Upload
rodrigo-noguerol-correa
View
597
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SUMÁRIO
PREFÁCIO....................................................................................................................................................... 8
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................ 9
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 10
PASSO 01 - PROCEDIMENTOS PRELIMINARES.......................................................................................18
1.1 AVALIAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA/ APLICAÇÃO DO CHECK-LIST (DIAGNÓSTICO)..................191.1.1 Finalidade................................................................................................................................ 191.1.2 O que fazer.............................................................................................................................. 191.1.3 Como fazer.............................................................................................................................. 191.1.4 Quando fazer........................................................................................................................... 191.1.5 Responsável pela ação............................................................................................................19
1.2 COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO DA EMPRESA......................................................................................201.2.1 Finalidade................................................................................................................................ 201.2.2 O que fazer.............................................................................................................................. 201.2.3 Como fazer.............................................................................................................................. 201.2.4 Quando fazer........................................................................................................................... 211.2.5 Responsável pela ação............................................................................................................21
1.3 DEFINIÇÃO DO COORDENADOR DO PROGRAMA/ EQUIPE BPF.................................................................221.3.1 Finalidade................................................................................................................................ 221.3.2 O que fazer.............................................................................................................................. 221.3.3 Como fazer.............................................................................................................................. 221.3.4 Quando fazer........................................................................................................................... 221.3.5 Responsável pela ação............................................................................................................22
1.4 FORMAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR..............................................................................................231.4.1 Finalidade................................................................................................................................ 231.4.2 O que fazer.............................................................................................................................. 231.4.3 Como fazer.............................................................................................................................. 231.4.4 Quando fazer........................................................................................................................... 231.4.5 Responsável pela ação............................................................................................................23
1.5 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA..................................................................................................241.5.1 Finalidade................................................................................................................................ 241.5.2 O que fazer.............................................................................................................................. 241.5.3 Como fazer.............................................................................................................................. 241.5.4 Quando fazer........................................................................................................................... 251.5.5 Responsável pela ação............................................................................................................25
1.6 CONSCIENTIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DOS COLABORADORES.....................................................................261.6.1 Finalidade................................................................................................................................ 261.6.2 O que fazer.............................................................................................................................. 261.6.3 Como fazer.............................................................................................................................. 261.6.4 Quando fazer........................................................................................................................... 261.6.5 Responsável pela ação............................................................................................................27
PASSO 2 – IMPLANTAÇÃO DAS BPF/ PPHO.............................................................................................28
2.1 IMPLANTAÇÃO DA ETAPA 1 - ASPECTOS GERAIS DE HIGIENE PESSOAL E PROGRAMA DE TREINAMENTO...302.1.1 Finalidade................................................................................................................................ 302.1.2 O que fazer.............................................................................................................................. 302.1.3 Como fazer- Implantação.........................................................................................................312.1.4 Como fazer – Manual de BPF..................................................................................................312.1.5 Quando fazer........................................................................................................................... 322.1.6 Responsável pela ação............................................................................................................32
2.2 IMPLANTAÇÃO DA ETAPA 2 - ASPECTOS GERAIS DE PROJETOS E INSTALAÇÕES......................................332.2.1 Finalidade................................................................................................................................ 332.2.2 O que fazer.............................................................................................................................. 332.2.3 Como fazer - Implantação........................................................................................................34
2.2.4 Como fazer - Manual de BPF..................................................................................................342.2.5 Quando fazer........................................................................................................................... 342.2.6 Responsável pela ação............................................................................................................34
2.3 IMPLANTAÇÃO DA ETAPA 3 - ASPECTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO...........................................................352.3.1 Finalidade................................................................................................................................ 352.3.2 O que fazer.............................................................................................................................. 352.3.3 Como fazer - Implantação........................................................................................................362.3.4 Como fazer – Manual de BPF..................................................................................................362.3.5 Quando fazer........................................................................................................................... 362.3.6 Responsável pela ação............................................................................................................36
2.4 IMPLANTAÇÃO DA ETAPA 4 - ASPECTOS GERAIS DE LIMPEZA E SANIFICAÇÃO..........................................372.4.1 Finalidade................................................................................................................................ 372.4.2 O que fazer.............................................................................................................................. 372.4.3 Como fazer - implantação........................................................................................................372.4.4 Como fazer – Manual de BPF..................................................................................................382.4.5 Quando fazer........................................................................................................................... 382.4.6 Responsável pela ação............................................................................................................38
2.5 IMPLANTAÇÃO DA ETAPA 5 - ASPECTOS GERAIS DE CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS.........................392.5.1 Finalidade................................................................................................................................ 392.5.2 O que fazer.............................................................................................................................. 392.5.3 Como fazer - Implantação........................................................................................................402.5.4 Como fazer - Manual de BPF..................................................................................................402.5.5 Quando fazer........................................................................................................................... 402.5.6 Responsável pela ação............................................................................................................40
2.6 IMPLANTAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DA ETAPA 6 - ASPECTOS GERAIS DE CONTROLE DA QUALIDADE............412.6.1 Finalidade................................................................................................................................ 412.6.2 O que fazer.............................................................................................................................. 412.6.3 Como fazer - Implantação........................................................................................................412.6.4 Como fazer - Manual de BPF...................................................................................................422.6.5 Quando fazer........................................................................................................................... 422.6.6 Responsável pela ação............................................................................................................42
2.7 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO.......................................................................................432.8 PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL.........................................................................99
2.8.1 Como fazer – Implantação.......................................................................................................992.9 INSTRUÇÕES DE TRABALHO.................................................................................................................1622.10 CHECK-LIST PARA DIAGNÓSTICO/ AUDITORIA DE BPF...........................................................................171
2.10.1 Etapa 1 - Aspectos gerais de higiene pessoal e Programa de treinamento...........................1722.10.2 Etapa 2 - Aspectos Gerais de Projetos e Instalações............................................................1752.10.3 Etapa 3 - Aspectos Gerais de Fabricação..............................................................................1812.10.4 Etapa 4 - Aspectos Gerais de Limpeza e Sanificação..........................................................1862.10.5 Etapa 5 - Aspectos Gerais de Controle Integrado de Pragas................................................1882.10.6 Etapa 6 - Aspectos Gerais de Controle da Qualidade............................................................1902.10.7 Check-list para diagnóstico inicial..........................................................................................193
PASSO 03 – SUPERVISÃO DA IMPLANTAÇÃO DE BPF.........................................................................195
ANEXO 1 – MODELO DE DOCUMENTO PARA MOSTRAR A CONCORDÂNCIA DA EMPRESA COM O PROGRAMA BPF........................................................................................................................................ 196
ANEXO 2 – MODELO DE RELATÓRIO PARA APRESENTAR RESULTADO DO DIAGNÓSTICO DA EMPRESA.................................................................................................................................................... 197
ANEXO 3 – EXEMPLO DE CARTA COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO.................................198
ANEXO 4 – INDICADORES DE DESEMPENHO.........................................................................................199
ANEXO 5 – DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA APPCC (INCLUINDO BPF/ PPHO)...................................201
ANEXO 6 – LISTA MESTRA........................................................................................................................ 206
ANEXO 7 – MODELO DE CABEÇALHO E RODAPÉ.................................................................................208
6
ANEXO 8 – LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA ATIVIDADE DE SUPERVISÃO DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE BPF.................................................................................................................................. 209
ANEXO 9 - MODELO DE Relatório da Supervisão de Implantação de BPF...........................................212
CRÉDITOS.................................................................................................................................................. .213
7
PREFÁCIO
O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) foi
desenvolvido para garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor.
Seus princípios são utilizados no processo de melhoria da qualidade, contribuindo para
maior satisfação do consumidor, tornando as empresas mais competitivas e ampliando as
possibilidades de conquista de novos mercados, principalmente o externo.
O Sistema é recomendado por organismos internacionais como a OMC
(Organização Mundial do Comércio), FAO (Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura) e OMS (Organização Mundial de Saúde) e já é exigido por
alguns segmentos do setor alimentício da Comunidade Econômica Européia e dos
Estados Unidos. No Mercosul já está sendo estudado sua exigência como ferramenta de
equivalência.
No Brasil, o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura e do Abastecimento já
têm ações para a adoção do Sistema APPCC pelas Indústrias Alimentícias.
A CNI, o SENAI e o SEBRAE estão desenvolvendo conjuntamente o Projeto
APPCC, que visa difundir o Sistema, em especial para as micro, pequenas e médias
empresas, de forma a assegurar produtos de qualidade ao mercado interno e possibilitar
maior competitividade no mercado internacional.
Esta publicação faz parte de um conjunto de produtos que será disponibilizado
para as empresas de alimentos que aderirem ao Projeto. Certamente, será uma
ferramenta valiosa para ajudar a introduzir os conceitos de APPCC nas indústrias e para
que as mesmas elaborem o seu Plano APPCC e implementem o Sistema.
Carlos Eduardo Moreira Ferreira
Presidente da CNI e do Conselho
Nacional do SENAI
Pio Guerra Junior
Presidente do Conselho Deliberativo
Nacional do SEBRAE
8
APRESENTAÇÃO
Em tempos de economia e mercados globalizados é patente a necessidade de
elevar a competitividade das empresas, mediante aperfeiçoamento dos processos
produtivos, redução dos custos de produção e melhoria da qualidade e segurança dos
produtos.
A exemplo de outros segmentos, a gestão da qualidade na indústria de alimentos
modificou-se a partir dos anos 80, assumindo feição pró-ativa em vez de meramente
reativa. Assim, ao sistema denominado Boas Práticas de Fabricação (BPF), que se
complementava por programas de análises laboratoriais dos lotes produzidos, visando
garantir a qualidade, somou-se o de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
(APPCC), versão brasileira do internacionalmente conhecido Hazard Analysis and Critical
Control Point (HACCP), constituindo-se dessa forma a moderna base de gestão da
qualidade na indústria de alimentos, conforme vem sendo adotada em todo o mundo.
Entre outras, o Sistema APPCC apresenta as vantagens de ser preventivo,
mediante enfoque dinâmico na cadeia de produção; de garantir a segurança e a qualidade
dos produtos; de incrementar a produtividade e a competitividade; de atender às
exigências do mercado internacional e à legislação brasileira.
Num contexto de cooperação e parceria, a Confederação Nacional da Indústria
(CNI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), por intermédio do Projeto APPCC,
oferecem uma série de textos técnicos destinados a contribuir para que as indústrias
nacionais adequem-se às novas condições dos mercados e usufruam das demais
vantagens decorrentes da implantação do Sistema.
Representa, portanto, mais um passo para a equiparação técnica da indústria
brasileira ao que existe de mais avançado, em todo o mundo, no setor de alimentos.
José Manuel Aguiar Martins
Diretor-Geral do SENAI-DN
Julio Sérgio de Maya Pedrosa Moreira
Diretor-Presidente do SEBRAE-NA
9
INTRODUÇÃO
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos Padrões de Higiene
Operacional (PPHO) constituem pré-requisitos para o Sistema APPCC e, em conjunto,
formam a base da gestão da Segurança e Qualidade de uma empresa de alimentos.
O Projeto APPCC vem atuando no país desde 1998, levando às empresas de
alimentos o conhecimento sobre o Sistema; a importância do mesmo para a sobrevivência
no mercado globalizado e a necessidade de sua implantação para atender a legislação
vigente no país e as exigências cada vez mais forte dos clientes (distribuidores,
consumidores e importadores).
Apesar do Projeto dar treinamento para os consultores e para os técnicos de
empresas sobre as BPF e PPHO com materiais que esclarecem sobre as normas e as
exigências específicas destas ferramentas, percebia-se a necessidade de um material e
um treinamento específico para a implantação e implementação das mesmas na
empresa, ou seja, um passo a passo semelhante ao que o Projeto preparou para a
implantação do Sistema APPCC.
Assim, para aumentar o suporte técnico aos consultores e aos técnicos de
empresa e facilitar a implantação e implementação, o Projeto elaborou o presente material
baseado na experiência de implantação pelos consultores em pequenas empresas. Esta
metodologia, aprimorada pela Equipe Técnica Nacional do Projeto APPCC (SENAI –
Vassouras) constitui-se uma proposta para utilização em nível nacional. Certamente a
Coordenação Técnica do Projeto, estará, como sempre esteve, aberta a sugestões para
melhoria contínua deste produto, o qual facilitará e muito o trabalho de implantação pelos
Consultores e mesmo de auto-implantação pelas empresas.
Este manual propicia:
- implementar as Boas Práticas de Fabricação;
- implementar os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional;
- elaborar o Manual de Boas Práticas de Fabricação;
- elaborar os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional;
- auditar o Programa de Boas Práticas de Fabricação.
10
VISAO GERAL DA IMPLANTAÇÃO
O modelo proposto pelo Projeto APPCC para a implantação do Programa de Boas
Práticas de Fabricação pela empresa está estruturada em três passos distintos:
PASSO 01 - Procedimentos Preliminares
Este passo tem como principal objetivo disponibilizar, para a empresa, informações
que a auxiliem no processo de adesão ao Programa de Boas Práticas de Fabricação.
Constituem etapas deste passo:
1.1Avaliação da documentação de referência/aplicação do check-list (diagnóstico);
1.2Comprometimento da direção da empresa;
1.3Definição do Coordenador do Programa/ Equipe de BPF;
1.4Formação da equipe multidisciplinar;
1.5Programa de capacitação técnica;
1.6Conscientização e mobilização dos colaboradores.
PASSO 02 – Implantação das BPF/ PPHO
Este passo tem como principal objetivo a elaboração e implementação dos planos
de ação para correções das não-conformidades encontradas.
Os requisitos do Programa de Boas Práticas de Fabricação foram divididos em 6
etapas para facilitar a implantação:
2.1 Aspectos gerais de higiene pessoal;
2.2 Aspectos gerais de projetos e instalações;
2.3 Aspectos gerais de fabricação;
2.4 Aspectos gerais de limpeza e sanificação;
2.5 Aspectos gerais de controle integrado de pragas;
2.6 Aspectos gerais de controle da qualidade.
PASSO 03 – Supervisão da Implantação de BPF/ PPHO
O passo da supervisão tem como objetivos:
- verificar a evolução da empresa na aplicação dos conceitos de BPF e no
cumprimento do repasse da metodologia;
- levantar informações e orientações para melhoria contínua do processo.
11
Para uma noção aproximada do tempo necessário para implantação do Programa
de BPF, elaborou-se um cronograma para os passos e para as atividades, dando algumas
idéias do tempo provável para a execução do programa e de, se necessário, horas de
consultoria para apoio aos técnicos da empresa.
É importante ressaltar que a implantação e implementação do Programa devem ser
executadas pela empresa, sendo o Consultor, quando necessário, um orientador para que
as ações sejam feitas de forma adequada.
A empresa pode, dependendo do tamanho, da complexidade do processo, da
mobilização, do empenho e do corpo técnico que possui, gastar mais ou menos tempo do
que previsto no cronograma. Assim, os cronogramas a seguir (Tabelas 1, 2 e 3) são
orientativos e servirão de base para que seja estabelecido o número de horas de
consultoria pelos consultores do SENAI e do SEBRAE, treinados pelo projeto
especialmente para dar apoio às empresas que dele necessite. São apresentadas
também sugestão de planilha para acompanhamento das atividades definidas nas
reuniões com as empresas (Tabela 4), da implantação e implementação das etapas pela
empresa (Tabela 5) e um modelo para elaboração de documento a ser assinado pela
empresa para mostrar a concordância com a metodologia do Programa de BPF (Anexo
1).
12
TABELA 1 – Orientação para previsão de tempo de consultoria individual
Passo 01 - Procedimentos Preliminares
Horas de Consultoria
Etapa Descrição das Atividades Na empresaFora da
empresa(*)Total
I Avaliação da documentação de referência/aplicação do check-list 6 3 9
IIComprometimento da Direção da Empresa 2 1 3Assinatura do termo de Concordância com a MetodologiaElaboração da carta compromisso
III Definição do Coordenador do Programa 0 0 0IV Formação da equipe multidisciplinar 0 0 0
VCapacitação da equipe multidisciplinar (**) 6 2 8Princípios e conceitos de BPF;Definição de Indicadores de Desempenho
VI Conscientização e mobilização dos colaboradores 2 1 3
Passo 02 – Implantação das BPF/ PPHO
ConsultoriaEtapa Descrição das Atividades Na empresa
(h)Fora da
empresa(*)Total
I Aspectos gerais de higiene pessoal 5 3 8II Aspectos gerais de projetos e instalações 5 3 8
Acompanhamento na Empresa 4 2 6III Aspectos gerais de fabricação 6 3 9IV Aspectos gerais de limpeza e sanificação 5 2 7
Acompanhamento na Empresa 4 2 6V Aspectos gerais de controle integrado de pragas 3 1 4VI Aspectos gerais de controle da qualidade 5 2 7
Acompanhamento na Empresa 4 2 6
Passo 03 - Supervisão da Implantação de BPF
ConsultoriaEtapa
Descrição das AtividadesNa empresa
(h)Fora da
empresa(*)Total
(h)Supervisão da implantação de BPF 4 2 6
Total 90
Obs.:
(*) horas dedicadas a trabalho para a empresa, no escritório.
(**) ministrado pelo Consultor com orientações do multiplicador do projeto.
13
TABELA 2 – Orientação para previsão de tempo de consultoria em conjunto
Passo 01 - Procedimentos Preliminares
Horas de Consultoria
Etapa Descrição das AtividadesNa
empresaNo
grupoFora da
empresa(*)Total
I Avaliação da documentação de referência/aplicação do check-list 6 0 3 9
II
Comprometimento da Direção da Empresa 2 0 1 3Assinatura do termo de Concordância com a Metodologia Elaboração da carta compromisso
III Definição do Coordenador do Programa (**) 0 0 0 0IV Capacitação Técnica do Coordenador do Programa em BPF(***) 0 16 4 20
Formação da equipe multidisciplinar 0 0 0 0
V
Capacitação da equipe multidisciplinar 6 0 2 8Princípios e conceitos de BPF;Definição de Indicadores de Desempenho
VI Conscientização e mobilização dos colaboradores 2 1 3
Passo 02 - Implantação das BPF/ PPHO
ConsultoriaEtapa Descrição das Atividades Na
empresaNo
grupoFora da empresa
(*)
Total
I Aspectos gerais de higiene pessoal 0 5 3 8
II Aspectos gerais de projetos e instalações 0 5 3 8Acompanhamento na Empresa 4 0 2 6
III Aspectos gerais de fabricação 0 6 3 9
IVAspectos gerais de limpeza e sanificação 0 5 2 7Acompanhamento na Empresa 4 0 2 6
V Aspectos gerais de controle integrado de pragas 0 3 1 4VI Aspectos gerais de controle da qualidade 0 5 2 7
Acompanhamento na Empresa 4 0 2 6
Passo 03 - Supervisão da Implantação de BPF
ConsultoriaEtapa Descrição das Atividades Na
empresa(h)
No grupo
(h)
Fora da empresa
* (h)
Total(h)
Supervisão da implantação de BPF 4 0 2 6
Total 110 (****)
Obs.:
(*) Horas dedicadas a trabalho para a empresa, no escritório.
(**) No caso de consultoria em conjunto, nesta etapa é realizado um treinamento do Coordenador do Programa (total de 16h)
(***) Participam do treinamento representantes de cada empresa (02 representantes: um profissional com poder decisório e o técnico
da empresa). O curso deve ser realizado para no máximo 15 empresas e ministrado por um multiplicador do Projeto APPCC ou
Consultor NII/ NIII sob supervisão do multiplicador.
(****) As horas de consultoria relativas a coluna “na empresa” deverão ser multiplicadas pelo número de empresas atendidas pela
consultoria em conjunto. Em algumas etapas tem-se horas de consultoria na empresa e fora da empresa que também devem ser
multiplicadas. Assim, o total de horas da consultoria será obtido após considerar estes valores.
14
Tabela 3 – Cronograma orientativo das atividades previstas para implantação de BPF
ATIVIDADES SEMANA
PASSO 01 – Procedimentos preliminares
Avaliação da documentação de referência/ aplicação check-list 1a
Comprometimento da direção 2a
Definição do Coord. Programa 2a
Formação equipe multidisciplinar 2a
Capacitação da equipe multidisciplinar 2a
Conscientização e mobilização dos colaboradores 2a
PASSO 02 – Preparação e execução
Etapa 1 (reunião/ desenvolvimento) 3/ 4/ 5a
Etapa 2 (reunião/ desenvolvimento) 6/ 7/ 8a
Acompanhamento na empresa 9a
Etapa 3 (reunião/ desenvolvimento) 10/ 11/ 12a
Etapa 4 (reunião/ desenvolvimento) 13/ 14/ 15a
Acompanhamento na empresa 16a
Etapa 5 (reunião/ desenvolvimento) 17/ 18/ 19a
Etapa 6 (reunião/ desenvolvimento) 20/ 21/ 22a
Acompanhamento na empresa 23a
PASSO 03 – Supervisão da implantação de BPF 24a
15
Tabela 4 - Acompanhamento das atividades previstas nas reuniões com as empresas.
AtividadesEmpresa 1 Empresa 2 Empresa 3
Sim Não Sim Não Sim Não
Apresentou plano de ação para não-
conformidade
Apresentou PPHO (nº) escrito
Apresentou PPHO (nº) escrito
Redigiu o manual referente à etapa (nº)
% atendimento
Data:
Empresa Representante Assinatura
1
2
3
4
5
6
16
Tabela 5 – Acompanhamento da implantação e implementação das etapas pela empresa
Empresa:
Data:
Representante da empresa:
Atividades Sim Não
A empresa pratica o que está descrito no manual?
Etapa 1 – Aspectos gerais de higiene pessoal
Etapa 2 – Aspectos gerais de projetos e instalações
Etapa 3 – Aspectos gerais de fabricação
Etapa 4 – Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Etapa 5 – Aspectos gerais de controle integrado de pragas
Etapa 6 – Aspectos gerais de controle da qualidade
Implementou os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO)?
PPHO 1 – Potabilidade da água
PPHO 2 – Higiene das superfícies de contato com o produto
PPHO 3 – Prevenção da contaminação cruzada
PPHO 4 – Higiene pessoal
PPHO 5 – Proteção contra contaminação/ adulteração do produto
PPHO 6 – Agentes químicos tóxicos
PPHO 7 – Saúde dos operadores
PPHO 8 – Controle integrado de pragas
O Plano de Ação da etapa está atualizado e sendo monitorado?
Etapa 1 – Aspectos gerais de higiene pessoal
Etapa 2 – Aspectos gerais de projetos e instalações
Etapa 3 – Aspectos gerais de fabricação
Etapa 4 – Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Etapa 5 – Aspectos gerais de controle integrado de pragas
Etapa 6 – Aspectos gerais de controle da qualidade
Houve treinamento dos colaboradores?
Prazo para ajuste das atividades não realizadas:
Consultor:
Observações:
17
PASSO 01 - PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
Este passo permite o levantamento de necessidades e a mobilização de toda
empresa para atuação nas atividades a serem desenvolvidas na implantação das Boas
Práticas de Fabricação (BPF).
Vale ressaltar a necessidade da sensibilização da empresa antes de iniciar o
diagnóstico, que pode ser feita através de visitas do Consultor Técnico Estadual, do
Consultor, de um membro do Comitê Gestor Estadual ou mesmo através dos Seminários
para Empresários (APPCC ou BPF).
Para fazer o levantamento de necessidades, ou seja, verificar a situação da
empresa, o Consultor normalmente utiliza um check-list. Neste momento duas situações
podem ocorrer:
Situação 1: O Consultor propõe a consultoria para implantação de BPF para uma
empresa que ainda não está aderida ao Programa.
Neste caso, a empresa é sensibilizada, inicialmente, para a realização de um diagnóstico,
antes da decisão pela adesão ao Programa. O Consultor encaminhará proposta para
empresa somente para realização do diagnóstico e apresentará um relatório (modelos
apresentados no item 2.9 do Passo 2), que mostrará as não-conformidades observadas e
o planejamento das atividades de consultoria para implantação de BPF. Como neste caso
a consultoria ainda não esta definida, pode se utilizar um check-list menos detalhado
(item 2.9.7 do Passo 2) do que o utilizado para avaliação da situação da empresa para
início da implantação do Programa de BPF (itens 2.9.1 a 2.9.6 do Passo 2).
Situação 2: A empresa está sensibilizada para a implantação de BPF, ou seja, já houve
adesão ao Programa. Neste caso, o Consultor poderá aplicar o check-list (recomenda-se
a aplicação do check-list detalhado apresentado nos itens 2.9.1 a 2.9.6 do Passo 2) no
início das atividades de consultoria (conforme descrito neste Manual) ou em cada etapa
do passo de preparação e execução (Passo 2) junto com a equipe multidisciplinar. Mesmo
aplicando o check-list no início, recomenda-se que haja reaplicação do mesmo pela
equipe multidisciplinar de acordo com as etapas do Passo 2, como forma de treinamento
para atividade de auditoria interna e maior comprometimento da equipe com as atividades
de implantação.
As outras atividades previstas nos Procedimentos Preliminares deverão ser
seguidas na seqüência apresentada.
18
1.1 Avaliação da documentação de referência/ aplicação do check-list
(diagnóstico)
1.1.1 Finalidade
Levantar a situação atual da empresa quanto ao cumprimento dos requisitos
fundamentais do Programa de Boas Práticas de Fabricação (BPF) através da aplicação
de check-list (simplificado no caso da Situação 1 ou detalhado no caso da Situação 2,
expostas anteriormente).
Disponibilizar, para a empresa, informações que a auxiliem no processo de
definição pela adesão ao Programa de Boas Práticas de Fabricação, através da emissão
de relatório (Anexo 2).
1.1.2 O que fazer
Programar visita à empresa.
Aplicar o check-list.
Emitir relatório com parecer técnico e proposta de consultoria, quando for o caso.
1.1.3 Como fazer
Contactar o representante legal da empresa para agendar a visita para realização do
diagnóstico;
Aplicar o check-list parcial (algumas etapas aleatoriamente, de acordo com as
características da empresa) ou totalmente;
Elaborar relatório com base nos resultados obtidos na aplicação do check-list:
Apresentar parecer quanto ao atendimento da empresa aos requisitos de BPF;
Definir a necessidade de ajustes quanto as BPF ou a possibilidade de iniciar a
implantação do Sistema APPCC;
Esclarecer a necessidade de algum ajuste nas condições das instalações da
empresa (orientações gerais) que auxilie o proprietário na adesão ao Programa.
1.1.4 Quando fazer
- Imediatamente após contato com a empresa sensibilizada.
1.1.5 Responsável pela ação
- Consultor
19
1.2 Comprometimento da direção da empresa
1.2.1 Finalidade
Garantir o apoio formal e o endosso da alta direção da empresa para a
implantação do Programa de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Evidenciar para todos os colaboradores da empresa que a direção está
comprometida com a implantação do Programa de BPF como fator indispensável à
sobrevivência no mercado nacional e global.
1.2.2 O que fazer
Programar reunião com as lideranças das áreas da empresa para:
Divulgar a decisão da empresa em aderir ao Programa de BPF e explicar metodologia
a ser seguida;
Assinar e divulgar o documento formal de adesão ao Programa e à sistemática de
implantação;
Elaborar a carta compromisso da direção com o Programa (Anexo 3);
Dar orientações para a definição do Coordenador e formação da equipe
multidisciplinar;
Definir atribuições do Coordenador e equipe multidisciplinar;
Divulgar data do treinamento do Coordenador em BPF;
Definir data da sensibilização da equipe multidisciplinar;
Definir reuniões com todos colaboradores.
1.2.3 Como fazer
Para condução da reunião sugere-se:
Apresentação inicial pelo diretor da empresa, destacando a importância e a
oportunidade da implantação do programa BPF;
Explicação detalhada da sistemática da implantação, esclarecendo as exigências
legais/a política da qualidade da empresa/os benefícios técnicos e econômicos (caso o
diretor não esteja preparado para esta exposição, o Consultor poderá fazê-la)
Elaboração da carta compromisso em papel timbrado da empresa e assinada pelo
diretor e/ou diretores. Reproduzir cópias para fixá-las nos quadros de avisos.
Definição com o grupo das atribuições do Coordenador e equipe multidisciplinar.
20
Explanação para o grupo sobre a importância da escolha dos membros da equipe e
agendamento das datas para que as lideranças apresentem os nomes dos
participantes e para a sensibilização da equipe e dos demais colaboradores.
1.2.4 Quando fazer
- Imediatamente após a adesão formal ao Programa BPF.
1.2.5 Responsável pela ação
- Diretor através de sua secretária ou departamento pessoal
- Apoio: Consultor (orientações gerais).
21
1.3 Definição do Coordenador do Programa/ Equipe BPF
1.3.1 Finalidade
Selecionar um colaborador da empresa que em função da sua capacidade técnica
e liderança possa assumir as responsabilidades de conduzir a implantação do Programa.
1.3.2 O que fazer
Promover reunião com as lideranças para definir o Coordenador. É desejável que o
Coordenador tenha:
Conhecimento técnico;
Habilidade para coordenar equipes de trabalho;
Perfil de multiplicador para transmitir conhecimentos e informações aos membros da
equipe;
Visão sistêmica da empresa;
Facilidade de comunicação.
1.3.3 Como fazer
Marcar reunião com lideranças para a escolha do colaborador que irá coordenar o
Programa de BPF;
Analisar o perfil/histórico dos candidatos;
Convidar o colaborador escolhido para assumir a função e divulgar a nomeação.
1.3.4 Quando fazer
- Imediatamente após a decisão pela implantação de BPF.
1.3.5 Responsável pela ação
- Diretor
- Co-responsáveis: Lideranças da empresa.
22
1.4 Formação da equipe multidisciplinar
1.4.1 Finalidade
Nomear representantes das áreas da empresa para comporem a equipe
multidisciplinar. Ela terá como atribuição auxiliar o Coordenador no desenvolvimento de
todas as atividades que constam em cada etapa do Passo 2 - Preparação e Execução
(levantamento de necessidades, elaboração do plano de ação, elaboração dos
procedimentos e documentos, treinamento de funcionários, implementação e verificação).
1.4.2 O que fazer
o Promover reunião com as lideranças e Coordenador do programa e solicitar sugestões
de nomes de colaboradores para comporem a equipe;
Definir o número de membros da equipe;
Efetuar análise criteriosa e cuidadosa dos candidatos;
Convidar os colaboradores escolhidos para fazerem parte da equipe;
Nomear a equipe e comunicar a todos colaboradores.
1.4.3 Como fazer
Realizar reunião com as lideranças e Coordenador do programa e analisar as várias
áreas e seus representantes (características gerais: relacionamento interpessoal,
iniciativa, organização, motivação);
Considerar que o número de participantes deverá ser entre 03 e 07 colaboradores e
que sejam das várias áreas do processo (produção, manutenção, laboratório, controle
da qualidade, almoxarifado);
Convidar os escolhidos ressaltando a importância das funções da equipe e a
necessidade do envolvimento em todas as atividades previstas e o comprometimento
com as decisões tomadas pelo grupo e endossadas pela direção.
Efetuar a nomeação da equipe e divulgar para os demais colaboradores através da
reunião geral ou fixação em quadro de avisos.
1.4.4 Quando fazer
Imediatamente após definição do Coordenador.
1.4.5 Responsável pela ação
Diretor
Co-responsáveis: Lideranças da empresa e Coordenador
23
1.5 Programa de capacitação técnica
1.5.1 Finalidade
Sensibilizar o Coordenador e equipe multidisciplinar nos requisitos fundamentais
de Boas Práticas de Fabricação, indicadores de desempenho e da metodologia a ser
utilizada.
Nota: Para consultoria setorial o treinamento pode ser realizado para todos os
Coordenadores das empresas aderidas ao Programa com duração de 16 h e ser
ministrado ou supervisionado pelo Multiplicador do Projeto APPCC. Caberá ao
Coordenador com auxílio do Consultor do projeto APPCC, repassar o conteúdo do
treinamento para a equipe multidisciplinar.
No caso da consultoria individual, o treinamento pode ser realizado para a equipe
multidisciplinar, sendo ministrado pelo Consultor com orientações do Multiplicador do
Projeto APPCC.
1.5.2 O que fazer
Efetuar a inscrição do Coordenador no Curso de Capacitação Técnica / treinamento
em BPF, no caso de participação na consultoria Setorial.
Definir a data para sensibilização da equipe multidisciplinar.
1.5.3 Como fazer
Contactar o Consultor designado para atendimento à empresa e verificar data do curso
de BPF(caso de consultoria setorial) ou definir a data com o Consultor e Coordenador
para o curso na empresa(caso de consultoria individual);
Liberar os participantes para o curso.
Desenvolver o curso através de exposição interativa podendo ser utilizada a seguinte
sistemática:
Coletar do grupo informações existentes sobre BPF;
Desenvolver o tema de Boas Práticas de Fabricação abordando temas como:
globalização e seus reflexos no mercado; exigência do consumidor;
competitividade do mercado; exigências legais (padrões sanitários); programa
BPF como ferramenta de gestão da qualidade e estratégia de sobrevivência das
empresas; conceito de BPF e requisitos de Boas Práticas de Fabricação
(aspectos gerais de higiene pessoal, condições gerais de projetos e instalações,
24
aspectos gerais de fabricação, aspectos gerais de limpeza e sanificação;
aspectos gerais de controle integrado de pragas e procedimentos gerais de
controle da qualidade);
Estimular a equipe, a partir dos conceitos e princípios de BPF recebidos,
relacionar os ganhos que a empresa terá ao implantar o programa (registre no
quadro);
Dar exemplos práticos, vivências do Consultor em ganhos que empresas
obtiveram com o programa;
Incentivar o grupo a listar os possíveis desafios para o sucesso da implantação de
BPF;
Explicar a sistemática da implantação do programa e os papéis do Coordenador e
equipe multidisciplinar;
Enfatizar que o sucesso do programa é de responsabilidade da equipe
multidisciplinar;
Solicitar à equipe que faça registro do momento atual da empresa, através de
fotografias ou filmagens, relatórios de produção, relatórios ou gráficos de perdas,
definir os indicadores de desempenho, etc.;
Solicitar a equipe que colete os dados necessários para criação dos indicadores;
Enfatizar que os indicadores devem ser usados para tomada de decisão gerencial
nunca para apontar erros e servir de suporte para punições de colaboradores;
Mostrar à equipe a importância de registrar os convites e definições das reuniões,
listas de presenças, alterações com a implantação do programa, relatórios,
gráficos, etc.
Estabelecer com a equipe, as formas de comunicação para todos os
colaboradores das notícias e evolução do programa (ex.: mural de BPF).
1.5.4 Quando fazer
Imediatamente após sua nomeação.
1.5.5 Responsável pela ação
- Coordenador da equipe multidisciplinar.
25
1.6 Conscientização e mobilização dos colaboradores
1.6.1 Finalidade
Divulgar o Programa BPF, esclarecendo a sua importância nos aspectos técnico,
econômico, segurança e legal, para todos colaboradores.
Evidenciar para todos os colaboradores da empresa que a direção está
comprometida com a implantação do Programa de BPF como fator indispensável à
sobrevivência no mercado nacional e global.
Sensibilizar e estimular os colaboradores a participarem do processo de
implantação do programa, evidenciando a oportunidade de desenvolvimento profissional.
1.6.2 O que fazer
Promover reunião com colaboradores para divulgação do Programa e sistemática de
implantação;
Ler a carta compromisso da direção com o Programa BPF;
Apresentar o Coordenador do Programa e a equipe multidisciplinar.
1.6.3 Como fazer
Realizar palestra sobre BPF, sua importância e a sistemática a ser adotada para sua
implantação;
Desenvolver a exposição interativa abordando os temas:
mercado nacional;
competitividade;
compromisso da empresa com a qualidade e a adoção do programa de BPF (o
por quê da opção pelo programa);
apresentação do Coordenador e equipe multidisciplinar;
responsabilidades do Coordenador, equipe multidisciplinar e demais funcionários;
assumir a liderança pelo processo de implantação do programa de BPF.
Divulgar o texto da carta compromisso (Anexo 3).
1.6.4 Quando fazer
- Imediatamente após a sensibilização da equipe multidisciplinar.
26
1.6.5 Responsável pela ação
- Diretor através de sua secretária ou departamento pessoal;
- Apoio: Coordenador, equipe multidisciplinar e Consultor (orientações gerais).
27
PASSO 2 – IMPLANTAÇÃO DAS BPF/ PPHO
Neste passo a empresa deve, para as seis etapas, com base na aplicação do
check-list, elaborar o Plano de Ação para adequação das não-conformidades,
estabelecendo todas as ações corretivas e a mobilização de pessoal e recursos para a
sua execução. Os itens críticos para o controle dos perigos a saúde do consumidor
devem ser priorizados.
Esta avaliação inicial tem como principal objetivo o levantamento do momento atual
da empresa quanto ao cumprimento dos requisitos fundamentais do Programa de Boas
Práticas de Fabricação (BPF). Nesta etapa é realizada uma avaliação na documentação
de referência (no caso da empresa já estar desenvolvendo alguma atividade de BPF), e
uma inspeção utilizando o roteiro de diagnóstico inicial que consta no anexo deste manual
ou em disquete.
Deve também:
- Definir documentos, registros e responsabilidades;
- Sistematizar instruções e procedimentos;
- Estabelecer o programa de treinamento (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os funcionários nos procedimentos pré-estabelecidos.
O Consultor juntamente com a direção da empresa deve definir alguns indicadores
que possibilitem o acompanhamento dos resultados conseguidos ao longo do Programa.
Os dados devem ser coletados no início e no final da implantação. É recomendável (e
obrigatório para consultoria através do PATME) o levantamento dos indicadores após 6
meses à implantação. Informações sobre Indicadores encontram-se disponíveis no
Anexo 4.
Após a adequação, a empresa deve elaborar o Manual de Boas Práticas de
Fabricação descrevendo as atividades feitas para atender aos itens exigidos pela
legislação e os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional pertinentes. Devido a
importância em se controlar e elaborar documentos, informações sobre este assunto
estão apresentadas no Anexo 5 - Documentação do Sistema APPCC.
Neste passo está apresentado, no item 2.7, um modelo para elaboração do Manual
de BPF sugerido pelo Projeto APPCC. O Manual de BPF da empresa estará completo ao
agrupar todas as secções elaboradas em cada uma destas 6 etapas.
Durante as etapas são feitas referências sobre elaboração dos Procedimentos
Padrões de Higiene Operacional (PPHO), os quais podem ser arquivados em pastas
28
separadas por corresponderem a um nível de documentação inferior ao Manual de BPF.
Neste passo, os PPHO referenciados na descrição do Manual de BPF estão todos
agrupados no item 2.8.
É necessário que se faça controle de todos os documentos gerados e para quem
estes são distribuídos. Assim, no Anexo 6 está apresentado um modelo de Lista Mestra
sugerindo como este controle pode ser feito.
29
2.1 Implantação da Etapa 1 - Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e Programa de
Treinamento
2.1.1 Finalidade
Nesta etapa devem ser avaliados e implantados os requisitos relativos a higiene
pessoal, incluindo condição de saúde, doenças e lesões, limpeza pessoal,
comportamento pessoal e de visitantes. Deve ser planejado um programa de treinamento
em todas as áreas que se fizerem necessárias para atender ao requisito “Programa de
capacitação técnica” da Portaria 46 de 1998 do MAA.
Posteriormente, deve ser elaborado parte do Manual de BPF referente a esta etapa
descrevendo como a empresa faz para atender os requisitos das Portarias.
Os itens a serem atendidos devem ser consultados nas Portarias 326 de 1997 do
Ministério da Saúde e 368 de 1997 do Ministério da Agricultura, ou outras vigentes no
Estado/Município. Informações complementares podem ser obtidas no “Elementos de
Apoio para o Sistema APPCC”, no Manual de Boas Práticas de Fabricação da Profiqua.
Além dos aspectos gerais da etapa, devem ser desenvolvidos os procedimentos
para cumprimento dos PPHO pertinentes, os quais devem ser citados no Manual de Boas
Práticas de Fabricação. Para este exemplo foram elaborados itens dos PPHO 3, 4 e 7(*).
(*) Pode variar em função do conteúdo do Manual.
2.1.2 O que fazer
Avaliar (com o check-list) a adequação das condições da empresa, relativas ao
pessoal, às exigências legais;
Elaborar um Plano de ação para as não-conformidades detectadas, considerando os
itens críticos para o controle dos perigos à saúde do consumidor, como prioritários;
Adequar as não-conformidades por ordem de prioridade e de acordo com o
estabelecido no Plano de Ação;
Elaborar a parte do Manual de BPF referente a esta etapa;
Elaborar os PPHO pertinentes a esta etapa, para evidenciar o controle de alguns itens
de BPF considerados como críticos a segurança dos alimentos (item 2.8 deste
manual).
30
2.1.3 Como fazer- Implantação
Esclarecer o conteúdo geral da etapa com a equipe multidisciplinar (ler e discutir os
itens 2.5, 2.8.1 a 2.8.4 e 3 do “Manual de Apoio às Boas Práticas de Fabricação” e os
textos “O que fazer” do item 2.1.4 deste manual);
Analisar e aplicar o check-list (item 2.10.1 deste manual) na empresa
Definir as necessidades de correções e ajustes;
Elaborar o plano de ação, estabelecendo para cada não-conformidade detectada as
ações corretivas a serem implementadas, além de definir o responsável, o prazo para
adequação e o custo.
Priorizar ajustes dos itens críticos à segurança alimentar;
Definir os documentos, registros e responsabilidades (ex.:PPHO, planilha, manual);
Definir e sistematizar instruções de trabalho e normas necessárias à sustentação
do Programa de BPF;
Estabelecer o programa de capacitação técnica (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os colaboradores nos procedimentos pré-estabelecidos.
Nota: Para atendimento ao Programa APPCC, o Ministério da Agricultura recomenda
que a Empresa tenha um Programa de Capacitação técnica dos colaboradores
abrangendo preferencialmente sensibilização para a qualidade; perigos para a saúde
pública ocasionados pelo consumo de alimentos de origem animal; deterioração de
alimentos perecíveis; layout operacional; programas de higiene e etapas de elaboração e
implantação do Sistema APPCC (parte teórica e exercícios práticos na indústria). Na
implantação de BPF a empresa também deve capacitar todas as pessoas que manipulam
alimentos para evitar a contaminação destes. Estes colaboradores devem ser treinados
em higiene pessoal e na manipulação, nos procedimentos de limpeza e sanificação, nos
procedimentos para a realização ou supervisão do controle de pragas.
Visando facilitar o controle destes dois Programas de Capacitação, recomenda-se
mantê-los em pastas (arquivos) separados do Manual de BPF.
2.1.4 Como fazer – Manual de BPF
Elaborar a seção do Manual de Boas Práticas de Fabricação descrevendo as
atividades feitas pela empresa para atender aos requisitos exigidos pela legislação
referentes aos “Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e Programa de Treinamento”.
31
Nota: No item 2.7 deste passo está apresentado um modelo de Manual de BPF
sugerido pelo Projeto APPCC, com alguns requisitos das Portarias preenchidos como
orientação.
2.1.5 Quando fazer
Após a execução de todas as etapas do Passo 1.
2.1.6 Responsável pela ação
Coordenador e equipe multidisciplinar
Apoio: Consultor
32
2.2 Implantação da Etapa 2 - Aspectos Gerais de Projetos e Instalações
2.2.1 Finalidade
Nesta etapa devem ser avaliados e implantados os requisitos relativos a situação e
condições do estabelecimento, incluindo: localização, edifícios e salas, equipamentos e
serventias indispensáveis (suprimento de água, esgoto e disposição de resíduo,
instalações para limpeza, qualidade do ar e da ventilação, iluminação, disponibilidade
para higiene pessoal e banheiros).
Posteriormente, deve ser elaborado parte do Manual de BPF referente a esta etapa
descrevendo como a empresa faz para atender aos requisitos das Portarias.
Os itens a serem atendidos devem ser consultados nas Portarias 326 de 1997 do
Ministério da Saúde e 368 de 1997 do Ministério da Agricultura, ou outras vigentes no
Estado/Município. Informações complementares podem ser obtidas no “Elementos de
Apoio para o Sistema APPCC”, no Manual de Boas Práticas de Fabricação da Profiqua.
Além dos aspectos gerais da etapa, devem ser desenvolvidos os procedimentos
para cumprimento dos PPHO pertinentes, os quais devem ser citados no Manual de Boas
Práticas de Fabricação. Para este exemplo foram elaborados itens dos PPHO 1, 2, 3, 4 e
8 (*).(*) Pode variar em função do conteúdo do Manual.
2.2.2 O que fazer
Avaliar (com o check-list) a adequação das condições da empresa, relativas a
situação e condições do estabelecimento, às exigências legais;
Elaborar um Plano de ação para as não-conformidades detectadas, considerando os
pontos críticos para o controle dos perigos à saúde do consumidor, como prioritários;
Adequar as não-conformidades por ordem de prioridade e de acordo com o
estabelecido no Plano de Ação;
Elaborar a parte do Manual de BPF referente a esta etapa;
Elaborar os PPHO pertinentes a esta etapa, para evidenciar o controle de alguns itens
de BPF considerados como críticos a segurança dos alimentos (item 2.8 deste
manual).
33
2.2.3 Como fazer - Implantação
Esclarecer o conteúdo geral da etapa com a equipe multidisciplinar (ler e discutir o
item 2.2, 2.3.5, 2.4.4 e 3 do “Manual de Apoio às Boas Práticas de Fabricação” e os
textos “O que fazer” do item 2.2.4 deste manual);
Analisar e aplicar o check-list (item 2.10.2 deste manual) na empresa
Definir as necessidades de correções e ajustes;
Elaborar o plano de ação , estabelecendo para cada não-conformidade detectada as
ações corretivas a serem implementadas, além de definir o responsável, o prazo para
adequação e o custo.
Priorizar ajustes dos itens críticos à segurança alimentar;
Definir os documentos, registros e responsabilidades(ex.:PPHO, planilha, manual)
Definir e sistematizar instruções de trabalho e normas necessárias à sustentação
do Programa de BPF;
Estabelecer o programa de capacitação técnica (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os colaboradores nos procedimentos pré-estabelecidos.
2.2.4 Como fazer - Manual de BPF
Elaborar a seção do Manual de Boas Práticas de Fabricação descrevendo as
atividades feitas pela empresa para atender aos requisitos exigidos pela legislação
referentes aos “Aspectos Gerais de Projetos e Instalações”.
Nota: No item 2.7 deste passo está apresentado um modelo de Manual de BPF
sugerido pelo Projeto APPCC, com alguns requisitos das Portarias preenchidos como
orientação.
2.2.5 Quando fazer
Após a realização das atividades previstas na etapa 1 do Passo 2.
2.2.6 Responsável pela ação
Coordenador e equipe multidisciplinar
Apoio: Consultor
34
2.3 Implantação da Etapa 3 - Aspectos Gerais de Fabricação
2.3.1 Finalidade
Nesta etapa devem ser avaliados e implantados os requisitos relativos as
condições de fabricação, incluindo: produção primária, recebimento de matérias-primas,
estocagem de matérias-primas e produto acabado, processamento, transporte, programa
de manutenção preventiva de equipamentos e calibração.
Posteriormente, deve ser elaborado parte do Manual de BPF referente a esta etapa
descrevendo como a empresa faz para atender os requisitos das Portarias.
Os itens a serem atendidos devem ser consultados nas Portarias 326 de 1997 do
Ministério da Saúde e 368 de 1997 do Ministério da Agricultura, ou outras vigentes no
Estado/Município. Informações complementares podem ser obtidas no “Elementos de
Apoio para o Sistema APPCC”, no Manual de Boas Práticas de Fabricação da Profiqua.
Além dos aspectos gerais da etapa, devem ser desenvolvidos os procedimentos
para cumprimento dos PPHO pertinentes, os quais devem ser citados no Manual de Boas
Práticas de Fabricação. Para este exemplo foram elaborados itens dos PPHO 3, 5 e 6 (*).(*) Pode variar em função do conteúdo do Manual.
2.3.2 O que fazer
Avaliar (com o check-list) a adequação das condições da empresa relativas à
fabricação e às exigências legais;
Elaborar um Plano de ação para as não-conformidades detectadas, considerando os
itens críticos para o controle dos perigos à saúde do consumidor, como prioritários;
Adequar as não-conformidades por ordem de prioridade e de acordo com o
estabelecido no Plano de Ação;
Elaborar a parte do Manual de BPF referente a esta etapa;
Elaborar os PPHO pertinentes a esta etapa, para evidenciar o controle de alguns itens
de BPF considerados como críticos a segurança dos alimentos (item 2.8 deste
manual).
2.3.3 Como fazer - Implantação
Esclarecer o conteúdo geral da etapa com a equipe multidisciplinar (ler e discutir os
itens 2.1, 2.2.4 H, 2.3.2, 2.3.3, 2.3.4, 2.6 e 3 do “Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação” e os textos “O que fazer” do item 2.3.4 deste manual);
35
Analisar e aplicar o check-list (item 2.10.3 deste manual) na empresa;
Definir as necessidades de correções e ajustes;
Elaborar o plano de ação, estabelecendo para cada não-conformidade detectada as
ações corretivas a serem implementadas, além de definir o responsável, o prazo para
adequação e o custo.
Priorizar ajustes dos itens críticos à segurança alimentar;
Definir os documentos, registros e responsabilidades (ex.:PPHO, planilha, manual);
Definir e sistematizar instruções de trabalho e normas necessárias à sustentação
do Programa de BPF;
Estabelecer o programa de capacitação técnica (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os funcionários nos procedimentos pré-estabelecidos.
2.3.4 Como fazer – Manual de BPF
Elaborar a seção do Manual de Boas Práticas de Fabricação descrevendo as
atividades feitas pela empresa para atender aos requisitos exigidos pela legislação
referentes aos “Aspectos Gerais de Fabricação”.
Nota: No item 2.7 deste passo está apresentado um modelo de Manual de BPF
sugerido pelo Projeto APPCC, com alguns requisitos das Portarias preenchidos como
orientação.
2.3.5 Quando fazer
Após a realização das atividades previstas na etapa 2 do Passo 2.
2.3.6 Responsável pela ação
Coordenador e equipe multidisciplinar
Apoio: Consultor
36
2.4 Implantação da Etapa 4 - Aspectos Gerais de Limpeza e Sanificação
2.4.1 Finalidade
Nesta etapa devem ser avaliados e implantados os requisitos relativos à
manutenção e a higienização das instalações, equipamentos e utensílios.
Posteriormente, deve ser elaborado parte do Manual de BPF referente à esta etapa
descrevendo como a empresa faz para atender os requisitos das Portarias.
Os itens a serem atendidos devem ser consultados nas Portarias 326 de 1997 do
Ministério da Saúde e 368 de 1997 do Ministério da Agricultura, ou outras vigentes no
Estado/Município. Informações complementares podem ser obtidas no “Elementos de
Apoio para o Sistema APPCC”, no Manual de Boas Práticas de Fabricação da Profiqua.
Além dos aspectos gerais da etapa, devem ser desenvolvidos os procedimentos
para cumprimento dos PPHO pertinentes, os quais devem ser citados no Manual de Boas
Práticas de Fabricação. Para este exemplo foram elaborados itens dos PPHO 2 e 3(*).(*) Pode variar em função do conteúdo do Manual.
2.4.2 O que fazer
Avaliar (com o check-list) a adequação das condições da empresa, relativas à
manutenção e sanificação das instalações, equipamentos e utensílios, às exigências
legais;
Elaborar um Plano de ação para as não-conformidades detectadas, considerando os
itens críticos para o controle dos perigos à saúde do consumidor, como prioritários;
Adequar as não-conformidades por ordem de prioridade e de acordo com o
estabelecido no Plano de Ação;
Elaborar a parte do Manual de BPF referente a esta etapa;
Elaborar os PPHO pertinentes a esta etapa, para evidenciar o controle de alguns itens
de BPF considerados como críticos a segurança dos alimentos (item 2.8 deste
manual).
2.4.3 Como fazer - implantação
Esclarecer o conteúdo geral da etapa com a equipe multidisciplinar (ler e discutir os
itens 2.1.4, 2.2.4.C, 2.4.1, 2.4.2, 2.4.3 e 3 do “Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação” e os textos “O que fazer” do item 2.4.4 deste manual);
Analisar e aplicar o check-list (item 2.10.4 deste manual) na sua empresa;
37
Definir as necessidades de correções e ajustes;
Elaborar o plano de ação, estabelecendo para cada não-conformidade detectada as
ações corretivas a serem implementadas, além de definir o responsável, o prazo para
adequação e o custo.
Priorizar ajustes dos itens críticos à segurança alimentar;
Definir os documentos, registros e responsabilidades (ex.: PPHO, planilha, manual);
Definir e sistematizar instruções de trabalho e normas necessárias à sustentação
do Programa de BPF;
Estabelecer o programa de capacitação técnica (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os funcionários nos procedimentos pré-estabelecidos.
2.4.4 Como fazer – Manual de BPF
Elaborar a seção do Manual de Boas Práticas de Fabricação descrevendo as
atividades feitas pela empresa para atender aos requisitos exigidos pela legislação
referentes aos “Aspectos Gerais de Limpeza e Sanificação”.
Nota: No item 2.7 deste passo está apresentado um modelo de Manual de BPF
sugerido pelo Projeto APPCC, com alguns requisitos das Portarias preenchidos como
orientação.
2.4.5 Quando fazer
Após a realização das atividades previstas na etapa 3 do Passo 2.
2.4.6 Responsável pela ação
Coordenador e equipe multidisciplinar
Apoio: Consultor
38
2.5 Implantação da Etapa 5 - Aspectos Gerais de Controle Integrado de Pragas
2.5.1 Finalidade
Nesta etapa devem ser avaliados e implantados os requisitos relativos ao combate
de pragas.
Um programa deverá assegurar a descrição dos métodos de prevenção e combate
contra as pragas, produtos químicos aprovados pelos órgãos competentes e seus
princípios ativos, concentrações utilizadas, freqüência de aplicação e inspeção,
equipamentos utilizados na aplicação, cuidados na aplicação e com os equipamentos
utilizados, responsáveis.
Posteriormente, deve ser elaborado parte do Manual de BPF referente a esta etapa
descrevendo como a empresa faz para atender aos requisitos das Portarias.
Os itens a serem atendidos devem ser consultados nas Portarias 326 de 1997 do
Ministério da Saúde e 368 de 1997 do Ministério da Agricultura, ou outras vigentes no
Estado/Município. Informações complementares podem ser obtidas no “Elementos de
Apoio para o Sistema APPCC”, no Manual de Boas Práticas de Fabricação da Profiqua.
Além dos aspectos gerais da etapa, devem ser desenvolvidos os procedimentos
para cumprimento dos PPHO pertinentes, os quais devem ser citados no Manual de Boas
Práticas de Fabricação. Para este exemplo foram elaborados itens do PPHO 8(*).(*) Pode variar em função do conteúdo do Manual.
2.5.2 O que fazer
Avaliar (com o check-list) a adequação das condições da empresa, relativas ao
controle de pragas, às exigências legais;
Elaborar um Plano de ação para as não-conformidades detectadas, considerando os
itens críticos para o controle dos perigos à saúde do consumidor, como prioritários;
Adequar as não-conformidades por ordem de prioridade e de acordo com o
estabelecido no Plano de Ação;
Elaborar a parte do Manual de BPF referente a esta etapa;
Elaborar os PPHO pertinentes a esta etapa, para evidenciar o controle de alguns itens
de BPF considerados como críticos a segurança dos alimentos (item 2.8 deste
manual).
39
2.5.3 Como fazer - Implantação
Esclarecer o conteúdo geral da etapa com a equipe multidisciplinar (ler e discutir os
itens 2.2.1.A, 2.2.4.H, 2.4.3, 2.4.4 e 3 do “Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação” e os textos “O que fazer” do item 2.5.4 deste manual);
Analisar e aplicar o check-list (item 2.10.5 deste manual) na empresa;
Definir as necessidades de correções e ajustes;
Elaborar o plano de ação, estabelecendo para cada não-conformidade detectada as
ações corretivas a serem implementadas, além de definir o responsável, o prazo para
adequação e o custo;
Priorizar ajustes dos itens críticos à segurança alimentar;
Definir os documentos, registros e responsabilidades (ex.: PPHO, planilha, manual);
Definir e sistematizar instruções de trabalho e normas necessárias à sustentação
do Programa de BPF;
Estabelecer o programa de capacitação técnica (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os colaboradores nos procedimentos pré-estabelecidos.
2.5.4 Como fazer - Manual de BPF
Elaborar a seção do Manual de Boas Práticas de Fabricação descrevendo as
atividades feitas pela empresa para atender aos requisitos exigidos pela legislação
referentes aos “Aspectos Gerais de Controle Integrado de Pragas”.
Nota: No item 2.7 deste passo está apresentado um modelo de Manual de BPF
sugerido pelo Projeto APPCC, com alguns requisitos das Portarias preenchidos como
orientação.
2.5.5 Quando fazer
Após a realização das atividades previstas na etapa 4 do Passo 2.
2.5.6 Responsável pela ação
Coordenador e equipe multidisciplinar
Apoio: Consultor
40
2.6 Implantação da Implantação da Etapa 6 - Aspectos Gerais de Controle da
Qualidade
2.6.1 Finalidade
Nesta etapa devem ser avaliados e implantados os requisitos relativos à definição
da documentação e registros, procedimentos para recolhimento, informações e avisos ao
consumidor e controle da qualidade.
Posteriormente, deve ser elaborado parte do Manual de BPF referente à esta etapa
descrevendo como a empresa faz para atender os requisitos das Portarias.
Os itens a serem atendidos devem ser consultados nas Portarias 326 de 1997 do
Ministério da Saúde e 368 de 1997 do Ministério da Agricultura.
2.6.2 O que fazer
Avaliar (com o check-list) a adequação das condições da empresa, relativas ao
pessoal, às exigências legais;
Elaborar um Plano de ação para as não-conformidades detectadas, considerando os
itens críticos para o controle dos perigos à saúde do consumidor, como prioritários;
Adequar as não-conformidades por ordem de prioridade e de acordo com o
estabelecido no Plano de Ação;
Elaborar a parte do Manual de BPF referente a esta etapa.
2.6.3 Como fazer - Implantação
Esclarecer o conteúdo geral da etapa com a equipe multidisciplinar (ler e discutir os
itens 2.3.3.A, B, C e D, 2.3.6, 2.3.7, 2.3.8 e 2.7 do Manual de Apoio às Boas Práticas
de Fabricação e os textos “O que fazer” do item 2.6.4 deste manual);
Analisar e aplicar o check-list (item 2.10.6 deste manual) na empresa
Definir as necessidades de correções e ajustes;
Elaborar o plano de ação, estabelecendo para cada não-conformidade detectada as
ações corretivas a serem implementadas, além de definir o responsável, o prazo para
adequação e o custo.
Priorizar ajustes dos itens críticos à segurança alimentar;
Definir os documentos, registros e responsabilidades(ex.: PPHO, planilha, manual);
Definir e sistematizar instruções de trabalho e normas necessárias à sustentação
do Programa de BPF;
41
Estabelecer o programa de capacitação técnica (instruções, conteúdo, datas,
periodicidade) para os colaboradores nos procedimentos pré-estabelecidos.
2.6.4 Como fazer - Manual de BPF
Elaborar a seção do Manual de Boas Práticas de Fabricação descrevendo as
atividades feitas pela empresa para atender aos requisitos exigidos pela legislação
referentes aos “Aspectos Gerais de Controle da Qualidade”.
Nota: No item 2.7 deste passo está apresentado um modelo de Manual de BPF
sugerido pelo Projeto APPCC, com alguns requisitos das Portarias preenchidos como
orientação.
2.6.5 Quando fazer
Após a realização das atividades previstas na etapa 5 do Passo 2.
2.6.6 Responsável pela ação
Coordenador e equipe multidisciplinar
Apoio: Consultor
42
2.7 Manual de Boas Práticas de Fabricação
A empresa deve elaborar o Manual de BPF mostrando as atividades feitas para
atender aos requisitos legais estabelecidos na legislação.
Para facilitar, recomenda-se que durante a implantação de cada uma das 6 etapas
sejam elaboradas seções do Manual de BPF.
Neste item está apresentado um modelo sugerido pelo Projeto APPCC para a
elaboração do Manual de BPF, sendo que para cada uma das etapas foi elaborada uma
seção do Manual.
A estrutura de tópicos usada na redação do manual a seguir é um modelo
sugerido pelo Projeto APPCC.
A empresa deve preencher o item “Como fazer na indústria” descrevendo as
atividades feitas para atender as exigências legais estabelecidas no item “O que fazer”. O
item “O que fazer” não deve constar do manual da empresa.
Este manual é apenas orientativo, mostrando para a empresa o requisito legal que
esta deve atender.
Todos os textos que são orientações, e não fazem parte do documento, foram
colocados entre : < > e .
Os conteúdos dos tópicos “objetivo”, “campo de aplicação”, “documentos de
referência”, “definições”, “responsabilidades” e dos itens “Como fazer na indústria” do
tópico “descrição” são somente exemplos de forma de apresentação do manual. A
empresa deve preenchê-lo de acordo com a sua realidade.
Para todos os requisitos da Portaria devem ser descritos o item “Como fazer
na indústria” na redação do Manual, ou no caso da empresa não estar atendendo a
legislação para alguns dos itens, deve constar no Plano de Ação a ação corretiva
para esta não conformidade.
Para permitir o controle dos documentos, recomenda-se colocar nas páginas,
cabeçalho e rodapé com informações que identifiquem o documento, a revisão e os
responsáveis pela elaboração, verificação e aprovação. O rodapé pode ser apresentado
na primeira ou última página. No Anexo 7 está apresentado um modelo para elaboração
desta estrutura.
43
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS GERAIS DE HIGIENE PESSOAL E PROGRAMA DE TREINAMENTO
44
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de higiene pessoal e
programa de treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:00
Página 1 de 10
1 OBJETIVOS
Descrever as condições adotadas pela empresa para atender aos requisitos relativos
a higiene pessoal, incluindo condições de saúde e comportamento no trabalho;
Definir as regras a serem seguidas pelos visitantes;
Estabelecer o Programa de Capacitação Técnica.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 326 de 30 de julho de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do M.S:
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos ou 368
de 4/9/1997 do Ministério do Estado da Agricultura e do Abastecimento: Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos (publicações
oficiais).
Portaria 46 de 10 de fevereiro de 1998 do Ministério do Estado da Agricultura e
Abastecimento: Manual Genérico de Procedimentos para APPCC em Indústrias de
Produtos de Origem Animal(publicações oficiais)
FAO – Normas técnicas “CODEX Alimentarius” (referências técnicas oficiais).
PPHO 4, PPHO7.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos setores da área de produção, armazenamento,
transporte e RH.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
Boas Práticas de Fabricação (BPF): são os procedimentos necessários para a
obtenção de alimentos inócuos, saudáveis e sãos;
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem química,
física ou biológica que se considere nocivo ou não à saúde humana;
Manipulação de alimentos: são as operações que se efetuam sobre a matéria-prima
até o produto terminado, em qualquer etapa do processamento, armazenamento e
transporte.
5 RESPONSABILIDADES
O Gerente da garantia da qualidade é responsável por acompanhar e assegurar o
cumprimento dos requisitos descritos neste manual;
A Equipe de BPF é responsável por implementar e acompanhar o cumprimento dos
requisitos descritos neste manual;
Todos os colaboradores e visitantes são responsáveis por aplicar os requisitos de
higiene descritos neste manual;
O Gerente de RH é responsável por garantir o cumprimento da matriz de capacitação.
Devem ser definidas as responsabilidades da Coordenação de implementação do manual
e das pessoas envolvidas na operacionalização.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Estabelecimento: higiene pessoal
O que fazer (requisito da Portaria)
As responsabilidades do cumprimento, por parte de todo o pessoal, com respeito aos
requisitos assinalados neste tópico é de responsabilidade, especifica dos
supervisores competentes.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
46
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
6.1.1 Condição de saúde
O que fazer (requisito da Portaria)
As pessoas que se saiba ou se suspeite que padecem de alguma enfermidade ou mal
que provavelmente possa transmitir-se por intermédio dos alimentos ou sejam
portadores, não poderão em nenhuma área de manipulação ou operação de alimentos
se existir a possibilidade de contaminação dos mesmos. Qualquer pessoa que esteja
afetada deve comunicar imediatamente a Direção do estabelecimento que está
enferma.
As pessoas que mantêm contato com os alimentos durante seu trabalho devem
submeter-se aos exames médicos por intermédio dos órgãos competentes de saúde
antes do seu ingresso e, depois, periodicamente. Também deverá ser efetuado exame
médico nos trabalhadores em outras ocasiões, quando existam razões clínicas ou
epidemiológicas.
Informações complementares: ler item 2.5.1 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
O controle do estado de saúde clínico dos colaboradores e o PCMSO são realizados
através de um convênio com empresa contratada e especializada.
O contrato de execução desta atividade é anual e a identificação da empresa
contratada, bem como todos os dados cadastrais estão disponíveis no setor de
compras.
Por ocasião da implantação do programa, a empresa contratada realiza visita
preliminar aos locais de trabalho para identificar os agentes agressivos e elaborar o
PPRA. São realizadas visitas aos locais de trabalho sempre que ocorrerem alterações
nos processos de produção.
São realizados exames médicos admissionais, periódicos, dando ênfase aos exames
clínicos acompanhados das análises laboratoriais como hemograma, coprocultura,
47
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
coproparasitológico e VDRL, sendo realizadas outras análises de acordo com a
avaliação médica.
São observadas as avaliações médicas dos colaboradores afastados por problemas
de saúde quando do seu retorno às atividades e no caso de mudança de função.
A periodicidade dos exames médico-laboratoriais é anual conforme o Código Sanitário
específico do Município/Estado.
A sistemática evidenciando como a empresa atende este requisito está descrita no item
6.1 do PPHO 7.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.1.2 Doenças e lesões
O que fazer (requisito da Portaria)
A Direção tomará as medidas necessárias para que não se permita a nenhuma
pessoa que se saiba, ou se suspeite que padece ou é agente de uma doença
susceptível de transmitir-se aos alimentos, ou seja portadora de feridas infectadas,
infeções cutâneas, chagas ou diarréia, trabalhar, sob nenhum pretexto, em qualquer
área de manipulação de alimentos ou onde haja possibilidade de que esta pessoa
possa contaminar direto ou indiretamente os alimentos com microorganismos
patogênicos até que o médico lhe dê alta. Qualquer pessoa que se encontre nestas
condições deve comunicar imediatamente à Direção do estabelecimento seu estado
físico.
Nenhuma pessoa portadora de ferimentos poderá continuar manipulando alimentos,
ou superfícies em contato com alimentos, até que se determine sua reincorporação
por determinação profissional.
Informações complementares: ler item 2.5.2 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
48
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
Como fazer na indústria
O colaborador que apresentar lesão na mão ou no braço é mantido na função se o
ferimento permitir a desinfecção e proteção com luva, de forma a não oferecer risco
de contaminação dos alimentos;
No caso de não ser possível aplicar estas medidas ou em casos de lesões mais
graves, sintomas de gastroenterite aguda ou crônica, portadores de patógenos
transmitidos via alimentar, acometidos de infecções pulmonares ou faringites, o
colaborador é afastado das atividades que tenham contato com os alimentos, só
retornando às suas funções quando apresentar-se totalmente curado.
A sistemática evidenciando o controle deste requisito está descrita no item 6.2 do
PPHO 7.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.1.3 Limpeza pessoal
O que fazer (requisito da Portaria)
Toda pessoa que trabalhe em área de manipulação de alimentos, deverá lavar as
mãos de maneira freqüente e cuidadosa, com agentes de limpeza autorizados e em
água fria ou fria e quente potável. As mãos deverão ser lavadas antes do inicio do
trabalho, imediatamente depois de lavar os sanitários, após manipulação de material
contaminado, e sempre que seja necessário. Deverá lavar-se e desinfetar-se as mãos
imediatamente depois de haver manipulado qualquer material contaminante que
possa transmitir enfermidades. Deverão ser colocados avisos que indiquem a
obrigação de lavar-se as mãos. Deverá ser realizado controle adequado para garantir
o cumprimento destes exigências;
Toda pessoa que esteja de serviço em uma área de manipulação de alimentos deverá
manter-se em apurada higiene pessoal, em todas as etapas dos trabalhos. Deverá
manter-se uniformizado, protegido, calçado adequadamente e com os cabelos
cobertos. Todos os elementos do uniforme deverão ser laváveis, a menos que sejam
49
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
descartáveis, e manter-se limpos, de acordo com a natureza dos trabalhos
desenhados. Durante a manipulação das matérias primas e dos alimentos, devem ser
retirados todo e qualquer objeto de adorno como anéis, pulseiras e similares;
Se para manipular certos alimentos, forem usadas luvas estas deverão ser mantidas
em perfeitas condições de limpeza e higiene. O uso das luvas não dispensa o operário
da obrigação de lavar as mãos cuidadosamente.
Informações complementares: ler item 2.5.3 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
Os colaboradores são treinados a higienizarem as mãos e seguirem as regras de
comportamento pessoal com o objetivo de evitar a contaminação dos alimentos de
acordo com o item 6.3 do PPHO 4.
A empresa dispõe de instalações adequadas, como vestiários, sanitários e banheiros.
O detalhamento das condições e controle dessas instalações está descrita no item 6.2
do PPHO 4.
Os colaboradores da área de manipulação recebem 03 conjuntos de uniformes na cor
branca, constituídos de calça e blusa sem bolsos externos, botas e touca descartável
identificados através de tarja com números 1, 2 e 3 estabelecendo o uso do uniforme
número 1 para 2a e 5a feira, número 2 para 3a e 6a feira e número 3 para 4a feira e
sábado. A empresa não dispõe de lavanderia, assim, os colaboradores, ficam
responsáveis pela lavagem do uniforme. Entretanto, a empresa orienta sobre a
higienização e os cuidados necessários para a conservação dos uniformes conforme
item 6.3 do PPHO 4. A empresa adota o período de 8 meses como sendo ideal para
substituição das peças: calças e blusa, salvo casos de acidentes. No caso das botas,
a substituição é realizada quando necessária. O controle da distribuição dos uniformes
fica a cargo do setor de segurança do trabalho, que mantêm os registros nas pastas
de cada colaborador.
50
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
Nota: Para sustentação deste prazo de troca a empresa deverá estabelecer norma de
aquisição de uniforme constando tipo de tecido, fornecedores, responsáveis pela
emissão de ordem de compra, e norma de troca de uniforme.
Os colaboradores utilizam o uniforme somente nas dependências da fábrica conforme
item 6.1 do PPHO 3, e a troca é realizada diariamente conforme item 6.3 do PPHO 4.
Os colaboradores são orientados para retirarem quaisquer objetos de adorno tais
como: anéis, aliança, pulseiras, relógios, brincos e cordões conforme item 6.3 do
PPHO 4.
A utilização de luvas somente é adotada na embalagem dos produtos <a empresa
deve definir quais produtos> de alta umidade.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.1.4 Comportamento pessoal
O que fazer (requisito da Portaria)
Nas áreas onde sejam manipulados alimentos deverá ser proibido todo ato que
possa originar uma contaminação dos alimentos, como comer, fumar, cuspir ou outras
práticas anti-higiênicas.
Não deverão ser depositados roupas nem objetos pessoais nas áreas de
manipulação de alimentos.
Informações complementares: ler item 2.5.4 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
Todas as pessoas que manipulam alimentos recebem, na admissão, instruções
adequadas, e são continuamente cobrados em relação a manipulação higiênica dos
alimentos e higiene pessoal , a fim de que saibam adotar as precauções necessárias para
evitar a contaminação dos alimentos. Existem cartazes educativos distribuídos na
empresa, conforme item 6.1 do PPHO 4.
51
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
Os colaboradores estão sempre:
Uniformizados;
Com calçados em perfeito estado de limpeza e adequados;
Com cabelos cobertos;
Devidamente barbeados;
Com bigodes e costeletas aparados;
Com unhas aparadas, limpas e sem esmalte;
Com as mãos higienizadas antes de colocar as luvas;
Atentos a atitudes anti-higiênicas como tossir, espirrar sobre os produtos,
equipamentos e instalações, levar a mão à boca, ao nariz e as orelhas, cuspir no
ambiente.
Os colaboradores também estão conscientizados a não:
Fumarem nos locais não permitidos;
Usarem loções ou substâncias que exalem perfumes;
Armazenarem e/ou consumirem alimentos no interior dos vestiários;
Sentarem no chão quando uniformizado;
Usarem qualquer objeto de adorno como: pulseiras, anéis, cordões, brincos e
similares, exceto alianças de matrimônio;
Utilizarem lentes de contato em áreas ou tarefas em que exista risco de queda destas
sobre os produtos;
Depositarem roupas e objetos pessoais nas áreas de manipulação de alimentos.
Os colaboradores são conscientizados e higienizam as mãos sempre que:
Chegam ao trabalho;
Utilizam os sanitários;
Tossem, espirram ou assoam o nariz;
Usam lenço;
Fumam durante os intervalos;
Completam qualquer tarefa onde as mãos tornam-se contaminadas <depois de
trabalhar com produtos diferentes, após trocas de áreas de trabalho, etc., após
manipulação de material contaminado e todas as vezes que for necessário.
52
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
A sistemática que garante e controla a execução deste requisito está descrita no
item 6.1 do PPHO 3 e item 6.3 do PPHO 4.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.1.5 Visitantes
O que fazer (requisito da Portaria)
Consideram-se como visitantes todas as pessoas não pertencentes às áreas ou
setores onde se manipulem alimentos. Serão tomadas precauções para impedir que
os visitantes contaminem os alimentos nas áreas onde estes são manipulados. As
precauções podem incluir o uso de roupas protetoras.
Os visitantes devem cumprir as disposições recomendadas nos itens 6.1.2 e 6.1.4.
Informações complementares: ler item 2.5.5 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
6.2 Treinamento
O que fazer (requisito da Portaria)
A direção do estabelecimento deverá tomar medidas para que todas as pessoas que
manipule alimentos recebam instrução adequada e contínua em matéria de
manipulação higiênica dos alimentos e higiene pessoal, a fim de que saibam adotar as
precauções necessárias para evitar a contaminação dos alimentos. Tal instrução
deverá contemplar as partes pertinentes do presente Regulamento.
Informações complementares: ler itens 2.8.1 a 2.8.4 do Manual de Apoio às Boas Práticas
de Fabricação.
53
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal e
Programa de Treinamento
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página 3 de
Como fazer na indústria
Os colaboradores recebem treinamento de higiene pessoal e na manipulação dos
alimentos na admissão. Um programa de capacitação treinamento garante a
continuidade do destes treinamentos.
Além do treinamento de higiene pessoal e manipulação de alimentos deve ser elaborado
um programa de treinamento conforme descrito na nota do item 2.1.3 da etapa 1.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
7 ANEXOS
8 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
54
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS GERAIS DE PROJETOS E INSTALAÇÕES
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
1 OBJETIVOS
Descrever as condições adotadas pela empresa para atender aos requisitos relativos
à situação e condições do estabelecimento, incluindo a localização da empresa;
projeto; layout,; estrutura e instalações dos edifícios e salas e projetos de
equipamentos;
Estabelecer as condições para o suprimento de água, qualidade do ar e da ventilação,
iluminação, disponibilidade para higiene pessoal e banheiros e instalações para
limpeza.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 326 de 30 de julho de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do M.S:
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos ou 368
de 4/9/1997 do Ministério do Estado da Agricultura e do Abastecimento: Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos.
PPHO 1, PPHO 2, PPHO 4, PPHO 8.
PPO 1.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
1. Este documento aplica-se a área externa <vestiários,
refeitórios e áreas circunvizinhas a fábrica> e aos setores
da área de produção e manutenção.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
Estabelecimento/ fábrica: é o espaço delimitado que compreende o local e a área
que o circunda, onde se efetua um conjunto de operações e processos que tem como
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
finalidade a obtenção de um alimento elaborado, assim como o armazenamento e o
transporte de alimentos e/ou matérias-primas;
Produção/ elaboração: é o conjunto de todas as operações e processo praticados
para a obtenção de um alimento;
Organismo competente: é o organismo oficial ou oficialmente reconhecido ao qual o
Governo autorga faculdades legais para exercer suas funções.
5 RESPONSABILIDADES
O Gerente da garantia da qualidade é responsável por acompanhar e assegurar o
cumprimento dos requisitos descritos neste manual;
A Equipe de BPF é responsável por implementar e acompanhar o cumprimento dos
requisitos descritos neste manual;
A Equipe de engenharia é responsável pelo projeto da empresa.
Devem ser definidas as responsabilidades da Coordenação de implementação do manual
e das pessoas envolvidas na operacionalização.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Localização
O que fazer (requisito da Portaria)
Os estabelecimentos deverão estar situados, preferivelmente, em zonas isentas de
odores indesejáveis, fumaça, poeira e outros contaminantes, e que não estejam
expostas a inundações.
As vias de trânsito interno e áreas utilizadas pelo estabelecimento, que se encontram
dentro do seu limite perimetral, deverão ter uma superfície compacta e/ou
pavimentada, apta para o tráfego de veículos. Devem possuir escoamento adequado,
assim como meios que permitam a sua limpeza.
Informações complementares: ler item 2.2.1 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
57
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Como fazer na indústria:
A empresa <razão social> está localizada <endereço> onde não se evidencia
presença de contaminantes tais como poeira, fumaça e outros odores indesejáveis
<anexar planta de situação da empresa, se possível>. As áreas de acesso à fábrica
são asfaltadas com declive adequado nas laterais que permite o fácil escoamento de
água, evitando-se sua estagnação. As demais áreas que circundam a empresa são
gramadas.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.2 Edifícios e salas
6.2.1 Projeto e Layout
O que fazer (requisito da Portaria)
Os prédios e instalações deverão ser de construção sólida e sanitariamente
adequada. Todos os materiais usados na construção e na manutenção deverão ser de
natureza tal que não transmitam nenhuma substância indesejável ao alimento;
O fluxograma deverá permitir uma limpeza fácil e adequada, e facilitar a devida
inspeção da higiene do alimento;
Nas áreas de manipulação dos alimentos todas as estruturas e acessórios elevados
deverão estar instalados de maneira que se evite a contaminação direta ou indireta
dos alimentos, da matéria-prima e do material de embalagem por intermédio da
condensação e bem como as dificuldades nas operações de limpeza;
Os prédios e instalações deverão ser de tal maneira que impeçam a entrada ou abrigo
de insetos, roedores e/ou pragas e de contaminantes ambientais, tais como fumaça,
poeira, vapor e outros;
58
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Os prédios e instalações deverão garantir que as operações possam realizar-se nas
condições ideais de higiene, desde a chegada da matéria prima até a obtenção do
produto final assegurando, ainda, condições apropriadas para o processo de
elaboração e para o produto final;
Para a aprovação dos projetos se deverá levar em conta a disponibilidade de espaços
suficientes à realização, de modo satisfatório, de todas as operações.
Informações complementares: ler item 2.2.2.A do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
A empresa possui área total de xxx m2, sendo xxx m2 destinados à fabricação, xxx m2,
à área de estocagem de matérias-primas, xxx m2 para estocagem de produtos
acabados.
Todos os prédios que fazem parte da empresa são de alvenaria. Os fluxogramas se
apresentam de forma a permitir uma limpeza fácil e adequada, facilitando a inspeção
de higiene ao alimento. <Anexar planta baixa de empresa e do layout>;
Os fluxos não permitem a contaminação cruzada;
As condições das instalações prediais são verificadas mensalmente. Um funcionário
da área de manutenção, com auxílio de um check-list, inspeciona o estado de
conservação de portas, janelas, telas, estruturas e revestimentos das paredes. As
irregularidades são anotadas e um plano de ação é elaborado para as devidas
correções.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.2.2 Estruturas e instalações internas
O que fazer (requisito da Portaria)
59
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Os prédios e instalações deverão ser de tal maneira que permitam separar, por
dependência, divisória e outros meios eficazes, as operações susceptíveis de causar
contaminação cruzada;
Nas áreas de manipulação de alimentos:
- Os pisos deverão ser de materiais resistentes ao impacto, impermeáveis, laváveis
e anti-derrapantes não podendo apresentar rachaduras, e devem facilitar a limpeza
e a desinfecção. Os líquidos deverão escorrer para os ralos (sifonados ou
similares), impedindo a acumulação nos pisos;
- As paredes deverão ser construídas e revestidas com materiais não absorventes e
laváveis e apresentar cor clara. Até uma altura apropriada para as operações
deverão ser lisas, sem fendas, e fáceis de limpar e desinfetar. Os ângulos entre as
paredes, entre as paredes e os pisos, e entre as paredes e os tetos ou forros,
deverão ser de fácil limpeza. Nos projetos deve-se indicar a altura da faixa que será
impermeável;
- Os tetos ou forros deverão estar construídos e/ou acabados de modo que se
impeça a acumulação de sujidade e se reduza ao mínimo a condensação e a
formação de mofo. Devem, ainda, ser fáceis de limpar;
- As janelas e outras aberturas deverão ser construídas de forma a evitar o acúmulo
de sujidades; aquelas que se comuniquem com o exterior deverão estar providas
de proteção contra insetos. As proteções deverão ser de fácil limpeza e boa
conservação;
- As portas deverão ser de material não absorvente e de fácil limpeza;
- As escadas, monta-cargas e estruturas auxiliares, como plataformas, escadas de
mão e rampas deverão estar localizadas e construídas de forma a não causarem
contaminação;
- Os insumos, matérias-primas e produtos finais deverão ser depositados sobre
estrados de madeira ou similares, separados das paredes para permitir a correta
higienização da área;
60
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
- Deverá ser evitado o uso de materiais que dificultem a limpeza e a desinfecção
adequadas, por exemplo, a madeira, a menos que a tecnologia empregada torne
imprescindível o seu uso, e não constitua uma fonte de contaminação.
Informações complementares: ler item 2.2.2.B do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
Na área destinada à fabricação dos produtos, o piso é em cerâmica industrial, com
declive de 2% em direção as canaletas, para uma perfeita drenagem, anti-derrapante
com rejunte compatível, sem frestas, resistente à impactos, movimentações e
produtos de limpeza e sanificação;
Nas câmaras de refrigeração a inclinação do piso é orientada no sentido da anti-
câmara, e desta para o exterior;
As paredes são revestidas até a altura de 2m com azulejo branco e rejuntados com
cimento branco;
O forro é constituído de laje de concreto liso e resistente a umidade e vapores. Os
tetos construídos com estrutura metálica receberam tratamento para evitar queda de
ferrugem sobre os alimentos;
Existem lâmpadas de vapor de sódio na área externa da empresa. O controle é feito
através do item 6.1 do PPHO 8.
As janelas são de caixilhos metálicos não oxidáveis, com parapeitos em plano
inclinado e azulejados, providas de telas milimétricas, à prova de insetos e removíveis
para limpeza e substituições periódicas. O controle é feito através do item 6.1 do
PPHO 8.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
61
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
6.3 Equipamentos
O que fazer (requisito da Portaria)
Todos os equipamentos e utensílios nas áreas de manipulação de alimentos, que
possam entrar em contato com estes, devem ser de materiais que não transmitam
substâncias tóxicas, odores nem sabores, e sejam não absorventes e resistentes à
corrosão e capazes de resistir a repetidas operações de limpeza e desinfecção. As
superfícies deverão ser lisas e estar isentas de imperfeições (fendas, amassaduras
etc.) que possam comprometer a higiene dos alimentos ou sejam fontes de
contaminação. Deve ser evitado o uso de madeira e outros materiais que não se
possa limpar e desinfetar adequadamente, a menos que se tenha certeza de que seu
emprego não será uma fonte de contaminação. Deverá ser evitado o uso de diferentes
materiais com a finalidade de evitar corrosão por contato.
Todos os equipamentos e utensílios deverão estar desenhados e construídos de
modo que assegurem a higiene e permita uma fácil e completa limpeza e desinfecção
e, quando possível, deverão ser visíveis, para facilitar a inspeção. Os equipamentos
fixos deverão ser instalados de modo que permitam fácil acesso e uma limpeza
profunda, além do que deverão ser usados, exclusivamente, para as finalidades
sugeridas pelo formato que apresentam.
Os recipientes para matérias não comestíveis e resíduos deverão estar construídos
de metal ou qualquer outro material não absorvente e resistente, que facilite a limpeza
e eliminação do conteúdo, e suas estruturas e vedações terão de garantir que não
ocorram perdas nem emanações. Os equipamentos e utensílios empregados para
matérias não comestíveis ou resíduos deverão ser marcados com a indicação do seu
uso e não poderão ser utilizados para produtos comestíveis.
Informações complementares: ler item 2.2.3.A do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
62
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Todos os equipamentos e utensílios utilizados nas áreas de manipulação de alimentos
que possam entrar em contato com eles são de materiais que não transmitem
substâncias tóxicas, odores e sabores.
Os equipamentos são resistentes à corrosão e à repetidas operações de limpeza e
sanificação.
As superfícies são lisas, isentas de imperfeições, não absorventes e confeccionadas
com materiais que não oferecem risco de contaminação ao produto. A madeira não é
utilizada;
São adquiridos equipamentos e utensílios projetados e construídos de modo que
assegurem uma fácil desmontagem e higienização.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4 Serventias indispensáveis
6.4.1 Suprimento de água
O que fazer (requisito da Portaria)
Deverá dispor de um abundante abastecimento de água potável, com pressão
adequada e temperatura conveniente, um apropriado sistema de distribuição e
adequada proteção contra a contaminação;
Em caso de necessidade de armazenamento, dever-se-á dispor de instalações
apropriadas e nas condições indicadas anteriormente. Neste caso é imprescindível um
controle freqüente da potabilidade da referida água;
O órgão governamental competente poderá admitir variações das especificações
químicas e físico-químicas diferentes das estabelecidas quando a composição da
água for uma característica regional e sempre que não se comprometa a inocuidade
do produto e a saúde pública;
O vapor e o gelo utilizados em contato direto com os alimentos ou com as superfícies
que entram em contato com estes não deverão conter qualquer substância que cause
perigo à saúde ou possa contaminar o alimento;
63
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
A água não potável utilizada na produção de vapor, refrigeração, combate a incêndios
e outros propósitos correlatos não relacionados com alimentos deverá ser
transportada por tubulações completamente separadas de preferência identificadas
por cores, sem que haja nenhuma conexão transversal nem sifonada, refluxos ou
qualquer outro recurso técnico que as comuniquem com as tubulações que conduzem
a água potável;
Como princípio geral, na manipulação dos alimentos só deverá ser utilizada água
potável;
Desde que autorizado pelo órgão competente, poderá utilizar-se água não potável
para a produção de vapor e outros fins análogos, não relacionados com os alimentos;
A água recirculada pode ser novamente utilizada desde que tratada e mantida em
condições tais que seu uso não apresente risco para a saúde. O processo de
tratamento deverá manter-se sob constante vigilância. Excepcionalmente, água
recirculada que não recebeu novo tratamento poderá ser utilizada naquelas condições
em que seu emprego não represente risco à saúde nem contamine a matéria prima ou
produto acabado;
Para a água recirculada deverá haver um sistema separado de distribuição que possa
ser facilmente identificado;
Os tratamentos de água recirculadas e sua utilização em qualquer processo de
elaboração de alimentos, deverão ser aprovados pelo órgão competente.
Informações complementares: ler itens 2.2.4.A e 2.3.5 do Manual de Apoio às Boas
Práticas de Fabricação.
Como fazer na indústria
Toda a água da indústria é proveniente da rede municipal, mantida em reservatório
tipo cisterna de 100.000 L, com tampa de alvenaria, bombeada para fábrica através
de tubulação de PVC, passando por um dosador automático de cloro e é
posteriormente estocada em duas caixas d’água de alvenaria de 5.000 L cada com
tampa para vedação. A qualidade da água utilizada na indústria é garantida pelo
PPHO 1.
64
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
A água é distribuída para as dependências da indústria em tubulações de PVC que,
quando exposta, é pintada de cor verde segundo as normas da ABNT;
Os reservatórios são suficientes para atender a demanda da fábrica (10.000 L/ dia) e
foram construídos em alvenaria, não possuindo problemas ou defeitos que possam
causar contaminação <rachaduras, etc>. São mantidas sempre tampadas e
higienizadas a cada seis meses, e o controle é feito através do item 6.1 do PPHO 1;
O teor de cloro na água utilizada no processamento e nas instalações é mantido a
0,3 ppm, sendo esta concentração garantida pelo item 6.2 do PPHO 1;
A rede de água nunca passa sobre os equipamentos, impossibilitando o gotejamento.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4.2 Esgoto e disposição de resíduo
O que fazer (requisito da Portaria)
Os subprodutos deverão ser armazenados de maneira adequada e aqueles
subprodutos resultantes da elaboração que sejam veículos de contaminação deverão
ser retirados das áreas de trabalho quantas vezes forem necessárias;
O material de resíduo deverá ser manipulado, armazenado e eliminado de forma que
se evite a contaminação dos alimentos e/ou da água potável;
Deve-se ter especial cuidado em impedir o acesso das pragas e resíduos. Os
resíduos deverão ser retirados das áreas de manipulação de alimentos e de outras
áreas de trabalho, todas as vezes que forem necessárias e, pelo menos uma vez por
dia;
Imediatamente depois da retirada dos resíduos dos recipientes utilizados para o
armazenamento, todos os equipamentos que tenham com eles entrado em contato
deverão ser limpos e desinfetados;
A área de armazenamento de resíduos deverá, ainda assim, ser limpa e desinfetada;
Evacuação de efluentes e águas residuais: os estabelecimentos deverão dispor de um
sistema eficaz de evacuação de efluentes e águas residuais, o qual deverá ser
65
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
mantido, a todo momento em bom estado de funcionamento. Todos os condutos de
evacuação (incluído o encanamento de despejo das águas) deverão ser
suficientemente grandes para suportar cargas máximas e deverão ser construídos de
maneira que se evite a contaminação do abastecimento de água potável.
Informações complementares: ler itens 2.2.4.B e 2.4.4 do Manual de Apoio às Boas
Práticas de Fabricação.
Como fazer na indústria
Os resíduos de processo e de embalagem gerados são armazenados em lixeiras
identificadas e estocado em local específico <definir local na empresa>, o qual é
higienizado diariamente. O controle do resíduo é realizado de acordo com o item 6.2
do PPHO 8. Existe um sistema de tratamento de efluentes na empresa (PPO 1 –
Tratamento de Efluentes).
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4.3 Limpeza
O que fazer (requisito da Portaria)
Quando for o caso, deverão existir instalações adequadas para a limpeza e
desinfecção dos utensílios e equipamentos de trabalho. Estas instalações deverão
ser construídas com materiais resistentes à corrosão, que possam ser limpos com
facilidade e deverão, ainda, estar providas de meios adequados para o fornecimento
de água fria ou fria e quente em quantidade suficiente.
Informações complementares: ler item 2.2.4.C do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
Existem instalações e recipientes em número e capacidade suficientes e exclusivos
para higienização dos utensílios e equipamentos de trabalho;
66
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
As instalações são resistentes à corrosão, de fácil limpeza e providas de água fria ou
fria e quente em quantidade suficiente.
A sistemática que garante a execução e o controle deste requisito está descrita no item
6.1 do PPHO 2.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4.4 Disponibilidade para higiene pessoal e banheiros
O que fazer (requisito da Portaria)
Todos os estabelecimentos deverão dispor de vestiários, sanitários e banheiros
adequados, convenientemente situados, garantindo a eliminação higiênica das
águas residuais. Estes locais deverão estar bem iluminados, ventilados e não
poderão ter comunicação direta com as áreas em que os alimentos são
manipulados. Devem existir pias com água fria ou fria e quente, providas de
elementos adequados à lavagem das mãos e meios higiênicos conveniente parra
secá-las, junto aos sanitários e localizadas de tal maneira que o pessoal tenha que
passar junto a elas quando retornar em área de manipulação. Não se permitirá o uso
de toalhas de pano. No caso do uso de toalhas de papel deverá haver, em número
suficiente, porta-toalhas e recipientes coletores. Deverão ser colocados avisos nos
quais se indique que o pessoal deve lavar as mãos depois de usar as mencionadas
dependências;
Deverão ser previstas instalações para a lavagem das mãos em dependências de
fabricação adequadas e convenientemente localizadas para a lavagem e secagem
das mãos sempre que assim o exija a natureza das operações. Nos casos em que
se manipulem substâncias contaminantes, ou quando o tipo de tarefa requeira uma
desinfecção adicional à lavagem, deverão existir também instalações para a
desinfecção das mãos. Deverá dispor-se de água fria ou fria e quente, assim como
de elementos adequados para a limpeza das mãos. Deverá haver um meio higiênico
apropriado para secagem das mãos. Não será permitido o uso de toalhas de tecido.
No caso do uso de toalhas de papel, deverá haver, em número suficiente, porta-
67
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
toalhas e recipientes coletores. As instalações deverão estar providas de tubulações
devidamente sifonadas que levem as águas residuais aos condutos de escoamento;
Os alojamentos, lavabos, vestuários, sanitários e banheiros do pessoal auxiliar do
estabelecimento deverão estar completamente separados das áreas de manipulação
de alimentos, sem acesso direto e nenhuma comunicação com estas.
Informações complementares: ler item 2.2.4.D do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
Os vestiários, sanitários e banheiros são:
Localizados e situados sem comunicação direta com as áreas nas quais os alimentos
são manipulados;
Possuem pias com torneiras em quantidades suficientes, que não exijem a utilização
das mãos para acioná-la, dotadas de água fria e/ou quente quando necessário;
Possuem saboneteiras contendo solução detergente/sanificante aprovado pela equipe
de controle da qualidade da empresa, porta-toalhas de papel e recipientes coletores
em número suficiente tampados e com acionamento automático;
Nas dependências de fabricação existem, em número suficiente, saboneteiras
contendo solução detergente/sanificante aprovada pela equipe de controle da
qualidade da empresa, porta toalhas de papel e recipientes coletores em número
suficiente tampados e com acionamento automático.
A sitemática que garante a execução e controla este requisito está descrita no item 6.2 do
PPHO 4.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4.5 Qualidade do ar e da ventilação
O que fazer (requisito da Portaria)
Torna-se necessário que exista uma ventilação suficiente para evitar o calor
excessivo, a condensação de vapor, a acumulação de pó, para eliminar o ar
68
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
contaminado. A corrente de ar nunca deve fluir de uma zona suja para uma zona
limpa. As aberturas que permitem a ventilação (janelas, portas etc.) deverão ser
dotadas de dispositivos que protejam contra a entrada de agentes contaminantes.
Informações complementares: ler item 2.2.4.F do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
6.4.6 Iluminação
O que fazer (requisito da Portaria)
As dependências industriais deverão dispor de iluminação natural e/ou artificial que
possibilitem a realização das tarefas e não comprometem a higiene dos alimentos. As
fontes de luz artificial que estejam suspensas ou aplicadas e que se encontrem sobre
a área de manipulação de alimentos, em quaisquer das fases e produção, devem ser
de tipo inócuo e estar protegidas contra rompimentos. A iluminação não deve alterar
as cores das matérias-primas e ingredientes;
As instalações elétricas deverão ser embutidas ou aparentes e, neste caso, estar
perfeitamente recobertas por canos isolantes e apoiadas nas paredes e tetos, não se
permitindo cabos pendurados sobre as áreas de manipulação de alimentos. O órgão
competente poderá autorizar outra forma de instalação e/ou a modificação das
instalações aqui descritas, quando houver necessidade.
Informações complementares: ler item 2.2.4.G do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
7 ANEXOS
69
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de projetos e instalações
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
8 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
70
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO
71
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
1 OBJETIVOS
Descrever as condições adotadas pela empresa para obter a produção de alimentos
seguros controlando desde a produção primária até a obtenção do produto acabado,
incluindo a recepção da matéria-prima, estocagem, controle das operações durante o
processamento e o tratamento do produto acabado. Contempla ainda o Programa de
Manutenção Preventiva de equipamentos e calibração.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 326 de 30 de julho de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do M.S:
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos ou 368
de 4/9/1997 do Ministério do Estado da Agricultura e do Abastecimento: Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos.
PPHO 2, PPHO 3, PPHO 6.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos setores de produção, compras de matérias-prima e
embalagens, estocagem, expedição e manutenção.
4 DEFINIÇÕES
Para utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta observação de
insumos e produtos terminados;
Material de embalagem: todos os recipientes como latas, garrafas, caixas de
papelão, outras caixas, sacos ou materiais para envolver ou cobrir, tais como papel
laminado, películas, plástico, papel encerado e tela;
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Fracionamento de alimentos: são as operações pelas quais se fraciona um
alimento, sem modificar sua composição original;
Produção/elaboração de alimentos: é o conjunto de todas as operações e
processos praticados para a obtenção de um alimento;
Pessoal Tecnicamente Competente/Responsabilidade Técnica: é o profissional
capacitado e habilitado para exercer atividade na área de produção de alimentos e
respectivos controles de contaminantes, que possa intervir com vistas à proteção da
saúde;
Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica,
química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana;
Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por substâncias ou
agentes estranhos, de origem biológica, química ou física que se considere nocivos ou
não para a saúde humana, através do contato direto, por manipuladores ou
superfícies de contato.
5 RESPONSABILIDADES
O Gerente da garantia da qualidade é responsável por acompanhar e assegurar o
cumprimento dos requisitos descritos neste manual;
A Equipe de BPF é responsável por implementar e acompanhar o cumprimento dos
requisitos descritos neste manual;
O Gerente da produção é responsável por definir as condições de processamento
para evitar contaminação microbiológica, física e química;
O Gerente da manutenção é responsável por definir óleos, graxas e lubrificantes de
graus alimentícios a serem utilizados na manutenção dos equipamentos e
procedimentos de manutenção preventiva e calibração.
Devem ser definidas as responsabilidades da Coordenação de implementação do manual
e das pessoas envolvidas na operacionalização.
73
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
6 DESCRIÇÃO
6.1 Produção primária
O que fazer (requisito da Portaria)
Não devem ser produzidos, cultivados, nem colhidos ou extraídos alimentos ou crias
de animais destinados à alimentação humana em áreas em que a presença de
substâncias potencialmente nocivas possam provocar a contaminação desses
alimentos ou seus derivados em níveis que representem risco para a saúde.
Os métodos e procedimentos para colheita, produção, extração e rotina de trabalho
devem ser higiênicos, sem constituir perigo para a saúde, nem provocar a
contaminação dos produtos.
As matérias primas alimentícias devem ser protegidas contra a contaminação por
sujidades ou resíduos de origem animal, de origem doméstica, industrial e agrícola,
cuja presença possa alcançar níveis que representem risco para a saúde.
Não se devem cultivar, produzir, nem extrair alimentos ou crias de animais
destinados à alimentação humana, em áreas onde a água utilizada nos diversos
processos produtivos possa constituir, por intermédio dos alimentos risco para a
saúde do consumidor.
No processamento, manuseio, armazenamento e transporte devem ser tomadas
precauções adequadas para evitar a contaminações químicas, físicas ou
microbiológicas ou por outras substâncias indesejáveis das matérias-primas. Além
disso, medidas devem ser tomadas com relação à prevenção de possíveis danos à
saúde pública;
As matérias-primas que são inadequadas para consumo humano devem ser
separadas durante os processos produtivos, de maneira a evitar-se a contaminação
dos alimentos. Deverão ser eliminadas de modo a não contaminar os alimentos,
matérias primas, água e meio ambiente;
74
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
As matérias primas devem ser armazenadas no local de produção em condições que
garantam a proteção contra a contaminação e reduzam ao mínimo os danos e
deteriorações;
Os meios para transportar alimentos colhidos, transformados ou semi-processados
dos locais de produção ou armazenamento devem ser adequados para a finalidade a
que se destinam e construídos de materiais que permitam a limpeza, desinfeção e
desinfestação fáceis e completas;
Os procedimentos de manipulação no transporte devem ser tais que impeçam a
contaminação dos materiais.
Os equipamentos e recipientes utilizados nos diversos processos produtivos não
deverão constituir risco para a saúde. Os recipientes que são reutilizados devem ser
feitos de material que permita a limpeza a desinfeção completas. Aqueles que foram
usados com matérias tóxicas não devem ser utilizados posteriormente para alimentos
ou ingredientes alimentares.
Como fazer na indústria
Visando atender aos requisitos referentes a produção primária:
As matérias-primas utilizadas nesta empresa são adquiridas de fornecedores
previamente credenciados e/ou de produtores que possuem reconhecida capacidade
técnica e higiênico-sanitária. <pode-se descrever as atividades desenvolvidas com o
fornecedor para se ter a reconhecida capacidade técnica e higiênico-sanitária>
O credenciamento ocorre após avaliação técnica realizada por profissionais da
empresa e/ou contratados, que vão até a empresa do interessado ou entreposto. Na
avaliação técnica são observados: os métodos e procedimentos para colheita,
processamento, manuseio, armazenamento e transporte; as condições de higiene
ambiental; a limpeza e manutenção dos equipamentos e recipientes;
No caso de produtores com reconhecida capacidade técnica e higiênico-sanitária é
dispensada a visita.
A empresa deve descrever as medidas tomadas para atender todos os itens mencionados
acima.
75
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.2 Exigência para recebimento da matéria-prima/ insumos
O que fazer (requisito da Portaria)
O estabelecimento não deve aceitar nenhuma matéria prima ou ingrediente que
contenha parasitas microrganismos ou substancias tóxicas, decompostas ou
estranhas, que não possam ser reduzidas a níveis aceitáveis, pelos procedimentos
normais de classificação e/ou preparação ou elaboração;
As matérias primas ou ingredientes deverão ser inspecionados e classificados antes
de seguirem para a linha de fabricação/elaboração, e, se necessário, deverão passar
por controles laboratoriais. Na elaboração só deverão utilizar-se matérias primas ou
ingredientes limpos e em boas condições.
Informações complementares: ler item 2.3.3 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
O recebimento da matéria-prima constitui a primeira etapa de controle higiênico-sanitária
na empresa e são feitas as seguintes verificações:
Data de validade e fabricação;
Condições da embalagem: devem estar limpas, íntegras e de material apropriado;
Nome e composição do produto, inscrição no órgão oficial, endereço do fabricante e
distribuidor;
Alvará do veículo de transporte;
Higiene do entregador;
Temperatura dos alimentos conservados sob refrigeração e congelamento;
Todos os produtos utilizados são previamente aprovados pelo Equipe Técnica da
Empresa;
Todos os produtos químicos são autorizados para uso pelos órgãos competentes.
76
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
O grau de controle exercido sobre a matéria-prima no recebimento é proporcional ao
risco. Assim, recomenda-se descrever as diferentes formas de controle adotadas pela
empresa em função das matérias-primas e processos aos quais serão submetidas.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.3 Estocagem
O que fazer (requisito da Portaria)
As matérias-primas ou ingredientes armazenados nas dependências do
estabelecimento deverão ser mantidos em condições que evitem a sua deterioração,
proteja os contra a contaminação e reduza as perdas ao mínimo. Deverá se assegurar
a adequada rotatividade dos estoques de matérias primas e ingredientes;
As matérias primas e os produtos acabados deverão ser armazenados em condições
tais que impeçam a contaminação e/ou a proliferação de microorganismos e protejam
contra a alteração do produto e danos aos recipientes ou embalagens;
Durante o armazenamento deverá ser exercida uma inspeção periódica dos produtos
acabados, com o objetivo de que só sejam liberados alimentos aptos para o consumo
humano e se cumpram as especificações aplicáveis aos produtos acabados, quando
estas existirem;
Meios para o armazenamento dos resíduos e materiais não comestíveis deverão ser
criados, antes da sua eliminação pelo estabelecimento, de forma que se impeça a
presença de pragas nos resíduos de matérias não comestíveis e se evite a
contaminação das matérias-primas, do alimento, da água potável, do equipamento,
dos prédios e vias internas de acesso;
Os praguicidas, solventes ou outras substâncias tóxicas que possam representar risco
para a saúde deverão ser etiquetados adequadamente com rótulos nos quais deverão
haver informações sobre a toxidade e emprego dos produtos. Estes produtos deverão
ser armazenados em salas separadas ou armários, com chave, especialmente
77
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
destinados a essa finalidade, e só poderão ser distribuídos e manipulados por pessoal
autorizado e devidamente treinado, ou por outras pessoas desde que sob supervisão
de pessoal competente. Deverá ser evitada a contaminação de alimentos por estes
produtos tóxicos;
Não se deverá utilizar ou armazenar na área de manipulação de alimentos, nenhuma
substância que possa contaminá-lo, salvo quando for necessário para a higiene ou a
elaboração;
No caso de devolução de produtos, estes deverão ser colocados em setores
separados e destinados à finalidade, até que se estabeleça seu destino.
Informações complementares: ler item 2.2.4.H do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
As matérias-primas perecíveis são prontamente estocadas sob temperaturas
recomendadas;
As matérias-primas, embalagens e produtos de limpeza são armazenadas em local
arejado, seco e protegido de quaisquer contaminantes. As sacarias de matéria-prima,
bobinas do filme de embalagem e as caixas de papelão são empilhadas sobre
estrados de PVC, mantendo-se um distanciamento de 60 cm entre as pilhas e entre
pilhas e paredes. As pilhas são identificadas com etiqueta contendo: produto, n lote,
data validade, data de entrada e quantidade em kg ou un. e estão de acordo com a
rotatividade de estoque. São observados, ainda, os empilhamentos máximos
recomendados pelos fornecedores.
Há uma área de estocagem separada e distante das matérias-primas e embalagens
para a estocagem de produtos de limpeza e sanificação. As barricas são colocadas
sobre estrados de PVC e identificadas. Não são recebidas barricas e bombonas sem
rótulos ou com rótulos danificados.
Os produtos químicos são identificados e estocados em local específico <definir área
da empresa>.
78
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
O acesso à área de estocagem é restrito e a liberação de qualquer produto desta área
só é realizada mediante requisição devidamente assinada pelas pessoas autorizadas:
supervisores e gerente de produção.
Os aditivos com potencial tóxico são identificados e estocados em local específico
<definir área da empresa>.
Todos os produtos são identificados e guardados em local específico <definir área da
empresa>, fora das áreas de manipulação de alimentos. Os produtos de limpeza e
sanificação poderão estar presentes na área de fabricação no momento da realização
dos procedimentos de higienização;
Todos os materiais de embalagem são armazenados em condições apropriadas de
maneira a protegê-los contra a contaminação biológica, química e física;
Os locais de contato com alimentos são protegidos contra contaminações biológicas,
químicas ou físicas;
Somente produtos seguros são enviados ao mercado para consumo;
A sistemática que controla e garante o atendimento a este requisito está descrita no
PPHO 6.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4 Processamento
O que fazer (requisito da Portaria)
A elaboração deverá ser realizada por pessoal capacitado e supervisionada por
pessoal tecnicamente competente;
Todas as operações do processo de produção, incluída a embalagem, deverão
realizar-se sem demoras inúteis e em condições que excluam toda possibilidade de
contaminação, deterioração ou proliferação de microorganismos patogênicos e
causadores de putrefação;
Os recipientes deverão ser tratados com o devido cuidado, para evitar toda
possibilidade de contaminação do produto elaborado;
79
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Os métodos de conservação e os controles necessários deverão ser tais que protejam
contra a contaminação e/ou ameaça de risco à saúde pública e contra a deterioração
dentro dos limites da prática comercial corretas.
Todos os locais refrigerados deverão estar providos de um termômetro de máxima e
mínima ou de dispositivos de registro da temperatura, para assegurar a uniformidade
da temperatura na conservação das matérias-primas dos produtos e durante os
processos industriais.
Informações complementares: ler os itens 2.3.1, 2.3.2.A e 2.3.2.B do Manual de Apoio às
Boas Práticas de Fabricação.
Como fazer na indústria
Recomenda-se definir os procedimentos padrões operacionais (PPO) e citá-los.
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
6.4.1 Contaminação cruzada por microrganismos
O que fazer (requisito da Portaria)
Deverão ser tomadas medidas eficazes para evitar a contaminação do material
alimentício por contato direto ou indireto com o material contaminado, que se encontre
nas fases iniciais do processamento;
As pessoas que manipulem matérias primas ou produtos semi-elaborados e que
apresentem o risco de contaminar o produto acabado, não devem entrar em contato
com nenhum produto acabado enquanto não trocarem a roupa de proteção usada
durante o aludido procedimento e que esteve em contato ou foi manchada com as
matérias primas ou produtos semi-elaborados. Além destes procedimentos que inclui
em conseqüência, o uso de outra roupa limpa, essas pessoas devem cumprir o
determinado no item 6.1.3 Limpeza Pessoal (descrito na etapa 1);
Existindo a probabilidade de contaminação, as pessoas devem lavar bem as mãos
entre uma e outra manipulação de produtos, nas diversas fases de elaboração;
80
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Todo o equipamento que entrou em contato com matérias primas ou com material
contaminado deverá ser rigorosamente limpo e desinfetado antes de ser utilizado para
produtos não contaminados.
Informações complementares: ler item 2.3.2.D do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
Os colaboradores que manipulam matérias-primas ou produtos semi elaborados e que
apresentam risco de contaminar o produto acabado não entram em contato com o
mesmo. O controle é feito através do item 6.1 PPHO 3 e item 6.3 do PPHO 4.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4.2 Contaminação física e química
O que fazer (requisito da Portaria)
Devem ser tomadas precauções adequadas, para impedir a contaminação dos
alimentos, quando as dependências os equipamentos e utensílios forem limpos ou
desinfetados com água e detergentes, ou com desinfetantes ou soluções destes;
Os detergentes e desinfetantes devem ser convenientes para o fim pretendido,
devendo ser aprovados pelo organismo oficial competente. Os resíduos destes
agentes que permaneçam em superfícies susceptíveis de entrar em contato com
alimentos, devem ser eliminados mediante lavagem minuciosa, com água potável,
antes que as áreas e os equipamentos voltem a ser utilizados para a manipulação de
alimentos;
Deverão ser tomadas precauções adequadas, em termos de limpeza e desinfecção,
quando se realizarem operações de manutenção geral e/ou específica em qualquer
81
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
local do estabelecimento, equipamentos, utensílios ou qualquer elemento que possa
contaminar o alimento.
Informações complementares: ler item 2.3.2.E do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
São utilizados detergentes e sanificantes aprovados pela equipe de controle da
qualidade da empresa. Este controle é feito no item 6.2 do PPHO 2. Existe um
programa de higienização para instalações, equipamentos e utensílios. O controle é
garantido pelo item 6.3 do PPHO 2.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.4.3 Embalagem
O que fazer (requisito da Portaria)
Todo o material empregado na embalagem deverá ser armazenado em locais
destinados à finalidade, e em condições de sanidade e limpeza. O material deve ser
apropriado para o produto que vai ser embalado para as condições previstas de
armazenamento, não devendo transmitir ao produto substâncias indesejáveis que
ultrapassem os limites aceitáveis pelo órgão competente. O material de embalagem
deverá ser satisfatório e conferir proteção apropriada contra a contaminação;
As embalagens ou recipientes não deverão ter sido utilizados para nenhum fim que
possa causar a contaminação do produto;
Sempre que seja possível, as embalagens ou recipientes deverão ser inspecionados
imediatamente antes do uso, com o objetivo de que se assegure o seu bom estado e,
se necessário, limpos e/ou desinfetados; quando lavados, deverão ser bem enxutos
antes do envase. Na área de embalagem ou envase só deverão, permanecer as
embalagens ou recipientes necessários;
O envase deverá realizar-se de modo que se evite a contaminação do produto.
82
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Informações complementares: ler item 2.3.4 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
6.5 Transporte
O que fazer (requisito da Portaria)
As matérias primas e os produtos acabados deverão ser transportados em condições
tais que impeçam a contaminação e/ou a proliferação de microorganismos e protejam
contra a alteração do produto e danos aos recipientes ou embalagens.
Os veículos de transporte pertencentes à empresa alimentícia ou por esta
contratados deverão estar autorizados pelo órgão competente.
Os veículos de transporte deverão realizar as operações de carga e descarga fora
dos locais de elaboração dos alimentos, devendo ser evitada a contaminação destes
e do ar pelos gases de combustão.
Os veículos destinados ao transporte de alimentos refrigerados ou congelados devem
dispor de meios que permitam verificar a umidade, quando necessário, e a
temperatura, que deve ser mantida dentro dos níveis adequados.
Informações complementares: ler itens 2.6.1 a 2.6.4 do Manual de Apoio às Boas Práticas
de Fabricação.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
7 ANEXOS
8 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
83
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de fabricação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
84
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS GERAIS DE LIMPEZA E SANIFICAÇÃO
85
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
1 OBJETIVOS
Descrever as condições adotadas pela empresa para atender aos requisitos relativos
a manutenção e sanificação das instalações, equipamentos e utensílios;
Definir as regras a serem seguidas pelos visitantes;
Estabelecer o Programa de Capacitação Técnica.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 326 de 30 de julho de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do M.S:
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos ou 368
de 4/9/1997 do Ministério do Estado da Agricultura e do Abastecimento: Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos.
PPHO 2, PPHO 3.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos setores de produção e áreas circunvizinhas.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica,
química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana;
Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por substâncias ou
agentes estranhos, de origem biológica, química ou física que se considere nocivos ou
não para a saúde humana, através do contato direto, por manipuladores ou
superfícies de contato;
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Sanificação (desinfecção): é a redução, através de agentes químicos ou métodos
físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações, maquinários
e utensílios, a um nível que impeça a contaminação do alimento que se elabora;
Higienização: procedimentos de limpeza e sanificação;
Limpeza: é a eliminação da terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias
indesejáveis.
5 RESPONSABILIDADES
O Gerente da garantia da qualidade é responsável por acompanhar e assegurar o
cumprimento dos requisitos descritos neste manual;
A Equipe de BPF é responsável por implementar e acompanhar o cumprimento dos
requisitos descritos neste manual;
O Gerente de produção é responsável pela execução do programa de limpeza,
assegurando o cumprimento dos requisitos descritos neste manual.
Devem ser definidas as responsabilidades da Coordenação de implementação do manual
e das pessoas envolvidas na operacionalização.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Manutenção, limpeza e sanificação
O que fazer (requisito da Portaria)
Os prédios, equipamentos e utensílios, assim como todas as demais instalações do
estabelecimento, incluídos os condutos de escoamento das águas, deverão ser
mantidos em bom estado de conservação e funcionamento. Sempre que possível, as
salas deverão estar isentas de vapor, poeira, fumaça e acúmulos de água;
Cada estabelecimento deverá assegurar sua limpeza e desinfecção. Não deverão ser
utilizados nos procedimentos de higiene substâncias odorizantes e/ou desodorizantes,
em qualquer de suas formas, nas áreas de manipulação dos alimentos, com objetivo
de evitar a contaminação pelos mesmos e dissimulação dos odores;
87
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
O pessoal deve ter pleno conhecimento da importância da contaminação e dos riscos
que causam, devendo estar bem capacitado em técnicas de limpeza;
Todos os produtos de limpeza e desinfecção deverão ter seu uso aprovado
previamente pelo controle da empresa, identificados e guardados em local adequado,
fora das áreas de manipulação de alimentos. Ademais, deverão ter uso autorizado
pelos órgãos competentes.
Informações complementares: ler item 2.4.1 do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
Todos os produtos utilizados no programa de higienização possuem registro e tem
seu uso aprovado pelo controle da qualidade da empresa, com base nos produtos
permitidos pelos órgãos competentes, conforme item 6.2 do PPHO 2;
São adquiridos produtos de higienização que não contêm substâncias odorizantes
e/ou desodorizantes em suas formulações, conforme item 6.2 do PPHO 2;
Todos os produtos de higienização são identificados e guardados em local específico,
conforme item 6.1 do PPHO 6.
A empresa mantém arquivadas no laboratório fichas técnicas dos produtos com os
respectivos registros;
Os materiais utilizados para a limpeza são separados e identificados. Os utensílios
utilizados para efetuar a limpeza são de cores diferentes dos demais para evitar
qualquer possibilidade de contaminação cruzada, conforme item 6.2 do PPHO 3. Os
cabos das vassouras e rodos são de alumínio e as buchas de fibra vegetal. Após a
utilização todos os materiais são cuidadosamente limpos e guardados suspensos.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
6.2 Programa de limpeza e sanificação
O que fazer (requisito da Portaria)
88
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Para impedir a contaminação dos alimentos, toda área de manipulação de alimentos,
os equipamentos e utensílios, deverão ser limpos com a freqüência necessária e
desinfetados sempre que as circunstancias assim o exijam;
Deve-se dispor de recipientes adequados, em número e capacidade, necessários para
depósitos de dejetos e/ou materiais não comestíveis;
Deverão ser tomadas precauções adequadas, em termos de limpeza e desinfecção,
quando se realizarem operações de manutenção geral e/ou específica em qualquer
local do estabelecimento, equipamentos, utensílios ou qualquer elemento que possa
contaminar o alimento.
Imediatamente após o término da jornada de trabalho, ou quantas vezes forem
necessárias, deverão ser rigorosamente limpos o chão, incluídos os condutos de
escoamento de água, as estruturas de apoio e as paredes das áreas de manipulação
de alimentos;
Os vestiários, sanitários e banheiros deverão estar permanentemente limpos;
As vias de acesso e os pátios que fazem parte da área industrial deverão estar
permanentemente limpos.
Informações complementares: ler item 2.4.1, 2.4.2 e 2.4.5 do Manual de Apoio às Boas
Práticas de Fabricação.
Como fazer na indústria
O programa de limpeza e sanificação constituído dos procedimentos e instruções de
trabalho assegura condições para o processamento evitando-se possíveis
contaminações. Todo pessoal envolvido nas atividades de limpeza e sanificação
recebem treinamento nos procedimentos e instruções de trabalho estabelecidos
compreendidos desde o manuseio e preparação corretos dos produtos químicos até a
eficiência da higienização.
A sistemática que controla e garante a execução deste requisito está descrita no PPHO 2
e item 6.2 do PPHO 3.
89
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de limpeza e sanificação
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
7 ANEXOS
8 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
90
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS GERAIS DE CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
91
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle integrado de pragas
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
1 OBJETIVOS
Descrever procedimentos adotados pela empresa para assegurar um controle
integrado de pragas eficiente, prevenindo a contaminação dos ingredientes, matérias-
primas e produtos acabados, bem como evitar a proliferação de pragas nas demais
instalações da empresa;
Definir as regras a serem seguidas pelos visitantes.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 326 de 30 de julho de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do M.S:
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos ou 368
de 4/9/1997 do Ministério do Estado da Agricultura e do Abastecimento: Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos.
Controle Integrado de Pragas – Manual – Série Qualidade – PROFIQUA/ SBCTA –
1996 – 1a edição.
PPHO 8.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos setores de produção e áreas circunvizinhas.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
Desinfestação: é a eliminação das pragas;
Pragas: Todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais ou
contaminações com riscos à saúde, segurança e qualidade;
Praguicida: qualquer substância química utilizada para controle de pragas animais
ou vegetais.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle integrado de pragas
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
5 RESPONSABILIDADES
O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento, como também informar as áreas
envolvidas e solicitar a autorização formal para execução dos serviços à Supervisão
de Fábrica;
O Supervisor de Produção é responsável por autorizar, formalmente a execução dos
serviços de desinsetização e desratização na fábrica;
O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por designar uma pessoa para
acompanhar os serviços de desinsetização e desratização;
Todos os colaboradores são responsáveis por informar à Garantia da Qualidade sobre
qualquer indício de existência de pragas, através do formulário “Planilha de Registros
de Ocorrências de Pragas”, em poder das áreas envolvidas neste processo. É
responsabilidade da Garantia da Qualidade a divulgação do formulário para
monitorização junto aos colaboradores.
Devem ser definidas as responsabilidades da Coordenação de implementação do manual
e das pessoas envolvidas na operacionalização.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Sistema de controle de pragas
O que fazer (requisito da Portaria)
Deverá ser aplicado um programa eficaz e contínuo de combate às pragas. Os
estabelecimentos e as áreas circundantes deverão ser inspecionados
periodicamente, de forma a diminuir ao mínimo os riscos de contaminação;
Em caso de alguma praga invadir os estabelecimentos deverão ser adotados
medidas de erradicação. As medidas de combate, que compreendem o tratamento
com agentes químicos e/ou biológicos autorizados, e físicos, só poderão ser
aplicadas sob supervisão direta de pessoas que conheçam profundamente os riscos
93
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle integrado de pragas
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
que estes agentes podem trazer para a saúde, especialmente se estes riscos
originarem-se dos resíduos retidos no produto;
Deverá ser impedida a entrada de animais domésticos em todos os locais onde se
encontrem matérias-primas, material de envase, alimentos terminados ou em
qualquer das etapas de industrialização;
Somente deverão ser empregados praguicidas se não for possível aplicar-se com
eficácia outras medidas de precaução;
Antes de aplicação de praguicidas se deverá ter o cuidado de proteger todos os
alimentos, equipamentos e utensílios contra a contaminação. Após a aplicação dos
praguicidas autorizados deverão ser limpos minuciosamente, o equipamento e os
utensílios contaminados, a fim de que, antes de serem novamente utilizados sejam
eliminados todos os resíduos.
Informações complementares: ler item 2.4.3. do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
O controle integrado de pragas é terceirizado, realizado por empresa contratada,
devidamente registrada na Secretaria Municipal de Saúde;
- O contrato para execução desta atividade deve ser mensal ou no máximo
anual.
- A identificação da Empresa contratada bem como todos os dados cadastrais
devem estar disponíveis no Setor de Compras.
- A Empresa em questão deve possuir os seguintes requisitos:
- Possuir registro junto aos órgãos de defesa sanitária e Secretaria Estadual de
Saúde Pública.
- Ter um responsável técnico, conforme legislação vigente.
- Possuir Equipamentos de Proteção Individual e/ou Coletiva (EPI’s e EPC’s)
específicos para a realização do serviço.
- O serviço deve assegurar a prevenção de pragas e a monitorização do
processo, bem como o rápido tratamento em casos de emergência.
94
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle integrado de pragas
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
- Documento que confirme que todos os compostos utilizados atendem a
legislação local para uso em indústrias alimentícias.
- A Empresa contratada deve providenciar auxílio e material para educar e
treinar o pessoal da Empresa em assuntos relacionados ao controle de
pragas.
Empresa contratada deve realizar serviço de desinsetização e desratização conforme
freqüência definida no contrato.
O programa de controle inclui medidas preventivas para impedir a invasão, instalação
e proliferação de pragas e aplicação de produtos químicos.
Todos os produtos químicos utilizados no programa possuem registro no Ministério da
Saúde e a cópia do mesmo está arquivada no laboratório. Cada encarregado de área
realiza diariamente uma inspeção nas instalações para verificar incidência de pragas.
As observações são registradas em planilhas próprias e encaminhadas para a
Gerência da Garantia da Qualidade.
A sistemática que garante o cumprimento deste requisito está descrita no PPHO 8.
Este texto foi preenchido somente como exemplo. A empresa deve preencher de acordo
com sua realidade.
7 ANEXOS
8 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
95
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
ASPECTOS GERAIS DE CONTROLE DA QUALIDADE
96
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle da qualidade
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
1 OBJETIVOS
Estabelecer as regras relativas às atividades de controle da qualidade;
Assegurar que os métodos de controle são eficazes na obtenção de produtos aptos
para o consumo;
Assegurar que os procedimentos de codificação, informação ao consumidor
(rotulagem) e de recolhimento de produtos (“recall”) atendem às exigências legais
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 326 de 30 de julho de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do M.S:
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos ou 368
de 4/9/1997 do Ministério do Estado da Agricultura e do Abastecimento: Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração
para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos.
Portaria 46 de 10 de fevereiro de 1998 do Ministério do Estado da Agricultura e
Abastecimento: Manual Genérico de Procedimentos para APPCC em Indústrias de
Produtos de Origem Animal(publicações oficiais).
Portaria 1428 de 26 de novembro de 1993 do Ministério da Saúde: Diretrizes para o
Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área
de Alimentos - COD-100 a 002.0001.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se aos setores de controle de qualidade, produção, vendas,
distribuição e marketing.
4 DEFINIÇÕES
(Não se aplica).
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle da qualidade
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
5 RESPONSABILIDADES
O Gerente da garantia da qualidade é responsável por acompanhar e assegurar o
cumprimento dos requisitos descritos neste manual;
Equipe de BPF é responsável por implementar e acompanhar o cumprimento dos
requisitos descritos neste manual;
O Gerente do Setor de Distribuição e Vendas é responsável por assegurar o
cumprimento do “recall”;
Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos de qualidade
descritos neste manual.
Devem ser definidas as responsabilidades da Coordenação de implementação do manual
e das pessoas envolvidas na operacionalização.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Gerenciamento e supervisão
O que fazer (requisito da Portaria)
O tipo de controle e da supervisão necessários dependerá do volume e característica
da atividade, e dos tipos de alimentos. Os diretores deverão ter conhecimentos
suficientes sobre os princípios e práticas de higiene dos alimentos, para que possam
julgar os possíveis riscos e assegurar uma vigilância e supervisão eficazes.
Informações complementares: ler item 2.3.6. do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
A Empresa possui Supervisor de Produção qualificado para a execução da atividade
devidamente treinado e capacitado para cumprir os requisitos do Programa de Boas
Práticas de Fabricação e APPCC.
98
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle da qualidade
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
6.2 Documentação e registros
O que fazer (requisito da Portaria)
Em função do risco inerente ao alimento, deverão ser mantidos registros apropriados
da elaboração, produção e distribuição, conservando-os por um período superior ao da
duração mínima do alimento.
Informações complementares: ler item 2.3.7. do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
Como fazer na indústria:
O Laboratório de Controle da Qualidade mantém arquivado todos os registros
relativos aos Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO) e
especificações técnicas de produtos.
Nota:
ressaltar a existência dos procedimentos analíticos utilizados pelo Laboratório,
especificando os tipos de análises;
ressaltar a existência de um programa de controle do processo dos produtos
elaborados constando os tipos de análises (controles) e freqüência de amostragem
(ou a implantação do Sistema APPCC para controle de processo).
6.3 Procedimentos para recolhimento (recall)
O que fazer (requisito da Portaria)
Devem existir formas para o recolhimento do produto final no mercado de sua
destinação, através de um setor ou responsável para assegurar o cumprimento das
ações necessárias, caso sejam detectados problemas para a saúde pública, perda de
qualidade ou de integridade econômica após a distribuição dos produtos. (Portaria 46
de 1998 – MAA)
Informações complementares: ler item 2.3.8. do Manual de Apoio às Boas Práticas de
Fabricação.
99
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle da qualidade
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
6.4 Informações e avisos ao consumidor
O que fazer (requisito da Portaria)
- Apresentar informações ao consumidor capazes de orientá-lo na forma de utilização do
produto e/ou serviço. (Portaria 1428 de 1993 – MS)
Informações complementares: ler itens 2.7.1. a 2.7.4. do Manual de Apoio às Boas
Práticas de Fabricação.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
6.5 Controle de alimentos
O que fazer (requisito da Portaria)
É conveniente que o estabelecimento instrumente os controles de laboratório com
metodologia analítica reconhecida, que se considere necessária, para assegurar
alimentos aptos para o consumo.
Como fazer na indústria
A empresa deve preencher de acordo com sua realidade.
7 ANEXOS
8 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
100
logotipo
Manual de Boas Práticas de Fabricação
Aspectos gerais de controle da qualidade
Cód.:
Seção:
Revisão:
Página de
101
2.8 Procedimentos Padrões de Higiene Operacional
Neste item estão apresentados os PPHO desenvolvidos durante a execução das
Etapas 1 a 6.
Os conteúdos dos itens “objetivo”, “documentos de referência”, “campo de
aplicação”, “definições”, “responsabilidades”, “descrição”, “monitorização”, “ação
corretiva”, “verificação” e “registro”. As planilhas e demais documentos anexados são
exemplos sugeridos para melhor entendimento da elaboração do PPHO. Cada empresa
deve elaborá-los de acordo com sua necessidade e aplicação.
A estrutura de tópicos usada a seguir é um modelo sugerido pelo Projeto APPCC.
Todos os textos que são orientações, e não fazem parte do documento, foram
colocados entre : < > e .
Para permitir o controle dos documentos, recomenda-se colocar em todas as
páginas cabeçalho e rodapé com informações que identifiquem o documento, a revisão e
os responsáveis pela elaboração, verificação e aprovação. O rodapé deve pode ser
apresentado na primeira ou última página. No Anexo 7 está apresentado um modelo para
elaboração desta estrutura.
2.8.1 Como fazer – Implantação
Definir as pessoas envolvidas na execução dos PPHO e treiná-las em função da
descrição do procedimentos (item 6 – Descrição) e da importância do controle da
operação (porque do controle, conseqüências das falhas de controle e importância
para a indústria e a segurança do consumidor).
Treinar o colaborador (geralmente operador ou supervisor) na atividade de
monitorização, preenchimento do registro (check-list e planilhas). Se a pessoa que irá
executar a monitorização for a mesma que executa o procedimento (geralmente
operador), treiná-la também nestas atividades.
Destacar o conteúdo do procedimento para que fique visível a seqüência das tarefas
operacionais a serem realizadas e disponibilizá-lo na área.
Treinar o colaborador na atividade de verificação (geralmente supervisores,
encarregados de área).
102
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
POTABILIDADE DA ÁGUA (PPHO 1)
103
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Potabilidade da água
Código: PPHO 1
Revisão:00
Página: 1 de 7
1 OBJETIVO
- Estabelecer procedimentos a serem adotados para manter a segurança da água
que entra em contato direto ou indireto com os alimentos ou que é usada na
fabricação de gelo.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- Portaria n 1469 de 29/12/2000
- IT 01, IT 02, IT 03 e IT 04
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este procedimento aplica-se a Estação de Tratamento de Água (ETA).
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Seguro: que não oferece risco à saúde e a integridade física do consumidor.
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem
biológica, química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana.
- Higienização: procedimentos de limpeza e sanificação.
- Limpeza: remoção de sujidades (terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias
indesejáveis) de uma superfície .
- Desinfecção (sanificação): é a redução, através de agentes químicos ou métodos
físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações,
maquinários e utensílios,a um nível que impeça a contaminação do alimento que se
elabora .
- Check-list: lista de verificação contendo os requisitos que devem ser verificados na
auditoria. Tem como objetivo padronizar a auditoria .
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Potabilidade da água
Código: PPHO 1
Revisão:
Página: 2 de
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento.
- A equipe de manutenção é responsável pela higienização e reparos dos
reservatórios de água bem como das linhas de distribuição.
- O Responsável pela cloração controla a concentração de cloro.
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Limpeza e manutenção das caixas d’água e reservatórios
Todas as caixas d’água são protegidas e sem problemas de vazamento.
As caixas d’água são lavadas e desinfetadas a cada 6 meses de acordo com IT
01.
6.2 Controle da potabilidade e do teor de cloro
- O controle do teor de cloro é feito no ponto de entrada da água na empresa
(prefeitura) e nos pontos de saída da água nas salas de processamento;
- Existe um dosador entre a cisterna e as caixas onde o limite de cloro residual é
controlado para que esteja no mínimo 0,3 ppm nos pontos de saída. A dosagem do
cloro é realizada conforme instrução de trabalho (IT-03), diariamente se a
frequência não estiver definida no PPHO, deve estar definida na IT;
- O controle da cor e odor da água é realizado rotineiramente de acordo com a
instrução de trabalho (IT-04).
105
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Potabilidade da água
Código: PPHO 1
Revisão:
Página: 2 de
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Limpeza e manutenção das caixas d´água e reservatórios
- Inspeção das caixas d’água e reservatórios através da planilha "Controle da
manutenção das caixas d´água. Freqüência: mensal
- Inspeção de limpeza das caixas: realizada pelo próprio operador através da
planilha "Controle da limpeza". Freqüência: mensal
7.2 Controle da potabilidade e do teor de cloro
- Teor de cloro livre da água. Freqüência: diária;
- Teor de cloro livre nos pontos de saída. Freqüência: diária;
- Observação da cor e odor. Freqüência: diária;
Nota: Através da planilha "Controle da potabilidade da água".
8 AÇÃO CORRETIVA
8.1 Limpeza e manutenção das caixas d’água e reservatórios
- Proceder a limpeza e/ou reparos das caixa d’água, que pode ser imediata ou no
final do turno de acordo com a avaliação do risco que a falha ofereça à segurança
alimentar. Proceder a colocação da tampa;
- Treinar o colaborador nos procedimentos de limpeza da caixa d’água;
- Rever IT 01.
8.2 Controle da potabilidade e do teor de cloro
- Ajustar o teor de cloro para níveis iguais ou superiores a 0,3ppm .
- Se for constatada falha da Rede Pública comunicar o fato ao órgão responsável
pelo abastecimento para devidas providências.
- Treinar o colaborador nos procedimentos de cloração da água.
106
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Potabilidade da água
Código: PPHO 1
Revisão:
Página: 2 de
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Potabilidade da Água
Análises Microbiológicas e
Físico-Químicas na Empresa e
nos Laboratórios Oficiais
De acordo com a
fonte
Supervisor do Laboratório e
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros do controle do
teor de cloro livreObservação Visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos relatórios de
limpeza dos reservatóriosObservação Visual Semestral
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos treinamentos Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
Controle da potabilidade
da água
Cronológico
(data)
Pasta
suspensa
Gaveta 1 do armário
2 do laboratório2 anos
Arquivo
morto
Controle da manutenção
das caixas d’água
Controle da limpeza das
caixas d’água
Lista de presença do
treinamento ou certificado
11 ANEXOS
1 Controle da potabilidade da água
2 Controle da manutenção das caixas d’água
3 Controle da limpeza das caixas d’água
12 REGISTRO DAS ALTERAÇÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
107
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Potabilidade da água
Código: PPHO 1
Revisão:
Página: 2 de
108
Controle da potabilidade da água
Responsável:________________________________________ Data ___/___/_______
Água (Pontos
de saída)
Teor de
cloroCor odor
Cont. padrão
em placas
(UFC/ml)
Coliformes
totais
(NMP/ml)
Coliformes à 45ºC
(NMP/ml)Dureza pH
Alcalinidade
total
Alcalinidade
parcial
109
An
exo
1(lo
got
ipo)
Pro
ced
imen
to P
adrã
o d
e H
igie
ne O
per
aci
ona
l
Po
tabi
lidad
e d
a ág
ua
Cód
igo:
PP
HO
1
Rev
isão
: 00
Pá
gina
: 5 d
e 7
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Potabilidade da água
Código: PPHO 1
Revisão:00
Página: 6 de 7
Anexo 2
Controle da manutenção das caixas d’água
Data ___/___/_______
Caixas d’água
(localização)
Presença de tampa VazamentosResponsável
SIM NÃO SIM NÃO
Caixa 1
Caixa 2
Caixa 3
Caixa 4
Caixa 5
Caixa 6
110
Controle da limpeza das caixas d’água
Data ___/___/_______
Caixas
d’água
(localização)
01/01 07/01 01/02 07/02 01/03 07/03
Responsável obs Responsável obs Responsável obs Responsável obs Responsável obs Responsável obs
Caixa 1
Caixa 2
Caixa 3
Caixa 4
Caixa 5
Caixa 6
111
An
exo
3
(log
otip
o)P
roce
dim
ento
Pad
rão
de
Hig
iene
Op
era
cion
al
Po
tabi
lidad
e d
a ág
ua
Cód
igo:
PP
HO
1
Rev
isão
: 00
Pá
gina
: 7 d
e 7
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
HIGIENE DAS SUPERFÍCIES DE CONTATO COM O PRODUTO (PPHO 2)
112
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVOS
- Estabelecer características dos materiais e projeto sanitário dos utensílios e
equipamentos (*).
- Estabelecer procedimentos e requisitos de higiene das superfícies de contato com
o produto, incluindo luvas e uniformes.
(*) NOTA: Segundo o FDA, Fish and Fishery (1995).
Recomenda-se atenção para aquisição dos equipamentos com projeto sanitário no ato
da compra, uma vez que estabelecida a mesma de forma inadequada, o resultado da
monitorização será uma não-conformidade.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- PPHO 6
- IT 05, IT 06, IT 07, IT 08, IT 09 e IT 10
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este procedimento aplica-se aos setores de processamento, manutenção, compras
e engenharia da empresa.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem
biológica, química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana.
- Higienização: procedimentos de limpeza e sanificação.
- Limpeza: remoção de sujidades (terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias
indesejáveis) de uma superfície .
- Desinfecção (sanificação): é a redução, através de agentes químicos ou métodos
físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações,
maquinários e utensílios, a um nível que impeça a contaminação do alimento que se
elabora .
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
- Anti-séptico: produto de natureza química utilizado para reduzir a carga
microbiana a níveis aceitáveis e eliminar os microrganismos patogênicos.
- Swab: haste contendo algodão esterilizado para coleta de material destinado a
análise microbiológica.
- Check-list: lista de verificação contendo os requisitos que devem ser verificados
na auditoria. Tem como objetivo padronizar a auditoria .
- Não-conformidade: não atendimento de um requisito especificado.
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento.
- Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos de higiene
descritos neste procedimento.
- O Gerente de manutenção é responsável por definir os materiais e o projeto
sanitário dos equipamentos e utensílios a serem adquiridos.
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Disponibilização e manutenção de instalações, produtos e utensílios para
higienização
- São disponibilizados os detergentes e sanificantes aprovados pelo controle da
qualidade, em quantidade suficiente para realização dos procedimentos de limpeza
e sanificação.
- As instalações são providas de água fria ou fria e quente em quantidade
suficiente.
114
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
- Os utensílios (baldes, esponjas, rodos) estão disponíveis em quantidade
suficiente e devidamente identificados e são utilizados conforme IT 05.
6.2 Aquisição e estocagem de produtos para higienização
- Todos os produtos utilizados no programa de higienização possuem registro e uso
aprovado nos órgãos competentes.
- Os produtos de higienização não contem substâncias odorizantes e/ou
desodorizantes em suas formulações.
- Todos os produtos de higienização tem seu uso aprovado pela equipe técnica da
empresa.
- Todos os produtos de higienização são identificados e guardados em local
específico conforme estabelecido no item 6.1 do PPHO 6.
6.3 Limpeza e sanificação de equipamentos, utensílios e instalações
- A empresa possui um programa de higienização para instalações, equipamentos e
utensílios contemplando informações como: nome e concentração dos produtos
utilizados, cuidados no manuseio e preparação das soluções, método de
higienização, procedimento operacional, freqüência e responsáveis.
- Os equipamentos submetidos à limpeza CIP são higienizados conforme IT 06.
- Os equipamentos submetidos à limpeza manual são higienizados conforme IT 07.
- As paredes, tetos, pisos, ralos e janelas são higienizados IT 08;
- Os uniformes e luvas são higienizados conforme IT 09.
Nota: No caso da empresa ter lavanderia, este item deve ser contemplado na redação
deste PPHO, devendo ser monitorado, realizado a ação corretiva e a verificação para
atender os objetivos do PPHO. Na ausência da lavanderia, este objetivo é atendido
indiretamente através do controle do estado dos uniformes e luvas conforme PPHO 4.
115
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Disponibilização e manutenção de instalações, produtos e utensílios para
higienização
- Através do HS 2/01 - Check-list para avaliação da manutenção de instalações,
produtos e utensílios para higienização e aquisição de produtos para higienização.
Freqüência: semanal.
7.2 Aquisição e estocagem de produtos para higienização
- Através do HS 2/01 - Check-list para avaliação da manutenção de instalações,
produtos e utensílios para higienização e aquisição de produtos para higienização.
Freqüência: semanal.
- Conforme item 7.1 do PPHO 6.
7.3 Limpeza e sanificação de equipamentos, utensílios e instalações
- Através da planilha de Avaliação da eficiência da higienização (ex.: observação
visual, contato direto, swab, bioluminescência, água de enxágüe). Freqüência: de
acordo com o Plano de Amostragem (IT 10).
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Disponibilização e manutenção de instalações, produtos e utensílios para
higienização
- Reposição de produtos (detergentes e sanificantes).
- Solicitação de manutenção.
- Correção de problemas relacionados às não-conformidades detectadas na
avaliação da manutenção das facilidades de higienização e aquisição de produtos
para higienização;
- Reavaliação da quantidade necessária.
8.2 Aquisição e estocagem de produtos para higienização
- Trocar os produtos;
116
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
- Ajustar conforme item 8.1 do PPHO 6.
8.3 Limpeza e sanificação de equipamentos, utensílios e instalações
- Higienizar novamente as superfícies de contato com o alimento que não estejam
adequadamente limpas e sanificadas;
- Treinar novamente os colaboradores nos procedimentos de higienização.
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Registros associados aos
Procedimentos Padrões de
Higienização
Observação visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
Especificações técnicas dos
produtos de higienizaçãoObservação Visual
Na definição do
produto a ser utilizado
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros do planilha de avaliação
da eficiência da higienizaçãoObservação Visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos treinamentos Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
Lista de presença ou certificado
HS 2/01 Check-list para
avaliação da manutenção de
facilidades para higienização e
aquisição de produtos para
higienização
Avaliação da eficiência da
higienização
11 ANEXOS
1 HS 2/01 - Check-list para avaliação da manutenção de instalações, produtos e
utensílios para higienização e aquisição de produtos para higienização
2 Avaliação da eficiência da higienização
117
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
12 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
118
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
Anexo 1
HS 2/01 - Check-List para avaliação da manutenção de instalações, produtos e
utensílios para higienização e aquisição de produtos para higienização
Responsável: ________________________ Data: ___/___/______
ITENSSIM NÃO Observações
1. Os detergentes e sanificantes estão disponíveis em quantidade
suficiente para realização dos procedimentos de limpeza e
sanificação?
2. Os produtos de higienização não contêm substâncias odorizantes
e/ou desodorizantes em suas formulações?
3. Todos os produtos de higienização têm seu uso aprovado pela
equipe técnica da empresa?
4. As instalações são providas de água fria ou fria e quente em
quantidade suficiente?
5. Existem utensílios em quantidade suficiente e devidamente
identificados?
6. Os materiais para limpeza e sanificação são aprovados pelo
Ministério da Saúde e possuem autorização de uso pelo Ministério
da Agricultura?
7. Os detergentes e sanificantes são identificados e guardados em
lugares específicos, fora da área de processo?
119
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene das superfícies de contato com o produto
Código: PPHO 2
Revisão:
Página: de
Anexo 2
Avaliação da eficiência da higienização
Mês/ano:_____/_______
Equipamento/Utensílio
Swab ou água de enxágüe
AnalistaContagem padrão
em placas
(UFC/cm2)
Bolores e
Leveduras
(UFC/cm2)
Coliformes
totais
(UFC/cm2)
120
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA (PPHO 3)
121
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Prevenção da contaminação cruzada
Código: PPHO 3
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVO
- Estabelecer os procedimentos a serem adotados para prevenir a contaminação
cruzada nos alimentos causada por objetos, materiais de embalagem e outras
superfícies de contato, incluindo utensílios, luvas e vestimentas, como também
prevenir a contaminação dos produtos acabados pela matéria prima não
processada.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- PPHO 2, PPHO 4, PPHO 8;
- IT 05, IT 11, IT 12.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este documento aplica-se a todos os setores de processamento da empresa.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem
biológica, química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana.
- Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por substâncias
ou agentes estranhos, de origem biológica, química ou física que se considere
nocivos ou não para a saúde humana, através do contato direto, por manipuladores
ou superfícies de contato.
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento.
- Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos para
prevenção da contaminação cruzada deste procedimento.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Prevenção da contaminação cruzada
Código: PPHO 3
Revisão:
Página: de
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Prevenção através de higiene pessoal
- Os colaboradores que manipulam matérias-primas ou produtos semi elaborados e que
apresentam o risco de contaminar o produto acabado, não entram em contato com o
mesmo, enquanto não tenham trocado a roupa de proteção usada e tenham
higienizado as mãos e ante-braços. (IT 11 e IT 12);
- Os colaboradores que trabalham em áreas sob refrigeração retiram o uniforme de
proteção (luvas, agasalhos e calças) e aqueles que trabalham na produção retiram o
avental para utilizar o sanitário e para transitar na parte externa da fábrica.
6.2 Prevenção da contaminação por superfície de equipamentos e utensílios
- São direcionadas áreas ou locais próprios para guarda de utensílios e equipamentos
higienizados e sujos.
- São utilizados utensílios e materiais de limpeza de acordo com IT 05.
- Todos os equipamentos, utensílios e instalações físicas são higienizados conforme
PPHO-2.
- Todos os equipamentos que entrarem em contato com matérias-primas ou com
material contaminado, antes de serem utilizados, são higienizados conforme
PPHO 2.
- Não é permitido o uso ou a permanência de paletes de madeira no interior da área
de produção. Nesse local, o palete de madeira é substituído pelo palete de plástico
antes de sua entrada na produção.
- É retirada a folha mais externa das embalagens multifolhadas das matérias-primas
e/ou insumos antes de sua entrada na área de fabricação;
- Evita-se a entrada de caixas de papelão na área de fabricação;
123
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Prevenção da contaminação cruzada
Código: PPHO 3
Revisão:
Página: de
- As barricas, bombonas de produtos, bobinas de filme de embalagens são limpas
antes de sua entrada na área de fabricação.
6.3 Prevenção através de programa de controle integrado de pragas
- Procedimentos relativos ao controle integrado de pragas (PPHO-8) são
implementados.
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Prevenção através de higiene pessoal
- Através de HP-4/01 - Check-list de controle de higiene pessoal. Freqüência:
semanal.
- Levantamento de treinamentos realizados. Freqüência: semestral ou quando houver
necessidade
7.2 Prevenção da contaminação por superfície de equipamentos e utensílios
- Através de HP-3/01 - Check-list de controle da Contaminação Cruzada. Freqüência:
semanal.
- Levantamento de treinamentos realizados. Freqüência: semestral ou quando houver
necessidade
- Conforme item 7.3 do PPHO-2
7.3 Prevenção através de programa de controle integrado de pragas
- Conforme item 7.1, 7.2 e 7.3 do PPHO-8
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Prevenção através de higiene pessoal
- Corrigir problemas relacionados às não-conformidades detectadas no controle de
higiene pessoal (HP 4/01 - Check-list anexo do PPHO 4).
- Promover treinamento básico para os colaboradores novos e manter programa de
capacitação e educação continuada.
124
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Prevenção da contaminação cruzada
Código: PPHO 3
Revisão:
Página: de
- Reprocessar ou destruir produtos contaminados e/ou potencialmente contaminados.
8.2 Prevenção da contaminação por superfície de equipamentos e utensílios
- Corrigir problemas relacionados às não-conformidades detectadas no controle da
contaminação cruzada (Anexo 1).
- Proceder nova higienização dos equipamentos conforme procedimentos específicos
(PPHO-2) e redirecionar para os locais pré-estabelecidos.
- Promover treinamento básico para os colaboradores novos e manter programa de
reciclagem periódica.
- Reprocessar ou destruir produtos contaminados e/ou potencialmente contaminados.
8.3 Prevenção através de programa de controle integrado de pragas
- Definidas nos itens 8.1, 8.2 e 8.3 do PPHO-8
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Registro do check-list HP 4/01 Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos procedimentos de
higienização dos equipamentos e utensíliosObservação Visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros do check-list HP 3/01 Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos treinamentos Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
HP-3/01 - Check-list de
controle da contaminação
cruzada
Lista de presença ou
certificado
125
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Prevenção da contaminação cruzada
Código: PPHO 3
Revisão:
Página: de
11 ANEXO
1 HP 3/01 - Check-list de controle da contaminação cruzada.
12 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
126
HP 3/01 - Check-list de controle da contaminação cruzada
DATA: Mês ___ Ano:________
Turno:
Responsável: _________________________
Assinatura
ITENS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
1. Os equipamentos e utensílios são
guardados nos locais e condições pré-
estabelecidos?
SIM
NÃO *
2.Os baldes, escovas e esponjas de
limpeza estão sendo utilizados
conforme instrução de trabalho, em
função do seu objetivo?
SIM
NÃO*
3. Os paletes de madeira não estão
sendo utilizados na área de produção?
SIM
NÃO
4. A folha mais externa das
embalagens multifolhadas das
matérias-primas e/ou insumos são
retiradas antes de sua entrada na área
de fabricação?
SIM
NÃO*
5. As caixas de papelão entram na área
de fabricação?
SIM
NÃO*
6. As barricas, bombonas de produtos,
bobinas de filmes de embalagens são
limpas antes de sua entrada na ares de
fabricação?
SIM
NÃO*
* Observações necessárias:
128
An
exo 1
(log
otip
o)P
roce
dim
ento
Pad
rão
de
Hig
iene
Op
era
cion
al
Pre
ven
ção
da
con
tam
inaç
ão c
ruza
da
Cód
igo:
PP
HO
3
Rev
isão
: Pá
gina
: d
e
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
HIGIENE PESSOAL DOS COLABORADORES (PPHO 4)
129
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVOS
- Manter as instalações para lavagens de mãos e os serviços sanitários em boas
condições de manutenção e providos com solução detergente e sanificante*.
- Estabelecer procedimentos e requisitos de higiene pessoal a serem adotados por
todos os colaboradores que manipulam os produtos alimentícios **.
NOTA:
* Segundo FDA, Fish and Fishery (1995)
** Necessários para o sucesso da implementação do requisito Higiene Pessoal na
Empresa.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- IT 08, IT 09, IT 11, IT 12, IT 13 e IT 14.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este documento aplica-se a todos os setores de processamento da fábrica.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem
biológica, química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana.
- Higienização: procedimentos de limpeza e sanificação.
- Limpeza: remoção de sujidades (terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias
indesejáveis) de uma superfície .
- Desinfecção (sanificação): é a redução, através de agentes químicos ou métodos
físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações,
maquinários e utensílios, a um nível que impeça a contaminação do alimento que se
elabora .
- Anti-séptico: produto de natureza química utilizado para reduzir a carga
microbiana a níveis aceitáveis e eliminar os microrganismos patogênicos.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
- Swab: haste contendo algodão esterilizado para coleta de material destinado a
análise microbiológica.
- Check-list: lista de verificação contendo os requisitos que devem ser verificados
na auditoria. Tem como objetivo padronizar a auditoria .
- Não-conformidade: não atendimento de um requisito especificado.
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar
e assegurar o cumprimento deste procedimento;
- Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos de higiene
descritos neste procedimento.
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Colocação e manutenção de cartazes educativos
- Os cartazes educativos relativos à “Como Lavar as Mãos” e de “Quando e Porque
Lavar as Mãos” são colocados e mantidos em todos os sanitários;
- Os cartazes relativos à conduta de higiene pessoal são colocados e mantidos nos
vestiários e na entrada para a área de processamento.
6.2 Disponibilidade e manutenção de instalações, produtos e utensílios
- Todas as saboneteiras dos sanitários e instalações são mantidas com solução
detergente/ sanificante previamente aprovadas pelo controle da qualidade.
- Os porta-toalhas de papel e de papel higiênico são mantidos cheios através de
duas reposições diárias ou quando necessário.
- Todas as instalações sanitárias (vasos, pias, chuveiros) estão funcionando.
131
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
- Os coletores de resíduos possuem tampa, acionamento por pedal e são
higienizados e abastecidos diariamente com sacos plásticos conforme IT 08.
6.3 Conduta e comportamento dos colaboradores
- Os colaboradores usam roupa de trabalho limpa (calça, blusa, botas e touca) e são
instruídos a higienizá-la .de acordo com IT 09.
- Os colaboradores trocam de uniforme diariamente conforme IT 14.
- Os colaboradores retiram os adornos (relógios, cordões, anéis, pulseiras, alianças,
etc.)
- Os colaboradores não usam perfume que possa transmitir odor aos alimentos.
- Os colaboradores se dirigem à entrada da área de trabalho e procedem a
higienização das mãos e antebraço conforme a IT 12.
- Os colaboradores lavam as botas conforme a IT 13.
- Os colaboradores seguem as regras de conduta, utilização de uniforme e higiene
pessoal conforme a IT 14.
- Os colaboradores usam uniforme conforme IT 11.
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Colocação e manutenção de cartazes educativos
- Através do HP 4/01 - Check-list para avaliação das condições de higiene e conduta
pessoal. Freqüência: semanal.
7.2 Disponibilidade e manutenção de instalações, produtos e utensílios
- Através do HP 4/01 - Check-list para avaliação das condições de higiene e conduta
Pessoal. Freqüência: semanal.
7.3 Conduta e comportamento dos colaboradores
- Através do HP 4/01 - Check-list para avaliação das condições de higiene e conduta
Pessoal. Freqüência: semanal.
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Colocação e manutenção de cartazes educativos
132
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
- Colocação e manutenção de cartazes educativos.
- Colocação de cartazes instrutivos para adequada higienização das mãos, onde não
existirem, e reposição dos mesmos quando estiverem danificados ou ilegíveis.
- Correção de problemas relacionados as não-conformidades detectadas na
avaliação das condições de higiene e conduta pessoal.
8.2 Disponibilidade e manutenção de instalações, produtos e utensílios
- Reposição de produtos (ex. detergentes/ sanificante, papel toalha).
- Solicitação de manutenção (saboneteiras, torneiras, válvulas e válvulas de
descarga).
- Correção de problemas relacionados às não-conformidades detectadas na
avaliação das condições de higiene e conduta pessoal.
8.3 Conduta e comportamento dos colaboradores
- Ajustar o programa de capacitação e educação continuada.
- Corrigir problemas relacionados as não-conformidades detectadas na avaliação
das condições de higiene e conduta pessoal.
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Eficiência da
higienização
Coleta por swab e análise
microbiológica de
coliformes e
Staphylococcus aureus
Mensal, por amostragem dos
colaboradores que trabalham
diretamente com
manipulação do produto
acabado
Responsável do Laboratório
de Microbiologia
Especificações técnicas
dos produtos de
higienização
Observação visualNa definição do produto a ser
utilizado
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros do Check-list
HP 4/01Observação visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos
treinamentosObservação visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
133
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
Lista de presença ou
certificado
Especificações técnicas
dos produtos de
higienização
HP 4/01 - Check-list para
avaliação das condições
de higiene e conduta
pessoal
Resultados das análises
microbiológicas coletadas
por swab
11 ANEXOS
1 HP 4/01 - Check-list para avaliação das condições de higiene e conduta pessoal
2 Resultados das análises microbiológicas coletadas por swab
12 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
134
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
Anexo 1
HP 4/01 - Check-list para avaliação das condições de higiene e conduta pessoal
Responsável:___________________________ Data: ___/___/_______
HIGIENE PESSOAL Sim Não Observações
1- Os uniformes dos colaboradores estão limpos e em bom estado de conservação?
2- Os calçados são adequados (bota de borracha ou de couro(câmara fria) ,sapato de couro) e estão limpos?
3- Os colaboradores estão devidamente barbeados?
4- Os colaboradores estão com cabelos cobertos?
5- Os cestos de resíduo possuem tampas, acionamento por pedal e são abastecidos com sacos plásticos diariamente?
6- As unhas estão limpas e aparadas e sem esmalte?
7- Os colaboradores não estão utilizando adornos (pulseira, anéis, cordões, brincos, alianças, etc...)
8- Os colaboradores sempre praticam atitudes higiênicas, como não tossir, espirrar sobre os alimentos, equipamentos e instalações, não levar a mão à boca, nariz e orelhas, não cuspir no ambiente, etc., evitando contaminação ?
9-Os colaboradores cumprem as recomendações de lavar e sanificar as mãos e antebraços e/ou botas antes de entrar nas áreas de produção ?
10- Os colaboradores com curativos nas mãos e braços são deslocados para serviços que não entrem em contato direto com os alimentos ?
11- Os colaboradores obedecem às recomendações de fumar somente nas áreas destinadas a este fim ?
12- Os colaboradores cumprem as recomendações de não alimentar, mascar chicletes, palitos,etc. nas áreas de trabalho ?
13- Existem cartazes educativos para os colaboradores e visitantes nas áreas de acesso aos ambientes de processamento, vestiários e sanitários?
14- As instalações sanitárias (vasos, pias, chuveiros) estão funcionando adequadamente?
15- Há disponibilidade de detergentes, sanificantes, água, papel toalha ou ar quente, papel higiênico nos sanitários e vestiários?
16- Há disponibilidade de detergentes, sanificantes, água, papel toalha ou ar quente (se necessário) nos lavatórios localizados nas entradas da fábrica e quando aplicável na área de fabricação?
17- Os colaboradores cumprem as recomendações de lavar e sanificar as mãos e antebraços e/ou botas quando saem da área de manipulação de matérias-primas cruas ou semi-elaboradas e entram na área de manipulação de produto acabado?
18- Os colaboradores trocam de uniforme quando saem da área de manipulação de matérias-primas cruas ou semi-elaboradas e entram na área de manipulação de produto acabado?
19- Os colaboradores que trabalham em áreas sob refrigeração retiram o uniforme de proteção (luvas, agasalhos e calças) para utilizar o sanitário e para transitar na parte externa da fábrica?
20- Os colaboradores que trabalham na produção retiram o avental para utilizar o sanitário e transitar na parte externa da fábrica?
21- Os uniformes são trocados diariamente?
22- Os colaboradores não usam perfume que possa transmitir odor aos alimentos?
135
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Higiene pessoal dos colaboradores
Código: PPHO 4
Revisão:
Página: de
Anexo 2
Resultados das análises microbiológicas coletadas por swab.
Mês/Ano: ______________
Colaborador/SeçãoResultados
AnalistaColimetria S. aureus
136
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
PROTEÇÃO CONTRA CONTAMINAÇÃO DO PRODUTO (PPHO 5)
137
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Proteção contra contaminação do produto
Código: PPHO 5
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVO
- Estabelecer os procedimentos a serem adotados para prevenir a contaminação
dos alimentos, seus materiais de embalagem e as superfícies de contato com o
alimento contra a contaminação causada por perigos químicos como lubrificantes,
combustíveis, praguicidas, agentes de limpeza, agentes desinfetantes e outros
perigos contaminantes do tipo químico, físico ou biológico.
NOTA: Os perigos biológicos são controlados pelos demais PPHO.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
PPHO 2, PPHO 6 e PPHO 8
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este procedimento aplica-se aos setores de processamento, armazenamento e
manutenção da empresa.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta
conservação de insumos e produtos terminados.
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem
biológica, química ou física que se considere nocivos ou não para a saúde humana.
- Perigo: contaminação inaceitável de natureza biológica, química ou física que
pode causar dano à saúde ou integridade do consumidor.
- Organismo competente: é o organismo oficial ou oficialmente reconhecido ao
qual o Governo outorga faculdades legais para exercer suas funções.
- Adulteração: adição fraudulenta de substância imprópria ou desnecessária a
outra substância (medicamento, combustível, alimentos, etc.).
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Proteção contra contaminação do produto
Código: PPHO 5
Revisão:
Página: de
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste controle.
- Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos para
prevenção da contaminação/adulteração presentes neste procedimento.
- O Gerente de Manutenção é responsável por definir óleos, graxas e lubrificantes
de grau alimentício a serem utilizados na manutenção dos equipamentos
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Proteção contra contaminação por lubrificantes, combustíveis, praguicidas e
outros perigos (químicos e físicos)
- O colaborador definir a função verifica a presença de gotejamentos óleo
lubrificante, água de condensação, vazamentos fluidos de refrigeração, vapor
que possam contaminar o produto.
- O colaborador verifica se o óleo lubrificante utilizado, que entra em contato com o
produto, é de grau alimentício.
- O colaborador verifica a possibilidade de desprendimento de peças dos utensílios
e/ou equipamentos.
- O controle dos praguicidas utilizados é realizado conforme item 6.4 do PPHO 8.
6.2 Identificação, estocagem e manuseio dos agentes tóxicos
- Conforme itens 6.1, 6.2, 6.3, e 6.4 do PPHO 6
6.3 Proteção contra contaminação por produtos de limpeza e sanificação
139
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Proteção contra contaminação do produto
Código: PPHO 5
Revisão:
Página: de
- Conforme itens 6.2 e 6.3 do PPHO 2
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Proteção contra contaminação por lubrificantes, combustíveis, praguicidas e
outros perigos (químicos e físicos)
- Através do PC 5/01 - Check-list controle contra contaminação por lubrificantes,
combustíveis e outros perigos (químicos e físicos);
- Conforme item 7.4 do PPHO 8.
7.2 Identificação, estocagem e manuseio dos agentes tóxicos
- Conforme itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do PPHO 6.
7.3 Proteção contra contaminação por produtos de limpeza e sanificação
- Conforme itens 7.2 e 7.3 do PPHO 2.
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Proteção contra contaminação por lubrificantes, combustíveis, praguicidas e
outros perigos (químicos e físicos)
- Efetuar ações corretivas para as não-conformidades detectadas na monitorização.
- Suspender imediatamente a produção, se ocorrer contaminação física ou química,
determinar quando e como houve a contaminação e reter o lote até que este seja
avaliado em relação a segurança.
- Efetuar, imediatamente, ações corretivas para evitar a recorrência do problema.
- Conforme item 8.4 do PPHO 8.
8.2 Identificação, estocagem e manuseio dos agentes tóxicos
- Conforme itens 8.1, 8.2, 8.3, e 8.4 do PPHO 6.
8.3 Proteção contra contaminação por produtos de limpeza e sanificação
- Conforme itens 8.2 e 8.3 do PPHO 2.
140
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Proteção contra contaminação do produto
Código: PPHO 5
Revisão:
Página: de
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Especificações técnicas dos
produtos (óleos, graxas e
lubrificantes)
Observação VisualNa definição do produto
a ser utilizado
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros do check-list PC 5/01 Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos treinamentos Observação Visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos PPHO 2, PPHO 6
e PPHO 8Observação Visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
Especificações técnicas dos
produtos químicos.
PC 5/01 – Check-list para
controle contra contaminação por
lubrificantes, combustíveis e
outros perigos (químicos e
físicos).
HS 2/01 Check-list para
avaliação da manutenção de
instalações, produtos e
utensílios para higienização e
aquisição de produtos para
higienização.
AT 6/01 Check-list de controle
das condições de recepção,
estocagem e manuseio de
produtos químicos tóxicos.
CIP 8/01 Check-list para
controle integrado de pragas.
141
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Proteção contra contaminação do produto
Código: PPHO 5
Revisão:
Página: de
11 ANEXO
1 PC 5/01 – Check-list para controle contra contaminação por lubrificantes,
combustíveis e outros perigos (químicos e físicos)
12 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
142
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Proteção contra contaminação do produto
Código: PPHO 5
Revisão:
Página: de
Anexo 1
PC 5/01 – Check-list para controle contra contaminação por lubrificantes,
combustíveis e outros perigos (químicos e físicos)
Responsável:________________________ Data ___/___/______
Itens Sim Não Observações
1 – Os lubrificantes que entram em contato com o produto são de
grau alimentício?
2 – Não existem gotejamento e/ou vazamentos que possam
contaminar o produto?
3- Não há possibilidade de desprendimento de peças dos
utensílios e/ou equipamentos?
143
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
AGENTES TÓXICOS (PPHO 6)
144
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVO
- Estabelecer os procedimentos a serem adotados na rotulagem, armazenamento e
utilização dos agentes químicos tóxicos.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- IT 15, PPHO 2.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este documento aplica-se aos setores que manipulam e armazenam produtos
químicos tóxicos.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta conservação
de insumos e produtos terminados.
- Organismo competente: é o organismo oficial ou oficialmente reconhecido ao qual
o Governo outorga faculdades legais para exercer suas funções.
- Higienização: procedimentos de limpeza e sanificação.
- Limpeza: remoção de sujidades( terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias
indesejáveis) de uma superfície .
- Desinfecção (sanificação): é a redução, através de agentes químicos ou métodos
físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações,
maquinários e utensílios, a um nível que impeça a contaminação do alimento que se
elabora .
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Qualidade é responsável por implementar, acompanhar e assegurar o
cumprimento deste controle.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
- Os Encarregados dos Laboratórios são responsáveis por monitorar e preencher
mensalmente o relatório de “Monitorização das condições de armazenamento e
identificação dos produtos químicos em uso no laboratório” .
- O Encarregado do Almoxarifado é responsável por monitorar e preencher
mensalmente o relatório de “Monitorização das condições de armazenamento e
identificação dos produtos químicos – limpeza, sanificação e de uso no laboratório”.
- O Encarregado da Produção: monitorar e preencher mensalmente o relatório de
“Monitorização das condições de armazenamento e identificação dos produtos
químicos – limpeza , sanificação “ .
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Recepção, estocagem e manuseio de produtos de limpeza e sanificação
- O almoxarifado recebe todos os produtos de higienização e confere o pedido com a
nota fiscal, o rótulo do produto, o prazo de validade e verificar se o mesmo consta na
lista de “Produtos de higienização aprovados pelo controle da qualidade”.
- São identificados e guardados em área reservada para este fim identificar o local
de acordo com a empresa de acordo com recomendações do fabricante.
- Os responsáveis pela higienização procedem a requisição semanal dos produtos
necessários ao almoxarifado que procede o controle do estoque.
- Os produtos químicos são armazenados em local separado definir área da
empresa e devidamente identificado de acordo com recomendações do fabricante.
6.2 Recepção, estocagem e manuseio de substâncias químicas tóxicas perigosas
- O almoxarifado recebe todas as substâncias químicas tóxicas perigosas e confere o
pedido com a nota fiscal, o rótulo do produto, o prazo de validade. Verifica a
146
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
identificação em relação a toxicidade e condições de estocagem recomendadas pelo
fabricante.
- Estes produtos são identificados e armazenados em local específico definir área da
empresa e somente são distribuídos e manipulados por pessoal capacitado e
autorizado.
- As pessoas capacitadas e autorizadas procedem a requisição de acordo com a
necessidade ao almoxarifado que procede o controle do estoque.
- Os produtos são manuseados de acordo com as condições do fabricante.
- Todos os produtos de higienização utilizados são aprovados pela equipe técnica
conforme item 6.2 do PPHO 2.
6.3 Recepção e estocagem de reagentes
- O almoxarifado recebe os reagentes e confere o pedido com a nota fiscal, o rótulo
do produto, o prazo de validade. Verifica a identificação em relação à toxicidade (se
for o caso) e às condições de estocagem recomendadas pelo fabricante.
- Estes produtos são armazenados de acordo com a IT 15.
6.4 Estocagem de aditivos com potencial tóxico (nitritos e sulfitos).
- O almoxarifado recebe os aditivos com potencial tóxico e confere o pedido com a
nota fiscal, o rótulo do produto, o prazo de validade.
- Estes produtos são identificados e armazenados em local específico definir área da
empresa.
- Somente o responsável pela formulação do produto tem autorização para requisitar
ao almoxarifado que procede o controle de estoque.
- O produto, ao ser transferido para área de processo, é identificado com o nome,
quantidade e concentração.
147
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Recepção, estocagem e manuseio de produtos de limpeza e sanificação
- Através da AT 6/01 - Check-list controle das condições de recepção, estocagem e
manuseio de agentes químicos. Freqüência: semanal.
7.2 Recepção, estocagem e manuseio de substâncias químicas perigosas
- Através da AT 6/01 - Check-list controle das condições de recepção, estocagem e
manuseio de agentes químicos. Freqüência: semanal.
7.3 Recepção e estocagem de reagentes
- Através da AT 6/01 - Check-list controle das condições de recepção,
estocagem e manuseio de agentes químicos. Freqüência: semanal.
7.4 Estocagem de aditivos com potencial tóxico (nitritos e sulfitos)
- Através da AT 6/01 - Check-list controle das condições de recepção,
estocagem e manuseio de agentes químicos. Freqüência: semanal.
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Recepção, estocagem e manuseio de produtos de limpeza e sanificação
- Remover, das áreas de armazenamento, as substâncias químicas sem
identificação.
- Proceder a disposição correta dos produtos químicos armazenados.
- Treinar o colaborador do almoxarifado.
8.2 Recepção, estocagem e manuseio de substâncias químicas tóxicas perigosas
- Remover, das áreas de armazenamento, as substâncias químicas sem identificação.
- Proceder a disposição correta dos produtos químicos armazenados.
- Treinar o colaborador.
148
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
8.3 Recepção e estocagem de reagentes
- Remover, das áreas de armazenamento, as substâncias químicas sem identificação.
- Proceder a disposição correta dos produtos químicos armazenados;
- Treinar o colaborador.
8.4 Estocagem de aditivos com potencial tóxico (nitritos e sulfitos)
- Remover, das áreas de armazenamento, as substâncias químicas sem identificação.
- Proceder a disposição correta dos produtos químicos armazenados.
- Treinar o colaborador.
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Especificações técnicas dos
produtosObservação Visual
Na definição do produto a ser
utilizado
Gerente da Garantia da
Qualidade
Registros dos check-list AT
6/01Observação Visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
Especificações técnicas dos
produtos
AT 6/01 - Check list de controle das
condições de recepção, estocagem
e manuseio dos produtos químicos
tóxicos.
Lista de “Produtos de higienização
aprovados pelo controle da
qualidade”
11 ANEXOS
1 AT 6/01 – Check-list de controle das condições de recepção, estocagem e manuseio
de produtos químicos tóxicos
149
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
12 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
150
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Agentes tóxicos
Código: PPHO 6
Revisão:
Página: de
Anexo 1
AT 6/01 – Check-list de controle das condições de recepção, estocagem e
manuseio de produtos químicos tóxicos.
Responsável: _________________________
AssinaturaData: __________
ITENS SIM NÃO Observações
1- Os detergentes e sanificantes estão identificados e guardados
de acordo com recomendações do fabricante?
2- Os detergentes e sanificantes são conferidos quanto ao prazo
de validade, adequação com o pedido de acordo com nota fiscal e
aprovação de uso pelo Controle da Qualidade?
3- Os detergentes e sanificantes são manuseados de acordo com
recomendações dos fabricantes?
4- As substâncias químicas tóxicas perigosas estão identificadas e
guardadas em lugares específicos e adequados?
5- As substâncias químicas tóxicas perigosas são conferidas
quanto ao prazo de validade, adequação com o pedido e
toxicidade?
6- As substâncias químicas tóxicas perigosas são manipuladas por
pessoal capacitado e autorizado e de acordo com instruções do
fabricante?
7- Os reagentes estão identificados e armazenados em locais
específicos e adequados respeitando-se o grau de compatibilidade
com os outros produtos químicos?
8- Os reagentes são conferidos quanto ao prazo de validade,
adequação com o pedido?
9- Os aditivos com potencial tóxico estão identificados e
guardados de acordo com recomendações do fabricante e em
local específico?
10- Os aditivos com potencial tóxico são conferidos quanto ao
prazo de validade, adequação com o pedido?
11- Os aditivos com potencial tóxico são identificados com o
nome, quantidade e concentração ao serem transferidos para a
área de processo?
12- Somente o responsável pela formulação do produto requisita
os aditivos com potencial tóxico ao almoxarifado?
151
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
SAÚDE DOS COLABORADORES (PPHO 7)
152
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Saúde dos colaboradores
Código: PPHO 7
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVO
- Estabelecer os procedimentos a serem adotados no controle de saúde dos
colaboradores que podem resultar na contaminação microbiológica dos alimentos,
materiais de embalagem e superfícies de contato com os alimentos.
- Estabelecer os procedimentos a serem adotados para avaliar e prevenir
problemas de saúde conseqüentes da atividade profissional.
NOTA: O objetivo do PPHO é prevenir a contaminação microbiológica dos alimentos
através dos colaboradores.
A implementação do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional),
exigida pela legislação, pode também ser tratada neste PPHO, evitando a elaboração
de outro procedimento operacional (PPO).
Neste exemplo estão sendo abordados os dois objetivos: PPHO e PCMSO.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- SSST – Secretaria e Segurança de Saúde do Trabalho – Legislação em Segurança
e Saúde do Trabalho – Lei nº 6514 de 22/12/1977.
- NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
- NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
- NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se a todos os setores de processamento da fábrica.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional): tem como
objetivo avaliar e prevenir as doenças adquiridas no exercício de cada profissão, ou
seja, problemas de saúde conseqüentes da atividade profissional.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Saúde dos colaboradores
Código: PPHO 7
Revisão:
Página: de
- PPRA (Programa de Prevenção de Riscos e Acidentes): estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PPRA, visando a
preservação da saúde e integridade dos trabalhadores através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle das ocorrências de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
- EPI (Equipamentos de Proteção Individual): todo dispositivo de uso individual
de fabricação nacional ou estrangeira destinada a proteger a saúde e a integridade
física dos trabalhadores.
5 RESPONSABILIDADES
- O Técnico de Segurança/Encarregado do Departamento Pessoal é responsável
por encaminhar os colaboradores para a realização dos exames médicos, clínicos e
laboratoriais admissionais, demissionais, periódicos e controlar e arquivar todos
documentos relativos ao PCMSO e ao Controle de Saúde Clínico.
- Os Encarregados de Produção são responsáveis por monitorar e preencher
diariamente a planilha de “Controle da Condição de Saúde dos Colaboradores “
(Anexo I) de sua seção.
- O Encarregado da Produção e Técnico de Segurança é responsável por
distribuir e controlar a utilização dos EPI’s na fábrica.
- O Médico do Trabalho é responsável por realizar os exames médicos,
acompanhar os tratamentos e definir a necessidade de afastamento.
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
154
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Saúde dos colaboradores
Código: PPHO 7
Revisão:
Página: de
6 DESCRIÇÃO
6.1 Controles relacionados a empresa contratada para realizar o PCMSO e o
controle do estado de saúde clínico dos colaboradores
- São realizadas visitas aos locais de trabalho sempre que ocorrerem alterações nos
processos de produção. (*).
- A empresa faz recomendações sobre as medidas de proteção coletiva (*).
- A empresa contratada providencia auxílio e material para conscientizar e educar o
pessoal da empresa em assuntos relacionados ao uso de EPI e programas
educacionais sobre a AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (*).
- A empresa contratada elabora um plano para realização dos exames médicos
admissionais, demissionais, de retorno ao trabalho, mudança de função e
periódicos, detalhando os tipos de exames e freqüência a serem realizados (*/**).
- A empresa contratada emiti relatórios com resultados parciais das condições de
saúde dos colaboradores e recomendações sempre que forem necessárias a
Gerência da empresa (*/**).
- A empresa contratada emiti relatório anual dos resultados obtidos para
apresentação e discussão junto a Gerência da empresa e CIPA (*/**).
(*) Para cumprir os objetivos do PCMSO.
(**) Para cumprir os objetivos do PPHO.
6.2 Controle de saúde clínico
- Os colaboradores que apresentarem feridas, lesões, chagas ou cortes nas mãos e
braços, ou gastrenterites agudas ou crônicas (diarréia ou disenteria), assim como, os
que estiverem acometidos de infecções pulmonares ou faringites não manipulam os
alimentos.
- Os colaboradores, nas situações descritas acima, são afastados para outras
atividades sem prejuízo de qualquer natureza.
155
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Saúde dos colaboradores
Código: PPHO 7
Revisão:
Página: de
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Controles relacionados a empresa contratada para realizar o PCMSO e o
controle do estado de saúde clínico dos colaboradores
- Monitorizar a eficiência da implementação dos Programas de controle médico
de saúde ocupacional e controle de saúde clínico <definir como a empresa realiza
esta atividade>. Freqüência: trimestral.
7.2 Controle de saúde clínico
- Avaliar a condição de saúde dos colaboradores (Planilha de Controle de saúde
dos colaboradores). Freqüência: diária.
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Controles relacionados a empresa contratada para realizar o PCMSO e o
controle do estado de saúde clínico dos colaboradores
- Discutir as falhas com a empresa;
- Trocar de empresa.
8.2 Controle de saúde clínico
- Encaminhar para avaliação médica.
- Dispensar ou direcionar os colaboradores com a saúde comprometida para
serviços que não demandem contato direto e/ou indireto com alimentos;
- Encaminhar para exames clínicos e laboratoriais os manipuladores que não
atendem aos requisitos estabelecidos pelo PCMSO e Controle de Saúde Clínico.
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Relatório do PCMSO Observação visual Anual Gerente da Garantia da
156
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Saúde dos colaboradores
Código: PPHO 7
Revisão:
Página: de
Qualidade
Planilha de Controle de saúde
dos colaboradoresObservação visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
Laudo médico Observação visual MensalGerente da Garantia da
Qualidade
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento ArmazenamentoTempo de
retençãoDisposição
Controle da condição de saúde dos colaboradores
Programa PCMSO
Relatório parcial das condições de saúde dos colaboradores
Relatório anual das condições de saúde dos colaboradores
Resultados clínico-laboratoriais dos colaboradores
Atestados de saúde ocupacional
Ficha médica
Pedido de exame
13 ANEXOS
1 Controle da condição de saúde dos colaboradores
2 Ficha médica
3 Pedido de exame
4 Atestado de saúde ocupacional
12 REGISTRO DAS REVISÕES
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
157
CONTROLE DA CONDIÇÃO DE SAÜDE DOS COLABORADORES
Data:__/__/_____
Turno:
Responsável: __________________
Assinatura
ITENS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
1. Os colaboradores apresentam-
se isentos de feridas, lesões ou
cortes nas mãos e braços?
SIM
NÃO *
2. Os colaboradores não estão
acometidos de gastroenterites
agudas ou crônicas (diarréia ou
disenteria)?
SIM
NÃO*
3. Os colaboradores não estão
acometidos de sintomas de
infecções pulmonares ou
faringites ?
SIM
NÃO*
4. Os colaboradores nas situações
acima são afastados para outras
atividades?
SIM
NÃO*
* Mencionar o nome do colaborador , observações necessárias e ações corretivas:
Colaborador Observações Ações Corretivas
158
An
exo
1
(log
otip
o)P
roce
dim
ento
Pad
rão
de
Hig
iene
Op
era
cion
al
Sa
úde
dos
cola
bora
dor
es
Cód
igo:
PP
HO
7
Rev
isão
: Pá
gina
: d
e
PROCEDIMENTOS PADRÕES DE HIGIENE OPERACIONAL
CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS (PPHO 8)
159
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
1 OBJETIVO
- Estabelecer uma sistemática para:
- assegurar um controle integrado de pragas eficiente, prevenindo a
contaminação dos ingredientes, matérias-primas e produtos acabados;
- evitar a proliferação de pragas nas demais instalações da Empresa.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- Controle Integrado de Pragas – Manual - Série Qualidade – PROFIQUA/SBCTA –
1996 – 1A. edição;
- Portaria 321/MS/SNVS de 8 de Agosto de 1997 - Normas Gerais para Produtos
Desinfestantes Domissanitários;
- Resolução – RDC Nº 18, de 29 de Fevereiro de 2000 – MS/ANVISA;
- PPHO 2;
- PPHO 4;
- IT 08.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
- Este documento aplica-se a todas as áreas internas e externas da fábrica.
4 DEFINIÇÕES
Para a utilização deste documento são necessárias as seguintes definições:
- Praga: todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais
ou contaminações com riscos à saúde, segurança e qualidade.
- Iscas: objetos em que são colocados produtos específicos para atraírem
insetos e outros animais.
- Monitorização: inspeção de indícios de focos, registro de ocorrências,
análise da eficiência do programa e implementação de ações preventivas e
corretivas.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
- Controle integrado: seleção de métodos de controle e o desenvolvimento
de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico,
ecológico e econômico.
5 RESPONSABILIDADES
- O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por implementar,
acompanhar e assegurar o cumprimento deste procedimento, como também
informar as áreas envolvidas e solicitar a autorização formal para execução dos
serviços à Supervisão de Fábrica.
- O Supervisor de Produção é responsável por autorizar, formalmente a
execução dos serviços de desinsetização e desratização na fábrica.
- O Gerente da Garantia da Qualidade é responsável por designar uma
pessoa para acompanhar os serviços de desinsetização e desratização.
- Todos os colaboradores são responsáveis por informar à Garantia da
Qualidade sobre qualquer indício de existência de pragas, através do formulário
“Planilha de Registros de Ocorrências de Pragas”, em poder das áreas envolvidas
neste processo. É responsabilidade da Garantia da Qualidade a divulgação do
formulário para monitorização junto aos colaboradores.
Devem ser definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste
procedimento.
Os responsáveis pela monitorização e outras atividades também podem ser definidos
neste item.
6 DESCRIÇÃO
6.1 Controle de instalações e equipamentos para evitar a entrada de insetos e
roedores
- O colaborador definir a função avalia as condições de manutenção das telas,
cortinas, exaustores, ralos, lâmpadas de vapor de sódio, bandejas dos eletrocutores
e bandejas com gel e a presença de alimentos nos armários dos vestiários e/ou
161
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
instalações, portas com auto-fechamento que quando fechadas estão ajustadas de
forma a ao permitir aberturas maiores que 1,0 cm.
6.2 Controle dos resíduos
- Os resíduos processo, embalagens, etc.* gerados são armazenados em
lixeiras, baldes ou outros utensílios devidamente identificados e removidos
diariamente da fábrica e armazenados em locais apropriados (fechados e isolados)
para a coleta de resíduo;
- Os locais são higienizados de acordo com a IT 08;
- O colaborador definir a função avalia as condições de armazenamento do
resíduo na fábrica (área de processo e externa);
- A empresa possui um programa de limpeza e sanificação de equipamentos,
utensílios e instalações que garante a eficiência do mesmo (PPHO 2).
* Cada fábrica deve avaliar os resíduos inerentes ao processo e especificar.
A empresa deve definir a freqüência e a disposição adequada para cada tipo de resíduo
gerado (banheiros, lavatórios nas ante-câmaras, resíduos de processo, resíduos de
embalagem) até que o mesmo seja retirado da fábrica (PPHO 4).
6.3 Controle do ambiente (fábrica e áreas externas)
- Os colaboradores definir a função de todas as áreas da fábrica avaliam as
condições internas preenchendo a Planilha de Registro de ocorrência de pragas
fornecida pela empresa responsável pelo controle de pragas.
- O colaborador definir a função avaliam as condições externas da fábrica quanto
a presença de animais domésticos, ninhos em arbustos próximos, presença de
árvores frutíferas, arbustos mal aparados, acúmulo de sucatas, etc.
162
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
6.4 Controles relacionados a empresa contratada
- Por ocasião da implantação do programa e após cada monitorização, a empresa
elabora um relatório indicando todos os pontos de maior vulnerabilidade e criticidade
da unidade, que estejam favorecendo o acesso, abrigo e o fornecimento de alimento
às pragas.
- A empresa contratada realiza serviço de desinsetização e desratização conforme
freqüência definida no contrato.
- A empresa contratada providencia documento que confirma que todos os
compostos utilizados atendem à legislação local para uso em indústria alimentícia.
- A empresa contratada providencia auxílio e material para educar e treinar o
pessoal da empresa em assuntos relacionados ao controle de pragas.
- A empresa contratada apresenta os seguintes documentos para consulta e
conhecimento:
Relação das áreas onde são realizados os serviços;
Produtos químicos utilizados assim como seus compostos, composição,
forma de aplicação e seus respectivos antídotos; os inseticidas empregados
nas áreas internas da fábrica, áreas de estocagem, escritórios, vestiários e
refeitórios são de baixa toxicidade. São fornecidos boletins técnicos dos
produtos empregados pela empresa terceirizada.
- Após a aplicação dos produtos químicos, a empresa contratada fornece os
seguintes dados sobre os serviços prestados:
Certificado dos serviços prestados com a descrição das áreas onde foram
executados os serviços.
Produtos químicos utilizados, composição e forma de aplicação
(concentração e método).
Mapa de todas as áreas onde foram colocadas as iscas, assim como de
toda a área em que está sendo realizado processo de desinsetização. As
iscas são numeradas e identificadas de acordo com o mapeamento.
- A Garantia da Qualidade envia mensalmente, para cada área envolvida no
processo, formulário “Registro de ocorrências de pragas”, com a finalidade de que
163
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
os colaboradores das áreas possam nele registrar qualquer indício de existência de
pragas. Ao término de cada mês, cópias dos formulários preenchidos são fornecidas
à empresa contratada para elaboração de gráfico geral de avaliação, a ser enviado a
Garantia da Qualidade.
7 MONITORIZAÇÃO
7.1 Controle de instalações e equipamentos para evitar a entrada de insetos e
roedores
- Através do CIP 8/01 - Check-list para controle integrado de pragas. Freqüência:
mensal.
- Preenchimento da planilha de registro de ocorrência de pragas. Freqüência diária.
7.2 Controle do resíduo
- Através do CIP 8/01 - Check-list para controle integrado de pragas. Freqüência:
mensal.
- Preenchimento da planilha de registro de ocorrência de pragas. Freqüência diária.
7.3 Controle do ambiente (fábrica e áreas externas)
- Através do CIP 8/01 - Check-list para controle integrado de pragas. Freqüência:
mensal.
- Preenchimento da planilha de registro de ocorrência de pragas. Freqüência
diária.
7.4 Controles relacionados a Empresa contratada
- Monitorizar a eficiência do trabalho da empresa contratada <definir como a
empresa realiza esta atividade>. Freqüência: semestral ou quando for necessário.
8 AÇÕES CORRETIVAS
8.1 Controle de instalações e equipamentos para evitar a entrada de insetos e
roedores
164
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
- Elaborar e implementar um Plano de Ação para as não-conformidades detectadas
na monitorização;
- Contactar a empresa contratada quando for evidenciada presença de pragas.
8.2 Controle dos resíduos
- Elaborar e implementar um Plano de Ação para as não-conformidades detectadas
na monitorização;
- Contactar a empresa contratada quando for evidenciada presença de pragas.
8.3 Controle do ambiente (fábrica e áreas externas)
- Elaborar e implementar um Plano de Ação para as não-conformidades detectadas
na monitorização;
- Contactar a empresa contratada quando for evidenciada presença de pragas.
8.4 Controles relacionados a empresa contratada
- Discutir as falhas com a empresa contratada;
- Trocar de empresa.
9 VERIFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
Documentos que comprovem
a idoneidade e
credenciamento da empresa
contratada
Observação visual No ato da contrataçãoGerente da Garantia da
Qualidade
Especificações técnicas dos
produtosObservação visual
Na definição do produto
a ser utilizado
Gerente da Garantia da
Qualidade
Planilha de Registro de
ocorrências de pragasObservação visual Mensal
Gerente da Garantia da
Qualidade
Relatório das monitorizações
da empresa contratadaObservação visual
Na freqüência
estabelecida para
emissão do relatório
Gerente da Garantia da
Qualidade
Verificação da
implementação do Plano de
Observação visual e Inspeção
“in loco”
Na data estabelecida no
Plano de Ação
Gerente da Garantia da
Qualidade
165
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
Ação para Não-
conformidades
10 REGISTROS
Identificação Indexação Arquivamento Armazenamento Tempo de retenção Disposição
Registro de ocorrências de
pragas
CIP 8 – Check-list para
controle integrado de
pragas
Certificado de garantia de
serviços
Boletins técnicos dos
produtos empregados
Relatório de monitorização
e avaliação da efetividade
do controle integrado de
pragas.
Relatório de todos os
serviços executados na
planta da fábrica.
Mapeamento das
iscas/placas adesivas
11 ANEXOS
1 Registro de ocorrências de pragas
2 CIP 8 - Check-list para controle integrado de pragas
12 REGISTRO DAS REVISÕES
166
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
REVISÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
167
Registro de ocorrências de pragas
Unidade: Setor: Responsável: Mês:
Loca
is
Re
síd
uo
Ro
da
pé
s
Pa
red
es
Ja
ne
las
Fre
sta
s
Ga
leri
as,
Fio
s
Tu
bu
l. E
sg
oto
Ca
ixa
s G
ord
ura
Mo
tore
s
Eq
uip
am
en
tos
Ca
na
leta
s
Inte
rru
pto
res
Hid
ran
tes
Ju
nta
s
“Pa
lle
ts”
Sa
ca
ria
s
Em
ba
lag
en
s
Fo
rro
Arm
ári
os
Ja
rdin
s
Ra
los
Ma
téri
a-P
rim
a
Mo
nta
Ca
rga
De
sca
rte
Pa
iné
is
E
letr
ôn
ico
s
Ca
fé
Ge
ral
Praga visual (0)
Pragas Indícios (x)
Baratas
Cupins
Moscas
Formigas
Aranhas
Traças Tendência em
relação ao mês
anteriorMariposas
Besouros
Carunchos
Roedores
Pássaros
Morcegos
Pernilongos
Outros
Observações: reforma na expedição ; seca por 3 meses não deu para lavar a área; vigia viu gato à noite
Área de risco: 1( ) Alto 2( ) Médio 3( ) Baixo TOTAL DE PRAGAS DETECTADAS
168
An
exo
1
(log
otip
o)P
roce
dim
ento
Pad
rão
de
Hig
iene
Op
era
cion
al
Con
trol
e in
tegr
ado
de p
rag
as
Cód
igo:
PP
HO
8
Rev
isão
: Pá
gina
: d
e
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
Anexo 2
CIP 8/01 - Check-list para controle integrado de pragas
Responsável:________________________ Data ___/___/______
Controle de pragas Sim Não Observações
1 – Ás áreas ao redor das edificações estão limpas de materiais
em desuso, gramas e matos não aparados?
2 - As áreas externas, próximos às portas, estão iluminadas com
lâmpadas de vapor de sódio ?
3- As aberturas para as áreas externas da fábrica, são protegidas
pelo uso de telas, cortinas de ar ou outro método eficiente ?
4 -Todas as janelas estão adequadamente teladas e limpas?
5 - As portas com auto fechamento são ajustadas de tal forma a
não permitir aberturas maiores de 1 cm quando fechadas ?
6 - As portas estão adaptadas com o sistema de auto
fechamento ?
7- As portas das áreas de embarque e desembarque estão
projetadas contemplando a instalação de cortinas de ar ou
cortinas de PVC ?
8 - Existem eletrocutores ou bandejas com gel para captura de
insetos voadores estrategicamente localizados ?
9.Os eletrocutores ou bandejas com gel estão em bom estado de
limpeza e manutenção ?
10- O perímetro interno da fábrica é mantido isento de animais
domésticos ?
11-É observada a presença de insetos, roedores e pássaros
dentro das instalações da fábrica ?
12- Existe área isolada, ou caçamba fechada exclusiva para
guarda de resíduo?
13- As áreas destinadas ao armazenamento do resíduo estão
limpas e em bom estado de conservação?
14- Os cestos ou coletores de resíduo possuem tampa e são
constituídos com material adequado ?
15- Os resíduos são retirado da fábrica diariamente?
16- Existem alimentos guardados nos armários dos
colaboradores?
17- Os resíduos são armazenados e, lixeiras identificadas e
estocados em local específico?
169
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
170
(logotipo) Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Controle integrado de pragas
Código: PPHO 8
Revisão:
Página: de
2.9 Instruções de trabalho
Neste item estão apresentadas todas as Instruções de Trabalho desenvolvidas
durante a execução das Etapas 1 a 6:
- IT 01 – Limpeza da caixa d´água;
- IT 02 - Preparo da solução de cloro a 50ppm;
- IT 03 – Dosagem do cloro;
- IT 04 – Controle da cor e odor da água;
- IT 05 - Utilização de utensílios e materiais de limpeza;
- IT 06 - Higienização através de CIP;
- IT 07 - Higienização manual;
- IT 08 - Higienização das instalações;
- IT 09 - Higienização dos uniformes e luvas;
- IT 10 - Plano de amostragem para avaliação da eficiência da higienização de
equipamentos e utensílios;
- IT 11 – Uso de uniformes;
- IT 12 – Higienização das mãos e antebraços;
- IT 13 - Práticas sanitárias para visitantes e colaboradores administrativos;
- IT 14 – Higienização das botas;
- IT 15 – Regras de conduta, utilização de uniformes e higiene pessoal;
- IT 16 – Estocagem de reagentes químicos pelo almoxarifado.
As instruções citadas na elaboração do manual e dos PPHO são somente
exemplos. Algumas destas estão descritas a seguir.
Cada empresa deve elaborá-las de acordo com sua necessidade e aplicação.
171
1 DESCRIÇÃO
- Esvaziar a caixa d’água;
- Limpar com escova ou jato d’água;
- Enxaguar até remover toda sujeira visível;
- Aplicar solução de cloro a 50 ppm em toda superfície conforme IT 02;
- Encher de água, deixar 10 minutos;
- Esvaziar a caixa d’água e enxaguar;
- Encher a caixa d’água;
- Proceder a colocação da tampa;
172
(logotipo) Instrução de Trabalho
Limpeza da caixa d´água
Código: IT 01
Revisão:
Página: 1 de 1
1 DESCRIÇÃO
- Medir 25mL da solução de hipoclorito de sódio a 1% em proveta de 50mL;
- Adicionar em balde contendo 5L de água;
- Agitar a solução com auxílio de uma colher de aço inox;
- Armazenar em galão plástico;
- Identificar colocando nome da solução e data de preparo.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:173
(logotipo) Instrução de Trabalho
Preparo da solução de cloro a 50 ppm
Código: IT 02
Revisão:
Página: de
1 DESCRIÇÃO
- Usar baldes brancos para produtos alimentícios;
- Usar baldes pretos para higienização de chão;
- Usar baldes verdes para higienização de peças e equipamentos;
- Usar baldes vermelhos para produtos impróprios para consumo humano;
- Usar utensílios verdes para peças e partes internas de equipamentos de
uso alimentício;
- Usar utensílios amarelos para partes externas de equipamentos de uso
alimentício e baldes brancos;
- Usar utensílios vermelhas para instalações como paredes, chão,
plataformas;
- Usar esponjas de fibra vegetal para a higienização de peças e
equipamentos interna e externamente.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:174
(logotipo) Instrução de Trabalho
Utilização de utensílios e materiais de limpeza
Código: IT 05
Revisão:
Página: de
Equipamentos_______________________, _____________________,
_________________
Responsabilidade Operador REGISTROS: (*)
Equipamento De Proteção
IndividualCinto de segurança para lavagem manual externa
Produtos Utilizados Detergente Alcalino Detergente ácido
Concentração 1,5 % 1,0 %
Preparo Da Solução -------- --------
Responsável Pelo Preparo Da
Solução
----------------
Temperatura 85 C 60 C
Tempo 30 minutos 20 minutos
FreqüênciaUma vez ao dia (sempre
que o tanque estiver vazio)Semanalmente
Procedimento
- Deixar a tampa semi aberta e a borracha solta dentro dos silos para melhor higienização das mesmas.
- Ligar o agitador durante o CIP.- Ligar e verificar a bomba de retorno do CIP.- Pré-enxaguar com água industrial fria durante 5 minutos- Circular detergente alcalino (C= 1,5 %) a 85 C durante
30 minutos- Efetuar o enxágüe intermediário com água industrial fria - Circular de detergente ácido (C= 1,0 %) a 60 C durante
20 minutos- Efetuar o enxágüe final com água industrial fria
Esterilização - Não é feita.
* Registros associados ao controle deste Procedimento (planilhas)
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:175
(logotipo) Instrução de Trabalho
Higienização através de CIP
Código: IT 06
Revisão:
Página: de
1 DESCRIÇÃO
- Umedecer as mãos e antebraços com água;
- Lavar com sabonete líquido anti-séptico. Massagear as mãos e antebraços
por pelo menos 1 minuto;
- Enxaguar bem as mãos e antebraços;
- Secar as mãos com papel toalha descartável não reciclado.
<definir freqüência e situações onde devem ser lavadas as mãos conforme
estabelecido no Manual de BPF>
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:176
(logotipo) Instrução de Trabalho
Higienização das mãos e antebraços
Código: IT 12
Revisão:
Página: de
1 DESCRIÇÃO
Estocar os reagentes altamente corrosivos, ácidos e bases, inflamáveis e
explosivos nas partes mais baixas dos armários e se possível, com
exaustão quando forem armários fechados.
Manter os reagentes inflamáveis e explosivos a xxxx metros dos produtos
oxidantes.
Estocar os reagentes separando-se por famílias em: voláteis, corrosivos,
inflamáveis, explosivos e peroxidáveis, com distância entre os produtos
incompatíveis de 0,5 a 1 metro, de acordo com a tabela abaixo:
Reagente Incompatível com
Ácido acéticoÁcido crômico, ácido perclórico, peróxidos, permanganatos, ácido nítrico,
etilenoglicol
Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata e mercúrio
Acetona Ácido sulfúrico concentrado, ácido nítrico concentrado
Ácido sulfúricoCloratos, percloratos, permanganato de potássio e os sais correspondentes
de lítio, sódio, etc.
Ácido nítrico concentradoÁcido cianídrico, anilinas, óxidos de cromo VI, sulfeto de hidrogênio,
líquidos e gases inflamáveis, ácido acético, ácido crômico
Ácido oxálico Prata e mercúrio
Ácido perclórico Anidrido acético, álcoois, bismuto e suas ligas, papel, madeira
Ácido pícricoAcetileno, amoníaco, metais, picratos alcalinos, alumínio, ácido nítrico,
peróxidos, agentes oxidantes
Amônia anidra Mercúrio, cloro, hipoclorito de cálcio, iodo, bromo, ácido fluorídrico
Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio
BromoBenzeno, hidróxido de amônio, benzino de petróleo, hidrogênio, acetileno,
etano, propano, butadienos, pós metálicos
Carvão ativo Dicromatos, permanganatos, ácido nítrico, sulfúrico, hipoclorito de cálcio
Cobre (metálico) Acetileno, peróxido de hidrogênio
Cloratos e percloratosSais de amônio, ácidos, metais em pó, materiais orgânicos particulados,
combustíveis
CloroBenzeno, hidróxido de amônio, benzino de petróleo, hidrogênio, acetileno,
etano, propano, butadienos, pós metálicos
FósforoEnxofre, compostos oxigenados, cloratos, percloratos, nitratos,
permanganatos
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:177
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
Reagente Incompatível com
HalogêniosAmoníaco, aminas, metais em pó, metais alcalinos e alcalinos terrosos,
hidrocarbonetos, luz, hidrogênios
Hidrocarbonetos (butano, propano,
tolueno, etc.)Ácido crômico, flúor, cloro, bromo, peróxidos, formaldeído
Hidróxido de potássio Água, ácidos, alumínio, zinco, hidrocarbonetos halogenados
Iodo Acetileno, hidróxido de amônio, hidrogênio
Líquidos inflamáveis (álcoois, cetonas,
éteres)
Ácido nítrico, nitrato de amônio, óxido de cromo VI, peróxidos, flúor, cloro,
bromo, hidrogênio, halogênios, agentes oxidantes
Metais alcalinos (sódio, potássio, lítio)Água, halogenetos de alcanos, halogênios, tetracloreto de carbono,
anidrido carbônico
Nitrato de amônioÁcidos, pós metálicos, líquidos inflamáveis, cloretos, enxofre, compostos
orgânicos em pó
Prata metálica Acetileno, ácido tartárico, ácido oxálico, compostos de amônio
Peróxido de hidrogênio (água
oxigenada)
Álcoois, anilina, cobre, cromo, ferro, líquidos inflamáveis, sais metálicos,
compostos orgânicos em pó, nitrometano, metais em pó
Peróxido de sódioÁcido acético, anidrido acético, benzaldeído, etanol, metanol, etilenoglicol,
acetatos de metila e etila, furfural
Permanganato de potássio Glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico, benzaldeído
Verificar os prazos de validade e descartar os regentes com prazo vencido.
Estocar os reagentes separados das vidrarias.
Armazenar líquidos voláteis, que requeiram baixas temperaturas, em
refrigeradores a prova de explosões.
Anotar a data de recebimento para reagentes peroxidáveis (ou seja,
aqueles que quando armazenados podem gerar peróxidos – explosivos –
com a presença de oxigênio, que pode ser evidenciada pelo surgimento de
sólidos nos líquidos).
Manter os reagentes peroxidáveis em local escuro e fresco, seguir
rigorosamente as orientações do fabricante contidas nos rótulos.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: 178
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
Anotar a data de abertura do frasco e estocar de acordo com a tabela
abaixo, no caso da não utilização completa do frasco contendo reagente
peroxidável.
Lista A – Tarja vermelha
Tempo máximo de armazenagem – 3
meses
Lista B – Tarja amarela
Tempo máximo de armazenagem
– 12 meses
Lista C – Tarja amarela
Risco de polimerização iniciada pela
formação de peróxidos
Amida potássica AcetalLista C-1 – Normalmente líquidos
Tempo máximo – 6 meses
Amida sódica Ciclohexano Acetato de vinila
Cloreto de vinilideno* Cumeno Cloroprene (2-cloro-1,3 butadieno)
DivinilacetilenoDecahidronaftaleno
(Decalina)Estireno
Éter isopropílico Diacetileno Vinilpiridina
Potássio metálico Diciclopentadieno
Dioxano
Éter dimetílicoLista C-2 – Normalmente gases
Tempo máximo – 12 meses
Éter etílico Butadieno**
Éteres vinílicos* Cloreto de vinila
Furano Tetrafluoretileno
Monoéteres do etileno glicol
(Celossolve)Vinilacetileno**
Metilacetileno
Metilisobutilcetona
Metilciclopentano
Tetrahidrofurano
Tetrahidronaftaleno (Tetralina)
Notas: *o monômero pode polimerizar e deve ser estocado com um inibidor de polimerização
**refere-se a produtos que, quando armazenados após um período não recomendado, podem gerar
peróxidos com a presença do oxigênio do ar; o risco de formação de peróxidos nestes compostos é
aumentado quando são estocados na forma líquida. Quando estocados nesta forma e sem inibidor,
devem ser classificados na Lista - A.
Embora os monômeros acrílicos tais como: acrilonitrila, ácido acrílico, acrilato de etila e
metilmetacrilato possam formar peróxidos, não tem sido registrado o desenvolvimento de níveis perigosos
em condições de estocagem e uso normais.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: 179
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
Descartar o reagente tomando as devidas precauções, prevenindo
possíveis explosões após xxxxx definir tempo.
Nota: Nunca descartar juntamente com outros produtos químicos.
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: 180
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10 Check-list para diagnóstico/ auditoria de BPF
Neste item estão apresentados dois modelos de check-list:
- detalhado para diagnóstico da empresa com o objetivo de implantar o
Programa de BPF (item 2.10.1 a 2.10.6). Nesta avaliação pode ser utilizado
o CD "Check-list BPF" desenvolvido pelo Projeto APPCC.
- menos detalhado com o objetivo de avaliar a empresa para fazer
uma proposta de consultoria (item 2.10.7). No Anexo 2 está apresentado
um modelo de relatório para ser encaminhado pelo Consultor à empresa
dando uma posição das diretrizes a serem tomadas, junto com o
diagnóstico.
Nota: Definições para uso adequado do check-list:
- Criticidade: Este campo está relacionado à segurança do produto.
Os itens que interferem diretamente para a segurança do produto foram
pré-definidos como “Críticos”. Estes itens não poderão ter sua criticidade
alterada. Para os demais itens, cuja criticidade não foi pré-definida, o
usuário poderá definir a criticidade como “Críitico (C)” ou “Não crítico (NC)”,
em função da situação da empresa.
- Conformidade: Este campo está relacionado ao atendimento a
requisitos especificados, podendo assumir as seguintes classificações:
“Conforme (C)”, “Não conforme (NC)”, “Não aplicável (NA)” e “Não
observado (NO)”.
181
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.1 Etapa 1 - Aspectos gerais de higiene pessoal e programa de
treinamento
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
1.1 Funcionários doentes ou portadores de agentes
que possam ser transmitidos por alimentos são
afastados das áreas de manipulação de produtos
alimentícios.
C
1.2 Os funcionários são orientados para comunicar à
gerência quando estiverem afetados por uma
doença transmissível ou por infecções que possam
transmitir patogênicos para os alimentos (hepatite
viral A, diarréia, infecção gastro-intestinal, vômito,
febre, infecção naso-faríngeas com febre, infecções
de pele, irritações, cortes infeccionados, lesões,
feridas, secreções nos ouvidos, olhos ou nariz).
C
1.3 Funcionários com cortes ou lesões abertas não
manipulam os alimentos, a menos que estejam
devidamente protegidas por uma cobertura à prova
de água e sem risco de contaminação para o
produto.
C
1.4 Pessoas que mantém contato com alimentos são
submetidas aos exames médicos laboratoriais que
avaliem a sua condição de saúde antes do início de
sua atividade e/ou periodicamente após o início das
mesmas.
C
1.5 Funcionários lavam as mãos adequadamente ao
iniciar as atividades de manipulação de alimentos,
imediatamente após usar o banheiro, após manipular
produtos crus ou qualquer outro produto
contaminado.
C
1.6 O uniforme é constituído de roupas protetoras(de
cores claras e sem bolsos externos acima da
cintura), toucas que contenham todo o cabelo, botas
e/ou luvas, quando necessário, sendo mantidos
limpos e trocados com freqüência adequada para
C
182
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
garantir as condições sanitárias.
1.7 Não são observados roupas e objetos pessoais
na área de manipulação de alimentos, nem
alimentos, guardados ou sendo consumidos, nos
armários dos vestiários.
1.8 Existe controle adequado que garante o
cumprimento da sistemática de lavagem das mãos.C
1.9 Pessoas envolvidas em atividades de
manipulação evitam qualquer comportamento que
possa resultar na contaminação do produto
alimentício com o fumar, cuspir, mastigar ou comer,
espirrar ou tossir sobre os alimentos não protegidos
e sentar no chão com uniforme.
C
1.10 Pessoas nas áreas de manipulação não usam
adornos como jóias, bijuterias e outros objetos que
possam cair e/ou contaminar os alimentos.
C
1.11 Unhas são mantidas aparadas e livres de
qualquer tipo de esmalte, quando necessário.C
1.12 O emprego de luvas na manipulação de
alimentos obedece, quando necessário às perfeitas
condições de higiene e limpeza destas, sendo que
não exime o manipulador da obrigação de lavar as
mãos cuidadosamente.
C
1.13 Todo pessoal envolvido no processo produtivo
é treinado quanto seu papel na proteção do alimento
contra a contaminação e a deterioração antes de
iniciar na área de trabalho.
C
1.14 Os manipuladores de alimentos recebem
treinamentos de Boas Práticas de Fabricação e de
habilidades específicas, compatíveis com a
complexidade das tarefas que irão executar.
C
1.15 O pessoal responsável pela manutenção de
equipamentos de produção é treinado para
identificar as deficiências que possam afetar a
C
183
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
segurança do alimento e aplicar as ações corretivas
apropriadas .
1.16 O pessoal responsável pelos programas de
limpeza e sanificação são treinados quanto os
princípios e métodos necessários para uma
higienização efetiva dos equipamentos de produção.
C
1.17 O pessoal que realiza ou supervisiona o
controle integrado de pragas é treinado para que
este seja efetivo e eficiente.
C
1.18 São realizadas avaliações periódicas da
efetividade dos treinamentos e dos programas de
capacitação.
C
1.19 A aplicação dos treinamentos é reforçada e/ou
realizada periodicamente ou quando necessário,
bem como suas revisões e atualizações.
C
1.20 Visitantes das áreas de manufatura e
processamento de produtos alimentícios vestem
roupas protetoras e observam as regras de higiene
pessoal e boas práticas de fabricação.
1.21 O trânsito de empregados e visitantes não
resulta em contaminações cruzadas dos produtos.C
184
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.2 Etapa 2 - Aspectos gerais de projetos e instalações
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
2.1 O estabelecimento está situado longe de áreas
com meio ambiente poluído e atividades industriais
que representam ameaça de contaminação ao
alimento.
2.2 O estabelecimento está situado em áreas não
sujeitas a enchentes, infestações e pragas, e que
permitem a retirada fácil, completa e efetiva de
dejetos.
2.3 Os equipamentos são instalados de tal forma
que permita a manutenção, limpeza e
funcionamentos adequados.
2.4 Há separação adequada das atividades por
meios físicos ou por outras medidas efetivas, em que
possa ocorrer contaminação cruzada.
2.5 Edifícios e instalações são projetados de forma
a facilitar as operações higiênicas por meio de um
fluxo sem cruzamento de etapas de processo, desde
o recebimento de matérias primas até o produto
acabado.
2.6 A parte externa do prédio previne a entrada de
contaminantes e de pragas, através da proteção de
aberturas ou entradas.
2.7 As áreas de acesso à fábrica são asfaltadas e
com declive adequado que permite fácil escoamento
de água.
2.8 As superfícies das paredes divisórias e pisos são
impermeáveis e de materiais não tóxicos, sendo as
paredes lisas e impermeáveis até uma altura
adequada.
2.9 O piso é construído de forma a permitir
drenagem e limpeza adequadas.
185
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
2.10 O forro e outros acessórios fixos em posições
elevadas são construídos de forma a minimizar o
acúmulo de sujeira e de condensação de vapor e
permitem limpeza adequada.
2.11 As janelas são de fácil limpeza e são
construídas de forma a minimizar o acúmulo de
sujeira e quando necessário, estão protegidas por
telas à prova de insetos, removíveis e laváveis.
Quando necessário, são vedadas.
C
2.12 As portas têm superfície lisa, não absorvente,
fácil de lavar e quando necessário, fácil de sanificar.
2.13 As superfícies que entram em contato com
alimentos são de fácil limpeza, manutenção e
sanificação. Estão em condições adequadas e são
feitas de material liso, não absorvente, não tóxico e
inerte para o alimento e agentes de limpeza e
sanificação.
2.14 O sistema de drenagem e de esgoto é equipado
com sistema de fechamento adequado e foi
projetado de tal forma que não permite risco de
contaminação cruzada.
C
2.15 Os equipamentos são projetados de forma a
assegurar que, quando necessário, possam ser
limpos e sanificados e até desmontados.
2.16 Os equipamentos são confeccionados com
material resistente, não absorventes, que não
transmitem substâncias tóxicas, odores e sabores.
2.17 Os equipamentos apresentam superfícies lisas,
isentas de frestas e outras imperfeições que possam
comprometer a higiene dos alimentos ou representar
fontes de contaminação.
2.18 Não há cruzamento entre equipamentos/
utensílios utilizados para materiais não comestíveis e
comestíveis, ou para matérias primas ou
186
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
preparações com produtos acabados.
2.19 Os equipamentos usados para esterilizar,
pasteurizar, cozer, resfriar, congelar ou manter em
determinada temperatura são projetados para
permitir que a temperatura necessária seja
alcançada em tempo adequado e que seja mantida,
controlada e monitorada.
C
2.20 Recipientes para resíduo, retrabalho e descarte
de substâncias perigosas estão clara e devidamente
identificados, são de materiais e projetos adequados
para este fim, e quando necessário são trancados a
fim de evitar uso acidental ou malicioso.
C
2.21 Não há acúmulo de resíduos gerais nas áreas
de manipulação, estocagem e outras áreas de
serviços que lidam com o produto alimentício.
2.22 Recipientes e instalações para os resíduos
gerais estão claramente identificados, limpos e
sanificados, sendo os mesmos à prova de quebra e
mantidos tampados.
2.23 Os recipientes são esvaziados, limpos e
sanificados com freqüência devida para minimizar
seu potencial de contaminação.
2.24 A manipulação do resíduo é feita de forma a
evitar a contaminação dos alimentos e/ou da água
potável.
C
2.25 O acesso de vetores ao resíduo é impedido e
este é mantido em condições tais que não interfiram
com o grau de limpeza apropriada.
2.26 Sistemas para disposição e tratamento de
resíduos e efluentes, como resíduo e esgoto estão
disponíveis, são adequados e atendem no mínimo
às disposições legais vigentes, tomando o cuidado
de não acarretar nenhum problema ao meio
ambiente ou à comunidade.
187
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
2.27 Existem instalações adequadas, devidamente
separadas para limpeza de alimentos, equipamentos
e utensílios, dispondo de água fria e/ou quente,
conforme necessidade.
2.28 Os sanitários são separados das áreas onde há
alimentos, ou não têm acesso direto a áreas de
processo e estão em número adequado.
C
2.29 Os sanitários são providos de vasos sanitários
adequados e com tampas. Mictórios, quando
existentes, são providos de sistema de descarga ou
água corrente.
2.30 Papel higiênico em quantidade adequada está
disponível.C
2.31 Vasos sanitários são dotados de sistema de
descarga que arrastam o papel higiênico, de forma
que este possa ser descartado diretamente no vaso.
2.32 Na impossibilidade do descarte do papel
higiênico diretamente no vaso, os sanitários são
dotados de cesto apropriado (material adequado,
impermeável, com tampa, com pedal que permita
acionamento adequado e com saco plástico interno).
O descarte do conteúdo é feito de maneira
apropriada e com freqüência adequada.
C
2.33 Há meios adequados para lavagem e secagem
das mãos, tanto nos vestiários como em áreas em
que esta operação é necessária como na entrada e
em áreas de processo (onde aplicável).
C
2.34 Os lavatórios dos sanitários são
adequadamente projetados e dotados de produtos
adequados para higienização das mãos. Onde
necessário há sanificante para as mãos.
C
2.35 Os vestiários são adequados, contam com
número suficiente de armários, bem como de
chuveiros e outras facilidades como local para
188
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
guarda de calçados, toalhas, etc.
2.36 Métodos próprios estão disponíveis para
aquecer, resfriar, cozer, refrigerar, congelar e manter
os alimentos refrigerados, congelados ou aquecidos.
2.37 Quando necessário, para garantia da
segurança e adequação do alimento, a temperatura
ambiente é controlada.
2.38 A ventilação (natural ou mecânica) minimiza a
contaminação, controla a temperatura ambiental e os
odores que possam afetar a qualidade do alimento.
2.39 O sistema de ventilação foi projetado de forma
a evitar a circulação de ar de uma área contaminada
para uma área limpa, onde isto for necessário.
C
2.40 A iluminação (natural ou artificial) garante que
as operações sejam conduzidas de maneira
higiênica.
2.41 As lâmpadas estão protegidas contra queda e
explosão, onde necessário e estão devidamente
limpas.
C
2.42 Instalações elétricas quando não embutidas,
estão perfeitamente revestidas, não ficando soltas
sobre a zona de manipulação de alimentos e
permitem limpeza adequada.
2.43 Em áreas de produção ou inspeção a
iluminação é dimensionada para permitir que tais
atividades sejam eficientemente conduzidas.
2.44 A água utilizada na manipulação e
processamento de produtos alimentícios é potável,
devendo atender aos padrões da legislação vigente,
comprovadamente e com a devida freqüência.
C
2.45 Suprimento de água potável dispõe de
facilidades para estocagem, distribuição e
temperaturas adequadas, estando devidamente
189
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
identificados.
2.46 O reservatório de água foi projetado e
construído de forma a evitar contaminação.
Apresenta-se íntegro, tampado e passa por
programa de limpeza que garante a qualidade da
água armazenada.
C
2.47 O sistema de água não potável é separado e
devidamente identificado e não permite conexão de
refluxo ao sistema de água potável.
2.48 O tratamento químico é realizado com
substâncias apropriadas, as quais não representam
fontes de contaminação, e é adequadamente
controlado e monitorizado.
C
2.49 A água de recirculação é tratada, controlada e
monitorizada de maneira apropriada.
2.50 Gelo e vapor quando usados como ingredientes
ou em contato direto com alimentos, são fabricados
com água potável, manuseados e estocados de
forma a estarem protegidos de contaminações.
C
2.51 Mangueiras, torneiras ou similares são
projetadas para evitar retrosifonagem, não podendo,
ainda, ocorrer contaminação cruzada entre os
suprimentos de água potável e não potável.
C
2.52 O volume, a temperatura e a pressão da água
potável são adequados para todas as operações,
inclusive limpeza.
2.53 Existe procedimento documentado para
monitorização com itens de verificação e freqüência
adequadas para garantir a qualidade da água
(PPHO 1).
C
190
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.3 Etapa 3 - Aspectos gerais de fabricação
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
3.1 A produção primária é manejada de forma a garantir
a produção de alimento seguro.
C
3.2 Na produção primária não é utilizada área em que o
meio ambiente represente uma ameaça.
C
3.3 Na produção primária os insumos químicos,
pesticidas e drogas veterinárias permitidos são
utilizados de forma apropriada para não haver resíduos
em quantidades não toleráveis.
C
3.4 O alimento primário é produzido em condições de
higiene adequada.
C
3.5 Há treinamento apropriado ao nível da produção
primária.
3.6 A água utilizada nos diversos processos produtivos
não constitui um risco para a saúde do consumidor
final.
C
3.7 As matérias primas são armazenadas em condições
que garantam a proteção contra contaminação, redução
de perda da qualidade nutricional e deterioração.
C
3.8 Os meios de transporte dos alimentos colhidos,
transformados ou semiprocessados são adequados
para o fim a que se destinam.
3.9 Produtos crus ou ingredientes só são recebidos
quando os níveis de pragas, parasitas, microrganismos
indesejáveis, pesticidas, drogas veterinárias ou
substâncias tóxicas, são aceitáveis ou quando possam
se reduzidos a níveis aceitáveis por separação e/ou por
processamento normais.
C
3.10 O responsável pela recepção avalia as condições
das matérias-primas, tais como data de validade e
fabricação dos produtos, condições de embalagem,
nome e composição do produto, inscrição no órgão
191
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
oficial, alvará do veículo de transporte, higiene do
entregador, temperatura do produto (quando
refrigerado) e se o produto é autorizado pela equipe
técnica.
3.11 Produtos e ingredientes crus são inspecionados e
selecionados antes do processamento, quando
necessário.
C
3.12 Análises laboratoriais são realizadas, quando
necessário.
C
3.13 A empresa possui especificações escritas para
ingredientes, aditivos e coadjuvantes, incluindo o
disposto na legislação alimentar.
C
3.14 A empresa tem dados que demonstram a
capacidade de processo do fornecedor, em atender as
especificações de forma consistente.
C
3.15 A empresa realiza monitorização periódica para
verificar se o fornecedor cumpre com as especificações
e ainda conduz auditorias para validar seu programa de
certificação quando necessário.
3.16 A estocagem de alimentos permite limpeza e
manutenção adequadas, evita o acesso e instalação de
pragas, evita que o alimento seja contaminado e/ou
deteriorado durante a estocagem.
3.17 Materiais de limpeza e substâncias tóxicas são
estocados separadamente dos alimentos, em áreas
específicas, devidamente identificados e mantidos de
forma a impedir contaminações de produtos
alimentícios.
C
3.18 Ingredientes que necessitam de refrigeração são
mantidos a 4º C ou menos, devidamente monitorizados
e os congelados são mantidos sob temperatura que não
permitem o descongelamento.
3.19 A rotação de estoque de ingredientes e materiais
192
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
de embalagem é devidamente controlada para prevenir
deterioração e/ou alteração, que torne o alimento
impróprio para consumo.
3.20 Matérias primas e insumos sensíveis à umidade
são conservados sob condições adequadas para
prevenir deterioração.
3.21 Matérias-primas, semi-elaborados e produtos finais
são estocados com devida identificação, sempre que
necessário.
3.22 Matérias-primas e produtos acabads são
empilhados sobre estrados de PVC, mantendo
distanciamento mínimo de 60 cm entre pilhas e entre
pilhas e paredes.
3.23 Substâncias químicas não alimentícias são
recebidas e conservadas em área ventilada e seca, e
se há necessidade de manipulação, estas são
manipuladas e mantidas de maneira a evitar a
contaminação dos alimentos, das superfícies que
entram em contato com alimentos e de materiais de
embalagem.
3.24 Substâncias químicas não alimentícias são
preparadas/armazenadas em recipientes limpos,
identificados, são ainda distribuídas e manuseadas
somente por pessoal treinado e autorizado.
3.25 Produtos acabados são manuseados e estocados
de forma a evitar danos e sob condições que evitem a
contaminação ou multiplicação microbiana.
C
3.26 Alimentos devolvidos com suspeita de problemas
são claramente identificados e isolados em uma área
designada para descarte.
C
3.27 Matérias primas e insumos utilizados são
registrados nos órgãos oficiais competentes, e
utilizados somente após a aprovação da empresa.
C
193
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
3.28 São cumpridas as especificações descritas nos
rótulos das matérias primas e insumos, sendo
respeitado seu prazo de validade.
3.29 Subprodutos são armazenados de forma a impedir
contaminações, e são retirados das áreas de trabalho
sempre que necessário.
3.30 As fórmulas dos produtos estão escritas e
disponíveis e contém informações como identificação e
quantidade de ingredientes aditivos específicos.
3.31 Os aditivos utilizados no processo são permitidos
para uso no alimento e possuem especificações que
cumprem com os requisitos legais e são adicionados na
quantidade especificada.
3.32 Ingredientes ou aditivos críticos especificados nas
formulações são controlados durante o preparo.
C
3.33 Todas as operações de processo incluindo o
acondicionamento, estocagem e expedição são
realizadas em condições que excluam toda a
possibilidade de contaminação, deterioração e
proliferação de microorganismos patogênicos e
deteriorantes
3.34 Produtos crus ou subprocessados são
efetivamente separados dos alimentos prontos para
consumo
3.35 As embalagens ou recipientes são inspecionados
imediatamente antes do uso para verificar sua
segurança e não são utilizados para alguma finalidade
que possa dar lugar a uma contaminação do produto.
3.36 O fornecedor deve ter sistema de segurança
alimentar na produção das embalagens, incluindo BPF
e, quando necessário, também o APPCC, quando se
tratar de material de embalagem que tem contato com o
produto alimentício.
194
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
3.37 Os registros contem informações claras, legíveis e
são datados e assinados pela pessoa responsável.
3.38 A produção só tem início após os requerimentos
de limpeza e sanificação terem sido completados .
C
3.39 Há um programa para prevenir contaminação e
corrosão dos equipamentos (layout e manutenção)
3.40 Os produtos químicos utilizados para lubrificação,
isolamentos e pinturas são de grau alimentício.
C
3.41 Há um programa de calibração dos equipamentos
(lista dos equipamentos, protocolos e métodos de
calibração, freqüência,pessoa responsável,
monitorização e registros).
C
3.42 Há um programa por escrito de manutenção
preventiva (lista de equipamentos e utensílios,
manutenções necessárias e freqüência, peças
trocadas, pessoa responsável, método de
monitorização, verificação e registros).
3.43 As instalações, equipamentos e utensílios são
mantidos em estado de adequação ou reparo e em
condições que facilitam todos os procedimentos de
limpeza e sanificação.
3.44 Os equipamentos e utensílios encontram-se em
bom estado de funcionamento e previnem a
contaminação do produto alimentício por partículas de
metal, fragmentos de plástico, descamações de
superfícies e substâncias químicas.
3.45 Durante o transporte os produtos são devidamente
protegidos de perigos microbiológicos, físicos e
químicos.
3.46 O carregamento / descarregamento de produtos é
realizado de forma a não contaminar o alimento.
3.47 O veículo de transporte é limpo, sanificado
(quando necessário), permite a separação efetiva de
195
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
produtos alimentícios diferentes ou de não alimentícios,
e possui ainda proteção efetiva contra contaminação.
3.48 O veículo é dotado de sistema capaz de manter o
nível necessário de temperatura, ou outra condição
necessária para a proteção do produto.
3.49 Equipamentos de medição de temperatura,
umidade, etc. dos veículos, estão localizados de forma
a permitir fácil verificação.
3.50 Alimentos refrigerados são transportados a 4ºC ou
menos, devidamente monitorizados.
196
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.4 Etapa 4 - Aspectos gerais de limpeza e sanificação
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
4.1 A área de manipulação, equipamentos e
utensílios são limpos com freqüência adequada e
sanificados sempre que necessário.
C
4.2 Procedimentos e documentos de limpeza e
sanificação, contendo métodos, freqüência,
produtos utilizados e concentrações,
responsabilidades e monitorização, para as
diferentes áreas, equipamentos e utensílios, estão
disponíveis.
C
4.3 O programa de sanificação é conduzido de
forma a não contaminar os produtos alimentícios e
as embalagens, durante ou após a limpeza e
sanificação, com aerossóis, resíduos químicos e
outros.
C
4.4 Os detergentes e desinfetantes são adequados
para limpeza da área, equipamentos e utensílios.
4.5 Os detergentes e desinfetantes utilizados são
aprovados pelo órgão competente.
4.6 Resíduos destes detergentes que possam
permanecer nas superfícies que entram em contato
com o alimento, são eliminados mediante enxágüe
com água potável, antes da utilização das mesmas.
4.7 Após manutenção em qualquer local do
estabelecimento, que possa contaminar o alimento,
são realizadas técnicas adequadas de limpeza e
sanificação.
4.8 O programa de limpeza e sanificação assegura
que todas as partes do estabelecimento estejam
adequadamente limpas, e este é monitorizado
continuamente para verificar adequação e
efetividade.
4.9 O sistema de sanificação é monitorizado C
197
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
periodicamente através de auditorias ou inspeções
pre-operacionais ou, quando adequado, por
amostragem para fins de análises microbiológicas
do meio ambiente e das superfícies que entram em
contato com os produtos alimentícios.
4.10 Equipamento de limpeza e sanificação são
devidamente separados de áreas onde haja
alimentos para evitar contaminação cruzada.
4.11 Todo pessoal envolvido nas atividades de
limpeza e sanificação recebem treinamento nos
procedimentos e instruções de trabalho
estabelecidos para tais atividades.
C
198
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.5 Etapa 5 - Aspectos gerais de controle integrado de pragas
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
5.1 O estabelecimento dispõe de meios para
armazenamento de resíduo e materiais não
comestíveis antes de sua eliminação, de modo a
impedir o ingresso de pragas e evitar contaminação
de matéria-prima, alimentos, água potável,
equipamentos e edifícios.
C
5.2 As construções são mantidas em boas
condições de reparo a fim de prevenir o acesso de
pragas e para eliminar possíveis sítios de
reprodução.
5.3 Aberturas e drenagens (incluindo ralos internos)
são mantidas teladas ou tampadas impedindo a
entrada de pragas.
5.4 Portas e janelas são mantidas fechadas.
5.5 As plantas de processamento de alimentos
estão livres de pragas e os animais são excluídos
das áreas onde se encontram matérias primas,
embalagens, alimentos prontos ou em qualquer das
etapas de produção/industrialização.
C
5.6 As áreas são mantidas limpas.
5.7 Alimentos e refugos são estocados em
recipientes à prova de pragas e/ou mantidas acima
do piso e afastadas das paredes.
5.8 A empresa examina regularmente o
estabelecimento e a área ao redor para detectar
evidências de infestações, que são tratadas de
imediato sem afetar a segurança e adequação do
produto alimentício.
5.9 Existe um programa formal e efetivo para
controle de pragas que inclui os produtos químicos
utilizados, sua concentração, locais onde foi
aplicado, método e freqüência da aplicação, o nome
C
199
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
do responsável pelo controle de pragas, um mapa
com a localização de armadilhas, tipo e freqüência
de inspeção para prevenir a efetividade do
programa.
5.10 Os pesticidas utilizados são aprovados pelas
autoridades regulamentares (Ministério da Saúde) e
são usados segundo as instruções do rótulo e sob
supervisão direta de um profissional que tem
conhecimentos dos riscos durante a aplicação e
dos resíduos que possam chegar ao produto.
C
5.11 Antes da aplicação de pesticidas tem-se
cuidado de proteger todos os alimentos,
equipamentos e utensílios contra contaminação.
C
5.12 Equipamentos e produtos utilizados são
mantidos/armazenados em local seguro, longe dos
produtos alimentícios e em embalagens
identificadas e adequadas, sendo sua entrada e
saída controladas e o operador treinado quanto à
utilização dos produtos e riscos que estes agentes
acarretam para a saúde.
C
5.13 Após a aplicação dos praguicidas faz-se a
limpeza dos equipamentos e dos utensílios
contaminados para eliminar os resíduos antes da
sua reutilização.
C
5.14 No caso de contratação de empresa
terceirizada para realização do controle de pragas,
esta tem cópia atualizada da licença para
funcionamento expedido órgão local competente e
há um responsável com formação e/ou experiência
na área para a supervisão do trabalho contratado.
5.15 O lixo é armazenado em local fechado, lavável
e limpo. Quando necessário é refrigerado. É
retirado diariamente.
C
200
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.6 Etapa 6 - Aspectos gerais de controle da qualidade
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
6.1 A rotulagem informa exatamente a composição
do produto
6.2 São tomados os devidos cuidados para garantir
que alérgenos, presentes no produto sejam
declarados nos rótulos.
C
6.3 Os rótulos dos produtos contém informações
claras e adequadas que permitam que o
consumidor manipule, remova, armazene, prepare
e use o produto com segurança e corretamente.
C
6.4 Especificações microbiológicas, químicas e
físicas são baseadas em princípios científicos
consistentes, sendo que os procedimentos de
monitorização, métodos analíticos, limites críticos e
ações corretivas estão estabelecidos.
6.5 Existem controles que garantem o cumprimento
de todas as exigências nutricionais e apelos
nutricionais dos rótulos dos produtos.
6.6 Existe uma equipe de Controle da Qualidade.
6.7 Os insumos e produtos possuem especificações
definidas e atualizadas.
6.8 Os insumos e produtos são analisados quando
necessário no recebimento/liberação e esta análise
inclui todos os parâmetros necessários para
avaliação.
C
6.9 Existem registros de discrepância de qualidade
e ações corretivas.C
6.10 A fábrica dispõe de laboratório próprio para
realização das análises de controle da qualidade.
6.11 O laboratório está equipado e possui pessoal
treinado para executar todas as análises conforme
201
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
descrito na legislação.
6.12 As análises microbiólogicas e físico-químicas
que não são realizadas no laboratório da unidade
são eventualmente tercerizadas
6.13 Os métodos e procedimentos utilizados para
controle da qualidade são padronizados e
reconhecidos.
6.14 Os equipamentos de laboratório estão em bom
estado de conservação.
6.15 Os registros de resultados de análise são
guardados por período superior ao prazo de
validade do produto.
C
6.16 São mantidas amostras dos lotes de produção
durante um período não inferior a vida útil do
produto.
6.17 Os lotes de insumos e produtos acabados são
identificados quanto a: "em análise", "aprovado" e
"rejeitado".
C
6.18 Os procedimentos documentados são
cumpridos a fim de possibilitar o recolhimento de
produto acabado no mercado, completa e
rapidamente, de qualquer lote implicado em uma
ocorrência de perigo imediato à saúde pública.
C
6.19 Os produtos recolhidos são segregados,
identificados e mantidos sob supervisão até que
sejam destruídos, ou usados para outras finalidades
que não o consumo humano ou ainda
reprocessados, de forma que a segurança dos
indivíduos seja garantida.
C
6.20 Cada produto pré embalado possui código ou
número de lote marcado, permanente e legível e
data de validade para consumo, na rotulagem.
C
6.21 Existem informações exatas e rápidas que C
202
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
REQUISITOS CRITICIDADE CONFORMIDADEDESCRIÇÃO DA NÃO
CONFORMIDADE
permitem que todo o produto afetado possa ser
rapidamente identificado, localizado e retirado dos
pontos de venda.
6.22 Os registros de distribuição contém
informações suficientes para permitir rastreabilidade
de um lote ou número de código.
C
6.23 Gerentes e supervisores conhecem os
princípios e práticas de higiene de alimentos para
julgarem riscos potenciais, adotarem medidas
preventivas e ações corretivas adequadas e
assegurarem a monitorização e a supervisão
necessárias.
C
6.24 Gerentes e supervisores utilizam metodologia
apropriada de avaliação dos riscos de
contaminação nas diversas etapas de produção,
intervindo sempre que necessário com o objetivo de
assegurar a produção de alimentos aptos ao
consumo humano.
6.25 Os registros de processamento, produção e
distribuição são mantidos, retidos e ficam à
disposição por um período de tempo maior que o
prazo de validade do produto, ou seja, por um ano
após a data de validade contida no rótulo ou
embalagem.
6.26 Os registros contem informações clara,
legíveis e são datados e assinados pela pessoa
responsável.
203
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
2.10.7 Check-list para diagnóstico inicial
Avaliações Iniciais
1) Avaliação dos Pré-Requisitos/ Necessidades: S N NA
Existem manuais, procedimentos, "check-list", registros e outros documentos
referentes aos pré-requisitos?
Foram contemplados os requisitos relativos:
- a potabilidade da água
- a higiene das superfícies de contato com o produto
- a prevenção à contaminação cruzada?
- a higiene pessoal?
- a prevenção de contaminação do produto?
- a prevenção de contaminação por agentes tóxicos?
- a saúde dos colaboradores?
- ao programa de controle integrado de pragas?
- ao programa de manutenção e calibração de equipamentos?
- ao programa de treinamento de pessoal?
- ao programa de recolhimento de produto não conforme?
204
(logotipo) Instrução de Trabalho
Estocagem de Reagentes Químicos pelo
Almoxarifado
Código: IT 16
Revisão:
Página: de
Planejamento e Adequação de Pré-requisitos/Treinamento (BPF e PPHO)
1) Adequação dos Pré-Requisitos:S N NA
Houve uma avaliação minuciosa dos pré-requisitos com foco especial em segurança do
produto?
Existe um cronograma para adequação dos pré-requisitos?
Há priorização para adequar os pré-requisitos não atendidos ou atendidos apenas parcialmente?
Os pré-requisitos que não atendiam ou que atendiam apenas parcialmente aos requisitos
exigidos para implementação do Sistema APPCC foram adequados às necessidades do
Programa?
2) Programa de Capacitação Técnica (BPF e PPHO):S N NA
Existe um programa de capacitação técnica da Equipe APPCC, abrangendo todos os níveis,
elaborado após o levantamento das necessidades de treinamentos?
O programa de capacitação técnica da equipe foi implementado?
3) Implementação das BPF e PPHOS N NA
As BPFs implementadas garantem a segurança(discutir com Paschoal) do produto?
Existe um Programa adequado de PPHO documentado e implementado?
As BPFs implementadas ou com implementação prevista atendem a legislação?
4) Disponiblização de Recursos:S N NA
Existem recursos disponíveis (ou previstos) para adequação dos pré-requisitos?
Os recursos disponíveis (ou previstos) são suficientes para a adequação dos pré-requisitos?
205
PASSO 03 – SUPERVISÃO DA IMPLANTAÇÃO DE BPF
O passo da supervisão tem como objetivo verificar a evolução da
empresa nos conceitos de BPF e o cumprimento do repasse da metodologia e
também levantar informações e orientações para melhoria contínua do
processo.
A atividade de supervisão será realizada pelo Consultor Técnico
Estadual (CTE) ou por qualquer outro Consultor da unidade de consultoria
designado pelo CTE.
Para isso, o Consultor deverá:
1. Reaplicar o “check-list” que contempla todas as etapas da implantação ou
parte dele e apresentar o resultado (gráfico);
2. Verificar a existência do plano de ação devidamente atualizado para as não-
conformidades anteriormente assinaladas (quando da aplicação do check-
list nas etapas);
3. Verificar a existência dos Procedimentos Padrões de Higiene Operacional
(PPHO):
Verificar os procedimentos escritos;
Verificar se os registros estão sendo realizados, com a freqüência
estabelecida e ações corretivas foram implementadas
4. Verificar se a empresa redigiu o manual de BPF atendendo aos itens
exigidos pela legislação;
5. Elaborar relatório.
Pode ser utilizada uma lista de verificação e relatório (Anexo 8 e 9) para
avaliar o desenvolvimento das atividades acima descritas.
Os custos desta supervisão deverão estar previstos na proposta da
consultoria.
Podem ocorrer situações nas quais a empresa necessitará de um
documento formal (certificado de implantação das BPF/ PPHO, emitido pela
entidade responsável, exemplo: SENAI/ SP) para sustentação da relação de
compra e venda (cliente/fornecedor). Neste caso, será realizada auditoria da
empresa por um auditor indicado pelo Consultor Técnico Estadual.
206
ANEXO 1 – MODELO DE DOCUMENTO PARA MOSTRAR A CONCORDÂNCIA
DA EMPRESA COM O PROGRAMA BPF
TERMO DE CONCORDÂNCIA COM A METODOLOGIA DO PROGRAMA
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
A empresa (razão social) está ciente que o Programa Boas Práticas de
Fabricação coordenado pelo (SENAI/SEBRAE) segue a metodologia de auto-
implementação, ou seja, a implementação do Programa será executado pela
empresa, sendo o Consultor, quando necessário, um orientador para que as
ações sejam feitas de forma adequada.
A empresa está ciente também que a correta implementação do Programa
Boas Práticas de Fabricação poderá exigir alguns ajustes nas condições das
instalações da indústria e/ou outros investimentos.
____________________________ , ___ de __________ de 2001
___________________________________ Ass. representante legal da empresa
___________________________________ Coordenador do Programa de BPF
207
ANEXO 2 – MODELO DE RELATÓRIO PARA APRESENTAR RESULTADO DO
DIAGNÓSTICO DA EMPRESA
1 Dados da empresa
2 Justificativa
Justificar a necessidade da empresa implantar o Programa de BPF.
3 Diagnóstico
Descrever as condições de realização do diagnóstico, como foram obtidos
os dados, resultados, etc.
4 Parecer técnico
Em função do diagnóstico o Consultor deve sugerir para a empresa qual
programa deverá ser implementado (BPF, PPHO, APPCC).
5 Planejamento das atividades para consultoria
Colocar previsão do tempo de consultoria.
6 Resultados previstos
Apresentar os ganhos que a empresa terá com a implantação.
7 Responsável pelo Projeto
Nome do Consultor
208
ANEXO 3 – EXEMPLO DE CARTA COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
Data e Local
Prezados Colaboradores,
Ser competitivo hoje, em uma economia globalizada, significa um
desafio para as organizações. Não se trata somente de manter a posição no
mercado, mas sim crescer, expandir suas fronteiras diversificar seus produtos e
fornecer novas alternativas para os clientes. Competitividade é a resultante das
três forças: qualidade, produtividade e capacidade, que somadas a uma dose
certa de inovação e ousadia, constróem o perfil da empresa moderna.
Assim [nome da empresa], em esforço conjunto de dirigentes e
colaboradores, representados pelo seu corpo gerencial, procurou atender seu
momento atual e olhar para frente, projetando seu crescimento de forma
ordenada, segura e consciente, com foco centrado na segurança da população
e na melhoria da qualidade dos alimentos aqui produzidos.
O presente documentos reflete nossa decisão em priorizar esta
mudança com o compromisso de apoiar totalmente a implantação do Sistema
BPF em nossa empresa.
A Diretoria
209
ANEXO 4 – INDICADORES DE DESEMPENHO
Conceitos
Os indicadores de desempenho são características mensuráveis por
meio dos quais têm-se uma visão global do negócio. Eles podem ser
estabelecidos para medir a qualidade intrínseca, o custo, a produtividade e a
segurança dos processos e produtos que serão fornecidos aos clientes. Estes
índices devem ser monitorados periodicamente para que seja possível detectar
eventuais resultados indesejáveis e anomalias do processo.
Os indicadores são variáveis representativas de um processo que
permitem quantificá-lo. São constituídos por duas unidades de medida
correlacionadas e servem como base para uma tomada de decisão.
Os indicadores medem a qualidade e a produtividade, isto é, o que o
processo produz e como é produzido. Para o entendimento da mensuração de
qualidade e produtividade, é necessário que se resgate a conceituação de
Eficácia e Eficiência de um Processo. Assim, que Eficácia está associada a O
QUE é feito (qualidade) e a Eficiência a COMO é feito esse produto ou serviço
(Produtividade).
Um Indicador de Qualidade mede o total produzido com erro (não-
conformidade) correlacionado com o total produzido. Como se trata de duas
unidades de medida similares, o resultado (índice de não-conformidade) deve
ser expresso na forma de percentual (%). O Indicador pode ser formado a partir
da medição das não-conformidades em um processo, onde seu índice, na
realidade, expressará as oportunidades de melhoria ou pode ser construído
considerando-se os fatores positivos do processo, exprimindo um índice de
qualidade.
Já o Indicador de Produtividade mede a quantidade produzida em
relação aos recursos consumidos. Neste caso, o resultado é expresso na forma
de fração uma vez que são duas unidades de medida distintas que o constitui.
Como recursos consumidos entende-se pessoal, matéria-prima, dinheiro,
máquinas, equipamentos, etc. Vamos aos exemplos.
210
Indicador de Qualidade:
(total de unidades produzidas com defeito/total de unidades produzidas) x100
Indicador de Produtividade:
total de unidades produzidas / custo de matéria-prima ou
total de peças produzidas / quantidade de funcionários da produção
Outros indicadores também podem ser criados a partir das suas contribuições
para a melhoria do processo, tais como:
Indicadores de Pessoal:
(total de funcionários treinados / total de funcionários da produção) x 100 ou
total de horas de treinamento / total de funcionários da produção
Os indicadores de qualidade a seguir são obrigatórios para atendimento
ao Programa de BPF financiado pelo PATME, devendo ser medidos no início e
no final da implantação e seis meses após finalizar a implantação.
% de conformidade de ítens críticos
(obtido no CD de BPF)
Redução de perdas
qtde. de produtos não aproveitados / qtde. total produzida) x 100
Redução da contaminação na indústria (local determinado)
(contaminação microbiana no tempo 0) / contaminação microbiana após a
implantação do Programa de BPF). O resultado indica quantas vezes a carga
microbiana foi reduzida.
Redução da contaminação no produto
(qtde. de produtos com contaminação microbiana no tempo 0) / qtde. de
produtos com contaminação microbiana após a implantação do Programa de
BPF). O resultado indica quantas vezes a carga microbiana foi reduzida.
211
ANEXO 5 – DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA APPCC (INCLUINDO BPF/ PPHO)
1 INTRODUÇÃO
Um dos pontos fundamentais para a eficácia que qualquer sistema é a
coerência entre a prática e o que está escrito. Essas duas dimensões do
sistema podem e devem buscar uma sintonia perfeita. podemos afirmar, com
absoluta segurança, que a transformação das exigências do cliente em
requisitos do produto ou serviço é fruto da integração entre o que se escreve
sobre a realidade e o que é realizado.
Os princípios gerais do Sistema APPCC aplicam-se às indústrias de
alimentos e aos seus fornecedores, restaurantes, cozinhas industriais, etc.
A Análise de Perigos inicia-se pela identificação dos perigos e
avaliação dos riscos que estes podem causar à saúde do consumidor,
associados com a fabricação e preparação de alimentos, desde a obtenção das
matérias-primas até o uso pelo consumidor final.
O sistema é conhecido internacionalmente como Hazard Analysis And
Critical Control Point System – HACCP e que convencionamos denominá-lo
Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC.
O conceito de APPCC é reconhecido como um sistema de baixo custo
de implementação que oferece garantia na prevenção de problemas causados
pela ingestão de alimentos entre outros.
2 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA APPCC
O que é um sistema?
É um conjunto de regras e atos, harmoniosamente organizados, que
mantém um organismo vivo. É constituído de várias partes, chamadas
subsistemas, tais como:
Administração – Compras – Projeto – Processo de Produção – Vendas –
Distribuição. Em meio a este grupo de subsistemas destaca-se o Sistema
APPCC.
212
3 PIRÂMIDE DA DOCUMENTAÇÃO
O Sistema APPCC documentado é geralmente descrito como um
conjunto de documentos de três níveis. O nível superior é composto pelo Plano
APPCC e Manual de BPF, que fornece um guia do sistema para um auditor
externo ou interno, e dá evidências de que todos os requisitos estão sendo
atendidos.
Os outros dois níveis da pirâmide compreendem procedimentos a nível
de sistema e instruções de trabalho, com o sistema inteiro sustentado por uma
série de formulários e relatórios eficazes para assegurar a manutenção e
eficácia dos registros.
O que é registro?
Registro é um documento que fornece evidência de atividades
realizadas ou resultados obtidos.
4 CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO
Processo que objetiva garantir que todos os documentos relativos ao
processo/produto sejam controlados, de modo que apenas os mais recentes e
atualizados, fiquem à disposição ou sejam utilizados, em qualquer local da
companhia. É um elemento essencial de qualquer sistema de gerenciamento. É
213
PPHO e PPO
Instrução de Trabalho
PLANO APPCCE
MANUAL BPF
Registros, Formulários, Relatórios
aplicado para documentos como manuais de operação, procedimentos
documentados, instruções de trabalho, especificações, planos, etc.
5 ELABORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO
5.1 O que é procedimento?
Procedimento é um documento cuja finalidade é descrever um processo.
5.1.1 - Outros nomes:
Procedimento Padrão Operacional
Procedimento Padrão de Higiene Operacional
Procedimento Gerencial
5.2 - Conteúdo dos procedimentos
Os procedimentos, em geral, são itemizados por:
1 – Objetivo
Indica de modo sucinto e claro para que serve o procedimento.
É o primeiro campo de leitura – não deve ser ambíguo ou incorreto.
2 – Documentos de referência
Indica uma lista de outros documentos que devem ser consultados
ou trabalhados com o procedimento.
3 – Campo de aplicação
Áreas/funções para as quais se aplica o procedimento.
4 – Terminologia, definições e símbolos
Define:
Termos ou expressões não comuns ou específicas do texto.
Abreviaturas do texto.
Símbolos do texto.
5 – Descrição
Descreve a seqüência do procedimento, de acordo com o fluxograma
(se houver).
Indica as funções responsáveis.
Lista os anexos.
214
6 – Controle dos registros
Descreve como os registros aplicáveis ao procedimento são tratados
e controlados.
7 – Anexos
Indica uma lista de anexos ao procedimento.
Anexos típicos:
Fluxogramas
Formulários
Tabelas
OBS.: Pode haver um grande número de combinações entre os itens acima,
inclusive com outros itens. Não há regra fixa.
Cada item pode ser dividido em sub-itens, que são numerados logicamente.
Não subdividir exageradamente – isto dificulta o entendimento.
Exemplo: 5 – Descrição5.15.1.15.1.1.a
NOTA – Em casos específicos como nos PPHO, há necessidade de serem
acrescidos novos itens: Monitorização, Ações Corretivas e Verificação.
5.3 O que é instrução de trabalho?
Instrução de trabalho é um documento que fornece:
Informações detalhadas para as pessoas;
Informações sobre como:
desempenhar tarefas específicas;
preparar formulários;
tratar tarefas dentro dos departamentos.
Instrução de trabalho descreve o passo a passo (receita de bolo).
215
5.4 Linguagem da documentação
Use frases tão curtas e diretas quanto possível.
De preferência, use verbos no presente do indicativo.
As frases não devem dar margem a interpretação dupla.
Não use palavras eruditas.
Não use linguagem rebuscada.
Mude de sub-item quando mudar de assunto.
Lembre sempre:
“A QUALIDADE DA MENSAGEM É RAZÃO DIRETA DO
ENTENDIMENTO DO CONTEÚDO”
5.5 Ferramenta 5 W – 1 H
Qualquer atividade ou um conjunto delas, pode ser claramente
descrita/identificada se estiverem respondidas as seis perguntas:
WHY – PORQUÊ?
WHAT – O QUE?
WHERE – ONDE?
WHEN – QUANDO?
WHO – QUEM?
HOW – COMO?
216
ANEXO 6 – LISTA MESTRA
Logotipo CONTROLE DE DOCUMENTOS Revisão:
Página:
CÓDIGO DOCUMENTO REVISÃO DISTRIBUIÇÃO
PPHO 1 POTABILIDADE DA ÁGUA 00
Garantia da Qualidade
Laboratório CQ
ETA
PPHO 2 HIGIENE DAS SUPERFÍCIES DE CONTATO COM O PRODUTO 00
Garantia da Qualidade
Áreas de Fabricação
Laboratório CQ
PPHO 3 PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA 00
Garantia da Qualidade
Áreas de Fabricação
Laboratório CQ
PPHO 4 HIGIENE PESSOAL DOS COLABORADORES 00
Garantia da Qualidade
Áreas de Fabricação
Laboratório CQ
PPHO 5PROTEÇÃO CONTRA CONTAMINAÇÃO/ ADULTERAÇÃO DO
PRODUTO00
Garantia da Qualidade
Manutenção
Almoxarifado
PPHO 6 AGENTES QUÍMICOS TÓXICOS 00
Garantia da Qualidade
Almoxarifado
Laboratório
PPHO 7 SAÚDE DOS COLABORADORES 00
Garantia da Qualidade
Áreas de fabricação
Setor Médico
PPHO 8 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS 00
Garantia da Qualidade
Setor de Compras
Almoxarifado
Áreas de Fabricação
PPO 1 TRATAMENTO DE EFLUENTES 00 ETE
PPO 2 PRÁTICAS SANITÁRIAS PARA VISITANTES 00Áreas administrativas
Recepção da empresa
IT 01 LIMPEZA DA CAIXA D´ÁGUA 00 ETA
217
CÓDIGO DOCUMENTO REVISÃO DISTRIBUIÇÃO
IT 02 PREPARO DA SOLUÇÃO DE CLORO A 50PPM 00 ETA
IT 03 DOSAGEM DO CLORO 00Laboratório
ETA
IT 04 CONTROLE DA COR E ODOR DA ÁGUA 00 Laboratório
IT 05 UTILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOSE MATERIAIS DE LIMPEZA 00 Áreas de Fabricação
IT 06 HIGIENIZAÇÃO ATRAVÉS DE CIP 00 Área de Fabricação
IT 07 HIGIENIZAÇÃO MANUAL 00 Área de Fabricação
IT 08 HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES 00 Área de Fabricação
IT 09 HIGIENIZAÇÃO DOS UNIFORMES E LUVAS 00 Área de Fabricação
IT 10PLANO DE AMOSTRAGEM PARA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA
DA HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS00 Laboratório
IT 11 USO DE UNIFORMES 00 Área de Fabricação
IT 12 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E ANTE BRAÇÕS 00 Área de Fabricação
IT 13 HIGIENIZAÇÃO DAS BOTAS 00 Áreas de Fabricação
IT 14REGRAS DE CONDUTA, UTILIZAÇÃO DE UNIFORME E
HIGIENE PESSOAL00 Fabricação
IT 15ESTOCAGEM DE REAGENTES QUÍMICOS PELO
ALMOXARIFADO00 Almoxarifado
218
ANEXO 7 – MODELO DE CABEÇALHO E RODAPÉ
MANUAL DE BPF
Cabeçalho:
(logotipo)
TIPO DE DOCUMENTO (ex: Manual de BPF)
Título do documento (ex: Etapa 1 - Aspectos gerais de
higiene pessoal)
Código: (do Manual)
Seção: (referente a etapa)
Revisão: (referente a etapa)
Página: (referente a etapa ou ao
manual)
Rodapé:
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
PPHO e IT
Cabeçalho:
(logotipo) TIPO DE DOCUMENTO (ex: PPHO, IT)
Título do documento (ex: Controle de água)
Código: (ex: PPHO 1)
Revisão:
Página: de
Rodapé:
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
219
ANEXO 8 – LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA ATIVIDADE DE SUPERVISÃO DA
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE BPF
1 Aplicação do “check-list”
O check-list deverá ser aplicado para que possa ser evidenciada a
evolução do Programa:
conforme realizado na etapa de avaliação de documentação de
referência (caso de aplicação parcial);
amostral, no caso de aplicação total, lembrando que para a
apresentação da evolução do programa, deve-se considerar as etapas
comuns avaliadas.
2 Plano de ação
Itens a serem observados Sim Não
2.1 Existência do plano de ação para não-conformidades?
2.2 O plano está devidamente atualizado?
3 Programa de PPHO
Itens a serem observados Sim Não
Existe um programa de PPHO documentado?
3.1 Potabilidade da água
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.2 Higiene das superfícies de contato com o produto
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.3 Prevenção da contaminação cruzada
220
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.4 Higiene Pessoal
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.5 Proteção contra contaminação do produto
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.6 Agentes tóxicos
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.7 Saúde dos colaboradores
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
3.8 Controle integrado de pragas
Registros estão disponíveis?
Freqüência de monitorização definida?
Ações corretivas definidas?
4 Redação do manual
221
Itens a serem observados Sim Não
Existe descrição das atividades realizadas pela empresa para
atender os itens exigidos pela legislação:
Aspectos Gerais de Higiene Pessoal?
Aspectos Gerais de Projetos e Instalações?
Aspectos Gerais de Fabricação?
Aspectos Gerais de Limpeza e Sanificação?
Aspectos Gerais de Controle Integrado de Pragas?
Aspectos Gerais de Controle da Qualidade?
222
ANEXO 9 - MODELO DE RELATÓRIO DA SUPERVISÃO DE IMPLANTAÇÃO DE
BPF
Pág.: de:
Razão Social da empresa:
Nº registro junto à autoridade sanitária:
Tipo de atividade da indústria:
Endereço:
Cidade: Estado: CEP:
Tel.: ( ) Fax: ( ) e-mail:
Documentos de Referência:
Fatos observados:
Prazo para implementação:
Representante da empresa:
Consultor:
Assinatura: Data
223
SENAI/RJPaulo Domingues – Diretor Regional
CENTRO DE TECNOLOGIA DE PRODUTOS ALIMENTARES/VASSOURAS – RJ
Comitê Gestor do Projeto APPCCCarlos Alberto Leão SENAI - DNCélio Faulhaber Ministério da Agricultura e do AbastecimentoJoão Baptista de Lima Filho Ministério da SaúdeLéo F. Bick ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação Marcos Luiz Leal Maia EMBRAPA - Agroindústria de Alimentos Marcos Monteiro Soares SEBRAE - NAMaria Lucia Telles Siqueira Farias SENAI/RJ - Gerente de Produtos - alimentos e bebidas CETEC de Produtos AlimentaresReginaldo Barroso de Resende SEBRAE - NA
Equipe TécnicaEliana Brilhante de São José Adequar Consultoria e Treinamento LtdaFábia Renata Guidolin SENAI/ RJ – CETEC de Produtos AlimentaresJudith Regina Hajdenwurcel ETFQ/RJPaschoal Guimarães Robbs SENAI/ RJ – CETEC de Produtos Alimentares –
Coordenador Técnico do Projeto APPCCRita de Cássia Nunes de Carvalho AUDCON Consultoria LtdaTelma Galle Linner Consultoria em Sistema de Gestão da
Qualidade S/C LtdaValdir Favarin MICRAL – Laboratório de Análises Microbiológicas
ApoioCharles Patrick Kaufmann Robbs SENAI/ RJ – CETEC de Produtos Alimentares
Normalização bibliográficaVera Lúcia Nogueira de Paula SENAI/RJ – CETEC de Produtos Alimentares
Projeto Gráfico e EditoraçãoCV Design Projetos de Comunicação Ltda
DiagramaçãoCharles Patrick Kaufmann Robbs
Revisão gramaticalRogéria Costa de Paula
224