Upload
dangdat
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
HISTORIA Y PROBLEMAS D E LOS LIMITES D E MÉXICO
(Continuación)
César SEPULVEDA
I I . L A F R O N T E R A S U R
i . L Í M I T E S O O N G U A T E M A L A
^ C o m p a r a d a s con las graves cuestiones de nuestra f rontera
N o r t e , las relativas a los límites meridionales de M é x i c o
p u e d e n considerarse como asuntos b i e n sencil los.\ N o se en
c u e n t r a ahí n i l a i n t e n s i d a d , n i e l dramat ismo dé los confl ic
tos que m a t i z a n e l caso de l a f rontera septentrional , y e l afán
de despojo de terr i tor io m e x i c a n o , aunque presente, se revela
b i e n atenuado y concreto. L a s disputas inherentes a tales
l ímites mer id ionales se m o v i e r o n dentro de cauces b i e n mar
cados: el p l e i t o p o r C h i a p a s y e l Soconusco es e l eje de l a dis
cusión con G u a t e m a l a a l o largo de l siglo x i x , y l a guerra de
castas, auspic iada p o r los ingleses, y l a penetración h a c i a
Yucatán, f o r m a n el tema d e l conf l icto fronterizo c o n S u M a
jestad Británica en B e l i c e en l a m i s m a centur ia .
Desde t e m p r a n a época de l a C o l o n i a , l a p r o v i n c i a de
C h i a p a s q u e d ó enclavada en terr i tor io de l a R e a l A u d i e n c i a
de G u a t e m a l a . U n convenio d e l año de 1549, que señaló p o r
vez p r i m e r a e l l ímite austra l m e x i c a n o , estableció l a perte
n e n c i a de C h i a p a s a l a A u d i e n c i a guatemalteca. Momentá
neamente, empero, C h i a p a s y Soconusco v o l v i e r o n a depen
d e r de l a N u e v a España, p o r q u e l a A u d i e n c i a de G u a t e m a l a
se transfirió a Panamá, p o r r e a l cédula d e l 8 de septiembre
de 1563, pero o t r a cédula d e l 28 de j u n i o de 1568 l a resta
b lec ió en G u a t e m a l a . 1 A p a r t i r d e l ú l t imo de los años citados,
y hasta el de 1821, ambas prov inc ias estuvieron en e l d o m i n i o
de l a A u d i e n c i a de G u a t e m a l a . ^
/ L a p r o v i n c i a de C h i a p a s mostró, a l realizarse l a indepen
d e n c i a de M é x i c o , u n a g r a n i n q u i e t u d política. E l 3 de
146 CÉSAR SEPÚLVEDA
septiembre de 1821 declaró su autonomía, y j u r ó su i n c o r p o
ración a l I m p e r i o M e x i c a n o , en donde fue b i e n r e c i b i d a .
M á s tarde, el resto de las provincias de Centroamérica se
agrega también a l M é x i c o x i m p e r i a l , p o r invitación de I tur-
U n a agregación como ésa era l a más lógica y n o r m a l , por
q u e todas provincias centroamericanas f o r m a b a n u n a u n i
d a d geográfica, c u l t u r a l , económica e histórica con l a N u e v a
España. L a formación étnica era l a m i s m a , y las gentes de
u n a y o t r a parte tenían las mismas virtudes e idénticos de
fectos. L a re l ig ión y l a tradición política eran iguales en to
dos los terr i torios . N a d a tenía de extraño, pues, que se
real izara u n a anexión: era lo n a t u r a l y lo previs ible .
L o sorprendente es que esa adhesión no haya c o n t i n u a d o ,
y que el cacicazgo y l a i n t r i g a política h a y a n desbaratado ar
t i f i c ia lmente , en pocos meses, lo que l a razón m i s m a de las
cosas había j u n t a d o .
; Después de que C h i a p a s decidió agregarse a l I m p e r i o , l a
R e g e n c i a e x p i d i ó u n decreto (10 de enero de 1822) que decla
r a b a a l a p r o v i n c i a " i n c o r p o r a d a p a r a siempre en el Impe
r i o " . 3 Es o p o r t u n o dejar asentado que e l Soconusco era,
desde 1797, u n o de los tres partidos de l a i n t e n d e n c i a de
Chiapas , y, p o r l o m i s m o , le estaba anexo. 4
< E l P l a n de Casa M a t a , que, d i r i g i d o contra I t u r b i d e , esta
bleció l a r e p ú b l i c a en 1823, resultó ser u n i n s t r u m e n t o nefasto
en cuanto a l a agregación de Centroamérica a México , pues
aquellas p r o v i n c i a s d e c i d i e r o n separarse, impulsadas p o r u n a
act iva pol i t iquer ía y u n a i n t r i g a m u y c r i o l l a . C h i a p a s observó
u n a a c t i t u d expectante frente a los sucesos: u n a j u n t a ge
nera l de delegados se reunió el 8 de a b r i l de 1823 P a r a " v e r
si estaba o no disuelto el pacto de l a u n i ó n " . 5
Pero e l gobierno central m e x i c a n o no se dejó i m p r e s i o n a r
con l a e x u b e r a n c i a de esos balbuceos políticos, y ordenó a los
mi l i tares q u e se d iso lv iera l a J u n t a S u p r e m a P r o v i s i o n a l de
C h i a p a s , e n septiembre de 1823.^
^ E n t r e tanto, las Provincias^ U n i d a s de Centroamérica se
i n d e p e n d i z a b a n el 2 de octubre de 1823. ^ s t a separación fue
LOS LÍMITES DE MÉXICO 147
n o b l e m e n t e reconocida p o r l a naciente Repúbl ica M e x i c a n a ,
pues a pesar de contar ahí con tropas suficientes — l a s de l a
expedic ión de F i l i s o l a — , prefirió respetar l a determinación
t o m a d a p o r aquellos pueblos, y l a convalidó a través de l de
creto del Congreso G e n e r a l Const i tuyente de los Estados U n i
dos M e x i c a n o s , de 20 de agosto de 1824, ° i u e aclaraba en su
p a r t e f i n a l :
N o se comprende en ellas [las provincias centroamericanas] l a
de las Chiapas, respecto a l a cual subsiste el decreto de 26 de
mayo de este a ño.
<Como l a i n q u i e t u d intest ina chiapaneca proseguía, y a ú n
n o se decidía nada en cuanto a su agregación d e f i n i t i v a , 7 e l
m i n i s t r o de Relaciones, L u c a s A l a m á n , propuso a l gobierno
de G u a t e m a l a , en mayo de 1824, u n p l a n P a r a q u e s e rea l izara
l i b r e m e n t e l a determinación de esa p r o v i n c i a , 8 y se concedió
u n plazo de tres meses p a r a que l a S u p r e m a J u n t a P r o v i
s i o n a l chiapaneca —-restaurada en esos días p o r el Congreso
C o n s t i t u y e n t e — resolviera l i b r e m e n t e el destino de l a r e g i ó n . 9 ^
C P e r o l a J u n t a , desde e l 3 de mayo de ese año, y " p o r p l u
r a l i d a d de votos", y a había resuelto que Chiapas c o n t i n u a r a
agregada a l a nación m e x i c a n a , 1 0 y en u n plebiscito real izado
e l 12 de septiembre d e l m i s m o año, que mostró 96,829 votos
e n favor p o r 60,400 en contra , l a p r o v i n c i a ratificó legítima
m e n t e su unión a México . A h o r a b i e n , el Soconusco, a través
de todos estos acontecimientos, seguía siempre f o r m a n d o par
te de C h i a p a s . 1 1
L a Consti tución federal de los Estados U n i d o s M e x i c a n o s ,
de 4 de octubre de 1824, incluía ya a C h i a p a s como Estado:
A r t . 5. Las partes de esta federación son los Estados y T e r r i t o
rios siguientes: . . . el Estado de las C h i a p a s . . . 12
Pero l a efímera R e p ú b l i c a F e d e r a l de Centroamérica
(1823-1839) tenía pretensiones, c iertamente infundadas, sobre
e l terr i tor io de C h i a p a s y, según l o alegó después G u a t e m a l a ,
esgrimía como título u n acta d e l 24 de j u l i o de 1824, de u n
g r u p o de revoltosos que se l a n z a r o n en u n infructuoso p r o n u n -
148 CÉSAR SEPÚLVEDA
c iamiento separatista l l a m a d o "de C h i a p a L i b r e " , azuzado
p o r centroamericanos. C u a n d o se celebró e l plebiscito men
cionado antes, en e l c u a l l a v o l u n t a d chiapaneca no dejó l u
gar a dudas, ellos c l a m a r o n que había h a b i d o presión. L a
R e p ú b l i c a de Centroamérica, cuyos días y a estaban contados,
n o tuvo empacho en n o m b r a r u n a comisión especial p a r a i n
vest igar l a l e g i t i m i d a d de l a agregación de Chiapas a México/;
\ E n 1832 se imprimió en G u a t e m a l a su d i c t a m e n , 1 3 contrar io ,
desde luego, a l a anex ión^ Y l a base de toda esa polit iquería
n o era s ino e l deseo de ejercer cacicazgo, porque no podría
sostenerse q u e e l i d e a l de n a c i o n a l i d a d o l a c o m u n i d a d polí
t ica fuera l o que a n i m a b a l a pretensión.
E n t r e tanto, l a c o n j u r a centroamericana p a r a cercenar
terr i tor io a México logró mejores avances en l o que se re
fiere a l Soconusco, pues l a posición polít ica de esta p r o v i n c i a
q u e d ó momentáneamente indecisa cuando, en rebeldía abierta
a l a p r u d e n t e a c t i t u d a s u m i d a p o r Chiapas , u n grupo de
facciosos, desconociendo el p lebisc i to de 1824, dec id ieron re
u n i r el Soconusco con G u a t e m a l a , j u r a n d o obediencia a ésta.
E l gobierno de las P r o v i n c i a s U n i d a s de Centroamérica, con
m a l i c i o s a p r e m u r a , declaró i n m e d i a t a m e n t e que " l a p r o v i n c i a
de Soconusco queda i n c o r p o r a d a a Centroamérica, en v i r t u d
de su p r o n u n c i a m i e n t o " . 1 4
<\Empero l a declaración resultó i n o p e r a n t e y no alteró la
situación d e l terr i tor io d e l Soconusco, que siguió siendo me
x i c a n o de hecho y de derecho)) Centroamérica era incapaz de
gobernar esa p r o v i n c i a , ya q u e e l l a m i s m a se encontraba af l i
g i d a c o n t i n u a m e n t e p o r l a asonada y e l motín. Y esa m i s m a
i m p o t e n c i a y su p r o p i a i n t r i g a intes t ina hacían que hubiese
u n a dolosa aprensión h a c i a l a R e p ú b l i c a M e x i c a n a . P e r o ,
además, n o es remoto que anduviese ahí l a m a n o tenebrosa
de l a d i p l o m a c i a y a n q u i , pues puede verse, p o r ejemplo, que
Poinsett , m i n i s t r o norteamericano en M é x i c o , en nota d i r i
g i d a a l secretario de Estado H e n r y C l a y e l 30 de d ic iembre
de 1828, i n f o r m a b a que, según sus datos, " M é x i c o pretendía
ejercer hegemonía sobre C e n t r o a m é r i c a " . 1 5 /
P o r eso, cuando en u n esfuerzo de amable concordia, años
más tarde, M é x i c o envió u n embajador a las Provinc ias U n i -
LOS LÍMITES DE MÉXICO 149
das de Centroamérica — D i e z de B o n i l l a , designado el 25 de
m a y o de 1 8 3 1 — y se le d i e r o n instrucciones concretas para
negoc iar u n l í m i t e , 1 6 l o lógico era esperar u n fracaso, y así
fue, pues e l m i n i s t r o de Relac iones guatemalteco, M o l i n a ,
l l e g ó a p e d i r que México r e n u n c i a r a a C h i a p a s , 1 7 y a ex ig ir
u n arbitraje p o r los Estados U n i d o s , c o n l o que se t e r m i n a r o n
las negociaciones de esa época p a r a señalar l a frontera entre
a m b o s países, y
" N o t o r i a es l a excesiva moderación, l a conducta d i g n a y
n o b l e de l gobierno de M é x i c o con respecto de G u a t e m a l a " , 1 8
d i j o Larraínzar, y asombra realmente que frente a l a recla
m a c i ó n i n f u n d a d a e i n j u r i o s a se haya observado ta l absten
c ión, sobre todo en momentos en que era i n m i n e n t e el fracaso
d e ese ensayo de f r a t e r n i d a d polít ica que fue l a R e p ú b l i c a
F e d e r a l de Centroamérica, y más cuando existían b i e n funda
das pretensiones yucatecas y tabasqueñas sobre el Peten gua
t e m a l t e c o . 1 9
C U A N D O L A M I O P Í A polít ica y l a i n t r i g a t r o p i c a l desbarataron
l a fugaz R e p ú b l i c a de Centroamérica y G u a t e m a l a salió de
a h í como nación, en 1839, fue n a t u r a l que quisiese engrande
cer su terr i tor io a costa de los desamparados mexicanos de
Soconusco y de Chiapas , e h izo esfuerzos p a r a hacerse de esas
porciones , exagerando su posición, y tratando de f u n d a r sus
demandas en bases tan endebles como el manif iesto de C h i a -
p a L i b r e y e l p r o n u n c i a m i e n t o de los revoltosos de T a p a c h u -
l a . P e r o ostensiblemente los vecinos de esas zonas eran reacios
a f o r m a r parte de l a nación guatemalteca. H i c i e r o n abiertas
manifestaciones en este sentido, y c o n f i r m a r o n def ini t ivamente
l a anexión a l a R e p ú b l i c a M e x i c a n a , a través del acta de l a
J u n t a G e n e r a l C h i a p a n e c a d e l 15 de agosto de 1841; 2 0 y Soco
nusco, a l que los guatemaltecos ya hacían suyo, reiteró por
c o n d u c t o d e l a y u n t a m i e n t o de T a p a c h u l a su i n c o n d i c i o n a l
o b e d i e n c i a a l a nación m e x i c a n a /
C o r r e s p o n d i e n d o a estas muestras decisivas de apego a
M é x i c o , y ( p r e v i n i e n d o con sagacidad c u a l q u i e r intento o ma
n i o b r a guatemalteca, San ta-Arma remit ió tropas en número
suficiente p a r a proteger l a f rontera y decretó solemnemente
1 5 0 CÉSAR SEPÚLVEDA
el 11 de septiembre de 1842: " E l D i s t r i t o de Soconusco queda
irrevocablemente u n i d o a l Departamento de C h i a p a s y consi
guientemente a l a N a c i ó n M e x i c a n a / ' 2 % Más tarde expresaría
L a f r a g u a e n su n o t a a l m i n i s t r o de (Guatemala, U r i a r t e , e l 9
de octubre de 1875: " P e r o como en el m u n d o todo tiene su
término, l legó a l f i n el de l a tolerancia con respecto a l Soco
nusco, p o r q u e l a p r u d e n c i a de México podría ya traducirse
en d e b i l i d a d . " 2 2
. Este golpe d e c i d i d o de S a n t a - A n n a ^ u e si nos hizo perder
Texas reivindicó en c a m b i o Soconusco p a r a México<Cacabó
con las intr igas políticas de G u a t e m a l a en esos territorios,
pero no ext inguió sus pretensiones, pues como u n tema coti
d i a n o l a cuestión de C h i a p a s y de l Soconusco habr ía de ocu
p a r l a atención de los diplomáticos de ambos países p o r más
de tres décadas, pese a que, según se observa, e l asunto que
daba d e f i n i t i v a m e n t e l i q u i d a d o y no existía m a r g e n legal p a r a
n i n g u n a pretensión.^
/ Años más tarde, en 1854, h u b o u n nuevo i n t e n t o de parte
de l g o b i e r n o m e x i c a n o p a r a f i n i q u i t a r e l asunto y establecer
def in i t ivamente l a l ínea fronteriza entre ambos países, y se
envió a u n p l e n i p o t e n c i a r i o , Pereda, q u i e n l legó casi a l i q u i
dar l a controversia, pues entre él y el m i n i s t r o guatemal
teco de Relac iones , Pavón, f o r m u l a r o n u n proyecto de trata
do, pero P a v ó n expuso u n a condición que desconcertó a l
enviado m e x i c a n o y que impidió el arreglo: "que M é x i c o se
c o m p r o m e t i e r a a saldar l a parte del crédito que corresponde
a las C h i a p a s " . 2 3 A q u e l l a vez G u a t e m a l a propuso, como trans
acción, l a s u m a de $ 450,000 p a r a ser pagados p o r México ,
con q u i t a d e l 20 a l 25 '%. (Se trataba de u n a obl igación de
C h i a p a s h a c i a l a C o r o n a española, que G u a t e m a l a pretendía
hacer d e r i v a r en su favor.)/
\ P e r o como hizo ver Pereda, no procedía ta l deuda, p o r q u e
l a R e p ú b l i c a M e x i c a n a , en v i r t u d de l tratado con España de
1836, l a había reconocido ya, i n c l u y e n d o sus rédi tos , 2 4 y debe
dudarse de l a v e r a c i d a d de Pavón, q u i e n afirmó: "después
[de 1821] h a pagado de cuando en cuando algunas cantida
des" , 2 5 pues n o existe constancia en n i n g u n a parte de que así
LOS LÍMITES DE MÉXICO 151
h a y a sido.) Se trataba, seguramente, de u n i n f u n d a d o regateo
de G u a t e m a l a para d i l a t a r el arreglo, con l a esperanza de que
los Estados U n i d o s le h i c i e r a n e l juego. Más que u n argu
m e n t o diplomático, l a cuestión aparece como u n a argucia des
p r o v i s t a de seriedad.
P A S A R O N C A S I V E I N T E A Ñ O S antes que de nuevo se d i e r a n pro-
V i d e n c i a s de t e r m i n a r este enojoso asunto de límites. C o n
g r a n c o m e d i m i e n t o , e l gobierno m e x i c a n o invitó a l de G u a
t e m a l a , e l 6 de octubre de 1873, 2 6 pero este úl t imo país no se
d i g n ó d a r contestación, y fue sólo u n a casual idad que J . R u
f i n o B a r r i o s , el d ic tador guatemalteco, dec idiera enviar a
Uruarte a M é x i c o para ver de arreglar e l impasse.27
\ | J r i a r t e , q u i e n era " e l p r i m e r m i n i s t r o que acreditaba
G u a t e m a l a en M é x i c o " , 2 8 y a l c u a l se puede descr ibir como
h o m b r e íntegro y sincero, traía l a misión de real izar a lgún
c o n v e n i o que salvara el excesivo o r g u l l o de los guatemaltecos,
a sabiendas de que no existía o tra a l ternat iva que aceptar
l a a n e x i ó n de C h i a p a s y Soconusco. 2 9 Pero e l enviado de
G u a t e m a l a n o p o r el lo dejó de hacer e l i n t e n t o de impresio
n a r a l gobierno m e x i c a n o con los m a n i d o s argumentos de
C h i a p a L i b r e y de l a deuda de C h i a p a s 3 0 en su m e m o r á n d u m
d e l 21 de agosto de 1874, mas s in éxito, pues el m i n i s t r o de
R e l a c i o n e s , Lafragua, i h izo p o l v o sus alegaciones con su b i e n
f u n d a d a n o t a d e l 9-ide octubre de 1875. 3 1 Y L a f r a g u a reiteró
q u e no se permitir ía discusión a l g u n a sobre l a legít ima perte
n e n c i a a M é x i c o de l Soconusco y de C h i a p a s .
{ L a m u e r t e de L a f r a g u a (noviembre de 1875), p r i m e r o , y l a
revoluc ión de T u x t e p e c , después, d i f i r i e r o n e l buscado pacto,
y fue sólo c u a n d o se restableció e l gobierno en 1877 y V a -
l l a r t a tomó e l puesto de secretario de Relaciones , cuando se
r e a n u d a r o n las conversaciones c o n U r i a r t e . E l 7 de dic iem
bre de ese año p u d o darse término a u n a convención para l a
creación de u n a Comis ión M i x t a 3 2 encargada de obtener datos
q u e p e r m i t i e r a n l a fijación de l a l ínea l imítrofe, y que cier
tamente constituía u n b u e n f u n d a m e n t o p a r a t e r m i n a r las
d i f icu l tades fronterizas entre M é x i c o y G u a t e m a l a ^ S u proe
m i o decía s igni f icat ivamente:
1 5 2 CÉSAR SEPÚLVEDA
Los Estados Unidos Mexicanos de una parte y l a República de
Guatemala de l a otra, deseando arreglar satisfactoriamente las d i
ficultades que entre ambos países existen con motivo de l a antigua
cuestión de límites que tienen pendiente, y creyendo preparar so
bre bases sólidas la solución definitiva y conveniente de esta cues
tión p o r medio del nombramiento de una comisión m i x t a que dé
a ambos Gobiernos los datos necesarios para poder entrar en m u
tuos arreglos. . .
\ P e r o l a sana intención de U r i a r t e n o fue seguida en su
p a t r i a . Pese a que este convenio le permitía a G u a t e m a l a
salvar su decoro, y s ignif icaba el a le jamiento d e l pe l igro de
perder e l P e t e n — q u e siempre había demostrado más simpa
tías p o r M é x i c o que p o r l a nación v e c i n a — , e l c a u d i l l i s m o
c r i o l l o , desoyendo l a sensatez, puso en entredicho l a l a b o r del
enviado de G u a t e m a l a , y así trató de p o n e r obstáculos a l a
ratificación d e l pacto negociado, y más tarde evitó l a prórroga
necesaria d e l c o n v e n i o . 3 3 ?
L a nación vecina cont inuó p r o p i c i a n d o las ilícitas v io la
ciones de l a f rontera m e r i d i o n a l m e x i c a n a , que con el apoyo
o f i c i a l se venían sucediendo desde 1873, 3 4 y que agravaron l a
tensión entre ambas repúblicas h a c i a 1881. E n efecto, h u b o
cruces armados en 1874 y 1875, cuando unos i n d i o s guatemal
tecos destruyeron l a plantación de café de d o n Matías R o
mero, s i tuada en terr i tor io m e x i c a n o , a l a vez que u n número
de facinerosos destruyó l a m a r c a f ronter iza en Pinabete; en
1878, c u a n d o el ruf ián M a r g a r i t o B a r r i o s invadió e l terr i tor io
de T o n i n t a n á ; en 1879 y en 1880, en que atacaron T u x t l a el
C h i c o , y a fines de 1880, en que e l jefe pol ít ico de San M a r
cos, G u a t e m a l a , penetró en terr i tor io m e x i c a n o con u n a par
t i d a armada^
C u a n d o nuestra república, en legít ima defensa de su vio
lado suelo, se decide a meter u n poco de o r d e n , r e m i t i e n d o
contingentes mi l i tares p a r a salvaguardar l a f rontera e i m p e d i r
futuras i r r u p c i o n e s , G u a t e m a l a pone el gr i to en e l cielo y
acusa a nuestro país de pretender engul l i rse terr i tor io de
aquel la repúbl ica . Peor aún: sabiendo que p o r esa época nues
tro gobierno n o era b i e n visto p o r los Estados U n i d o s , sol ic i ta
l a intervención de éstos p a r a r e p r i m i r a M é x i c o . >
LOS LÍMITES DE MÉXICO 15 3
/ E m p i e z a así l a fase f i n a l de l a cuestión de los límites. E n
j u m o de 1881, e l m i n i s t r o guatemalteco de Relac iones , L o
renzo M o n tufar, sol ic i ta l a mediación de M r . B l a i n e , secreta
r i o de Estado, l l a m a n d o mel i f luamente a los Estados U n i d o s
"guardianes tutelares d e l terr i tor io de l a A m é r i c a entera y
protectores naturales de l a i n t e g r i d a d d e l C o n t i n e n t e " , 3 5 y ex
p o n i e n d o en u n gesto de g r a n teatra l idad que e l gobierno de
G u a t e m a l a está determinado a ceder e l Soconusco a u n a po
t e n c i a e x t r a n j e r a , 3 6 como si fuera baldío, y como si c u a l q u i e r
país estuviera dispuesto a r e c i b i r l o . E m p e r o , l a tortuosa d i
p l o m a c i a guatemalteca logró i m p r e s i o n a r en esta ocasión a
los norteamericanos. \
B l a i n e , a l a r m a d o p o r l a campaña de i n f u n d i o s que inició
nuestro vec ino sureño (según l a c u a l M é x i c o buscaba sólo
u n a provocación p a r a l l evar l a guerra a G u a t e m a l a ) , y em
palagado s i n d u d a p o r l a l i sonja de Montúfar , ofreció inme
diatamente sus buenos oficios en n o t a a M a r i s c a l , 3 7 pero nues
t r a repúbl ica objetó just i f icadamente contra semejante i n t r o
m i s i ó n . 3 8
D u r a n t e e l resto de 1881 h u b o escarceos diplomáticos tan
to e n W a s h i n g t o n como en l a c i u d a d de M é x i c o . E l general
M a n u e l González, en su i n f o r m e pres idencia l de septiembre
de ese año, expresó conceptos amenazadores p a r a G u a t e m a l a ,
y persistió l a i n q u i e t u d . F r e l i n g h u y s e n , sucesor de B l a i n e ,
rei teró sus buenos oficios a p r i n c i p i o s de 1882, pero M a r i s c a l ,
c o n sobra de h a b i l i d a d , insinuó que n o estaba n i podría estar
a discusión l a cuestión de C h i a p a s y de Soconusco, y que si
G u a t e m a l a , c o m o debía, a b a n d o n a b a sus pretensiones a estos
terr i tor ios , l a cuestión pendiente n o tendría i m p o r t a n c i a su
f ic iente p a r a ser a r b i t r a d a , o podía ser fáci lmente resue l ta . 3 9
H i z o ver e l m i n i s t r o m e x i c a n o , además, q u e las provinc ias
q u e G u a t e m a l a c o d i c i a b a habían sido s iempre leales a Mé
x i c o , pues a u n q u e t u v i e r o n gran o p o r t u n i d a d de separarse en
1847 Y e n x865> p r e f i r i e r o n seguir todas nuestras amargas
vicis i tudes.
E n t r e tanto, y de u n a m a n e r a que no deja de provocar
sorpresa, í l e r r e r a , e l representante guatemalteco en México ,
hace en enero de 1882 u n a manifestación p o r l a que a q u e l l a
154 CÉSAR SEPÚLVEDA
nación r e n u n c i a a los derechos sobre e l Soconusco y C h i a p a s ,
r e m i t i e n d o u n proyecto de tratado de límites; pero M a r i s c a l
n o lo acepta . 4 0 U n avance d e c i d i d o fue el hecho de que B a
rrios, el d ic tador , solicitó y o b t u v o de l a A s a m b l e a de Guate
m a l a , en mayo de 1882, plenos poderes p a r a arreglar d e f i n i t i
vamente l a f r o n t e r a , 4 1 y se puso en m a r c h a para los Estados
U n i d o s . P e r o G u a t e m a l a había p e r d i d o p o p u l a r i d a d , pues su
causa carecía de f u n d a m e n t o . Además, en W a s h i n g t o n actua
b a como m i n i s t r o de M é x i c o n a d a menos que e l b r i l l a n t e
estadista d o n Matías R o m e r o .
T o d o e l lo , j u n t o c o n l a c i rcunstancia de que R o m e r o co
nocía demasiado b i e n a B a r r i o s , desde l a época en que aquél
se dedicó a c u l t i v a r café, contr ibuyó a que^se o b t u v i e r a u n
e n t e n d i m i e n t o en l a c a p i t a l norteamericanas (12 de agosto
de 1882), d e n o m i n a d o " P r e l i m i n a r e s de N e w Y o r k " .
. . . Por parte de los Estados Unidos Mexicanos, el señor don
Matías Romero, enviado extraordinario y ministro plenipotenciario
de los Estados Unidos Mexicanos en Washington, autorizado por su
gobierno para tratar con los representantes de Guatemala; y por
parte de la República de Guatemala el señor general don J . R u
fino Barrios, presidente constitucional de l a República de Guate
mala, ampliamente autorizado por la Asamblea Nacional Guate
malteca. . . , manifestaron que, deseosos los gobiernos de México y
de Guatemala de terminar amistosamente las dificultades que han
existido entre ambas Repúblicas, y con l a m i r a de establecer bases
sólidas para las relaciones fraternales que deben ligarlos, convie
nen en los siguientes artículos preliminares a u n Tratado Definit ivo
de Límites en l a parte de su frontera que comprende al Estado de
Chiapas:
A r t . 1. L a República de Guatemala prescinde de la discusión
que ha sostenido acerca de los derechos que la asisten sobre el
territorio del Estado de Chiapas y su Departamento de Soconusco.
A r t . 11. E l Tratado definitivo de límites entre México y Guate
mala se celebrará bajo l a base de considerar a Chiapas y a Soco
nusco partes integrantes de los Estados Unidos Mexicanos.
A r t . n i . L a República de Guatemala, satisfecha con el debido
aprecio que México hace de su conducta y con el reconocimiento
de que son dignos y honrosos los elevados fines que inspiran lo
convenido en los artículos anteriores, no exigirá indemnización
pecuniaria n i otra compensación por motivo de las estipulaciones
precedentes.. . 42
LOS LÍMITES DE MÉXICO 155
L a patente h a b i l i d a d de R o m e r o había conseguido u n a
avenencia en u n p u n t o m u y del icado. D e ahí a u n tratado
f o r m a l de límites y a no había sino u n paso, y p u d o realizarse
éste cortos días después, el 27 de septiembre de 1882, en
M é x i c o , entre M a r i s c a l y H e r r e r a , e l enviado guatemalteco.
L a Convención que puso e l p u n t o f i n a l a l a d isputa entre
G u a t e m a l a y M é x i c o establece:
Artículo 1. L a República de Guatemala renuncia para siempre
a los derechos que juzga tener al territorio del Estado de Chiapas
y su distrito de Soconusco y, en consecuencia, considera dicho terri
torio como parte integrante de los Estados Unidos Mexicanos.
Artículo 11. L a República Mexicana aprecia debidamente l a
conducta de Guatemala y reconoce que son tan dignos como hon
rosos los fines que le han inspirado la anterior renuncia, declarando
que en igualdad de circunstancias México hubiera pactado igual j
desistimiento. Guatemala, por su parte, satisfecha de este recono- ;
cimiento y esta declaración solemne, no exigirá indemnización de
ningún género con motivo de l a estipulación precedente.
Artículo n i . Los límites entre las dos naciones serán a perpe
tuidad los siguientes: i?) l a línea media del río Suchiate, desde
un punto situado en el mar a tres leguas de su desembocadura, río
arriba, por su canal más profundo, hasta el punto en que el mismo
río corte el plano vertical que pase por el punto más alto del
volcán de Tacana, y diste veinticinco metros del pi lar más austral
de la garita de Tlaquián, de manera que esta garita quede en
territorio de Guatemala; 2?) l a línea determinada por el plano
vertical definido anteriormente, desde su encuentro con el río
Suchiate hasta su intersección con el plano vertical que pase por
las cumbres de Buena Vista , fijada ya astronómicamente por l a
Comisión Científica Mexicana, y l a cumbre del cerro de I x b u l ,
desde su intersección con l a anterior hasta u n punto a cuatro k i
lómetros adelante del mismo c e r r o . . . ; 4?) el paralelo de la t i tud
que pasa por este último punto, desde él rumbo al Oriente, hasta
encontrar el canal más profundo del río Usumacinta, o el del
Chixoy en el caso de que el expresado paralelo no encuentre al
primero de estos ríos; 5?) l a línea media del canal másCprofundo
del Usumacinta, en su caso, o del Chixoy y luego del Usuma
cinta, continuando por éste, en el otro, desde el encuentro de
uno u otro río en el paralelo anterior, hasta que el /Canal más
profundo del Usumacinta encuentre el paralelo situado a vein
ticinco kilómetros al Sur de dicho pueblo; 6?) el paralelo de
lat i tud que acaba de referirse, desde su intersección con el canal
más profundo del Usumacinta hasta encontrar w l a meridiana que
156 CÉSAR SEPÚLVEDA
pasa a la tercera parte de la distancia que hay entre los centros de las plazas de Tenosique y Sacluc, contada dicha tercera parte desde Tenosique; 7?) esta meridiana, desde su in tersecc ión con el paralelo anterior hasta la lat i tud de diez y siete grados cuarenta y nueve minutos (17 9 49') desde su intersección con la meridiana anterior indefinidamente hacia el Este . . .43
L a Convenc ión de Límites fue debidamente rat i f i cada
p o r ambos países, y los instrumentos respectivos se intercam
b i a r o n el 1? de m a y o de 1883. Pero c o n t i n u a r o n las d i f i c u l
tades en l a tarea de fijación de l a l ínea d iv isor ia , y aparecie
r o n mutuas reclamaciones, hasta que p o r v i r t u d de u n arreglo
f i n a l , de i ? de a b r i l de 1895, se c i r c u n s c r i b i e r o n los puntos
de d i f e r e n c i a 4 4 y acabó, p o r f i n , l a d i s p u t a de l ímites con
nuestra h e r m a n a d e l Sur. >
2. L A C U E S T I Ó N D E B E L I C E
N o puede dudarse q u e l a acción de sus f i l ibusteros trajo
a Inglaterra excelentes resultados en las Indias Occidentales .
L a s espléndidas posesiones británicas d e l C a r i b e sa l ieron d e l
arrojo de los bucaneros, quienes con desenfado ensancharon
las fronteras d e l i m p e r i o inglés a expensas de España, l a
víctima constante. L a congénita d e b i l i d a d de esta nación
propició e l audaz despojo de J a m a i c a y de otros puntos , y
permitió l a corrosión g r a d u a l de las posesiones españolas a l
rededor d e l C a r i b e . L o s ingleses de los siglos x v n y x v m n o
necesitaban s ino u n asidero en t ierra f i rme p a r a crear después
u n a a p a r i e n c i a de pretensión just i f i cada y hacerse de buenas
porciones a expensas d e l i m p e r i o h ispano.
E l establecimiento británico en l a costa de H o n d u r a s , en
l a desembocadura d e l r ío W a l l i s , 4 5 f incado a lrededor de
167o, 4 6 proporc ionó a Ing laterra esa ansiada o p o r t u n i d a d . L a
situación n a t u r a l de esos lugares, p o r otra parte, volv ió difí
c i l l a erradicación de los aventureros, quienes, además, r e a l i
zaban l a ocupación con carácter b i e n furt ivo , para no desper
tar sospechas en las autoridades españolas. Gracias a e l lo
p e d i e r o n p e r d u r a r tantas décadas y afianzarse u l ter iormente .
^ H u b o ocasiones en que p u d i e r o n ser expulsados de ahí, ta l
LOS LÍMITES DE MÉXICO 157
c o m o en 1733, en que e l esforzado mar isca l A n t o n i o de F i -
g u e r o a y S i l v a los batió en el p r o p i o B e l i c e , 4 7 y en 1748, e n
q u e López de l a F l o r los d o m i n ó . 4 8 Pero a poco v o l v i e r o n a
instalarse cómodamente. L o s intentos p a r a echarlos después
d e esos lugares no t u v i e r o n f o r t u n a , pues cuando m u c h o se
l o g r a r o n resultados transitorios. H a c í a fa l ta u n b u e n puerto
f o r t i f i c a d o q u e d o m i n a r a el acceso a l a costa de Yucatán, y se
r e q u e r í a u n a polít ica o p o r t u n a y c o n t i n u a d a de represión.
/ L a s pretensiones británicas se m a t e r i a l i z a r o n de a l g u n a
m a n e r a , a l grado de ser reconocidas en e l T r a t a d o de París
(10 de febrero de 1763) que puso f i n a l a G u e r r a de Siete Años;
e n su cláusula x v n , quedó pactado:
Su Majestad Británica hará demoler todas las fortificaciones
que sus vasallos puedan haber construido en l a Bahía de Honduras
y otros lugares del territorio de España en aquella parte del m u n
do, cuatro meses después de l a ratificación del presente tratado; y
Su Majestad Católica no permitirá que los vasallos de Su Majestad
Británica o sus trabajadores sean inquietados o molestados con
cualquier pretexto que sea en dichos parajes, en su ocupación de
cortar, cargar y transportar el palo de tinte de Campeche, y para
este objeto podrán fabricar sin impedimento, y ocupar sin inte
rrupción, las casas y almacenes que necesitaren para sí y para sus
familias y efectos; y su dicha Majestad Católica les asegura, en
v ir tud de este artículo, el entero goce de las conveniencias y
facultades en las costas y territorios españoles como queda arriba
estipulado, inmediatamente después de l a ratificación de este tra-
tado.49
M e n o s q u e este permiso era necesario p a r a que Inglaterra
alegase después u n a justif icación de sus actos de expansión e n
B e l i c e . U t i l i z a n d o hasta e l m á x i m o l a autorización concedi
d a p o r el T r a t a d o de París, los cortadores d e l palo de C a m
peche no sólo c o r r i e r o n las fronteras de las zonas concedidas,
s i n o que e m p l e a r o n el c o n t r a b a n d o y e l tráfico i lega l p a r a
asentarse allí más f i r m e m e n t e /
España, a l i a d a de nuevo c o n F r a n c i a ^ calculó en 1779 que
p o d r í a d o m i n a r a l león inglés en momentos en que éste te
n í a las manos l lenas con e l p r o b l e m a de l a revolución de los
Estados U n i d o s , y no a n d u v o m u y descaminada; pero para
1 5 8 CÉSAR SEPÚLVEDA
rescatar ambas F l o r i d a s h u b o de ceder en lo re lat ivo a Be-
lice, a l f irmarse l a paz el 20 de enero de 1783, en Versalles.
E l T r a t a d o consignaba, en efecto:
A r t . 6C-Siendo l a intención de las dos altas partes contratantes
precaver en cuanto es posible todos los motivos de queja y discor
dia a que anteriormente ha dado ocasión la corta de palo de tinte
o de Campeche, habiéndose formado y esparcido con este pretexto
muchos establecimientos ingleses en el continente español; se ha
convenido expresamente que los subditos de S.M.B. tendrán facul
tad de cortar, cargar y transportar el palo de tinte en el distri
to que comprende entre los ríos " V a l i z " o "Bellese" y "río H o n d o " ,
quedando el curso de los dichos ríos por límites indelebles, de
manera que su navegación sea común a las dos naciones, a saber,
el río " V a l i z " o "Bellese" desde el mar, subiendo hasta el frente de
u n lago o brazo muerto que se introduce en el país y forma u n
istmo o garganta con otro brazo semejante que viene de hacia
"río N u e v o " o "New-River" ; de manera que l a línea divisoria
atravesará en derechura al citado istmo y llegará a otro lado que
forman las aguas de "río N u e v o " o " N e w - R i v e r " hasta su corriente;
y continuará después la línea por el curso de "río Nuevo", descen
diendo hasta frente de u n riachuelo cuyo origen señala el mapa
entre "río Nuevo" y "río H o n d o " y va a descargar en "río H o n d o " ;
el cual riachuelo servirá también de límite común hasta su unión con
"río H o n d o " ; y desde allí lo será el "río H o n d o " descendiendo hasta
e l mar en la forma que todo se ha demarcado en el mapa de que los
plenipotenciarios de las dos coronas han tenido por conveniente hacer
uso para fijar los puntos concertados, a f in de que reine buena
correspondencia entre las dos naciones, y los obreros, cortadores y
trabajadores ingleses no puedan propasarse por la incertidumbre
de límites. Los comisarios respectivos determinarán los parajes con
venientes en el territorio arriba designado, para que los subditos
de S . M . B . empleados en beneficiar el palo puedan sin embarazo
fabricar allí las casas y almacenes que sean necesarios para ellos,
para sus familias y para sus efectos; y S.M.C. les asegura el goce
de todo lo que expresa en el presente artículo, bien entendido que
estas estipulaciones no se considerarán como derogatorias en cosa
alguna de los derechos de soberanía. Por consecuencia de esto, to
dos los ingleses que puedan hallarse dispersos en cualesquiera otras
partes, sea del continente español o sea de cualesquiera islas de
pendientes del sobredicho continente español, y por cualquiera ra
zón que fuese sin excepción, se reunirán en el territorio arriba cir
cunscrito en el término de 18 meses contados desde el cambio de las
ratificaciones; para cuyo efecto se les expedirán las órdenes por
parte de S.M.B.; y por la de S .M.C. se ordenará a sus gobernadores
LOS LÍMITES DE MÉXICO 159
que den a los dichos ingleses dispersos todas las facilidades posibles
para que puedan transferir al establecimiento convenido por el
presente artículo, o retirarse a donde mejor les parezca. Se estipula
también que si actualmente hubiere en l a parte designada fortifi
caciones erigidas anteriormente, S .M.B. las hará demoler todas, y
ordenará a sus subditos que no formen otras nuevas. Será permi
tido a los habitantes ingleses que se establecieren para l a corta
del palo ejercer libremente l a pesca para su subsistencia en las
costas del distrito convenido arriba o de las islas que se hal len
frente del mismo territorio, sin que sean inquietados de ningún
modo por eso; con tal que ellos no se establezcan de manera algu
na en dichas islas.50
x M u c h o se h a especulado sobre l a fórmula "bien entendi
do que estas estipulaciones no se considerarán como derogato
rias en cosa alguna de los derechos de soberanía", l a cual pa
rece asegurar para siempre el reconoc imiento de Inglaterra
d e l mejor t í tulo de España. Pero debe verse más b i e n como
u n a r t i f i c i o p a r a t r a n q u i l i z a r a S u M a j e s t a d Católica, y l a
p r u e b a de e l lo es que a l breve t iempo l o g r a r o n los británicos
u n a m a y o r extensión de los derechos de usufructo del terri
t o r i o , y a l a vez u n a ampliación de los terr i torios p a r a cortar
maderas. f E n efecto,%n 1786 se realizó u n tratado m u y ven
tajoso p a r a l a G r a n Bretaña, en que puede verse u n débil y
f i n a l intento , p o r parte de España, p a r a i m p e d i r a Inglaterra
quedarse c o n esos territorios p o r otros métodos; representa l a
ú l t i m a esperanza, como el tratado de Onís l o fue en l a parte
N o r t e . L a polít ica española era evidente: sacrificar algo para
salvar el resto. E l largo T r a t a d o de 1786, 5 1 que l leva el enga
ñoso n o m b r e de ' 'Convención p a r a expl icar , a m p l i a r y hacer
efectivo l o est ipulado en el artículo sexto del tratado def in i t ivo
de paz de l año de 1783", tan l l e n o de c i r c u n l o q u i o s , de reco
vecos y de fórmulas intrascendentes, equivale , no a u n a ne
gociac ión b r i l l a n t e , como se h a d i c h o , 5 2 s ino a u n a deserción,
y muestra i g n o r a n c i a c a p i t a l de los problemas que podría
crear Ing la terra en el N u e v o M u n d o . L a razón ocul ta de esta
i n f o r t u n a d a gestión n o es o t r a que el sueño hispano de obte
n e r l a restitución de G i b r a l t a r . 5 3 L a hábi l d i p l o m a c i a britá
n i c a triunfó de nuevo sobre los ingenuos consejeros españoles,
CÉSAR SEPÚLVEDA
pues n o puede dudarse de que todas las nuevas ventajas ob
tenidas p o r l a G r a n Bretaña p a r a sus subditos de u l t r a m a r
f u e r o n el resultado d e l s u t i l regateo inglés sobre l a interpre
tación de algunas frases del T r a t a d o de Versalles de 1783 sin
arriesgar nada en c a m b i o , 5 4 y const i tuyeron la base sobre l a
c u a l habría de reposar el posterior despojo de esa p r o v i n c i a .
T a m b i é n en ese T r a t a d o de 1786, como en el de Versa
lles tres años antes, se e m p l e a r o n fórmulas mel i f luas para
ap lacar l a suspicacia hispana, que después se habrían de es
g r i m i r inúti lmente p a r a tratar de evitar l a expoliación. A h í
se d i j o , p o r ejemplo: "incontestablemente admitido que los
terrenos de que se trata pertenecen todos en propiedad a la
corona de España..(art. 111); estas concesiones "jamás men
guarán los derechos de la soberanía española" (ibid.), " p a r a
conservar integra la propiedad de la soberanía de España en
a q u e l pa ís" (art. vn) , y otras parecidas, a c u a l más obsequio
sas y portadoras de seguridades. P e r o ya e l hecho m i s m o de
l a presencia de estas frases es p r u e b a de que algo andaba m a l .
L a esperanza española de sacar de ahí a lgún día a los britá
nicos parecía b i e n le jana desde entonces.
iZon este pacto repleto de concesiones y de posibi l idades,
los ingleses t e r m i n a r o n de afianzarse en el terr i tor io compren
d i d o entre los ríos H o n d o y Sibún, perteneciente, según se
verá más abajo, a l a C a p i t a n í a G e n e r a l de Yucatán, esto es, a
l a N u e v a España. N i s iquiera l a guerra entre Inglaterra y
España de 1796 p u d o causar l a m e n o r m e l l a en e l de f in ido
propósito de los intrusos, pues l a famosa G r a n B a t a l l a de San
J o r g e de 10 de septiembre de 1798, 5 5 amén de ser revés de las
armas españolas, sólo sirvió p a r a f u n d a r luego u n nebuloso
t í tulo británico de "posesión p o r c o n q u i s t a " , 6 6 que se desva
neció frente a l a razón m i s m a de las cosas.
/
( A L L O G R A R S E l a i n d e p e n d e n c i a de las antiguas colonias espa
ñolas en esta parte de América , en 1821, surgieron natural
m e n t e cuestiones jurídicas m u y interesantes, como l a de de
t e r m i n a r si a las nuevas naciones correspondían los derechos
de España sobre los terr i torios . L a d o c t r i n a i n t e r n a c i o n a l do
m i n a n t e de l a época, que se apoyaba en l a a u t o r i d a d de G r o -
LOS LÍMITES DE MÉXICO 161
c ió , de P u f e n d o r f y de V a t t e l , favorecía l a l l a m a d a sucesión
u n i v e r s a l en tales casos, y p o r e l lo no debe extrañar que los
ingleses reconocieran a M é x i c o independiente como e l t i t u l a r
sucesorio de los derechos que a España tocaban p o r v i r t u d de
los tratados de 1783 y 1 7 8 6 ^
Pruebas de el lo se advierten en el tratado n o rat i f i cado
de 1825 °L U e * a G r a n Bretaña negoció con México , en cuyo
art ículo x v se lee:
Quedarán vigentes en todo su valor y fuerza entre Su Majestad
Británica y los Estados Unidos Mexicanos las condiciones conve
nidas en el artículo 6*? del Tratado de Versalles de 3 de octubre
de 1783, y en l a Convención para explicar, ampliar y hacer efec
tivo lo estipulado en dicho artículo, f irmada en Londres el 14 de
ju l io de 1786, por lo respectivo a la parte que comprenden del
territorio de los Estados Unidos Mexicanos.^?
Pero a poco se n o t a u n c a m b i o de frente, pues en e l T r a
t a d o de A m i s t a d , C o m e r c i o y Navegación real izado entre
ambas naciones e l 26 de d i c i e m b r e de 1826, se observa que
sólo se consigna en el artículo x i v e l derecho de los beliceños
p a r a no ser i n c o m o d a d o s n i molestados " e n cualesquiera de
rechos, pr iv i leg ios e i n m u n i d a d e s que en c u a l q u i e r a t i e m p o
h a y a n gozado dentro de los límites descritos y fijados en u n a
C o n v e n c i ó n f i r m a d a entre e l refer ido Soberano y e l R e y de
España el 14 de j u l i o de 1786". 6 8 .
A u n cuando l a inte l igente d i p l o m a c i a de C a n n i n g h izo
e l i m i n a r lo re la t ivo a l a sucesión de l estado español, u n hecho
permanece: si los británicos hubiesen estado seguros de sus
derechos sobre Be l ice , n o habrían tenido p o r qué pactar que
n o se les molestase en las ventajas que España les reconoció
e n 1 7 8 6 ^ era l i m p i o y c laro su título a l terr i tor io , p a r a n a d a
tenían "que p e d i r q u e n o se les molestase en su pacífica pose
sión. E n otras palabras, ahí se revela que c o n t i n u a b a l a pre
c a r i e d a d de los títulos ingleses sobre B e l i c e /
Es lamentable , p o r cierto, q u e e l estado de cosas q u e rei
n a b a en nuestra repúbl ica p o r esas épocas n o haya p e r m i t i d o
e x p l o t a r p a r a M é x i c o l a c i rcunstancia de l deficiente t ítulo
de l a G r a n Bretaña, y q u e n o se h a y a n expresado p o r a q u e l
i6z CÉSAR SEPÚLVEDA
t iempo las reservas y aclaraciones oportunas p a r a i m p e d i r
que l a n g u i d e c i e r a n nuestros derechos, pues l a ocasión era
conveniente. A q u í , como en muchos otros episodios de nues
tra pol ít ica exterior, se h i z o sentir l a fa l ta de u n a b u e n a téc
n i c a diplomática, p a r a l a cua l no existe, desgraciadamente,
n ingún sustituto.
L a caoba de Bel ice representaba p a r a Inglaterra u n a mer
cadería de prestigio y de r i q u e z a , 5 9 que suponía u n a gran ac
t i v i d a d económica, y p o r e l lo se lanzó a asegurar esta m a d e r a
a través de u n a intel igente y or ientada conducta diplomática,
que sobrepasaba en exceso l a inc ip iente práctica de nuestros
funcionarios . E j e m p l o destacado de su eficaz técnica fue l o
que A l b i ó n realizó p a r a sanear su oscuro título sobre B e l i c e
y para trastrocarlo p o r otro de aparente l e g i t i m i d a d . C o n
maña s ingular , entre 1826 y 1849, de s i m p l e u s u f r u c t u a r i a
que era se convirt ió en dueña soberana del terr i tor io de Be
l ice, a u n q u e p a r a e l lo echara m a n o de subterfugios n o m u y
nobles.
. Dedicóse Inglaterra , desde 1847, a azuzar a los i n d i o s bra
vos del S u r de Yucatán, encendiendo en l a península l a guerra
de castas; 6 0 corrió sus posesiones h a c i a e l Sur, tomando el
terr i tor io entre los ríos Sibún y Sarstún a costa de l a despre
v e n i d a G u a t e m a l a , y se empeñó, con l a sobresaliente h a b i l i
d a d de L o r d P a l m e r s t o n , a crear formas de l e g a l i d a d p a r a
sus aviesas expol iaciones a través de instrumentos internacio
nales de tortuoso sentido.
D e esa m a n e r a consiguió el F o r e i g n Off ice u n tratado que
se l lamó C l a y t o n - B u l w e r , 6 1 p o r el cua l Inglaterra y los Esta
dos U n i d o s , a despecho de l a l l a m a d a d o c t r i n a M o n r o e , se
r e p a r t i e r o n el derecho a u n canal interoceánico en N i c a r a g u a .
C u a n d o los Estados U n i d o s q u i s i e r o n deshacerse de su asocia
da, expresaron dudas en cuanto a l a l e g i t i m i d a d de l a pose
sión b r i t á n i c a , 6 2 dejando entrever que Ing laterra debería
a b a n d o n a r esos terri torios, e i n t i m i d a n d o con e l fantasma de
M o n r o e . M a s a l corto t iempo se descubre l a o c u l t a intención
norteamer icana de estos manejos, pues con g r a n desparpajo
B u c h a n a n le dice a C l a r e n d o n , en 1854, que " e l G o b i e r n o de
los Estados U n i d o s no insistirá en que la Gran Bretaña se
LOS LÍMITES DE MÉXICO 163
retire de este establecimiento, s iempre que se ajusten amis
tosamente todas las otras cuestiones que están pendientes en
tre los dos gobiernos con respecto a l a América C e n t r a l . . m
E n rea l idad, l o que quería W a s h i n g t o n era s u p r i m i r l a
p o s i b i l i d a d de que l a G r a n Bretaña extendiera sus posesiones
e n Centroamérica, p a r a i m p e d i r más tarde el m o n o p o l i o i n
teroceánico que el D e p a r t a m e n t o de Estado se había propues
to obtener p a r a los Estados U n i d o s . 6 4 D e ahí l a preocupación
d e l secretario M a r c y , a l c o m u n i c a r l e a B u c h a n a n , p a r a trans
m i t i r l o a l F o r e i g n Office, que " los Estados U n i d o s t ienen e l
derecho de ins ist i r e insisten en que la posesión del gobierno
británico de Belice se restrinja a los límites y fines especifi
cados en la concesión española, y que se abandone todo aque
l l o que se encuentre fuera de estos límites y dentro de los de
l a América C e n t r a l . . . " . 6 5
E l T r a t a d o D a l l a s - C l a r e n d o n , de octubre 17 de 1856, 6 6
v i n o a terminar las diferencias que sobre ese p u n t o estaban
o c u r r i e n d o entre Ing laterra y los Estados U n i d o s . A u n q u e n o
q u e d ó rat i f icado, pues e l Senado norteamericano, en e l curso
d e l a aprobación, presentó algunas enmiendas que a su vez y a
n o fueron aceptadas p o r e l gobierno inglés , 6 7 e l iminó el p e l i
groso obstáculo q u e s igni f icaba l a pert inaz oposición norte
a m e r i c a n a y permit ió a l a G r a n Bretaña, con toda l i b e r t a d ,
i m p o n e r sus designios sobre los débiles países de Centroamé
r i c a . E n ese pacto se contenía l a recomendación a Ing laterra
de concertar u n tratado de límites con G u a t e m a l a , dentro de
u n término de dos años, p a r a f i jar el l i n d e r o occ identa l
d e Bel ice.
Se e x t i n g u i e r o n las ^pugnas anglo-yanquis en relación a
Centroamérica cuando {Inglaterra f irmó varios convenios con
naciones de esa zona. E n 1859 Ueg<> a u n arreglo con H o n d u
ras, p o r el c u a l a b a n d o n ó aquél la las islas de l a B a h í a de
Fonseca, que o c u p a b a i legalmente desde 1841. E n 1860 pactó
c o n N i c a r a g u a , p o r e l c u a l renunció a todas sus pretensiones
sobre l a M o s q u i t i a , y e l 18 de a b r i l de 1859 realizó con G u a
temala u n tratado p a r a f i jar los límites de ésta con B e l i c e y
asegurar el t e r r i t o r i o s i tuado entre los ríos Sibún y Sarstún,
q u e l a G r a n Bretaña estaba poseyendo s in n ingún derecho
IÓ4 CÉSAR SEPÚLVEDA
desde p r i n c i p i o s d e l siglo/^Este últ imo tratado, p o r cierto,
h a generado u n a g r a n polémica en G u a t e m a l a , l a cua l con
templa l a p o s i b i l i d a d de su abrogac ión. 6 8
A S E G U R A D A S ASÍ SUS fronteras a l Oeste y a l Sur, y legalizado su
apoderamiento d e l área s i tuada entre el Sarstún a l Sur y el
Sibún a l N o r t e , A l b i ó n aguardó l a ocasión p r o p i c i a p a r a le
g i t i m a r su desposesión a México. L a guerra de castas le d i o
l a o p o r t u n i d a d que buscaba. Se dedicó a a r m a r a los mayas
belicosos, p r e p a r a n d o a l a vez l a p o s i b i l i d a d de ulteriores
avances h a c i a Yucatán, con el intento de incrementar su des
p o j o . / L o s años de 1872 y 1873 m a r c a n u n recrudec imiento
de las acciones de los i n d i o s hostiles de Yucatán. \E1 gobierno
m e x i c a n o hizo u n a úl t ima y enérgica representación, a u n q u e
infructuosa, tratando de poner a Inglaterra en su lugar y con
l a esperanza de mejorar l a situación jur ídica d e l asunto. L a
v i r i l nota de V a l l a r ta d e l 23 de marzo de 1878 constituye u n
valioso esfuerzo p a r a lograr el reconocimiento de los derechos
eminentes de l a R e p ú b l i c a M e x i c a n a a l terr i tor io de B e l i c e
entre los ríos H o n d o y S i b ú n , 6 9 y seguramente, de haberse i n
sistido en ese c a m i n o , ta l vez se h u b i e r a l legado a u n b u e n
c o m p r o m i s o ; pero el país entró de p r o n t o en u n a etapa de
necesarios ajustes internos, Yucatán q u e d a b a m u y lejos, y ha
bía el deseo de n o r m a l i z a r situaciones de ese t ipo .
E n u n a opción dif íci l^ entre seguir l a cont ienda con el
riesgo de perder más terr i tor io yucateco, y poner f i n a esa
amenaza f i j a n d o u n l ímite de f in i t ivo , e l gobierno de Díaz
escogió l a segunda solución. D e esa m a n e r a se l legó a l T r a t a
do de L ímites entre M é x i c o y H o n d u r a s Británica, de 8 de
j u l i o de 1893, y a l a Convención a d i c i o n a l de 7 de a b r i l
de 1897, instrumentos p o r los cuales q u e d a r o n f ina lmente
determinadas las fronteras de M é x i c o en esa área, de l a si
guiente m a n e r a :
Comenzando en Boca de Bacalar Chica , estrecho que separa al
Estado de Yucatán del Cabo Ambergris y sus islas anexas, la línea
divisoria corre en el centro del canal entre el referido Cayo y el
Continente con dirección Sudoeste hasta el paralelo de 180 9' Norte,
y luego a l Noroeste a igual distancia de dos cayos, como está mar-
LOS LÍMITES DE MÉXICO 165
cado en el mapa anexo, hasta el paralelo 180 i o ' Norte; torciendo
entonces hacia el Poniente continúa por l a bahía vecina, primero
en la misma dirección hasta el meridiano 880 2' Oeste; entonces
sube al Norte, hasta el paralelo 180 25' Norte; de nuevo corre hacia
el Poniente, hasta el meridiano 880 18' Oeste, siguiendo el mismo
meridiano hasta l a la t i tud de 180 2S1/2' Norte, a l a que se encuen
tra la embocadura del río H o n d o , a l cual sigue por su canal más
profundo, pasando al Poniente de l a isla Albión y remontando el
arroyo A z u l hasta donde éste cruce el meridiano del salto de
Gorbutt en u n punto al Norte de la intersección de las líneas d i v i
sorias de México, Guatemala y Honduras Británica; y desde ese
punto corren hacia el sur hasta la l a t i t u d 17 o 49' Norte, línea d i
visoria entre l a República Mexicana y Guatemala, dejando al
Norte, en territorio mexicano, el l lamado río Snosha o X n o h h a . ^
L a crítica que h a r e c i b i d o Ignacio M a r i s c a l , e l m i n i s t r o
m e x i c a n o de Relac iones que negoció ese convenio de límites,
h a sido formidable . Se le acusa de ignorante y falto de pon
deración, cuando n o de terco, necio y m a l i c i o s o , 7 1 y se le
c o m p a r a con aque l nefasto m i n i s t r o español que fue G r i -
m a l d i . S i no se le i m p u t a traición es p o r q u e sus actuaciones
e n otros campos lo revelan como u n b u e n mexicano, aunque
desprovisto de talento y perspicacia diplomática. Es M a r i s c a l
u n patético ejemplo de l o que se d a frecuentemente donde
q u i e r a : u n diplomático i m p r o v i s a d o .
E m p e r o , debe estimarse que e l c o m p r o m i s o a que se l legó
c o n l a G r a n Bretaña en 1893 fue bastante aceptable, dadas las
c ircunstancias. S i aún hoy aquellas zonas están alejadas es
p i r i t u a l y polít icamente de M é x i c o , es fácil i m a g i n a r l o que
ocurr ía en aquellas fechas. L o s yucatecos, pr imeramente afec
tados p o r l a pel igrosa v e c i n d a d inglesa, v i e r o n en el pacto de
1893 l a salvación de males mayores, y l o defendieron con ar
d o r . 7 2 Y l a exper ienc ia mostraba, además, que Inglaterra po
d í a sabiamente aprovecharse d e l m e n o r resquicio p a r a ex
p a n d i r sus territorios. E l t i e m p o se encargó de dar l a razón: se
f r e n a r o n los avances de l a pérfida A l b i ó n sobre terr i tor io
m e x i c a n o .
C i e r t o es que en su pert inaz empeño de defender ese tra
tado ante e l Senado de l a R e p ú b l i c a , M a r i s c a l recurrió a
inexact i tudes y exageraciones, que luego h a n resultado ser los
i66 CÉSAR SEPÚLVEDA
argumentos más escogidos de aquel los guatemaltecos que l u
chan p o r que Bel ice sea todo de G u a t e m a l a 7 3 y que n i e g a n
que fue de M é x i c o l a parte de Be l ice s i tuada entre los ríos
H o n d o a l N o r t e y Sibún a l Sur; pero n o p o r el lo debe con
siderarse que le g u i a b a u n i m p u l s o ant ipatr iota . L a enorme
presión inglesa de esos años, y e l deseo de no dejar v i v o u n
conf l icto que más tarde p u d i e r a degenerar, m o v i e r o n a ese
m i n i s t r o de Relaciones a concertar el d iscut ido tratado. S u
conducta debe disculparse en razón de las condiciones q u e
existían en ese t iempo.
E l p r o b l e m a actual , a h o r a que aparece en l a lejanía l a
p o s i b i l i d a d de s u p r i m i r e l coloniaje en América y l a opor
t u n i d a d probable de t e r m i n a r c o n el d o m i n i o inglés en B e l i c e ,
es el de resolver si aque l terr i tor io h a de volver a sus antiguos
titulares, México y G u a t e m a l a , o si debe asumir u n a c o n d i
ción l i b r e , pero m u y ambicioso resultaría este pequeño ensayo
si se propus iera aquí u n a respuesta a tan grave cuestión.
L A L E C C I Ó N de nuestra h i s t o r i a de límites h a sido, según se ve,
duramente a p r e n d i d a , y n o debiera ser fácil o l v i d a r l a n u n c a .
H o y , que a l f i n están consolidadas nuestras fronteras hac ia e l
N o r t e y h a c i a el Sur, debemos proponernos reforzar los lazos
de nuestra n a c i o n a l i d a d , p o r q u e las barreras mejores y más
sólidas de u n p u e b l o están constituidas p o r su paz interna , e l
v a l o r de su p r o p i a tradición, y l a v o l u n t a d de v i v i r en paz c o n
los demás, y no debe perderse aquí de vista el sabio refrán
español: "Buenas bardas hacen vecinos buenos."
N O T A S
1 M . M . de PERALTA, Jurisdiction territoriale de la, République de
Costa-Rica, París, 1899, pp. 189-191.
2 " A c t a de anexión de Centro-América a México", en Tratados in
ternacionales, Secretaría de Relaciones Exteriores, Tegucigalpa, 1954, p. 93;
M a n u e l LARRAÍNZAR, Chiapas y Soconusco, con motivo de la cuestión de
límites entre México y Guatemala, Imprenta del Gobierno, México, 1882.
s LARRAÍNZAR, p. 6.
4 M a n u e l LARRAÍNZAR, Noticia histórica de Soconusco y su incorpora
ción a la República Mexicana, México, 1843, possim.
LOS LÍMITES DE MÉXICO 167
o LARRAÍNZAR, Chiapas..., p. 7.
6 £<z diplomacia mexicana, Secretaría de Relaciones Exteriores, Mé
x i c o , 1912, tomo I I , p. 223.
7 Rafael H e l i o d o r o VALLE, La anexión de Centro-América a México,
A r c h i v o Histórico Diplomático Mexicano, Secretaría de Relaciones E x
teriores, México, 1949, Segunda serie, núm. 7, tomo V I , pp. 45-49.
8 VALLE, La anexión, documento xv, pp. 68-70.
9 VALLE, documentos xv y x x n , pp. 74 y 76.
10 LARRAÍNZAR, Chiapas, p . 12.
11 LARRAÍNZAR, p. 13.
12 Leyes fundamentales de México, 1808-1957, edición de F. TENA RAMÍREZ, México, 1957, p. 168.
13 VALLE, La anexión, documento XLV, pp. 166-196.
14 T o r i b i o ESQUIVEL OBREGÓN, Apuntes para la historia del derecho
en México, tomo I V , p. 630.
15 Diplomatic correspondence of the U.S. concerning the independence
of Latin American nations, Nueva York, 1925, tomo III , p. 1612.
16 Andrés Clemente VÁZQUEZ, Bosquejo histórico diplomático mexicano,
v o l . X X X V I , Secretaría de Relaciones Exteriores, 1932, p p . 4-6.
17 VÁZQUEZ, p. 186.
18 LARRAÍNZAR, Chiapas..., p. 27.
19 Véase Lorenzo de ZAVALA, Las revoluciones en México, tomo I,
p . 318.
20 LARRAÍNZAR, Chiapas . . . , p. 20.
21 LARRAÍNZAR, Chiapas..., p . 20.
2.2 Cuestión de límites entre México y Guatemala, N o t a y memorán
d u m que d i r i g i ó . . . , Imprenta del Gobierno, México, 1875, p p . 6 y 48.
23 Cuestión de límites, p. 6 y p. 47.
24 LARRAÍNZAR, Chiapas..., p . 69; Cuestión de limites, p . 50.
25 Cuestión de límites, p . 100, núm. 89. 26 Ramón CRIARTE, La convención de 7 de diciembre de i8yy, Apun
tes para la, historia de la cuestión de limites entre Guatemala y México*
I m p r e n t a de Gabino Márquez, Oaxaca, 1882.
27 URIARTE, p . 53.
28 Ibid., p. 23.
29 Lbid., p . 19.
30 Cuestión de límites, pp. 4-7.
31 Ibid., pp . 8-72.
32 URIARTE, La convención, p p . 93-98.
33 Véase URIARTE, op. cit., passim.
34 Boundary between Mexico and Guatemala, House of Represen
tatives, 48th. Congress, 1st. Session, E x . Doc. n u m . 154, Washington,
1884, pp. 92-94.
35 URIARTE, La convención, p p . 9-10.
36 Boundary, p. 8; Logan a Blaine, desp. n u m . 197, junio 28 de 1881.
i68 CÉSAR SEPÚLVEDA
37 Boundary, p. 29.
38 Ibid., p . 32.
39 Mariscal a Morgan, marzo 20 de 1882; Boundary, p . 71.
40 Boundary, pp. 158-162.
41 / fr fd, p. 45.
42 Boundary, pp . 101-103.
43 Tratados y convenciones, México, 1930, tomo I, p p . 365-367.
44 Memoria de la Comisión de Límites entre México y Guatemala...,
México, 1931, tomo I, pp. 432-433.
45 L a explicación más correcta parece ser l a de que el nombre Walis,
como el de Belice, viene a ser la corrupción del apellido de u n bucanero
llamado Peter Wallace, a quien legendariamente se atribuye l a fundación
del puesto or ig inal , a orillas del río Viejo. Véase Justo SIERRA, "Ojeada
histórica sobre el establecimiento británico en Belice", El Fénix, Cam
peche, núms. 48 y 51, 1849. También se ha pensado en los nombres
Wallix, Bully, Valiz, Bellese, etc. Véase l a lista de autores citados por
Antonio CALDERÓN QUIJANO, Belice, 1663 (?)-i82i, Consejo Superior de
Investigaciones Científicas, Sevilla, 1944, p. 60, nota 46.
46 CALDERÓN QUIJANO, op. cit., p p . 46 ss. Existe una gran disparidad
de opiniones en cuanto a la fecha de la fundación. SIERRA, art. cit., se
ñala los mediados del siglo x v i i ; H . H . BANCROFT, History of Central
America, San Francisco, 1883, tomo II , p. 63, es de opinión semejante,
pero el hecho en sí carece de importancia.
47 M a n u e l PENICHE, " H i s t o r i a de las relaciones de España y México
con Inglaterra sobre el establecimiento de Belice", Boletín de la Sociedad
de Geografía^ y Estadística, México, 1869, p. 8. Peniche señala el año
de 1717, pero las fuentes de Eligió ANCÓN A, Historia de Yucatán, Barce
lona, 1889, tomo I I , pp. 409-417, y J . F. MOLINA SOLÍS, Historia de Yu
catán durante la dominación española, Mérida, 1904-1913, tomo III ,
pp. 184-187, que dan l a fecha de 1733, son más de fiar.
43 CALDERÓN QUIJANO, op. cit., p . 138.
49 Tratados y convenciones, México, 1878, tomo I, pp. 463-488 (texto
francés); CALVO, op. cit., tomo II , pp. 363-377 (versión española).
50 CALVO, op. cit., tomo I V , pp. 296-305, para l a versión española, y
Tratados y convenciones, México, 1878, I, p. 499, para el texto francés.
51 Puede verse en CALVO, op. cit., tomo III , pp. 249-255, y en Tratados
y convenciones, 1878, tomo I, pp. 509-524.
52 CALDERÓN QUIJANO, op. cit.} p . 287.
53 José L u i s MENDOZA, Inglaterra y sus pactos sobre Belice, Publ ica
ciones de la Secretaría de Relaciones Exteriores, Guatemala, 1942, p. 53,
lo confirma.
54 U n resumen de esas infortunadas negociaciones en CALDERÓN QUIJANO, cap. VIII, pp. 271-292.
55 Sir J o h n A l d e r BOURDON, Archives of British Honduras, Londres,
1935, tomo I, p p . 261-263.
LOS LÍMITES DE MÉXICO 169
56 Véase, por ejemplo, MENDOZA, op. cit., p p . 71-78, y CALDERÓN QUI-JANO, pp. 354-356, y l a nota inglesa al gobierno mexicano de 8 de junio
de 1878, en Correspondencia diplomática cambiada entre el Gobierno de
la República y el de Su Majestad Británica con relación al territorio lla
mado Belice, México, 1878, p. 40.
57 Tratados y convenciones celebrados y no ratificados por la Repú
blica Mexicana, con un apéndice que contiene varios documentos im
portantes. Edición oficial , México, 1878, tomo II , p. 313.
58 Tratados y convenciones, México, 1878, tomo I, p p . 432-433.
59 Recuérdese que la Honduras mahogany permitió construir los ex
celentes muebles de Chippendale, de Sheraton y de Hepplewhite, sobre
los cuales se fundó al f inal del siglo x v m l a mejor tradición aristocrá
tica inglesa en esta materia.
60 Joaquín BARANDA, La cuestión de Belice, Campeche, 1875: "Hace
veinticinco años que la península de Yucatán está sufriendo las conse
cuencias funestas de l a guerra de i n d i o s . . . ; esa guerra salvaje hace
t iempo que hubiera terminado sin la complicidad de los subditos de Su
Majestad Británica" (oficio al M i n i s t r o de Relaciones Exteriores, 17 de
febrero de 1873).
61 D . H . MILLER, Treaties and other international acts of the United
States, Washington, 1931-1948, tomo V , pp. 671-682.
62 Véase a este respecto l a interesante nota del Departamento de
Estado al embajador norteamericano en Londres, del 2 de j u l i o de 1853,
en W . R. MANNING, Diplomatic correspondence of the United States con-
cerning Latín America, Washington, 1936, tomo V I I , p p . 85-87.
63 Este interesante intercambio diplomático puede verse en MANNING, op. cit., tomo V I I , pp. 85-101 y 515-529.
64 BAILEY, op. cit., p . 283; BARTLETT, op. cit., p. 253.
65 MANNING, op. cit., tomo V I I , p. 120.
66 L a negociación de ese convenio en MANNING, op. cit., tomo V I I ,
PP- 155-171-
67 BAILEY, op. cit., p. 283.
68 Sobre este conflicto puede verse: Libro Blanco, Controversia entre
Guatemala y la Gran Bretaña relativa a la Convención de 1859 sobre
asuntos territoriales, Secretaría de Relaciones Exteriores, 1938-40 (5 to
mos); Gustavo SANTISO GÁLVEZ, El caso de Belice a la luz de la historia y del
derecho internacional, Guatemala, 1942; D a v i d VELA, "Nuestro Belice", Re
vista de la Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales, Guatemala, 1939.
69 Extractos de la nota de Val lar ta en el documentado estudio de Isidro
FABELA, La cuestión de Belice, defensa de los derechos de México, Mé
xico, 1944, pp. 270-288. Véase también a l respecto José María LAFRAGUA e Ignacio L . VALLARTA, Correspondencia diplomática cambiada entre el
Gobierno de la República y el de Su Majestad Británica con relación al
territorio llamado Belice, 1872-1878, México, 1878; M a n u e l MOLINA SO-LÍS, Defensa del Tratado de límites entre Yucatán y Belice, México, 1894;
170 CÉSAR SEPÚLVEDA
y Alejandro VILLASEÑOR VILLASEÑOR, " L a cuestión de Belice y el infor
me del señor Secretario de Relaciones", en El Tiempo, México, 1894.
70 Tratados y convenciones, México, 1930, pp. 289-290.
TI CALDERÓN QUIJANO, op. cit., pp . 11, 12, 16 y 19; FABELA, op cit.,
p p . 296-299.
72 Cf., por ejemplo, MOLINA SOLÍS, op. cit., passim.
73 Véase, por ejemplo, SANTISO GÁLVEZ, VELA y MENDOZA, citados arr i
ba; pero, en contra, CALDERÓN QUIJANO, op. cit., pp. 12, 16.
EFEMÉRIDES
a) Guatemala
1549: Chiapas es asignada a la Audienc ia de Guatemala.
1563: Chiapas y Soconusco pasan a l a Nueva España.
1568: Nuevamente Soconusco y Chiapas quedan asignados a Guatemala.
1797: E l Soconusco forma parte integrante de l a provincia de Chiapas.
1821: Chiapas declara su autonomía (3 de septiembre).
1822: Las Provincias Unidas de Centroamérica se agregan a México (5
de enero) .
1823: Se realiza l a independencia de las Provincias Unidas de Centro
américa (2 de octubre).
1824: P o r decreto de 20 de agosto, México reconoce la independencia de
Centroamérica.
1824: Se realiza el plebiscito que ratificó la unión de Chiapas a la R e
pública Mexicana (septiembre 12/14).
1841: L a J u n t a General Chiapaneca confirma la anexión de Chiapas
(15 de agosto).
1842: Decreto de 11 de septiembre, que declara al Soconusco unido de
finitivamente a México.
1854: Negociaciones entre Pereda y Pavón, para u n tratado de límites.
1877: Convención para l a creación de una Comisión de Límites (7 de
diciembre).
1882: Preliminares de Nueva Y o r k (12 de agosto).
1882: Convención de límites (27 de septiembre).
0 b) Belice
1670: Probable estacionamiento de los corsarios ingleses en la Bahía de
Honduras (río Wal l is ) .
1763: Tratado de París (10 de febrero): permite España el establecimien
to pacífico de ingleses alrededor de Belice, para explotar madera de
tinte.
LOS LÍMITES DE MÉXICO 171
1783: Tratado de Versalles (20 de enero) entre Inglaterra y España; se
amplían facultades y territorio a los ingleses en Belice.
1786: Tratado entre Inglaterra y España, para ampliar el artículo 6<? del
tratado de 1783.
1789: Batal la de San Jorge (Inglaterra pretendió invocarla para fincar u n
derecho de conquista).
1825: Tratado de comercio (no ratificado) entre México e Inglaterra, por
e l cual se confirma la Convención de 1786.
1826: Tratado de amistad, comercio y navegación entre México y l a
G r a n Bretaña (26 de dic iembre) .
1854: Tratado Clayton-Bulwer.
1856: Tratado Dallas-Clarendon (17 de octubre).
1859: Tratado entre l a G r a n Bretaña y Honduras.
1859: Tratado de límites guatemalteco-inglés (18 de abril).
1860: Tratado entre Nicaragua e Inglaterra.
1893: Convención de límites entre México y la G r a n Bretaña (8 de
jul io) .
1897: Convención adicional entre México e Inglaterra.
N O T I C I A B I B L I O G R Á F I C A
ADAMS, R . G . , History of the foreign relations of the United States,
M a c m i l l a n , Nueva York, 1939.
A . J . I . L . , 1911.
AJLCARAZ, R. , y otros, Apuntes para la historia de la guerra entre México
y los Estados Unidos, México, 1848.
ANCONA, Eligió, Historia de Yucatán, Barcelona, 1889.
BAILEY, T h . A . , A diplomatic history of the American people, Crofts,
Nueva York, 1947 (6th edit ion, 1958) .
BANCROFT, H . H . , History of Central America, San Francisco, 1883.
BARANDA, Joaquín, La cuestión de Belice, Imprenta de l a Sociedad T i p o
gráfica, Campeche, 1875.
BARBÉ-MARBOIS, Marquis de, Histoire de la Louisiane, París, 1829.
BARKER, E . C , Mexico and Texas (1821-1835), Dallas, 1928.
BARTLETT, R . J . , The record of American diplomacy, Knopf , Nueva York,
1947-
BEMIS, S. F., Pinckney's treaty, Bal t imore, 1926.
Boundary between Mexico and Guatemala, House of Representatives,
48th. Congress, 1st Session, E x . Doc. n u m . 154, Washington, 1884.
BOURDON, Sir J o h n Alder , Archives of British Honduras, Londres, 1935/
tomo I.
CALDERÓN QUIJANO, A n t o n i o , Belice 1663 (?)-i82i, Consejo Superior de
Investigaciones Científicas, Sevilla, 1944.
172 CÉSAR SEPÚLVEDA
CALLAHAN, J . M. , American foreign policy in Mexican relations, Mac*
m i l l a n , Nueva York, 1932.
CALVO, Carlos, Colección completa de los tratados, convenciones, capitu
laciones, armisticios y otros actos diplomáticos de todos los Estados
de la América Latina... desde el año de 1493, París, 1862, tomo II .
Convención para el establecimiento de una Comisión Internacional de
Límites, Tratados y Convenciones, México.
Cosío VILLEGAS, Danie l , Estados Unidos contra Porfirio Diaz, Hermes,
México, 1956.
Cox, I. J . , The West Florida controversy, Balt imore, 1918.
Cuestión de limites entre México y Guatemala, Nota y memorándum que
dir ig ió . . . Imprenta del Gobierno, México, 1875.
ESQUIVEL OBREGÓN, T o r i b i o , Apuntes para la historia del derecho en
México.
FABELA, Isidro, La cuestión de Belice, Defensa de los derechos de México,
México, 1944.
FULLER, J . D . P., The movement for the acquisition of all Mexico, Bal
timore, 1936.
GARBER, P. N . , The Gadsden Treaty, Fi ladelf ia , 1923.
GREGG, R . D. , The influence of border troubles between the United Sta
tes and Mexico, University of Johns Hopkins , Balt imore, 1937.
HORGAN, P., Great River: The Rio Grande in North American history,
Rinehart , Nueva York , 1954.
HUDSON, M . O. , Cases and other materials on international law, 1936.
La diplomacia mexicana, Secretaría de Relaciones Exteriores, México,
1912.
LAFRAGUA, José María, e Ignacio VALLARTA, Correspondencia diplomática
cambiada entre el Gobierno de la República y el de Su Majestad Bri
tánica con relación al territorio llamado Belice, 1872-1878, Imprenta
de Ignacio C u m p l i d o , México, 1878.
LARRAÍNZAR, M a n u e l , Chiapas y Soconusco, con motivo de la cuestión de
límites entre México y Guatemala, Imprenta del Gobierno, México,
1882.
MANNING, W . R. , Early diplomatic relations between the United States
and Mexico, Balt imore, 1916.
— Diplomatic correspondence of the United States concerning Latin
America, Washington, 1936.
— Diplomatic correspondence of the United States concerning the inde
pendence of Latin American nations, 8 vols., Nueva York, 1925-1936.
MARSHALL, T . M . , Western boundary of "Louisiana Purchase", 1819-1841,
Berkeley, 1914.
Memoria de la Comisión de Limites entre México y Guatemala..., Mé
xico, 1931, tomo I.
Memoria documentada del juicio de arbitraje del Chamizal..., México,
1911.
LOS LÍMITES DE MÉXICO 173
MENDOZA, José L u i s , Inglaterra y sus pactos sobre Belice, Publicaciones
de l a Secretaría de Relaciones Exteriores, Guatemala, 1942.
MILLER, D . H . , Treaties and other international acts of the United States,
Washington, 1931-1948.
MOLINA SOLÍS, J . F., Historia de Yucatán durante la dominación espa
ñola, Mérida, 1904-1913.
MOLINA SOLÍS, M a n u e l , Defensa del tratado de límites entre Yucatán y
Belice, México, 1894.
PENICHE, M a n u e l , " H i s t o r i a de las relaciones de España y México con
Inglaterra sobre el establecimiento de Belice", Boletín de la Sociedad
de Geografía y Estadística, México, 1869.
PERALTA, M . M . de, Jurisdiction territoriale de la Republique de Costa-
Rica, París, 1899.
POLK, J . , Diary, tomo III .
MOLINA SOLÍS, J . F. , Historia de Yucatán durante la dominación espa-
RIPPY, J . F., The United States and México, Crofts, Nueva York, 1931.
RIVES, J . L . , The United States and México, 1821-1843, Scribner's, Nueva
York, 1913.
ROA BARCENA, J . M . , Recuerdos de la invasión americana, Porrúa, Mé
xico, 1947.
SANTTSO GÁLVEZ, Gustavo, El caso de Belice a la luz de la historia y del
derecho internacional, Guatemala, 1942.
SIERRA, M a n u e l J . , Tratado de derecho internacional público, México,
1947-
SIERRA, Justo, "Ojeada histórica sobre el establecimiento británico en
Belice", El Fénix, Campeche, núms. 48 y 51, 1849.
SMITH, J . H . , War with México, Nueva York, 1916.
T A T U M , E . H . , The United States and Europe (1815-1823), Berkeley, 1936.
T E N A RAMÍREZ, F . (ed.), Leyes fundamentales de México, 1808-1057, Po
rrúa, México, 1957.
Tratado de aguas internacionales celebrado entre México y los Estados
Unidos el 3 de febrero de 1944, Secretaría de Relaciones Exteriores,
México, 1947.
Tratados internacionales, Secretaría de Relaciones Exteriores, Teguci-
galpa, Honduras , 1954.
Tratados y convenciones celebrados y no ratificados por la República Me
xicana, con u n apéndice que contiene varios documentos importantes,
Edición oficial , Gonzalo A . Esteva, México, 1878.
Tratados y convenciones concluidos y ratificados por la República Mexi
cana desde su independencia..., Edición oficial , Gonzalo A . Esteva,
México, 1878.
Tratados y convenciones concluidos y ratificados por la República Mexi
cana desde su independencia hasta el año de 1896... 9 Segunda parte,
Edición of ic ial , México, 1896.
174 CÉSAR SEPÚLVEDA
Tratados y convenciones vigentes entre los Estados Unidos Mexicanos y
otros países, Secretaría de Relaciones Exteriores, México, 1930.
Un siglo de relaciones internacionales, Secretaría de Relaciones Exteriores,
México, 1935.
URIARTE, Ramón, La Convención de 7 de diciembre de 1877, Apuntes
para la, historia de la cuestión de límites entre Guatemala y México,
Imprenta de Gabino Márquez, Oaxaca, 1882.
VALLARTA, Ignacio: véase LAFRAGUA. VALLE, Rafael Hel iodoro, La anexión de Centro-América a México, A r
chivo Histórico Diplomático Mexicano, Secretaría de Relaciones E x
teriores, México, 1949.
VÁZQUEZ, Andrés Clemente, Bosquejo histórico diplomático mexicano,
vol. 36, Secretaría de Relaciones Exteriores, México, 1932.
VELA, D a v i d , "Nuestro Belice", Revista de la Facultad de Ciencias Jurí
dicas y Sociales, Guatemala, 1939.
VILLASEÑOR VILLASEÑOR, Alejandro, " L a cuestión de Belice y el informe
del señor Secretario de Relaciones", en El Tiempo, México, 1894.
WHITAKER, A . P., The Spanish-American frontier (1783-1795), Boston,
1927.
ZAVALA, Lorenzo de, Las revoluciones en México.