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Curso Básico
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Hermenêutica Bíblica
Prof: Pr. Fúlvio Anderson Leite
Ementa:
• O curso destina se a fornecer recursos de interpretação Bíblica de maneira comprometida com a autoridade e inerrância das Sagradas Escrituras.
• Objetivo é introduzir aos estudantes uma reflexão hermenêutica acerca de questões e temas exegéticos, teológicos, hermenêuticos e metodológicos mais relevantes para a interpretação através de uma abordagem reformada confessional.
Ementa:
Hermenêutica - Definições
• Definições: • Berkhof: A ciência que nos ensina os
princípios, leis e métodos de interpretação.
• Outros preferente falar de arte da interpretação.
• É a disciplina que lidas com os princípios de interpretação.
• E a Bíblia!• O que é a bíblia?• Conjunto de 66 livro, 16 séculos, 39 ou 40 Autores.• É a palavra de Deus.• 2 Tm 3 14-17; II Ped 1:21.• Por isso, “Ignorar as escrituras é ignorar o Cristo” S.
Jerônimo • Nossa única regra de Fé e Prática.• Qtº Autoria: Divino e Humano: 100% Divino e 100%
Humano.
Objeto de estudo da Hermenêutica
• Por que tal disciplina deveria ser necessária?
• Nunca tivemos aula sobre: “Como interpretar Jornal”
• Nenhum colégio propõe um curso de conversação.
• Por que somos informado subitamente que precisamos nos tornar hábeis em um ciência de som exótico, se queremos entender a bíblia.
Hermenêutica – Quem precisa?
• Uma resposta possível que poderá o correr é que a bíblia é um livro divino, e assim exige de nós um treinamento especial para entendê-la.
• Mas essa solução simples não é eficaz.• Um estudioso católico já disse:• “Se alguém é capaz de falar de maneira
absolutamente clara e torna-se compreensível com eficácia irresistível, esse é DEUS.
Hermenêutica
• Os protestantes, por essa razão, têm sempre enfatizado a doutrina da perspicuidade.
• Perspicuidade. CFW I, VII.• Clareza, Suficiência, Autoridade etc...• O que a Bíblia nos diz, a cerca do pré-
requisito essencial pra entender as coisa de Deus.
Hermenêutica
• É ter o Espírito Santo de Deus (ICo 2.11), e que o cristão, tendo recebido a unção do Espírito, não precisa de um professor (IJo 2.27).
• E agora?
Hermenêutica
• A Bíblia como livro divino ela não necessita de princípios de interpretação, para ser compreendida, as Escritura Sagradas como um todo é por si só clara. Que tanto douto, mais ainda os indoutos no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas.
Hermenêutica
• O que o corre, na realidade, é que precisamos da hermenêutica não exatamente pelo fato de a Bíblia ser um livro divino; mas porque, além de ser divino, é um livro humano. Como documento antigo e escrito em outra língua, precisamos fazer um esforço adicional e levar em consideração seu contexto original
Hermenêutica
Princípios gerais de interpretação.
• 1ª -. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das escrituras. CFW I, VIII.
• 2ª - A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente. CFW I IX.
Princípios gerais de interpretação.
• 3ª - O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura. CFW I, X.
Princípios gerais de interpretação.
• Um texto Bíblico pode ser interpretado de forma: Literal; Figurado; ou Simbólico.
• Esta interpretação não depende da vontade do hermeneuta, mas é determinada pela intenção autorial, como estabelecida pelo contexto.
Hermenêutica Bíblica
Princípios gerais de interpretação.
2ª Aula – Prof: Fúlvio Anderson Leite
• Sentido literal:• É o sentido imediato o sentido mais simples
do texto aquele que a maioria das palavras podem ser tomada
• Denotativamente: A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É informação bruta com o único objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, em um manual de instruções etc.
• Ex: Jo 1.3 Êx 3.5
Princípios gerais de interpretação.
2ª Aula – Prof: Fúlvio Anderson Leite
• Sentido figurado: • É a aquilo que o autor estabelece uma
correlação entre o que está sendo dito em uma outra realidade da vida dos seu ouvintes esta relação é única e simples.
• Ex: Sl 23
Princípios gerais de interpretação.
2ª Aula – Prof: Fúlvio Anderson Leite
• Sentindo simbólico:• É a aquele que o autor estabeleceu
uma relação entre um objeto do mundo presente e uma realidade de que transcende a dimensão material e histórica em que estão inseridos.
• Ex:Ap 12.1
Princípios gerais de interpretação.
2ª Aula – Prof: Fúlvio Anderson Leite
• Os texto bíblico podem ser de dois tipos:• Narrativos: Quando descreve um
acontecimento.• Normativos:Quando ensina uma doutrina ou
prescreve um doutrina.• Normativos: Pretérito, e ou, Contemporâneo.• Ex: Êx 3. 5; Sl 23.1; Mt 17.12, Jo 1.3; Ap. 12.1• Exercício: Tg 5.14
Princípios gerais de interpretação.
2ª Aula – Prof: Fúlvio Anderson Leite
• Normativo Pretérito (Histórico) Contemporâneo
• Exercício: (1)• Classificar os seguintes textos:• Êx 3.5; Sl 23.1; Mt 17.12; Jo 1.3; Ap 12.1• Respondendo se ele é: Literal, Figurado
ou simbólico; Normativo e, ou, contemporâneo.
2ª Aula – Prof: Fúlvio Anderson Leite
Princípios gerais de interpretação.
Princípios gerais de interpretação.
Exercício: (2) A interpretação de um texto pode ser
simultaneamente literal e simbólico? Justifique?
1Co 11.2-15 è um texto narrativo contemporâneo? Justifique?
Exercício: (3) • Tiago 5.14 e Tm 2.11-13 é um texto
Normativo, ou, narrativo? Justifique?• Contemporâneo, ou, petérito histórico?
Justifique?
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