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I se rasgam e se espancam as I forma do elemento servil, pelo se dirigem ao movimento co-
DUAS PALAVRAS sombras da sna longa estagna-j trabalho livre, resolvendo e Ionisador de que o paiz carece
ção moral e social, nas proxi-] convulcionando os elementos ingentemente.Preterimos hoje todos os assum- midades d'aquella grande hura, de trabalho, só lhes podia tra- A occasião não permitte
tos que temos em nossa officina hora solemne para os destinos zer fructos de prosperidade e que a these seja nem levepara podermos dar acolhimento das immensas regiões mortas de riqueza. mente enunciada e por outroaos que epecialmente se occupão e esquecidas,e que vae acordar Melhor do q�e por um 1110- lado o assumpto largamentecom o grande acontecimento que In'estes ultimos dias tanto tem des- com o estimulo do progresso os vimento desordenado, muito debatido e aconselhado pe a
pertado com justo motivo a atten- elementos desprezados de uma embora estimulado pela evolu- grande imprensa, pela palavração publica, grande actividade, - que ::t ção 'civilisadora que tende a eloquente dos tribunos popu-
Procurando assim corresponder população d'esta capital não nivelar os direitos du homem, lares, pela penna illustradaaos nossos próprios sentimentos e acordasse em festas, se não movimento pernicioso sempre dos grandes economistas, estáaos da nossa população, que jubi- desbordasse em excessos de li- ern seus effeitos, que armando hoje no c.iraçâo e no espi ritolesa se prepara para acolher os
que acabão de chegar lá do outro gitirno contentamento, conten- a mão do escravo lhe aeonse- de todos,lado do Atlantico, COIl) o louva- tamento que é afinal a ex- lha a resistencia bruta e que O movimento colonisador é,vel intento de lançar sobre a zona pressão mais grata e syrnpa- auxiliando as tristes reacções sem duvida, e incontestavelprivilegiada que nos coube por thica du seu patriotismo e das contra um principio estabele- mente, a base na nossa ascen-sorte povoar,. a �rande artéria que suas aspirações. oido só produz a dosordern-e o dencia.ha de diffundir Vida nova a� noss? Sabido é que os recursos Brazil têm sabido até hoje re- E' a esta grande aspiraçãomodo de ser actual, abrindo a , ' , ,
nossa província vias novas de pros-d es�� província partem _da solver ��ln�a e reflectidarneete a que se devem associar todos
peridade, queremos principalmente fel'tl!ldade de s,ua producçãu, � seu diífícil problema.sem a�- aquelles.que sentem e se com
render uma justa e merecida ho- das unmensas riquezas que se fectar as bases da sua estabi- penetram das necessidade ex-menagem áqu�ne que os soffri- escondem nos profundossegre-,lidade social e economica. cepcionaes do paiz.mentes adquiridos na lucta que dos das suas entranhas, e que Uma grande conquista!suste�tou por amor, d� uma .�ausa os braços que as explorem se- *�\!:que a nossa pr-OVIOCla mais de
rão os instrumentos da. utili *perto interessa, não perrnittirão �",
-
* *
que viesse sentir as pulsações ju- dade d'essas l'lqu�za�, .
bilosas do coração do povo a cuja Por uma transícção rápida, Derrubar a velha organisa- Tratando-se de uma progratidão nenhum outro fez mais dl- esses instrumentos, até agora ção territorial e edificar com o vincia que dispõe de vastasreito , garantindo-lhe que o senti- escravisados a um dominio ab- material disperso d'esse car- e fedeis regiões, sem populamenta de justo pezar que por e�sa soluto, tendem a emancipar .se comido edifício outros alicer- ção que exija de seu solo osforçada separaçao l�]e Irepassa n'al- da tutella infamante e discri- ces.para a construoção do novo beneficios com que ella brindama,
_
encontra eq':lva ente r�pe:-, ,'" ".
Ih ' di 1 d d,.
t d II d dicursao na população da provlOCla, c:O?allu q�e ate hoje � es 1- temp o u progresso e a ClVI- a o os aque es que se e 1-
que () idolatra, enviando-lhe ainda ngia a acçao e o pensamento, lisação, deve ser incontesta- cam a explorar os mananciaesuma vez os votos do seu eterno re- E', pois, preciso substituir velmente o pensamento de to- da sua riqueza productiva, éconhecimento. estas lacunas para não dar oc- dos os brazileiros. claro que só a colonisação
W _'"P'" l'i"n. mcasião a que p(�ssa estabe�e- A emancipação derrama os póde imprimir-lhe o deseja-cer-se, um conflicto econounco 'seue benefioos influxos, resti- do movimento.no paiz. tuindo á sociedade elementos A colonisação, porém, exi-A França, a Inglaterra e a que lhe haviam sido roubados ge dos mercados, a extracção
Si tem havido um dia de Hollanda, nas sua�(;I,loniasd() pela f. rça imperiosa de uma e consumo dos seus productos.verdadeiro e sã) aprazimento mar da Iudia, da Asia e das lei iníqua e brutal. Para o commercio de perpara a província de Santa Ca- Antilhas, viram o braço vigo- Amanhã o pavilhão da pa- mutas. entre uma colonia e os
tharina é, sem contestação, rosa e servil de um dia, dis-, tria tremulará orgulhoso, lirn- mercados consumidores, deveaquel1e em que ella recebe fes- pensado nu d�a im:nediato do po das manchas negras da es- haver tal facilidade de c0l!lmutivamente os mensageiros do trabalho obrigatorio, tornar- oravidão que lhe enpanavão a nicações, que os productos co
seu futuro engrandecimento. se em seguida inutil e cahir plena resplandecencia de seu loniaes possam COI[} vantagemTodas as manifestações do eiva�o pela ernbri�guez, ou brilho glorioso; depois d'ama- ser offerecidos em concurren
seu enthuRiasmo, toda a viva fulmInado por esse enxame de nhã, porém, si a previdencia cia com os similares de outrae radiosa expansibilidade da epidemias que dizimão as po- do futuro se deixar adormecer procedencia,sua sympathiea alegl'ia, por pulações devassas, tendo vi- indolentemente á sombra d(ls Sempre que paraa venda demais exagerada, que possa pa- vidu n'este pequeno intervallo louros colhidos, OI11a catastro- artigos de qualquer industriarecer aos olhi)s dos pseudD- de expediente::; que l'etl'ogra- phe immenRa virá Cf/bl'ir de se sacrifique uma parte impor-graves, dos pseudo-serias, dos dal'alTl a marcha do seu pl'O- miserias e8ta grande conqnis- tante de seu valor para despe- I
�� pseudo-sizudos,tem, perante o gresso, ta, alcanc,�ada á CURta do mais zas de transporte, a especalu- ��
�� mundo que caminha, uma si- Os E�tad,'!s Unidos vieram ingente e brilh:mte esfl'l'ço ção será, ruinoza para o pro- ��ii gnificação que eleva e subli- demonstrar mais tarde, á luz civilisad()l' e humanitario. dueto!', pnr is�,o que nos simi- �
,
, 11: misa a sua população. I da evidencia., e n'um tablado Esta previdenf'iado �lIturoé Ila1:es de ,outras procedencias, I'1;;<m Seriaridiculu,no dia em que
I muito ma,is alargad", que a 1'e- o pensament() e a acçau que cUJos mel iS de transpor�e se' ��r3".�v!�j���.(;;::"..-= __�_ __?� ':;'� ,Uii!J:!I)"7'Ço",I'! �-��Y-'_<, ,
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D-es-terro,.1.0 de Dezembro de- �SS3- fm#lSiM1O'aii! w
M IESTRAD---.----.;-7fi r. aO "':,;-.. _
.Uma estrada de ferro !
o DIA DE HOJE
-
,
[,
ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA
jão menos onerosos encrln-jseu companheiro de viagem o Dr. mais vida ás fontes d'onde manão ravel do sentimento do amor pa
trará invencível ooinpetencia. Sebastião Antonio Rodrigues Bra- os parcos recursos de que dispu- trio, unico que pode inspirar aos
E" fi' ga uha - abrisse-lhe tambem novas partidos nas SUaS lutas e aos gover-�;f? ,
por ISSO qu�, uviaes ou '0 que a provincia de Santa Ca- vias de prosperidade pela explora- nos na direcção suprema da nação.�%! terrestres, os mei ,8 de tran- thariua auíerio d'essa viagem foi a ção de outras muito mais impor- Esse serviço ainda que de assi�� sporte que se encarreguem de ideia da consti ucção de uma via tantes e llue permanecem intactas gnalada importancia, não foi mais
encurtar as distancias entre as férrea, que devendo uuil-a á sua nu seio do seu uberrimo. do que uma consequencia occasiunalcolonias ou pontos de produc- visinha pelo lado do sul, s�rvisse Fazer a narração dos aconteci- e imprevista, embora muito explição e os mercados consumi- ao mes�lü tempo de el�)pOI'lO. do mentes que se derão de então para cavei, da Juta por amor de um me
dores, têm uma decidida in- commercio d'esta vasta e nca região, para cá, até a publicação do de- Ihoramento, que foi durante 25 an-
de cujos mares é a rainha, de meio ereto de 13 de Janeiro do corrente nos o alvo dos mais perseverantesfiuencia sobre o progresso de de deteza em caso de lula armada anno, que concedeu garantia de esforços do Dr. Sebastião Braga.um paiz. com os nossos irrequietos visinhos juros á empreza, expô!' os factos, Organisação talhada para os
Quando se trata de fundar e tambem de ponte avançada, P'" os incidentes e as peripécias que grandes e arrojados cornmettimenuma colonia agricola, a idéa onde, em um futuro longmquo mas se prendem á sua historia, á histu- tos,� elle não se deixou nunca prenpreconcebida é naturalmente não impossivel, podessemos ir em ria d'essa cruzada de que fui centro der pUI' esses incidentes da luta,d f d busca dos ricos productos dos pai- e alma o Dr .. Sebastião Antonio em que seus esforços redrobravão
a e azer pro uzir uma certa R Bzes que, peruianecendo no nosso oc- odngues r<lga, seria offereccr á á medida que crescião os obstacu-parte do solo; ora, desde que cideute, dar-se-hião por muito fe- admu ação da província a nar- los.se activa a producção ha ne- lizes se encontrassem n'este lado da ração dos desenganos que apaga- Espirito em que se encnntrãocessidade de consumo, e ainda América um purtu por onde podes- vãu esperanças, que apenas renas- e se concilião com as qualidades do
mais, tendo a producção em sem com economia de tempo e de crãu para que levassem-nas novas observador perspicaz e de fino ta
vista, economicamente fallan- capitaes por-se em communicação decepções, seria apresentar-lhe no etc, o génio que promptamented com os grandes mercados enropeus. dia que ella Ilaga com iuestima- prevê e concebe, servido por umao, dar valor ao trabalho, esse Concepção além de eminente- vel tributo do seu reconhecimento vontade iudomavel, que não cedevalor deixaria de produzir-se mente politica, nimiamente econo- o quadro em que se destaca a figu- das suas convicções senão á forçadesde que os gastos do tran- mica e de incalculaveis vantagens. ra saliente do seu hemfeitor, do imponente da razão esclarecida, só
sp .rte absorvessem os valo- Trazido pelo acaso ou pela prlJ- pwm .to. possante do seu progresso, elle puderia, em um paiz cumo o
res de producção. videncia, a que não é possivel ne- trazendo na physrou unia os sulcos n'ISSO, em que os mais bem com-
São estes desequilibrioseco- gar-se a marcada influencia que profundus qUfl a ingratidão de hinados esforços do patriotismo e
exerce na marcha dos aconteci- muitos e à ezoismo de outros cava- da intelliaencia esbarrão deante danomicos que têm atrophiado "'.. liff dmentes, e na successão dos Iactus, rão, e no physico alquebrado os es- mut erença das massas e os go-
a vida colonial d'esta provin- em que o genio e a mcansavel acti- tragos que seus constantes e per- vemos, chegar ao termo de umacia e que têm difficultado para vidade do homem parecem apenas severantes esforços, pelo triumpho jornada, que a importaacia, a ex
ella a corrente exp .ntanea da auxiliares.i--não ponde escapar de uma causa que não era sua pl'O- tensão, os obstáculos que fOl'ãu
emigração, a que tinha direito áquella natureza que nascera pre- pria mas da nação inteira, estra- precisos vencer, as contrariedadesa fertilidade do seu terreno e destinada para os embates a que gos tão fundos que não lhe fui pos- e os sacrificios que assignalão-Il.ea amenidade productiva du nat�ralmente se expõem os, que se si�el, a�ezar .d�s �eus ardente,s de- o trajecto; dão as proporções de
. aurao aos grandes comrneturnentos seJos, VII' assistrr as festas da mau- uma epnp�a e a seu heróe a palmaseu clIma.. -que a terra que então pisava, guraçâo dos estudos que devem di, rnartyno.
JImanu�?� h'à_l'l7:on,..te se abre nn!l, IJIlp. flnOl�,,!')e corres onde r aos receder iLconstructão _Qi-.t.Jlbr� gue_ J�, !lós (Jue fQillOs. Ob�(!"t'�doresh(\)p. 1�n e
.
e nos, com o, altos destmo3 " ' a ae perpe1uar a sua memOrIa. u, essa.luta-;' que termmou por umaprespeutlva brIlhante da es- lh� reservou, só necessItava qu� a Si ha, como já disse alguem, ge- vlctUrIa comprada a preço detrada de ferra de D. Pedro I, mao d� homcf!l ar�1a�a do,s meIOs nios privilegiadus que se apoderão tanto labur, ensinemos aus nossl)S
que estreitando as relações que. hOJe em dl� dlspoe, viesse em de ulIJa época, de um perindo da vlnduuros a venerar O· nome deaO'ricolas e cOillrnerciaes de apolO dos seu,) Immensos recursos histol ia de um povo por modo tal quem por �mnr da patria e de nl)s-
do .
.. ...natoraes.
que absorvem os acontecimentlJs 5a prUVlnCla fez o saclificiu da suauas pr .vmClas l'lqmsslmas O' d' 'd'.
h' ,ItO mezes epOls, em AgJstu que n'ella se dão, Q Dr. Sebastiãu VI a Inteira e c egou ao termova� aCOl�dar do longo somno ?e 18.58, regressava á capital do Antonio Rodrigues Braga resume da ardua jornada sem f(Jrça parada merCIa .�s grandes e opu- Impe�lO o Dr. Sebastião Antonir. a historia do povo cathal'inense saudar_ao menos o sol da nossa re-lentas reglOes, que guardam Rodngües Braga, e em eonferencia n'estes 25 annos. denrpçao.em seu seio os magestosos the- com ? cl�efe do estado .expunha pe- Sem outra aspiração além da dezom'os da sua riqueza inexgo- !a pnm�lra vez o projecto que �s dotar a provincia com um mdho-tavel. Impressoes de s�a estaeja no s�20 �amento que foi sempre e ainda lIo-
Salve, nova era!do po�o catharmense lhe havlao JC é o constante e unico objectivosuggenJo. de todos os seus esforços, o seuE. bem vindos, vós, men- D'ahi começa essa lucta cuja ideial, sem outra ambição, com o
sageiros do progresso! historia a prov�ncia bem conhece, espirito despreoccupado-exerceuesse �a�tyrolo�1O em que a tem- de então para cá, sem o querer talpera nglda e mquebrantavel d'a- vez, marcada influencia na marcha
O DR.SEBASTIÃO A, RODRIGUES BRAGA quella ol'g�nisação privilegiada, dos seus negocios, principalmentetalvez se delXilsse vencer si ao con- n'estes ultimos dez annus,agitando�allça nos resultados e na5 propriat' a opinião publica e preparando-aEm 8 de Deiembro de 1857, fÚlças, a fé na impl}rla�cia da para intervir de �odo efficaz e pro-26 annos atraz, fundeava em nos- empreza a que se abalançara não veItoso em sentido favoravel aos
St) p<lrto o vapor de guerra Ff.eci- encontrassem equivalente apoio no seus grandes interesses.fe, sob () comrnando de um offi- f d
"
Iugo o patl'lotl�mu que o a entava.
E embora .0 sentimento partida-cial que,8 anBOS mais tal'de;se ele- I Ie, que por mUIto ma compre 1en-, no, que mUlta� vezes dá á::; lutasvou na� azas das glorias que cu- dldo só demaSIado ta, rde recoeL.eu a puliticas o caracter das paixõeslheu nas aguas que banhãu a des- h dditosa republica do Paraguay, ás
recompensa a que tiO a !feIto. desorJenadas, tenha querido negaraltas dignidades do imperio.
N'essa época tiverão começo as nos choljues dos seus interessesprimeiras tentati vae do jo\'en en- desencontrados o influxo beneficoA bordo do Ff.ec-zfe) vinha de genh�iro, então official do nosso que a propaganda. que d'abi resul
passagem um moço, que acabava ex�rCIto, d'ella datão os seus pri- tou imprimio no espirito publiCOde concluir com muito aproveita- melros esforços no sentido de elo- entre nós, está na eonsciencia demento os seus estudos na escola t
. ..
d' .1 flmilitar �r a provlllCla que acaDava e VI- touus a IrlCiJnte"tavel in uellcia tJueda côrte, qUe lhe conferira sltar con.] Grn .melhoramento, em ena teve no. desenlace da arande
o gráu de bacharel em mathema- -'"
,
.
sua OplOIall OnICO que-sendo ca- questãu, CUja slllução é h )j'e moli-tlcas d'
.,
.
paz e IInpruTIlr ullla revulução no vo de l'egLlSljO pulJlicll.O commandante do v�por �e Jogo do ,seu acanhado mechanismo Pl'uveituso ensinamenlu adquiri0g_uerra F[ec�fe era., o entao capl- economlCO, operando uma tran- a provillcla, em cuj.) espirito se intao-tement� Delfi� Carlos de Car- sformação benefica no seu viver de filtrou a convicçãu de ql]JI a dedicavalho, h,)Je barao da Passagem, e então, dando mais muvimento e ção ás crenças p ,Iiticas é insepa-
IJ AD DESPONTAH DO PROGRESSO
Pl1:rabens ao puvo catharinense, luuvores aos mensageiras do nosso futuro!
O anno de 1883 que se nos
annunciara tão cheio de esperançaR, tão rico de prl1messas,deixa-nus no seu derradeiroperpasso, marcada na nossa
hü,toria, uma nilva era, devida e de movimento, a cujoinicio devemos todos exultar,congraçando-nos todos, os quehabitamos debaixo desde céoesplendido e Sobre esta na
tureza cheia de seiva e devida, sem distincção de Ci'en
ças e de raças, por amor dopl'tlgressu que confunde, eguala e c()nfmternisa os povos.
E' justo que após vinte e
cinco annos de lutas, que va
lem seculos na vida de uma
geraçã :, por amor de um com
mettimento que para a pro-ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA
vincia é o seu futuro, vinte e dem, se irmanisão, fortale- sformação que operou-se nos pastas da fazenda e agricultura, nãotivessem obstado,cinco annos consumidos entre cendo-se, adiantando, progre- costumes das nações e que O que boje se vai fazer teria sido
�� esperanças que se ião e dece- dindo no regaço da paz, que imprimio profunda modifica- feito a 20 annos, si urna politica es
('\'1,""" peões que novos esforços dis- a importa ncia e progressi vo ção no seu organismo e no J'0- terilisadora e tradiccional.consequen\.W cia fatal das datas memoráveis de 23�� sipavã», cessem deante de tão crescimento d'esses interesses go das suas funcções, se col- de Abril de H500 e 19 de Abril de
grande acontecimento que at- e relações ainda mais firmam locou a Inglaterra, a quem 1611�, .n.ão tivesse emba,rgado o pa��otesta a constancia dos genios, e consolidam. quasi exclusivamente coube a
ao iniciador-c-engenheiro Sebastião. .... Braga.
do ingente labor do espirito Já lá se foram os tempos iniciativa e o Impulso na tota- O povo catharinense festeja hoje o
humano, perante a obra que em que as rivalidades das ra- Iidade d'osses melhoramen- que Ul? ,P?VO m�is ind�strial e �ais. . bem dirigido teria festejado a muitos
a todos interessa, que todos ças e de interesses egoistas, tos, principalmente na Ame- annos, com grande aproveitamentoaspiravão, n'essa luta con- que tanto mais se faziam sen- rica, onde os capitaes, o ge- para os vitaes interesses do ,'paiz, e
t t f d d h.
111'0 e a virilidade da nação in-sem se ter travado uma luta tao cru-
s an e e ecun a a umam- til' quanto mais antagonicas '
enta e rnortífícante.dado no caminho do futuro, se mostravão as suaE! tenden- gleza estão attestados por me- Recapitular os episodios d'essaas lutas estereis da politica, cias e ambições desencontra- lhoramentos que hão de pas- luta, seria escreve_r a hist?ria de u�
,. passado de perfídias, egoísmo, vacil-máxime d'essa politica aca- das, spggregando as nações, sal' a posteridade. lações, pusilanimidade, esforço, ener-nhada e estreita que tem inu traçando-lhes raias que só o E nós, que dentro de pouco gia, (�edicação, e martyrio !
.
tili d f o t T'" d "Ate a boa fe de um POYO heroico1 IRa ° os nossos e8 orç s, recurso extremo e desespe- empo '\ amos g.ozaI os :n�- e generoso foi explorada, fazendo-se-
gast» t, -das as nossas forças, rado da guerra, esse bárbaro mensos beneficios da activi- lhe crêr que o grande centro produ..,-dep! .sitando todos no altar direito da força contra a força, dade incansavel d'aquelle pu- ct�r da visiuha província ia ser ar
rumado com uma sahida franca paraem que se elevão os estados, os podia romper -faziam d'ollas vo, sempre o primeiro na in- o exterior!odios e os ressentimentos pas- seres egoistas, que só se en- vestigação e applicação dos A concepção de 181'>8; as conces-
d d di d 'd di A sões de 10 de Fevereiro de 1871, esa os para sau armos no, la contravão, se confundião no recurs..s e que po e ISpOJ' u 21'> de Outubro do mesmo anuo: ade hoje os que são os arautos campo das batalhas, para de- espirito humano na conquíst. transferencia á D. Pedro I, Brazilian
do. n()SS:1 progresso, os mensa- puis mais se -afastarem, que do progresso, nas batalhas da Railway Company Limitecl, aos 24. deSetembro de 1872, e o decreto n.
geiros da nOSHa futura prospe- preferião viver no isolamento civilisação contra a barbaria, 5237, de 24 de Março de 1873, ap-ridade, os que vão, dentro em sacrificar as suas convenien- devemos unidos, como con- provando essa transferencia-forão o
1.'
1 f ".
di preludio da mais porfiada guerrapouc�, c .nc 011' ?e tls. es ():ç!lS cias toda feita que da appli- vem que sejamos sempre 1-que jámais soffreu um comrnetimen-
combinad.is da intelligeneia e cação dos seus recursos e das ante dos grandes interesses da to industrial em nosso paiz.do trabalho a obra que o pa- riquezas resultantes dos des- nossa terra, saudar os repre-
A D. Pedro I conquistou o terrenopalmo a palmo, mas teria succum-tri .tisrno e () g_enio �e um �t)- pojos das guerras, muitas ve- sentantes da grande nação, bido, talvez, si o braço forte do nosso
mem cOl1ceberao,. n.ao no in- zes injustas, podessem auferir os obreiros da maior aspira- rnagnanimo monarcha e a dedicaçãot d á t d h
. do barão da Laguna e conselheiroten o e trausmittir 1)')8 e- proveito outros estados. çáo ° povu cat annense.par- Lourenço d'Albuquerque não vies-ridade a sua memoria, mas no
H· d'' , .' ticularmente na pessoa do Sr. sem em auxilio do incansável e perse-
de firmar a grandeza da suaoje em Ia, graças a C1Vl-
H W'l b verante engenheiro Sebastião Braga,lisação, no descambar do se-. 1 sou, a�s quaes cou e
A natureza impunha, é certo, apatra. culo actual, esses receios, des-a sor,'te ,dde dVIr, l�nçadr �ntre realisação de uma via ferrea que li-um passa o esamma OI" uma gasse a província elo Rio Grande do IE' justo que perarr'c o es- confianças e rivalidades foram Iponte
'
a mf t d Sul ao melhor porto da de Santa Ca- ,
trangeiro, que vem, com os se dissipando, -uma tran- .
par un u uro e pros- tharina, mas essa imposição data dos
it 1 d f"-
f d 1 peridade. tempos coloníaes, como provão osseus capl aes accumu a os pe- 13 Ol'maçal) pro un a e 8a utarannaes de nossa provincia, e, como1. I trabalhn na c.mquiRta de operou-se nas relações dos po- Unidos, com o coração e os entre nós prevalecequasi sempre uma
eguaes commettimentos, 11108- vos civilisados, que só então braços abertos, com a satis- politica esterilisadora e absurda, nãof:
_ seria: de àdmirar que continuassemostrar-nos o ci:l.minbo por onde começarão a compl'ehender açao cum que custumamos re-na expectativa por longos annos, ou
as nações chegão ao apngeu que o melhor meio de garan- ceber o estrangeiro que arol'- que a D. Pedro I fosse preterida pelada sua grandeza, nos mostre- I til' e aSi:legurar a ,paz é aper-
ta a nossas plagas, pressuro- Sorocabana para dar sabida aos pro-ductos do Rio Grande pelos portos de
milS tambem, unidos, dignos tal' e fortalecer cada vez mais rosos, com o sentimento de Santos ou Paranaguá.da -sua admiração pelo amor os laços das suas relacõeEi gratidão e de jubilo, acolha- Si a barra do Rio Grande do Sul
que cl)nsagramus á nl)RSa tel'- c()mmerciaes, alargandl).( sna mos os obreiros do nosso en- ������a:���it���e�e�� ��:1eo g6i�:�:ra e ai)8 melhilramentos capa.- esphera de acçào, p11rque da grandecimento futuro. 1110 nome, porque essa opposição foi
d d'l l'd 1 b.
d M ;) o effeito do terror pela impraticabili-zes e c;ln LlZl -a aos seus a - neceSSl ac e e o l'lgg,<;ào e ostremos-n< 's uignos de dade da barra; livres desse receio,el-tos destinos. resguardar seus grandes e nós, perante os dign: iS filhos les serião os primeiros a desejar á D.
E' I Ih mutuos interesses se chegaria da 'grande e generosa nação. Pedro I eww complem.ento,para maispe O traba o nas suas - rapida e commodamente passearern
multiplices e variadas mani- mais facilmente á resolução até a côrte.
festações, que os povos, des-do problema da manutenção Os nossos estadistas não terião va-
da paz. D'ahi resultou umacillado tanto e essa via ferrea,embora
envolvendo e aperfeiçi\ando a U eTRADA DE F D pL' n iDO I menos urgente e imperiosa, seria
intelligencia,multiplicando os importante e l'apida revolu- �u '.. l�lHt mais apreciada e favorecida \)01' seus
ção nas ff�lações eCtll1i mi- esterilisadores.seus recuJ'StJS, fazendo ttldos Depois de uma luta de 25 annos, Si a natureza influisse sobre as de-os dias novas conquistas con-
cas dos estados, seQ,s capitueR luta sem exemplo nõSãnilãés ind.u€;: liberações de nossos homens, não ge
tra os elementos, silrprehen- antes estagnados, sem appli- triaes do nos�o paiz, tanto pela im- teria decretado a cOllstrucção das viasa- t d portancia e magnitude do commetti- ferreas da cidade do Rio Grande adendo pehs meio'" de }'n<res- caç ", concen ra os nos gran-p , , mento e pela guerra systematica e Cacequy, como base obrigada. dos
tigação que erescem e au-des emporios do cormnerCÍo do cruenta que lhe. moverão poderosos caminhos de ferro no sul do Imperio,
gmentão os segredos tia natu- mundo, dirigirão-se pur cor- inimigos, como pelos perseverantes e e D. Thereza Christina á desabrigadat d· 1
. energicos esforços do distincto enge- Imbituba; nem teriamos de registrarreza, enriquecendo as scien- ren es Iversas para onglll- nheiro Sebastião Braga, e dos que o essa serie de erros no tracado da mórcias, as artes e as industl'ias, quas reglOes e como conse- acompanharão n08 dias de adversi- parte da viaQão ferrea no Brazil, sa
alal'gando a esphera dos Reus quencia d'essa emigracã() veio dade,. vão finalmente os, cat.h�ri!len- crificada a interesses inconfessaveis..
a realisa 'ão dr' .
_
s�':ye!:. os homens da sClençlJ ence- Si a natureza influisse nos nossosinteresHes e especulações por y e g andes em. tarQ_s trafial,hos de_e.�loraç'!:Q_e �s- homens, não estariamos importandolneio de communicações rapi- jJr:hendHnento� que, constI- ���els techmcos da VIa ferrça D. pe:. tri��, arro�, banha, etc., d.os.Estado�das) que distanciando o secul!) tumdu a marél.\Tllha elo seculu __
o Un,ú'os, milho de Montevldeo e ate.- Ih. d '
, b fi' 9 con:::,tmctor, commendador Hugh cabos de vassoura, do Tejo tem que ",Í\remos dt)s que lhe \i�o eRpa an () seu� en� -
Wlls0I! e.a commissão ele engenhei Damos a Cesar o que é de Cesar;precedel'ii,o, estl'eitão, apertão ClOS sobre a humamdade 111- ros ahl vem laJ?çar essa pedra angu- ao Senhor Dom Pedro II que pro te-
teira. l�r d� nosso brIlhante futuro, que te- geu; ao conselheiro Lourenço d'Albu-cada vez mais os laços das Ruas r�a sl.do lançada a 20 al1l�os, si as querque, barão da Laguna que se
relaçôes e int.ereRsas� se apro- A' frente d'esse movimen- dlffic�ldades.e embar�ços CrIados por empenharão; ao ministro Avíla queximão, se conchegão, se pren- to, na vanguarda d'essa tran- esta�lstas pIgmeus, Illllstres desco-I asslgnou o contracto; ao engenheironhecldos que o acaso colloeou nas Sebastião Braga que luctou vinte e
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ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA
;�l���Á�������������������====�======��====��==������==����;:;.������.:.á��ilêf���= "ÇJ "= I ���cinco annos; aos defensores apologistas da D. Pedro I, que por longos an
nos fizerão uma valente propaganda,sustentando, com sacrifício, a idéagrandiosa,-devem os Catharinensesa acquisiçào desse importante melhoramento, base obrigada dos caminhosde ferro dessa briosa vanguarda daNação Brazileira=-a provincia do RioGrande do Sul.
Si não fossem a valiosa protecçãodesses homens, altamente collocados,e a indomavel perseverança do engenheiro Sebastião Braga e desses poucos e fieis amigos que o acompanharão até o dia de hoje-não festejariãoos Catharinensesa chegada do illustre norte do Império.Sr. commendador Hugh Wilson e a
commissão de engenheiros, que ve� Cobre o peito franco e ousadoexecutar as obras da via férrea mais deste illustre estrangeiro a veneraimportante do sul do Imperio. de commendador da Imperial ar-Para apreciar e dar o devido valorá Estrada de Ferro D. Pedro I, é pre- dem da Rosa conquistada pelo ba-ciso, antes de ��do, ser .brazi- talhar de muitos annos para Iortaleiro=-n irue Brasilian: - Dizemos-serbrazil8iro,porquenão basta nas-' lecer uma porção deste povo, quecer no paiz para ser brazileiro, e p�r eslava sendo absorvido por umaque reconhecemos que ha estrangeí- _ _
.
ros verdadeiros brazileiros, exrstencia estagnada.Verdadeiro brazileiro é aquelle que O Sr. commendador Hugh Wil-defende, protege e promove por pa
lavras e obras os vitaes interessesdo paiz em geral, em contraposiçãoa interesses inconfessaveis.
Só esse é que póde apreciar a D.Pedro I em seus resultados futuros.As províncías do Rio-Grande e San
ta Catharina, unidas, têm uma area
de extensão superior á França e Portugal, e podem, melhor que esses
dois paizes, alimentar uma população de 40,000,000, porque entre nós
quasi tudo está por explorar; o nosso
solo ainda está virgem, nossos mineraes ainda estão occultos, nossas fabricas ainda não farão montadas,quasi tudo está por fazer.
Temos a zona do trigo nos planaltos de serra acima, do café e da canna -dc- assucar no litoral; a hervamatte cresce nas nossas mattas, temos campos criadores e temos um
clima que convida ao emigrante eu
ropeu.Temos nas duas províncias mais
de 120,000 colonos que attestão 'a su
perioridade do nosso clima e cujo numero seria 10 vezes mais si não fossem os erros commettidos pelos nossos governantes.Faltam-nos, porém, no Rio Grande,
vias de communicações para o exterior, e em S,anta Catharina, vias decommunicações para o interior: e aD. Pedro I vae ser a base (ressesystema de viação.D'ella têm forçosamente de partir
esses ramaes que a natureza dos valles e das águas indicão como sahidasnaturaes para os productos d'esseimmenso centro das duas guardasavançadas do sul do Imperio.
O sibilar da D. Pedro I, no suldo Brazil, hade ser o grito de uma
revolução moral e material nas duasprovíncías.despertando-as d'esse somno da indolencia, que uma politicatacanha tem alimentado.
Esse grito regenerador só pode assustar aos homens de vista curta eao indio selvagem de nossas florestas.
Mas, o irue brazilias« ha de levantar a fronte e dizer ao estrangeirotrabalhador e morigerado:-o a1' ea terra pertencem atados, venhãoajudar-nos no certame industrial eennobrecer a pátria Brazileira!
: seus notaveis e uteis serviços tiverão Ileir�s mais illustre.s q�e honrão as
constantemente o cunho de alta esa-I pagmas de nossa historia.
liente importancia.Já como offícial, já como comman-
dante de navio, de divisão, ou de es-
JOSÉ CARLOS DE CARVALHOquadra, o barão da Laguna honrou
sempre a confiança dos seus superio- Notaveis coincídencias muitas ve-res, e do governo Imperial.
Já em tempo de paz, já durante os
labores da guerra, este distincto ca
tharinense, honrando-se a si, honravatambém a terra em que nascera: as
sim é que Santa Catharina, orgulhosa de um filho que possuía em tãoelevado gráo as qualidades que maispodem ornac.entar e tornar util umhomem publico, deu-lhe a mais cara
demonstração de seu apreço=-offerecendo-lhs uma cadeira no augustorecinto do parlamento nacional.
Para isso concorrerão o seu patriotismo assignalado, e aquellas eminentes qualidades que nunca o tor
narão incompativel com a sympathiae com a mais severa e inabalavel dis
ciplina.Elle sempre, como Nelson, só tinha
ao seu redor physíonomías alegres e
expansivas; e como se sabe, essa foi
a causa principal dos continuas tri- vaso de guerra.
umphos do almirante britanico.Uma vez no parlamento, o barão
da Laguna deu sempre sobejas provas do mais evidente bom senso, e do
Hoje, f) Sr. cornmendador Hugo mais ponderado critério. Sempre do
Wilson vem a Santa Catbarina lado da justiça, sempre amante do
Iniciar os trab .lhos preliminares I progress�. d�seu paiz "" geral e de
. .- sua provmcla em particular.da. mais Importante construcção de �_
estrada de ferro ernprehendida naAssim foi que, quando se tratou .de
\ .... d: S l: vem sentir com _
levantar a idéa do grandioso proje-amenca ou, de uni
..
d R'cto e unir esta a provmcía o 10ni)SCO essas cornmoções extraordi- Grande do Sul, por meio de uma Si a província muito esperounarias de um contentamento sem ferro-via, o barão da Laguna, como do grande cidadão que em 13 qe Ja-
fim; vem tam bem receber d'esta todos aquelles que vêm as cousas por neiro do corrente anno vio coróadosterra pequenina mas grande de pa- um prisma claro, aceítou-a.íél-a sua, os seus mais supremos esforços, da
tnotisrno e reconhecimento, ase por ella sempre,�a _yinte_e cins,o actividade que estão desenvolvendo
f d I annos, pugnou com calor, com en- os contractadores da estrada de ferroPalmas de que se ez cre 01' pe l)thusiasmo, com extremissimo zelo, e dos conhecimentos e reconhecida
facto de ser o escolhido para ele-nunca abandonando a arena do com- intelligencia do Sr. José Carlos de
cutar o magestoso projecto do be- bate, nunca desempunhando a arma Carvalho, digno herdeiro do nome douemerito engenheiro brazileiro Se- luminosa, nem os seus companhei- seu illustre pae, que bem moço ainda,bastião Antonic Rodrigues Braga ros de propaganda. justamente na época em que as forças-A Estrada de FerroIl, Pedro I. - Até que afinal, venceu! da organisação humana tacão ao apo-
Venceu! como um laureado guer- geu do seu desenvolvimento, pagou á
reiro da Grecia, como os nobres com- patria o tributo mais caro que ella
panheiros de Cesar ou de Alexandre, reclama de seus filhos nos campos dasO ALIIURAliTE BARÃO DA LAGUNA depois de lutas e mortificações que batalhas, depois de havel-a illustrado
só podem ser apreciadas por aquelles e também o seu nome em uma sérieA terra em que pela primeira vez
que testemunharão o impeto de seu não interrompida dos mais assignavirão a luz do dia aquelles que de- labor, o suor de seu rosto, o canças- lados serviços, nos quaes a sua indopois farão os vultos agigantados de so de seu espirita! mita actividade e admirável coragemJeronymo Francisco Coelho, Gomes A ferro-vía está decretada e vae farão outras tantas vezes postas em
e Paiva, Xavier de Souza, Iguate- se;levada ;;"bo":S�nta CatllarÜi"a prova,-tem também muito a esperarmy, Fernando Machado, Victor Mei- pai:;, -co; jUsiõ desvanecimento: do distinctorepresentante dos interesrelles, Silveira de Souza, e outros
colloca o busto venerando do barão ses da companhia da Estrada de Fercujas frontes estão engrinaldadas pe- da Laguna no primeiro plano do ro D. Pedro I, porque, junto aos seus
l�s corôas dos triumphad�res,. �á pela grande quadro que representa essas proprios merecimentos, ao amor que
n�ez.a de_seu braço.herOl?o: la. pelas nobres figuras que tanto labutarão consagra ao progresso do seu paizscintillações dos gemas prívllegiados, pela grandiosa idéa, está o dever de zelar e transmittir áé a mesma em que tambem deu os I Muito breve as féras e o silencio posteridade por serviços importantesprimeiros. passos o ��ande e immor- ! dós sertÕes ser�o acordados pelo si- o nome e as glorias dos heroes que átal catharinense barão da Laguna. bilo agudíssimo do progresso; e o no-
família e á pátria tanto illustrárão.Desde a mais tenra ínfancía ado-i me do barão da Laguna, que tão
rado de todos, elle sempre revelára : prestigiosamente concorreu para odons conspícuos que mais tarde o fa- � despertar d'esse movimento vital,rião, de' certo, como fizerão, sobre- [1 hade ser por toda a parte abençoadosahir na marinha de guerra onde os J e proclamado como um dos brazi-
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HUGH, WILSON
O Brazil já uma vez rendeu sin
cera homenagem a este respeitavelindustrial, e o fez com todo o en-
thusiasmo e galhardia porque reco
nhecia no Sr. Hugh Wilson um
dos mais valentes e conscienciosos
promotores do desenvolvimento da
viação Ierrea nas provincias do
son, é agradável reconhecer, con
correu poderosamente para imprimir em algumas provincias do nor
te os habitas d.. trabalhe) aperfeiçoado, as ambições da vida moder
na, o orgulho das nações civilisa
das, as garantias do presente e as
victorias do fnturo.
zes assignalão épocas tambem nota
veis na vida das nações.Em 8 de Dezembro de 181)7 apor-
tava em nossas plagas um vaso danossa marinha de guerra conduzindoa seu bordo o Dr. Sebastião Antonio
Rodrigues Braga, a quem coube en
tão a gloria de projectar a construc
ção da estrada de ferro a que um im
portante acontecimento lia nossa his
toria fez dar o nome de D. Pedro I.
Em 8 de Dezembro de 1883, vintee seis annos depois, parte da côrte a
commissão que vem fazer os estudos
definitivos sobre as regiões que deve
percorrer a mesma estrada e de cujosinteresses é representante entre nós
o distincto Sr. José Carlos de Carva-
lho, sobrinho do illustre barão da
Passagem, que no posto de capitãotenente commandava então aquelle
Si é notavel a coincidencia, não p.Odia ser mais acertada a escolha do
diligente Sr. José Carlos de Carvalho,que aos importantes serviços que
prestou á causa da empreza na im
prensa da côrte, onde existem bem
frescos signaes da sua activa e intel
ligente collahoração, reune a experiencia e os conhecimentos especiaessobre o assumpto que fez o objectode sua commissão.
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