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GIRA MUNDO FINLÂNDIA RELATÓRIO FINAL Refletir, agir e compartilhar: Explorando Competências do Século XXI no Ensino da Química por meio de Metodologias Ativas LUIS VICTOR DOS SANTOS LIMA Relatrio apresentado como parte das exigências do Edital nº 003/2017 de Concessão de quotas de bolsa do Programa Gira Mundo Finlândia. Professoras Orientadoras Prof/a. Dr/a Irma Kunnari Profa Dra Essi Ryymin Profa Marja Laurikainen João Pessoa, PB Data, 20 de Agosto de 2018

GIRA MUNDO FINLÂNDIA RELATÓRIO FINAL · 2019. 4. 20. · the Gira Mundo Finlandia Program, and was adapted and applied at ECI Francisca Ascensão Cunha, in a full-time class of

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  • GIRA MUNDO FINLÂNDIA

    RELATÓRIO FINAL

    Refletir, agir e compartilhar: Explorando Competências do Século

    XXI no Ensino da Química por meio de Metodologias Ativas

    LUIS VICTOR DOS SANTOS LIMA

    Relatório apresentado como

    parte das exigências do Edital nº

    003/2017 de Concessão de

    quotas de bolsa do Programa

    Gira Mundo Finlândia.

    Professoras Orientadoras

    Prof/a. Dr/a Irma Kunnari

    Profa Dra Essi Ryymin

    Profa Marja Laurikainen

    João Pessoa, PB

    Data, 20 de Agosto de 2018

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    A moment like this

    Some people wait a lifetime for a moment like this

    Some people search forever for that one special kiss

    Oh, I can't believe its happening to me

    Some people wait a lifetime for a moment like this

    Kelly Clarkson – A Moment Like This

  • 3

    SUMÁRIO

    1. ABSTRACT.................................................................................................. 4

    2. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4

    3. METODOLOGIA........................................................................................ 5

    2.1. Universo do Projeto .................................................................................... 6

    2.2. Development Work: Competências do século XXI e o Ensino de

    Química............................................................................................................... 6

    2.3 Difusão dos aprendizados do Programa Gira Mundo

    Finlândia............................................................................................................. 6

    4. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................... 6

    3.1 Referentes ao DW......................................................................................... 6

    3.2 Referentes as ações de difusão do

    aprendizado...................................................................................................... 10

    5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 11

    6. REFERENCIAS........................................................................................... 13

    7. APENDICES................................................................................................ 14

  • 4

    1. ABSTRACT

    This project proposal - Development Work (DW), was based on the association of an object of

    knowledge of chemistry "Chemical transformations and energy", with the theme "Food" with

    the approach of Competencies of the 21st century and adoption of active methodologies. The

    DW proposal comes from the pre-project to apply for Notice 003/2017, granting of shares of

    the Gira Mundo Finlandia Program, and was adapted and applied at ECI Francisca Ascensão

    Cunha, in a full-time class of the 2nd year , with approximately 18 students. Through the use

    of active methodologies, such as World Café, guided research, debates, students were able to

    understand conceptualizations of chemistry, in a contextualized way, through the transversal

    theme of feeding. Throughout the process, we sought to stimulate student leadership, including

    culmination, where they were free to choose, in agroup, appropriate communications to pass

    on to the class what they learned during the application of DW. It was possible to perceive that

    the proposal had a good adhesion of the students, as, it enabled the work of competences of the

    21st century as digital literacy, numeracy, initiative, cooperation, leadership, among others.

    Even though amid the adversities of a reform, we have been able to transform different spaces

    of the school into places of learning. With regard to the diffusion of the knowledge acquired

    during the period in Finland, we were able to construct from tutorials and guidance material on

    the World Café, even the participation in international events and formations in the

    aforementioned school.

    Key words: Active methodologies; Chemistry teaching. Competences of the 21st Century;

    Education; Contextualization.

    2. INTRODUÇÃO

    A vida e os hábitos dos brasileiros nos últimos anos mudaram bastante, principalmente

    no tocante à alimentação, e esse fenômeno deve-se ao acesso que algumas camadas sociais

    vivenciaram, em que foi possível uma condição aquisitiva melhor. Dados do IBGE indicam

    que a alimentação dos brasileiros anda bem preocupante, e que a população mais jovem é que

    mais está sucessível a sofrer por essa má alimentação (IBGE, 2013).

    Devido à vasta tecnologia desenvolvida na área de alimentos, se tornou possível

    conservar alimentos, prepará-los de forma instantânea de forma muitas vezes indiscriminada.

    Muitos brasileiros acabam substituindo alimentos tradicionais de refeições importantes, como

    o almoço, por refeições rápidas, popularmente conhecidas por fastfood (IBGE, 2013). Esse

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    quadro apresentado sinaliza a necessidade de levar tal problemática à discussão em sala de

    aula, na perspectiva de aproximar a escola de problemas reais enfrentados pelos cidadãos.

    A principal meta da educação brasileira é formar os estudantes para o exercício da

    cidadania (BRASIL, 1996). Para que esse objetivo seja alcançado se faz necessário que, em

    sala de aula, discussões que englobem o meio em que esses estudantes estão inseridos se façam

    presentes. Exercer a cidadania implica atuação, participação, tomada de decisão, conhecimento

    de seus direitos e deveres (SANTOS & SCHNETZLER, 2000).

    Historicamente o ensino de Química é marcado pela intensa teorização dos conteúdos,

    sem apresentar relevância explícita social desses, seguido do baixo rendimento e interesse dos

    estudantes (CRESPO & POZO, 2009). O que ocorre, na maioria das vezes, é uma formação

    que privilegia apenas o aspecto formativo no tocante à linguagem dessa área, esquecendo-se

    de explorar a relevância e presença de conceitos e fenômenos químicos no meio em que

    vivemos (CRESPO & POZO, 2009; NUÑEZ & RAMALHO, 2004).

    No contexto das Escolas Cidadãs Integrais – ECI’s, a formação dos estudantes deve

    pautar ações que os tornem autônomos, solidários, socialmente ativos e competentes

    (PARAIBA, 2015), mostrando assim um alinhamento com as metas traçadas na LDB. Logo,

    torna-se imprescindível que sejam desenvolvidas ações na escola, a partir das problemáticas

    enfrentadas pelos estudantes, principalmente durante o processo de adaptação à realidade

    integral, de passar o dia na escola.

    O projeto foi aplicado em uma ECI, e abordou objetos de conhecimento da Química

    associados à temática alimentação visando o fortalecimento de competências do século XXI e

    o protagonismo juvenil, que são premissas do modelo das ECI (PARAIBA, 2015). Durante

    todo o processo, centralizamos ao máximo os estudantes no processo de aprendizado, de forma

    protagonista, ao planejar, desenvolver e o executar das ações previstas. Ao fim, pudemos

    aprimorar e desenvolver percepções sobre a importância da alimentação para a qualidade de

    vida, o bom funcionamento do organismo, em um contexto em que metodologias ativas e o

    desenvolver de competências do século XXI se fizeram presente.

    3. METODOLOGIA

    3.1. Universo do Projeto

    O presente projeto, advém da proposta construída enquanto pré-projeto para concorrer

    ao Edital nº 003/2017, de Concessão de quotas de bolsa do Programa Gira Mundo Finlândia, e

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    foi adaptado e aplicado na ECI Francisca Ascensão Cunha, em uma turma do 2º Ano Integral,

    com aproximadamente 18 estudantes.

    A razão da adaptação do projeto para essa escola deve-se ao fato do público ter

    demandas diferentes do público da escola anterior. Grande parte dos estudantes da escola são

    pertencentes ao Bairro do Timbó, e apresentam grade defasagem de aprendizado em Língua

    Portuguesa e Matemática, como pode ser sinalizado na avaliação diagnóstica aplicada na

    escola, durante o primeiro bimestre. A supracitada escola encontra-se em seu primeiro ano

    enquanto integral, e além disso, encontra-se em período de reforma de abril deste ano.

    3.2. Development Work: Competências do século XXI e o Ensino de Química

    A proposta do projeto – Development Work (DW), teve como base a associação de um

    objeto de conhecimento da Química “Transformações químicas e energia”, a temática

    “Alimentação” com a abordagem de Competências do século XXI e adoção de metodologias

    ativas. A Tabela 1 (em apêndice) descreve detalhadamente a tessitura da Sequência Didática

    (SD) elaborada para a aplicação do DW.

    3.3 Difusão dos aprendizados do Programa Gira Mundo Finlândia

    A tabela 2 (em apêndice) descreve as diversas ações realizadas desde o retorno da

    formação na Universidade de HAMK.

    4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

    4.1 Referentes ao DW

    O ensino de Química, historicamente, é concebido como difícil, abstrato e desconexo

    por muitos estudantes e ex-estudantes do componente, na perspectiva de dialogar com a

    realidade, buscamos criar espaços em que os estudantes pudessem participar ativamente do

    processo de construção de seus saberes. Anterior ao início das aplicações referentes ao DW,

    havíamos realizados algumas atividades com essa turma, e outras turmas da escola, em que

    usamos diversas metodologias ativas associadas ao desenvolvimento de Competências do

    século XXI, no intento de avaliar os impactos e reconhecer pontos de ajustes para futuras

    aplicações.

    A primeira parte da aplicação ocorreu do lado de fora da sala (ver apêndices, Figuras 1

    à 3), visando criar um espaço diferenciado da sala de aula, e para que os estudantes ficassem à

    vontade. Durante a aplicação, os estudantes responderam, por meio do método World Cafe, em

    grupo, as perguntas: Que problemas associados à alimentação pessoas da idade de vocês

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    enfrentam?; A alimentação pode comprometer o bem-estar das pessoas? Explique; Há

    importância da alimentação para um bom desempenho nos estudos e trabalho? Explique.

    De modo geral podemos apontar que os estudantes reconhecem que: a alimentação pode

    causar desordens no organismo, tanto no referente físico quanto ao mental; a alimentação como

    meio da aquisição de energia para o funcionamento no corpo e que existe relação entre uma

    boa alimentação e um bom rendimento nos estudos; que a deficiência de alguns nutrientes pode

    comprometer a saúde.

    A motivação por trás da atividade vem da a necessidade de provocar e envolver os

    estudantes na temática a ser desdobrada nas próximas aulas. Essa temática é necessária para a

    reflexão dos mesmos, uma vez que todos estão ingressando no ensino de integral de dois turnos,

    pela primeira vez, e reconhecer a importância de regular a sua alimentação na nova realidade

    é necessária. Sobre a escolha do tema e do objeto de conhecimento, as Orientações Curriculares

    Nacionais – OCEM, no capítulo sobre o Ensino de Química, aponta como:

    “(...) necessária a articulação na condição de proposta pedagógica na qual situações

    reais tenham um papel essencial na interação com os alunos (suas vivências, saberes,

    concepções), sendo o conhecimento, entre os sujeitos envolvidos, meio ou ferramenta

    metodológica capaz de dinamizar os processos de construção e negociação de

    significados. ” (BRASIL, 2006, p. 117).

    Escolher associar a temática “Alimentação” e o objeto de conhecimento da química

    envolvido nessa aplicação, Transformações Químicas e Energia, parte do princípio de trazer “à

    tona limites dos saberes e conceitos cotidianos e, sem negá-los nem substituí-los” (BRASIL,

    2006, p. 118), provocando assim um diálogo entre o que os estudantes trazem consigo e o que

    o ensino da química pode somar. A aplicação do World Café desdobrou-se em um debate

    posterior, em que os estudantes puderem, inclusive, especificar algumas respostas que

    apareciam como tópicos nos cartazes para os seus colegas. Momento esse, de grande

    importância, em que os estudantes puderam explorar a capacidade de argumentação e

    criticidade.

    Nas aulas seguintes discutimos a energia envolvida nas transformações química, por

    meio do conteúdo de Termoquímica, enfatizando a natureza endotérmica, reações que ocorrem

    com ganho de calor (ATKINS, 2006), e exotérmica, transformações que ocorrem com perda

    de calor (ATKINS, 2006), das transformações usando como temática transversal a alimentação.

    Optamos por uma abordagem de aula dialógica para somar, junto ao universo de metodologias

    ativas do DW. Entendemos aqui aula dialógica como

    “(...) uma postura do professor e da professora diante de seus estudantes como alguém

    que pode aprender com eles/as tanto quanto deseja ensiná-los/as. De alguém que os/as

    respeita, escuta, compartilha vivências e com eles/ as constrói caminhos rumo ao

    conhecimento (...) que entende a prática educativa como um processo maior de

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    ensinar e de aprender (...) que, independente do método (instrumentos) que utilize, se

    preocupe com os conteúdos do ensino, em como são escolhidos, a favor de quem e

    contra quem estão sendo formulados e qual o papel de cada pessoa da comunidade

    nessa construção. (GABASSA, 2009, p. 153) [grifo nosso]

    Enquanto docentes não podemos ignorar o fato dos estudantes possuírem uma gama

    vasta de conhecimentos sobre a vida, natureza, sociedade, etc, é preciso valorizar e reconhecer

    os mesmos como úteis no processo de ensino e aprendizagem, principalmente no ensino de

    Ciências Naturais. Durante a aula, a abordagem do ponto descrito anteriormente, utilizamos

    vários exemplos relacionados com as questões apresentadas no World Café, como por exemplo,

    questionando a função da alimentação como processo endotérmico, e as atividades realizadas

    pelo corpo como processo exotérmico.

    Para efeito ilustrativo, um dos inúmeros pontos que questionamos, relacionando

    química e alimentação, foi o fato de irmos dormir alimentados, saciados e acordarmos

    famintos. Para alguns estudantes, o corpo “para de funcionar” durante o sono, demonstrando

    assim, que alguns não reconheciam as atividades metabólicas e cardiovasculares como

    consumidores de energia. É preciso reconhecer a educação como um “processo de socialização

    da cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se transformam saberes, conhecimentos

    e valores” (BRASIL, 2013, p. 16) e aproveitar todos os questionamentos, sejam corretos ou

    não, para que possam ser adquirir novos significados.

    Por seguinte, em outra aula, abordamos as questões quantitativas das transformações

    da matéria e energia associadas ao teor calórico médio que os estudantes consomem

    diariamente. Para isso, aplicamos uma atividade em que solicitamos que os estudantes

    listassem os alimentos que costumam consumir em cada refeição do dia, e que os mesmos

    usassem a internet para pesquisar o teor calórico por porção de cada alimento listado (em

    apêndice, ver Material Didático 1).

    Essa atividade foi uma oportunidade metodológica para que os estudantes, que até então

    não haviam feito uso da internet do celular para atividades didáticas em sala de aula,

    reconhecessem as possibilidades que a internet oferece além das redes sociais. Foi possível

    discutir a questão da confiança das informações, fontes, dados dispostos na internet, uma vez

    que, os estudantes se depararam com um universo vasto de informações.

    Como a atividade foi realizada em grupo, em que cada um dos estudantes preencheu

    sua ficha, foi possível que os membros questionassem quais fontes seriam mais confiáveis para

    pesquisa e os critérios que determinariam essa confiabilidade (ver apêndices, Figuras 5 à 6).

    Nos dias de hoje, em que cada vez a difusão de notícias falsas – fake news, aumenta

    devido ao acesso com pouca restrição a alguns domínios da internet, colocar os estudantes

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    diante de situações investigativas na internet é um ótimo exercício para praticar a seleção de

    fontes confiáveis. Usar a internet em sala de aula para atividades didáticas estimula o

    letramento digital, assim como, a capacidade de investigação dos estudantes, como aponta as

    OCEM:

    O aluno cuja competência investigativa tiver sido adequadamente desenvolvida na

    escola, ao deparar-se com situações problema para cuja solução os conhecimentos

    adquiridos são insuficientes, poderá recorrer a livros, à Internet, ou consultar um

    especialista para encontrar respostas razoáveis. Portanto, a construção das

    competências não se encerra na escola, mas esse é o ambiente no qual se podem

    oferecer subsídios e possibilidades para que tal ocorra. Para isso, a contextualização

    e a interdisciplinaridade devem ser consideradas. (BRASIL, 2006, p. 49)[grifo nosso]

    Posterior a essa atividade, realizamos uma atividade de reflexão (em apêndice, Material

    Didático 2) em cima dos dados que os estudantes coletaram na construção de seu cardápio. A

    finalidade de atividade era comparar o que é recomendado pelo Ministério da Saúde com o que

    constava em cada cardápio. Durante esse momento, e o anterior, o professor atuou como

    orientador, seu papel apenas foi de esclarecer questões, e explicar para os estudantes que as

    respostas deveriam ser com base nos dados coletados, tentando deixar claro a ideia de as

    questões estarem “certas” ou “erradas”, caso alguma pergunta tivesse de desacordo com o

    recomendado pelo Ministério da Saúde.

    No que compete a relacionar componente curricular e realidade, Paulo Freire sinaliza

    algo de grande valia, inclusive para que pensemos a contextualização como meio de promover

    uma educação que leve em conta os meios e sujeitos, ao dizer “porque não estabelecer uma

    necessária "intimidade" entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência

    social que eles têm como indivíduos? ” (FREIRE, p.17, 1996). É importante, enquanto

    docentes, buscar contextualizar os conteúdos vistos na escola com a realidade dos estudantes,

    visando, sempre que possível, contribuir com a formação cidadã dos mesmos lembrando o

    contexto em que estão inseridos.

    Ao término da aplicação dessa SD, após terem formados grupos e escolherem a melhor

    forma de comunicação para apresentar uma forma de comunicação para a turma do que

    aprenderam durante o processo, os estudantes realizaram a culminância da SD. Ao total, cada

    um dos quatro grupos de estudantes formados apresentaram comunicações nas formas de

    vídeo, paródia, cartazes e seminários (ver apêndices, Figura 7 à 10). Em comum, apresentaram

    como ponto de alerta: a importância da seleção dos alimentos que promovam uma melhor

    qualidade de vida; alimentos que devem ser prioridades no consumo; curiosidade sobre alguns

    alimentos.

  • 10

    Deixar os estudantes a vontade quanto a forma de comunicação escolhida foi um ponto

    muito importante para a culminância. Muitas vezes, a escola privilegia algumas habilidades em

    detrimento de outras, por exemplo, ao exigir que todos estudantes elaborem comunicações na

    forma visual, sendo que existem outras possibilidades, e nem todos se sentem confortáveis em

    usar dessa para se expressar. Cada grupo escolheu uma forma de comunicação diferente, com

    base no que seria mais confortável para cada grupo. Criar um espaço de conforto em que as

    habilidades dos estudantes possam ser potencialmente trabalhadas é indispensável para que a

    escola acolha os estudantes em meio a diversidade de talentos que possuem.

    Promover a integração entre os estudantes, dar opção de escolhas, promover o

    surgimento de liderança durante os trabalhos, foram ações que visaram fortalecer o papel deles

    enquanto protagonistas do processo de aprendizado. Alinhando dessa forma, a prática com os

    quatro pilares dos princípios das ECIs:

    [...] aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender

    a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de

    participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente,

    aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes (DELORS, 1998, p. 89-

    90).

    Outras atividades, em que os estudantes participaram ativamente, por meio de debates,

    rodas de diálogo, pesquisas e que Competências do século XXI foram trabalhadas, associadas

    à objetos de conhecimento da Química, foram desenvolvidas nas outras turmas, com menor

    duração, mas de grande importância. Nessas atividades pudemos abordar questões como direito

    dos consumidores, trabalhadores, nivelamento matemático, inserção de tecnologias em sala de

    aula. (ver apêndices, figuras 11 à 14)

    Precisamos pensar na escola como um espaço que aproveite os conhecimentos que os

    estudantes trazem consigo, e mais do que nunca, reconhecer que a escola não é único lugar que

    se aprende, reconhecer que existem mais de uma possibilidade de abordagem e que a melhor é

    aquela em que o estudante é ativo, participativo, engajado, no processo de construção e/ou

    ressignificação do conhecimento e consequente aprendizado.

    4.2 Referentes as ações de difusão do aprendizado

    A escolha de fazer um tutorial sobre o uso dos aplicativos Padlet, Plickers e Kahoot na

    educação e sobre a metodologia World Café (ver apêndices, ver Material Didático 3 e 4) partiu

    da percepção de que podemos replicar vivências produtivas e valorosas que temos enquanto

    professor. O compartilhamento ocorreu em redes sociais como WhatsApp e Facebook, difusão

  • 11

    em blogs, de colegas professores, dentre outras formas. Estima-se que mais de 500 pessoas

    tenham sido alcançadas pelos tutoriais escritos em língua portuguesa.

    Tivemos a oportunidade de compartilhar nossos saberes pós-HAMK no “Evento de

    Internacionalização do IFRN” durante o mês de maio (ver apêndices, Figuras 15 à 17), e foi

    uma oportunidade de dialogar com pares sobre as perspectivas atuais da nossa educação e como

    um currículo por competências pode nos ajudar a promover uma educação melhor. De forma

    similar podemos pontuar que a formação que ocorreu na semana de planejamento da ECI

    Francisca Ascensão Cunha foi de grande valor (ver apêndices, Figura 21 e 22).

    Poder cooperar com a colega Anne Franciare (ver apêndices, Figura 19 e 20) em uma

    atividade de seu DW foi um momento muito importante, pois, enquanto professor de Química,

    pude usar de meu conhecimento em língua inglesa para somar ao projeto, assim como, ajudar

    a difundir o uso do aplicativo Plickers na turma da referida professora.

    5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Durante todo o processo de aplicação do DW com os estudantes, foi perceptível a

    evolução de postura, até mesmo de maior envolvimento dos mesmos, sendo esse um aspecto

    válido de apontar aqui. No referente ao alcance dos objetivos podemos perceber que atingimos

    o previsto, uma sensibilização sobre hábitos alimentares e sua importância. A escola está em

    seu primeiro ano como ECI, e estamos em meio a uma reforma, o que dificultou a execução

    num melhor contexto. Mesmo com a falta de espaços adequados, recursos materiais e humanos

    na escola, a SD pode ser aplicada.

    De início, alguns estudantes estranharam tamanhas “mudanças” na postura do

    professor, que, segundo os mesmos, até então não tinham tidos tantos momentos em que

    pudessem atuar, agir, escolher como ocorreu durante a aplicação. Um fator crítico que

    comprometeu a aplicação foram os intervalos que tivemos devido a reforma, e a evasão de

    estudantes no período da tarde, onde maioria das aulas estavam concentradas (vale salientar

    que na escola em que trabalho não possuímos inspetor no turno da tarde e muitos acabam por

    ir embora sem que haja controle).

    Pelo fato de ser o primeiro ano numa escola integral, muitos ainda não se adaptaram

    fisicamente à realidade. Ficar 9h na escola é algo que, para mim, enquanto professor, é demais,

    principalmente quando esse espaço-aula não é bem aproveitado no sentido de os estudantes

    atuarem ativamente. Em meio a reforma, alguns ficaram doentes, incomodados com barulhos

    e com isso não puderam acompanhar todas as etapas da SD. A reforma da escola é um mal

  • 12

    necessário, mas a reforma no modelo das ECI é algo que deveríamos pensar na perspectiva de

    refletir, em educação, menos é mais.

    Vimos isso na Finlândia, que em educação menos é mais, e esse longo período na escola

    poderiam ser otimizados para que ações integradas ocorressem no sentido de contemplar

    competências e habilidades em comum entre os componentes curriculares. Pensar em educação

    é pensar em pessoas, pessoas que, no caso desse trabalho, possuem contextos pessoais

    complicados que comprometem inclusive seu rendimento na escola.

    Enquanto professor, reconheço que o período formativo que tive na Finlândia me fez

    perceber outras possibilidades de ensino, perceber espaços e posturas que podem contribuir

    para uma escola melhor e um aprendizado eficiente. E ensinar pela postura vem sendo a melhor

    forma de replicar o aprendido em meio a equipe de professores que estou. Como participante

    do programa Gira Mundo eu esperava que nosso aproveitamento para a rede estadual pudesse

    ter sido maior, inclusive, nas orientações no Brasil pela coordenação que deixou a desejar.

    Demorei um tempo para decidir o que seria melhor para o meu DW, e mesmo em meio a tantos

    fatores críticos, admito que ser o professor que meus estudantes merecem vem sendo meu foco.

    Independentemente do que consta nesse relatório, as mudanças que percebo em mim é

    algo que não consigo mensurar em gráficos, números, tabelas, talvez em fotografias, ao ver

    meus estudantes envolvidos, empolgados e mais presentes na escola. É importante a articulação

    da rede estadual de professores, por meio da Secretaria de Educação, para que núcleos

    formativos itinerantes levem para todo o estado, não apenas o que foi aprendido na Finlândia

    pelos egressos do Gira Mundo, mas experiências de pessoas que nunca saíram do estado, mas,

    contribuem significativamente com uma educação de qualidade para o estado da Paraíba.

  • 13

    6. REFERENCIAS

    ATKINS, Peter. Princípios de Química. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006

    BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

    educação nacional. Disponível em:

    ______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da

    Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.

    Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

    ______. Orientações Curriculares Para O Ensino Médio: Ciências da natureza,

    matemática e suas tecnologias. Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Ministério da

    Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

    CRESPO, Miguel Ángel Gómez. POZO, Juan Ignácio. A aprendizagem e o Ensino de

    Ciências. Do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5º Edição. Porto Alegre:

    Artmed, 2009.

    DELORS, Jacques (Coord.). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo/Brasília:

    Cortez/Unesco/MEC, 1998

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

    Paulo: Paz e Terra, 1996. (

    GABASSA, Vanessa. Comunidades de Aprendizagem: A construção da dialogicidade na

    sala de aula. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação,

    Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009

    IBGE. Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil. Disponível em:

    http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_20

    09_analise_consumo/.

    NUÑEZ, I. B.; RAMALHO, B. L. Fundamentos do Ensino-Aprendizagem das Ciências

    Naturais e da matemática: O Novo Ensino Médio.Porto Alegre: Sulinas.2004

    PARAÍBA. Decreto Nº 36.408 de 30 de Novembro de 2015: Cria e Escola Cidadã Integral.

    SANTOS, W.; SCHNETZLER, R. Educação em Química: compromisso som a cidadania.

    Ijuí: UNIJUÍ. 2000.

    http://formacaodocentefest.forumeiros.com/t3-freire-paulo-pedagogia-da-autonomia-saberes-necessarios-a-pratica-educativa-sao-paulo-paz-e-terra-1996-colecao-leitura#3http://formacaodocentefest.forumeiros.com/t3-freire-paulo-pedagogia-da-autonomia-saberes-necessarios-a-pratica-educativa-sao-paulo-paz-e-terra-1996-colecao-leitura#3http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_20%2009_analise_consumo/http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_20%2009_analise_consumo/

  • 14

    7. APÊNDICE

    I. TABELAS

    Tabela 1 – Organização das atividades aplicadas com os estudantes referentes ao DW

    Ações Quantidade

    de Aulas

    Habilidades da

    Química

    Competências

    do século XXI Objetivo

    Realização de um World

    Café em que, divididos

    em três grupos, os

    estudantes discutiram e

    construíram argumentos

    para perguntas

    2 aulas

    Articular, integrar e

    sistematizar o

    conhecimento de

    outras áreas no

    enfrentamento de

    situações problemas

    como as envolvidas

    nas problemáticas

    associadas à hábitos

    alimentares.

    Avaliar impactos

    decorrentes das

    escolhas alimentares

    realizadas para os

    diferentes campos da

    vida do indivíduo.

    Comunicação;

    Colaboração;

    Sensibilização dos

    estudantes em

    relação à temática

    “Alimentação”;

    Conhecer as

    concepções que os

    estudantes possuem

    acerca da temática;

    Estimular a

    argumentação e

    curiosidade perante a

    temática proposta;

    Exposição dos cartazes

    com as respostas para

    discussão.

    2 aulas

    Pensamento

    Crítico;

    Comunicação;

    Socializar e discutir

    as respostas

    apresentadas durante

    o World Cafe;

    Aula dialógica sobre a

    função biológica da

    alimentação com

    enfoque em questões

    referentes as

    transformações químicas

    e a energia envolvida

    nessas que ocorrem

    durante o processo

    3 aulas

    Compreender,

    quantificar e

    reconhecer as

    transformações

    químicas que ocorrem

    no processo de

    alimentação e a

    natureza da energia

    envolvida dos

    mesmos;

    Reconhecer, empregar

    e relacionar

    adequadamente

    símbolos, unidades de

    medidas e códigos

    para representar a

    variação de energia em

    uma transformação

    química;

    Identificar fontes de

    informação e formas

    Letramento

    científico;

    Numeração;

    Compreender a

    alimentação como

    uma transformação

    química em que

    ocorrer absorção de

    energia para o

    funcionamento do

    organismo;

    Quantificar as

    medidas de energia;

    Classificar as

    transformações

    quanto a natureza

    energética usando

    como base as

    atividades realizadas

    pelo ser humano;

  • 15

    de obter informações

    relevantes para o

    conhecimento da

    Química

    Construção do “cardápio

    individual” dos

    estudantes com base no

    que costumam comer

    nas refeições

    2 aulas

    Reconhecer a medida

    de energia, entalpia,

    como uma grandeza

    extensiva;

    Reconhecer, empregar

    e relacionar

    adequadamente

    símbolos, unidades de

    medidas para

    expressar a energia

    (em caloria) dos

    alimentos.

    Numeração;

    Letramento

    Digital;

    Mensurar o teor

    calórico médio

    ingerido

    diariamente;

    Relacionar a

    quantidade calórica

    de um alimento a sua

    quantidade;

    Selecionar sites

    confiáveis para a

    consulta do teor

    calórico dos

    alimentos

    Análise do “cardápio

    individual” construído 2 aulas Não houve abordagem

    Leitura e

    Interpretação;

    Comunicação

    Comparar os dados

    recomendados pelo

    Ministério da Saúde

    para a alimentação do

    brasileiro com os do

    cardápio construído

    pelos estudantes.

    Divisão dos estudantes

    em grupos para a escolha

    da proposta de

    culminância

    1 aula Não houve abordagem

    Iniciativa;

    Liderança

    Selecionar formas de

    comunicações que

    expressem o

    aprendizado durante o

    período da aplicação

    do projeto;

    Culminância das

    atividades 2 aulas Não houve abordagem

    Criatividade;

    Comunicação

    Compartilhar com a

    turma as

    comunicações

    relacionadas a

    temática estudada.

  • 16

    Tabela 2 – Ações realizadas pós formação na Universidade de HAMK

    Ação Público-alvo Finalidade Público

    alcançado

    Carga Horária

    na produção e

    aplicação

    Planejamento,

    Construção e

    divulgação de um

    tutorial para

    professores sobre o

    uso dos aplicativos

    Padlet, Plickers e

    Kahoot na educação e

    de um guia orientador

    de como usar a

    metodologia World

    Café com referencias

    e aplicações na

    educação

    Profissionais

    da educação

    em geral

    Estimular o conhecimento,

    por parte dos profissionais

    da educação, de como

    aplicativos digitais podem

    contribuir para novas

    dinâmicas de ensino e

    aprendizado na escola

    Em torno de

    500

    alcançados

    20h

    Planejamento em

    grupo via

    conferência,

    construção, e

    Aplicação de um

    Workshop em evento

    de

    Internacionalização

    do IFRN em Maio

    Inscritos no

    evento

    O título do workshop era

    “Como inovar utilizando o

    Currículo Baseado em

    Competências? ” e

    utilizamos os saberes

    adquiridos durante os dois

    meses na universidade de

    HAMK para discutir as

    perspectivas de um currículo

    baseado em competência e

    inclusive da nossa atual

    perspectiva curricular,

    perante as discussões da

    Base Nacional Comum

    Curricular (BNCC).

    20

    profissionais

    da educação

    15h

    Planejamento,

    Construção e

    Aplicação de Oficina

    durante semana de

    planejamento

    Professores da

    ECI

    Franscisca

    Ascensão

    Cunha

    Compartilhar vivências e

    aprendizados durantes a

    formação na Universidade

    de HAMK

    14

    profissionais

    da educação

    10h

    Atividade cooperativa

    referente ao DW da

    Professora Anne

    Franciare e

    Digitalization,

    referente ao tutorial

    elaborado

    Estudantes da

    Escola

    SESQUI

    Centenário

    Cooperar com o DW da

    professora, por meio de uma

    atividade de conversação em

    Língua Inglesa com os

    estudantes do 1º Ano;

    Suporte na aplicação e uso

    do Plickers

    20 estudantes 4h

    Planejamento em

    grupo via

    conferência,

    construção, e

    Inscritos no

    Evento

    O workshop intitulado

    "Competências para o

    Século XXI" visa discutir de

    que formas a educação na

    20

    profissionais

    da educação

    10h

  • 17

    Aplicação de um

    Workshop durante o

    Seminário Final do

    Programa Gira

    Mundo Finlândia

    escola pode contribuir para a

    maturação e

    desenvolvimento de saberes

    permanentes para a vida.

    Planejamento,

    Orientação e

    execução do DW

    Estudantes do

    2º Ano da ECI

    Francisca

    Ascensão

    Cunha

    Orientações com a profa.

    Irma Kunnari via

    conferência para delinear as

    ações do DW; Reuniões com

    o Grupo de trabalho;

    Planejamento individual das

    ações; Aplicação das ações

    planejadas

    18 estudantes 50h

  • 18

    II. MATERIAIS DIDÁTICOS

    Material Didático 1 – Construção do Cardápio Individual

    Disponível para Download em: http://bit.do/giramundoLuis

    http://bit.do/giramundoLuis

  • 19

    Material Didático 2 – Analisando o Cardápio

    Disponível para Download em: http://bit.do/giramundoLuis

    http://bit.do/giramundoLuis

  • 20

    Material Didático 3 – Tutorial sobre o uso dos aplicativos Padlet, Plickers e Kahoot na

    educação

    Disponível para Download em: http://bit.do/giramundoLuis

    http://bit.do/giramundoLuis

  • 22

    Material Didático 4 – Orientações para a realização do World Café

    Disponível para Download em: http://bit.do/giramundoLuis

    http://bit.do/giramundoLuis

  • 23

    III. FIGURAS

    Figura 1 – Momento da realização do World Café

    Figura 2 – Estudantes discutindo ideias durante o World Café

    Figura 3 – Exposição das ideias dos estudantes acerca da temática Alimentação

  • 24

    Figura 4 – Estudante realizando atividade de pesquisa para a construção do cardápio

    individual

    Figura 5 – Estudante realizando atividade de pesquisa para a construção do cardápio

    individual (b)

    Figura 6 – Estudante realizando atividade de pesquisa para a construção do cardápio

    individual (c)

  • 25

    Figura 7 – Culminância da SD em que o grupo da figura escolheu falar sobre Cogumelos na

    alimentação: mitos e verdades por meio da apresentação de um seminário

    Figura 8 – Culminância da SD em que o grupo da figura escolheu construir cartazes sobre

    alimentos que devemos consumir mais e os que devemos consumir menos

  • 26

    Figura 9 – Culminância da SD em que o grupo da figura escolheu produzir um vídeo

    ilustrando alimentos nutritivos que podem ser substituídos por aqueles que apresentam

    calorias vazias e poucos nutrientes

    Figura 10 – Culminância da SD em que o grupo da figura escolheu produzir uma paródia

    com a música “Amor Falso” do Aldair Playboy apontando comidas de Fast Food como

    vazias em nutrientes

  • 27

    Figura 11 – Atividade de culminância realizada com o 3º Ano referente ao conteúdo

    Radioatividade em que, durante 5 aulas, discutimos transversalmente Direito do Trabalhador

    por meio do caso da “Mulheres Fantasmas”, caso que ocorreu com um grupo de mulheres

    que trabalharam em fábricas de relógios, pintando mostradores com tinta luminosa feita à

    base do elemento químico rádio. Após as mulheres apresentarem efeitos colaterais terríveis

    provocados pela radiação, teve início uma luta que mudou para sempre as leis trabalhistas dos

    Estados Unidos. Na figura temos a realização de um World Café sobre a temática.

    Competências envolvidas: Letramento Científico, Comunicação, Consciência Social e

    Pensamento Crítico.

    Figura 12 – Aula de prática experimental em que os estudantes trabalharam unidades de

    medida por meio das medidas de massa e comprimento, seguida da tabulação dos dados para

    construção de gráficos com os dados. Competências envolvidas: Letramento Matemático,

    Tratamento de Dados, Colaboração e Liderança.

  • 28

    Figura 13 – Aula de prática experimental em que trabalhamos os princípios da lei das

    proporções múltiplas por meio do preparo de sabão a base de óleo de soja. Antes do início do

    experimento os estudantes tiveram que realizar cálculo de quantidades com base na

    quantidade de óleo disponível para a realização da prática, cálculos feitos realizaram os

    procedimentos de preparo do sabão. Competências envolvidas: Letramento Matemático,

    Letramento Científico, Colaboração e Liderança.

    Figura 14 – Momento que, em uma das turmas, trabalhamos a ferramenta digital Plickers

  • 29

    Figura 15 – Certificado de Participação durante o Workshop no evento do IFRN

    Figura 16 – Durante workshop no evento do IFRN

  • 30

    Figura 17 – Colegas de Giramundo Andréa Giovana, Carolina Rodrigues e Ione Michelle que

    ministraram junto comigo o Workshop no IFRN

    Figura 18 – Uma das 4 reuniões, via conferência, com a professora Irma Kunnari, junto com

    o Work group

  • 31

    Figura 19 – Cooperação com a colega Anne Fraciare e seus estudantes do 1º Ano da escola e

    que a mesma trabalha.

    Figura 20 – Utlização de Plickers com os estudantes da Anne Fraciare

  • 32

    Figura 21 – Formação na semana de planejamento

    Figura 22 – Formação ocorreu em parceria com os colegas Leonardo Souto e Karolina

    Cavalcante