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Grupo de Paleoceanografia / Paleoclimatologia e AmbienteDEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MARINHA

Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação - INETI(Ex IGM, Futuro LNEG)

Fátima Abrantes&

Biodiversidade e Alterações Climáticas:Biodiversidade e Alterações Climáticas: O PASSADO COMO A JANELA DO FUTURO!O PASSADO COMO A JANELA DO FUTURO!

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Arquivos Naturais Arquivos Naturais

de Climade Clima

Rudiman, 2002

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ESCALA TECTÓNICA - ESCALA TECTÓNICA - O CLIMA DO CENOZÓICOO CLIMA DO CENOZÓICO

Zachos et al 2001

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ESCALA ORBITAL - o ESCALA ORBITAL - o CLIMA DO QUATERNÁRIOCLIMA DO QUATERNÁRIO

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TEMPERATURA E GASES DE ESTUFA TEMPERATURA E GASES DE ESTUFA VARIAÇÕES NOS ÚLTIMOS 450,000 anosVARIAÇÕES NOS ÚLTIMOS 450,000 anos

Vostok Ice Core

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ESCALA ORBITAL - ESCALA ORBITAL - MARGEM PORTUGUESAMARGEM PORTUGUESA(Matrat et al., 2007; Rodrigues et al, in prep; Voelker et al., in prep)

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ESCALA MILENARESCALA MILENARCiclos deCiclos de DANSGAARD-OESCHGER DANSGAARD-OESCHGERInterestadiais Quentes e Estadiais Frios

=> Observado pela primeira vez nos cores de gelo da Groenlândia

Alguns estadiais coincidem com eventos de Heinrich (He)

frio

quente

1

2

4 8 12 14 17 19

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∆SST = 10ºC

∆T ± 10 yr

ESCALA MILENARESCALA MILENAR - - MARGEM PORTUGUESAMARGEM PORTUGUESA

Ciclos de Ciclos de DANSGAARD-OESCHGERDANSGAARD-OESCHGER Á LATITUDE DO PORTOÁ LATITUDE DO PORTO

Salgueiro et al., (subm.)

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CORE D13902

ESCALA SECULAR - ESCALA SECULAR - MARGEM PORTUGUESAMARGEM PORTUGUESA

Abrantes et al., 2004

A Pequena Idade do Gelo (LIA) e o Período

Medieval Quente (MWP) são identificáveis por

uma diferença em SST de 2ºC. Abrantes et al., 2005

MWPLIA

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MWP LIA

2 °CMWP Max SST of the last 1100 yrs. Higher productivity generated by stronger / more frequent upwelling conditions.

LIA min SST mark 15th & 17th century. Higher mean precipitation and river flow marks the LIA.

NAO index can be the analogue:dominance of + index during MWP -index during LIA

Secular & decadal-scale variability.

Changes in the phytoplankton dominant group and planktonic foraminifera 18O mark a major change in water column structure after 1750 AD.

Decrease in summer upwelling since 1750 - 1800 AD.

Increase in abundance of the cold form N. pachyderma (s) for the last 50 yr points to enhanced winter upwelling, also suggested by several NAO reconstructions.

Abrantes et al, in prep

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CONCLUSÕES E PREOCUPAÇÕESCONCLUSÕES E PREOCUPAÇÕESA variação é normal e variações abruptas e A variação é normal e variações abruptas e inesperadas podem acontecerinesperadas podem acontecer!

Nem o nível actual nem a taxa de aumento de CO2 na atmosfera têm equivalente nos últimos 700 mil anos!

Os valores limite que, se ultrapassados, Os valores limite que, se ultrapassados, desencadeiam mudanças bruscas no modo desencadeiam mudanças bruscas no modo do clima, são desconhecidos!do clima, são desconhecidos!

O degelo das calotes polares pode provocar O degelo das calotes polares pode provocar alterações na circulação oceânicaalterações na circulação oceânica!!

Os modelos que explicam as variações Os modelos que explicam as variações rápidas de clima do passado tendem a sub-rápidas de clima do passado tendem a sub-estimar a magnitude e extensão dessas estimar a magnitude e extensão dessas variações, pelo que podem tb sub-estimar os variações, pelo que podem tb sub-estimar os riscos futuros!riscos futuros!

A margem portuguesa regista as variações A margem portuguesa regista as variações climáticas a todas as escalas, e as variações climáticas a todas as escalas, e as variações milenares de forma particular!milenares de forma particular!

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Número de Campanhas por País

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Rússia Bélgica França PortugalAlemanhaFinlândia

USA UK

EspanhaItália

NoruegaNetherlands

País

Número de Campanhas

Número de Campanhas Estrangeiras em Águas Portuguesas por Ano

0

10

20

30

40

50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Ano

Número de Campanhas

19931995

19961997

19981999

20002001

20022003

20042005

20062007

CONSEQUÊNCIAS?CONSEQUÊNCIAS?

O conhecimento das POTENCIALIDADES POTENCIALIDADES DA NOSSA MARGEMDA NOSSA MARGEM está na mão de terceiros!!!!

O OCEANO PORTUGUÊS:• 18 x a àrea do Continente;• 2ª maior ZEE da Europa.

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Rudimmann, 2002

SISTEMA CLIMÁTICOSISTEMA CLIMÁTICOForçamento Externo, Interno e RespostasForçamento Externo, Interno e Respostas

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After W. Broecker

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(Ganopolski & Rahmstorf 2002)

NADW em Áreas equivalentes ás actuais

Estadiais, as áreas de formação de águas profundas são deslocadas para sul

Eventos de Heinrich, a NADW não se forma ou é extremamente reduzida

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Variação de parâmetros globais

fundamentais do Clima VS

Previsões IPCC 2001 (tracejados

e áreas cinza)

SST & Nível do mar relativos a

1990

(1973 - 2006)

(1973 - Jan 2007)

(1973 - 2006)

anual

satélite

Previsões do IPCC 2001podem estar subestimadas !!!!!

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QUAL O PROCESSO RESPONSÁVEL PELA QUAL O PROCESSO RESPONSÁVEL PELA REDUÇÃO DE COREDUÇÃO DE CO22 NA ATMOSFERA NA ATMOSFERA

DURANTE OS GLACIARES?DURANTE OS GLACIARES?

from Sigman & Boyle, 2000

Biological Pump• Soft-tissue pump• Carbonate pump• Solubility pump

66 ppm ???

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Stern Review, 2006

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Temperaturas Superficiais Globais Médias Temperaturas Superficiais Globais Médias (estimadas e relativas a 1980-99)(estimadas e relativas a 1980-99)

IPCC07 - SPM