se e es se ~xcec ion al proj ecto A pedt l avrada por habll idosas maos de cant l ro esp11ha-se par t oda a f achada numa des iJlrDr an t e ondulac~o e in t e9racao perfe ita com ferros e as madei ras das sacadas e janela ( ta cas a fol res idenci a do ce l eb r e Conde de Vih F1 or futu r o OJ 1Ue lt lereira que ali reuniu co~ as rnin i stros ell reg~n c i a qua odo es c i de ~e es ta ne i ou 0 Gav e r na Pa r t U9ues sob a o ri e -- t acao de O Peco ~c J i ~e 8raganc

(n A Oe-scoberta dos Acores Seleccoe s do Readers Oiges t 1982 Seleccoes do Readers Diges t

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

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Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda

I Responsave l Ooulor JOAO TAVARES

Comissao organizadora Ooulor JOAO TAVARES Lic EDUARDO DIAS Mestre VIRGiLIO VIEIRA Eng Tecnico DUARTE FURTADO

Com 0 apoio de Universldade dos Acores (0) Dapanamanlo de Ciencias Agtarias (01 Serviltos Sociais

Comando Naval dos Acores Camara Municipal de Angra do Herolsmo Camara Municipal da Praia da Vict6rla Secreta ria Regional de Agrlcu lura e Pescas

(0) Servi~os Agricolas (0) Serviltos Floreslais

Secreta ria Regional de Turismo e Amblente (0) Delega~ao de Angra do Herofsmo

Secreta ria Reg ional de EducaQo e Cultura Secreta ria Reg ional de Habita~ao e Ob ras Publicas

(01 Oelegacao da Terce EDA - Empresa de Elect rlcidade dos Acores

(0) Delega~ao de Tercea Casa do Povo da Terra-CM Capitania do Porto de Angra do Herolsmo Regimento de Guarnico N1 Servico Regional de Proteccao Civil Bombelros Voluntarios de Angra do Heroismo Bombelros Vo lu ntarios da Praia da Vicl6r ia ELA - Empresa de Lactic in los da Terce lra SA Edicor - Edillcadora Acoreana Lda