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I ENCONTRO DE NÚCLEO DO PROJETO
PRATIGI PELA EDUCAÇÃO
As práticas de leitura e escrita no
contexto da
biblioteca de classe
Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar a carta de cidadania no mundo da cultura escrita...Délia Lerner, pesquisadora argentina
A Biblioteca de Classe é um espaço propício para desenvolver diversas práticas de interpretação e produção de escritos cotidianos.
E esta prática como bem assinala Bernard Lahire, não devem ser consideradas como “práticas menores” e sim ser incorporada à rotina como uma prática permanente.
Desfrutar da experiência literária: uma contínua construção de sentido.
• Ampliar seu universo cultural;• Conhecer uma variedade de autores e seus estilos
literários;• Familiaridade com as diferentes vozes que
configuram o conjunto de narradores e através dos livros falam ás crianças;
• A incursão na experiência estética;• A ampliação das fronteiras do entorno conhecido;• Um mergulho na tradição cultural.
Ao aproximar a literatura de grupos culturais e sociais que normalmente não teriam contato com ela, preenche-se uma lacuna cultural importante.
Isto aumenta as expectativas, transforma o entorno e abre as portas ao êxito acadêmico.
É a garantia do princípio da equidade, que é o investimento na melhoria dos resultados de aprendizagem de todos os alunos.
Para Paulo Freire, o aprendizado da leitura não se reduz a um ato mecânico e descontextualizado, mas deve ser uma abertura ao diálogo sobre o mundo e com o mundo (Freire, 1984; Freire & Macedo, 1989).
