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26 e 27 de novembro de 2019 Guia orientativo das normas de conservação de água, fontes alternativas não potáveis e aproveitamento de água de chuva Bruno N. Fukasawa Marina R. Oliveira Infinitytech Engenharia e Meio Ambiente

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26 e 27 de novembro de 2019

Guia orientativo das normas de conservação de água, fontes alternativas não potáveis e

aproveitamento de água de chuvaBruno N. FukasawaMarina R. Oliveira

Infinitytech Engenharia e Meio Ambiente

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Objetivos da apresentação

• Apresentar o guia da CBIC sobre as normas de conservação de água em edificações (NBR 16.782), uso de fontes alternativas não potáveis em edificações (ABNT NBR 16.783) e de aproveitamento de água de chuva (ABNT NBR 15.527)

• Destacar os principais pontos de cada uma das normas e os elementos trazidos pelo guia

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Conservação de água em edificações –

Diretrizes e procedimentos

As normas ABNT

Uso de fontes

alternativas não

potáveis em

edificações

Água de chuva –Aproveitamento de

Coberturas em áreas

urbanas para fins não potáveis

1 2 3

ABNT NBR 16.782/2019

•Trata do maior número de aspectos;

•Destaca importância de conceitos como “gestão da oferta” e “gestão da demanda”;

•Define e instrui sobre uso de ferramentas como os indicadores de consumo (IC) e o balanço hídrico;

•Frisa a importância da gestão da água desde a etapa de projeto até o uso e manutenção de edificação;

•Aponta o uso de fontes alternativas não potáveis como importante elemento de gestão da oferta.

ABNT NBR 16.783/2019

•Define o padrão de qualidade para usos não potáveis em edificações e critérios de monitoramento.

•Estabelece critérios de execução, entrega e testes;

•Inclui critérios para uso e manutenção;

•Aborda o plano de comunicação possui fundamental importância.

ABNT NBR 15.527

•Ocorreu 12 anos após sua publicação (2007)

•Absorve mudanças ocorridas ao longo desse período no entendimento sobre a prática.

•Não são mais apresentados métodos de dimensionamento aos quais foram atribuídos problemas de superdimensionamento;

•Evidencia a importância do pré-tratamento e, se necessário, de tratamento da água é reforçada.

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Aproveitamento de água de

chuva

Atualização de critérios

Novos estudos /

experiências

Contexto de elaboração das normas

Conservação de água

Estabelecimento de

ferramentas

Métricas comuns

Fontes alternativas

Carência de leis e normas

nacionais (risco

sanitário)

Padrões de

qualidade

Falta de critérios

para projetos

Escassez/estresse hídrico

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Processo de elaboração das normas

• ABNT NBR 16.782 e 16.783• 20 reuniões entre jan/2017 e jul/2019

• Participação de projetistas, fabricantes e fornecedores, acadêmicos, operadores etc.

• Revisão da ABNT NBR 15.527• Reuniões entre 2017 e 2018

• Participação de projetistas, fabricantes e fornecedores, acadêmicos, operadores etc.

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Motivação para elaboração do guia

• Auxiliar na compreensão das normas, permitido a difusão mais eficaz e clara de seus conteúdos por meio do uso de:

Linguagem mais acessível

Recursos gráficos

Exemplos e cases

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Estrutura do guia

A abordagem conjunta das três publicações dialoga com a visão de

gestão integrada das águas a partir da compreensão sistêmica do ciclo da

água dentro da edificação e da proposição soluções.

Conservação de água

Fontes alternativas

Água de chuva

Ações de conservação de água devem anteceder a busca por fontes alternativas

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Capítulo 1Conservação de água em edificações (NBR 16.782)

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3. Gestão da oferta

4. Uso, operação e manutenção

1. Conservação de água

2. Gestão da demanda

Caracterização hídrica

Indicadores de consumo (IC)

Balanço hídrico

Estudo de viabilidade técnica e econômica

Projeto de arquitetura

Projeto dos sistemas hidráulicos prediais

Projeto de paisagismo e sistemas de irrigação

Projeto dos sistemas de condicionamento de ar

Fontes alternativas potáveis

Fontes alternativas não potáveis

Gestor da água

Manutenção

Plano de comunicação

Monitoramento e melhoria contínua

Conservação de água em edificações

A norma ABNT NBR 16.782:2019 abrange os principais aspectos que englobam práticas de conservação de água em edificações residenciais, comerciais, institucionais, de lazer públicos e de serviços, incluindo:

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Compreensão do ciclo da água na edificação, abrangendo:

1. Conservação de águaCaracterização hídrica

Empresa prestadora de serviços de saneamento

Carta de diretrizes

Caminhão-pipa Disponibilidade local

PoçoEstudo hidrogeológico (teste de vazão)

Água de chuva ou pluvialPluviometria e áreas de captação

Preparo de alimentos

Estimativa com base no número de refeições preparadas (l/refeição)

Usos sanitários (bacias sanitárias, lavatórios etc.)

População, frequências de uso e tipos de metais hidrossanitários

Usos específicos (irrigação, torres de resfriamento)

Especificações técnicas de equipamentos, índices (p.e., l/m² de área irrigada), condições climática

Tipologia da edificação

DemandasOfertas Características do sistema hidráulico predial

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1. Conservação de águaIndicadores de consumo

Indicador numérico que relaciona:

Edificação IC Consumo diário por:Residencial l/pessoa.dia Morador

Escritório l/pessoa.dia Funcionário

Escola l/pessoa.dia Estudante

Hospital l/leito.dia Leito ocupado

Edificação IC Consumo total por:

Restaurante l/refeição Refeição preparada

Os consumos absolutos por si só não dizem nada sobre quão eficiente cada uma das edificações é em relação à outra no que se refere ao uso da água.

Volume de água

Período de tempo

Número de agentes consumidores no mesmo período

Exemplos:

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1. Conservação de águaIndicadores de consumo – exemplos de cálculo

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Relação entre oferta (fontes de abastecimento de água do empreendimento) e demanda de água (atividades consumidoras), devendo conter:

Identificação das demandas de água existentes, cálculo estimativo de volumes e vazões necessárias e respectivos requisitos de qualidade associados;

Definição das demandas potáveis e não potáveis;

Identificação dos indicadores de consumo;

Identificação das possíveis ofertas de água potável e não potável.

1. Conservação de águaBalanço hídrico

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Exemplo de balanço hídrico

Demandas potáveis (DP)44,1 m³/dia

DP2Outros usos

20,5 m³/dia

Demandas não potáveis (DNP)6,5 m³/dia

DNP1Bacias

sanitárias

5,6 m³/dia

DNP3Irrigação

0,2 m³/dia

DNP2Lavagens externas

0,7 m³/dia

OP1Rede pública

44,1 m³/dia

ONP1Reúso de água

cinza6,5 m³/dia

5,6

Ofertas potáveis (OP)44,1 m³/dia

Ofertas não potáveis (ONP)6,5 m³/dia

Ofertas

Demandas

Potáveis Não potáveis

Rede de coleta de esgotos

Água potávelÁgua não potávelEsgoto

DP1Chuveiros e lavatórios

23,6 m³/dia

0,7 0,26,5

17,1

Demandas50,6 m³/dia

Ofertas50,6 m³/dia

Demandas potáveis (DP)44,1 m³/dia

DP2Outros usos

20,5 m³/dia

Demandas não potáveis (DNP)6,5 m³/dia

DNP1Bacias

sanitárias

5,6 m³/dia

DNP3Irrigação

0,2 m³/dia

DNP2Lavagens externas

0,7 m³/dia

OP1Rede pública

44,1 m³/dia

ONP1Reúso de água

cinza6,5 m³/dia

5,6

Ofertas potáveis (OP)44,1 m³/dia

Ofertas não potáveis (ONP)6,5 m³/dia

Ofertas

Demandas

Potáveis Não potáveis

Rede de coleta de esgotos

Água potávelÁgua não potávelEsgoto

DP1Chuveiros e lavatórios

23,6 m³/dia

0,7 0,26,5

17,1

Demandas50,6 m³/dia

Ofertas50,6 m³/dia

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1

2

4

5

3

Descrição da configuraçãoEspecificações da solução apresentada, com detalhes suficientes para compreensão por terceiros

Impacto no consumo de água em relação ao edifício sem ações de conservaçãoVolume que será economizado com a implantação da solução

Custos de implantaçãoCustos de capital da solução, considerando equipamentos, mão-de-obra, consultoria, etc.

Custos de uso, operação e manutenção Custos de uso, operação e manutenção, considerando a vida útil dos elementos e sistemas.

Período de retorno dos investimentosTempo necessário para que a redução de custos com água iguale os custos de implantação e de uso, operação e manutenção e financeiros (taxas de juros etc.).

1. Conservação de águaEstudo de viabilidade técnica e econômica

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17

Estudo preliminar

Caracterização; balanço hídrico; estudo de

viabilidade; levantamento de alternativas

Desenvolvimento e implantação

Projetos (manual de uso, manutenção e

operação; plano de comunicação; programa de

manutenção); implantação, testes

Uso e operação / gestão

Avaliação permanente; comunicação; melhoria

contínua

1. Conservação de águaFluxograma de implantação de programas

Edifícios novos

Estudo preliminar

Desenvolvimento e implantação

Uso e operação / gestão

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18

1. Conservação de águaFluxograma de implantação de programas

Edifícios existentes

Estudo preliminar

Desenvolvimento e implantação

Uso e operação / gestão

Estudo preliminar

Caracterização; balanço hídrico; estudo de

viabilidade; levantamento de alternativas

Varia muito de acordo com a edificação

Realização de levantamentos de campo

Histórico

Desenvolvimento e implantação

Projetos (manual de uso, manutenção e

operação; plano de comunicação; programa de

manutenção); implantação, testes

Uso e operação / gestão

Avaliação permanente; comunicação; melhoria

contínua

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Gestão da demanda e da oferta

Gestão da demanda (GD)

Conjunto de ações que otimizam a operação do

sistema hidráulico predial de modo a permitir a utilização

apenas da quantidade de água necessária para o

desempenho das atividades consumidoras

Gestão da oferta (GO)

Ações que promovam a oferta de água produzida no próprio edifício, proveniente de fontes alternativas à água

potável fornecida por empresas prestadoras de

serviços de saneamento, com o objetivo de suprir

determinadas atividades e utilizar água menos nobre

para fins menos nobres

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2. Gestão da demandaProjetos

• Projeto que minimize a extensão de tubulações e desvios e que permita fácil acesso

• Especificação de metais e louças de acordo com a norma.

PROJETO DE ARQUITETURA

• Pressão hidráulica na rede até de acordo com ABNT 5626;

• Concepção deve prezar por facilidade na identificação de perdas visíveis e não visíveis;

• Prever sistema de alerta de extravasão em reservatório;

• Plano de setorização (documento que indica onde a medição é realmente importante);

• Recomendação – chegada da água quente em até 10 seg. para chuveiros e 20 seg. para torneiras

• Recomendação – dimensionamento com métodos aderentes ao uso eficiente da água

PROJETO DE HIDRÁULICA

• Utilizar fontes não-potáveis;

• Buscar vantagens do clima local;

• Irrigação automática e uso de controladores.

PROJETO DE PAISAGISMO E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

• Caso seja adequado, considerar sistemas de resfriamento secos (a ar)

PROJETO DOS SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR

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Projeto de arquiteturaRedução do tempo de espera

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Projeto de hidráulicaMedição individualizada associada a telemedição

Informação em

tempo real →

identificação do perfil

de consumo e de

pontos anômalos

durante o dia.

Criação de curvas

padrão para o

empreendimento e

de parâmetros de

controle que podem

gerar alarmes

Detecção de

vazamentos com

rapidez e precisão de

localização.

Redução do

consumo dos

usuários

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Projeto de hidráulicaControle de vazão no ponto de consumo

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Projeto de hidráulica

Controle de pressão

Alerta de extravasão

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Projeto de irrigação e paisagismoMaior eficiência

GOTEJAMENTO BOCAIS ROTATIVOS

ROTORES SPRAYS

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Projeto de irrigação e paisagismoMaior eficiência - aspersores

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Projeto de sistemas de condicionamento a arMedidas paliativas para perdas em TRs

Perda Medida paliativa

Evaporação✓Fenômeno natural com pouca possibilidade de atuação para sua

redução.

Purga

✓Controle da qualidade da água de reposição. Quanto melhor a qualidade da água, menor será a necessidade de purga (e maior número de ciclos de concentração). Especial atenção deve ser dada no caso de uso de água de fontes alternativas não potáveis.

✓Adicionalmente, a utilização de sistemas automáticos de purga (em geral em função da condutividade elétrica) pode otimizar a operação de purga.

Arraste ✓Dispositivos de retenção de respingos, como venezianas.

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3. Gestão da oferta

As fontes alternativas potáveis

devem atender os parâmetros de

potabilidade da legislação vigente,

atualmente Anexo XX da Portaria deConsolidação Nº 5/2017.

As fontes alternativas não-potáveis devematender os parâmetros da norma ABNT 16.783.

POTÁVEIS

DE

MA

ND

A

Bebedouro Restaurantes

e Copas

Lavatórios, Duchas e Chuveiros

OFE

RT

A

Empresa Prestadora

de Serviços de Saneamento

Caminhão Pipa

Poço

DE

MA

ND

A

Bebedouro Restaurantes

e Copas

Lavatórios, Duchas e Chuveiros

OFE

RT

A

Empresa Prestadora

de Serviços de Saneamento

Caminhão Pipa

Poço

POTÁVEIS

DE

MA

ND

A

Bebedouro Restaurantes e copas

Lavatórios, duchas e chuveiros

OF

ER

TA

Empresa

prestadora de serviços de saneamento

Caminhão-pipa

(potável)

Poço (potável)

NÃO POTÁVEIS

DE

MA

ND

A

Bacias Sanitárias

Irrigação Lavagem e Limpeza

Torre de refrigeração

OF

ER

TA

Água de chuva

Reúso de esgoto

sanitário

Rebaixamento de lençol freático

Reúso de água cinza

clara

Caminhão-pipa (não potável)

Poço (não potável)1

Empresa prestadora de

serviços de saneamento (não potável)

1

1 A depender da legislação local, o uso de água subterrânea é restrito somente a suprimento de demandas não potáveis.

Por exemplo, no estado do Rio de Janeiro o Decreto Nº 40.156/06, Art. 11, proíbe a utilização de da água provida pelo

sistema alternativo para consumo e higiene humana em áreas residenciais e comerciais que sejam abastecidos por

serviço público.

deeol)

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4. Uso, operação e manutençãoPrograma de Conservação de Água (PCA)

• Pessoa responsável pela gestão de água na edificaçãoGestor de água

• Documento com programação das atividades de manutenção, envolvendo os equipamentos e dispositivos do sistema

Programa de manutenção

• Processo de comunicação junto aos usuários, fornecendo informações e atuando na sensibilização

Plano de comunicação

• Uso de índices de consumo (IC) para acompanhamento e melhoria contínua das práticas de conservação da água

Ações de monitoramento

• Verificação periódica das atividades e processos consumidoresVerificação das

atividades consumidores

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Capítulo 2Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações (NBR 16.783)

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Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações

3. Execução e entrega

4. Uso, operação do sistema

1. Condições Gerais2. Critérios e disposição de projetos

Ofertas

Demandas

Parâmetros de qualidade da água

Materiais e Componentes

Sistema Predial

Execução

Entrega

Documentação

Monitoramento

Manutenção e qualidade da água

Testes

5. Plano de Comunicação

Relatórios de Qualidade

Identificação

Visando suprir a necessidade de critérios para sistemas produtores de água não potável

dentro de edifícios, visto o complicado cenário hídrico em centros urbanos, foi elaborada a

norma NBR 16.783:2019 – Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações, que

trata sobre instruções para caracterização, dimensionamento, uso, operação e manutenção de

sistemas de fontes alternativas de água não potável em edificações.

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1. Condições GeraisUsos e fontes contemplados

Descarga de bacias sanitárias e mictórios,

independente do sistema de

acionamento

Lavagem de logradouros,

pátios, garagens e áreas externas

Lavagem de veículos

Irrigação para fins

paisagísticos

Uso ornamental (fontes,

chafarizes e lagos)

Arrefecimento de telhados

Sistemas de resfriamento a

água

1

Descarga de bacias sanitárias e mictórios,

independente do sistema de

acionamento

Lavagem de logradouros,

pátios, garagens e áreas externas

Lavagem de veículos

Irrigação para fins

paisagísticos

Uso ornamental (fontes,

chafarizes e lagos)

Arrefecimento de telhados

Sistemas de resfriamento a

água

1

Água (de) Origem Observação

Chuva Precipitação que escoa sobre

superfícies não transitadas

Abordada pela ABNT NBR 15527 (ver item Erro! Fonte de referência não encontrada., p.

67)

Pluvial Precipitação que escoa sobre

superfícies transitadas

Se coletada junto com água de chuva, a mistura é considerada

água pluvial

Rebaixamento de lençol

freático Dreno de subsolos -

Clara Condensado de sistemas de resfriamento, efluentes de

sistemas de vapor e destilação -

Cinza clara Chuveiro, banheira, lavatório (pia de banheiro), tanque e

máquina lava-roupa -

Cinza escura Pia de cozinha e máquina

lava-louça

Em geral coletada junto com água cinza clara. A mistura é

considerada água cinza escura

Negra Vasos sanitários e mictórios

Em geral coletada junto com água cinza (clara ou escura). A

mistura é considerada água negra

Esgoto sanitário

Toda água sanitária proveniente dos metais

hidrossanitários da edificação -

1

Ofe

rtas

Uso

s

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1. Condições GeraisUsos e fontes contemplados

Diferenciação entre os tipos de

fontes alternativas não potáveis

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1

2

3

4

Requisitos sobre materiais e componentesDevem ser escolhidos de modo a não resultar em alteração da qualidade da água, respeitando-se as normas técnicas competentes ou, na falta delas, especificações do fabricante

Especificação da documentação do projetoEx: premissas de cálculo, critérios de dimenssionamento, ART, etc.

Especificações do manual de uso, operação e manutençãoEx: modelos e características de equipamentos, descrição de funcionamento, etc.

Coleta de amostras• Reúso de esgoto, água cinza (clara e escruta) e água negra: ABNT

NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução• Água de chuva, pluvial e lençol freático: ABNT NBR 10844

Instalações prediais de água pluvial - Procedimento

2. Critérios e disposições de projetosGeral

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2. Critérios e disposições de projetosQualidade da água

• Uso seguro aliado a viabilidade técnico-econômica

• Sete variáveis de qualidade

• Padrão não se aplica a água de reposição de sistemas de resfriamento

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Parâmetro Limite Importância

pH 6,0 a 9,0✓ Águas muito ácidas ou muito básicas, podem trazer diversos problemas

tanto em sistemas de tratamento, distribuição e reservação de água, bem como no consumo humano ou em ecossistemas naturais.

E. Coli ≤ 200 NMP/100mL✓ Indicativo evidente de contaminação fecal - concentração proporcional

ao potencial patogênico.

Turbidez ≤ 5 UT

✓ Indica a presença de sólidos em suspensão na água;

✓ Medição rápida e eficaz;

✓ A alta turbidez reduz a probabilidade contato dos microrganismos com os agentes desinfetantes.

DBO5,20 ≤ 20 mgO2/L

✓ Redução do oxigênio dissolvido leva a riscos à vida aquática;

✓ Em ambientes anaeróbios a presença de matéria orgânica levará a reações com liberação de gases mau cheirosos, com destaque ao gás sulfídrico (H2S).

2. Critérios e disposições de projetosQualidade da água

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Parâmetro Limite Importância

Cloro Residual Livre (CRL)

Mínimo 0,5mg/L -máximo de 5,0 mg/L(Recomendável 0,5mg/L -máximo de 2,0 mg/L)

✓ Garantir que a água permaneça “protegida” durante a reservação e distribuição, chegando ao ponto final de uso em condições adequadas.

Sólidos Dissolvidos Totais (SDT) ou Condutividade elétrica

≤ 2.000 mg/L ou

≤ 3.200 µS/cm

✓ Altas concentrações de SDT→

✓ Corrosão, deposição e incrustação em tubulações e demais dispositivos e equipamentos do sistema hidráulico

✓ Na irrigação pode promover a salinização do solo

Carbono Orgânico Total (COT)

< 4 mg/L

✓ Análise pode ser realizada em menos de 10 minutos (rapidez);

✓ Identificar possíveis contaminações por compostos orgânicos, como hidrocarbonetos.

✓ Exigido somente para água de lençol freático

2. Critérios e disposições de projetosQualidade da água

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2. Critérios e disposições de projetosQualidade da água - explicação

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Usos finais da água

Qualidade de efluente bruto (ou seja, não tratado)

Parâmetros de qualidade de água não potável

Vazões de projeto;

Área técnica disponível;

Condições para uso, operação e manutenção.

Os dimensionamentos e demais elementos de projeto devem considerar:

2. Critérios e disposições de projetosTratamento - condicionantes

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Residencial Comercial

Geração de efluentes

Ocorre 30 dias/mêsDurante os dias da semana (22 dias/mês) e em horário comercial

Qualidade do efluente bruto

O efluente é basicamente composto pelos usos sanitários de moradores, havendo importante parcela devida a chuveiros (efluente menos concentrado em contaminantes)

Para o caso de edifícios de escritórios, a maior contribuição é de bacias sanitárias. Caso haja outros ambientes, como restaurantes, academia etc. a qualidade muda expressivamente

OperaçãoÉ comum que a operação dos sistemas fique a cargo de funcionários do condomínio não especializados

Edificações comerciais normalmente possuem empresa de manutenção/facilities responsável pela operação geral dos sistemas prediais, o que pode facilitar a operação e manutenção

DemandasEssencialmente restrita a lavagens, irrigação e descargas de bacias sanitárias

Além de lavagens, irrigação e bacias sanitárias, é comum haver usos possíveis em mictórios, torres de resfriamento úmidas e outros processos específicos que tolerem água não potável

2. Critérios e disposições de projetosTratamento – subsídios para dimensionamento

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Outra recomendação é que os sistemas sejam dotados de dispositivo de by-pass para

permitir a realização de manobras hidráulicas em situações de manutenção e/ou

emergência.

2. Critérios e disposições de projetosTratamento – by-pass

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Recomenda-se que o armazenamento seja projetado

para período máximo de 2 dias de reservação.

Tempos de retenção prolongados podem deteriorar a água tratada e gerar maus odores.

2. Critérios e disposições de projetosArmazenamento – volumes / autonomia

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As distâncias

estipuladas visam a

garantir que haja

separação

suficiente entre as

saídas das

tubulações de água

potável e não potável.

2. Critérios e disposições de projetosArmazenamento - distâncias

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2. Critérios e disposições de projetosArmazenamento – separação atmosférica (air gap)

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Identificação dos componentes

Por meio de avisos e cor diferenciada

Aplicação em bacias sanitárias

Previsão de ponto de alimentação de

água potável próximo à bacia

sanitária.

Pontos de água não potável em áreas

comuns

Torneiras com acesso restrito

Materiais das tubulações

Recomenda-se que sejam utilizadas tubulações de

materiais diferentes para água potável e

não potável

Pressões estáticas

Pressão estática máxima do sistema de água não potável

deve preferencialmente

ser inferior à de água potável

Medição

Medição de vazão da água não potável do empreendimento

por fonte.

Distâncias mínimas entre tubulações

enterradas

Define distâncias mínimas

necessárias

2. Critérios e disposições de projetosDistribuição

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2. Critérios e disposições de projetosDistribuição

Distância entre tubulações

Identificação de tubulações e componentes (cores e tags/textos)

Restrição de acesso no ponto de uso

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✓ A partida do sistema de tratamento deve ser realizada por profissional habilitado;

✓ A entrega deve ser feita quando os parâmetros considerados em projeto forem atendidos

✓ Os sistemas devem passar por limpeza e desinfecção;

✓ O sistema deve ser testado a aprovado antes da entrega, a norma relaciona os seguintes

testes:

✓ Estanqueidade

✓ Conexão cruzada

✓ Proteção contra refluxo do reservatório de água não potável

3. Execução e entregaGeral

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Manual de uso, operação e manutenção

Manual que reúne as informações necessárias para

orientar as atividades de conservação, uso e

manutenção da edificação e operação dos equipamentos.

Programa de manutenção

Consiste na determinação de atividades essenciais à

manutenção, incluindo a periodicidade, responsáveis

pela execução, documentos de referência, referências normativas e recursos

necessários.

4. Uso, operação e manutençãoDocumentação

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ParâmetroEdificação unifamiliar / individual

Edificação multifamiliar / coletiva

pH Semanal DiáriaCRL (cloro residual livre) Semanal DiáriaTurbidez Semanal SemanalCondutividade(1) Mensal SemanalE. coli Mensal MensalDBO5,20 Mensal MensalCarbono Orgânico Total (2) Semestral Semestral

4. Uso, operação e manutençãoMonitoramento de qualidade – frequência de amostragem

(1) Os valores de condutividade apresentam correlação com os Sólidos Dissolvidos Totais. Uma outra opçãoé realizar a análise dos Sólidos Dissolvidos Totais.(2) Somente para água de rebaixamento de lençol.

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Ação Periodicidade/observaçãoLimpeza da caixa de descarga das bacias sanitárias

Semestral

Verificação da pintura das tubulações nas partes visíveis eda sinalização

Anual. As pinturas e demais sinalizações devem ser refeitas caso se constate inadequação.

Verificação dos meios de restrição de acesso ao sistema e áreas técnicas

Conforme ABNR NBR 14037

Verificação das pressões atuantes dentro dos intervalos determinados em projeto

De acordo com o Manual de uso, operação e manutenção

Verificação da estanqueidade do sistema

Conforme ABNT NBR 5626

Verificação de conexões cruzadas

De acordo com o Programa de Manutenção

Ação PeriodicidadeLimpeza dos reservatórios de água bruta

Semestral

Verificação dos dispositivos e tubulações de by-pass

Semestral

Verificação da deterioração e oxidação dos componentes.

Semestral

Sistema de tratamentoSistema predial de água não potável

Quando forem necessárias reformas

no sistema de água não potável deve-se realizar o registro.

4. Uso, operação e manutençãoManutenção

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Deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

Ciclo da água potável e não potável na edificação, de forma a informar o usuário sobre a redução do uso de água potável na edificação.

Indicação dos pontos de utilização de água não potável, como placas, tubulações de cor destacada, entre outras opções abordadas nos itens abaixo.

Demonstração do atendimento aos parâmetros de qualidade referentes aos usos não potáveis existentes na edificação.

Relatório mensal de qualidade da água não potável (abordado no item a seguir).

5. Plano de comunicaçãoRelatório de qualidade de água não potável

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5. Plano de comunicaçãoComunicação com o usuário

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Capítulo 3Aproveitamento de água de chuva de coberturas para fins não potáveis (NBR 15.527)

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Aproveitamento de água de chuva de coberturas para fins não potáveis

A norma ABNT NBR 15527:2007 – Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos apresenta conceitos, especificidades de sistemas hidráulicos, parâmetros de qualidade e métodos de cálculo para dimensionamento de reservatórios de água de chuva.

Diferentemente das demais, o aproveitamento de água de chuva já é normalizado desde 2007.

Instalações prediais

Qualidade da água

Tratamento

Manutenção

Concepção geral do sistema

Calhas e condutores

Pré-tratamento

Reservatórios

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Revisões realizadas

Antiga (2007) Revisada (2018)

Usos não potáveis Não estabelece. Exemplifica usos possíveis. Estabelece.

Parâmetros de qualidade da água

Coliformes totais e termotolerantes, cloro residual livre, turbidez, cor aparente e pH

Escherichia coli, turbidez e pH. Modificação dos valores permitidos para alguns parâmetros.

Frequência mínima de amostragem de qualidade da água

Mensal para alguns parâmetros e semestral para outros

Semestral para todos

Métodos de cálculo de volume de reservatório

Apresenta 6 métodos: Rippl, simulação, Azevedo Neto, prático alemão, prático inglês e prático australiano

Não apresenta

Tratamento da água Não faz consideraçõesDetermina a necessidade de pré-tratamento antes da reservação e, se necessário, tratamento.

POTÁVEIS

DE

MA

ND

A

Bebedouro Restaurantes e copas

Lavatórios, duchas e chuveiros

OF

ER

TA

Empresa

prestadora de serviços de saneamento

Caminhão-pipa

(potável)

Poço (potável)

NÃO POTÁVEIS

DE

MA

ND

A

Bacias Sanitárias

Irrigação Lavagem e Limpeza

Torre de refrigeração

OF

ER

TA

Água de chuva

Reúso de esgoto

sanitário

Rebaixamento de lençol freático

Reúso de água cinza

clara

Caminhão-pipa (não potável)

Poço (não potável)1

Empresa prestadora de

serviços de saneamento (não potável)

1

1 A depender da legislação local, o uso de água subterrânea é restrito somente a suprimento de demandas não potáveis.

Por exemplo, no estado do Rio de Janeiro o Decreto Nº 40.156/06, Art. 11, proíbe a utilização de da água provida pelo

sistema alternativo para consumo e higiene humana em áreas residenciais e comerciais que sejam abastecidos por

serviço público.

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Descarga de bacias sanitárias e mictórios,

independente do sistema de

acionamento

Lavagem de veículos

Irrigação para fins

paisagísticos

Uso ornamental (fontes,

chafarizes e lagos)

Sistemas de resfriamento

a água

Reserva técnica de incêndio

Lavagem de pisos

1

É importante ressaltar que caso o aproveitamento de água de chuva seja realizado

juntamente com outras fontes alternativas, a norma ABNT NBR 16.783:2019 também

deve ser atendida.

De

In

de

Usos contemplados

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Elementos do sistema

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Calhas e condutores e condutores

No dimensionamento deve-se observar:

Período de retorno recomenda-se no mínimo 25 anos

Vazão de projeto vazão para

armazenar e tratar

Intensidade pluviométrica

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Pré-tratamento

retenção/desvio de sólidos

Descarte inicialGrades e telas

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Reservatórios

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Caracterização do

empreendimento

onde o sistema

será implantado

Informações

sobre a

precipitação

pluviométrica da

região

Área de

captaçãoVolume do

reservatórioMecanismos

para melhoria

da qualidade da

água

Demanda a ser

atendida e

percentual de

atendimento

estimado desta

demanda.

Estudo Preliminar

Eficiência do

sistema de

tratamento

Coeficiente de

escoamento

superficial da

cobertura (runoff)

Disponibilidade teórica de água

de chuva para captação

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Manutenção

Componente Frequência de manutenção

Dispositivo de descarte de detritosInspeção mensal

Limpeza trimestral

Dispositivo de descarte do escoamento inicial, se existir

Inspeção mensal

Limpeza trimestralCalhas Limpeza semestralÁrea de captação, condutores verticais e horizontais

Inspeção semestral, limpeza quando necessário.

Dispositivos de desinfecção Inspeção mensalBombas Inspeção mensal

Reservatório Inspeção anual, limpeza quando necessário

É ideal que o regime pluviométrico seja considerado para o estabelecimento das frequências de manutenção.

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Padrão de qualidade da água

Parâmetro ValorFrequência deanálise

Escherichia coli < 200 NMP/ 100 mL1 SemestralTurbidez < 5,0 UT SemestralpH 6,0 a 9,0 SemestralCloro (se utilizado) 0,5 e 2,0 mg/L Semestral

Caso a água de chuva seja utilizada junto com outros tipos de fontes alternativas, os requerimentos da norma devem ser ABNT NBR 16.783:2019 atendidos.

(1) Caso a análise aponte ausência de E. coli na amostra, é dispensável a contagem de bactérias e considera--se que o padrão está atendido.NOTA 1: padrões de qualidade não se aplicam a uso de água de chuva em sistemas de resfriamento.

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Contaminação do sistema

• Caso seja constatada contaminação da água, deve-se seguir os seguintes passos:

1

2

3

4

Caso confirmada a contaminação, deve-se determinar

e eliminar a sua causa e submeter o sistema a

procedimentos que restaurem as condições de

preservação da qualidade requerida da água

Suspender temporariamente a utilização da água;

Repetir a análise para confirmação ou não da

contaminação

Restaurar a distribuição após sanado o problema

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Manutenção do sistema

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Legislações vigentes

Exemplo - Lei nº 16.402 de Uso e Ocupação do Solo no Município de São Paulo, de

22 de março de 2016, estabelece, em seu artigo 80:

“Nos processos de licenciamento de edificações novas ou reformas com

alteração de área construída superior a 20% em lotes com área superior a

500 m², é obrigatória a reservação para aproveitamento de águas pluviais

provenientes das coberturas das edificações para fins não potáveis” (SÃO

PAULO, 2016).

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Exemplos

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Cases

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CasesCantareira Norte Shopping

Ibis São Paulo Congonhas

Terra Mundi – New Inc

IND Cambuí – Tarjab

Vista Clementino – Trisul

Sede SindusCon-BA

Pavilhão de Comando do 5º RCC

Paço das Águas – C. Rolim Engenharia Ltda.

Smart Morom Residence – Lantar Construções e Incorporações

1

2

3

4

5

6

7

8

9

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Cases

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