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Primeira Guerra Mundial Antecedentes Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra. Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro. Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para aAlemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida. O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos. O início da Grande Guerra O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante

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Primeira Guerra Mundial

AntecedentesVários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.

Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para aAlemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

O início da Grande Guerra

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

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Política de Alianças

Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

Desenvolvimento. As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

Fim do conflito

Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

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Segunda Guerra Mundial

Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos naPrimeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado

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uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. 

O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

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Nazismo

A partir do final da Primeira Guerra Mundial , a Alemanha mergulhou em uma crise econômica agravada ainda mais pelas enormes indenizações impostas pelo Tratado de Versalhes e pela ocupação do vale do Ruhr por França e Bélgica. O marco alemão desaba e consegue se estabilizar somente em novembro de 1923, quando sua cotação atinge 4,6 bilhões de marcos para US$ 1. A hiperinflação tem efeito devastador sobre a economia, desorganizando a produção e o comércio. Em 1931, há 4 milhões de desempregados, quase 30 mil falências e a produção cai em todos os setores.

No plano político, a situação também era grave, pois vários golpes de direita e esquerda se sucederam, todos fracassados.

A crise econômica mundial de 1929 permitiu a ascensão ao poder do líder do partido Nazista, Adolf Hitler.

 Hitler e o Nazismo

Hitler nasceu na Áustria e pretendia ser pintor. Mas, por duas vezes, foi reprovado nos exames para ingresso na Academia de Viena. Após a morte dos pais, vivia como um mendingo, pernoitando em albergues e tentando viver dos cartões postais que pintava.

Quando começou a guerra, incorporou-se em um regimento alemão. Participou com bravura, foi ferido duas vezes e condecorado com a Cruz de Ferro. Mas a derrota o abalou profundamente.

Ele era extremamente nacionalista. Opunha-se aos judeus, num anti-semitismo cujas origens são difíceis de serem explicadas. Via nos judeus um fator de corrupção do povo alemão. Cristo e Marx, dois judeus, pregavam a igualdade entre os homens e a resignação, idéias que Hitler considerava nocivas ao povo alemão. Daí, surgiu sua doutrina racista, segundo a qual os homens eram desiguais por natureza. A raça superior era a dos arianos (germânicos), altos e alourados. Na Alemanha, eles existiam em estado puro, sendo, pois, a raça sob a humilhação do Tratado de Versalhes. O povo alemão deveria agrupar-se em um único estado: A Grande Alemanha, que reuniria todas as populações germânicas.

Desprezava os povos latinos e principalmente os eslavos, os quais julgava que deveriam ser reduzidos à escravidão, dominados pelos germânicos. A pureza da raça ariana deveria ser defendida através da impiedosa perseguição aos judeus.

A partir dessas idéias de Hitler, surgiu o Nazismo, um regime totalitário e militarista que se baseava numa mística heróica de regeneração nacional. Apoia-se no campesinato e não tem a estrutura corporativista do fascismo.

 O fracasso na primeira tentativa de tomada do poder

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Após a organização do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista), Hitler percorreu a Alemanha para divulgá-lo e conseguir mais adeptos. As reuniões do partido eram feitas com alguns rituais, como numerosas paradas, ataques violentos aos socialistas, além dos uniformes.

Foi fundado também um jornal partidário. Vários adeptos foram recrutados entre desempregados. Alguns intelectuais também se filiaram.

Com a crise de 1923, Hitler organizou uma manifestação militar para tomar o poder. Numa concentração em Munique, avisou que uma revolução nacional começara; mas o povo não o seguiu. Após um conflito com a polícia, Hitler foi preso e o Partido Nazista começou um declínio contínuo, até que, em 1929, havia menos de 120.000 membros.

 A crise econômica e a tomada do poder

Após as dificuldades econômicas dos primeiros anos pós-guerra, até 1924 a economia alemã havia recuperado seu equilíbrio, graças aos investimentos vindos do estrangeiro (principalmente dos Estados Unidos). De 1930 em diante, porém, os capitalistas estrangeiros começaram a retirar seus empréstimos. A inflação recomeçou e a crise econômica também. A produção do país entrou em declínio.

A miséria da população permitiu a ascensão política do Partido Nazista, bem como do partido Comunista. Nas eleições de 1930, essa tendência se manifestou claramente. Os nazistas elegeram 107 deputados e os comunistas 77, em detrimento dos partidos liberais.

Em 1932, terminava o período presidencial de Hindenburg; ele se candidatou novamente, tendo Hitler como adversário. Foram necessárias duas eleições para decidir o pleito. Hitler perdeu, mas obtivera um considerável número de votos.

O cargo de primeiro-ministro foi confiado a von Papen. Sua grande dificuldade era o progresso dos nazistas. Estes aumentaram o número de deputados no Parlamento nas eleições seguintes. Hindenburg recebeu poderes excepcionais e chamou Hitler para a vice-chancelaria, mas o chefe nazista não aceitou.

O Reichstag (Assembléia Nacional) foi dissolvido e novas eleições realizadas. Os nazistas perderam várias cadeiras, mas o problema continuou, pois não era possível governar sem os nazistas ou contra eles.

Hindenburg substituiu von Papen por um general de tendências socialistas, esperando ganhar mais apoio popular. Mas o próprio von Papen convenceu o presidente a chamar Hitler para o poder, esperando assim poder controlá-lo melhor. No dia 30 de janeiro de 1933, Hitler assumiu a chancelaria, com von Papen como vice-chanceler.

Da chegada ao poder até o estabelecimento da ditadura foi um passo rápido. Hitler formou um governo de coalizão direitista, incluindo os nazistas, nacionalistas, independentes e católicos. Em 27 de fevereiro promoveu o incêndio do Reichstag, atribuindo-o aos comunistas, como

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pretexto para decretar o fechamento da imprensa, a suspensão das atividades dos partidos de esquerda e o estado de emergência. Em 5 de Março do mesmo ano conseguiu a vitória nas eleições para o Reichstag com ampla maioria dos votos, usando todos os meios lícitos e ilícitos para chegar a este resultado.

O novo Reichstag eleito deu a Hitler plenos poderes. As cores da República foram substituídas por uma bandeira vermelha com a cruz gamada em negro e branco, símbolo do Partido Nazista. Todos os partidos, com exceção do nazista, foram dissolvidos e proibidos de se reorganizar. Hitler tornou-se o condutor, o guia e chefe.

Quando morreu Hindenburg em 1934, não foi eleito outro presidente. Hitler acumulou as funções de chanceler e chefe de Estado. Um plebiscito confirmou esta decisão com cerca de 90% dos votos a favor.

Estava legalizado o tolitarismo na Alemanha. Como Mussolini na Itália, Hitler detinha agora o poder absoluto em seu país.

Com a ascensão de Hitler ao poder, o anti-semitismo e os atos de violência contra judeus se tornaram política de estado. Em abril de 1933 os judeus foram proibidos de praticar a medicina e a advocacia e de ocupar cargos públicos. Em 1935 judeus e demais minorias de sangue não-germânico foram privados de direitos constitucionais e proibidos de casar-se ou manter relações extramatrimoniais com cidadãos alemães ou de sangue ariano. Em 1936 foi criado o Serviço para a Solução do Problema Judeu, sob a supervisão das SS, que se dedicava à exterminação sistemática dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos de concentração. Durante a Segunda Guerra, foram estabelecidos na Polônia ocupada os campos de extermínio em massa. Cerca de 6 milhões de judeus foram executados.

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Facismo

O fascismo é um regime autoritário de extrema-direita desenvolvida por Benedito Mussolini, a partir de 1919 na Itália. O termo fascismo deriva de fascio, nome do grupo político que surgiu na Itália no fim do século XIX e começo do século XX.Em 23 de março de 1919, foi fundado o movimento fascista pelo Mussolini, na cidade de Milão. Entre os membros fundadores estavam os líderes revolucionários sindicalistas Agostino Lanzillo e Michele Bianchini. Os fascistas, em 1922, organizaram uma marcha sobre Roma, pois pretendiam tomar o poder militarmente e ocupar prédios públicos e estações ferroviárias, exigindo a formação de um novo gabinete. Os fascistas, em 1923, passaram a desenvolver um programa de separação da igreja do estado, um exército nacional, um imposto progressivo, desenvolvimento de cooperativas e principalmente a república italiana.O fascismo na Itália foi estabelecido uma década antes da chegada de Hitler (nazismo) ao poder, tendo em vista o contexto da Itália na Primeira Guerra e devido a um medo de que os esquerdistas tomassem o poder, Mussolini conseguiu chegar ao poder na Itália, como primeiro ministro italiano.O fascismo de certa forma era resultado de um sentimento geral de medo e ansiedade dentro da classe média do pós-guerra, devido convergências de pressões inter-relacionadas de ordem econômica, política e cultural.As principais características do fascismo foram:- nacionalismo: exaltação do país italiano que coloca como país supremo em termos de desenvolvimento; - cerceamento da liberdade civil: pois trata-se de um regime autoritário; - Unipartidarismo: o único partido permitido pelo governo era o próprio partido fascista; - Derrota dos movimentos de esquerda; - limitação ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho.Mesmo com a exaltação da nação e muitas vezes da raça acima do indivíduo, o fascismo não chegou a ser semelhante igual ao nazismo que utilizava violência e práticas modernas de propaganda e censura para suprimir pela força a oposição política e econômica severa e sustentar o nacionalismo utilizando práticas de xenofobias. O modelo econômico adotado pelo fascismo foi eficiente na modernização da economia industrial e na diminuição do emprego.

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I- Parte Questões Abertas - Primeira Guerra Mundial .

1- Explique o chamado período de Paz Armada (1871-1914) na Europa.2- Cite os países membros da Tríplice Aliança e da Tríplice Entente no contexto pré-Primeira Guerra Mundial.

3- Explique as principais rivalidades européias antes da Primeira Guerra.4- Qual foi o principal motivo que levou os mais diversos países a iniciarem a 1ª Grande Guerra?

5- Qual foi o fato histórico (causa imediata) que provocou o início da Primeira Guerra em 1914?

6- Cite os dois acontecimentos que influenciaram o curso da Primeira Guerra.7- Cite as principais conseqüências da Primeira Guerra Mundial.

II-Parte - Questões Objetivas

1 – Considerando a influência do Imperialismo no contexto da Primeira Guerra (1914-1918), podemos apontar que são fatores que o justificam, EXCETO:

a) a necessidade de controlar regiões produtoras de matérias-primas essenciais à indústria capitalista.

b) a ideologia da superioridade racial dos povos europeus que levariam aos “povos atrasados” os benefícios da civilização superior.

c) a conquista de pontos estratégicos para defesa de colônias existentes ou da própria metrópole.d) a necessidade de exportar capitais para áreas pobres do mundo, no sentido de ajudá-las a superar seu atraso econômico.

e) a retração dos mercados europeus, após a crise que impulsionou a Europa e EUA a buscar mercados consumidores.

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2 - Através de acordos as principais nações européias reconheceram a autonomia do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra estabelecem bilateralmente a chamada “Entente Cordiale”, através da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade de ação no Egito, enquanto à França era entregue o Marrocos. Pelo exposto, é CORRETO afirmar que, no período em questão:

a) habitualmente os interesses dos povos dominados representavam um fator de peso nas decisões tomadas pelas nações imperialistas.

b) apesar dos dispositivos de caráter internacional, a ação política das potências antes da Primeira Guerra era norteada pela força e pelo arbítrio.

c) era comum que os atritos entre os países europeus fossem superados através de uma arbitragem imparcial e inquestionável.

d) tornou-se fundamental garantir a ordem internacional, deslocando-se o poder para os Estados Unidos, país alheio aos problemas europeus.e) a existência de um organismo supranacional possibilitou que os princípios do direito internacional fossem efetivamente respeitados.

3 - O Imperialismo, ocorrido no séc. XIX, tinha como objetivos, EXCETO: 

a) desenvolver o capitalismo industrial.

b) garantir mercado consumidor.

c) buscar matérias-primas básicas na África e Ásia.

d) exercer o domínio político e econômico na África e na Ásia. 

4 - A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada a: 

a) busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.

b) atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos.

c) necessidade de expansão da influência da Igreja Católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma.

d) divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.

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5) Qual é o objetivo das Alianças Militares formadas no contexto da “Paz Armada”?

a) garantir mercados consumidores e fornecedores de matéria prima.

b) era garantir maior poder bélico e político, para contra atacar países rivais e também para defender países aliados.

c) exercitar o poder político e econômico na África e Ásia.

d) apaziguar os atritos entre os países europeus através de uma arbitragem imparcial e justa. e) criar uma série de determinações, visando enfraquecer o poder das potencias imperialista na Europa.

6) Assinale o fato que serviu de estopim para deflagrar a Primeira Guerra Mundial.

a) A assinatura do Tratado de Versalhes que tinha por base culpar os alemães pela corrida armamentista.

b) O revanchismo francês que não conseguiu superar a perda de territórios da Alsácia e Lorene para a Alemanha.

c) A deposição do czar da Rússia em virtude da Revolução Russa provocou revolta e reação dos demais paises europeus. 

d) Em 28/6/1914, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por um grupo de terroristas intitulado “Mão Negra”.

e) O forte temor dos Estados Unidos em perder seus investimentos na Europa devido a ascensão da Alemanha. 

7) A 1ª Guerra Mundial abalou as estruturas do mundo no inicio do século. O conflito era pressentido nos anos que o antecederam. Quais fatos indicavam que a guerra era inevitável?

a ) A política de alianças, o socialismo a disputa por mercados consumidores.

b ) O assassinato de Francisco Ferdinando, a política de alianças, a crise do capitalismo em 1929.

c ) A corrida armamentista, a política colonial e a disputa por mercados consumidores.d ) A corrida armamentista, o nacionalismo e a crise do capitalismo em 1929.

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e ) A corrida armamentista, a política de alianças, o revanchismo entre as nações e a disputa por mercados consumidores.

8) Quais os dois acontecimentos que definiram o desfecho da guerra a partir de 1917?

a) A saída da Rússia e entrada dos Estados Unidos no conflito. 

b) A propagação do conflito as demais nações do globo e entrada dos Estados Unidos no conflito.

c) A saída da Rússia e a entrada da Itália no conflito.

d) A propagação dos ideais republicanos na França e a entrada dos Estados Unidos na guerra. 

e) Os Estados Unidos retiram-se do conflito devido ao processo revolucionário que acontecia na Rússia e a guerra Fria. 

9- Ao final da Guerra podemos afirmar que:

a) Os EUA consolida-se como grande potencia mundial e o enfraquecimento das antigas potencias européias.

b) A Rússia consolida-se como superpotencia européia devido a Revolução Russa e rivaliza com os EUA o poderio militar mundial.

c) A Alemanha apesar de ter perdido a guerra ainda matem sua condição de império e a Inglaterra perde suas colônias na África.

d) O mapa político da Europa é pouco modificado em virtude da manutenção da antiga ordem colonial.

e) O Tratado de Versalhes representou um justo acordo entre vencidos e vencedores.