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Spa teórico apresentado na aula do prof. dr. Milton Machado
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Hugo HouayekSPA Prtico e Terico
Trabalhos: Trana Prateada / 1001 cores / Cadver esquisitoPrlogo Mtodo: Orientao Milton Machado.
Discutir o territrio onde o objeto terico se encontra.
Se esse objeto terico faz sombra, deforma, afeta, o peso, o volume etc... entramos no futuro de costas Paul Valry filosofo, poeta francsOs seres humanos so o que recordamos deles. O que chamamos de vida , no final de contas, a colcha de retalhos das lembranas de um outro.Joseph Brodsky poeta russo DIVIDIR A PESQUISA EM 3 MOMENTOS/TERRITRIOS:
Fronteiras - Influncia - Amizade (eros, paixo) - Cinema
Fronteira
questionar pertencimentos, problematizar nomeaes e classificaes
discutir territrios e campos de conhecimento, linguagem etc...
Convenes so pactos, questo do ready made: Thierry de Duve Fazendo escola (ou refazendo-a?)p164 Quando possvel fazer arte com qualquer coisa, no h nenhuma conveno que trace uma fronteira segura entre pintura e escultura, nenhuma conveno que prescreva esculpir a madeira e a pedra, em vez da gordura e do feltro, nenhuma conveno tambm que proba pintar flores em aquarela, em uma palavra: nenhuma conveno que seja um pacto selado uma vez por todas.
p.117 ...hoje perfeitamente legtimo produzir arte com qualquer coisa ... existem prticas impossveis de serem catalogadas os campos da pintura, escultura, msica ou literatura... as prticas para as quais conservamos os nomes tradicionais de pintura ou escultura no so mais definveis pelos gestos tcnicos que do contedo expresso ter um ofcio.
NO CASO DA PINTURA: O inacabado e mal-pintado tornaram-se valores estticos para os pintores, medida que, graas a esses procedimentos aparentemente antitcnicos, expunham a pintura para a questo dos seus limites. Um quadro no basta ser um bom quadro, preciso justificar por que ele um quadro. Em outras palavras, sempre possvel pintar, todavia a obra deve mostrar que a deciso mesma de pintar, ao invs de qualquer outra coisa, assumida pelo artista.- fronteiras como convenes que no so rigorosamente seguidas Exemplos: Meridiano Greenwich fuso horrio, linha internacional de data Muralha da China Espao Liso e Estriado mil plats deleuze e guatarriThierry de Duve Fazendo escola (ou refazendo-a?)
- como voc delimita o corpo de conhecimentos a serem transmitidos. P.145
Michel Foucault - Da experincia-limite do OUTRO
Influncia questo da transmisso Angustia da influncia Harold Bloom
Alberto Manguel (escritor argentino)
A cidade das palavras As histrias que contamos para saber quem somos. p.125
Parece-me comovente que nenhum texto literrio seja de todo original ou nico, mas derive de textos prvios e provenha de citaes corretas ou errneas , de vocabulrios moldados por outros escritores e transformados pelo uso e pela imaginao. Os escritores deveriam tirar algum tipo de consolo do fato de que no houve uma primeira histria e no haver uma ltima.
Thierry de Duve Fazendo escola (ou refazendo-a?)P141
O que transmitimos necessariamente algo que ns mesmos recebemos. Se algo deve ser transmitido, preciso que haja mais de dois elos no par de algemas, pelo menos trs. Voc est no meio, h algo que voc recebeu e que voc passa adiante. Este no mnimo de continuidade sem o qual no haveria memoria nem histria. ( uma corrente com dois elos uma algema)
Thierry de Duve Fazendo escola (ou refazendo-a?) p.172Tomada de conscincia face historicidade de sua arte. Cita Glenn Gould como interprete. Insero na Histria da Arte
Historia como site-specific Miwon Kwon
Histria como re-transmisso Kluber
Fim da Histria da arte revisionismo histrico
Fico da prpria histria. Ex: Josef Beuys, Duchamp
TUNGA: Nasci em Palmares, Pernambuco, ao mesmo tempo em que nasci no Rio de Janeiro, no mesmo dia e hora. Esse fato de nascer em dois lugares simultaneamente j cria um problema de representao. Um lugar representa outro e o outro representa um.
Por isso, a idia de representao sempre esteve muito presente na minha vida. E a idia de representao muito clara dentro do mundo da arte, porque uma das questes de ser artista representar
PAUL VALRY A Histria mais literatura do que cincia e deve explicitar as convenes com as quais opera. Capacidade de ficcionar a realidade Borges: para entender a realidade faz-se necessrio ficciona-la
Amizade Borges
GEORGE KLUBER The Shape of time Substitui a noo de estilo como base para a catalogao dentro da histria da arte pelo conceito de sequncia histrica e continuidade
Noo de estilo baseada numa analogia biolgica nascimento, crescimento e morteA metfora biolgica para o estilo como sequencia de ciclos de vidas...Cada evento sem precedentes, um nico evento que nunca ser repetido.
Eletrodinmica teria sido melhor que a botnica como metfora para o estudo da historia da arte.
Jeff Koons arte como mquina do tempo
Metfora transladar, transportarLivro dos Sonhos, Jorge Luis Borges.
Cita que o autor Joseph Addison em The Spectador (1712), sugere uma tese perigosamente atraente de que os sonhos constituem o mais antigo e no menos complexo dos gneros literrios.
Seria o sonho uma primeira pintura?Comunicar propagar a informao no espao, transmitir propagar a informao no tempo. Questo da amizadePeter Sloterdijk - Regras para o parque humano.p7.Livros, observou certa vez o escritor Jean Paul, so cartas dirigidas a amigos, apenas mais longas. ... a comunicao propiciadora de amizade realizada distancia por meio da escrita. ... um discurso sobre o amor sabedoria, mas tambm quer impelir outros a esse amor. Faz parte das regras do jogo da cultura escrita que os remetentes no possam antever seus reais destinatrios...Autor cita como exemplo: textos de gregos escritos inicialmente para os gregos, e que eventualmente num momento posterior foram lidos pelos romanos tornaram-se fonte de motivadora de questionamentos filosficos.
Amor pelas ideias que conseguimos inspirar...Reflete a questo das COMUNIDADES IMAGINADAS de Benedict Anderson grupos de interesses unem corpos de estranhos espalhados no mundo.Afinidades com pessoas que no habitam o mesmo local, nem o mesmo tempo.Borges fala da Amizade entre Scrates e Plato
Plato tem saudades do amigo e sonha com os dilogosConversa com Scrates depois que ele morre...
Eros e Thanatos Os princpios de vida e de morte
Abandonar a noo de que existe uma ciso entre o corpo e a mente. Mente sem corpo esprito desencarnados.Eros como fora motivadora: Fora motriz que impulsiona todas as formas de vida de um estado de mera potencialidade para um estado de existncia real.
Fora misteriosa que leva os pssaros a migrarem
Semente a brotar
O ato da concepo
Thierry de Duve Fazendo escola (ou refazendo-a?)p144
Na verdade, penso que no podemos transmitir apenas saberes. Podemos, talvez, incitar paixes que se refiram a esses saberes, mas no sem transmitir algo que seja efetivamente transmissvel.
- indo alm da mera transmisso de informao e textos...
Cinema
Herzog cave of forgoten dreams
pintura neoltica para falar de cinema sonho
Peter Greenaway ronda noturna Rembrandt
cinema para falar de pintura pesadelo do pintor ficar cego (morto-vivo) dipo