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HOMENAGENS À REVISTA ESPÍRITA E À SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS. Allan Kardec (03/10/1804 – 31/03/1869), pseudônimo do emérito Professor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, …. escreveu a R EVISTA E SPÍRITA (1º Jornal Espiritista do mundo ) desde o dia 01/01/1858 - PowerPoint PPT Presentation
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HOMENAGENS À REVISTA ESPÍRITA E À SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS
Allan Kardec (03/10/1804–31/03/1869), pseudônimo do emérito Professor francês
Hippolyte Léon Denizard Rivail, …
escreveu a REVISTA ESPÍRITA (1º Jornal Espiritista do mundo)
desde o dia 01/01/1858
[há 150 anos] até abril de 1869 …
… constituindo 4409 páginas de Luz escritas sem interrupção durante 11 anos e 4 meses, cujos 12 volumes contêm nada menos que 1453 artigos
doutrinários, quase desconhecidos dos espíritas. Mais de 125 artigos por ano.
Eis os 12 volumes da Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos (1858-1869), Coleção imprescindível que complementa a Codificação.
O Espiritismo estabeleceu-se para sempre como monumento granítico em seu tríplice aspecto: ciência, filosofia e religião; e a CODIFICAÇÃO cita constantemente a REVISTA ESPÍRITA.
Obras Completas de Allan Kardec
No total somam 7780 pp. de Luz (orig.100 %) [30]
Das quais são: 2413 pp. (Codificação: 31 %) [05]
O. Subsidiárias: 958 pp. (Complement. 12 %) [13]
Revue Spirite: 4409 pp. (Revista Esp.: 57 %) [12]
Devemos honrar o sublime Legado Kardequiano estudando-O, vivenciando-O e transmitindo-O às
novas gerações na família e no CENTRO ESPÍRITA
Carta muito rara escrita do próprio punho
por Allan Kardec,
solicitando ao Prefeito de Polícia de
Paris autorização
para a formação da Sociedade Espírita de
Paris. (Gentileza do
CEI)
«Ao Sr. Prefeito de Polícia da cidade de Paris. Sr. Prefeito:
Os membros fundadores do Círculo Parisiense de Estudos Espíritas, que solicitaram junto a vós a autorização necessária para constituir-nos em Sociedade, temos a honra de pedir-vos que consintais permitir-nos reuniões preparatórias, enquanto esperamos a autorização regular.
Com o mais profundo respeito, Sr. Prefeito, tenho a honra de ser vosso muito humilde e muito obediente servidor, H. L. D. Rivail, dito Allan Kardec. Rua dos Mártires nº 8.» (Tradução nossa.)
CONTEXTO HISTÓRICO
ACONTECIMENTOS: 7/5/1856 (OBRAS PÓSTUMAS)
Pergunta - A comunicação há dias dada faz presumir, ao que parece, acontecimentos muito graves. Poderás dar-nos algumas explicações a respeito?
Resposta - Não podemos precisar os fatos. O que podemos dizer é que haverá muitas ruínas e desolações, pois são chegados os tempos preditos de uma renovação da Humanidade.
P. - Quem causará essas ruínas? Será um cataclismo?
CONTEXTO HISTÓRICO ACONTECIMENTOS: 7/5/1856 (OBRAS
PÓSTUMAS)R. - Nenhum cataclismo de ordem
material haverá, como o entendeis, mas flagelos de toda espécie assolarão as nações; a guerra dizimará os povos; as instituições vetustas se abismarão em ondas de sangue. Faz-se mister que o velho mundo se esboroe, para que uma nova era se abra ao progresso.
P. - A guerra não se circunscreverá então a uma região?
R. - Não, abrangerá a Terra. (Grifos nossos)
CONTEXTO HISTÓRICO ACONTECIMENTOS: 7/5/1856 (OBRAS
PÓSTUMAS)P. - Nada, entretanto, neste momento, parece pressagiar uma tempestade próxima.
R. - As coisas estão por fio de teia de aranha, meio partido.
P. - Poder-se-á, sem indiscrição, perguntar donde partirá a primeira centelha?
R. - Da Itália. (Grifos nossos.)(Obras Póstumas, 26ª ed. Rio/RJ, FEB, 1994,
pp. 278-279, Acontecimentos, 7 de maio de 1856.)
Reino do
PiemonteE
stados
Papais
Mar
Tirreno
Mar Adriático
Savóia e
Nice
Lombardia
Reino de
Nápoles
Reino das Duas
Sicílias
Império
Austro-
húngaro
França escolhe para Presidente (1848-1851) o sobrinho de Napoleão I, chamado Charles Louis Napoléon Bonaparte (1808-1873), que após
um auto-golpe de Estado avoca-se o título de…
…imperador Napoleão III (1852-1870). Em 14 de janeiro de 1858 Napoleão III sofreu um atentado, da autoria de Félix Orsini, revolucionário nacionalista italiano, o que provocou em 19/02/1858 a sanção da lei de Segurança Geral, promulgada em 27/02/1858. Orsini foi guilhotinado em 13/03/1858, vinte dias antes da fundação da SPEE.
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE), fundada por Kardec
em 1º de abril de 1858 (há 150 anos)
«[...] Mas, então, fazia-se necessária uma autorização legal, a fim de se evitar que a autoridade nos fosse perturbar.
O Sr. Dufaux, que se dava pessoalmente com o Prefeito de Polícia, encarregou-se de tratar do caso.
A autorização também dependia do Ministro do Interior… (Grifos nossos.)
… Coube então ao general X, que era, sem que ninguém o soubesse, simpático às nossas idéias, embora sem as conhecer inteiramente, obter a autorização.
Esta, graças à sua influência, pôde ser concedida em quinze dias, quando, de ordinário, leva três meses para ser dada. [...]» (Grifos nossos.)
[Obras Póstumas, 26ª ed. Rio/RJ, FEB, 1994, p. 295, Fundação da Sociedade Espírita de Paris, 1º de abril de 1858.]
UM OFICIAL SUPERIOR MORTO EM MAGENTA
(Sociedade, 10 de junho de 1859 - RE julho 1859)
1. Evocação. Resp. – Eis-me aqui.
2. Poderíeis dizer-nos como atendestes tão prontamente ao nosso apelo? Resp. – Eu estava prevenido do vosso desejo.
3. Por quem fostes prevenido? Resp. – Por um emissário de Luís. 4. Tínheis conhecimento da existência de nossa Sociedade?
Resp. – Vós o sabeis. (Grifos nossos.)
Nota – O oficial em questão tinha realmente auxiliado a Sociedade para a obtenção do seu registro de funcionamento. (Grifos nossos.)
5. Sob que ponto de vista consideráveis a nossa Sociedade quando concorrestes para a sua formação? R. – Eu não estava ainda inteiramente decidido, mas me inclinava muito a crer; não fossem os acontecimentos que sobrevieram, por certo teria ido instruir-me no vosso Círculo.
[…] 9. Ainda vos interessais pelo sucesso de nossos exércitos? Resp. – Muito mais do que nunca, pois hoje conheço o seu objetivo.
10. Tende a bondade de definir o vosso pensamento; o objetivo sempre foi abertamente confessado e, sobretudo em vossa posição, devíeis conhecê-lo? Resp. – O fim que Deus se propôs, vós o sabeis?
Nota – Ninguém desconhecerá a gravidade e a profundeza desta resposta. Assim, quando vivo, ele conhecia o objetivo dos homens; como Espírito, vê o que há de providencial nos acontecimentos.
11. Que pensais da guerra em geral? Resp. – Desejo que progridais rapidamente, a fim de que ela se torne tão impossível quanto inútil.
12. Acreditais que chegará o dia em que ela será impossível e inútil? Resp. – Sim, sem dúvida, e posso dizer que esse momento não está tão longe quanto pensais, embora não vos possa dar esperança de que o vereis.
13. Vós vos reconhecestes imediatamente no momento da morte? Resp. – Quase que imediatamente, graças às vagas noções que possuía do Espiritismo. (Grifos nossos.)
Nota – O conhecimento do Espiritismo auxilia o desprendimento da alma após a morte; assim, concebe-se que abrevie o período de perturbação que acompanha a separação; o Espírito conhecia antecipadamente o mundo em que ora se encontra.
[…] 15. Assististes à entrada de nossas tropas em Milão? Resp. – Sim, e com alegria. Fiquei encantado pela ovação com que nosso exército foi acolhido, a princípio por patriotismo; depois, pelo futuro que o aguarda.
16. Como Espírito, podeis exercer uma influência qualquer sobre a estratégia militar? Resp. Acreditais que isso não tenha sido feito desde o princípio, e tendes dificuldade de adivinhar por quem?
[…] Nota – Aqui a intervenção dos Espíritos nos acontecimentos é inequívoca. Eles preparam os caminhos para a realização dos desígnios da Providência. Os antigos teriam dito que era obra dos deuses; nós dizemos que é dos Espíritos, por ordem de Deus. […]
20. Voltaríeis de bom grado se vos pedíssemos? Resp. – Estou à vossa disposição e prometo vir, mesmo sem ser chamado. A simpatia que eu nutria por vós não fez senão aumentar. Adeus.
(RE jul. 1859: Um oficial superior morto em Magenta, p. 283.) - [Cf. RE setembro 1859: 2ª Conversa, p. 362]
O General X: Charles-Marie-Esprit Espinasse, ministro do Interior e de Segurança Geral (de 07/02/1858 até 14/06/1858) do governo imperial francês de Napoleão III. Nasceu em Castelnaudary, França, em 02/04/1815 e faleceu em Magenta (Milão), hoje Itália, em 04/06/1859. Em 1842 foi nomeado cavalheiro da Legião de Honra. (Foto rara: RMN)
Placa-homenagem ao general francês Espinasse, por parte da província de Milão (1859), em gratidão à sua coragem e
heroísmo, demonstrados com a entrega da própria vida na batalha vitoriosa de Magenta. (Foto: Lettini)
CONTEXTO HISTÓRICO ACONTECIMENTOS: 28/01/1860 (OBRAS
PÓSTUMAS)
P. (ao Espírito Ch.) – Foste embaixador em Roma e a esse tempo predisseste a queda do governo papal. Que pensas hoje a esse respeito?
R. – Creio que se aproxima o tempo em que a minha profecia se cumprirá, porém, não sem grandes dores. Tudo se complica; exacerbam-se as paixões e uma coisa que se poderia fazer sem comoção, empolgou a todos, e de tal maneira que a cristandade inteira será abalada. (Grifos nossos.)
CONTEXTO HISTÓRICO ACONTECIMENTOS: 28/01/1860 (OBRAS
PÓSTUMAS)
[…] P. - Nesse conflito não será de temer-se que a infeliz Itália sucumba e seja posta sob o cetro da Áustria?
R. - Não, é impossível. A Itália sairá vitoriosa da luta, e a liberdade raiará para essa terra gloriosa. Ela nos salvou da barbárie, foi nossa mestra em tudo o que a inteligência tem de mais nobre e de mais elevado. Não recairá absolutamente sob o jugo dos que a rebaixaram. (Grifos nossos.)
(Obras Póstumas, pp. 297-298, Acontecimentos: Papado, 28 de janeiro de 1860. Pelo Espírito Ch.)
Eis alguns dos protagonistas da Guerra da Itália (2ª guerra de independência: 1859), cujas batalhas foram: Montebello (20/05), Magenta (04/06), Solferino e São Martinho (24/06/1859). À esquerda, Francisco José I (1830-1916), imperador austro-húngaro; à direita, o rei da Itália unificada (20/09/1870): Vítor Emanuel II (1820-1878).
No centro, o aliado francês Napoleão III (1808-1873); à esquerda, o conde de Cavour (1810-1861), e à direita,
Giuseppe Garibaldi (1807-1882), ambos patriotas italianos, este último excomungado, junto de Vítor Emanuel II, pelo...
…papa Pio IX (1792-1878), que ademais colocou no Índex as Obras Espíritas (01/05/1864) e que decretou a Infalibilidade Papal em 1870, cujo papado foi o mais longo da História: entre 1846 e 1878 (quase 32 anos). Mas há outros homens…
...Ao terminar o terrível combate de Solferino (24/06/1859) ficaram no campo de batalha quase 40.000 homens mortos e feridos, totalmente abandonados.
Este cenário foi visto pelo célebre filantropo e humanitário suíço Jean-Henri Dunant (1828-1910), que viajava pelo norte da Europa, cujos horrores da guerra deixaram-no tristemente impressionado.
Vendo como os soldados feridos morriam sem assistência – testemunha presencial que era da agonia e do sofrimento dos mesmos –, se dedicou a socorrê-los com a ajuda de algumas pessoas da região.
Henri Dunant esteve refletindo e chegou à conclusão de que era necessária uma organização neutral que atendesse aos feridos de um e de outro lado sem distinção, por meio de voluntários.
Suas reflexões e seu dramático testemunho estão escritos no seu livro (de 1862): «Lembranças de Solferino», que foi a inspiração para criar posteriormente a CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL.
Em 1863-1864 a Convenção de Genebra baseou-se nas idéias de Dunant e, em 1901, recebeu o primeiro Prêmio Nobel da Paz, junto ao pacifista francês Frédéric Passy.
Jean-Henri Dunant (1828-1910), co-criador da Cruz Vermelha Internacional
e Prêmio Nobel da Paz de 1901.
“Sr. Allan Kardec:
Permiti que a mais jovem de vossas crianças espíritas venha hoje, dia para sempre
gravado em nossos corações, expressar-vos a alegria causada pela vossa vinda ao nosso
meio. Ainda me encontro na infância; mas o meu pai já ensinou-me que os Espíritos
manifestam-se a nós; a docilidade com que devemos seguir os seus conselhos; as penas e as recompensas que lhes são outorgadas…
... E em alguns anos, se Deus o permitir, também quero, sob a vossa proteção, tornar-
me um digno e fervoroso apóstolo do Espiritismo, sempre submisso ao vosso saber e à vossa experiência. Em troca destas poucas palavras, ditadas por meu pequeno coração,
conceder-me-ías um beijo, que não ouso pedir?” (grifamos)
(RE nov. 1861–III: O Espiritismo em Bordéus – Discurso de Joseph Sabò, criança de 5 anos e meio de idade, p. 330.)
Tudo isso e muito mais mostra-nos a Revista Espírita em seus 12 brilhantes volumes, que homenageamos hoje no Ano do
Sesquicentenário do seu Lançamento. Honra e gratidão a ALLAN KARDEC!