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30 anos
Malvinas – para os argentinos
Falklands – para os ingleses
Uma série de conflitos ocorridos nas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul
Duração: 02/04/1982-14/06/1982
Motivo: disputa pela soberania dos arquipélagos, motivada pela crise na ditadura militar argentina
Após uma série de disputas no século 19, os ingleses expulsaram os argentinos das ilhas, tomando posse do território em 1833.
Segundo a visão argentina, o território é ocupado por invasores que se instalaram na Terra do Fogo
Até a década de 1970, as relações entre Argentina e Reino Unido foram cordiais.
O quadro foi alterado com a ascensão da ditadura militar argentina, uma das mais sanguinárias da América latina.
A guerra foi uma tentativa dos militares, de se preservarem no poder, devido à grande insatisfação interna
As ilhas ocupavam uma posição estratégica, dentro da Guerra Fria.
1973 – Juan Domingos
Perón é eleito presidente na Argentina, após voltar de um exílio de mais de uma década na Espanha.
Perón indica como vice, sua esposa, Isabelita Perón. Perón morre logo após ser eleito e Isabelita toma assume o poder.
Em 1976, os militares tomam o poder de Isabelita, através de um em Golpe de Estado.
O general Videla assume o poder e ganha notoriedade pela dura perseguição política aos seus opositores.
assassinato de mais de 80 mil civis (entre 1976-83)
pedidos de indenização de mais de 10 mil civis sequestros de mais de 500 bebês (filhos de
desaparecidos) (adoção ilegal) execução brutal de opositores ao regime:
lançamento de presos ao mar, em local repleto de tubarões, dinamitação em grupo
Movimento Mães da Praça de Maio – mães que acamparam em frente à Praça de Maio procurando informações sobre os filhos desaparecidos.
1981 – Videla é substituído pelo general Viola (foto)
Viola fazer uma série de reformas para redemocratização do país, mas é afastado.
Em seu lugar, assume Leopoldo Galtieri
Galtieri encontra o país: Em grave crise
financeira Repleto de greves,
protestos e manifestações
Inflação de mais de 300% ao ano
PIB encolhendo
Galtieri decide desviar a atenção dos problemas internos para o inimigo externo.
O inimigo mais fácil de ser atingido era a Inglaterra.
Apesar das diferenças com o Chile (Canal de Beagle). Uma eventual guerra com o Chile seria desgastante.
Decide mergulhar o país num nacionalismo ufanista e crê que o Reino Unido não reagiria. Além disso, contava com o apoio dos EUA, pelo seu bom relacionamento com o país.
02/04/1982 – A argentina invade as Malvinas, as ilhas Sandwichs e as Geórgia do Sul (que nada tinham a ver com a disputa).
Cinco mil soldados argentinos invadem as ilhas, sem resistência inglesa.
Internamente, a população argentina apóia a invasão.
Margareth Thatcher, com a popularidade baixa, adota a mesma estratégia argentina, para recuperar seu prestígio.
Os EUA, em princípio, adotam um princípio de neutralidade, esperando um acordo.
Posteriormente, apóiam a Inglaterra, com o fornecimento de mísseis.
O cruzador Belgrado é destruído, antes mesmo de entrar na zona de guerra, causando a morte de mais de 300 soldados.
A Inglaterra perde uma série de navios, mas destróei toda a força aérea argentina.
Em julho de 1982, os ingleses avançam sobre a ilha e retomam Port Stanley, capital das ilhas.
A tropa argentina era composta em sua maioria por recrutas, enquanto os soldados experientes continuaram no continente para reprimir os protestos
Total de mortos: 300 ingleses; 700 argentinos
Cristina Kirchner se envolve com a nacionalização da Espanha YPF e tenta retomar a discussão das Malvinas
Coloca o tema em discussão junto ao primeiro-ministro James Cameron e junto à ONU, sem obter apoio.