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Edlffe de Mei
8 paginas
JORMI/DO
CQMERCIO
Numaro avulaoi
Cr «0,50
Matutino dos "Diários
Associados>1
^bbb^Afonaus, doniingo, 11 de Julho dc 1943 .
_=-^__——g—=====^=—a—
/LvO XL __^^
44
ESTE E' 0
PRINCIPIO
DO FIM!
Declarações do
presidente
Roosevelt a
proposito
da invasão da Sicilia
\
A tatica aliada
dssd©
Dunkerque até a Sicilia
COMO FORAM PREPARADO S^OS PLANOS DE INVASÃO
Zs? 2WU s^=- tf :rr
ss zsa rer
ortnt i guerra que aflige a Humanidade; essas forças 1» rí
somente a patrulha avançada, as unidades dv vanguarda qu^
proporcionaram o primeiro enfraquecimento nas torças q
defendem a Europa. ,it>s<le
ü prelúdio da invasão ficou claramente ^açado
de^e
ceuo- as forças expedicionárias inglesas, norte-americanas,
canadenses, cíuo paiadinas do ataque contra o na»^-
selaram ao exercito de Hitler o golpe nnc.al rasgando a
aurora de esperança e de triunfo no trágico pesadelo de uma
Europa envolta tm sombras e subjugada pela miquidad^.
Visando uma debaele total e um prematuro eniraqueci-
Mtnto nas forcas nazistas, os aliados aventuraram-se a p^-
parar esta invasao de forma a que «la resultasse numa otensi
definitiva, ou, simplesmente, num nveio a mais para apres^.r
o aniquilamento do inimigo. .
Se esse ataque tivesse um resultado fracativo, esta guei
teiia um prolongamento imprevisível. „„m.n
Diversas circunstancias e fatos levaram os altos a
doG das Nações Unidas a preparar esta invasão, quando °
poderio militar chegou a um elevado grau e quando as torça*
do Eixo estavam intensamente debilitadas por quatro anos ac
continua luta e pelas duríssimas jornadas bélicas na frente
russa.
\ iniciação desta colossal ofensiva, na qual pela primei, a
vlz foram postos em jogo todos os elementos com que conta-
%vm as Nações Unidas, representou uma aiçao de uma dificui-
dane e uma grandiosidade incomparaveis. auantida-
O transporte de forças numerosas, de grandts quantiua
„C3 Je
"Sinto,,
c l colossais quantidade» de apetrecho»
e viveres através de longas distancias, representou uma em-
prtza de magnitude jamais igualada na Historia.
De posí de todo o Norte da África desde 12 de Maio ul-
tinvo ¦estavam cs aliados em perfeitas condiçoe» para lança.
e'Tofensiva. A frente do Mediterrâneo pude s.r acompa-
n"nada de uma trente igual no norte da Europa e uma frent
acidental pode servir de ajuda e colaboraçao efetiva a irenle
russa.
Os paises do Eixo terão de se preparar devidamente para
a defesa de Creta e do Arquipélago do Mar Egeu. para prevc^
nir os Balcans c a Grécia, assim como a Itália, do que pode
constituir a avançou de um tríplice ataque cruzando os Alpes
ata direção a França ou ã Alemanha ou através o A*nat^>
sobre os Balcars. Do mesmo modo, terão que defender s
flanço noroeste, na Noruega e Finlandia e as costas do
Allantico, no Canal da Mancha.
O aparecimento da grande armada aliada avançando em
direção ás costas da Europa assinalou o cumprimento do com-
nromisso assumido pelos dirigentes dos países aliados sobre
-a rendição incondicional do inimigo" como primeiro ooje-
tivo e finalidade da campanha bélica.
A tatica militar dos aliados, a partir das sombrias jorna-
das de Dunkerke e da Grécia, pode ser dividida <em oit9 eta-
pas diferentes, as quais detalhamos em seguida, neste mo-
mento em aue talvez a etapa final ja esta iniciada.
PRIMEIRA: — O primeiro ministro inglês Winston unui •
clüll inicia a «.tapa de defesa das Ilhas Britânicas, desprezan-
do todas as propostas dos derrotistas e pacifistas e estabele-
etndo na Grã Bretanha a base fundamental para a futura açao
dos aliados no continente europeu. Nesta fase a atuaçaorele-
vante das forças aereas britanicas permitiu a reconstrução do
poderio militar inglês no outono de 1940 e no inverno subse-
quente.
çprr\DA- — A tática de Churchill de ganha»- tempo en-
, nn, ano'o decidido na decisão de Hitler de atacar a
Rússia com a qual o grande poderio militar da União Sovie-
lita incorpora se ao campo aliado. A America do Norte, len-
tauiente mediante uma reconstrução surpreendente de suas
r via d AC industriais açode em socorro dos aliados em pe-
e finalmente, depois do ataque a Pearl Harbor entra em
cheio na guerra com toda a sua potência militar.
TERCEIRA: — Os dirigentes aliados
— Roosevelt e ^hiir-
elidi no caso vertente - decidiram, como medida inteligente
e axiomatica no aspecto militar, concentrar todos seus e.»-
f-,rços e disponibilidades na campanha contra Hitler a quem
se considera como o inimigo mais poderoso.
O carater secundário e puramente defensi\o que re^s-
tiu a guerra no Pacifico nesta exapa trouxe uma serie de erros
e oerrotas que ocasionaram a perda das Filipinas de Hong-
Kong, de Singapura, das Ilhas Orientais Holandesas e
Biimania. .
Para reforçar a rota de abastecimento á zona sul do Faci-
'fico
e proteger o Continente Australiano, empreenderam-se as
operações das ilhas Salomão e de Guadalcanal. Aumentou-M
o poder defensivo de Pearl Harbor e se estabeleceram »m-
portantes bases no Alaska, para o qual se abre a difícil e eus-
tosa rota que cruza a cadeia montanhosa do Canada.
QUARTA' O objetivo dos aliados neste período foi a li-
n.ilação e o encurralamento de Hitler na zona Europea, obn-
a^ndo-o a d*pender exclusivamente dos recursos desse conti-
nente e não deixando, ao mesmo tempo, que ele assentasse
if-*i mie mente as suas conquistas. Enviou-se eficaz e constante
ajuda á Rússia, onde no ano de 1942, o perigo parecia mais
eminente, e ao Oriente central para evitar uma união das 101-
«as japonesas com as alemãs. Os aliados se apoderaram de
Madagascar e tornaram possivel a resristencia soviética ac
mesmo tempo que conjuraram o perigo na zona do Egito.
(QUINTA: — Atacou-se intensamente a produção indus-
?rial da Alemanha mediante terríveis e continuados bomíbar-
deios. Assim evitou-se que a Alemanha ultimasse e consoli-
<lasse a sua posição na Europa. No mês de Maio de 1942 as for-
ças aereas britanicas levaram a efeito o primeiro raid so-
Lre a Europa com uma formação de mil bombardeiros. No
mês de Agosto as forças aereas americanas realizaram impor-
tantes incursões e no ano de 1943 foram feitos metódicos e
freqüentes bombardeios sobre as cidade» industriais da Ale-
pt&aha.
(Continua na 7». pigina.)
I
Transpostas as primeiras
linhas da defesa italiana
COOPERAM NA OFENSIVA UNIDADES NAVAIS HOLAN-
DESAS. GREG AS E POLONESAS
,t . r,.roas aliadas dando o primeiro pnsso concreto para
Xo momento em que aS
^ tomam parte todas as armas, esta vista de ral-
tondn a Sicilia. numa ofensi\a em estratégica Ilha italiana, é i
tando a Sicilia. numa ^ fíQ territorio da
sito. Palermo, alem de ser a maio
to. cuja captura pelos aliados, constituir* um
a invasão do terri torio continçv><a' Europa, assai-
rmo tem sinpnlar oportunidade vem mesmo a propo-
italiana, é unia base naval de grande poder. Em seu moderno por-
seríssimo
"revês
para os ei xistas, descem os maiores hidro- aviões e navios de guerra. (B.N.IHv
A invasão da Sicilia
—w
Pelo Major George Fielding EL10T
(frrn O JORSAI. VO COMERCIO){Copyright Tnter-Amevi
Pov uma coincidência feii:, chegou-nos, pelo ul-
timo avião da Panair, este artigo do /amoso comen a-
rista major Fielding Etiot. O que se vai ter to, escrito
antes da invasão da Sicilia. quando apenas se come-
ctarava sobre a possibilidade de êxito dtífii impor-
lante operação. Ao divulgar, com exctusuXUade esta
colaboração da Inter-Americana, chamamos a atençao
dos leitores pura as observaçoes nela contidas em tor~
no da tatica aiiada de ataque a objetivos dessa nata-
reza, assim como sobre o papel que a Sicilia repre-
senta na defesa da Europa de Hitler.
XOVA YORK, julho de 1943 — (Por \ ia Aerea) —¦ A
Sicilia, possivelmente o proximo objetivo da ofensiva a ia-
da no Mediterrâneo, não é um simples borrao no mapa,
como a Panteiaria. Sua superfície e ligeiramente inle-
rior a dez trilhas quadradas. Tem a forma aproximada de
um triângulo. No vértice nordeste, aproxima-se da ltalia
continental, da ponta, por assim d^er, ua "bota
italiana,
da qual é separada pelo estreito de Menina, cuja largura
mini ma é de duas milhas. Um sistema de "ferry-buat liga
as estradas üe ferro sicilianas com as da lialia continen-
tal, e esse serviço, que opera enire Messina e Keggio di
k Cal abria, é a linha de comunicações mais importante
da ilha. , ,
O lado norte da Sicilia m#de cerca de cento e setenta
e cinco milhas de comprimento, o lado oriental cem nu-
lhas, e o lado sudoeste cento e sessenta. Paralelamente ao
]&do norte do triângulo, corre uma cadeia de montanhas,
<;uase continua. Ao sul dessa cadeia, a maior parte do m-
Urior da ilha é unt "plateau",
que, ao sul e a leste, dts-
camiba mais suavemente para o mar do que no norte. Ha
üuas areas baixas de planícies, adjacentes ao mar, uma na
ponta extren.a ocidental da ilha, enquanto que a outra, o
"Piano di Qdanià", -ocupa o centro da costa oriental. En-
tre a orla norte desta planície e o estreito de Messina. er-
gue-sc o tremendo'bojo do vulcão Etna, que atinge uma
altura de quase onze mil pés. E' o ponto mais alto da ilha,
e altitudes de quatro mil a seis mil pés são comuns nas
montanhas .setentrionais. _
Alem de Messina. cs principais portos tle mar sao I a-
iermo, que é a capital da costa norte; Catania, na costa
ieste è Agrigenti, na costa sudoeste.
Considerando-se um ataque á Sicilia, partindo de na-
ses africanas e tendo-se Malta e Panteiaria como posiçoes
avançadas, o primeiro fato a notar é que toda a costa sul
e a costa leste até Catania, estão dentro do raio de c m
milhas de uma ou de outra das duas mencionadas ilhas.
Isto eqüivale a dizer que, em qualquer ponto desta area.
Don Jaime Camara nomeado
arcebispo do Rio de Janeiro
SOMENTE DEPOIS DA 6UE RRA SERA' DESIGNADO 0
CARD EAL
*
podem, s proporcionar unia boa cobertu.a continua de
a\iões de combate a uma força de desembarque.
Os pontos mais sugeridos para um desembarque se-
riam: a piau cie costeira do exir.mo oeste, de onde po-
deria ser feito um avanço direto sobre Palermo; Agrigenti,
no sul principalmente como diversão; e Catania. no Este,
onde ha espaço em abundancia para aeróüronios, que po-
de riam cortar a rola dos -ferry-boats" e, assim, impossã-
bilitur a remessa tk reforços e abastecimentos do conti-
nente, a não ser em navios.
Outro ponto a notar é o grupo de ilhas chamadas
'Isole Egauí', diretamente ao largo da costa ocidental e
bem d.nuo oo rato de cem milhas de Pantelaria.|JfcilPu:
paçao destas ilhas, como bases aereas avançauj ^
/ so
nos capacitaria a proporcionar apoio muito duJ^ a um
ut.eiiiuaitjUi' na àiciua ocmeiital, como colocar^jwrculaue
ui Palermo a lacil alcance üos nossos aviò.s ue Jf.ça.
j'a.icii... pio\avet que a ütiesa ua iiCiiiajMiCiO ini-
migo, se baseasse na manutenção tio controtv^R estraaa
ot iiiiu qut a.ia\e;,sa o ceiiíro i»a itiia, ue uJriuio a Ca-
t&nia. Enquanto o inimigo sustentar es)vi>nha poderá
cone.ntrar suas loiças, i apiuamente, a ltt^p^ou a oesie,
para lazer lace a qualquer ataque, oesucoiiauo âo longo ua
cosia sudotsU', tiu em qualquer extremidade da mesma
imha. Enlnianto, as tluas extremidades se ligam, por es-
fiadas de ferro costeiras, com Messina, de modo que é di-
ficil interromper as comunicações do inimigo.
I m grauoe ataque no inste lendária a atrair o grosso
das trepas inimigas para aquela direção, em defesa de
Palermo, e" colocaria assim considerawis forças inimigas
dentro do raio de alcance dos ataques asreos concentra-
partidos de bases na Panteiaria e nas ilhas hgadi.
di.senabarque em Agrigenti ameaçaria o centro da li-
e se não fesse rechaçado, acabaria por ameaçar Pa-
lermo com r.m ataque pelo sudoeste. I m desembarque
em Catania famiaçaria a própria Messina.
«>
haveria perigosa dispersão de forças, porque
na dessas tres operações apoiaria diretamente as
e o conjunto .staria agindo sob a cobertura de
um poder aéreo esmagador.
Eis algumas das idéias militares que nos sugere o es-
Udo d mi"a ila Sicilia. Se qualquer delas se traduzira
im realidade é o que. por ora. tem de ficar no domínio
das conjeturr.s. Entretanto, há isto a acrescentar: parece
provável que se empreguem tropas transportadas por
aviões em-iscala considerável, se a Sicilia for realmente
invadida e as duas regiões de planícies costeiras acima
mencionadas se insinuam como excelentes campos .xpe-
i inventais, para tal fim.
Washington, 10 (AP) — O D*- í
parta mento «ia Marinha anuncia
as í<»rqa« britani<-a-s e norte-ooieri-
canas e canaci€*ns**s invadiram a Si-
i-ilia, sob o comando do peneral Eise-
nhower.
COMITXICADO DE WASHINGTON
Washington, 10 (AP) — f°i o
KUinte o texto do comunicado -Í3
I aparta mento da Ouerra. sobre a in- i
vasio da Sicilia :
44 Forças inplesa-S norte-americanac
e canadenses, sob o comando do
neral Eiseohower, iniciaram opera-
çôes de desembarque na Sicilia, Ás
primeiras horas da madrugada ^
hoje, hora do Norte da África.. Os
desembarques foram precedidos de
ataques aereos. As forças navais íS*
coltaram as forças de assalto, bom-
lordeando as defesas costeiras du-
rante o assalto".
AUXLLIO AOS AXJADOS
Argel. 10 (AP) — P-evelou-s«
que unidades navais holandesas, po-
ionesas e piegas estào auxiliandoi is operações navais de invasão tia
Sicilia.-ESTB E* O PRINCIPIO DO
FIM*Washington, 10 (AP) — O pre-
sidente Hoosevelt tomou conheci-
mento do desembarque aliado na
Sicilia quando estava participando
de um banquete oferecido na Casa
Branca ao general Giraud. Ao re—
ceber a noticia, o chete do governo«iinerirano transmitiu-^ imediata-
mente aos seus convidados, acres-
eentando .i wfclste 6 o principio do um .1
yx.M DA EUROPA DE HITLER
! Washington. 10 (AP) A Cas"i
! Itranca revelou que ° presidente Roo-
seveit considera a invasAo dx 8lcCl*
como sendo, virtualmente, o fim da
Europa de Hitler" .
COMO FORAM
TRANSPORTADAS AS
forças invasoras
Argel, 10 (AP) — Segundo
as declarações de um piloU
norte-americano, os ataquei
em massa dos bombardeiras
aliados contra as posições do
fcixo na Sicilia provocaram
gigantescos incêndios, visiveis
' a 15 quilometros de distancia
As tropas americanas, in-
í glesas e canadtnses foram
transportadas em toda a esp»-
cie ilc embarcações, que co-
I jriam uma area de sessenta
luilonntros sobre o Mediter-
raneo. Essa massa fantastica
! ua. cos enegrecia o horiion-
te e ao aproximar-se aa coita
j siciliana despejou uma quan-
tidade colossal de explosivos
I sobre os pontos fortificados,
rl ac pilas forças toia»i-
leremente no avanço. O mefnw
eotnunicadü acresonoUL qu*» c*
dos d^mUircando na Sidiia
artilharia lfVV ** p*-sada. I>urante o
transporte da África do Norte para
a Sicilia. oü não p*-id^-ramum vó navio e não encontraram
íjualq^r resiste-ncia por pí^rte <-le
submarinos uj aviM do i.Jto.
%. iOt i KJS
dos,
tm
nha
ocupados
t a rias.
TRANSPOSTAS AS PRIMEIRAS
LINHAS DE DEFESA
Quartel tieceral Aliado r.a África
do Norte. 10 tAP) — Foi oficial-
mente anunciado qi* as forças in-
vasoras conquistaram as primeiras
linhas de defesa do inimigo na ilha.
Sicilia e est.lo prosse<ruindo ce-
c'ad
out
Rio, 10 (M) — Don Jaime Cama-
ra, arcebispo de Belem do Pará, foi
nomeado arcebispo do Rio de Jan i
ro.
NOTA DA CÚRIA
Rio, 10 CM) — A Cúria Metro-
politana distribuiu uma nota á im-
prensa anunciando a nomeação do
Don Jaime Camara para arcebispo
do Rio de Janeiro.
Rio, 10 (M) — Don Jaime Cama-
ra, novo arcebispo do Rio do Janel-
ro, substituíra o falecido cardeal
Leme. Vale, porem, frizar que a
substituição é nas funções de arce-
bispo, porquanto a escolha do car-
deal far-se-á apenas depois da guer-
ra, quando se reunir o consistorio.
Rio, 10 (M) — A reportagem dos
"Diários Associados" apurou que a
designação de Don Jaime Caman»,
para arcebispo do Rio de Janeiro
foi publicada, hoje, pelo "Oseervato-
re Romano", orçâo oficioso do Va-
tlcan.
alemães já perderam
2.036
lanks em sua ofensiva na Rússia
900 AVIÕES NAZISTAS TAMBÉM FORAM
TRUIDOS PELOS RUSSOS
DES-
[ de
—jVA
vV 4
, 7 • r N
Sal?tii
^ - •
===Y^:j^ ,
—O ~—
"
=$—
\1ospcou, 10 (AP) — o co-
municado da meia noite do |
hoje, do alto comando russo j
anuncia nue os alemães já poi -
|
deram, em sua presente «>fen-
siva no setor de Kursk 2.036
tanks e 900 «vides.
BATIDO O INIMIGO
Moscou. 10 (AP) — S,*undo
ultimas noticias propaladas p«la f»-
dlo desta capital, as forças russ*«
depois de violentos contra-ataque# •
de uma resistenoia que Já chí*ou .10
íhu sexto dia, conseguiram conter
o inimigo nos setores de Rielgorod
e Orei.
SOBREVOARA'0 R0NCAD0R
Rio, 10 (M > — Pm vespertino des-
?a capital anuncia que o Coordenador
Mohrevoarft a xona do Roncador. A
viagem e.rft realiíada ainda em Ju
lhe.
Finalmente, depois de seus aviões
despejarem toneladas de explosiv -
sobre oe objttiim <la ilha. as tio-
pas aliadas invadiram a Sicilia, tran--
formando o estrate*íco l>ftluarte 4o
Mediterrâneo em trampolim para o
assalto definitivo * Europa conttnen-
tal. Ksiie mapa. de pàlpitante atua-
lidade. mostra parte da Sicilia. ven-
doso assinalada Panteiaria, cuja
ocupação pe4a» força.** das Naçoos
Unidas marcou a fase inicial dest 1
poderosa investida rumo à fartar-
za européia de Hitler.
LV^.S i. » A.d
V. OÀlliATKS
i^i..ire>, 10 lAPf — A r*d:'« c»
«Cotiúi, e:n tra:.?n.^«rt'» a>4U. c-uvla»
pC..rt iHtru tTfc»ss acc.nr jí qi*e
noite vi«»i«mt08 comimir» conti-
tiüuiin travando na í>»c».^
[ ain d., u.gadwa dfctau.<--í
iíUjaiJAiu>i-uoã TKh.VIr.NIX)8
ANTKS 1>A INVASÃO
Cairo, 10 iAf) — O comando]
;uner. ano anunca que atü o.u<i , un-
u: fci i:ia - C.—Ui ctrr^a a«
lv>j -Lit^ratorst>eus avi-j^s des-|
truirrtm o W- ti- e o centro ncrvuao I
uas de dtrícsa da Siciila, a* J
quais estão em ru.naa, num podero
g' ¦;* pr--par*itori(j para a inva-l
-ão. l>e»creveudo a òtairui^o cau-|
<ada p<rias bombas, o comunicado daj
uri : >rça aerea ú.r a *:«a d' * I
objetiv<.- ficou em completa ru:na « I
inteiramente coberT . de incêndio»
explosões.
Em San Domenico, o hotel or.de |
estavam situados o Q. O- «o Dê"l
parlamento Gerai dos Correios. oaAtj
t-* ntr:«. ¦. t.ú-vs ó.- .^^ta.a^veij
tei-çra: as e tt*etonicí e coinuni-
cações de outra especie. foi compie-
tament. d--s*ruído pv-r .rapaetc-s d;re-
t«.~ Foi « d a ma.- atar-^ado c ¦» I
-Liberators" da base do Orlet.ta]
IYoxrui. pois d.-sp>>-Lram ma:.- ^ |
^50.00»> libras de bombas de útaj
puder no aerodromo de Com; 00. visi«
tando, taniben:, o aeixdromo de Ma.e-1
me. na ilha de Creta. Um grande
numero de aviões inimigos que se en-l
• .-iitrava no m».u *i- M1 -¦ •••*'• ^ I
dita->e que t. u e mpe-tameate dr--l
truído. Foi p«>ada a oposto dosl
calças sobre M^lrnir. ma a os piiotosl
ttuailL» liquidaram cinco caças e da-l
n'.ficaram • • V rn ' *mbar-
deiro nào regressou das «.'peraçõesl
d.» dia. L"n. citr.uc.cado amtenor di-J
z.a que um -.noendio tir.r.a se pr>-|
iund'. r.as pros:n"..Uaie? d->s dep> - -I
tos de combustível «le Comisso.l
i Muitas bombas foram lançaads so-1
br»* o abrigo principal do campo
outras rm torno do hangar (rr. area a I
dispersas. M J|
mt«"rfc* Tf»-^ l'K KOuSH\ r.I.T
A PIO Xll
\\asii.ngton, 10 tAP) — O preai-
dente K»jsevelt dirigiu, hoje, uma
importante mensagem ao pe*pa fio
Xll. asseeurandu-.he que a Igreja
1e
toda» as instituiçõe» cãtóiicaa »e-
rão rr-peiuda^' p**Ias Na^Oes L*ni«
| das.
Referindo-se ao desembarque %*
Sicilia. o chefe do governo am- : íoa-
no sa.tentou qur os soldados alados
libertário a Itaila do fascismo e dua
opresores nasistas que infestam o
territorio italiano.
Acrescentou que a autonomia da
Cickide do Vaticano s^ra mantida
pelos aliados.
tlKBINl. O OBJETIVOPRINCIPAL
Quartel Ueneral Aliado no Norta
da África, 1* (AP) — A grandaoas«> de C«cbini, próxima a Catania.101 o objetivo escoihido. ontem. t>e—
loa aliarios para ;i«.viü.svmot> ata-
ques aereos. Entre os outros ponto*intensamente bombardeado» da Si-
ctlia figuram Riscar:. Comiaaa, Ua-
ia e Catania. A parie oeste da ..hamais pro&ima ao aarodnomr soí.xiruu^s goip^s. As tnformacdes ofi-ciais nâo disem os pontos onde s«
efetuou o desembarque aliado e.-ta
madrugada.TKKMK A 1TALJA ANTE ASvMHKA DA INVASÃO
Nova York. 10 tAP) — A Itália,
ierra de desafortunados guerreirosque um dia sonharam com um im*
pei Io, treme, agora, ante a sombra
da invaaào aliada e est& preparan-do febrilmente suas defesas para
poder responder ao ataque de mes-tre. A Sicilia estava armada <1«t :do o que podiam dispõr os fa» is-
tas e naustas. No entanto os alub-
dos acabam de ali desembarcar.Oesde antes da c mi»» nha da Tuni-sla, Mussoiini, sob a supertiaào deHitler. estava armando as eatreou-d..des da península e das ilhas pro-ximas. Toda a linha do litoral lta-
i lano era também uma muraUta.
nâo tio forte como a do Atlântico,mas, no Juiao dos fascistas suflei-entes para uma reaçAo. Kmedidas se estenderam até * Sld»
lia. Sardenha e Corsega. lUn
verdade é que os bombardeiros a-c
d< s fiseran: muito mais e ntra ifortalesa*. campos de avisei*outras defesas italianas l\>re—rr.ura ha continua de pé. Pm r
surtir a qualquer grande ataque
ltalia depende. «iesesperaaia mente,
de auxilio da Aleraa-ha e ssnlm d
que milhares de soldadi
e centenas de aviões enchem aa es-
tações e os campos de aviação da
(Continua aa S». í
mm
I
k
JORNAL DO eOMERCIManaus, domingo, 11 de Julho de 1943
111111
JORNAL DO COMERCIOS >• _' Q
Fundado ên 1104
JJIRBTOR :
joao cr ai m o ii
RBDAÇAO. ADMINISTRAÇÃO •
OFICINA: Avenida Eduardo RIDel-
no. 566.
TELEFONE — 1.100
ENDEREÇO TELEGRAFICO —
Jocomercio.
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sa Ltda., Rua 7 de Abctt. HO.
õ circulo douradoda Corôa
Assis CHATEAUBRIAND
"AVISOS ÚTEIS
«Si PreelM-M de ama. I".
formações na gereaclfc deata
(olha •
BARBEIRO — p«eta«-#e de um
ii<» "Saião Caetano", » f» «•«
Instalação, «*•
EMPREG ADA Preolsa-se de
uma fi avenida Joaquim Na-
bar». »». 2.41». (Alto de >a-
*irr^> .
O que ressalta do grande discurso
que o sr. Churchill vem de pronun-
ciar é o seu otimismo acerca da coe-
são do Império. Não é sem orgu-
lho liem desvanecimento que o pri-
meiro ministro acentua a solidarie-
dade d© todos os membros da Com-
monwealth dentro do que ele cha-
ma o "circulo dourada da Coroa".
E que circulo aparen tendente fra-
gil! Como se esperava que ele ae es
boroasse não. resistindo a uma pro-
va como a que suportou entre os
anos de 39 e 40! O que não se anun
ciava como hipótese da sua ruptu-
ra ante o risco «ic nova conflagra-
ção mundial '
Era a Irlanda do Sul, cujo bar-
ril de pólvora explodiria. Fira a A-
fricu do Sul, cuja minoria "bôer"
«lo Transvaal se manteria intrata-
vel e neutra, pela sua dependência
ideológica do nazismo. Era Hert-
zog, o chefe do Partido dos Afri-
kanders, que nao deixaria Smuts
trazer o dominio para o lado da
müe-patria. E era mais a índia
que itandhi e o Congresso Pan-In-
U ia no neutralizariam, ainda mesmo
em presença de um ataque japonês.
E era ainda a própria Australia. a
qual, indiferente á sua categoria de
povo extra-asiático, dada a sua pe-
cilliaridade de naçilo branca, em-
butida no concerto amarelo do Ex-
treino Oriente, também deixaria de
formar na coligação dos Estados
Ocidentais contra a agressão do Ei-
xo.
Entretanto, nenhum desses vati-
«¦inios de má-sorte se verificou. Ir-
rompida a guerra, a O rã Bretanha
encontrava enormemente despre-
para pelejar. Nâo tendo
£
Precisa-se de umaaaBXlX A
para serviço» levess pa«a-
se- bem 5 ft roa Visconde de Por-
to Alegre, n*. 385.
IALACETB terreno — Vem-
B de-fl*' o prédio e o terreno
da rua Bernardo Ramo* n°. BI
(antiga Sfto Vicente)
com Manoel Igreja»
•'Manaus Tramvay»"
Tratar
Lopet*, na
PRECISA-SE de nma eopelra
habilitada « rua Ferreira Pe-
na, 350.
PLANTÃO DE FARMACIA
HOJE: — diurno, farmácias
Studart. á avenida 7 de Setem-
bro, e Costa, á rua Henrique
Martins; noturno: — farmácia
Júpiter, á avenida Joaquim Na-
bnco.
AMANHÃ: — farmácia Nu-
nos, á rua Henrique Martins.
BIBLIOTECA PUBLICA
O SalBO de Leitura da Biblioteca
Publica permanece franquiado ao
puWíoo todos os dias úteis, das 8
áá 11 horas e das 13 as 22 horas.
Aos domingos e dtas feriados o
horário de franquia ê das 8 ás 11
horas.
se
venida
Aviso
Oscar Parente & Cia., estabeleci-
dos com representações e conta
própria, A rua Marcilio Lias, n.
110, desta cidade, comunicam a se-us
dignes fregueses e amigos, que ja
se acha instalado, em seu escritorio
um aparelho telefonico, n. 21j1
pelo qual atenderão ordens.
Manaus, 19 de junho de 1943.
Oscar Parente Sc Cia.
Dr. Avelino Pereira
DOENÇAS
dos OLHOS
OUVIDOS, NARIZ E
GARGANTA
ra
tirar a t
nia, ocorreu .o
u eO0USULTAS: das 8 ás
das 16 ás 18 horas.
CONSULTORIO: Rua Henrique
Martins, 15 1 .* «radar
Fone. 1164
(Altos da barmacia Pasteur)
RESIDÊNCIA: R. Barroso. 142
Fone. 17E.K — Manaus
exercito, aviões nu» destroyers pa-
ra lutar contra Alemanha e Itália, a
sua posição do inferioridade era ©-
vidente diante do Eixo. Inquieta-
vam todos os amigos da Inglaterra
as proporções do seu despreparo p«*-
a nova conflagração. Tendo que.
pcula em defesa da Polo-
iue se esi>erava: cal-
ram os poloneses, sem que a sua
aliada lhes pudesse proporcionar «
menor socorro. Poeto em colapso o
exercito francês, era tfto limitada a
força terrestre britanica, que ela *e
viu, nessa contingência, obrigada, a
abandonar o teatro da guerra no so
lo continental.
Junho de 1940 foi o ano critico
neste século da historia da lnp!at?r
ra. Fftra <> momento para o barco
do Império fazer apua e sossobrar.
Incalculáveis e imprevisíveis se a-
figuravam as conseqüências da "de-
bacle" francesa para a sorte da
Grã Bretanha. Muitos observado-
res chegaram a acreditar que a uni-
dade imperial nâo resistiria ao d^-
ro choque, a menos que os Esta
Unidos viessem em ajuda da ant
mãe-patria. Decididos a conservar
a sua neutralidade, os americanos
assim se mantiveram por mais de
ano. E sein temor algum, sobran-
ceiros na adversidade e superiores .i
tormei^ta, os brita^iicos peleparam
sozinhos, até que a Rússia e a Amé
rica viessem formar a seu lado.
126 famílias,
fflmi total de 876
pessoas,
amparadas pela
L B, Â;
Declaraçõenle i. íeteu CMüe ie Aranio em torno das atividades dessa ortanização
Atendendo não sô aos pedidos
que lhe eram dirigidos como á n®-
cessidade de mostrar ao nosso pu-
blico, através de uma det ilhada
vxpoaiç&o', as notttVels reali sações
da Legião Brasileira «le Assistência,
tanto pela sua sucursal dc Mai áus,
como pelas suas demais tongeu r^s
espelhadas em todo o pais, resolveu
a sra. Helena Cidade de Araújo,
presidente da prestigiosa entidade,
conceder uma entrevista coletiva íl
.imprVnsa que reproduzimos linhas
COMPRADORCOMERCIANTE-
estabelecido em S. Paulo desde 1930, antigamente representante
de fibricas eitr angeiras e relacionadissimo na praça, oferece
seus serviços como COMPRADOR á base de ajuda de custas
e comissão á firmas idôneas do Norte. Encarrega-se do controle
dc embarques. Ofertas com referi ncias, que também serão
dadas á Caixa postal 3307 — S Paulo.
Itifi
\abaixo.
O Ql*E E' A LESUO BRASILEIRA
de assistv:n< '1A
Discorrendo sobre o que é, no
seu conceito, a Legiilo Brasileira «le
Assistência e os meritorios fins a
que se destina, disse d. Helena *'i-
dade de Araújo.
— "A Legião Brasileira d.- As-
nistencla, patriótica iniciativa da
Senhora Darci Vargas, torna-se, dia
a dia, uma notável obra que se ca-
racteriza j*elos relevantes serviço»
que vem prestando á coletividade,
notadamente ás famílias de solda-
dos e marinheiros do Brasil, .1 in-
faneta, á velhice, á maternidade e
aos desamparados da sorte. Alem
do mais colabora a L. 15. A. com
as nosas autoridades em todos «>.•
movlmeitos brasileiros, desenvolveu-
Rijo, inflexiveft, nos piores instan- j do esforços e ativando os seus or-
tes, o arcabouço imperial a tudo 1 gãos de administração, a prcl de
resistiu, fazendo frente ás maiores uma campanha de elevado civismo
adversidades que deveria suportar. '
e, ainda exaltando os brios do nos-
As esperanças germanicas da desa- so povo para
pregação britanica falharam em to- de deveres.
dos os pontos do globo. E, agora, o
dentro do -circulo dou-
melhor ^compreensão
que vemos
rado da Corta" cal>erem, não só-
mente os membros da Oommonwe-
alth como os outros povos da terra,
aproximados por esta guerra -de re-
denção.
Permanencia da Policia
Sa central de polida está de per-
maneneta o comissário Edson Arau-
e de serviço o escrivão Casado
L4ma e o agente Miranda Leão
TORRES & SILVA
proprietários da Leitaria SOMBRA,
comunicam ao publico não ter fun-
damento o boato espalhado pela
cidade, que retinham em seu esta-
belecimento estoques de açúcar e
leite condensado.
SECÇAO DE MAVEBAIjAO
¦OOTH LINE
Paquete* da Mala Real. Serviço rapico. com luxo e conforto. Moder-
nas acomodacOea para passageiros de 1.* ciasse
LJNHA DE NOVA IORQUE
Reclamações ptr falta de volu mes. sd serio atendidas as que fo-
rem apresentadas i>or escrito, ao eecritorio desta Companhia, dentro
do prazo de dea dlaa, contados do termino da deaoarg». .
Informações sobre psiagens e cargas com oa agentes BOOTH *
CO. (London) Ltd.
Monteiro de Sousa, n. M — Fone. l-S-l-l
CINEMAS
AVENIDA: — A's 9 horas. Atua-
lidades atlantida 12, Fox jornal
43x44 e A tia ae Carlito — Crf 1,50 ;
ás 1S horas e um quarto. Atua-
lidades atlantida 126. O cavaleiro
do Mistério e O jogador galopante
Crf 1,50; — ás 16 horas, Atua-
lidades atlantida 15 e Ao sul de Sues
3,00: — As 20 horas, Cons-
trução da rodovia transcontinental.
Fox jornal 25xl« e Aquela mulher
— Cr$ 5,00.
POLITEAMA: — A*s 9 horas. Ci-
dade de Itapemerim e Edison, o ma-
da luz — Cr$ 1.20; — ãs 1S ho-
Jornal brasileiro 138, Alma de
soldado e Terry e <>s piratas,
8.a series — f*r$ 2,00; As
ras, Atravez de Mato firosso e Pe-
de-se um marido — Or$ 2,00 :<s
20 horas, Goiania, Voz do m
87x88 e lTm rosto de mulhe'
E al estão os seus estatutos dc-
monstrando, eloqüentemente, os
sentimentos de nobreza e altruísmo 1
que presidiram sua organização.
A AC AO DE D. DAKCI VARGAS
Falando sebre a orientaolo da-
da a e*sta instituição pela Sra.
Darci Vargas e pelos au\iliares mais
diretos que a cercam, disse;
— -A sra. Darci Vargas, esposa
do Presidente Vargas, idealizou a
pra«>t« a Deuw, atingindo o firn
collmado. As nossa» realizações são
do conhwimento de todos. As fa-
mllias dos convocados estão sendo
amparadas convenientemente. Kor-
necimentos de mercadorias e outras
utilidades, assistência medica e hos-
pitalar, int**rven<,õfs cirúrgica», pa>-
Hagens i»ara o interi<«- e outras mo-
dalidades de auxílios são proporcio-
nados a 12*» famílias num total d*-
87fi pessõas. Diariamente efse nu-
mero e.stá aumentando. E tudo in-
dica que até o fim deste mês e.stare-
mos eom mil e muitas rriaturas s«»b
nossa assistência.
Alem disso, no interior já estão
instalados 8 Centros Municipais e
esperamos que dentro de pouoo tem-
po os srs. Prefeitos, que ainda não
atenderam ás nossas solicitaç#^-1,
já o tenham feito. A esses Centros,
serão fornecidos elementos para os
serviços locais.
COLABORANDO COM NOSSAS
OBRAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Interrogada sobre o auxilio pre*--
tado pela L. B. A. ás nossas obra?-
de assistência soeial, disse d. Hele-
na Araújo :
— "Para a construção da VILA
OPERARIA GETCLIO VARGAS,
iniciativa do Pirculo Operário de
Manáus, e para as obras do ABKIGO
CKISTO REI, iniciativa do snr.
J"?tsi>o I>iocesano, proporcionámos
auxílios monetários, tendo em vista
a importância e a utilidade dessas
grandiosas obras as quais, dentro d.-
um futuro breve, pre^lrilo irrand»-p
l>eneficios a patrícios nossos."
N< IVAS liE ALIZAÇÕES" Brevemente — continuou — seri
instalado nesta capital um lactario
para crianças e gestantes, obra es-
sa que ficará sob as vistas técnicas
da Diretoria de Saúde Publica e se-
rá custeada e mantida pela nossa
Comissão Estadual (C.E.). Tam-
bem vamos instalar postos de assis-
mais nos empolga. Estamos entu-
siasmado., oíiQ o inovljnento que a
qui está sendo in'.4flfn.teRi- ¦ to ori-
enUido JH-: >' lluslr- t» < nic«j." dis.
Benjamin Ilunaricutt Júnior e Ger-
toert Nogu-i-i Ba t <, aml><.> < .•
Comissão Braslleiro-Aiaeii''ana «:•
Produção íi«*ner«>s A1 • oi**nt:« *<
que estão «XKcpe. a >ido «*«»n a I- i».
A. i>ara «» êxito da campanha,
braças ao espirito brilhante «la
Presidente fia Com: são ('entrai da
Jfortas da Vitoria, «'om i>za Z*>-
rayma Rodrigues, que ultimamente9
nos deu ;i honra d»- sua vi .ta, va-
mos muito b»*m ne>-e setor, lnum» -
ras horta» e^tAo surgindo, 1*2 a m-
laboraeAo da mulher ama*one»i-e,
minhas « onterraneas, é notav»! .v -
nhoras e senhí»rinhas traballian
com interesse e dedicaiilo nas HOK
TAS modelo, onde aprendei: *
mesmo tempo ensinam á no -a ji-
ventude a nobilitaate t.ir«-f 1 '!• !
tivar a terra.
OBSERVANDO DE PEBTO A !
ASSISTÊNCIA A* INFANCIA
Pessoalmente — d.^s^- — e muit i.
vezes acompanhada «ie senhoras
gionarias, visitamos famílias <1.- pa-
tricios nossos que estAo integra d •-
na caverna. Examinamos os casos
e damos a todos uma solueão prrt-
Uca e imediata*.
Mais adiante, fal.indo da a- ' r-
I1
cia á infancia, di.^se:
— "Vamos cuid;tr da orgnniz 1 " •
• de uma creche. O edificio situado á
avenida Sete de Setembro qu»* «>
j sr. Interventor F*-deral adquiriu pa-
ra obras de assistência -••••ia', servi-
rã de s.'de do estabelecim- iito onde
'a L. B. A. vai empregar tn<I ^ r>
j s»»us esforços para ver «ornado le
completo êxito mais esse empr» »*' di-
menti». Para esse fim, eontamo- - in
i a valiosa colaboraçAo de .senhoras e
senhorinhas. destacand.>-se a • t.ic-
linha Maria de Sliranda I.eão. já ex-
p> rin»entada no assunto. - f-utra-
das contribuiç^s meosais^de nos*»s
postos de serviço, e«tam'»s receb^n-
do dotaç<>e» da Comissüo Cer»tral. eu-
ja aplicação somente serft efetivada
depois de re-e*-bldo o plano geral or-
çamentario para o segundo semestre
fi« -te ano, o qual e-tá s» nd'» ela
rado p»-iü aludida OomJs-síio Central*#
<» C<»N'"1 ItSO I>A A.-iS" lA^AO
CXÍMEIÍ' "IA I. i: I»A IMPRENSA
— " Ant»-s «le —- d -se —
pe<<* que fique l>em aeerituada a
c^Kip^raçao que semi
Associação < "«>mer«*i<
•-omer« k> amazonen--
'alados ; • •'i : i< ><»
que!» orgão <1«- < Ias*
da d* u
l'r. d.
re recebemos
I e de todo
l>tamo» ii
ride funciona
e t- »d a ^ a>- fa
d..-j»en-üida*
Oirrtora* c
quem
Fin;
pr*
<nt.
• 1 !•
senfei
ntramo-
rilhantee
lK*rtino?( diário t
«tal '»u revista» a
stdida colaboração
xi!i«» divulgamflfi
d es e incentivam
panheiros »- patri*
• -'>p.-rar ;» 1
Brasil".
randeza
trai
do
CABELOS BRANC0S
tso
tem querr quer
¦ al I IiTsll 1'oItB
USAENAO MUDA, I
1
quern os r.ao que- I
num dos momentos mais
sua vida e, naturalmen-
RO
ras,
E&tá de permanencia. arnajihâ.
• comissário Martins de Souza e de
serviço o escrivão Severino Poti e o
agente Alberto Fllarde.
9 teleCone da permanencia, 1222.
Rua Dr.
LAMPORTr *
W"TLIVKRPOdr"—
LINE
Vlatadouro municipal
No Matadouro Munrcipal foram
abatidos, ontem. para o consumo
mMico de hoje « amanhã, 65 bois,
3® porcos « C carneiros.
-'ervlco regular de passageiro* •
Filadélfia, Jackson • oaPassagens, cargas e Informações
cargas entre Nova Iorque. Boston,
portos ao Òorte do Brasil
com o age&ta J. DIAS PAES
MINISTÉRIO DA VIAÇÀO E OB
Sarviços da Navagaçâo da
AdmlnÍatraç2o do Porto
REPUBLICAS
Am^onia a
-to 45 Pará
da
0 tempo, ontem, em Manaus
Temperatura
Maxima
Mínima
Humidarie
Venta
Nuvens
Chuva
24,5
25,8
24,3
89
nordeste
10,0
2,1
7.» e
16 ho-
L. B. A.
felizes da
te, inspirada pelo extraordinário pa-
triotismo de seu eminente esposo
vem orientando, com alto descorti- 1
nio, os trabalhos de seus legiona-
rios, determinando-lhes o roteiro
exato que devem seguir. Alem di
;ma.is a nossa prieclara presidente i
conta com elementos de grande vi-
sáo, como os srs. Hodriffo Otávio
Filho, João Daudt de Oliveira. Eu- . por outro ]aj0| a Interventoria
valdo lx»di e muitos outros, que re- | Ftderal tudo noa t,.ni facilitado. Ca-
presentam. incontestavelmente. um ^ funcionários, material de exp-
dos fatores da marcha vitoriosa de diente> medicot< enfeinneiras. enfim
nossa instituição.
Quanto ao programa de ação da
tencia medica nos bairros de Girau, j rorrista^ recem-dipioniadas p- :a C: :z
Educandos e Matinha. Pretendemos Vermelha. Quanto á \--lht«-n s
outrossim, levar e^sa assistência aos
bairros de Sào Raimundo e Cachoei-
rinha. Para esses trabalhos vamos
contar com a cooperação da Saúde
Publica e de Samaritanas da Cruz
.Vermelha do Ainítzonas. Estamos,
também, acelerando as instalaçOe* I
respectivas, afim de que possamos j
inaugurar tào importantes servi-
ços em curto espaço de tempo.
L. B. A. na atual emergencia de
estado de guerra pode ser ele sinteti-
zado nos seguintes pontos: — aí
— apoio e amaparo ás famílias dos
convocados; b) — apoio ás forças
armadas; c) — cooperação no es-Cri 5,00 e Cr* 3,00. .
GUARANI: — A's 9 horas, Atua- . forço de guerra; d) — serviços de
lidades atlantida 23
Encrencas na pensão — Crf 1.00 .
Atualidades atlanti-
9 horas,
Entra na farra j assistência imediata.
AS B. .A
âs 13 horas,
da 36, A tia de Carlito e Ainda estou
vivo _ Cri 2.00; — és 16
um quarto
TEMPLO DA VERDADE
Hoje, ás 20 horas, haverá no Tem-
yl» da Verdade, á rua José < '.emente
?1#, sessão de propaganda e estudo
de Evangelho.
Entrada franca.
Pela salvação nac onal!
•"Tuberculose, a divida QUfl
¦So pagamos.•O extermínio da peste bran-
oa é, no momento presente, uma
questào de salvação nacional.
HOMERO BRAGA
Publica do Pa-íDa
raná)
Saúde
DR. J0SF COLLYER
C«m longa pratica do tratamentr
do paludlsmo e febre" „.
bemogloblnuricas j(febre
negra)
PARTOS E CLINICA GERAL
AtLde chamados a qunKHiw bon
4a noite
CONSULTO Kl O ^
Ao lado da Farinada BASTOS
Henrume Martin*—Fone. 114
rjdsidhncia :
bro. ¦- »»'»
SNAPP
LINHA Dfu o£LEMNavio Oyapock
Esperado de Belem no dia 15, sairá depois da indispensável
demora neste porto, com o mesmo destino.
Escala; Itaooatiara e Belem do Pará.
NAVIO RIO MAR
Esperado do Madeira, no dia 14, sairá deste porto depois da in-
dispensável demora Não recebe cargas neste porto
e escalará.' somente em Óbidos,UNHA DO RIO MADEIRA
Navio Aimoré ,
Sairá deste porto no dia 13, ás 22 hora».
Escala: Portos do rio Madeira até Porto Velho.
LINHA DOS RIOS PURUS E ACRENavio Diatri to Federal
Esperado de Belem no dia 12, sairá no dia 14, ás 22 horas.
Escala: Manacapuru' e portos do rio Purus até Cachoeira, onde
baldeará para os navios de roda destes SERVIÇOS, as cargas e pas-
sagelros destinados a Boca do Aore.LINHA DE IQUITOS
•.Navio Tupi
Esperado de Belem no dia n, sairá no dia 12, ás 22 horas.
Escala: Partos do Solimões de Uará até Iquitos.LINHA SOLIMÕES- JAVARI-JAPURA'
Navio Ajudante
Sairá deste porto, no dia 12, ás 22 horas. •
Escala: Manacapuru', Codajás, Coari, Tefé, Caiçára, Fonte Bôa,
Tonantlns, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Remate de Males e
portos do Japurá até Vila Bitenco urt.
horas e
Atualidades atlantida 3fi
e A tia de Carlito — Cr» 2,00 ; — ás |
seus
20 horas. Os jardins. Ao sul de Su-z ^ sentir,
e Remedio para riqueza — Cr» 4,00
e Cr» 3,00.
ODKON: — A*s 9 horsa, Contras-
tes e Virgínia romantica — Cr$ 1,00;
ás 13 horas e um quarto. Filme
jornal 1J^ e O rei da alegria —
Cr» 1.00 — ás 16 horas. Cidade de
Itapemerim e Kdison, o mago da luz
pr| 1,30; — ás 20 horas e um
quarto. Brasil atualidades 3 e O
medico e o monstro — Cr» 3.00»
POPULAR: — A-s 20 hora^fFil-
me jornal 131 e O rei da alegria —
Cr» 1,00.
AMANHA
ATIVIDADES DA L.
NO AMAZONAS
Falando nbe as crescentes ativi-
dades da LvA:. A. no Amazonas,
notadamente nesta Capital, onde os
benéficos efeitos se fazem
disse a entrevistada:
— "Aqui em nosso Estado, eu e
as minhri.s distintas companheiras
de fundação, auxiliadas pelos incansa-
veis e prestimosos colaboradores
que vieram da Associação Comer-
ciai, tudo tem feito para cumprir
o programa de que falei acima
sas,
diente,
inúmeros outros obséquios estamos
recebendo do sr. Álvaro Maia que,
diretamente ou por lntermedlo de
seus auxiliares d»- governo, não r»-
gateia esforços para a maior eficien-
cia de ni>stHi «eaNTidades.
HORTAS DA VITORIA
Pedida a sua opinião a respeito
da campanha daí Hortas da Vitoria,
assim falou a dirigente da L. B. A.
no Amazonas :
— Presentemente. a camjianha
em estudos a idéia de se obter con-
sentimento para a construção «le um
ou dois pavilhões na área i ¦ A- • >
de Mendicidade, afim d< ampliam
esse serviço assistent^ial""
A COOPERAÇÃO DA L. I! A
NO ESFORÇO DE GUERRA
"A nossa cooperação no esf^rç.» .te
guerra — afirmou d. Helena Arau-
j,, — é evidente. Todos ,>ses trai a-
lhos visam aumentar a nossa capa-
cidade de lutn -ontra a tirania na-
zista. Fm menos de urr» ano de exis-
tencia a Comissão Estadual da L.
B A. no Amazonas parece já te'
feito alguma coisa e, tudo indica,
produzirá o dobro quando »-stívere.n
concluídos os preparativos para a-
diversas instalaçties a que acabe: de
referir-me".
A SITUAÇÃO FINANCEIRA
OA L. B. A .
Interrogada sobre a situação que.
financeiramente, desfruta a L.. K-
A ., respondeu-nos
-A situação financeira da n s-
ua.^ HORTAS DA VITORIA é o que | sa Comi/são Estadual é t • Alem
Radio *
diiusão
P. R. F. - 6
Estação Ráftio LHfuèora do D^pcrm
tamento Estadual de Imprense e
1'ropauaHita do Anujzonat
Programa para o di í 11 T
1» —Hino Naci<üal BfW-irt).
1" —E.-ta tt «• : a •*- para \ .
11,.í9—H< :u : : v »! de P. xt.
t\- .
12.OU—1 .• jornal falado ('jtmci
informes da Fituaç.*" rr :ndial, g( n-
ti eza <» .!• r •
JORNAL 1>Ú COMEI:.-IO.
12,1«»—Ooniinuacào do pro^rt
es! m.-l..:.a ê paru %ocê.
12,30—Com.-ntario do
12.3Í—C ntiruação do programa
esta nelullia é T'ara você.
lo,:>0—Hino Xac: nai Bra.-:Ie:r
Hino N aciona Bra"~.,eiro»
19.33—He. - io Man lh"e-
20.—Sexteto Aur.-V-r :• .
- .1."—Hele:.a Warderley.
20.30—Divirta-te t - : ;
nheiro.
21,:; •—.irtzx Amazor.a».
2-.2.<—<" rdial K-'vi .".e .
22,3'.'—Hir.o Na.- :¦ : Brasiielo.
A SÍFILIS NA GRAVIDEZ S
.slsnu-s fj AI
vv nir II
c*i,..S ''
AVISO lMPOBTAN!TE --
Nota:—S6 vendemos passagens mediante a apresentação do*, ates-
tados de vacina contra s varíola e febre amarela. _
Cargas—Devem aor postas dentio do armazém 10 da M. H. u., a.ie
às 11 horas da vespera da salda dos navios.
Passagens — Serão vendidas na Delegacia, até 15 horas do dia dj.
salda dos navios. Quando as saldas frrem & noite, o expediente sen
prorrogado até ás 16 horas. . ..-
Encomendas — Sfl serão aceitos op volumes que estiverem devi d»
mente despachados. No caso de extravio, a Snapp nftf se responsablll
sa por valor superior a Crf 1,00 tvinte cruselroe) ^
Informações — Sobre cargas, passagens, valore, e
serio devidamente prestadas no eao títorto da Delegacia * rua Marechal
Ooodoro. n. «1.
POLITEAMA: — A"s 16 horas,
Filme jornal 131 e O rei da alegria
Cr» 1,00; — ás 29 hTSPãs. Campo
Grande,' 2 jornais da guerra e Pri-
sioneiro sem culpa — Cr| 2,00 e
Cr» 1,50.
AVENIDA: — A's 16 horas. Atua-
lidades atlantida 12 e Entra na far-
ra— Cr» 1,00; — ás 20 horas, Atua-
lidades atlantida 36, Jogador galo-
pante, 1.» • 2.a serie, e Ainda es-
tou vivo — Cr» 2,00.
ODEON: — A's l^oras, Filme
mal 135 e Florian^®Cr» 1,00;
ás 20 horas e um ^^Eto, Cidade
de Itapemerim, Voz do mundo 83x
84 e Edison, o mago da luz —
Cr» 1,50.
GUARANI: — A's 16 hofas. Atila-
lidades atlantida 23 e E as luzes
brilharão outra vez — Cr» 1.00;
ás 20 horas. Atualidades atlantida 12,
2 novos jornais e A tia de Carlito
— Cr» 2.00 e Cr» 1,50.
vencendo os óbices decorrentes da
situação que atravessamos, vamo?,
DESPERTE A BIUS
DO SED FÍGADO
E Saltará ia Cama Clspssto para Tude
Seu fígado deve produzir diária-
mente um litro de bilis. Se a bilis não
corre livremente, os alimentos nãi
são digeridos e apodrecem. Os gases
incham o estômago. Sobrevcm a pri-
são de ventre. Você sente-se abatido
e como que envenenado. Tudo é
amargo e a vida é um martírio.
Uma simples evacuação não toca-
ráacausa.Neste caso.as Pílulas Carter
são extraordinariamente eficazes.Fa-
zem correr esse litro de bilis e você
sente-se disposto para tudo. São sua-
ves e, contudo, especialmente indi-
cadas para fazer a bilis correr livre-
mente. Peça as Pílulas Carter. Não
aceite outro produto. Preço: Cr. S.3,00
E* conveniente uni bom tratamento nas jíc
sifilitiCci?, a partir do 4" mês até «: parto, para pi
abortos, partos prematuros e o nascimento de filhos
fracos. .Icentes. disformes e paraliticos, can«lnlatos
precocüs ao Hospital e ao Manicomio.
Atos do Interventor
baixou.
Navegação de Nieolau da
Costa 9l Co., Ltda.
LINHA DO BAIXO AMAZONAS
BARÃO DE CAMETA' — Este explendido navio esperado a 11 de-
vendo regressar depois da necasaria demora.
Recebe carga para todos os portos de escala ate Belem.
AoeRa passageiros de 1» e 3« classes até Parlntlns e sômente de
eecritorio 4 praça 15 de Novembro n. 135, Junto ao
Banco do Brasil
C O U P O N 8
Por motivo de seu aniversarlo.
que ocorrerá, amanhü, a menina IZã.
bel Pereira Caboclo, filha de Jorg3
Pereira Caboclo e de d. Zuleide Pe-
reira Caboclo nos enviou 400 cou-
pons para os pobres.
"Vafaw^r
Vaiioso auxiliar no tratamento da Sifilis, é .» ^le
purativo indicado para assigurar ãs futurai i.iacs,
crianças fortes e sadias. *
Mais vale prevenir que remediar, ha portarão
toda a vantagem em se fazer um tratamento pre-natal
com "GALENOGAL".
54 lio
Intèrvent' r d--ral
i-ntem, os seguintes atos:
Abrínt' ». no ornamento vigente
cr-dit< fspecial de treze mil duztn-
tos e sessenta cruzeiro* para ocor-
rer o pagamento da gratificação
chefe da .1a. secçAo da Diretoria da
Fazenda Publica, pe'. s rvi^ns pre.--
tados na c brarfça d > imposto d í
vt-nd:i> meroEintis e c*»nsignaçBe%
n-.s períodos de janeiro de 11"36 a 6
de março de 1 '41 e julh" a dezembro
iMn c ultimo ai: - ¦:
— .. meand J aquim M-!r» ^
ra exercer, itt finamente, como
de guarda fincai d.i
de Parintins. duran-
te o impedimento do funcionário efe-Dtitut
-, o cargo <
Mesa d»- Rendas
^ te o impediment»
Dj
tivo Sérgio Rodrigues;
— dispensando >• agi
cisco IVrelra Barroncaj
agrônomo Fran-
ca» das funçõe-s
de fiscal do g.»\err, > Junto ao Con-
sorcio de Extrotores de Essências
Vegetais, a contar de 30 de junho
do corrente no.
447
0 TESTAMENTO VERMELHO
Or. Carlos Mélo
CLINICA GERAL
Doenças do» Pulmões
Diagnostico e tratamento da
Tuberculose
PNZUMOTORAX
roMultorío : Avenida Eduardo Ri-
beiro ii- 45*—Fone: 1-1-2-3—Da»
I 112 ás 10 e das 16 1|1 áe 11
noras
Retidencia: rua Saldanha Marinha
u. 417—Fone: 1-1-1-4
amo. Vi tudo, tudo estudei; procu-
rei informar-me de tudo.
Pois bem! ha uma cousa eviden-
te para mim! uma eousa indiscuti-
vel, que se impõe, que entra pelos
olhos; é que o ladrão conhecia a
fundo os hábitos do conde de Thon
nerieux, a distribuição do seu pa-
lacio, e os moveis em que ele guar-
dava os seus valores, pois foi a eles
direitinho.
E' verdade, apoiou Jeronymo.
Eu já tenho feito essa reflexão mui
Ias vezes.
I*ara mim prosseguiu Fromen-
tal, o ladrão introduziu-se no pala-
cete depois do enterro.
Isso é inquestionável! replicou
Jeronymo.Porque ?
Eu tinha fechado todas as por-
tas, e as chvaes estiveram sempre
comigo.
Era você o único que possuía
as chave» do quarto do conde e do
•seu gabinete?
O único, sim.
Então como explica que te-
iiliam entrado ali?
Todas as supuslções apresen-
taram-se ao meu espirito. Nem uma
só pareceu-me admira vel. Deus sa-
l>e, entretanto quanto procurei!
Acontoceu-lhe falar a alguém
dos valores que o conde possuía em
casa?
Nunca.
O conde recebia pouca gente,
nâo é verdade?
Quasi ninguém, depois da mor-
te da sennora condessa e da filha,
que lhe enlutaram a alma e a casa
Um numero muito limitado de ami-
gos íntimos, e nada mais.
Era ele mesmo quem fazia' suas contas?
Era.
E a sua correspondência?
Sempre só.
Punha-o ás vezew ao fato doe
^eus negócios?
Não.
Entretanto Voe# sabia que ele
tinha feito um testamento?
Sabia apenas que o contrar,.-
^ra inadmissível, mas não me re-
cordo que meu amo me tenha falado
de modo positivo a respeito do tal
testamento.
Logt>. também ignora o sentM >
as &uas exposições testamenteins7
Completamente. Eu sA sailia
de uma cousa.
Qual é?
<Jue por um pap.l passado ha
tempos, ele da\a parte da fortuna a'cada
uma das crianças nascidas no
^exto bairro no dia do nascimento
da filha.
E!e tinha algum coplsta na ci-
t ide a quem confiasse papeis, eecri-
turas. para a '.impo?
Se tivesse um copista. eu o sa-
beria. O que encontraram deve ter
sido escrito de acordo com os rascu-
nh *s pelo seu antigo secretario, Ças-%
cai Saunier.
Raimundo estremeceu.
l'm relampag' passageiro a< n-
.lou-se-!he noa o!ht>s.
Pascal Saunier' repetiu ele.
Sim. Era assim que ele se ch»
jnava.
Não era um mancebo bcn:#>
que parece-me ter entrevisto uma
vel um casa do conde, e QUe foi con—
d.-nado, ha pinico mais de trea an»'s»
a três anos de prisi< ?
Era ele mesmo, senhor FV--
mental, condenado p>r crime de fa:-
pidade. Era um rapas de Inteügen-
.-ia superior, ma» profundamente In»'— Encontraram entre os papeis do Tal; e bem o provou. Eu tinha toma-
conde, arrendamentos» Inventários,
que não eram escritos pelo próprio
punho. A letra era sua?
— Não. Nunca escrevi nada que
me ditasse meu adorado amo.
do a liberdade de assinalar ao meu
caro amo, certos pormen> -es da s-ja
existência ínllm, que parecuni-in«
(Ot>ntlnu«*
* I Banco uo |» *1 M
Paludismo, Sezões IntermitentÊs
? CAFE' BEIRÂO... Seu umeo rem edio em hoor e
pílulas
JÍ
III
m
Mel
BUD
JORNAL DO COMERCIO
anus mus
MI n DM
Os rios da Europa correrão dc lunho de 1945 em diante aommihados
de
Outubro de 1944 e 1945 serão
punidas
as bestas do Hpocalipse-R Hlemanha
Reportagem de Coripheu de AZEVEDO MARQUES
sangue durante 4Z meses—Em
derrotada no 3.° assalto á Rússia
S. Paulo, (Via aerea) — 1 n-
blicamos hoje umu entrevista
com o professor Sana-Knan
sobre as suas mais recente
previsões sobre os destinos do
mundo. E' o estudo nuus com-
pleto do conhecido escritor-
vidente. No trabalho que di-
vulgamos abaixo o professor
Sana-Khan fax curiosas reve-
1 ações sobre o destino de Hi-
tler a orientação da poutic i
rooseveltiana e o papil da Hus
sia Soviética.
O ANTICRISTO. SLA
CAMPANHA E SEUS
DESÍGNIOS
_ Já, em 1933, no "O
Joi-
nal" do Mio. e num dos meus
livros interpretando o Apo-
calipse, com princípios me-
ditos nos anais ua c-.i-
gese, demonstrei
a luz a>,ò
dados historicos, que o faiuo-
so numero da besia ou M-ja.
do Anticristo, (ititi, e suas \a-
riantes tíli e oüoü. possuíam
simbolismos *le potenciahd i-
de tenebrosa, encarnando ciclos
maléficos, cujos elos soltam,
pelo mundo afora, o demonio
mentira, do obscurantismoila In*."»**", - .
do fanatismo, da opressão, do
comercialismo e da gueria. i
então, que viriam no-
mundiais
1953, desenca-
dcadas por Roma. Porque es-
sa cidade e as diversas insti-
tuições políticas e religiosas c
zia eu,
vas conflagrações
em 1939 e em
vários chefes temporais e ^-s-
pirituais no seio de muitas na-
ÇÕLS possuem o numero bbu
nos seus nomes, quando estes
forem calculados numerologi-
ca mente, confor»ne r.comen-
da o profeta de Patmos. rri-
sei ainda, que Hitter sobivs-
saia como a Cirande Besta e
por isso mesmo seria o prin-
cipal ator na próxima trage-
dia universal. Senão, veja-
mos: a) — A primeira gueua
mundial, que. como toda guer-
ra é uma bestialidade, foi oe-
flagrada pelo comercialismo, |
seus principais promovedo-
res estavam selados nos seus
nomes, com a marca 1366 da
Besta. Assinado o Armis
tieio, a H de novembro de
Ü)1S. não morreu a B.sta que
7 cabeças (Apoc.). Eis,
meses depois, foi assinada
Paz de Versalhes — a
^ ra-
por ex.celencia. OGlKi
dias depois a contar do dia do
Armistício, Hitler Ln\adiu a
ltenania, a ü de março de
jy3ü b) — A 23 de março .ue
Mussolini fundou o tas-
menino dos olhos
do Vampiro. GíiOC dias depois,
a 7 de julho de 1937, o Japao
invadiu a China, onde a luta
continua sem trégua, ate lio-
c) — Decorrido um ciclo
anticristico de 1260 dias (indi
cado no Apocalipse) a contar
da data da ascenção de Hitler
ao poder, a 3U de janeiro de
193X. rebentou, a 17 de julno
de 193(5. a revolução fascista
na Espanha, preparada em H<>-
ma e em Berlim, de quem re-
cebeu auxilio. Esses Ires epi-
sod;'JS constituem os prelúdios
do grande drama pois, passa
do um ciclo lunisolar de 12(50
dias após a ocupação da Re-
nania. llitler ateou a chama
incendiaria no mundo. E 666
dias depois, assaltou a l'RSS.
a 22 de junho de 1941. 1'
(5(5° mês da guerra, a 1
março de 1945, cairá o cata-
elismo sobre Hitler. Cumpre-
me repetir o seguinte ponto
que já expuz a proposito
tem
7
a
pinagem
1919,
cismo
no
de
da
datas: quando uni re
dias an-
A-
dia
Onde e como letateí a tempestade
?
Por EDWARD WONTGOMEftY -
famoso coraeatarista britânico
Do B. N. S
na oLondres
— Whitehall,
nos do ciue o resto todo do mundo.
ultima semana presa de
aguardando
me-. chegue a um acordo em termos sa-
desencadear.
em todas as
em
vulneráveis
passou a
grande espectati\a
grandes acontecimentos. Onde o
«orno rebentará a tempestade 4
cousa que poucos *abem, mas o
que ninguém ignora ê que ela va» .e
Reina tranqüilidade
í rentes, mas trata-se
de uma calma ansiosa e repleta de i
vigilancia. Somente no ar. onde^
forças aéreas das Nações Unida. I
martelam impiedosamente o inimigo
todos OS pontos atingíveis e
no mar, onde os na-
na luta
ansiosa talvez
comentários
políticos tenha
Vios de guerra prosseguem
incessante contra os submarino
„ isso com resultadoscontrários, e isso. ion
dos mais satisfatórios, a atividade
é crescente.
Nessa espectativa
eeja natural que o interesse dos
sobre os acontecimentos
diminuído de volu-
me Ocorreram, nüo obstante, cer-
tas cousas muito interessantes. A
principal delas foi provavelmente o
começo das conversações, em Arge
entre os generais Giraud e
Gaulle e seus respectivos conselhel-
ros para a unificação de todo. os
franceses e possessões francesas o-
ra da França sob uma autoridade
central. O general De Gaulle e o.
membros da sua comitiva chegaram
a Argel no domingo e as discussões
(foram entaboladas na manha se-
guinte.
Em Londres os
se mostram dispostos a
tisfatorios dentro de pouco tempo.
Um outro acontecimento político,
de dimenções cuja importancia não
pode ainda ser avaliada, foi a con-
clusão da nova "missão em Mos-
Joseph Davi es, e o re-
ultimo aos Estados
a resposta de Stalin
lhe foi dirigida peto
presidente Roosevelt. Nfio ha indi-
cações sobre o conteúdo da missiva
presidencial ou sobre os termos
resposta do dirigente russo
qualquer circulo e, portanto,
quanto n5o for oficialmente
ciada a finalidade da tro<*a de men-
sagens qualquer indicação
sentido toma-se ociosa.
cou" do sr.
gresso deste
Unidos com
:i carta que
da
•em
en-
anun-
soviética
de disso-
apresentada
observadores n3o
tomar de-
maaiacU) tragicamente alguns Si-
de fricções nas conversações.
se esperava abso-
negociações pu-
nais
Com efeito, não
lutamente que as
dessem ser levadas a bon. termo
.sem essas tendenejia*. Acredita-*,
ainda que a compulsão premente de
unificar todos os franceses será *
fator mais poderoso para que
Mas seja qual for essa finall-
dade, a sua importancia n5o pode
ser posta em duvida e o fato de
que logrou êxito ficou provado pe-
la atmosfera de cordealidade pre-
ivalescente #-m Moscou durante a
visita do sr. Da viés. Houve igual-
mente outra ocorrência animadora,
na capital russa, na semana passa-
da quando o proprio Stalin procu-
rou esclarecer a atitude
relativamente á proposta
jluçflo do Komintern
pelo seu Comitê Executivo. Em res-
posta escrita a uma pergunta for-
mula da pelo correspondente da A-
gen Reuters, em {Moscou, Stalin
qualificou a proposta de "adequa
fla e oportuna", visto favorecer uma
maior unidade entre as nações que
derrubar e destruir, o
aplainando o caminho
dessa maneira para a futura orga-
nizaçiio de uma Sociedade das Na-
Ç5es baseada na sua igualdade
"K essa decisão, declarou
Stalin. poz a nu' a mentira dos hi-
tleristas, de quij Moscou pretende-
ria intervir na vida de outros es-
tados para "bolctievisá-los"'.
lutam para
hitlerismo,
CENTRAL DE FGRU, S. k
RUA
Ltda.
- MANAUS
SUCESSORA DE
Morais, Come» A Ca.
MARECHAL DEODORO, 92 -
Capital Realisado Cr» 7"000.000,00
CASA FAROL
Mantém em exposição permanente uma variada coleção de
âítWM selecionados para instalações modernas. e de
fino gosto proprios para presentes, como.
Faqueiros cromados e prateados
Estojos e objeto» de adorno
Serviços de cristal e porcelana para mesa
Quadros e objetos em galvanoplastia
Estatuetas e imagens sacras
Bandejas prateadas e fantasia
Serviços para fumantes e escritorio
jogos de cristal vermouth e ponche
Taças e jardineiras de alabastro
Candelabros para mesa, e lustres
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Completo ^ortimento de pertences para autos e depositaria
de pneu#, camaras de ar e acumuladores.
Uma visita à CASA FAROL confirma aos Exmos. Clienies
a verdade destas afirmações.
NOSSA DIVISA — Pwnmtar o vakrjwto da mercadoria pe»
)oab> valor 4o dlnbotro.
procissão de
ciclo se fechar uns
tes ou mesmo depois, isto não
implica em erro. computo
de 12(50 dias, referente á revo-
lução nacionalista na Espa-
nlia. culmina no dia 12 de ju-
lho. antecedendo cinco dias a
deflagração do movimento,
contectyj, porem, que no
12. os palangistas assassinaram
um capitão republicano que
descobrira a trama nionarco-
fascista para derrubar a H -
publica; no dia seguinte» oà
republicanos, com o intuito
de desarticular a insurreição,
mataram Calvo Sotello, chefe
monarquista e chefe civil do
movimento e futuro "pre-
inier". Esses incidentes deter-
minaram a precipitação da
guerra civil. Como se vè por
essa rapida analise, o ciclo fo»
preciso no seu desígnio. Ai.,
para o Anticristo. Ai, pata l)S
seus Semelhantes. L ai para
os seus Adoradores! E' chega-
da a hora de segar, pois a
seara está madura, de acordo
com a profecia do Apocalipse
(cap. XIV). O Filho do no-,
mem (Saturno) que está assen
tado sobre a nuvem branca,
ceifará a seara, com sua foice
aguda, auxiliado por dois A.i-
jos (potencias-ciclos) armados
também de foices agudas.
"Saiu do altar (campo da ba-
talha) quatro Anjos que li-
nham poder sobre o fogo;e es-
te em voz alta para o que ii-
nha a foice aguda, disse: nu-
te a tua foice aguda, e vindi-
ma os cachos da vinha da te»-
ra, porque as suas uvas estão
maduras. E meteu o anjo a
sua foice aguda á terra, e lan-
çou a vindima no grande lar-
gar da ira de Deus. E o lagar
foi pizado fora da cidade, c
o sangue, que saiu do lagar.
subiu até aos Creios dos cava-
los, por espaço de mil e seis-
centos estádios", (Apoc.).
O "Dia
do Juizo" virá para
as Restas Apocalípticas nas se-
guintes etapas: 17 de janeiro
e 3-7 de abril, 7-11 de maio,
3 de agosto e 27 de outubro
de 1944; 3 de março, 2 de
agosto e 17 de outubro de
1945.
Embora essas datas assina-
lassem o fim do nazismo c do
fascismo propriamente ditos
o espirito maligno que os ani-
ma é velho, é antigo, é mile-
nar. Ele está e continuairá a
estar em toda parte, no sei.»
de todas as nações e de todas
as linguas. Esse diabo (fa-
lando metaforicamente), não
será amarrado ainda de da
vez, por mil anos. Perturbará
novamente o mundo, mesmo
se havermos um intervalo de
7 anos. Haverá briga entre 7
planetas. Ora urns se unirão
contra os outros; ora os seis
lutarão com um so. Mas um
deles que é de grande magni-
tude chama-se também Es-
trela dos Magos", vencerá a
todos, que ganharão a cor des-
ta.
HITLER, SEUS
SIMPATIZANTES
E OS PIRATAS
A 10 de abril de 1937, es-
creveudo no "O
Dia ',
de Cu-
ritiba, previ serie de fatos sob
uma alegoria expressiva que,
agora reproduzo acrcscentan-
do, entre parentesis, uma in-
terpretaçâo parcial: "No
meio
de um campo escuro (traição,
trama, medo) improvisaram
teatro-igreja de madeira
ta, ostentando um enorme pa- j
fluo querer
li-to entre os dentes (multa n
te se deixava levar por Hitler.
cujo poderio agressivo seri.»
quebrado como pau). Porem,
ao mesmo tempo, a metade
dos presentes assistia ao "San
to sacrifício", e a outra meia-
de ouvia o "fuehrer". A maio-
ria dos fieis era composta de
jovens, porem, todos com as-
pecto senil. Esse edifício, de
44 metros de largura por 60
de comprimento, era, ora a
Alemanha, ora a Europa, ora
o Brasil, ora a America. A
interpretação desta parte esta
nos seguintes dize-
14 1 sevelt
interpreta-la, uma , partir
vez que estamos acoinpa- ;
nhando a ação providencial
de Roosevelt. Pois, nas datas
em que escrevi aqueles arti-
gos proféticos a pedido dos
referidos jornais, era absurdo |
de 22 de junho a 22
de novembro de 1943). E, apos
um tempo, dois tempos e meio
tempo menores, Sitgfried tran*
formou-se em um ninho di.
cupins, de forma conica, de
cujas galerias jorravam ri>>»
preto (revolução.pensar na possibilidade
de sua : de sangue preto (revolução,
reeleição pela terceira vez á : vingança, terror). De acordo
da na-
expressa
suprema magistratura
çao ianque; ninguém _ podia
imaginar, numa época
essa (1937-38) que os
fascistas afundariam nossos
quando então nosso
era até interpretado
como fascista. A Carta do
Atlântico, «laborada por Roo-
ev.rados por mim. » i« |
sevelt e Churchill; a adesão a
exarados ^ ^ e nove nações; a
Chanceleres
navios,
regime
de novembro de 1938, na
lha da Noite, de São Paulo: |
"Hitler estenderá sua hegemo-
|
nia por toda a Europa e a sua
influencia se fara sentir ni j
America do Sul (Brasil), ap;--
sar de eu o ver segurando, en-
tre os dentes, um palito de
sete centímetros de tamanho,
símbolo de sua força real dc
hoje e de amanhã. Mas antes
que sobrevenha no destino lie
uma grande potência europeia
(Alemanha Nazista) o que o-
correu na fabula 4*Há
e o Boi
de La-Fontaine (antes que o
"Grande" Reich venlia a ser
vitima de sua megalomania e
expansão excessiva) travar-se-
ão batalhas navais e aereas, i
entre as forças norte-ameri-
canas e os piratas, nos mares
da America tio Sul.
A MISSÃO DE ROOSEVELT
• No nu sino artigo, falando
sobre a missão de Roosevelt.
escrevi o seguinte topico com
o qual provo o tempo, esse |
grande juiz, veiu proclamar a
segurança e a sinceridade tia
sompre coloquei acima das
minha palavra profética, que
paixões mesquinhas, sem me
importar com o ulular das hí-
nas que esperavam a chegada
da escuridão, para atacar os
que ascendem ás luzes: Roo-
sevelt é uma arvore (provi-
dencial) que se levanta em
Washington: cresce rapida-
mente, atinge desenvoivimen-
to incomensuravel e acaba co-
brindo com os seus galhos
verdes, os céus dos Estados
Unidos, do Canadá, do Mexi-
co, de toda a America Ceu-
trai e do Sul„ prolongando-se
até a uma par^ç^ da Europa.
Essa alegoria é clara como a
agua cristalina. Sera super-
Conferencia dos
no Rio; o auxilio norte-ame-
ricano á Inglaterra e a Rússia
e a sua explicação militar a
África e Brasil e os Estados
Unidos, para a colaboração
aero-naval entre a defesa do
Continente, não constituem,
porventura, uma providencia
de grandiosidade inconipara-,
vel como a da arvore da nu-
nha visão? Os 44 metros e t»b
mttros significam meses, os
quais, contados a partir tL>
inicio da guerra (1-1X-31»),
atingem a maio de 1943 e mar-
ço de 1945.
MISSÃO DA
UNIÃO SOVIÉTICA
No ni e s 111 o artigo,
U-AI-938, profetizei que
Rússia seria atacada por ili-
tler, este investir-lhe-ia ire»
vezes, porem, ela, aliada a In-
gjaterra e a outras potências,
destruiria o inimigo (todo do-
cumento que cito esta a dispo-
sição dc quantos desejam ve-
lo). Dizia eu simbolicainenU'.
"Siegfried (Hitler)
tentou
bater tres vezes na cabeça do
urso (URSS), que tinha corpo,
de tigre (França de Clemen-
ceau, o Tigre), patas de
(China), cauda de leão
glaterra); atrás desse
fantástico estava Orion (Esta-
dos Unidos) dando-lhe apoio,
contra quem Siegfried havia
lançado o dragão (Japão). O
urso que reagia, respondendo
a cada arrenutida com tre-
niendas dentadas no rosto do
agressor, arrancou-lhe os ma-
xilares na terceira reaçao
(destruição do poder agressi-
vo do exercito hitleriano i
com a lei de condensação, a-,
tres tentativas de ferir o ur
como i so na cabeça, significam o
nazi- | supremo empenho de conquis-
lar Leningrado (cidade «'e
Le.nin. fundador da Rússia
Soviética). Moscou (capital da
URSS) e Stalingrado (cidade
de Stalin. condotiere dos po-
vos soviéticos). I odo esse
quadra alegcxrico, cjue, as men-
tes fechadas pareceu fantasia
ou enigma indecifrável, agora
se apresenta como verdadeiro
"ovo ile colonibo" ante o des-
enrolar dos acontecimentos ex
traordinarios. Responda-me
caro senhor, esse vaticinio
profético ha meses, por-
ventura não t.stá sendo cuin-
prido na sua ordem cronolo-
gica? Não veio por acaso, re-
velar com antecedencia de
anos o papel preciso que cou-
be aos Estados Unidos, á ln-
glaterra e á Rússia, que sas
tentou a luta titanica, supor-
tando o peso fenomenal da
maqina bélica nazi-fascista e
dessarte amparou a Inglater-
ra. antecedeu aos Estados l ni-
«los na peleja, salvando o muu
do da escuridão 7 Isso é uma
verdade tão absoluta <jue o
porprio Churchill se expres-
sou, reconhecendo o fato, num
discurso que pronunciou e.n
19 de maio de 1943. em NN as-
hington.
— O SALVADOR
di
a
vasão pelas forças nazista»,
que aliás a fizeram horas dv
pois, na noite de G para <;
enfim, a 29 de junho de 1942,
assinou aliança militar com a
Inglaterra e, no mesmo dia
Hitler iniciou a sua ofens*va
contra o Caucaso,onde, ao ca-
bo de sete meses, recebt ti f>
seu mais fatal ferimento m>>-
ral e material. Mas, qual é a
pessoa ou o drama que oeul-
tei sob o simbolismo de Pro-
metheut Como to«lo indivíduo
de mediana cultura sal»'*. <>u
todo leitor inteligente e de
boa vontade, te.ria certamente
consultado qualquer dicionarjf
para se instruir t sabe*- que
Prometheu era uni :te'js.
C.risto — o Salvador numa
das religiões da Grécia anti-
ga. Segundo a profund:» filo-
sofia profética da Mitologia,
esse deus, por ter arreb «tado
o f >go do céu e havé-l > en-
tregue á humanidade, «ofrera
a vingança de Júpiter. Este
mandara acorrenta-lo (cru-i-
ficar) ao ('.aucaso, onde um
abutre vinha, diariamente, «le-
vorar-lhe o fígado. Tai lenda,
que é uma das variantes da
epopéia mito-solar de Cristo,
formou tema filosófico, cien-
tifico e moral na era aurea do
panteismo. No ca.so em apre-
ço. sob o símbolo de Pr. m -
theu condensei toda a epopéia
russa no Cáucaso. onde nas-
ceu Stalin que encarna a Rus-
sia... A respeito, fui explic:-
to, ainda antes da marcha dc
Hitler-Jupiter sobre o Caucu-
so. no artigo que publiquei no
-Jornal do Comercio", de Per-
nambuco, a 28 de junho de
1942: "A
Rússia Soviética^
simbolizada por Staün-Pro-
inetheu. vem suportando a
mais terrível violência, jamais
registrada n<* anais da barha-
rie humana. Os paises invadi-
dos ou atacados pela "ugt^a
parda" não sofreram .um a
vigessima parte dos sacrifi-
cios que o "urso
branco • x-
perimentou. (De acordo coui
as declarações do propri Hi-
tler, de Stalin. de Cliurchd!,
já. nos dois primeiros anos de
luta na Rússia, esta perdeu
mais de l'i milhões dc vidas
cpier na frente, pelo arrasa-
mento «ias ci<lades e p>. Io mas-
sacre das populações). A cha-
ma que ora «levasta a LLrania
se estenderá até o mar Cáspio
e <« monte Arqueos. (t^hega-
rain. com efeito, a poucos qui
lometros do mar Cáspio). Em-
bora os russos levem vanta-
gens em outubro proxirr.o. par
ticularmente em 22 de dezem- |
bro de l'.<42. sua viV es-
pantosa veríficar-se-á no Jia
22 de .;unbj de 1944 e a par-
tir de 22 de junho dc 1945 osl
ri' s da Europa corT."-j'. aver-»|
melhados de sangue, djrantel
42 dias, prolongando-se ainda]
por 42 semanas e 42 n:-. ses.
Comunicações
Pim«nt*l GOMES
lobo
(ln-
animal
PROMETHEl
O professor Sana-Khan exa-
mina alguns papeis e prosse-
gue: Pela «xplanação feita,
resulta claro que os aconteci-
mentos que ora estão se «les-
enrolando e ainila havemos .le *imo a
assistir, estavam enfeixados,
em linhas gerais, em minhas
previsões anteriores. Seria in-
teressante evocá-las e analizá-
Ias, e pelo modo por que o
faço, torna-se fácil a sua com-
pieensáo, pois. os «lados p«v-
A gut-rra nos» está. obrigando
cuidar muii" n:ai.- intensamente d.ia
iuiiuiih intaroa* do . 0>tn
yr^ndemos o in-rigo d»? ürptnder-
aios (juas^ exclusivamente da nave-
gaçâo costeira para o transporte -n-
tre os pontos extremos do pais e
como no tempo das bandeiras, abri-
mos rapidamente, improvisando «"»»
vezes, novas via-s de comunicação.
Dentro de um futuro muito pro-
Central do Brasil" ligará
*eu» trilhos á **L.f>te do Bra5il"
que trafega na Baia e em Sergipe.
Kspera-se que, no ano vindouro, as
1-ompo.siçõe.- organizadas no Uio <le
Janeiro cheguem a Salvador. Froce-
de-se â ligaçio da "Leste Brat.'ei-
ra" com a «jreat Western". E um
léritos servem de bússola. Di- ]
ramal da -Rede d. Viaçâo «.Varen-
i* mu .ip itinhn ilt' I • alcançou Patos, na I araiba e
zia eu, no dia -o de junno ut. .
Diário da Noite", de I"* àirig* para campina Grande, ou-
partir de 29 de 'l*" entroocar* na "Great Western
3(1C
mais
oe stuns
ll ill
- (Ramos de Incêndio
i VhADA EM 1870 — Shl)L NAFUNDADA l^J
Em «od. . América do Sul » m»ior Empreza de
seguros terrestres e marítimos, em capital rea
lisado, reaervas e elevada receita.
do Balanço encerrado em
de Dezembro de 19*2
RECEITA GERAi-
Resenha
31
um
(palhaçada e exploração poli-
tico-religiosas, ilusionismo, de
magogia e fanatismo). A cons^
trução era de madeira (pere-
cibilidade de inverdade). O
publico de ambos os' sexos as-
sistia, ora a missa solene (sa-
crificio, grande catadismo so-
ciai). ao altar magnífico
(imenso campo de batalha),
iluminado por milhares dc ve-
Ias (dizimação de milhões «K-
vidas), ora escutava Hiller
que discursava detraz da por-
Or. $ 60.758.942,40
SINISTROS PAGOS
Cr. $17 -04? 451,90
CAPITAL C ERVAS
Cr. $ 71.920.638,50
ATIVO
Cr. $ 105.961-917,70
Valor de imóveis de sua propriedade em Balua.
M.nau., Pará. Maceió. Cuiabí . Campo Grande
(Mato Grosso), Rio de Janeiro, Recife, Curitiba
e Paranaguá (Paraná), São Paulo, Rio Grande
(R. G. do Sul) e Juiz de Fóra (Minas Gerais»
Cr. $ 30-488.152,80
Fundos disponíveis, em caixa, nos bancos, etc.
Cr. $26.377.038,40
Seguros efetuados durante o ano da
1942, cerca de:
CINCO BILHÕES DE CRUZEIROS
agentes
MATTOS AREOSA A CA., LOA.
R Marechal Deodoro, 290 — Cx postal 189 — Manaus
facho a
li>4(». ao •
S. Paulo:
junho de 1940, Prometeu en-
trará em ação direta, para ar-
rebatar, das mãos de Júpiter,
o fogo que ilumina, purifica
e liberta. Levará
doze nações. As
ras etapas «le:
minarão em 7
e em 20 de j
terceira etapi
em 7 de abril tlfc
aconteceu
des? *
A 29 de junho de 1940, Sta-
lin ocupou a Btssarabia f a
Bucovina — antigos territorios
russos; a 7 de abril «le 1J41,
reagiu simbolicamente contra
Hitler. assinando, um dia an-
tes, pacto de amizade com a
lugoslavia ameaçada de in-
ignio cul-
il de 1941'«ie
1942. A
concluír-se-a
1952. O que
nos dias vaticina-
de entroncará
, Em breve far-se-á, por entrada d--
: ferro, «xclualvanuBte. a \;agcia
' Fortaleza-Kio de Janeiro. FortaleiA
i Livramento ou Fortaleza -Corumbá.
I Mais um pequeno esforço e os tri-
| lhos serão levados a Tere«in*. Kn-
S primei- I tio apenas Pará, Ama^ nas e Acre
nào estarão ligados ao Rio de Ja-
neiro por estrada de íerr >.
! Bnquant.. tal aconteça c»m as
| entradas de ferro. a> de r d.ieera
«e alongam fazendo hpaçOes « ai-
j cangando as terras novas do Oeste,
i Concluída a Rio-Baia, ein rapida
construção, será possível ir. p-T
l>oas estradas, dw automovel. d«» S.
L.UÍZ ao extremo Sul do pais. Será
um reforço ao transporte fluvial que
i> S. Francisco oferece <• ás Ugaçôe»
ferroviárias. O gaz pobre, o álcool,
a gazohna do Reconcavo baiano íor-
necer-nos-io, deimis da trjerra. o
indespensavel ooqibustivel bra>ilein
rl • V jT\-> Ve-h .• v:nte C
dep-ns de terem saído do Rio de
neiro. Porto Velho t&mar-s-~á uni
mais importante centro de distribui1
<;£ . !'•-o Madeira as utilidades pol
lerio aa-ançar. -rr. -ndiç5es r aj
\>:s prand*-- trf-chii» da Amiionut]
E al an arã > o Acre. depoi.- de *--r|
.1 : ¦ ' » *. Ff Brar. -I*.
do d^ " 'ustn >. r.o Abunl, que e^t
sendo construída pelo governo
A> re. Kstá projetada a rodovia Rl^
Branco-Porto V^ibo. Encontrà-i®
construção a rodovia Rio Bran
Sena Madureira. Estuda-se ootr
que ligue Bragança* Pará. a
• estaci'» ferrovia ^ L—z-Terezij
na
A atividade que no# permitiu
truír. nos ultin. s anos. ma s de c*ij
mil quilômetros de e«tr*dií de rq
dagem nas Nordeste On«
tal. Le-te e Sul. .^ança-se r
principalmente para o Cectro-Oeste |
o Nordeste O-idental. No Piaui
¦ Maranhão —- r.^tr-Vrr tr._har<
de qu.l rr-tr - d* e>trada^» de rrnii
gem. de maneira acelerada. O ttv
mo ac -ntece em Oc-iás e Mato Í»rí|
so. <"acrt»< e Cuiabá em breve
tarâo ligadas ao Rio de Jaentro.
Maranháo e no Piauí os trechos li
doviarios q«e e«tào sendo consta^
temente postos em trafego vâo
tr:buindo para um rapide aumen|
de produção e de rendas E em G
ts. abrem— á l^n;zaçào. plaat
tos de clima temperado • sal\
terras d* extraordinário futuro
ao lado das po^.b;:.<iades agrop
cu árias oferecem magníficas pers
ctivas á mineração e á rsdustria
bril.
SULFAHILVITINA
A composição possne um po-
der altamente bictericida devi-
do i piesença da Vitamina An-
titoxica, contendo poderosas
substancias contra as moléstias
infeciosas. Indicada com resul-
tados surpreendentes nos casos
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| do Amazonas e do Paraguai no ex-
tremo Oeste.
A -Entrada de Fer
remMela -<<* «ni granvn remos,
uma ligaçio entre as bacias 1
parte, adipilrtndo maior eficieocia
.-onstrr>e ramais. Cm 5eies Ir*
Ponta Porá. na fronteira paragna
\s mercadoria» provenientes de Ai se ligar* á estrada de ferro qi
pode - I em terrltorio paraguaio.
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Formado pela Faculdade de Mediei-
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peia Universidade do Braail
DOENÇAS DOS PULMÕES. CO-
RAÇÃO, ESTOMAQO, FIOADO
E INTESTINOS
Tratamento da tuberculose peioa
processos mais modernos
S.»o Paulo e Rio de Janeiro,
Tão, em futuro que se avisinha. al-
cançar Corumbá, pela estrada de
ferro Já existente e subir num "gaio-
Ia", o Paraguai e seu afíuente Jau-
ru". IK» ultimo ponto navegável
neste rio viajarão até o ultimo pon-
to navega vel do Guaporé em cami-
nhões que trafegarão numa estrada
de alguns quilometros de extensão,
fácil de construir, pois atravessar*
campos altos e enxutos. OescerfV*» c
Guaporé Guajará-M.rim. Pd •
Madetra-Miuiiort irio a Port.' Veltao.
Será uma extensa via de comunl-
^lo mixta. com dois trechos ferro-
viários, doi* de navegação fluvial e
uma rodovia. Mau grado isto. calcu
la-s* que as mei\"adorias alcança-
.ri de Cj
cepcion. sobre o rio Paraguai, a
drv> Juan «"abaliero. cidade fronte^
ça. visinha a Ponta Pori. Mais
metade de seus 320 Qtiiioroetros
tAo prontos e vüo ser abertos
trafeg.». E o Braail prolonga a
roeste" além Corumbá, em pleno ti
ntorio bohviano A estrada irá
lém de Santa Cru*, galgando o»
de* até chegar a rede fenvviaria
pem»rre o ftltípUiK>. TerA., então]
America do Sul uma ferroNii
continental, que irá de Santos,
Atlântico, a África no Pacifk>o.
mercadorias bolivAnos buscarto
grande porto brasileiro Os no^
produtos eracontraráo n-.a» «*m
pio mercado.
PNEDMOTORAX
Conaultorio: — Praça Martjues
Santa. Cru*, 28 (ao lado da Parai%-
cia Malhelro), da» I l|l *• ' ""
horas — Fone, 1711
a i|a 1
RKSIOENCIA:
SOLUÇÃO
GK1PE •
TISSE •
IIINIIITE
9INI
/
I
Ei
H
oentara
JORNAL DO COMERCIO
—
M.naus, domingo, 11 de Julho de 1943
RECEITAS
RAVIOLI RECHEIADO
4 112 chtcaras de tomates
tt colher69 de chá do sal
1|8 de colherinha de piirauita
1|2 kilo de ravioll
250 gramas de queijo Mozarell.i
250 gramas de queijo Kicotta
colheres de sopa de manteiga
250 gramas de queijo Parmesoa
ralado
Passe os tomates num passador,
junte uma colherinha de sal e jn-a
pitada de pimenta. Misture bem e
deixe cozinhar 40 minutos em íoá;o
brando. Cozinhe o ravioli em agu.i
com 4 colheres de chá. de sal du-
rante 2>> minutos. Kscorra a agua.
Rale o queijo Mozarello e misture
com o queijo Kicotta 1 colherinha
de -sal e 1 pitada de pimenta. Ar-
jranje numa forma bem tintada
camadas de ravioli, ilos queijos mis-
. furados e do niullio, regue com
Imanteiga derretida e ponha nora-
mente outra camada de massa,
cyueijos e molho. Asse em forno
qwente 4,"» minutos. Pá para 8
peesôas.
FIGA0O PB FRANGO COM
BOLO DK FUBÁ'
500 gramas de fígado de frango
6 colheres de sopa de manteiga
colheres de sopa de farinha
2 chicaras de agua quente
2 colheres de chá. de molho
1 12 colheres de chá
chicara de fubá
colherinhas de Baking-powd r
1 colher de chá de açúcar
ovo bem batido
3Í4 de chicara de leite.
Frite os fígados em 4 colheres
de sopa de manteiga até ficarem
dourados. Retire os figados da
frigideira, misturando bem. Ponha
a a^rua e mexa. Junte o molho tem-
perado, 1 colherinha de sal e o*
fígados. Sirva com os bolos de mi-
lho feitos da seguinte maneira:
misture o fubá. baking powder
açúcar e sal. Misture o ovo batido
e o leite e adicione ao fubá. Junto
2 colheres de sopa de manteiga
derretida e misture bem. Asse na
chapa tintada a massa, dividida em '
5 bolos.
REPOLHO COM CENOURAS
J chicaras de repolho ralado
chicaras de cenouras ralada? i
1:4 chicara de agua
colheres de sopa de azeite
sal e pimenta
Rale o repolho e as cenouras.
Ponha numa panela com agua e
deixe amolecer levemente com o |
vapor cerca de 12 minutos, conser- j
vando a panela tampada. Sirvi
com manteiga.
SALADA BALERINA
1 cabeça de alface.
1 cabeça de chiporea.
ramo de agrião.
3 fatias de bacon.
ovos.
2 colheres de sopa de açúcar.
2 colheres de sopa de vinagre.
1 colher de sopa <le agua fria.
1 colherinha de sueco de limão.
1 i4 de colherinha de sal.
pitada de pimenta.
Lave bem a alface e a chicorea,
corte em pedaços, arranje numa sa
ladeira. Corte o bacon em pedaços
e frite até ficar enrolado. Kseorra
em paprl pardo. C-uarde meia r >-
lher de chá da gordura do bacon.
Bata os ovos, jirtite o açuoar, os
restantes ingredientes e a gordura
do bacon. Misture bem. Ponha essa
molho sobre as folhas na saladeira,
mexa Iwi e ponha o bacou. Pá pa-
ra t> pessoas.
TORTA DE FRANGO
frangos.
36 batatas cruas e pequenas.
ti colheres de sopa de manteiga.
6 ovos cozidos e cortados ao com-
prido.
6 colheres de sopa de farinha.
chicaras de caldo de frango.
2 colherinhas de sal. .
1 pitada de pimenta.k azeitonas e massa simples.
Cor te os frangos em pedaços. Co-
zinhe em agua e sal até ficar ma-
cio. Retire a agua e guarde. Reti-
re os rxsos e a pele do frango e
cor-.- em pedaços pequenos. Cozi-
nhe as batatas até ficarem tenra».
Escorra. Faça um molho derretendo
manteiga numa panela e juntando
farinha e. em seguida, o «-hicaras do
caldo em que foi cozido o frango,
temperos. Dvixe cozinhar 15 minu-
tos. Ponha numa forma untada e
forrada de massa o frango, as bata-
tas, os ovos, as azeitonas e o mo-
lho. Cubra com massa e leve pa-
ra assar. Dá para 6 pessoa».
DR. J. F. DA GAMA E SILVA
Formado pela Faculdade deMedicina da Universidade do Brasil
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SUPLEMENTO
FEMININO
Curiosidades Odoníelogicas
Alexandre ACRA
A odontologia apareceu no mun-
du muito ante» da <'ra Cristã.
S6 foi possível tão seria afirma-
tiva depois da descoberta de varia-
múmias encontradas em esca\àç'Vs
procedidas na Krruiia portador; dt.-
ou!ifieaçòe* em dente*.
on-
s u po
NOVIDADES DA MODA| Uma cutis saudavel
A moda distribue, em gestos ge-
nerosos. originalidade* novas, velhas
graças vestidas de novo. . . E -ão
democráticos esses gestos, porque
beneficiam uma e outras, mesmo as
menos afortunadas.
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Estamos em plena época dos"con-
juntos" de modelos os mais práticos,
de encantadora simplicidade, em lã
lisa, ou de listas.
As blusas são o complemento ab-
soluto, o imprescindível aos conjun-
tos, a qualquer hora. Para apresen-
tar efeitos diferentes, recorremos, 5
claro, aos complementos, e entre
eles a blusa é o "numero um". Um
conjunto, um "'taileur". de piano
azul marinho, por exemplo, presta-<ie a combinações interessantissi-
mas, práticas e elegantes: De ma-
nhã, com uma blusa de tecido esco-
cês, em vários tons de gris pratea-
do e os mais acessorios de côr azul
e gris... Uma blusa "chemisier"
estilo clássico, branco, com detalho.?
brancos, também completa essa in-
dumentaria matinal. com sóbri.i1 elegancia.
i Para a tarde, quando for mistí.-
uma "toilette"
mais esmerada, a
Husa então é trabalhada em "lin-
í gerie", branca ou rosa pálida, ou
em seda. com adorno de rendinhas
delicadas e um simples laco na
gola.
E' fácil compreender como um
só "tailleur", com duas nu tr3a
blusas, varia de aspecto, renova
economicamente.
Ainda sob o ponto de vista de
uma marcante simplicidade, grandes
casas de moda empenham-se ein
apresentar conjuntos em "talleaur"
em que se observa o detalhe classi-
co. com distinção notável. Em velu-
do, tipo "corderoy", são alguns,
com felizes combinações do proprio
lavrado do tecido. Na moda, este £
um .dos detalhes mais elefantes e
práticos, oferecendo, também, g^ati ¦
de variedade de guarda-roupa. ,
Tenham em conta, pois que con-
juntos de veludo, nesta estação,
são tidos como nota elegante e dis-
tinta .
W
Um acessorio que toma lugar im-
portante na "toilette", é o cinto.
Se até ha pouco era um detalhe a-
penas, um complemento do modelo,
hoje, pela singeleza deste, é algo
assim como um broche de ouro, 5
o toque essencial do qual depende
muito a elegancia.
São interessante os novos mode-
loa, entre as quais vemos alguns de
camurça, em tom pastel, de linhas
puras, e que ostentam broches ori-
ginais. I>e pelica e camurça, ou-
tros. min a mistura de preto e ama-
relo, são, igualmente, uma nota dis-
tinta no "toilette" - E, enfim, insir-
te-se na moda dos cintos com deta-
tV*s dourados, o que—não ha duvi
da—sobre um vestido escuro é sem-
pre dtf vivo realce.
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Telefone, 1071
Quando se observa uma criatura
coin uma i>ele verdadeiramente lou-
çà, as peruunta» chovem sobre ela :"Que
faz v. **?
Entanto, para uma resposta ori-
entadora, deviam ser examinados os
casos, diferentes entre as mulheres.
Exemplos :
V. «'• loura? de pele clara lis:l,
nua .-em brilho, mesmo quando laz
muito calor? \Z quandi» se expôs
ío sol sua pele se faz vermelha, le-
vantando pequena escamas'.'
V. o morena, tem os poros mtí!*o
visíveis, sobretudo no nariz, t.a
fronte, no queixo? Nas ««as do na-
íiz há, sempre, um pouco de humi-
dade, que parece, mas nào trans-
piração? Ao sol, sua pele se es.'
rece, marcada de manchas.
Pele seoH, pele oleosa. . . Xo pri-
meiro caso, a experiencia manda,
jue se lave o rosto tinia vez ao
dia com sabonete â base de lano-
lima. K pode acontecer que nem o
sabonete ess* tipo de ix-le suporte.
K' <? caso tle substitui-lo por oleo,
o d»* amêndoas, o do «divas, oj
qn-lquer outro inodoro, refinado.
Muitas da> Ik-Ius de Hollywood nio
limpam a <*utis de outro modo. A
urna distila ia, a a*r a de chuva 6
a melhor recomendação para uma
pele assim, seea. Se a desearr.açio
persiste, pelo sol, pelo frio, empre-
ga-.-e alguau coisa que leve a queoleo ile amêndoas, o que liem diz de
sua eficácia.
Ksta ?" uma d s boas tormukis:
I^uiolina, ¦> gram;is e oleo
amêndoas doces .¦ açim. de cal 10
jrrn mas.
Agua morna, com ume poucas
gotas de benjoim, outro dos re-
rur-"s simples, de que se pode va-
ler «a dona de uma pele seca.
E n;i próxima vez, com o mesm'i
titulo, diremos algo sobre o segun-
do caso.
Dr. CUNHA COSTA
NAKIZ, OUVIDOS B GARGANTAClinica e Cirurfrta
CONSULTORIO :—Instalação, 20. \»andar. Tel. 1691.
RESIDEXS1A : — Lodo d*Almada.280. Telefone. 1182
A odontologia « ieritif i« a, j
trario do qui- muita gente
não (• de proce<li ni-ia norti -,.nu rica-
na, sim francesa.
A odontologia, seg ndo ,ii, :i \.i-
rios autores, foi pela primeira vez
encarada sob o aspecto cientifico
por um <»dontol<»Ro francês d« n«»n
Alexandre 1'éter. et.
Adiantam ain' .1 o- >iu. :<>n •
dlcado a es a natiir. ia 'li i». j ' -
«a, q ;e A!e> ,»nre 1'etei i l. t t. v
mo graiido aiunudor ik> -• . •> j-
<lG3 o Alniirante em chef* da ?
quadra francesa a qual servia e >¦
od<.iit..|ogo.
inotreu assassinado quando voltava
ao Rio trasendo regular fortuna
ap^ts uma excursio profissional ao
| Kstado d*- Minas Certist,
A primeira ass^xiaeào odontok»-
gí«*a de que ha noticia, in*talada ao
I Brasil, foi a Associação do» I>entis-
tas que Cwieionou nesta capital.
Entre outras atribuições, aquela
ajçrem fração *U- classe tinha pr»r
I-¦ il-'l objetivo o combate sem
j trégua- ho charlatanismo em udun-
to:ogia. ,
Antigamente os dl
j * ntologia clinicavan
n je, mais audaciox**
a 'I il.i .s.iude 1'ublil
I tu e fazem clinica ei
I v- nas oficina» de prótese.<• jornais di >ta « .ipital. de quan
d«- em vez» trazem noticias a rt
I peito desse cnminiso abuso que ven
iest inos em
as '^"dtas;
desafiam a
e da fuli-
cônsul toriofe
Kn
Xo Br-..'ii, não conheç. outra p
|>licação em forma de livro 11• \
tenha precetlido ao "Guia d - <l< r
tes sáos", da autoria do cirurgião- 1
dentista norte-americano «'linton
Van Tuil, que aqui clini' " J .1 ru.i
Direita n. 20.
O mencionado livro fí»i editado
pela tipografi.i I^aemmert no ano
de 1849.
«Irato á terra em que vi\eu mui-
tos anos Clinton Van Tuil ..
seu interessante livro com es a ex»
pressiva dedicatória. "A".- i'ida!ã(
Brasileira-, es"ta o lira re-T» .tosa-
mente oferece, dedica e confia,
autor".
Secundo fotiít », « iinton Va» Tu. '
? er do pr.iti<ad<j
de civiüzacào b
10 ma
üeira.
Ha (>•) anos o dr. Ktetkiwoez, em
uma conferência, proclamava a nt-
i•• -sidade do tratamento dos d*-r,te-
I das • rianças.
1887
êste au&triac»
m um con^t
ena ( hamava
tesas para a
cão dentaria
urn
irnj*
rr.e ililli-cher,
iizado em
IO <Í- !*-¦' O-
ncia da írisp*--
Hoje ninguém mais diM-ite a im-
! portancia que a odontopediatria re-
prtrsenta na defesa da saúde da cri*
F^etalhos! Retalhos
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em 1892, â rua dos BarSs. 9 9, ei»
freate ao Morcado) de MENDES.
SIliVA & CIA., LTDA., ê o arma-
zen de ferragens que oferec ao
comprador vantagens incalcu" Tels,
não sõ em preços como tambein
noa art'ços que s3o de primeira
qualidade. Precisando pois de fer-
ragens, convém preferir a CASA
CAN>VARRO.
Não perca
a ultima oportunidade de
Retalhos de chitas, levautines, voiles,
GRANDE LOJA LEÃO
comprar tecidos pelos
antigos preços!
e tricolines com grandes
abatimentos, na
(Em frente ao Mercado)
JORNAL DAS CRIAIÇAS
iVENTURAS DE UM SOLDADO DE CHUMBO
Uma senhora contou-nos a
| seguinte historia:
Ha pouco tempo, dizia-nos
j ela, esperava na estação tio
| caminho um meu sobriniiozi-
nho, de 7 anos de idade. Ele
I voltava da França, depois de
haver passado muitos meses
na Bélgica, durante a ocupa-
|ção alemã.
Por fim chegou o irem e o
I menino desceu dele muito
| emocionado.
— Tia, disse-me. Eles não
I consentiram que 'mamãe vies-
|se. A pobre chorou muito.
)epois, olhando para todos os
liados, perguntou-me em voz
Ibaixa:
Tia, já estamos na Fran-
ça 1
Sim, meu fillKK
—• Então possio confiar-te
um segredo ?
Mas, sem duvida.
E posso tamhem mostra,
qualquer coisa ?
Sim, sim! Tudo que quei-
ras querido.
Então, olha! E tirando
do bolsinho de suas caiças um
soldado de chumbo muito ve-
lho, falou:
-— Vês. tia ? E' um soldado
francês. Eu o havia escondi-
do no meu bolsinho, ha mais
de um ano. "Eles"
não conse-
o tornkio de hoje
guiram toma-lo.,
está salvo.
Agora já
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Alem dos 3 meninos que aparecem na gravura, ha mais
3 escondidos. Onde estão eles? 0 sorteado, dentre os desço-
feridores, receberá Crf 5,00.
O Examinador
O professor Cornevin, sábio
distinto, gostava de divertir-
se com a ingenuidade, ás ve-
zes excessiva, das candidatos
que se apresentavam ás esco-
Ias veterinárias. Fazi.i inva-
riavelmente esta pergunta de
algibeira aos examinandos:
Como é que você conhe-
ce a idade dos galinaceos?
O aluno interrogado não ro-
dia deixar de pensar na co-
nhecida brincadeira acerca
dos dentes das galinhas, e ri-
cava vermelho, supondo que
poderia cair no embuste dean-
te do examinador.
Vamos, rapaz! Você não
sabe nada! — dizia o professor
Cornevin. Reconhe-se a ida-
de dos galinaceos pelo compii
mento dos esporões.
Um dia, entretanto, um ra-
pazelho nutrido, desempena-
do, respondeu sem hesitar:A idade das galinhas sa—
be-se pelos dentes!
E, enquanto o grande vete-
rinario se levantava indigna-
do, o aluno continuou:
Sim. Reconhece-se a ida-
de dos galinaceos pelos den-
tes. Se a galinha é nova. ela
se deixa comer facilmente. Se
é velha, porem, os dentes de
vossa senhoria nada valem
«•ontra a sua couraça.
Cornevin confessou-se ven-
cido desta vez, e poz excelen-
tes notas no candidato, qu-e,naj» questões seguintes, deu
provas de saber e presença de
espirito.
GUARANÁ BARE
I APJP'JJVO'T.ONICO REFR^EPINTB I
Dk j'n5 'c£ht*tf^4*c^ _
I
¦ Hj a
Dansando — não pise o i>C
A dama e nunca a belisaue
Rebendo — peça o RARE'
Com umas gotinhais de Whiski
Os pachás turcos tinham ;.n-
tigamente um modo original
de pagar os salarios de sua
gente serviçal, qual era tão
simples quanto economico.
Um creado, por exemplo,
levou um dia um ctsto chei •
de magnificos pescados, pre-
sente de uma pobre mulher a
seu senhor.Muito bem. muito bem! -
disse o pachá. Ponha i-.t'.» ai
no sofá!
i O creado obedeceu e ficou
; de pé. no apartamento, á es-«
pera de alguma coisa.
Que é que estás .speran-
do?
Efendim, eu tinha neces-
sitlade de cincoenta piastras.
e...
Vá pedi-las a meu mor-
domo.
Ela já me disse que não
tem dinheiro.
Sim, mas volte amanhã á
presença dessa velha raj osa
de ouvidos moucos. Iv preci-
so que chore a criança para
que a ama lhe dè d? mamar.
Sem duvida, senhor, nus
é preciso que eu pague hoje
essas cincoenta piastras a um
feroz credor. Do contrario se-
rei arrastado
cadi.
— Pois bem; feva
to de peixe, qtu- eu
presenç i do
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e>se cês-
te dr.u...
— Muito obrigado. Mas. .
Vai também á rasi tio
cônsul tle França e leva-lhe os 1
pescados, com os meus cum-
primentos.
O creado piscou o olho em
sinal de haver entendido, e
saiu. cheio de salamaleques,
tia augusta presença do p >chá.
O cônsul francês compre-
endeu logo a significação da
orerta, e mais ainda que devia
recompensar generosamente a
gentileza que lhe era feita... E
o pobre creado teve cem pias-
trás em vez de cincoenta. •
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Passarinho. .. Xão belisca a llf>r,
que esta flor vai ser uma Jara.n-
ja. . .
Vento. . . Devagar, devagar, se-
niío des-pedaças a flor...
Lagarta... Ai! não sobe, não to-ca na flor. . .
Arvore.. Protege conm tuas Co-
lhas a flor que vai ser uma larau-
ia para meu filhinho.. .
Nuvem.. .Traz agua para a sê-
de da flor...
Sol, traz calor para a vida da
flor. ..
%%
B o tempo passou. A flor se 'ez
laranja verde, que o sol dourou aos
poucos.
Que trabalho! do sol, da chuva.
— Amadurou a laranja... Vou
fazer uma laranjada para meu íi-
Ihinho!— Xão quero, tiào gosto!
Ah ! que pena! Tanta doçuna. 110
cuidado da mílezinha, no calor tf3
vo], na frescura da chuva, na selva
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Dr. Carlos F.
Araújo da Silva
Formado pela Faculdade de Uedicl-na da Bahia
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,r taus domingo, 11 de Julho de 1943
ALFAIATES OE LIVROS
Com a guerra vieral" .n^
•I» E»rop« c'a,Xc!,c"uc»ti-
cabeleireiros e ate cru
terarios. Só nao nos veio um
grande encadernadot.
mo elaiuos .
um bom altaiate de
Seria injusto negar «J
ou tres dos nossos Pro" s
liais no gencro sa° [uUa
Mas ignoro o que in ^
para progredirem-- ¦
de verdadeiros amad"1"
encadernação e' l^J'
,e ina.
nvulo inteligente'
terial adequado de P
;5es de classe, de most™ l
^
riódicas que Pusesse".llV rcs e
os
os habilitassem a
jrmuta de idéias-
O que sei e *1"
dois
peNão sei
«1«)S estac
to-
csiovionam ™"VÍ
d -'"e
variável, sem 1>°^^1;'
'
A&ripino CRIE60
(Para os "D.
A.)
indefinivel, entre trinta e se-
tenta anos. Percebiam-se nele
a avareza e a sujeira israelitas.
Todo torto e metido a sábio,
carregava a sua carcunda a
maneira de um saco de eru-
dição. Trabalhava bastante,
auxiliado por uma pintainha-
da de fiilhos e sobrinhos.
Foram muitos os seus ire-
guezes cariocas, embora estes
receassem avizinhar-se da ju-
ba leonina »1<> mestre. Na» ve-
lhas cartas ge.i»graficas, relali-
vas a terras incógnitas io i,.»n-
tinente Negro, surge a indica-
çào: "Aqui ha ltHHS Naquela
juba podiem por letreim
eando bicharada «le
JORNAL DO COMERCIO
Notas Filológicas
Prof. Felix Valois COELHO
Historia Seria e Historia Romanceada
Caetano BEIKÃO
bancar tairtbem o bibUofilo.
Não comprava caVçadoccom-
prava o lindo exemplar de
Lemerre. Par de sapatos ex •
tiria no dia seguinte e o vo u
. talvez voasse em out.a
um Mussct
, de enfei-
«s europeus'¦estilo cate-
ir.di-
uitr i es-
dral", segi
Nesse
tões eram
res no Hio.
um
qu
o
melhorado. "nl
invt ativo.„ amanhã
al deles o espirito
desejo de superar os c
? E vestem osl>riprioi
de Stenilhal como
os volumes destinados a
ta de um armazém.
Simples trabalhadores
Operários e
stiriam
scri-
obra em
tes. assimei
ma-
nuais
la
\lguns dos livros retornam
â casa do dono com um íe-
dor de cola podre que coai. -
ri . «»:» * o '"•»» •
metros de distancia,
ficam longo tempo
Xome autor .
n
caracteres bambean-
jtricôs, quando nao
acontece virem, ainda per ci-
ma. desfigurados, nao obstai
le as insistentes recomtnda
ções do dono, que se arrisca
a passar por
maníaco. „"Doré sur tranche - a
pressão é harmoniosa,
-nas i
n-jj.ro aplicado aqui logo me-
8rOnde realmente
um mestre
n. nobre arte que '
a figurar entre as ar.es leco^
rativas de um pais ¦
gosto de todos eles ni.o „
alem da vitrina da casa »u-
'
Esse espanhol real ou falso
tentou, de inicio, ler alguns
dos livros brasileiros que a-
de.rnava. Mas logo *e tomou
de pessimismo em relação aos
nossos escritores e foi ele
quem me transmitiu a frase.
-Quantas obras deviam ser en-
cadernadas. na pele do pro-j
prio autor?" j
Falei dos dois tipos ao N ic-
í»as e eíe, repelindo os meus ;
elogios, só aceitou o epigrama
me
reção.
Ainda conservo
com aquela riqueza de eni
tes góticos que
classificam de
>imundo leio «m d b>iac -
período vários pobre-
assim colecionado-
Mais tarde é que
tantos capitalistas vieram
trasmudar-se em eunucos de
bibliotecas. Entraram a juntar
volumes raros, não
ras. mas porque caros. Meg -
lomania de noMos-ncos, para
irritação dos velhos-pobres.
A lembrança do que man-
dou enfatiotar um manuscrito
cm courp de jacaré, .devido a
encerrar ligeira alusão .i .
Amazonas...
Do sr. José Carlos de Ma
cedo Soares ninguém ignora
que faz vestir os seus próprios
livros em madeira, preferine o,
I pieonasticamente,
a peroba...
O sr. Peixoto de Castro, que
final. E declarou: "Seu
Crie- j tira todos os dias a sorle gian
co, a nossa contribuição
matéria é apenas estradar
na
os
Europa nos
vantes,
iume
sujeito caturra.
ex-
de
ia
cs-
ir
Bem me lenubra que o meu
querido Pinheiro Viegas jeiua-
va não por motivo religioso,
c trazia a roupa fatigada, i
que ostentara pretensões de ]«-
nota em moço, mas nao vui-
d?a de modo nenhum o seu
Lucrecio encadernado em ma.
roquim pelo grande Bauzon-
net. Palpava-o, numa ternura
que não teria ao pa.par a car-
ne feminina, e olhava-me co i
o canto do olho, vigiando-me
os movimentos, receoso lal\ez
de que eu quizesse rapinar-
Lhe a preciosidade.
.velos livros que a
remete..."
Depois do desastre do Ler-
não mais deu um va"
a encadernador <1<> Rio.
Sempre que entrava ein di-
nlieiro, o meu poeta adquiria
romances. Mas, chegando ao
seu cubículo da rua Teofilo
Otoni, atravessava as filas
cristãos roidos de bichos e
ia ao fundo tirar de ur.;a
pecie de ninho o seu Lucrecio
(para ele esse pagão era um
santo). Olhava-o longamente
a sussurrar-me: "Este
c o meu
consolo. Nele é que refresco
os olhos cansados, maguados
por tanta encadernação hedi-
onda..."
Mais tarde li que um fran-
cês dissera coisa igual.
Hoje eu e o Viegas ser.a-
ai os duas bestas, ele fraseando
com tamanha convicção t. eu
ouvindo-o com tamanha aten-
ção. Mas no tempo o Viegas
me parecia um requintado, e
cs requintados, os retinados
(hoje de refinado nem açu-
jar), não deixavam de iinpres
sionar a quem como eu saia
da leitura do des Esseintes de
Huysmans ou do Spereíii de
i'Annunzio.
E, emíbora de sapatos rotos
o itfeu maior júbilo era
de, costuma ordenar ao enca-
dernador: "Bastante couro. E
carregue no dourado!
O dr. M. nunca leu Can.oes
pelo simples fato de ter em
casa todas as edições suntuo^
, sas dos "Lusíadas". ediço.s
I aue#arecem missais e >o ue-
veriam ser folheadas por quem
trouxesse tons lira
os
Quanto ao adjetivo para qualifi-
car o» atacados do mal de Han.sen,
temo» lido nos jornais e ouvido ac
povo as duas formns — "hanaeni i-
no" e "hanseano" . A primeira é de
formação regular, com o BUfivo
"ano" ligado ao lema da palavr.»
primitiva, através do infixo *1".
"ad instar" do que ocorre em eanio-
niano, eequiliano, wagiieriano, etc.
Na segunda verifica-se um fenôme-
a Que, tivesaemos autoridade
para efetuar batismos gramaticais,
cbaanariamoa " ectlipse interna .
sob o influxo da lei do me-
nor esforço, porventura o mais
poderoso fator da transforma-
ç;\o das línguas, a nasalidade final
do vocábulo é elidida, juntando-se o
sufixo ao radical depois dessa ver-
dadeira atrofia fonética e conse-
quente amputação gráfica da desi-
nencia. Semelhante fato, na lingna
portuguesa, não é isolado; estende
se a outras palavras, alí-m daquela
agora considerada, como podemos
exemplificar: a inflamação do colon
denomina-se "oolite
, e n«\o colo
nite" ; "caften" apresenta os cogna-
tos "caftismo" e
"caftina", preferi-
dos a "caftenismo" e caftenina",
não usados com exclusSo absoluta
destes últimos. Formações análoga-*
a essas que chegamos a lembrar
se nos deparam íão amiude, que já
lhes não atentamos na irregularida-
de, todavia indisfarçavel: selvagem
— selvagismo — selvagino
— selva-
jaria ou selvageria, vantagem
vantajar — vantajoso, ferragem —
ferragista. — ferrageiro, forracem
fí rragelro — forrageador — forra-
geal — forragear, coragem — cora-
bagagem —
(Especial para o "J.
C. )
além das nasais, lhe sofrem os efei-
tos, segundo »e patenteia em
"carótico", relacionado a "carus :
-carlismo" e -carlisla", provenientes
de Carlos; "aristotélico" e
"arii-t>-
telismo", «rlundos de Aristóteles ;
emanação de Buclt-
lesbiano", "lesbi-
"lexbio", entroncados em L*s-
tM.s; "Jesuita", «Uado a Jesus.
O fenômeno, portanto, (• suscepU-
vel de uma denominação de sentido
mais amplo: ao enve* de "eotlipsi
cttamar-!h"
(Titular da Academia Portuguesa de Historia)
(Copyright Atlflntlco « pecial para oa O A")
"euclidiano"
des; "lesbiaco"
para realizir
filolôgicos oU
genti# corajoso,viageiro — via-
berros
no
de luxo e o
Ah! os nossos encadernado-
res! Nunca aproveitaram :;s li-
| cões dos franceses que Imto
obteem, em trabalhos nac. su-
1
periores a setenta trancos,
cun, uma abelha, um cpres-
te uma cegonha, uma esiu.ge,
um gato, uma borboleta, um
alaude. uma coroa de rosas, na
lombada dos romances e poe-
insistência de luxo barbaro.
mas. Tildo simples, leve, sem
Klegancia, nobreza.
__ fmura
Milhões de mortos estão a ins"
pirar o vivo que ornãmenta
um Flaubert ou um Lecon^c
de Leslie, estão a ajuda-lo iia-
quele instante ile atividade.
Sempre esperei procurar un»
discípulo de Mercier, de -i-
ravon, para o meu Baudelaire
Irei a Paris algum dia?
sei. O que sei é que. quand"
sou agora forçado a reformar
aqui um bom livro, peço ao
encadernador que não inc to-
que nas margens, com a es-
perança de poder mandar re-
encaderna-lo na Europa...
gasreiro, viagem
gissimo — viajar — viajante
—
viajor, maçagem — maçagfsta, pai
sagem — paisagista.
Nem a corrosão vocabular apov
tada se limita no âmbito estreito da
desnasalaçSo. Outras desinencUs,
interna", poder-se-ia-apócope interna". A nós, poríni,
nos falta credencial
batismos gramaticais
literários. Cingimo-nos, pois. ao ti-
mido lançar da idéia. Se os douto»
a considerarem digna ao menos de
alguma renexáo. ainda bem; casa
contrario, em paz repouse ela e o
seu ignotissimo autor.
Parece demonstrada a aceitablll-
dade da forma "hanseano". Não me
lembra tP-la encontrado em nenhum
-escritor autorizado"; e. poss.fel-
mente, será isso um argumanto Ce
que se ser\irão, para repudiar a
palavra, os áulicos do claseicis.no
fossilizado. Incontestável, contudo.
^ que a força vital das línguas nilo
se submete a qualquer freio; e ne-
nhum rrocuFto conseguiu ainda jun-
gir ao seu leito um idioma vivo.
Verdade observável a cada insta n-
te: no falar comum da media ca-
mada social, despreocupado n-
gorismos l^icos. "hanseano'
freqüentemente
niano".
E o papel da gramatica não <•
decretar como se deve falar, mas,
tão somente. regisW.r como se fala
• isto (•. consignar os fato* da língua.
ex,vücando-os, quando puder faz-
lo ou aceltando-os pura e simples-
refractarios
usado que
mente, quando eles,
qualquer explicação K>«i.-a. se impu-
serem ucoeroivelmente.
UM DICIONÁRIO
José Lins do RECO
(Para os "Diários Associados i
Perguntou-meoutro dia, I
ao
ao
Dr. WALDIR
VIEIRALVES
.1
Recordo os seus
quando mandou curoupar
Rio um Cervantes de lux-
exemplar lhe voltou ao donucl
lio com as amplas mirgens re-
duzidas de dois terços. Vie-
fias armou-se de imensa lesou-
ra para ir cortar tanta orelha
do encadernador quanto este
lhe cortara de papel do Japão.
E, nuns sarcasmos cm gira"-
dola, desandou na pior catili-
naria contra os nossos bibho-
clastas; "O
livro mais banal
de Paris dtixa longe as obras-
primas destes gastadores
de
pele de porco. Reconhec?-se a
distancia, sem maior exame,
uma encadernação feita aqui.
e isso não constitue elogio de
que o nosso patriotismo se en-
vaideça. E' o rabo de arara a
inspirá-los eternamente. E. ao
copiarem os europeus, ainda
mais triste. E' o regulo afri-
cano que se deixa fotografar
descalço, de cartola, a olhar
o "Times",
persuadido de que
assim se tornou inglêi..."
Procurei excluir dos anate-
mas do Viegas alguns cida.-
dãos.
Conte-lhe haver conhecido,
num beco que parece estraa
«ulado na sombra, lá para as
bandas do Mercado, o portu-
guês Coelho.
Os criadores de coelhos in-
formam-me que esse mantife
ro roedor não faz questão de
beber agua, contentando-se em
comer as folhas de alface bem
fresquinhas. Pois o Coelho
encadernador, se nunca to>
encontrado diante de um ve-
getal qualquer, também nao
bebia agua.
Dizia-se entusiasta de Ca-
mões, mas, a meu ver, consu-
mia muito mais vinho que Lu-
siadas". Seu maior desejo era
sair na guarda de bonra dos
Fenianos, no Carnaval, c Ia-
zer intimidade com a atriz l-i-
nira Polonio.
Coelho, não se destacando
na percalina, mostrou-s* ad
miravel na carneira (jugo,
liàs, que os lusos se equivocam
enfarpelando o levíssimo bça
de Queiroz na mesma carne 1-
ra solene em que enfarpelam
o pesado HercuVano.
Artista perfeito, mas escor-
chador da clientela, foi um sn-
jeito cabeludo que se dizia de
procedencia espanhola.
t-ra
. especialista no que eie classi-
ficava " ornamentação roman-
• tica". Um homem d» idade
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um estrangeiro que dicionário
ele poderia usar para o estudo
de português, e eu lhe mi í-
quei, sem medo de errar, o
"Pequeno Dicionário Rrasilei-
ro da Lingua Portuguesa' .
Porque este ? — perguntou
o estrangeiro.
Eu lhe dei as minhas ra-
ióes. cm dicionário deve ser
ju ser vno, uma sumuia da
vida, mais um instrumento de
aprendizagem que um obj-do
de luxo. O chamado "pai d. s
burros", da expressão do po
vo. tem de ser mesmo pater-
nal, simples, dando-nos o va-
lor e o significado das coisas,
sem pretensões, capaz da maiu
franca intimidade, generoso,
probo, fac.il .-n^s nossos velhos
dicionários sempre foram ai-
enormes ca-
carranca, um mestre
soubesse deda, que
particularidades, que
registado a lingua que se criou
aqui, do outro lado do mar o
português macio, mais pias í-
cc, mais humano dos tropicos
E' verdade que um senhor de
engenho de Pernambuco, o
velho Morais, dera á nos^a
lingua um de seus monumen-
tos. Ma» Morais é monumen-
to, coisa difícil para uma cou
solta. 0 estrangeiro me pedia
dicionário que lhe fos^e
livro capaz de lhe
uma idéia
l.isboa. Junho.
A historia romanceada, tanto em
vofta ultimamente, nílo é Invenção
de nosso» dias. Kla existiu stnipre,
devde qu© há historia. Q'ie *ao a
"Uiada", a "Odisséia" e a
"Er.ei<ia
senão historia romancearia'.' E c«
romances de cavalaria, medievais'.'
K os próprios "Lu^iada** ' Podo
até dizer-se que a historia começou
por ser... romanceada. A historia-
investigarão, a historia objetiva,
apoiada no estudo compa':.tivo des
docunv*n|os, íi historia cientifica,
enfim, nasceu dos primeiros parsos
dados por míio do» monge3 de Cis.
ter, toma vulto na Academia. Kcal
da Historia e atinge pleno desen-
volvimento com Joào I* * lrt» Ribti-
ro, Visconde de Santarém, Alexan-
dre Hercula.no e Gama Barro*.
\ Com o advento do LJbera.ismo, a
historia adquire uma pohti-
ca: fsurge a historia de partido, a
historia-panfleto. Representam-na
Sousa Monteiro, o próprio Herculano
na "Historia da Inqiisic.to em
Pontugal", Pinheiro Cha^u.?. I-«uz
Soriano, o Oliveira M^rt*ná.
Temos tentativa de historia se-
ria com Rebelo da Silva e Latino
Coelho, mas seus espíritos fstão aln-
da eivados do -virue" político qu«
por veies lhe? perturba a vis3o se»
rena e imparcial das coisis.
Hoje estamos em plena da
historia-investigação e
reparação.
Mas a romanceada subsistiu sem-
pre ao lado da outra, dJ hlstjria-
política e da historia.-vw Itidtira
"Lenda-s e narrativas" sio hiato-
ria romanceada, do melh*>? no gê-
nero:""L'm ano na Côrt?". de An-
drade Corvo. (¦ do pior... Cairilo
fez historia romanceada, como em
"Dois Gigantes". "O Re?>cida'. 'ju
-O Retrato de Ricardini Todavia
há um plano em que a V.storia ro-
manceada se confunde ''on1 a Vâisto-
ria-investigação. pretenda pa=> r
por esta, é aceita como c»tudo ob-
jetivo tirado do natural e nestas
circunstancias^ estamos ©vidente-
mente em face dum per:^j
torna necessário denuneixr para e-
vitar. »
HA casos inofensivos, cõr..^ 2qu^
'.e de que noa vamos ocupar, ma?
camar.l po«5e haver outros perigoso.' c P<""
nossas isso (• conveniente estar de sobrea-
tivesse viso e demonstrar como tao sutil-
mente se falsifica a historia.
passaram oitenta ano» sobre c
vamos record i*a par «cimento,
(• mais"hanse-
sen
la.
O eplsodio este:
Kstava-se na primavera e a eflr-
te em Salva terra. -Vicejavam '>
campo» em plena primavera. A
anrtndoeira oo*>ria-se de florea
(...) Sudo eram alegrias e cantl-
coa... ob rouxinol» nas mowtas.
coração nos amore». e * naturea»
no» sorrisos ao sol esplêndido que
n dourava" Primavera <U- -iue
ano? Reinava U. Jorf. di* o autor,
portanto entre 17SO « 1777. "(••
)
o marqi^-s d** 1'om^al ficara re.i<l»
em L4aboa pelo conflito com o em
baixador d- K.-panha". No fim do
relato, refere-w que "é '"*•
a guerra". Ora a guerra por cau
do 1'acto de Kamilia estalou em
abril de 17S2. Por conseguinte, de-
via-se estar na primavera de «2-
Itm-se correr touros real» em
Sal vaterra. O mlnünro nio goatt-
va nada de touradas: "mas el-rei
D. José, cedendo em tudo ao
marquês. quanto aos touros n^c
admitia T«flexões. Nisto era r?l
a valer e Bragança legitimo".
IMo da Silva descreve-nos o
que eram as corridas naquela riso-
ilha cidade ribatejana
desprendimento,
estava cheia
Lum. alegria
l»ravura. A praç-t
de nobreza e povo.
a?A certa altura,
"correram-se
da hlstorií- | cortinas da rib^na real. Rorm>m
Chepou el-rei, e lof
camarotes o vis-
I
toso
ocea no
piaça rtssoau»
trombetas. as en
as musica»,
depois entra pelo
cortejo, e v%-«e ondear um
de cabeças e de plumas Ni
brava alegria as
haramelas e os tira.
bales. Aparecem os cavaleiros, fi-
dalgos. distintos todos, com o ¦ oato
das lanças nos estribos e os brasõe*
bordados no veludo das gTialdrapas
dos cavalos. A- plumas dos chapêJS
debrucam-ae em matizados cearei,
, a- espadas em bainhas lavTadus
TESTicrrii
pendem de v»berbo« Ullni. Oí
pinhat) e forcados veatem com C-1
rx, i. ¦ astelhana an'iga. No sem-
blante de todos brilha o a^dor e o
entusiasmo.
O conde dos Arcos, entre o«
valeiros, era quem dava mais na
vista. O seu trajo, cortado & moia
da cflrte de I.uis XV, de veludo preto,
fazia reaKar a elegancia do corpo"
Ao vê-lo ãssim de negro, o rei
sorriu-ee e disse para alirwm qu*
tinha ao seu lado:
— Porque virá. o conde quüsi de
luto í festa?
Principiou o combate.
Iiepois de picados alcur.e bj
abr .-se a port 'lo cvjto e / um
touro preto invt-irtiu coin & |
Perante a coryulencia do
nenhm dos cavaleiro* m atreveu
r contra, ele. Fez-se ama /pausa.
~I>e repente viu-se o conde Ar
cos firme na «ela provocar/ o inr
to <k» fera e -a hiittk flexível
rojão ranger e estalar, f rrbebení1
o ferro no peM-oqf, n. ./- -lot •, '
boi. l'm rugUlo treme d do, mi
aclamação imensa do wiflf^itro h
telro, e as v-.ze», tr unfa - d t - trtA
t>e.tas e < Küramela.- ercerraraiTt esti
sorte br.lhante".
Quando o mancebo pa-scu a
lope por baixo de certo ca-maxoV:
d:an'e i • quat pouco antes f-zer
elhar o cavalo, "a
mio alva
breve de urr.a dama de.xou ca!
um.i rosa, e o conde ,-urvanio-s
• li ¦ ¦ re •.•ire os arv>s, --.pa
nhou .v f or do ch*o sem afroux"
a carreira, lervou-a lábio»
meteu-a no peito.*
L»epoi. aproximou-se de novo
tour» e levoa o arrojo a arrepia
lhe a v-u com a ponta da lar"Precip ''»u-s« então o animal
fU' . • • ç.s « ;rres:>* ;t> . O cavl
baqueou traspassado e o oavaleir
ferido na i^err.a, nio p-Me ieviafer
,-v. VHfrtartdo sobre ele o boi
raivecido arremes^ou-o aos a
esperou-lhe a queda r.aa armas,
não se arredou ser. Jo qu&ndo,
tentando-lhe as patas sobre o
to. conheceu que o seu inimigo
um cadáver."
* * *
O leitor conhece provavelmente
aquelas páginas celebradas de R*-
belo da Silva que P°r"Ultima corrida de toirõs em Salva-
terra" Literatura histérica "á. sen-
sation" que fez a delicia de nosso®
avôs.
Na duvida, porém, a visto que
Reúne em ««• formul» ot
mentoa neces»ario« p*ra eor
ri gir o amortecimento te*Q*i
A sus ação é tonificar a gl»o
dul« teslicular pek) Hormô
z
'"™cr
contem em au« com&oíiÇ*»
Cloreto de Yohimbim, Extra
Muirae Puanuie, Foal*to
LàUto de Caldo
-r,..r.. .. lltramed Lw
tônico NEVRINO
NEURO - MUSCULA*
Agente
AMCRtCO PINHC
to
Um remedio
ESPECIAL para a fosse
das criaiii?as. j
/ v*——j.
sim, patriarcais
sas grandes, de mesa senvpre
pos.ta para todos. Eram, tle la-
to, pais, donos de conliecimen
tos. mas daodo-nos tudo que
tinham, de mão beijada. Mas
foram envelhecendo, criando
uma casca grossa, que t>s se
parava da vida que vivíamos.
Precisávamos de dicionários
que fossem capazes de nos fa-
zer companhia, que tivessem
os nossos hábitos, que conhe-
cessem de nossas precisos. A
lingua crescera, criara outras
cores, ganhara em força de
expressão, subira em modali-
dades. O homem tinha outra
alma, oulra forma de pedir <
mandar. O portuguêsde lin-
gua da metrópole, passara a
um imoerio. Era
Crianças de 1 a 12 anos, ne-
cessitam um remedio especial-
mente preparado para
elas.
língua de um império
preciso que tivéssemos um di-
cionario que fosse um amigo
intirfio, capaz, de nos seguir
nas nossas atividades, com ior
ça de nos acompanhar, de nos
ensinar, de ser humano, e nao
um indiferente á vida qiit
circula. Os grandfs e velhos
dicionários eram como mona-
menios da lingua. Mas nos nao
podíamos carregar os íiuuiu-
mentos para nos servir. Eram
solenes demais grandes de-
mais para o serviço qucitidia-
no. 0 Brasil sempre andou a
procura de um "pai dos bur-
ros" que fosae comodo, seni
um
útil, um
dar do português
clara, sem exclusivismo de re-
gião, um léxico que tanto íos
%c de Portugal como do Bra-
sil. Os nossos filólogos, Oj
mestres do idioma, não quise-
ram baixar ao terra-a-terra
do dicionários para o povo.
Ainda seriam os velhos que
nos serviam mais a contento.
Vi um destes grandes dicio-
narios, dos mais falados, na
Casa de Rui Barbosa. O velho
mestre enchera as margens do
grande livro de anotações, a-
créscimos, de novidades. ja
não era um dicionário capaz
de contentar aos homens de
hoje o monumento que o mes-
tre Rui consultava.
Livros que são do mundo
como uma necessidade de to-
das as horas dicionários
terão que acompanhar o tio-
myni cui sua carreira. 1 arar,
para eles, é como morrer.
Quando o estrangeiro me m-
dagava pelo livro que lhe pu-
desse ser util, eu não me lem-
brei de Frei Domingos, de Mo-
rais, dos outros, São grandes,
mas perderam para quem e
um aprendiz, uni homem dos
nossos dias, para quem^ quei
a lingua para viver e não pa-
ra gozá-la cojtio uni sibariU»
a sua viva utilidade. Falei ao
psitrangeiro do dicionário mo-
desto, porque queria que ele
aprendesse mais depressa, sen
tisse çom mais rapidez, com
mais simplicidade, o portu-
guês do Brasil, Lm dicio®»-
rio para 0 povo não pode se
dar ao luxo de exibições eru-
ditas. Pm ser fácil e bom
como a agua tia fonte.
Banco de (Credito da
Borracha S. A. Manaus
AOS SERINGALISTAS
0 Banco de Credito da Borracha S/A faz publico que
tem pessoal halAtado a preparàr as propostas
de finan-
ciamento ii^wdentemente de qualquer retribuição por
tal serviço,Wando-se desnecessário a interferência de
intermediários ou procuradores para èsse fim,
A agência de Manaus pede, pois, aos seringalistas,
grandes e pequenos, que
se dirijam pessoalmente à
sua carkira de financiamento, onde serão atendidos com
a máxima presteza e urbanidade.
Pelo Banco de Credito oa Borracha S A Manaus
JOSÉ CLÁUDIO DE MESQUITA—Gerente.
DOENÇAS DO ESTOMAGO.H6AD0 E INTESTINOS
SAL de CARLSBAD
EFERVESCENTE DE GlffONI* ANTI ÁCIDO CHQLAtOGO IAUTIV0
FRANCISCO CIPFOHI & CIA.-RUA t PEHARÇCX17-RIO
um re-
a-
Ministrar
ás crianças
médio contra tosse preparado
para uso de adultos, pode compro
meter seriamente sua saúde, causan-
do-lhes distúrbios intestinaes, muito
mais graves que a própria tosse.
Drinal é um especifico cindad^a-
mente preparado para ° lehc®
organismo das crianças. Nao con-
tendo álcool, toxicos nem entorpe-
centes, Drinal, além de gostoso e
eficaz, é absolutamente inofensivo.
UM PRODUTO DO .
LAB. LICOR DE CACAU XAVIER S. A.
Drinal
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EsUMei«u-s« 'jffl silencio
que s« conglo-bavam
agonias "
O rei D- Jos£ om
nij r»to. -• p»-tr.*c*.
Q ando o conde d. - Aroos fexai
o ultimo .-usp.ro antes de to
chio. *
um gem.io -rude txrr.p<
de soluçoí® e choro, caiu sotor
cada ver como uxa lagrirria de
go" . l'má dama desmaiada, nos bi
ços de outr-s senhoras soltara,
q jele grito eítridente. derradeiro
do coração ao rebentar no peito
Ora . conde dos Arcos f-ra 1
do \>lho e nobre nvatqufcs de
rialva e **o marqjés <ie Maria
assistira a tudo do seu h^ar"
ver cavalo e cavaleiro r o, ir em
arena, soltou um gr .to sufoca*1
cobri\j os oiho». "Volveu,
era si decorrido® momentos. A 1
da pai ide z do nwto tjifia-*
vermelhidão febril aubitajrent^.
cabelos d*-sgrenhados e hiru»
volveram-se-lhe na fronte -nuxu
de suor frio como as sedas da
de um leio rritado". Vin
então descer os degratis do anfi
tro seeuro e rtfohito como w
neves de setenta anos lhe cio bk|
queassem a cabeça.
Cir.a aa arena, ajoelhou
to do corpo do filho; osculou-o
fronte. Tirou-lhe a espada, çrue
dele. e. "decorridos instantes,
va no meio da praça e der
*.< jro com a vista chansí
proocando-o para o combate.-Fez-se no circo um silencio
.do"... "O touro arreroete <
ele... l"ma e muitas veies o
veste cego e irado, mas a des
do marquês esquiva sempre a
cada"."De súbito soita el-rei um
e reooLhe-se para dentr» da '
na. O velho aparava a peito
berto a marrada do touro, e
todos ajoelharam para rexar
alma do ultimo marquês de
rialva. A aflitiva pa'J?a apenas
rou mementos. Por ec.tre as né~
de Que a pupila trêmula se
cava, viu-se o txxxiem crescer
a fera. a espada a fuailar nos
e 1o<a apíVs sumir-se ate aos
pos entre a nuca do anlmil
O touro ca.u r.a arena e >
em pouco expiava. O owpli
nou a abraçar o corpo do fi^
cobriu-o de beüos.
Entretanto, chegara o m
de Tombai, "coberto de pft
sinais de ter viajado
Temos ruerra com a
senhor. E' inevitável. V<
jestade Bi* pode oonsentir qu
touros lhe matem o tempo e os
saJos.
Foi a tdliir.a corrida,
quês. A morte do conde dos
acabou os touros reais enquan
reinar.
...) *D.
José I cumpria a
vra dada ao seu ministro. N"
j reinado nunca mais se picaram
I ros reais em Salvaterra"
***
Eis aqui. em resumo^ o
historioo que deu tanta co
Rrbflo da Silva e se encon
«tuzido atê em varias linjroas.
dro muito belo. acuareta de
pinceladas que impressionou
damente a geração anterior &
sa ê que. por assim diaer.
pou as Tiguras principais
presentada«i. D. Joeê. o
de Pivnbal. o V»rq-i,"s de
o deaventurado Conde doa
E. no entanto, nesta historia
o aspecto de veridicai e aceita
um cânone, f quasi tudo rot
mente falso, como provarei
(XtigO.
se -5!
[I
JORNAL DO COMERCIO
mm borrada, criando um doto ho BG0D0EUG0 DO F81
:to da conferencia proferida pelo
dr. Artup César Ferreira Reis
ao microfone da RADIO CLUBE DO PARA'
> governo paraense promoveu,
ante o "Mês Nacional da Bor-
iha", uma serie de conferências
[re a batalha da produçAo. Pu-
t&nios, a .se-t, uir, a palestra que o
Ariur Keis, na qualidade de re
jeentante" <ie A Vanguarda, ves-
uno maiajoara dos 1UAKIOS
^OCIAI'OS; pronunciou ao micrj-
de I'KC-5. Hadio Clube do
A ^iv;l'.sação
amazônica, ontera
i" tiVje é ums. decorrência ime
ta d«*>- vários ciclos econômicos
vimerotadores dos elementos hu- .
juos 111M-- desbravam a floresta,•,róem\
os núcleos de povoa- ;
rito, a! i vem os caminhos, numa
batalharrrais movimenta ü as e i
[Nicas que) a espécie himiana vem i
vando n< -4 espaços tropicais ios
|ikIo- novy>s, revelados primitiva»
nte pelo/ espirito aventureiro do
fopeu q/e seiscentos e setecentos.
[á po~ mais de uma vez, estúdio-
dos nossos problemas e de nos-
características como de nosso
Jees^o histórico, fixando a aten-
nas raizes da construção de
luter econômico que nos prticu-
lizam na comunhão OrasileiTa,
Itiram que todo esse esforço ts-
|a \ inculado âs várias etápJs
ofensiva sobre a floresta, era
elas explicado, o que vale dizi-r
klicado o traço fundamental da
liliaaxjão que vamos experimeii-
Ido ou melhor vamos realizando
marcha para sua estrutura ;ão
linitiva.
principio foi a ofensiva para a
tieita do que os colonos chama-"droga do sertão", isto é, as
[lentes oleoginosas, o cacau, a
Lmilha, a salsaparrilha, as m;l
pecessàrias aos vários empreendi-
ítos que a Kuropa reclamava pa-
hiedades até então identificadas
Isatisfação de seus problemas ali-
n tares, medicinais e industriais.
Itão, o homem, ora nativo, ora
|do das ilhas atlânticas ou mts-
do Keno, começava a plantar
I marcos do dominio, desbravando
|"hinterlandia", num dos cometi-
|ntos mais notáveis da formação
cioreal. Belém, jã a essa altu-
comandava a penetração e o
Itinguia no panorama sl<cío' e
I JjWMjP *'WkJmn
I
'
«3r
AO UICROFOXE DA PRC-ã O DR. ARTVR REIS — Xo flagriit-
tc acima, aparece o dr. Artur Reis. colaborador dos DIÁRIOS ASSO-
CIADOS, quando lia *t<a confere:i cia ao microf"iie (Ui l'RC-5, Radio
Clube do Pará
sem, todavia, aquela pressurosida-
de que a feicionára no ciclo colo-
nial, sem a drasticidade da açao
do homem sobre o homem. Numa
aproximação n.ais ou menos eoriia,
os povoadores do vale entendi*uiv
se ocupando-se nas tarefas econô»
micas que os levavam á construção
de uma nova etápa na direção do
que vinha sendo o que podemos
chamar de civilização amazônica,
dentro dos quadros da civilização
brasileira.
Com a utilização dos látex Jís
heveas amazone ues a fisionomia
ami>iente da economia amazônica,
como decorrente para a civilização
amazônica, tofreui fundas aiiera-
ções. ouve como que um regresso
ao .ciclo da especiària. Multidões
ta, para buscar nela a novidade[itico, « no panorama urbano 'o
isil que nascia. sensacional que prodizalizava for-
epols, a empresa perdeu mu- tunas e criava um momento este-
Intaneamente, pode-se dizer, sua iar na vida regional. Essas multi-
hdamentação primária, isto é, sua
icterização firmada na colheita
efpeciària que a floresta oro-
|rcionava dadivosa mente. E as
sies nativas, que se solicitavam
la vez mais abundantemente do
Iro mundo, passaram a ser agrl»
htadas. Os colonos, com o braço
dões já não eram miais recrutadas
no seio do colono ae origem euro- !
péia ou nas gentes que haviam a-
mansado a terra desde as horas
Iniciais do desbravamento, c.ontrU
buindo, com o seu sangue e a sua
lntelig^icia das coisas locais, para
os êxitos anteriores na» várias fa-
gentio, trabalharam a terra, j çanhas qi»e explicavam as condi-
nceram-na á primeira investida, ções existenciais a sociert lie do
irmando-se, pela disciplina do extremo norte do pais. Agora o
balho, pela experimentação dé elemento humano de primeira gian-
todos, pela inversão de capitai», deza chegava do nordéáte, até cn-
ar> Pacifico, empurrando a fronteU
ra, desfocando o campo de ação e-
conômica para sitios até bem pou-
co referidos, na geografia continen-
tal, como- mundos desconhecido:',
terras de ninguém. Espaços imen-
sos foram incorporados aos espa-
ços ecumenicos brasileiros. A Eu-
ropa, a Amética, solicitando a pro-
duçâo lactifera, incessantemente,
como que convidavam os seringuei-
ros as proêsas que lhes assinala-
vam a presença. O volume da pro-
dução, o volume dos negócios, o
volume das rendas publicas e pri-
vadas, a densidade povoadora cres-
eeram vertiginosamente. A civiliza-
ção -amazônica, alicerçada mais
uma vez na "droga", na especiària.
na produção espontanea, tomava
corpo, projetando-se no conjunto
da civilização brasileira. Essa, que
se ajustàra á realidade da civiliza-
ção universal pelo ciclo açucareiro,
pelo ciclo algodoeiro, que buscára
¦M pinta inicial nas madeifras le
fama intrenacional, alicerçava-se a-
goia pela riqueza gomifeta e pela
riqueza cafeeira. Norte e Sul cot-
perando, assim, na medida de -ua»
possibilidades e de acordo com sua.*,
condições existenciais, no setor da
economia, para os grandes destinos
do Brasil.
A Amazônia, escreva-se, procla-me-se, desde sua primeira etápa
economica, atendera ás solicitações
que europeus e americanos lhe í •-
ziam. A'queles dias iniciais, parasatisfazer neess idades alimentarei
ou de natn e*a n.ais pragmatica. A
Amazônia, sempre socorrendo oa-
tros trechos do mundo habita d »,
com as suas reservas imensas <;ue
cesso evolutivo assoncional. ni '^ vol-
ta agora a restaurar-se pela »bra
humana dos que. dirigem a nação
volta a restaurar-se levando á mo-
Itilização de vontades individuais e
coletivas, inteligências, braços, equi-
pamentos de vulto, aparelhagem
material que recompõe o ambient'
de trabalho, em sua característica
bandeirante, em sua fundamentar u>
pragmática, em sua pinta de bra-
vura oivioa parti a grande justa a
que trazemos o nosso entusiasmo e
a nossa contribuição material.
As obrigações internacionais do
Brasil, neste momento decisivo para
a historia da humanidade, fizeram
que se voltassem, mais uma vez
para a Amazônia, os olhos dos 4UC
§|ljg ,
f^^inWIr - ¦ -;:?f
-• •
,
*•
homens, desajudados de recursos lhe pedem, novamente, <>s recursos
que lhes defendessem a saúde e lhes Q»e florestas e seus hom>ns
garantissem um bem e^tar espiri- ! lhes podem proporcionar para a
tual e material mais de acordo com | consecução da vitoria. Porque a
seu esforço em beneficio das comu-
nidades estranhas, buscavam lutan-
do com as mil dificuldades qw? a
natureza lhes criava a todo instm-
te. O seringueiro, tipo social que o
ciclo amazônico da goma trouxera
para os quadros sociais do traba-
lho. com o seu sangue penetrára aalta " hinterlaixlia", desbravara o
Acre, criára a riqueza que possibili-
tára folgas financeiras ao Brasil
folgas que serviram, de um lado,
para solidificar a situação nacional
no campo internacional das finin-
ças, de outro para sanear o Rio de
Janeiro, transformando-o, de cida-
de colonial, na mais admiravel de-
monstração de sentido urbanística
que a energia e a inteligência bra-
sileiras manifestaram. O seringuei-
ro, que as inteligências pouco pra-
gmátieas ou demasiado primária?
tanto porfiaram em ridicularizar,
mas espíritos de estatura mental de
Euclides e Araújo Lima souberam
projetar na altitude que merece,
não foi, como é fácil compreender,
um trabalhador dominado apenas
pelos objetivos aventureiros. Afir
da vitoria.
borracha é um dos elementos essen-
ciais para a máquina de guerra,
sem a qual não será possível triun-
far. Porque a borracha é necessa-
ria a mil utilidades nas construções
dos parques industriais estadunidevt
ses, todos voltados para a produção
de canhões, aviões, tanques e outros
generos mecanizados da guerra mo-
derna. Perdidos os campos de pro-
dução lactifera do Oriente, sô ü
Amazônia, com seus parques nati-
vos de heveas poderá vir em socor-
ro da máquina de guerra alifdn.
Solicitada, consequentemente, 111 ii:<
uma vez, a Amazônia, é, asMm,
! com a sua matéria prima, um do.í
elementos primordiais para a vito-
1 ria. O êxito do cometimento de pro-
dução lactifera que se lhe solicita
importa na vitoria da causa de que
| o Brasil é parte integrante. A re--
! ponsabilidade que nos cabe, evid<»n-
j temente tem proporções imensa?,
que não devemos nem podemos es-
. quecer, ignorar, despresar um srt
instante.
Os TIARIOS ASSOCIADOS, quí
desde os primeiros momentos se ba-
tem abertamente pela causa do Bra-
O PODEROSO "CHURCHILX." — A fotografia mostra-n fan
riveis canhões de seis libras, avan çando para um setor avanç d*»,
do Oitavo Exercito <<»ntra «# Afrik K'»vp- 'i» K-" •
t*reh 119, pro v i u(m
r das espetaculares
h News Service)
Vi"»ri>s
Filmes contraproducentes
Por Dorothy THOMPSON
( ("opyiirtt da Inter-AmerUan.i, esp>-i iai par I' >rt.VAI. TH) Co.MKííClu»
mar-se, como ainda há i>ouco se
fez, que o* seringueiro nada produ- sil de sua civilização e de sua inte-
ziu on nada construiu é. evidente- cidade, força organizada a servi-
mente, esquecer ou desconhecer a ço do Brasil, aplaudindo o esforço
epopéia que ele abriu nos anais dos combatentes do grande "front"
historicos, sociais e economicos da da ^n-acha, sentem-se bem em tra-
zer hoje, pelas ondas de PRC-5,nacionalidade, com o ciclo gomifero
de ontem.
Ciclo gomifero de ontem, que a
imprevidenoia e um conjunto Je
circunstancias negativas perturbaram
como que lhe interrompendo o pro-
Itênticos servidores da causa pu-
|ea, unia vez que vinham trazer
produto do seu esforço para o
^m-estar material, econômico i
certa maneira espiritual dos po-
5 distantes, habituados aos gê-
|ros que a Amazônia, como um
|vo Oriente farto e generoso, for-
ia sem cessar,
lis essa nova etápa, as pintas so-
^.is não se alteraram fundamen-
O trabalhador ainda era o me*
colono de origem lusitana ou
etnia regional. A ofensiva sob<-is
floresta prosseguia normalmente,
de iam as noticias venturosas actr-
ca do ciclo gomifero e de onde ele
era forçado a emigrar pela força
imperativa das secas 'mpenitentes,
que tudo destruíam.
A corrida para os alto* rios, co-
mo já se fizéra para os baixos rios,
não teve limites. Milhares de bra-
slleiros, numa frente de batalha
sem proporções, atiraram-se á em-
presa. Repetiram o feito dos btn-
deirantes coloniais. Criaram na his-
tória nacional, um episódio seme-
lhante ao do "ri*sh" que os norte-
americanos realizaram em direção
iRANDES ARMAZÉNS
— eis as razoes do sucesso
dêste Lombrigueiro
FEITO para facilitar o trabalho das mães t.n mi-
nistrar um lombrigueiro a seus tiiiios, o L":or
de Cacau Xavier vem sendo usado com sucesso há
mais de meio século. Não exigindo dieta, nio
precisando purgante e podendo ser tomado em
qualquer mês ou lua, o Licor
de Cacau Xavier é um trata-
mento fácil e eficaz con"i
lombrigas. Siga o exemplo
das mães de outras e desta
geração. Dí tambim a seu ri-
lho o Licor de Ciuv Xawcr.
DE
FERRAGENS DO MERCADO
^ DE
J. SOARES, FERRAGENS, S|A
(.CASA FUNDADA EM 1905)
Caixa Postal, n." 4-A Endereço teiegrafico "Bentes"
Capital Realisado
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Cr$ 4.500.000,00
Cr? 1.044.106,96
Cr$ 5.544.106,96
Ainda cora a honrosa e justificada preferencia de sua
íumerosa e distinta freguesia, da praça e do interior, uova-
lente esta firma ampliou os seus Armazéns, afim de melhor
rir e atender o publico, conseguindo uma mais adequada
Exposição do seu variado e especiaiisado stock, que, cada vc/
is. NAO TEME CONFRONTO.
O reclame desta casa é feito pelos seus clientes, que noto-
snte se tornam seus amigos, tal a — PRESTEZA e SOul-
ITUDE — com que são atendidos.
O proprio interesse do comprador recomenda-lhe visitar
adquirir, aos PREÇOS MAIS RAZOAVE1S E MOD1COS *»
íercadorias dos seus notáveis sortimentos de7erro, Ferragens, Ferramentas, Materiais de constru
ção, Artigos Elétricos, Louças, etc.
Casa reconhecidamente especialisada nos afamados Acumu-
irtorts PrestH)-Ute, Material para radiotelegrafia, Congoleuns,
idieiros incandescentes a querozene e gazolina, Coltmaa.
O lema desita casa continua a ser:
lanter a sua antiga e escolhida freguezia, e fazer no-
çlifntff dos que experimentem os seus serviços...
Do Interior, aceitt>se consignações de produtos.
RUA DOS BARES, 33 a 51
RUA ROCHA DOS SANTOS, 13 a 35
Mitos á Roa Miranda Leão, 172 a 176 e Rocha dos Santoi,
102, canto com a Miranda Leio, 154.
MANAUS AMAZONAS
^ti I
! atendendo á. solicitação governa-
I mental, a sua contribuição particu-1 lar dentro do amplo programa 3e
contribuição diária, constante, quei'
se traçou nessa companha memora*
i vel. Aplaudindo o esforço dos com-
batentes do "front" da borracha, os
DIÁRIOS ASSOCIADOS, de que A
Vanguarda é a voz autorizada no
Pará, com a segurança de suas con-
vicçõe» atendendo á. convocação do
mais alto magistrado da nKio, o
cidadão Getulio Vargas, e de seu
delegado neste Estado, o cidadão-
soldado, coronel Magalhães Barata,
vêm dizer, apôs as considerações
i que acabam de fazer: produzamos
borracha, criando^um novo ciclo
economlco Que aos olhos da Pátria
e do mundo livre represente a no*-
se melhor cooperação na luta pela
civilização em seus padrões eternos.
Obedeçamos à determinação do ""i-
dadão-presidente, o sr. Getulio ^ar.
gas, e de seu delegado, o cidadão-
soldado, coronel Magalhães Barata.
Produzamos borracha." .
Nova York, junho de 1V4! —
(Por via aerea) — O jornal cio
exercito norte-americano "Stars ani
dtrius", publicado pelos soldados
que acham no teatro europeu u;t
bUerra, levantou unia voa tx-m zui-
gada contra <>> últimos filmes ame-
ricanos. Atacou .1 preocupação de
fazer patriotadas, de oriar glorias
vâ#v acenituando taml**m a talta
de gosto e a apresentação do goleia-
do americano < 0111 um super homem
herói.
A criti' a. '<> >"ld 'Io 'levi- stf ou-
vida. Ele sabe o ciue t a guSra.
\"í* os nos>os filme.-, e o.-- \ô 1-111
companhia de gente de outras na-
cionalidades, gente que tem unn
longa e tragica experienciderta
guerra. Sente-se embaraçado, iiri-
tado e envergonhado dos filmes a-
presentados i>elos produtores de
Hollywood.
Mas, não é apenas o soldado
quem está. notando isto. A Indus-
tria do cinema não compreende a
grita porque o povo continua indo
para os cinemas e Hollywood pos-
su« hoje unia completo monopolio.
Apenas esporadicamente nos t'he*?a
um filme e.-trangelro — de quando
em vez vem um da Inglatenra. Xa-
da nos vem do continente europeu
e desta maneira não existe a com-
petição externa.
Dentro do pais', por sua \>-z, tu!
competição não exite, pois Holly-
wuod 11a esfera cultural £ uni grup >
que partilha de um ponto de vista
eomuiii de que o cinema é um pro-
Uuto para distração da massa, li-
gado a uma mentalidade adolescen-
te e destlnadíPS leva.r a massa á '»i-
lbeteria .
Pela sua longa experiencia. est»
gtupo sal»e que o sensacional é o
i^ntidoto para a ai»atia. o amor ro-
mantico uma comodidade universal-
mente atraente e a chanchada vim
substituto da massa para o humor.
Os escritores de Hollywood apreíi
deram seu comercio — e tudo é
comercio.
Nada aconteceu para fazer Hol-
lywood tomar a mentalidade d.'
guerra. Isto claro nos filmes. áão
os mesmos gan«sters antigos e es-
petac ulares. o mesmo galan tiue cn-
cenara a sua querida, o mocinho
que vence tudo, as mesmas antiga*
comédias de sopa pos tudo agora de*
senrolando a bandeira americana . O
gangstt r — o: ¦< buf"'i — agor •
um nasista ; >• mocinho s- lad
americano, o detetive ou o (I-Man
é un.a elt mento <lo "intrilgence
vice", i* Ijom chefâo t" um ci»n>ne'
Na < "mi> eta n:ortandade i).- ide.t
e uma quasi total ausem i i de • I
alidade.
<»s efeitos psicok'Çic"< lt* t;« - Ti1-
mes, partir ilarmentt- - »bre « j >-
vens, paia dizer o mínimo, é duvi-
doso. A guerra provoca u:n 'to
grau de*nervosismo. Do qu»- nec -
sitamos é dt- mais calma e t - al.-. -
dade. O trabaihv de guer' de>:r«,-»
lares; a violência está nos ares ; o
numero de menores crimii •»- c
aumentando em quas tiiios <•> n.ii-
ses. Mas. a ciança que freqüenta os
cinemas assiste á violência e a-
crimes. Não é para o seu cora^l >
nem para o seu cerebro que o film^
apela, mas para os seu» nerv
Como manter estas crianças f<c.i
dos cinemas é hoje a preocuparão
de quí^si tudas as mães americanas
que vivem nas grande- oi<lad< - .
Apesar da tentativa de torna: -
1! ime ti .1 • ivel,
me 101 na-o atrs
li ol. do ado.'
H< llywfjí^d é v
queremos b jfão
ter como inimii
.. ir.'i'j.-tr.a do ft.-
ente para a mecta*
ente. O nazista de
1 <i< -•¦gra, um a-
i:e ntm vale a per.a
u 01 h ;-er - -
Dr. JOÃO VEIGA
Operador
RESIDEVCIA.- — Kua Lul» Antonn II !>—T^lpfoneü • i^7? * 17S«
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d>ta. hip< r-gangum tarad"»
um criminoso tr*-rr-*i'io — aaper-ho-
mem. A> criança> farinadas
e impressionada». !>?=• uma raanfi^-j
ci t»>a a Idtia !.az:sta 4o assassino
super-h' re • r-ia a sua id»-i*.
A reação do «ultcoRsciente í. Espe-
ri> at^ que ii* - torní-nv 6 MipfT-Or»-
ni«i -t — . ver"<> o tiuc podemr s
fazt-r.
(>s filme* não s"n. r.alura.rr.^.it<*.
xtaMadeiro.". O chefe da 'l^stapn
na ChecoJlovaqiíia, Heydrich. t- o
vilão de um destes filmei». E' ar»"e-
como .sataniao ntt>ta, -rr.a
el^g:an*e e terrível fijfura, sempre
c rr. um < hiof>*e. Dejx is Heydri. :i
aparece c >r. um l-wocrata, com*,
tendo seus crim< = com assinatura"
nos papei?, fazendo executar ?u3s
ordens para extern-.inar os- :-itri rtis
chc-0'.s com o mesmo prazer (j> -i-
rn-cf.ciante -ríítf1 ao realisar urn
negocio.
]-•<> ¦ > que r^. Imelite terri.<'
em t'>mo do : axisrr*. — >ua :n p -
«ave!. ur<*Ta:ica - mesmo 'respe -
ta vel" organizado de assassinos
I> * homens ; aspir.irt. inna. po-
«entadoria e mi velhice confct -
vel. Em tud • isto "estão ar>^". i-
íumprindi» o seu dever".
Um dia qualquer o> nossos ra-
p;«z. ¦» ¦ ¦•rã . q .• enfrentar o? naz.--
tas f descobrirão que eles não Co-
iam feitos em Hollywood. A p-k
.-oa net-essita apenas de ver os na-
zistas nos filmei ru>M^ e oí« r.azi—
tos nos filmes americano- para•> jireer
'- r que necessitamos d«
unta conferencia das Nações l"m-
d.i» di.- d.r. -re- :e eir.pre.-.i-
!;.n-.tt<.trrAficas par um acordo s>-
l.re os tipos apr. .-.-ritados.
Km tempo de auerra. certa- '• r-
t V- melum de >•.- evc»'adas s.o
seio dt» povo: rigidez tolerannt
i<um< r. orgulh -, humildade. A r i-
n.ira nxi:- sin.pl»- dr prosar
tudo i.-to é desper-ar r..i conscin -
cia desta gt-nte que todo o no-?"*
progresso foi acompanhado pelo -
fiimento e pelo sacrifício mitigado*
pela fé e íwl,. humor, e qu.- nô».
a atu.n gerai-ão. somos apenas um
« » . urna i»-»nte, entre o passado e
o futuro.
o *»"• .aniversário do Je:"-
passou -em a apresentação
para
Mas,
fer-vn
de um grande filme para tornar
manifesto ã- n -.-a n-.aí-i.- un x
eram uito pare. ida <->.m a atual —
uma era decrilicoe anos*.
IJem. tais filmas nào podem sw
e não s*-r."t<» feitos p*r.o >í>' -
de escritos iiit-rienarios. escandal —
so« e <ie ti ques de campainhas p -
ra juntar gente da industria do fí!-
me nos Kstados l*nidos no momen-
to. Tais filmes poderão apenas ser
feito.- por artistas crialore*. que
sejam homens de gosto, educação e
Mfas reais. E eles existem, mesmo
! em Hollywood, e de quando em V i
t eles saem com alguma, cousa boa.
Mas. sempre dri>. is de uma lu: t
. terrivel.
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— VENDE-SE EM TODA A PARTE —
V
1
ran
D
r
1
INALi^íuaus, domingo, 11 de Jülha de 1943
Independendo e Cijuca, hoje, em
'm
do campeonato
DO COMERCIO '
Km obediencia A tabela organizada
pelo Conselho Técnico da FADA, e
dando inicio ao campeonato de fute-
boi, patrocinado pela mentora do nos-
so esporte, realizam-se hoje, no ho-
rario do costume, na cancha do Par-
pe Amazonense, os embates entie
09 quadros secundários js principais
do Independencia e Tijuca.
_ Esses encontros, quer pela discipli-
na que possuem os quadros sortea-
dos para dar inicio ao -certame do
corrente ano, quer pela força de von-
t vde dos seus cracks. no anseio de , Par» juizes do «matchs- secunda-
que a vitoria lhes sorria, .vstão fa- ! rios e principal». foram e*cala*>«,
corresponder & espectativadados a
do publico aficionado, que certamen-
te acorrerá ao estádio da linha t ir-
cular desejoso de assistir a uma
atraente tarde esportiva.
Os quadros preliantes possuem ele-
mente» novos e de futuro promissor
na pratica do esporte preferido, o
leva a vaticinar. com otl-
brilho dos embates.
_ speoti vãmente, os desportistas Pe-
dro Barbosa e "Francisco
Oliveira.
qlie nos
inismo, o
CAMPEONATO DA
LIGA AI XILIITM
Disputando o campeonato insti-
tuido pela Liga Àuxillum, preliarâo
hoje, no campo do Colégio Dom
Rosco, os conjuntos pebolisticos do
São Vicente e Pena rol e Tijuca e
Sul America ¦
SÃO CRlStOVj
NO CAMPO
A's 15 him
X COMERCIAL,
BILHAR1-S
de hoje, realiza-ie,
no campo Bilhares, uma anima-
da partida de futebol entre os for-
tes conjuntos do Silo Cristovam x
Comercial.
COMERCIO E NMEOAÇM CRÔNICA SOCIAL
INSTITUTO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS INDUSTR1ARI0S
MANAIS — AMAZONAS
AVISO AOS EMPREGADORES
U(Cumprimento do Decreto-Lei
1 _ 1XICIO DOS DESCONTOS
U _ A partir do mês corren te. todo salirio pago a empresado,
mensais, OS 12,00 diários ou Cr$ 1.M por hora, esta
na forma da Tabela abaixo .
,'i 505 do 20 5 43)
com base superior a
sujeito ao des conto para Obrigações
Or$ 250,00do Guerra,
Delegacia de Segurança Po-
litica e Social
NOTA OFICIAL
A Delegacia de Segurança Poli-
tica e Social, dando cumprimenta
às determinações emanadas da Che-
fia de Policia, está tomando provi-
ciências no sentido de reprimir ce-
nas imorais que estão se -veriflcan-
do no trecho da avenida Nhamu-n-
dà, entre as ruas Silva Ramos e
Mocô, local onde muitas pessoas
permanecem na e-spectitativa de o*>-
servar a aparição do uma santa
que teria sido vista ali.
A Delegacia torna, publico que
agirá, com rigor contra os indivi-
duos que prevalecendo-se da aplo-
meração e da precária iluminação
existente no citado local, sAo leva-
dos à pirativa de ações que a moral
60cial condena.
Manaus, 10 de julho de 194...
SERVIÇO AEHE0
Procedente de Tabatinga devei à
aquatizar hoje, á tarde, na baia Jo
rio Negro, o avião PP-PAU, da. Fa-
nair do Brasil, volvendo para Be-
lem, amanhã, ás 6 horas.
A mala, no correio, para este
aparelho, fecha hoje, no seguintí
horário: registrados, ás 10 hor&.s;
porte simples, ás 11 horas; e porte
duplo, ás 12 horas.
MOVIMENTO DAS AGUAS DO
RIO NEGRO
As aguas na baia do Rio Negr3.
desceram de ante-ontem para ontem
1 centímetro.
A cota sobre o nivel do mar,
está em 28 metros e 11 centime-
tros.
BASE DOS SALAKIOS
CLASSEHORA DIÁRIO MBNSAL
1
QUOTA
MENSAL
CR$
10
11
12
— 1 O0 a 2,01) | -T l-."1' 1B U0
_ ">00 a 2,75 -r 1«.00 a" 22,00 |
X 2 75 a 3,50 + 22,00 a 2S.00
I 3> a 4,25 i + 28.00 a 34,00 |
4- 4 25 a 5 "0 -j- 34,00 a 40,00 |
X -,'ü0
a 5 75 -r 4°.°° ;l 4,'-"° I
+ 5,75 a 6,50 i + «.00 a 52,00 |
+ 6,50 a 7,25 | + 52.00 a ;»8,00 |
4- 7.25 a 8,00 j + 58,00 a »>4,U0
-U S.00 a S,75 I »>4,00 a 70,00
4- S 75 a 9,50 + 70,00 a 76,00 |
i) I -+- de "6,0° '
++
+
250,00 a
400,00 a550,00 a
700,00 a
S50.00 a
4- 1,000,00 a4- 1.150,00 a
1,300,00 a
4- 1,450,00 a-|- 1.600,00 a
4- 1,750,00 a-(- de
400,00 |550,00 |700,00 |85'\00 |
1,000.00 11,150,00 |1,300,00 |1,450,00 |1,600,00 |1,750,00 |1,900,00 |1,900,00 b
5,0010,0015,0020,00
25,00
30,00
35,0040,0045,0050,0055,00
60,00
deven-
do
1, o desconto integral da Classe será efetuado no primeiro pagamento relativo ao mes,
d Silário" o salário pelo qual foi contratado o serviço do emprega-
2i — Entende-se por Base d.- S-Iai 10 o saiario pe ld Ex : O empregado a
do. independentemente do que tenha sido wfetMo ^«ebidõ o salário correspondente a
Cri 260,00 mensais será descontado «m Cr» »,«) ££ ^to do serviços extraordinários.
Te íayWtSi*. - comissão", .
-B.~ «. a méí„
mensal percebida no ano anterior. • aotttsiCãO DE SELO ,
31 _ Os selos deverão ser adquiridos pelos empregadores com antecipação, no Órgão Local do
IAP1-,2 _ Aos empregados filiados ao IAPI só poderão ser entregues selos adquiridos no IAPI, com
o carimbo_caractertótico ^
tarfttü to. ^ em Guia pr6pria do Instituto (fornecida gratuitamente nos Or-
gãos Loca*), facultadü
^uir^^para
as necessidade, de um ou mais meses.
41 - Ficam os empregadores a e^í^Tos Mi nãtrosT FaS' e^do^TrabalZ
o modelo referido no inciso VII da Portaria n. o»,
Industria e Comércio. JOSE' BACELAR DE LIMA — Delegado.
Lancha a Vapôr
Vende-se — Casco de madeira
em perfeito estado, pronta a nave-
irar, e uma pequena alvarenga oi
madeira. Ver e tratar á rua Pedro
Botelho.* n. 31, em frente á Ilha de
Monte Cristo.
VENDE-SE
RENDAS ESTADUAIS
Fazenda Publica do Estado
Contadoria — boletim do dia 9 do
corente :
Receita, cr» 82,429,40 e despesa,
69,238,80.
VIGELANCIA DO PORTO
tO inspetor interino da Policia io
Porto escolou, para o serviço <!e
hoje os seguintes serventuários: no
porto principal do roadway, Adolfo
e Carlos; de permanência no posto,
Daraci e Conriê; de plantão no pos-
to e ronda em todas as dependen-
cias da Manaus Harbour, Dantas c
domes; auxiliai do visitas, Hen-i-
que Santos.
Alfándegadas de Porto Velho e Ca-
pacète, que no cálculo do» despa-
chos aid-valorem processados no
corrente més, devem ser observados,
na forma do disposto no artigo 16
da Lei n. 3.979, de 31 de deztm-
bro de 1919 e á vista do telegrama
da Camara Sindical dos Corretores
protocolado sob n. 3872143, a a se-
guintes m6Ji&f da taxa cambiai de
junho ultimo:
Londres, libra area cr» 79,58 7|15
França, franco ,cr» 0,40 1|16
Portugal, escudo cr| 0,80 \\l
Suíça, franco <••"» 4,63
Suécia, coròa crf 4,72
Nova York, dólar cr» 19,63 5 16
Uruguai, peso cr| 10,46 3 8
Argentina. peso papel cr» 4,96 ljjl6
Chile, peso cr» fl.»3 3,8
X A a oljíAWAL
Resultado da pauta aos produtos
do Territorio Federal do Acre, a vi-
gorar na semana de 21 a 26 do cor-
rente, dando o seguinte resultaio:
Borracha crepe, quilo cr» 14,3à
Borracha fina, quilo crf 13,35
Entre fina, quilo or» 12,35
Sernambi virgem, quilo crj 11,70
Sernambi de caucho, quilo crf 9,%Q
Sernambi rama, quilo crj 8,80
Castanha, hectolitro, r-rf 45.#0
Secretaria da Alfandega de Ma-
naus, 15 de junho de 1943.
(aa) Jacob Benaion e Carlos Lobo
Anlv^raarloi
Fazem anos hoje :
jfyp p Am rjmnê. õtnhoraê :
DD. Clodomlra Beclunan Alva-
renga, IJgia Kuiz ItaviLa, Herundi-
na Morais Teixeira, Nioolina Gome^
de Ca»«tro, Juiia Zani, Fellhbela das
Renato Cavalcante ()«> Murais, Agui*
na ido Rocha Fournler, João Neto
Carteiro LeSo, Je»ulno Meireles^
Paliado
Pelo sr. Orlando de Almeida
<!rua, funcionário do Dbparrament»
F^taduaJ de Bstati«*..ea, foi aoli~i-
Neves Farias, Maria de Araújo So- | tada em casamento para o aeu Ir-
bral, Ambrosina de Aguiar Freitas.
——^ Aa firnhortnhiit :
Hilda Batista dos Santos, Luixi
Pia da Silva.
jjfe» > A» menina» :
Vonel Batalha Pinheiro, EUsalacte
Caid«,.-o, Lelia da SUva Taboja,
Neiri de Sousa Lima.
,jg y Os «teamos :
João Matou Rebouqas. Carlos Vai-
quee de Medelro#*, Gudidfü liaohi-
do de Araújo.
^^ O» aenhoret :
Alipio Cipriano Aires, Siftefens^n
Vieira Medeiros, Henrique Aqu.no,
uma oa>a
Águas, n
de taipa á rua Pico d.\s
4[*4, com sala, dois cjuaJ*-
to-^ corredd», cosinha, banheiro e
centina. ag.ua e luz. toda assoalha-
da A tratar com a proprietária, à
rua Dr. Machado, n. 903.
CAMBIO
O Banco do Brasil está com as
seguintes taxas:
Compra—mercado oficial:
Cr* 66,49
16,50
FRACOS •
ANÊMICOS
TOMEM
Qllli Mlll
"SILVEIRA"
Grand* Tônico
Libra area
Dólar
Mercado livre:
Libra' area
Dólar
Venda:
Libra
Dólar
Ouro, grama
Crj 78,16
Cr* 19,47
Cr$ 79.53
Crj 19 53
Cr» 23,30
OS PASSAGEIROS
Sairam ontem i
— No "índio do Brasil", para o
rio Juruá: Áureo Martins, Margari-
da Andrade, Jos<"- Rodrigues de Oli-
veira, Alarico da Silveira Bonates,
| Mario Kataoka, Antonia e Maria-
na Martins de Brito, Bynes Mc Cul-
loug, Wadi Kouri, Máximo Goaies.
Veneranda Sald e um menor, Artur
Soares, Antonio Barros, Vagner F
de Oliveira, tenente Krnesto Sousa
Lima, Platilio Freire dos Santos e
133 em 3« classe.
Joaquim da Cunha Ai»reu, Dom.n-
go» Hib^iro Pinto, Ambrosio B^tii-
ta, J«Wio du fruz Lisboa.
Fazem anua uuiauhl;
y.„ y /Ij fima». jenaora# :
I>D. Celestina Correia de Olivei-
ra, Auta pimenteJ de Araújo, Cac'l-
da Israel de Azevedo, Maria. Rosa
Barbosa Bastos, Kponina de Quei-
roz Pereira.
... > As sennorinha* :
Juiia Bentes, Irene Colares, Ivooa
Guimarães Carneiro Maria
Antonieta do Araújo.
—y An meninas :
izabel Ferreira Caboclo. Alice , aSS
Jorge Simão, Terezinha de Je^u«
Lima.
, y O» mf»<noa :
I>^onizio Tavares de Sousa, Guai-
berto Coréia Martins, Nabor SaT-
crês de Sousa, José Carlos Cezar
Santos, Jot-í- Ribamar Nune» Deite.
,, ¦ y Os tenhor^ã :
Mber Bezerra Borges, Antonio Al-
ves de Lima, Moisés Figueiredo.
João Antonio Gonçalves dos Santos,
MEDiAã CAMBiAIS
o Inspetor aa Alfandega de Ma-
naus, declara aos srs. funcionários
desta repartição e Mesas de Renda a
CINEMA POLITEAMA
Hoje, uma sessão ás ?,0 horas — Entrada Cr $ 5,00 e Ç3,00
Um Rosto.de Hulhep
A Listona arrebatadora e dramatica cia mulher mais perversa dos
temp-.s. üm enredo fora do comum interpretado por um punhado
de artistas consagrados. Magistral espetáculo da Metro Goldwyn
Mayer, elogiado pelos melhores críticos teatiais do mundo e capaz°
de maravilhar o espectador mais exigente.
No cast: Joan Crawtord, Melvyn Douglas e Conrad Veidt.
VOZ DO MDNDO 79x80, tdiçâc esptcial para o Brasil.
«Gciania» complemento nat ionaf DFB «Imp. para 10 anos).
AVISO: Ficam sem efeito os permanentes e entradas de favor
exceto às autoridades e imprensa
Matinal ás 9 horas- Entrada Cri 1.20
EDISOH, O MAGO DA LUZ
«Cidade de }tapepirim> coniplemfi to nacional DfrB.
CINEMA ODEON
Hoje— besí-ão ás 20,1/4 —Entrada Cr.§ 3,00
O Medico e o Monstro
Formidável drama, tom Spencer Tracy, Lana luruer e ouiri s.
«Brasil Atualidar.es 3> ccn plemerto Dl^B (Imp para
1>> anos)
ATOS FÚNEBRES
Agradecimento missa-convite
t
Matinal ás 9 horas — Entrada Cr.l 1,00
Virgínia Romantíca
«Co» Libhtes» complento nacu nal DtB.
Matinóe ás 13 horas— Entrada Cr.l 2,00
Alma de 8oldado
«Terry e os Piratas» 7 *
e 8." series Jornal 138 (Tmp. 10 anss)
"
Matinée ás 16 horas - Entrada Cri 2,00
Pede-se um Iftárido
«Atravez oe Mato Gr<sso>, con-plemertf nacional DFB
Segunda-feira, no Politeama
Uma sessão as 2o horas — iiuiiaaa Cr § 2,00 e $1,50
Prisioneiro^sem Culpe
Drama policial dd Columbia, com Briand Donlevy e outro*.
2 Jornais da Guerra—Viz do Mundo 87x88 e 85x8b
«Campo Grande* comp nacional (Imp. para 10 anos)
¦anui*» às II horas - Eairiia 6f.$ 1.W
O Rei da Alegria
«Filme Jornal Brasileiro 131»— comp. nacional DFB.
CBNE AVENIDA
MAll^Éfü-ás 13,l/i — Kutrada Cr. $ 1,00
O Rei da Alegria
Filme Jornal 1^5, nacioimt
Matinée ás 16 hs. — Entrada Cr.l 1,50
Edison, o Mago da Luz
com üpencir 'lracj
Cidade dt- eminm. com^ Lxb.
AMANH×Uma Bessão ás 20,1/4 — Entrada l/r.$ 1, ^0
Edison, o Mago da Luz
«Voz do Mundo 63x85» uiumos j»«untecimento» mundiais.
«Cidade de Itapemmm» complemento nacional da DtB.
¦
MatinSe, ás 16 hs — Entrada Cr.l 1,00
ALICE S'â* LOURKIRO
t lanclKO í>a »'ereira. Ca-
roiina Almeida Sá e Carlos
Alberto Loureiro, pai, nuie e
esposo da Quo eni vida se
chamou ALICE SA 1A»i -
RtUKO, piuiunoanieiite »comovidos,
veent l»»r esie meio agradecer a to-
u<>> aqueles que. no doloroso trance
por que passaram. lhe ievaramo
,-eu tonlorio, e ao mesmo tempo
convidam a todos os seus amiK^
para assistirem íi missa de • aia,
»ue em -~utraKio de su;i alma, man-
ím cel«-t>rar 110 dia 1- do corrente,
na igreja de N. S. dos Kemedios,
as 6 1!- horas.
Fotografia perdida
Tendo se perdido um n«atlvo de
uni liiine rt-pi eseiitanüo B1NCHIAM
KIRK, fardado de piloto da torv,a
Aerea dos Kstados 1'nidu^ da Ame-
rica dâ-se uma gratifioagáo de
cri 50,00 a quem o entregar ao sr.
^IRK na Manaus Tramways.
associações
I
Jornal Brasileiro 135, naciouai D1P.
CINEMA POPULAR
Hoje — Sessão ás 20 horas
— Entrada Ci.$ 1,00
O REI DA ALEGRIA
Jornal Brasileiro 131, complemento nacional 1)1P«
ONE GUARANI
Sessão Titan, ás 20 boras—Platéia Cr $ 4,00-Galeria Cr.? 3,00
Ao Sul de Suez
Luzo Sporting Club
ESPETACUIX)
a diretoria do Luso Sporting
Clube, convida todos os sooos em
plenos gosos de seus «üre.to^ para
assistirem ao espetáculo ^ realizar
se*m sua sede social no dia 11 do
c.j«^nte, ás 20, hora», no qual su-
birX* á. cena o empolgante drama
3 atos, "João oem
Corta Mar". A
secretaria acha-se a disposição dos
socios. no dia 9 do corrente, das 20
às 22 horas.
Manaus 9 de julho de 1943
Xestor Brito Quadro», Io secreta-
rio <la diretoria.
Sessão Chie, ás 20 toras — Entrada Ci%5,00
Estréa da sensacioral produção da Warner-Bps, a companhia
<ios grandes
filmeB
Aquela Mulher
A fama que detliu a E. U. Kob.nsoB, como giaade ator dramatico. <
m ¦ _
0 renome de MarleneDietiich,como mulher de sedução e magn&- B A|f|QQ|Q OSÍS S HIQU6Z8
tlsmo irresistíveis. A "P«t.çào de brigão e de1 a^rev^ o qu^ ^ Hexsholt, Loroinv Loveit e Kobert Baldou. Novamente
büm^aemp^cho de*Frkcti Mc Hogh e de Alan Hale, »ào í0f, |em cena oD,. Ctom.,». Dl». «... HverUdodetod.
Grêmio Náutico Portugal
A diretoria do Grêmio Náutico
Portugal, pede aos srs. membros do
Conselho Deliberativo, a ftaeM de
comparecerem à Garage. domingo^
11, aa a horas, aíim de tiatar v.e
assunto de interesse do Clube
MOVIMENTO DO F0RT0
Mivlo, da Snapp
O Índio clo Brasil nirnou para
o rio Juruá. no dia 10 do corrente
ás 22 horas.
O Ajudante sairá para os rios
Solimões e Javari, no dia 12 do cor-
rente, ás 22 horas.
O Aimoré sairá para o rio
Madeira, no dia 13 do corrente. As
22 horas.
O Rio iíar, regressando do rio
Madeira, saiu de Porto Velho no
dia 8, sendo esperado no dia 13
O Parintins está sendo esp-J-
rado de Belem.
O Fortaleza sairá de Belem
para o rio Madeira, via Manaufi, n
dia 14 do corTente.
O Distrito Federal saiu de Be
lem para o rio Purus, via Manaus
no dia 1* do corrente.
- O Cuiabá está em viagem ao
rio rurus.
¦ o Tupi, em viagem para Iqui
tos, via Manaus, saiu de Belem
no cia 4 do corrente.
Ontroa fiatlai*
O itímririm zarpou para Be
lem e escalas, no dia 10 do corren
te, ás 20 horas.
O Slanauense sairá para o rio
Puras, no dia 12 do corrente, ás 17
horws.
O Barão de Cametá, em via-
gem de primeira linha até Manauj
saiu de Parintins, no dia 6
rente, sendo esperado a 10.
O Valtina sairá para
Solimões e Javari no dia 8
rente, ás 17 horas.
O Coamopo/lfa sairá, do nosso
porto com destino a Porto 'V
elho.
no dia 13 -do corrente. .
O Hilário está senão esperado
do rio Madeira, no proximo dia 15.
O Delio está esperado do rio
Juruá, no dia 15 do corrente.
Trafego de Uum?*»»
A Iracema saiu. para o rio
Solimões no dia 10 do corrente, áí
17 horas.
A Rio Jordão está senldo espe-
rada do Purus no dia 15 do fiu-
ente.
A ObUlense sairá para o rio
Branco, no dia 12 do corrente,
17 horas.
A Cavrè «arpará para o rio
Autaz, no dia 15 do corrente, ás 20
horaa.
Companhia Independente de
Fronteira de Brasília
VOLUNTARIADONOTA
De acordo com a ordem do Exmo. ,
Sr. Ministro da Uuerra e ccmuni-
cação do Exmo. Sr. General Co-
mandante da 8* Região ^
Militar,
constante do nadio n. 2.2«4-A,
?» do corrente mês, acha-se a.berto
até 31 do corrente o voluntariado
nesta Unidade, onde deverào os in-
teressados se apresentar a qualquer
hora.CONDIÇÕES :
1) — Ser brasileiro nato. de mais
de 21 ano*» e menos de 26 de idade.
2) — Ter bôa conduta compro-
rada com atestado da competente
autoridade policial ou por oficia,
das Forças Armadas Nacionais.— Possuir aptidão fisica para
o serviço ativo < insper;1o de saúde
providenciada pela Unidade).
4) — Ser solteiro ou viuvo sem
filho.5> — Ter, no minimo, instrução
primaria completa tAtentado passa-
do pelo 1 departamento de Hhxca-
çâo).Quartel em Manaus. 9 de julho
de 1943.
Jogé Antonio Ferreira Xobre, 1*
tenente comandante.
m.'•» Soia.no de A)i»B» Cru*, n-
xiiiar do comercio, a aenhorinha L#u-
cia Gomes Pereira, filha do sr. Lu-
cio Ser*io Pereira.
> narl mm |<hi
N*o Ifetado de S*o Bauk», ood»
«(• «•nc/plra atualmente, a aja Inên
Gonçalves Stanislau. esposa do cll-
nico a maxo n*- raie KA*on
Afonso, deu a luz. no dia 6 do cor-
rente, uma. robu«a 'Jiança do d1»
feminino que na p*a batiíanal se
chamará Maria Inês. A reoem-nas-
é neta do d«w-mfaa.rBador Em!-
liano Ktanislau Afor.no e ítt» espo«a
d. OK-ia Afonso e do sr. Carln
Gonçalves Filho *• .^ua esposa d.
Áurea Henrique« Oono»lvf«.
?? O *r. Avelino da Coeta Rodri-
guea part^cipoi^-nos que »ua esposa»
d. Neuza Lopes Kodx íguw, de-u a
luz, no dia Si do oorrtntt, a uma
robusta criança do sexo femtn.r. *
tiue na pia batiamai reoeberá o no-
I me de Marlere.
KrNtas
O 1'raoan F Jtebol Cl -'>« vai v* •
mover, na tarde de hoje. em » J.
sede ^«-lal, 1 rua Jo«* P rasatut
n. .'.SC, uma animada part«da-dan-
sante dedicaria aos seus lr.umer»*>a
ados. B
ProclamMNas igrejas d<-«ta rapital, sio li-
do» hoje, os «eguintes proclamas ei
casamento : de Antonio Jaciit'>
May.. . .m Generosa de ív de
Normando Hosas Matia» com Con-
ceiçâo Gonçalves Matlas, de Rai»
mutíd'j Lemos corn A-ZJra Air^rin
<2a Silva, de Edgar B-uardo Franco
com Laura Benigna de Oliveira, de
Acacio de Sousa com Adelaide Goc-
çtlves dos Santos, de Euiêtio
reira de Aguiar com Maria Ceie-.e
de Ag"-iar, residentes na paroqt a
dos Remeí.os. de Ceiso Gor.gaivt*:
com Alair Saraiva, de Manuel Mon-
ra Gil>ran cf.rr-. Guioma." de Ouveirt.
residentes ca T>°ro<l'- a dr S?.o S--
bastiáo; de L.u.z SJvt-stre da Silva,
com Eulina de Oliveira da. SUva. de
Adelino Ferreira Coeta com LuUa
Rosa de Lima, residentes r.a paro-
, ia de Santa R.Ta..
Kaleeimrntoa
fl OBITUARIO DA CLDADE — Na
seoç&o de inhuxnaçôes da P^e-
feitura municipal, f.-raro reg^tra^-
dos. ontem, os seg uite» óbitos :
Bw.edito Braga, filho d- F*lismino
Braga, com 30 anos de idade, ama-
a9r>nen^e. oa^ado: Rer.^e AMne.dâ,
filho de Jerdio Aires de Almeida,
com 4 meses e "
diâjs. amazonense :
Ana Izabel Coelho. f-.Iha d- Odil.->n
Gonzaga Coelho, 'com
8 dias, ama-
zonense; Leonilia Fernanda õe Sou-
za, filha de João Belarmico de ¦<w-
sa. com 4 anos e 11 meses, amazo-
nense i e Maria de Nazaré Santo»1
filha de Guilherme Colarei Sant#.
com 6 mese?, amazonense-.
Manaus.
6 <lo cor
Ai
%W"
Fugiram do...
(Conclusio da S". p4?:na.)
com GE0RGE BHEM, bienda Maishall, George Tobias e outros. |
Homens tascimdosf pelos diamantes e traídos pelo
fascínio das
mulheres, eis o que nes mostra o grande filme «Ao Sul de buez»
A tatica aliada...
(Conclusão da 1" página >
da gigantesca fabrica
"Krupp , em
Os grande* tdificios — v ... ,
Kssen ficaram quasi que completamente inutilizada.^
. r^A., ..nnvpfliiido limitar e circunscrever a
- - industria do Eixo
c*paHsao alem»»
cientes ottalhes paia garantir o triunfo debte grande filme.
Abre a sessão a^Fox-Jornal 2õxl6 e o complemento nacional^
Construções da Ferrovia Transeontinental, da Dili.
í^ota: S^ssflo imp'opr»a para punores at^ 14 anos.
MATINAL ás 9 horas — Entrada Cf$ 1.50
A TIA DE CAULIIO
Abre a sessão o K»-I«.r..ai 43i44 e Atualidades Atlantida 24
VESPERAL, ás 13,1/4— Entrada CrÇ 1,50
"
0 CAVALEiiiU 1)0 MlisTEttio. A seguir o inicio do seriado 0
IJOGADOK OaLQPaNTE 1
* Berie Abro a sessà> um DFB.
Vaspiral, As 16 hor«s - Entrai» Crf 3,00
—'
«0LSUL DE SUEZ
Magnífica produção, com George Brent e hrt-nd Marshall.
Abre » s^fsío o cirop naficnat Atuaiidadee Atiautida 15
|vMP«ral Chie, As 16 horas - Entrada Cr.$ 1,00 ¦
Entra na Farra I
Abre a ee^sâo o comp. rscional Atualidade» Atlantida
ftSSSS r-telgr ** 20 Horas— Entrada Cr.» 2,0Q I
o ÍOQADOR QaLOPftme I
1 .• e 2 '
£n«. com Watwr MiUer e Francis Buahman Jr. A
AINDA BST0U VIVO. Abre a sessão Atualidades Atlantida 3b.
*Atre a sessão o comp nacional «0a jardins».
MA1LNAL, as 9 horas—Entraoa Ci$ 1,00—íNTRA Ma *AK-
RA, com Dirctnba Batista e outros. Abre a sepsào «Encrencas na|
Pensão > e o comp. nacional Qualidades Atlantida ^3.
VESPEKAL, as 13 hora» —Jtntraua Cr# 2,00—A llA 1>JB CAR-1
L1T0, com Kay Fransis e outros. A Reguir AINDA EtíTOÜ VlVo
com Kent Taylor. Abre a sessão Atualidades Atlantida 36.
VH.SPfctiAL, as 16,1/4 — Kntrada Cr# 2,\-0
A TIA DE CARLITO
com JACK BENNY, KAI FRANCIS, James Ellison e outros.;
A maiB gosada ctmedia do ano. Cm 6iipti-filme para fazer rir.
Abre a sessão o comp- nacional Atualidades Atlantida 3b
AMANHA: Sessão titan, ás 20 horas—Entrada Cr $ 2,00 e $1,50 j
2 NOVOS JORNAIS, em estréa com as ultimas novidades
A Tia de Carlito
| com o maior ««mediante da atualidade Ja» k Benny e Kay Francib |
Abre a Bespão o complemento nacional Atualid»dfs Atlantida 12
VESPERAL, às 18 hwia — Entrada Cr$ 1,00"
... E as luzes brilharão outra vez
com Michaei Aioigan e t-uiroB. Cim-n-mauce ue amor e sacntie o
Abre a sessão o complemento nacional Atualidades Atlantida 23
ítnaasao auiim e castigado duranunte a
pelos ataques nereos, o passo seguinte f"i da<to ^
Ü
ímmir as forças inimigas. A 8 de Novembro de VM- efetuou
se a maior expedição de guerra que a Historia registra com 0
iVembarque d,s forca, ex^dicionarias norle-ainencaw
nas costas do Norte da África. A partir daquele momento o
h xo se viu obrigado a adotar uma posição istrategica de ili-
fe:;a v a preparar-se contra a invasão desde a Cosia Setentrio-
nal da Noruega até os Dardanelos. e, ao mesmo tempo, a pn-
parar a guerra coqtra a Rússia. O Eixo ficou incomunicável
i„ África, caret«ndo, portanto, de vários recursos, e se viu
obngado a ef;''uar unia di£.perssu> de suas forças na b rança
O fracasso se acentuou pela impossibilidade que a .
manha encontrou na tentativa de apoderar-se da frota francesa
ancorada em 1 oulon e porque a esquadra italiana, ameaçada
de destruição pelas ferças aereas e navais aliadas, vê-se.obri-
gatia a permanecer, agora mais do que nunca, «ni porto>
protegidos.
SÉTIMA: — Na tatica dos aliados um dos pontos funtla-
mintais foi o de não permitir a Hitler organizar o continente
europeu na órbita da chamada "Nova
Ordem". Seni a coope
ração dos povo» da Europa, Hitler não poderia vencer a guer-
ra. porem seus desacertos políticos, o regime dc terror impôs-
to, as ondas de persiguição e o assassinio de refens inocentes
contribuíram poderosamente para desfazer a obra poliucs
e úc propaganda empreendida pelo nazismo
OITAVA: — Por ultimo os aliados prepararam a invasao
du continente Europeu, começando-a agora pelo assalto á Si
rilia. Para leva-la a efiito a America do Norte teve que real,-
zí»r um programa gigantesco de produção de armamentos, de
fabricação de navios de guerra, e de combater tenazmente a
atuação e a ameaça doa submarinos do Eixo
sejo de ouvir de alguns elementos
responsáveis interessantes revela-
çiVs sobre o contrabando de borra-
cha, que ali se faz. O mesmo con-
tatamos em João Pessôa. através
de informações que nos foram tra-
zidas por pes&Oas conhecedoras do
assunto. O fenômeno é o mesmo:
enquanto o produto faz, no Estado
do Amazona?, Cr| 2.40 de despez^s.
MO Territorio do Acre apenas (¦ on.
rado de «Vi 0.60. o que provoca
desvio de grande quantidade «lc
nossa produção para aqu^'.e Terrl-
todo.
GESTO Hl" XlANITARIO PO SR.
ALVARO MAIA
Em João Pessfta. como já tivemos
oportunidade de referir, há uma b<
la praça ajardinada, onde a crian
çada se diverte alegremente e onJ"
aurante o dia e a aoite. formam-se
animadas rodas de pilestradores . P
ali que ocorreu uma cena como.-en
te. Que bem revela o espirito huma-
nitario do Interventor amazonense
Gozando as delicilt de uma noltA
agradavel, wtava o sr. AN aro
Mala sentado num dos bancos, rv-
doado d® varias pessflas. quand»
dele se aproxima um cidadão, acom-
panhado de um menor forte e lo
quaz. de cerca de 11 ano» de ida-
de. Embora, pela sua robustez, o
garoto aparentasse perfeita integri-
dade fisioa. a verdade f- que. como
se constatou mai» tarde. po»s"i*
uma Mo cicatricUl. <le grande
extensão, que o trazia sempre presa
de sofrimentos. O pai du crUnç*
conta, ent&o, paia o tnterventor.
qi» logo demonstrara seu interesse
pela situação do menor, oomo se
originara aquilo. Ao» - anos. o mi-
ntno fftra vitima de uma queimad>rrr
de terceiro grau na região toraxira
direita, da qual resultou aquela
enorme ok-atrtz, que redua de mais
de dois terçoe os movimentos do
braço do mesmo lado.
Num geivto de nobreza e altruis-
mo. o sr. Álvaro Mala prometeu
como de Tato fez. traser o garoto
no seu avião, afim de submetè-lo,
em Manaus, a uma operação clrur
Ifu^a Mpm nenhuiTKi despeja por par
te do genitor do menor. A crlan<;s
foi Internada na Santa Casa e. pou-
co mais tarde, operada pelo d'.
João Veiga que contou com o aax*.-
lio do dr. Carlos Frederico da SU-
va. Hoje. o menor vai passando
bem, e tudo indica que. graças 4
generosidade do chefe do execuiivj
amazonense, ficará oompietamenta
restabelecido.
VISITA A TEFE'
Xo roteiro do sr. Álvaro Mala.
na sua viagem ao Juruã. estava
incluida Carauari. que deveria s»-
visitada no regresso de João Peesoa.
Entretanto, como o avião não pu-
desse, por motivo* técnico*. de®^""?r
ali, o Interventor viajou dlretameo-
te para Tefé. onde foi entusiástica-
mente acolhido pela população e
autori-lades looala. seado reeepc.o-
nado, na resldencia do prefeito mu-
niclpaJ. com um cordial almoço. Eir.
Tefé, o sr. Álvaro Mala rlaiun: oj
— Mot puMicojk inclusive o Orur>
Becolar. que funciona num velho
pardieiro, sem janelas e em minas.
Diante do péssimo estado de oonser-
vacão da sede do principal estabeíe-
cimento de ensino da cidade, o In-
terventor prometeu Que iria dotar
o Grupo Escolar de Tefé de um edi-
ficio amplo. confortável, onde »•
crianças pudessem encoitrar ara-
bient* propicio para o seu deeen-
volvimento mental- I>e^sa maneiri,
percorreu um gTande prédio que
tava & venda, o qual se^A adquirido
pelo Governo do Estado e pass«r\
a servir de sede a>o lirapo.
Como tioe outros lxigar«s6 per onde
passara, também em Tef£ o Int#~-
ventor teve oportunidade de paies-
trar com eeringueiroa e ser-.ngills-
tam, procunando conhecer a slma-
çio dos trabalho* da prodjção na-
quela i*«i*o do vale. ali o por-
to terminal de sua serie de excur-
pelo Interior do Estado, coan o
ub^tiro de observar de perto o la-
bor nas selvas. Easas viagens pela
fcin/eHowdio resultam no maior en-
teikdimento entre governante e go-
«-ernados. <vm benefWioaincalcula\*i»
para um e para outrpa. E é a me-
!hor polttiea administrativa. s>->bre-
tudo quando se trata de um EsU-
do grande censo o n.^seo. multas
de cuias localidade* jamais haviam
recebido a visita de um chefe l*
faoo
JORNAL DO COMEüeWI
¦Manaus, domingo, 11 de Julho de 1943
Fugiram do seringal
para
ifeclamar seus direitos
Palpitantes declarações de seringueiros que
se dizem explorados pelo patrão
Passavam fome nas selvas
'e
trabalhavam
sem ordenado previamente
assegurado
Por Avelino PEREIRA
(Especial para os DIÁRIOS ASSOCIADOS)
As declarações do sr. João Conra-
do despertaram vivos comentários
odtre os presentes, inclusive o sr.
Álvaro MiUét- Estavam delineados,
assün, os reclamos dos proprie-
Jarios. Faltava-nos, então, co-
nhecer o pensamento dos serinsu^i-
soe, que sem duvida teriam também
direito® a reclamar. O momento era
oportuno para fazer uma especie de
rtiquete etn torno da situação ios
trabalhadores dos aeringrais, ou-
vindo as proftrias palavras dos uue
se entregam á extração do látex..
Rodeados de seringueiros locais e
recem-chegaxlos de uma propriedade
pituada no rio Tarauaeá, n;1o seria
difícil a nossa tarefa. No meio de
um grupo deles, fomos anexando
todas as suas observações e reveti-
çÉtes, na certeza de que, de tud>
isso, haveria de resultar o máximo
interesse por parte das autoridades
competente* no sentido de uma 90-
IdQão adequada das problemas que
os afligem.
LUDIBRIADOS EM SUA BOA FH
O a-. Manoel Joaquim de Brito,
paraibano que deixou sua terra, na-
cat para vir cooperarr no esforço
de guerra do Brasil, chegou a João
Peesoa, no dia 26 de maio, fazendo
narra de uma leva de 29 nordestino.'
«ntíaminhadoB para um seringal do
ria Ta-rauacé.. Como bons brasil ei
ros, Manoel Joaquim de Brito e seus
companheiro^ iam animados do fir-
ma propostto fla trabalhar <? produ-
z*c, na altura de suas posses, vi-
sando 3 maior grandeza da pátria.
Foi ele quem primeiro se prontlfi
esou a noa fornecer elementos com
mt quais pudesssemos formar ura.'
«pintilo segura do que de fato oco.--
re no frorrt da borracha. Antes
iwetao de qualquer pergunta, dhs-
?oi?:
— -Fonvoe engajados para tra-
batbar em um seringal do TarauacA,
cosa a promessa de que 14 nada nos
faltaria.. Gêneros da primeira ne.
ceeeidade, armas, munições para ca-
çs a outras mercadorias, tudo no»
se*ia fornecido regularmente. Ac
«bb noa garantiram, iriamoa logo
K(tt a dbrta da seringa, pois que'aa
estradas já. estavam prontas
C3»egandcf ao seringal constatamos
que tudo isso eram promessas fal-
*»s, feitas, com T> intuito apenas de
aos atrair." A essa altura, toma a
aalavra o seringueiro Severino Ba-
,ista de Oliveira, também, como a-
qtMle, filho da Paraíba, para acre»-
«ntar:
"O sr. não pode avaliar a nos-
sa decepção, diante da situação oom
que nos deparámos. Vinhamos de-
fididos a trabalhar, na esperançi,
porem, de que tudo nos seria fael-
litado. Mas, ao contrario, até ali-
mento nos faltou. Passamos fom»,
rsfa e que é a verdade!"
Prossegue Manoel Joaquim, de-
p<rlH de aprovar com uin gesto de
aabeça, as declarações d« seu com-
panheíro.
"O preço das mercadorias é
eurbitante. Veja o sr., por exem-
pio, que, no dia de nossa chegada
a» barracão. nos venderam uma
eflpingarâa da fabricação nacional
par mais de setscentos cruzeiros o
tfm paneiro de farinha por preça
acima do comum. Nesse mesmo dia,
dos mandaram iniciar a aberta*-:!
de MHiTin estradas que hâ mais d»
14 snos tinham sido abandonadas.
Foi então quando verificamos que
a promessa de que essas estraias
edtarvani pronta? era pura invencl*
Bice".
NAS SELVAS, COMENDO
MACACO DH CARA EXCARXADA
Agora, Manoel Joaquim narra-nos
a suo. odisséia, juntamente com seus
companheiros, em plena selva mie-
teriosa e desconhecida:
"Levando apenas um paneiro
d» farinha, tuna espingarda e chum-
txj, nes embrenhamos na mata afim
de, embora, constrangidos, cumprir
ae ordena recebidas. Sofremos pri
«tiçOeei indrtvela. FÊurta tna.ta>r a
feme. tivemos que nos valer doe bi-
mais exquieitoe que passaram
ao alcance das nossas espingardas:
Msoacos de toda qualidade, desds
• oaguim até oa de cara encarnada,
dd sabor Intragável; lagartos e ou-
trtti animais Intoleráveis ao pala»
dar. 6d não comemos cobra, e as-
stm mesmo porque não encontra-
aaoe nenhuma em nosso caminho."
SEM ORDENADO
—< "Quando fomos para a mati.
•Sn reoebemos garantia de ordena-
do. Diaseram-nos apenas que tra-
balh&riamotf por conta, própria- A-
«rédito que as autoridades desço-
Ttuoun toe», pote o único cutpadi,
eaao, ê o patrão, que não cnmpr~
tmms obrigaçOes no tocante ao am-
em doa seus empregados" .
m dias a mais dia?,
WÊãtebAa que aada estavam ganhan-
éa, t <t°* o fruto desse trabalho
m surgir qoaadd se
a oulhelta da borracha, o
jfl* ainda lakMite meses, tâXvte,
«a seringueiros não Sentiam o mini-
mM Ataria»vs «Ms anta, cujos
stgseW «titfeUtâvft átm o» «Mb»
4* títfi. » Haaad to«Na tnli-
ca porque ele e alguns corapRiihei-
ros resolveram desertar:
— "Ninguém podia suportar maia
aquela vida de» privações. Entuo,
decidimos fugir para João Pessoa,
A procura de um lugar onde nosso
! trabalho fosse compensado, como
merece. E aqui estamos, eu, Seve-
rino Batista de Oliveira, Evorcio
Agostinho de Oliveira e Manoel Gra-
ciana da Silva, todos chegados do
nordeste, no mesmo dia e fazend j
parte da mesma leva destinada ao
seringal do Tarauaoá. Nossa si-
tuação era tão vexatória, que não
tenho vergonha de dizer que nos
apoderamos de uma canõa do serin-
ga! pari vir até aqui, onde nos
entregámos ao delegado de Policia,
contando-lhe nossa historia."
Não queremos entrar em comen-
tarios em torno das declarações de
Manoel Joaquim, embora mereçam
elas confiança, desde que foram
confirmadas pelos seus companhel-
ros, perante pessoas de responsaõi-
lidade, como o Interventor Álvaro
Maia, e encerram um fato publico
e notorio em João Pessoa. Nosso
intuito, ao divulgá-las, é chamar
a atenção das autoridades compj-
tentes para o lamen-tavei caso, que.
felizmente, como pudemos verificar,
constitue uma exceção. Na verdad?,
trata-se de um caso particular, que
não vem desmerecer a ação dos se-
rlngaiistas conscienciosos, cujo inte-
resse, nesta batalha da produção, í
concorrer para o êxito da campa.-
nha em favor do aumento da nossa,
produção çomifera, atendendo ao
apelo do presidente Vargas. E tan-
to mais urge uma providencia se-
ria no sentido de coibir os abuso*
dessa natureza, se atentarmos na
revelação daqueles seringueiros de
que oe seus demais companheiros,
num total de 25, se aprestam a
abandonar o Já mencionado serin-
gal, pelos mesmos motivos.
Alguém, porventura, poderá jul-
gar que estamos exagerando os fa-
tos, quando insinuamos a gravidade
das ocorrências aqui rei Ma das. En-
tretanto, temos em nosso poder uma
caderneta sob o numero 3, #êrten-
cente ao seringueiro Manoel Lai-
rindo dos Santos, outra infeliz vi-
tima do mesmo deshumano patrão,
na qual entrontra-se a confirm::-
çã > 'dessas denuncias. Xessa oa.der-
neta, por exemplo, está. anotadi,
pelo preço de Cr. 1S.00, um purgan-te de quenopodio! E há lançam«ii-
tos de importâncias em dinheiro,
tomadas pelo seringueiro dono da
referida caderneta, com juros de
20 °|®, o que constitue crime previa-to na lei de "Usura.,
CONTRABANDO DE BORRACHA
Quando de nossa visita ao Muni-
< M-io de Bix.a do Acre, tivemos en-
(Continua na 7a. página.)
Sessão no Centro de Estudos
da Mocidade
, Deverá seguir, amanhã, de avião,
para o Rio o Interventor Álvaro
Ala.ia. Na capital fetferal, o chefe do
executivo amazonense entrará ^m
contucto com as altas autoridades do
pais, tratando de assuntos relacio-
dos óom os interesses do nosso Es-
tado. Por intermedio do seu assis-
tente militar, major Hugo Queiroz
Lima, que ontem esteve em nossa re- jdaçào, o sr. Álvaro Maia apresentou
suas despedidas ao JORNAL DO
COMERCIO.
DESCONTENTAMENTO
ENTRE OS ALEMÃES NA
RUMANIA
Cairo, 10 (AP)—Noticias aqui
ch( gadas revelam um cres-
cente descontentamento com
a Nova Ordem, entre a mino-
ria alemã na Rumania. E,n;
organizações como a Arlxnts-
front" e a "Hitler
Jug^nd"
têm se originado sérios dis-
turbios cni consequeneia das
exigencias da maquina de
guerra alemã. Inúmeros jo-
vens da minoria alemã estão
fugindo para a lugoslavia.
V1ÕES E (iAIVOTAS
PO AMAZONAS
ÁLVARO IVIAIA
(Copyright dos "DA.")
Cataliiiando a zona verti*' <lo Tarauaeá, ainda a grande altura, nax proximi-(Luies d"sta lo«:frinqua cidade tle João Pessôa, vejo filetes d'agua <|ue as praias enor-ine» parecem sorver rom siifrp^uidão. Penso na |»assaK«'iii dos navios por estesareiais, na üfscida dos L?<iro* canais [terigosos.
A praticarem dos rios amazônicos, à maneira de- rito profano que, nas'v«>llias trilins, os pagés vão traiismitindo d< geração m geração, »'ra restrita a «1-S«ius < aÍM:rlos de aço. cuja filtra se enrijecia nas soalheiras e internadas sucessivas.
O praticmye a piloto demonstrava |uicieneia j/tbica e resistência |tara ven-ct*r a aprendizagem: atirado ao convez dos gaiolas, doriiiitaiido entre inanillias ecargas, passava a juventude em sobressaltos, às vezes sob castigos, visando apenas aambicionada carta de alforria — a licença legal de conduzir vapores em estirõesiponteados de praias, pedras e Iroiiqueiras.
Desabada a crise, diminuída a navegação, regulamentado o curso a exigên-cias severas, a classe dos práticos reduziu-se consideravelmente, crtnando a Amazô-|nia diWs técnicos adittiráveis ^luitos envelheceram, amparados às medidas assis-tenciais «leci-etadns |K'lo l*resid»-nt" Vargas. Iam quasi sempre, ap«>s quarenta anos de«ertiços a proa dos navios, regatões, ficando cegos, com poucas palavras,acostumados aos longos silêncios das noites em que seus olhos eram projetores naescuridão. Deviam sentir a cegueira iluminada intimamente i>elns fantosmagorias daplanície.
Vuinentada a navegação após a guerra, termos práticos suficientes para
todos os rios? Ha práticos par» o Juruá, o l^irús, o .lutai, onde as linhas são raras?
Lembro-me que, ao percorrer o Alto-Rio-Negro e o Waupés, ha dois anos, liavtt dois
peritos pira transpor as cachoeiras, um dos quais se encontrava enfermo.
Palestrando em São Gabriel, alvitrei que as lanchas da fronteira recebes-
sem «un ou dois adolescentes ameríndios em cursos de praticagem, prontos para as
necessidades que surgissem. Agora, em conferência com armadores e seringalistas, tive
conhecimento de suas apreensões sobre o mesmo assunto. Ini|>õe-se, portanto, um
curso intensivo, uma nova medida para que se inscrevam alunos nas escolas de pra-ticagem, auxiliadas pelos poderes públicos, em eonexão com os armadores.
O conhecimento dos nossos mistérios fluviais é pessoal, diréto; o menor des-
cuido pôde ocasionar prejnizos imensos, |>ela falta de piloto; ha uma
frota riquíssima sob as águas negras e barrentas, ou servindo de arcabouços a ar»
quipélagos futuros, como aconteceu ent Manacapurú, onde um navio sossobrado é
o alicérce de uma ilha verde jante.Asses práticos são os corta-aguas de todos os rios que levam a Bandeira
às fronteiras e aos países visinhos, como emissários de paz continental.
O naufrágio do "Alberto, ha poucos dias, nas pedras do Puraquequara,
em pleno sol, a dus« horas de Manaus, pedras sinaladas por faróis, vale por uma cia-
rinada, em repetição ao grito desesperado do ">l«mcir".
em Curralinho.
Esses pe>.sam»ntos prendem-se também aos aéro-pilotos. O "Aéro-Clube" éum ninho merecedor de tmlo o amparo, iH>rque de sen calor poderão alçar vôo os
gaviõ<*s da planície, os que vão capitanear, dentro em poucos anos, os aviões comer-
ciais, unindo a Ca pitai a todo o interior.
Com a expansão da economia brasileira, determinada pela agricultura, pelasiderurgia, pelas explorações florestais, os atuais aviadores serão chamados, possl-velinente, à direção de apai-elbos na costa e no sertão.
Jí escrevi, de uma feita, que os espaços e os rios do Amazonas tem mis-térios: cerrações, ventos desencontrados, temporais que parecem zombar das previ-sões barométricas. praias, ]iedras. corredeiras. . .
l"m lago sereno e escuro, no Rio Negro, improvisado nelo inverno, é baixin
ou pedreirt no verão. Desse modo, o aviador tem de conhecer o aeroporto, nos seus
segredos ]>otamogt áficos.
O Amazonas iá enviou para o curso de monitores, em Manguinhos, dois
pilotos do "Aéro-Olube" e entregou mais de uni para a pilotagem comercial. K per-
iriste nesses propósitos, contribuindo para a defesa do Brasil.
Os gaviões e as gaivotas, conhecedores dos céus e das águas, têm de viver
anidos para a >na»qjJexpansão de nossa riqueza.
A preparação de práticos e aviadores amazônicos deve constituir um impe-
rativo imeediato no progrâma c conômico e defensivo da planície verde.
Proposital o pavoroso
incêndio do Pare Royal
ÍJ:o, 10 í M) — Kt?wla-*e iu«*
fogo do Pari Rojai ardeu durante
.* is horas, apesar do-, .nteii . .I
combates doa t>í>mtM-iro^. Toda .. '
imprensa enaltece a bravura «i - ¦
ladí» «1«» iwc*entuaii<l' • «jj»
graça.- a seu arrojo e bravura. ¦, mí
cendio não tomou proporções ma.'-
res. I'm vespertina» divulea uü.i t
trevmta concedida pelo t n : M.ir-
tins Vieira, diaend'**K' criminoso o incêndio * « '
indefi^nsavcl". iTT*—m • -
forina que um soldado do íok'< «- uni
sarKnnto penetraram «n Interior do
prédio sinistrado, surpreenda
quando queimava varfoj* paj^i; un:
dos socios do Pare Royai, sr. .1 ¦
Verreira Barcelo':. Anuncia-6*- queos boml>eiros enrontranmi um r.i>rr .
«le traztHina no 1<wal onde ?- encon- '
travam s selos. Poí preso vitrii <i
Par Royal. Xo incêndio fi <.u
t rui* la ;t Sooit*<l«ule •
C^uimica que se en ««ntr.i .:t ¦.
ia íio prédio sinistrado. O vesperti-
no também regista a falta d- a*ua
INCENDIAItIO '
. Ilio, 10 (M) — Foi concluído r\i
delepaeia auto de flagrante cr.ntxa
José Ferreira Itarcelos, acusado d.-
se ter aproveitado d«» fogo que trroni-
pera no segundo andar do prédio.
pira e»f»aitoar vario* focos d#- irvcen-
di < nas ioju.s do Par - 11 yal O 1 a».
Kranto f «or:siderado como um fato
uni-o n«»a anab do crime do R.o 9
a'ê então a policia nunca poude de-
ter un. iii'endiar •> na lei-
se rrln ^.
(» 2 INCÊNDIO
llí><_ Io |M) \ proposit»
d< incêndio do 1'arc Royai re-
c«>rda-^' que em 1'J1J o me>v-
1110 foi quasi destruído por
uni incêndio de vastas propor-
çôts.
SEGURADO UM UM
Mil.HÃO I)K CRUZEIROS
Rio, 1 «# (M) — O predi" tin
que s achava instalado o
Pare Roy.il estava seiíur:id"
ein nove companhias, na im-
portancia de um miliiã<> de
cruzuiros.
PREJUÍZOS NA IGREJA
I»E SÃO FR.VNCISCO
Rio, lü (Mi — Em virtude
«Ií»s. explosões oC'«rrid;is duran-
te o incêndio d.. Pare Royal,
todos os vidres precisos dr>s
vilrais da igrtja de São Fran-
risco auebraram-se. O pre-
juiso artístico é de \al"r ines-
limavel.
Transpostas as...
(Conclusão da 1* página)
Italia e, \ irtualmente. o solo ita- »,l.t Afri 10 (AP) — Depois 'V eliano, prontos para entrar em ação iall(.ar«.n, 4s co*ma rochosas da Si-em face dos ataques aliados. A- , . ....próprias fontes iUiliana.-' calculam C1-'a-
- Ida-."» a - N:i« ¦ -e«
em apenas 60 ou 80 divisões Caseis- caminharam para o interior da i". * ,
tas em arm:;s, pois tiveram de ser levando de ver. :da, quasi s. mdivididas e cerca de 30 acham-se
Equitatfva distribuição do açúcar existente em Maneus
Fala-nos o prefeito
capital o
A respeito da momento&a
questão da falta de açúcar,
com que atualmente se debate
a praça de Manaus, falta esti
que interessa muito de perto
ao publico consumidor, o qual
se ressente de um dos artigos
de sua primeira necessidade,
procuramos ouvir o sr. Anto-
vila Vieira, prefeito Munici-
pai, afim de podermos escla-
reexr o que, de real, ocorre
sobre o assunto.
Procuramos o gestor de nos-
sa comuna em seu gabinete de
trabalho, tendo o sr. Antovi-
la Vieira declarado:
A Prefeitura Municipal r?-
cebeu 1.300 sacas de açúcar
para destribuir com a popula-
ção, devendo caber cerca de
750 gramas para cada pessoa.
Não é, na verdade, um racio-
namento o que se está fazen-
do, pois esta nossa delibera-
ção não passa de uma divisàe
equitativa por todos os habi-
tantes da Capital. Seria ra-
cionamento se houvesse esto-
ques que pudessem fazer pre-
ver o fator tempo.
Desta maneira, iniciámos a
distribuição dos cartões que
dão direito á aquisição do açu
car e ontem já havíamos feito
essa distribuição em 10 zo-
?as da capitai. E como a ci-
dade ficou dividida em 20 zo
nas, o serviço feito represen-
ta a metade, o que eqüivale a
dizer do esforço titanico dis-
pendido pelos funcionários
municipais, auxiliados pelos
guardas do S.F.A. Aliás, este
IM
CM
Vieira sobre as medidas destinadas a regularizar em nossa
n desse produto, en face da falta de estorne
serviço, que vem sendo feito
de dia e de noite, comparado
com o anterior, está mais per-
feito, uma vez que foi introdu-
zido o sistema de fichas de
inscrição, o que possibilita
uma absoluta exatidão no ser-
viço e servirá para o caso de
futuros racionamentos. Pros-
seguindo, portanto, no mesmo
ritmo, o trabalho da distrt-
buição de cartões estará pron-
to terça-feira ao meio dia.'
Amanhã, domingo, serão a-
bastecidos de açúcar os pos-
tos das zonas onde a distribui-
ção de cartões já foi feita, de-
vendo os mesmos, num total
de trinta, estar em pleno fun-
cionamento ás primeiras ho-
ras de segunda-feira.
O publico poderá auxiliar e
EM AÇÃO OS
"VOLUNTÁRIOS DA
BORRACHA"
Relo Horizonte, 10 (AN) —
A campanha da borracha usa-
da vem alcançando grande
êxito em Minas, notadauiente
entre os escolares, que coictam
todo material que lhes cai
ás mãos. Os pelotões fonna-
dos pelos "voluntários
da bor-
racha" estão arrecadando os
objetos que contenham o pre-
cioso material, que servirá
para apressar a vitoria das
Nações Unidas contra os nipo-
nazi-fascistas.
Seguirá amanhã, para
o Rio,
o Interventor Álvaro Maia
Reune-oe hoje, ás 15,30 hr*., em que fará a leitura de seu trabalho™a 80CÍal 4 da ilação de eJItreia plante ^alicio,89, o Centro de Estudos da Mocidi-
dé, de aue é presidente o academi-
oo Áureo Brtapel de Melo. Nessa ses-
facilitar grandemente o nosso
trabalho, bastando, para isso.
que se conserve tranqüilo o
confiante, convindo acrescen-
tar que as pessoas que podem
ainda esperar não devem pro-
curar os postos antes de terem
sido atendidos os mais neces-
sitados. Alem do mais, as fa-
milias não.devem enviar para
os postos pessoas sem respon-
sabilidade, uma vez que ir a
um posto para receber alimen-
tos racionados não causa ne-
nhum vexame a pessoas de ca-
tegoria sccial mais elevada."
Interrogado sobre se havia
sido apreendido algum açúcar,
como acontecera com o leite em
latas, respondeu-nos o sr. An-
tovila Vieira que apenas uma
pequena quantidade, a quui
já havia sido incorporada ao
«stoque a ser distribuido.
INTERVENTORIA FEDERAL
NOTA OFICIAL
A RAF ESAA' USANDO
i BOMBAS LUMINOSAS
Estocolmo, 10 (AP) — Un»
correspondente berlinense do"Stookolmo
Tidninger" diz que
os bombardeiros da RAF ob-
têm tal sucesso na localizarão
dos objetivos visados, usando
para isso bombas luminosas
que as autoridades alemãs or-
denaram que as forcas da dt-
fesa anti-aerea concentrem
suas atividades na extinção
dessas bombas. No principio
os alemães julgaram nue se
tratava de bombas incendia •
rias. mas, agora, descobriram
que ha sessenta foguetes lu.r.i-
nosos em cada bomiba lançada
durante ataques noturnos^ Sc-
gundo os nazistas, as bombas
explodem a cerca de 400 me-
tros do solo, espalhando f )gue
tes que iluminam os objetos
num raio de ação de 100 me-
tros, a tal ponto que os pilotos
podem distingui-los mesmo a-
través de espessas nuvens.
nos Balkans e ilhas de I >odeean~so.
Os italianos perderam na Lábia 3divisões blindadas e, também, foi-se o império africano de Musfolini.
Tem ainda -a. Italia cerca de doismil aviões, muito embora inferio-res á classe dos aliados.
Admiti-se, assim, que o» italianosnão poderão organizar rapidamente
uma ffuerra aerea, a Alemanha
desertar do seu lado para lutar so-«inha.
Quanto â marinha, diz-se-á queitalianos dispõem, apesar das eran-des perda« «ofrida*. de 4 couraça-dos. jo cruzadores. 60 deSiroyers e60 ou at£ 100 submarinos.
A Sicilia é para os italianos umbaluarte entre o territorio peninsu-lar e a Tunisia, pois ali existem
| roloss..is aerodromoe e tendo ainda"cada cidaide transformada, numa
fortaleza'". .r>as populações das diversas clda-
dr.« industriai.-- evacuada*, como Pa-lermo. Messina, Trapani e Oataniasó ficaram "elementos essenciais"*.E, apesar fas linhas d i costa «—tarem enormemente fotificadas. as
fonças aliadas desemli-ü« í^*am na afjír <]. t dr rSicilia. . ,Londres, 10 (AP) P t*m observador ;
,e *¦> f,vnte euroP^ a
militar britânico declarou a um cor- i
respondente jornalístico que a inva-
rupe»', todo-- os obstáculos que -e
lhes? antepunham.
PARA O INTERIOR DA ILHA
Quart»-! 'leneral Aliado ro .S" .r?e
da África. 1" (AP) — Atra'és dos
obstáculos dt aram<* farpai , e fogo
intenso de metralhadoras. a£ for as
aliadas que desembarcaram na Si i-
lia e.-tabeieceram imediatamente
una '-ai>eça de ponte apôs l.c«-iro« »
momentos «le pau*i para fixação ao
terreno, avançaram para o interior ¦
da iiha.
PONTA IiE LANÇA DA I
FIIENTE
Quartel Ceneral Aliado X-rtg
da África. 10 (AP) — Na ir.vmJj
da Sicilia soldad< - das Naç-"--
1'nidas tiveram que abrir caminho,
a ftrr« •- a f<*ç<\ através de campos
minado.-, cercas de arame farpad. e
embasamentos dr artilharia de c»»sta.
versando sobre a metafísica oriental '
e seu desenvolvijnento no Ocidente.
¦id> Mrá recepcionado, oficialmente, i O novo soefo será saudado pelo aoa- jo nowd companheiro Aomlo Oadeltaa, ! dornlco Francisco Alves doa Santos.,
Devendo viajar Bté . o Rio de Ja-
neiro, a objéto de serviço publico, o
sr. Álvaro Mala transmitiu, boje pe-
la manhã, as funções administrai!-
v«s do Estado ao sr. Rui Araújo,
secretario geral e »eu substituto le-
gal.
O boletim da Fazenda Publica, de
9 do corrente, publicado np "Diarlq
Oficial de ontem, acusa o seguinte
movimento:
Fundo de Compenttaçâo: — Saldo
de 1936, caderneta n°. 1 no Banco
Popular de Manaus, Crf 159.012,60;
Juros do ano de 1942, Or$ 6.381,20,
total, Cr$ 165.393,80.
Saldos existentes: — Do Estado,
Cr$ 10.617.768,07; Do Estado de
Mato Grosso, CrJ 1.278,45 ; Conta
Especial, Cr» 365.713,90. De De-
positos: — Consorcio do Guara-
ná. Cr» 100.000,00; Do Supri
mento Federal, Cr$ 1.611,58; total.
Cr» 11.086.372,00.
Demonstração dos Saldos; — Ban-
co do Brasil, Cri 7.322.427,60 ; Ca-
derneta n*. 479, do Banco IHtrama-
rino. Cr* 2.640.109,50; Na Tesoura-
ria em Caixa, Cr$ 1.123.834,90;
total. Cr» 11.086.372,00.
A situação da-s Prefeituras enqu.i-
dra-se nas seguintes cifras, ate 30
de Junho i'indo, extraída da demons-
tração apresentada pelo Deparuunen-
to das Municipalidades:
Prefeituras. — Saldo: Saldo Cre-
dor . .Cr» 369.949,61 C|Deposlto . .
Cr» 1.249. 720,66.
Como das veoes anteriores, a admi-
nlstraçáo atual mantém a ¦«* vida
financeira em rigoroso equilíbrio,
I pagos todos os vencimentos de fun-
| cionários e verba material. Encon-
tra-se no Conselho Administrativo,
para o necessário estudo, a prestação
de contas, relativa ao ano findo. Os
adiantamentos atuais, resultantes
da Quota Federal de Petroleo, tive-
ram aprovação no Rio de Janeiro.
As prestações resultantes do Empres-
(imo da Caixa Econômica estão sen-
do aplicados nas bases contratuais.
A situação do Amazonas é de ordem
e calma, movimentando-se as suas
forças para a execução do plait de
aumento de produção, traçado pelo
Governo Nacional. Processa-se a
assistência social em vário« setôres
Dificuldades de abastecimento de
certos gêneros essenciais estão sendo
•otncionados na Capital e no Inte-
rlor.
Durante os últimos mèses, esfor-
..-ando-se em cumprir as instruções
sobre o momento, o sr. Álvaro Maia
,eve conferência com seringalistas e
seringueiros e percorreu vários Mu-
niclpios.
No cumprimento da lei, ja apre-
sentou uma exposição ao Exoelen-
Msstmo Senhor Presidente da Repu-
Mira, abrangendo os trabalhos no
?erlodo de 31 de Maio de 1942 a 31
4« Maio de 1943.
O sr. Álvaro Maia, que seguirá
¦a próxima semana, via Mato Oros-
•o, apresenta despedidas, por este
meio, &* autoridades, ao povo, ao
funcionalismo, á imprensa; seu en-
dereco; no Rio, 6 Rua México, 1(4,
Mia »•.
ELOGIO 00 DISPENSARI0"O dispensa.rio ê um forte —
o forte da saúde."
Olavo das Neves
Dl fcsmlirgaiir Edgar Cesta
ao Intirveitir Aliara Maia
A proposito do artigo "Ai-
morès e Banés". do Interven-
tor Álvaro Maia. publicado no
JORNAL DO COMERCIO e
transcrito noutros órgãos dos
DIÁRIOS ASSOCIADOS, o seu
autor recebeu do deseiiibaiga-
dor Edgard Costa, presidentedo Tribunal de Apelarão do
Distrito Federal e que aqui
esteve, como integrante da"Caravana
de Brasilidade". o
seguinte cartão:"Ao
ilustre sr. dr. Álvaro
Maia, Edgar Costa, aeabando
de ler, no "O
Jornal", seu""Aimorés
e Barés", deseja ma-
nifestar o grande prazer com
que o fez; e, respondendo ã
pergunta, dizer que um p;4omenos dos Aimorés muito ros-taria voltar um dia á laba dos
Barés, tão gratas as tccorda-
ções que conserva da sua Sio.t-
pita lidade. Rio, 29 de junlio
de 1943 "
Leiam o CRUZEIRO
PROTEGIDOS PELA MARINHA
E AVIAÇJD
Quartel Gener.il Aliado no Norte
da Afrioa. 10 (AP) — O desembar-
que das forças norte-americanas, --a-
nadenses e britanicas foi feito, na
Sicilia, por meio de barcos de inva-
são, durante a n-Mte, sob a prote^So
de massas de aviões e dos navios Je
guerra que bombardeavam as posi-
ções defendidas pelas forças do Ei-
XO.
COM ISSO SOB TERRÍVEL
BOMBARDEIO
Cairi». 10 (AP) — Nada menos'
de 2.">n mil libras de explosiva fo»
ram lançados sobre o aerodromo de
; Comisso. na Sicilia. Foi um dos mais
ativo» bombatdeios que o? "Libera-
tors" do Oriente Mrdio realizaram
atA hoj»-
INCÊNDIO
Cairo. 10 i AP) — No ataque e/e-
i tuado contr% o aerodromo de Com - -
«>. pelos "Liberators". um inoefui.i
, irrompeu junto a um depósito do
i combustível.
DESTRPIDA A SEDE DO Q.G. DO
EIXO
Cairo. 10 (AP) — O hotel San D<»-
«enico. que abrigava o Q. G. do KW
! xo. o Correi o Geral e concentrava
' todas as instalações e comunicações
telefônicas e telegraficas. foi cora-
I pletamente destruído por impactosma^t^es de fontes aliadas e do Eixo kantMirdelro. -Lt-
captadas no radio pela Associated berator>. durante 0 dia ^ onten.,
Press, indicam que a.« forças de in- ONDAS PE AVIÕES EM AÇÀO
va-sâo coma n Ci das pelo general Etse- Quarte, Q^ral Aliado no Norte
da África, 10 (AP) — Ondas de avl-
ões aliados de bombardeio, combate
e caças, estavam empenhados, ainda
ontem, nos golpes em mn-ssa para des
truir os objectivos da Sicilia. duran-
te uma semana inteira, lançaram-aa
»!r»ví> do Medit«-rrfneo. na niadri>
gada de hoje. afim de formar a guar-
da da chave, sob cuja proteção ««
abrigavam aA forças de terra eir*>e-
nhadas na invasão.
.são da Europa agora em progresso
através da Sicilia, nâo deve ser en-
carada "como apenas um desemba--
que planejado pelos aliados. ITnia
luta. prolongada deverá ser esperada.
Acrescentou que a defe-sa total da Si-
cilia consta de cerca de 400 mil ho-
mens. Secundo o observador, o Sext.»
exercito italiano que guarnece a ilha.
compõe-se de cerca de 100 homens e
a metade do mesmo é integrada d"
tropas especializadas. Os alemães
somam 100 mil homens, inelu^iv*- a*
forças da Luftvaffe.
54 JORNALISTAS
ACOMPANHAM A INVASÃO
Argel, 10 (AP) — Anuncia-
se que 54 correspondentes de
guerra tomaram parte na for-
ça expedicionária que partiu
da África do Norte rumo á Si
cilia. 244 desse.s jornalistas
desembarcaram na ilha e os
restantes ficaram a bordo dos
navios de guerra.PERTO DE TRAPANI
Nova York. 10 (AP) — A radio
de Argel declarou que forças aliadas
desembarcaram, também, na pon'.i
ocidental da Sicilia, perto do porf->
de Trap^tii. que havia «ido pesada-
mente bombardeado.
EM TRES AREAS
Nova York, 10 (AP) — As infor-
nhower desembarcaram em tres áreas
da Sicilia. As informações do Quar-
tel General Aliado dixem que as tro-
pau das Nações l"nidas, com sua pon-
ta de lança constituída de paraqu.»-
distas, desembarcaram na area sul,-.«-
te, enquanto os alemães dizem que
os aliados 'desembarcaram na una
sudoeste da Sicilia. Os nazistas de-
clararain também qu^ não era possi-
vel estabelecer se foram feitas ten-
tativas em outros pontos.
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TTLSrONB liu
ABANI»ONRM MFSSOLINI '
Argel. 1> (AD — Relman M<^-rim — Coincidindo com a invasãoaliada da Sicilia foi otrvida uma ir-radiação da estacAo italiana ciar.-destina "ítalo
Balbo", a qnl aca-ba de faser um apelo a t.tdae Mitalianos para que abandonem Mus-soiini. Dis a irradiação:
"A ação começou Vbs ítalo Baf-hô. F/»ta hora é mais se«ria do qu«pensa vamos ontem, ê a mais seria
que se pode imaginar Este A omomento de preí».irar a pas
A imprensa nazista começou a
preparar o povo alem*o. lisendo
que na madrugada deete dia a
mondo encontrou ae tra pas aliada*invadindo a 8ieUla.
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