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Educação
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Ministrio da Educao
Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao
Guia de Livros Didticos
EDUCAO DO CAMPO
Ensino Fundamental Anos Iniciais
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Ministrio da Educao Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao
Guia de Livros Didticos PNLD Campo 2013
EDUCAO DO CAMPO
Ensino Fundamental Anos Iniciais
Braslia 2012
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MINISTRIO DA EDUCAO Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso - SECADI
Diretoria de Polticas de Educao do Campo, Indgena e para as Relaes tnico-Raciais Diretoria de Formulao de Contedos Educacionais
Coordenao Geral de Polticas de Educao do Campo Coordenao Geral de Materiais Didticos
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao FNDE Diretoria de Aes Educacionais
Coordenao Geral dos Programas do Livro
Guia de livros didticos: PNLD Campo 2013: Guia de Livros. Braslia: Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso, 2012.
57 p.
1. Livros didticos. 2. Guia de Livros. I. Brasil. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso. I. Ttulo.
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MINISTRIO DA EDUCAO
SECRETARIA DE EDUCAO CONTINUADA, ALFABETIZAO DIVERSIDADE E INCLUSO Esplanada dos Ministrios, Bloco L, Sala 200
CEP: 70047-900 Tel: (61) 2022 9217
EQUIPE RESPONSVEL PELA AVALIAO
Comisso Tcnica
Maria Isabel Antunes Rocha Mnica Castagna Molina
Coordenao Institucional
Maria de Ftima Almeida Martins
Coordenao Geral Gilcinei Teodoro Carvalho
Consultor
Egon de Oliveira Rangel
Coordenao de rea Jnia Sales Pereira
Maria Zlia Versiani Machado Penha das Dores Souza
Teresinha Kawasaki
Coordenao Adjunta Isabel Cristina da Silva Frade
Charles Moreira Cunha Marina de Lima Tavares
Apoio Tcnico
Giane Maria da Silva
Apoio Administrativo Thalles Lopes Ferreira
Avaliadores
Airton Carrio Machado lida Anglica Alves Leal
Ana Maria de Carvalho Luz Ana Maria Simes Coelho
Ana Rafaela Correia Ferreira Clenice Griffo
Cristina Teixeira Vieira de Melo Fernando Conde Veiga
Heloisa Rocha de Alkimim Iranete Maria da Silva Lima Jaqueline Barbosa da Silva
Joo Rodrigues Pinto Josiley Francisco de Souza
Kely Cristina Nogueira Souto Larissa Assis Pinho
Luci Mary Durso Pacheco
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Luciano Magela Roza Malba Tahan Barbosa
Mrcia Helena Nunes Monteiro Maria Emlia Lins e Silva
Maria Gorete Neto Maria Jos Francisco de Souza
Marilia Carla de Mello Gaia Marina de Lima Tavares
Nayara Silva de Carie Nli Suzana Quadros Britto Osvaldo dos Santos Barros
Rodrigo dos Santos Crepalde Selma Costa Pena
Valria Barbosa de Resende Vndiner Ribeiro
Vanir Consuelo Guimares Wagner Ahmad Auarek
Leitura Crtica dos professores das Escolas do Campo Antnio Marcos Viana
Adilson Custdio Pereira
Leitura crtica Aracy Alves Martins
Ceris Salete Ribas da Silva Francisca Izabel Pereira Maciel
Maria Lcia Castanheira
Reviso Ana Maria de Carvalho Luz Heloisa Rocha de Alkimim
Maria Jos Francisco de Souza
Avaliadores - Recursos Las Moro de S
Maria da Graa Ferreira da Costa Val Miguel Gonzalez Arroyo
Salomo Antonio Mufarrej Hage
Instituio Responsvel pela Avaliao Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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Sumrio
Apresentao ................................................................................................. 7
1. As polticas pblicas para as escolas do campo e o Programa Nacional do
Livro Didtico - PNLD Campo 2013 ................................................................ 8
2. Princpios e critrios que orientaram a avaliao dos livros didticos para as
escolas do campo destinadas ao Ensino Fundamental ................................ 15
3. Informaes Importantes para a Escolha e Registro do Livro Didtico ........ 17
Registro da reunio de Escolha de Livros Didticos PNLD Campo/2013 ...... 24
Quadro de Cdigos das Colees e de Livros ............................................... 27
4. Resenhas das Colees ................................................................................. 28
5. Fichas de Avaliao ...................................................................................... 41
Referncias ................................................................................................... 57
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Apresentao Recado ao() professor(a)
O objetivo deste Guia ajudar voc, professor(a), a escolher para o perodo de 2013 a 2015
os livros didticos mais adequados para o ensino nas Escolas do Campo no primeiro segmento do
Ensino Fundamental, recurso indispensvel ao processo de ensino e aprendizagem. O Guia foi
elaborado a partir de criterioso processo de avaliao de colees voltadas para as especificidades das
escolas do campo, com o sentido de subsidiar o trabalho dos docentes que atuam nas escolas do
campo.
O livro didtico se constitui em um material de apoio fundamental no desenvolvimento do
trabalho docente e no processo de aprendizagem dos educandos. Por essa razo, as colees
destinadas ao ensino e aprendizagem, foram criteriosamente avaliadas considerando o contexto dos
espaos educativos do campo contendo textos, atividades e ilustraes que possibilitem ao educando
se apropriarem dos contedos escolares articulados com as referencias contextualizadas de suas
relaes mais imediatas e experienciadas no campo.
Neste guia, voc encontrar:
um breve histrico sobre o PNLD Campo, bem como as polticas pblicas voltadas para as
escolas do campo;
os princpios e critrios com base nos quais as colees aqui apresentadas foram avaliadas e
aprovadas;
as resenhas que descrevem e comentam essas colees, apontando a contribuio que trazem
para o Ensino Fundamental nas escolas do campo, na rea de Lnguas Artes e Literatura, a
aquisio do sistema de escrita, o ensino da leitura, a produo escrita e oralidade, na rea de
Cincias Sociais e Humanidades as noes de espacialidades e temporalidades, na rea de
Matemtica, a educao matemtica e suas praticas de numeramento, na rea de Cincias da
Vida e da Natureza, os conhecimentos das Cincias e suas relaes com a natureza.
Nas pginas iniciais deste volume, voc pode conferir a composio da equipe de especialistas
responsvel pela Avaliao no PNLD 2013. E, nas ltimas pginas, ainda possvel conhecer a ficha
utilizada por esses mesmos profissionais, na anlise das colees, assim como utilizar um roteiro
detalhado para que voc e sua equipe organizem um bom debate sobre que coleo adotar.
Desejamos a voc e a seus colegas um bom trabalho!
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1. As polticas pblicas para as escolas do campo e o Programa Nacional do Livro Didtico - PNLD Campo 2013
O Programa Nacional do Livro Didtico
(PNLD Campo) tem como objetivo considerar
as especificidades do contexto social,
econmico, cultural, poltico, ambiental, de
gnero, geracional, de raa e etnia dos Povos
do Campo, como referncia para a
elaborao de livros didticos para os anos
iniciais do ensino fundamental (seriado e no
seriado), de escolas do campo, das redes
pblicas de ensino. Com esse objetivo, o
PNLD Campo se inscreve como uma poltica
pblica de reconhecimento da Educao do
Campo como matriz referencial para pensar o
Campo e seus Sujeitos, como contexto
gerador de contedos, textos, temas,
atividades, propostas pedaggicas,
ilustraes, e organizao curricular do livro
didtico. Nessa primeira edio do PNLD
Campo, o Ministrio da Educao - MEC
busca fomentar a produo de obras
didticas que superem o quadro atual das
produes existentes consideradas como
alheias s Diretrizes Operacionais
formuladas pelo Conselho Nacional de
Educao para a Educao Bsica das Escolas
do Campo (EDITAL, 2011, p.27).
Ao tomar como referncia as Diretrizes
Operacionais (BRASIL, 2002), bem como
outros marcos legais (BRASIL, 2009 e 2010) o
PNLD Campo sinaliza para a matriz que
estrutura a Educao do Campo como um
conceito que
nomeia um fenmeno da realidade brasileira atual, protagonizado pelos trabalhadores do campo e suas organizaes, que visa incidir sobre a poltica de educao desde os interesses sociais das comunidades camponesas. Objetivo e sujeitos a remetem s questes do trabalho, da cultura, do conhecimento e das lutas sociais dos camponeses e ao embate (de classe) entre projetos de campo e entre lgicas de agricultura que tm implicaes no projeto de pas e de sociedade e nas concepes de poltica pblica, de educao e de formao humana (CALDART, 2011, p.259).
Nessa acepo a Educao do Campo,
paradigma construdo nos ltimos quinze
anos pelos sujeitos do campo, organizados
em movimentos sociais e sindicais, visando
elaborar uma discusso e propor formas de
fazer acontecer a escola no contexto
campons, s pode ser compreendido a
partir do que se entende por Campo e
consequentemente do significado que a
Educao assume nesse espao.
Na realidade atual do campo, verifica-
se que as fortes contradies decorrentes da
expanso das relaes capitalistas na
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agricultura acirram o contraponto entre
lgicas ou modos de produo agrcola.
Trata-se da polarizao entre a agricultura
voltada para a produo de alimentos (lgica
do trabalho para reproduo da vida)
identificada como agricultura camponesa,
dada sua forte ligao com o modo
campons de fazer agricultura , e a
agricultura voltada para o negcio, sobretudo
para produo de commodities (lgica do
trabalho para reproduo do capital)
chamada de agricultura capitalista ou de
agronegcio, ou, ainda, de agricultura
industrial, dada a sua subordinao lgica
de produo da indstria. A forte dominao
econmica e hegemonia cultural da
agricultura capitalista sobre a camponesa,
ainda vista por muitos como relacionada ao
atraso e em vias de extino ou de
subordinao total lgica do capital, no
eliminou essa polarizao; ao contrrio, ela
vem sendo acirrada medida que as
contradies da lgica capitalista vo ficando
mais explcitas. (Molina & Freitas, 2011).
Tendo sua origem no processo dessa
luta a Educao do Campo produzida nessa
tenso. Segundo Molina (2011, p.11),
A Educao do Campo originou-se no processo de luta dos movimentos sociais camponeses e, por isso, traz de forma clara sua intencionalidade maior: a construo de uma sociedade sem desigualdades, com justia social. Ela se configura como uma reao organizada dos camponeses ao processo de
expropriao de suas terras e de seu trabalho pelo avano do modelo agrcola hegemnico na sociedade brasileira, estruturado a partir do agronegcio. A luta dos trabalhadores para garantir o direito escolarizao e ao conhecimento faz parte das suas estratgias de resistncia, construdas na perspectiva de manter seus territrios de vida, trabalho e identidade, e surgiu como reao ao histrico conjunto de aes educacionais que, sob a denominao de Educao Rural, no s mantiveram o quadro precrio de escolarizao no campo, como tambm contriburam para perpetuar as desigualdades sociais naquele territrio.
Partindo dessa materialidade, o
Movimento da Educao do Campo vem
construindo princpios que se constituem
como orientadores das prticas escolares.
O Movimento da Educao do Campo
uma ao protagonizada pelos Povos do
Campo em torno da luta pelo direito a
Educao, que se faz indissociada da luta pela
terra, como territrio de vida e de trabalho.
Por meio de suas organizaes sociais e
sindicais e das organizaes criadas no
contexto da luta pela Educao do Campo
destaca-se o Frum Nacional da Educao do
Campo - FONEC, os Fruns, Ncleos e Redes
Estaduais, Regionais e Locais da Educao do
Campo, o trabalho desenvolvido em parceria
com Universidades, Movimentos Sociais-
Sindicais, Organizaes No-Governamentais,
Escolas, dentre outros, foram conquistadas
as polticas pblicas e construram-se prticas
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pedaggicas inovadoras, dentre as quais
destacamos o PNLD Campo.
Nesse sentido, a presena efetiva dos
Povos do Campo e suas organizaes nas
discusses, planejamentos, desenvolvimento
e avaliao das prticas escolares parte
constitutiva de um projeto pedaggico na
perspectiva da Educao do Campo. Em
estreita vinculao com o seu protagonismo
pode-se indicar a necessidade das prticas
educativas serem capazes de contribuir com
o processo de auto-organizao dos
educandos. A intencionalidade dessas
prticas deve desencadear processos que
demandem a produo coletiva de trabalhos
que sejam teis e relevantes para os
estudantes e comunidades e que propiciem o
aprendizado dos mecanismos necessrios
organizao coletiva.
A Escola do Campo necessita ser
pensada como parte de um projeto que
efetivamente fortalea os camponeses em
suas lutas. Uma escola que garanta o direito
das crianas e jovens do campo ao acesso ao
conhecimento universalmente produzido,
entendendo-o como um produto histrico-
social, e que, simultaneamente, possibilite e
promova a formao de uma viso crtica
dessa produo, instrumentalizando-os para
seu uso e manuseio. Importante ressaltar
que o reconhecimento e a valorizao dos
diferentes saberes j construdos pelos
sujeitos do campo, a partir de sua histria de
vida, de seus valores, de sua cultura, das
diferentes formas de se relacionar com a
natureza, a partir de suas experincias e
prticas de trabalho, que, em grande medida,
so constitutivas de sua identidade, se
constituem como pontos estruturantes desta
construo (MOLINA, 2009).
vital a compreenso da centralidade
do trabalho como princpio educativo na
perspectiva de promoo e produo da
autonomia dos sujeitos, entendendo que a
materialidade da produo da vida desses
sujeitos insere-se na luta coletiva pela
produo e reproduo sustentvel da vida
como camponeses.
Destaca-se como um dos aspectos
relevantes para o funcionamento de uma
escola que possa ser considerada do campo
o reconhecimento e a valorizao da
identidade de seus sujeitos. Reconhecer e
valorizar implica construir e desencadear
processos educativos, dentro, ao redor e no
entorno da escola que no destruam a
autoestima dos sujeitos pelo simples fato de
serem do meio rural; de serem sem terra; de
serem filhos de assentados; filhos de
agricultores familiares; extrativistas;
ribeirinhos; quebradeiras de coco, enfim,
filhos de sujeitos camponeses cuja
reproduo social se d prioritariamente a
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partir dos trabalhos no territrio campesino
(MOLINA, 2009).
Pensando a escola nessa dinmica,
sua organizao em seriada ou multisseriada,
assume pouca centralidade em termos do
que se espera de uma Escola do Campo. O
que est em jogo entender quais processos
educativos so desencadeados na
perspectiva de afirmao de identidades, do
fortalecimento das lutas coletivas, da
ampliao dos saberes, da compreenso e
transformao da realidade, da garantia de
acesso e permanncia do estudante na
escola e do envolvimento da mesma com as
questes do contexto a sua volta (ANTUNES-
ROCHA & HAGE, 2011).
Nessa perspectiva, o perfil de
educador demandado por uma Escola do
Campo exige uma compreenso ampliada de
seu papel. Tem como pano de fundo a
compreenso da educao como prtica
social; da necessria interrelao do
conhecimento; da escolarizao; do
desenvolvimento; da construo de novas
possibilidades de vida e permanncia nesses
territrios pelos sujeitos do campo. As
estratgias de construo dessas
possibilidades devem contar com a atuao
de educadores comprometidos com a luta
dos sujeitos com os quais tecem as prticas
educativas.
Sendo assim, os Educadores podem
buscar como referncias da materializao
dos princpios da Educao do Campo em
prticas desenvolvidas no mbito Programa
Nacional de Educao na Reforma Agrria
(PRONERA/INCRA), do Programa de Apoio
Formao Superior em Licenciatura em
Educao do Campo
(PROCAMPO/SECADI/MEC), dos Centros
Familiares de Formao por Alternncia
(CEFFAs), das Escolas Itinerantes do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), da Rede de Educao do
Semiarido Brasileiro (RESAB), entre tantas
outras experincias.
Considerando o acumulo das prticas
existentes da Educao do Campo o PNLD
Campo se insere como um desafio que exige
articular o livro didtico como mediao
capaz de contribuir para uma prtica
transformadora da escola em si e para a
compreenso do que se produz para alm da
escola.
Um primeiro aspecto a considerar diz
respeito a forma como o Campo e seus
Sujeitos se fazem presentes em um livro
didtico. Podem estar presente somente
como ilustrao - imagens de identidades, de
lugares, de objetos, de paisagens, sem a
contextualizao devida. Como pretexto
textos, atividades e/ou ilustraes aparecem
como referncias para apresentar e discutir
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um tema. Como texto, isto , como contedo
a ser lido e conhecido. Como contexto, como
realidade a ser vista, tematizada, lida,
conhecida, discutida, analisada, mantida e/ou
modificada. Sendo assim, fundamental a
presena no livro didtico das Escolas do
Campo dos elementos vinculados aos
espaos scio-territoriais de produo
material da vida dos sujeitos, das identidades
coletivas, do trabalho, das lutas, das prticas
culturais e religiosas, da relao
campo/cidade, bem como a dinmica da
prpria escola, das relaes sociais que se
desenvolvem em seus interiores e com a
comunidade ao seu redor.
A partir dessa concepo de
educao, vinculada produo material da
vida dos sujeitos camponeses, a escola que
materializar esta concepo necessita
contar com materiais didticos de novo tipo.
Como espao scio-territorial importante
que a obra contenha referncias aos biomas -
Caatinga, Campo, Cerrado, Floresta
Amaznica. Litorneo, Mata Atlntica, Mata
dos Cocais, Mata dos Pinhais, Pantanal,
Pampas articulados as identidades
vinculadas aos mesmos. Essas identidades
coletivas esto descritas no Inciso I do
pargrafo 1 do Decreto 7.352/2010 como
populaes do campo (agricultores
familiares, extrativistas, pescadores
artesanais, ribeirinhos, assentados e
acampados da Reforma Agrria, quilombolas,
caiaras, povos da floresta e caboclos). O
referido Decreto reconhece tambm como,
contidas nesta categoria, outras populaes
no explicitadas no corpo da lei, que
produzam suas condies materiais a partir
do trabalho no meio rural (BRASIL, 2010).
As identidades campesinas,
articuladas a um espao scio-territorial se
produzem/reproduzem pelo trabalho na
terra e na natureza atravs de atividades e
pelo uso de instrumentos e produtos
(Artesanato, Casa de Farinha, Enxada, Foice,
Colheitadeira, Arado, presena de animais
como sunos, aves e caprinos, bovinos e
equinos, horta, pomar, produtos alimentares
como mandioca, arroz, feijo, milho,
legumes, hortalias, rede de pesca, fogo a
lenha, derivados do leite, carroa, carro de
boi, dentre outros). necessrio que a
dimenso do trabalho se faa presente no
livro didtico por ser essa dimenso
estruturante da vida e tambm por ser
necessrio que no livro didtico seja
problematizada a relao da posse e uso da
terra no Brasil, dos modelos de agricultura e
das relaes de poder no campo. preciso
ressaltar a importncia da presena, no livro
didtico, das diferentes experincias a partir
da agroecologia, cooperativismo e soberania
alimentar desenvolvidas pelos camponeses,
no sentido de construir novos espaos
territoriais no meio rural no qual prevaleam
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relaes de trabalho e de poder baseadas na
igualdade e no respeito mtuo.
Os Sujeitos do Campo, com suas
identidades, para garantir a produo e
reproduo de suas vidas vem
historicamente se organizando por meio de
suas lutas (por Reforma Agrria, pela
permanncia na terra, contra o trabalho
escravo, por direitos, pelas condies das
crianas e jovens permanecerem no campo,
pela agroecologia, pela educao, pela sade,
pela soberania alimentar, pelo uso
sustentvel das florestas, dos solos e das
guas, por crdito. contra a explorao do
trabalho infantil, contra os agrotxicos, por
assistncia tcnica, pela participao nas
discusses e decises que dizem respeito as
suas vidas.
Enfim, ao longo da histria brasileira,
esses Sujeitos, invisveis aos olhos da Poltica
Pblica, mas visveis a brutalidade da
Segurana Pblica, se organizam, elaboram,
produzem, reproduzem e divulgam seus
saberes, suas prticas, suas metodologias,
suas expectativas e propostas de um projeto
de campo, que se articula, por sua vez, como
um projeto de sociedade, de nao. A
criminalizao e/ou idealizao dos
movimentos sociais e sindicais tem sido um
desafio para os Sujeitos do Campo no que diz
respeito ao reconhecimento de suas lutas no
campo do direito. Este tambm ser
certamente um desafio para o livro didtico
ao abordar o tema.
Esses Povos, com suas identidades,
vinculadas a formas diferenciadas de
produo da vida constroem prticas
culturais (Catop, Catira, Festa do Divino,
Folia de Reis, Boitat, Maracatu, Festa do Boi,
Festa das Sementes Criolas, Msica
Sertaneja, Festas Juninas, Festa da Colheita,
Cavalhada, Candango, Reizada, Mutiro,
entre dezenas de outras) bem como cultivam
tradies alimentares, manifestaes e
prticas religiosas, brincadeiras, brinquedos,
comemoraes e registros orais e escritos
vinculadas as suas lutas, ao trabalho, ao
espao scio-territorial e as suas identidades
devem ser abordadas pelo livro didtico das
escolas do campo.
O Campo e seus Sujeitos se
relacionam com a Cidade e aos seus Sujeitos
por vrios caminhos. Historicamente essa
relao vem sendo considerada na
perspectiva da dicotomia, com um vis que
desqualifica o campo como lugar de
possibilidades. Criar condies para que os
diferentes elementos do livro didtico
traduzam essa relao na perspectiva de
fronteiras com a consequente superao da
leitura depreciativa desafio das obras
didticas. Neste sentido, o deslocamento no
sentido campo-cidade pela nucleao de
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escolas um tema de relevncia a ser
abordado.
relevante considerar a presena da
articulao, presente ou no em cada livro,
dos aspectos relativos ao contexto campons
no sentido de evidenciar, discutir e propor
alternativas para superao das dicotomias
historicamente produzidas (campo/cidade;
arcaico/moderno; atraso/desenvolvimento;
agricultura moderna/agricultura
convencional) que colocam o Campo como
lugar do atraso e/ou do espao idlico.
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2. Princpios e critrios que orientaram a avaliao dos livros didticos para as escolas do campo destinadas ao Ensino Fundamental
Considerando-se as caractersticas e as demandas do ensino fundamental anos iniciais,
definiram-se critrios que asseguram um padro consensual mnimo de qualidade para as obras
didticas. Nesse sentido, a avaliao das obras inscritas no PNLD Campo 2013 se far por meio de
um conjunto de princpios e critrios eliminatrios comuns a todos os componentes curriculares,
retomados e especificados nos termos das reas de conhecimento envolvidas em cada
componente curricular. Na medida em que se constituem como requisitos indispensveis de
qualidade didtico-pedaggica, sua no observncia implicar a excluso da obra do PNLD Campo
2013.
Os critrios eliminatrios comuns a serem observados nas obras inscritas no PNLD Campo
2013, submetidas avaliao, so os seguintes:
(1) respeito legislao, s diretrizes e s normas oficiais relativas ao ensino fundamental,
sries - anos iniciais, com as especificidades da educao do campo;
(2) observncia de princpios ticos necessrios construo da cidadania e ao convvio
social republicano;
(3) coerncia e adequao da abordagem terico-metodolgica assumida pela obra, no
que diz respeito proposta didtico-pedaggica explicitada e aos objetivos visados;
(4) correo e atualizao de conceitos, informaes e procedimentos;
(5) observncia das caractersticas e finalidades especficas do manual do professor e
adequao do livro do aluno proposta pedaggica nele apresentada;
(6) adequao da estrutura editorial e do projeto grfico aos objetivos didtico-
pedaggicos da obra.
Para o PNLD Campo/2013, em sua primeira verso, 18 obras foram inscritas em atendimento
ao edital de convocao, pelas Editoras. A distribuio por tipo de composio foi a seguinte: 4
colees para o Tipo I - Multisseriada Interdisciplinar Temtica; 4 colees para o Tipo II - Seriada
Multidisciplinar Integrada; 6 colees para o Tipo III - Seriada Multidisciplinar por rea; e 4
colees para o Tipo IV - Multisseriada Multidisciplinar por rea. Do conjunto de 16 colees
avaliadas no PNLD Campo 2013, 14 (87%) foram excludas e 02 (13%) foram aprovadas. Esses
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nmeros indicam, por um lado, a necessidade de um maior investimento na produo de
materiais didticos que concretizem as especificidades e os princpios da Educao do Campo e,
por outro lado, a demanda por colees que efetivem, com qualidade, uma proposta pedaggica
para as escolas do campo. Esses nmeros devem ser interpretados, portanto, como resultado de
uma primeira iniciativa que, ao selecionar obras didticas, cria mais uma ao poltica para
instituir a Educao do Campo na sua devida importncia e relevncia.
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3. Informaes Importantes para a Escolha e Registro do Livro Didtico
1. Termo de Adeso
Conforme a resoluo 40/2011 do FNDE, para participar do PNLD Campo 2013, as escolas
beneficirias devero estar situadas ou manter turmas anexas em reas rurais e estar vinculadas
s redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal que tenham firmado termo de
adeso ao PNLD.
2. Beneficirios
Sero atendidas pelo PNLD Campo 2013 as escolas rurais com at 100 alunos matriculados
nos anos iniciais do ensino fundamental e as escolas rurais com mais de 100 alunos que no
realizaram a escolha do PNLD 2013 ou que tenham optado por no receber livros naquele
programa.
3. Prazo
A rede de ensino dever registrar os dados correspondentes escolha de suas escolas no
sistema. O registro da escolha do PNLD Campo 2013 ser realizado somente pela Internet, no
perodo de 12 de dezembro a 20 de dezembro de 2012, no portal www.fnde.gov.br >> Banner >>
Escolha PNLD Campo 2013. No sendo possvel registrar a escolha em sua secretaria, deve ser
utilizado outro local com acesso internet.
4. Senha
Para acessar o Sistema de escolha, devem ser utilizados os dados de usurio e senha
enviados pelo FNDE por meio da Carta Amarela.
importante enfatizar que de responsabilidade da rede de ensino participante a guarda e
o sigilo da senha, para que ela no seja utilizada indevidamente.
No caso de roubo ou furto, a Secretaria de Educao dever enviar ao FNDE ofcio
relatando o fato, juntamente com cpia do Boletim de Ocorrncia. De posse desses documentos,
o FNDE proceder da seguinte forma:
a) Se os documentos chegarem ao FNDE at o dia 14 de dezembro de 2012, sero cancelados os registros de escolha constantes no sistema e outra carta registrada com usurio e senha ser enviada pelos Correios.
b) Se os documentos chegarem ao FNDE entre os dias 17/12/12 e 20/12/12, o FNDE cancelar os registros da rede de ensino constantes no sistema e as escolas a ela vinculadas recebero compulsoriamente as colees mais escolhidas da UF.
c) Se esses documentos forem recebidos depois do perodo da escolha, os registros no podero mais ser modificados. No caso de perda da carta amarela, cujo registro da entrega tenha sido confirmado pelos
Correios, a solicitao de novos dados de usurio e senha no poder ser atendida, e, caso haja
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algum registro de escolha, no poder ser cancelado. Entretanto, caso a rede de ensino no tenha
gravado nenhuma opo de escolha, as escolas vinculadas recebero os ttulos mais escolhidos da
UF.
5. Responsvel pela escolha
A rede de ensino dever designar um responsvel que, depois de cadastrar seus dados no
sistema, poder registrar a escolha dos professores da sua rede. A relao das escolas que
participaro da escolha do PNLD Campo 2013 estar disponvel no portal do FNDE, em
www.fnde.gov.br >> Banner >> Escolha PNLD Campo 2013.
Para segurana do sistema, informamos que s ser aceito um registro de CPF por rede de
ensino e no poder haver mais de uma rede fazendo uso do mesmo CPF.
Inseridos os dados do responsvel no sistema, a prxima etapa ser a leitura atenta dos
compromissos da entidade.
Nesse documento esto listados os compromissos relativos escolha e as competncias da
entidade. Essas orientaes devem ser seguidas para que o processo de escolha seja transparente
e democrtico.
Os compromissos da entidade, assim como os compromissos da escola e dos professores,
tambm esto disponveis ao final deste Guia e podem ainda ser acessados no portal do FNDE, em
www.fnde.gov.br >> Banner >> Escolha PNLD Campo 2013 >> Compromissos da Entidade ou
Compromissos da Escola e dos Professores.
Aps dar cincia dos compromissos, a rede de ensino dever prosseguir para registrar a
escolha dos ttulos.
6. Cdigo de Segurana
Aps cincia dos Compromissos da Entidade, o sistema fornecer um cdigo de segurana.
O uso, a guarda e o sigilo do cdigo de segurana competem rede de ensino e ao responsvel
pela escolha. Sempre que o sistema for acessado, sero solicitados o CPF do responsvel e o
referido cdigo.
Caso o responsvel perca o cdigo de segurana, poder recuper-lo. O responsvel deve
acessar o sistema e clicar no link para recuperao do cdigo. A seguir, deve digitar, no formulrio
apresentado, seu CPF, RG e data de nascimento. Somente se os dados coincidirem com os dados
armazenados no sistema, o cdigo de segurana ser desbloqueado e exibido na tela. Havendo
divergncia por trs vezes consecutivas na informao digitada com as anteriormente
cadastradas, o bloqueio ser definitivo, prevalecendo, o ltimo registro de escolha gravado.
Ainda, caso o prprio cdigo seja informado incorretamente por trs vezes, o acesso ser
bloqueado definitivamente.
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7. Escolha
Para ser atendida no trinio 2013/2014/2015, a rede de ensino dever registrar a escolha
dos ttulos do 1 ao 5 anos no sistema disponvel no portal do FNDE, em www.fnde.gov.br >>
Banner >> Escolha PNLD Campo 2013.
As colees so consumveis e compostas pelos seguintes componentes curriculares:
Letramento e Alfabetizao, Alfabetizao Matemtica, Lngua Portuguesa, Matemtica, Histria,
Cincias e Geografia.
essencial salvar suas escolhas, clicando no boto GRAVAR antes de finalizar seu acesso,
para que o sistema registre as opes indicadas.
Devem ser escolhidos ttulos em 1 e 2 opo, de editoras diferentes. O responsvel s
conseguir gravar o registro da escolha se marcar as duas opes. Caso no seja possvel ao FNDE
a contratao da editora da 1 opo, sero distribudos os livros da 2 opo. Por esse motivo, a
escolha da 2 opo precisa ser to cuidadosa quanto a da 1.
As escolas cuja rede de ensino no acesse o sistema ou no grave a escolha recebero as
colees mais escolhidas da respectiva UF.
Caso seja indicada a opo No desejo receber colees do PNLD Campo, nenhuma escola
rural da rede de ensino ser atendida pelo programa.
O registro da escolha realizada pela internet poder ser alterado a qualquer momento
durante a temporada de escolha.
Prevalecer sempre o ltimo registro gravado, e, portanto devem ser tomadas as
precaues para que a senha no seja utilizada para alteraes indevidas.
8. Registro da Reunio de Escolha e Transparncia do Processo
Para registrar a participao dos professores de sua rede de ensino na escolha e dar
transparncia ao processo, sugerimos que a deciso sobre a escolha das colees seja
documentada no Registro de Reunio de Escolha dos Livros Didticos. O modelo desse
documento pode ser encontrado no final deste guia e tambm est disponvel no portal do FNDE.
Sugerimos, tambm, que esse documento e o Comprovante de Escolha impresso pelo
sistema, sejam divulgados para a comunidade escolar e arquivados para eventuais consultas pelo
FNDE ou pelos rgos de controle.
9. Normas de Conduta
Para que o processo de escolha seja realizado com autonomia pelas escolas e isenta de
interferncias externas, o FNDE regulamentou as formas de divulgao dos livros do PNLD. As
Normas de Conduta, que devem ser observadas e respeitadas, esto disponveis no portal do
FNDE, em www.fnde.gov.br >> Livro Didtico >> Legislao >> Portaria MEC n 7, de 05/04/2007.
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10. Recebendo livros
Conforme a resoluo 42/2012 do FNDE, compete s secretarias de educao receber e
entregar as correspondncias e os materiais destinados s escolas onde no seja possvel efetuar
as remessas diretamente pelo correio. Dessa forma, o FNDE enviar as Cartas Azuis com
informaes dos quantitativos de livros adquiridos para cada escola da sua rede. Essa carta deve
ser utilizada para conferncia das encomendas entregues pelos Correios. A quantidade de livros
adquiridos, postados e entregues para cada escola da sua rede, tambm pode ser verificada no
portal do FNDE, em www.fnde.gov.br >> Banner >> Consulta Distribuio de Livros.
importante observar que, para conferncia dos livros, cada escola dever fazer a
correlao dos cdigos das colees com os cdigos dos respectivos livros, constantes na capa do
livro, no selo do PNLD e na lista disposta no final deste Caderno de Apresentao.
Ateno! Se os livros no forem recebidos procure a agncia dos Correios mais prxima e
solicite informaes sobre o destino dos livros remetidos s escolas sua rede.
11. Reserva Tcnica
As secretarias de educao das capitais, do Distrito Federal e dos estados, inclusive as
unidades regionais destes ltimos, recebero uma reserva tcnica constituda pelas duas colees
mais escolhidas da UF, para atendimento a novas escolas, sries/anos e alunos,
independentemente da rede de ensino ou localidade.
12. Remanejamento
Devido ao grande fluxo de alunos, pode ocorrer sobra ou falta de exemplares nas escolas.
Portanto, necessrio realizar o remanejamento de livros. Conforme dispe a Resoluo n.
40/2011, as escolas obrigam-se a comunicar respectiva secretaria de educao sobre obras
excedentes ou insuficientes para auxiliar no processo de remanejamento junto s outras unidades
ou reserva tcnica. A referida resoluo tambm dispe que compete s secretarias de educao
apoiar a distribuio e realizar o remanejamento de livros didticos entre as escolas de sua rede.
13. Compromissos
Esses compromissos apontam para as principais atitudes e aes que as secretarias e as escolas precisam assumir para fazer com que o PNLD alcance seu objetivo de contribuir para que a educao promova o desenvolvimento da pessoa e o seu preparo para o exerccio da cidadania, como estabelecido na Constituio Federal.
13.1. Compromissos da Entidade
13.1.1. Compromissos relativos moralidade e isonomia no processo de escolha: (conforme Portaria Normativa n 7, de 5 de abril de 2007 normas de conduta no mbito da
execuo dos Programas do Livro).
Compete s Secretarias de Educao dos Estados, Municpios e Distrito Federal:
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a. recusar vantagens de qualquer espcie em razo da escolha das obras no mbito dos Programas do Livro;
b. orientar as escolas quanto ao processo de escolha e utilizao dos livros;
c. impedir a participao dos Titulares de Direitos Autorais, autores, ou de seus representantes, nos eventos promovidos pelas Secretarias de Educao relativos escolha de livros;
d. garantir a isonomia do processo de execuo, no disponibilizando informaes que privilegiem um ou outro Titular de Direito Autoral;
e. adotar as providncias cabveis no caso das escolas que infringirem as normas de conduta;
f. recusar vantagens de qualquer espcie dos Titulares de Direitos Autorais ou de seus representantes, a titulo de doao, como contrapartida da escolha realizada no mbito dos Programas do Livro;
g. no disponibilizar espao pblico para a realizao de eventos promovidos pelos Titulares de Direitos Autorais, autores ou seus representantes, relacionados aos Programas do Livro;
h. impedir o acesso, em suas dependncias, de Titulares de Direitos Autorais ou de seus representantes com o objetivo de divulgar livros referentes aos Programas do Livro, desde a divulgao dos Guias pelo MEC/FNDE at o final do perodo de registro da escolha. (OBS: No mbito do PNLD Campo 2013, este perodo vai do dia da divulgao do guia na internet a 20/12/2012);
i. no solicitar a reposio de livros recebidos, porventura danificados, diretamente aos Titulares de Direitos Autorais ou seus representantes;
j. impedir o acesso dos Titulares de Direitos Autorais, autores ou seus representantes, senha de escolha.
13.1.2. Compromissos relativos conservao e ao remanejamento dos livros: (conforme Resoluo n 40, de 26 de julho de 2011 e Resoluo n 42, de 28 de agosto de 2012).
a. promover aes eficazes para garantir o acesso, o uso e a conservao dos livros didticos pelos alunos, inclusive promovendo aes para conscientizao de alunos, pais ou responsveis;
b. orientar as escolas para que registrem, em sistema prprio, os dados referentes quantidade de livros devolvidos no ano anterior e os remanejamentos realizados;
c. orientar as escolas e zelar para que no ocorra reteno de obras excedentes no utilizadas;
d. promover o remanejamento de obras excedentes ou no utilizadas pela escola para atender outras unidades com falta de material;
e. monitorar as informaes sobre remanejamento, bem como registrar, quando for o caso, os dados relativos distribuio da reserva tcnica.
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13.1.3. Compromissos relativos escolha: (conforme Carta Circular n 28 de 2012).
CONSIDERANDO que a Secretaria de Educao responsvel pela guarda e sigilo da senha da escolha enviada pelo FNDE:
a. providenciar, no mbito da sua rede de ensino, um processo de escolha transparente, participativo e democrtico garantido a participao de todas as escolas e professores;
b. acompanhar a divulgao do guia de livros didticos do PNLD Campo;
c. designar um responsvel para registrar os dados correspondentes sua escolha no sistema disponibilizado pelo FNDE na internet.
13.1.4. Compromissos relativos transparncia no processo de escolha: a. assegurar as condies para que as escolas participantes e os seus professores atuem
no processo de escolha, com base nas resenhas contidas no guia de livros didticos do PNLD Campo, indicando dois ttulos (em 1 e 2 opo, de editoras diferentes);
b. documentar, em ata, a justificativa tcnica pela escolha dos ttulos, com assinatura pela maioria da equipe apta a participar da seleo, arquivando o material por pelo menos 5 (cinco) anos para apresentao ao Ministrio da Educao ou aos rgos de controle, caso lhe seja solicitado.
13.2. Compromissos da Escola e dos Professores
13.2.1. Compromissos relativos moralidade e isonomia no processo de escolha: (conforme Portaria Normativa n 7, de 5 de abril de 2007 normas de conduta no mbito da execuo dos Programas do Livro)
CONSIDERANDO a importncia da participao dos professores no processo de escolha dos livros, e que este deve ser realizado de forma transparente;
Compete escola:
a. impedir o acesso, em suas dependncias, de Titulares de Direitos Autorais ou de seus representantes com o objetivo de divulgar livros referentes aos Programas do Livro, desde a divulgao dos guias de escolha pelo MEC/FNDE at o final do perodo de escolha. (OBS: No mbito do PNLD Campo 2013, este perodo vai do dia da divulgao do guia na internet a 20/12/2012);
b. no disponibilizar espao pblico para a realizao de eventos promovidos pelos Titulares de Direitos Autorais, autores ou seus representantes, relacionados aos Programas do Livro;
c. impedir a participao dos Titulares de Direitos Autorais, autores, ou de seus representantes, nos eventos promovidos pela Escola relativos escolha de livros;
d. garantir a isonomia do processo de escolha, no disponibilizando informaes que privilegiem um ou outro Titular de Direito Autoral;
e. no solicitar a reposio de livros recebidos, porventura danificados, diretamente aos Titulares de Direitos Autorais ou seus representantes;
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f. recusar vantagens de qualquer espcie, dos Titulares de Direitos Autorais, autores ou de seus representantes, a titulo de doao, como contrapartida da escolha de obras referentes aos Programas do Livro;
g. impedir o acesso dos Titulares de Direitos Autorais, autores, ou de seus representantes, senha de escolha.
13.2.2. Compromissos relativos conservao e ao remanejamento dos livros: (conforme Resoluo n 40, de 26 de julho de 2011 e resoluo n 42, de 28 de agosto de 2012).
Compete escola:
a. promover aes eficazes para garantir a conservao dos livros didticos pelos alunos, inclusive mediante campanhas de conscientizao da comunidade escolar;
b. comunicar respectiva secretaria de educao sobre obras excedentes o insuficientes para auxiliar no processo de remanejamento junto s outras unidades ou reserva tcnica;
c. informar a secretaria de educao sobre necessidades adicionais de obras, registrando os dados e preenchendo o formulrio de solicitao de livros, com a devida justificativa, para atendimento junto a outras unidades ou redes ou pela reserva tcnica.
13.2.3 Compromissos relativos escolha: (conforme Resoluo n 40, de 26 de julho de 2011)
Compete aos professores:
a. participar do processo de escolha dos ttulos organizado pela sua rede de ensino, dentre aqueles relacionados no guia de livros didticos do campo disponibilizado pelo FNDE; e
b. observar, no que se refere ao processo de escolha, a proposta pedaggica e a realidade especfica da sua localidade.
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REGISTRO DA REUNIO DE ESCOLHA DE LIVROS DIDTICOS PNLD CAMPO /2013
Ateno: utilize apenas caneta para escrever neste formulrio.
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(Nome da secretaria) (Cd. da entidade)
________________________________________________ /_____/___________de_______________2012
(Municpio) (UF) (Data)
Descrever neste espao sucintamente como ocorreu o processo de escolha:
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Informar os cdigos das colees
REGISTRO DA ESCOLHA DA COLEO 1 OPO 2 OPO
Nome Completo dos Participantes: Cargo que ocupa: Assinatura:
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Transparncia no processo de escolha do livro didtico:
Sugerimos que esse Registro da Reunio de Escolha de Livros Didticos seja anexado ao Comprovante de
Escolha feito pela Internet, e que estes documentos sejam afixados na secretaria, em local apropriado,
pblico e de fcil acesso para cincia de todos os membros da comunidade escolar.
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Quadro de cdigos das colees e dos livros
COLEO TTULO LIVRO NOME EDITORA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C7419 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C7520 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C7620 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C7721 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C7821 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C7922 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C8022 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C8123 EDITORA FTD SA
25467COL41 GIRASSOL - SABERES E FAZERES DO CAMPO 25467C8223 EDITORA FTD SA
25468COL40 PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR 25468C6919 EDITORA MODERNA LTDA
25468COL40 PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR 25468C7020 EDITORA MODERNA LTDA
25468COL40 PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR 25468C7121 EDITORA MODERNA LTDA
25468COL40 PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR 25468C7222 EDITORA MODERNA LTDA
25468COL40 PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR 25468C7323 EDITORA MODERNA LTDA
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4. Resenhas das colees do PNLD Campo 2013
COLEO GIRASSOL - SABERES E
FAZERES DO CAMPO
EDITORA FTD SA
Cdigo da Coleo: 25467COL41
1. Viso geral
A coleo foi elaborada para uma Educao do Campo. Os volumes exploram os
contedos de forma contextualizada em funo das especificidades da formao do
campo, favorecendo que a criana desenvolva autonomia para compreender o mundo
que a cerca e para interpretar as situaes do dia a dia, incentivando-a a pensar,
refletir, generalizar e abstrair. A abordagem dos temas favorece a construo de novos
conhecimentos, considerando, com frequncia, os conhecimentos prvios dos alunos.
Nas diferentes reas de conhecimento, encontram-se vrios exemplos de estmulo ao
convvio social e de reconhecimento da pluralidade social e cultural brasileira. Verifica-
se tambm que as temticas e atividades propostas consideram as experincias
prprias infncia no campo, perpassadas pelas prticas
culturais que lhes so peculiares.
Quanto diversidade da experincia de leitura, nota-se a
recorrncia a diferentes formas de linguagem (grficos,
mapas, tabelas, fotos e gravuras) adequadas s situaes
de ensino-aprendizagem, bem como uma gama variada de
gneros textuais representativos de diferentes formas de
circulao social.
No que diz respeito s metodologias, a coleo prope a utilizao de recursos
didticos diversificados, tais como materiais concretos, jogos, calculadora e outros
recursos tecnolgicos. Prope tambm atividades individuais e em grupo, favorecendo
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interaes para diferentes aprendizagens. H ainda sugesto de realizao de visitas a
diferentes espaos sociais, de maneira pertinente e articulada ao trabalho pedaggico
proposto.
O Manual do Professor explicita os pressupostos tericos e
metodolgicos da proposta didtico-pedaggica em um
texto bastante sucinto. Nesse texto de apoio ao professor,
apresentam-se de forma clara os objetivos de cada
unidade, detalham-se propostas de atividades de avaliao
e sugerem-se atividades complementares. Valoriza-se, no
Manual, o papel do professor como mediador da
aprendizagem.
QUADRO ESQUEMTICO
Pontos fortes Os contedos so apresentados com retomadas nos anos
seguintes, com ampliao da complexidade.
Pontos fracos
Excesso de contedos em algumas reas como Cincias, Histria
e Geografia, o que pode ocasionar prejuzo nos necessrios
aprofundamentos de alguns temas e, sobretudo, no
ritmo/tempo adequado para aquisio/construo dos
conhecimentos, pelos alunos.
Destaque A preocupao em contextualizar as atividades e as ilustraes
em situaes relativas ao campo brasileiro.
Programao do
ensino
A coleo apresenta uma boa organizao dos contedos e
destina uma maior ateno ao trabalho com Alfabetizao e
Letramento e a Alfabetizao Matemtica, reservando a esses
componentes curriculares um maior nmero de pginas.
Manual do Professor
Traz uma discusso sobre a Educao do Campo e apresenta os
fundamentos tericos e metodolgicos, alm de sugestes e
solues das atividades para o professor.
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2. Descrio da coleo
A coleo composta por 9 (nove) volumes, sendo a
composio seriada e multidisciplinar por rea. Para o
primeiro ano apresenta um volume e, para os demais,
dois volumes, assim distribudos: 1 ano: Letramento e
Alfabetizao e Alfabetizao Matemtica; 2 ano e 3
ano: Letramento e Alfabetizao, Geografia e Histria;
Alfabetizao Matemtica e Cincias; 4 ano e 5 ano:
Lngua Portuguesa, Geografia e Histria; Matemtica e
Cincias.
Os volumes so formados por unidades que se subdividem em captulos e esses
apresentam sees. As sees podem ser exclusivas de uma rea como Leitura, De
olho na escrita, Traando letras, Produo, Estudo da Lngua, Hora da
Histria, Texto puxa texto e Estudo do texto que so de Letramento e
Alfabetizao; Experimento e Hora da vivncia que so de Cincias; Est no
mapa, que de Geografia; Trabalhando com o tempo, que especfico de Histria;
Hora da vivncia especfico de Histria e Geografia. E sees que so comuns a
todas s disciplinas, como Vai e vem, Mural de vivncias e Dica de Leitura.
3. Anlise da obra
Proposta para a Educao do Campo
O que a caracteriza a coleo como uma obra voltada
para o aluno do campo so as ilustraes e os temas
que contextualizam as atividades, as quais, em geral,
tm como eixo norteador o cotidiano em comunidades
rurais. As identidades socioterritoriais representativas
do campo so demonstradas quando a coleo
trabalha temticas, com formas de moradia, espaos
sociais, prticas culturais por meio de brincadeiras,
festas populares, hbitos alimentares e canes
populares. Estimulam-se as relaes intergeracionais por meio de entrevistas e dilogo
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com os mais velhos, estabelecendo uma relao de troca de informaes e
apresentao das atividades famlia e comunidade, fortalecendo assim, a
importncia das relaes entre famlia, comunidade e escola. Nesse sentido, sugere a
realizao de visitas a diferentes espaos sociais e incentiva o convite a pessoas da
comunidade para compartilhar o conhecimento produzido na escola, sempre de
maneira pertinente e articulada ao trabalho pedaggico
proposto. Dessa forma, reconhecido o modo prprio de
vida das populaes do campo e a utilizao desse espao
social como fundamental para a construo de identidades
sociais.
A proposta didtica reconhece alguns povos que vivem no
campo, tais como quilombolas, ndios, acampados,
assentados bem como certa diversidade das prticas
dessas comunidades. Apresenta tambm diferentes tipos
de moradia no campo, tais como agrovilas, ecovilas, acampamentos, etc. Nota-se,
porm, que questes centrais da vida campesina, relativas a organizaes sociais e luta
pela terra, so pouco abordadas, bem como as relaes entre cidade e campo.
O campo no aparece da mesma forma em todos os componentes curriculares,
variando desde uma discusso de temas prprios, como em Geografia e Histria, at
seu uso como pano de fundo, como na Matemtica. A relao campo-cidade,
considerando-se possibilidades de interao entre campo e cidade, feita de forma
pontual.
Contedos curriculares e proposta de ensino e aprendizagem
A. Seleo de material
B. Atividades e procedimentos didticos
Em relao seleo de material, a coleo apresenta, em todos os componentes
curriculares, uma coletnea textual diversificada, favorecendo diferentes experincias
de leitura. Recorre a diferentes formas de linguagem (grficos, mapas, tabelas, fotos e
gravuras) adequadas s situaes de ensino-aprendizagem e estimula o dilogo com
outras linguagens, tais como internet e livros literrios. Prope a utilizao de recursos
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didticos diversificados, tais como materiais concretos,
jogos, calculadora, computador. A coleo traz, em todas
as reas de conhecimento, contedos e conceitos
adequados para alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, apresentando uma boa organizao. No
entanto, em algumas unidades, os contedos no so
suficientemente aprofundados, embora se apresentem
numa linguagem pertinente aos alunos dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. A coleo favorece a construo de
novos conhecimentos, considerando os conhecimentos prvios e/ou j trabalhados na
coleo. A abordagem metodolgica utilizada permite a mobilizao de mltiplas
habilidades do aluno e a sua progresso.
A obra apresenta atividades que colaboram para a formao de leitores, propondo
atividades variadas e explorando mltiplas dimenses do universo textual e
estimulando a leitura literria. A prtica da escrita, frequentemente, trabalhada em
contextos sociais de uso. A oralidade tambm abordada em contextos sociais de uso,
propondo atividades variadas e explorando as suas mltiplas dimenses. As atividades
estimulam o uso de estratgias de raciocnio requisitadas para as diferentes reas do
conhecimento, tais como observao, anlise, experimentao, comparao,
elaborao de hipteses, etc.
A coleo trabalha de forma a favorecer que a criana desenvolva autonomia para
compreender o mundo que a cerca e para interpretar as
situaes do dia a dia. Desse modo, favorece e incentiva
a criana a pensar, refletir, generalizar e abstrair com
base em situaes concretas. Prope atividades
individuais e em grupo. As atividades propostas ao
longo da obra propiciam uma problematizao dos
contedos, o que favorece a produo de avaliaes
crticas. Porm, em Matemtica, valoriza-se pouco a
resoluo de problemas, apesar de a coleo anunciar
no Manual do Professor que a utilizar como metodologia de trabalho.
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Na coleo, pode ser percebido o equilbrio e a articulao entre os contedos
trabalhados no interior de cada rea. No se verifica uma proposta de articulao
entre as diferentes reas, nem um equilbrio, j que Alfabetizao e Letramento e
Alfabetizao Matemtica, depois Lngua Portuguesa e Matemtica, ocupam uma
parte consideravelmente maior na obra.
4. Em sala de aula
A seo Vai e Vem pode ser explorada de modo a trazer para a sala de aula questes
importantes da comunidade, oferecendo um bom momento para que os alunos
reflitam sobre o seu cotidiano. Outra seo que pode contribuir muito com a formao
dos alunos a Dica de leitura, que d indicao de
livros de literatura cujas temticas so relacionadas aos
contedos explorados na unidade. Essas duas sees
podem tambm ser exploradas com vistas a garantir o
reconhecimento, a potencializao de identidades, a
valorizao e uma discusso mais ampliada sobre a
diversidade socioterritorial de sujeitos do campo, como
tambm questes agrrias relativas ao agronegcio e
aos problemas socioambientais.
Em algumas unidades dos livros da coleo, os contedos so trabalhados de forma
rpida ou superficial. Desse modo, o professor deve atuar de modo a garantir um
trabalho mais adequado ao desenvolvimento dos contedos e aos ritmos dos alunos.
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COLEO PROJETO BURITI
MULTIDISCIPLINAR
EDITORA MODERNA LTDA
Cdigo da Coleo: 25468COL40
1. Viso geral
O trabalho realizado nos componentes Letramento e Alfabetizao e Lngua
Portuguesa revela uma proposta bem sistematizada de ensino da escrita alfabtica e
de imerso das crianas na cultura escrita, visando garantir, de forma contextualizada,
progressiva e articulada, o trabalho com os eixos da oralidade, da leitura, da produo
de textos escritos e da reflexo sobre os aspectos lingusticos. A coleo cumpre com o
papel de favorecer experincias significativas de leitura, trazendo um rico e variado
repertrio textual que inclui desde textos literrios clssicos, tirinhas, HQs a textos da
tradio popular (quadrinhas, trava-lnguas, parlendas, etc.) que exploram a dimenso
sonora.
Nos componentes Alfabetizao Matemtica e Matemtica o foco em atividades
que envolvem jogos, grficos, tabelas, compreenso de informaes e problemas
variados com o intuito de explorar a comparao, a justificativa, a argumentao, o
esprito crtico, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia do aluno.
No componente Cincias, atividades de natureza prtica dialogam com um
repertrio de contedos conceituais (os seres humanos, o corpo humano, o ambiente,
os animais, as plantas, os materiais e suas transformaes, energia, entre outros) que
estimulam a pesquisa, o pensamento investigativo, crtico, questionador e reflexivo,
visando, assim, ao posicionamento consciente e autnomo do aluno diante da
proteo ao meio ambiente e comprometido com a melhoria da qualidade de vida.
Nos componentes Histria e Geografia, os contedos apresentam atividades que
envolvem habilidades simples e complexas, tais como a recuperao do conhecimento
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por meio da compreenso, da construo de significados e do estmulo curiosidade
para obter as informaes histricas e geogrficas. Essas atividades se prestam a
preparar o aluno para ler e escrever o espao, compreender e representar o mundo,
seus lugares e suas paisagens, elementos esses que constituem sua prpria
historicidade.
A obra, por fim, rene equilbrio, consistncia e criatividade, em uma proposta
coerente de ensino dos diversos componentes. No entanto, apenas nos v.2 e v.3 a
inteno anunciada no MP se cumpre, com a incluso questes mais especficas da
Educao do Campo.
QUADRO ESQUEMTICO
Pontos fortes O trabalho com os eixos da leitura, produo escrita de
textos e o ensino da escrita alfabtica/ortografia.
Pontos fracos Tentativas pontuais, nos v.1, v.4 e v.5, de incluir questes
especficas da Educao do Campo nas atividades.
Destaque
A pesquisa, a construo de significados, as conexes entre o
conhecimento novo e os conhecimentos prvios dos alunos
so estimulados na coleo.
Programao do
ensino
Trabalho adequado no plano metodolgico, na proposta
didtica e nas estratgias pedaggicas concebidas e
aplicadas nos componentes curriculares, o que permite uma
integrao entre as disciplinas.
Manual do Professor
Preocupa-se em explicar detalhadamente cada atividade e
apresenta sugestes ao professor, favorecendo a ampliao
das suas aes.
2. Descrio da coleo
A coleo composta de cinco volumes (do 1 ao 5 ano), sendo que cada volume
possui os seguintes componentes curriculares:
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- no 1 ano: Letramento e Alfabetizao e Alfabetizao
Matemtica;
- nos 2 e 3 anos: Letramento e Alfabetizao,
Alfabetizao Matemtica, Cincias, Histria e
Geografia;
- nos 4 e 5 anos: Lngua Portuguesa, Matemtica;
Cincias, Histria e Geografia.
No projeto grfico do livro h, no incio de cada componente curricular, o uso de cores
diferentes na pgina introdutria que apresenta o nome do componente curricular a
ser trabalhado no volume, facilitando a identificao do incio e trmino das diferentes
disciplinas. Observa-se um cuidado em facilitar a autonomia do aprendiz ao manusear
o livro e nele trabalhar. Assim, cones comuns aos volumes so inseridos no incio e ao
lado das sees, para explicar como os alunos devem realizar as atividades (oralmente,
em dupla, em grupo, com desenho, no caderno).
O Manual do Professor, intitulado Orientaes e subsdios ao professor, apresenta-
se com bastante detalhamento, subdivido nas sees Orientaes gerais e
Orientaes especficas. A seo Orientaes gerais aborda os princpios tericos e
objetivos didticos e traz um rol minucioso de sugestes e esclarecimentos. J na
seo Orientaes especficas encontram-se comentrios e sugestes de todos os
componentes e das atividades desenvolvidas em todas as unidades, em todos os
volumes, de forma organizada e detalhada.
3. Anlise da obra
Proposta para a Educao do Campo
A obra, nos v.2 e v.3, traz uma proposta didtico-pedaggica especfica para a
Educao do Campo, principalmente, nos contedos de Histria e Geografia, nos
quais se reconhecem os modos prprios de vida das populaes do campo. Nesse
momento, considera-se a histria dos povos do campo em sua diversidade e so
introduzidas temticas referentes relao campo-cidade.
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Nos v. 1, v.4 e v.5, h tentativas de adequao dos contedos realidade do campo,
utilizando, por exemplo, imagens e fotografias que representem o campo, o ambiente
rural, a agricultura, a pecuria, mas somente esse recurso no suficiente para se
afirmar que h nos v.1, v.4 e v.5 uma proposta pedaggica de Educao do Campo.
Contedos curriculares e proposta de ensino e aprendizagem
A. Seleo de material
B. Atividades e procedimentos didticos
A coleo cumpre o papel de favorecer experincias
significativas de leitura e de constituir-se como um
instrumento eficaz de acesso do aluno ao mundo da
escrita. O repertrio textual variado quanto aos
gneros e s temticas. No entanto, quanto aos
contextos sociais de uso, tal variedade no garante a
diversidade de contextos culturais (rural, urbano,
regional, etc.). No repertrio, predominam os textos
ligados ao universo infantil, extrados de obras de escritores brasileiros
contemporneos e de clssicos estrangeiros com representatividade na esfera literria.
Destaca-se a originalidade das temticas e dos textos, apropriados para a faixa etria,
com unidades de sentido preservadas naqueles que so adaptados e fidelidade ao
suporte original.
A coleo recorre a diferentes formas de linguagem (grficos, mapas, tabelas, fotos e
gravuras) e apresenta atividades, nos cinco componentes curriculares, envolvendo
recursos didticos diversificados (materiais concretos, jogos, calculadora, leituras
complementares) adequados s situaes de ensino-aprendizagem.
As atividades de leitura favorecem a reconstruo dos sentidos pelo leitor e
promovem a compreenso dos textos a partir de diversas estratgias de leitura. Uma
das estratgias exploradas de forma significativa diz respeito compreenso global
que, com questes de antecipao, resgatam os conhecimentos e experincias prvios
dos alunos, preparando-os para a temtica que ser trabalhada. As propostas de
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escrita consideram diferentes usos sociais e os temas
so pertinentes faixa etria e formao cultural do
aluno. H um cuidado sistemtico de especificar o
gnero textual, o suporte, os interlocutores e a esfera
de circulao, nas propostas de orientaes lanadas
no incio/final da seo (que, implicitamente, sugerem
as perguntas O que vou escrever? Quem vai ler? Onde
vai circular). O trabalho com a oralidade apresenta
uma boa articulao com os eixos de leitura e
produo de textos escritos. As propostas so ajustadas ao nvel de escolaridade, ao
desenvolvimento lingustico e aos interesses dos aprendizes.
Quanto ao processo de alfabetizao matemtica, a coleo apresenta atividades de
resoluo de situaes-problema e diversos jogos que estimulam o aprendizado da
interpretao matemtica dos dados, fazendo ocorrer a comparao entre a
matemtica escolar e a matemtica cotidiana, bem como possibilitam formar nos
alunos uma postura crtica em relao aos contextos sociais.
Todos os componentes curriculares exploram atividades de natureza prtica, reflexiva,
ldica, propondo temas nas unidades de trabalho que estimulam a pesquisa, a
experimentao, o registro de formas diversificadas e adequadas para cada tipo de
informao, o debate, a interpretao e o confronto de ideias, promovendo uma
atitude ativa para o estudo das unidades de ensino.
Os textos das diversas reas curriculares apresentam estrutura clara, adequando-se
faixa etria dos primeiros anos do Ensino Fundamental. Os termos e conceitos mais
complexos so introduzidos gradualmente, com explicaes, exemplos ou incentivo
para a realizao de consulta a dicionrios ou conversa com adultos ou colegas. A
coleo apresenta textos e atividades articulados aos contedos das unidades e
relacionados aos temas transversais, mantendo a devida progresso.
A abordagem metodolgica da obra favorece a mobilizao de mltiplas habilidades
dos alunos e a sua progresso em todos os componentes curriculares, por meio de
atividades com nfase nas habilidades de visualizar, reconhecer, comparar e
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identificar, organizar informaes, resolver problemas, criar ou reformular questes,
expressar de forma crtica e argumentativa.
No componente Cincias, as atividades tratam de prticas de investigao cientfica
que envolvem observao, pesquisa, leitura e execuo de textos instrucionais,
registro, levantamento de hipteses e experimentao. Prticas essas que dialogam
com um repertrio de contedos conceituais referentes aos seres humanos, ao corpo
humano, ao meio ambiente, aos animais, s plantas.
Na coleo, o componente Histria cumpre com a
finalidade de desenvolver nos alunos o pensamento
histrico, por meio de procedimentos e atitudes de
observao, comparao, identificao, anlise e
contextualizao, de maneira que eles possam perceber
que tanto as histrias individuais quanto coletivas
participam da construo da histria da sociedade e so
fontes para o conhecimento histrico.
Por fim, Geografia busca desenvolver contedos e conceitos que possibilitem ao
aluno a leitura de acontecimentos, fatos e fenmenos geogrficos pela sua localizao
e pela explicao dessa localizao, permitindo assim sua espacializao. Alm das
estratgias de desenvolver contedos e conceitos que possibilitem a compreenso da
relao sociedade e natureza, h explorao adequada de temas como a conscincia
espacial, as mudanas e permanncias das paisagens cartogrficas, as relaes de
dependncia e de trabalho nos espaos do campo e da cidade, a formao do espao
geogrfico: relevo, hidrografia, clima e vegetao do Brasil. As atividades contribuem
para uma percepo do tempo e do espao e uma articulao entre os conhecimentos
cientfico-escolares e as situaes cotidianas.
Nos componentes Cincias, Histria e Geografia os contedos so apresentados
com textos de estrutura clara, sendo os termos e conceitos introduzidos gradualmente
com procedimentos adequados de explicao e de exemplificao. Aps os contedos,
seguem as atividades que so organizadas em trs categorias: recordar (recuperao
do conhecimento), compreender (construo de significados) e pesquisar (despertar a
curiosidade).
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4. Em sala de aula
A coleo oferece um trabalho adequado no plano metodolgico, na proposta didtica
e na forma de desenvolver as estratgias pedaggicas que so concebidas e aplicadas
em todos os componentes curriculares para os diferentes anos de escolaridade no
Ensino Fundamental. O professor contar com propostas de atividades diversificadas e
sintonizadas com os interesses dos alunos. Os trabalhos com os componentes
curriculares so elaborados com cuidado, estruturados de forma detalhada e
abrangem um repertrio satisfatrio de conceitos, contedos e habilidades.
Contudo, como apenas os v.2 e v.3 tm lugar destacado, nos componentes Histria e
Geografia, para atividades que dialogam com a especificidade do campo, o
professor, ao utilizar os volumes 1, 4 e 5, dever substituir certas propostas de
atividades ou ampliar as atividades voltadas realidade da Educao no Campo, de
modo a melhor ajust-las s vivncias e contedos da realidade dos seus alunos do
campo.
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5. Fichas de Avaliao
PRIMEIRA PARTE: IDENTIFICAO GERAL DA COLEO - DESCRIO
Cdigo da Coleo: Cdigo do Avaliador:
Categoria de inscrio (assinale com um X)
1 Multisseriada Interdisciplinar Temtica
2 Seriada Multidisciplinar Integrada
3 Seriada Multidisciplinar por rea
4 Multisseriada Multidisciplinar por rea
CARACTERSTICAS GERAIS Faa uma descrio do Livro do Aluno e do Livro do Professor, apontando o modo como a coleo apresentada, tanto para o professor quanto para os
alunos; a organizao geral da obra e os nomes de suas partes principais; a articulao entre as partes da coleo; o modo como se organiza o Manual do Professor: que objetivos e princpios
tericos so declarados, onde aparecem as respostas e os comentrios s atividades - logo aps as perguntas no livro do aluno, ou apenas no encarte para o professor.
a caracterizao da proposta de Educao do Campo e a relao com o tipo de composio da coleo.
Descrio da coleo:
Especificidades de cada volume:
Liste os textos apresentados nos volumes, indicando as pginas.
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A categoria texto inclui uma variedade de manifestaes: charges,
quadrinhos, caricaturas, mapas, fotografias, reprodues de pinturas, desenhos, ilustraes, imagens de satlites, grficos, tabelas, letra de msica, etc.
V.1
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.2
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.3
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.4
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.5
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.6
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.7
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
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V.8
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
V.9
Ttulo Autor Gnero/tipo Pg.
SEGUNDA PARTE: ANLISE AVALIATIVA DA PROPOSTA PARA A EDUCAO DO CAMPO
1. A coleo apresenta uma proposta didtico-pedaggica para a Educao do Campo?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
2. A coleo apresenta a proposta de forma contextualizada em funo das especificidades da Educao do Campo?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Considere o(s)/a(s) sujeitos e identidades socioterritoriais; espaos socioterritoriais; prticas culturais; organizaes sociais e lutas; relaes escola, famlia e comunidade; referncias materiais e simblicas; relaes campo e cidade; encontros intergeracionais.
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
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3. A coleo reconhece o modo prprio de vida das populaes do campo e a utilizao social desse espao como fundamental, em sua diversidade, para a construo da sua identidade social e de sua participao na definio dos rumos da sociedade brasileira?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
4. A coleo considera a histria dos povos do campo em sua diversidade?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
5. A coleo valoriza posturas ticas em relao diversidade, estimulando o convvio social e o reconhecimento da diferena e da pluralidade social e cultural brasileira?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
6. A coleo aborda a temtica das relaes campo-cidade considerando as mltiplas possibilidades de interao e pertencimento aos quais seus sujeitos esto integrados (estradas, mdias, comrcios, culturas e proximidades regionais)?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
7. A coleo inclui temas como a cidadania, sistemas de produo, agroecologia, agricultura familiar, economia familiar, economia solidria, desenvolvimento sustentvel?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
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8. A coleo considera as experincias socioespaciais prprias s infncias no campo, perpassadas pelas prticas culturais?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
9. A coleo livre de referncias estigmatizantes com relao ao modo de vida do campo?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
10. A coleo reconhece a diversidade de aspectos que permeiam as questes socioambientais, possibilitando a reflexo sobre os efeitos causados ao ambiente pelo modo de produo, dialogando quanto responsabilidade de sujeitos e instituies na construo de sociedades sustentveis?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
11. A coleo apresenta os componentes curriculares obrigatrios previstos pelo tipo de categoria?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Considere a presena de Alfabetizao e Letramento, Alfabetizao Matemtica, Lngua Portuguesa, Matemtica, Cincias, Histria e Geografia.
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
12. A coleo apresenta uma proposta curricular com critrios de progresso compatveis com o tipo de composio da coleo?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
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3
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
TERCEIRA PARTE: ANLISE AVALIATIVA DOS CONTEDOS CURRICULARES E DA PROPOSTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
C. SELEO DE MATERIAL
13. A coletnea textual favorece experincias diversificadas de leitura e constitui-se como um instrumento de acesso do aluno cultura escrita?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
14. A coleo apresenta fontes de natureza variada e referncias materiais e imateriais da cultura, incluindo aquelas produzidas na experincia social do campo, indicando possibilidades de abordagem e interpretao para a produo de conhecimento?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
15. A coleo recorre a diferentes formas de linguagem (grficos, mapas, tabelas, fotos e gravuras) adequadas s situaes de ensino-aprendizagem?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
16. A coleo promove dilogos com outras lnguagens (cinema, rdio, televiso etc.)?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
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3
17. A coleo estimula a utilizao de recursos didticos diversificados: materiais concretos, jogos, calculadora, outros recursos tecnolgicos, leituras complementares?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
D. ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS DIDTICOS
18. As atividades colaboram para a formao de leitores, propondo atividades variadas e explorando mltiplas dimenses do universo textual?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Considere a noo ampla de texto.
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
19. As atividades colaboram para a formao do leitor literrio?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
20. As atividades situam a prtica de escrita em contextos sociais de uso, propondo atividades variadas e explorando mltiplas dimenses do universo textual?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Considere a noo ampla de texto.
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
21. As atividades situam a oralidade em contextos sociais de uso, propondo atividades variadas e explorando as suas mltiplas dimenses?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
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Comentrios/Justificativa/Exemplos:
22. A coleo prope atividades adequadas para a alfabetizao, favorecendo a aquisio do sistema de escrita da lngua portuguesa?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
23. A coleo prope atividades adequadas para a alfabetizao matemtica?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
24. A coleo trabalha de forma a favorecer que a criana desenvolva autonomia para compreender o mundo que a cerca e interpretar as situaes do dia a dia?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
25. A coleo prope atividades individuais e em grupo favorecendo interaes para diferentes aprendizagens?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
26. A coleo orienta claramente a realizao das atividades, inclusive alertando para os cuidados necessrios para a sua realizao?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
27. A coleo favorece e incentiva a criana S (sim) / N (no)
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a pensar, refletir, generalizar e abstrair com base em situaes concretas?
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
28. A coleo favorece e incentiva a criana a desenvolver habilidades nas diversas reas de conhecimento?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Considere algumas das habilidades listadas abaixo.
Alfabetizao e Lngua Portuguesa
contribuir para o desenvolvimento de capacidades de uso da lngua; utilizar diferentes estratgias de leitura; construir a textualidade de acordo com o contexto de produo e o gnero; Analisar as relaes entre as modalidades oral e escrita da lngua em diferentes prticas sociais e em diferentes gneros;
avaliar o registro de linguagem adequado situao comunicativa.
Alfabetizao Matemtica, Matemtica e Cincias
planejar aes e projetar solues para problemas novos que exigem iniciativa na criao de modelos;
resolver problemas, criando estratgias prprias para sua resoluo, desenvolvendo a imaginao e a criatividade;
comunicar-se por meio das diversas formas de linguagem matemtica e cientfica, por escrito ou oralmente, desenvolvendo a capacidade de argumentao;
prever ou estimar resultados possveis para situaes-problema; avaliar se resultados obtidos na soluo de problema so ou no razoveis; estimular a investigao cientfica, por meio da observao, experimentao, interpretao, anlise, discusses dos resultados, sntese, registros, comunicao e de outros procedimentos caractersticos da cincia.
Histria
despertar os alunos para a historicidade das experincias sociais e cotidianas, nelas includas as suas prprias experincias;
estimular o exerccio da imaginao histrica e o cultivo das sensibilidades presentes nas prticas de memria;
considerar a relevncia da prtica da pesquisa para a aprendizagem da histria.
Geografia
problematizar questes espao-temporais, proporcionando o desenvolvimento do senso crtico do aluno e sua capacidade de indicar solues, estimulando a curiosidade e a criatividade;
relacionar o espao socialmente construdo em escalas local, regional, global e em redes.
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
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29. A coleo organiza adequadamente os contedos?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.5 V.6 V.7 V.8 V.9
Considere: as especificidades das reas; a progresso adequada da apresentao (casos de falta de informaes ou casos de repetio desnecessria de informaes so traos que comprometem a progresso desejvel).
Comentrios/Justificativa/Exemplos:
30. A escolha de contedos e de conceitos adequada para alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental?
S (sim) / N (no)
V.1 V.2 V.3 V.4 V.