GESTÃO DE QUALIDADE DE VIDA E SEGURANÇA NO TRABALHO EM UMA

EMPRESA DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Dra. Priscylla Cinthya Alves Gondim

Segundo Chiavenato (2002, p. 391), “a qualidade de vida no trabalho - QVT tem o objetivo de assimilar duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho, do outro, o interesse das organizações quanto a seus efeitos sobre a produção e a produtividade”.

Nos dias atuais, com a globalização, as pessoas estão sendo obrigadas a atingir elevados níveis de produtividade, sendo pressionadas pela concorrência, que se torna cada vez mais acirrada em vários mercados.

Introdução

Com a ênfase do mercado para com as pessoas, as empresas passam a ver o seu pessoal como peça chave para o seu desenvolvimento e reconhecimento no cenário competitivo, a partir daí surgiu à necessidade de proporcionar aos seus colaboradores um ambiente mais agradável, harmonioso e seguro, que aumente o desempenho elevando assim sua produtividade.

Introdução

A meta principal do programa de qualidade de vida e segurança do trabalho é melhorar a satisfação e bem estar do trabalhador, dando o devido valor a seu colaborador, incentivando-o no seu trabalho.

Segundo Werther (1983, p.47), “a Qualidade de Vida no Trabalho é afetada por muitos fatores: entrosamento, condição de trabalho, conforto, segurança, salário satisfatório, benefícios e projetos do cargo. Entretanto, deve-se incentivar o trabalhador, a um ambiente de participação, de integração com supervisores, com colegas, cabendo às empresas criar um ambiente saudável, em que as pessoas se sintam confortáveis fisicamente, mentalmente e socialmente.

Elementos para uma QVT

Foi realizada a aplicação de entrevistas e questionário com todos os servidores do IFRN Campus Mossoró, abordando questionamentos sobre saúde, satisfação com gestão/posto de trabalho, motivação, convívio social e riscos ambientais.

A coleta de dados foi realizada considerando fatores internos e externos à organização, permitindo investigar profundamente a saúde, bem estar e segurança dos servidores públicos do campus Mossoró/RN.

Metodologia

Resultados

Figura 01. Percentual por sexo dos servidores públicos.

Resultados

Figura 02. Percentual da idade dos servidores públicos.

Resultados

Figura 03. Percentual da titulação dos servidores públicos.

Resultados

Figura 04. Percentual do conforto no ambiente de trabalho.

Resultados

Figura 05. Motivação no ambiente de trabalho.

Resultados

Figura 06. Índice de Massa Corpórea dos servidores públicos.

Ações de Qualidade de vida no Trabalho: Participação mais ativa dos funcionários nas

decisões; Aumento de projetos de pesquisa e extensão; Melhoria no ambiente de trabalho quanto às

condições físicas e psicológicas. Integração social na organização, eliminação de

barreiras hierárquicas marcantes, apoio mútuo, franqueza interpessoal e ausência de preconceito e;

Implementação de avaliação física com ofertas de atividades.

Resultados

Resultados

(a) (b) Figura 07. Atividades físicas desempenhadas pelos

servidores público. (a) Muay Thai e (b) Jiu Jitsu.

O que mais desejamos na vida é felicidade, busca antiga do homem. Porém, para ser feliz, é necessário ter saúde, satisfação consigo próprio e com seu trabalho, e tudo isso compreende Qualidade de Vida no Trabalho.

É interessante avaliarmos o conceito de empresa feliz apresentada por Matos (1996): aquela que oferece as condições motivacionais à plenitude da realização humana, ou seja, um clima estimulador à participação e à criatividade, canais abertos de comunicação, trabalho em equipe, incentivos ao desenvolvimento da capacidade de liderança, reconhecimento ao esforço e à obtenção de resultados.

Conclusões

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC - Controle de qualidade total. 2.ed. São Paulo: Bloch Editores, 1992.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Edição compactada. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

DAVIS, K.; NEWSTROM, J.W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1992.

MATOS, F. G. de. Empresa Feliz. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 391 p.

Referências