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8/17/2019 Guia Para Identificao de Peixes Ornamentais Marinhos - Ibama
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2008
Guia paraIdentificação de PEIXES
ORNAMENTAISBRASILEIROS
Volume I
Cláudio Luis Santos Sampaio
Mara Carvalho Nottingham
Programa das Nações UnidasPara o Desenvolvimento
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Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Diretoria de Uso Sustentável de Biodiversidade e Florestas
Coordenação-Geral de Autorização do Uso e Gestão de Fauna e RecursosPesqueiros
Coordenação de Ordenamento Pesqueiro
Endereço do Editor
Edições Ibama
Impresso no Brasil
Carlos Minc
Roberto Messias Franco
Antônio Carlos Hummel
José Dias Neto
Clemeson José Pinheiro da Silva
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenováveisCentro Nacional de Informação, Tecnologias Ambientais e Editoração
SCEN Trecho 2, Bloco B - Subsolo, Edifício-sede do Ibama70818-900 - Brasília, DF
Telefone (61) 3316-1065E-mail:[email protected]
Brasília, 2008
Printed in Brazil
Catalogação na FonteInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
S192g Sampaio, Cláudio Luis Santos.Guia para identificação de peixes ornamentais – volume I:
espécies marinhas / Cláudio Luis Santos Sampaio, Mara CarvalhoNottingham. – Brasília: Ibama, 2008.
205 p. : il. color. ; 21 cm.
ISBN 978-85-7300-250-8
1. Peixes ornamentais. 2 Peixes marinhos. 3 Peixes recifais. 4.Guia. I. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis. II. Diretoria de Uso Sustentável daBiodiversidade e Florestas. III. Coordenação-Geral de AutorizaçãodeUsoeGestãodaFaunaeRecursosPesqueiros.IV.Título.
CDU(2.ed.)639.2
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2008
Guia paraIdentificação dePEIXES
ORNAMENTAISBRASILEIROSVolume I
Cláudio Luis Santos Sampaio
Mara Carvalho Nottingham
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Cláudio Sampaio dedica esse trabalho
aos seus amores eternos: Alexandrina
& Walter Sampaio, Tina, Walter Luis,
Rita & Jayminho, Deco, Dó, Tia Tezinha
e aos peixinhos, por fazerem da vida
mais colorida e bela”.
Mara Nottingham
dedica este trabalho à Iara,
que tem o mundo a sua frente
e a sua família peloconstante apoio.
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Autores
Revisão do texto:
Revisão técnica
Projeto gráfico e diagramação
Supervisão gráfica
Ilustrações
Normalização bibliográfica
Cláudio Luis Santos SampaioMara Carvalho Nottingham
Henrique Anatole Cardoso Ramos
Cleide Passos
Enrique Calaf Calaf
As fotos são de autoria de Cláudio L. S. Sampaio,com exceção daquelas cedidas gentilmente por:
Colaborador
Coordenação
Créditos das fotos
Enrique Calaf CalafVitória Rodrigues
Maria José Teixeira
Cláudia Maria Pereira Carvalho
Jairo da Silva Carvalho
Mara Carvalho Nottingham
Helionidia C. Oliveira
Alfredo de Carvalho-FilhoFig. 14, Fig. 15, Fig.16, Fig. 30, Fig.33 ,
Fig. 36, Fig. 36 detalhe, Fig.37, Fig. 46, Fig.49, Fig.55, Fig. 59, Fig.62, Fig.64,Fig.65, Fig.122, Fig. 125, Fig.130,
Fig. 131, Fig.132, Página 194 Áthila Bertoncini
Fig.85 detalhe A, Fig.105Bertran Miranda Feitoza
Página 03 canto esquerdo superior, Fig. 138,Fig. 139, Fig. 139 detalhe, Fig. 140,
Fig. 140 detalhe
Brasília, 2008
Carlos Alexander AlencarPágina 180
José Garcia JúniorFig. 31, Fig.127
Leo DutraPáginas 182, 184, 186, 188
Mara NottinghamPáginas 185, 187, 191
Osmar Luiz Jr.Fig.136
Ulisses NarcisoPágina 190
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Sumário
Agradecimentos................................................................................. Apresentação.....................................................................................Introdução
(Breve Histórico
Confecção e uso deste guia(
Identificação das espécies marinhas
Espécies ameaçadas de extinção
Espécies não permitidas no mercado ornamental
Referências bibliográficas .................................................................Legislação
(Normas e procedimentos
(Glossário............................................................................................
Morfologia geral.................................................................................Índice remissivo dos nomes comuns................................................Índice dos nomes científicos.............................................................
Cláudio L.S.Sampaio)................................................................
(Mara Carvalho Nottingham).......................................................
Cláudio L.S.Sampaio)................................................................
(Cláudio L.S.Sampaio)................................................................
(Cláudio L.S.Sampaio)................................................................
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Mara Carvalho Nottingham).......................................................
Mara Carvalho Nottingham).......................................................
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Agradecimentos
Aelaboração e a publicaçãodeste guia não teria sidopossível sem a ajuda de
diversas pessoas e instituições.
Cláudio Sampaio agradece:
Aos Drs. Ierecê L. Rosa; Ricardo
Rosa; Robson Tamar, BeatriceFerreira e Jorge Lins por revisaremaprimeiraversãodesteguia.
À Universidade Federal da Paraíba(UFPB), Universidade Federal daBahia (UFBA), Universidade Fede-ral do Rio Grande do Norte (UFRN),Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Instituto Baleia
Jubartepelaajudanarealizaçãodestetrabalho.
Aos pesquisadores Alfredo de Carvalho-Filho, José Garcia Júnior,Bertran M. Feitoza, Athila Bertoncini e Osmar Luiz Júnior por,gentilmente,disponibilizaremsuasimagens.
Aos pesquisadores Carlos Eduardo Ferreira, João Luiz Gasparini, SérgioFloeter, Ierecê Rosa, Ivan Sazima, Bertran Feitoza, Luiz Rocha, RicardoRosa, Alfredo de Carvalho-Filho, José de Anchieta Nunes,
LeoDutraeOsmarLuizJúniorpelasinformaçõesprestadas. A todos os coletores e comerciantes ornamentais marinhos do Brasil,especialmente para Samuele Clerici e Bernardo Linhares que nãopouparam esforços em fornecer informações e pelo livre acesso as suasempresas.
MaraNottinghamagradece:
Ao Leandro Alves Coelho pelo apoio nas etapas de finalização deste guia.
Aos colegas de trabalho da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro doIbamapelassugestõeseapoio.
José Garcia
Júnior,
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OBrasil é um país reconhecido pela riqueza de sua biodiversidadeque engloba espécies com uma variedade imensa de formas ecores chamativas, bastante atrativas ao comércio de organismos
para fins ornamentais e à aquariofilia. No ambiente marinho destacam asespécies recifais e estuarinas, principalmente os peixes, que têm sidocobiçados por esse mercado. Nossos peixes destacam pela beleza e por
suas características raras, despertando a atenção de pessoas do mundointeiro, interessadas em ter nas suas casas um pouco da beleza do marbrasileiro.
O Ibama tem empreendido imenso esforço para promover a susten-tabilidade da exploração dessas espécies, definindo e aplicandomedidas de ordenamento. Uma parte desse trabalho é mostrado agoraaos olhos da sociedade por meio deste guia de identificação visual dospeixes ornamentais brasileiros.
Essa iniciativa do Ibama, além de contribuir para a divulgação doconhecimentode nossa biodiversidade, vempropiciar maior eficiência nafiscalização das atividades pesqueiras que envolvem os peixesornamentais marinhos, dificultada pela enorme quantidade de espécies-alvo dessa exploração e pela carência de um instrumento de referênciaparaasuaidentificação.
Mais que um livro realçado pela beleza das imagens contidas, esta obraabre caminho para uma nova fase na gestão da pesca de peixesornamentais marinhos no Brasil e a sua publicação, em formato impressoe digital, permite também ao grande público a oportunidade de conheceressesanimaisdebelezaímpar.
Antônio Carlos Hummel
Diretor
Apresentação
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Introdução
Apreparação deste guia de identificação visual dos peixes orna-mentais marinhos brasileiros foi motivada pela inexistência dequalquer publicação semelhante, bem como pela constante
demanda, seja pela comunidade científica (GASPARINI et al., 2005;NOTTINGHAMetal.,2005)sejapelosórgãosfiscalizadores.
Este documento tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento dasatividades de fiscalização, na forma de um guia prático que permita a
rápida identificação visual das espécies de peixes permitidas pelalegislação brasileira para uso com finalidade ornamental.
Destina-se aos profissionais dos órgãos responsáveis pela fiscalizaçãoda atividade de coleta, transporte e comercialização de peixesornamentais marinhos, embora possa ser, também, utilizado porpesquisadores e/ou estudantes que pretendam dedicar-se ao estudodesses peixes.
Como apontado por GASPARINI et al. (2005), NOTTINGHAM et al. (2005),
SAMPAIO; ROSA (2005), ROSA; SAMPAIO; BARROS (2006) e SAMPAIO(2006), é fundamental que iniciativas de monitoramento da atividade epesquisas básicas sejam apoiadas e incentivadas, gerando subsídios aoordenamento da coleta e do comércio dos peixes ornamentais marinhos.
A escassez de informações sobre a identificação, distribuição, densi-dades e história natural impede a compreensão e dificulta a implantaçãode políticas corretas de conservação do recurso pesqueiro ornamentalmarinhonoBrasil.
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Amanutenção e a criação de peixes em cativeiro para fins orna-mentais é uma atividade bastante antiga. Vários são os relatos ouregistros históricos que apontam a prática dessa atividade em
épocas anteriores ao nascimento de Cristo, como, por exemplo, acriação do peixe-japonês, , em aproximadamente 400a.C. e a existência do , do chinês Chan Chi' En-Tê (LIMA, 2001). No Ocidente, a criação de peixes para fins ornamentais
foiiniciadanaEuropa,noséculoXVII(MILLS,1998).Embora seja uma atividade bastante antiga, o comércio de peixesornamentaisemescalaglobalteveinícionadécadade1930,noSriLanka.Em 1950, com a inovação tecnológica da aviação comercial, em virtudeda II Guerra Mundial, houve uma expansão desse mercado, ganhandomaior reconhecimentoe importância comercial (WOOD, 1985).
No Brasil, a piscicultura ornamental teve início na década de 1920 (LIMA,2001). Nas décadas de 1950 e 1960, despertou-se para o grande
potencial dos peixes ornamentais amazônicos para suprir o mercado deaquariofilia, entretanto, o grande salto de desenvolvimento do comérciodepeixesornamentaissedeunadécadaseguinte(VIDALJR.,2003).
O comércio global de aquariofilia se configura numa indústria multimilio-nária que movimenta, anualmente, cerca de três bilhões de dólares,incluindo o comércio de peixes marinhos e de águas continentais,invertebrados, plantas e produtos (ANDREWS, 1990; CHAPMAN et al.,1997).SegundodadosdaFAO(FoodandAgriculturalOrganizationofthe
United Nations) somente as exportações de peixes ornamentais soma-ram no ano de 2004 cerca de 260 milhões de dólares. Estima-se que ocomércio de peixes marinhos represente, aproximadamente, 10% dototal comercializado (OFI, 2003). Dados do comércio mundial apontampara a comercialização de aproximadamente 1.500 espécies marinhas e24milhõesdeindivíduos(WABNITZetal.,2003).
Segundo dados do comércio exterior obtidos no sistema eletrônico AliceWeb, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, o Brasil exporta cerca de 5 milhões de dólares em peixesornamentais, sendo a grande maioria representada por espécies deáguas continentais. As espécies marinhas, embora constituam uma
Caurassius auratusLivro do peixe-vermelho
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Breve Histórico
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parcela menor do volume comercializado, representam um grandeincremento de receita, pois o valor unitário dos espécimes é geralmentemaior (SAMPAIO; ROSA, 2003; ALBUQUERQUE-FILHO, 2003; CHAO etal., 2003). No Brasil são permitidos a captura e o comércio de 136espécies marinhasnativas para fins ornamentais (NOTTINGHAM et al.,2005).Sob a ótica conservacionista, um fator de relevada importância docomércio de peixes ornamentais marinhos é que a maior parte dosexemplares comercializados é extraída do ambiente natural, uma vezque, para as espécies explotadas, não há domínio sobre o desenvolvi-mentoemcativeiro.NoBrasil,asituaçãoémaispreocupante,poistodosos peixes marinhos nativos utilizados para a aquariofilia são capturadosnanatureza(NOTTINGHAMetal.,2000;2005).
Qualquer atividade que envolva a extração de recursos naturais deve sermonitorada para permitir o uso sustentável e garantir a preservação nãosó das espécies explotadas, mas de todas as entidades biológicasassociadas.
Neste contexto, o Ibama como órgão executor da política nacional demeio ambiente vem cumprindo a sua missão de criar normas, padrões eprocedimentos ao uso de recursos naturais. Para manter a biodi-versidade brasileira em equilíbrio e a sustentabilidade da exploração
desses recursos foi identificada a necessidade de criar legislaçãoespecífica à exploração de peixes ornamentais marinhos.
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A primeira reunião técnica para o ordenamento da explotação de peixesornamentais marinhos ocorreu no ano de 1996, promovida pelo Ibama, etinha como objetivo discutir e avaliar os problemas relativos às atividadesdecapturaecomercialização(NOTTINGHAMetal.,2005).
Após a sexta reunião técnica, realizada em 2003, foi publicada, em 18 defevereiro de 2004, a Instrução Normativa Ibama n° 14, fruto de diversasdiscussões realizadas com a participação de gestores governamentais,comunidade científica e setor produtivo, posteriormente revisada pelaInstrução Normativa Ibama n° 56, de 23 de novembro de 2004 e InstruçãoNormativa nº 202, de 22 de outubro de 2008. Entre as principais medidasestabelecidas podemos citar: a lista de 136 espécies que são permitidasà captura e ao comércio, com cotas anuais de exportação por empresa; aproibição da explotação de espécies raras ou endêmicas das ilhasoceânicas; a proibição da utilização de práticas de captura nocivas àsespécies ou ao meio ambiente; a caracterização dos petrechos
permitidos, a definição de áreas de exclusão à pesca e a obrigatoriedadede guias de trânsito para o controle da comercialização (NOTTINGHAMetal.,2005).
Embora a legislação criada pelo Ibama tenha sido um avanço para agestão do uso de peixes ornamentais marinhos, uma grande lacunadificultava o trabalho de fiscalização da captura e do comércio dessasespécies. A falta de um guia de identificação das espécies brasileiras,com a caracterização e imagens fotográficas de tais espécies, tornavafrágil o trabalho de fiscalização e de controle. A fim de dar suporte àfiscalização ambiental, bem como aos diversos usuários desses recursosnaturais, o Ibama apresenta este guia.
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ara a confecção desteg ui a f or am u ti li za da sfotografias das espécies,
preferencialmente vivas e em seuambiente natural, oriundas daspopulações brasileiras. Ressalta-se que algumas delas possuem
discretas diferenças em seucolorido, quando comparadas comas populações do Caribe e águasadjacentes.
Grande parte das informações utilizadas foi baseada nos dados obtidosdurante os últimos dez anos de monitoramento das atividades de coleta ecomercialização de organismos marinhos ornamentais desenvolvidaspor Cláudio L. S. Sampaio, no estado da Bahia. Aquelas referentes àscaracterísticas, hábitos, distribuição geográfica e pesca foram retiradasdas obras de CARVALHO-FILHO (1999), MENEZES et al. (2003),SAMPAIO (2006) e .
Nesta publicação são apresentadas fichas padronizadas das espécies,ordenadas sistematicamente conforme a classificação de NELSON(2006), contendo as seguintes informações: família, nome científico,nomes comuns em português e em inglês, características, distribuição eobservações importantes.
Os nomes científicos e comuns são os mesmos contidos na InstruçãoNormativa nº 202/08, com exceção daqueles alterados por estudosrecentes, a exemplo de algumas espécies do gênero(Labridae) examinadas por ROCHA (2004).
As características apresentadas são aquelas mais facilmenteobservadas, usualmente referentes ao padrão de colorido, forma docorpo e nadadeiras.
Os dados de comprimento referem-se ao comprimento total. Nasobservações foram registrados aspectos importantes, tais como hábitos
alimentares e comportamentais, bem como a possibilidade de ocorreracidentes ao manusear inadvertidamente os espécimes.
FROESE; PAULY (2008)
Halichoeres
Confecção e uso deste guia
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Identificação das
espécies marinhas Permitidas pela legislação brasileira
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E s p é c i e s p e r m
i t i d a s
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Legenda Cites
Espécies permitidas
Espécies proibidas
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Gymnothorax funebris Ranzani, 1840moréia-verde, caramuru-verde (green moray)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 1.
: Muraenidae
: corpo extremamente alongado, roliço e robusto nosadultos, narinas anteriores tubulares. Sem escamas e nadadeiraspeitorais; início da dorsal na frente da fenda branquial; dorsal e analunidas com a caudal. Colorido verde uniforme no dorso, com ventremais claro. Os jovens são freqüentemente mais escuros.
: Atlântico Ocidental, de Nova Jersey ao Sudeste do Brasil,incluindo as ilhas oceânicas brasileiras.
: espécie rústica, carnívora e noturna, embora
possa ser ativa durante o dia. Os aquários devem ser bem tampadospara evitar possíveis fugas. O comportamento de abrir e fechar aboca tem a função de ventilar as brânquias, dando a falsa impressãode querer morder. Embora dóceis, o manuseio deve ser cauteloso afim de evitar acidentes. Alcança cerca de 250 cm de comprimento,sendo a maior moréia do Oceano Atlântico, embora no mercadoornamental sejam mais comuns exemplares com até 100 cm.
adulto.Gymnothorax funebris -
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Gymnothorax miliaris (Kaup, 1856)moréia, moréia-rabo-dourado (goldentail moray)
Família
Características
Distribuição:
Observações importantes:
Figura 2.
: Muraenidae
: corpo semelhante ao da , emboramais robusta. O corpo é marrom, com muitas manchas amarelaspequenas que tendem a ser maiores em direção à ponta da cauda,compondo uma área amarela na caudal, que é menos afilada do quenas demais espécies. Também pode ser totalmente amarelo, comalgumas manchas irregulares escuras ou pálidas.
Atlântico Ocidental, das Bermudas ao Sudeste do Brasil,incluindo as ilhas oceânicas brasileiras.
mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os de , embora se alimente, preferen-cialmente, de crustáceos. Alcança cerca de 60 cm de comprimento.No mercado ornamental os tamanhos mais comuns estão entre 30 e60 cm.
- adulto (detalhes: diferentes padrõesde colorido).
Gymnothorax funebris
Gymnothorax funebris
Gymnothorax miliaris
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Gymnothorax moringa (Cuvier, 1829)moréia-pintada, caramuru-pintado (spotted moray)
Família
Características:
Distribuição
Observações importantes
Figura 3
: Muraenidae
corpo semelhante ao das espécies anteriores. Coloridocomposto por inúmeras manchas irregulares, podendo ser amarelo,preto, marrom e branco, dando o aspecto marmorizado oumanchado. Margem da nadadeira dorsal escura nos adultos (1).Focinho alongado, com maxilar inferior contendo três manchasbrancas circulares nos adultos (2). Jovens são, freqüentemente, maisescuros, podendo ainda apresentar o maxilar inferior totalmentepálido.
: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte ao Sudeste do
Brasil, incluindo as ilhas oceânicas brasileiras.
: mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os das espécies anteriores do gênero . Alcançacerca de 120 cm de comprimento. No mercado ornamental são maiscomuns indivíduos entre 45 e 80 cm.
. adulto.
Gymnothorax
Gymnothorax moringa -
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Gymnothorax ocellatus Agassiz, 1831moréia-ocelada, caramuru-de-areia (ocellated moray)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 4.
: Muraenidae
: corpo semelhante ao das espécies anteriores dessegênero, olhos grandes, focinho curto e narinas anteriores tubulares.Cor de fundo variando entre o marrom e o bege, ventre pálido,manchas circulares esbranquiçadas de tamanho variável, maioresem direção à cauda (1). Nadadeira dorsal e anal com bordaspossuindo manchas enegrecidas, alternadas com manchas claras(2), dispostas em intervalos mais ou menos constantes. Ao redor dosolhos podem aparecer manchas menores negras; maxilar inferiorpálido. Olho marginado de escuro (3).
: Atlântico Ocidental, da Venezuela ao Sul do Brasil.
: mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os das espécies anteriores do gênero , todaviacostuma construir tocas no fundo, necessitando de um amploaquário. Alcança cerca de 90 cm de comprimento, no comércioornamental são observados exemplares entre 45 e 60 cm.
Gymnothorax
Gymnothorax ocellatus - adulto (detalhe: diferente padrão decolorido).
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Gymnothorax vicinus (Castelnau, 1855)moréia, caramuru (purplemouth moray)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 5.
: Muraenidae
: corpo semelhante ao das espécies anteriores. Coloridovariando do marrom-esverdeado ao cinza, sobre fundo pálido, dandoo aspecto manchado, nem sempre distinto. Margem das nadadeirasdorsal e anal brancas com uma estreita faixa negra, subterminal.Focinho mais afilado do que o das demais espécies do gênero, bocabege e interior da boca púrpura ou escura, especialmente no cantoda boca. Jovens são mais escuros.
: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte ao Sudeste doBrasil, incluindo as ilhas oceânicas brasileiras.
: mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os das espécies anteriores do gênero . Alcançacerca de 100 cm. No comércio ornamental são observadosexemplares variando de 45 a 80 cm de comprimento.
Gymnothorax
Gymnothorax vicinus - adulto (detalhe: diferente padrão decolorido).
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Muraena pavonina Richardson, 1845moréia-de-pintas-brancas, caramuru-de-chifre(whitespot moray)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 6
: Muraenidae
: corpo semelhante ao das espécies anteriores destegênero. Duas projeções carnosas características sobre os olhos, quelembram chifres (1). A cor de fundo varia do marrom-avermelhado aoquase negro, com muitas manchas brancas ou beges, menores nacabeça e aumentando de tamanho em direção à cauda. Umamancha escura na abertura branquial (2).
: Atlântico Ocidental. Parece ser restrita ao Nordeste
brasileiro e a algumas ilhas oceânicas no meio do Atlântico.: espécie rústica, carnívora, hábitos e
cuidados em cativeiro semelhantes aos das espécies anteriores. Alcança cerca de 70 cm de comprimento. São mais observados nomercado indivíduos de 45 a 70 cm.
. Muraena pavonina - adulto.
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Myrichthys breviceps (Richardson, 1848)murucutuca-pintada, mutuca (sharptail eel)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 7.
: Ophichthidae
: corpo alongado, liso e cilíndrico. Nadadeira caudalpontiaguda e peitoral pequena, mas visível. Focinho curto, narinastubulares e ventre mais claro do que o dorso. Colorido do corpovariando do bege ao cinza, com muitas manchas arredondadaspálidas (1), jamais com o centro dourado ou laranja, como ocorre em
.
: Atlântico Ocidental, das Bermudas a Santa Catarina.
: espécie rústica, diurna e carnívora. Em
cativeiro necessita de substrato composto por cascalho fino e bemtampado, pois tem o hábito de buscar alimento revolvendo o fundo,sendo habilidosa em fugir do aquário. Alcança cerca de 100 cm decomprimento, todavia são encontrados no mercado animais entre 30e50cm.
Myrichthys ocellatus
Myrichthys breviceps - adulto.
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Myrichthys ocellatus (Le Suer, 1825)murucutuca-ocelada, mutuca, muriongo, mututuca(goldspoted eel)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 8
: Ophichthidae
: corpo extremamente semelhante ao da, da qual é facilmente diferenciada pelo colorido do corpo
que varia do bege ao amarelo, com muitas manchas arredondadasescuras com o centro dourado ou alaranjado (1), jamais pálido comoocorre em .
: Atlântico Ocidental, das Bermudas a Santa Catarina,incluindo as ilhas oceânicas brasileiras.
: hábitos e cuidados em cativeiro semelhan-tes aos da Alcança cerca de 100 cm de comprimento,todavia são encontrados no mercado animais entre 30 e 50 cm.
.
Myrichthys
breviceps
M. breviceps
M. breviceps.
Myrichthys ocellatus - adulto.
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Synodus foetens (Linnaeus, 1766)peixe-lagarto-costeiro, traíra-do-mar (inshore lizardfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 9.
: Synodontidae
: corpo alongado, subcilíndrico. Cabeça pontuda e bocagrande. Colorido variável, conforme o ambiente; geralmente docinza ao bege-claro, com manchas no dorso e lateral do corpolosangulares com margens mais escuras do que o centro. Cabeçamais pálida na porção inferior. Nadadeira adiposa presente. Jovenssemelhantes aos adultos, contudo com as manchas dorsais maispálidas.
: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte a São Paulo.
: espécie sem informações sobre a suamanutenção em cativeiro, contudo deve ser rústica. Diurna, nanatureza, tem o hábito de ficar enterrada na areia com a cabeça,apenas, para fora. Crustáceos e pequenos peixes podem ser,facilmente, predados. Alcança cerca de 50 cm de comprimento. Nãoobservada no comércio ornamental.
Synodus foetens - adulto (detalhe: jovem).
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Synodus intermedius (Spix & Agassiz, 1829)peixe-lagarto-de-areia, traíra-do-mar (Sanddiver lizardfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 10.
: Synodontidae
: extremamente semelhante à , da qual édiferenciada por possuir cor de base do cinza ao marrom, commanchas losangulares escuras no dorso (1) e faixas amarelasdiscretas na lateral do corpo (2). Cabeça mais escura na porçãoinferior. Ventre claro. Uma mancha escura por trás da cabeça.
Nadadeiras barradas ou rosadas.
: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte a São Paulo.
: espécie sem informações referentes a sua
manutenção em cativeiro. Provavelmente, com hábitos e cuidadosem cativeiro semelhantes aos de . Alcança cerca de 50 cmde comprimento, todavia, não são conhecidos os comprimentos dosanimais destinados ao comércio ornamental.
Synodus foetens
S. foetens
Synodus intermedius - adulto.
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Synodus synodus (Linnaeus, 1758)peixe-lagarto-vermelho, traíra-do-mar (diamond lizardfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 11.
: Synodontidae
: semelhante às espécies anteriores do gênero .Colorido de fundo variável, verde, cinza e marrom; cerca de seis a
oito manchas losangulares avermelhadas no dorso e na lateral do
corpo (1). Nadadeira caudal com listras vermelhas. Ventre claro. Uma
mancha escura na ponta do focinho, característica e às vezes
discreta (2).
: Atlântico Ocidental, das Bahamas ao Uruguai, incluindo a
Ilha da Trindade.
: sem informações relativas a sua
manutenção em cativeiro. Provavelmente, com os mesmos hábitos e
cuidados em cativeiro do que os das espécies anteriores do gênero
. Alcança cerca de 50 cm de comprimento. Não observada
no comércio ornamental.
Synodus
Synodus
Synodus synodus - adulto (detalhe: jovem).
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Trachinocephalus myops (Forster, 1801)peixe-cobra, traíra-do-mar, traíra(shorthead lizardfish, snakefish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 12.
: Synodontidae
: corpo alongado e subcilíndrico. Cabeça arredondada,boca grande e focinho curto. Colorido bege com faixas alternadas deazul e amarelo no dorso e na lateral do corpo (1). Barras irregularesescuras podem aparecer no dorso, nunca alcançando o ventre, que ébranco. Uma mancha negra ovalada por cima do opérculo (2).
: Atlântico Ocidental, de Massachusetts a Santa Catarina.
: sem informações referentes a sua manu-
tenção em cativeiro. Provavelmente, com os mesmos hábitos ecuidados em cativeiro do que os das espécies anteriores do gênero
. Alcança cerca de 40 cm de comprimento. Jamaisobservada no comércio ornamental.Synodus
Trachinocephalus myops - adulto (detalhe: jovem).
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Stygnobrotula latebricola Bohlke, 1957brótula-negra, latebrícola (black brotula, black widow)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
: Bithytidae
: corpo alongado, comprimido lateralmente e afilandoem direção à caudal. Cabeça grande. Colorido totalmente negro oumarrom-escuro. Nadadeiras com margens mais escuras do que ocorpo. Dorsal, anal e caudal unidas, proporcionando movimentosondulatórios ao nadar.
: Atlântico Ocidental, da Flórida ao Espírito Santo.
: espécie rara, de hábitos noturnos e poucoconhecidos. Dificilmente aceita alimento em cativeiro. Em aquário,passa a maior parte do tempo entocada. Alcança cerca de 10 cm decomprimento. No mercado ornamental são observados exemplaresemtornode8cm.
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Figura 13. adulto (detalhe: diferente padrãode colorido).Stygnobrotula latebricola -
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Batrachoides surinamensis (Bloch & Schneider, 1801)pacamão, niquim (pacuna toadfish)
Família
Características
DistribuiçãoObservações importantes
Figura 14.
: Batrachoididae
: corpo alongado, com pequeninas escamas, afilandoem direção à cauda. Cabeça achatada, grande e boca ampla.Colorido de fundo do marrom ao cinza, mais escuro no dorso, ventremais claro. Barras irregulares e manchas mais escuras são comunsnos flancos (1). Nadadeiras manchadas, com exceção das pélvicasque são totalmente pálidas (2). Geralmente, ocorre uma manchaescura no pedúnculo caudal. Nadadeira peitoral maior do que acaudal, mas nunca se aproxima do seu dobro de comprimento.
: Atlântico Ocidental, de Honduras à Bahia.
: espécie sem informações acerca de suamanutenção em cativeiro. Deve ser manuseada com cuidado, poisseu corpo liso, sua boca grande e seus espinhos dorsais são umacombinação perfeita para provocar acidentes com os desavisados. Alcança cerca de 50 cm de comprimento, porém, jamais registradano comércio ornamental.
Batrachoides surinamensis - adulto.
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Thalassophryne montevidensis Berg, 1893niquim-barrado, niquim-do-sul (southern toadfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 16.
: Batrachoididae
: corpo alongado, pouco comprimido e afilando emdireção à cauda. Cabeça e boca grandes, olhos pequenos situadosno alto da cabeça que é deprimida. Corpo variando do marrom aobege, cabeça e dorso mais escuros. Barras escuras, largas everticais, algumas manchas menores e irregulares são tambémpresentes na lateral do corpo. Nadadeiras com margens pálidas.
: Atlântico Sul Ocidental, do Rio de Janeiro ao Uruguai.
: sem informações sobre a sua manutenção
em aquários. Espécie, provavelmente, rústica em cativeiro. Temhábitos e comportamentos pouco conhecidos e deve ser manuseadacom cuidado, pois pode morder ou espetar com os seus espinhosdorsais. Alcança cerca de 22 cm de comprimento. Jamais observadano comércio ornamental.
Thalassophryne montevidensis - adulto.
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Thalassophryne nattereri Steindachner, 1876niquim-comum, aniquim (brazilian toadfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 17.
: Batrachoididae
: adultos semelhantes aos da espécie. Colorido do marrom ao bege, cabeça e dorso maisescuros, ventre branco ou amarelado. Barras escuras e verticais,algumas pequenas manchas são presentes no dorso e na cabeça,embora, às vezes, sejam pouco visíveis. Margens das nadadeiraspálidas (1). Os jovens são semelhantes aos adultos, contudo maisclaros.
:AtlânticoOcidental,dasGuianasaSãoPaulo.
: hábitos, comportamento e cuidados emcativeiro semelhantes aos de . Alcança cerca de 22cm de comprimento. Exemplares entre 5 e15 cm são eventualmenteobservadosnocomércioornamental.
-adulto.
Thalassophryne montevidensis
T. montevidensis
Thalassophryne nattereri
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Antennarius striatus (Shaw, 1794)peixe-pescador-riscado, antenarius (striaded frogfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 18.
: Antennariidae
: corpo globoso, áspero, alto e curto. Boca grande evertical, olhos pequenos, um espinho modificado com extremidadebranca, o ilício localizado próximo da ponta do focinho, acima dosolhos. Apresentam diversos padrões de colorido de fundo: corpoamarelo, laranja, verde, cinza ou marrom, freqüentemente commanchas escuras em todo o corpo e nadadeiras. Há indivíduostotalmente negros e, também, outros com o corpo claro com muitasmanchas, estrias escuras e apêndices dérmicos de tamanhosvariáveis.
:AtlânticoOcidental,deNovaJerseyàArgentina.: espécie diurna, rústica e carnívora. Deve-se
evitar a presença de peixes ou crustáceos menores ou do mesmotamanho, pois são facilmente predados pelo antenarius. Alcançamcerca de 15 cm de comprimento, sendo comuns no mercadoornamentalmedindoentre5e15cm.
Antennarius striatus - adulto (detalhe: diferente padrão decolorido).
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Ogcocephalus vespertilio (Linnaeus, 1758)peixe-morcego-do-focinho-longo(brazilian longsnout batfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 19.
: Ogcocephalidae
: corpo deprimido, áspero e quando observado de cima,quase triangular. Nadadeiras peitorais e pélvicas modificadas empatas , sendo as primeiras maiores e bem desenvolvidas. Bocapequena com uma projeção, semelhante a um “nariz”, grande, entreos olhos (2). Colorido variável, desde o marrom-escuro no dorso,passando para o pálido, amarelo ou mesmo vermelho no ventre.Manchas irregulares escuras são comuns no dorso. Nadadeiraspeitoraisecaudalnormalmentepálidas,commargensescuras.
: Atlântico Sul Ocidental, do Norte do Brasil ao Uruguai. Seulimite de distribuição ao Norte é controverso.
: espécie costeira, relativamente rústica,carnívora e com hábitos noturnos. Necessita de recintos amplos.
Alcança cerca de 30 cm de comprimento e, no mercado ornamental,são mais comuns indivíduos entre 10 e 25 cm. Provavelmente maisde uma espécie é tratada pelo nome de ,estudos em andamento deverão solucionar esse problemataxonômico.
(1)
adulto (detalhe: diferente padrãodecolorido).
Ogcocephalus vespertilio
Ogcocephalus vespertilio -
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Gobiesox strumosus (Cope, 1870)peixe-ventosa-vermiculado (skilletfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 20.
: Gobiesocidae
: corpo semelhante a um girino; cabeça grande edeprimida, mais larga do que o corpo, que é liso e sem escamas.Nadadeiras pélvicas unidas, em forma de ventosa, dorsal com baselarga e localizada bem próxima da caudal. Colorido variando domarrom-escuro ao cinza-pálido, sempre com pequenas manchasquepodemformarestriasmaisescuras.
: Atlântico Ocidental, do Texas à Bahia; contudo há contro-vérsia sobre sua ocorrência em águas brasileiras. Os registros dessa
espécie, no comércio ornamental, podem ser de outra espécie,Starks, 1913, bastante semelhante.
: espécie rústica, onívora e discreta. Aceitaalimento industrializado. Vive sempre fixada ao substrato.Sugerimos a inclusão do nome popular de “limpa-vidro”, que éamplamente utilizado na Bahia. Alcança cerca de 10 cm decomprimento. No comércio ornamental são observados exemplaresquevariamde5a10cm.
Gobiesox barbatulus
Gobiesox strumosus - adulto.
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Holocentrus adscensionis (Osbeck, 1765)cachaça, joão-cachaça, jaguariçá, mariquita(longjaw squirrelfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 21
: Holocentridae
: corpo alongado e comprimido. Boca e olhos grandes;espinhos bem desenvolvidos na margem do opérculo e escamasásperas. Pedúnculo caudal estreito, nadadeira caudal furcada (1),com lobo superior mais desenvolvido. O colorido varia do vermelhoao rosa, com algumas manchas irregulares brancas também nasnadadeiras. Entre os espinhos da nadadeira dorsal, o colorido éamarelado (2). Uma mancha branca, característica, semelhante a um“bigode”,nasproximidadesdaboca(3).Ventreclaro.
:AtlânticoOcidental,daCarolinadoNorteaSantaCatarinaenasilhasoceânicasbrasileiras.
: rústica, carnívora e noturna, necessitandode aquários com tocas, onde passa boa parte do tempo. Deve sermanuseada com cuidado, pois pode espetar os desavisados com osseus espinhos, localizados na margem do opérculo e da nadadeiradorsal. Aceita alimento industrializado. Alcança cerca de 35 cm decomprimento. No comércio ornamental os indivíduos, normalmente,
possuem comprimentos que variam de 10 a 20 cm.
. Holocentrus adscensionis - adulto.
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Myripristis jacobus Cuvier, 1829fogueira, juguaraçá, miripristis, mariquita(blackbar soldierfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 22.
: Holocentridae
: corpo robusto e ligeiramente ovalado. Olhos grandes.Cor de fundo vermelho, dorso mais escuro e ventre prateado oupálido. Nadadeiras vermelhas com extremidades brancas ouazuladas, com reflexos metálicos (1). Uma mancha escura, alon-gada, passando pela margem posterior do opérculo até a base dapeitoralécaracterísticadessaespécie(2).
: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte a Santa Catarina,incluindoasilhasoceânicasbrasileiras.
: espécie rústica, carnívora e noturna,necessitando de aquários com tocas, onde passa boa parte dotempo. Aceita alimento industrializado. Peixes e crustáceospequenos podem ser predados por essa espécie. Alcança cerca de20 cm de comprimento, todavia no comércio ornamental sãoobservadosindivíduosde10a15cm.
Myripristis jacobus - adulto.
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Plectrypops retrospinis (Guichenot, 1853)soldado, plectripops (cardinal soldierfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 23.
: Holocentridae
: corpo curto e robusto. Cabeça e olhos grandes e bemseparados. Nadadeira caudal com lobos arredondados (1). Coloridovermelho ou rosado, centro das escamas mais pálidos do que suasmargens (2), ventre bem mais claro, nadadeiras pálidas ou rosadas.
: Atlântico Ocidental, da Flórida a São Paulo, incluindo asilhas oceânicas brasileiras.
: espécie rústica e carnívora. Possui hábitosnoturnos, passando boa parte do tempo escondida no aquário.
Sugerimos a inclusão do nome popular de “plic-ploc”, que éamplamente utilizado na Bahia. Alcança cerca de 12 cm decomprimento. Não é comum no mercado ornamental. São obser-vadosexemplaresemtornode10cm.
Plectrypops retrospinis - adulto (detalhe: diferente padrão decolorido)..
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Aulostomus strigosus Wheeler, 1955peixe-trombeta, peixe-trompete (african trumpetfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 24.
: Aulostomidae
: corpo com escamas pequenas, extremamente alon-gado e cilíndrico. Espinhos dorsais pequenos e isolados. Cabeçagrande, focinho alongado e tubular. Olhos pequenos. Maxilar inferiormaior, dando um aspecto vertical na boca e com um pequenobarbilhão em sua ponta (1). Nadadeiras dorsal e anal bem próximasda caudal. Colorido variável, podendo mudar conforme o ambiente,geralmente, do marrom-acinzentado ao avermelhado com linhasbrancas horizontais e/ou pequenas manchas escuras; em geral,manchas brancas verticais formam barras na porção posterior do
corpo(2).: Atlântico Sul Ocidental, do Maranhão ao Rio de Janeiro,
incluindoasilhasoceânicasbrasileiras.
: espécie rústica, diurna e carnívora. Deve-seevitar a sua presença com peixes e crustáceos pequenos, pois sãofacilmente predados. Pode apresentar dificuldades para aceitaralimento em cativeiro. Alcança cerca de 90 cm, todavia, os indivíduosencontrados no mercado ornamental variam de 25 a 40 cm de
comprimento. Por muitos anos foi confundida comValenciennes, 1837, restrita das águas das Bermudas,FlóridaeCaribe.
Aulostomus maculatus
Aulostomus strigosus - adulto (detalhe: diferente padrão decolorido).
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Fistularia tabacaria Linnaeus, 1758trombeta-pintada, trombeta, catimbau, cachimbo(bluespotted cornetfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 25.
: Fistulariidae
: corpo extremamente alongado e tubular, sem espinhosdorsais. Cabeça e, especialmente, focinho compridos. Nadadeiracaudal lunada com um filamento azul no centro (1). Cor de fundoverde, com dorso marrom, ventre e lateral do corpo mais claros.Muitas manchas arredondadas azuis espalhadas pelo corpo (2) ealgumas barras verticais escuras. Jovens não possuem o filamentoda caudal isolado, mais escuros no dorso, com manchas azuispouconítidas.
: Atlântico Ocidental, da Nova Escócia a Santa Catarina.
: espécie rústica, carnívora e diurna. Aceita,com alguma dificuldade, alimento industrializado. Deve-se evitar asua presença com pequenos peixes e crustáceos, pois estes podemser predados. Alcança cerca de 200 cm de comprimento, sendo omaior peixe-trombeta do Oceano Atlântico, mas no mercadoornamentalraramentepassade50cm.
Fistularia tabacaria - adulto (detalhe: jovem).
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Hippocampus erectusaff. (Perry, 1810)cavalo-marinho-de-focinho-curto (lined seahorse)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 26.
: Syngnathidae
: corpo em posição vertical formado por anéis ósseos.Caudal preênsil, focinho curto, menor do que 50% do comprimentoda cabeça (1). Colorido variável, sendo os pretos e amarelos os maiscomuns; apêndices dérmicos freqüentes nos jovens. Possuemdimorfismo sexual; o macho possui uma bolsa no ventre onde afêmea deposita os óvulos para fecundação e incubação.Quando "grávidos" essa bolsa fica bem visível e distendida.
: provavelmente endêmica do Atlântico Ocidental, do Rio deJaneiroàArgentina.
: espécie de difícil manutenção em cativeiro,recusando alimento industrializado. Estudos recentes indicam quenão se trata da espécie , restrita da região compreendidada Nova Escócia ao Caribe. de “vulnerável” na Lista Vermelhada União Internacional para a Conservação da Natureza e RecursosNaturais (IUCN, 2008). No Brasil consta como espécie sobreexplota-da, na Instrução Normativa nº 05 de 2004. Provavelmente, mais deuma espécie vem sendo equivocadamente identificada com estenome. Deve-se evitar o seu manuseio fora d'água, pois pode engolir
ar, prejudicando, posteriormente, sua flutuabilidade. Atinge cerca de15 cm de altura. Os indivíduos observados no comércio ornamentalalcançamentre8e15cm.
aff.
H. erectusStatus
Hippocampus erectus - adulto.
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Hippocampus reidi Ginsburg, 1933
cavalo-marinho-de-focinho-longo (Longsnout seahorse)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
: Syngnathidae
: corpo semelhante ao de aff. ,facilmente identificado pelo seu focinho longo e robusto, maior doque 50% do comprimento da cabeça (1). Apêndices dérmicos sãofreqüentes nos jovens. Colorido variável: os pretos, laranjas eamarelos são os mais comuns.
: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte a Santa Catarina,com raros registros no arquipélago de Fernando de Noronha.
: mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os de aff. . Alcança cerca de 23 cm dealtura, contudo no mercado ornamental são mais comuns indivíduosentre 8 e 18 cm. Possui o de “deficiente de dados” na ListaVermelha da IUCN (2008). No Brasil, consta como espécie sobreex-
plotada, no Anexo II da Instrução Normativa nº 05/2004. Estudosespecíficos sobre a taxonomia, história natural e conservação estãosendorealizadosporpesquisadoresdaUFPB.
Hippocampus erectus
Hippocampus erectus
status
Possuem dimorfismo sexual; omacho possui uma bolsa no ventre onde a fêmea deposita os óvulospara fecundação e incubação. Quando "grávidos" essa bolsa ficabemvisíveledistendida.
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Figura 27. adulto.Hippocampus reidi -
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Cosmocampus albirostris (Kaup, 1856)peixe-cachimbo-de-focinho-branco, cachimbo(whitenose pipefish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 28.
: Syngnathidae
: corpo extremamente alongado e formado por anéisósseos. Colorido de fundo variando do cinza-escuro, com anéisbrancos, ao brancacento, com anéis escuros, mas sempre com ofocinho curto e branco, uma barra marrom, mais larga, sobre acabeça.
:AtlânticoOcidental,dasBahamasaSãoPaulo.
: espécie relativamente rara e de difícil
manutenção em cativeiro, pois raramente aceita alimentoindustrializado. Deve-se evitar o seu manuseio fora d'água, pois podeengolir ar, prejudicando, posteriormente, sua flutuabilidade. Alcançacerca de 20 cm de comprimento. No mercado ornamental sãoencontradosindivíduosentre10e15cm.
Cosmocampus albirostris - adulto.
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Dactylopterus volitans (Linnaeus, 1758)coió, falso-voador, voador-de-fundo (flying gurnard)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 29.
: Dactylopteridae
: corpo ligeiramente alongado, robusto, cabeça grandecom espinhos e ligeiramente quadrada, restante do corposubcilíndrico. Escamas ásperas. Nadadeira peitoral quase dotamanho do corpo nos adultos (1), bem menor nos jovens. Coloridode fundo variando do marrom ao cinza, sempre com o ventre claro,com muitas manchas e estrias azuis, especialmente na nadadeirapeitoral(2).Nadadeiraanalpálida.
: Atlântico Ocidental, de Massachusetts à Argentina, incluin-doasilhasoceânicasbrasileiras.
: espécie rústica, diurna e carnívora. Neces-sita de aquário amplo, com substrato composto por cascalho ouareia. Deve ser manuseada com cuidado, pois seus espinhos podemprovocar acidentes com os desavisados. Alcança cerca de 45 cm,embora no mercado ornamental apenas indivíduos entre 8 e 25 cmde comprimento foram registrados.
(detalhe: jovem).Dactylopterus volitans - adulto
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Scorpaena brasiliensis Cuvier, 1829beatinha-pintada, mangangá-pintado (barbfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 30.
: Scorpaenidae
: corpo robusto e levemente comprimido. Cabeçavolumosa, com espinhos, olhos e boca grandes. Cor de fundovermelho, com manchas irregulares geralmente escuras na lateral docorpo, ventre claro. Nadadeira peitoral desenvolvida, com umamancha arredondada enegrecida logo acima desta. Axila peitoralpálidacompequenasmanchasnegras.
:Atlântico Ocidental, da Virgínia a Santa Catarina.
: espécie rústica, carnívora e relativamente
rara. Aceita alimento industrializado. Deve ser manuseada comcuidado, pois seus espinhos podem provocar acidentes. Atinge,aproximadamente, 25 cm de comprimento, contudo são maiscomuns,nomercadoornamental,entre10e15cm.
Scorpaena brasiliensis - adulto.
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Scorpaena isthmensis Meek & Hildebrand, 1928mangangá-cara-lisa, moréia-ati-cara-lisa, beatriz(smoothcheeck scorpionfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 31.
: Scorpaenidae
: extremamente semelhante à , daqual é diferenciada, especialmente, pelo padrão de colorido de suasnadadeiras. Apresenta nadadeira caudal com três barras escuras everticais; uma mancha, característica, escura e arredondada nosprimeirosespinhosdanadadeiradorsal(1).
:AtlânticoOcidental,daCarolinadoSulaSantaCatarina.
: hábitos e cuidados em cativeiro semelhan-tes aos de . Alcança cerca de 25 cm de comprimento.No comércio aquarista indivíduos entre 10 e 15 cm são maiscomuns.
Scorpaena brasiliensis
S. brasiliensis
Scorpaena isthmensis - adulto.
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Scorpaena plumieri Bloch, 1789beatinha-axila-roxa, mangangá-axila-roxa(spotted scorpionfish)
Família
Características
DistribuiçãoObservações importantes
Figura 32.
: Scorpaenidae
: extremamente semelhante às espécies anteriores,desse gênero, embora mais robusta, especialmente a cabeça. Étambém diferenciada, prontamente, pelo padrão de colorido. O pe-dúnculocaudalapresentaumabarrabrancaeanadadeiratrêsbarrasescuras. Axila peitoral negra e brilhante, com manchas pequenasbrancas. Jovens possuem todo o pedúnculo caudal branco,característico.
:AtlânticoOcidental,deNovaIorqueaSantaCatarina.: hábitos e cuidados em cativeiro semelhan-
tes aos das espécies anteriores do mesmo gênero. Alcança cerca de50 cm de comprimento. No comércio ornamental indivíduos entre 5 e20cmsãomaiscomuns.
Scorpaena plumieri - adulto.
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Prionotus nudigula Ginsburg, 1950cabrinha-comum, cabrinha-do-sul (southern searobin)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 33.
: Triglidae
: corpo robusto e cabeça grande, alta e portandoespinhos. Nadadeira peitoral menor do que a cabeça. Uma projeçãoóssea na boca, que é ampla. Colorido variável, do marrom ao cinza-azulado, mais pálido na lateral e no ventre. Nadadeira peitoral cinzacommanchasazuis,caudalcombarrasverticaisescuras.
: endêmica do Atlântico Ocidental, do Rio de Janeiro à Argentina.
: espécie sem informações acerca de suamanutenção em cativeiro. Deve ser manuseada com cuidado, poisseus espinhos podem provocar acidentes. Alcança cerca de 31 cmde comprimento. Não é observada no mercado aquarista.
Prionotus nudigula - adulto.
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8/17/2019 Guia Para Identificao de Peixes Ornamentais Marinhos - Ibama
58/210
Alphestes afer (Bloch, 1793)garoupa-gato, garoupa-rajada (“mutton hamlet)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 34.
:Serranidae
: corpo robusto e relativamente alto, cabeça pequena,focinho curto e boca ampla. Nadadeira peitoral mais desenvolvida doque a pélvica. Colorido variável, do laranja, passando pelo vermelho,ao marrom e/ou verde. Pequenas manchas, menores do que apupila, laranjas ou avermelhadas, e faixas escuras irregulares sãocomunsemtodoocorpo,incluindoasnadadeiras.
:AtlânticoOcidental,dasBermudasatéSantaCatarina.
: espécie rústica e diurna. Consome peque-
nos crustáceos e peixes, em cativeiro aceita alimento industrializado.Tem o hábito de ficar parada, quase deitada, sobre o fundo. Alcançacerca de 35 cm de comprimento. São observados, freqüentemente,-nomercadoornamentalexemplaresentre10e20cm.
Alphestes afer - adulto.
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Diplectrum formosum (Linnaeus, 1766)michole-de-areia-listrado, jacundá (sand perch)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 35.
:Serranidae
: corpo alongado, pouco comprimido lateralmente esubcilíndrico. Colorido de fundo variando do cinza-claro ao marrom,com barras irregulares verticais escuras que alcançam o ventre.Linhas azuis-amarelas e/ou alaranjadas horizontais espalhadas pelacabeça (1), dorso e lateral do corpo, incluindo a nadadeira dorsal.Nadadeiras pélvicas e anal azuladas. Íris amarela. Jovens com duasfaixas horizontais escuras ao longo do corpo; a primeira sai da pontado focinho e alcança a nadadeira caudal, a segunda faixa, menosvisível,margeiaadorsal.Abasedanadadeiracaudaléescura.
:AtlânticoOcidental,deNovaJerseyaoSudestedoBrasil.
: espécie rústica, carnívora e diurna. Aceitaalimento industrializado. Deve-se evitar a presença de pequenospeixes e crustáceos no mesmo recinto, pois são presas em potencial.
Alcança cerca de 35 cm de comprimento. Raramente observada nocomércio ornamental; sem informações sobre a variação de tamanhodos indivíduos comercializados para fins ornamentais.
Diplectrum formosum - adulto.
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Diplectrum radiale (Quoy & Gaimard, 1824)michole-de-areia-costeiro, jacundá (sand perch)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
:Serranidae
: extremamente semelhante à , daqual é diferenciada pelo menor porte, colorido, e por possuir oterceiro e o quarto espinhos da nadadeira dorsal maiores do que osdemais. Sua cor de fundo varia entre o cinza-claro, verde ou marrom,com duas faixas horizontais escuras que podem se reduzir a duasséries de manchas. Nadadeira anal geralmente amarela, com umamancha escura na base da caudal. Indivíduos adultos podemapresentar linhas azuladas espalhadas pela cabeça, dorso e lateraldo corpo, inclusive na nadadeira dorsal, contudo menos contrastante
do que em . Jovens são pálidos com as duas faixasnítidas.
:AtlânticoOcidental,dosuldoCaribeaoUruguai.
: mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os de . Alcança cerca de 25 cm de comprimento.Raramente observada no comércio aquarista; sem informaçõesreferentes aos indivíduos comercializados com fins ornamentais.
Diplectrum formosum
D. formosum
D. formosum
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Figura 36. Diplectrum radiale - adulto (detalhe: jovem).
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Paranthias furcifer (Valenciennes, 1828)
boquinha, peixe-santo, pargo-pincel (creole fish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 38.
:Serranidae
: Corpo alongado e subcilíndrico. Cabeça e bocapequenas. Uma única dorsal. Nadadeira caudal furcada com lobosagudos, todavia sem filamentos. Colorido marrom-avermelhado,rosado no ventre. Três pequenas manchas pálidas e redondas,afastadasumadasoutras,nodorso,àsvezes,pouconítidas(1).Basedapeitoralvermelha(2).Jovenssemelhantesaosadultos.
: Atlântico Ocidental, da Flórida a Santa Catarina, e nas ilhasoceânicas brasileiras.
: espécie rústica, carnívora e diurna. Aceitaalimento industrializado. Alcança cerca de 40 cm de comprimento.No mercado ornamental, exemplares entre 5 e 20 cm são maiscomuns.
Paranthias furcifer - adulto.
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Serranus baldwini (Evermann & Marsh, 1900)badejinho-lanterna, serranus-laranja (roughneck grunt)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 39.
:Serranidae
: corpo alongado e comprimido. Colorido variando dolaranja ao marrom, lateral do corpo mais clara com uma faixahorizontal dourada (1). Cabeça com a metade superior laranja einferior branca, com estrias escuras. Manchas negras quadradasvisíveisnasproximidadesdanadadeiraanalecaudal(2).
:AtlânticoOcidental,daFlóridaaoUruguai.
: espécie diurna, rústica e carnívora. Aceitaalimento industrializado. No comércio ornamental indivíduos em
tornodocomprimentomáximo,10cm,sãomaiscomuns.
Serranus baldwini - adulto.
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Serranus flaviventris (Cuvier, 1829)mariquita, serranus-barriga-branca, serrano (twinspot bass)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 40.
:Serranidae
: corpo semelhante ao de . Coloridomarrom, com faixas escuras e ventre caracteristicamente branco.Nadadeiras com muitas manchas negras pequenas, a maior delas noinício da dorsal (1). Duas manchas escuras na base da nadadeiracaudal (2).
:AtlânticoOcidental,dosuldoCaribeaoUruguai.
: hábitos e cuidados em cativeiro semelhan-tes aos de . Alcança cerca de 15 cm de comprimento; no
comércioornamentalindivíduoscom10cmsãomaiscomuns.
Serranus baldwini
S. baldwini
Serranus flaviventris - adulto (detalhe: diferente padrão decolorido).
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Serranus phoebe Poey, 1851sete-fundão (tattler)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 41.
:Serranidae
: corpo semelhante ao das espécies anteriores dessegênero. Colorido marrom-amarelado ou bronzeado, com umamancha escura no opérculo. Uma barra vertical escura sobre anadadeira dorsal e uma faixa horizontal escura no pedúnculo caudal.Nadadeiras claras ou ligeiramente amareladas.
:AtlânticoOcidental,daFlóridaaoRioGrandedoSul.
: sem informações sobre a sua manutençãoem cativeiro. Embora seja uma espécie típica das águas profundas,provavelmente tenha os mesmos hábitos e cuidados em cativeiro doque os das espécies anteriores desse gênero. Alcança cerca de 25cmdecomprimento.Jamaisobservadanocomércioaquarista.
Serranus phoebe - adulto.
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Rypticus bistrispinus (Mitchill, 1818)badejo-sabão-pintalgado, sabão (freckled soapfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 42.
: Grammistidae
: corpo alongado e sem espinhos aparentes. Olhos eboca grandes. Nadadeiras arredondadas (1). Colorido compostopelo corpo pálido com muitas manchas pequenas escuras entre overmelho e o marrom-amarelado (2). Uma faixa pálida entre os olhose outra, mais escura, que vai do focinho, passando pelos olhos, até acaudal , àsvezes, pouconítida.
:AtlânticoOcidental,daFlóridaaoRiodeJaneiro.
: espécie rústica, crepuscular e carnívora.
Trata-se de uma espécie tímida, necessitando de aquários commuitas tocas. Aceita alimento industrializado. Alcança cerca de 15 cmde comprimento. Embora relativamente raros, no comércioornamental,foramregistradosexemplaresvariandode5a15cm.
(3)
adulto.Rypticus bistrispinus -
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Rypticus saponaceus (Bloch & Schneider, 1801).badejo-sabão-comum, sabão (greater soapfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 43.
: Grammistidae
: corpo alto e comprimido. Focinho cônico, olhospequenos e boca grande. Colorido sempre escuro, variando doacinzentado ao marrom, com manchas irregulares pálidas que dãoum aspecto marmóreo. Nadadeiras arredondadas e mais escuras doque o corpo. Jovens com uma pálida faixa que vai da ponta dofocinhoatéodorso.
: Atlântico Ocidental, da Flórida a São Paulo, incluindo asilhas oceânicas.
: hábitos e cuidados em cativeiro semelhan-tes aos de . Alcança cerca de 35 cm de compri-mento. No comércio ornamental são mais comuns exemplaresvariandode5a15cm.
(detalhe: jovem).
Rypticus bistrispinus
Rypticus saponaceus - adulto
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68/210
Heteropriacanthus cruentatus (Lacépède, 1801)olho-de-cão-das-pedras, olho-de-vidro(glasseye snapper, dusky finned bullseye)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 44.
: Priacanthidae
: corpo alongado e lateralmente comprimido. A cor defundo é vermelha, com manchas pálidas irregulares (1), masindivíduos totalmente vermelhos não são raros. Olhos grandes comíris vermelha (2). Pequenas manchas negras nas nadadeiras sãofreqüentes,acaudalétruncada(3).
: Atlântico Ocidental, de Rhode Island a São Paulo e nasilhas oceânicas brasileiras.
: espécie rústica, carnívora e de hábitosnoturnos. Aceita alimento industrializado. Peixes e crustáceospequenos podem ser predados quando mantidos no mesmorecinto, que deve conter tocas. Alcança cerca de 30 cm de compri-mento. No mercado ornamental são registrados exemplaresvariandode10a20cm.
Heteropriacanthus cruentatus - adulto.
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Apogon americanus Castelnau, 1855apogon-brasileiro, apogon (brazilian apogon)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 45.
:Apogonidae
: corpo moderadamente longo e comprimido; cabeça,olhos e boca grandes. Duas nadadeiras dorsais: a primeira comespinhos e a segunda com raios, oposta à anal. O colorido varia doróseo ao vermelho. Uma mancha, muitas vezes, pouco definida, éencontrada no opérculo.
: Atlântico Sul Ocidental, do Maranhão a São Paulo, incluin-doasilhasoceânicasbrasileiras.
: espécie de hábitos noturnos, necessitando
de aquários com tocas. Na natureza alimentam-se à noite deorganismos planctônicos, embora aceite alimento industrializado.
Algumas vezes, recusa-se a comer em cativeiro. Alcança cerca de 12cm de comprimento. No comércio ornamental os indivíduos,normalmente,variamde5a10cm.
Apogon americanus - adulto (detalhe: jovem).
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70/210
Apogon pseudomaculatus Longley, 1932apogon-de-duas-manchas, apogon (twospot cardinalfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 46.
:Apogonidae
: similar à , porém facilmenteseparada daquela pela presença de uma mancha, muitas vezes,pouco definida na porção superior do opérculo e por duas outrasnegras, características, sempre nítidas e arredondadas: uma abaixoda segunda dorsal (1) e a outra no pedúnculo caudal (2). Extremi-dadesdasnadadeirasescuras.
: Atlântico Ocidental, da Nova Inglaterra ao Rio Grande doSul.
: espécie com hábitos e cuidados em cati-veiro semelhantes aos de . Alcança cerca de 12 cm decomprimento. No mercado ornamental, os indivíduos, normalmente,variamde5a10cm.
Apogon americanus
A. americanus
Apogon pseudomaculatus - adulto.
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71/210
Phaeoptyx pigmentaria (Poey, 1860)apogon-pintado (dappled cardinalfish, dusky cardinalfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 47.
:Apogonidae
: corpo moderadamente longo e comprimido. Cabeça,boca e olhos grandes. Corpo bronzeado ou do acinzentado aotranslúcido, com pequenas manchas escuras. Cabeça e ventremetálicos, uma mancha, às vezes pouco nítida na base da nadadeiracaudal, especialmente nos jovens.
:AtlânticoOcidental,dasBahamasaoRiodeJaneiro.
: possui hábito carnívoro e noturno, neces-sitando de abrigos no recinto. Na natureza, alimenta-se à noite de
organismos planctônicos e aceita com alguma dificuldade alimentoindustrializado em cativeiro. Alcança cerca de 10 cm de comprimen-to. Os indivíduos registrados no comércio ornamental, normalmente,variamde5a10cm.
(detalhe: jovem).Phaeoptyx pigmentaria - adulto
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Echeneis naucrates Linnaeus, 1758rêmora-de-listra-negra, rêmora (white tailed remora,sharksucker)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 48.
:Echeneidae
: corpo alongado e baixo. Disco cefálico não alcançandoo fim das nadadeiras peitorais. Colorido de fundo variando do pretoao cinza-pálido, com uma faixa horizontal escura da ponta do focinhoàcauda(1)enadadeirasnegrascommargensbrancas(2).
: Atlântico Ocidental, da Nova Escócia ao Uruguai, e nasilhas oceânicas brasileiras.
: espécie rústica, onívora e diurna. Aceita
alimento industrializado. Geralmente, na natureza, associa-se apeixes, tartarugas, golfinhos e até mesmo mergulhadores oubanhistas, podendo ser, também, observada nadando livremente.Peixes e crustáceos pequenos podem ser atacados e por isso devemser evitados no mesmo recinto. Pode realizar a simbiose de limpeza.
Alcança cerca de 90 cm de comprimento. No comércio ornamentalosindivíduos,comumente,possuemde10a35cm.
Echeneis naucrates - adulto.
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Oligoplites saliens (Bloch, 1793) xavéia, tábua, guivira (castin leatherjacket)
Família
Características
Observações importantes
Figura 49.
:Carangidae
: corpo alongado, comprimido com pedúnculo caudalestreito. Boca e olhos grandes. Duas nadadeiras dorsais: a primeirapequena e composta por espinhos, a segunda maior. Cor de fundoprateado com reflexos azuis ou esverdeados no dorso. Nadadeiracaudal amarela.
: não há informações sobre a sua manu-tenção em cativeiro. É uma espécie diurna e, provavelmente, aceitaalimento industrializado, contudo deve-se tampar o aquário, pois
quando estressada pode pular para fora. Peixes pequenos podemser predados quando confinados no mesmo recinto. Alcança cercade 30 cm de comprimento. Jamais observada no comércio orna-mental.
Oligoplites saliens - adulto.
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Selene vomer (Linnaeus, 1758)peixe-galo, galo de penacho, galo (lookdown)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 50.
:Carangidae
: corpo muito alto e extremamente comprimidolateralmente. Perfil anterior da cabeça, da ponta do focinho ao alto dacabeça, côncavo ou quase reto. Colorido prateado, dorso azulescuro e ventre claro; reflexos azuis ou esverdeados metálicos ebarras verticais são comuns. Nadadeira caudal levementeamarelada. Jovens freqüentemente com quatro ou cinco barrasverticais escuras. Os filamentos das nadadeiras dorsal, anal e pélvicabem desenvolvidos com cor escura, ultrapassando a caudal, adultossemfilamentonapélvica.
:AtlânticoOcidental,dasBermudaseMaineaoUruguai.
: embora apreciada para fins ornamentais,particularmente quando jovem, não há muitas informações sobre suamanutenção em aquários. Provavelmente possui picos de atividadenos horários de crepúsculo. Alimenta-se de pequenos peixes,crustáceos e moluscos, possivelmente aceita alimentoindustrializado. Necessita de aquários amplos e tampados, pois
pode saltar com facilidade para fora da água. Alcança 50 cm decomprimento. Eventualmente são observados apenas exemplares jovens, entre 5 e 8 cm, no mercado ornamental.
-adultoSelene vomer
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Anisotremus virginicus (Linnaeus, 1758)salema, mercador (porkfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 52.
:Haemulidae
: similar à , porém é facilmentediferenciada dessa espécie pelo padrão de colorido. Adultospossuem corpo branco-prateado, com seis a oito faixas horizontaisamarelas (1) e duas barras verticais negras (2): a primeira passandopelo olho e a segunda da nadadeira peitoral até o dorso, margeandoo opérculo. Nadadeiras amarelas (3). Jovens brancos-prateadoscom duas estreitas faixas negras ao longo do corpo (4), cabeça edorso amarelos (5) e uma mancha circular no pedúnculo caudal.Nadadeiraanalcomreflexosalaranjados(6).
: AtlânticoOcidental, da Flórida a Santa Catarina.
: espécie com hábitos e cuidados emcativeiro semelhantes aos de . Os peixes jovensgeralmente atuam como “limpadores”. Atinge 40 cm de comprimen-to; no mercado ornamental são freqüentemente observados indiví-duosentre5e15cm.
(detalhe: jovens).
Anisotremus surinamensis
A. surinamensis
Anisotremus virginicus - adulto
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Conodon nobilis (Linnaeus, 1758)roncador, coró, coró-marinheiro, coró-listrado (barred grunt)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 53.
: Haemulidae
: corpo alongado, pouco comprimido, focinho cônico eboca pequena. Colorido de fundo prateado, com reflexos amare-lados ou oliváceos; mais escuro no dorso. Aproximadamente, oitobarras verticais na região dorsal (1), quase sempre não atingindo oventre. Nadadeiras, pélvica e anal, amareladas. Caudal com margemescura,barradanosjovens.
:AtlânticoOcidental,doTexasaoRioGrandedoSul.
: sem informações relativas a suamanutenção em cativeiro. Espécierústica, onívorae rara no comércioornamental. Deve aceitar alimento industrializado. Alcança 35 cm decomprimento. Raramente observada no comércio e sem informa-çõessobreosindivíduoscomercializadoscomfinsornamentais.
intermediário.Conodon nobilis -
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78/210
Haemulon steindachneri (Jordan & Gilbert, 1882)quatinga, macasso, cambuba (latin grunt)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 54.
: Haemulidae
: corpo moderadamente comprimido e, relativamente,mais alto. Cor de fundo cinza-prateado, com o dorso mais escuro.Estrias bronzeadas oblíquas presentes no dorso (1), não alcançandoo meio do corpo; nadadeiras acinzentadas. Os jovens possuem umamancha circular na base da nadadeira caudal (2) e, frequentemente,umafaixabronzeadaquevaidoolhoàbasedanadadeiracaudal(3).
:AtlânticoOcidental,doPanamáaSantaCatarina.
: espécie rústica, noturna e rara no comércio
ornamental. Provavelmente aceite alimento industrializado. Alcançacerca de 30 cm. Não há informações sobre seus hábitos em cativeiro.Há controvérsias sobre a aplicação de seu nome científico, assim,estudostaxonômicossãonecessáriosparasolucionaroproblema.
Haemulon steindachneri - adulto.
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Orthopristis ruber (Cuvier, 1830)cocoroca-jumirim, cocoroca, cambuba (cocoroco grunt)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 55.
: Haemulidae
: corpo relativamente alto, comprimido e boca pequena.Colorido cinza-prateado com o dorso mais escuro, marrom, comreflexos violáceos e muitas manchas nos flancos, variando do azul aoamarelo ou bronze, menores do que a pupila, que dão forma a duasfaixas horizontais. Nadadeiras pálidas ou mesmo transparentes, comalgumas manchas.
:AtlânticoOcidental,doCaribeaoRioGrandedoSul.
: não há informações sobre sua manutenção
em cativeiro. Espécie rústica, carnívora e crepuscular. Aceita alimen-to industrializado. Alcança 40 cm, porém não há informações sobre avariação de tamanho dos indivíduos comercializados para finsornamentais.
Orthopristis ruber - adulto.
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Pomadasys corvinaeformis (Steindachner, 1868)cocoroca-legítima, coró, coró-branco (roughneck grunt)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 56.
: Haemulidae
: corpo relativamente alto e comprimido. Focinho cônico,boca pequena e olhos grandes. Colorido cinza-prateado com odorso mais escuro e o ventre mais claro. Pequenas manchas nocorpo, escuras ou bronzeadas, menores do que a pupila, formandoestriaslongitudinais.Nadadeiraspálidas;acaudalémaisescura.
:AtlânticoOcidental,doCaribeaoRioGrandedoSul.
: sem informações referentes a sua manuten-ção em cativeiro. Alcança cerca de 40 cm de comprimento, porém
não há informações sobre a variação de tamanho dos indivíduoscomercializados para fins ornamentais.
Pomadasys corvinaeformis - adulto.
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Archosargus rhomboidalis (Linnaeus, 1758)canhanha, salema (sea bream)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 57.
:Sparidae
: corpo alto, moderadamente alongado e lateralmentecomprimido. Cabeça e olhos grandes. Colorido de fundo esverdeadoou prateado com faixas horizontais amarelas (1), às vezes, poucodistintas nos jovens. Mancha circular escura, aproximadamente dotamanho do olho, localizada acima da nadadeira peitoral (2), àsvezes, discreta. Nadadeira anal e pélvica alaranjadas ou pálidas.Nadadeira peitoral longa, alcançando o início da anal.
:AtlânticoOcidental,deNovaJerseyaSantaCatarina.
: sem informações sobre a sua manutençãoem cativeiro. Espécie, provavelmente, diurna, rústica e onívora.Talvez aceite alimento industrializado. Pode crescer até 35 cm decomprimento, porém não há informações sobre a variação detamanhodosindivíduoscomercializadosparafinsornamentais.
Archosargus rhomboidalis - adulto.
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Menticirrhus americanus (Linnaeus, 1758)papa-terra, judeu, corvina-cachorro (southern kingcroaker)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 59.
:Sciaenidae
: corpo alongado, cilíndrico e pouco comprimido. Olhospequenos, focinho cônico, boca ventral com um barbilhão curto erígido no queixo (1). Cor de fundo cinza-prateado, ventre branco,algumas barras alongadas e oblíquas no dorso e na lateral do corpo(2), às vezes, pouco nítidas. Nadadeira caudal com margem escura.Osjovenssãomaisescuros.
:AtlânticoOcidental,deMassachusettsàArgentina.
: não há informações sobre a sua manuten-
ção em cativeiro. Espécie amplamente pescada ao longo do litoralbrasileiro. Alcança 45 cm de comprimento. Jamais observada nocomércio ornamental. Sem informações referentes aos indivíduoscomercializados com fins ornamentais.
Menticirrhus americanus - adulto (detalhe: jovem).
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Odontoscion dentex (Cuvier, 1830)corvina-dos-recifes, maria-mole, pescada-canguçu,pescada-de-pedra (reef croaker)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 60.
:Sciaenidae
: corpo alongado e pouco comprimido. Olhos e bocagrandes. Colorido de fundo cinza ou prateado, passando por reflexosbeges ou bronzeados horizontais, nadadeiras amareladas oudouradaseumamanchanegraevidentenabasedapeitoral(1).
:AtlânticoOcidental,daFlóridaaSantaCatarina.
: espécie relativamente rústica, carnívora ecom hábitos noturnos. Necessita de aquários com tocas, onde passaboa parte do tempo. Aceita alimento industrializado. Alcança 30 cmde comprimento. No comércio ornamental são observados indiví-duosentre10e15cm.
Odontoscion dentex - adulto.
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Pareques acuminatus (Bloch & Schneider, 1801)anteninha, equetus, maria-nagô (high hat)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 61.
:Sciaenidae
: corpo alongado e pouco comprimido lateralmente. Pri-meira nadadeira dorsal comprida e alta (1), destacando-se visual-mente os primeiros raios; anal curta. Cor de fundo branco acinzen-tado ou marrom com várias faixas horizontais alternadas de negro ebranco nos adultos (2), que são mais escuros, e com a nadadeiramais curta do que a dos jovens. Jovens mais claros e com poucasfaixas, nadadeiras dorsal e pélvica mais desenvolvidas, com mar-gensbrancas.
: Atlântico Ocidental, da Flórida a Santa Catarina.
: espécie carnívora e rústica. Aceita alimentoindustrializado. Possui hábitos crepusculares, necessitando deaquários com tocas onde passam boa parte do dia. Alcança cerca de25 cm de comprimento. No mercado ornamental, os exemplares comcomprimentoentre5e10cmsãomaiscomuns.
Pareques acuminatus - adulto (detalhe: jovens).
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Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875)cabeça-de-coco, coró, maria-luiza (banded croaker)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 62.
:Sciaenidae
: corpo alongado e subcilíndrico. Cabeça, olhos e bocapequenos. Tufos de barbilhões no maxilar inferior (1). Duasnadadeiras dorsais, a segunda bem maior do que a primeira. O colo-rido varia do amarelado ao brancacento, dorso mais escuro, aproxi-madamente oito barras verticais escuras no corpo (2), uma manchacircular escura e evidente acima da nadadeira peitoral. Nadadeirasamareladasoumaisescuras,pálidasnaparteinferior.
: Atlântico Ocidental, do Panamá à Argentina.
: espécie sem informações acerca de suamanutenção em cativeiro. Alcança cerca de 30 cm de comprimento.Jamaisobservadanomercadoornamental.
Paralonchurus brasiliensis - adulto.
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11
8484
8/17/2019 Guia Para Identificao de Peixes Ornamentais Marinhos - Ibama
87/210
Mulloidichthys martinicus (Cuvier, 1829)trilha-amarela, saramonete (yellow goatfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 63.
:Mullidae
: corpo alongado e lateralmente comprimido. Focinhocurto e um par de barbilhões brancos e flexíveis (1). Colorido maisescuro no dorso, pálido na lateral com uma faixa amarela, caracte-rística, que vai do focinho à nadadeira caudal (2), esta última furcada(3). Nadadeiras amareladas.
: Atlântico Ocidental, daFlórida ao Rio de Janeiro e nas ilhasoceânicas brasileiras.
: espécie rústica, carnívora e diurna. Aceitaalimento industrializado. Alcança cerca de 40 cm de comprimento. Nomercadoornamentalsãoregistradosexemplaresentre10e15cm.
Mulloidichthys martinicus - adulto.
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3322
85 85
8/17/2019 Guia Para Identificao de Peixes Ornamentais Marinhos - Ibama
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Mullus argentinae Hubbs & Marini, 1933trilha (argentine goatfish)
Família
Características
Distribuição
Observações importantes
Figura 64.
:Mullidae
: corpo alongado e lateralmente comprimido. Focinhocurto, boca pequena com um par de barbilhões brancos e fl