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Material desenvolvido pelo Semasa, por meio da Defesa Civil de Santo André, para utilização em grupos infantis, sobre gestão de riscos urbanos.
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Vai, Zé, pega a bola!
Calma, aí, Jão! Agora é só eu pôr o pé nesse tijolo.
Ei! Cuidado! Desce daí, Zé!
Essa casa está interditada!
Ô, Jacira! Qualé? Eu só ia pular o muro para pegar a bola que esse perna de pau chutou!
Ei! É a sua bola que é meio
quadrada!
Se vocês prestassem mais atenção nas aulas, já teriam se
acostumado a ler as placas!
Ele não consegue tirar
os olhos da Debinha.
Eu presto atenção nas aulas. Não tenho culpa que a
Debinha senta perto de mim!
Inter… o quê? Olha, isso aí é uma casa, não uma avenida!
É mesmo! A gente não pode ficar perto dela, Zé!
Que tipo de perigo?
“Riscos urbanos”, ou seja, os perigos
nas cidades.
Aquela casa, por exemplo,
inclinada e com trincas, além das
rachaduras.
Isso mesmo! A Defesa Civil é um órgão que
existe nas cidades, nos estados e no Governo
Federal para coordenar as ações de proteção contra os riscos de
desastres naturais e tecnológicos.
Então o pai dela, que é do Nupdec, chamou a Defesa Civil.
Em Santo André, ela faz parte do Semasa, o Serviço Municipal
de Saneamento Ambiental.
Peraí! Vocês estão me fazendo de bobo!
O Semasa fornece água pra gente. Não tem nada
a ver com riscos.
É mesmo, Jacira. Tem a ver também
com esgoto.
Esgoto? Eca!
Não é só isso! O Semasa
trabalha com tudo o que diz
respeito a SANEAMENTO.
Sameanento? O que é
sameanento?
“Saneamento”. É a saúde do
nosso meio-ambiente!
O Semasa trabalha em todas as áreas que mexem com a
“saúde” ambiental da cidade. Além de água e esgoto, também
trabalha com resíduos sólidos…
Essa história de resíduos sólidos pra
mim é um lixo!
Santo André tem vários Nupdecs treinados pela Defesa Civil para agir nos casos de inundações, enchentes, deslizamentos, incêndios e outros eventos.
Mas, ô, Jacira, como é que você sabe dessas coisas?
É que o pai dela é do Nudped!
Ai, como é bocó! É. Eu também
tô boiando!
Se liga: nós, moradores, somos representantes da
Defesa Civil para ajudarmos a informar a comunidade
sobre os riscos.
Você falou em “risco”! Então vocês têm muito trabalho! O bairro tem um monte
de casas riscadas.
Não é esse tipo de risco, Zé!
É “risco” de “perigo”.
Eu não ouvi isso. Eu não ouvi isso!
Isso fala não, Jão!
Deixa ele, Jão.
He he he! Quando a gente fala dela, o Zé embaralha
as palavras.
Fiquei na mesma!O que é isso? Algum tipo de organização internacional dos muros?
“Nupdec” é o Núcleo Comunitário de
Proteção e Defesa Civil.
Não é “Nudped”. É Nupdec!
Que tipo de perigo?
“Riscos urbanos”, ou seja, os perigos
nas cidades.
Aquela casa, por exemplo,
inclinada e com trincas, além das
rachaduras.
Isso mesmo! A Defesa Civil é um órgão que
existe nas cidades, nos estados e no Governo
Federal para coordenar as ações de proteção contra os riscos de
desastres naturais e tecnológicos.
Então o pai dela, que é do Nupdec, chamou a Defesa Civil.
Em Santo André, ela faz parte do Semasa, o Serviço Municipal
de Saneamento Ambiental.
Peraí! Vocês estão me fazendo de bobo!
O Semasa fornece água pra gente. Não tem nada
a ver com riscos.
É mesmo, Jacira. Tem a ver também
com esgoto.
Esgoto? Eca!
Não é só isso! O Semasa
trabalha com tudo o que diz
respeito a SANEAMENTO.
Sameanento? O que é
sameanento?
“Saneamento”. É a saúde do
nosso meio-ambiente!
O Semasa trabalha em todas as áreas que mexem com a
“saúde” ambiental da cidade. Além de água e esgoto, também
trabalha com resíduos sólidos…
Essa história de resíduos sólidos pra
mim é um lixo!
Santo André tem vários Nupdecs treinados pela Defesa Civil para agir nos casos de inundações, enchentes, deslizamentos, incêndios e outros eventos.
Mas, ô, Jacira, como é que você sabe dessas coisas?
É que o pai dela é do Nudped!
Ai, como é bocó! É. Eu também
tô boiando!
Se liga: nós, moradores, somos representantes da
Defesa Civil para ajudarmos a informar a comunidade
sobre os riscos.
Você falou em “risco”! Então vocês têm muito trabalho! O bairro tem um monte
de casas riscadas.
Não é esse tipo de risco, Zé!
É “risco” de “perigo”.
Eu não ouvi isso. Eu não ouvi isso!
Isso fala não, Jão!
Deixa ele, Jão.
He he he! Quando a gente fala dela, o Zé embaralha
as palavras.
Fiquei na mesma!O que é isso? Algum tipo de organização internacional dos muros?
“Nupdec” é o Núcleo Comunitário de
Proteção e Defesa Civil.
Não é “Nudped”. É Nupdec!
Mais ou menos. A gente chama de “resíduos”
porque a maior parte das coisas que jogamos fora
pode ser aproveitada.
E com que mais o Semasa trabalha?
Essa eu conheço. Drenagem é o que existe no gramado de futebol. Quando chove, a água
escorre mais rápido.
Isso aí! A drenagem é a forma de garantir que as águas sigam o seu caminho
pelos rios sem provocar enchentes.
Com drenagem…
O Semasa é responsável também pela gestão ambiental: ou seja,
combate a poluição e garante a sobrevivência
das nossas áreas naturais.
Bacana! Mas o que a Defesa Civil tem a ver com isso?
Ora, a Defesa Civil também cuida do
ambiente, trabalhando com
prevenção!
He he he! Imagino que agora você
vai explicar o que é isso!
A Defesa Civil tem engenheiros e técnicos que
analisam os riscos de acidentes
naturais.
Eles estão sempre a postos para analisar áreas de risco. Fazem o monitoramento para possíveis acidentes naturais. E emitem alertas SMS, pelo celular para que as pessoas se preparem junto com a comunidade.
Terremoto?!!
Acidentes naturais?!
Vulcão?!!
Pronto. Ele voltou a
falar as besteiras.
Não há registros de
nada disso em Santo André.
Mas há outros riscos.
Como o muro que você estava tentando subir, todo inocente, pensando na
Debinha!
Foi você que mandou!
E de falar dela pára
agora!
Mas é isso aí. O meu pai foi treinado pela Defesa Civil. Quando viu que a residência
estava com rachaduras, chamou os engenheiros.Eles perceberam que ela podia desabar/desmoronar,
então colocaram o aviso e isolaram a área com fita da Defesa Civil e informaram
para o seu Mendonça, dono da casa, providenciar a manutenção da residência.
O meu pai disse que tem uma árvore na frente de casa que pode cair. Isso também é risco!
Aí é fácil! A gente pega um machado ou uma motosserra e arranca ela.
Não é bem assim!
Às vezes a árvore parece que pode cair, mas está saudável. Só um
especialista, como o pessoal técnico da Prefeitura, pode dizer
se ela precisa ser retirada.
Mas não é melhor arrancar, por
garantia?
Mais ou menos. A gente chama de “resíduos”
porque a maior parte das coisas que jogamos fora
pode ser aproveitada.
E com que mais o Semasa trabalha?
Essa eu conheço. Drenagem é o que existe no gramado de futebol. Quando chove, a água
escorre mais rápido.
Isso aí! A drenagem é a forma de garantir que as águas sigam o seu caminho
pelos rios sem provocar enchentes.
Com drenagem…
O Semasa é responsável também pela gestão ambiental: ou seja,
combate a poluição e garante a sobrevivência
das nossas áreas naturais.
Bacana! Mas o que a Defesa Civil tem a ver com isso?
Ora, a Defesa Civil também cuida do
ambiente, trabalhando com
prevenção!
He he he! Imagino que agora você
vai explicar o que é isso!
A Defesa Civil tem engenheiros e técnicos que
analisam os riscos de acidentes
naturais.
Eles estão sempre a postos para analisar áreas de risco. Fazem o monitoramento para possíveis acidentes naturais. E emitem alertas SMS, pelo celular para que as pessoas se preparem junto com a comunidade.
Terremoto?!!
Acidentes naturais?!
Vulcão?!!
Pronto. Ele voltou a
falar as besteiras.
Não há registros de
nada disso em Santo André.
Mas há outros riscos.
Como o muro que você estava tentando subir, todo inocente, pensando na
Debinha!
Foi você que mandou!
E de falar dela pára
agora!
Mas é isso aí. O meu pai foi treinado pela Defesa Civil. Quando viu que a residência
estava com rachaduras, chamou os engenheiros.Eles perceberam que ela podia desabar/desmoronar,
então colocaram o aviso e isolaram a área com fita da Defesa Civil e informaram
para o seu Mendonça, dono da casa, providenciar a manutenção da residência.
O meu pai disse que tem uma árvore na frente de casa que pode cair. Isso também é risco!
Aí é fácil! A gente pega um machado ou uma motosserra e arranca ela.
Não é bem assim!
Às vezes a árvore parece que pode cair, mas está saudável. Só um
especialista, como o pessoal técnico da Prefeitura, pode dizer
se ela precisa ser retirada.
Mas não é melhor arrancar, por
garantia?
“Pluviômetro” é um aparelho que
mede a quantidade de
chuva que cai em uma região.
Não vem, não! Eu já tenho que ler um o livro da escola que a prô mandou e…
Pluviômetro?!!!Também não
precisa ofender!...
Ele e o pessoal da Defesa Civil. É que eu já fui a muitas
reuniões de Nupdecs.
Além disso, quando chove, as copas das árvores seguram um pouco a água, ajudando a prevenir enchentes. Fora as bananeiras! Elas são perigosas se estiverem em encostas de morros e o seu plantio não é aconselhável.
De jeito nenhum! As árvores, além de ser importantes para o meio ambiente, podem ser um mecanismo de segurança.
Mecanismo? Tipo um cinto de segurança?
É mesmo! Jacira, foi seu pai que ensinou tudo isso?
Jão, tô ficando chateado. Esse gibi já está quase na
metade e até agora só a Jacira está ensinando as
coisas.
E a maior parte das árvores é protegida por lei. O melhor é elas ficarem no lugar enquanto for possível.
Agora, se tiver uma ventania muito forte que derrube árvores, a Defesa Civil ajuda no socorro das vítimas e pode fazer os cortes nos troncos para serem removidos.
Oi, filha! Lembra do Luís, da Defesa Civil? Ele está nos convidando para ler o pluviômetro.
Não. As raízes das árvores
mantêm o solo firme e previnem deslizamentos e desabamentos.
São muitas causas, mas a maior delas foi
provocada por nós mesmos!
Já está claro que o mundo vem mudando!
Isso mesmo. E existem outros
19 aparelhos automáticos
monitorados pela própria Defesa Civil em locais altos da cidade.
A chuva cai nesse funil e o aparelho informa quanta água coletou. Assim, dá para calcular o volume que caiu no bairro todo.
Uau! Que da hora! Como é que esse aparelho funciona?
Vem que a gente
mostra.
Santo André também tem cinco estações meteorológicas. Com elas, a Defesa Civil monitora as chuvas, a temperatura e a velocidade dos ventos.
Eles podiam monitorar a perna de pau do Jão, para prever quando ele vai chutar a bola por cima do muro!
Tudo para saber dos
riscos antes que eles virem
acidentes.
Estas estações também são importantes para
entendermos as mudanças climáticas.
Além delas, estamos sempre de olho em sites
e serviços de previsão do
tempo.
É para saber se amanhã vai
dar praia?Não! Estamos
falando de algo mais
importante.
O inverno está mais frio, mas também faz calor às vezes.
As chuvas estão fortes
e anda ventando bem mais.
É. E o verão está mais quente, mas de vez em quando faz frio.
Mas por que isso está acontecendo?
Nós?! Peraí,
eu não fiz nada!
O Luís disse que existem oito aparelhos desse espalhados pela cidade.
“Pluviômetro” é um aparelho que
mede a quantidade de
chuva que cai em uma região.
Não vem, não! Eu já tenho que ler um o livro da escola que a prô mandou e…
Pluviômetro?!!!Também não
precisa ofender!...
Ele e o pessoal da Defesa Civil. É que eu já fui a muitas
reuniões de Nupdecs.
Além disso, quando chove, as copas das árvores seguram um pouco a água, ajudando a prevenir enchentes. Fora as bananeiras! Elas são perigosas se estiverem em encostas de morros e o seu plantio não é aconselhável.
De jeito nenhum! As árvores, além de ser importantes para o meio ambiente, podem ser um mecanismo de segurança.
Mecanismo? Tipo um cinto de segurança?
É mesmo! Jacira, foi seu pai que ensinou tudo isso?
Jão, tô ficando chateado. Esse gibi já está quase na
metade e até agora só a Jacira está ensinando as
coisas.
E a maior parte das árvores é protegida por lei. O melhor é elas ficarem no lugar enquanto for possível.
Agora, se tiver uma ventania muito forte que derrube árvores, a Defesa Civil ajuda no socorro das vítimas e pode fazer os cortes nos troncos para serem removidos.
Oi, filha! Lembra do Luís, da Defesa Civil? Ele está nos convidando para ler o pluviômetro.
Não. As raízes das árvores
mantêm o solo firme e previnem deslizamentos e desabamentos.
São muitas causas, mas a maior delas foi
provocada por nós mesmos!
Já está claro que o mundo vem mudando!
Isso mesmo. E existem outros
19 aparelhos automáticos
monitorados pela própria Defesa Civil em locais altos da cidade.
A chuva cai nesse funil e o aparelho informa quanta água coletou. Assim, dá para calcular o volume que caiu no bairro todo.
Uau! Que da hora! Como é que esse aparelho funciona?
Vem que a gente
mostra.
Santo André também tem cinco estações meteorológicas. Com elas, a Defesa Civil monitora as chuvas, a temperatura e a velocidade dos ventos.
Eles podiam monitorar a perna de pau do Jão, para prever quando ele vai chutar a bola por cima do muro!
Tudo para saber dos
riscos antes que eles virem
acidentes.
Estas estações também são importantes para
entendermos as mudanças climáticas.
Além delas, estamos sempre de olho em sites
e serviços de previsão do
tempo.
É para saber se amanhã vai
dar praia?Não! Estamos
falando de algo mais
importante.
O inverno está mais frio, mas também faz calor às vezes.
As chuvas estão fortes
e anda ventando bem mais.
É. E o verão está mais quente, mas de vez em quando faz frio.
Mas por que isso está acontecendo?
Nós?! Peraí,
eu não fiz nada!
O Luís disse que existem oito aparelhos desse espalhados pela cidade.
Para mudar essa situação, é sempre bom proteger as florestas e plantar mais árvores.
E não jogar lixo no lugar errado.
Pode deixar que eu não vou fazer piada com a ideia de “jogar gases no ar”!
Nós somos a humanidade! Poluímos muito o planeta. Derrubamos florestas, sujamos rios e jogamos gases no ar. Isso está fazendo o clima do mundo mudar.
Então, com essas estações,
dá pra saber quando é que vai encher a piscina lá da
escola.Não, Zé. A água de chuva
não é boa para nadar, muito menos para beber.
Quando a água da chuva vai para um
reservatório, como a represa Billings, ela
até pode ser tratada e depois distribuída.
Mas grande parte vai para
rios e córregos.
Eu sei o que é risco. É uma situação perigosa. Aprendi
sozinho depois de muita leitura!
Tô tranquilão. Minha casa fica no meio de uma
subida, nunca que a água vai chegar até lá.
Numa situação de chuva muito forte, o melhor é evitar locais que têm enchentes com frequência. As águas podem ficar muito fortes.
Por isso é que existem os pluviômetros. Com
eles a Defesa Civil previne as enchentes
analisando a quantidade de chuva
em cada bairro.
Sua casa é realmente segura, Zé. Mas algumas
construções na subida também representam
risco. Ainda mais em dia de chuva, quando
o solo fica muito encharcado.
Só que algumas
vezes tem água demais
e espaço de menos.
Boa tentativa! Mas foi a Jacira que ensinou
você na página 2.
A Jacira tocou num assunto importante. A chuva pode
representar um risco para as pessoas.
E às vezes a própria construção é feita
de modo errado.
Só se der uma tsunami!
Não: elas correm risco de deslizamento
e desabamento. E qual é a diferença?
O deslizamento é quando uma porção de terra é levada, às
vezes pela água da chuva.
Que nem uma avalanche?
Isso! Lembra quando eu falei das árvores? Pois é: quando têm raízes fortes, elas
previnem os deslizamentos.
Já o desabamento é quando uma ou mais casas
simplesmente caem.
Cara, sinistro!
Pois é, Jão. E quando chove, casas e pessoas em áreas de risco estão mais sujeitas a
se machucarem.
Mas nem sempre é preciso que chova…
Não?!
Às vezes uma pessoa simplesmente constrói uma casa numa área
muito perigosa.
Ou seja: risco!
Ai, pelos meus brinquedos!!
Será que um dia um teto vai
cair na minha cabeça, bem no meu cérebro?!
Ele disse que tem
um cérebro?
Não se depender da Defesa Civil, Zé. Nossa função é
justamente prevenir.
Se for necessário, eles até podem pedir
que os moradores saiam da casa antes que aconteça algo
ruim.
Para mudar essa situação, é sempre bom proteger as florestas e plantar mais árvores.
E não jogar lixo no lugar errado.
Pode deixar que eu não vou fazer piada com a ideia de “jogar gases no ar”!
Nós somos a humanidade! Poluímos muito o planeta. Derrubamos florestas, sujamos rios e jogamos gases no ar. Isso está fazendo o clima do mundo mudar.
Então, com essas estações,
dá pra saber quando é que vai encher a piscina lá da
escola.Não, Zé. A água de chuva
não é boa para nadar, muito menos para beber.
Quando a água da chuva vai para um
reservatório, como a represa Billings, ela
até pode ser tratada e depois distribuída.
Mas grande parte vai para
rios e córregos.
Eu sei o que é risco. É uma situação perigosa. Aprendi
sozinho depois de muita leitura!
Tô tranquilão. Minha casa fica no meio de uma
subida, nunca que a água vai chegar até lá.
Numa situação de chuva muito forte, o melhor é evitar locais que têm enchentes com frequência. As águas podem ficar muito fortes.
Por isso é que existem os pluviômetros. Com
eles a Defesa Civil previne as enchentes
analisando a quantidade de chuva
em cada bairro.
Sua casa é realmente segura, Zé. Mas algumas
construções na subida também representam
risco. Ainda mais em dia de chuva, quando
o solo fica muito encharcado.
Só que algumas
vezes tem água demais
e espaço de menos.
Boa tentativa! Mas foi a Jacira que ensinou
você na página 2.
A Jacira tocou num assunto importante. A chuva pode
representar um risco para as pessoas.
E às vezes a própria construção é feita
de modo errado.
Só se der uma tsunami!
Não: elas correm risco de deslizamento
e desabamento. E qual é a diferença?
O deslizamento é quando uma porção de terra é levada, às
vezes pela água da chuva.
Que nem uma avalanche?
Isso! Lembra quando eu falei das árvores? Pois é: quando têm raízes fortes, elas
previnem os deslizamentos.
Já o desabamento é quando uma ou mais casas
simplesmente caem.
Cara, sinistro!
Pois é, Jão. E quando chove, casas e pessoas em áreas de risco estão mais sujeitas a
se machucarem.
Mas nem sempre é preciso que chova…
Não?!
Às vezes uma pessoa simplesmente constrói uma casa numa área
muito perigosa.
Ou seja: risco!
Ai, pelos meus brinquedos!!
Será que um dia um teto vai
cair na minha cabeça, bem no meu cérebro?!
Ele disse que tem
um cérebro?
Não se depender da Defesa Civil, Zé. Nossa função é
justamente prevenir.
Se for necessário, eles até podem pedir
que os moradores saiam da casa antes que aconteça algo
ruim.
Tá namorando! Tá namorando!
Seria bom que fosse assim, filha. Mas às vezes, acontece de uma casa ficar em risco aos poucos.
A interdição total é quando uma casa tem
de ser desocupada.
Tomara que isso nunca
aconteça no quarto da Debinha!
Do que você está
falando eu não sei!
Nem tanto, Jacira. Não se
esqueça de que estamos
falando de prevençã0.
“Prevenir” é justamente quando tomamos atitudes para evitar que os riscos nos afetem.
Mas é só não construir no lugar errado e seguir todas as leis, né, pai? Aí não vai haver nenhum perigo…
Verdade. Por isso, a gente pede para os moradores ligarem para o telefone 199
sempre que encontrarem grandes rachaduras
nas paredes.Que nem
a rachadura daquela casa?
Exato. Se a construção oferece risco, a Defesa Civil interdita de
duas maneiras.
É pior do que um filme de
terror! Quando vejo um, pelo menos sei que vai estar tudo bem no final!
Já a interdição parcial é quando só uma parede está
em risco. Neste caso, as pessoas podem usar
o resto do imóvel.
São muitos os riscos, né, Luís?!
Como quando olhamos os dois
lados para atravessar
a rua.
Como quando saímos
de casa agasalhados
no frio. Como quando fazemos
lição para a prô não dar bronca no
dia seguinte.
Quase isso…
Da mesma maneira, é preciso prevenir para evitar acidentes no local onde a gente mora.
Por exemplo, como a Jacira disse, árvores são legais! Mas, quando estão caindo raios,
você nunca deve ficar embaixo de uma.
Se o nível da água estiver muito alto, nem chegue
perto e procure outro caminho!
Árvores atraem raios. Já pensou o
choque?
Também não deve usar o celular durante uma
tempestade, pois ele pode atrair raios.
Chocante, e no mau sentido!
O Semasa monitora os principais córregos de Santo André com câmeras de vídeo. Você pode
checar o nível dos rios pela internet.
Não diz pra ninguém que
eu falei: o site do Semasa
está no final deste gibi.
Tá namorando! Tá namorando!
Seria bom que fosse assim, filha. Mas às vezes, acontece de uma casa ficar em risco aos poucos.
A interdição total é quando uma casa tem
de ser desocupada.
Tomara que isso nunca
aconteça no quarto da Debinha!
Do que você está
falando eu não sei!
Nem tanto, Jacira. Não se
esqueça de que estamos
falando de prevençã0.
“Prevenir” é justamente quando tomamos atitudes para evitar que os riscos nos afetem.
Mas é só não construir no lugar errado e seguir todas as leis, né, pai? Aí não vai haver nenhum perigo…
Verdade. Por isso, a gente pede para os moradores ligarem para o telefone 199
sempre que encontrarem grandes rachaduras
nas paredes.Que nem
a rachadura daquela casa?
Exato. Se a construção oferece risco, a Defesa Civil interdita de
duas maneiras.
É pior do que um filme de
terror! Quando vejo um, pelo menos sei que vai estar tudo bem no final!
Já a interdição parcial é quando só uma parede está
em risco. Neste caso, as pessoas podem usar
o resto do imóvel.
São muitos os riscos, né, Luís?!
Como quando olhamos os dois
lados para atravessar
a rua.
Como quando saímos
de casa agasalhados
no frio. Como quando fazemos
lição para a prô não dar bronca no
dia seguinte.
Quase isso…
Da mesma maneira, é preciso prevenir para evitar acidentes no local onde a gente mora.
Por exemplo, como a Jacira disse, árvores são legais! Mas, quando estão caindo raios,
você nunca deve ficar embaixo de uma.
Se o nível da água estiver muito alto, nem chegue
perto e procure outro caminho!
Árvores atraem raios. Já pensou o
choque?
Também não deve usar o celular durante uma
tempestade, pois ele pode atrair raios.
Chocante, e no mau sentido!
O Semasa monitora os principais córregos de Santo André com câmeras de vídeo. Você pode
checar o nível dos rios pela internet.
Não diz pra ninguém que
eu falei: o site do Semasa
está no final deste gibi.
A Defesa Civil realiza planos para prevenir
contra acidentes. (Em outro balão)
Um deles é o P.O.C.V.
P.O.C.V. é o Programa Operação Chuvas de Verão. A gente prepara
a cidade para não sofrer na temporada de chuvas.
Entre dezembro e abril, todos ficam de prontidão para agir.
Cara, que mundo
perigoso!
E participar das atividades com a galera que conhece.
O pai da Debinha
também está no Nupdec.
Mas por causa do risco eu perdi
a minha bola.
Ehr... a gente podia brincar de
bafo com as figurinhas agora...
E participem das ações educativas do Semasa. Durante o ano, a Defesa Civil realiza cursos sobre percepção de risco, prevenção de acidentes domésticos, mudanças climáticas e monitoramento meteorológico. A Jacira gosta
muito de participar desses cursos.
Isso eu conheço: cano que a gente
põe no meio da parede!
Não, Zé! Você está falando de PVC!
O plano reúne técnicos da
Prefeitura, da Defesa Civil e
pessoas da comunidade.
Muitas das reuniões do
Nupdec falam sobre isso!
Nem tanto, Zé! É um mundo
bacana e cheio de aventuras.
E para a gente viver uma aventura, sempre é bom ter preparo e o equipamento adequado.
Nada eu te perguntei
não!
Por causa do risco e desse grossão aqui.
Vale mais do que escolinha de futebol: pode ajudar a salvar vidas.
Dai-me paciência!
A Defesa Civil realiza planos para prevenir
contra acidentes. (Em outro balão)
Um deles é o P.O.C.V.
P.O.C.V. é o Programa Operação Chuvas de Verão. A gente prepara
a cidade para não sofrer na temporada de chuvas.
Entre dezembro e abril, todos ficam de prontidão para agir.
Cara, que mundo
perigoso!
E participar das atividades com a galera que conhece.
O pai da Debinha
também está no Nupdec.
Mas por causa do risco eu perdi
a minha bola.
Ehr... a gente podia brincar de
bafo com as figurinhas agora...
E participem das ações educativas do Semasa. Durante o ano, a Defesa Civil realiza cursos sobre percepção de risco, prevenção de acidentes domésticos, mudanças climáticas e monitoramento meteorológico. A Jacira gosta
muito de participar desses cursos.
Isso eu conheço: cano que a gente
põe no meio da parede!
Não, Zé! Você está falando de PVC!
O plano reúne técnicos da
Prefeitura, da Defesa Civil e
pessoas da comunidade.
Muitas das reuniões do
Nupdec falam sobre isso!
Nem tanto, Zé! É um mundo
bacana e cheio de aventuras.
E para a gente viver uma aventura, sempre é bom ter preparo e o equipamento adequado.
Nada eu te perguntei
não!
Por causa do risco e desse grossão aqui.
Vale mais do que escolinha de futebol: pode ajudar a salvar vidas.
Dai-me paciência!
Oi, Zé! Oi, Jão! Olha o que achei
no quintal.
Obrigado, seu Mendonça.
Não precisava ter todo o trabalho de trazer a bola
para a gente.
Minha bola!
Que saudades!
Pensei que nunca mais iria vê-la!
Jamais vamos nos separar outra vez!
Eu vinha justamente conversar com esses rapazes.
É sobre a casa, seu Mendonça?
Isso. Chegou a equipe que vai demolir a casa e eu já consegui
a autorização para construir
uma com segurança.
Posso ver? Posso ver? Pode, mas não
se esqueça de manter a
distância adequada.
Nós? Nós vamos é
jogar bola.
Vocês não vêm?
Já volto. Vai aquecendo aí!
Aonde você vai?
Mas você não precisa exagerar!!!
Zé, eu sei que nós estávamos falando
de prevenção de riscos.