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Curso de Manutenção

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iPED – Instituto Politécnico de Ensino à Distância. Todos os Direitos Reservados. iPED é marca registrada pela Empresa Brasileira de Comunicação LTDA.

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Sumário

Introdução ........................................................................................................... Pág. 7

Apresentação ....................................................................................................... Pág. 11

Periféricos ............................................................................................................ Pág. 33

ChipSet ................................................................................................................ Pág. 39

Disco Rígido (HD) ................................................................................................ Pág. 52

UpGrade ............................................................................................................... Pág. 63

Montando seu PC ................................................................................................ Pág. 75

Windows 7 – Instalação limpa e segura ............................................................... Pág. 94

Bios e Setup ......................................................................................................... Pág. 111

MS-DOS ............................................................................................................... Pág. 120

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Institucional O iPED, Instituto Politécnico de Ensino a Distância, é um centro de educação on-line que oferece informação, conhecimento e treinamento para profissionais, educadores e qualquer um que queira evoluir profissionalmente e culturalmente. Nosso objetivo é torná-lo uma base forte de conhecimento e expandir cada vez mais o seu nível intelectual e cultural. Oferecemos uma quantidade enorme de informação, além de diversos cursos on-line, onde você se mantém atualizado em qualquer lugar e a qualquer hora. Educação à Distância Aulas online ou a prática de aprendizagem à distância, através de ambientes virtuais e redes de computadores interligadas para fins educacionais e culturais, nada mais é do que o meio mais prático e inteligente de proliferação de conhecimento. Através de ambientes virtuais e sistemas inteligentes, é possível adquirir conhecimento de forma total ou gradativa. Esse é nosso conceito de educação, em tempo real, total ou gradativo, quando quiser e onde quiser e acima de tudo, da forma que quiser!

Nossa Missão

O Grupo iPED foi lançado com o intuito de aprimorar e disseminar o conceito de ensino a distância. Com a implantação do ensino a distância, pesquisas recentes registram que as pessoas alavancam os resultados dos módulos de treinamento em até 70%, eliminando as distâncias geográficas e proporcionando a melhoria da gestão do conhecimento e dos recursos humanos por competências.

Pensando nisso o iPED presta esse serviço a todos, para que a exclusão digital seja cada vez menor e com o passar do tempo ela desapareça completamente.

Esse é nosso objetivo, essa é nossa missão, e esteja certo que vamos conseguir!

Fabio Neves de Sousa Diretor Geral - Grupo iPED

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Certificação O conceito de reconhecimento virtual é concedido através de avaliação feita pelo sistema inteligente, que do inicio até o fim do curso está avaliando cada aluno em suas atitudes individuais e em comparação as atitudes do coletivo. Ao termino do conteúdo avaliado o aluno é submetido a uma avaliação final que nada mais serve do que comprovar a avaliação do desempenho dele ao longo de toda a trajetória do curso.

Nosso sistema garante 100% de segurança.

Empresas poderão confirmar a autenticidade do certificado, pois temos o que existe de melhor em tecnologia disponível no mercado.

Confira o grande diferencial de nosso certificado:

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INTRODUÇÃO

CONCEITO

O primeiro componente de um sistema de computação é o HARDWARE (Ferragem), que corresponde à parte material, aos componentes físicos do sistema; é o computador propriamente dito. O hardware é composto por vários tipos de equipamentos, caracterizados por sua participação no sistema como um todo. Uma divisão primária separa o hardware em SISTEMA CENTRAL E PERFIFÉRICOS. Tanto os periféricos como o sistema central são equipamentos eletrônicos ou elementos eletromecânicos. Hardware = é o equipamento.

O QUE É HARDWARE?

O hardware, circuitaria, material ou ferramental. É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. Em complemento ao hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano. Além de todos os componentes de hardware, o computador também precisa de um software chamado Sistema Operacional. O Sistema Operacional torna o computador utilizável. Ele é o responsável por gerenciar os dispositivos de hardware do computador (como memória, unidade de disco rígido, unidade de CD) e oferecer o suporte para os outros programas funcionarem (como Word, Excel etc.). O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal portátil), entre outros.

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SISTEMA BINÁRIO

O sistema de numeração binário

É importante ressaltar que o objetivo de qualquer sistema de numeração é representar quantidades, e que uma mesma quantidade pode ser representada em qualquer sistema de numeração.

O que será visto agora é como representar uma quantidade em um sistema de numeração que não é o sistema decimal. Esta seção trata especificamente de representação de quantidade no sistema binário. Porém, antes de iniciar, é imprescindível entender que:

Quando uma quantidade é representada em binário, é importante lembrar que somente dois dígitos são utilizados e que convencionalmente utiliza-se os símbolos 0 e 1. Utilizando estes dois dígitos, é possível enumerar os números em binário da seguinte forma:

Quantidade Decimal Binário

0 000

| 1 001

|| 2 010

||| 3 011

|||| 4 100

||||| 5 101

A primeira linha indica que a quantidade vazio'' corresponde ao símbolo 0 em decimal e ao símbolo 0 em binário. De maneira análoga, a quantidade de um elemento corresponde ao símbolo 1 tanto em decimal quanto em binário.

As coisas começam a ficar interessantes para representar uma quantidade de dois elementos. Neste caso, precisamos de mais de um símbolo binário. O problema é análogo ao que ocorre para representar uma quantidade maior do que nove no sistema decimal. A solução adotada para o sistema binário é a mesma para o sistema decimal: acrescenta-se maior quantidade de símbolos. Intuitivamente, é possível perceber que ao somar.

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Observe a notação adotada. Para evitar confusões, usamos o subscrito para indicar

a base do número entre parênteses. Assim, indica um número na base

binária, enquanto que indica um número na base decimal

A equação geral para representar uma quantidade na representação binária é a seguinte:

A fórmula adota ainda o sistema de numeração decimal (o dígito dois está representado como 2, que não existe em binário), e ajuda a converter quantidades representadas em binário para decimal. Como exemplo disso, considere o número

Para convertê-lo para decimal, basta utilizar a seguinte equação:

8

4

0

0

= 8+4=12

Ou seja, .

Para converter um número decimal para binário, basta somar as potências de dois

que compõem o número decimal. Por exemplo, os números e podem ser convertidos em somatório de potências de dois da seguinte forma:

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O processo descrito acima é a base para a conversão entre quantidades, e é normalmente usada quando o número é pequeno. Quando o número é grande, outro mecanismo é utilizado.

REGRAS FORMAIS

Esta seção apresenta “meio automáticos'' para fazer a conversão entre bases, e podem ser facilmente implementadas em computador.

Ao invés de se usar somente as conversões entre as bases decimal, binária e hexadecimal, a abordagem adotada permite converter qualquer quantidade representada em uma base para qualquer outra base.

Os mecanismos de conversão são basicamente algébricos, e exigem cálculos. Porém, se estamos lidando com sistemas de numeração diferente do decimal, como fazer cálculos em decimal? Por exemplo, se quisermos converter

, como fazer os cálculos se nenhuma das bases é a base decimal?

Algumas raras pessoas serão capazes de fazer os cálculos na base 7. Outras, também raras, saberão fazer os cálculos na base 11. Porém, não deve-se considerar que estes casos irão corresponder à situação normal, e acreditamos que a maior parte das pessoas irão preferir fazer os cálculos na base 10.

Os algoritmos apresentados nesta seção permitem que todos os cálculos sejam feitos na base decimal a custo de algum trabalho “extra”. No caso que citamos

acima ( ), será necessário usar a base decimal como intermediária,

ou seja, . Na primeira parte da conversão ( ), desejamos usar a base decimal para os cálculos (a base destino), enquanto que na

segunda parte da conversão, ( ), desejamos usar a base decimal para os cálculos (a base origem).

Os dois algoritmos que serão mostrados a seguir mostram como fazer a conversão de forma a fazer os cálculos na base origem ou na base destino.

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APRESENTAÇÃO

REVISÃO COMPONENTES

É fundamental que se conheça os componentes do computador, você verá que cada um tem uma função diferente, onde todos dependem praticamente um do outro. COMPONENTES

PLACA – MÃE

Placa-mãe, também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso, que serve como base para a instalação dos demais componentes de um computador, como o processador, memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e o chipset.

FUNCIONAMENTO

A placa-mãe realiza a interconexão das peças componentes do microcomputador. Assim, processador, memória, placa de vídeo, HD, teclado, mouse, etc. estão ligados diretamente à placa-mãe. Ela possui diversos componentes eletrônicos (circuitos integrados, capacitores, resistores, etc.) e entradas especiais (slots) para que seja possível conectar os vários dispositivos.

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COMPONENTES

Vamos destacar os mais importantes componentes de uma placa mãe: Processador (conectado ao soquete) Memória RAM Bios (memória ROM) Bateria Chipset (norte e sul) Conectores Slots de expansão (PCI, ISA, AGP...) Conector IDE Conector SATA Conector Mouse(br)/Rato(pt) Conector Teclado Conector Impressora (porta paralela) Conector USB

CONTROLADORES

On-board: como o próprio nome diz, o componente on-board vem diretamente conectado aos circuitos da placa mãe, funcionando em sincronia e usando capacidade do processador e memória RAM quando se trata de vídeo, som, modem e rede. Tem como maior objetivo diminuir o preço das placas ou componentes, mas em caso de defeito o dispositivo não será recuperável, no caso de modem AMR, basta trocar a "placa" do modem AMR com defeito por outra funcionando, pois este é colocado em um slots AMR na placa-mãe. São exemplos de circuitos on-board: vídeo, modem, som e rede.

Off-board: são os componentes ou circuitos que funcionam independentemente da placa mãe e por isso, são separados, tendo sua própria forma de trabalhar e não usando o processador, geralmente, quando vídeo, som, modem ou rede, o dispositivo é "ligado" a placa-mãe usando os slots de expansão para isso, têm um preço mais elevado que os dispositivos on-board, sendo quase que totalmente o contrário em todos os aspectos do tipo on-board, ou seja, praticamente todo o processamento é realizado pelo próprio chipset encontrado na placa do dispositivo.

Placa On-board.

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PROCESSADOR

É o principal componente da Placa Mãe. É ele que executa as instruções existentes nos programas, sendo denominada “Unidade Central de Processamento” - UCP ou CPU.

Hoje em dia trabalhando em altíssima velocidade este componente precisa de ventilação constante, e isto é, colocando-se um pequeno ventilador em contato com um dissipador de calor que por sua vez está em contato com a CPU. Existem vários tipos de microprocessadores, os mais comuns são os produzidos pela Intel, que surgiram a partir de 1981 e foram denominados: 8088, 80286, 80386, 80486 e Pentium. Existem outros fabricantes de processadores que são Cyrix, AMD, Texas, etc.

COMPONENTES

O processador é composto por alguns componentes, cada um tendo uma função específica no processamento dos programas. Unidade lógica e aritmética: A Unidade lógica e aritmética (ULA) é a responsável por executar efetivamente as instruções dos programas, como instruções lógicas, matemáticas, desvio, etc. Unidade de controle: A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa de controle das ações a serem realizadas pelo computador, comandando todos os outros componentes. Registradores: Os registradores são pequenas memórias velozes que armazenam comandos ou valores que são utilizados no controle e processamento de cada instrução. Os registradores mais importantes são: Contador de Programa (PC) – Sinaliza para a próxima instrução a ser executada; Registrador de Instrução (IR) – Registra a execução da instrução; Memory management unit: A MMU (em inglês: Memory Management Unit) é um dispositivo de hardware que transforma endereços virtuais em endereços físicos e administra a memória principal do computador.

Placa Off-board.

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Unidade de ponto flutuante: Nos processadores atuais são implementadas unidades de cálculo de números reais. Tais unidades são mais complexas que ULAs e trabalham com operações maiores, com tamanhos típicos variando entre 64 e 128 bits. Freqüência de operação: O relógio do sistema (Clock) é um circuito oscilador a cristal (efeito piezo elétrico) que tem a função de sincronizar e ditar a medida de tempo de transferência de dados no computador. Esta freqüência é medida em ciclos por segundo, ou Hertz. A capacidade de processamento do processador não está relacionada exclusivamente à freqüência do relógio, mas também a outros fatores como: largura dos barramentos, quantidade de memória cache, arquitetura do processador, tecnologia de co-processamento, tecnologia de previsão de saltos (branch prediction), tecnologia de pipeline, conjunto de instruções, etc. O aumento da freqüência de operação nominal do processador é denominado overclocking. Arquitetura: Existem duas principais arquiteturas usadas em processadores: A arquitetura de Von Newmann. Esta arquitetura caracteriza-se por apresentar um barramento externo compartilhado entre dados e endereços. Embora apresente baixo custo, esta arquitetura apresenta desempenho limitado pelo gargalo do barramento. A arquitetura de Harvard. Nesta arquitetura existem dois barramentos externos independentes (e normalmente também memórias independentes) para dados e endereços. Isto reduz de forma sensível o gargalo de barramento, que é uma das principais barreiras de desempenho, em detrimento do encarecimento do sistema como um todo. Modelos de computação Existem dois modelos de computação usados em processadores: CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; possui um grande conjunto de instruções (tipicamente centenas) que são armazenadas em uma pequena memória não-volátil interna ao processador. Cada posição desta memória contém o micro instruções, ou seja, os passos a serem realizados para a execução de cada instrução. Quanto mais complexa a instrução, mais micro instruções ela possuirá e mais tempo levará para ser executada. Ao conjunto de todo o micro instruções contido no processador denominamos micro código. Esta técnica de computação baseada em micro código é denominada micro programação. RISC (em inglês: Reduced Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções) usada em processadores PowerPC (da Apple, Motorola e IBM) e SPARC (SUN); possui um conjunto pequeno de instruções (tipicamente algumas dezenas) implementadas diretamente em hardware. Nesta técnica não é necessário realizar a leitura em uma memória e, por isso, a execução das instruções é muito rápida (normalmente um ciclo de clock por instrução). Por outro lado, as instruções são muito simples e para a realização de certas tarefas são necessárias mais instruções que no modelo CISC.

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CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO

A capacidade de processamento de um microprocessador é de certa forma difícil de medir, uma vez que esse desempenho pode se referir a quantidade máxima teórica de instruções que podem ser executadas por segundo, que tipos de instruções são essas, tendo também a influência de sua arquitetura e de sua comunicação externa, mas num contexto geral a capacidade máxima teórica de processamento é medida em Flops (instruções de ponto flutuante), podendo essa ser de precisão simples, dupla, quádrupla, dependendo do contexto, e em MIPS (milhões de instruções por segundo), sendo essas operações com números inteiros. Somente a capacidade máxima teórica de um microprocessador não define seu desempenho, somente dá uma noção da sua capacidade, uma vez que sua arquitetura, barramento com a memória entre outros também influenciam no seu desempenho final, sendo assim, sua capacidade de processamento é medida comparando a velocidade de execução de aplicativos reais, podendo assim, testar seu desempenho em atividades comuns.

TIPOS MAIS ATUAIS DE PROCESSADORES

Existem diversos tipos de processadores, é uma lista enorme, neste caso, iremos conhecer apenas os tipos mais atuais.

Athlon 64

Phenom e Phenom II

Sempron

Turion 64

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Opteron

Core i7

Core 2 Duo

Core Duo

Pentium 4

Pentium D

Pentium EE

Pentium M

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MEMÓRIA

Memória são todos os dispositivos que permitem a um computador guardar dados, temporariamente ou permanentemente.

TIPOLOGIA

Podemos distinguir os vários tipos de memórias:

Memória principal: também chamadas de memória real, são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache.

Memória secundária: memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.

Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre outros.

Celeron

Xeon

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MEMÓRIAS VOLÁTEIS

Memórias voláteis são as que requerem energia para manter a informação armazenada. São fabricadas com base em duas tecnologias: dinâmica e estática.

Memória dinâmica

A memória dinâmica é a mais barata delas e, portanto, a mais utilizada nos computadores e são aquelas que foram popularizadas como memórias RAM. Este atributo vem do nome inglês Randomic Acess Memory (memória de acesso aleatório), que significa que os dados nela armazenados podem ser acessados a partir de qualquer endereço.

Memória SRAM de 64MB

As memórias RAM se contrapõem com as de acesso seqüencial, que exigem que qualquer acesso seja feito a iniciar pelo primeiro endereço e, seqüencialmente, vai “pulando” de um em um até atingir o objetivo. Na realidade, existem outras memórias de acesso aleatório nos computadores, inclusive não voláteis, portanto, é importante ter o conhecimento de que o nome RAM é apenas uma popularização do nome da memória principal dos computadores, utilizada para armazenar os programas e dados no momento da execução. O nome dinâmico é referente à tecnologia utilizada para armazenar programas e dados e não à forma de acessá-los. De modo simplista ela funciona como uma bateria que deve ser recarregada sempre que apresentar carga insuficiente para alimentar o equipamento. Todas as vezes que a CPU (unidade de processamento central) for acessar a memória, para escrita ou leitura, cada célula dessa memória é atualizada. Se ela tem 1 lógico armazenado, sua “bateria” será recarregada; se ela tem 0 lógico, a “bateria” será descarregada. Este procedimento é chamado de refresco de memória, em inglês, refresh. Memória estática

A memória estática não necessita ser analisada ou recarregada a cada momento. Fabricada com circuitos eletrônicos conhecidos como LATCH, guardam a informação por todo o tempo em que estiver a receber alimentação.

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MEMÓRIAS NÃO VOLÁTEIS

São aquelas que guardam todas as informações mesmo quando não estiverem a receber alimentação. Como exemplos, citam-se as memórias conhecidas por ROM, FeRAM e FLASH, bem como os dispositivos de armazenamento em massa, disco rígido, CDs e disquetes. As memórias somente para leitura, do tipo ROM (sigla de Read Only Memory), permitem o acesso aleatório e são conhecidas pelo fato de o usuário não poder alterar o seu conteúdo. Para gravar uma memória deste tipo são necessários equipamentos específicos. Dentre as memórias do tipo ROM destacam-se as seguintes:

Sigla Nome Tecnologia

ROM Read Only Memory (memória somente de leitura)

Gravada na fábrica uma única vez

PROM

Programable Read Only Memory (memória programável somente de leitura)

Gravada pelo usuário uma única vez

EPROM

Erasable Programable Read Only Memory (memória programável e apagável somente de leitura)

Pode ser gravada ou regravada por meio de um equipamento que fornece as voltagens adequadas em cada pino. Para apagar os dados nela contidos, basta iluminar o chip com raios ultravioleta. Isto pode ser feito através de uma pequena janela de cristal presente no circuito integrado.

EEPROM

Electrically Erasable Programable Read Only Memory (memória programável e apagável eletronicamente somente de leitura)

Pode ser gravada, apagada ou regravada utilizando um equipamento que fornece as voltagens adequadas em cada pino.

ARMAZENAMENTO CORPORATIVO

Em computação, armazenamento corporativo (enterprise storage em inglês) é o armazenamento de massa projetado para ambientes de grande escala e alta tecnologia das empresas modernas. Quando comparado ao armazenamento para consumidores domésticos, possui escalabilidade e confiabilidade superior, melhor tolerância a falhas, e um preço inicial muito maior.

Memória PROM

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MEMÓRIA CACHE

Cache é um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de armazenamento - que pode ser demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais rápidos.

MEMÓRIA RAM

Memória de acesso aleatório (do inglês Random Access Memory, frequentemente abreviado para RAM) é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais. O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso seqüencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. O nome não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória (como a ROM) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita. Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o implementa, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a alimentação da memória é desligada. Algumas memórias RAM necessitam que os seus dados sejam frequentemente refrescados (atualizados), podendo então ser designadas por DRAM (Dynamic RAM) ou RAM Dinâmica. Por oposição, aquelas que não necessitam de refrescamento são normalmente designadas por SRAM (Static RAM) ou RAM Estática. Do ponto de vista da sua forma física, uma RAM pode ser constituída por um circuito integrado DIP ou por um módulo SIMM, DIMM, SO-DIMM, etc. Para computadores pessoais elas são normalmente adquiridas em módulos de memória (popularmente conhecido como pente, pelo fato de que seus contatos se parecem com os dentes de um pente de cabelo), que são placas de circuito impresso que já contém várias memórias já montadas e configuradas de acordo com a arquitetura usada na máquina. A capacidade de uma memória é medida em Bytes, kilobytes (1 KB = 1024 ou 210 Bytes), megabytes (1 MB = 1024 KB ou 220 Bytes) ou gigabytes (1 GB = 1024 MB ou 230 Bytes).

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A velocidade de funcionamento de uma memória é medida em Hz ou MHz. Este valor está relacionado com a quantidade de blocos de dados que podem ser transferidos durante um segundo. Existem, no entanto algumas memórias RAM que podem efetuar duas transferências de dados no mesmo ciclo de clock, duplicando a taxa de transferência de informação para a mesma frequência de trabalho. Além disso, a colocação das memórias em paralelo (propriedade da arquitetura de certos sistemas) permite multiplicar a velocidade aparente da memória. A memória principal de um computador baseado na Arquitetura de Von-Neumann é constituída por RAM. É nesta memória que são carregados os programas em execução e os respectivos dados do utilizador. Uma vez que se trata de memória volátil, os seus dados são perdidos quando o computador é desligado. Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação para suporte não volátil (por ex. disco rígido), ou memória secundária. Há também quem diga que uma memória volátil pode ser "burlada" ou "congelada" com hidrogênio liquido, ou seja, mesmo a memória sendo desligada, ela não perderia seus dados.

MEMÓRIA ROM

A memória somente de leitura (acrônimo ROM (em inglês)) é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente.

DIP

SIPP

SIMM 30 pin

SIMM 72 PIN

DIMM (168-pin)

DDR DIMM

(184-pin)

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Uma memória somente de leitura propriamente dita vem com seu conteúdo gravado durante a fabricação. Atualmente, o termo Memória ROM é usado informalmente para indicar uma gama de tipos de memória que são usadas apenas para a leitura na operação principal de dispositivos eletrônicos digitais, mas possivelmente podem ser escritas por meio de mecanismos especiais. Entre esses tipos encontramos as PROM, as EPROM, as EEPROM e as memórias flash. Ainda de forma mais ampla, e de certa forma imprópria, dispositivos de memória terciária, como CD-ROM, DVD-ROMs, etc., também são algumas vezes citados como memória ROM. Apesar do nome memória ROM ser usado algumas vezes em contraposição com o nome memória RAM, deve ficar claro que ambos os tipos de memória são de acesso aleatório.

EEPROM da Intel de 1971

MEMÓRIA FERAM

Cristais e cerâmicas ferroelétricas têm sido estudadas desde a primeira metade do século 20, com a descoberta, em 1921, do tartarato tetra hidratado de sódio e potássio (NaKC4H4O6.4H2O), conhecido como Sal de Rochelle, que é um material que apresenta polarização espontânea abaixo do ponto de Curie, que pode ser revertida com a aplicação de um campo externo. Foram estes estudos que conduziram ao que conhecemos hoje de ferroeletricidade1. O principal interesse nessas pesquisas reside no fato que tais materiais apresentam propriedades com grande potencial para aplicações tecnológicas.

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DISCO LOCAL (HD)

A dinâmica de funcionamento do disco rígido é bastante complexa, embora ele efetue apenas dois comandos, leitura e gravação. Quando o usuário digita um comando de gravação, este envia o arquivo a ser gravado na forma de impulsos eletrônicos por um circuito lógico que movimenta a agulha sobre uma ou varias laminas revestidas por uma película magnetizável e então o arquivo é magneticamente gravado. O disco rígido é composto basicamente por quatro partes bem distintas, são elas:

CONTROLADORA OU CIRCUITO LÓGICO

Esta é a parte eletrônica onde é conectado o cabo da fonte e o cabo de comunicação do disco com o computador. Todo o movimento do disco rígido é controlado por este circuito lógico.

CIRCUITO

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A maioria dos componentes usados nos circuitos lógicos são ultra-miniaturizados o que reduz bastante o tamanho da controladora. A partir disto, surgiram discos rígidos menores.

AGULHA

É a conexão entre a película magnetizável e a controladora. A agulha é a responsável pela leitura e gravação dos dados na película.

A agulha é formada basicamente por micro bobinas que ficam em suas pontas, estas são denominadas cabeças de leitura e gravação. Um disco de três pratos possui uma agulha de cinco ha seis cabeças ou bobinas responsáveis pela leitura dos dados. Estas bobinas são conectadas por intermédio de fios muito finos ao circuito integrado que fica preso na parte lateral do suporte da agulha ou ao lado do mesmo e este é conectado na controladora.

MOTOR

É o responsável pelo movimento do disco.

O motor é constituído de aproximadamente treze pequenas bobinas que geram campo eletromagnético sobre um aro feito de imã, onde o choque de forças entre as polaridades produzem o movimento. É devido a sua arquitetura que o pequeno motor consegue arranque rápido e desempenho adequado.

AGULHA

MOTOR

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DISCO OU LÂMINA

O disco é um circulo metálico revestido por uma película magnetizável, também chamado de lâmina. É nessa película que ficam gravados todos os dados produzidos no computador.

O disco ou lâmina é composto inicialmente de material resistente ao magnetismo, um bom exemplo é o alumínio, este não sofre interferência da energia magnética e possui um baixo custo. Após o alumínio ser moldado na forma de um disco, é revestido por uma película magnetizável onde será posteriormente formatado e disponibilizado para uso.

TIPOS DE HD

- SEAGATE

DISCO

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- SAMSUNG

- MAXTOR

- IDE/ATA

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Têm como características não serem voláteis, ou seja, trata-se de uma memória que ao ser desligada suas informações não são perdidas. Seus discos lacrados possuem discos de metal magnetizado onde os dados são gravados.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Uma fonte de alimentação é um aparelho ou dispositivo eletrônico constituído por 4 blocos de componentes elétricos: um transformador de força (que aumenta ou reduz a tensão), um circuito retificador, um filtro capacitivo e/ou indutivo e um regulador de tensão. Uma fonte de alimentação é usada para transformar a energia elétrica sob a forma de corrente alternada (CA) da rede em uma energia elétrica de corrente contínua, mais adequada para alimentar cargas que precisem de energia CC. Numa fonte de alimentação do tipo linear, a tensão alternada da rede elétrica é aumentada ou reduzida por um transformador, retificada por diodos ou ponte de diodos retificadores para que somente os ciclos positivos ou os negativos possam ser usados, a seguir estes são filtrados para reduzir o ripple (ondulação) e finalmente regulados pelo circuito regulador de tensão.

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FONTES DE ALIMENTAÇÃO DIGITAIS E LINEARES

FONTES DE ALIMENTAÇÃO DIGITAIS

Variáveis digitais séries 1000

Variáveis digitais séries Millennium 3000 - baixo custo

FONTES DE ALIMENTAÇÃO LINEARES

Retificadas e filtradas

Lineares estabilizadas e reguladas

COOLERS

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Os computadores estão cada dia mais eficientes, potentes e poderosos. Se compararmos as máquinas desenvolvidas há dez anos, são visíveis as diferenças entre as atuais e os dinossauros de uma década. Desde o tamanho, até a qualidade dos programas é uma prova de que os computadores evoluem na velocidade da luz. Com tanta tecnologia de processamento, é inevitável que os componentes do PC trabalhem cada vez mais rápidos. Esta crescente rapidez faz com que a máquina trabalhe mais e, conseqüentemente, produza mais calor. Para que o calor excessivo produzido no interior do computador não queime ou prejudique o funcionamento dos seus componentes, é necessário haver o resfriamento dos mesmos. Portanto, o cooler serve para eliminar o calor gerado pelo trabalho dos componentes do computador e deixá-los mais “confortáveis” para render mais. O trabalho de um cooler pode ser comparado ao nosso suor, ou seja, suar é um processo de resfriamento do nosso corpo que nos ajuda a manter o equilíbrio das funções vitais. A palavra cooler vem do inglês e significa refrigerador, no seu computador não é diferente, pois o cooler funciona exatamente como tal. Tipos de coolers Assim como os componentes dos computadores evoluem, a evolução dos coolers é necessária para acompanhar o aumento da temperatura interna das máquinas. Há basicamente três tipos de coolers, um para cada necessidade. Air-Cooler O Air-Cooler é o tipo de cooler mais comum e, de longe, o mais utilizado, pois é o mais barato. Ele auxilia as trocas de calor através de uma ventoinha e um pedaço de alumínio ou cobre localizado sobre o processador. Estes dois componentes, ventoinha e metal, auxiliam na dissipação do calor, ou seja, o alumínio “absorve” o calor do interior da máquina e a ventoinha refrigera o metal, desta forma o calor interno é jogado para fora. Além do baixo custo, o Air-Cooler é o modelo de cooler mais utilizado principalmente pelo fato de a maioria dos computadores ainda não possuírem componentes que causem aquecimento demasiado, conseqüentemente não necessitam de muita refrigeração. É claro que há outros metais que podem compor um Air-Cooler, porém a diferença de custo entre o alumínio e o cobre já é grande, imagine entre outras ligas. Esta diferença de preço se deve ao fato de o alumínio, por exemplo, reter menos calor que alguns metais.

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Water Cooler

Depois do Air-Cooler, o segundo sistema de refrigeramento mais utilizado é o Water Cooler. Se comparado ao Air-Cooler o Water Cooler é muito mais eficiente, visto que ele utiliza a água como refrigerador, desta maneira retém calor mais facilmente do que o ar, portanto refrigera mais rápido. O Water Cooler funciona da mesma forma que um radiador de automóvel e também pode contar com aditivos para aumentar a eficiência. Estes aditivos, chamados de Coolant, são na sua maioria à base de etileno glicol e água deionizada (água sem íons). O sistema de refrigeração é fechado contendo água e uma bomba que faz com que a água circule por todo o sistema, retendo o calor do interior do PC. Esta água aquecida é bombeada para um radiador e é resfriada por uma ventoinha. A água fria passa novamente, através de tubos, pelo computador, é aquecida e mantém o ciclo. Este tipo de refrigeração é recomendado para os adeptos do overclock, ou seja, técnicas utilizadas para forçar o processador a trabalhar mais rápido e conseqüentemente necessitam de mais eficiência nas trocas de calor. Cooler Heatpipe

Há ainda outro tipo de cooler, mas que está um pouco distante da nossa realidade: Cooler Heatpipe. Você sabe como funciona uma geladeira? O Cooler Heatpipe

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trabalha com a mesma lógica, ou seja, utiliza um fluído refrigerante para resfriar seu PC. Desta maneira, o fluído entra em ebulição, onde temperatura do computador é maior, e evapora. Então o fluído é refrigerado, condensa e volta para a extremidade que fica próxima ao processador, aquece e inicia um novo ciclo. Fique frio! Além de ter um cooler adequado para sua necessidade, há alguns programas que podem ajudar a controlar a temperatura do seu computador. O SpeedFan é um ótimo aplicativo para você controlar a velocidade, temperatura e voltagem do cooler e outros componentes do seu PC.

APLICATIVO SPEEDFAN

O programa funciona em computadores que possuem chip de monitoramento de hardware. O SpeedFan analisa a temperatura do PC e a velocidade e voltagem do ventilador. Você marca a temperatura máxima. Se o sistema atingir esse nível, o SpeedFan informa da necessidade de se evitar o superaquecimento.

CABO FLAT

Cabo flat é um componente que faz a interação entre o seu HD e a placa-mãe, ou então a interação entre dois HD'S, ou entre HD e CD/DVD. Ele serve para transferência dos dados. O cabo Flat possui três conectores com espaços padronizados. São fabricados de forma a ter fios finos, unidos, e ficando paralelo uns aos outros. Estes fios são denominados de “vias”. Nestas “vias” é que trafegam os dados.

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Os cabos flat possuem 18 polegadas de comprimento, o que corresponde a 45 centímetros.

Flat Cable de 40 vias e 80 vias

CABOS FLATS 40 VIAS

O cabo flat de 40 vias pode atingir uma velocidade de transferência de dados de 44Mb/s. O plugue de conexão será sempre igual, ao de 80 vias. Observe que este cabo contém 39 furos. Um furo está vedado para evitar que pessoas “menos experientes” conectem o cabo de forma errada. Na placa mãe também faltara este pino de conexão. Este cabo flat possui 18 polegadas de comprimento, o que dá 45 centímetros.

CABOS FLATS 80 VIAS

O cabo de 80 vias foi desenvolvido para substituir o cabo flat de 40 vias. Porém este cabo flat de 80 fios condutores tem os mesmos conectores do cabo de 40 vias. Este cabo de 80 pinos é compatível com o modelo anterior de 40 vias. Nenhuma troca foi feita nos conectores IDE/ATA, exceto seu código de cores.

CABO FLAT DISQUETE

O Cabo flat de disquete é feito de 5 conectores, sendo 2 para drivers de 5 ¼ (não usuais atualmente), 2 para unidade de 3 ½ e um para conectar á interface.

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CAPÍTULO 1

PERIFÉRICOS

Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o termo "periférico" aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU (unidade central de processamento), ou, num sentido mais amplo, ao computador. O primeiro Periférico criado foi por um cientista chamado Philipe Brusk. Os exemplos de periféricos são: impressoras, digitalizadores, leitores e ou gravadores de CDs e DVDs, leitores de cartões e disquetes, mouses, teclados, câmeras de vídeo, entre outros. Cada periférico tem a sua função definida, desempenhada a enviar tarefas ao computador, de acordo com sua função periférica. Existem vários tipos de periféricos:

De entrada: basicamente enviam informação para o computador (teclado, mouse, joystick, digitalizador).

De saída: transmitem informação do computador para o utilizador (monitor, impressora, caixa de som).

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• De processamento: processam a informação que a CPU (unidade central de processamento). • De entrada e saída: enviam/recebem informação para/do computador (monitor touchscreen, drive de DVD, modem). Muitos destes periféricos dependem de uma placa específica: no caso das caixas de som, a placa de som. • De armazenamento: armazenam informações do computador e para o mesmo (pen drive, disco rígido, cartão de memória, etc.). • Externos: equipamentos que são adicionados a um computador, que enviam e/ou recebem dados, acessórios que se conectam ao computador. Outros recursos são adicionados ao computador através de placas próprias: é o caso da Internet, com placa de rede ou modem; televisão, através de uma placa de captura de vídeo, etc.

FUNÇÕES BÁSICAS

A comunicação do usuário com o computador A comunicação do computador com o meio ambiente (dispositivos externos

a serem monitorados ou controlados) Armazenamento (gravação) de dados

As características que regem a comunicação de cada um dos dispositivos de E/S (entrada e saída) com o núcleo do computador (composto de UCP e memória principal) são muito diferentes entre si. Cada dispositivo de E/S se comunica com o núcleo de forma diversa do outro.

Entre outras diferenças, os dispositivos de entrada e saída são muito mais lentos que o computador, característica essa que impõe restrições à comunicação, de vez que o computador precisaria esperar muito tempo pela resposta do dispositivo.

Outra diferença fundamental diz respeito às características das ligações dos sinais dos dispositivos. Os primeiros computadores, especialmente os de pequeno porte, eram muito lentos e os problemas de diferença de velocidade eram resolvidos sem dificuldade e não representavam problema importante. Dessa forma, a ligação dos dispositivos de E/S era feita através de circuitos simples (as interfaces) que apenas resolviam os aspectos de compatibilização de sinais elétricos entre os dispositivos de E/S e a UCP. Os aspectos relativos a diferenças de velocidade (especialmente tempo de acesso e throughput) eram resolvidas por programa (isto é, por software). Entre esses componentes, trafegam informações relativas a dados, endereços e controle.

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TIPOS DE DISPOSITIVOS

Os dispositivos de ENTRADA são: teclado, mouses, scanners, leitoras óticas, leitoras de cartões magnéticos, câmeras de vídeo, microfones, sensores etc.

As funções desses dispositivos são:

coletar informações e introduzir as informações na máquina converter informações do homem para a máquina e vice-versa recuperar informações dos dispositivos de armazenamento

Os dispositivos de SAÍDA são: impressoras, monitores de vídeo, plotters etc.

As funções desses dispositivos são:

exibir ou imprimir os resultados do processamento controlar dispositivos externos

A UCP não se comunica diretamente com cada dispositivo de E/S e sim com interfaces, de forma a compatibilizar as diferentes características.

O processo de comunicação é feito através de transferência de informações de controle, endereços e dados propriamente ditos. Este pode ser dividido nas etapas a seguir:

1. A UCP interroga o dispositivo, enviando o endereço do dispositivo e um sinal dizendo se quer mandar ou receber dados através da interface

2. O periférico, reconhecendo seu endereço, responde quando está pronto para receber (ou enviar) os dados

3. A UCP então transfere (ou recebe) os dados através da interface 4. O dispositivo responde confirmando que recebeu (ou transferiu) os dados

(acknowledge ou ACK) ou que não recebeu os dados, neste caso solicitando retransmissão (not-acknowledge ou NAK)

As interfaces de entrada e saída são conhecidas por diversos nomes, dependendo do fabricante:

Interface de E/S = Adaptador de Periférico Controladora de E/S Processador de Periférico Canal de E/S

Por exemplo, os computadores de grande porte da IBM chamam de I/O channel.

A compatibilização de velocidades é feita geralmente por programa, usando memórias temporárias na interface chamadas buffers que armazenam as informações conforme vão chegando da UCP e as libera para o dispositivo à medida que este as pode receber.

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FORMAS DE COMUNICAÇÃO

De uma forma geral, a comunicação entre o núcleo do computador e os dispositivos de E/S poderia ser classificada em dois grupos: comunicação paralela ou serial.

COMUNICAÇÃO EM PARALELO

Na comunicação em paralelo, grupos de bits são transferidos simultaneamente (em geral, byte a byte) através de diversas linhas condutoras dos sinais. Desta forma, como vários bits são transmitidos simultaneamente a cada ciclo, a taxa de transferência de dados (throughput) é alta.

No entanto, o processo de transferência em paralelo envolve um controle sofisticado e é razoavelmente complexo, o que o torna mais caro.

Um dos problemas importantes diz respeito à propagação dos sinais no meio físico, isto é, no cabo de conexão entre o dispositivo e a interface. Essa propagação deve se fazer de modo que os sinais (os bits) correspondentes a cada byte cheguem simultaneamente à extremidade oposta do cabo, onde então serão re-agrupados em bytes.

Como os condutores que compõem o cabo usualmente terão pequenas diferenças físicas, a velocidade de propagação dos sinais digitais nos condutores poderá ser ligeiramente diferente nos diversos fios. Dependendo do comprimento do cabo, pode ocorrer que um determinado fio conduza os sinais mais rápido (ou mais lento) que os demais fios, e que desta forma um determinado bit x em cada byte se propague mais rápido e chegue à extremidade do cabo antes que os outros n-1 bits do byte.

Em decorrência desse problema, há limites para o comprimento do cabo que interliga um dispositivo ao computador, quando se usa o modo paralelo. As restrições citadas contribuem para que a utilização da comunicação em paralelo se limite a aplicações que demandem altas taxas de transferência, normalmente associadas a dispositivos mais velozes tais como unidades de disco, ou que demandem altas taxas de transferência, como CD-ROM, DVD, ou mesmo impressoras, e que se situem muito próximo do núcleo do computador.

Em geral, o comprimento dos cabos paralelos é limitado a até um máximo de 1,5 metro.

COMUNICAÇÃO SERIAL

Na comunicação serial, os bits são transferidos um a um, através de um único par condutor. Os bytes a serem transmitidos são serializados, isto é, são desmontados bit a bit, e são individualmente transmitidos, um a um.

Na outra extremidade do condutor, os bits são contados e quando formam 8 bits, são remontados, reconstituindo os bytes originais. Nesse modo, o controle é comparativamente muito mais simples que no modo paralelo e é de implementação mais barata.

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Como todos os bits são transferidos pelo mesmo meio físico (mesmo par de fios), as eventuais irregularidades afetam todos os bits igualmente. Portanto, a transmissão serial não é afetada por irregularidades do meio de transmissão. No entanto, a transmissão serial é intrinsecamente mais lenta (de vez que apenas um bit é transmitido de cada vez).

Como os bits são transmitidos seqüencialmente um a um, sua utilização é normalmente indicada apenas para periféricos mais lentos, como por exemplo teclado, mouse etc ou quando o problema da distância for mandatório, como nas comunicações a distâncias médias (tal como em redes locais) ou longas (comunicações via linha telefônica usando modems).

Obs.: Comparativamente, a transmissão serial tem recebido aperfeiçoamentos importantes que vem permitindo o aumento da velocidade de transmissão por um único par de fios, cabo coaxial ou de fibra ótica. A tendência tem sido no sentido do aperfeiçoamento das interfaces seriais que hoje permitem taxas de transferência muito altas com relativamente poucas restrições de distância.

Em microcomputadores, a interface USB - Universal Serial Bus permite hoje ligar até 128 dispositivos a taxas muito altas (centenas de kbps).

TABELA COMPARATIVA

Característica Custo Distância Throughput

Paralelo maior curta alto

Serial menor sem limite baixo

UNIDADES DE ENTRADA

É toda e qualquer unidade do computador que utilizamos para entrar com dados. As mais comuns são o teclado, o mouse e o scanner. Veja abaixo algumas coisas sobre eles:

Teclado (Keyboard) - É o dispositivo de entrada mais utilizado nos computadores. Ele é muito semelhante ao de uma máquina de escrever.

Mouse - Equipado com dois ou três botões facilitando o acesso aos programas.

Scanner- Dispositivo de entrada que captura imagens, fotos ou desenhos transferindo-os para a tela, onde podem ser modificados.

UNIDADES DE SAÍDA

Apresentam os resultados finais do processamento, ou seja, a saída de dados. Exemplos: monitores de vídeo, impressoras etc.

Monitor - Nos mostra em sua tela tudo o que acontece dentro do computador. A imagem é formada por um conjunto de pontos chamados de pixels (abreviação de Picture element, ou componente de tela). O pixel é a menor unidade lógica que pode ser usada para se construir uma imagem na

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tela. Quanto maior o número de pixels na tela, melhor será a resolução da imagem.

Impressoras - Dispositivos de saída que passam para o papel o resultado do trabalho desenvolvido no microcomputador, como textos, relatórios, gráficos. Existem diferentes impressoras:

1. Matriciais - São as impressoras mais comuns no mercado. Não são muito rápidas e têm qualidade de impressão regular. O preço é baixo e podem ser coloridas ou não.

2. Jato de tinta (Deskjet) - Funciona com borrifamento de jatos de tinta sobre o papel. São silenciosas e possuem ótima qualidade de impressão. Podem ser coloridas ou não. Preço intermediário.

3. Laser - Produz cópias de alta qualidade com absoluto silêncio, sendo sua velocidade bastante superior as duas anteriores. Podem ser coloridas, mas, neste caso, o preço torna-se muito alto.

PERIFÉRICOS FUNDAMENTAIS

Existem periféricos que, pelas funções que desempenham, são considerados fundamentais, e são eles os periféricos de entrada Teclado e Rato e o periférico de saída Monitor. O teclado permite a introdução de dados e informação no computador, através da pressão de teclas que representam caracteres que o utilizador entende, e que são transformados em 0s e 1s que o computador entende. O rato permite a introdução de dados e informação, sobre a forma de escolha ou seleção de itens existentes no software de aplicação. Os ratos atuais possuem três teclas, duas para seleção e funções e uma central (Scroll), que permite a navegação fácil em páginas. O monitor permite a recepção da informação de forma a que o utilizador entenda, mostrando, através de feixes de luz, os caracteres visualizados pelo utilizador.

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CAPÍTULO 2

CHIPSET

É um grupo de circuitos integrados ou chips, que são projetados para trabalhar em conjunto e que são geralmente comercializados como um produto único.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge, controlador de memória, alta velocidade) e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação do processador com as memórias, e em alguns casos com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Express. Já a ponte sul, abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas USB, paralela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já não é usado mais em placas-mãe modernas. Muitas vezes, como em algumas implementações de controladores para processadores AMD K8 (Athlon 64 e Athlon X2, nos quais o controlador de memória está embutido no processador), as duas pontes (bridges) são substituídas por um único chip, o que reduz custos para os fabricantes.

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O chipset é quem define, entre outras coisas, a quantidade máxima de memória RAM que uma placa-mãe pode ter, o tipo de memória que pode ser usada (SDRAM, DDR-SDRAM, Rambus, etc.), a freqüência máxima das memórias e do processador e o padrão de discos rígidos aceitos (UDMA/33, UDMA/66, etc.). Normalmente os leigos não sabem, mas todas as placas-mãe têm marca. As marcas de placas-mãe mais conhecidas são Asus, ASRock, Abit, Soyo, Epox, Zida/Tomato, Pcchips, QDI, ECS, FIC, Tyan, Biostar, Soltek, Phitronics, Gigabyte, Intel, entre outras. É muito comum confundir a marca da placa-mãe com a marca do chipset. Por exemplo, pelo fato de uma placa-mãe usar chipset SiS, isto não significa que a placa foi produzida por essa empresa, pois a SiS fabrica apenas os circuitos usados por motherboards, mas não fabrica placas, algumas pessoas também confundem a marca do processador com a da placa mãe. Por exemplo, uma placa mãe que use um processador Intel pode não ter sido fabricada pela Intel apesar da empresa também fabricar placas-mãe, muitas outras empresas também fazem placas que utilizam os processadores Intel. Muitas vezes, ocorre de nos depararmos com placas aparentemente "sem marca" sendo vendidas no mercado. Na realidade estas placas têm marca, mas possivelmente o vendedor a desconhece e algumas vezes são falsificações. Para descobrir a marca de uma placa-mãe, você pode usar programas como o CTBios e o Hwinfo. Podemos classificar placas-mãe de acordo com o soquete (soquete 370, soquete A, soquete 478, etc.), o seu chipset, ou seja, com o conjunto de circuitos da placa-mãe, além do tamanho do cache de memória externo, se a motherboard for do tipo socket 7 ou super 7.

PRINCIPAIS CHIPSETS E SEUS FABRICANTES

* ATI (adquirida pela AMD em 2006) produziu Chipsets para a Intel e processadores AMD assim como processadores gráficos.

o Chipsets para processadores AMD: + AMD 790FX, 790X, 790GX, 780V, 780, 770 + AMD 690, AMD M690 (móveis) + AMD 580X Crossfire + AMD 570X CrossFire + AMD 480X Crossfire + ATI Radeon Xpress 1100 (com gráficos integrados para AMD Notebooks) + ATI Radeon Xpress 1150 (com gráficos integrados) + ATI Radeon Xpress 200, 200M (móveis) (com gráficos integrados) + ATI SB600 (Northbridge)

o Chipsets para processadores Intel: + ATI Crossfire Xpress 3200 (para Intel Core 2 Duo) + ATI Radeon Xpress 1250 (com gráficos integrados para Notebooks) + ATI Radeon Xpress 1100 (com gráficos integrados para Notebooks) + ATI Radeon Xpress 200, 200M (gráficos integrados para Notebooks) + ATI SB600 Series (ponte sul)

o Processadores gráficos: + ATI Radeon HD 3800, HD 3600, HD 3400, HD 2900, HD 2700, HD 2600 XT, HD 2600, HD 2400, HD 2300

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+ ATI Radeon X2300, X1950, X1900, X1800, X1650, X1600, X1550, X1300, X1050 + ATI Mobility Radeon HD 3600, HD 3400, HD 2700, HD 2600 XT, HD 2600, HD 2400 XT + ATI Mobility Radeon X2500, X1900, X1800, X1700, X1600, X1450, X1400, X1350, X1300 + ATI Mobility Radeon 9800, 9700, 9600, 9550, 9200, 9000, 7500 + ATI Mobility Radeon + ATI Mobility FireGL V7800, V5200, V5000, V3100 + ATI Mobility FireGL T2 + ATI Mobility FireGL 9000 * Intel produz Chipsets para sua própria linha de processadores:

o i845E/GV: Bus 533 MHz, AGP4x, 2GB DDR PC2700 Max

o i850e, i855G (855GME para o Pentium M)

o i865G/P: (4 GiB dual-channel DDR, 533 MHz FSB, AGP8x, serial ATA)

o i875p = i865 otimizado

o E7205 (para servidores Pentium 4), E7500/E7501/E7505 (para servidores Xeon)), E7520/E7525/E7530 (para servidores dual Xeon)

o 910GML/GMZ, 915GM/PM, 945PM/GM + 945PM/GM + Intel PRO/Wireless 3945ABG + Intel Core Solo = Centrino (terceira geração) + 945PM/GM + Intel PRO/Wireless 3945ABG + Intel Core Duo = Centrino Duo

o 910GL, 915P/PL/G/GL/GV, 925X/XE, 945P/PL/G/GZ, 955X (para Pentium D/XE)

o 963Q, 965P/G/Q, 975X (para Intel Core 2 Duo)

o P35 Express (para Intel Core 2 Duo/Quad/Extreme)

o Intel G31 Express (suporte DDR2, oficialmente suporta até 1066 MHz System Bus)

o Intel G33 Express (suporte DDR2 e DDR3)

o Intel G35 Express (suporta somente DDR2) * NVIDIA produz Chipsets para processadores AMD e Intel, assim como processadores gráficos:

o Chipsets: + nForce 1 + nForce2: Ultra 400Gb, Ultra 400R, Ultra 400. + nForce3: Go, Professional. + nForce4: SLI Intel, Series AMD, SLI/XE Ultra Intel, Intel x16. + nForce 500: 520, SLI/570/550 AMD, 590SLI AMD, 570 SLI Intel , 590 SLI Intel. + nForce 600: 650i, SLI/650i Ultra, 680a SLI, 680 SLI/680i LT SLI. + nForce 700: 780i SLI, 790i SLI. * Silicon Integrated Systems produz Chipsets para processadores Intel e AMD (e antigamente para processadores Cyrix):

o SiS 645, 648

o SiS 650, 651, 655, 661, 671, M672

o SiS 735, 740, 760

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* VIA Technologies produz Chipsets para processadores Intel e AMD:

o VIA KT133, KT133A

o VIA KT266A: FSB 200/266 MHz, AGP4x

o VIA KT333

o VIA Apollo KT400A

o VIA P4X400

o VIA K8T400M

DIAGRAMA DE UM CHIPSET

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NORTHBRIDGE

O northbridge (em português: ponte norte), também conhecido como memory controller hub (MCH) em sistemas Intel (AMD, VIA, SiS e outros geralmente usam northbridge), é tradicionalmente um dos dois chips que constituem o chipset numa placa-mãe de PC, sendo o outro o southbridge. Separar o chipset em northbridge e southbridge é comum, embora existam instâncias raras em que ambos são combinados num único die quando a complexidade do design e os processos de fabricação o permitem.

O northbridge geralmente lida com a comunicação entre a UCP, memória RAM, AGP ou PCI Express e o southbridge. Alguns northbridge também contém controladores de vídeo integrados, os quais também são conhecidos como Graphics and Memory Controller Hub (GMCH) em sistemas Intel. Visto que processadores e RAM diferentes exigem sinalizações diferentes, um northbridge tipicamente funcionará com somente uma ou duas classes de UCPs e geralmente com apenas um tipo de RAM. Existem uns poucos Chipsets que suportam dois tipos de RAM (geralmente eles estão disponíveis quando há uma mudança para um novo padrão).

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Por exemplo, o northbridge do chipset NVIDIA nForce2 somente funcionará com processadores Socket A combinados com DDR SDRAM, o chipset Intel i875 chipset somente funcionará com sistemas que usem processadores Pentium 4 ou Celeron que tenham uma taxa de clock maior que 1,3 GHz e que utilizem DDR SDRAM, e o chipset Intel i915g somente irá operar com o Intel Pentium 4 e Celeron, mas que usem memória DDR ou DDR2.

ETIMOLOGIA

O nome northbridge deriva do desenho da arquitetura ao modo dum mapa. A UCP fica no topo do mapa, precisamente no norte, conectada ao chipset por uma ponte rápida (o northbridge), localizado ao norte dos outros dispositivos do sistema no layout. O northbridge então se conectaria ao restante do chipset através de uma ponte lenta (o southbridge), localizado ao sul dos outros dispositivos de sistema no layout.

IMPORTÂNCIA

O northbridge na placa-mãe de um sistema particular é o fator principal na determinação da quantidade, freqüência e tipo de CPU e RAM que podem ser usados. Outros fatores como regulação de voltagem e número de conectores também desempenham um papel. Virtualmente, todos os Chipsets em nível de consumidor suportam somente uma série de processador, com a quantidade máxima de memória RAM variando pelo tipo de processador e design da placa-mãe. Máquinas da era Pentium frequentemente tinham uma limitação de 128 MiB de memória, enquanto a maioria das máquinas Pentium 4 possuem um limite de 4 GiB. Desde o Pentium Pro, a arquitetura Intel pode acomodar endereços físicos maiores do que 32 bits, tipicamente, 36 bits, os quais possibilitam endereçar até 64 GiB (ver PAE), embora placas-mãe que possam suportar tamanha quantidade de RAM sejam raras por conta de outros fatores (limitações do sistema operacional e dispêndio de RAM).

Northbridge VIA

KT600

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DESENVOLVIMENTO RECENTE

O controlador de memória, que lida com a comunicação entre a UCP e a RAM, foi movido para dentro do die do processador no AMD64. A Intel também integrará o controlador de memória no die do processador a partir dos processadores baseados em seu micro arquitetura Nehalem. Um exemplo desta mudança é o chipset NVIDIA nForce3 para sistemas AMD64 num único chip. Ele combina todas as características de um southbridge normal com uma porta AGP e conecta-se diretamente com a UCP. Em placas nForce4, isto é, denominado MCP (Media Communications Processor).

NORTHBRIDGE E OVERCLOCK

O northbridge desempenha um papel de destaque no quanto um computador pode sofrer overclocking, visto que sua freqüência é usada como ponto de partida pela UCP para estabelecer sua própria freqüência operacional. Nas máquinas modernas, este chip tem se tornado crescentemente mais quente à medida que os computadores tornam-se mais rápidos. Não é mais incomum que o northbridge tenha de usar um dissipador ou mesmo algum tipo de sistema de refrigeração.

SOUTHBRIDGE

O southbridge (em português: ponte sul), também conhecido como I/O Controller Hub em sistemas Intel (AMD, VIA, SiS e outros geralmente usam southbridge), é um chip que implementa as capacidades mais "lentas" da placa-mãe numa arquitetura de chipset northbridge/southbridge. O southbridge pode ser geralmente diferenciado do northbridge por não estar diretamente conectado à UCP. Em vez disso, o northbridge liga o southbridge à UCP.

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Visto que o southbridge não está diretamente conectado à UCP, a ele é dada a responsabilidade pelos dispositivos mais lentos num PC típico. Um southbridge em particular geralmente irá funcionar com vários northbridge diferentes, mas estes dois chips devem ser projetados para trabalhar em conjunto; não há um padrão amplo para interoperabilidade entre projetos de Chipsets de lógicas diferentes. Tradicionalmente, esta interface entre northbridge e southbridge era simplesmente o barramento PCI, mas visto que isto criava um gargalo de desempenho, a maioria dos Chipsets modernos usa uma interface diferente (frequentemente proprietária) com desempenho mais alta. É o Chip responsável pela comunicação com as placas PCI e periféricos. Também faz a comunicação com portas USB, paralela e serial e, no caso de placas-mãe com periféricos embutidos (on board), com chips de áudio, e rede e de espelhamento de discos rígidos (Raid).

ETIMOLOGIA

O nome deriva do desenho da arquitetura ao modo dum mapa e foi descrita pela primeira vez como tal com a introdução da PCI Local Bus Architecture na plataforma PC em 1991 Os autores da especificação PCI na Intel viam o barramento local PCI como sendo o verdadeiro centro da arquitetura da plataforma PC (isto é, o "Equador"). O assim chamado northbridge estende-se ao norte do barramento PCI e dá suporte a UCP, memória/cache e outras capacidades de desempenho crítica. Da mesma forma, o southbridge estende-se ao sul do barramento PCI e faz a conexão de tarefas menos críticas de entrada/saída, tais como interface de disco, áudio etc. Embora a arquitetura da plataforma PC moderna tenha substituído o PCI com um backbone por um I/O mais rápido, a convenção dos nomes North/southbridge permanece.

Southbridge VIA

VT82C686B.

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FUNCIONALIDADES

A funcionalidade encontrada num southbridge contemporâneo inclui:

Barramento PCI. O suporte ao barramento inclui a tradicional especificação PCI, mas pode também incluir suporte para PCI-X e PCI Express.

Barramento ISA ou LPC Bridge. Embora o suporte ISA seja raramente usado, tem sido gerenciado para permanecer como uma parte integrada do chip southbridge moderno. O LPC Bridge fornece um caminho de controle e dados para o Super I/O (a conexão normal para teclado, mouse, porta paralela, porta serial, porta IR e controlador de disco) e hub FWH (firmware que provê acesso ao BIOS de armazenamento flash).

Barramento SPI. O barramento SPI é um barramento serial simples, usado principalmente por firmware (por exemplo, BIOS de armazenamento flash.

SMBus. O SMBus é usado para comunicação com outros dispositivos na placa-mãe (isto é, sensores de temperatura do sistema, controladores de ventoinhas etc.).

Controlador DMA. O controlador DMA permite que dispositivos ISA ou LPC acessem diretamente a memória principal sem precisar de ajuda da UCP.

Controlador de interrupção. O controlador de interrupção provê um mecanismo para que dispositivos conectados obtenham atenção da UCP.

Controlador IDE (SATA ou PATA). A interface IDE permite ligação direta dos HDs do sistema.

RTC. O relógio de tempo real fornece um registro persistente do tempo.

Gerenciamento de energia (APM e ACPI). As funções APM ou ACPI fornecem métodos e sinalização para permitir ao computador hibernar ou desligar-se para economizar energia.

RAM-CMOS. O sistema CMOS, assistido pela energia complementar da bateria, cria uma área limitada de armazenamento não-volátil de dados de configuração do sistema.

Interfaces de som AC97 ou Intel High Definition Audio.

Baseboard Management Controller Opcionalmente, o southbridge pode incluir suporte para Ethernet, RAID, USB, codec de áudio e FireWire. Mas raramente, o southbridge também pode incluir suporte para teclado, mouse e portas seriais, mas normalmente estes dispositivos são conectados através de outro dispositivo conhecido como Super I/O.

CHIPSETS INTEL Q35 E Q33 EXPRESS

Os Chipsets Intel® Q35 e Q33 Express continuam o legado dos Chipsets Intel e o estendem para novos níveis com recursos integrados, especificamente elaborados para atender às principais necessidades do ambiente de computação de pequenas e médias empresas.

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Os Chipsets Intel Q35 e Q33 Express oferecerão suporte para os futuros processadores de 45 nm da Intel. A Intel traz, também, maior desempenho combinado com maior eficiência no consumo de energia e fornece os componentes destinados ao suporte contínuo da Energy Star*. Os Chipsets Intel Q35 e Q33 Express avançam continuamente os recursos do processador Intel® Core™2 com tecnologia vPro™ ao fornecer segurança e gerenciamento líderes no setor. As plataformas de PC desktop baseadas no chipset Intel® Q35 e Q33 Express combinadas com o processador Intel® Core™2 Duo ou Intel® Core™2 Quad e com suporte para a família de processadores Intel® Core™2 de 45 nm da próxima geração, oferecem recursos e usos inovadores para os consumidores da residência digital, além de níveis novos de 3D e desempenho de mídia, ao capacitar a produção de sistemas de baixo consumo e mais silenciosos.

IMPORTANTE: Quando configurado com placa gráfica e dispositivos adequados de memória, as plataformas baseadas nos Chipsets Intel Q35 e Q33 Express atendem a todos os requisitos atuais para uso do logotipo de sistema SO do Windows Vista* Premium.

RECURSOS E BENEFÍCIOS

Recursos dos Chipsets Intel® Q35 e Q33 Express

Barramento de sistema de 1333/1066/800 MHz

Suporta o processador Intel® Core™2 Duo com a tecnologia de virtualização Intel®¹ e o processador Intel® Pentium® Dual-Core.

Interface PCI Express

A interface PCI Express 1.1 fornece largura de banda de 8 GB/s para gráficos da plataforma.

Acesso de Memória Rápida Intel®

A arquitetura de backbone GMCH (Graphics Memory Controller Hub) atualizada aumenta o desempenho do sistema ao otimizar o uso da largura de banda da memória disponível e ao reduzir a latência dos acessos à memória.

Suporte para memória DDR2 de canal duplo

Oferece até 12,8 GB/s (DDR2 800 duplo, 6,4 GB/s) de largura de banda e 8 GB de endereçamento de memória a fim de proporcionar mais agilidade ao sistema e suporte para a computação de 64 bits.

Tecnologia Intel® Flex Memory

Possibilita upgrades mais fáceis permitindo a instalação de tamanhos diferentes de memória e continuar no modo de

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canal duplo.

Intel® Graphics Media Accelerator 3100

Os aprimoramentos de 3D proporcionam mais flexibilidade e escalabilidade além de aumentar o realismo e fornecer suporte ao Microsoft DirectX* 9.0c Shader Model 2.0, OpenGL* 1.4. Os gráficos Intel também dispõe de suporte para os mais altos níveis de desempenho no Windows Vista* Aero.

Áudio de alta definição Intel®

O suporte para áudio integrado permite um som digital privilegiado e fornece recursos avançados, como vários streams de áudio e reatribuição de funções de tomadas.

Tecnologia de Armazenamento em Matriz Intel®

A adição de uma unidade de disco fornece acesso mais rápido a arquivos de fotos digitais, vídeo e dados com o RAID 0, 5 e 10 e maior proteção aos dados contra falhas do disco rígido com o RAID 1, 5 e 10. O suporte para SATA* externo (eSATA) permite o máximo de velocidade para a interface SATA fora do chassi, até 3 Gb/s.

Tecnologia Intel® Rapid Recover

A mais recente tecnologia de proteção de dados da Intel fornece um ponto de recuperação que pode ser utilizado para recuperar rapidamente o sistema se houver falha do disco rígido ou se houve corrupção maciça de dados. O clone pode, também, ser montado como um volume somente leitura para permitir a recuperação de arquivos individuais.

Serial ATA (SATA) 3 Gb/s

A interface de armazenamento de alta velocidade suporta uma taxa de transferência mais veloz para agilizar o acesso aos dados.

INSTALAÇÃO DE SOFTWARE DE CHIPSETS INTEL

Instruções para instalação com disco: A instalação com disco é um meio de instalar um driver que não tem um programa de configuração para instalá-lo automaticamente. O Utilitário de instalação de software de chipset Intel tem um programa de configuração; entretanto, o programa de configuração o impede de atualizar o utilitário se ele já tiver sido instalado. Para instalar uma versão atualizada do utilitário, é necessário utilizar o método de instalação com disco. Caso contrário, você pode usar o programa de configuração para instalar o utilitário.

INSTALANDO NO WINDOWS VISTA

Use o seguinte procedimento para fazer uma instalação com disco do Utilitário de instalação de software de chipset Intel no Microsoft Windows Vista.

1. Extraia os arquivos do pacote de instalação.

2. Clique em Iniciar » Painel de controle.

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3. Clique em Serviços e manutenção.

4. Clique em Gerenciador de dispositivos.

5. Clique em Continuar.

6. Clique no símbolo + na frente de Dispositivos do sistema para expandir a seção.

7. Clique com o botão direito em um dos dispositivos de sistema (por exemplo, Processador para Controladora de E/S e clique em Propriedades.

8. Clique na guia Driver.

9. Clique em Atualizar driver.

10. Clique em Navegar pelo computador para localizar software de driver. 11. Clique em Procurar e navegue para a pasta onde você colocou os arquivos

extraídos.

12. Clique em Avançar.

13. Clique em Fechar após a instalação ser concluída.

14. Reinicialize o sistema se necessário.

INSTALANDO NO WINDOWS XP / SERVER 2003

Use o seguinte procedimento para fazer uma instalação com disco do Utilitário de instalação de software de chipset Intel no Microsoft Windows XP/Server 2003.

1. Extraia os arquivos do pacote de instalação.

2. Clique em Iniciar » Painel de controle.

3. Clique duas vezes no ícone Sistema. Nota: Selecione Mudar para o modo de exibição clássico se o ícone do sistema não estiver visível.

4. Clique na guia Hardware.

5. Clique em Gerenciador de dispositivos.

6. Clique no símbolo + na frente de Dispositivos do sistema para expandir a seção.

7. Clique com o botão direito em um dos dispositivos de sistema (por exemplo, Processador para Controladora de E/S e clique em Propriedades.

8. Clique na guia Driver.

9. Clique em Atualizar driver.

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10. Clique em Não, não desta vez e, a seguir, clique em Avançar.

11. Clique em Instalar da lista ou de um local especificado e, a seguir, clique em Avançar.

12. Clique em Não procurar. Eu escolherei o driver para instalar e, a seguir, clique em Avançar.

13. Clique em Com disco....

14. Clique em Procurar e navegue para a pasta onde você colocou os arquivos extraídos.

15. Clique em OK.

16. Clique em Avançar.

17. Clique em Concluir.

18. Reinicialize o sistema se necessário.

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CAPÍTULO 3

DISCO RIGIDO (HD)

O QUE É?

O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS, SSD.

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BREVE HISTÓRIA

O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1956, e foi lançado em 16 de Setembro de 1957. Era formado por 50 discos magnéticos contendo 50 000 setores, sendo que cada um suportava 100 caracteres alfanuméricos, totalizando uma capacidade de 5 megabytes, incrível para a época. Este primeiro disco rígido foi chamado de 305 RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control) e tinha dimensões de 152,4 centímetros de comprimento, 172,72 centímetros de largura e 73,66 centímetros de altura. Em 1973 a IBM lançou o modelo 3340 Winchester, com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma referência à espingarda Winchester 30/30), termo muito usado antigamente para designar HDs de qualquer espécie. Ainda no início da década de 1980, os discos rígidos eram muito caros e modelos de 10 megabytes custavam quase 2 mil dólares americanos, enquanto em 2009 compramos modelos de 1.5 terabyte por pouco mais de 100 dólares. Ainda no começo dos anos 80, a mesma IBM fez uso de uma versão Pack de discos de 80 megabytes, usado nos sistemas IBM Virtual Machine.

COMO SÃO GRAVADOS E LIDOS OS DADOS

Os discos magnéticos de um disco rígido são recobertos por uma camada magnética extremamente fina. Na verdade, quanto mais fina for a camada de gravação, maior será sua sensibilidade, e conseqüentemente maior será a densidade de gravação permitida por ela. Poderemos, então, armazenar mais dados num disco do mesmo tamanho, criando HDs de maior capacidade. Os primeiros discos rígidos, assim como os discos usados no início da década de 80, utilizavam a mesma tecnologia de mídia magnética utilizada em disquetes, chamada coated media que além de permitir uma baixa densidade de gravação, não é muito durável. Os discos atuais já utilizam mídia laminada (plated media), uma mídia mais densa, de qualidade muito superior, que permite a enorme capacidade de armazenamento dos discos modernos. A cabeça de leitura e gravação de um disco rígido funciona como um eletroímã semelhante aos que estudamos nas aulas de ciências e física do colegial, sendo composta de uma bobina de fios que envolve um núcleo de ferro. A diferença é que, num disco rígido, este eletroímã é extremamente pequeno e preciso, a ponto de ser capaz de gravar trilhas medindo menos de um centésimo de milímetro de largura. Quando estão sendo gravados dados no disco, a cabeça utiliza seu campo magnético para organizar as moléculas de óxido de ferro da superfície de gravação, fazendo com que os pólos positivos das moléculas fiquem alinhados com o pólo negativo da cabeça e, conseqüentemente, com que os pólos negativos das moléculas fiquem alinhados com o pólo positivo da cabeça. Usamos, neste caso, a velha lei “os opostos se atraem”. Como a cabeça de leitura e gravação do HD é um eletroímã, sua polaridade pode ser alternada constantemente. Com o disco girando continuamente, variando a polaridade da cabeça de gravação, variamos também a direção dos pólos positivos e negativos das moléculas da superfície magnética. De acordo com a direção dos pólos, temos um bit 1 ou 0 (sistema binário). Para gravar as seqüência de bits 1 e 0 que formam os dados, a polaridade da cabeça magnética é mudada alguns milhões de vezes por segundo, sempre seguindo ciclos bem determinados. Cada bit é formado no disco por uma seqüência de várias moléculas. Quanto maior for a densidade do disco, menos moléculas serão usadas para armazenar cada bit, e teremos um sinal magnético mais fraco.

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Precisamos, então, de uma cabeça magnética mais precisa. Quando é preciso ler os dados gravados, a cabeça de leitura capta o campo magnético gerado pelas moléculas alinhadas. A variação entre os sinais magnéticos positivos e negativos gera uma pequena corrente elétrica que caminha através dos fios da bobina. Quando o sinal chega à placa lógica do HD, ele é interpretado como uma seqüência de bits 1 e 0. Desse jeito, o processo de armazenamento de dados em discos magnéticos parece ser simples, e realmente era nos primeiros discos rígidos (como o 305 RAMAC da IBM), que eram construídos de maneira praticamente artesanal. Apesar de nos discos modernos terem sido incorporados vários aperfeiçoamentos, o processo básico continua sendo o mesmo.

CABEÇA MAGNÉTICA

Cabeça magnética é um transdutor que converte energia elétrica em magnética, e vice-versa. É usada especificamente para imprimir informações de um circuito eletrônico em uma mídia magnética, ou - operação inversa - para recuperar as informações da mídia e transmiti-las ao circuito eletrônico.

Esquema de uma cabeça magnética

TIPOS DE MÍDIA

A maioria das mídias magnéticas é feita de uma base plástica coberta por um substrato magnético. São as partículas do substrato que são reorientadas para a gravação da informação. Elas podem vir em forma de fita ou de disco (no caso dos disquetes). Nos HDs de computador, o substrato é depositado sobre uma base rígida de metal.

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GRAVAÇÃO

O sinal elétrico desejado é aplicado ao solenóide, que gera um campo eletromagnético sobre o anel ferromagnético. No gap, as linhas de força do campo magnético espalham-se pelo espaço circundante, de modo que, quando próxima ou em contato com o gap, a fita magnética fica "imersa" no campo magnético gerado. Se este campo for convenientemente forte, será capaz de reorientar permanentemente os elementos magnéticos depositados sobre a mídia.

FUNCIONAMENTO

Sua construção consiste de um solenóide (bobina) enrolado sobre um anel, ou forma semelhante. O anel é feito de um material de alta permeabilidade magnética (condutor magnético), exceto por um pequeno vão (gap), na extremidade oposta ao solenóide, propositadamente construído com material de baixa permeabilidade magnética.

FORMATAÇÃO

A formatação de um disco magnético é realizada para que o sistema operacional seja capaz de gravar e ler dados no disco, criando assim estruturas que permitam gravar os dados de maneira organizada e recuperá-los mais tarde.

Existem dois tipos de formatação, chamados de formatação física e formatação lógica. A formatação física é feita na fábrica ao final do processo de fabricação, que consiste em dividir o disco virgem em trilhas, setores, cilindros e isola os bad blocks (danos no HD). Estas marcações funcionam como as faixas de uma estrada, permitindo à cabeça de leitura saber em que parte do disco está, e onde ela deve gravar dados. A formatação física é feita apenas uma vez, e não pode ser desfeita ou refeita através de software. Porém, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional, é necessária uma nova formatação, chamada de formatação lógica. Ao contrário da formatação física, a formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso, através do comando Format do DOS, por exemplo. O processo de formatação é quase automático; basta executar o programa formatador que é fornecido junto com o sistema operacional.

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SETOR DE BOOT

Quando o computador é ligado, o POST (Power-on Self Test), um pequeno programa gravado em um chip de memória ROM na placa-mãe, que tem a função de “dar a partida”, tentará inicializar o sistema operacional. Independentemente de qual sistema de arquivos se esteja usando, o primeiro setor do disco rígido será reservado para armazenar informações sobre a localização do sistema operacional, que permitem ao BIOS "achá-lo" e iniciar seu carregamento. No setor de boot é registrado onde o sistema operacional está instalado, com qual sistema de arquivos o disco foi formatado e quais arquivos devem ser lidos para inicializar o computador. Um setor é a menor divisão física do disco, e possui na grande maioria das vezes 512 Bytes (nos CD-ROMs e derivados é de 2048 Bytes). Um cluster, também chamado de agrupamento, é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e pode ser formado por vários setores.

UNIDADES DE ALOCAÇÃO

Em certos tipos de sistemas de arquivos como o FAT do MS-DOS ou o NTFS do Windows NT, uma unidade de alocação (também chamada cluster, em inglês) é a unidade básica de alocação do espaço em disco para arquivos e diretórios. A fim de reduzir o overhead de gerenciar estruturas de dados em disco, o sistema de arquivos não aloca setores individuais, mas grupos contínuos de setores, denominadas unidades de alocação (ou clusters). Num disco que use setores de 512 bytes, uma unidade de alocação de 512 bytes contém um setor, enquanto uma unidade de alocação de 4 KiB contém oito setores. Uma unidade de alocação é a menor porção lógica de espaço em disco que pode ser alocada para armazenar um arquivo. Armazenar arquivos pequenos num sistema de arquivos com unidades de alocação grandes irá, portanto desperdiçar espaço em disco; tal espaço desperdiçado é denominado "fragmentação interna", devido ao fato de termos um espaço que jamais será utilizado por outro arquivo distinto. Não devemos confundir isso com fragmentação externa, pois mesmo com este espaço desperdiçado, ainda temos blocos contínuos gravados em disco. Para tamanhos de unidades de alocação que são pequenos se comparados ao tamanho médio de arquivo, o espaço desperdiçado por arquivo será estatisticamente de cerca de metade do tamanho da unidade de alocação; para unidades de alocação maiores, o espaço desperdiçado irá se tornar maior. Todavia, a velocidade de leitura e escrita de um disco aumenta a medida que o tamanho da unidade de alocação aumenta. Tamanhos típicos de unidades de alocação vão de 1 setor (512 B) até 128 setores (64 kB).

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Estruturas de disco: (A) Trilha (B) Setor geométrico (C) Setor de trilha (D) Unidade de alocação

CAPACIDADE DO DISCO RÍGIDO

A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial varia de 10 a 2000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de até 2 MB. O HD evoluiu muito. O mais antigo possuía 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HDs de 1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado no mercado um de 20 GB, até os atuais HDs de 60GB a 1TB. As empresas usam maiores ainda: variam de 40 GB até 2 TB, mas a Seagate informou que em 2010 irá lançar um HD de 200 TB (sendo 50 TB por polegada quadrada, contra 70 GB dos atuais HDs)

No entanto, as indústrias consideram 1 GB = 1000 * 1000 * 1000 bytes, pois no Sistema Internacional de Unidades(SI), que trabalha com potências de dez, o prefixo giga quer dizer * 10003 ou * 109 (bilhões), enquanto os sistemas operacionais consideram 1 GB = 1024 * 1024 * 1024 bytes, já que os computadores trabalham com potências de dois e 1024 é a potência de dois mais próxima de mil. Isto causa uma certa disparidade entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho considerado pelo Sistema Operacional, conforme mostrado na tabela abaixo. Além disso, outro fator que pode deixar a capacidade do disco menor do que o anunciado é a formatação de baixo nível (formatação física) com que o disco sai de fábrica.

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Informado na Compra

Considerado pelo Sistema

10 GB 9,31 GB

15 GB 13,97 GB

20 GB 18,63 GB

30 GB 27,94 GB

40 GB 37,25 GB

80 GB 74,53 GB

120 GB 111,76 GB

160 GB 149,01 GB

200 GB 186,26 GB

250 GB 232,83 GB

300 GB 279,40 GB

500 GB 465,66 GB

750 GB 698,49 GB

1 TB 931,32 GB

1.5 TB 1.396,98 GB

2 TB 1.862,64 GB

2.5 TB (2010) 2.328,30 GB

Todos os valores acima são aproximações

Toda a vez que um HD é formatado, uma pequena quantidade de espaço é marcada como utilizada.

CONTROLADOR DE DISCO

O controlador de disco é o circuito que permite que a UCP se comunique com o disco rígido, unidade de disquete ou outro tipo de acionador de disco.

Controlador de disco MFM ISA de 16 bits.

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Os primeiros controladores de disco eram identificados por seus métodos de armazenamento e codificação de dados. Eram implementados tipicamente através de uma placa controladora separada. Os controladores MFM eram o tipo mais comum em microcomputadores, usados tanto para unidades de disquete quanto para discos rígidos. Os controladores RLL usavam compressão de dados para aumentar a capacidade armazenamento em cerca de 50%. Um controlador produzido pela Shugart Associates, a SASI, precedeu o padrão SCSI.

Os controladores de disco modernos são integrados aos novos acionadores. Por exemplo, unidades chamadas de "discos SCSI" têm controladores SCSI embutidos. No passado, antes da maior parte das funcionalidades dos controladores SCSI serem implementadas num único chip, controladores SCSI separados faziam a interface entre os discos e o barramento SCSI.

Nos dias de hoje, os tipos mais comuns de controladores de disco para uso doméstico são ATA (IDE) e Serial ATA. Discos de alta capacidade usam SCSI, Fibre Channel ou Serial Attached SCSI.

ESTRUTURA

Todas as unidades de disco VÃO têm um bloco de jumpers localizado entre o conector de 40 pinos e o conector de alimentação. Esses jumpers selecionam as opções de detecção física na unidade de disco rígido. Na tabela da esquerda é possível encontrar o significado das configurações. O HD está configurado, na foto, como master. A tabela serve para configurar, também, discos com capacidade maior do que 32 GB. O problema, neste caso, é que estes discos não são reconhecidos pelas controladoras mais antigas instaladas nos computadores, nesta situação deve-se empregar apenas a parte inicial de 32 GB do disco, ficando a capacidade acima destes 32 GB inaproveitada.

Um disco rígido possui uma ou várias superfícies de gravação/leitura com uma estrutura de gravação composta por cilindros, trilhas e setores.

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Cilindro: definido como sendo um conjunto de

trilhas verticalmente alinhadas e com mesmo diâmetro e compostas por

setores que são as unidades físicas de gravação Custo de acesso ao disco Registros que pertencem a um mesmo cilindro não requerem deslocamento do mecanismo de acesso. Tempo de busca (seek time): tempo de deslocamento do mecanismo de acesso de uma trilha para outra. Latência rotacional: tempo para que o inicio do bloco que contenha o registro a ser lido passe pelo cabeçote de leitura/gravação. Tempo de transferência: quantidade de tempo necessário para que um bloco (ou setor) seja transferido para um buffer de memória. Os discos magnéticos de um disco rígido são recobertos por uma camada magnética extremamente fina. Na verdade, quanto mais fina for à camada de gravação, maior será sua sensibilidade, e conseqüentemente maior será a densidade de gravação permitida por ela. Poderemos então armazenar mais dados num disco do mesmo tamanho, criando HDs de maior capacidade.

DESFRAGMENTAR MUITAS VEZES O DISCO RÍGIDO

PODE ESTRAGÁ-LO?

Desfragmentar o disco rígido é indispensável, mas repetir a tarefas inúmeras vezes pode causar algum dano e reduzir a vida útil?

Você já ouviu bastante sobre o termo “desfragmentação” de técnicos de

informática, leu em sites, fóruns etc. Afinal, a desfragmentação do disco rígido é

uma tarefa extremamente importante para manter o bom desempenho da

máquina.

Instalar e desinstalar programas pode causar uma verdadeira bagunça no

computador. Quando um arquivo é removido, cria-se um “buraco” no disco e ao

salvar um novo arquivo, ele vai ocupar aquele local vazio. No entanto, se o

tamanho dele for maior que o espaço, será gravado no espaço livre após todos os

arquivos instalados.

Assim, os programas salvos ficam espalhados em fragmentos pelo disco rígido e

o computador demora mais tempo para encontrar os arquivos. Com a

desfragmentação, os arquivos são devidamente organizados, possibilitando ao

sistema trabalhar de maneira mais fácil e rápida.

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QUANDO DEVO DESFRAGMENTAR?

O período para fazer a desfragmentação depende do seu perfil de usuário, mas é

preciso um pouco de bom senso: dê tempo para o disco ficar bagunçado para

depois arrumá-lo.

Caso você use o computador raramente, não há necessidade de uma

desfragmentação tão freqüente. Porém, se você utiliza o computador diariamente,

sempre instalando programas e jogos, usar o desfragmentador uma vez por

semana é o suficiente para organizar os arquivos.

Para os viciados em jogos, também é recomendável realizar a manutenção

semanalmente, pelo menos duas vezes, porque muitos games acessam o disco

rígido constantemente para ler e salvar informações.

E então, estraga?

A desfragmentação do sistema consiste em movimentar os arquivos espalhados e

reuni-los. É uma tarefa que exige um pouco de trabalho da máquina, mas nada

que vá prejudicá-la. Mesmo porque é uma medida para ajudar a prolongar a vida

útil e melhorar o desempenho.

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É preciso entender que qualquer equipamento sofre desgaste e possui a vida útil

reduzida só pelo fato de usá-lo. O importante é manusear corretamente sempre,

fazendo a manutenção quando necessário. E reforçando o que já foi dito: tenha

bom senso e cuidado para não exagerar na desfragmentação.

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CAPÍTULO 4

UPGRADE

Upgrade tem o significado de atualizar, modernizar; tornar um hardware mais FORTE ou mais atualizado adicionando novo equipamento ou atualizando com sua última versão.

Normalmente com o passar dos anos seu computador vai ficando cada vez mais velho e lento, onde neste caso o seu rendimento acaba sendo menor que antes, neste caso é preciso atualizar tudo.

EXPANDIR A MEMÓRIA

Saiba quando expandir a memória de seu PC Seu PC está lento? Será que instalar mais memória resolve? Muitos usuários percebem problemas de lentidão em seus computadores e aumentam a memória. Um upgrade de 32MB para 64MB é comum e tem grandes chances de resolver problemas. Aumentar de 64MB para 128MB pode resolver quando os programas são muito sofisticados e exigem muita memória. É bastante comum o caso de usuários que fazem esse upgrade de memória e não percebem diferença. Imagine expandir para expandir de 1GB para 4GB. Quando um PC tem pouca memória, torna-se lento nas ocasiões em que precisa utilizar mais memória do que possui. Passa então a utilizar a memória virtual

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(arquivo de troca), que fica no HD. O acesso ao disco é muito mais lento que o acesso à memória. Você pode identificar se uma expansão de memória vai resolver o seu problema, e ainda saber qual a quantidade que deve ser aumentada. Utilize o Gerenciador de tarefas do Windows pressionando as famosas teclas: CTRL + ALT + DEL, com a tela aberta clique em Desempenho.

Caso o índice exibido em ‘Disponível’ dentro do item ‘Memória física’, estiver muito próximo a zero, certamente você precisa instalar mais memória.

TROCANDO A RAM NA PRÁTICA

Ao fazer uma troca de memória, é importante que se tome todos os cuidados necessários. A forma correta de segurar uma memória:

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Na placa-mãe tem o slots próprio para a memória, é claro cada tipo de placa utiliza tipos de memórias diferentes. MEMÓRIA INCORRETA PARA O SLOT

MEMÓRIA CORRETA PARA O SLOT

Veja que essa memória não serve para essa placa.

1 2 3 1

2

1

2

1

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SEMPRE SEGURANDO A MEMÓRIA PELAS LATERAIS, QUALQUER FALHA PODE QUEIMAR SUA MEMÓRIA.

Encaixe no slots corretamente.

Basta prende-lo com a trava.

INSTALANDO NA TEORIA

1. Aterre-se apropriadamente: assim você protege os circuitos do computador da eletricidade estática. Quem não tiver a pulseira apropriada, pode pelo menos tocar os fios ou a parte exterior da CPU antes de mexer na parte de dentro ou em algum componente.

2

3

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2. Verifique a documentação do computador para identificar qual é a RAM apropriada à atualização. Remova qualquer empecilho, como cabos de energia ou painéis plásticos usados para guiar o fluxo de ar até a placa mãe. 3. Caso seja preciso remover algum módulo existente, aperte as travas de cada lado do encaixe de RAM com cuidado. O módulo deverá se soltar levemente e ficar fácil para remoção. 4. Pegue os novos módulos de RAM e coloque-os na parte de cima do envelope anti-estático. Sempre segure o módulo pelas pontas; evite tocar os chips ou o circuito nas faces. 5. Para instalar o módulo, abra as travas em cada lado do encaixe de RAM (basta apertá-las levemente). Alinhe o contato na parte inferior do cartucho de memória com o bump correspondente no encaixe. Tocando a parte superior do módulo, pressione suavemente a peça no encaixe; as travas em cada extremidade devem se levantar e ficarem presas. Puxe cada trava para cima para confirmar que tudo está completamente lacrado. Os usuários de notebook devem ficar de frente para o fundo da entrada de memória, tomando cuidado para alinhar o contato no módulo de memória com a chave do encaixe. Cuidadosamente pressione a parte superior do módulo para baixo até que as travas se firmem para segurá-lo. 7. Remonte o PC, ligue-o e veja a tela, durante o boot, confirmar que o sistema reconhece à nova RAM. Se não reconhecer, tente reiniciar o computador, entre no programa de configuração CMOS pressionando a tecla indicada no lembrete na tela (geralmente F1 ou Del) e verifique se a máquina reconhece a nova memória.

Se a nova memória não for reconhecida, saia do programa de configuração desligue o sistema e desconecte o PC, abra o case e recoloque os módulos de RAM.

VERIFICAR MEMÓRIA

Depois de feito a troca de memória, vamos verificar se realmente consta a nova memória, neste caso está sendo utilizado o Windows XP, clique com o botão direito do mouse sobre a opção Meu Computador, em seguida clique em Propriedades.

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MEMÓRIA VIRTUAL

A memória virtual é uma espécie de arquivo que é criado no computador e o processador utiliza para armazenar dados que ele costuma deixar na memória RAM. É como se ele simulasse a memória RAM dentro do seu HD, por isso que se chama memória virtual. E por que será que a memória RAM é mais cara? Não seria mais fácil simplesmente utilizar o HD para armazenar os dados? Não exatamente, porque a memória virtual é extremamente mais devagar do que a memória RAM. Dessa forma, se o seu computador estiver com pouca memória RAM e precisar usar a memória virtual para armazenar dados dos programas, com certeza o desempenho vai despencar.

FUNCIONAMENTO

Existem dois mecanismos principais para implementação da memória virtual: paginação e segmentação. Na paginação a memória física é dividida em blocos de bytes contíguos denominados molduras de páginas (Page frames), geralmente com tamanho de 4 K (arquiteturas x86 e x86-64) ou 8 K (arquiteturas RISC) de tamanho. Por sua vez, o espaço de memória de um processo (contendo as instruções e dados do programa) é dividido em páginas que são fisicamente armazenadas nas molduras e possuem o mesmo tamanho destas. Na segmentação existem vários espaços de endereçamento para cada aplicação (os segmentos). Neste caso, o endereçamento consiste em um par ordenado [segmento: deslocamento], onde o deslocamento é a posição do byte dentro do segmento.

Pronto aí está sua nova memória em funcionamento.

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Na arquitetura x86 (32 e 64 bits), são usadas a segmentação e a paginação. O espaço de endereçamento de uma aplicação é dividido em segmentos, onde é determinado um endereço lógico, que consiste no par [segmento: deslocamento]; o dispositivo de segmentação converte esse endereço para um endereço linear (virtual); finalmente, o dispositivo de paginação converte o endereço virtual para físico, localizando a moldura de página que contém os dados solicitados. O endereço virtual é encaminhado para a unidade de gerenciamento de memória (MMU - Memory Management Unit), um dispositivo do processador, cuja função é transformar o endereço virtual em físico e solicitar este último endereço ao controlador de memória. A conversão de endereços virtuais em físicos baseia-se em tabelas de páginas, que são estruturas de dados mantidas pelo sistema operativo. As tabelas de páginas descrevem cada página da aplicação (num sistema em execução, existe pelo menos uma tabela de páginas por processo). Cada tabela é indexada pelo endereço virtual e contém o endereço físico da moldura correspondente ou a indicação de que a página está em um dispositivo de armazenamento secundário (normalmente um disco rígido). Como o acesso à tabela de páginas é muito lento, pois está em memória, a MMU possui uma cache associativa chamada buffer de tradução de endereços (TLB - Translation Lookaside Buffer) que consiste em uma pequena tabela contendo os últimos endereços virtuais solicitados e seus correspondentes endereços físicos.

LINUX EM 32 BITS

Na arquitetura x86 de 32 bits, o Linux pode endereçar até 4 GiB de memória virtual (também chamado de espaço de endereçamento linear). Este espaço é dividido em dois: o espaço do núcleo (kernel space) e o espaço do usuário (user space). O primeiro é único e protegido das aplicações comuns, e armazena, além do próprio código do núcleo, uma estrutura que descreve toda a memória física; este espaço é limitado a um GB (1024 MB). Cada aplicação recebe um espaço de endereçamento de até 3 GiB para armazenar o código e os dados do programa. Caso a memória física seja menor do que a necessária para conter todas as aplicações, o Linux pode alocar espaço em meios de armazenamento diversos (disco rígido, dispositivo de rede e outros). Este espaço é tradicionalmente conhecido como espaço de troca (swap space), embora o mecanismo adotado seja a paginação.

WINDOWS EM 32 BITS

Analogamente ao Linux, as versões atuais do Windows de 32 bits usam um espaço de endereçamento de 4 GiB divididos em duas partes. Por padrão, o Windows reserva 2 GiB para o núcleo e permite que cada aplicação use até 2 GiB.

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Entretanto, é possível alterar essa configuração, e permitir que uma aplicação use até 3 GB. Neste caso, obviamente, o espaço do núcleo será reduzido para um GB. Diferentemente do Linux, o Windows usa apenas arquivos para paginação (paging files). Pode usar até 16 desses arquivos, e cada um pode ocupar até 4095 MB de espaço em disco.

CONFIGURAR MEMÓRIA VIRTUAL

Para configurar a memória virtual do seu PC, siga os seguintes passos: 1 – Vamos abrir as propriedades do Meu computador.

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Clique na guia

Avançado.

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2 - Em Desempenho, clique

em Configurações.

3 – Clique na guia

Avançado.

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IMPORTANTE: Para definir a sua paginação arquivo corretamente, é necessário seguir alguns padrões. Primeiramente, esta paginação pode ser criada em uma partição diferente da qual o Sistema Operacional está contido, de forma que ela não tenha que competir por espaço com a pasta do Sistema que é acessada sempre que há uma requisição de I/O (entrada/saída).

4 - Na parte Memória virtual

clique no botão Alterar.

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5 - O ideal é, nos campos de valores, definirem o tamanho inicial e máximo de 1,5 vezes a quantidade de RAM que você tem. Outra forma de reduzir a fragmentação da paginação arquivo é para definir o tamanho inicial e máximo para o mesmo número. Também é possível configurar para o próprio sistema gerenciar.

Existem alguns aplicativos que facilitam o gerenciamento de memórias virtuais, um deles é o Rambooster é um programa leve, gratuito e de fácil operação e, também,

ele conta com gráficos mostrando o uso da memória.

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CAPÍTULO 5

MONTANDO SEU PC

Antes de começarmos a seguir os passos para a montagem, é importante seguir um roteiro de montagem para que nada saia errado, é claro que hoje em dia está tudo muito mais fácil do que parece, porém criar um planejamento faz parte dessa facilidade.

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS

As ferramentas são de extrema importância, sem elas o trabalho acaba sendo muito complicado. Nos dias atuais, existem vários Cases (Estojo de ferramentas) que já vem com tudo necessário.

CASE (ESTOJO)

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PASTA TÉRMICA

A pasta térmica é um composto químico elaborado com elementos com propriedades de conduzir bem o calor, ou seja, são bons condutores de calor. Na informática é usado principalmente para dissipar o calor do processador, passando ele para o dissipador, este, que vai ser resfriado por ação da ventoinha parafusada ao dissipador. Ao encaixar o dissipador em cima do processador algumas imperfeições não notadas a olho nu ficam preenchidas de ar, mal condutor de calor, e não transferem esse calor (que fica estacionado) para o dissipador, que por sua vez será resfriado pela ventoinha. Com a aplicação da pasta térmica as imperfeições diminuem consideravelmente, além disso, a pasta térmica é elaborada com componentes que são bons condutores de calor, portanto passam muito mais calor do processador para o dissipador de calor. Por isso é um componente indispensável para usuários, tanto os considerados básicos a usuários avançados, os quais em boa parte fazem overclock em seus componentes de hardware para melhorar o desempenho destes.

Preenchimento da pasta térmica nas imperfeições superficiais do processador e o cooler.

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ÁLCOOL ISOPROPÍLICO

Álcool isopropílico, ou Isopropanol, são nomes usuais para o 2-propanol, uma substância química incolor e de forte odor. É representado pela fórmula química C3H8O (H3C-HCOH-CH3), sendo o mais simples exemplo de um álcool secundário. É isômero de posição do propanol ou n-propanol. UTILIZAÇÕES O álcool isopropílico pode ser utilizado para limpar componentes eletrônicos. É o mais apropriado para este fim, pois a porcentagem de água é menor do que 1%, e por isso a hipótese de oxidação das peças é quase nula. É também vastamente empregado na indústria gráfica, na composição da solução de molha do processo de impressão offset. Também utilizado em produtos de limpeza de superfícies de vidro, misturado com detergente não-iônico muito utilizado em produtos específicos para limpeza de lentes de óculos, detergentes enzimáticos etc.. O álcool isopropilico é um liquido transparente e incolor, solúvel em água, volátil, altamente inflamável. Levemente tóxico se ingerido ou absorvido pela pele, podendo causar lesões na córnea. Seu vapor tem efeito anestésico, podendo causar tontura. Em caso de ingestão ou contato prolongado, lavar com água em abundancia e procurar auxílio médico.

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PERIGOS MAIS IMPORTANTES

Tóxico se inalado, ingerido ou absorvido pela pele. * Efeitos adversos à saúde humana: Efeitos locais: Irritante para as vias aéreas, olhos e demais mucosas. Desengordura a pele, favorecendo o desenvolvimento de dermatites e infecções secundárias. Altas concentrações causam depressão do sistema nervoso central, narcose e coma, podendo causar edema de pulmão e depressão respiratória. - Efeitos crônicos: Por inalação causa sonolência, vertigem, dores de cabeça, irritação nasal e da garganta, perda de apetite, vômito e diarréia. Pode levar a anemia, leucocitose, edema e degeneração gordurosa das vísceras. Há riscos de efeitos graves para a saúde no caso de exposição repetida ou prolongada. * Efeitos ambientais: O produto não apresenta efeitos nefastos sobre o organismo aquático testado. * Perigos físicos/químicos: Muito inflamável. Os vapores podem formar misturas inflamáveis / explosivas com o ar. Inflama-se ao contato com chama nua, calor ou faíscas. * Perigos específicos: Reage violentamente com alguns materiais. Este produto é classificado como inflamável segundo os critérios da CEE. PRINCIPAIS SINTOMAS Pode causar depressão do sistema nervoso central, quando inalado ou ingerido em altas concentrações. A inalação de vapores em altas concentrações pode provocar inconsciência.

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GABINETE

O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que forma o computador: placas, drivers, disco rígido, etc. Nele também está localizada a fonte de alimentação, responsável pela geração da corrente elétrica que faz os circuitos do computador funcionar. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da fonte de alimentação.

Tipos mais comuns de gabinete. Os verticais, também chamados de "torre", apresentam os tamanhos: • Pequeno (mini tower) • Médio (midi tower) • Grande (full tower)

Também é comum encontrar gabinetes horizontais. Os gabinetes possuem em seus painéis frontais diversos LEDs indicadores e chaves de controle: • Chave para trancar o teclado. • Botão TURBO. • Botão RESET. • Botão ou chave para ligar o computador.

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• LED de POWER ON. • LED indicador de modo turbo. • LED indicador de acesso ao disco rígido. • Display digital para indicação de clock.

PLACA MÃE NO GABINETE

2

1

Gabinete vazio.

Gabinete com a placa, TIPO DE PLACA MÃE: PLACA FLEX

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Antes de colocar a placa no gabinete, faça uma limpeza na mesma com o Álcool isopropílico. Não se esqueça de parafusar todos os parafusos na placa. GABINETE UTILIZADO: Minitorre ATX 2 baias Cinza Claro

CONECTAR PROCESSADOR NA PLACA-MÃE

1

Fique atento em relação à posição do processador.

Processador Intel®

Pentium® 4 524

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Agora encaixe do lado certo o seu processador.

2

Vamos abrir a trava de proteção do Processador.

3

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Agora feche a trava. É importante lembrar novamente que o processador é feito de material frágil, pois qualquer descuido pode ocasionar na perda do seu processador.

CONECTAR O COOLER SOBRE O PROCESSADOR

Não se esqueça de aplicar a pasta térmica nos locais indicado antes de fixar o cooler sobre o processador, evitando assim qualquer tipo de sobre carga.

4

1ma

Memória já encaixada no seu devido local.

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2 Vamos conectar o cooler na placa para receber energia da fonte.

3

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Não se esqueça de fixar bem o cooler sobre o processador.

CONECTAR A MEMÓRIA NA PLACA

Como foi visto anteriormente, veja como é simples conectar a memória na placa, lembrando que a mesma tem que ser compatível com a placa.

4

1

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A memória utilizada aqui é: 512DDR Note que ainda tem mais um slots de memória, podendo expandir para mais memória.

2

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CONECTAR CABO FLAT NA PLACA

Iremos conectar o cabo flat nesta IDE.

Cabo flat IDE.

1

2

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CONECTAR O CABO FLAT NA HD

HD utilizada: Maxtor 80GB

Veja que os pinos do cabo se encaixam corretamente nos pinos da HD

1

2

Uma ponta conectada no CD-ROM

Uma ponta conectada no HD

Uma ponta conectada no IDE da placa.

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CONECTAR FONTE

Conector do dispositivo, no caso HD

Conector da Placa

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CONECTAR PLACA DE REDE

Veja que em sua placa tem 3 slots vazios, isto quer dizer que é possível adaptar 3 periféricos, neste caso, iremos conectar uma placa de rede, lembrando que em sua placa-mãe já vem com entrada para rede, mais suponhamos que a mesma tenha queimado ou você pretende utilizar seu PC para compartilhar em rede.

Slots ainda sem dispositivos.

1

2 a) Rápido e fácil, basta encaixar no local.

b) Depois basta parafusar corretamente.

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MINHA PLACA – MÃE

1 – PS2/MOUSE – PS2/KEBOARD 2 – SERIAL/COM-PORT 3 – PARALLEL/LPT 4 – VGA/D-sub 5 – PORT USB 6 – PORT USB 7 – RJ-45/LAN 8 – ANALOGIC AUDIO

1

2

3

4

5

6

7

8

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DIAGRAMA PLACA-MÃE

1)

2)

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CONFIGURAÇÃO DO COMPUTADOR

KNX-52480/4 DVDRW XPSE - Processador Intel® Pentium® 3.06GHz - 256MB DDR - HD 80GB - Gravador de DVD - Microsoft Windows XP Starter Edition

Características:

Processador: Processador Intel® Pentium® 4 524 Clock: 3.06GHz Cache L2: 1MB Barramento FSB: 533MHz Memória: 256MB DDR Disco Rígido: 80GB Disco Ótico: Gravador de DVD Placa Mãe: Placa Flex Disquete: Sim Leitor de Cartões: Não Fax Modem: PCI 56K Rede: 10/100Mbps Gabinete: Minitorre ATX 2 baias Cinza Claro Teclado: Convencional Mouse: PS/2 Com Scroll Caixa de Som: Caixas Amplificadas 110V Estéreo Fonte: ATX/P4 500W 16A Áudio: Line-In, Mic, Phone Out Dimensões: Caixa: 470x395x520 PC: 360X190X424 Sistema Operacional: Microsoft Windows XP Starter Edition

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CAPÍTULO 6

WINDOWS 7: INSTALAÇÃO LIMPA E SEGURA

Usuários do Windows Vista podem migrar suas configurações e arquivos através de uma instalação de atualização. Contudo, isso não funciona para usuários que estejam migrando do Windows XP ou então que desejem manter, ao menos por um tempo, o seu sistema atual com o novo lançamento. Siga nossas dicas e migre para o Windows 7 numa boa.

Para realizar uma instalação limpa, ou seja, em um disco ou partição sem dados, é preciso um pouco mais de cautela, com um backup mais cuidadoso, e certamente é mais trabalhoso em seu final, exigindo a reconfiguração completa da máquina, mas é a melhor escolha para quem quer evitar que eventuais probleminhas que chegaram com o uso contínuo do sistema operacional anterior sejam trazidos à nova instalação.

Caso você esteja migrando do Windows XP, realize o backup com alguma ferramenta específica para esse fim. Dentre as gratuitas, recomendamos o uso da ferramenta Cobian Backup.

O Windows Vista possui uma ferramenta específica e intuitiva, o Centro de Backup e Restauração.

Se sua escolha for ter um computador com dois sistemas convivendo paralelamente, será necessário particionar o disco.

Caso contrário, caso você queira extirpar o sistema anterior (e todos os dados do disco rígido ou partição) você precisará formatar. Não se preocupe com o processo, ele é simples e pode ser realizado diretamente a partir do instalador do Windows 7. Se preocupe, sim, com seus dados, uma vez que nesta etapa TODOS os dados serão excluídos para sempre.

INDO PARA "OS FINALMENTE"

Com o disco de instalação no drive reinicie o computador. Nessa hora a chamada ordem de inicialização (boot) é importante. Se o seu computador iniciar automaticamente em seu antigo sistema, é porque ele não leu o DVD.

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Para forçar a leitura do disco existem duas formas: a primeira é alterando a ordem de boot nas configurações da BIOS de seu computador. A segunda, mais simples, está presente na maioria das placas mais modernas e permite alternar entre os dispositivos de inicialização sem reconfigurar a BIOS.

A opção de seleção de boot sem entrada na BIOS aparece descrita usualmente na primeira tela do sistema e está em uma das teclas de função (as teclas Fx na parte superior do teclado). Se essa alternativa não for apresentada, será preciso alterar o valor na BIOS, pressionando a tecla Del na inicialização do PC.

Consulte o manual de sua placa para saber exatamente que precisa ser alterado. O valor normalmente está dentro de alguma opção de menu como "Advanced BIOS Features" ou "Boot Priority Order".

INSTALAR O WINDOWS 7

1 - Com o disco carregado, será apresentada a primeira tela da instalação. Nela, escolha o idioma, formato da moeda e de tempo e o teclado que está sendo utilizado. No Brasil, quase todos os teclados já seguem o padrão ABNT2, com a tecla "ç" próxima à tecla Enter.

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2 - Na próxima tela você deverá informar sua decisão de atualizar (disponível apenas se seu sistema atual é o Windows Vista) ou fazer uma instalação personalizada (a limpa entra aqui). Faremos uma instalação personalizada.

3 - Agora, uma lista de seus discos e partição aparecerá. Todo cuidado é pouco caso você possua mais de uma partição. Se você escolheu uma partição dual boot, seja cuidadoso em identificar o espaço em que seu Vista (ou XP) está instalado e não sobrescrevê-lo.

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4 - O botão Opções revela informações de formatação. Selecione a partição ou disco em que o Windows 7 será instalado e clique em Formatar. Lembre-se, isso excluirá TODOS os dados do referido espaço.

5 - Agora é preciso aguardar. A instalação copiará todos os arquivos novos para o disco rígido. Este é o passo que mais demora em todo processo. Em alguns minutos o computador será reiniciado, deixe que ele inicialize normalmente e não se preocupe em iniciar o DVD.

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6 - É hora da configuração: digite um nome de usuário e batize seu computador. O nome que atribuir à máquina será o nome mostrado em sua rede. Defina a senha e confirme no campo abaixo.

7 - A próxima tela pedirá a chave de ativação de seu Windows. Esta chave veio junto ao seu sistema operacional, impressa no manual do programa. Você pode pular esta etapa, mas a ativação precisará ser feita manualmente dentro de 30 dias, caso contrário seu Windows será bloqueado.

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8 - Escolha qual será o comportamento do Windows 7 com relação às atualizações do sistema. Caso queira que o sistema automaticamente aplique qualquer atualização importante, deixe marcada a primeira opção.

9 - Configure o relógio e, na tela seguinte, indique em que tipo de rede você se conectará. Aqui a opção mais adequada é a rede doméstica, marcada pelo ícone de uma casinha.

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10 - Pronto, a instalação está concluída!

COMO CRIAR UMA NOVA PARTIÇÃO O particionamento de um disco rígido tem diversas aplicações, sendo uma alternativa interessante para organizar os dados de forma que programas e arquivos pessoais fiquem em espaços distintos e, na necessidade de uma formatação e reinstalação do sistema, o processo seja mais simples e indolor, por exemplo.

Outra utilidade, que foi abordada neste artigo, é a instalação de dois sistemas operacionais funcionando paralelamente, o chamado Dual Boot. Apesar de ser um processo simples, requer cuidados. Execute e verifique o backup completo de seus dados importantes.

Depois, basta seguir os procedimentos abaixo, de acordo com o Windows que você possui.

NO WINDOWS VISTA O Windows Vista traz, embutido em sua ferramenta de gerenciamento, um particionador de discos. É ele que utilizará para preparar o computador para um sistema de dupla inicialização.

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1 - Em Iniciar, clique com o botão direito do mouse sobre Computador e escolha a opção Gerenciar.

2 - Na hierarquia em árvore, do lado esquerdo da tela de Gerenciamento do computador, escolha Gerenciamento de disco, a única opção sob Armazenamento.

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3 - A tela listará agora cada um de seus discos e partições. Escolha sua partição principal (usualmente a maior delas) com espaço livre disponível e, clicando com o botão direito sobre ela, escolha Diminuir volume. Uma caixinha aparecerá, informando que o cálculo está sendo feito.

4 - Na nova caixa, você poderá digitar o espaço a ser diminuído. Uma idéia é dividir o disco em dois espaços iguais. Ou seja, se você possui um disco rígido de 160 GB, deixar 80 GB para seu Vista e outros 80 GB para o Windows 7.

Atenção: a digitação do espaço é feita em megabytes, então se você pretende dividir em dois espaços de aproximadamente 80 GB, digite 80000 no campo Digite o espaço a diminuir em MB.

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5 - Clique em Diminuir e espere até que a tarefa seja concluída. Agora, a tela mostrará um espaço vago em seu disco primário, marcado como Não alocado. Clique com o botão direito sobre ele e escolha a opção Novo Volume simples.

6 - Na nova janela, clique em Avançar, em Tamanho do volume simples em MB deixe o valor total disponível. Clique novamente em Avançar.

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7 - Em letra da unidade deixe na letra atribuída automaticamente e clique em Avançar. Peça para formatar o volume com o Sistema de arquivos NTFS e em rótulo digite Windows 7. Clique em Avançar. Confirme em Concluir.

8 - Aguarde até que a formatação esteja concluída. Uma janelinha do Windows Explorer será aberta com o conteúdo de sua nova partição. Feche a janela e prossiga à próxima etapa.

NO WINDOWS XP

Assim como recomendamos uma nova ferramenta para backup de seus dados no Windows XP, se você optar por uma instalação dual em seu computador necessitará, também, de uma ferramenta própria para particionar seu disco.

Sugerimos a intuitiva (e gratuita) EASEUS Partition Master Home Edition, que pode ser baixada do endereço www.partition-tool.com. Cuidado na hora de baixar e certifique-se que está pegando a versão Home (que possui menos de 10 MB),

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porque a EASEUS vende duas outras edições mais poderosas (e pesadas) do programa. Fique tranqüilo que a versão mais básica do aplicativo dá conta do recado.

1 - Com o EASEUS Partition Master Home Edition aberto, clique com o botão direito sobre a partição de seu disco principal. Escolha a primeira opção Resize/Move.

Atenção: Note que a barra é dividida em duas áreas, uma branca e outra cinza. Cinza é o espaço livre em seu disco e branco é o ocupado.

2 - Aproxime o cursor do mouse da lateral direita da barra de sua partição. O cursor será modificado para uma setinha com ponta dupla. Clique e arraste para a esquerda, a fim de diminuir a partição. Diminua com cuidado para não ultrapassar a faixa branca da barra, deixando ao menos uma pequena margem cinza. Clique em OK.

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3 - Note que agora o espaço vazio está marcado como Unallocated, com um tom de cinza mais escuro. Clique com o botão direito do mouse sobre ele e escolha Create. Em Partition Label defina o nome da partição, Windows 7, e clique em OK.

4 - Todas as operações foram acrescentadas em uma fila e ainda não foram iniciadas. Revise o espaço destinado e as configurações. Está em NTFS?

A nova partição está com tamanho aceitável (recomendamos um mínimo de 15 GB, para testes, ou ainda mais espaço se você pretende usar seu Windows 7 como sistema principal)? Você deu um nome a ela? Tudo certo, clique em Apply e aguarde.

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UTILIZANDO O CD DE RECUPERAÇÃO DO S.O

Procedimento de Reinstalação do Sistema Operacional (Utilizando o CD de Recuperação)

Efetuar a Reinstalação do Sistema Operacional, caso o computador esteja apresentando os seguintes problemas:

- Erro no Sistema Operacional Windows; - Computador reiniciando sozinho; - Computador Muito Lento (Pode ser devido a Vírus); - Computador Travando;

Atenção: Para garantir a recuperação total do Sistema Operacional Original, todos os dados serão apagados do disco rígido.

1. Coloque o CD no leitor e reinicialize o computador, o que ocorrerá através do CD (está operação irá apagar todos os dados existentes no disco rígido). 2. Ao reiniciar o computador pedirá para pressionar a tecla ENTER, logo após iniciará o processo de reconhecimento do disco rígido. 3. Em seguida aparecerá à tela de BEM VINDO AO PROGRAMA DE INSTALAÇÂO DO WINDOWS, você deverá pressionar a tecla ENTER para dar continuidade ao processo de reinstalação. 4. Em seguida pressione a tecla F8, para concordar com o termo de licença de uso do Windows. 5. Na opção de seleção da partição deve-se manter o padrão C: PARTIÇÃO (NTFS ou FAT32) apresentada pelo programa pressionando a tecla ENTER para confirmar. 6. Na tela seguinte deve selecionar a opção NÂO ALTERAR O SISTEMA DE ARQUIVOS ATUAL, pressionando a tecla ENTER. 7. Em seguida o programa iniciará o processo de cópia dos arquivos de instalação. 8. Após efetuar a cópia dos arquivos, automaticamente o computador será reiniciado e iniciará o processo de instalação do Sistema Operacional no disco rígido. 9. Após o processo de instalação, você deve seguir os passos solicitados pelo programa, pressionando com o mouse em AVANÇAR. 10. Na tela de personalização digite seu nome. 11. Logo após será necessário informar o número da licença do seu produto que é composto por 25 dígitos, você pode encontrar esta seqüência na etiqueta de autenticidade da Microsoft fixado no gabinete de seu computador, pressione AVANÇAR. 12. Você pode dar um nome para seu computar, após pressione AVANÇAR.

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13. Em seguida o programa de instalação lhe mostrar a janela para que você mesmo possa informar a hora correta, após pressione AVANÇAR. 14. Em seguida deve-se manter a opção padrão pressionando AVANÇAR. 15. Após a instalação, o computador reiniciará automaticamente, você deve aguardar sem pressionar nenhuma tecla. 16. Após o reinicio, na tela de bem vindo do Windows você deve pressionar com o mouse na opção AVANÇAR. 17. Você deve escolher a opção de ATIVAR ou NÃO seu Windows. 18. Você deve digitar seu nome para iniciar o Windows. 19. Você deve pressionar com o mouse a opção CONCLUIR.

COMANDOS DO WINDOWS

Existem alguns aplicativos e configurações do Windows que estão escondidos e outros ficam a vários cliques de distância. Uma forma rápida de acessar estas funções do Windows é executá-las via linha de comando. Os comandos abaixo podem ser executados pelo menu Iniciar > Executar tecla de atalho (Win+R), caixa de pesquisa (Windows 7 e Vista) e você também pode criar um atalho para o comando.

* appwiz.cpl - Adicionar ou Remover * calc – Calculadora * certmgr.msc – Gerenciador de certificados * charmap – Abre o mapa de caracteres * chkdsk - Verifica o disco rígido

Basta digitar o comando no campo em seguida clique

em OK.

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* cleanmgr - Limpeza de disco do Windows. * cmd - Prompt de comando * compmgmt.msc – Gerenciamento do computador * control - Painel de Controle * control userpasswords – Contas de usuário * control folders – Opções de pasta * control netconnections – Conexões de rede * control schedtasks – Tarefas agendadas * desk.cpl – Propriedades de vídeo * devmgmt.msc - Gerenciador de dispositivos * dfrg.msc – Desfragmentador do Windows * dxdiag – Ferramenta de diagnóstico do Directx * eudcedit - Editor de caracteres particulares * explorer - Windows Explorer * iexplore – Internet Explorer * firewall.cpl - Firewall do Windows * inetcpl.cpl - Propriedades de internet * intl.cpl – Opções regionais e de idioma * magnify – Lente de aumento * main.cpl – Propriedades de mouse * mmc – Console de gerenciamento Microsoft * mmsys.cpl - Propriedades de som * mrt - Ferramenta de remoção de software Mal-intencionado * msconfig – Utilitário de configuração do sistema * msinfo32 – Informações do sistema * mspaint – Paint do Windows * narrator - Microsofft Narrator

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* notepad – Bloco de notas * ntbackup – Utilitário de backup * osk - Teclado Virtual * perfmon - Desempenho do sistema * regedit - Editor de registro * schedlgu.txt - Log das Tarefas agendadas * services.msc – Serviços do Windows * sfc /scannow – Proteção de arquivos do Windows * sndrec32 - Gravador de som * sysdm.cpl – Propriedades do sistema * sysedit – Editor de configuração do sistema * taskmgr – Gerenciador de tarefas * wiaacmgr – Assistente de Scanner e Câmera * winver – Versão do Windows * wscui.cpl – Central de Segurança * wupdmgr - Windows Update

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CAPÍTULO 7

BIOS

Utilizado para dar o boot no computador, ou seja, iniciá-lo e reconhecer seu hardware. Cada placa mãe possui sua Bios não funcionando em outra.

SETUP

Ele nos fornece acesso para configurar opções de hardware instalado, além de desempenho do sistema, senhas etc.. Uma má configuração do setup pode tornar seu computador uma carroça. Neste curso você aprenderá a maneira mais fácil e rápida de configurá-lo tornando sua máquina mais rápida tanto para iniciar quanto para trabalhar.

CMOS

Utilizado para armazenar os dados configurados no setup para não perde-los, o cmos contem aproximadamente 128 bytes de memória RAM embutido no cartucho da Bios, é alimentado por uma bateria que evita a perda dos dados com a máquina desligada.

INCIANDO A CONFIGURAÇÃO

STANDARD CMOS SETUP

Nesta parte localizam-se informações básicas sobre o sistema como hora e data e discos instalados, é praticamente igual em todos os modelos.

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Date/ Time: configura hora e data que será utilizado por vários programas e o relógio do Windows. Hard disks: mostra os discos rígidos instalados na máquina, é possível configurar a quantidade de trilhas e setores destes discos. Em alguns setups basta dar um Enter para que o disco seja reconhecido automaticamente, ou então pela opção Auto-Detection (esta na tela principal do setup) que serve para detectar automaticamente os discos. Também pode ativar o modo LBA opção que deve estar ativado se o disco rígido for maior que 528 megas. Drive A: informa o tipo de drive de disquete instalado, o mais comum é o 1,44 MB 3,5 polegadas. Caso o drive seja diferente basta selecionar a opção correta pela tecla Page up ou Page down. Drive B: caso possua dois drives na mesma máquina, se não tiver a opção é “none”. Vídeo : se a placa for SVGA a opção correta é “EGA/VGA” HALT ON procedimento que a Bios devera tomar caso ele detecte algum erro veja a seguir. All Errors: a inicialização será interrompida caso detecte qualquer tipo de erro, como teclado mouse, vídeo etc. No Errors: a máquina inicializará mesmo que tenha algum erro. All, But Keyboard: a inicialização será interrompida por qualquer erro exceto do teclado. All, But Diskette: a inicialização será interrompida por qualquer erro, exceto de diskette. All, But disk/Key: exceção para erros de teclado e unidades de diskette.

BIOS FEATURES SETUP

Aqui se configura opções de desempenho do sistema e opções de Post: (Enabled: ativado ou disabled: desativado. Vírus Warning: deixe desativado, está opção ativada pode deixar seu computador lento, pois o “dos” e outros programas escrevem nesta área o que pode acionar um alarme falso. CPU Internal Cachê: esta opção deve ficar ativada, é a memória interna do processador. Ela só deve ser desativada quando for instalar o Windows 95 em um processador AMD. Depois de instalada basta ativá-la novamente. CPU Extenal Cachê: deve ficar ativada, somente desativa quando suspeitar de problemas no cachê L-2.

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Quick Power on Self Test: (quick Boot): esta opção ativada você tem um boot um pouco mais rápido, alguns defeitos nesta parte faz com que a máquina desligue sozinha, desabilitando esta opção este problema é resolvido. Boot sequence: define onde será dado o boot para iniciar o sistema operacional, A, C: opção mais comum, checa primeiro o drive A em seguida o disco rígido C; C, O inverso do primeiro. ; C only: checa somente a unidade c. Também existe a opção de CD-ROM, e a sequência que estes boots devem ocorrer em 1st boor device, 2st boot device e assim por diante. Try Other Boot Device: caso a Bios não encontre nenhum Sit. Operacional. Nos locais indicados ela faz a procura em zip drives ou cartão flash dependendo da atualização da Bios esta opção deve ficar “Yes”. S.M.A.R. T for Hard Disks: esta opção deve ficar ativada, pois ela informa se o HD está pifando assim você poderá resgatar os dados do HD antes de perdê-lo. PS/2 mouse Function Control: somente deve ficar ativado se a máquina possuir porta PS/2 ou minidim. Swap Floppy Drive: esta opção permite que você inverta os drives de disquete caso possua dois sem a necessidade de inverter os cabos. Boot Up Floppy Seek: opção deve ficar desativada para ter um boot mais rápido, pois sua função é apenas verificar o tipo de disquete de 40 ou 80 trilhas. Boot Up Nunlock Status: define se a tecla numlock será ativada durante o boot deixe ativada. Boot Up System Speed: define em que velocidade o CPU irá trabalhar durante o boot High velocidade alta Low velocidade baixa. Ide Hdd Block Mode: deixe ativado para um melhor desempenho assim os dados serão acessados em blocos ao invés de um setor por vez. Gate 20 Option: recomenda-se a opção “fast” para um acesso melhor nas memórias estendidas. Typematic Rate Setting: Habilita ou não o recurso de repetição de teclas. Typematic Rate (chars/sec.): Define o número de repetições por segundo de uma tecla pressionada Typematic Rate Delay (msec): Definem quantos milessegundos o sistema deverá esperar antes de habilitar a repetição de teclas caso uma tecla fique pressionada. Security Option : opção relacionado à senha do Setup: Setup : A senha do micro será solicitada toda vez que se tentar entrar no Setup System: A senha será solicitada toda vez que se iniciar o micro

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USB Function : Habilita ou não o uso de um controlador USB (Universal Serial Bus) deixe esta opção ativada caso esteja fazendo uso de algum dispositivo USB USB Kb/Mouse Legacy Support: Ativa o suporte por parte do Bios a mouses e teclados padrão USB PCI/VGA Palette Snoop: Opção de se instalar mais de uma placa de vídeo, este recurso é suportado por muitos sistemas operacionais, como o win98 e o OS/2 Assign IRQ for VGA: Reserva uma IRQ do sistema para o uso da placa de vídeo. Geralmente, as placas mais antigas não precisam desse recurso, algumas placas 3d só funcionam se está opção estiver ativada. Os Select for Dram > 64 Mb (Boot to OS/2) : Esta opção visa manter compatibilidade com o OS/2 quando são instalados mais de 64 MB de memória Ram no sistema. Deve ficar ativada apenas caso você use o OS/2 e possua mais de 64 MB de Ram. System Bios Shadow: Permite que os dados do Bios sejam copiados para a memória Ram. A ativação do Shadow irá melhorar o desempenho geral do sistema em aplicativos MS-Dos. Vídeo Bios Shadow: Os dados do Bios da placa de vídeo serão copiados para a memória Ram. Recomenda-se a ativação dessa opção para melhorar o desempenho da placa de vídeo em aplicativos MS-Dos C8000-CBFFF Shadow, CC000-CFFFF Shadow, D0000-D3FFF Shadow, etc. Através destas opções, Bios de outros dispositivos também serão copiados para a memória Ram, melhorando a velocidade de acesso a estes dispositivos.

CHIPSET FEATURES SETUP

Aqui estão localizadas as opções referentes ao desempenho da memória Ram. Temos a opção de configurar os valores para o maior desempenho possível, sacrificando um pouco da confiabilidade do equipamento, ou optar por configurações menos agressivas a fim de aumentar a confiabilidade do equipamento. A escolha deve depender da qualidade do Hardware do seu equipamento e de quanto você pretende exigir da máquina. Em caso de problemas, bastará voltar aos valores antigos. Auto Configuration: Através desta opção pode-se habilitar o recurso das configurações do Chipset Features Setup serem feitas pelo próprio Bios, utilizando-se valores defalt. Isto garante uma maior confiabilidade do micro, porém se perde em desempenho. O ideal é configurar manualmente as opções. Em alguns modelos de BIOS existe além das opções Enabled/Disabled a opção de autoconfiguração para memórias de 70 nanos e de 60 nanos, podendo configurar a opção de acordo com o tipo de memória usado (ver o tutorial sobre memórias) Dram Timing Control: Opção para configurar a velocidade em que a memória Ram do sistema irá trabalhar, geralmente estão disponíveis as opções: normal, medium, fast e turbo, sendo a turbo a mais rápida. Quanto mais alta a velocidade, mais rápido ficará o micro.

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Dram Read Burst (EDO/FPM): Define o tempo de espera entre cada ciclo de leitura da memória Ram. Quanto menor o tempo, mais rápida será a velocidade de operação das memórias. Geralmente, estão disponíveis as opções: x222 , x333 e x444, sendo x222 o mais rápido. Caso esteja usando memórias EDO, provavelmente não terá problemas usando a opção x222, usando memórias FPM o valor correto será x333 ou x444. Dram Write Burst Timing: Tempo de espera entre cada ciclo de escrita da memória Ram. Opções idênticas ao Dram Read Burst Reduce Dram Leadoff Cycle: Opção de diminuir o tempo destinado ao primeiro ciclo das memórias, melhorando o desempenho do micro. Dependendo da qualidade das memórias o acionamento dessa opção pode causar travamentos, mas o ideal é mantê-la ativada. Cache Timing: Velocidade na qual o cache L-2 da placa mãe irá funcionar. Geralmente, estão disponíveis as opções fast e fastest . A menos que você esteja desconfiado da qualidade da sua memória cache, ou o micro esteja trabalhando em overclock, use opção fastest para um melhor desempenho. Dram RAS# Precarge Time: Número de ciclos de CPU reservados para o sinal RAS# (Row Adress Strobe) conservar sua carga antes da restauração dos dados da Ram (refresh), geralmente estão disponíveis as opções 3 e 4 , significando 3 ou 4 ciclos de CPU, é recomendável manter o valor mais baixo para um melhor desempenho. Dram R/W Leadoff Timing: Número de ciclos de CPU dados à memória Ram antes de cada ciclo de leitura ou escrita. O valor mais baixo resulta em um melhor desempenho. Speculative Leadoff: Alguns chipsets oferecem esse recurso, que pode ser ativado ou desativado no Setup. Quando ativado, ele aumenta a velocidade do primeiro acesso à memória de cada ciclo, conseguindo-se um pequeno aumento de performance Interleaving: É uma técnica usada em alguns chipsets mais recentes para melhorar a performance das memórias, esta função pode ser ativa no Setup das pacas compatíveis. Com esse recurso o processador pode transferir mais dados para a Ram no mesmo espaço de tempo, aumentando a performance. ISA Bus Clock: Velocidade de operação do barramento ISA em relação à velocidade do barramento PCI, nesta opção pode-se escolher entre 1/3 ou 1/ 4 da velocidade do barramento PCI. Usando Bus de 66 ou 100 mhz, a opção correta é 1/ 4. Caso o seu processador utilize bus de 50 mhz (Pentium 75) a opção correta é 1/3 System BIOS Cacheable: Habilita ou não o cacheamento da memória Ram ocupada pelo BIOS da placa mãe. Esta opção pode ficar ativada para um melhor desempenho do sistema em aplicativos MS-Dos Vídeo BIOS Cacheable: Habilita ou não o cacheamento da memória Ram ocupada pelo BIOS da placa de vídeo, aumentando o desempenho dap laca em aplicativos MS-Dos

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8 Bit I/O Recovery Time e 16 Bit I/O Recovery Time : Tempo de espera em ciclos de CPU em operações de transferência de dados do barramento PCI para o barramento ISA. Peer Concurrency: Opção para dois ou mais dispositivos PCI funcionarem ao mesmo tempo, deve ficar ativada.

POWER MANAGEMENT SETUP

Aqui estão as configurações relacionadas ao modo de economia de energia, uma boa configuração pode economizar vários reais na conta do final do mês :- ) Power Management: Define o tempo antes da ativação dos modos doze, standby e suspend para economia de energia: Disabled: todos os recursos de economia de energia ficarão desativados Min Saving: Economia mínima de energia, os recursos entram em apenas depois de uma hora de inatividade do micro. Max Savig: Economia máxima de energia todos os recursos de economia estarão ativados. User Defined: Permite definir manualmente cada opção. PM Control by APM: Define se o padrão APM (Advanced Power Management) existe no seu sistema, este permite uma maior economia de energia. Deve ficar ativada. Doze Mode: Após o período escolhido nesta opção (pode ser de 1 mim até 1 hora) de inatividade do computador, a CPU entrará em modo de economia, voltando ao modo normal assim que houver qualquer atividade. Standby Mode: Após o período escolhido nesta opção (pode ser de 1 mim até 1 hora) de inatividade do computador, o monitor e o HD serão desligados, voltando ao modo normal assim que houver qualquer atividade. Suspend Mode: Após o período determinado, todos os dispositivos do micro, exceto a CPU serão desligados HDD Power Down: Tempo definido antes do HD ser desligado em caso de inatividade do micro. Este modo não funciona em HD's SCSI Wake Up Events in Doze & Standby e Power Down & Resume Events: Serve para monitorar a atividade de algumas interrupções (IRQ's) permitindo ou não que estas acordem o sistema: On: A interrupção selecionada pode acordar o sistema Off: A interrupção selecionada não irá acordar o sistema

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PNP/PCI CONFIGURATION SETUP

Permite configurar opções relacionadas com o suporte a dispositivos por parte do Bios: Plug and Play Aware OS: Nesta opção você deverá informar se o sistema operacional instalado na máquina é compatível com o padrão plug and play. Caso você esteja usando o Windows 95 ou 98, escolha "Yes" caso esteja utilizando outro sistema operacional, como o Linux, OS/2, Dos, etc. escolha "No", pois estes sistemas não são compatíveis com o padrão plug and paly.

RESOURCES CONTROLLED BY :

Auto: O sistema atribuirá automaticamente as definições de IRQ e DMA para todos os dispositivos (opção altamente recomendada) Manual: Permite atribuir as definições manualmente, neste caso, aparecerá uma lista de interrupções disponíveis e você deverá configurá-las manualmente, este processo é difícil e qualquer erro pode impedir o boot do micro, selecione esta opção apenas se tiver problemas com a configuração automática ou gostar de desafios. Reset Configuration Data: Reinicializa ou não o ESCD ao sair do COMS Setup Enabled: O ESCD será reiniciado automaticamente quando for instalado um novo periférico, atribuindo endereços para ele automaticamente (opção recomendada) Disabled: Não reinicializa o ESCD PCI IDE IRQ Map To: Configura o tipo de controladora IDE em uso: PCI-Auto: O sistema determina automaticamente qual o tipo de controladora de disco IDE está instalada no sistema (opção recomendada) ISA: A controladora IDE é padrão ISA (use esta opção caso a sua controladora IDE seja daquelas antigas que são espetadas em um slot ISA) Primary IDE INT# e Secondary IDE INT#: Define qual a interrupção PCI que está associada às interfaces IDE. Não é recomendável alterar os valores defalt

INTEGRATED PERIPHERALS

IDE Primary Master PIO , IDE Secundary Master PIO, IDE Primary Slave PIO e IDE Secundary Slave PIO: Determina o PIO Mode (velocidade máxima de transferência de dados, ver tutorial sobre HD's) correspondente a cada disco ou CD-Rom Ide instalado:

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Auto: O sistema irá determinar o PIO automaticamente (opção recomendada) Mode 0 , Mode 1, Mode 2 e Mode 3 : modos usados em discos mais antigos. Mode 4 :Usado na maioria dos HD's de até 1 ano atrás UDMA: Utilizado pelos HD's mais novos Prefira usar a opção Auto, para que o próprio Bios detecte o Modo usado por cada dispositivo PCI IDE 2 nd Channel: Habilita ou não o uso de uma placa controladora IDE externa, conectada a um Slot PCI funcionando como IDE secundária On-Chip Primary PCI IDE e On-Chip Secundary PCI IDE: Permite desabilitar as interfaces PCI embutidas na placa mãe: Enabled: Habilita a interface IDE embutida na placa mãe Disabled: Desabilita a interface IDE da placa mãe para o uso de uma placa externa conectada a um Slot PCI. USB Controller: Habilita ou não o uso de um controlador USB (Universal Serial Bus) deixe esta opção ativada caso esteja fazendo uso de algum dispositivo USB Onboard FDD Controller: Habilita ou não a controladora de drivers de disquete embutida na placa mãe. Esta opção deverá ficar ativada à menos que você vá conectar uma controladora externa. 2 Onboard Serial Port 1 e Onboard Serial Port: Permite habilitar/desabilitar e especificar os endereços para a porta para as postas seriais do micro. A porta serial primária geralmente é utilizada pelo Mouse e a segunda quase sempre está vaga (aquela saída de 25 pinos do lado da saída do mouse). Por defalt a porta serial primária (Onboard Serial Port 1) utilizada pelo mouse, usa a Com 1 e o endereço 3f8, caso você instale algum periférico que vá utilizar esta porta (um modem configurado para utilizar a Com 1 por exemplo) poderá mudar a porta utilizada pelo mouse para evitar conflitos. As opções são: Disabled: Desabilita a porta serial 3F8h, 2F8h, 3E8h, 2E8h : Especifica o endereço da porta Onboard Parallel Port : Esta é a porta da impressora, aqui você poderá desabilitá-la ou mudar o endereço atribuído para ela Onboard Parallel Port Mode: Determina o modo de operação da porta paralela do micro. Geralmente estão disponíveis as opções Normal, Bidirecional, ECP e EPP. Os modos Normal e Bidirecional são mais bem mais lentos. A diferença entre eles é que o modo Bidirecional permite comunicação bidirecional. O modo ECP é mais rápido, sendo usado por impressoras um pouco mais modernas, além de ser compatível com a maioria dos Scanners, Zip Drives e outros dispositivos que utilizam a porta paralela. Temos também o EPP com velocidade semelhante ao ECP, porém com menos recursos.

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ECP Mode Use DMA: Especifica o canal DMA a ser usado pela porta paralela caso seja escolhido o modo ECP

MAIS OPÇÕES

Load Setup Defalts Carrega os valores defalt do Bios para todas as opções do CMOS Setup. Password Setting : No Setup também existe a opção de se estabelecer uma senha para o uso do micro, esta senha poderá ser solicitada toda vez que se inicializar o micro, ou somente para se alterar os dados do Setup, isto pode ser definido na opção "Security Option" do Bios Features Setup. Caso se esqueça a senha do micro, é possível retirá-la apagando todos os dados do CMOS, para isso você deverá abrir o micro e retirar a bateria da placa mãe por alguns minutos recolocando-a em seguida, em algumas placas mãe isto é feito mudando-se a posição de um jumper específico. IDE HDD Auto Detection: Esta é a opção de permitir ao Setup configurar automaticamente todos os discos IDE que você tem no micro, ao instalar um disco novo, não deixe de usar esta opção para configurá-lo automaticamente. Save & Exit Setup Salvar todas as alterações e sair Exit Without Saving Sair sem salvar qualquer alteração

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CAPÍTULO 8

MS-DOS

INTRODUÇÃO MSDOS

Bem vindo ao DOS, o sistema operacional mais utilizado no mundo em computadores pessoais. O DOS apresenta vários recursos que tornam o seu computador uma ferramenta poderosa para os negócios e para o uso pessoal. A principal característica dos DOS é a utilização de COMANDOS, comandos esses que são digitados através de uma linha de comandos, no qual o aviso de comando indica que você está na linha de comandos, também conhecido como PROMPT do DOS ou ESTADO DE ESPERA do DOS. O aviso pode ser uma letra de unidade seguida de uma barra invertida, como, por exemplo, C:\ ou A:\ ou B:\, ou ainda, uma barra invertida e o nome de um diretório, por exemplo, C:\CL. A letra indica qual é a unidade de disco atual. O DOS procura a unidade atual que contém as informações necessárias para processar os comandos digitados. Para instruir o DOS a realizar uma tarefa, digite um comando e, em seguida, pressione ENTER. Os caracteres aparecerão à direita do aviso de comando, à medida que forem digitados.

A SIGLA DOS

A sigla DOS vem de Disk Operating System, ou seja, Sistema Operacional para Disco.

CURIOSIDADES

O DOS foi cirado pela Microsoft, uma empresa americana que domina atualmente o mercado de softwares de todo o mundo onde tem na direção o homem mais rico do mundo Sr. Bill Gates. A Microsoft teve início na década

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de setenta, onde Bill Gates largou a Universidade para se dedicar a consertos de computadores na garagem de sua casa em Harvard nos EUA.

O PROCEDIMENTO DO BOOT

Dá-se o nome de boot à operação de passagem do Sistema Operacional do disco onde se encontra para a memória do computador, na qual é feita assim que a máquina é ligada. O boot também é conhecido como carga do sistema, inicialização ou partida. O procedimento para o boot consiste em: a) Ligar o computador; b) Esperar pela inicialização do sistema através do disco rígido.

COMO O DOS RESPONDE A UM COMANDO

O DOS responde aos comandos de diversas maneiras. Ele pode exibir uma mensagem informando que o comando foi concluído com sucesso ou que o comando não foi digitado corretamente. Quando alguns comandos são digitados, o DOS solicita mais informações. Por exemplo, se você digitar o comando DATE (comando que será visto posteriormente), o DOS exibirá a seguinte mensagem: A data atual é : 02/10/95 Digite a nova data (dd-mm-aa): Em resposta, você digita a nova data. Algumas vezes, o DOS solicita que você verifique um comando.Por exemplo, suponha que o comando DEL (comando que será visto posteriormente) para excluir todos os arquivos de um diretório. Del *.* O DOS exibirá na tela a seguinte mensagem: Todos os arquivos do diretório serão excluídos! Continuar (S/N)? Se você não desejar excluir todos os arquivos, digita N (Não). Se você quiser realmente apagar todos os arquivos, digita S (Sim). Algumas vezes, o DOS exibe os resultados de um comando. Por exemplo, quando você utiliza o comando COPY (comando que será visto posteriormente) para instruir ao DOS a copiar um determinado arquivo, este exibe a seguinte mensagem: 1 arquivo (s) copiado (s) Às vezes, o DOS exibe uma mensagem de erro indicando que ele não reconhece o comando que foi digitado pelo usuário. Se o comando tiver sido digitado incorretamente, digite-o novamente e pressione ENTER. Se o comando existir ele será executado.

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LISTA DE COMANDOS DO MS-DOS

Abaixo segue uma lista de comandos do sistema operacional MS-DOS da

Microsoft. Para obter ajuda na utilização de um comando, digite /? logo após o

nome do comando, na tela do MS-DOS.

Exemplo:

C:\> <comando> /?

Ao invés de ser executado, o MS-DOS retornará uma página de ajuda do comando

escolhido (com a definição, opções disponíveis e talvez alguma observação). A lista

abaixo apresenta informações semelhantes (definição e analogia com comandos do

Unix e/ou Linux, sintaxe, opções e exemplo).

ATTRIB

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando ATTRIB é

usado para mostrar os atributos dos arquivos e diretórios (somente leitura, arquivo

do sistema, arquivo morto e oculto), e permite alterá-los.

Nota: sua função é análoga ao comando chmod do Unix e chattr do Linux.

Sintaxe

C:\> ATTRIB <opções> <unidade> <caminho> <arquivo>

Opções

+ : Acrescenta um atributo

- : Retira um atributo

R : Atributo somente leitura

A : Atributo de arquivo morto

S : Atributo de arquivo do sistema

H : Atributo de arquivo oculto

/s : Inclui todos os arquivos do diretório definido e

todos os seus subdiretórios

/d : Inclui diretórios no processamento (necessita

da opção /s).

Exemplo

C:\>ATTRIB +R C:\EXEMPLO.TXT''' '''

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C:\>ATTRIB -R /D /S N:\*.*

CALL

Usado para chamar (executar) um programa, comando ou script DOS (arquivo de

lote ou arquivo .bat)

Sintaxe

CALL script <enter>

Opções

Exemplo

C:\>CALL C:\TESTE.BAT

CHDIR

CHDIR (pode ser abreviado para CD) é usado para trocar o diretório corrente ou

acessar um subdiretorio.

Sintaxe

CHDIR diretorio <enter>

Opções

CHDIR C:\WINDOWS\Desktop\Exemplo

CLS

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando CLS é usado

para apagar todas as informações mostradas na tela, e coloca o cursor no canto

superior esquerdo.

Nota: sua função é análoga ao comando clear do Unix.

Sintaxe

CLS <enter>

C:\>CLS

COMP

COMP compara dois arquivos

Sintaxe

COMP Arquivo1 Arquivo2 <opções> <enter>

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Opções

/D Saída em hexadecimal

/A Saída ASCII

/L Mostra o número das linhas que são diferentes

/C Não faz distinção entre caracteres maiúsculos e minúsculos

Exemplo

COPY

Usado para copiar um ou mais arquivos de um diretório para outro.

Nota: sua função é análoga ao comando cp do Linux

Sintaxe

COPY c:\windows*.* c:\windows\desktop /V

/V Verifica a integridade do arquivo destino após a cópia

; Exemplo

<pre>

C:\>COPY D:\EXEMPLO\ARQUIVO.TXT E:\PASTA

Dica

Para copiar todo o conteúdo de uma pasta, use *.*

COPY C:\*.* E:\PASTA >> Copia todo o conteúdo em C:\ para E:\PASTA

Exemplo

COPY C:\*.* E:\PASTA

DATE

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DATE é usado

para mostrar a data atual do sistema, podendo ser atualizada. Ao digitar uma nova

data, pode ser usado como caractere separador o hífen, a barra ou o ponto (dd-

mm-aaaa, dd/mm/aaaa ou dd.mm.aaaa).

Nota: sua função é análoga ao comando date do Unix.

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Sintaxe

DATE <opções>

Opções

/t : Mostra a data sem permitir alterá-la.

Exemplo

C:\>DATE

Data atual: ter 20/01/1999

Digite a nova data: (dd-mm-aa) 06/01/2000

DEL

DEL (ou ERASE) Apaga um ou mais arquivos.

Nota: sua função é análoga ao comando rm do Linux.

Sintaxe

DEL arquivo <Opções>

Opções

/P Pede confirmação antes de apagar.

Exemplo

DELTREE

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DELTREE é

usado para apagar um ou mais diretórios junto com todos os seus subdiretórios e

arquivos neles contidos. Não é mais usado desde o Windows 2000, devido aos

danos ocasionados por usuários inexperientes ou mal-intencionados.

Sintaxe

C:\>DELTREE <opções> <unidade> <caminho>

Opções

/y : Exclui o caminho indicado sem pedir confirmação.

Exemplo

C:\>DELTREE A:\EXEMPLO

DIR

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Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DIR é usado

para listar arquivos e diretórios.

Nota: sua função é análoga ao comando ls do Unix.

Ele existe desde a primeira versão do MS-DOS e está embutido no interpretador de

comandos deste sistema operativo, ao contrário do ls que é por si só um programa.

Sintaxe

DIR <opções> <unidade> <diretório>

Opções

Algumas implementações do MS-DOS dispõe de mais opções, estas são apenas as

mais comuns.

/A[xx] : Lista os arquivos com alguns atributos específicos

/B : Lista apenas o nome dos arquivos

/L : Nome dos arquivos em letras minúsculas

/O[xx] : Modifica a ordenação da lista

/P : Pausa a cada página

/S : Lista também os subdiretórios

/W : Formato de lista amplo

/? : Help, exibe as opções que podem ser utilizadas no DIR

Exemplo

Este exemplo foi tirado em uma implementação de interpretador de comandos do

Windows 2000.

C:\>DIR

Volume in drive C is MAIN W2K

Volume Serial Number is 2326-30E6

Directory of C:\

11/17/2001 09:40p 257,787 INF000.SWP

04/16/2002 10:12p 446 VIRUSLOG.TXT

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05/19/2002 04:34p <DIR> filelib

11/22/2001 05:17p 228 BOOT.BAD

11/22/2001 05:10p 1,663 MSDOS.BAD

12/09/2001 09:07a 8,681 SCANDISK.LOG

11/22/2001 05:40p 1,775 MSDOS.SYS

01/03/2002 12:05a <DIR> eBooks

11/22/2001 04:59p 185 BOOT.w98

11/22/2001 05:12p 253 BOOT.w2k

03/08/2002 02:08p <DIR> WINNT

11/22/2001 02:17p <DIR> Games

11/17/2001 10:04p <DIR> Documents and Settings

05/12/2002 05:57p <DIR> dostemp

10/14/2001 09:51a <DIR> Downloads

08/01/2002 07:15p 160 AUTOEXEC.BAT

12/09/2001 05:24p <DIR> Backup

10/14/2001 09:25a <DIR> MSDOS7

09/30/2002 03:48p <DIR> cygwin

11/25/2002 03:02a <DIR> My Documents

03/08/2002 02:45p <DIR> Program Files

03/31/2002 07:41p <DIR> Temp

9 File(s) 2,674,060 bytes

16 Dir(s) 2,672,476,160 bytes free

Uma das funcionalidades práticas do DIR é exibir o resultado da pesquisa em um

arquivo de texto, e não apenas na tela do monitor, podendo inclusive ser utilizada

toda e qualquer opção disponível.

Para tanto, basta utilizar o comando: DIR [opções] [unidade] [diretório]

>[unidade][nome do arquivo .txt].

Exemplo:

C:\Documentos>dir /s /w >C:\lista.txt

DISKCOMP

DISKCOMP compara dois disquetes.

Sintaxe

DISKCOMP Unidade1 Unidade2 <enter>

Opções

Exemplo

DISKCOMP A: B:

DISKCOPY

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DISKCOPY copia um disquete. Não pode ser usado para copiar o disco rígido (HD)

Sintaxe

DISKCOPY Origem Destino <enter>

Opções

Exemplo

TEXTO DE CABEÇALHO

´ÇP´[P[´LÇLLÇPL== ECHO == Envia, ou controla o envio, de mensagens para a

saída padrão. Usado em scripts DOS para controlar as mensagens enviadas para a

saída padrão (monitor, tela ou ecrã).

Nota: sua função é análoga ao comando echo do Linux.

Sintaxe

ECHO [ON] [OFF] [mensagem] <enter>

Opções

ON : Ativa a saída dos comandos para a saída padrão.

OFF : Desativa a saída dos comandos para a saída padrão.

Exemplo

FIND

Procura uma cadeia de caracteres numa lista de arquivos.

Sintaxe

FIND <opções> ''Texto'' arquivos

Opções

/C : Conta as ocorrencias

/I : Ignora diferença entre maiúsculas e minúsculas.

/N : Número das linhas em que Texto aparece.

/V : Mostra apenas linhas que contém Texto

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Exemplo

(FIND /I "sequencia" C:\WINDOWS\explorer.exe) o parametro "sequencia" faz

parte da linha, caso não colocar a sintaxe nao funcionara

(FIND /I "TESTE" C:\demosnstrando.txt)

FOR

Usado para repetir comandos

Sintaxe

FOR %%Variavel IN ( ''lista'' ) DO ''Comando''

Opções

Exemplo

FOR %%A IN ( texto1 texto2 texto3) DO ECHO %%A

FORMAT

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando FORMAT é

usado para formatar um disco, preparando-o para receber dados.

Nota: sua função é análoga ao comando mkfs do Unix.

Sintaxe

FORMAT <unidade> <opções>

Opções

/s : Formata o disco na unidade especificada e grava o sistema operacional MS-

DOS em seguida.

/4 : Formata um disquete de baixa densidade em drives de alta densidade.

/q : Formata rapidamente o disco da unidade especificada (formatação rápida).

/u : Formata o disco na unidade especificada independente da condição.

Exemplo

C:\>FORMAT A:

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IF

Executa Comando se Condição for verdadeira

Sintaxe

IF Condição Comando else outro comando

Opções

Exemplo

LABEL

Usado para renomear uma unidade: LABEL (Unidade) (nome desejado)

MKDIR

MKDIR, ou abreviado MD, cria um subdiretório.

Sintaxe

MKDIR subdiretório

Opções

Exemplo

C:\>MKDIR /diretorio1

C:\>MKDIR /diretorio1/diretorio2

MEM

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando MEM é usado

para mostrar informações sobre o uso da memória RAM.

Sintaxe

MEM <opções>

Opções

/p : Mostra o status dos programas que estão usando a memória.

/d : Mostra vários dados sobre o uso da memória pelos programas.

/c : Mostra o tamanho dos programas e os classifica de acordo com o uso da

memória.

Exemplo

C:\>MEM

655360 bytes de memória convencional

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655360 bytes disponíveis para o MS-DOS

626592 tamanho do maior programa executável

1048576 bytes de memória estendida contígua

0 bytes disponíveis de memória estendida contígua

941056 bytes de memória XMS disponível

MS-DOS está residente na área de memória alta

MODE

Configura a tela e a porta serial.

Sintaxe

MODE COM1:2400,N,8,1,P

MODE LPT1:=COM1

MODE LPT1

MODE N

Opções

Exemplo

MODE 120 -> aumenta a tela do prompt do comando para 120 colunas.

MORE

Permite exibir 23 linhas de texto, da entrada padrão na saida padrão, e aguardar o

pressionamento de uma tecla. Tanto a entrada padrão quanto a saida padrão

podem ser redirecionadas

Sintaxe

MORE arquivo

Opções

Exemplo

DIR | MORE

MOVE

Move os arquivos de um diretório para outro.

Nota: sua função é análoga ao comando mv do Linux.

Sintaxe

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Sintaxe: MOVE [unidade:] [caminho] [nome antigo] [nome novo] ou [Origem]

[Destino]

Opções

Exemplo

C:\>MOVE C:AULA C:TESTE , renomeia o diretório C:AULA para C:TESTE

C:\>MOVE C:AULA*.* A: , faz a movimentação de todos os arquivos do drive de

origem C:AULA para o drive de destino A: deixando assim o diretório C:AULA vazio.

PATH

Define os diretórios em que se encontram arquivos executáveis.

Nota: sua função é análoga ao comando path do Linux.

Sintaxe

PATH Diretório1;Diretório2

Opções

Diretório2, e outros, são opcionais.

Exemplo

PAUSE

Aguarda o pressionamento de uma tecla.

Sintaxe

PAUSE Mensagem

Opções

Mensagem é opcional

PROMPT

Altera o aviso da linha de comandos do DOS.

Sintaxe

PROMPT [texto]

Opções

PROMPT [texto]

texto Especifica um novo prompt.

O prompt é composto de caracteres normais e dos seguintes códigos especiais:

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133

$Q = (sinal de igual)

$$ $ (cifrão)

$T Hora atual

$D Data atual

$P Unidade e caminho atuais

$V Versão do Windows

$N Unidade atual

$G > (sinal de maior)

$L < (sinal de menor)

$B | (símbolo de pipe)

$H Backspace (apaga o caractere anterior)

$E Código de escape (código ASCII 27)

$_ Retorno de carro e avanço de linha

Digite PROMPT com texto livre e o prompt se tornará o texto.

Sintaxe

PROMPT $P$G ==> Retorna em prompt do windows ==> C:\> _ PROMPT $N$Q$G

==> Retorna em prompt do windows ==> C=> _ PROMPT MSVIECK ==> Retorna

em prompt do windows ==> MSVIECK _ PROMPT $P$G é o padrão.

RENAME

Altera o nome de um arquivo. Pode ser abreviado para REN

Sintaxe

REN Antigo Novo

Opções

Exemplo

RMDIR

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando RMDIR, ou

abreviadamente RD, é usado para apagar um diretório.

Nota: sua função é análoga ao comando rmdir do Unix.

Sintaxe

RD <opções> <unidade> <caminho>

Opções

/s : Exclui todos os diretórios e arquivos neles contidos além do próprio diretório

informado.

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/q : Exclui sem pedir confirmação (usando ou não a opção /s).

Exemplo

C:\>RD C:\EXEMPLO

TREE

Exibe de forma gráfica a estrutura de pastas de uma unidade ou caminho.

Sintaxe

TREE [unidade:][caminho]

Opções

/F - Exibir os nomes dos arquivos de cada pasta. /A - Usar ASCII em vez de

caracteres extendidos.

Exemplo

TREE C:\WINDOWS

TIME

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando TIME é usado

para mostrar a hora atual do sistema, podendo ser atualizada.

Nota: sua função é análoga ao comando date do Linux.

Sintaxe

TIME <opções>

Opções

/t : Mostra a hora sem permitir alterá-la.

Exemplo

C:\>TIME

Hora atual: 23:15:08,73

Digite a nova hora: 20:06:01,30

TYPE

Ele exibe arquivos de textos atraves do prompt de comando.

Nota: sua função é análoga ao comando cat do Linux.

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Grupo iPED - Curso de Manutenção de Computadores

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Sintaxe

type [unidade:][caminho]nome do arquivo

Opções

Exemplo

C:\windows\directx.txt ou

C:\texto.txt

VER

Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando VER é usado

para mostrar a versão do sistema operacional em uso.

Nota: sua função é análoga ao comando uname do Unix.

Sintaxe

VER

Opções

Sem opções para o comando VER.

Exemplo

C:\>ver Windows 98 [Versão 4.10.2222] C:\>

ou C:\>ver Windows XP [Versão 6.46] C:\>

EDIT

na linha de comandos do sistema operacional ms-dos é usado para abrir o editor de

texto.

EXIT

na linha de comandos do sistema operacional ms-dos é usado desligar o

computador.

nota: no windows é usado para fechar o prompt

WIN

na linha de comandos do ms-dos, o comando ativa o windows (as versões 1.1, 2.1

e 2.2 precisam ser ativadas pelo ms-dos)

FDISK

na linha de comandos do ms-dos, o comando fdisk exibe o menu com as partições. obs: este comando foi removido desde o windows xp.