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A desigualdade de gnero comea quando a mulher considerada como sendo o sexo frgil. A partir dessa ideologia, a mulher a passa a ser discriminada perante a sociedade, tanto no mercado de trabalho, como tambm no mbito familiar. Vale ressaltar que no decorrer da histria, a mulher vem conquistando seu lugar na sociedade, no mundo globalizado. Isso bastante notvel no nosso pas, por exemplo, quando a primeira mulher assumiu a posse na presidncia. Entretanto, apesar desses avanos hierrquicos, nossa sociedade ainda tem profundas razes patriarcais, fazendo com que a figura do homem parea ser superior a da mulher. Portanto, a ideia de que o homem desempenha melhor trabalho em determinado campo profissional reflexo dessa cultura patriarcal, embora muitas vezes seja ela disfarada.Quando falamos sobre igualdade de gnero, significa dizer que, independente e sexo, todo indivduo tem plena capacidade para exercer a atividade que lhe for concedida, desde que haja capacitao para isso. Sendo assim, um homem e uma mulher podem concorrer igualmente a uma mesma vaga de trabalho numa empresa para exercer a mesma funo, num mesmo cargo, por exemplo.Portanto, para sanar a desigualdade de gnero, faz-se necessrio que haja a mesma capacitao profissional para ambos os sexos. Divulgar a ideia de que a mulher superior ao homem ou vice-versa no a soluo. Antes disso, devemos universalizar os direitos humanos, inclusive o direito ao trabalho digno, segundo a nossa constituio. --------------------------------------------------------------------------------------Falar da construo de igualdade de gnero remete a um olhar para a trajetria das mulheres, e, como elas foram se colocando na histria, visto que por muito tempo foram consideradas seres inferiores e incapazes. Para sarem da invisibilidade e do espao considerado secundrio, foi e preciso luta, resistncia e organizao. Este artigo est dividido em trs itens, fazendo, primeiramente uma breve contextualizao, em seguida aborda mulheres construindo o feminismo rumo a superao das desigualdades e, por ltimo, mulheres camponesas e a busca por igualdade. A tentativa enfocar a luta das mulheres do campo, de forma especial, considerando a contribuio do feminismo no processo de libertao. Abordar-se- o campesinato, como forma de vida e trabalho e, tambm, o patriarcado[1]pois este ltimo est, intrinsecamente, ligado existncia da sociedade de classes.ContextualizaoSegundo Gebara (2001), as mulheres so consideradas seres para os outros, ao passo que, os homens, so considerados seres para si mesmos. Ora! Quantas pessoas consideram normal que as mulheres, com sua "docilidade", nasceram, mesmo, para servir? E, que quando se negam a cumprir tais funes estabelecidas "naturalmente", so consideradas revoltosas e mal- amadas? Dentre as pessoas que concordam com esta "normalidade", esto muitas mulheres, o que parece ser uma grande contradio. Entretanto, Freire (1989), deixa muito claro quando afirma que a mente do oprimido hospeda o opressor. isto, em via de regra, o que acontece com grande parte das mulheres: acabam sendo vtimas e, ao mesmo tempo, reproduzem a sociedade machista.A aluso construo de igualdade entre homens e mulheres, desde j, mostra que foram dados passos importantes por parte delas. Tanto que, agora, j sabem que podem e so dignas de igualdade. Por outro lado, se existe a busca por igualdade pelo fato dela, objetivamente, no existir por mais que, legalmente, isto garantido. Para Mszros (2002), a igualdade entre os seres humanos, em se tratando tanto de classe quanto de gnero, no capitalismo impossvel.Nessa perspectiva, o que est colocado no uma questo que leva ao desnimo, mas, ao contrrio, possibilidade de reflexo e de no aceitao da sociedade tal qual. Logo, se a sociedade em que se vive , essencialmente, capitalista, este um motivo relevante e substancial para que as mulheres desencadeiem e continuem na luta para a superao das desigualdades que sofrem, na sociedade desigual.Levando em considerao as contribuies dos autores e autoras acima citados (as), a tentativa de um olhar para a histria, na perspectiva de entender como surgiu e porque continua a desigualdade entre homens e mulheres.Segundo MMTR/RS(1995), em primeiro lugar, preciso dar-se conta que a sociedade nem sempre foi desigual, com opresso sobre as mulheres. Com o estabelecimento do patriarcado que a opresso e a explorao sobre as mulheres se constituram, se enraizaram e se perpetuam at os dias atuais. Contribuindo na reflexo, Muraro (2000), fala da existncia da sociedade matrilinear, ou matriarcalista, onde as mulheres eram, inclusive, endeusadas e reverenciadas. Segundo a autora, o perodo matrilinear compreende o maior tempo da histria da humanidade. Sendo assim, a opresso sobre as mulheres algo bastante recente, compreendendo 0,5% da existncia humana.De antemo, preciso reconhecer, tambm, que o capitalismo aprofundou, ainda mais, o jugo sobre o sexo feminino. Desses ltimos dez a vinte mil anos de patriarcalismo, enquanto mulheres, se tem muita poeira para ser retirada, em vista de retomar aquilo que lhes foi expropriado. E, Gebara assim diz:O que propomos uma coisa que ainda no existe, por isso utopia e por isso preciso trabalhar no nvel pequeno. Propomos uma reapropriao do nosso poder, de nosso poder roubado. No se rouba s casa. No se rouba s terra, se rouba poder. Rouba-se poder quando se convence outros que eles no tem mesmo poder. Isto roubo, diminuio. Ns mulheres no queremos entrar na estrutura da diminuio (...) queremos, reapropriar-nos de um poder que nos constitui (GEBARA, 2001, p. 67).----------------------------------------------------------------------------Redao vencedora III Igualdade de GneroPublicado em agosto 28, 2012 por professoraluportugues 18 VotesTtulo: Mulher: muito alm de CinderelaQuando criana, a menina costuma escutar histrias sobre princesas indefesas que s podem ser salvas por um homem, o seu prncipe. Por mais que sejam histrias clssicas, felizmente elas esto ultrapassadas. Atualmente, as mulheres, de maneira geral, j tm a conscincia de que podem ser mais que simples Cinderelas, de que no precisam mais ter que esperar por algum que as resgatem: ns mesmas podemos nos resgatar, pois somos as responsveis por nossa prpria mudana de vida. Prova disso so as inmeras conquistas femininas, ao longo de toda a Histria, em todos os mbitos- profissional, familiar, pblico.Ainda que apaream como excees, essas conquistas so verdadeiras inspiraes: Clepatra, cogovernante do Egito no sculo 1 a.C; a rainha Elizabeth I , uma mulher no poder ingls no sculo 17; Joana DArc, herona da Guerra dos 100 anos; no sculo 15, temos Isabel I de Castela (ou Princesa das Astcias), que mostrou grande firmeza no poder. No sculo XX, dentre tantas mulheres que fizeram a diferena, no podemos deixar de citar Simone de Beauvoir, escritora, filsofa existencialista e feminista francesa, que, com suas ideias e atitudes, mostrou que a mulher no apenas o segundo sexo.No contexto nacional, esses exemplos de mulheres no so poucos: Olga Benrio, ativista poltica; Francisca Praguqer Pres, mdica e feminista; Leopoldina de Habsburgo-Lorena, primeira imperatriz do Brasil; Maria Bonita, conhecida como a Rainha do Cangao; Pagu, poetisa, jornalista e ativista poltica; Ricarda de Almeida Brito, participante da Guerra do Paraguai; Alice Tibiri, ativista social e feminista; e Llia Gonzalez, intelectual, poltica, professora e antroploga. Com suas aes e participao na sociedade, essas mulheres traaram caminhos que possibilitaram os avanos e a formao de exemplos da mulher brasileira que temos hoje: como Marta, jogadora de futebol, escolhida como melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um recorde entre mulheres e homens; Pollyana Rabelo, nica mulher mergulhadora dos Bombeiros do Brasil; Zez Motta, atriz, cantora e ativista poltica; e, claro, Dilma Roussef, a primeira mulher presidente de nosso pas, entre outras.Esses exemplos so importantes para as mulheres do mundo contemporneo porque demonstram que foi necessrio lutar pelos direitos femininos, no Brasil e no mundo, para que chegssemos situao atual, na qual j conquistamos um certo espao na sociedade. Mas nem sempre foi assim, a mulher comeou a ganhar espao no trabalho fora de casa no sculo 18, na Revoluo Industrial, quando foi trabalhar nas fbricas, mas foi no fim da Segunda Guerra Mundial que as mudanas comearam a aparecer. Com os homens em guerra, foi necessria a utilizao da mo-de-obra feminina. Saindo de casa, as mulheres comearam a refletir de fato sobre o que poderiam alcanar e comearam a perceber que poderiam trabalhar fora de casa.No Brasil, o movimento feminista teve incio no sculo XIX, mas pode-se dizer que somente nos anos 70 que realmente ganhou importncia. Esse atraso foi decorrente principalmente da Ditadura Militar. Mesmo assim, as mulheres se organizaram para formar uma militncia contra o regime militar. Em 1975, organizou-se o Ano Internacional da Mulher, iniciativa da ONU (Organizao das Naes Unidas). E, a partir da, as mulheres foram ganhando mais espao. Em 1979, iniciou-se a transmisso do programa Mulher 80, que discutia temas relacionados mulher. Esse era o sinal do incio da dcada de mais conquistas do Movimento Feminista at ento, a dcada de 80. Entre 1980 e 1986, exibiu-se o TV Mulher, mais um programa direcionado a esse gnero.Com isso, a condio feminina na sociedade brasileira foi ficando cada vez mais em evidncia e muitos progressos foram obtidos. Hoje, a mulher brasileira vota, trabalha fora de casa, ocupa cargos nunca antes ocupados por mulheres, pode expressar sua opinio e, assim, ter voz, diferentemente de tempos mais remotos. Muito j foi conquistado, mas muito ainda h para ser conquistado. A realidade da mulher brasileira ainda dura. Ela ainda marginalizada na sociedade. Por mais que agora ela possa trabalhar fora de casa, as diferenas salariais entre mulher e homem so muito grandes- sem falar na dupla jornada de trabalho, j que as tarefas domsticas ainda so consideradas obrigaes femininas.Segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada), os salrios s sero iguais daqui a 87 anos. tempo demais. Alm de receber menos, as mulheres dificilmente ocupam cargos de chefia, e ainda sofrem preconceito de colegas de trabalho quando executam tarefas vistas como de homem. A pouca participao feminina evidente no apenas no trabalho, mas tambm no cinema, no qual dificilmente interpreta o papel principal e, quando interpreta, mais dificilmente ainda ser uma personagem forte, marcante e, mais uma vez, de comando. Tal desigualdade visvel, principalmente, na poltica, considerando que o Brasil o ltimo colocado entre aqueles que tm mulheres candidatas a cargos polticos as mulheres representam apenas 9% dos parlamentares brasileiros, quando deviam representar 30 %-, segundo o Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Naes Unidas para a Mulher).Para resolver essa tmida participao feminina, uma boa medida seria a chamada discriminao positiva, ou seja, o uso de cotas para inserir a mulher na sociedade. Assim, seria reservada para as mulheres uma parcela dos cargos na televiso, no cinema, no trabalho e na poltica, afinal, h uma dvida nacional pelo atraso gerado pelas condies histricas.Outra questo que deve ser observada o fato de as premiaes e os concursos, voltados para a mulher so geralmente relacionadas aparncia fsica, beleza. Isso se deve maneira como a sociedade, em geral, olha a mulher. Ela vista apenas como um objeto a ser mostrado, um enfeite de decorao, um brinquedo para ser usado e, quando no for mais to interessante, jogado fora. de notvel importncia, assim, que haja mais iniciativas que respeitem a mulher como um ser humano que pensa, constri e participa do mundo efetivamente.H, ainda, um problema em nossa sociedade que, particularmente, considero o mais imperdovel e o maior smbolo de atraso humano em relao populao feminina: a violncia cona a mulher. Esse tipo de violncia atinge todas as classes sociais, em todas as partes do mundo, e existe principalmente porque a maioria dos homens , at hoje, criada com o pensamento de que precisa exercer dominncia masculina sobre quaisquer mulheres pensamento resultante de uma cultura patriarcal, machista. Diariamente, muitas mulheres so violentadas sexualmente, fisicamente e psicologicamente , e essa situao precisa mudar. O Brasil possui legislao para punir essa violncia, o caso da Lei da Maria da Penha, mas o problema ainda uma realidade e continua grave. preciso entender que nenhuma violncia aceitvel, que a vtima jamais a culpada pelo crime, que ela precisa de ajuda. A violncia praticada contra a mulher precisa ter um fim. Alm disso, devem ser criadas mais campanhas que incentivem o rompimento do silncio e a denncia, deve-se garantir segurana s mulheres e punir os que cometem esse crime.Por tudo isso, preciso promover a igualdade de gneros, como forma de evoluo humana e social. O futuro comea agora. Um Brasil melhor pode comear a se tornar realidade a partir de mudanas de atitudes e isso deve comear em casa. Um lar no qual todos tm o mesmo direito, independente do sexo, um ambiente que formar cidados com esse mesmo pensamento, para poderem disseminar essa ideia para vrias outras pessoas, o que, por fim, construir uma sociedade mais evoluda, feliz, igualitria, em paz e em harmonia. de absoluta urgncia a necessidade de haver uma superao de preconceitos e de discriminaes. Para mudarmos a realidade feminina atual no Brasil, temos que mudar o tipo de pensamento que aqui tanto se manifesta. necessria a criao de uma cultura de respeito e de valorizao de mulheres e homens por igual, com maior conscientizao e maior reflexo sobre a situao das desigualdades de gneros. preciso acabar com essa educao machista que passada de gerao a gerao e ensinar a nossas crianas que somos todos iguais, independente do sexo, transmitindo a ideia de que todas as pessoas devem ser consideradas iguais, independente do gnero.Na prtica, deve-se dar continuidade, prosseguimento e avano a polticas pblicas que incentivem o respeito e a participao da mulher na sociedade. A criao de mais e melhores creches e a flexibilidade no horrio, por exemplo, possibilitaro mulher uma atuao mais ativa no trabalho fora de casa.Alm disso, para que as desigualdades entre os gneros sejam superadas, as mulheres precisam ter uma postura definida e organizada na luta por seus direitos e na busca por mudanas no comportamento da sociedade brasileira. preciso coragem e determinao feminina para conseguir o espao que merecem. Mas tambm dever da populao, como um todo, oferecer s mulheres o reconhecimento merecido e o apoio a essa parcela da sociedade que sempre foi fundamental para o desenvolvimento da nao.Ns, mulheres, no queremos privilgios, apenas igualdade: igualdade de oportunidades, igualdade de respeito, igualdade de participao. Apenas igualdade de gneros. Queremos ter o orgulho de contar s meninas, quando crianas, histrias nas quais as princesas no precisam de um prncipe para salv-las, histrias nas quais princesas e prncipes podem atuar juntos, como coparticipantes de uma mesma histria: a busca pela igualdade plena.---------------------------------------------------------------Falar da construo da igualdade de gnero remete a um olhar para a trajetria das mulheres ao longo dos tempos, remete tambm tratar de assuntos e questes que as envolvem ,tais como, o racismo , asexualidade e a tica. Assuntos esses que devem ser abordados de forma chamar a ateno da sociedade , e principalmente das comunidades escolares, que com a conscientizao dos alunos quanto a essadesigualdade, quem sabe poderia transformar essa realidade cruel que exclui as mulheres, d a elas uma melhor qualidade de vida.A desigualdade entre homens e mulheres, revela-se to comum nomercado de trabalho ,se analisarmos bem, veremos que a participao feminina no trabalho ainda algo desigual, e vemos essas desigualdades nos salrios entre cargos iguais para homens e mulheres. Outrarealidade sofrida pelas mulheres o racismo, as mulheres so desprezadas discriminadas pela cor ,sejam elas negras ou ate mesmo brancas . Outra questo que muito polmica quando tratada tambm pormulheres ,so questes ligadas sexualidade , a nossa prpria cultura enraizada nos ensinamentos catlicos que v o homossexualismo como um pecado, acaba criando um espao para o preconceito, onde asmulheres, ou at homens por serem homossexuais , estar sujeito a sofrer crticas e preconceitos at mesmo da prpria famlia. Isto se d porque a sociedade em geral preconceituosa, no teminformao e formao capaz que os faa entender que o homossexual no um ser derente por opo, ou sem vergonha como muitos dizem, e que devemos aceitar as diferenas do ser humano.E no s nesseaspecto que a mulher constantemente violentada, existem casos extremos de violncia contra a mulher. Varias mulheres so violentadas e mortas diariamente , muitas mulheres j enfrentaram a violncia elutam pelos seus direitos e mudar essa realidade cruel s depende de ns. Saber lidar com a violncia e deixar as desigualdades de lado a chave para transformar uma sociedade mais unida e mais...