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HISTóRICO DE DESASTRES DO ESTADO DO ESPíRITO SANTO 2000-2009

histórico de desastres do estado do espírito santo 2000-2009 · este livro retrata os desastres que aconteceram no Espírito Santo no período de 2000 a 2009, com dados coletados

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histórico de desastres doestado do espírito santo

2000-2009

sumário

prefácio 6

apresentação 9

introdução 10

o que é defesa civil 20

como a defesa civil está organizada 22

defesa civil 24

histórico de desastres 26

os desastres que atingem o espírito santo 36

análise de todo o estado 102

ações e projetos futuros 114

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Em qualquer estado ou país, o modelo de gestão das políticas públicas é que define a for-ma como Governo e sociedade se relacionam, além de traduzir os objetivos, os princípios éticos e a visão política global dos governantes. E, em-bora nem sempre as pessoas percebam isso, um modelo democrático de gestão tem ainda papel relevante na construção do desenvolvimento econômico e de uma sociedade mais igualitária.

Por entender que desenvolvimento e demo-cracia são realizações coletivas, que pressupõem um elevado nível de participação da sociedade, o Governo do Espírito Santo acolhe, com atenção e interesse, todas as iniciativas que contribuam para um conhecimento mais profundo da nossa realidade, o aperfeiçoamento do nosso modelo de gestão e a superação dos problemas que afe-tam o povo capixaba, nas diversas regiões.

Este livro, fruto de árduo e elogiável trabalho de levantamento e organização de informações sobre as áreas geográficas mais vulneráveis à ocorrência de situações de emergência em nos-so estado, constitui importante e voluntária con-tribuição de dois competentes oficiais do Cor-po de Bombeiros Militar do Espírito Santo. São informações que irão nortear o planejamento e a execução de políticas públicas e ações admi-nistrativas que fortaleçam o Sistema Estadual de Defesa Civil, compartilhando responsabilidades e recursos com os municípios e evitando ou redu-zindo perdas humanas e materiais causadas por eventos naturais previsíveis.

Trata-se de trabalho pioneiro no Brasil. O livro utiliza dados confiáveis sobre as variações climá-ticas e suas consequências nos municípios capi-xabas, entre os anos de 2000 e 2009, e aponta as causas principais dos desastres ocorridos nesse período: crescimento demográfico e concentra-ção populacional, falta de ordenamento e fisca-lização do uso e ocupação do solo, construções em encostas e locais alagáveis, mudanças climá-ticas, inexistência de políticas de prevenção e de-ficiências na estrutura local de defesa civil.

Agradeço os autores por mais este serviço prestado ao Espírito Santo e todos os capixabas. A área técnica do Governo do Estado, operando em conjunto com os municípios, encontra aqui subsídios que complementam e enriquecem o trabalho de planejamento e execução das nos-sas futuras ações de prevenção dos desastres na-turais e de proteção das populações residentes em áreas de risco.

Renato CasagrandeGovernador do Espírito Santo

democracia, planejamento e participação

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apresentação

este livro retrata os desastres que aconteceram no Espírito Santo no período de 2000 a 2009, com dados coletados nos processos de situação anormal dos municípios atingidos. O histórico traz à

tona números até então pouco conhecidos, que servirão como referências para pesquisas de cunho científico e apoiarão os gestores na condução de políticas públicas.

Com linguagem acessível, o histórico de desastres identifica os municípios capixabas mais atingi-dos pelos tipos tipos de eventos adversos, e quantifica os danos e prejuízos, evidenciando, além das irreparáveis perdas humanas, os reveses aos diversos setores produtores de riquezas do Espírito Santo.

Da esquerda para a direita: Engenheiro Civil Roney Gomes Nascimento, Tenente José de Almeida, Cláudia Maria Torrezani Nogueira,

Major André Có Silva, Capitão Anderson Pimenta, Cabo Emerson Xavier da Rocha, Subtenente Jocirley Bubach Andreatti, Soldado

Rafaela Enrique, Soldado Leonardo Bruno Nascimento

Coronel BM RR Álvaro Coelho Duarte,

Ex-Coordenador Estadual de Defesa Civil

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Na doutrina nacional de defesa civil, o de-

sastre é conceituado como o resultado de

eventos adversos, naturais ou provocados pelo

homem, em ecossistema vulnerável, causando

danos humanos (mortos, feridos, desabrigados,

desalojados), materiais e ambientais e conse-

quentes prejuízos econômicos e sociais. Para se

obter um resultado satisfatório no combate a

eles, devem ser priorizadas ações de prevenção

e de preparação, pois se mostram mais eficien-

tes e menos onerosas. Mas como fazê-lo?

Analisando os locais onde normalmente acontecem esses sinistros, percebe-se que não existem aspectos básicos de planejamento, muito pelo contrário, notam-se os seguintes fatores: grande número de residências, gran-de concentração populacional, baixo aspecto

construtivo das edificações, desmatamento, acúmulo de lixo. Soma-se a esses a possibilida-de de alterações climáticas desfavoráveis.

A partir dos anos 60, iniciou-se um forte crescimento populacional com a concentra-ção da população nos centros mais desenvol-vidos, devido ao surgimento de grandes obras, as quais indubitavelmente atraíram trabalha-dores. Com a finalização dessas obras, foram criados bolsões nas periferias e nas encostas da Grande Vitória.

Surge, então, a necessidade de concentra-ção de esforços em diversos segmentos da so-ciedade e em diversas áreas de conhecimento, para apresentar e aplicar medidas de redução ou eliminação de riscos, além de outras para se evi-tar o surgimento de novas áreas problemáticas.

introdução

Major BM André Có Silva, Coordenador-

Adjunto da Defesa Civil Estadual.

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Enxurrada em Cariacica, em julho de 2008

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os dados sobre a população do Brasil, como o crescimento populacional, o aumento da ex-pectativa de vida e a diminuição da mortalidade infantil, extraídos do site do IBGE, demonstram que tais fatores, atrelados ao inchaço das gran-des cidades e à falta de políticas públicas volta-das para uma ocupação e uso do solo de forma responsável, assim como a fixação do homem no campo, formam um indicador de surgimen-to de adensamentos populacionais em locais como periferias, desprovidas de serviços essen-ciais, e encostas de morros.

Tendo como base a experiência profissio-nal, é notório que tais ocupações são reali-

zadas por parcela da população com menor poder aquisitivo e com baixa percepção de risco. O primeiro fator desencadeia a edifi-cação de residências utilizando material de baixa qualidade e desrespeitando os aspectos técnicos construtivos. O segundo fator refle-te em atitudes da comunidade, tais como: o depósito de entulho e lixo em áreas íngremes, a agressão à vegetação que compõe as en-costas, a falta de conhecimento sobre as con-sequências das fortes chuvas e a dificuldade de evacuação em casos de iminente perigo.

Na análise sobre a população não pode-mos nos furtar de entender o seu caráter mi-

o crescimento e a concentração popUlacional

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gratório. Na década de 60, assistiu-se no Brasil a um grande desenvolvimento econômico, com a construção da capital federal, de Itaipu, a ampliação da malha viária, o incremento da indústria brasileira – sendo exemplos capixa-bas a construção da cst, expansão da Vale do Rio Doce, Aracruz Celulose, Samarco e a am-pliação dos portos. Tais obras serviram como ponto de atração de um grande contingente de trabalhadores, mormente os da construção civil e com pouca capacitação. Com as suas conclusões, esse contingente ficou orbitando nas periferias e nas encostas de morros das ci-dades polos de atração, já que tiveram dificul-

dade de recolocação no mercado de trabalho. Após esses anos de pujança econômica, foi iniciado no Brasil um período de hiperinflação, e consequentemente a demanda gerada por essa massa de brasileiros instalados em locais de deficiente infraestrutura e nas encostas dos morros não foi acompanhada pelo poder do Estado. As esferas municipal, estadual e fe-deral, economicamente fragilizadas, tiveram dificuldades em assistir essas comunidades. O déficit cresceu ano a ano e hoje se apresen-ta como um problema que não pode ser tra-tado de forma secundária, pois implica riscos humanos severos.

Cachoeiro de Itapemirim, dezembro de 2010

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Após pesquisas nos arquivos de decreta-ções de situações anormais, da coordenação estadual de defesa civil do Espírito Santo, nota-

-se um incremento dessas situações a partir do ano de 1999. De forma empírica podem-se pre-sumir dois motivos: um seria a forma mais inci-siva de repasse de informações pela mídia e o

conhecimento dos processos por parte das pre-feituras, e outro, o aumento das áreas de risco, somado ao incremento da pluviosidade, princi-palmente entre os meses de outubro a março.

Analisando dados do inmet, alusivos a precipitações no Espírito Santo, é possível aferir que desde o ano de 1999 existe uma

panorama soBre as mUdanças do clima

O tema sobre alterações do clima vem ganhan-do destaque nos noticiários e no cotidiano da população: diversos pesquisadores se debru-çam sobre dados climáticos para sustentar a afirmação de que as ações antrópicas gerado-ras do efeito estufa favorecem o aquecimento global, que por sua vez modifica drasticamente o clima, sendo necessárias novas adaptações das comunidades perante o novo quadro de

seu habitat. Nessa seara surgem duas correntes diametralmente antagônicas. Uma, com maior número de seguidores, sustenta essa afirmativa baseada nos seguintes argumentos: a tempe-ratura média global do ar, o aumento da con-centração de gás carbônico e os resultados de modelos numéricos de simulação do clima. A segunda afirma que as bases que sustentam essa teoria são falhas. Diz o professor Molion:

A variabilidade natural do clima não permite afirmar que o aquecimen-to de 0,7°C sejadecorrente da intensificação do efeito estufa causada pe-las atividades humanas, ou mesmo que essa tendência de aquecimento persistirá nas próximas décadas, como sugerem as projeções produzi-das pelo Relatório da Quarta Avaliação do IPCC. A aparente consistência entre registros históricos e as previsões dos modelos não significam que o aquecimento esteja ocorrendo. Na realidade, as características desses registros históricos conflitam com a hipótese do efeito estufa intensificado. O planeta se aqueceu mais rapidamente entre 1925-1946, quando a quantidade de CO² lançada na atmosfera era inferior a 10% da atual, e se resfriou entre 1947-1976, quando ocorreu o desenvolvimento econômico acelerado após a Segunda Guerra Mundial.

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variação maior de precipitação, tornando a série mais heterogênea. Nos anos de 2008 e 2009, notou-se a existência de volumes des-

proporcionais às médias, porém isso não ca-racteriza uma tendência, ao menos no lapso temporal estudado.

Média 1976/2008 2008 2009700

600

500

400

300

200

100

0 JANF EV MAR ABR MAIJ UN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Pre

cipi

taçã

o (m

m)

Figura 5 - Precipitação média ES – INMET

Figura 4 – Precipitação anual ES – INMET

2100

1337

Precipitação Anual Média 1976/2008

1800

1500

1200

1976

1978

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1984

1986

1988

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1998

2000

2002

2004

2006

2008

Pre

cipi

taçã

o (m

m)

900

600

300

0

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Seminário de Mudanças Climáticas, setembro de 2009

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O Decreto Federal nº 5.376, de 17 de fevereiro de 2005, reorganizou o Sistema Nacional de Defesa Civil, e no seu bojo dá grande importância às ações dos órgãos de defesa civil, nos três níveis da federação – e mais, atribui aos órgãos municipais de defesa civil o papel central, já que em casos de desastres é do Poder Público municipal a maior parcela de responsabilidade, ficando o Estado e a União com o papel de agir subsidiariamente, pois a situação anormal acontece na jurisdição do município. É no município que se sente o pri-meiro impacto e é dessa instância de poder que emanam as ações de prevenção e de preparação, principalmente as que dependem de legislações de uso e ocupação do solo e as de poder de po-lícia, devendo-se buscar sempre o benefício da coletividade ou do próprio Estado. Entretanto, a realidade desses órgãos locais reflete uma estru-tura ineficiente e pouco atuante, potencializan-do as consequências dos desastres, uma vez que não conseguem minimizar os eventos adversos.

De acordo com dados da Coordenação de Defesa Civil do Espírito Santo, somente 10%

dos municípios capixabas têm uma defesa ci-vil minimamente atuante. Tal levantamento foi realizado utilizando-se um rol de parâmetros e indicadores, tais como: estrutura física, estrutura tecnológica (computadores, fax, internet, sites, gps), recursos humanos exclusivos, equipe mul-tidisciplinar (engenheiros, geólogos, assistentes sociais,...), rotatividade de pessoal, veículos, equi-pamentos, sistema de monitoramento, sistemas de alerta e alarme, planos de contingência, re-alização de simulados, capacitação de pessoal, realização de campanhas educativas, uso de ferramenta gerencial para grandes desastres e orçamento.

A realidade dessas estruturas municipais é que somente aparecem quando ocorrem de-sastres e há necessidade de formatar um pro-cesso de situação anormal. Outro fator negativo é a rotatividade exagerada de seus coordenado-res e membros, além do caráter político da es-colha desses coordenadores, desconsiderado o caráter técnico e a aptidão em desenvolver ati-vidades de defesa civil. Isso demonstra a falta de

a estrUtUra das deFesas ciVis locais

Doações de colchões, Vila Velha

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interesse dos gestores públicos em estruturar as suas defesas civis, desconsiderando-as como um instrumento de auxílio às políticas voltadas para a população, principalmente as de menor poder aquisitivo.

Para tentar recuperar o tempo perdido, deve-se trabalhar em duas frentes. Uma vol-tada para ações de caráter mais estratégico como políticas para a fixação do homem no campo e em cidades de menor porte, pla-nejamento e gestão das cidades, programas educacionais voltados para o planejamento familiar, política racional de ocupação e uso do solo, medidas de adaptabilidade às mu-danças do clima, programas habitacionais ver-sus desocupação de áreas de risco, destinação orçamentária para ações de defesa civil e for-te fiscalização de obras nesses locais de risco.

A outra frente de trabalho seria o reconhe-cimento da necessidade e apoio do chefe do Executivo local na estruturação de órgãos mu-nicipais de defesa civil, integrados e articula-dos com as demais secretarias e instâncias de

governo na busca de resultados mais eficazes. As defesas civis devem se estruturar para cons-truir seus mapeamentos de risco, cadastrar re-sidentes em áreas de risco, criar um sistema de monitoramento, alerta e alarme, possibilitar a participação da comunidade, confeccionar seus planos de contingência (definição das respon-sabilidades de cada parte desse pequeno siste-ma municipal no enfrentamento aos desastres), realizar simulados e campanhas de conscienti-zação da população.

Além disso, ações de preparação ao desas-tre, tais como limpeza de bueiros, aumento das calhas de rios, desobstrução de galerias, limpeza de lixo em encostas, campanhas de refloresta-mento de encostas e nascentes, preparação de abrigos temporários e reserva de recurso para aquisição de materiais de ajuda humanitária (cestas básicas, colchões, cobertores, traves-seiros, kit higiene, etc.). Dessa forma, as conse-quências dos desastres terão seus efeitos miti-gados com menor recurso público, mas com resultados mais eficientes.

Encontro dfe Coordenadores Municipais

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o que é defesa civil?

É o conjunto de ações preventivas, de so-corro, assistenciais e reconstrutivas desti-

nadas a evitar ou minimizar os desastres, pre-servar a moral da população e restabelecer a normalidade social.

Dessa forma o planejamento das ações dos órgãos de defesa civil deve estar estrutu-

rado em quatro grandes áreas: a de preven-ção, a de preparação, a de resposta e a de reconstrução, isso de forma sistêmica e arti-culada entre todas as instituições, agências, atores e organismos sociais para a efetivação de medidas voltadas ao bem-estar e à moral da população.

21

Foto

Foto

o que é defesa civil?

22

a estrutura da Defesa Civil está de acordo com o Decreto Federal nº 5.376, de 17 de

fevereiro de 2005, que reorganizou o Sistema Nacional de Defesa Civil, moldou sua estrutu-ra sob a forma de um sistema matricial, que se articula nos três níveis de governo, em estreita interação com os órgãos setoriais, órgãos de apoio e com a comunidade.Respeitando o pacto federativo, esse sistema não se sustenta na subordinação entre seus membros, mas na cooperação e no auxílio mú-tuo visando, de forma harmônica, a redução dos desastres em todo o território nacional; trabalha com ações de prevenção e prepara-ção; age emergencialmente durante os sinis-tros e posteriormente com ações de recupera-ção e reconstrução.

As missões precípuas do Sistema Nacional de defesa Civil – sindec são:· Planejar e promover a defesa permanente contra desastres naturais, antropogênicos e mistos, de maior prevalência no País,· Realizar estudos, avaliar e reduzir riscos de desastres, · Atuar na iminência e em situações de desas-tres,· Prevenir ou minimizar danos, socorrer e assis-tir populações afetadas, e reabilitar e recuperar os cenários dos desastres,· Promover a articulação com e coordenar os órgãos do sindec em todo o território nacional.Para atender a essas premissas de atuação, a estrutura organizacional do Sistema Nacional de defesa Civil – SINDEC, está assim exposta:

como a defesa civilestá organizada

Encontro de Coordenadores Municipais

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Legenda: CONDEC – Conselho Nacional de Defesa Civil, SEDEC – Secretaria Nacional de Defesa Civil (subordinada ao

Ministério da Integração), CORDEC – Coordenações Regionais de Defesa Civil, CEDEC – Órgãos Estaduais de Defesa Civil,

COMDEC – Órgãos Municipais de Defesa Civil, NUDEC – Núcleos Comunitários de Defesa Civil

Foto

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no Espírito Santo, atendendo-se ao que preceitua a sua Constituição, o órgão de defesa civil esta-dual está inserido na estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo – CBMES, res-

ponsável pelas ações de defesa civil, através de uma coordenação (Coordenação Estadual de Defesa Civil – CEDEC/ES) subordinada diretamente ao Comando Geral do CBMES, que por sua vez está su-bordinado ao Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social.

defesa civil

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A cedec/es, visando atuar efetivamente nas fases de prevenção e de preparação, desenvol-ve as seguintes ações:• Cursos para qualificar os órgãos municipais

de Defesa Civil,• Palestras e encontros com núcleos volun-

tários de Defesa Civil,• Articulação com os demais órgãos públi-

cos, empresas privadas e terceiro setor para fortalecer a atividade de Defesa Civil no Es-tado,

• Organização do Curso de Sistema de Co-mando em Operações para os Oficiais do cbmes e coordenadores municipais,

• Alerta aos prefeitos municipais sobre as ne-cessidades de medidas preventivas,

• Divulgação de informações relacionadas à previsão do tempo através do site da ce-dec/es e através da mídia,

Na fase de resposta, atua em conjunto com os escalões operacionais do cbmes e com as re-gionais de defesa civil, que são dirigidas pelos comandantes das unidades destacadas do CB-

MES:• Vistoria das áreas atingidas,• Assessoramento aos municípios para a ela-

boração de Decretos e Relatórios,• Campanhas de arrecadação de alimentos e

agasalhos,• Coordenação com órgãos públicos para

agilizar o socorro aos municípios atingidos.Fechando o ciclo de ações de defesa ci-vil, desenvolvem-se ações de reconstrução:• Articulação com o Governo Federal, com a

Secretaria Nacional de Defesa Civil e Minis-térios, visando apoiar, complementarmen-te, a população e os locais afetados,

• Articulação com o Governo e com as Secre-tarias de Estado para auxiliar os municípios atingidos,

• Assessoramento para a elaboração de pla-nos de trabalho com vistas a buscar recur-sos federais.

HISTÓRICO DA LOGOMARCA

O desenvolvimento da nova marca Defesa Civil Estadual,

teve como norte o Logotipo da Defesa Civil Nacional, a Ban-

deira do Espírito Santo e a Família.

As cores utilizadas, além de representar a união da Defesa Civil Na-

cional com o Espírito Santo, possuem os seguintes significados:

A cor laranja reflete entusiasmo, vivacidade e ener-

gia, características inerentes a quem desempenha

as ações de defesa civil;

O azul traz a serenidade e a tranquilidade, fatores

preponderantes para os momentos de tomada de

decisão;

O rosa representa o manto sagrado de Nossa Se-

nhora da Penha, padroeira do Estado;

O branco simboliza a paz, a paz de espírito e o

bem-estar social.

Os elementos gráficos da marca significam:

Os bonecos remetem à família capixaba, represen-

tando o homem e a mulher sem distinção, ambos

com a mesma altura, com o mesmo grau de im-

portância; e por fim a criança, fruto dessa união;

O triângulo equilátero interno remete ao perfeito

equilíbrio entre a União, o Estado e os Municípios,

sem distinção ou supremacia de algum deles, e fica

assentado em base segura e firme, como deve ser

a relação entre os entes federados.

O triângulo equilátero externo remete às ativida-

des desempenhadas pela Defesa Civil, a fim de pro-

teger as famílias capixabas.

A mão acolhedora indica a atuação da Defesa Civil

e o Estado amparando a família e se mostrando

presente quando necessária.

26

no mUndo

as primeiras ações dirigidas para a defesa da população foram realizadas nos países

envolvidos com a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que se revelavam como as grandes calamidades daquele tempo, atingindo direta-mente essa população. O primeiro país a se preocupar com a seguran-ça de sua população foi a Inglaterra que, após os ataques sofridos entre 1940 e 1941, quando

histórico de desastres

foram lançadas muitas bombas sobre as prin-cipais cidades e centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na popu-lação civil, instituiu a Civil Defense (Defesa Civil). Hoje, em todo o mundo, a Defesa Civil se or-ganiza em sistemas abertos com a participação dos governos locais e a população no desenca-deamento das ações preventivas e de resposta aos desastres.

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no Brasil

Com a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial e principalmente após o afundamento, na costa brasileira, dos navios de passageiros Arará e Itagiba, totalizando 56 vítimas, o Go-verno Federal, em 1942, estabeleceu medidas como a criação do Serviço de Defesa Passiva An-tiaérea e a obrigatoriedade do ensino da defesa passiva em todas as escolas existentes no País.

Em 1943 a denominação de Defesa Passiva Antiaérea foi alterada para Serviço de Defesa Civil, sob a supervisão da Diretoria Nacional do Serviço da Defesa Civil, pertencente ao Ministé-rio da Justiça e Negócios Interiores, bem como as diretorias regionais do mesmo serviço criadas nos Estados, Territórios e Distrito Federal.

Como consequência da grande enchente no Sudeste, no ano de 1966, foi criado, no então Estado da Guanabara, o Grupo de Trabalho com a finalida-de de estudar a mobilização dos diversos órgãos estaduais em casos de catástrofes. Esse grupo ela-borou o Plano Diretor de Defesa Civil do Estado da Guanabara, definindo atribuições para cada órgão componente do Sistema Estadual de Defesa Civil. O Decreto Estadual n° 722, de 18 de novembro de 1966, estabeleceu a criação das primeiras Coorde-nadorias Regionais de Defesa Civil (redec) no Brasil.

Em 19 de dezembro de 1966 foi organizada no Estado da Guanabara a primeira Defesa Ci-vil Estadual do Brasil. Em 1967 foi criado o Mi-nistério do Interior com a competência, den-tre outras, de assistir as populações atingidas por calamidades públicas em todo o território nacional.

O Decreto-Lei n° 950, de 13 de outubro de 1969, instituiu no Ministério do Interior o Fundo Especial para Calamidades Públicas (funcap). E com o intuito de prestar assistência e defesa permanente contra as calamidades públicas, foi criado em 5 de outubro de 1970, no âmbito do Ministério do Interior, o Grupo Especial para As-suntos de Calamidades Públicas (geacap).

A organização sistêmica da de-fesa civil no Brasil deu-se com a cria-ção do Sistema Nacional de Defe-sa Civil (sindec), em 16 de dezembro de 1988, reorganizado em agosto de 1993 e atuali-zado por intermédio do Decreto n° 5.376, de 17 de fevereiro de 2005.

Logomarca da Defesa Civil Nacional

28

no espírito santo

O passivo histórico materializado pela constru-ção de cidades inteiras às margens de impor-tantes rios ou nas íngremes encostas das mon-tanhas faz do Espírito Santo um estado com muitas áreas de risco. E a situação de risco tem se comprovado em diversas oportunidades ao longo da história capixaba, principalmente em eventos relacionados a deslizamentos de ter-ra e inundações provocados por chuvas. Um exemplo foi a tragédia do Morro do Macaco, que aconteceu na madrugada de 14 de janeiro de 1985, em Vitória. Além de mais de 40 mortes, o desabamento de toneladas de terra deixou aproximadamente 600 famílias sem ter onde morar. Dezenas de barracos simplesmente de-sapareceram com o deslizamento. Diante do

cenário, muitas famílias tiveram de se mudar, inclusive de município: mais de 200 foram trans-feridas para o bairro de Feu Rosa, na Serra.

O crescimento da população ocupando áre-as de risco obrigou o Estado do Espírito Santo a organizar a Defesa Civil, seguindo a formatação advinda da legislação federal. A Constituição Es-tadual de 1989 estabelece em seu artigo 130 que cabe ao Corpo de Bombeiros Militar a execução das ações de Defesa Civil.

Em 1998, a Lei 5.766 organizou o Sistema Estadual de Defesa Civil (sidec), e em 2004 a Lei Complementar 299 reorganizou o sidec, criando o Conselho Estadual de Defesa Civil, com repre-sentantes dos diversos órgãos de Governo e segmentos da sociedade.

São José do Calçado, fevereiro de 2007

29

30

31

Santa Maria de Jetibá, dezembro de 2010

Cachoreiro de Itapemirim, dezembro de 2010

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Baseando-se nos processos de decretação de situação de anormalidade produzidos pelos muni-cípios e analisados pela Defesa Civil Estadual, foi feito um levantamento dos dados referentes

aos desastres que atingiram o Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009, dados estes conti-dos no documento que é parte do processo denominado Relatório de Avaliação de Danos (AVADAN).

Ficou constatado que sete desastres atingem o Estado do Espírito Santo: inundação gradu-al, inundação brusca, vendaval, granizo, deslizamento, estiagem e erosão marinha. Dentre es-ses, podemos destacar a Inundação Brusca como o desastre que ocorre com mais frequência.

os desastres que atingem o espírito santo

Cariacica

os desastres que atingem o espírito santo

36

inUndação GradUalA inundação gradual é caracterizada por um transbordamento paulatino de água da calha normal de rios e lagos, ou acumulação de água por drenagem deficiente em áreas que não são habitualmente submersas. Na maioria das vezes, a inundação é provocada por precipitações pluviométricas intensas e pela intensificação do regime de chuvas sazonais, mas podem ter outras causas, como: assoreamen-to do leito dos rios; compactação e impermeabilização do solo; precipitações intensas com marés elevadas; rompimento de barragens; drenagem deficiente de áreas a montante de aterros; estrangu-lamento de rios provocado por desmoronamento.

municípios atingidos

INUNDAÇÃO GRADUAL

Laranja da Terra 2Barra de S. Francisco 1Bom Jesus do Norte 1Colatina 1Itapemirim 1Ponto Belo 1Rio Bananal 1São Dom. do Norte 1São Mateus 1

123456789

VITÓRIA

Número de ocorrências

DANOS HUMANOScausados por Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

231221%DESABRIGADOS

854379%

DESALOJADOS

330%FERIDOS

00%MORTES

37

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$)

0 0,15 00 00 01,99

0

21,94

0

5

10

15

20

25

causados pelas Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBIENTAIS (milhões R$)

00 00 00 00,35

0

3,95

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

causados pelas Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

38

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)por segmentos gerados pelas Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

5,0427%SERVIÇOS1,8510%AGRÍCOLA1,146%PECUÁRIA

10,8157%

INDÚSTRIA

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$)

0 0,15 00 00 01,99

0

21,94

0

5

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15

20

25

causados pelas Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)

0 0,002 00 00 0 0,69 0

18,15

0

2

468

10

1214

161820

gerados por Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$)

0 000 00 0

1,050

7,16

0

1

2

3

4

5

6

7

8

gerados por Inundações Graduais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

40

inUndações BrUscas

A inundação brusca, ou enxurrada, possui causas e efeitos semelhantes à inundação gradual, porém advém de escoamentos superficiais com grande velocidade, resultante de fortes chuvas.

Santa Maria de Jetibá, dezembro de 2010

41

42

43

Cachoeiro de Itapemirim – Dezembro de 2010

Cachoreiro de Itapemirim, dezembro de 2010

44

municípios mais atingidos

Muqui

Sooretama

JerôniCach. deItapemirim

S. Roquedo Canaã

Aracruz

João Neiva

IbiraçuSta. Teresa

ItaguaçuLaranjada Terra

Fundão

Serra

VitóriaCariacica

Viana

Sta. Leopoldina

Sta. Mariade Jetibá

ItaranaAfonsoCláudio

Brejetuba

Dom. Martins

VilaVelha

Guarapari

Irupi

Ibatiba

Iuna

MunizFreire

Castelo

Conc. doCastelo

V. Novado Imig.

VargemAlta

AlfredoChaves

Mal. Floriano

Anchieta

PiúmaIconha

Rio N.do Sul

Itapemirim

MarataízesMimosodo Sul

Pres.Kennedy

Alegre

JerônimoMonteiro

Guaçuí

São José do Calçado

B. Jesusdo Norte

Apiacá

Doresdo RioPreto

Div. SãoLourenço

Ibitirama

Atílio Vivácqua

Conc. da Barra

Pedro Canário

Boa Esperança

Montanha

Mucurici

Pinheiros

Ponto Belo

Jaguaré

Linhares

Rio Bananal

São Mateus

Água Doce do Norte

Barra de S. Francisco

Ecoporanga

Mantenópolis

Vila Pavão

Águia Branca

Nova Venécia

São Dom. do Norte

S. Gabriel da Palha Vila ValérioAlto Rio

Novo

Baixo Guandu

Marilândia

Pancas

Gov. Lindenberg

ColatinaRio Doc e

9

Número de ocorrências

87654321

ENXURRADA

45

0

50

100

150

200

250

300

0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$) Causados por Inundações Bruscas no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

9,45

76,03

9,7132,47

141,94

76,64

25,876,67

113,34

265,86

0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBIENTAIS (milhões R$) Causados por Enxurradas no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

10

20

30

40

50

60

70

2,85

67,46

0,54 4,4711,22 11,34

5,430,42

7,57

33,73

46

0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$) gerados pelas Inundações Bruscas no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

10

2030

40

506070

8090

100

7,09

86,54

48,30

32,95

19,27

32,43

17,48

1,9

28,20

97,93

0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$) gerados pelas Inundações Bruscas no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

10

20

30

40

50

60

70

6,60

42,68

3,91 7,10 4,91

17,73

7,150,54

19,93

69,74

Jacupemba - Aracruz, janeiro de 2008

47

48

TOTAL DE GASTOS (milhões R$) gerados pelas enxurradas do Estado do Espírito Santo

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

Série1Série2

200026,0013,36

2001272,72107,74

200262,4719,80

200377,0024,56

2004177,3461,89

2005138,1453,52

200655,9425,90

20079,544,47

2008169,0679,15

2009

467,28246,37

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Série1Série2

São Mateus, agosto de 2009

49

VendaVal

Deslocamento violento de uma massa de ar. Forma-se, normalmente, pelo deslocamento de ar de área de alta para baixa pressão. Ocorre, eventualmente, quando da passagem de frentes frias, e sua for-ça será tanto maior quanto maior a diferença de pressão das “frentes”. Os vendavais normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. Além das chuvas intensas, os vendavais podem ser acompanhados de queda de granizo.

São Mateus, agosto de 2009

50

51

Boa Esperança, marco de 2008

52

53

São Mateus, agosto de 2009

54

municípios mais atingidos

VENDAVAL

VITÓRIA

Alto Rio Novo 3Montanha 2Afonso Cláudio 1Baixo Guandú 1Boa Esperança 1Conceição da Barra 1Ecoporanga 1João Neiva 1Marechal Floriano 1Mucurici 1Muniz Freire 1

1234567891011

Número de ocorrências

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBIENTAIS (MILHÕES R$)

00,2

0 0,01 0,010,4

0 0 0,1

4,43

0

0,51

1,52

2,53

3,5

44,5

Causados por Vendavais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

Baixu Guandu, novembro 2008

55

JaguaréFevereiro_2003 foto 2

56

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$) Por segmentos gerados por Vendavais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

0,171%

PECUÁRIA

0,806%

INDÚSTRIA

1,4511%SERVIÇOS

10,2782%AGRICULTURA

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)

00,99

0 0,23 0

1,09

00 0,14

10,24

0

2

4

6

8

10

12gerados por Vendavais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

57

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)

0 00 0,01

0,17 0,19

0,02 0 0,03

1,13

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

gerados por Vendavais no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

58

Granizo

Precipitação sólida de grânulos de gelo, transparentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, raramente cônica, de diâmetro igual ou superior a 5 mm.

59

municípios mais atingidos

GRANIZO

Baixo Guandú 1Brejetuba 1Domingos Martins 1Ecoporanga 1Itaguaçú 1Iúna 1Muniz Freire 1Pancas 1S. Leopoldina 1S. Maria de Jetibá 1São Dom. do Norte 1Vargem Alta 1Venda N. do Imigrante 1Vila Pavão 1

1234567891011121314

VITÓRIA

Número de ocorrências

Baixu Guandu, novembro 2008

60

61

Brejetuba, setembro de 2008

62

DANOS HUMANOScausados por Granizo no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

596391%DESALOJADOS

4877%

DESABAMENTOS

00%

MORTES

1282%

FERIDOS

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$)

00 0

0,71

2,021,94

0,13 0,160,01

1,28

0

0,5

1,0

1,5

2

causados por Granizo no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

63

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBINTAIS (milhões R$)

00 00

0,18

2,05

0,13

0,30

0,0075 0,030

0,5

1,0

1,5

2

2,5causados por Granizo no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)causados por Granizo no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

29,69100%AGRICULTURA

00%

INDÚSTRIA

0,0740%

PECUÁRIA

0,040%

SERVIÇOS

64

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$)

00 00

0,10

0,05

0,15

0,20

Prejuízos Sociais (em milhões de Reais) causados por granizo no Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0,20

0,03

0,010,13

0,12

0,036

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)

00 00,69

4,99

1,57

0

6

4

2

8

10

12

14

causados por Granizo no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

2,29

7,54

12,48

0,22

Brejetuba, setembro de 2008

65

66

67

Brejetuba, setembro de 2008

68

deslizamento

Fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados encostas, vertentes ou es-carpas. Caracteriza-se por movimentos gravitacionais de massa que ocorrem de forma rápida, cuja superfície de ruptura é nitidamente definida por limites laterais e profundos, bem caracterizados. Em função da existência de planos de fraqueza nos horizontes movimentados, que condicionam a for-mação das superfícies de ruptura, a geometria desses movimentos é definida, assumindo a forma de cunha, planar ou circular.

Santa Maria de Jetibá, dezembro de 2010.

69

70

71

Rodovia ES165 - Afonso Cláudio, novembro de 2006

72

73

Itarana, dezembro de 2006

74

municípios atingidos

DESLIZAMENTO

Alegre 1Cariacica 1Colatina 1Guaçuí 1Ibatiba 1Iúna 1Muniz Freire 1Pancas 1São José do Calçado 1São Mateus 1São Roque do Canaã 1

1234567891011

VITÓRIA

Número de ocorrências

75

DANOS HUMANOScausados por Deslizamentos no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

151%FERIDOS

314889%DESALOJADOS

35310%

DESABRIGADOS

70%

MORTES

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$) causados por Deslizamentos no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

0 0 00 0 0,77 0,009 1,37 0

19,74

76

77

Araçatiba - Viana, novembro de 2007

78

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBIENTAIS (milhões R$) causados por Deslizamentos no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

2

4

6

8

10

12

14

00 00 0 0,065 0,010,91

0

12,01

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)segmentos gerados por Deslizamentos no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

0,318%SERVIÇO

3,7287%AGRICULTURA

0,215%

PECUÁRIA

0,010%

INDÚSTRIA

79

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Prejuízos Econômicos (milhões R$) gerados por Deslizamentos no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0,050,17

000000

14,96

25,45

0,66

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$) gerados por Deslizamentos no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

1

2

3

4

5

6

7

00 00 0 0,010,44

0

6,15

80

estiaGem

Período prolongado de baixa pluviosidade ou sua ausência, em que a perda de umidade do solo é superior à sua reposição.

Jerônimo Monteiro, outubro de 2007

81

82

municípios mais atingidos

Muqui

Sooretama

JerôniCach. deItapemirim

S. Roquedo Canaã

AracruzJoão NeivaIbiraçu

Sta. Teresa

ItaguaçuLaranjada Terra

Fundão

Serra

VitóriaCariacica

Viana

Sta. Leopoldina

Sta. Mariade Jetibá

ItaranaAfonsoCláudio

Brejetuba

Dom. Martins

VilaVelha

Guarapari

IrupiIbatiba

Iuna

MunizFreire Castelo

Conc. doCastelo

V. Novado Imig.

VargemAlta

AlfredoChaves

Mal. Floriano

Anchieta

PiúmaIconha

Rio N.do Sul

Itapemirim

MarataízesMimosodo Sul

Pres.Kennedy

Alegre

JerônimoMonteiro

Guaçuí

São José do Calçado

B. Jesusdo Norte

Apiacá

Doresdo RioPreto

Div. SãoLourenço

Ibitirama

Atílio Vivácqua

Conc. da Barra

Pedro Canário

Boa Esperança

Montanha

Mucurici

Pinheiros

Ponto Belo

Jaguaré

Linhares

Rio Bananal

São Mateus

Água Doce do Norte

Barra de S. Francisco

Ecoporanga

Mantenópolis

Vila Pavão

Águia Branca

Nova Venécia

São Dom. do Norte

S. Gabriel da Palha Vila ValérioAlto Rio

Novo

Baixo Guandu

Marilândia

PancasGov. Lindenberg

ColatinaRio Doce

4

Número de ocorrências

321

ESTIAGEM

83

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$) segmento gerados por Estiagem no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

14,752%

INDÚSTRIA

18,693%

SERVIÇOS

420,8066%AGRICULTURA

184,6029%PECUÁRIA

0 0,11 0

20,12

0 00

35,59

42,59

05

10

15

20

25

30

35

40

45

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBIENTAIS (milhões R$) causados por Estiagem no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

84

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$) gerados por Estiagem no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 00 4,800 0 0 3,27

71,41

0

0

50

100

150

200

250

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$) Causados por Estiagem no Estado do Espírito Santo entre os anos de 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

9,55

187,88

226,27215,15

000000

85

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECÔMICOS (milhões R$) gerados por Estiagem no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

50

100

150

200

250

0 09,55 0 0 0

226,27215,15

187,88

0

86

87

Mimoso do Sul novembro 2007 foto 2

Mimoso do Sul, novembro de 2007

88

erosão marinha

Resultado do movimento das águas oceânicas que atuam sobre as bordas litorâneas, modelando o relevo de forma destrutiva. Esse movimento pode, também, modelar o relevo de forma construtiva, resultando em acumulação marinha e, consequentemente, dando origem a praias, restingas, recifes e tômbulos. Normalmente, no Brasil, as erosões marinhas são pouco importantes, mas o fenômeno é intensificado por atividades antrópicas, relacionadas com a construção de instalações portuárias.

Conceição da Barra, agosto de 2005

89

90

91

Conceição da Barra, agosto de 2005

92

93

Guarapari, junho de 2010

94

municípios mais atingidos

EROSÃO MARINHA

Conceição da Barra

Itapemirim

Marataízes

Piúma

1

2

3

4

113

21

VITÓRIA

Número de ocorrências

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS MATERIAIS (milhões R$) causados pela Erosão Marinha no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

5

10

15

20

25

30

0,32 0,55 0,55 0,55 0,16

30

3,540,50 0 0,24

95

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$) gerados pela Erosão Marinha no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

24

68

10

12

14

16

1820

0,18

10,07 10,22 10,22

19,82

16,0

00 0,01

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)causados pela Erosão Marinha entre os anos de 2000 e 2009

00%INDÚSTRIA

29,2244%SERVIÇO

20,7631%

AGRICULTURA

16,5425%

PECUÁRIA

96

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$) gerados pela Erosão Marinha no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

5

10

15

20

25

0,02 1,31 1,31 1,31 0,41 1,34

22,12

0,38 0,21 0,33

Guarapari, junho de 2010

97

98

99

Guarapari - Jun. 2010 III

Guarapari, junho de 2010

100

101

Conceição da Barra, agosto de 2005

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analisando-se os dados referentes aos desas-tres que ocorreram em todo o Espírito Santo

de 2000 a 2009, verifica-se que apenas o municí-pio de Irupi não decretou situação de emergên-cia ou estado de calamidade pública, enquanto Conceição da Barra decretou situação anormal 15 vezes, sendo 11 devido ao histórico problema de erosão marinha que ocorria na orla da cidade.

O maior problema no Estado está relaciona-do a precipitações concentradas em um curto espaço de tempo, denominadas pelo sistema nacional de defesa civil como inundação brus-ca ou enxurrada. De um total de 376 desastres, 276 estão relacionados com esse fenômeno. Além dos danos causados pela ação direta da água, as enxurradas também podem provocar deslizamentos de terra, que potencializam seu efeito destruidor.

Porém, o capixaba sofre não só com o ex-cesso de água, mas também com a falta dela.

A estiagem se caracteriza como o segundo desastre que mais ocorre no Estado: 69 ocor-rências na última década. Os danos huma-nos ocasionados pela estiagem são menores quando comparados com os danos provoca-dos pelas chuvas fortes, mas os prejuízos eco-nômicos e sociais são grandes, uma vez que esse tipo de desastre tem efeitos prolongados sobre uma sociedade, devido, por exemplo, à perda de colheitas e dificuldade de pagar financiamentos realizados em função do in-vestimento em sementes e fertilizantes. E na maioria dos casos a produção agrícola se re-vela como única fonte de renda dos afetados, o que faz com que os efeitos do desastre re-verberem no tempo.

Os dados relacionados com os desastres são apresentados em uma mesma sequência, e os valores financeiros estão expressos em função de milhões de reais.

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os municípios mais atin-gidos com o respectivo número de desastres no período de 2000 a 2009.

104

os danos humanos, evidenciando a quantidade de pessoas desalojadas, desa-brigadas, feridas e também o número de mortes.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2.69

735

3

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

18.0

438.

349

724

1.05

5 5.97

32.

304

5.36

91.

476

14.5

233.

175

5.44

668

5 5.99

91.

375

15.1

801.

153

54.7

757.

564

Desalojados

Desabrigados

Histórico de Desastres (2000 - 2009)

23

189

103 83

1234

6

7932

50 4 20 1

452

320166

Feridos

Mortos

Histórico de Desastres (2000 - 2009)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090

100

200

300

400

500

105

danos materiais expressos em função do valor que seria necessário para recupe-rá-los ou reconstruí-los de acordo com o valor de mercado à época. referem-se principalmente aos danos em residências, hospitais, escolas, pontes e estradas.

DANOS MATERIAIS (milhões R$)

2000 6,19

2001 21,15

2002 4,27

2003 11,91

2004 99,00

2005 26,91

2006 8,26

2007 3,78

2008 87,97

2009 177,56

Residencial

2000 0,20

2001 5,79

2002 1,87

2003 6,86

2004 6,75

2005 11,37

2006 9,43

2007 5,17

2008 8,74

2009 36,38

Obras de Arte

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

1,06

36,72

1,88

8,85

8,34

19,50

5,48

4,14

6,93

87,47

Estradas

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

1,61

5,90

1,56

2,53

14,43

6,06

5,75

3,88

10,98

24,13

Vias Urbanas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Valor total

0

50

100

150

200

250

300

350

9,06

69,56

9,5730,15

128,52

63,8528,92 16,97

114,61

325,54

106

danos ambientais expressos em função do valor que seria necessário para reabi-litar o ecossistema. referem-se à poluição da água por esgotos e resíduos quími-cos, e do solo, por erosão e contaminação.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

DANOS AMBIENTAIS (milhões R$)

3,18

70,38

1,09

25,35

11,40

41,94

8,97

38,1050,41

55,51

0

10

20

30405060

7080

os prejuízos sociais se referem aos serviços essenciais que deixaram de ser prestados, como transporte, comunicação, esgoto, gás, coleta e tratamento de lixo, saúde, interrupção de aulas e prejuízos em pontos de abastecimento públicos de alimentos.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS SOCIAIS (milhões R$)

0

20

40

60

80

100

6,63

44,20

5,2313,27

5,50

19,9529,45

5,82

91,7687,07

107

os prejuízos econômicos são calculados pela produção estimada em tempo de normalidade, relacionados a indústrias, comércio, bancos, pecuária e agricultura.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)

0

102030

4050

60708090

100

gerados pelos desastres no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

6,62

44,20

5,2213,27

5,49

19,9429,44

5,82

91,7687,06

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$)gerados por desastres no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

261,7523%PECUÁRIA

63,245%INDÚSTRIAS

684,5459%

AGRICULTURA

153,9113%

SERVIÇOS

108

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$) causados por todos os desastres no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

0

50

100

150

200

250

300

7,27

112,16

58,52

231,98

19,27

56,4235,78

236,59276,01

129,41

PREJUÍZOS ECONÔMICOS (milhões R$) desastres no Estado do Espírito Santo entre os anos 2000 e 2009

Valo

res

em M

ILHÕ

ES d

e Re

ais

AgriculturaPecuáriaIndustria

Serviço

20001,350,140,255,53

200163,985,49

042,68

200236,5713,033,525,4

2003175,8244,394,427,34

200414,583,310,850,52

200519,259,641,96

25,56

20065,83

13,9010,495,55

2007167,7252,9313,941,99

2008162,9094,451,70

16,94

2009

36,5024,4326,0942,38

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

AgriculturaPecuáriaIndústriaServiço

Santa Maria de Jetibá, dezembro de 2010

109

110

111

Cachoeiro de Itapemirim, janeiro de 2009

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ações e projetos futuros

apoio ao PMRR Descrição: conjunto de medidas voltadas para a capacitação de agentes municipais de defesa civil para apoiar a construção de planos muni-cipais de redução de riscoObjetivo: fomentar a percepção de risco junto à sociedade capixaba, ao mesmo tempo em que possibilita-se a diminuição da vulnerabili-dade desses locais e dessa comunidade.

aVadan on-lineDescrição: ferramenta de tecnologia da infor-mação, que visa auxiliar no preenchimento correto do relatório de avaliação de danos – avadan, identificando possíveis falhas ou pen-dências.Objetivo: sendo o avadan a base e a susten-tação do processo de declaração de situação anormal, muitos processos não têm celeridade na tramitação devido às falhas e à inconsistên-cia no seu preenchimento. O avadan on-line surge como um produto que pode eliminar esse obstáculo, possibilitando a chegada de auxílio às áreas afetadas de forma mais rápida.

site interativoDescrição: melhoria visual e funcional do sítio eletrônico da cedec.Objetivo: inserir na estrutura do sítio da cedec informações com acesso mais fácil, além de acrescentar tópicos de maior interesse e de aten-dimento às necessidades de nossos clientes.

programa de capacitação Descrição: planejamento de cursos de capaci-tação em diversas áreas de atuação dos órgãos de defesa civil.Objetivo: disponibilizar cursos para qualificar colaboradores dos órgãos municipais de defe-sa civil e órgãos setoriais e de apoio, e dessa for-ma fortalecer o sistema estadual de defesa civil.

aprimoramento do pessoal internoDescrição: ações visando a inserção de pessoal interno em cursos, seminários e workshops.Objetivo: aumentar o valor de nosso pessoal, propiciar a interação de nossos representantes com outras instituições, ao mesmo tempo em

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que os motivamos para que busquem o apri-moramento profissional.

implantação do sistema de coman-do em operações – scoDescrição: cursos de capacitação nessa ferra-menta gerencial, que facilita o controle, a coor-denação e o comando de todo tipo de recursos disponibilizados no atendimento a grandes ocorrências.Objetivo: criar uma rede multi-institucional, com pessoal qualificado, para que possam trabalhar com padronização e sistematização de procedimentos, além de fomentar em suas instituições o uso do SCO.

alerta via smsDescrição: produto de tecnologia da informa-ção que permite a emissão de alertas meteoro-lógicos e informações relevantes a um grupo de autoridades estaduais e municipais, via sms, repassado por internet a essa rede, que recebe-rá, sem custo, aparelhos telefônicos celulares.

Objetivo: possibilitar o envio de alertas e informações com celeridade, para que haja maior tempo para as ações de preparação contra desastres, além de criar uma rede mais sólida e confiável de informações e contatos.

estruturação do ceGdDescrição: estruturar o Centro Estadual de Ge-renciamento de Desastres (cegd).Objetivo: dotar o cegd de recursos humanos e materiais que possibilitem o gerenciamen-to de ações preventivas e de respostas, bem como a mobilização de recursos humanos, materiais e equipamentos, no sentido de evi-tar ou reduzir danos e prejuízos à sociedade, coordenando as informações de riscos de desastre e monitorizando os parâmetros dos eventos adversos.

cooperação técnica com o incaperDescrição: cooperação técnica com o centro de hidrometeorologia do Incaper.

ações e projetos futuros

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Objetivo: possibilitar melhor conta-to com o Incaper, para que as infor-mações referentes à previsão do tem-po sejam utilizadas com eficiência e efetividade, prevendo desastres e possibili-tando a gestão do risco que esses provocam.

criação do Fundo estadualpara ações de defesa civilDescrição: Fundo Estadual para Ações de De-fesa Civil.Objetivo: dotar o Estado de recursos para auxí-lio a população e áreas afetadas por desastres, diminuindo o tempo de resposta no auxílio humanitário e nas ações de resposta e de nor-malização dessas situações.

reorganização estrutural da cedecDescrição: minuta de projeto de lei para altera-ção da estrutura atual da defesa civil estadual, criando novos setores, com direcionamento para a pesquisa e para o auxílio aos municípios, além de contratação de técnicos com especia-lização em geologia e meteorologia.Objetivo: melhorar e adequar a estrutura da cedec para auxiliar os municípios, possibilitan-do o desenvolvimento de ações de preparação e prevenção mais eficientes.

encontros com coordenadores municipaisDescrição: Encontro com coordenadores mu-nicipais de Defesa Civil.Objetivo: compartilhar informações concer-nentes às ações de defesa civil desencadeadas

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pelas comdec em todos os municípios capi-xabas. Durante os encontros, a cedec repas-sa orientações relacionadas à prevenção de desastres, bem como atualiza os municípios quanto a legislação, convênios e ações desen-volvidas pelo Governo do Estado

atualização do ares/sismademDescrição: atualização do Atlas de Risco do Es-pírito Santo (ARES) e implantação do Sistema de Monitoramento e Alerta de Desastres Natu-rais (SISMADEN).Objetivo: atualizar o ares e possibilitar maior grau de precisão quanto à identificação de áreas de risco através de dados geoprocessa-dos, que em conjunto com o sismaden possi-bilitarão o acompanhamento de períodos de chuva, utilizando as previsões meteorológicas

fornecidas pelo incaper. O sismaden analisa as informações estáticas (mapas de áreas de ris-co) e as informações dinâmicas (previsões do tempo) e emite alerta quanto à probabilidade de ocorrência de desastres.

identidade visualDescrição: padronização gráfica de símbolos, documentos e uniformes.Objetivo: criar um ambiente motivacional para quem labuta nessa área e para os diversos se-tores de nossa sociedade. Nessa estratégia, o cuidado de se planejar uma identidade visual é peremptório, pois esse sentido humano é o pri-meiro canal de reconhecimento do objeto, po-dendo trazer uma empatia da comunidade com a Instituição e formar assim uma ligação forte e de grande importância para a DEFESA CIVIL.

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