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Guillermo Vargas-SalazarGuillermo Vargas-SalazarPresidente RIACESPresidente RIACES
Brasilia – outubro 2012Brasilia – outubro 2012
Educação Superior na América Educação Superior na América
Latina: o desafio da qualidade e Latina: o desafio da qualidade e
internacionalizaçãointernacionalização
PENSAR A UNIVERSIDADEPENSAR A UNIVERSIDADE
A Universidade deve pensar na A Universidade deve pensar na
construção de seu projeto social e de construção de seu projeto social e de
acordo sua missão, senda a protagonista acordo sua missão, senda a protagonista
de sua história.de sua história.
PACTO SOCIAL DA UNIVERSIDADEPACTO SOCIAL DA UNIVERSIDADE
Criar modelos inovadores para atingir com Criar modelos inovadores para atingir com
sucesso seu propósito essencial e sucesso seu propósito essencial e
acadêmico.acadêmico.
Contribuir significativamente para a Contribuir significativamente para a
realização global, justa e solidária do realização global, justa e solidária do
desenvolvimento dos nossos povos.desenvolvimento dos nossos povos.
AÇÃO TRANSFORMADORA DA AÇÃO TRANSFORMADORA DA
EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO
Plena realização de cada pessoa, com Plena realização de cada pessoa, com
primazia sobre todos os outros valores sociaisprimazia sobre todos os outros valores sociais
Inclusão bem sucedida em um mundo Inclusão bem sucedida em um mundo
marcado pela globalização e pela sociedade marcado pela globalização e pela sociedade
emergente do conhecimentoemergente do conhecimento
O ser humano nasce, se constrói, se realiza e alcança O ser humano nasce, se constrói, se realiza e alcança
sua plenitude em relação aos seus semelhantes sua plenitude em relação aos seus semelhantes
levando e projetando a si próprio.levando e projetando a si próprio.
Somos o que somos - e cada um da sua própria Somos o que somos - e cada um da sua própria
maneira- graças a maneira de ser e sentir-se com e maneira- graças a maneira de ser e sentir-se com e
entre os outros.entre os outros.
OS OUTROSOS OUTROS
Hoje todos homens e todas as mulheres que antes Hoje todos homens e todas as mulheres que antes
viviam em áreas físicas limitados se transformam viviam em áreas físicas limitados se transformam
em seres globais com redes compartilhadas de em seres globais com redes compartilhadas de
comunicação e conhecimento.comunicação e conhecimento.
O DESAFIO DA GLOBALIZAÇÃOO DESAFIO DA GLOBALIZAÇÃO
É inevitável: “estar" em um mundo globalizadoÉ inevitável: “estar" em um mundo globalizado
O desafio: nos incorporamos ativamentecomo O desafio: nos incorporamos ativamentecomo
protagonistas na sua construção.protagonistas na sua construção.
NOS APROPRIAMOS DO MUNDONOS APROPRIAMOS DO MUNDO
Convertemos em sujeitos protagonistas genuínos Convertemos em sujeitos protagonistas genuínos
dos processos de integração de dos processos de integração de
transnacionalização econômica, social, transnacionalização econômica, social,
educacional, política e produçãoeducacional, política e produção
PREMISSA BÁSICAPREMISSA BÁSICA
A transnacionalização, a integração A transnacionalização, a integração
internacional não diz respeito só a produtos e internacional não diz respeito só a produtos e
serviços... Mas principalmente no que se serviços... Mas principalmente no que se
refere a pessoas.refere a pessoas.
INTERNACIONALIZAÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA
EDUCAÇÃO SUPERIOREDUCAÇÃO SUPERIOR
Expressão do caráter do ensino, aprendizagem e Expressão do caráter do ensino, aprendizagem e
investigação apoiado na natureza universal do investigação apoiado na natureza universal do
saber, na transferência e troca de conhecimento saber, na transferência e troca de conhecimento
como ação fundamental para o trabalho da como ação fundamental para o trabalho da
Universidade.Universidade.
INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIORINTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIORINTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM RESPOSTA AOS DESAFIOS DO TEMPORESPOSTA AOS DESAFIOS DO TEMPO
NOVO PARADIGMANOVO PARADIGMA
RegionalizaçãoRegionalização
CooperaçãoCooperação
Integração Integração
Mobilidade académica Mobilidade académica
Desenvolvimento de parceriasDesenvolvimento de parcerias
TecnologiasTecnologias
Concorrência interinstitucionalConcorrência interinstitucional
Avaliação e reconhecimento mútuo de qualidadeAvaliação e reconhecimento mútuo de qualidade
ENSINO SUPERIOR NA AMÉRICA LATINAENSINO SUPERIOR NA AMÉRICA LATINA
Desafios da educação superior na Desafios da educação superior na América LatinaAmérica Latina
Superar as barreiras
Integrar os diversos sistemas
Alcançar a convergência dos esforços
Apoiar aqueles que sofrem mais
Compartilhar conquistas e recursos
Assegurar uma educação inclusiva e integradora
Reafirmar a centralidade da educação como um bem público
DESAFIO E OPORTUNIDADEDESAFIO E OPORTUNIDADE
Combinar igualdade e diversidade para aproximar nossas
estruturas, tornando nossos sistemas comparáveis,
favorecendo a mobilidade acadêmica na América Latina,
gerenciando uma mobilidade laboral ordenada na região
e começar com decisão nossos passos ao longo do
caminho que - embora nós anunciado sinuosa e íngreme
- levam à aprovação das qualificações(titulações).
Por que fazê-lo?Por que fazê-lo?
Porque promove o desenvolvimento de Ibero-americanos,
devido à sua contribuição para o aumento da
produtividade e a competitividade dos países da região.
Porque a sinergia entre os países e instituições de
educação superior é um poderoso fator de crescimento
coletivo em um mundo globalizado em que não é lícito
para escolher, em termos de desenvolvimento integral
por processos estritamente nacionais
Fazer a internacionalização da Fazer a internacionalização da
educação superior tornar-se educação superior tornar-se
uma séria ameaça à sua uma séria ameaça à sua
qualidade?qualidade?
Novos elementos na paisagem Ibero-Novos elementos na paisagem Ibero-americano de internacionalizaçãoamericano de internacionalização
Alianças de IES através de franquias
Articulação entre instituições de educação superior em
países diferentes
Articulação entre IES e empresas privadas
Educação a distância
Instalação de subsidiárias de consórcios de universidades
Crescimento da educação transnacional
O desafio da educação O desafio da educação transnacionaltransnacional
Necessidade de reconhecimento internacional de cunho
oficial com divulgação própria
Aumento de provedores desonestos.
Certificados de acreditação reconhecimento por Agências
de Baixa Qualidade
Agências de acreditação "Regional" ou "global“
Ocultação da natureza do negócio orientada
exclusivamente pela busca do lucro
OUTRAS FONTES DE AMEAÇAOUTRAS FONTES DE AMEAÇA
Visão distorcida da internacionalização d a
educação superior, reduzindo-o a um elemento
de marketing e não uma verdadeira
possibilidade de enriquecimento acadêmico
institucional
COMO ASSEGURAR A INFLUÊNCIA COMO ASSEGURAR A INFLUÊNCIA BENÉFICA DA BENÉFICA DA
INTERNACIONALIZAÇÃO?INTERNACIONALIZAÇÃO?
Incorporação de uma cultura de avaliação interna e
externa - certificação, contas públicas e melhoria
permanente da qualidade.
Construção de um espaço regional do
conhecimento
PARA A REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE PARA A REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃOINTERNACIONALIZAÇÃO
É necessário o compromisso
É necessária a vontade de fazer
É necessário haver um mecanismo sólido e confiável
Garantia de excelência constituídos por processos
formais de avaliação e asseguramento de qualidade
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOREDUCAÇÃO SUPERIOR
“Nenhum momento da história tem sido mais importante como agora, tendo a garantia da qualidade da educação
superior, por seu status como principal força para a construção de sociedades do conhecimento, inclusivas e
diversas promovendo a investigação, inovação, criatividade e desenvolvimento“
"A globalização tem evidenciado a necessidade de estabelecer sistemas nacionais de avaliação e
acreditação dos cursos de graduação e garantia de qualidade, bem como promover a criação de redes de
agências de acredditação"
TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIORTRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Concepção de Universidade clássica com
uma realidade de crescente variedade.
Aumento da demanda por IES
Excessivo crescimento quantitativo das
instituições universitárias.
Diversidade de instituições e estratégias
instrucionais e curriculares
"O alargamento do acesso representa um
desafio para a qualidade da educação
superior, portanto, a garantia de qualidade é
essencial..." É uma tarefa que requer a
implementação de sistemas de garantia de
qualidade, interno e diretrizes da avaliação
externa a promoção de uma cultura de
qualidade nas instituições. Conferência Regional Educação Superior
Latinoamericana do Caribe
CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
Incapacidade dos Estados para financiar a expansão das matrículas.
Expansão no ensino superior privado, sem controle de qualidade
Surgimento de provedores com único interesse econômico
Diversificação desordenada das formas de acesso e financiamento.
Pressão do mercado para posicionar a educação em contextos competitivos, com prejuízo para a sua relevância e qualidade.
"Fábricas de diploma“
Instituições de hiper especialização
Internacionalização e a prestação transfronteiriça.
NECESSIDADE DE REGIMES DE NECESSIDADE DE REGIMES DE ACREDITAÇÃOACREDITAÇÃO
"A globalização tem sido evidenciada como a
necessidade de estabelecer sistema nacional
de acreditação e garantia de qualidade, bem
como promover a criação de redes entre esses
sistemas"
Conferência Regional Educação Superior Latinoamericana do Caribe
UMA VELHA, NOVA TAREFAUMA VELHA, NOVA TAREFA
Não é a busca da excelência, que mudou na educação
universitária, mas a concepção da qualidade e a
metodologia para o seu desenvolvimento. O que
aconteceu é baseado em um resumo do conceito
não operacionalizado, transcendeu a um conceito
particular, cujos procedimentos tem um rigor
metodológico quantitativo e qualitativo que
permitem apreender o conceito de qualidade.
CONCEITO DE QUALIDADECONCEITO DE QUALIDADE
Um desiderato, uma aspiração, um ideal que é aspirado
O espaço de perfeccionismo entre "ser" e "o que deveria
ser"
Conceito complexo, multidimensional, polissêmico,
relativo, integral e de permanente evolução
ACREDITAÇÃOACREDITAÇÃO
É o reconhecimento da qualidade no âmbito nacional
Não é um fim em si, uma prática derivada de um mandato oficial ou um ritual
destinado a obtenção de um certificado.
Acreditação envolve um compromisso de instituições de educação superior e
líderes acadêmicos, seus professores e pesquisadores, estudantes e egressos
para estabelecer uma cultura de qualidade, para inserir elementos de
planejamento estratégico e ações, processos participativos e permanentes de
reflexão sobre o desenvolvimento de seus processos de formação e os
resultados evidenciados pelo objetivo de avaliações adequados e relevantes
internas e externas
Acreditação na América LatinaAcreditação na América Latina
Na América Latina a garantia e a promoção da
qualidade da educação superior foi concebido e
realizado principalmente como um papel dentro
sistemas locais limitando então a acreditação dos
espaços da Universidade estritamente nacionais
quando não - programas de - configurações
estreitamente institucionais.
Princípio da relaçãoPrincípio da relaçãoRIACES-Agências NacionaisRIACES-Agências Nacionais
Realizada pela Agência ou Organismo Nacional de
acreditação. É a unidade básica de todo processo de
acreditação, e o estado-nação é o ator principal no
processo.
Agências nacionais estão na RIACES, além do
aconselhamento, apoio e cooperação, o terreno fértil
para desenvolver a capacidade de operar na arena
internacional no desempenho de suas tarefas básicas
RIACES e Harmonização de ProcessosRIACES e Harmonização de Processos
A tarefa de harmonizar os critérios e processos utilizados
pelos sistemas de acreditação desenvolvidos pela RIACES
na região não constituem uma tentativa de uniformizar a
educação superior ou títulos que levam.
Apenas se destina a incentivar a criação de mecanismos que
permitam o reconhecimento mútuo dos processos de
acreditação, realizado por várias agências nacionais
oficiais
OBJETIVOS daRIACESOBJETIVOS daRIACES
Modelo da RIACES de HarmonizaçãoModelo da RIACES de Harmonização
Todas as agências ou organismos nacionais de acreditação dos países participantes devem trabalhar juntos em uma
harmonização de critérios e de consenso sobre o procedimento de acreditação
RIACES atua como organismo que estimula, coordena, suporta, fornece informações, promove projetos conjuntos e divulga os resultados da rede e das agências para os efeitos
de harmonização
Cada agência nacional é responsável pelo desenvolvimento e aplicação de critérios de qualidade consensuados.
Participantes na construção da Participantes na construção da HarmonizaçãoHarmonização
PRINCÍPIO ORIENTADORPRINCÍPIO ORIENTADOR
A Educação Superior é um bem público, de interesse social e um direito fundamental do cidadão.
A responsabilidade e a autoridade de gestão na área de acreditação internacional não reside em acordos
comerciais.
A educação não é uma mercadoria, um bem negociável, sem pátria, sem relevância nem responsabilidade com
seus contextos reais.
AS ORIGENS DO ESFORÇO DA RIACESAS ORIGENS DO ESFORÇO DA RIACES
Cúpula de Bariloche
Conselho Superior Universitário Centro-americano
Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento CYTED
Bolsas Mutis
Programa de Intercambio e Mobilidade Académica
Programa de Ciência Tecnologia Sociedade e Inovação
REDE IBERO-AMERICANA PARA A REDE IBERO-AMERICANA PARA A ACREDITAÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIORACREDITAÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RIACESRIACES
É o esforço mais significativo em termos de criação e
fortalecimento das agências nacionais; da construção
consensuada em uma base de critérios e
procedimentos que as autoridades nacionais
contextualizam; da promoção da cooperação e o apoio
horizontal; da divulgação de resultados e melhores
práticas para todas as agências e integração de
sistemas e agências nacionais na América Latina, com
os seus pares no resto do mundo
RIACES: TRAJETÓRIARIACES: TRAJETÓRIA
Criação de uma comunidade Ibero-americana de avaliação e acreditação da qualidade da educação
superior
Projeto de qualidade interna das agências nacionais(CINTAS)
Desenvolvimento e divulgação de glossário que harmoniza e forma uma linguagem especializada e
para avaliação da educação superior
Formação e intercâmbio de avaliadores externos
RIACES: TRAJETÓRIARIACES: TRAJETÓRIA
Oficinas e cursos para a formação e atualização de especialistas de agências nacionais
Estágios oferecidos pelas agências que mais consolidaram seus processos para as agências que
tem maior defasagem
Portal de informação internacional
Ações de sensibilização das autoridades nacionais
PRINCÍPIOS ORIENTADORESPRINCÍPIOS ORIENTADORES
Incentivar e apoiar os processos realizados pelas agências nacionais.
Garantir a harmonização dos critérios e procedimentos, sem tentar padronizar ou homologar.
Apoiar e servir a mobilidade acadêmica e profissional
Assegurar a convergência das comunidades acadêmicas Ibero-americanas
ORIENTAÇÕES BÁSICOSORIENTAÇÕES BÁSICOS
RIACE não acredita
Não é acreditação regional "stricto sensu“
Critérios harmonizados de forma consensuada por
especialistas de diferentes países e agências.
Consta com avaliadores internacionais
Acreditação é realizada pela Agência Nacional
Promove o reconhecimento mútuo entre as agências
RIACES: INTERNACIONALIZAÇÃO E QUALIDADERIACES: INTERNACIONALIZAÇÃO E QUALIDADE
Impulsionar em cada país da região ibero-americana, o
reforço e a consciência social de uma cultura de qualidade
de ensino, de avaliação permanente e contínua de criação
de uma consciência nacional crescente dos requisitos de
qualidade, transparência e responsabilização, de formação
de agências de garantia de qualidade nacional oficial e,
mais importante ainda, a criação de uma comunidade
Ibero-americana de avaliação e acreditação da qualidade
da educação superior
Nosso futuro será mais próspero, Nosso futuro será mais próspero,
tanto quanto nos esforcemos para a tanto quanto nos esforcemos para a
construção de uma Educação construção de uma Educação
Superior de qualidade.Superior de qualidade.
Obrigado pela sua atenção