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TEMA – PILHAS E BATERIAS 1

A VIAGEM DE KEMI

GUIA DO PROFESSOR

TEMA – PILHAS E BATERIAS

Realização

Produção

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 2

Coordenação Geral Marta Tocchetto

Autoras Emília Leitão Graciela Tocchetto Marta Tocchetto Nádia Schneider

Co-autores Amanda Rocha Fernando de O. Vasconcelos Ivanise Jurach

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 3

SUMÁRIO

Apresentação ............................................................. 4 1. Estrutura do guia .................................................... 6 2. Nível de ensino ....................................................... 6 3. Introdução .............................................................. 7 4. Objetivos ................................................................ 17 5. Pré-requisitos ......................................................... 18 6. Tempo previsto para a atividade ............................ 18 6.1 Na sala de aula ..................................................... 18 7. Preparação ............................................................. 19 7.1 Durante a atividade .............................................. 19 8. Atividades complementares ................................... 24 9. Para saber mais ...................................................... 28 10. Manual de utilização de Jogos .............................. 30 10.1 Informações gerais ............................................. 30 10.2 Jogo: Na maior pilha ........................................... 32 10.3 Jogo: Na pilha ..................................................... 39 10.4 Jogo: Na pilha das cruzadas ................................ 44

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 4

APRESENTAÇÃO

É impossível entendermos os fenômenos, as

transformações, o manuseio e o descarte de diversos

materiais, sem compreendermos essa ciência.

A série - A VIAGEM DE KEMI - foi criada para

desmistificar o ensino da química no ensino médio. Para isso,

criou-se uma personagem central, chamada Kemi, uma

adolescente que tem o seu jeito de vestir, sentimentos,

curiosidades e conflitos parecidos com os jovens de hoje. A

descoberta do significado da palavra química foi a resposta

para alguns questionamentos que a acompanhavam: o

porquê do apelido Kemi e o gosto, inexplicável, por essa

ciência. Ao compreender essa ligação, ela, então, propõe

uma viagem pelo mundo fantástico da química, onde muitas

descobertas são feitas de forma alegre, colorida e de fácil

compreensão. Ela tem os seus colegas e os professores do

ensino médio como companheiros desta viagem.

Essa viagem percorre trinta e quatro temas de química,

subdivididos em até três conteúdos, totalizando cento e duas

A palavra química vem do egípcio

kemi e significa “terra negra”. Essa

palavra também denomina a ciência que

estuda a composição da terra, da

atmosfera, dos mares, dos seres vivos,

dos astros, enfim, estuda todas as

transformações que ocorrem no

universo. Pode-se dizer que a química

está em tudo que nos rodeia. Ela está

presente em diversos produtos usados

em nosso dia-a-dia, no meio ambiente,

nos minerais e em tantos outros lugares.

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 5

mídias audiovisuais; cento e duas mídias de áudio e cento e

dois jogos eletrônicos. Além das mídias, elaboramos trinta e

quatro guias do professor, abrangendo, assim, os temas

propostos. A construção dos guias com essa estrutura tem

como objetivo reunir, em único documento, informações

relativas a todas as mídias, facilitando o manuseio e a busca

de orientações, por parte do professor. O guia oferece, ao

professor, um melhor e maior aproveitamento do material

desenvolvido. Está dividido em várias seções que contêm a

introdução do assunto, os objetivos do tema, os requisitos

de conhecimento para o uso adequado das mídias, bem

como os materiais necessários para reprodução das mesmas.

Apresentam, também, sugestões de atividades que podem

ser desenvolvidas para contextualizar o assunto.

Disponibilizam, também, uma bibliografia atualizada e o

manual de uso dos jogos eletrônicos que compõem o

referido tema.

O desenvolvimento desse projeto contou com o

comprometimento de uma equipe que deu o melhor de si

para elaborar um material de qualidade, moderno e

inovador. Nossa expectativa é que ele também se constitua

em uma ferramenta metodológica transformadora para que,

o professor e seus alunos, embarquem numa viagem

fantástica pelo mundo da química, sem as resistências

habituais à disciplina e aos seus conteúdos.

Profa. Dra. Marta Tocchetto Coordenadora Geral Universidade Federal de Santa Maria - RS Contato [email protected] www.marta.tocchetto.com

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 6

1. ESTRUTURA DO GUIA

O tema deste guia encontra-se subdividido em quatro

conteúdos principais, a partir dos quais foram desenvolvidas

as mídias audiovisuais, áudios e jogos, cujos títulos

encontram-se relacionados no quadro que segue.

PILHAS E BATERIAS

CONTEÚDOS

Funcionamento

e Tipos de

pilhas e baterias

Composição e

Usos

Impactos

ambientais

e à saúde,

causados

por pilhas e

baterias

Reciclagem

de Pilhas e

Baterias

MÍDIAS

TÍTULOS

Audiovisuais Uma

assistente na

maior pilha!!

Com a pilha

toda!

Com toda

a pilha?

Nem

sempre é

bom!

Na pilha

da

reciclagem

Áudios Na pilha do

conhecimento

Pilhando a

química

Cada coisa

no seu

lugar

No lugar

certo

Jogos Na maior pilha!

Na pilha! Na pilha das cruzadas

-

2. NÍVEL DE ENSINO

2ª série.

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 7

3. INTRODUÇÃO

A eletroquímica estuda a relação entre as reações

químicas e a corrente elétrica, ou seja, a conversão de

energia química em energia elétrica e vice-versa. Envolve

reações de oxi-redução, isto é, de transferência de elétrons

entre uma espécie que se oxida, perdendo elétrons e uma

espécie que se reduz, ganhando elétrons.

A eletroquímica pode envolver uma reação química

espontânea, neste caso, temos as células galvânicas ou

voltaicas ou pilhas galvânicas ou voltaicas, como é o caso da

pilha comum ou pilha alcalina, utilizada nos aparelhos

domésticos. Também pode envolver a transferência de

elétrons, havendo imposição de uma força externa, como a

passagem de uma corrente elétrica e, neste caso, temos as

células eletrolíticas ou pilhas eletrolíticas. Um dos métodos

eletroquímicos que utiliza o processo não espontâneo é a

eletrólise. A pilha é um dispositivo que aproveita a

transferência de elétrons em uma reação de oxi-redução e

propicia o aparecimento de uma corrente elétrica através de

um condutor. Dessa maneira, a pilha galvânica converte

energia química em energia elétrica. Na pilha eletrolítica o

processo é não espontâneo e ocorre a transformação de

energia elétrica em química.

Na mídia audiovisual: Uma assistente na maior pilha!! que trata do conteúdo funcionamento e tipos de pilhas e

Energia

química

Energia

elétrica

Pilha galvânica – espontâneo

Pilha eletrolítica – não espontâneo

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 8

baterias, temos um breve histórico sobre a idealização e

construção das primeiras pilhas, além dos conceitos

fundamentais da eletroquímica. A primeira pilha que se tem

conhecimento foi construída em 1800, por Alessandro Volta,

e utilizava discos de cobre e zinco, separados por algodão

embebido em solução de ácido sulfúrico. Os discos

funcionavam como eletrodos e a transferência de elétrons

foi observada do zinco para o cobre, desta forma o fluxo de

elétron foi detectado por um amperímetro, demonstrando a

geração de uma pequena corrente elétrica. A pilha voltaica,

como foi chamada, é considerada anterior à bateria elétrica.

Após diversos experimentos, Volta determinou que os

melhores pares metálicos para gerar a corrente elétrica eram

o zinco (Zn) e o cobre (Cu), mas poderiam ser prata (Ag) e

zinco (Zn) e também, cobre (Cu) e prata (Ag). Em 1836, o

químico e meteorologista inglês, John Frederic Daniell

construiu a pilha de Daniell. Ele modificou a pilha construída

por Volta, trocando a solução ácida por soluções de ácido

sulfúrico, assim, as experiências, tornaram-se menos

arriscadas, já que as soluções salinas não produziam gases

tóxicos.

A pilha de Daniell era formada por chapas metálicas de

cobre (Cu) e zinco (Zn) imersos, respectivamente em

soluções de sulfato de cobre (CuSO4) e sulfato de zinco

(ZnSO4). Assim, se estabeleceu um equilíbrio dinâmico, ou

seja, os elétrons eram doados da chapa metálica para a

solução, isso quer dizer que, ao receber os elétrons, os íons

da solução retornam ao estado metálico ficando,

novamente, prontos para doar elétrons, e assim

sucessivamente. Daniell percebeu que se interligasse, com

um fio condutor os dois eletrodos de metais diferentes, o

metal mais reativo iria transferir seus elétrons para o cátion

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 9

menos reativo, em vez de transferi-los para a solução. Desse

modo, ocorreria a passagem de corrente elétrica pelo fio

condutor. Isso pode ser comprovado adaptando uma

lâmpada a este fio. Na pilha de Daniell, depois de um tempo,

a solução se torna eletricamente neutra e a pilha deixa de

funcionar. Por esse motivo, ele adaptou, ao sistema, uma

ponte salina. Ponte salina é um tubo de vidro, em U,

preenchido com uma solução salina, normalmente de cloreto

de potássio. A função dessa ponte é manter os íons positivos

e negativos em equilíbrio. As reações que ocorrem nas pilhas

e baterias nada mais são do que reações de oxidação e

redução. As pilhas atuais se assemelham muito à pilha de

Daniell, com algumas alterações é claro, em função do

avanço da tecnologia.

A reatividade dos metais, ou seja, a tendência de ocorrer

a oxidação ou a redução pode ser identificada pela tabela de

potenciais de oxidação e redução. Os metais com maior

potencial de oxidação têm uma maior tendência a doar

elétrons. Os metais com maior potencial de redução são

aqueles que possuem uma maior tendência de receber

elétrons. Os metais mais reativos são os que tem maior

tendência a doar os elétrons. Na mídia audiovisual: Uma

assistente na maior pilha!! esta tabela é mostrada e pode ser

usada para ser trabalhar este assunto com os alunos.

Completando o conjunto de mídias que trata sobre o

conteúdo: Funcionamento e tipos de pilhas e baterias

encontram-se o áudio: Na pilha do conhecimento e o jogo:

Na maior pilha!.

Com a mídia audiovisual: Com a pilha toda! é possível dar

continuidade ao tema e desenvolver o conteúdo:

Composição e Usos. Ela mostra os processos que ocorrem

nesses produtos. Nas pilhas e baterias, ocorre um processo

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 10

espontâneo de transferência de elétrons do ânodo para o

cátodo. As pilhas foram sendo aperfeiçoadas, embora o

processo eletroquímico ainda seja o mesmo. Hoje, elas são

fontes de energia para muitos aparelhos portáteis, como

rádios, lanternas, gravadores, brinquedos, enfeites

luminosos para festas, controles remoto, tem até tênis e

sandálias com luzinhas. As pilhas e baterias são

acumuladores de energia. Existem diferentes tipos de pilhas

e baterias.

As pilhas secas foram inventadas em 1866, pelo

engenheiro francês George Leclanché. A pilha de Leclanché

é a precursora das pilhas secas que usamos hoje em dia. A

pilha seca é considerada uma reação irreversível, ou seja,

uma vez que todos os regentes forem transformados em

produtos, ela não funciona mais. Neste tipo de pilha ocorrem

reações mais complexas do que a pilha de Daniell. As reações

são do tipo oxidação-redução. No ânodo ocorre a oxidação

do zinco metálico contindo no envoltório interno da pilha e

no cátodo, ocorre redução do manganês com o íon amônio

da pasta úmida. O uso contínuo de uma pilha faz com que a

amônia formada no cátodo, envolva o bastão de grafite,

dificultando, então, a passagem dos elétrons. Isso provoca

uma diminuição na voltagem da pilha. Se a pilha for deixada

em repouso, fora do aparelho, ela voltará a funcionar,

porque o zinco formado no ânodo reage com a amônia,

dando origem ao complexo tetra-amin-zinco. A formação do

complexo deixa a barra de grafite livre para a passagem dos

elétrons. Um fenômeno parecido com esse e um tanto

incomum, é o que acontece quando colocamos uma pilha já

bastante usada na geladeira. A diminuição da temperatura

favorece a solubilidade da amônia na pasta interna, fazendo

com que ela deixe de envolver o bastão de grafite,

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 11

permitindo novamente o fluxo dos elétrons. Tudo isso só

acontece porque o dióxido de manganês não foi totalmente

convertido em trióxido de manganês. Se ele for totalmente

convertido, a pilha não funcionará mais. As pilhas alcalinas

que são muito utilizadas e têm um rendimento bem superior

às comuns, oito vezes mais. Elas têm um funcionamento

parecido com as comuns, porém, a pasta que envolve o

bastão de grafite que, antes, era ácida, agora é alcalina. Essa

pasta é de hidróxido de potássio (KOH).

Em relação às pilhas, um problema que devemos ter

cuidado é o descarte. A presença de mercúrio acarreta sérios

problemas ambientais e à saúde, quando elas ficam gastas e

precisam ser descartadas. Cada dia mais e mais

equipamentos eletrônicos surgem no mercado, mp3, iPod,

relógios, equipamentos médicos e de medição, instrumentos

de aviação, brinquedos, notebooks e muitos outros. Por isso,

surgiu a necessidade de acumuladores que durassem mais

tempo, vieram então, as baterias e pilhas recarregáveis.

As baterias são associações de pilhas em série, ou seja, o

pólo positivo de uma pilha é ligado ao pólo negativo de

outra. Ela funciona como um acumulador de energia. O

aparelho é ligado nestes pólos para funcionar. Em virtude

dos problemas ambientais, causados pelo cádmio presentes

nas primeiras pilhas e baterias, elas têm sido, gradualmente,

substituídas por baterias de níquel-metal-hidreto (NiMH) e

de lítio (Li). Estas baterias são mais aceitáveis, em termos

ambientais. As baterias são recarregáveis, mas não

infinitamente, o tempo de durabilidade é proporcional ao

uso e aos cuidados. Com relação, as bateriais automotivas,

atualmente, existem as seladas que não precisam de

manutenção. Segundo os fabricantes, a água dessa bateria

dura por toda a vida útil, sem a necessidade de recarga, em

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 12

torno de 4 anos, se ela for bem cuidada. Nessas baterias,

diferente das não seladas, o processo químico para produzir

eletricidade consome uma quantidade insignificante de água.

O descarte de baterias automotivas também deve ser feito

com bastante cuidado, pois o chumbo causa sérios

problemas de saúde e também é muito tóxico. As empresas

que vendem baterias automotivas e de celulares,

geralmente, possuem acordos com os fabricantes para

mandarem para a reciclagem as baterias que estiverem

gastas. O mesmo não acontece com as pilhas, pois não existe

um sistema organizado para que elas sejam enviadas para

reciclagem. Muitas delas são misturadas ao lixo comum ou

jogadas no meio ambiente como se fossem inofensivas.

Completando o conjunto de mídias que desenvolve o

conteúdo: Composição e usos encontram-se o áudio:

Pilhando a química e o jogo: Na pilha!.

A mídia audiovisual: Com toda a pilha? Nem sempre é

bom! que aborda o conteúdo: Impactos ambientais e à

saúde, causados por pilhas e baterias é uma ferramenta com

a qual é possível introduzir-se o problema do descarte

inadequado destes materiais que contêm elementos tóxicos.

O lixo urbano também é constituído por resíduos que

possuem alta toxidade. Esses resíduos são provenientes de

materiais como: lâmpadas fluorescentes, termômetros,

inseticidas, pilhas, baterias, tintas, medicamentos e muitos

outros que a população joga no lixo, pois desconhece que

possuem metais pesados e outras substâncias perigosas.

Infelizmente, ainda são poucas as cidades que recolhem

separadamente o lixo e dão um destino adequado ao lixo

tóxico. Isso leva a crer que as possibilidades de

contaminação ambiental por metais pesados são numerosas.

A ocorrência natural, desses metais, não é considerada

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 13

perigosa, pois faz parte do equilíbrio dos ecossistemas. A

maioria desses elementos é essencial ao bom funcionamento

dos organismos vivos, na forma de traços, em quantidades

muito pequenas. Entretanto, devido às fontes

antropogênicas, ações causadas pelo homem, verifica-se um

aumento na concentração de metais pesados no solo, na

água e no ar e, também, o acúmulo na cadeia alimentar. O

interesse pelos metais pesados é motivado, principalmente,

pelos efeitos biológicos que eles podem causar, justamente,

pelas características de toxicidade e de bioacumulação. Esses

metais são, potencialmente, tóxicos a todo tipo de vida,

quando em concentrações elevadas ou em determinadas

combinações químicas. Os danos acarretados por eles, no

ambiente e nos seres vivos, são graves e, muitas vezes,

irreversíveis. Em alguns casos, os sintomas da intoxicação só

são observados em um prazo longo.

As pilhas e baterias apresentam, em sua composição,

metais considerados perigosos à saúde e ao meio ambiente

como mercúrio, chumbo, cromo, cobre, zinco, cádmio,

manganês, níquel e lítio. O chumbo, o mercúrio e o cádmio

são os que apresentam maior risco à saúde. Os efeitos

prejudiciais do cádmio começaram a ser divulgados na

década de 40, mas a pesquisa sobre seus efeitos aumentou

bastante na década de 60, por causa do aparecimento da

doença chamada itai-itai. Essa doença atingiu mulheres

japonesas que tiveram sua dieta contaminada por cádmio. A

doença itai itai é caracterizada por intensa dor nos ossos

porque o cádmio age no metabolismo do cálcio. Dores fortes

e fraturas inexplicáveis são características. O nome Itai itai,

vem das expressões dói dói ou ai ai. Além disso, as

contaminações com metais pesados se manifestam como

doenças crônicas, isso porque, como no caso do cádmio, a

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 14

meia-vida deste metal é bastante longa, nos seres humanos.

É de 20-30 anos. Nesse tempo, ele vai se acumulando,

principalmente, nos rins, no fígado e nos ossos, podendo

levar a disfunções renais e a osteoporose. A contaminação

com metais pesados depende do tempo e da concentração a

que os seres vivos são expostos. Não é só o cádmio, o

mercúrio também é muito tóxico e, quando ingressa na

cadeia trófica, devido ao efeito de biomagnificação, a sua

toxicidade vai aumentando. Isso quer dizer que quando

atinge o homem, que ocupa o último nível da cadeia, os

efeitos tóxicos do mercúrio estão potencializados. A

exposição ao mercúrio pode ocorrer ao se respirar ar

contaminado, por ingestão de água e alimentos

contaminados. Ele é facilmente absorvido pelas vias

respiratórias quando está sob a forma de vapor ou de poeira,

também pode ser absorvido pela pele. Em altos teores, o

mercúrio pode prejudicar o cérebro, o fígado, o

desenvolvimento de fetos e causar vários distúrbios

neuropsiquiátricos. A intoxicação por chumbo leva à anemia,

neuropatia periférica e a alterações cognitivas em adultos e

crianças. Também provoca complicações renais, hipertensão,

doenças cérebro-vasculares, perda de apetite, distúrbios

digestivos e cólicas abdominais. Até o zinco, em

concentrações elevadas tem sido responsabilizado pelo

surgimento de câncer nos testículos. Por isso, devido a todos

esses problemas, é importante que haja uma campanha para

divulgar os perigos do descarte inadequado das pilhas e

baterias. Completando a abordagem do conteúdo: Impactos

ambientais e à saúde, causados por pilhas e baterias

encontram-se os áudios: Cada coisa no seu lugar e o jogo: Na

pilha das cruzadas.

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 15

Dando seguimento ao problema do descarte e

necessidade de estratégias adequadas para o descarte, o

conteúdo sobre Reciclagem das pilhas e baterias, a mídia

audiovisual: Na pilha da reciclagem mostra alguns

procedimentos para evitar a contaminação do meio

ambiente pelos metais pesados contidos nesses produtos. É

muito perigoso descartar baterias e pilhas usadas junto com

o lixo comum. No final da década de 1970, surgiram os

primeiros sinais de alerta sobre os perigos de descartá-las

junto com o resíduo comum. Até a década de 1980, as pilhas

e baterias eram utilizadas para o uso doméstico. No final

dessa década, em alguns países da Europa, surgiu a

preocupação com os riscos que representava a disposição

inadequada desses resíduos, motivando, assim, a busca de

mecanismos para seu gerenciamento, visando minimizar os

riscos à saúde e ao meio ambiente. No Brasil, a grande

maioria das pilhas e baterias exauridas é descartada no lixo

comum, por falta de conhecimento dos riscos ou por

carência de alternativas de descarte. As substâncias tóxicas

presentes nas pilhas e baterias podem atingir e contaminar

os aquíferos comprometendo a qualidade e uso como, por

exemplo, o abastecimento de água e a produção de

alimentos. Até a década de 1990, no Brasil, não se pensava

sobre a questão da contaminação ambiental por pilhas e

baterias usadas. No entanto, desde 1999, o país possui

legislação específica que dispõe sobre as pilhas e baterias

que contêm mercúrio, chumbo e cádmio. Essa medida legal,

embora necessária e em vigor, não é suficiente para

solucionar o problema. Outra questão bastante séria é

quando esses produtos são queimados, existe o risco das

emissões causarem poluição da atmosfera por causa dos

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 16

fumos de metais, além de gases e partículas que se formam

quando a queima não é eficiente.

A solução para isso é encaminhar as pilhas para a

reciclagem, assim diminui-se os impactos causados por elas,

possibilitando a recuperação dos metais, plásticos e papelão

para a fabricação de novos produtos. A institucionalização de

programas de coleta e de reciclagem é fundamental,

responsabilizando o fabricante pela destinação adequada do

produto esgotado, o que chamamos de pós-consumo. A

grande maioria das lojas que comercializam produtos com

baterias, como telefones celulares, recebe essas baterias

que, depois, são encaminhadas para empresas recicladoras.

Os custos de tudo isso são pagos pelos próprios fabricantes.

A reciclagem das pilhas e baterias pode ser feita através de

dois processos principais, o pirometalúrgico e o

hidrometalúrgico. Nos dois, as pilhas e baterias são

separadas de acordo com o tipo. Depois elas são moídas e os

diferentes componentes são separados: papelão, plástico e

as partes com metais. O ferro é separado magneticamente.

Os demais metais presentes, no caso do processo

pirometalúrgico são separados a partir do aquecimento dos

metais para separação e posterior recuperação. O outro

processo é o hidrometalúrgico. O início do processo é

idêntico ao anterior (moagem e separação de papel, plástico

e metais ferrosos). Neste caso, os resíduos metálicos, em vez

de serem separados por aquecimento, são lixiviados, ou seja,

solubilizados por uma solução ácida. Os metais que ficaram

em solução são separados por precipitação, eletrólise ou por

extração com solventes específicos.

Os sais e óxidos dos metais resultantes da reciclagem são

utilizados em indústrias de refratários, de pigmentos, de

tintas para pisos e vasos, em cerâmicas, além de indústrias

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 17

químicas em geral e até para fabricação de novas pilhas e

baterias. Os plásticos das carcaças são encaminhados para as

indústrias manufaturadoras de plástico. O papel e papelão

são encaminhados para fabricação de embalagens. A

tecnologia existe, é disponível e viável para gerenciar melhor

as pilhas e baterias esgotadas o que está faltando é uma

melhor estruturação do sistema para esses materiais

cheguem até as recicladoras. Com esses procedimentos,

estaremos evitando ou diminuindo a contaminação do meio

ambiente. Complementando o conteúdo abordado,

Reciclagem das pilhas e baterias, encontra-se a mídia de

áudio: No lugar certo.

4. OBJETIVOS

▪ Introduzir os conceitos fundamentais da eletroquímica;

▪ Conceituar pilhas e baterias;

▪ Caracterizar os diferentes tipos de pilhas;

▪ Caracterizar os diferentes processos de reciclagem de

pilhas;

▪ Mostrar os usos e aplicações das pilhas e baterias;

▪ Mostrar os cuidados que se deve ter com o descarte das

pilhas e baterias;

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 18

▪ Estimular, o aluno, a conscientizar as outras pessoas

quanto ao descarte adequado e à reciclagem das pilhas e

baterias;

▪ Praticar educação ambiental.

5. PRÉ-REQUISITOS

Conhecimentos sobre oxidação e redução, reações de

oxi-redução, reatividade dos elementos químicos, potenciais

de oxidação e redução, número de oxidação ou NOX e

elementos químicos se fazem necessários para melhor

compreensão do assunto.

6. TEMPO PREVISTO PARA A ATIVIDADE

8 horas/aula.

6.1 NA SALA DE AULA

O professor pode dividir a abordagem do tema em quatro

aulas, de dois períodos cada, com quatro atividades

diferentes. Sugere-se a utilização inicial das mídias

audiovisuais: Uma assistente na maior pilha!; Com a pilha

toda!; Com toda a pilha? nem sempre é bom!; e Na pilha da

reciclagem para desenvolver o tema: pilhas e baterias. Esse

tema, além das mídias audiovisuais, conta, ainda, com

quatro mídias de áudio e três jogos educacionais que podem

ser usados para complementar, exercitar e fixar os

conteúdos abordados.

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 19

7. PREPARAÇÃO

O professor deve providenciar um aparelho de DVD e

uma televisão para a reprodução da mídia e

microcomputador para utilização dos jogos educativos. Se

preferir, os recursos de áudio podem ser reproduzidos em

um aparelho que reproduza mp3.

7.1 DURANTE A ATIVIDADE

Atividade 1 – o professor pode iniciar o conteúdo fazendo

uma revisão sobre reações de oxidação e redução, o que

ajudará na compreensão dos fundamentos da eletroquímica

e de pilhas e baterias. Logo após pode utilizar a mídia

audiovisual: Uma assistente na maior pilha!! e dar

seguimento a sua aula. Mostrar, aos alunos, um breve

histórico sobre as primeiras pilhas e, também, os tipos de

pilhas que temos atualmente. O professor, em conjunto com

o de física pode montar uma aula experimental para

demonstrar a pilha de Daniell, como segue.

Material

Algodão

Mangueira de plástica (tipo de chuveiro)

Dois copos de béquer

Dois fios condutores com prendedores tipo “jacaré”

Voltímetro

Luvas de borracha

Óculos de proteção

Frasco com água destilada

Lâmina de cobre

Lâmina de zinco

Sulfato de cobre

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 20

Sulfato de zinco

Cloreto de sódio

Procedimento

Atenção! Durante a execução da experiência, usar os

equipamentos de proteção: luvas e óculos.

1. Preparar a solução saturada de cloreto de potássio para

a ponte salina.

2. Colocar a solução salina na mangueira e fechar bem as

extremidades com algodão de tal maneira que não haja

vazamento. Elimine as bolhas de ar, pois prejudicam a

experiência.

3. Encher 2/3 do volume total dos copos com água

destilada.

4. Em um dos copos, colocar (uma colher de sopa) sulfato

de cobre e no outro (uma colher de sopa) sulfato de

zinco. Misturar bem as soluções.

5. Utilizando um fio condutor com prendedor nas

extremidades, unir o eletrodo de zinco ao fio preto do

voltímetro.

6. Com o outro fio, unir o fio vermelho do voltímetro ao

eletrodo de cobre.

7. Mergulhar as extremidades da ponte salina nas soluções

de sulfato de zinco e sulfato de cobre. O sistema não

funciona se a ponte salina não estiver bem mergulhada.

8. Mergulhar o eletrodo de zinco na solução de sulfato de

zinco. Cuidado com manuseio do sulfato de zinco

porque ele é tóxico.

9. Mergulhar o eletrodo de cobre na solução de sulfato de

cobre.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 21

10. Ao terminar a montagem pode se verificar que o

voltímetro passa a apresentar uma diferença de

potencial em torno de 1,1 V.

O que aconteceu?

Na pilha de Daniell, o eletrodo de cobre (cátodo) atrai

elétrons do eletrodo de zinco (ânodo). Estes elétrons passam

através do circuito elétrico. Assim que o eletrodo de cobre

recebe elétrons, os íons Cu2+

presentes na solução de sulfato

de cobre aproximam-se do eletrodo de maneira a igualar as

cargas negativas. Quando os íons Cu2+

alcançam a superfície

do cobre recebem dois elétrons, depositando-se no eletrodo

sob a forma metálica. Por sua vez, a cada íon de cobre

depositado, um íon Zn2+

é liberado do eletrodo de zinco para

a solução de sulfato de zinco. A coloração azul da solução vai

ficando menos intensa, devido à migração dos íons cobre da

solução para o eletrodo de cobre (cátodo), onde são

reduzidos à forma metálica. A pilha de Daniell e equação

global encontram-se na mídia audiovisual: Uma assistente na

maior pilha!!

Para complementar e fixar o conteúdo, o professor pode

utilizar a mídia de áudio: Na pilha do conhecimento e o jogo

educativo: Na maior pilha.

Atividade 2 – Com a mídia audiovisual: Com a pilha toda! É

possível, o professor, dar continuidade ao estudo das pilhas

e baterias. Para ilustrar o assunto, o professor pode levar

diferentes tipos de pilhas e baterias, para juntamente com os

alunos identificarem a composição química e a concentração

das substâncias presentes e nas diferentes marcas. As

informações identificadas podem ser organizadas, sob a

forma de uma tabela para posterior discussão e comparação

dos diferentes tipos e marcas. Nesta pesquisa pode se

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 22

identificar se alguma das pilhas e baterias, ainda possui

metais pesados, como cádmio, mercúrio e chumbo que estão

sendo gradualmente reduzidos ou eliminados. Após esta

atividade, a mesma pode ser complementada identificando o

número de equipamentos que os alunos usam e dispõem em

casa que funcionam com pilhas e baterias. Esta pesquisa

fatalmente vai identificar um número crescente de

equipamentos que usa estes dispositivos, justificando assim,

a preocupação com a saúde e com o meio ambiente

decorrente da composição e concentração dos metais

pesados. Para complementar e fixar o conteúdo, o professor

pode utilizar a mídia de áudio e o jogo educativo.

Atividade 3 – o professor pode perguntar aos alunos se

possuem obturação dentária feita com amálgama de

mercúrio? E se os que possuem, se algum dia sentiram uma

espécie de choque elétrico quando, acidentalmente,

morderam com este dente da restauração, um papel

laminado, como aquele que embala bombons ou mesmo

com o talher de metal? Ocorre que o amálgama é uma

mistura de vários metais que formam diferentes fases:

Ag2Hg3; Ag3Sn e Sn8Hg. Os potencias de redução (Ered) são:

Hg2+

2 / Ag2Hg3 = 0,85 V; Sn2+

/ Ag3Sn = – 0,05 V; Sn2+

/ Sn8Hg =

– 0,13 V. A dor intensa é devido a formação de uma pilha, na

qual o alumínio é o anodo (Ered = – 1,66 V), o cátodo é o

amálgama e a saliva como eletrólito. O contato entre papel-

alumínio e a obturação fecha o circuito, ocasionando um

fluxo de corrente entre os eletrodos. Essa corrente é

detectada por um nervo sensível do dente, acarretando uma

dor “fina” e desagradável.

Atividade 4 – dando seguimento ao desenvolvimento do

tema, sugerimos ao professor utilizar a mídia audiovisual:

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 23

Com toda a pilha? nem sempre é bom! para introduzir a

preocupação com o ambiente e com a saúde, relativa aos

riscos oferecidos por diversos metais presentes nas pilhas e

baterias. O professor pode realizar a atividade no laboratório

de informática propondo uma pesquisa na Internet de casos

famosos de contaminação com mercúrio, como na Ilha de

Minamata; com cádmio, no caso no Japão, quando houve a

descoberta da doença Itai-itai, decorrente da ingestão de

arroz contaminado; com chumbo, encontram-se diversos

casos, decorrente de diversos produtos, como brinquedos,

tintas, despejos industriais. A partir desta pesquisa, o

professor pode associar os riscos oferecidos pelo descarte

inadequado de pilhas e apresentados na mídia audiovisual,

na qual a personagem Nati, carrega pilhas e baterias

esgotadas na mochila e começa ficar apavorada ao descobrir

o que cada metal presente pode causar. Para completar a

atividade o professor pode usar as mídias de áudio e jogo

para complementar, fixar e revisar o conteúdo.

Sugerimos, também, a utilização dos recursos de áudio e

jogos para fazer a revisão e a fixação do assunto abordado. O

professor, conhecendo esses recursos, saberá qual o

momento apropriado para utilizá-los.

Atividade 5 – com a mídia audiovisual: Na pilha da

reciclagem, o professor pode introduzir o conteúdo a

respeito de reciclagem e da importância da mesma para

evitar os impactos ocasionados pelas pilhas e baterias. E

também para conscientizar os alunos a respeito do descarte

apropriado da pilhas e baterias, assim como os processos de

reciclagem que existem para a reutilização dos materiais que

compõem esses produtos. Depois, juntamente com os outros

professores da escola, pode desenvolver uma campanha de

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 24

conscientização da comunidade. Podem desenvolver folders

e cartazes com endereços de empresas que fazem o

recolhimento de pilhas e baterias usadas. A escola pode

convidar um médico ou outro profissional da área da saúde

para explicar quais os males que os metais pesados, que

estão presentes nesses produtos, podem causar aos seres

vivos.

Sugerimos, também, a utilização dos recursos de áudio e

os jogos para fazer a revisão e a fixação do assunto

abordado. O professor, conhecendo esses recursos, saberá

qual o momento apropriado para utilizá-los.

8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividade 1 – o professor pode solicitar aos alunos que

identifiquem se na sua cidade há um sistema para

recolhimento de pilhas e baterias de celulares, automotivas e

outras, e quais as empresas que disponibilizam este tipo de

serviço gratuitamente à população. Atualmente, existem

instituições bancárias e algumas lojas comerciais que

possuem convênios com fabricantes de pilha para

recolhimento deste material. Aproveitando a pesquisa, o

professor pode questionar os alunos sobre, o que eles estão

fazendo com as pilhas gastas? E se colocam juntamente com

o lixo comum, se eles sabem os riscos que estão correndo,

tendo em vista que as diferentes substâncias químicas

possuem mobilidade e acabarão por contaminar o solo, a

água e o ar.

Atividade 2 – O professor pode durante a recordação dos

conceitos de oxidação e redução, exemplificar, com uma

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 25

atividade prática, pois o bafômetro, atualmente está muito

utilizado, em virtude do aumento da rigidez das leis de

trânsito, com relação a ingestão de bebida alcoólica para

reduzir os acidentes. Há vários tipos de bafômetros. No tipo

portátil, o motorista deve soprar com força no canudinho, o

qual conduzirá o ar dos seus pulmões para um analisador

contendo uma solução ácida de dicromato de potássio. Os

bafômetros descartáveis ainda utilizam este processo para

detecção do álcool. O álcool presente no “bafo” é convertido

a ácido acético, conforme a representação da reação de

oxiredução:

3 CH3CH2OH + 2 Kr2Cr2O7 + 8 H2SO4 3 CH3COOH + 2 Cr2(SO4)3 +

2 K2SO4 + 11 H2O

Simulação a reação em um bafômetro

Para efeito de ensino de química, é interessante simular a

reação que ocorre no bafômetro para detectar o excesso de

álcool no sangue. Esta simulação é uma forma de ilustrar e

aplicar vários conceitos de química inorgânica, físico-química

(oxirredução) e química orgânica. Para montar esse conjunto

são necessários um erlenmeyer com rolha de dois furos, um

tubo de ensaio, tubos de vidro, tubo látex, álcool comum (96

GL), solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L misturado

com igual volume de ácido sulfúrico a 20 mL/L, ou seja,

dicromato de potássio 0,05 mol/L em meio fortemente

ácido. O equipamento para a simulação está representado

na figura.

Amarelo alaranjado verde

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 26

Procedimento

Soprar para dentro do erlemmeyer em direção ao álcool. O

ar arrasta vapores de álcool que,reage com a solução ácida

de dicromato de potássio provocando a mudança de

coloração como de ALARANJADO → MARROM → VERDE. No

caso de não observar mudança de cor, aumentar a acidez da

solução de dicromato. Os resíduos resultantes desta

atividade não devem ser descartados diretamente na pia,

pois o cromo hexavalente é muito tóxico. Recomenda-se

reduzir o cromo hexavalente à trivalente, que é menos

tóxico, para posterior precipitação como hidróxido. O

precipitado deve ser separado por filtração para posterior

descarte em aterro para resíduos perigosos. O líquido

resultante deve ter o pH ajustado para posterior descarte.

Com esta atividade o professor pode trabalhar, além do

conceito de oxidação e redução, ajuste deste tipo de

reações, enfim das transformações químicas que ocorrem no

processo pode, em conjunto com outros professores da

escola discutir com os alunos a questão do consumo de

álcool, os riscos à saúde e à segurança, em especial no

trânsito. A integração da química com a questão social é uma

forma de contextualizar os conceitos acadêmicos com a vida

de cada um, com o dia-a-dia.

Atividade 3 – O professor pode propor que os alunos

verifiquem, experimentalmente, a ordem de reatividade dos

metais (ferro, cobre e prata) e, assim, observar se o

deslocamento dos íons previstos pela série da força

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 27

eletromotriz confere com que ocorre na experiência. A série

eletroquímica prevê o que ocorre quando se colocam dois

eletrodos, em um meio e em contato entre si.

Materiais, soluções e reagentes

Soluções de CuSO4 a 0,001%, 5% e 10%

Solução de AgNO3 a 5%

Tira de aço

Tira de cobre

2 béqueres

Ponte salina

1 béquer

1 proveta

KCl ou KNO3

chapa elétrica

ágar

tubo de vidro em U

geladeira

Procedimento

1. Construção de ponte salina

Adicionar, em um béquer, 100 mL de solução saturada de um

eletrólito forte (KCl ou KNO3) e, em chapa elétrica, deixar

esta solução ferver por 5 minutos. Colocar 3 g de ágar, ferver

por mais 2 minutos. Colocar o conteúdo dessa solução em

tubos em U e deixar na geladeira até ficar firme.

2. Imergir uma tira de aço em uma solução de CuSO4 5%.

Observar e explicar.

3. Imergir uma tira de cobre em uma solução de AgNO3 a 5%.

Observar e explicar.

4. Colocar uma tira de cobre em uma solução a 10% de

CuSO4 e outra em uma solução a 0,001% de CuSO4. Ligar as

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 28

duas soluções por ponte salina ou colocá-las em contato

através de cadinho de fundo poroso.

Observações

1 - Aço (liga metálica cujo metal principal é o Fe) em solução

de CuSO4 a 5%

Observa-se desprendimento de gás, escurecimento rápido da

tira de aço e formação de depósito de cobre sobre o aço.

Explicação: o Fe é mais reativo que o Cu, portanto o primeiro

se oxida e o Cu2+

se reduz.

Feo + Cu

2+ Fe

2+ + Cu

o

2 - Cu em solução de AgNO3 a 5%

Observa-se que a solução fica azul e sobre o eletrodo de

cobre, há a formação de uma camada acinzentada e com

aspecto de esponja brilhosa. Em repouso, há a formação de

finos cristais que, em contato com o ar, escurecem. O Cu é

mais ativo do que a Ag e a relação da atividade pode ser

dada pela fila de reatividade, na qual o aumento de nobreza

dos elementos químicos é representada:

Fe

Cu

Ag

9. PARA SABER MAIS

Atkins, P.w.; Paula, Julio de. Físico-química. Florianópolis (SC): Editora LTC. Ed. 8 / 2008, v. 1, 609 p.

+ nobre

+ reativo

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 29

Bianchi, José Carlos de Azambuja; Maia, Daltamir Justino; Albrecht, Carlos Henrique. Universo da Química - Col. Delta. São Paulo: Editora Ftd. Ed. 1 / 2005, 688 p.

Braathen, Christian. Princípio Químico do Bafômetro. Revista Química Nova na Escola. N° 5, maio 1997, 3-5.

Carvalho, Geraldo Camargo de. Química Moderna. São Paulo: Editora Scipione. Ed. 1 / 2004, v. único, 688 p.

Dias, José Ricardo Gomes; Nogueira, Antonio de Carvalho. Química para o Ensino Médio - Curso Completo. São Paulo: Editora Ibep. Ed. 2/ 2005, 568 p.

Feltre, Ricardo. Fundamentos da Química. São Paulo: Editora Moderna. Ed. 04 / 2005, v. único, 700 p.

Feltre, Ricardo. Físico-Química. São Paulo: Editora Moderna. Ed. 6/2004, v. 2, 432 p.

Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações II: Reelaborando Conceitos sobre Transformações Químicas (Cinética e Equilíbrio). São Paulo: Editora EDUSP. Ed. 3/ 2005, v.2, 160 p.

Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações - Livro de laboratório - módulos III e IV. São Paulo: Editora EDUSP. Ed. 1/ 2005, 80 p.

Pereira, Luis Fernando; Ciscato, Carlos Alberto Mattoso. Planeta Química. São Paulo: Editora Ática. Ed. 1 / 2008, v. único, 784 p.

Peruzzo, Tito Miragaia; Canto, Eduardo Leite do. Na Abordagem do Cotidiano. São Paulo: Editora Moderna. Ed. 4/2007, v. 2, 640 p.2

Peruzzo, Tito Miragaia; Canto, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do Cotidiano. São Paulo: Editora Moderna. Ed. 3 / 2007, v. único, 760 p.

Pilha de concentração. Disponível em:

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 30

http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/pilha_concentracao.html

Reis, Martha Química 2 - Físico-química Edição : 2007 Editora: FTD Número de Paginas : 408

Sardella, Antonio; Falcone, Marly. Química - Série Brasil – Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática. Ed. 1 / 2004. 560 p.

Schneider, Nádia S. H. Fundamentos da potenciometria. Santa Maria: O Autor. 2000, v. único, 176 p.

Silva, Eduardo Roberto da. Química - Transformações e Energia. São Paulo: Editora Ática. Ed. 2001 v. 2, 392 p.

Silva, Eduardo Roberto da; Nóbrega, Olímpio Salgado; Silva, Ruth Hashimoto da. Química. São Paulo: Editora Ática. Ed. 2001, v. único, 392 p.

Silva, Wesley Pereira da ; Santos, Wildson Luiz Pereira dos. O bafômetro e o número de oxidação.

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=273

Usberco, João; Salvador, Edgard. Química. São Paulo: Editora Saraiva. Ed. 7/ 2006, v. único, 672 p.

Usberco, João; Salvador, Edgard. Físico-química - Ensino Médio. São Paulo: Editora Saraiva. Ed. 10 / 2006, v. 2, 512 p.

10. MANUAL DE UTILIZAÇÃO DOS JOGOS

10.1 INFORMAÇÕES GERAIS

Para abrir os jogos do projeto “A VIAGEM DE KEMI”, você

deve proceder da seguinte maneira:

a) Instalação do Plugin do Adobe (Macromedia) Flash Player

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 31

▪ Faça o download do Adobe Flash Player no link:

http://get.adobe.com/br/flashplayer/;

▪ Feche todos os navegadores de internet (Internet Explorer,

Mozilla Firefox, Safari, Opera, etc.) e instale o arquivo

baixado (install_flash_player.exe);

b) Abrir o arquivo swf

▪ Faça o download do arquivo e salve-o em alguma pasta do

computador;

▪ Depois disso, acesse a pasta onde você salvou esse arquivo

e selecione-o;

▪ Após tê-lo selecionado, clique com o botão direito do

mouse sobre o arquivo e procure a opção “Abrir com”.

▪ Selecione o navegador de internet que você utiliza

(recomenda-se o Internet Explorer).

▪ Caso não apareça opção de navegador, selecione “Escolher

programa padrão”. Procure e selecione o Internet Explorer;

▪ Após todo esse processo, o jogo deve abrir com o

navegador escolhido;

▪ Usuários do Internet Explorer devem cuidar a seguinte

mensagem (indicada pela flecha) enviada pelo navegador

quando o jogo é aberto:

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 32

▪ Clique nessa mensagem e selecione a opção “Allow

blocked content”;

▪ Aparece uma nova mensagem perguntando se você tem

certeza que deseja abri-lo. Clique em “Yes” ou “Sim” e o jogo

será aberto.

c) Tela inteira

▪ Para visualizar o jogo em Tela Inteira, a fim de

proporcionar maior acessibilidade visual, pressione a tecla

F11 ou clique no botão “Ferramentas” ou “Exibir” do seu

navegador e selecione a opção “Tela Inteira”, conforme a

figura abaixo:

Para voltar à exibição normal, proceda da mesma maneira.

10.2 JOGO: NA MAIOR PILHA!

a) Modelo

O jogo é de perguntas e respostas. Kemi está assistindo

televisão com o controle remoto à mão. Na medida em que

ela troca de canal, são apresentadas as perguntas que o

jogador deve responder de acordo com o gênero do

programa.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 33

b) Procedimento de jogadas

Para compreender os comandos de jogada que você

precisa utilizar, abaixo seguem todas as informações

necessárias de como esse jogo funciona.

c) Introdução

O presente jogo inicia com uma introdução padrão do

tema e o conteúdo das atividades tratadas. Para avançar o

jogo, basta clicar na tela conforme a indicação no canto

superior direito.

A segunda tela mostra o título do jogo. Para iniciá-lo,

basta clicar em Avançar. Caso você queira visualizar as

permissões de uso do jogo, clique sobre a imagem no canto

inferior esquerdo. Desse modo, você terá acesso ao selo CC

(Creative Commons), onde estão listadas as permissões de

uso do jogo.

Avançar

Tema Conteúdo

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 34

Depois disso, a próxima tela mostra a Kemi se dirigindo

ao sofá e introduzindo a tarefa.

Utilize o botão Avançar para passar diálogos ou telas

dentro do jogo ou rever algum ponto específico. Sempre que

for permitido voltar ou avançar há um botão com tal

indicação, caso contrário, você não pode navegar livremente

pelo jogo. Após clicar nesse botão, visualize o diálogo de

Kemi até o momento em que ela pressiona uma das teclas

do seu controle, ligando, desse modo, a televisão. Antes de

iniciar o jogo são apresentadas as instruções para as jogadas.

Título

Selo creative commons

Avançar

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 35

Ao clicar em Iniciar, aparece o primeiro canal.

d) O Jogo

São feitas duas perguntas em cada um dos cinco canais

diferentes. O primeiro canal é do gênero noticiário. Há um

apresentador que faz duas perguntas para o jogador

responder.

Desse modo, visualize o diálogo do apresentador e

responda as perguntas. Tanto para os erros quanto para os

acertos, você recebe a informação se a sua resposta está

correta ou incorreta.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 36

Depois que você concluir estas respostas, você passa ao

próximo canal do gênero filme. Aparece um ator estilo

Arnold Schwarzenegger introduzindo as perguntas.

Novamente, são feitas duas perguntas. Então, você as

responde passando ao canal do gênero cartoon, onde o

personagem é um coelho parecido com o Pernalonga dos

desenhos animados, o qual apresenta as duas perguntas que

são feitas neste canal.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 37

Em seguida, o próximo canal é do gênero esportes, onde

aparece um jogador de futebol que introduz as perguntas

para você responder.

Depois de responder estas duas perguntas feitas pelo

jogador, você passa à última tela do jogo, onde o canal é do

gênero ciência. Aparece um apresentador estilo cientista

maluco, o qual apresenta as duas perguntas finais do jogo.

e) Final do Jogo

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 38

Ao final do jogo, depois de ter passado pelos cinco canais

diferentes e ter respondido todas as perguntas, se você

acertar mais de 70% das respostas, aparece a Kemi sentada

no sofá, parabenizando-o pelo bom desempenho e

incentivando que você continue a estudar.

Se errar mais de 30% das respostas, a televisão sai do ar e

aparece a mensagem final, solicitando que você estude mais,

assistindo o vídeo corresponde para tentar novamente. Em

ambos os casos, as mensagens estimulam a integração entre

as mídias da Série A VIAGEM DE KEMI.

Créditos Para jogar

novamente

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 39

Clique no botão Créditos se quiser informações sobre a

equipe desenvolvedora e as instituições responsáveis pela

produção e realização do projeto. Clique no botão Reiniciar

se quiser jogar novamente.

10.3 JOGO: NA PILHA!

a) Modelo

O jogo é semelhante ao de forca, porém, em vez do

jogador ser “enforcado”, no momento em que errar a

resposta, o robô apaga gradativamente o desenho de um

boneco no quadro de giz. Se acertar a resposta, o boneco faz

uma expressão de satisfação e dá saltos.

b) Procedimento de jogadas

Para compreender os comandos de jogada que você

precisa utilizar, abaixo seguem todas as informações

necessárias de como esse jogo funciona.

c) Introdução

O presente jogo inicia com uma introdução padrão do

tema e o conteúdo das atividades tratadas. Para avançar o

jogo, basta clicar na tela conforme a indicação no canto

superior direito.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 40

A segunda tela mostra o título do jogo. Para iniciá-lo,

basta clicar em Avançar. Caso você queira visualizar as

permissões de uso do jogo, clique sobre a imagem no canto

inferior esquerdo. Desse modo, você terá acesso ao selo CC

(Creative Commons), onde estão listadas as permissões de

uso do jogo.

Depois disso, a próxima tela mostra um robô

introduzindo a tarefa.

Avançar

Título

Tema

Conteúdo

Selo creative commons

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 41

Utilize o botão Avançar para passar diálogos ou telas

dentro do jogo ou rever algum ponto específico. Sempre que

for permitido voltar ou avançar há um botão com tal

indicação, caso contrário, você não pode navegar livremente

pelo jogo. Assim, você visualiza o diálogo do robô até o

momento em que ele aparece ao lado de um quadro de giz

com o desenho de um boneco.

d) O Jogo

Digite a resposta completa clicando no espaço

correspondente, letra por letra, escolhidas na distribuição

abaixo.

Avançar

Espaço para a resposta

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 42

Se você acertar a resposta, o boneco faz uma animação e

sai da tela.

Se você errar, o boneco faz uma careta e o robô apaga

uma de suas partes: pés, pernas, braços, tronco e cabeça.

Observe que no canto superior esquerdo da tela há o

desenho de três caretas do boneco, as quais representam o

número de vidas que você ainda possui. Você perde uma

vida quando errar a palavra e tiver apagado o boneco

totalmente.

e) Final do Jogo

Se exceder o total de chances, o jogo reinicia desde o

começo. Nesse caso, o robô perde energia e aparece a

mensagem final recomendando que você estude mais,

assista o vídeo correspondente, a fim de estimular também a

integração entre as mídias da série A VIAGEM DE KEMI.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 43

Ao término do jogo, depois de ter completado todas as

lacunas, somem todos os elementos do quadro de giz, o

boneco rebola e sai correndo da tela pela lateral e o robô vai

atrás do boneco. Então, aparece a mensagem final.

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 44

Clique no botão Créditos se quiser informações sobre a

equipe desenvolvedora e as instituições responsáveis pela

produção e realização do projeto. Clique no botão Reiniciar

se quiser jogar novamente.

10.4 JOGO: NA PILHA DAS CRUZADAS

a) Modelo

Jogo de palavras cruzadas, como os tradicionais. Você

deve escrever as respostas diretamente na grade do jogo.

b) Procedimento de jogadas

Para compreender os comandos de jogada que você

precisa utilizar, abaixo seguem todas as informações

necessárias de como esse jogo funciona.

c) Introdução

O presente jogo inicia com uma introdução padrão do

tema e o conteúdo das atividades tratadas. Para avançar o

jogo, basta clicar na tela conforme a indicação no canto

superior direito.

Créditos

Para jogar novamente

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 45

A segunda tela mostra o título do jogo. Para iniciá-lo,

basta clicar em Avançar. Caso você queira visualizar as

permissões de uso do jogo, clique sobre a imagem no canto

inferior esquerdo. Desse modo, você terá acesso ao selo CC

(Creative Commons), onde estão listadas as permissões de

uso do jogo.

Depois de clicar na tela para prosseguir, aparece um bebê

com um miniventilador em mãos, introduzindo a tarefa que

você deve desempenhar.

Avançar

Tema

Conteúdo

Título

Selo Creative Commons

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 46

Utilize o botão Avançar para passar diálogos ou telas

dentro do jogo ou rever algum ponto específico. Sempre que

for permitido voltar ou avançar há um botão com tal

indicação, caso contrário, você não pode navegar livremente

pelo jogo. Após clicar nesse botão, visualize toda a

explicação dada pelo bebê até chegar à tela das cruzadinhas.

d) O Jogo

Você pode escolher o número de questão que quer

responder clicando sobre ele. Então, digite a resposta da

pergunta na grade correspondente.

Avançar

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 47

Se acertar, a palavra se encaixa nas colunas ou linhas. A

velocidade do ventilador aumenta e o bebê fica feliz, com os

cabelos esvoaçando.

Se errar, o ventilador para de girar e o bebê faz uma

expressão de choro. Para indicar o erro, a grade em volta da

palavra já fica vermelha.

e) Final do Jogo

Depois de preencher todas as lacunas corretamente,

aparece uma nova tela onde o ventilador fica super potente

e o bebê sai voando. Também é dada a mensagem final,

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A VIAGEM DE KEMI

TEMA – PILHAS E BATERIAS 48

parabenizando-o pelo bom desempenho. Então, clique na

tela para conferir o tempo que demorou a terminar a tarefa

e digite o seu nome na grade correspondente.

Clique no botão Créditos se quiser informações sobre a

equipe desenvolvedora e as instituições responsáveis pela

produção e realização do projeto. Clique no botão Reiniciar

se quiser jogar novamente. No botão Resposta você pode

conferir todas as respostas do jogo.

Ranking

Créditos Para jogar novamente

Respostas

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TEMA – PILHAS E BATERIAS 49