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Gestão da Qualidade e Processos
Ementa • A apresentação da Qualidade será dividida em 3 partes:
Conceitos e histórico da evolução da qualidade;
Ferramentas da Qualidade e,
Métodos e técnicas para melhorias de processos.
• O conteúdo desta disciplina está estruturado na compilação dos estudos sobre os processos de implantação de Programas de Qualidade em diversas empresas e a análise de metodologias apresentadas pelos precursores da Qualidade como W. E. Deming, J. M. Juran, K. Ishikawa, Vicente Falconi, bem como autoridades em ferramentas de administração moderna.
Gestão da Qualidade e Processos
Objetivo Geral
• Proporcionar uma reflexão sobre a Gestão da Qualidade e os processos pertinentes,
comparando-a com as principais práticas vigentes, visando a adoção de novas técnicas de
gestão.
“ A qualidade não é um ponto de chegada, é um caminho a ser percorrido” Deming
Gestão da Qualidade e Processos
Objetivos Específicos
• Apresentar a Qualidade como consequência das evolução das organizações humanas;
• Identificar comportamentos e atitudes adequadas à prática do modelo de Gestão da Qualidade;
• Conhecer os principais métodos, técnicas e ferramentas da Gestão da Qualidade;
• Identificar os facilitadores e dificultadores para a implantação da GQ.
Gestão da Qualidade e Processos
Conteúdo Programático •Conceitos e definições da Qualidade
•Dimensões da Qualidade
•Evolução Histórica da Qualidade
•Ferramentas e Métodos da Qualidade
•Garantia da Qualidade: normas da série ISO 9000
•Controle da Qualidade Total (TQC)
•Administração da Qualidade Total
•Gestão Estratégica da Qualidade
•Prêmio Nacional da Qualidade
•Implantação de Sistemas e Gestão da Qualidade
Gestão da Qualidade e Processos
Bibliografia Sugerida •Critérios de Excelência - versão 2011. O estado da arte da gestão para a
excelência do desempenho. Fundação para o Prêmio Nacional da
Qualidade - FPNQ
•CAMPOS, V. F. TQC - Controle da Qualidade Total ( no estilo japonês ).
Belo Horizonte, MG: Editora Fundação Christiano Ottoni, Escola de
Engenharia da UFMG, 1992. .
•PALADINI, E.P. Gestão da Qualidade: teoria e prática. Ed. Atlas,2004
•GARVIN, D. A. Gerenciando a Qualidade: Visão Estratégica e
Competitiva. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1992.
•DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Ed.Marques
Saraiva,1990.
•ANDRIANI, Carlos S. Como implantar um sistema de qualidade para
redução de custos e o aumento das vendas. Ed. Tama, 1991.
•JURAN,J.M. A Qualidade desde o projeto. Ed. Pioneira, 2001.
Gestão da Qualidade e Processos
Sites Recomendados
•WWW.PORTALQUALIDADE.COM
•
•WWW.PRODUÇÃOONLINE.INF.BR
•WWW.QUALITAS.ENG.BR
•WWW.5S.COM.BR
•WWW.BANASQUALIDADE.COM.BR
•WWW.ABNT.ORG.BR
•* REVISTAS DA ÁREA ( Management, Isto é, Época, ESPM, Veja, etc.)
Gestão da Qualidade e Processos
Metodologia Didática
• Exposição participativa
• Dinâmicas e vivências de grupo
• Discussão de textos, filmes e estudos de caso
• Trabalhos em grupo
Gestão da Qualidade e Processos
Avaliação
• Trabalhos individuais = N1
• Trabalhos em grupo = N2
• Seminário final = N3
• Nota final = Média (N1,N2 e N3)
Gestão da Qualidade e Processos
Avaliação – Trabalhos:
• O futuro da qualidade nas organizações – T1
• Estudo de Caso: Proposta de vendas Artemad Ltda - T2
• Estudo de Caso - Auditoria - T3
•Exemplo de qualidade: produto/serviço – individual – T4
•Aplicação de uma ferramenta e /ou método – T5
• Trabalho e apresentação final PNQ – T6
Gestão da Qualidade e Processos
Nosso Compromisso•Venha preparado para aprender
•Saiba que toda mudança requer abertura para novas idéias
•Sua palavra é importante, porém não seja precipitado ou manipulador
•Apresente suas opiniões, porém seja flexível
•Esteja preparado para cometer erros. Todos erramos
•Procure ser pontual
•As ideias devem ser consideradas em função de seu valor e não de quem as emitiu
•O mais importante: Divirta-se! “ Não se constrói uma reputação com base no que ainda será feito” Henry Ford
Gestão da Qualidade e Processos
I – Conceitos e Definições
O que entendemos por Qualidade?
Gestão da Qualidade e Processos
I – Conceitos e Definições
Se hoje você pudesse destacar as melhores
coisas que já e aconteceu na vida, quais
seriam as mais importantes?
Gestão da Qualidade e Processos
I – Conceitos e Definições
O que entendemos por Qualidade?
Deming: é o nível de satisfação do cliente.
Juran: é adequação ao uso.
Crosby: é o grau de conformidade com as especificações.
Falconi: é aquilo que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, de modo seguro e no tempo certo às necessidades dos clientes.
Algumas definições:
Gestão da Qualidade e Processos
II – As Dimensões da Qualidade
Dimensões da Qualidade
Gestão da Qualidade e Processos
II – As Dimensões da Qualidade
Dimensões da Qualidade Qualidade intrínseca: Características específicas do
produto que definem sua adequação ao desejo do cliente. Custo: Custo operacional para produzir o produto,
pois é componente gerencial do preço pago pelo cliente.Entrega: Significa entregar a quantidade certa, no local
certo e na data certa.Moral: Promover um ambiente de trabalho de
qualidade, como única forma de assegurar a satisfação do cliente.
Segurança: Os produtos não devem provocar acidentes aos usuários ou membros da equipe.
Gestão da Qualidade e Processos
II – As Dimensões da Qualidade
Aplicação Prática
Gestão da Qualidade e Processos
II – As Dimensões da Qualidade
Dimensões da Qualidade Quem é o cliente, afinal?
Externo Interno
“Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente.”
Henry Ford
Cliente é todo aquele que é impactado pelo seu trabalho, produto ou serviço
15 de Setembro
Dia do Cliente !!!
Gestão da Qualidade e Processos
II – As Dimensões da Qualidade
Dimensões da Qualidade – Segundo David Garvin
Qualidade transcendente: é entendido por intuição, é difícil
ser comunicado. Ex. Beleza e amor.
Qualidade baseada no consumidor : se ele está satisfeito, então o produto é de qualidade. Qualidade baseada na produção: se o produto está dentro das normas e especificações, então o produto tem qualidade. Qualidade baseada no valor: se ele é percebido como bom para o preço, então o produto tem boa qualidade.
“Um produto ou serviço de qualidade é aquilo que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, de modo seguro e no tempo certo às
necessidades dos clientes.“ Vicente Falconi Campus
Gestão da Qualidade e Processos
III – Evolução Histórica
Como tudo começou ...Artesão
II Guerra Mundial
Bombardeio em Pearl Harbor
Kamikazes
EUA revidam – Enola Gay bombardeia Hiroshima
70 a 90 mil mortos, número idêntico de feridos
Bombardeio em Nagasaki – maior bomba
Hiroshima
Antes e depois
da bomba
Gestão da Qualidade e Processos
III – Evolução Histórica
Como tudo começou ...
Japão invade mercado internacional com produtos mais baratos, confiáveis e sem defeitos
Empresas ocidentais perdem mercados internos e internacionais, principalmente eletrônicos e automobilísticos
A volta por cima
Japão totalmente arrasado
25 anos depois
Gestão da Qualidade e Processos
III – Evolução Histórica
História: a evolução
A modernização do Japão
Ressurgimento da indústria
Aumento da produtividade
Criação da JUSE (Union of Japanese Scientists and Engineers)
Mudança da “fama” japonesa de má qualidade
dos produtos
Sociedade hierarquicamente orientada (padrões
sociais rígidos, harmonia da liderança, ênfase no coletivo, medo da
desonra ou rejeição)
Tutoria dos gurus da qualidade americanos
Gestão da Qualidade e Processos
III – Evolução Histórica
História: a evolução
A modernização do Japão
Consequências:
Produtividade interna ultrapassa os EUA
Produtos japoneses invadem a América e Europa
Outros mercados atentam para a Qualidade
Gestão da Qualidade e Processos
III – Evolução Histórica
A evolução da Qualidade Total no mundo O Modelo Americano:
- Ênfase na relação: empresa x cliente
- Modelo agressivo do vendedor
- O cliente é o Rei
- Prêmio Baldrige
O Modelo Europeu:
- Ênfase na relação: empresa x fornecedor
- Modelo defensivo ou “do comprador”
- Certificação Série ISO
O Modelo Japonês:
- Incorpora as características dos anteriores
- Adiciona o fator humano como essencial na gestão empresarial
Gestão da Qualidade e Processos
III – Evolução Histórica
E no Brasil?
Início anos 80
Abertura do mercado (carro=carroça?)
Entrada de empresas multinacionais
Tradição em copiar o modelo americano
Influência dos padrões europeus
Introdução de empresas multinacionais
1989– Início do programa Nacional de QualidadeGlobalização
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
O desenvolvimento do conceito de
Qualidade
Deming: é o nível de satisfação do cliente.
Juran: é adequação ao uso.
Crosby: é o grau de conformidade com as especificações.
Falconi: é aquilo que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, de modo seguro e no tempo certo às necessidades dos clientes.
Algumas definições:
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os precursores da Qualidade
Responsável pela “Revolução da Qualidade”
Desenvolveu o conceito simples mas revolucionário: “Os níveis de variaçãoda qualidade podem ser reduzidos, se geridos através do controle estatístico”
Prêmio Deming da Qualidade (1951)
Método Deming de Administração – 14 passos
“Qualidade é o nível de satisfação do cliente.”
W.E.Deming
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os 14 princípios de Deming• 1º: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego; • 2º: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação; • 3º: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio; • 4º: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança; • 5º: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos;
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os 14 princípios de Deming• 6º: Institua treinamento no local de trabalho; • 7º: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção; • 8º: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa • 9º: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço; • 10º: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os 14 princípios de Deming•11º: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes; •12º: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos • 13º: Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento •14º: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todo mundo;
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os precursores da Qualidade
Controle de Qualidade como ferramenta de gerência “Administrar para a Qualidade”
Envolvimento da alta administração
Responsável pela transformação do modelo de gerenciamento japonês (1954)
Desenvolveu o princípio de Pareto na Qualidade
Abordou o treinamento generalizado
Joseph M.Juran
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os precursores da Qualidade
Foco: “Fazer bem da primeira vez”
Filosofia: “ Zero defeitos”
Frase de efeito: “ A qualidade é grátis”
Qualidade = Conformidade com as especificações
Custo da não conformidade
Philip B. Crosby
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os precursores da Qualidade
Pai do Controle Estatístico da Qualidade
Inspeção por Planos de Amostragem
Cartas de Controle
Walter A. Shewhart
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os precursores da Qualidade
Relaciona a qualidade requerida pelos clientes as especificações em cada etapa do processo
O sistema da qualidade deve integrar os esforços de vários grupos da organização no desenvolvimento, manutenção e melhoria da qualidade de forma globalizada
Prevê a contribuição das áreas de marketing, engenharia, produção e distribuição como elementos indispensáveis na integração em torno da função qualidade, guiados por especialistas da área de controle de qualidade.
Abordagem é denominada como americanizada para um sistema de controle da qualidade total (TQC).
Armand V. Feigenbaum
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
Os precursores da Qualidade
Aborda a qualidade influenciado por especialistas como Deming e Juran em seus trabalhos no Japão
Satisfação das necessidades do mercado, adequação ao uso e baixa variabilidade dos resultados do processo
Abordagem japonesa para o controle da qualidade total com enfoque mais amplo denominado como controle da qualidade por toda empresa (CWQC)
Engloba as atividades de controle e garantia da qualidade, participação de todos os funcionários da empresa, além de estender essas práticas a todo grupo envolvido no processo.
Kaoru Ishikawa
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
O desenvolvimento do conceito
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
1ª Fase: Inspeção – Tarefa isolada
2ª Fase: Controle – Anos 30- CQ através de técnicas estatísticas- Monitoração da capacidade e estabilidade do processo- Medição do desempenho- Redução da variabilidade- Desenvolvimento das cartas de controle
3ª Fase: Garantia – Anos 50- Adequação ao uso- Envolvimento dos membros da organização- Garantia da performance do produto ou serviço- Problemas detectados após a ocorrência
4ª Fase: Gestão – Dias atuais- Elaboração de programas para o controle e melhoria
relacionados com o planejemento estratégico da organização
Gestão da Qualidade e Processos
IV – Evolução do Conceito
E qual será o futuro?
Gestão Estratégica da QualidadeAplicação
Case: Artemad
Gestão da Qualidade e Processos
AplicaçãoCASE – EMPRESA ARTEMAD – ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA
A Artemad é uma empresa tradicional no ramo de artefatos de madeira, localizada no Rio de Janeiro,
com 50 anos de existência. Ela entrega, em média, 27000 peças de um produto A de sua linha de produção,
que contém 140 itens, mensalmente.
A empresa compra matéria-prima, madeira bruta que somente pode ser vendida pelo fornecedor em
pranchões, conforme legislação do país, diretamente do estado do Pará. Esses pranchões possuem
dimensões médias de 500 x 40 x 10 cm e peso aproximado de 200 kg cada. O valor do frete é comparável ao
valor do preço da madeira. A madeira bruta quando chega na empresa precisa ser secada, pois não pode ser
trabalhada com muita umidade. Estima-se que o peso da água contido na madeira bruta seja,
aproximadamente o mesmo peso da madeira útil. Para a produção acima descrita, a empresa consome cerca
de 100 m³ de madeira, relativos a 5 carretas por mês.
A empresa possui 300 funcionários, sendo que envolvidos no processo de produção do produto A são
180. O horário de trabalho é de 7 às 17h de segunda a quinta e de 7 às 16h na sexta, com intervalo de 1 hora
para almoço, perfazendo as 44 horas semanais. O nível de escolaridade dos colaboradores da produção é
baixo, aumentando de acordo com os níveis hierárquicos.
A empresa recebeu uma proposta de vendas desse item para exportação de 1.124.000 kits mensais,
contendo, cada kit, 3 peças do produto A. Nessa proposta constam que todo o sistema de produção deve ser
rigorosamente de acordo com as normas internacionais de qualidade, contemplando todas as etapas, os
clientes internos e externos, bem como a primazia na qualidade do produto a ser entregue. Esses produtos
deverão ser fiscalizados antes dos embarques e rastreados para eventuais não conformidades. Constará no
contrato multas e sanções caso as exigências não sejam cumpridas
Gestão da Qualidade e Processos
Aplicação
Gestão da Qualidade e Processos
Aplicação
EQUIPAMENTO QUANTIDADE
PROD.
MENSAL
PROD.
DIÁRIA PROD/HORA TOTAL/MÊS CAP. MENSAL/MÁQ
A- DESSENGROSSADEIRA 2 25000 1500 200 50000 1000000
B- TRAÇADOR LARGO 2 13000 700 100 26000 120000
C- TRAÇADOR FINO 2 25000 1500 200 50000 120000
D- FRESADORA 2 20000 900 120 40000 120000
E- TREFILADORA 4 7000 400 50 28000 120000
F- RASPADORA 3 10000 500 70 30000 200000
G- LIXADEIRA 5 6000 300 38 30000 44000
H- POLIMENTO 2 15000 700 30000 500000
ESTEIRAS DE EMBALAMENTO 2 ILIMITADO ILIMITADO
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Ferramentas
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Histograma: dispõe as informações de modo que seja possível avisualização da forma da distribuição de um conjunto de dados etambém a percepção da localização do valor central e da dispersão dosdados em torno deste valor central. Resumindo grandes conjuntos dedados e permitindo comparar medidas com especificações.
Ex. Histograma
2
5
9
1413
9
6
2
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8
Classes da Característica medida
Fre
qü
ên
cia
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Histograma: Permite uma rápida visualização da
distribuição dos dados
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Fre
qü
ên
cia
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Ishikawa (Causa-Efeito)
Apresenta a relação existente entre o as características de
qualidade resultantes de um processo (efeito) e os fatores
(causas) do processo que, por razões técnicas, possam
afetar o resultado considerado.
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Ishikawa (Causa-Efeito)Principais Componentes
EFEITO
materiais métodos mão-de-obra
máquinas medidas meio ambiente
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Ishikawa - exemplo
Quebra de Gfa
Desatenção do operador Acúmulo de gfa e queda
no encaixotamento Regulagem parâmetros Rótulos com problemas
Queda cxs da empilhadeira
Rotulagem de produtos NC Falhas na impressão
Fora da gramatura esp. Fora das especificações Encanoados
Falhas na arte
Gfa chega sem conta-gotas
Tipo de adesivo
Ocasiona quebra na maq.rot.
Velocidade da linha Rolos escovas ruim
Umidade
muito velhos
Excesso de set up Muito caro para troca frequente Bolhas no rótulo
Marcas de pinça
Devoluções Abstecimento da máquina Temperatura
Ajuste maq durante
set up Falta de MP
Retrabalho
Quebras
Rótulos
Meio Ambiente
Mão de Obra Matéria Prima
Método Máquina
Medidas
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Pareto - conceito
Analisando a distribuição da renda entre os cidadãos, o
economista italiano Vilfredo Pareto concluiu que a maior parte da
riqueza pertence a poucas pessoas.
Essa mesma conclusão foi depois constatada em outras
situações, sendo estabelecida a relação que ficou conhecida
como Principio de Pareto ou a relação 20-80. Segundo esse
princípio 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos.
No campo da qualidade o Dr. Juran aplicou esse princípio
demonstrando que alguns poucos fatores são responsáveis pela
maioria dos efeitos observados. Estabeleceu assim, um método
que permite classificar os problemas da qualidade identificando
os poucos problemas que são vitais diferenciando-os dos muitos
que são triviais. Esse método foi por ele denominado Análise de
Pareto.
A forma gráfica ficou conhecida como Gráfico de Pareto ou ainda
Diagrama de Pareto.
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Pareto - gráfico
1 - Demora na entrega
2 - Conserto da peça
3 - Defeito na embalagem
4 - Substituição da peça
5 - Outros
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Pareto - exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Pareto - exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Pareto - exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Gráficos de ControleSão ferramentas simples de construir e utilizar. Os pontos são marcados no
gráfico na medida em que estejam disponíveis. É comum a sua utilização em
ocorrências, tais como: paradas de máquina, produção, refugo, erros de
tipografia ou produtividade, já que variam com o tempo.
O gráfico contém uma linha central que representa o valor médio da
característica em estudo e duas linhas horizontais chamadas limites de
controle.
Os limites de controle (calculados a partir da média mais ou menos 3
desvios-padrões) representam a variação associada a causas comuns de
variabilidade (inerente ao processo). As amostras fora dos limites de
controle representam variação associada a causas especiais (falhas
operacionais).
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Gráficos de Controle - Exemplo
Gráfico de Controle
0
2
4
6
8
10
12
1 2 3 4 5 6
Amostras
Valo
r
Peças com defeito
LSC
LIC
Número médio
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Folha de Verificação
É uma ferramenta utilizada para facilitar e organizar o
processo de coleta e registro de dados, de forma a otimizar
a posterior análise dos dados.
Ela só é construída após a definição das categorias
(estratos) para estratificação dos dados.
Uma Folha de Verificação bem planejada elimina a
necessidade de rearranjo posterior dos dados.
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Folha de Verificação - Exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Folha de Verificação - Exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de DispersãoÉ um gráfico no qual cada ponto representa um parobservado de valores. Revela a direção, a forma e ainclinação do relacionamento entre as variáveis, além deoutliers e outros desvios.
Os valores da variável preditora aparecem no eixohorizontal do gráfico e os valores da variável resposta noeixo vertical. Cada par de valores forma um ponto nográfico.
Fumantes
Mor
talid
ade
14013012011010090807060
150
125
100
75
50
Scatterplot of Mortalidade vs Fumantes
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Dispersão - exemplos
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Coeficiente de Correlação - Cálculo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Dispersão - correlação
Vaolr de r Correlação Interpretação
0,7 ≤ r ≤ 1 Forte-positiva
os valores da variável y crescem com o
aumento da variável x; há pouca dispersão
entre os pontos do diagrama (Fig 1)
0,3 ≤ r ≤ 0,7 Fraca -positiva
os valores de x crescem, y também cresce;
os pontos do diagramestão mais dispersos (fig
2)
- 0,3 < r < 0,3 Sem correlação
y assumirá qualquer valor, independente do
valor da variável x; não é possível encontrar
algum padrão de correlação entre as variáveis
(fig. 3)
- 0,7 < r ≤ 0,3 Fraca-negativa
quando os valores de x crescem, y decresce;
os pontos estão dispersos (fig. 4)
- 1 ≤ r ≤ - 0,7 Forte-negativa
o valor de x cresce, y decresce; há pouca
dispersão entre os pontos (fig. 5)
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Dispersão - Exemplo
Investimento em propaganda X
Aumento nas vendas
y = 8,3023x + 170,78180
280
380
480
580
0 10 20 30 40
Invest. Propaganda (x)
Ve
nd
as
(y
)
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Fluxograma
É a representação gráfica das atividades que
integram um determinado processo, sob a forma
seqüencial de passos, caracterizando-se as
operações e os agentes executores.
O fluxograma torna mais claro os fatos que
poderiam passar despercebidos em outra forma de
apresentação.
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Fluxograma - Exemplo
Processo de Recebimento de Matéria-primaInício
Recebe Notas Fiscais
Confere com o Pedido de
Compra
OK?
Envia amostras para o Laboratório
Efetua Testes de Qualidade
Devolve lote ao Fornecedor
Envia lote ao Depósito
Aguarda novas entregas
OK?
Sim Sim
Não Não
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Fluxograma - Exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Fluxograma - Exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Fluxograma - Exemplo
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
A Importância da Análise dos Processos
.
Gestão da Qualidade e Processos
V – Ferramentas da Qualidade
Estudo de Caso: Vídeo
Auditiria: Controle de Qualidade Total.