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GESTÃO DE EQUIPE E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
PROF. FLÁVIA PENNACHINWWW.PROFESSORAFLAVIA.COM
EMENTA
Equipes de trabalho;
Competências, potencialidade, interesses, motivações e características pessoais dos membros da equipe;
Formação e desenvolvimento de uma equipe de trabalho;
A comunicação eficaz para o sucesso do trabalho em equipe;
EMENTA
Plano de ação para melhoria do desempenho do líder de sua equipe;
Pesquisa e diagnóstico do clima organizacional;
Gestão do clima organizacional;
Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento.
AVALIAÇÃO
Apresentação de artigo em grupo (2 pontos);
Apresentação de dinâmica (3 pontos);
(Serão avaliados: criatividade, pertinência, participação)
Prova individual dissertativa (5 pontos) – estudo de caso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROMERO, S. M. (Org) Gestão inovadora de pessoas e equipes. São Paulo: Alternativa, 2007.
LUCENA, M.D.S. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1999.
LENCIONI, P. Os cinco desafios das equipes. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
ARTIGOS
DIB, Simone Faury; SILVA, Neusa Cardim da. Competências em unidades de informação: metodologia para o desenvolvimento de equipes. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v. 14, n. 2, 2009. Artigo 1
ALVES, Ana Paula Salheb; ALMEIDA, Ana Maria F.. O valor do diploma nas práticas de recrutamento de grandes empresas. Cad. Pesqui., São Paulo, v. 39, n. 138, p. 939-962, set./dez., 2009. Artigo 2
ECHEVESTE, Simone et al . Perfil do executivo no mercado globalizado. Rev. adm. contemp., Curitiba, v. 3, n. 2, p. 167-186, mai./aug., 1999 . Artigo 3
RUSSO, Rosária de Fátima Segger Macri; RUIZ, Jose Moreno; CUNHA, Rosana Paulo da. Liderança e influência nas fases da gestão de projetos. Prod., São Paulo, v. 15, n. 3, p. 362-375, set./dec., 2005. Artigo 4
VASCONCELOS, Isabella; MASCARENHAS, André Ofenhejm; VASCONCELOS, Flávio Carvalho de. Paradoxos organizacionais, gestão de pessoas e tecnologia na Souza Cruz. RAE electron., São Paulo, v. 3, n. 2, Dec. 2004. Artigo 5
OLIVEIRA, Patrícia Morilha de; LIMONGI-FRANCA, Ana Cristina. Avaliação da gestão de programas de qualidade de vida no trabalho. RAE electron., São Paulo, v. 4, n. 1, jan./Jun., 2005 . Artigo 6
PRIMEIRA AULA
Apresentação da disciplina;
Trabalho;
Organização;
Pessoas e organizações;
Equipe.
TRABALHO
FERRARI, Irany;
NASCIMENTO, Amauri
Mascaro; MARTINS FILHO,
Ives Gandra da Silva.
História do Trabalho, do
Direito do Trabalho e da
Justiça do Trabalho. São
Paulo: LTR, 1998.
ETIMOLOGIA
A palavra surgiu no sentido de tortura, no latim tripaliare, torturar com tripalium, máquina de três pontas
SEGUNDO AURÉLIO
Aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim;
Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária a realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento.
HISTÓRIA
Comunidades primitivas;
Antiguidade (escravidão);
Feudalismo (servidão);
Corporações de ofícios (artesãos);
Revolução Industrial;
Capitalismo.
ORGANIZAÇÕES
ORGANIZAÇÃO
Definição: sistema de atividades coordenada por duas ou mais pessoas, capazes de se comunicar, contribuindo conjuntamente para alcançar objetivo comum;
Diferente de grupos e sociedades – estruturas horizontal (divisão do trabalho) e vertical (hierarquia); objetivos; comunicação; relacionamento.
CARACTERÍSTICAS
Período
Industrialização clássica
Industrialização neoclássica
Era da informação
1900 - 1950 1950 - 1990 Após 1990
Estrutura organizacional
Funcional, burocrática, centralizadora, rígida
Unidades estratégicas
Fluidez e flexibilidade, ênfase em equipes
Cultura Teoria X, foco nas tradições, status quo
Transição, foco no presente e adaptação
Teoria Y, foco na mudança, inovação, conhecimento e criatividade
Ambiente Estático, sem desafios
Intensificação das mudanças
Mutável, imprevisível
Modo de lidar com as pessoas
Regras e regulamentos
Recursos organizacionais administráveis
Proatividade, passíveis de motivação
Visão das pessoas
Mão de obra Recursos Fornecedores de conhecimento e competência
Denominação Relações industriais
Recursos humanos
Gestão de pessoas
Fonte:
CHIAVENATO, I.
Recursos
humanos: o
capital humano
das
organizações.
São Paulo, Atlas,
2006. p. 25
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
Organização formal: autoridade única, comunicação formal, decisões centralizadas, formato pirâmide;
Organização funcional: autoridade dividida, comunicação direta, descentralização das decisões, ênfase na especialização;
Organização de linha-staff: combinação. Linha: resultados; Staff: assessoria
TEORIAS ORGANIZACIONAIS
Descrevem a estrutura e funcionamento das organizações;
Refletem sobre as seguintes questões:
1. Características;
2. Estrutura;
3. Relações entre pessoas;
4. Interação entre pessoas e tecnologia.
TEORIAS ORGANIZACIONAIS
Teoria Burocrática;
Teoria X e Teoria Y;
Teoria dos sistemas abertos;
Teoria dos sistemas sociotécnicos.
TEORIA DA BUROCRACIA
Max Weber;
Baseada em quatro princípios:
1. Divisão do trabalho (especificidades);
2. Delegação de autoridade (hierarquia);
3. Amplitude de controle (delegar ou não);
4. Linha X equipe (operacional X organizacional).
TEORIA X E TEORIA Y
Relação entre gerência e subordinados: atitudes e crenças dos gerentes determinam comportamento dos subordinados.
MCGREGOR,
D.M. The
human side: of
enterprise. New
York: McGraw-
Hill, 1960.
Teoria X Teoria Y
Gerentes responsáveis por ordenar a organização
Gerentes responsáveis por ordenar a organização
Gerentes devem orientar subordinados, vistos como “preguiçosos”, sem ambição e não querem assumir responsabilidade
Gerentes devem reconhecer e possibilitar as habilidades de seus subordinados
Funcionários resistentes às necessidades e mudanças da organização
Gerentes devem vincular interesses dos funcionários aos interesses da organização
SPECTOR, Paul
E. Psicologia
nas
organizações.
São Paulo:
Editora Saraiva,
2010. p. 549
TEORIA DOS SISTEMAS ABERTOS
Katz e Kahn;
Sistemas abertos são aqueles que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente;
São eminentemente adaptativos, isto é, devem reajustar-se constantemente as condições do meio;
A partir de mudanças no ambiente externo, a organização se adapta mudando seus produtos, técnicas e estruturas
Fonte:
Wikimedia
Commons.
Disponível em
http://pt.wikipe
dia.org/wiki/Fic
heiro:Fto.jpg
TEORIA DOS SISTEMAS SOCIOTÉCNICOS
Trist e Bamforth: mudança tecnológica na indústria de carvão gerou mudanças entre os funcionários;
Relação entre pessoas e tecnologia;
Pessoas: funcionários e seus relacionamentos;
Tecnologia: equipamentos, material etc.;
Ambiente: condições físicas e sociais.
Uma técnica não determina um único modo de organização; mas toda mudança técnica tem incidentes sobre a organização e inversamente.
Fonte: MOURA, Danielle Costa de; OLIVEIRA, Roberto de. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro Tecnológico. . Mudança na estrutura organizacional do processo de projeto para alavancagem em construção de edificações : um estudo multi-caso em pequenas empresas. 1998 xi, 79f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnologico
PSICOLOGIA COMO BASE
PSICOLOGIA
Por que Psicologia?
PSICOLOGIA DO TRABALHO
Área que lida com a prevenção e promoção da saúde do trabalhador no ambiente em que está inserido.
DEFINIÇÃO
Ciência que procura compreender o ser humano, seu comportamento e suas relações intra e interpessoais, objetivando melhorar sua qualidade de vida.
QUALIDADE DE VIDA
É um termo utilizado em duas vertentes:
Linguagem cotidiana;
No contexto da pesquisa científica, em diferentes campos do saber, como economia, sociologia, educação, medicina, enfermagem, psicologia e demais especialidades da saúde.
Fonte: SEIDL, EMF; ZANNON, CMLC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.2 [cited 2010-08-19], pp. 580-588 .
QUALIDADE DE VIDA
Percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.
Fonte: The WHOQOL Group. The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc Sci Med
1995; 41:1403-10.
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Valorização das pessoas no trabalho;
Capacitação e qualidade pessoal;
Tempo livre;
Motivação e comprometimento;
Imagem corporativa;
Comunicação interna;
Concepção biopsicossocial do homem/trabalhador.
Fonte: Fernandes, E. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.
PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Oferecem contribuições Para servir à necessidades da organização, como:TrabalhoHabilidades
Pessoas Para servir às necessidades das pessoa, como: CompromissosSalário Esforço OrganizaçãoTreinamento TempoOportunidadesBenefíciosSegurança Oferece induzimentos
PESSOAS
Pessoas
Pessoas
Personalidade e individualidade,
valores, atitudes, motivações
Recursos
Habilidades, capacidades,
experiências e destrezas
FATORES INTERNOS
Personalidade;
Aprendizagem;
Motivação;
Percepção;
Valores.
FATORES EXTERNOS
Ambiente organizacional;
Regras e regulamentos;
Cultura;
Políticas;
Métodos e processos;
Recompensas e punições;
Grau de confiança.
BIOPSICOSSOCIAL
Físico
SocialPsíquico
PERSONALIDADE
PERSONALIDADE
Etimologia: máscaras usadas no teatro grego para transmitir as características essenciais do personagem desempenhado pelos atores, tais como tristeza, ódio e alegria;
Definição operacional: Organização dinâmica de idéias, atitudes e hábitos, montado sobre bases psicofísicas, biologicamente herdadas e sobre valores culturais socialmente transmitidos, que compreende as adaptações das necessidades do indivíduo às exigências e potencialidades do seu meio social. Fonte: Fairchild, HP. Diccionario de Sociologia. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1949.
TRAÇOS
Características gerais e observáveis;
Jung: Tipos psicológicos
Pensamento
Sentimento
Sensação
Intuição
Estas funções podem ser experimentadas de maneira INTROVERTIDA ou EXTROVERTIDA.
Introvertido: costuma ser caracterizado por uma natureza vacilante, meditativa, reservada, isolada dos outros, recua diante dos objetos e está sempre na defensiva;
Extrovertido: Costuma ser caracterizado por uma natureza saliente, franca, que se adapta com facilidade às situações propostas, estabelece rapidamente ligações e, pondo de lado qualquer tipo de apreensão, arrisca-se, com despreocupada confiança, a viver situações desconhecidas. Fonte: Jung, CG. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1972.
FUNÇÕES RACIONAIS
Pensamento: é racional por ser função de discriminação lógica (julgamento).
Refere-se ao processo de pensamento cognitivo;
Nos diz do que se trata aquilo que existe;
São tipos reflexivos, são planejadores;
Julgam em termos de lógica e eficiência.
Fonte: Jung, CG. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1972.
FUNÇÕES RACIONAIS
Sentimento: é racional porque avalia do que gostamos.
É discriminatória e reflexiva;
É a função do julgamento ou da avaliação subjetiva;
Nos dá o valor;
Tomam decisões de acordo com um julgamento de valores próprios: bom ou mau, certo ou errado;
Preferem emoções fortes e intensas, ainda que negativas, à experiências “mornas”.
Fonte: Jung, CG. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1972.
FUNÇÕES IRRACIONAIS
SENSAÇÃO
Vê o que está no mundo exterior;
É a percepção através dos órgãos dos sentidos;
Nos assegura que algo existe.
Fonte: Jung, CG. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1972.
FUNÇÕES IRRACIONAIS
INTUIÇÃO
Vê (capta) o que está no mundo interior;
É a percepção através do inconsciente;
Nos dá um palpite do que podemos fazer com isso.
Fonte: Jung, CG. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1972.